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ENGENHARIA POPULAR
construção e gestão de projetos de tecnologia
e inovação social
Organização
SANDRA RUFINO
FERNANDA DEISTER MOREIRA
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ENGENHARIA POPULAR
construção e gestão de projetos de tecnologia e inovação social
ENGENHARIA POPULAR
construção e gestão de projetos de tecnologia e inovação social
Organização
SANDRA RUFINO
FERNANDA DEISTER MOREIRA
Autores
ADALBERTO T. DOS SANTOS LIGIA M. SILVA
ALICIANE DE S. PEIXOTO LUANA CRISTINA O. PRADO
ANA CLAUDIA A. ROSA LUCCA P. POMPEU
ANDRÉ S. KENEZ LUCILA A. FERNANDES
BIANCA PARTICHELI LUISA DA S. MADEIRA
BRUNA VASCONCELLOS MABELI CAETANO
CAMILA R. LARICCHIA MARCELO DE S. F. C. SILVA
CAMILA S. DE A. CORREIA MARIANA M. GOMES
CARLA MÂNCIO MARIANA V. FILGUEIRAS
CAROLINA V. P. COSTA MATHEUS SCAGLIA MAINARDI
CELSO ALVEAR NATÁLIA T. MARGARIDO
CINTHIA V. S. VARELLA PAULIANA DA S. ARAÚJO
CRISTIANO CRUZ PEDRO H. S. THEBIT
DÊNIS PACHECO PRISCILA B. CAUDURO
FERNANDA DE SOUZA CARDOSO RAFAEL M. PRIVATO
FERNANDA DEISTER MOREIRA RENÊ DE CASTRO
FRANCISCO DE P. A. LIMA RODRIGO E. OLIVEIRA
GABRIEL S. CHIELE RODRIGO EDSON CASTRO AVILA
GUILHERME S. C. MACHADO SANDRA RUFINO
GUSTAVO F. MORAES SUED TRAJANO DE OLIVEIRA
HUGO SOSINHO DA CUNHA VICTÓRIA ABRAHÃO F. E SILVA
ISABELA F. ALI VINICIUS K. MUNIZ
JÚLIA ANTUNES VITOR HUGO DOS R. APARECIDA
JULIANA J. STEK VITOR T. CHAVES
LAIS FRAGA
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construção e gestão de projetos de tecnologia e inovação social
Prefácio
Desde sempre, a engenharia é considerada alavanca de
desenvolvimento em função mesmo de sua essência: reunir
atividades que se transformam em bem social para a humanidade.
Área diretamente vinculada à economia, a engenharia em suas
múltiplas modalidades depende de investimentos público e privado
para mostrar seu potencial de transformação interferindo e
fazendo girar as engrenagens que sustentam todas as atividades da
sociedade moderna. Uma transformação que, muitas vezes, ao
contrário do que seria lógico e esperado, aprofunda desigualdades
sociais.
Em maior ou menor grau, todas as economias, da mais rica à
mais pobre, revelam descuidos e desrespeitos com relação ao
cidadão comum no que se refere à qualidade da habitação popular,
saúde, educação e segurança pública, setores em que a engenharia
é a ciência base para o desenvolvimento social e econômico.
É nesse contexto que ganha maior importância a parceria
assumida pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia
(Confea) com a Associação Engenheiros Sem Fronteiras – Brasil
(ESF-Brasil) para a publicação do livro “Engenharia Popular:
construção e gestão de tecnologia e inovação social”.
Valiosa, a publicação é assinada por 50 autores – docentes,
pesquisadores, estudantes, profissionais e membros de
organizações sociais – fiéis aos objetivos revelados na contracapa
do livro: debater a engenharia como instrumento do
desenvolvimento social e ambiental.
Nessa empreitada, o Confea é mão de obra útil para ajudar a
reduzir desigualdades, reparar falhas e aproximar a engenharia da
base social, formada por um numeroso contingente de cidadãos
que através de gerações aplicam os conhecimentos adquiridos de
engenharia projetada a partir da realidade de cada pedaço de chão,
proposta da engenharia popular.
No Brasil, a Lei nº 11.888, sancionada em 2008, mais
conhecida como Lei da Engenharia Pública, pode ser um
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Sumário
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Parte 1: Engenharia
Popular
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ENGENHARIA POPULAR
No que concerne especificamente à engenharia popular, a
atuação técnica, como vimos no capítulo anterior, não tem apenas
a pretensão de colaborar com o grupo popular, na construção de
uma solução que responda às suas necessidades, incorpore os
seus saberes e valores e contribua com o seu empoderamento. Em
paralelo e como condição para tudo isso, a EP tem um
compromisso inegociável com a educação popular, entendida
como processo não apenas de ganho de consciência crítica com
relação à ordem sociotécnica instituída, mas também de sonho e
gestação de outra ordem possível.
Dessa forma, as práticas da EP, seja junto a empresas
recuperadas por trabalhadores, cooperativas de catadores,
empreendimentos agroecológicos populares, iniciativas de
economia solidária etc., têm a pretensão de se oferecer como um
experimento de utopia, como a antecipação e a materialização
sociotécnica, ainda que em certa medida precária, desse outro
mundo possível.
Em termos históricos, a engenharia popular começa a se
constituir no início dos anos 2000, sendo a articulação de três
frentes que foram incentivadas ao longo dos governos Lula e
Dilma: economia solidária; tecnologia social; e extensão
universitária (FRAGA et al., 2020).
O movimento da economia solidária surge, no Brasil, no
início dos anos 1990, no contexto das altas taxas de desemprego,
fome e pobreza de então. Sua primeira iniciativa concreta foi a
Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e pela Vida, lançada
em março de 1993 por Hebert de Souza, o Betinho. Em 1994, a
Ação lança a campanha Natal Sem Fome. Em 1995, é lançada a
Ação pelo Emprego e o Desenvolvimento. Contudo, é apenas
2001, com a primeira edição do Fórum Social Mundial, em Porto
Alegre, que as diferentes forças e iniciativas desse campo
encontram fórum adequado para construir uma unidade. A partir
disso, a economia solidária será gradativamente identificada com
iniciativas produtivas coletivas (cooperativas, associações e
grupos informais) que operam de acordo com os princípios de
autogestão, cooperação e solidariedade (FRAGA et al., 2020).
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ENGENHARIA E SUSTENTABILIDADE
Atualmente vivemos em uma sociedade regida por uma forte
racionalidade instrumental/econômica, a qual considera que o
desenvolvimento econômico e tecnológico é o meio para se
alcançar a melhoria das condições de vida. Contudo, os impactos
sociais e ambientais desses processos acabam sendo tratados
como meras externalidades, ou seja, decorrências extrínsecas às
atividades técnico-econômicas.
O paradigma tradicional da engenharia é dominado por esta
racionalidade tecnicista, cujas raízes podem ser associadas a
influências do positivismo, o qual considera a ciência um sistema
descolado do tecido social (BAZZO, 2015). Segundo a concepção
positivista, o cientista é o observador neutro dos fenômenos, os
quais constituem os objetos de pesquisa; e a ciência é um
processo de desenvolvimento autônomo, que necessariamente
traz consequências positivas para a sociedade.
Tal influência fez com que a prática da engenharia se
desenvolvesse sob uma racionalidade que também considera o
progresso tecnológico como neutro, autônomo, e
inquestionavelmente associado ao desenvolvimento do bem-
estar humano. Esta racionalidade contribui para que o modelo de
desenvolvimento tecnológico e econômico não seja questionado
pelos engenheiros, os quais acabam atuando de forma acrítica e
desconectada da realidade social, buscando o desenvolvimento de
tecnologias de ponta, do tipo high tech (DAGNINO; BRANDÃO;
NOVAES, 2004).
Entendemos, portanto, que o primeiro passo para um
engenheiro que deseja se engajar com o desenvolvimento
sustentável seja refletir criticamente sobre sua própria formação
e sobre quais são os objetivos e ações necessárias para atingir este
outro modelo de desenvolvimento, que não está dado e necessita
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<https://www.ellenmacarthurfoundation.org/assets/downloads/Rumo-à-
economia-circular_Updated_08-12-15.pdf>. Acesso em: 08/03/2020.
GEISSDOERFER, M.; MORIOKA, S. N.; DE CARVALHO, M. M.; EVANS, S. Business
models and supply chains for the circular economy. Journal of Cleaner
Production, v. 190, p. 712-721, 2018.
GRUPO DE TRABALHO ABERTO (GTA). Introdução à proposta do grupo de
trabalho aberto para os objetivos do desenvolvimento sustentável. Tradução de
Centro RIO+. PNUD, 2014. Disponível em:
<https://www.itamaraty.gov.br/images/ed_desenvsust/ODS-port.pdf>. Acesso
em: 08/03/2020.
GRUPO DE TRABALHO DA SOCIEDADE CIVIL PARA AGENDA 2030 (GTSC 2030).
Relatório Luz. 2019. Disponível em:
<https://brasilnaagenda2030.files.wordpress.com/2019/09/relatorio_luz_portug
ues_19_final_v2_download.pdf>. Acesso em:08/03/2020.
GUIMARÃES, R. P.; FONTOURA, Y. S. R. Rio+ 20 ou Rio-20?: crônica de um
fracasso anunciado. Ambiente & Sociedade, v. 15, n. 3, p. 19-39, 2012.
LAUAR, A. S. S. A CEPAL e a agenda pós-2000: impactos dos ODM e dos ODS ao
longo da última década.2019. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade
Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019.
MARINELLI, N. F. Palestra proferida no Seminário “Economia circular e
sustentabilidade” na Escola Politécnica da USP, São Paulo/SP, dez. 2019.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=u-0ZQeyTu5Y> Acesso em
08/03/2020.
OLIVEIRA, L. D. Da ECO-92 à RIO+ 20: uma breve avaliação de duas décadas.
Boletim Campineiro de Geografia, v. 2, n. 3, p. 479-499, 2013.
PNUD, Acompanhando a agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável:
subsídios iniciais do Sistema das Nações Unidas no Brasil sobre a identificação de
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sustentável/Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Brasília:
PNUD, 2015. Disponível em:
<http://www.undp.org/content/dam/brazil/docs/agenda2030/undp-br-
Acompanhando-Agenda2030-Subsidios_iniciais-Brasil-2016.pdf> Acesso em 8
mar. 2020
ROMA, J. C. Os objetivos de desenvolvimento do milênio e sua transição para os
objetivos de desenvolvimento sustentável. Ciência e cultura, v. 71, n. 1, p. 33-39,
2019.
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regar plantas que não são suas, e que não lhe trarão nenhum
benefício palpável de imediato, baixíssimas são as taxas de
conscientização e de sucesso. Não foi gerada a sensação de
pertencimento daquele projeto pela população. Ao não
conversarem com líderes e representantes comunitários da região
para ouvirem seus reais problemas e preocupações para juntos
chegarem a um projeto que fosse benéfico para todas as partes, o
projeto estava fadado ao fracasso. todas as partes o fadou ao
fracasso.
Olhando de fora, parece óbvio o que a ONG fez de errado,
porém a detecção de um representante comunitário nem sempre
é tão simples. Comunidades, como a deste exemplo, podem não
ter uma associação de moradores representativa e/ou serem
internamente segregadas, e a decisão de atender à comunidade
como um todo ou apenas uma parcela de seus moradores não é
trivial.
Porém, ao identificar esses representantes, existem diversas
metodologias possíveis para chegar a um projeto que seja
benéfico para a comunidade.
APROXIMANDO-SE DA COMUNIDADE
Tornar-se próximo e ter uma relação amigável é uma etapa
importante para a boa execução do projeto, bem como, garantir a
sua manutenibilidade. Este elo formado inicialmente irá colaborar
para que os benefícios gerados com o projeto sejam permanentes,
ainda que, a organização não esteja mais presente.
Primeiro contato
Antes de comentar sobre formas de abordagem na
comunidade, é imprescindível ressaltar a importância de ouvir. Vá
livre de ideias e escopos pré-formatados de possíveis projetos. Se
tem intenção de colaborar com a melhoria de vida da comunidade
em questão o melhor que tem a fazer é ouvir. Para assim aprender
a forma com que as pessoas vivem e a relação que elas têm com
este local. É preciso fazer uma limpeza mental, e estar disposto a
entrar dentro de uma nova realidade, em uma diferente cultura.
“O futuro de toda comunidade consiste em capturar a
paixão, a imaginação e os recursos de seu povo” (Ernesto
Sirolli, 2012).
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MÉTODO QPO
O primeiro passo do planejamento de um projeto é a
elaboração detalhada do seu escopo. O escopo de um projeto
consiste no detalhamento do trabalho necessário para se entregar
um serviço ou um produto. Geralmente, o planejamento do
escopo procura responder a três questões essenciais do projeto:
Qual problema se objetiva solucionar? Quais são os resultados que
se esperam obter? Quais as metas devem ser atendidas para se
conseguir os resultados esperados?
Para responder a essas perguntas, é necessário que toda a
equipe, tanto de voluntários quanto da comunidade, esteja
alinhada e bem integrada ao projeto, conforme citado
anteriormente.
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REFERÊNCIAS
ENGENHEIROS SEM FRONTEIRAS – NÚCLEO JOINVILLE. Projeto Caminho Curto,
out. 2019. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=FFFvFXIrWDY&t=375s>. Acesso em:
15/03/2020.
SIROLLI, E. Quer ajudar alguém? Fique quieto e escute!, nov. 2012. Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=chXsLtHqfdM>. Acesso em:
15/03/2020.
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REFERÊNCIAS
ARMANI, D. Como elaborar projetos? Guia prático para elaboração e gestão de
projetos sociais. Porto Alegre: Amenoar, 2000.
MACIEL, W. Projetos sociais. Palhoça: Unisul Virtual, 2015.
RODRIGUES, M. C. P. Planejamento e avaliação de projetos sociais em
organizações sociais. Rio de Janeiro: Fundação Dom Cabral, 2014.
SOUZA, M. R. Gestão administrativa e financeira de projetos sociais. In: ÁVILA, C.
Gestão de projetos sociais. 3ª ed. rev. São Paulo: AAPCS - Associação de Apoio ao
Programa Capacitação Solidária, 2001.
STEPHANOU, L.; MÜLLER, L. H.; CARVALHO, I. C. de M. Guia para elaboração de
projetos sociais. Porto Alegre: Fundação Luterana, 2003.
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Execução do projeto
Gustavo F. Moraes, ESF-Rio de Janeiro, UGB
Marcelo de S. F. C. Silva, ESF-Rio de Janeiro, UFRJ
Priscila B. Cauduro, ESF-Porto Alegre, UFN
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Avaliação do projeto
Adalberto T. dos Santos, ESF-Belo Horizonte
Matheus Scaglia Mainardi, ESF-Porto Alegre
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INDICADORES DE AVALIAÇÃO
O conceito de sucesso, relacionado à área da engenharia, é
algo que vem sendo discutido ao longo das últimas décadas de
forma ampla. Segundo Toor e Ogunlana (2010), tal definição se dá
de maneira complexa, por depender da avaliação dos interesses
particulares e do alcance das expectativas de resultado traçadas
pelos envolvidos nos processos.
Na realidade dos projetos do terceiro setor que envolvem
obras de infraestrutura, as definições de desempenho dos
projetos tornam-se ainda mais críticas. As ações sociais, por via de
regra, atuam em realidades compostas por grandes adversidades,
dada à vulnerabilidade dos objetos da intervenção e dos agentes
mobilizados. Nesse contexto, as variáveis presentes muitas vezes
não conseguem ser estimadas, o que leva incerteza quanto aos
resultados a serem obtidos.
Assim sendo, faz-se necessário utilizar marcadores que
permitam a percepção e mensuração dos rumos das mudanças
propostas pelas ações sociais, que possam ser utilizados na
aferição do êxito da atuação (VALARELLI, 1999). Tais parâmetros
conferem transparência ao trabalho realizado, ao apresentarem
de maneira clara dados que podem ser escrutinados pelos atores
do projeto (RAPOSO, 2001), ao passo que também podem servir
como base para outras instituições que venham valer-se desses
registros para novas propostas.
Diante disso, o estabelecimento de diretrizes de Indicadores-
Chave de Desempenho (ICD) permite mensurar tanto questões
técnicas quanto organizacionais das atividades desenvolvidas
(CHAN; CHAN, 2004). Esses parâmetros atuam não apenas no
sentido de questionar se os projetos finalizados alcançaram os
resultados esperados na etapa de planejamento, como também
servem de ferramenta de controle durante a execução,
permitindo que sejam feitas correções ao longo do percurso, caso
necessárias, aprimorando assim a tomada de decisão (ORIHUELA;
PACHECO; ORIHUELA, 2017).
Dessa forma, adaptando-se o descrito no trabalho feito por
Chan e Chan (2004) para a realidade das obras no terceiro setor,
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Parte 3: Experiências
e Vivências
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NA REDE ESF
Sob a perspectiva de todas as problemáticas que o país e o
mundo enfrentam, e na esperança de melhorar o cenário de vida
de muitos brasileiros, diversos núcleos dos Engenheiros Sem
Fronteiras começaram a construção de sistemas de captação de
água de chuva pelo país. As construções aconteceram em
diferentes cidades, como Belo Horizonte, Ilha Solteira, Juiz de
Fora, Limeira, Natal, Santa Maria, São Paulo, Viçosa e Vitória e,
concomitante a instalação desses sistemas, foram realizadas
atividades e campanhas de sensibilização ambiental sobre o uso
racional e sustentável desse recurso vital à vida.
Ilustração 13 - Sistema instalado em escola municipal de Vitória - ES.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Missão Moçambique foi a nossa primeira missão
Internacional, permitindo a nossa colaboração com outras
entidades internacionais no que tange uma resposta a desastres.
Ao final da missão, viu-se a importância de se fortalecer os
Conselhos profissionais, os Centros profissionalizantes,
Universidades, a atualização constante de legislação e normas
para a construção de obras com segurança para a população.
Nós demonstramos estar preparados para fornecer mão de
obra, conhecimento e participar de missões de ajuda humanitária
em possíveis desastres futuros.
Quanto aos refugiados Venezuelanos, percebemos uma
demanda em relação à mobilidade social dessas pessoas que tem
enfrentado dificuldade em se inserir no mercado de trabalho,
muitas delas em situação de vulnerabilidade vivendo nas ruas
esperando vagas em abrigos.
Nesse contexto, nós do ESF-Brasil por meio do núcleo Boa
Vista entendemos que além das ações atuais de abrigo,
alimentação, saúde, educação e interiorização é necessária
implantação de projetos voltados para a capacitação de
refugiados (abrigados ou não) que não possuem oportunidades
profissionais, proporcionando conhecimentos técnicos em várias
áreas. Proporcionar qualificação possibilita nova perspectiva de
vida para motivação na procura de outras fontes de renda através
da aplicação do conhecimento adquirido e são ações no horizonte
futuro do núcleo.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria Nacional de Justiça. Refúgio em números
– 4ª. Edição, 2019. Disponível em:
<file:///C:/Users/nanda/Downloads/RefgioemNmeros_2018.pdf>. Acesso em:
07/01/2020.
DOMINGUEZ, J. A.; BAENINGER, R. Artigo programa de reassentamento de
refugiados no Brasil, 2005. Disponível em:
<https://www.conjur.com.br/dl/programa-reassentamento-refugiados.pdf>.
Acesso em: 07/01/2020.
MALOA, J. M. A urbanização Moçambicana: uma proposta de interpretação.
2016. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, USP, São Paulo.
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Sapiência Ambiental
Vitor T. Chaves, Sapiência Ambiental, EPUSP
Ligia M. Silva, Sapiência Ambiental, EPUSP
Rafael M. Privato, Sapiência Ambiental, FATEC
André S. Kenez, Sapiência Ambiental, EPUSP
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Monitoramento e sustentabilidade
Concluído o sistema, mantemos o contato com os
agricultores e buscamos visitá-los em suas propriedades ao menos
uma vez por mês. Nessa visita, conversamos sobre como tem sido
a experiência e realizamos coletas do efluente final para análise
de qualidade. Essa análise é de extrema importância, pois o
efluente final pode ser utilizado como um biofertilizante na
irrigação de frutíferas, como limão e laranja. Dos sistemas
construídos, temos verificado eficiência de aproximadamente
99,9% de remoção de E. Coli, um microrganismo indicador de
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INTRODUÇÃO
A educação tecnológica deveria encontrar um equilíbrio
entre um ensino centrado no técnico-científico tradicional e um
ensino centrado nas significações sociais das tecnologias, ou seja,
um ensino que comporte uma dimensão teórica importante, mas
enraizada no cotidiano com a intenção de alcançar uma visão mais
ampla (GÉRARD FOUREZ, 1995, 1997, 1999).
No decorrer da história, a engenharia veio se modelando e
remodelando. Aos poucos foi perdendo seus motivos
humanísticos e tornando-se mais compromissada com o poder
financeiro, assumindo grande participação no desenvolvimento
ou expansão tecnológica. Essas mudanças determinaram um
grande impulso na profissão, gerando uma diversidade de
especialidades, competências exigidas pelo mercado de trabalho
e novas funções exercidas.
As diretrizes curriculares anteriores (CNE/CES nº. 11, 2002) e
atual (CNE 2, 2019) orientam para criação de cursos para formação
de egressos de engenharia que atendam as demandas da
sociedade, considerando, na resolução de problemas, seus
aspectos ambientais, sociais e econômicos, a fim de que possa agir
com de maneira técnica e humanística.
Entretanto estudos feitos sobre a formação do engenheiro
civil (COLOMBO, 2004), do engenheiro de alimentos (FRAGA,
2007), do engenheiro de materiais (DWEK, 2008) e do engenheiro
de produção (FRANKEL, 2009), analisaram estruturas curriculares
dos cursos de engenharia. Mostraram que há predominância de
uma visão tecnicista fechada, clara separação entre teoria e
prática, e com ações e exemplos focados num segmento:
indústrias e setor privado. Mesmo pesquisas recentes sobre a
formação dos engenheiros de alimentos, aquicultura, ambiental e
sanitarista e alimentos (BORDIN; BAZZO, 2019) em uma
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ENGENHARIA POPULAR
construção e gestão de projetos de tecnologia e inovação social
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Quem são os autores?
ADALBERTO T. DOS SANTOS CAMILA R. LARICCHIA
Vice-presidente de Docente da UFRJ/Macaé. Mestre em
Acompanhamento no ESF-Brasil. engenharia de produção. Integrante
Engenheiro Civil, especialista em da REPOS.
processos e operações de construção CAMILA S. DE A. CORREIA
civil senai-mg e com certificação em Diretora de arte. Arquiteta - Terraço
project management of Engenharia e Arquitetura. MBA em
development. desenvolvimento.
ALICIANE DE S. PEIXOTO CARLA MÂNCIO
Engenheira Ambiental, especialista Vice-Diretora de Projetos no Núcleo
em Gestão e Tecnologias do ESF-Belo Horizonte. Engenheira Civil
Saneamento pela ENSP-Fiocruz. CEO e Design de Ambientes.
da Monã Engenharia e Consultoria
Ambiental. Diretora Geral do ESF-Rio CAROLINA V. P. COSTA
de Janeiro e Assessora de Captação Coordenadora do PROCAP -
de Recursos do ESF-Brasil Produção de Alimentos no ESF-
Viçosa. Graduanda em Engenharia de
ANA CLAUDIA A. ROSA Alimentos pela Universidade Federal
Assessora de desenvolvimento ESF- de Viçosa. Técnica em Agropecuária
Brasil e colaboradora do Núcleo pelo Instituto Federal do Espírito
Aracaju. Servidora da Universidade Santo.
Federal de Sergipe e Consultora em
Responsabilidade Socioambiental. CELSO ALVEAR
Engenheira Civil, Pós Graduanda em Professor do mestrado em
Marketing e Responsabilidade Tecnologia para o Desenvolvimento
Socioambiental e Mestranda em Social do NIDES/UFRJ. Engenheiro
Ciência da Propriedade Intelectual. Eletrônico e de Computação com
doutorado em Engenharia de
ANDRÉ S. KENEZ Produção pela COPPE/UFRJ.
Sapiência Ambiental. Ex-membro Integrante da REPOS.
ESF-Núcleo São Paulo. Engenheiro
Civil (Poli/USP). CINTHIA V. S. VARELLA
Graduada e mestre e doutoranda em
BIANCA PARTICHELI Engenharia de Produção pela UFMG.
Vice-Diretora Geral do ESF-núcleo Participa do Núcleo Alternativas de
Joinville. Engenheira Civil. Já Produção (NAP). Integrante da
trabalhou no poder público na área REPOS.
de Planejamento Urbano e também
com Energias Renováveis em uma CRISTIANO CRUZ
empresa privada. Pesquisador de pós-doutorado junto
ao Instituto Tecnológico de
BRUNA VASCONCELLOS Aeronáutica (ITA). Doutor (USP) e
Docente da UFABC. Mestre e bacharel (FAJE-BH) em filosofia.
doutora em política científica e Mestre e graduado em engenharia
tecnológica. Atua especialmente no elétrica (Unicamp). Integrante da
campo dos estudos feministas em REPOS.
ciência e tecnologia. Integrante da
REPOS.
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LIGIA M. SILVA MARCELO DE S. F. C. SILVA
Engenheira ambiental pela Poli-USP. Voluntário ESF-Rio de Janeiro.
Trabalha atualmente na Sapiência Tecnólogo em Processos
ambiental e no LabSid USP - Metalúrgicos e Mestre em
Laboratório de Sistemas de Suporte a Propriedade Intelectual e
Decisões. Possui especialização em transferência de tecnologia para
Habitação e Cidade pela Associação Inovação pela UFRJ, Pesquisador em
Escola da Cidade. Co-fundadora do Engenharia e Tecnologia na IGT
ESF-São Paulo, onde atuou de 2015- Motors. Consultor em Processo de
2019. fabricação Mecânica.
LUANA CRISTINA O. PRADO MARIANA M. GOMES
Vice presidente de desenvolvimento Assessora Técnica do ESF-Brasil.
institucional ESF-Recife. Engenheira Engenheira Ambiental (UFV). Sócio
Civil (UFPE). Pós graduanda na Fundadora da Orbit Consultoria
Universidade Federal de Minas Ambiental.
Gerais. MARIANA V. FILGUEIRAS
LUCCA P. POMPEU Foi Assessora de Projetos na gestão
Doutorando e mestre em Engenharia 2018.2 do ESF-Juiz de Fora,
de Produção. Engenheiro ambiental. Assessora de Gestão de Pessoas em
Trabalhou com Economia Solidária 2019.1 e Diretora de Gestão de
pela Incubadora Tecnológica de Pessoas em 2019.2. Além disso,
Cooperativas Populares da também doi Coordenadora de
Universidade de São Paulo (ITCP- Experiência no ESF-Brasil de ago-dez.
USP). É cooperado em um de 2019 e está no 7o período da
empreendimento de comercialização faculdade de Engenharia Ambiental e
de alimentos agroecológicos. Sanitária da UFJF.
LUCILA A. FERNANDES MATHEUS SCAGLIA MAINARDI
Assessora de projetos no ESF-João Diretor de Projetos do ESF-Porto
Pessoa. Engenheira ambiental e Alegre, gestão 2020. Arquiteto e
doutoranda na área de recursos Urbanista. Pós-graduado em
hídricos na Universidade Federal de Engenharia de Segurança do
Pernambuco (UFPE). Trabalho pela Universidade do Oeste
LUISA DA S. MADEIRA de Santa Catarina (2017-2019).
Atualmente é vice diretora geral do Mestrando em Engenharia Civil
ESF-Santa Maria, foi líder do projeto (2019-2020).
educa. Curso engenharia química na NATÁLIA T. MARGARIDO
Universidade Federal de Santa Maria Atual diretora do ESF-São Paulo.
MABELI CAETANO Mestre em Ciências pelo Programa
Assistente Social na ONG Habitat de Análise Ambiental Integrada da
para a Humanidade. Cursando Pós- Universidade Federal de São Paulo
graduação em Gestão de Projetos (UNIFESP). Engenheira Ambiental
Sociais na FLAM. Atuando na área (Poli/USP).
habitacional desde 2007. PAULIANA DA S. ARAÚJO
Diretoria Geral ESF-Teresina. Técnica
em Edificações. Graduanda em
Engenharia Civil na Universidade
Federal do Piauí (UFPI).
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Fotos dos Núcleos ESF