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ENDOMETRIOSE
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durante a menstruação e se deposite em outros órgãos. Outra hipótese é que a causa seja
genética e esteja relacionada com possíveis deficiências do sistema imunológico.
Sintomas
A endometriose pode ser assintomática. Quando os sintomas aparecem, merecem
destaque:
* Dismenorreia – cólica menstrual que, com a evolução da doença, aumenta de intensidade e
pode incapacitar as mulheres de exercerem suas atividades habituais;
* Dispareunia – dor durante as relações sexuais;
* Dor e sangramento intestinais e urinários durante a menstruação;
* Infertilidade.
Diagnóstico
Tratamento
A endometriose é uma doença crônica que regride espontaneamente com a
menopausa, em razão da queda na produção dos hormônios femininos.
Mulheres mais jovens podem valer-se de medicamentos que suspendem a
menstruação: a pílula anticoncepcional tomada sem intervalos e os análogos do GnRH
(hormônio liberador de gonadotrofina, é um hormônio sintetizado pelo hipotálamo, que age
sobre a hipófise e leva à liberação dos hormônios LH e FSH (hormônio luteinizante e folículo-
estimulante, respectivamente)). O inconveniente é que estes últimos podem provocar efeitos
colaterais adversos.
Lesões maiores de endometriose, em geral, devem ser retiradas cirurgicamente.
Quando a mulher já teve os filhos que desejava, a remoção dos ovários e do útero pode ser
uma alternativa de tratamento.
MIOMA
Mioma é uma tumoração benigna que se forma no útero. O mioma não desaparece
com medicação. Se houver necessidade de retirá-lo, só uma cirurgia resolverá o caso. Quando
retiramos somente o mioma realizamos a miomectomia, se for necessário à retirada do útero
junto com o mioma daí realizaremos a histerectomia. A presença de miomas não significa
obrigatoriamente intervenção cirúrgica, que só será indicada quando houver situações que
estejam prejudicando o bem-estar da paciente e se não houver sucesso com o tratamento
medicamentoso (tratamento clínico).
Diagnóstico
Ele é feito através do exame clínico e de exames de imagem como ultrassonografia ou
ressonância magnética
Tratamento
Sempre que possível os tratamentos clínicos devem ser indicados, mas para isso, cada
caso deve ser analisado criteriosamente. A escolha por um ou outro tratamento deve ser
ajustada para cada paciente levando-se em consideração alguns fatores como idade, risco
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cirúrgico, o desejo de menstruar e de ter filhos. Os tratamentos clínicos mais comuns são:
pílula, hormônios, anti-inflamatórios, remédios contrair o útero e mais modernamente os
implantes hormonais que impedem hemorragias. O tratamento cirúrgico é realizado é a
histerectomia ou a miomectomia que consiste somente na retirada do mioma
CERVICITE
Causas:
Na maioria das vezes pode ser causada pelas bactérias naturais da flora vaginal como
também por bactérias transmitidas através da relação sexual (gonorreia e clamídia).
Sintomas:
A maioria das mulheres com cervicite não apresentam sintomas, mas há casos onde
ocorre:
• corrimento vaginal purulento
• dor e sangramento durante o ato sexual
• dor ao urinar;
• dor no baixo ventre;
• pode haver febre.
Diagnóstico:
O diagnóstico poderá ser feito através do exame ginecológico e do preventivo
(papanicolau).
Tratamento:
O tratamento da cervicite é feito com o uso de antibióticos específicos para as
bactérias causadoras da infecção. Também é importante que o parceiro faça o tratamento.
No caso das doenças tipicamente femininas a prevenção faz toda a diferença, por isso é muito
importante que a mulher procure um médico para um esclarecimento ou diagnóstico mais
preciso.