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Pré-Requisitos: Escolher uma linha mitológica (Grega, Romana, Egípcia, Africana e etc.) e
cumprir os itens trabalhando exclusivamente com ela.

Nesses PDF estaremos trabalhando com a Mitologia Nórdica, também chamada de mitologia
germânica, mitologia viquingue ou mitologia escandinava, é o conjunto de lendas pré-cristãs dos
povos escandinavos, especialmente durante a Era Viking.

1. Explicar, para sua seção, o que é Mitologia, exemplificando pelo menos 1 linha
mitológica.

A mitologia é um sistema de crenças composta por uma série de narrativas chamadas de mito.
Essas histórias buscam explicar tudo o que existe e é importante para uma sociedade.

Em sentido coloquial, o termo "mito" é, frequentemente, utilizado para se referir a uma história
falsa. Porém o uso acadêmico do termo não denota, geralmente, um julgamento quanto a
sua verdade ou falsidade. No estudo de folclore, um mito é uma narrativa sagrada que explica
como o mundo e a humanidade vieram a ser da forma que são atualmente. Muitos estudiosos em
outros campos usam o termo "mito" de forma um pouco diferente. Em um sentido muito amplo, a
palavra pode se referir a qualquer história tradicional.

Os mitos são, geralmente, histórias baseadas em tradições e lendas feitas para explicar o
universo, a criação do mundo, fenômenos naturais e qualquer outra coisa a que explicações
simples não são atribuíveis. Mas nem todos os mitos têm esse propósito explicativo. Em comum, a
maioria dos mitos envolvem uma força sobrenatural ou uma divindade, mas alguns são apenas
lendas passadas oralmente de geração em geração. Figuras mitológicas são proeminentes na
maioria das religiões e a maior parte das mitologias estão atadas a pelo menos uma religião. Alguns
usam a palavra mito e mitologia para desacreditar as histórias de uma ou mais religiões.
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O termo é, frequentemente, associado às descrições de religiões de sociedades antigas, como


a mitologia romana, mitologia grega, mitologia egípcia e mitologia nórdica, que foram quase
extintas. Destaca-se, ainda, a mitologia cristã, que ainda hoje tem muitos devotos pelo mundo. No
entanto, é importante ter em mente que, enquanto alguns veem os panteões nórdico e céltico como
meras fábulas, outros os têm como religião, como é o caso do Neopaganíssimo. Alguns religiosos
tomam como ofensa a caracterização de sua fé como um conjunto de mitos, pois isso implicaria em
afirmar tacitamente que sua religião não passa de folclore. De qualquer forma, parece haver
um consenso de que cada religião possui um grupo de mitos que se desenvolveram em conjunto
com suas escrituras. Esse tipo de postura é particularmente recorrente em países cuja maior parte
da população adere a uma religião específica, como é o caso do Brasil ou México.

O que é mito?

A palavra mito possui sua origem no termo grego mythos que significa "narrativa". Assim, a
mitologia pode ser compreendida como um conhecimento oral que visa explicar o mundo.

O mito é história contada oralmente composta de seres fantásticos: heróis, deuses e criaturas
mitológicas. Essas são repletas de ensinamentos e formam um tipo de conhecimento.

O significado de mito atualmente

Ao longo da história, o termo mito passou a designar eventos ou personagens que parecem
romper com a lógica. Quando utilizado para pessoas, a palavra mito assume o sentido de identificar
aquela pessoa a um herói, algo que está acima das pessoas comuns.

Entretanto, quando é utilizado para definir eventos do passado, os mitos significam algo
possivelmente falso, sem confirmação, mas que algumas pessoas acreditam.
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Quantas mitologias existem?

Não é possível precisar a quantidade exata de mitos ou mitologias existentes. Diversos povos
construíram diferentes e complexos sistemas mitológicos.

Entretanto, todas as mitologias possuem uma característica comum: servir de explicação para o
surgimento do mundo, para os elementos da natureza e as relações entre os seres humanos.

Os principais exemplos são:

Mitologia Grega; Mitologia Romana; Mitologia Egípcia; Mitologia Nórdica; Mitologia Fenícia;
Mitologia Iorubá; Mitologia Zulu; Mitologia Celta; Mitologia Maia; Mitologia Inca; Mitologia Japonesa
é Mitologia Guarani

Muitas sociedades que possuíam uma consciência mítica foram extintas, outras sofreram um
processo de transformação em que os mitos foram sendo substituídos por outros conhecimentos: a
filosofia e a religião.

Exemplo

A mitologia nórdica é uma coleção de crenças e histórias compartilhadas por tribos do norte
da Germânia (atual Alemanha), sendo que sua estrutura não designa uma religião no sentido
comum da palavra, pois não havia nenhuma reivindicação de escrituras que fossem inspirados por
algum ser divino. A mitologia foi transmitida oralmente principalmente durante a era Viquingue, e o
atual conhecimento sobre ela é baseado especialmente nos Edas e outros textos medievais
escritos pouco depois da cristianização.

No folclore escandinavo estas crenças permaneceram por mais tempo, e em áreas rurais algumas
tradições são mantidas até hoje, recentemente revividas ou reinventadas e conhecidas como
Ásatrú ou Odinismo. A mitologia remanesce também como uma inspiração na literatura, assim
como no teatro, na música e no cinema.
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No folclore escandinavo estas crenças permaneceram por mais tempo, e em áreas rurais algumas
tradições são mantidas até hoje, recentemente revividas ou reinventadas e conhecidas como
Ásatrú ou Odinismo. A mitologia remanesce também como uma inspiração na literatura, assim
como no teatro, na música e no cinema.

A família é o centro da comunidade, podendo ser estreitamente relacionada com a fertilidade-


fecundidade quanto com a agressividade de um povo hostil e habituado a guerras, em uma
sociedade totalmente rural que visa a prosperidade e a paz para si. Deste modo, a religião é muito
mais baseada no culto do que no dogmatismo ou na metafísica, uma religiosidade baseada em
atos, gestos e ritos significativos, muitas vezes girando em torno de festividades a certos deuses,
como Odin e Tyr.

Pode-se dizer que a religião viquingue não existia sem um ritual e abordava exclusivamente o
culto aos ancestrais; era uma religião que ignorava o suicídio, o desespero, a revolta e mais do que
tudo, a dúvida e o absurdo. Segundo alguns autores, era "uma religião da vida".

2. Realizar uma apresentação para sua seção sobre a linha mitológica que você
escolheu, apresentando alguns de seus símbolos e explicando suas crenças.

A ORIGEM DO MUNDO NÓRDICO

No princípio, existiam apenas dois mundos: o Niflheim e o Musphelhein, sendo o primeiro o das
névoas e o segundo o do fogo, entre eles existia um vazio chamado Ginungagap, e é nesse vazio
que tudo começa. Névoa e fogo se encontram no Ginungagap e formam um enorme bloco de gelo
do qual, depois de derretido pelas chamas, nasce Ymir (um gigante de gelo), junto de uma vaca –
Audhumbla – responsável por alimentar Ymir.
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Nem todo o gelo, porém, havia sido derretido, uma parte do que restou foi lambido por Audhumbla
e acabou libertando Buri, que é o avô de Odin, pai de Borr e ancestral dos deuses.

Mas do suor de Ymir nasciam os temíveis gigantes de gelo e depois de muitas eras que Buri
gerou Borr, pai e filho começam a combatê-los em uma luta descomunal e épica que duraria por
muito tempo. Borr casa-se com a giganta Bestla, e é dela que nasce Odin, e seus dois irmãos, Vili e
Ve.

Junto de seus irmãos e de seu pai, Odin optou por destruir Ymir porque era ele o pai dos gigantes.
Com essa aniquilação, quase todos os gigantes morreram inundados pelo sangue de Ymir,
entretanto, um casal conseguiu fugir para Jotunheim, o mundo que se tornou habitado por gigantes.

Dos pedaços do corpo de Ymir – como os ossos, dentes e a carne – nascem as rochas, as
montanhas e a terra. Assim sendo, Midgard é criada, mas enquanto Odin e seus irmãos a
moldavam, eles encontraram um grande ninho que continha anões e elfos. Odin então deixou os
anões em Svartfheim – as profundezas da terra – e os elfos em Alfheim.
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Do sangue de Ymir, ainda, originou-se o grande rio que cerca o universo, e, depois de Odin
ordenar que quatro anões suspendessem a caveira de Ymir no céu, sendo que cada um estava
posicionado nos pontos cardeais, brotaram nuvens do cérebro do gigante e de Musphelheim
surgiram o sol, a lua e as estrelas.

Em uma caminhada por Midgard, Odin, Vili e Ve encontram dois troncos caídos perto do oceano e
decide então fazer deles um homem e uma mulher. Odin dá a vida e o alento, Ve, a visão e a
audição, enquanto que Vili, os sentimentos e a sabedoria. Deste casal, nasceram todas as raças
humanas que hoje povoam Midgard.

Entretanto, os deuses ainda estavam sem um lar próprio e é partir daí que Odin decide criar
Asgard, a morada dos deuses, mas, enquanto isso os gigantes ainda habitam Jotunheim e procriam
com um enorme ódio dos deuses.

YGGDRASIL E OS NOVE MUNDOS

A Yggdrasill é uma árvore poderosa, a mais bela e perfeita de todas as árvores. É também a mais
extensa. Ela cresce entre os nove mundos e os une uns aos outros. É a maior árvore que existe ou
já existiu, e também a mais robusta. A copa se eleva acima do céu.

Yggdrasill é tão grande que fincou suas raízes em três mundos, sendo nutrida por três poços.

A primeira raiz, a mais profunda, se estende pelo mundo inferior até Niflheim, o lugar que existia
antes de todos os lugares. No centro daquele mundo escuro há uma fonte em eterna ebulição,
Hvergelmir, borbulhando com tanta intensidade que soa como uma caldeira fervente. O dragão
Nidhogg habita essas águas, e não para de mastigar a raiz sob a superfície.

A segunda raiz se estende pelos domínios dos gigantes do gelo, até o poço de Mímir.

Uma grande águia habita os galhos mais altos da Árvore do Mundo, um ser que sabe muitas
coisas. Há também um gavião, que passa os dias empoleirado entre os olhos da águia.
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Um esquilo, Ratatosk, vive nos galhos da Árvore do Mundo. Ele leva mensagens e insultos de
Nidhogg, o horrendo devorador de cadáveres, para a águia e vice-versa. O esquilo mente para os
dois, e nada o deixa mais alegre do que enraivecê-los.

Há quatro cervos pastando nos enormes galhos da Yggdrasill, devorando sua folhagem e seu
tronco. Há inúmeras cobras na base da árvore, mordiscando as raízes.

É possível transitar pela Árvore do Mundo. Foi nela que Odin se enforcou, oferecendo a si mesmo
como sacrifício, fazendo da Árvore do Mundo uma forca, e tornando a si mesmo o deus da forca.

Os deuses usam a Árvore do Mundo. Eles viajam entre os nove mundos através da Bifrost, a
ponte arco-íris. Apenas os deuses conseguem viajar pelo arco-íris, pois a ponte queimaria os pés
de qualquer gigante do gelo ou troll que tentasse atravessá-la para chegar a Asgard.

A última raiz da Árvore do Mundo se estende até uma fonte na residência dos deuses Aesir, em
Asgard. É ali que, dia após dia, os deuses se reúnem no conselho, e é ali que vão se reunir nos
últimos dias do mundo, antes de partirem para a batalha final, o Ragnarök. Essa fonte se chama
poço de Urd.

As Nornas — três jovens e sábias irmãs — cuidam desse poço, se certificando de que as raízes
da Yggdrasill estejam sempre cobertas de lama e bem cuidadas. O poço pertence à Urd, que é a
sorte e o destino. Urd é o nosso passado. Junto dela moram suas irmãs: Verdandi — cujo nome
significa “ser” —, a quem pertence o presente; e Skuld — que significa “o que está por vir” —, cujo
domínio é o futuro.

As Nornas decidem o que acontece em nossas vidas. Há outras Nornas, não apenas essas três.
Nornas gigantes e elfas, Nornas anãs e Vanir, Nornas boas e más; e são elas quem decidem qual
será nosso destino. Algumas Nornas dão boas vidas às pessoas, já outras oferecem vidas difíceis,
curtas ou tortuosas.

As Nornas moldam nosso destino, ali no poço de Urd


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Os nove mundos são:

Asgard, lar dos Aesir. Onde Odin estabeleceu sua morada.

Álfheim, onde vivem os elfos da luz. Criaturas tão belas quanto o sol e as estrelas.

Nídavellir, também conhecido como Svartalfheim, lar dos anões (ou elfos negros). Vivem sob as
montanhas, onde erguem criações impressionantes.

Midgard, o mundo de mulheres e homens, o mundo que habitamos.

Jötunheim, onde os gigantes do gelo e os gigantes das montanhas vivem, circulam e constroem
seus salões.

Vanaheim, onde vivem os Vanir. Tanto os Aesir quanto os Vanir são deuses. Unidos por tratados
de paz, muitos dos Vanir vivem em Asgard com os Aesir.

Niflheim, o mundo escuro feito de névoa.

Muspellheim, o mundo das chamas, onde Surt aguarda.

Helheim, cujo nome vem de sua governante: Hel, para onde vão os mortos que não tiveram uma
morte honrada em batalha.
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O RAGNAROK

O Ragnarök é o termo usado para referir-se às sucessões de eventos catastróficos que fazem
parte da escatologia (teoria sobre o fim do mundo) dos nórdicos antigos, ou seja, eram como
supostamente os vikings acreditavam que o universo teria seu fim. Durante o Ragnarök, segundo
essa visão, grandes batalhas aconteceriam entre os deuses e a destruição do universo seria
conduzida por Loki, pelos filhos de Loki e pelo gigante de fogo chamado Surtur.

Os eventos do Ragnarök seriam antecedidos pelo fimbulvetr, um longo ciclo de três invernos
seguidos em que haveria terríveis geadas, e no qual a violência e o caos seriam disseminados pelo
mundo. Nesse ciclo de três invernos seguidos, segundo o registro nórdico narrado na Völuspá (A
Profecia da Vidente):

Irmãos lutarão

E matarão uns aos outros; Filhos das próprias irmãs

Pecarão juntos

Dias doentes entre os homens,

Em que pecados do sexo aumentarão.

Uma era do machado, uma era da espada,

Escudos serão partidos. Uma era do vento, uma era do lobo,

Antes de o mundo cair morto.

Durante o caos do Ragnarök, o sol e a lua, eternamente perseguidos pelos lobos Skoll e Hati,
seriam alcançados e devorados por outro lobo chamado Managarm. Após isso, os filhos de Loki
marchariam por sobre Midgard (mundo dos homens) e travariam batalha com os deuses. Os filhos
de Loki eram o lobo Fenrir, a serpente do mundo chamada Jörmungandr, e a deusa do mundo
dos mortos Hel. Todos eram filhos de Loki com uma giganta (Jotun, no nórdico)
chamada Angrboda.
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Além disso, Loki, navegando no Naglfar, o navio feito com os restos de unhas dos mortos, junto
de Hymir, o líder do exército de gigantes de gelo, seria encaminhado para o local da batalha. Por
fim, Surtur, liderando os gigantes de fogo, destruiria a Bifrost, a ponte que ligava Midgard a Asgard,
e, então, todos seriam reunidos em Vígrídr, a grande planície onde ocorreria a batalha final.

Quando esses eventos acontecessem, Heimdall, o guardião da Bifrost e de Asgard, soaria sua
trombeta, e os deuses nórdicos reunir-se-iam com seus exércitos para travar a batalha. O exército
que lutaria contra as forças de Loki seria formado pelo conjunto dos deuses nórdicos, junto
das valquírias e dos Einherjar (guerreiros escolhidos por Odin).

O desfecho dessa batalha decisiva foi narrado por Snorri Sturluson no registro conhecido como
Gylfaginning (As Alucinações de Gylfi):

Odin liderará cavalgando com seu elmo dourado e uma bela cota de malha contra o Lobo Fenrir, e
Thor lutará em frente, ao seu lado, mas não poderá ser de nenhuma ajuda a ele, pois ele terá as
mãos cheias ao lutar contra a Serpente de Midgard. Freyr enfrentará Surtr e uma batalha dura
haverá entre eles antes de Freyr cair, a causa de sua morte é que ele não possui aquela boa
espada que ele deu a Skirnir. Então, o cão Garmr será solto, que está preso na caverna de Gnipa;
ele é o maior monstro, ele batalhará com Týr, e cada um tornar-se-á o assassino do outro. Thor
matará a Serpente de Midgard, e após dar nove passos desse local, então ele cairá morto na terra,
devido ao veneno que a cobra jorrou nele. O Lobo engolirá Odin, esse será seu fim. Mas logo em
seguida Vídarr seguirá em frente e colocará um pé sobre o maxilar inferior do Lobo; […]. Com uma
mão ele agarrará a mandíbula superior do Lobo. Loki batalhará contra Heimdallr, e cada um será o
assassino do outro. Em seguida, Surtr lançará fogo sobre a terra e queimará todo o mundo […]|.

Após a destruição do universo durante os eventos do Ragnarök, uma terra fértil ressurgiria do mar
e seria repovoada por um casal de humanos que havia sobrevivido, Lif e Lifthrasir. Vidar e Vali,
dois filhos de Odin, também sobreviveriam ao Ragnarök, assim como Modi e Magni, filhos
de Thor. Por fim, Balder e Hödr ressurgiriam do mundo dos mortos. Conforme o relato de
Sturluson.
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SÍMBOLOS NÓRDICOS

Valknut

O Valknut é possivelmente o principal símbolo nórdico. É o símbolo de Odin, o deus do céu, da


guerra, da vitória e da riqueza.

Também chamado de "nó dos enforcados" ou "nó dos escolhidos", é um símbolo da morte na
medida em que faz parte do culto aos mortos.
De acordo com divindade nórdica, Odin é o responsável por fazer a passagem das almas para a
vida eterna.

Esse símbolo é formado por três triângulos entrelaçados, o que pode ser interpretado como o
poder da vida sobre a morte.
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Chifre de Odin

O Chifre de Odin simboliza força e autoridade. O símbolo representa os traços do hidromel


mágico. Hidromel é uma bebida feita a partir de água e mel que era bastante apreciada na
Antiguidade.

Segundo a lenda, Odin conseguiu encontrar a bebida após uma longa e difícil procura.

Mjollnir

O Martelo de Thor, também conhecido pelo seu nome nórdico Mjollnir, é um símbolo antigo
utilizado como um amuleto popular entre os vikings. Tinha o valor equivalente ao da cruz para os
cristãos

Thor, filho de Odin, é geralmente representado com o seu martelo, que é o instrumento usado por
ele para mandar trovões e raios. Por esse motivo, ele é o deus do trovão.

Possivelmente, o martelo mágico de Thor deu origem à suástica nórdica.


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Ægishjálmur

O Elmo do Terror é um símbolo rúnico utilizado pelos nórdicos. Ægishjálmur, seu nome original, é
um símbolo viking de proteção.

Acreditava-se que aqueles que utilizassem esse amuleto se tornavam invencíveis diante dos seus
inimigos.
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Jörmungand

Na mitologia nórdica, Jörmungandr era um dos filhos de Loki que foram raptados por Odin e
abandonados num oceano.

Jörmungandr se tornou uma serpente gigantesca, a qual era capaz de abraçar a terra.

Por esse motivo, Jörmungandr (também conhecido como serpente de Midgard) é representado
pela Ouroboros, a criatura mitológica que engole a própria cauda formando um círculo. A Ouroboros
representa o ciclo da vida.

Bússola Viking

Também chamado de Vegvisir, esse símbolo representa proteção e orientação.

Era utilizado pelos vikings nas diversas viagens como um guia para que o caminho não fosse
perdido, mesmo com tempestades e mau tempo.
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Suástica na cultura nórdica

Apesar de ter sido largamente associada ao Nazismo, a suástica estava presente em diversas
culturas antigas, inclusive no período viking.

Ela simboliza o divino, o sacral e tem conexão com os deuses Odin e Thor. Acreditava-se que ao
consagrar um objeto ou pessoa com a suástica, isso lhes traria sorte.
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Religião Viking

A religião dos povos vikings era de base politeísta, ou seja, acreditavam na existência de mais de
um deus. Não existe um termo específico para definir a religião ou crenças praticadas pelos vikings,
portanto, os historiadores costumam referir-se à religiosidade viking como paganismo nórdico.

Os cultos aos deuses eram, principalmente, individuais e realizados de maneira privada. Apesar
disso, também eram organizados eventos sazonais, quando um grupo de pessoas se aglomerava
para prestar culto aos deuses. Esses festivais que aconteciam em determinadas épocas do ano,
geralmente, voltavam-se em uma homenagem aos deuses para requerer boas colheitas, como o
evento chamado de Jól ou Yule.

O Yule era um festival comemorado durante o solstício de inverno e apresentava uma série de
sacrifícios para os deuses. Alguns historiadores atribuem o Yule a um festival em homenagem aos
mortos; outros afirmam que o Yule era apenas um festival de adoração aos deuses para garantir a
fertilidade e sobrevivência durante o rígido inverno que se aproximava. Posteriormente, o Yule foi
apropriado pelos cristãos, que se utilizaram do festival para estabelecer o Natal, festa que celebra o
nascimento de Cristo.

O historiador Johnni Langer afirma que os vikings não eram povos religiosos e que, fora os
grandes festivais, a crença pessoal de cada indivíduo manifestava-se apenas de maneira utilitária,
ou seja, quando se almejava algo dos deuses. A respeito disso, segue a fala de Johnni Langer:

Além disso, a religião viking não possuía uma classe de sacerdotes que dedicava sua vida à
religião. Essa função de organização dos festivais e da manutenção de templos era, geralmente,
atribuída aos reis e aos nobres (jarls). Os templos dos vikings poderiam ser ambientes da natureza,
como bosques e lagos, ou construídos especificamente para as celebrações. Vale ressaltar que a
utilização da magia era uma característica da religiosidade viking.

3. Comparar os deuses da linha mitológica que você escolheu com alguma outra
linha mitológica a sua escolha.
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Na Mitologia Nórdica pode existir mais de um Deus sobre determinada coisa, por isso aqui
estaremos apenas associando-os com os da Mitologia Grega, não significa que determinado Deus
é a única divindade sobre aquilo.

Odin e Zeus: Ambos são o Senhor do céu e pai dos deuses.

Frigga e Hera: Deusas do casamento e “mãe” dos deuses.

Thor e Zeus: Deus do trovão e dos raios.

Jord e Gaia: Deusa da Terra.

Sif e Demeter: Deusa das plantações e da fertilidade.

Balder e Têmis: Deuses da justiça.

Balder e Atena: Deuses da sabedoria.

Njoerd e Poseidon: Deus dos Mares.

Freya e Afrodite: Deusa do amor.

Tyr e Ares: Deus da Guerra.

Frey e Hélio: Deus do Sol.

Bragi e Apolo: Deus da música e da poesia.

Hel e Hades: Deuses do mundo dos Mortos.

Hermod e Hermes: Mensageiro dos Deuses.


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4. Citar 4 seres mitológicos da linha mitológica que você escolheu, detalhando suas
características.

JÖRMUNGANDR

Também conhecido como a Serpente de Midgard. De tão grande, quando esticado, dava uma volta
inteira na Terra, sendo capaz de morder a própria cauda. Foi o primeiro filho de Loki com a giganta
Angrboda. Antes da batalha final contra Thor, teve dois encontros tensos com o deus do trovão. No
primeiro foi salvo pelo medo de Hymir, companheiro de Thor, que contou a corda que prendia a
criatura prestes a ser morta pelo deus. No segundo, teve a cauda levantada pelo deus do trovão em
um desafio imposto por um gigante que o ludibriou. No Ragnarok, cobrirá céu e terra com seu
veneno, e por meio dele matará Thor, embora irá perecer antes pelas mãos do deus do trovão.
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FENRIR

Fenrir (Fenris ou ainda Fenrisulfr) é um lobo monstruoso da mitologia nórdica. É o segundo filho de
Loki com a giganta Angrboda, tem como irmãos Jormungand (a serpente de Midgard) e Hel (Deusa
da Morte). Fenrir foi o responsável por arrancar a mão de Tyr e será um dos responsáveis pelo final
do mundo na mitologia Nórdica. Acorrentado pelos deuses até o Ragnarok (fim do mundo), Fenrir se
solta e causa grande devastação, antes de devorar o próprio Odin. Fenrir acaba sendo morto,
posteriormente, pelo filho do grande deus, Vidar, que rasgará seus peitos até o maxilar.

SURT

Surt é o senhor dos gigantes do fogo. Protege e governa inconteste Muspelheim, o reino do fogo.
Jamais a terra que protege foi invadida. Nem mesmo os asgardianos ousam provocá-lo. Surt tem
uma terrível espada brilhante e da cor do sangue capaz de queimar qualquer coisa que toque.
Segundo a profecia do Ragnarok, durante esta batalha final, Surt queimará todos os mundos. Por
isso ele é mais poderoso do panteão nórdico. Apenas a floresta de Hodmimir não será queimada,
pois imune ao poder das labaredas de fogo. Durante o Ragnarok, Surt matará o deus Frey. Tudo
bem que Frey estará desarmado, mas Surt não pode responder pela desídia alheia e, além disso,
Frey é bom de briga, principalmente na luta grego-romana. Por fim, Surt foi o assassino de dois
irmãos de Odin, Vili e Ve.
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NIðHÖGGR

É o enorme dragão que vive em Niflheim, o mundo da névoa. Ele rói as raízes mais fundas da
árvore do mundo, Yggdrasil, com o objetivo de a destruir, aguardando o Ragnarök. Niðhöggr se
alimenta de corpos mortos (está aí a origem de seu nome) e no Ragnarök ele ascenderá à Midgard
levando os corpos dos mortos para batalhar. Após o fim do mundo e o renascimento do novo mundo,
Niðhöggr continuaria a viver para balancear o bem, tendo um equilíbrio perfeito entre bem e mal;
alguns veem isso como um reflexo da cultura cristã na época em que a Edda em Prosa foi escrita,
que vê constantemente o mundo dividido entre bem e mal.
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5. Confeccionar para si, um traje de um personagem da mitologia a sua escolha. O


traje deverá ser usado enquanto faz uma apresentação para sua seção sobre esse
personagem e suas particularidades.

Pessoal.

6. Ler, no mínimo, dois livros contendo temas sobre a linha mitológica de sua
escolha e, ao fim da leitura, realizar um breve relato dos livros ao examinador.

Principais livros sobre Mitologia Nórdica:


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Dicionário de Mitologia Nórdica, de Johnni Langer

Nada mais justo do que começar uma lista sobre livros de Mitologia Nórdica com um dicionário, no
sentido literal da palavra, nórdico. Afinal, do que adianta estudar a Mitologia se você não souber os
significados dos principais termos?

Então, sim, aqui temos um verdadeiro dicionários com os principais verbetes para a compreensão
de textos, ritos, mitos e símbolos da Mitologia Nórdica.

Johnni Langer não é o autor do livro, mas sim o seu organizador, pois o Dicionário de Mitologia
Nórdica foi elaborado por uma equipe de especialistas internacionais. Prepare-se para expandir
seu vocabulário nórdico para além de Thor, Odin, Loki e Asgard.

A obra é fundamental para quem deseja estudar para valer a Mitologia Nórdica e, até mesmo, para
leitores mais curiosos, que não se convencem com apenas notas de rodapé!

Ragnarök: o crepúsculo dos deuses, de Mirella Faur

Agora que você já tem um dicionário para seus estudos e viagens no mundo da literatura nórdica,
que tal dar os primeiros passos em uma obra que explica a Mitologia Nórdica através das histórias
que estão a popularizando?!

Em Ragnarök: o crepúsculo dos deuses, a autora Mirella traz a história dos mitos que deram
origem aos jogos, filmes e HQs. E para quem ainda é leigo, tem uma parte muito interessante que
conta como a Mitologia Nórdica influenciou diretamente O Senhor dos Anéis.

Então, além de conhecer a origem do herói loiro da Marvel, que tal saber o que está por trás de
jogos (Ragnarök) e até mesmo animes bem famosos, como Os Cavaleiros do Zodíaco? A Mitologia
Nórdica tem muita influência que ainda não conhecemos, mas já consumimos suas histórias.

É claro que Ragnarök traz conceitos que não aparecem nas histórias mais famosas, o que faz
dele uma excelente leitura para entusiastas e descobridores dessa Mitologia. Um dos conceitos
fundamentais que é elucidado é o Apocalipse Nórdico.
Cultura

Saga dos Volsungos, autor desconhecido

Após uma introdução ao universo da Mitologia Nórdica, que tal mergulhar de cabeça em uma das
obras mais influentes de todos os tempos? E por falar em tempo, voltei alguns séculos para trazer
essa indicação.

É uma referência tão, mas tão histórica, que seu autor é desconhecido, sabemos apenas
que Theo de Borba Moosburger, traduziu a obra do islandês antigo. O livro foi escrito, na
Islândia, durante século XIII. Porém, as histórias nele narradas vem de muito antes.

E o que tem de importante nesse livro da Mitologia Nórdica? Em Saga dos Volsungos, o autor
conta os feitos e aventuras do lendário rei Volsung. Talvez, esse nome ainda não diga muito para
você, mas a sua árvore genealógica, sim. Volsung é bisneto de Odin.

Outro personagem importante na Saga é o herói Sigurd, que mata o dragão Fafnir e se envolve
num trágico triângulo amoroso com a valquíria Brynhild e o rei Gunnar. Com alguns nomes mais
conhecidos, talvez o seu interesse por essa obra aumente, mas há, ainda, algumas curiosidades
que possam aguçar ainda mais a sua curiosidade.

Além de uma saga bem característica da Mitologia Nórdica, repleta de dragões, tesouros, homens
que viram animais e animais que viram homens, a Saga dos Volsungos inspirou o compositor
Richard Wagner criar seu ciclo de óperas em torno do Anel dos Nibelungos. Sabe quem mais
inspirou-se na saga? Walter Scott, Stevenson e um tal de J.R.R Tolkien - inclusive, na sua série
literária mais famosa.

Mitologia Nórdica, de Neil Gaiman

Às vezes, a temática pode não ser atraente para um determinado público, mas um autor pode,
sim, influenciar muita gente a buscar uma nova vertente literária para conhecer.

É o caso do queridinho da cultura pop, Neil Gaiman. Reconhecido pelo seu talento fantasioso,
Gaiman é capaz de influenciar uma legião de leitores e, com certeza, foi o que aconteceu com o
seu Mitologia Nórdica. Estaria Neil Gaiman voltando aos quadrinhos e super heróis? Não, não é
nada disso.
Cultura

Aqui, é muito importante ressaltar que a obra tem uma licença poética para contar as
histórias dos personagens, mitos e ritos nórdicos. Tudo com a assinatura de Gaiman. Se no
cinema a gente chama de remake quando um diretor faz uma nova versão de um filme já existente,
podemos dizer que Gaiman fez o seu remake de alguns clássicos nórdicos.

O livro de Gaiman é um apanhado de contos, obviamente sobre a temática, escritos à sua


maneira. Não chega a ser uma distorção das histórias, porém é uma leitura bem particular do autor.
Mesmo assim, ele traz momentos importantes da Mitologia Nórdica, como a criação do universo e
sua queda cataclísmica.

A Lenda de Sigurd e Gudrún, de J.R.R. Tolkien

Lembra que eu falei da importância da Saga dos Volsungos? A última indicação de hoje é a
prova de tal relevância.

O pai do Senhor dos Anéis era um dos fãs mais fervorosos da Mitologia Nórdica, sem ela,
provavelmente, o mestre da fantasia não teria surgido, nem ele, nem Frodo, nem Hobbit.

E fã como era, Tolkien resolveu prestar uma homenagem à Mitologia Nórdica criando a sua
própria versão de uma das mais importantes histórias, a saga de Sigurd, o bravo herói que matou o
dragão Fafnir e tomou para si, a fortuna do dragão.

7. Apresentar para sua seção os principais deuses da linha mitológica que você
escolheu e contar uma história a sua escolha.

Odin: Odin é o Deus mais poderoso em Asgard, ele mora em casa chamada Valaskialf, onde há
uma torre alta e no topo da torre Odin senta em seu trono chamado Hlidskialf para ver todos os
nove mundos; O pai dos Deuses.
Cultura

Frey: deus da fertilidade, prosperidade, das boas colheitas e da agricultura; irmão de Freya.

Frigg: deusa associada ao amor, ao casamento, à fertilidade e à maternidade; mulher de Odin e


rainha de Asgard.

Tyr: deus da guerra e do combate, o mais valente dos deuses; filho de Odin e Frigg.

Vidar: deus da vingança, é o segundo mais forte dos deuses Aesir; filho de Odin.

Thor: deus do trovão, é o mais forte de todos os deuses e o protetor dos humanos em Midgard;
filho de Odin.

Bragi: deus da poesia e da música, conhecido também por sua sabedoria, é o mais bonito dos
deuses; filho de Odin.

Balder: deus da luz, da pureza, da justiça e da sabedoria; filho de Odin e Frigga.

Njord: Deus do vento, dos viajantes do mar, das costas, das águas e das riquezas, ele é um
membro dos Vanir.

Freya: deusa do amor, sexo, luxúria e beleza; filha de Njord e Skadi.

Loki: Deus da trapaça e da travessura, também está ligado à magia e pode assumir a forma que
quiser. Ele é meio gigante e não pertence aos Aesir, embora viva com eles em Asgard. Será
responsável por liderar o Ragnarok.

Hel: deusa do Reino dos Mortos, Seu palácio chama-se Helvidner, sua mesa era a Fome, sua
faca, a Inanição, o Atraso, seu criado, a Vagareza, sua criada, o Precipício, sua porta, a
Preocupação, sua cama, e os Sofrimentos formavam as paredes de seus aposentos; filha de Loki.

Conto do Presente aos Deuses

“Um dia, por mera brincadeira, Loki cortou todo o cabelo de Sif, a esposa de Thor. Quando o deus
do trovão ouviu os gritos e choros de sua esposa e descobriu o que havia ocorrido, ele foi atrás de
Loki (que havia se escondido) e jurou que quebraria todos os ossos do corpo do deus da trapaça.
Cultura

Loki, contudo, prometeu a Thor que repararia o dano e tornaria o cabelo de Sif ainda mais belo,
pois pediria aos mestres anões de Nidavellir que criassem novos cabelos para Sif, feitos com fios
de ouro e que cresceriam normalmente na cabeça da deusa. Os anões criaram o cabelo de ouro
exatamente como Loki pedira.

O deus da trapaça era astuto, e sabia que quando aquela história chegasse ao ouvido de Odin, o
Todo Poderoso ficaria furioso. Para evitar a ira de Odin, Loki pediu que os anões fizessem ainda
mais dois tesouros para o Pai dos deuses.

O primeiro era Skidbladnir, um imenso barco dobrável que poderia facilmente carregar todos os
Aesir de Asgard para batalha, e que tinha velas nas quais sempre soprava um forte vento.
Posteriormente, este barco foi dado ao deus Frey. O segundo presente foi Gungnir, a poderosa
lança de Odin.

Sabendo que não teria mais problemas com os deuses, a mente de Loki começou a tramar
novamente; assim, ele provocou o anão ferreiro chamado Brokk e apostou que que ele e seu irmão
Eiti não seriam capazes de criar três tesouros que superassem os dos três filhos de Ivaldi. Se eles
conseguissem, Loki prometeu lhes dar sua cabeça. Os anões, que desprezavam Loki, aceitaram o
desafio, e Eiti pegou seu martelo e foi para forja, enquanto Brokk usava um instumento para soprar
sobre ela para mantê-la na temperatura certa.

Assim, Brokk e Eiti começaram a trabalhar. Eiti colocou sobre sua forja o couro de um javali e
começou a trabalhar nele enquanto Brokk soprava. Apenas por questão de divertimento, Loki se
transformou em uma mosca e picou Brokk para atrapalhar seu trabalho. O anão sentiu a picada,
mas não se desconcentrou de seu trabalho, e continuou a soprar o fole da forja até que Eiti tivesse
terminado. Ao fim do trabalho, Eiti ergueu com orgulho sua obra e mostrou a Brokk um javali com
pelos dourados.

Em seguida, Eiti colocou sobre sua forja um punhado de ouro, e pediu que Brokk soprasse como
antes. Começando a se preocupar, Loki (ainda disfarçado de mosca) picou Brokk com o dobro de
força, desta vez no pescoço do anão. Brokk contorceu o rosto em sinal de dor, mas não parou de
soprar o fole da forja um instante sequer. Eiti terminou seu trabalho, e mostrou ao irmão Draupnir, o
mais belo anel de ouro já produzido nos nove mundos, que a cada nove noite, oito anéis de ouro
exatamente iguais ao original era criado.
Cultura

Neste momento, Loki ficou realmente preocupado, e decidiu que não permitiria que os anões
terminassem o próximo trabalho. Eiti colocou sobre sua forja um pedaço de metal estranho
chamado uru, e pediu que Brokk soprasse com mais força e que não parasse em momento algum,
pois aquele seria o maior dos três tesouros. Eiti começou a trabalhar enquanto seu irmão soprava o
fole da forja com ainda mais força. Agora, a mosca picou Brokk em suas pálpebras, e o fez com
tanta força que o anão começou a sangrar.

Neste momento Brokk rosnou e levou a mão ao rosto por um instante para tirar a mosca, o que
fez com que o fole da forja ficasse fraco por um segundo. Eiti conseguiu terminar seu trabalho, mas
ele ficou defeituoso por causa daquele segundo em que Brokk não conseguiu soprar o fole
adequadamente. A obra de Eiti era um poderoso martelo de guerra, que por causa do defeito tinha
o cabo muito pequeno para que o guerreiro pudesse usá-lo com as duas mãos. Para piorar, o
martelo havia ficado pesado demais para ser usado com apenas uma mão. Loki, que observava
tudo, sorriu satisfeito. Eiti e Brokk levaram os três tesouros aos Aesir, e presentearam Frey com o
javali de ouro e Odin com o anel Draupnir. O martelo, que eles nomearam de Mjolnir, foi dado a
Thor, o único entre os deuses que poderia erguer a arma com apenas uma mão.

Eiti explicou ainda que se Thor usasse seu cinturão de força, seria capaz de arremessar o martelo
com precisão mortal contra qualquer gigante não importando a distância, e que Mjolnir sempre
voltaria a sua mão. Odin ficou satisfeito com os presentes e disse que eles superavam os tesouros
anteriores, reforçando inclusive que Mjolnir seria a mais poderosa defesa dos Aesires contra os
gigantes do gelo. Então, Brokk agarrou Loki e exigiu sua recompensa. O deus da trapaça sorriu e
facilmente escapou da mão do anão, e usando suas botas mágicas que o permitiam caminhar
sobre ar e água, tentou fugir.

Furioso, Brokk pediu a Thor que pegasse Loki, e Thor, como agradecimento pelo martelo,
capturou Loki e o trouxe a Brokk. O anão pegou sua faca e se preparou para arrancar a cabeça de
Loki, mas o astuto deus argumentou que a aposta envolvia apenas sua cabeça, e não seu pescoço;
se Brokk não fosse capaz de arrancar sua cabeça sem ferir o pescoço, não poderia fazer nada.
Brokk rosnou pois sabia que o que Loki dissera fazia lógica. Ainda assim, ele não seria feito de tolo.
O anão guardou sua faca e aproveitando que Thor ainda segurava Loki, pegou a agulha mágica de
Eiti e costurou a boca de Loki.

Assim surgiu o poderoso martelo de Thor, e por algum tempo, os aesires se viram livres da língua
pérfida de Loki.”
Cultura

8. Produzir um vídeo encenando uma de suas histórias favoritas da linha mitológica


que você escolheu, apresentando-o posteriormente para a sua seção.

Pessoal.

9. Criar, de modo artesanal, um objeto importante que seja característico da linha


mitológica que você escolheu.

Alguns objetos interessantes para fazer da Mitologia Nórdica:

Andvarinaut: era um anel mágico forjado pelo anão Andvari que tinha a faculdade de atrair outros
metais preciosos e ajudava seu dono a encontrar mais ouro.

Brisingamen: é um colar da deusa da beleza e do amor Freya. Os poucos que o viram juraram
que o artefato é o mais bonito sobre o qual já colocaram os olhos.

Draupnir: é o anel mágico feito pelos anões mestres-ferreiros, Brokk e Eitri, um dos presentes
maravilhosos oferecidos Odin. Draupnir significa “gotejador”, o que se explica pela sua virtude de
aumentar as riquezas daquele que o possui, multiplicando-se por oito a cada nove dias.

Gjallarhorn: é o poderoso chifre de Heimdallr; é a trompa de batalha que o deus usa para avisar
os demais deuses, seu sopro pode ser ouvido nos Nove Mundos, com o qual ele avisa aos deuses
da aproximação de seus inimigos, os gigantes, e assim ocorre no Ragnarok.
Cultura

Gleipnir: é uma atadura mágica e macia como a seda, forjada pelos anões a pedido de Odin, para
os Deuses usarem para prender Fenrir, até a chegada do Ragnarök.

Gram: é a espada que Sigurd usou para matar o dragão Fafnir.

Gungnir: é a lança de Odin, quando lançada nunca erra o alvo, e sempre volta à mão de Odin,
além disso, juramentos prestados em nome de Gungnir são inquebráveis.

Járngreipr: o Járngreipr (luvas de ferro) é um dos três principais artefatos de Thor, deus trovão.
Thor usava as luvas para manejar o Mjölnir, o poderoso martelo.

Megingjord: é um cinto, um dos três principais artefatos de Thor, deus do trovão. Concedia-lhe
um tremendo aumento em sua força, e também o tornava apto a manejar o Mjölnir.

Mjölnir: é o martelo do deus Thor, usado tanto como uma arma devastadora quanto como um
instrumento divino para fornecer bênção.

Skíðblaðnir: O navio presenteado para Frey pelos filhos de Ivaldi, que é extremamente grande e
dobra como pano, podendo assim, caber no bolso.

Svalin: é um escudo que se coloca frente ao Sol.

Tyrfing: é uma espada mágica que aparece em um poema das Eddas chamado "O despertar de
Agantýr", e na "Saga de Hervarar".
Cultura

10. Assistir uma peça de teatro ou filme relacionado com a linha mitológica que você
escolheu, depois relatar suas impressões para o examinador.

Alguns filmes e séries relacionados a Mitologia Nórdica:

- Destino Viking

- O Ritual

- Vikingdom: O Reino Viking

- O Guerreiro Silencioso

- Thor

- Thor: O Mundo Sombrio

- Thor: Ragnarok

- Valhalla Rising

- Viking (Série)

- Ragnarok (Série)

11. Pesquisar uma música que seja relacionada a linha mitológica que você
escolheu, ensinar para sua seção e cantar em um fogo de conselho ou flor vermelha.
Cultura

Vídeo de DISCO VOADOR Rocks:

https://www.youtube.com/watch?v=aYktV9eLLCw

Heidevolk - Het Gelders Volkslied (O Hino Guéldria):

https://www.youtube.com/watch?v=3k0Sn6Wbh00

12. Desenhar um mapa com cada ponto geográfico da história de algum dos heróis
da linha mitologia que você escolheu. Contar ao examinador a história com ajuda do
mapa.

Pessoal.

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