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Curso de

Epidemiologia para os
Municípios

MÓDULO IV

Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
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mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contidos são dados a seus respectivos autores
descritos na Bibliografia Consultada.

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MÓDULO IV

PLANEJANDO A NÍVEL LOCAL

No planejamento de saúde há três questões importantes:

• Onde desejamos estar no futuro? – “lá”


• Onde estamos neste momento? “aqui”
• Como ir “daqui” até “lá”?
A primeira questão – O que desejamos alcançar? Quais são os nossos
objetivos? – requer que planos e políticas nacionais de saúde sejam desenvolvimentos, e
que estes sejam enunciados em termos operacionais, baseados em objetivos claros e
metas específicas.
Para responder à segunda questão – O que alcançamos até agora? Qual é o
nosso diagnóstico atual? – é preciso avaliar a situação de saúde da população,
identificar os recursos de saúde disponíveis em termos de instalações, pessoal,
equipamentos e financiamento, e finalmente avaliar o acesso, a cobertura, eficiência e
efetividade dos programas de saúde. É da maior importância que a perspectiva da
comunidade também seja levada em consideração ao responder a essas questões.
A terceira questão – Como alcançar os nossos objetivos? – implica definir os
problemas a serem abordados prioritariamente, as atividades de saúde a serem
organizadas, e o apoio gerencial necessário.
Várias informações são necessárias a fim de responder a estas questões para o
planejamento e gerenciamento de saúde. No entanto, a informação disponível nunca é tão
completa e acurada quando seria desejável. Freqüentemente, a Equipe da Unidade de
Saúde vai ter de tomar decisões baseadas em estimativas, muitas das quais sabidamente
imprecisas (quando isso ocorrer, é recomendável alocar recursos para melhorar a
qualidade das informações para o ano seguinte). No entanto, planos e objetivos de saúde
para o ano seguinte têm de ser definidos com os dados disponíveis no momento, sejam
eles de melhor ou pior qualidade, completos ou não.

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O planejamento dos cuidados primários de saúde no distrito precisa levar em conta
pelo menos os oito elementos principais mostrados abaixo:
Quais dos seguintes elementos estão sendo implementados pelo distrito?
• Educação sobre os principais problemas de saúde, seu controle e sua prevenção.
• Disponibilidade de alimentos e promoção de nutrição adequada.
• Suprimento de água potável e provisão de saneamento básico.
• Saúde materno-infantil, incluindo planejamento familiar.
• Imunização contra as principais doenças infecciosas.
• Prevenção e controle das principais doenças endêmicas e epidêmicas.
• Tratamento apropriado para as doenças e lesões comuns.
• Provisão de medicamentos e materiais essenciais.

Os planos nacionais e locais de saúde freqüentemente determinarão o grau em que


as estratégias para a implementação das Ações de Planejamento de Saúde a nível local
serão realmente efetuadas.
As seguintes estratégicas são comumente adotadas:
• O treinamento e a utilização de membros da comunidade como agentes de saúde.
• Participação da comunidade no planejamento e implementação dos programas de
saúde.
• Coordenação intersetoriais, em especial com agricultura, educação, habitação, água
e saneamento.
• Colaboração entre organizações de saúde, especialmente entre agências do
governo municipal, estadual, ministério da Previdência e da Saúde, mas também
com agências não-governamentais, com o setor privado e com práticos de medicina
popular.
• Descentralização das ações dos ministérios federais (Saúde e Previdência) e
fortalecimento do sistema de saúde ao nível do distrito.

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1. Planos de Saúde

As políticas de saúde mais amplas e as metas de desenvolvimento a longo prazo


são geralmente responsabilidade do governo federal. Por exemplo, o Ministério da Saúde
pode enunciar seus objetivos gerais a longo prazo da seguinte forma:

• Maximizar a duração total de vida saudável entre a população


• Assegurar que todos os cidadãos tenham pronto acesso aos cuidados primários de
saúde.

A fim de quantificar esses objetivos gerais, podem-se definir as seguintes metas


para todo o país, a serem atingidas no final do próximo plano nacional de saúde:

• A mortalidade infantil deveria ser reduzida do nível nacional atual de 110 para 80
por mil nascimentos por ano.
• Serviços de saúde deverão ser distribuídos de forma que 80% da população vivam
em um raio de 10 km de um serviço.
• O número de partos com assistência de trabalhadores de saúde de treinados deve
aumentar dos 40% atuais para 65% ou mais.
Uma meta é um objetivo específico, que é quantificado e deve ser atingido dentro de
certo período de tempo. Comumente se usam essas metas para indicar o que precisa ser
atingido no próximo ano ou durante os próximos cinco anos.
Através de objetivos gerais claramente enunciados e metas quantificadas a atingir
dentro de prazo estabelecidos, o Ministério da Saúde pode produzir planos de saúde a
médio prazo ou por cinco anos para o país como um todo, que incorporem planos para
reforçar a infra-estrutura dos serviços, para o desenvolvimento de recursos humanos, e
também para melhorar os programas preventivos, de promoção e de atenção à saúde. É
essencial que as metas sejam formuladas o mais realisticamente possível, levando em
conta os recursos financeiros com os quais se possa contar e o pessoal disponível. O

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Ministério da Saúde vai necessitar de muitas informações dos distritos para desenvolver
planos realistas a médio prazo.
Os planos a médio prazo devem ser traduzidos em uma série de planos anuais, a
serem usados para calcular as necessidades orçamentárias em termos de investimentos
de capital e de despesas recorrentes para o próximo ano financeiro. A Equipe de Saúde
Local é freqüentemente responsável por esse processo de planejamento e de orçamento.
Alguns países não usam este planejamento por períodos fixos, mas sim um sistema
de planos rotatórios. Estes em geral cobrem o período dos próximos três a cinco anos, e
os detalhes de planejamento são elaborados unicamente para os próximos um ou dois
anos. Ao final de cada período de um ou dois anos, o plano é rodado ou estendido para
cobrir o(s) ano(s) seguinte(s). Neste tipo de sistema de planejamento, os planos anuais ou
bianuais são os mais importantes.
Os planos de saúde são apenas o ponto de partida para melhorar o gerenciamento
da saúde no distrito. Este processo pode ser apresentado de forma simplificada, como na
figura abaixo, mas o melhor é entendê-lo como um ciclo contínuo.

Planos de Alocação Implementação Melhoria Melhoria


Saúde do de recursos dos programas do acesso e da situação
Distrito de saúde da cobertura de saúde

O plano de saúde do distrito deveria conter uma análise da situação atual e das
prioridades de saúde a serem abordadas. Com base neste conhecimento a EDS, a
prefeitura, organizações da comunidade e agências não-governamentais podem então
alocar os recursos humanos, financeiros e as instalações para implementar os programas
de saúde necessários. Esses programas deveriam melhorar o acesso aos serviços de
saúde e a cobertura, que por sua vez levariam as melhorias na situação de saúde.
Habilidades epidemiológicas são desta forma essenciais para os membros da EDS.
Eles precisam de tais habilidades para obter e interpretar as informações de saúde
necessárias para que se produzam os planos para o distrito, para orientar a alocação de

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recursos, monitorizar a implementação de programas e avaliar seu acesso e sua
cobertura, e finalmente para medir mudanças ao nível de saúde.

2. Situação atual de saúde

O ponto de partida para o planejamento no distrito, tanto para planos anais como a
médio prazo, é uma análise detalhada da situação atual do distrito, a fim de produzir um
perfil de saúde do distrito, o qual vai ajudar então a responder a questão, Onde
estamos neste momento?
Esse perfil permite que a situação atual seja vista como o ponto de partida para
melhorias no planejamento. Contudo, a Equipe local de saúde deve ser realista quanto à
situação em que se encontra naquele momento e quanto poderá atingir nos próximos
anos.
Para produzir um perfil de saúde do distrito que seja útil, é preciso combinar um bom
conhecimento local com toda a informação de saúde disponível. A EDS vai necessitar de
dados sobre a população do distrito, e sobre o nível de saúde. A esses dados devem-se
adicionar informações sobre os serviços e programas de saúde do distrito, que cubram os
oito elementos essenciais da Ação de Planejamento do distrito. Uma relação de
indicadores de saúde úteis foi apresentada nos módulos 1 e 2 e 3 e uma lista para orientar
a elaboração de um perfil de saúde local é dada no final deste.
Os indicadores de saúde são essenciais para analisar a situação atual do distrito,
expressar os objetivos específicos e avaliar se estes estão sendo alcançados. A situação
do perfil de saúde do distrito deveria ser de preferência, uma atividade contínua, ou pelo
menos anual. As informações deveriam ser analisadas, expostas e amplamente
disseminadas.
Gráficos e figuras ilustrando o progresso dos indicadores deveriam receber ampla
publicidade.
Os indicadores básicos, listados abaixo, podem ser quantificados e deveriam estar
disponíveis. Além destes, há uma grande quantidade de outras informações sobre o

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distrito, como sua história, geografia, condições sócio econômicas e sistema político, das
quais a EDS também necessitará para elaborar planos de saúde realistas.

O perfil de saúde do distrito inclui indicadores de saúde importantes dentro das


seguintes categorias:

• População do distrito.
• Nível de saúde.
• Recursos de saúde.
• Programa de saúde.

Os indicadores relativos à população do distrito foram discutidos no primeiro módulo.


Os indicadores de saúde incluem estado nutricional, morbidade e mortalidade. Os
indicadores dos recursos de saúde englobam instalações, pessoal e finanças. Os
indicadores dos programas de saúde cobrem a gravidez e o parto, cuidados à criança,
saúde ambiental e atendimento clínico. Além da lista de indicadores básicos como a
apresentada aqui, cada Equipe de saúde vai ter que decidir sobre os indicadores
adicionais que deseja utilizar.

3. Definindo prioridades

O próximo passo no planejamento de saúde do distrito é responder a questão: Como


alcançar os objetivos? Uma análise da situação atual, como aquela demonstrada pelo
perfil de saúde do distrito, deveria fornecer a base para esta resposta.

Esta análise deveria identificar:


• Principais problemas de saúde.
• Grupos de alto risco.
• Acesso e cobertura por programa de saúde.

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• Organização e gerenciamento destes programas.

Os distritos terão sempre recursos insuficientes, sendo portanto importante que se


definam as prioridades. É imprescindível fazer escolha quais os grupos da população,
doenças ou condições básicas de saúde a receber prioridade?
Quais os programas de saúde a merecer mais atenção e maior quantidade de recursos?
Informações epidemiológicas de boa qualidade são necessárias para responder a essas
perguntas.
O processo de fazer tais opções é difícil; deve-se dar ampla consideração às
prioridades do Ministério da Saúde listadas no plano nacional de saúde, e também às
prioridades locais, definidas pelo próprio distrito. Fatores de ordem política, social e
econômica, assim como a situação atual de saúde, vão influir na tomada de decisão. Ainda
que em parte a composição dos serviços de saúde no distrito seja determinada ao nível
federal, cada distrito terá seus problemas peculiares. Muitas decisões importantes a
respeito da escolha de prioridades devem ser feitas ao nível do distrito, pela Equipe de
Saúde, e devem envolver representantes da comunidade, da sociedade organizada e dos
órgãos de planejamento e outros órgãos municipais.
Os planos de saúde devem levar em consideração a necessidade de manter um
balanço entre os seguintes componentes:

• Atividades visando a prevenção e a promoção da saúde, como programas


comunitários de educação para a saúde, da saúde da mulher e da criança, de
imunizações, nutrição e saúde ambiental.
• Controle de doenças através da prevenção, via programas específicos de controle
de doenças transmissível como tuberculose, malária, cólera, cardiopatia reumática,
assim como para doenças não-transmissíveis selecionadas como a hipertensão ou
os acidentes.
• |Serviços terapêuticos para pessoas doentes, baseados em unidades de cuidados
primários de saúde, de primeiro nível ou de referência e/ou hospital distrital.

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• Acesso razoável aos serviços pela população do distrito, através de postos de
saúde comunitária, centros de saúde e outros postos avançados.
• Desenvolvimento e qualificação dos recursos humanos através de programas de
treinamento e educação continuada.
• Transporte, comunicações e manutenção adequada para todas estas atividades.

Não há uma única maneira “correta” de decidir quais intervenções ou


programas de saúde deveriam receber prioridade, mas algumas regras práticas têm se
mostrado de grande utilidade na tomada de tais decisões. As prioridades devem ser
desenvolvidas em termos das atividades que irão proporcionar o maior impacto na
melhoria do nível de saúde do distrito.
A Equipe local de Saúde precisa desenvolver programas que desempenham
essas atividades de forma eficiente e efetiva. Um quadro de prioridades pode ser uma
maneira útil de organizar as informações de saúde para então utilizá-la na eleição das
prioridades. Cada doença recebe um número de pontos relativos à sua importância
(baseado na sua freqüência, morbilidade e mortalidade); a efetividade das possíveis
intervenções; e aos custos dessas intervenções. A pontuação total nestas três dimensões
fornece uma indicação aproximada da prioridade que cada um dos problemas deveria
receber.
Propõe-se dar prioridade a doenças ou condições de saúde que sejam freqüentes,
severas e causam alta morbidade e / ou mortalidade, para as quais existam intervenções
efetivas e baratas.
Conhecimento e experiência em epidemiologia são essenciais para compor um
quadro de prioridades como este. A distribuição de pontos vai depender de consultas e
discussões entre os membros da Equipe Distrital de Saúde e outros trabalhadores da
saúde, entre representantes da comunidade e da prefeitura, envolvidos com saúde e
também com outros setores.
Este quadro foi organizado por doença, por conveniência, mas a discussão e o
planejamento também devem estender-se às intervenções e aos programas de saúde.

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Alguns programas, como o de imunizações ou o suprimento de água potável, cobrem
várias doenças; sua pontuação deve, portanto, ser a soma das pontuações dadas a cada
uma dessas doenças, para então decidir sobre a prioridade a ser dada a cada programa
ou grupo de atividades.
A grande vantagem deste sistema de pontuação é utilizar toda a informação
epidemiológica coletada no distrito e focalizar a discussão em cada um dos maiores
problemas de saúde.
Algumas doenças transmissíveis como o cólera e o dengue, apesar de ter baixas
freqüências, podem vir a causar epidemias severas; portanto, programas a longo prazo
para seu controle devem receber uma alta prioridade.

4. Grupos de alto risco

Um outro método que pode ser usado para estabelecer prioridades para o
planejamento anual ou de médio prazo é considerar quais os grupos de pessoas que
deveriam receber prioridade no distrito. Qualquer pessoa homem, mulher ou criança – está
sob um risco muito maior. Estes são chamados de grupos de alto risco. Não apenas
algumas pessoas estão sob maior risco de desenvolver certas doenças, mas também
podem fazer menor uso dos serviços de saúde disponíveis – isto é, também estão sob alto
risco de não receber a necessária atenção e saúde. A informação epidemiológica é
essencial para identificar tais grupos de alto risco, os quais podem ser reconhecidos por
suas características comuns relativas a Quem? Onde? e Quando? Os planos de saúde
podem escolher grupos de alto risco prioritários e nestes concentrar o desenvolvimento da
APS.
Grupos de alto risco incluem:

• Mulheres com idade de 15 e 44 anos, que constituem aproximadamente um


quinto de toda a população.

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• Crianças de até 5 anos de idade, que também podem representar cerca de um
quinto da população total. Uma alta proporção de mortes por desnutrição e
doenças transmissíveis como sarampo, diarréias, pneumonia e malária ocorrem
neste grupo etário.
• Alguns grupos de trabalhadores, em especial aqueles que lidam com máquinas
pesadas ou usam substâncias químicas perigosas, assim como os operários da
construção civil e trabalhadores não-qualificados.
• Pessoas que estão em contato com portadores de doenças infecciosas, tais
como tuberculose e hanseníase.
• Grupos com determinadas características socioeconômicas ou culturais, tais
como famílias que vivem da economia informal, agricultores de subsistência, ou
migrante.
• Determinados grupos ou subgrupos étnicos, que estão predispostos a um maior
risco devido a suas crenças e costumes.
• Pessoas vivendo longe dos serviços de saúde, que apresentam alto risco de não
receber a atenção de que necessitam.
• Moradores de áreas submetidas a alterações climáticas em certas estações,
como por exemplo, aquelas com alta incidência de malária durante a estação das
chuvas.

5. Melhorando a oferta de serviços de saúde

Não existe uma forma padronizada para medir e comparar a oferta de serviços de
saúde, mas dois conceitos importantes são os de acesso e cobertura. O acesso mede a
proporção da população do distrito que pode chegar até um serviço de saúde com
razoável facilidade. O acesso pode ser medido em termos de distância (por ex., custo do
transporte ou preço da consulta) e de fatores culturais e sociais (por ex., barreiras
socioeconômicas ou de linguagem entre usuário as e trabalhadores de saúde). A garantia

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de acesso a um serviço de saúde que fique relativamente próximo do usuário deve receber
uma alta prioridade no planejamento distrital da APS.
Cobertura é uma medida do percentual, entre as pessoas ou domicílios que
necessitam de cuidados ou serviços de saúde, e que efetivamente os recebem, por
exemplo, o percentual de domicílio com suprimento adequado de água ou de mulheres
grávidas que estão recebendo atenção pré-natal.
Informações epidemiológicas são necessárias tanto para identificar o denominador
(tal como o número total de domicílios ou de mulheres grávidas no distrito), como para
identificar o numerador, (como, por exemplo, o número de casas com suprimento de água
potável ou de mulheres grávidas que receberam pelo menos um atendimento de pré-
natal). O Programa Avançado de Imunizações (PAI) freqüentemente mede a cobertura
usando o percentual de crianças pequenas que foram vacinadas com, por exemplo, três
doses de DTP (difteria- tétano- pertussis).
É claro que a cobertura somente será alta se o acesso for amplo. Por exemplo, a
cobertura do PAI permanecerá baixa enquanto uma grande parte da população não tiver
acesso razoável a um serviço de saúde que ofereça vacinação. Se isso for o caso, o
distrito terá de utilizar clínicas móveis e campanhas de vacinação de massa para atingir
uma cobertura satisfatória.
A informação para o cálculo dos denominadores usualmente é retirada dos dados
sobre a população do município, conforme descrito no módulo 2.
A informação para o cálculo dos numeradores dos valores fornecidos em
publicações oficiais do governo e, no distrito, do sistema rotineiro de informações, da
vigilância epidemiológica e de estudo e levantamentos especiais.

6. Estimando o acesso aos serviços


Deve-se dar prioridade para que uma grande parte da população tenha acesso
razoável a um agente de saúde comunitária, ou a um posto ou centro de saúde. Estes
devem estar a uma distância de até 5 ou 10 Km das suas casas, o que equivale a entre 1 e
2 horas de caminhada. Em áreas rurais a distância usualmente é empregada para indicar

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acesso, por causa das más comunicações e transporte deficiente. Em áreas urbanas, onde
há transporte disponível, é freqüentemente mais importante definir acesso em termos de
tempo, custos e fatores sociais.
Um método útil para estimar o acesso é desenhar círculos com raio de 5 a 10 km ao
redor de cada serviço de saúde no mapa do distrito, e então calcular o percentual da
população do distrito que vive dentro desses círculos. Isto é ilustrado na figura abaixo.
Neste exemplo encontrou-se que 75% da população do distrito viviam a menos de 10 km
de um serviço de saúde, e que 50% viviam a menos de 5 km.

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7. Estimando a cobertura

Para estimar a cobertura é muito importante que os membros da EDS aprendam a


usar e interpretar os indicadores de saúde disponíveis para o distrito. O passo mais
importante é obter informações confiáveis sobre o número esperado de pessoas,
eventos e atendimentos no distrito para então calcular a cobertura que está sendo
atingida. A cobertura obtida no distrito pode então ser comparada com a situação nacional.
As taxas obtidas através de censos ou levantamentos especiais são em geral mais
confiáveis que as baseadas nos dados rotineiramente enviados pelos serviços de saúde
ou de estudos realizados em amostras pequenas.
A acurácia dos dados de rotina é em geral suficiente para a maior parte dos
objetivos de planejamento, gerenciamento e avaliação, ao nível de distrito. Algumas vezes,
no entanto, é justificado elaborar um estudo especial para obter uma informação
importante que esteja faltando.
Exemplo: Em um distrito com 200.000 pessoas, por volta de 4% têm menos de um
ano (conforme o censo nacional), o que dá um total de 8.000 crianças menores de um ano.
O sistema rotineiro de informação do distrito relatou que 2.400 crianças com menos de um
ano receberam as três doses de DTP durante o ano.

Cobertura para 3 doses de DTP = 2.400 x 100 = 30%


8.000

Se a cobertura em nível nacional é de 45%, e o objetivo a longo prazo no distrito é


atingir 80% de cobertura, a EDS terá de enfrentar algumas questões sérias,
particularmente quanto ao acesso aos serviços de saúde e ao gerenciamento de seu
programa de imunizações.
O alcance de uma alta cobertura dos principais programas e serviços é a meta
gerencial mais importante para a Equipe Local de Saúde. Por exemplo, os indicadores de
cobertura a seguir.

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• Percentual de todos os nascimentos atendidos por um trabalhador de saúde
treinado.
• Percentual das crianças entre 1 e 4 anos que são pesadas regularmente.
• Percentual de todos os casos de tuberculose recebendo tratamento.
• Percentual de domicílios com suprimentos adequados de água potável.
• Percentual de casais utilizando um método anticoncepcional moderno.

Ao estimar a cobertura, a EDS está analisando a situação atual e obtendo uma


medida de seu sucesso em atingir as metas operacionais que haviam sido traçadas no ano
anterior. O passo seguinte é estabelecer as metas para as melhorias que devem ser
alcançadas durante o próximo ano. No entanto, se a EDS decidir que a cobertura obtida no
distrito para um determinado programa é suficiente, o objetivo poderá ser o de manter o
mesmo nível de cobertura durante o ano seguinte. O plano anual poderá então dar maior
prioridade para melhoria em outros serviços.

8. Desenvolvendo o plano distrital de saúde

Se a EDS houver utilizado as informações epidemiológicas disponíveis e seguido os


passos do planejamento em saúde mencionados acima, os seguintes processos de
planejamento deveriam já estar completos:

• Análise da situação atual no distrito, incluindo o nível de saúde da população.


• Desenvolvimento das prioridades para o próximo plano anual e a médio prazo.
• Decisão sobre que grupos de alto risco receberão prioridade.
• Desenvolvimento de planos para melhorar o acesso e a cobertura dos programas
prioritários de saúde.
• Definição dos objetivos e indicadores a serem usados para avaliar o progresso.

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Uma vez que os problemas de saúde do distrito tenham sido identificados, as
principais prioridades estabelecidas, e os objetivos e indicadores escolhidos, o próximo
passo é desenvolver o esquema geral para os planos a médio prazo. Somente então
poderão ser delineados os planos anuais mais detalhados. Esses planos anuais
constituem os meios para atingir os objetivos a médio prazo.
Uma vez completados todos esses processos, a EDS estará apta a planejar todas
as atividades dos programas de saúde necessárias para garantir o funcionamento dos
planos de saúde.
É importante enfatizar que o planejamento de saúde é um processo complexo e
dinâmico. Delineou-se acima uma seqüência lógica, mas o planejamento não acontece de
uma forma lógica e pura. Recomenda-se que a EDS escolha alguns poucos problemas
importantes e não tente ser abrangente. A tentativa de abordar todos os problemas ao
mesmo tempo torna a tarefa impossível, e sob tais circunstâncias é preferível nem mesmo
tentar o planejamento ao nível do distrito.
A melhor abordagem, portanto, é lidar com um ou dois problemas prioritários de
cada vez. A seguir apresentamos uma seqüência que pode ser útil para desenvolver um
plano de ação, mas para maior orientação, a EDS deveria consultar o plano nacional de
saúde e as recomendações do Ministério da Saúde para planejamento ao nível distrital.

• Escolha uma estratégia. Pode haver várias maneiras de atingir os objetivos. Por
exemplo, plano para diminuir a mortalidade materna pode incluir um aumento na
proporção de partos supervisionados, realizados em serviços de saúde, treinamento
de parteiras tradicionais ou curiosas, o aumento na cobertura das consultas pré-
natais ou a identificação de mãe de alto risco. Na medida em que o planejamento
prossegue as limitações práticas se tornam evidentes, a EDS pode concluir que
necessita revisar sua estratégia inicial.
• Aconselhar-se discutir a estratégia proposta. Para que a APS tenha sucesso, é
preciso a colaboração e os comentários de representantes da comunidade e da
sociedade organizada, de agência não-governamentais que lidam com saúde, da(s)

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prefeitura(s) e de outros setores. Partidos políticos e políticos locais podem oferecer
apoio substancial.
• Identificar todas as atividades necessárias. Identifique todas as atividades e
tarefas a serem desenvolvidas, para determinar suas implicações quanto a pessoal,
instalações, suprimentos, transportes e orçamentos. Considere também as
implicações da participação comunitária, coordenação intersetorial e colaboração
entre os vários órgãos prestadores de cuidados de saúde.
• Estabeleça um cronograma de atividades. Estime o tempo necessário para
completar cada atividade, fixando datas para seu início e termino. Esses prazos
devem ser realistas e, se possível, fazer parte de um plano anual.
• Delegue responsabilidade A Equipe Distrital de Saúde terá de identificar
indivíduos e organizações que serão os responsáveis por desempenhar as
diferentes atividades necessárias para que a estratégia funcione.
• Distribua os recursos financeiros. O capital disponível é sempre limitado, de
forma que a EDS necessita estimar os custos com muito cuidado. As despesas de
capital e de custeio são geralmente estimadas separadamente.
• Monitorize e avalie os avanços. Não é suficiente planejar, mas é também
necessário descobrir se o planejamento funcionou. O sistema rotineiro de
informações pode fornecer as informações necessárias? É preciso iniciar um
programa de vigilância epidemiológica ou realizar um estudo especial?
• Exiba e comunique o plano. É da maior importância que todos os envolvidos
entendam o plano de saúde, incluindo todas as atividades e prazos, e saibam o
nome dos indivíduos responsável. Mapas, quadros e gráficos podem ser de grande
utilidade para esta comunicação. Deve-se usar a oportunidade para comunicar o
plano em encontros e reuniões. A prefeitura deve ser mantida bem informada. O
perfil de saúde do distrito é a melhor forma de demonstrar os progressos obtidos.

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9. Avaliando o progresso obtido

A implementação do plano distrital para a APS pode ser avaliada de duas maneiras.
A primeira é avaliar quais as atividades dentro dos programas que foram completadas
com êxito, em relação às que haviam sido propostas pela EDS dentro do plano distrital. A
segunda é verificar se os indicadores do nível de saúde apresentaram melhora, ou se as
freqüências de doenças ou problemas de saúde foram reduzidas. É preciso que atividades
de saúde bem planejadas sejam implementadas ao longo de muitos anos para que se
possa observar uma melhora nos indicadores de saúde mais globais, ou uma redução na
freqüência de doenças ou problemas de saúde. Os indicadores incluídos no perfil de saúde
do distrito são de grande utilidade para avaliar os progressos, através de gráficos e
quadros.
A EDS provavelmente terá condições de demonstrar melhorias na implementação
das atividades dos programas de saúde, mas é usualmente muito mais difícil avaliar
mudanças no nível de saúde. Embora informações epidemiológicas devam ser usadas na
avaliação, também é importante que a EDS combine essas informações com seu próprio
conhecimento e experiência. Essa combinação de informação com experiência permitirá à
EDS fazer julgamentos e concluir até que ponto a APS está sendo adequadamente
implementada no distrito.
Os principais passos na elaboração da avaliação como parte do gerenciamento de
saúde no município incluem:

• Selecionar os indicadores necessários para as atividades de saúde.


• Enunciar os objetivos a serem alcançados nestes indicadores.
• Coletar as informações epidemiológicas necessárias.
• Comparar os resultados alcançados com as metas inicialmente traçadas.
• Avaliar até que ponto as metas foram alcançadas.
• Revisar a estratégia e os planos de saúde do distrito, e elaborar um novo plano
anual para o próximo ano.

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Quando for preciso realizar uma série de atividades durante um período de doze
meses, uma maneira útil de monitorar a evolução do trabalho é através de um gráfico
de freqüência acumulada. A atividade total a ser realizada em um ano é dividida por 12,
fornecendo a meta a ser alcançada a cada mês. Se marcarmos os valores que
pretendíamos alcançar a cada mês e o que de fato foi alcançado, de forma acumulada,
no mesmo gráfico, poderemos visualizar o progresso obtido a cada mês e até que
ponto alcançamos os objetivos propostos.
Exemplo: Num município com 200,000 pessoas, há 4% de menores de um ano de
idade, totalizando 8.000 crianças. A EDS quer melhorar a cobertura média do PAI 30%
no último ano e igualar a cifra nacional de 45 % de cobertura com três doses de vacina
DTP. Portanto, o número total de crianças que deve receber as três doses até o final do
ano é:
Nº. crianças com vacinação completa até o final do ano = 8.000 x 45 x 3.600
100

Nº. crianças a receber vacinação completa por mês = 3.600 x 1 = 300


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O número de crianças que de fato recebeu as 3 doses de vacina DTP foi o


seguinte: em janeiro 310, fevereiro 300, março 280, abril 240, maio 200 e junho 170.
Assim, os totais acumulados são os seguintes:
Janeiro 310 310
Fevereiro 300 610
Março 280 890
Abril 240 1130
Maio 200 1330
Junho 170 1500

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O gráfico de freqüências acumuladas é mostrado na figura abaixo:

A média de janeiro a junho foi de 250 crianças vacinadas por mês. A vacinação
iniciou bem, mas começou a cair abaixo do objeto de 300 crianças por mês. Isto sugere
que a EDS precisará rever as atividades do programa para descobrir por que este não está
funcionando bem. As alternativas são aumentar os esforços e tentar alcançar um novo
total mensal de 350 por mês durante o resto do ano, ou então aceitar que o objetivo anual
é ambicioso demais, sendo impossível vacinar mais de 250 crianças por mês, o que
equivale a 3000 por ano ou a uma cobertura estimada de 38%, Isto seria uma melhora em
relação ao ano anterior, mas ainda estaria abaixo da média nacional.

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10. Resumo do perfil de saúde do município

Esta seção apresenta uma lista de indicadores a serem utilizados para compor um
perfil de saúde do distrito, que por sua vez será empregado para o planejamento, o
gerenciamento e a avaliação de saúde. Os indicadores foram agrupados da seguinte
forma:

População do município
Total
Por grupo de idade
Nascimentos
Fecundidade
Nível de saúde
Nutrição
Morbidade
Mortalidade

Recursos de saúde
Instalações
Pessoal
Recursos financeiros

Programas de saúde
Gravidez e parto
Atenção à criança
Saúde ambiental
Atendimento clínico

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Este perfil deveria ser adaptado às circunstâncias locais. A listagem contém apenas alguns
indicadores selecionados e não tem o objetivo de ser abrangente. É necessário também
enfatizar que nem todos os programas de saúde possíveis foram incluídos e que apenas
quatro programas são dados como, por exemplo. Mencionamos explicitamente os anos de
1 a 5 para chamar atenção sobre a importância dos planos anuais e de médio prazo; essas
datas limite servem como referência para orientar o estabelecimento de metas e a
produção, manutenção e atualização das informações.

Nível de Saúde e Perfil para o planejamento em saúde local


Indicadores anos
1. População do distrito 1 2 3 4 5
A. Total estimado
B. Total por grupo de idade
0 – 11 meses
1 – 4 anos
5 – 14 anos
15 – 44 anos
45 – 64 anos
65 + anos
C. Total de nascimentos estimados
Taxa bruta de natalidade
Taxa geral de fecundidade
D. Taxa de crescimento
2. Nível de saúde
A. Estado nutricional
• Crianças menores de 1 ano
% com baixo peso ao nascer
Crianças Peso para a idade
N° de crianças entre o 3o e o 50o percentil %

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N° de crianças abaixo do 3o percentil %
N° de crianças que não estão ganhando peso
esperado (ganhos menores do que 50%) %
1. Crianças entre 1 e 4 anos
Com perímetro braquial entre 12,5 e 14,0 cm N°
%
Com perímetro braquial menor que 12,5 cm N°
%
B. Morbidade (doenças mais importantes)
• Doenças selecionadas pelos casos novos
Diarréia
Sarampo
Tétano neonatal
Coqueluche
Difteria
Hepatite
• Doenças com tratamento prolongado
Tuberculose
N° de casos Novos esperados
Novos diagnosticados
Concluíram tratamento
Abandonaram tratamento
Em tratamento
Hanseníase
N° de casos Novos esperados
Novos diagnosticados
Concluíram tratamento
Abandonaram tratamento

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Em tratamento
• Doenças epidêmicas
Meningite meningocócica
Cólera
Dengue
Febre Amarela
Malária
C. Mortalidade
• Total de mortes
No estimado para o distrito
Taxa de mortalidade geral
Expectativa de vida
No de mortes registrado
Estimativa do percentual das mortes registradas
No de declarações de óbito
Estimativa do percentual das mortes com
declaração de óbito
Estimativas das taxas de mortalidade por grupos
de idade
1 – 4 anos
5 – 14 anos
14 – 44 anos
45 – 64 anos
65 + anos
• Mortalidade materna
No de mortes registradas
No de mortes esperadas
• Mortalidade por doenças específicas

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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores.
Diarréia
Febre amarela
Desnutrição
Sarampo
Pneumonia
0 – 4 anos
5 + anos
Tuberculose
3. Recursos de saúde
A. Instalações
Centros, postos e unidades de saúde
No necessário por distrito
No em funcionamento
% do total necessário que está em funcionamento
% da população com acesso as instalações
B. Pessoal
• Atenção primária à saúde
Trabalhadores de saúde necessários
Trabalhadores de saúde lotados
No total de parteiras no distrito
No de parteiras treinadas no distrito
% de parteiras treinadas

Este quadro é apenas um exemplo limitado de dados que podem ser importantes
para ter o controle e planejamento de saúde local. O mesmo pode variar de acordo com a
realidade.

----- FIM MÓDULO IV ----- ----- FIM DO CURSO -----

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BARROS, F. C. ; VICTORIA, C. G. Epidemiologia da Saúde Infantil. Um manual para


diagnósticos comunitários. Edit. Hucitec- UNICEF, São Paulo,1991.

DEVER, A. G. E. A Epidemiologia na Administração dos Serviços de Saúde. Edit. Pioneira,


1988, São Paulo.

MALETA, C. H. M. Bioestatística – Saúde Pública. 2a ed. Belo Horizonte. COOPMED


editora, 1992.

CORTEZ, J. A . Epidemiologia. Conceitos e Princípios Fundamentais. São Paulo, liv.


Varela, 1993.

VAUGHAN, J. P., MORROW, R.H. Epidemiologia pra os municipios. Edit. Hucitec, São
Paulo, 1992.

FORATTINI, O . P. Epidemiologia Geral. Edit. Artes Médicas, São Paulo, 1980.

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