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LEGISLAÇÃO AULA 00- PRINCÍPIOS

CONSTITUIÇÃO
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão
ou ameaça a direito;

XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico


perfeito e a coisa julgada;

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular


que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de
que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência;

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos


Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:             
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos


brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim
como aos estrangeiros, na forma da lei;         (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de


aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e
títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou
emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998)

III - o prazo de validade do concurso público será de até dois


anos, prorrogável uma vez, por igual período;

IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de


convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de
provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos
concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por


servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a
serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições
e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às
atribuições de direção, chefia e assessoramento;         (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre


associação sindical;

VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites


definidos em lei específica;         (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos


para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de
sua admissão;

IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo


determinado para atender a necessidade temporária de excepcional
interesse público;        (Vide Emenda constitucional nº 106, de 2020)

X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que


trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por
lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso,
assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem
distinção de índices;         (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)         (Regulamento)

XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos,


funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e
fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de
mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos,
pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de
qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal,
em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-
se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos
Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no
âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e
Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos
Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa
inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal,
em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito
do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério
Público, aos Procuradores e aos Defensores
Públicos;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41,
19.12.2003)

XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder


Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder
Executivo;

XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer


espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal
do serviço público;         (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 19, de 1998)

XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público


não serão computados nem acumulados para fins de concessão de
acréscimos ulteriores;         (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e


empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos
incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e
153, § 2º, I;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19,
de 1998)

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos,


exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em
qualquer caso o disposto no inciso XI:         (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

a) a de dois cargos de professor;         (Redação dada pela


Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou


científico;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19,
de 1998)

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de


saúde, com profissões regulamentadas;         (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 34, de 2001)
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções
e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades
de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas,
direta ou indiretamente, pelo poder público;         (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão,


dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência
sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e


autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de
economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste
último caso, definir as áreas de sua atuação;         (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação


de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior,
assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;

XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as


obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante
processo de licitação pública que assegure igualdade de condições
a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam
obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da
proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências
de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do
cumprimento das obrigações.         (Regulamento)

XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do


Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao
funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras
específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas
atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o
compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma
da lei ou convênio.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42,
de 19.12.2003)

§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e


campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo,
informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal
de autoridades ou servidores públicos.
§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a
nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos
da lei.

§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na


administração pública direta e indireta, regulando
especialmente:         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998)

I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos


em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento
ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade
dos serviços;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)

II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a


informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º,
X e XXXIII;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)         (Vide Lei nº 12.527, de 2011)

III - a disciplina da representação contra o exercício negligente


ou abusivo de cargo, emprego ou função na administração
pública.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a


suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e
gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos


praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem
prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de
ressarcimento.

§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito


privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos
que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de
dolo ou culpa.

§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante


de cargo ou emprego da administração direta e indireta que
possibilite o acesso a informações privilegiadas.         (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos
e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada
mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o
poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de
desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor
sobre:         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)            (Regulamento)    (Vigência)

I - o prazo de duração do contrato;         (Incluído pela Emenda


Constitucional nº 19, de 1998)

II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos,


obrigações e responsabilidade dos dirigentes;         (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

III - a remuneração do pessoal.         (Incluído pela Emenda


Constitucional nº 19, de 1998)

§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às


sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem
recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio
em geral.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de


aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a
remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os
cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos
e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e
exoneração.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de
1998)         (Vide Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites


remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as
parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.         (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo,


fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu
âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei
Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos
Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a
noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio
mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se
aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados
Estaduais e Distritais e dos Vereadores.         (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 47, de 2005)

§ 13. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser


readaptado para exercício de cargo cujas atribuições e
responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha
sofrido em sua capacidade física ou mental, enquanto permanecer
nesta condição, desde que possua a habilitação e o nível de
escolaridade exigidos para o cargo de destino, mantida a
remuneração do cargo de origem.           (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)

§ 14. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de


contribuição decorrente de cargo, emprego ou função pública,
inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o
rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de
contribuição.           (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de
2019)

§ 15. É vedada a complementação de aposentadorias de


servidores públicos e de pensões por morte a seus dependentes
que não seja decorrente do disposto nos §§ 14 a 16 do art. 40 ou
que não seja prevista em lei que extinga regime próprio de
previdência social.           (Incluído pela Emenda Constitucional nº
103, de 2019)

STF
- A nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha
reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da
autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica,
investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o
exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de
função gratificada na administração pública direta e indireta, em
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações
recíprocas, viola a CF. [Súmula Vinculante 13.]

- Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio


constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha
rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela
decisão recorrida. [Súmula 636.]

- A administração pode anular seus próprios atos, quando


eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se
originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial. [Súmula 473.]

- A administração pública pode declarar a nulidade dos seus


próprios atos. [Súmula 346.]

- Transação. Validade. Em regra, os bens e o interesse público


são indisponíveis, porque pertencem à coletividade. E, por isso, o
administrador, mero gestor da coisa pública, não tem
disponibilidade sobre os interesses confiados à sua guarda e
realização. Todavia, há casos em que o princípio da
indisponibilidade do interesse público deve ser atenuado, mormente
quando se tem em vista que a solução adotada pela administração
é a que melhor atenderá à ultimação deste interesse. [RE 253.885,
rel. min. Ellen Gracie, j. 4-6-2002, 1ª T, DJ de 21-6-2002.]

Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da


República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei,
devendo submetê-las de imediato ao Congresso
Nacional.          (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32,
de 2001)

§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre


matéria:         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

I - relativa a:         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de


2001)

a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e


direito eleitoral;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de
2001)

b) direito penal, processual penal e processual


civil;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a
carreira e a garantia de seus membros;         (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 32, de 2001)

d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e


créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art.
167, § 3º;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de
2001)

II - que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança


popular ou qualquer outro ativo financeiro;         (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

III - reservada a lei complementar;         (Incluído pela Emenda


Constitucional nº 32, de 2001)

IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso


Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da
República.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de
2001)

§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de


impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só
produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido
convertida em lei até o último dia daquele em que foi
editada.             (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de
2001)

§ 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e


12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em
lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma
vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar,
por decreto legislativo, as relações jurídicas delas
decorrentes.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de
2001)

§ 4º O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á da publicação da


medida provisória, suspendendo-se durante os períodos de recesso
do Congresso Nacional.         (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 32, de 2001)

§ 5º A deliberação de cada uma das Casas do Congresso


Nacional sobre o mérito das medidas provisórias dependerá de
juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos
constitucionais.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de
2001)

§ 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e


cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de
urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do
Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a
votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que
estiver tramitando.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32,
de 2001)

§ 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência


de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de
sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas
do Congresso Nacional.         (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 32, de 2001)

§ 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na


Câmara dos Deputados.         (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 32, de 2001)

§ 9º Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores


examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes
de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada
uma das Casas do Congresso Nacional. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 32, de 2001)

§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de


medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido
sua eficácia por decurso de prazo.         (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 32, de 2001)

§ 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até


sessenta dias após a rejeição ou perda de eficácia de medida
provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos
praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela
regidas.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

§ 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto


original da medida provisória, esta manter-se-á integralmente em
vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto.         (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal
Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os
seguintes princípios:

X as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e


em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da
maioria absoluta de seus membros;         (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por


provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros,
após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar
súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá
efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário
e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal,
estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou
cancelamento, na forma estabelecida em lei.         (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)  (Vide Lei nº 11.417, de
2006).

§ 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a


eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja
controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a
administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e
relevante multiplicação de processos sobre questão
idêntica.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho


da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de
defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais
restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social
ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou
atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho


da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao
Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos
casos de:

I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de


fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o
estado de defesa;
II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão
armada estrangeira.

Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar


autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação,
relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso
Nacional decidir por maioria absoluta.

  Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as


normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais
que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da
República designará o executor das medidas específicas e as áreas
abrangidas.

§ 1º O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser


decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por
prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o
tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.

§ 2º Solicitada autorização para decretar o estado de sítio


durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de
imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional
para se reunir dentro de cinco dias, a fim de apreciar o ato.

§ 3º O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até


o término das medidas coercitivas.

  Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com


fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as
pessoas as seguintes medidas:

I - obrigação de permanência em localidade determinada;

II - detenção em edifício não destinado a acusados ou


condenados por crimes comuns;

III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao


sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade
de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;

IV - suspensão da liberdade de reunião;

V - busca e apreensão em domicílio;

VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;


VII - requisição de bens.

Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a


difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas
Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa.

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo


Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes
e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina,
sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-
se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por
iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados


militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em
lei, as seguintes disposições:         (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 18, de 1998)

IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;  

Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a


exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será
permitida quando necessária aos imperativos da segurança
nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em
lei.

§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da


sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem
atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou
de prestação de serviços, dispondo sobre:         (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas,


inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais,
trabalhistas e tributários;         (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 19, de 1998)

Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de


natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em
conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória
dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais
se incluem:
§ 2º Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da
documentação governamental e as providências para franquear sua
consulta a quantos dela necessitem.         (Vide Lei nº 12.527, de
2011)

LEI 8666/93
Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do
princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais
vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento
nacional sustentável e será processada e julgada em estrita
conformidade com os princípios básicos da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da
probidade administrativa, da vinculação ao instrumento
convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são
correlatos.                    (Redação dada pela Lei nº 12.349, de
2010)          (Regulamento)            (Regulamento)              
(Regulamento)

Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos


devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou
fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo
em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem
interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela
suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja
normalizada a situação;

LEI 9784/99 - Regula o processo administrativo no âmbito da


Administração Pública Federal.

Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos


princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade,
proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório,
segurança jurídica, interesse público e eficiência.

Parágrafo único. Nos processos administrativos serão


observados, entre outros, os critérios de:
VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de
obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas
estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e


comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se
de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo
processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor
atuações probatórias.

§ 1o O órgão competente para a instrução fará constar dos autos


os dados necessários à decisão do processo.

§ 2o Os atos de instrução que exijam a atuação dos interessados


devem realizar-se do modo menos oneroso para estes.

Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com


indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

§ 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo


consistir em declaração de concordância com fundamentos de
anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que,
neste caso, serão parte integrante do ato.

§ 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode


ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das
decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos
interessados.

§ 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e


comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de
termo escrito.

Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando


eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

Art. 54. O direito da Administração de anular os atos


administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os
destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram
praticados, salvo comprovada má-fé.
§ 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de
decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

§ 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida


de autoridade administrativa que importe impugnação à     validade
do ato.

LEI 12.462/11 - Institui o Regime Diferenciado de Contratações


Públicas - RDC; altera a Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe
sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, a
legislação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a legislação da
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero); cria a
Secretaria de Aviação Civil, cargos de Ministro de Estado, cargos em
comissão e cargos de Controlador de Tráfego Aéreo; autoriza a
contratação de controladores de tráfego aéreo temporários; altera as Leis
nºs 11.182, de 27 de setembro de 2005, 5.862, de 12 de dezembro de 1972,
8.399, de 7 de janeiro de 1992, 11.526, de 4 de outubro de 2007, 11.458, de
19 de março de 2007, e 12.350, de 20 de dezembro de 2010, e a Medida
Provisória nº 2.185-35, de 24 de agosto de 2001; e revoga dispositivos da
Lei nº 9.649, de 27 de maio de 1998.

Art. 3º As licitações e contratações realizadas em conformidade


com o RDC deverão observar os princípios da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da
eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do
desenvolvimento nacional sustentável, da vinculação ao
instrumento convocatório e do julgamento objetivo.

LEI 8987/95 - Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da


prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição
Federal, e dá outras providências.

Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de


serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme
estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo
contrato.

       § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a


sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso,
quando:
        I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança
das instalações; e,

        II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse


da coletividade.

STJ
- AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ORDINÁRIO EM
MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. ATO
ADMINISTRATIVO. MOTIVAÇÃO. AUSÊNCIA. 1. O motivo é
requisito necessário à formação do ato administrativo e a
motivação, alçada à categoria de princípio, é obrigatória ao exame
da legalidade, da finalidade e da moralidade administrativa. 2.
Como ato diverso e autônomo que é, o ato administrativo que torna
sem efeito ato anterior, requer fundamentação própria, não havendo
falar em retificação, se o ato subseqüente não se limita a emendar
eventual falha ou erro formal, importando na desconstituição
integral do ato anterior. 3. O ato administrativo, como de resto todo
ato jurídico, tem na sua publicação o início de sua existência no
mundo jurídico, irradiando, a partir de então, seus legais efeitos,
produzindo, assim, direitos e deveres. 4. Agravo regimental
improvido. AgRg no RMS 15350 / DF

TCU
- O tempo de exercício de mandato administrativo não é computável
para efeito do disposto no art. 180 da Lei nº 1.711, de 28/10/52. SÚMULA
34

- É dispensada a reposição de importâncias indevidamente percebidas,


de boa-fé, por servidores ativos e inativos, e pensionistas, em virtude de
erro escusável de interpretação de lei por parte do órgão/entidade, ou por
parte de autoridade legalmente investida em função de orientação e
supervisão, à vista da presunção de legalidade do ato administrativo e do
caráter alimentar das parcelas salariais. SÚMULA Nº 249

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