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ALUNOS:
PROFESSOR:
WOLNEY RESENDE DE OLIVEIRA
BRASÍLIA - DF
NOVEMBRO/2007
Introdução
Empréstimos a pagar;
Fornecedores de mercadoria ;
Impostos a recolher;
Salários a pagar;
Outras obrigações;
Provisões.
Objetivos
Não se consegue obter, ou verificar, uma evidencia concreta das contas do passivo,
uma vez que estas são de natureza intangíveis. Não se tem certeza se o passivo que a empresa
realmente possui é o que está registrado, caracterizando assim uma área de grande risco.
Sendo assim, na revisão do controle interno o auditor deverá verificar a confiabilidade
dos procedimentos adequados para o trabalho e suas respectivas aplicabilidades. São
exemplos de controles internos que a administração devera fornecer, na área de passivos:
Separação de funções entre o setor de contas a pagar e tesouraria;
Separação de funções entre o setor de contas a pagar e o setor de compras;
Sistema de autorização e aprovação para compras e pagamentos;
Balanceamento periódico entre o setor de contas a pagar e a contabilidade;
Utilização de duas pessoas independentes para a assinatura de cheques;
Cancelamento da documentação comprobatória após o pagamento;
Atualização constante dos passivos a pagar sujeitos a variação do poder aquisitivo da
moeda;
Controle de pagamentos para evitar atrasos e conseqüentemente multa ou juros de
mora.
Procedimentos de Auditoria
Esse programa tem como objetivo: determinar que o grau de confiabilidade dos
registros e saldos contábeis das obrigações sociais e fiscais é adequado – se as alíquotas e
bases de cálculo estão de acordo com a legislação vigente; determinar que as obrigações
abrangem custos e despesas relativas ao período – verificar se a despesa de IR foi
contabilizada no exercício social em que a empresa gerou lucro; e determinar que todas as
contingências e despesas futuras estimadas foram provisionadas, classificadas e descritas de
acordo com os princípios fundamentais de contabilidade, consistentemente aplicados – se esta
de acordo com a legislação vigente, verificando se as provisões foram debitadas quando da
liquidação da divida e, por conseguinte, se deve fechá-las.
Pode-se observar procedimentos como: preparar um papel de trabalho com o saldo do
imposto de renda no inicio do período e no fim e comparar o saldo com os papéis de trabalho
do ano anterior; carta aos advogados, na qual estes informam a eventual existência de ausot de
cuja defesa estejam incumbindo; carta de responsabilidade, dirigida pela administração da
empresa ao auditor ; e no caso das provisões, deve-se conferir o cálculo para constituir cada
provisão, e inspecionar a documentação com os pagamentos efetuados.
Introdução
-Capital social
-Reservas de capital
-Reservas de reavaliação
-Reservas de Lucros
-Lucros ou prejuízos acumulados
Objetivo
Procedimentos de Auditoria
Documentação
Orientação
O exame de auditoria efetuado na área do patrimônio líquido tem por finalidade atingir
os objetivos previamente determinados. Dessa forma, o programa de auditoria deve ser
elaborado com o intuito de evitar trabalhos desnecessários ou que não atendam aos objetivos
definidos. Uma vez definido o programa de auditoria, durante a execução do trabalho, o
auditor deve estar alerta para evitar possíveis trabalhos desnecessários ou deixar de realizar
trabalhos não programados, porém importantes. Caso isto venha ocorrer, o programa original
deverá ser modificado com a introdução de eventuais itens não programados. A seleção e a
data de aplicação dos procedimentos de auditoria devem ser definidas visando à efetividade
do controle interno e a materialidade envolvida. Quando o controle interno tiver sido julgado
como adequado, os exames de auditoria podem ser realizados em data intermediária à do
encerramento, bastando que o auditor execute procedimentos alternativos entre a data
auditada e a data de encerramento, para atestar a fidelidade deste último. Em caso contrário, a
preferência deve recair na data de encerramento.
Os exames de auditoria voltados à área do patrimônio líquido, particularmente às
sociedades anônimas, e, em menor extensão, às outras sociedades regidas por contratos
sociais, levam o auditor a entrar em contato com normas ou regulamentos oficiais e estatutos
societário. Nem sempre o auditor dispõe de experiência suficiente para o completo
entendimento das implicações legais e fiscais impostas por estas normas, regulamentos e
estatutos. Em quaisquer casos de dúvidas ou interpretações, o auditor deve recorrer a fontes
externas, tais como advogados, para melhor consubstanciar sua opinião ou reformular
conceitos.
Ao examinar as demonstrações financeiras de uma companhia, o auditor deve adquirir
conhecimentos antecipados sobre contratos ou estatutos sociais, de forma que lhe sejam úteis
quanto a possíveis bases de participação nos lucros, serviços e atividades desenvolvidas pela
companhia, nível de participação acionária, entre outros. ‘(William Attie)’.
Reservas de capital
As reservas de capital são aquelas constituídas de valores recebidos pela companhia e que não
transitaram pelo resultado como receita ou excepcionalmente, a correção monetária do capital
realizado que deve ser contabilizado obrigatoriamente nesta conta até a sua incorporação ao
capital. A título de exemplo, as reservas de capital podem conter:
Ações de Capital
Dividendos
Dois aspectos importantes devem ser considerados em relação aos lucros acumulados.
Os ajustes de exercícios anteriores e dividendos.
Ajustes de exercícios anteriores:
A Lei das Sociedades por Ações,diz que o lucro liquido do ano não deve ser
influenciado por efeitos não pertencentes ao exercício. Define os ajustes de anos
anteriores,sendo aqueles decorrentes de mudança de critério contábil ou retificação de erros
do passado,que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.
Dividendos:
A Lei define que os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório em
cada exercício à parcela de lucros estabelecida no estatuto, ou sendo este omisso, a metade do
lucro liquido ajustado assim:
Lucro líquido do exercício
( - ) Reserva legal
(+/-) Reserva de contingência
(=) Lucro ajustado para distribuição de dividendos.
Conclusão