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Slide 01 - Vittor

● Conceitos
● Modelos
● Análise Energética
● Visão Mundial e Nacional
● Limitações

Slide 02 - Vittor

Integrantes

Slide 03 - Vittor

Etimologia

Slide 04 - Vittor

Tecnologia heliotérmica, também conhecida como solar térmica ou solar


concentrada, se refere àquelas que permitem o aproveitamento da energia solar a altas
temperaturas, em excesso a 200°C, como é o caso de conversão de energia térmica em
eletricidade. A energia heliotérmica oferece diversas vantagens por ser uma fonte de energia
limpa e renovável, não produzir gases nocivos ao meio ambiente (CO2 e o NOx) e pode ser
utilizada como remediação ambiental em grandes áreas, como aterros sanitários que possua,
uma incidência de luz alta, até mesmo de maneira hibridizada com outras fontes térmicas.

Slide 05 - Vittor

A CSP se diferencia da energia solar fotovoltaica por não utilizar módulos


fotovoltaicos, os quais transformam a radiação solar em eletricidade por meio da
movimentação de elétrons em materiais semicondutores (Sampaio e González, 2017). A
CSP, por sua vez, utiliza espelhos que direcionam a radiação solar concentrando-a em um
foco (pontual ou linear), o que possibilita a absorção de calor em altas temperaturas.
O calor é transportado por meio de fluidos de transferência de calor para transformar
um líquido em vapor, este vapor rotaciona uma turbina que permite a geração de
eletricidade (Weinstein et al., 2015). Assim, o funcionamento de uma CSP faz a conversão
da radiação solar em energia térmica, depois em energia mecânica, para, por fim, gerar
energia elétrica (Pitz-Paal, 2017).

Slide 06 - Vittor

A energia elétrica é um fator importante para o desenvolvimento econômico de um


país, e à medida que o país se desenvolve, a necessidade por eletricidade aumenta (Ravi
Kumar e Reddy, 2012). Com isso, vê-se um crescimento na demanda por eletricidade de
forma global, e um dos pontos críticos deste tal aumento é a fonte de energia utilizada. Em
2016, 88% da energia consumida no mundo era provinda de combustíveis fósseis, como
carvão mineral e gás natural, podendo acarretar futuramente no esgotamento destas fontes
não renováveis, além de estar resultando na emissão de gases de efeito estufa (IRENA,
2018).
Para contornar tal situação é necessário utilizar fontes renováveis, sendo um
exemplo, a energia solar heliotérmica (CSP – concentrated solar power), que utiliza o calor
dos raios solares para gerar eletricidade (Islam et al., 2018). Essa geração é dita como
promissora, pois utiliza o recurso solar que é abundante, irrestrito e inesgotável (Baharoon
et al., 2014; Weinstein et al., 2015).

Slide 07 - Vittor

Além disso, uma vez que o processo envolve energia térmica, é possível armazenar
o calor para utilizar em momentos que o recurso solar esteja insuficiente, como ocorre em
dias nublados ou à noite. A possibilidade de armazenamento térmico é uma das vantagens
da CSP em relação às demais fontes renováveis, além de ser uma geração de grande
escala (Weinstein et al., 2015).

Slide 08 - Ronielli

Visão Geral
Para concentrar o calor em um foco, são utilizados espelhos rastreadores que se
movimentam de acordo com o deslocamento diário do sol. Existem quatro tipos de
tecnologias de concentrador: o concentrador cilindro-parabólico, concentradores linear
Fresnel, o sistema de torre central e o concentrador disco parabólico. Essas tecnologias se
diferenciam por terem um foco pontual (sistema de torre central e concentrador disco
parabólico) ou linear (concentrador cilíndro-parabólico e concentradores linear Fresnel), por
serem superfície contínua (concentrador cilíndro-parabólico e concentrador disco
parabólico) ou facetada (sistema de torre central e concentradores linear Fresnel), e por se
movimentarem em um (concentrador cilíndro-parabólico e concentradores linear Fresnel) ou
dois (sistema de torre central e concentrador disco parabólico) eixos (Pitz-Paal, 2017;
Weinstein et al., 2015).

Calha Parabólica

A Calha Parabólica é, dentre as tecnologias heliotérmicas, a mais madura e mais


difundida no mercado de energia (vide Tabela 3, Capítulo 5). Como descrito no Capítulo 5,
ela é de foco linear, em que as calhas são arranjadas em laços onde na entrada é coletado
da linha de fria o FTC a uma temperatura mais baixa e, na saída, é despachado para linha
quente o FTC com temperatura mais alta após ter absorvido a radiação solar concentrada.
O ganho de temperatura no laço de plantas comerciais atuais é de aproximadamente
100ºC. O campo solar é composto por diversos laços, em número suficiente para fornecer
energia térmica requerida, por exemplo, para movimentar o sistema de potência.

Linear Fresnel

O princípio de funcionamento de um sistema Linear Fresnel é, de certa maneira,


semelhante ao da Calha Parabólica em que a energia solar é concentrada em tubo
absorvedor, ou seja, ambos são de foco linear. No entanto, ao invés de uma Calha
Parabólica, o concentrador Linear Fresnel consiste de segmentos de espelhos (estreitos e
planos ou ligeiramente curvos) alinhados ao tubo absorvedor e que são posicionados no
plano horizontal junto ao solo, de maneira que sempre reflitam a irradiação solar direta no
tubo absorvedor suspenso (MILLS, 2012).

Torre Central

No caso da tecnologia de Torre Central, o campo solar é constituído por heliostatos,


estruturas com superfícies espelhadas (planas ou ligeiramente curvas), que possuem um
sistema de rastreamento solar de dois eixos, são controlados de tal forma que a irradiação
solar direta incidente em cada um deles seja refletida em um receptor instalado no alto de
uma torre. Portanto, trata-se de uma tecnologia de foco pontual.

Disco Parabólico

Finalmente, o sistema de Disco Parabólico, assim como a Calha Parabólica, faz uso
da propriedade geométrica da parábola, mas como um paraboloide tridimensional
espelhado. A reflexão é concentrada em um ponto, onde é colocado um absorvedor,
atingindo-se razões de concentração comparáveis à do sistema de Torre Central. No
entanto, em contraste com as outras tecnologias, neste sistema um motor Sterling com um
gerador é normalmente acoplado ao absorvedor e, assim, a energia elétrica é gerada.
Trata-se, portanto, de um sistema modular de geração de energia.

Slide 11 - Ronielli

Livro de Arthur pg 376-377


O armazenamento térmico no contexto de tecnologia heliotérmica para geração de
eletricidade serve para dois propósitos principais, compensar intermitência da irradiância
solar direta pela passagem de nuvens, e permitir gestão do despacho de energia para
horários de maior demanda que podem estar defasados com os períodos de maior
irradiância (STEINMANN, 2012).
. Vale ressaltar que, em instalações com armazenamento térmico, é necessário que
o campo solar seja superdimensionado em relação ao bloco de potência (múltiplo solar
maior do que 1), para que, em momentos de maior irradiância, o excesso de energia seja
direcionado ao sistema de armazenamento
A capacidade de armazenamento é normalmente medida em horas, ou seja, número
de horas em que o sistema de armazenamento é capaz de manter o bloco de potência
funcionando à plena carga.

Slide 17

No interior do tubo escoa um FTC que absorve a energia solar convertendo-a em


energia térmica a ser posteriormente utilizada para algum propósito como, por exemplo, a
geração de energia elétrica em um ciclo termodinâmico de potência. O FTC mais usado é
um óleo térmico. No entanto, os óleos térmicos aplicáveis têm um limite de temperatura
operacional em torno de 400ºC, acima da qual ocorre a sua degradação. Esse fato limita a
eficiência do ciclo termodinâmico de potência na conversão de energia térmica em energia
elétrica, considerando os limites impostos pela 2ª lei da termodinâmica.
Diante disso, algumas iniciativas têm utilizado outros materiais como FTC. Dentre
eles, cita-se o sal fundido que suporta temperaturas mais altas, e que já é utilizado nessas
instalações como material de armazenamento térmico.
Outra possibilidade é o uso da própria água do ciclo Rankine como FTC, numa
configuração conhecida como geração direta de vapor. Dessa maneira, não se aplicariam
os limites de temperatura de operação, nem máxima como no óleo térmico e nem mínima
como no sal fundido. No entanto, essa alternativa apresenta alguns desafios para sua
aplicação, em especial em Calha Parabólica. A geração de vapor implica escoamento de
duas fases (líquido e vapor). A distribuição do fluxo radiante incidente no tubo absorvedor
em uma Calha Parabólica não é uniforme, o que prejudica os processos de troca de calor
em duas fases.

Slide 19

https://www.youtube.com/watch?v=MEfIkYC2LSE&t=4s

Slide 20 - Elio

Com relação a capacidade de geração de energia, de acordo com IRENA (2018),


em 2015 havia 5 GW instalados e foi feita uma previsão em que em 2050 haverá uma
geração de 633 GW. De acordo com NREL (2019), há 106 usinas em operação em 2019,
contando com 5,9 GW ao total. Com isso, percebe-se um crescente investimento neste tipo
de geração de energia e espera-se prover, até 2050, 4% de energia gerada por essa fonte
no mundo (IRENA, 2018).

Slide 21 - Elio

Cinturão Solar

Slide 27 - Felipe

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