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APRESENTAÇÃO
EMENTA DO CURSO:
BIBLIOGRAFIA:
HAYT, Willian H.; Kemmerly. J. E. Análise de Circuitos em Engenharia. São Paulo:
McGraw-Hill, 1975.
IRWIN, J. David; Análise de Circuitos em Engenharia. 4ª. Edição, São Paulo:
Makron Books, 2000.
BOYLESTAD, Robert L.. Introdução à Análise de Circuitos. 8ª. Edição. Rio de
Janeiro: Editora LTC, 1998.
JOHNSON, David, HILBURN, John, JOHNSON, Johnny. Fundamentos de Análise
de Circuitos Elétricos. 4ª. Edição. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2000.
ALEXANDER, Charles K; SADIKU, Matthew N. O.. Fundamentos de Circuitos
Elétricos. 1ª. Edição. Rio de Janeiro: Bookman Companhia Editora, 2003.
DORF, Richard C.; SVOBODA, James A.. Introduction to Eletric Circuits. 7ª. Edição.
Editora IE-Wiley .2006.
NILSSON, James; RIEDEL, Susan A.. Circuitos Elétricos. 6ª. Edição. Rio de Janeiro:
Editora LTC, 2003.
ORSINI, L. Q. Curso de Circuitos Elétricos. Vol. 1 e 2. 2ª. Edição. São Paulo:
Editora Edgard Blücher, 2002
2
1.1.1 Tensão
1.1.2 Corrente
Veja como fica a representação da lei de OHM através de uma fórmula matemática:
I=V/R
1.1.3 Resistência
1.1.4 Potência
Existe ainda uma grandeza que é muito utilizada em eletrotécnica, não faz
parte da lei de OHM mas está ligada diretamente a ela. É a potência elétrica.
Saber qual a potência elétrica na dissipação de calor dos componentes eletrônicos e
seus circuitos é de extrema importância para o bom funcionamento dos mesmos.
A potência elétrica produzida é medida em WATTS, sua unidade é o W e seu
símbolo de grandeza é o P.
Exemplo prático: Num circuito, onde aplicamos uma diferença de potencial de
20 volts e obtemos uma corrente elétrica de 2 ampères, produzimos uma potência
elétrica de 40 watts. Teoricamente nosso circuito formado pela resistência de 10ohm
teria que suportar uma potência de 40 W.
Veja como fica a representação através de uma fórmula matemática:
P = V.I
O circuito é funcional quando temos as três grandezas da eletricidade
presente, a tensão produzida por uma fonte de energia, a resistência elétrica
produzida pelo circuito e a corrente elétrica que percorre o circuito realizando o seu
funcionamento.
4
Fig. 2 – Exemplo de nó
• No nó A
• No nó B
• No nó C
Note-se que se considerou o simétrico das tensões u2 e u4 uma vez que o seu
sentido de referência representado é o oposto ao de circulação. Não é determinante
escolher o sentido horário ou o anti-horário, pois as equações obtidas de uma ou
outra forma são exactamente equivalentes.
O somatório das tensões ao longo da malha ser nulo, equivale a dizer que é
nulo o trabalho necessário para deslocar uma carga ao longo da malha fechada. Isto
acontece porque o sistema é conservativo.
Relativamente ao circuito representado na figura 2, a aplicação da Lei das
Malhas conduz a:
2. CORRENTE ALTERNADA
i = Imáx sen
Observe que são utilizadas letras minúsculas (e,i) para denotar uma
grandeza na forma instantânea.
1 ciclo – T segundos
f ciclos – 1 segundo
Onde:
1 1
f T = 1 T= f =
f T
No instante de tempo “t1” a tensão vale “e1”. O valor instantâneo pode ser
expresso em função do ângulo α (visto no estudo do gerador elementar) ou em
função do tempo.
a) em função do ângulo α:
Sabemos do gerador elementar que: e = B l v sen
Como o maior valor que a tensão pode assumir corresponde a senα = 1, o
valor máximo da tensão será:
Emáx = B l v
i = Imáx sen
b) Em função do tempo:
Observando-se o gerador elementar abaixo, notamos que a espira perfaz
um ângulo “α”, gastando para isso um tempo “t”.
15
= = t
t
e = Emáx sen = t
e = Emáx sen( t ) ou e = Emáx sen(2 f t )
Para corrente:
2 Emáx
Eméd = Eméd = 0,637 E máx
2 Imáx
Iméd = Iméd = 0,637 I máx
Emáx
E= E = 0,707 E máx
2
Imáx I = 0,707 I
I= máx
2
1 – Para uma tensão alternada senoidal cujo valor eficaz é 200 V, determinar:
a) o valor máximo;
b) o valor de pico a pico;
c) o valor médio;
d) o valor instantâneo para α = 45º.
2 – Para uma tensão alternada senoidal cujo valor médio é 65 V e frequência 60 Hz,
determinar:
a) o valor máximo;
b) o valor de pico a pico;
c) o valor eficaz;
d) o valor instantâneo para t = 20 ms.
3 – Uma corrente alternada cruza o eixo das abcissas iniciando um semi-cilo positivo
em t = 0 s. Calcular em que instante de tempo essa corrente de 60 Hz, cujo valor
máximo é 10 A, atinge pela primeira vez o valor de 5,5 A?
18
3. NOTAÇÃO DE FASORES
Observe que as projeções desse segmento sobre o eixo y nos dão o valor
da componente senoidal da corrente. Dessa forma existe uma relação muito íntima
entre a representação senoidal e fasorial, conforme podemos constatar na figura
abaixo.
Fig. 17 – Fasor
E X = E cos
EY = E sen
= 44,9
e Emáx sen( t )
i= ou i = (valores instantâneos)
R
E
I= (valores eficazes)
R
P = E I cos
P = E I cos 0 P = E I
V2
Ou ainda: P = I 2 R ou P= .
R
Matematicamente:
X L = 2 f L
f = freqüência (Hz)
L = Indutância (H)
25
E
I=
XL
I = corrente (A)
E = tensão aplicada (V)
XL = reatância indutiva (Ω)
Exercícios resolvidos:
X L = 2 f L X L = 2 60 0,3
X L = 113,1
E 120
I= I=
XL 113,1
I = 1,06 A
E
X = XL =
100
L
I 0,2
X L = 500
XL
L= L=
500
2 f 2 60
L = 1,33 H
1 – Calcular a corrente absorvida por um indutor de 150 mH, ligado a uma fonte de
220 V/60 Hz.
2 – Calcular a indutância de uma bobina que absorve uma corrente de 2,5 A, quando
ligada a uma fonte de 20 V/60 Hz.
27
3 – Você dispõe de uma fonte de 10 V cuja freqüência pode ser variada. Nessa fonte
é ligada uma bobina de 500 mH. Calcule os valores de corrente na bobina, quando a
freqüência for:
a) 250 Hz;
b) 60 Hz;
c) 20 Hz
d) 0 Hz.
4 – Qual deve ser a indutância de uma bobina a fim de que ela tenha uma reatância
de 942 a uma freqüência de 60 Hz?
- símbolo geral
+
- capacitor eletrolítico
- capacitor variável
Fig. 27 – Capacitor em CA
4.3.2. Capacitância
Q
C=
V
Quando ligamos um capacitor a uma fonte CA, surge uma corrente, que é
na verdade, o resultado do deslocamento de cargas para carregar o capacitor, ora
com uma polaridade ora com outra. É interessante frisar que a corrente não passa
pelo capacitor. Isto é evidente porque o dielétrico apresenta uma resistência infinita
(dielétrico ideal).
Na prática, circuitos Puramente Capacitivos são banco de capacitores.
1
XC =
2 f C
f = freqüência (Hz)
C = capacitância (F)
E
I =
XC
I = corrente (A)
E = tensão (V)
XC = reatância capacitiva (Ω)
P = E I cos 90 P = 0 W
31
Exercícios resolvidos:
1 1
XC= XC =
2 f C 2 60 24 10−6
X C = 110,52
E 100
I= I=
XC 110,52
I = 0,9 A
1 1
XC= XC =
2 f C 2 60 40 10−6
32
X C = 66,3
E = I X C E = 2 66,3
E = 132,6 V
a) 250 Hz;
b) 60 Hz;
c) 20 Hz;
d) 0 Hz.
Le = L1 + L2 + L3
X Le = X L1 + X L 2 + X L3
Le = L1 + L2 +L+ Ln
X Le = X L1 + X L 2 + L+ X Ln
1
Le =
1 1 + 1 +L + 1
+
L1 L2 L3 Ln
X = 1
Le
1 1 1 1
+ + +L+
X L1 X L 2 X L3 X Ln
L1 L2
Le =
L1 + L2
X L1 X L 2
X Le =
X L1 + X L 2
L
L = X Le =
XL
e
n n
L3 L5 40 60 Le1 = 24 mH
Le1 = Le1 =
L3 + L5 40 + 60
Le 2 = Le1 + L2 Le 2 = 24 + 20 Le2 = 44 mH
L 44
Le 2 = L4 Le3 = e 2 Le3 = Le3 = 22 mH
2 2
Le = L1 + Le3 Le = 10 + 22 Le = 32 mH
Ce = C1 + C2 + C3 + L+ Cn
11
X Ce = 1 1 + + +
1
+ L
X C1 X C 2 X C 3 X Cn
X C1 X C 2
X
Ce
=
X C1 + X C 2
XC
X Ce =
n
1
Ce =
1 1 + +L + 1
1
+
C1 C2 C3 Cn
36
X Ce = X C1 + X C 2 + X C 3 +L+ X Cn
C = C1 C2
e
C1 + C2
Dedução:
Qt Q1 Q2
V = V = V =
t 1 2
Ce C1 C2
Mas: Qt = Q1 = Q2 , logo: Vt = V1 + V2 .
Assim:
Q Q 1 1
Vt = C + C Vt = Q C + C
1 2 1 2
Q 1 1 1 1 1
C = Q C + C C = C + C
e 1 2 e 1 2
C
C =
e
n
Ce1 100
Ce1 = C1 Ce 2 = Ce 2 = Ce 2 = 50 F
2 2
C 50
Ce 2 = C4 Ce3 = e 2 Ce3 = Ce3 = 25 F
2 2
Ce = Ce3 + C5 Ce = 25 + 20 Ce1 = 45 F
a)
b)
c)
38
a)
b)
c)
Fig. 35 – Circuito RL
Quando aplicamos uma tensão “E”, surge no circuito uma corrente “I”, que
provoca uma queda de tensão na resistência “VR” e uma queda de tensão no indutor
“VL”.
Podemos montar o diagrama fasorial, utilizando as características dos
circuitos puros. Ou seja, a corrente “I” está em fase com a tensão “VR” e atrasada de
“VL” de 90º. Então, colocando-se a corrente na referência (eixo x), temos:
Como sabemos pela 2ª Lei de Kirchhoff, a somatória fasorial de “VR” e “VL”
deve resultar na tensão aplicada “E”. Então, pela regra do paralelogramo, o
diagrama fasorial ficará:
VR VL VL
E 2 = V 2 + V 2 cos = sen = tan =
R L
E E VR
VR VL E
=R = XL =Z
I I I
R XL XL
Z 2 = R 2 + X 2L cos = sen = tan =
Z Z R
E 100
I= I= I = 1,04 A
Z 96,4
VR = R I VR = 60 1,04 VR = 62,4 V
VL = X L I VL = 75,4 1,04 VL = 78,4 V
R
cos = cos =
60
cos = 0,622
Z 96,4
= 51,5
41
5.1.2. Potência
P = E I cos
VR
cos = ou VR = E cos , então
E
P = VR I
V 2R
P = I2 R e =P
R
Q = E I sen
Ou:
V2
Q = VL I Q= I XL
2 =Q X L
L
E2
S = EI S = I2 Z S=
Z
P
cos = P = S cos
S
Q
sen = Q = S sen
S
Q
tan = Q = P tan
P
S 2 = P2 + Q2
VL
tan = VR =
100
VR = 100 V
VR tan 45
V 100
I= R I= I =2A
R 50
P = I 2 R P = 22 50 P = 200 W
Q = VL I Q = 100 2 Q = 200 VAr
S = P2 + Q2 S = 2002 + 2002 S = 282,8 A
44
a) reatância indutiva;
b) queda de tensão no indutor;
c) corrente;
d) resistência;
e) impedância;
f) potência ativa;
g) potência reativa;
h) potência aparente;
i) tensão aplicada ao circuito;
j) montar o diagrama fasorial;
k) montar o triângulo de potências.
E2 = V 2 +V 2
R C
VR
cos =
E
VC
sen =
E
VC
tan =
VR
VR
=R
I
VC
= XC
I
E
=Z
I
Donde:
R XC XC
Z 2 = R 2 + X C2 cos = sen = tan =
Z Z R
1 1
X = X = X = 132,7
C 2 f C C 2 60 20 10−6 C
5.2.2. Potências
V2 V2
Q = I2 XC =P RR =P X C S = I2 Z
C
E2 P Q
S= S 2 = P2 + Q2 cos = sen =
Z S S
Q
tan = P = VR I Q = VC I
P
1 1
X = X = X = 88,4
C 2 f C C 2 60 30 10−6 C
a) reatância capacitiva;
b) resistência;
c) corrente;
d) queda de tensão no capacitor;
e) tensão aplicada;
f) potência ativa;
g) potência reativa;
h) potência aparente;
i) impedância;
j) montar o diagrama fasorial;
k) montar o triângulo de potências.
49
VL − V C VR VL − V C
sen = cos = tan = E 2 = V R2 + (V L − VC )
2
E E VR
X L − XC cos =
R X L − XC
sen = tan = Z 2 = R 2 + (X L − X C )
2
Z Z R
X L = 2 f L X L = 2 60 0,2 X L = 75,4
1 1
X = X = X = 132,7
C 2 f C C 2 60 20 10−6 C
a) ângulo de fase;
b) resistência;
c) corrente;
d) queda de tensão no capacitor;
e) queda de tensão no indutor;
f) tensão entre os pontos A e B;
g) impedância;
h) potência aparente;
i) potência reativa indutiva;
j) potência reativa capacitiva;
k) potência reativa total;
l) potência ativa;
m) montar o diagrama fasorial;
n) montar o triângulo de potências.
6. FATOR DE POTÊNCIA
Porém algumas causas que resultam num baixo fator de potência tanto em
instalações comerciais como industriais, eis algumas delas:
P
cos = P = S cos
S
Q
sen = Q = S sen
S
Q
tan = Q = P tan
P
S 2 = P2 + Q2
Fig. 54 – Circuito RL
VL
tan = VR =
100
VR = 100 V
VR tan 45
VR 100
I= I= I =2A
R 50
P = I 2 R P = 22 50 P = 200 W
Q = VL I Q = 100 2 Q = 200 VAr
S = P2 + Q2 S = 2002 + 2002 S = 282,8 A
Em redes com cargas indutivas (por ex., motores), o fator de potência cosφ
altera-se com manobras e flutuações da carga, desta forma existe a escolha da
forma mais econômica e ou efetiva da correção do fator de potência, basicamente as
61
8. EXERCÍCIOS
8.1 – Um motor com tensão nominal de 240V e 8A consume 1.536W com carga
máxima. Qual o seu F.P.?
8.3 – Um motor de indução consome 1,5kW e 7,5A de uma linha de 220V com 60Hz.
Qual deverá ser a capacitância de um capacitor em paralelo a fim de se aumentar o
F.P. total para 1.
8.4 – Uma carga indutiva que consome 5kW com 60% de F.P. indutivo com tensão
de linha de 220V. Calcule a potência do banco de capacitor necessário para deixar o
F.P.=0,92.