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Parte
Parte

Ferramentas TIC
Ferramentas
TIC
•  onceitos de Internet
C 436
• O que é um blogue? 441
• Google 450
• Internet Google Earth 458
• A folha cálculo. Excel 462
• Apresentações
com o PowerPoint 472
• Sistema operativos.
Windows 476
• Sistemas operativos. Linux 478

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8 Conceitos de Internet
Ferramentas TIC

1 O que é a Internet? As diferentes formas de acesso à Internet que existem


actualmente são estas:
A Internet é um conjunto de milhares de redes de todo
o mundo que estão ligadas entre si. O nome Internet •  RPTC. É o acesso à Internet através da linha telefónica
deriva da expressão inglesa Interconnected Networks habitual. Trata-se de uma ligação lenta (56 K) que cada
(interconexão de redes). vez se usa menos. A única vantagem é que pode ser
utilizada em qualquer lugar onde exista um telefone
A informação viaja pela rede a grande velocidade. fixo.
Em alguns segundos podemos ver centenas de docu- Para usar este tipo de ligação, o nosso equipamento
mentos, imagens e sons recolhidos em páginas deverá dispor de um modem que estabeleça comu-
da Internet que se encontram a muita distância. nicação entre o computador e a linha telefónica exis-
A grande rapidez com que se trocam os dados na tente.
Internet fez com que lhe fosse atribuída a designação O principal inconveniente deste tipo de ligação
de «auto-estrada da informação». é o facto de, enquanto está a ser utilizado, manter
ocupada a linha telefónica, pelo que não permite
receber ou realizar chamadas enquanto estivermos
ligados à Internet.
•  RDIS. Trata-se de um acesso através da Rede Digital
de Serviços Integrados. Esta rede foi criada para se
poder trabalhar com voz e dados de forma simultânea.
Com esta ligação podemos utilizar o telefone e nave-
gar em simultâneo.
A velocidade com que se trabalha nesta rede não
é muito elevada, 128 K, e a sua utilização está a ser
substituída pela ADSL.
•  ADSL. É o tipo de ligação mais utilizado actualmente.
O seu nome deriva de Linha de Subscrição Assimétrica
Digital e, tal como a RDIS, permite utilizar o telefone
enquanto navegamos na Internet.
As velocidades que se podem contratar com este
tipo de acesso vão de um a oito megas, mas a velo-
cidade real que obtemos depende da distância entre
o local onde estamos e a central do provedor de
serviços da Internet, ainda que será sempre mais
rápida do que qualquer uma das ligações referidas
anteriormente.
Devemos ter em conta que quando falamos da veloci-
dade de conexão, referimo-nos sempre à velocidade
com a qual descarregamos a informação proveniente
da Internet para o nosso computador. A velocidade
com que enviamos informação a partir do nosso com-
2 Como ligar-se à Internet? putador para a Internet é sempre inferior à anterior, por
Para podermos aceder à Internet, necessitamos de isso se diz que esta é uma linha assimétrica.
dispor de uma ligação a um provedor de serviços A velocidade de envio não costuma ser um factor muito
de Internet (ISP, Internet Service Provider). No nosso país, importante, a não ser que necessitemos de enviar uma
existem várias empresas que nos podem fornecer este grande quantidade de informação a partir do nosso
serviço, como, por exemplo, a Sapo, a Netcabo, a Opti- equipamento através de algum dos serviços que oferece
mus, a TMN, a Vodafone, etc. Actualmente existe uma a rede.
grande competição de mercado entre empresas que
oferecem, em conjunto, ligação à Internet, telefone
e televisão digital.

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•  ADSL2 e ADSL21. É a evolução da ligação ADSL. 3 Termos básicos da Internet
Oferece uma notável melhoria da velocidade, ainda
que, como no caso da sua antecessora, também esta Alguns termos básicos aos quais nos devemos habituar
dependa da distância entre o nosso lugar e a central ao navegar na Internet são os seguintes:
do fornecedor. As velocidades que se anunciam •  TCP/IP. É um protocolo de comunicações, ou seja,
podem chegar aos 12 megas com ADSL2 e aos 24 é o idioma que utilizam todas as redes ligadas à Inter-
com ADSL21. net para comunicarem. TCP/IP (Transmission Control
•  PLC. É a ligação à Internet através da rede eléctrica. Protocol Over Internet Protocol) é tecnicamente o Pro-
A sua velocidade não é muito elevada, mas tem tocolo de Controlo das Transmissões sobre o Protocolo
a vantagem de não necessitar de linha telefónica para Internet.
aceder à rede, basta ter uma tomada da rede eléctrica, •  Endereço de IP. É a identificação que tem cada um
o que é muito interessante para as zonas rurais, onde dos computadores que se liga à Internet, incluindo
é possível que não cheguem linhas de telefone que o nosso. Este endereço de IP deve ser fornecido pelo
permitam uma conexão ADSL. Este tipo de serviço provedor de serviços ao qual contratámos a nossa
é comercializado por empresas fornecedoras de elec- ligação. Esse IP é o que identifica o nosso computador
tricidade, como a Iberdrola e a Endesa. quando acedemos a uma página web ou quando
•  LMDS. É um sistema de conexão à Internet através realizamos outras tarefas na rede.
de ondas de rádio com uma frequência de 28 Ghz. Os endereços de IP actuais baseiam-se no padrão
Este tipo de conexão utiliza uma antena para receber IPV4, composto por quatro números separados entre
e enviar informação para outras antenas fixas que si por pontos. Cada um dos números que o compõem
estão instaladas na mesma zona. Com uma antena deve estar compreendido entre 0 e 255.
situada numa zona elevada, pode dar-se cobertura Este padrão oferece quatro mil milhões de endereços,
a uma população que esteja num vale sem que seja dos quais se estima que cerca de dois terços já este-
necessário colocar cabos na localidade, o que pode jam atribuídos. Para solucionar este problema no
ser interessante para pequenos núcleos de população. futuro, encontra-se em preparação um novo tipo de
O problema deste tipo de conexão é o facto de não direccionamento, o IPV6, que será formado por oito
poder atravessar obstáculos, pelo que as antenas grupos, cada um deles com quatro números em
devem estar nos telhados, como as da televisão. código hexadecimal.
•  Cabo. Trata-se de uma conexão à Internet de alta •  Domínios. São um sistema de identificação de com-
velocidade através de linhas de fibra óptica. As empre- putadores na Internet, que actua de forma paralela
sas que fornecem este serviço tiveram de criar uma aos endereços IP. A cada servidor atribui-se um nome
infra-estrutura que consistiu na colocação de cabos de domínio que corresponde a um endereço de IP.
nas ruas e na instalação de linhas de fibra óptica por O motivo pelo qual se utilizam domínios em vez de
toda a cidade. endereços de IP é a comodidade no que diz respeito
•  Ligação UTMS 3G. São ligações móveis, pensadas a recordar e introduzir nomes em comparação com
principalmente para computadores portáteis. valores numéricos.
São compostas por uma placa ou um modem USB Os domínios têm estabelecidos dois convénios
que se liga ao portátil em qualquer lugar, no traba- de terminação, um para os Estados Unidos, onde
lho, em casa, no parque… se tivermos cobertura se indica o tipo de organização, e outro para o resto
para o nosso telemóvel, teremos conexão à Internet. do mundo, no qual se assinala o país a que pertence
A oferta deste tipo de conexões costuma ter um o dito domínio. Na seguinte tabela apresentam-se
máximo de tráfego de dados mensal pelo qual se algumas das terminações de domínios mais utiliza-
paga uma quantia por mês. Devemos ter em conta das.
que se superarmos esse volume de dados, pagare- •  URL. É o endereço de cada um dos recursos que
mos uma quantidade extra por cada megabyte adi- podemos encontrar na Internet; por exemplo,
cional. o endereço de uma página da Internet.

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CONVÉNIOS ESTABELECIDOS PARA OS DOMÍNIOS DA INTERNET


Nos Estados Unidos
com int
empresas comerciais instituições internacionais
edu net
instituições educativas desenvolvimento e recursos da Internet
gov org
organismos governamentais organizações diversas
mil
organismos militares
No resto do mundo
es be fr jp
Espanha Bélgica França Japão
it ie de li
Itália Irlanda Alemanha Índia
gr dk bo mx
Grécia Dinamarca Bolívia México
pt nl cl uk
Portugal Holanda Chile Grã-Bretanha
ca se tw pe
Canadá Suécia Taiwan Peru

4 Serviços de Internet
Possivelmente, o serviço mais conhecido da Internet são
as páginas da Internet; contudo, a visualização das pági-
nas no nosso navegador é apenas uma das coisas que
podemos fazer quando nos ligamos à Internet. Nesta
secção vamos enumerar os principais serviços que oferece
a rede e, em seguida, explicaremos os mais interessantes
de uma forma mais abrangente.

World Wide Web


É o serviço mais utilizado actualmente. A informação
organiza-se em documentos de hipertexto que recebem
o nome de páginas da Internet. Estas páginas permitem
combinar texto, imagens, som, vídeo e animações
e podem conter ligações para outras páginas, de forma
que podemos passar de uma página para outra clicando
com o rato sobre um ligação.

O correio electrónico
É um serviço que permite aos utilizadores da Internet enviar
e receber correio de forma quase instantânea. Junto
à mensagem de texto podem juntar-se ficheiros, de forma
que é possível enviar documentos com muita rapidez.
Para utilizar este serviço, é necessário que o utilizador
disponha de um endereço de correio electrónico.

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Ferramentas TIC
Mensagens instantâneas
Este software permite enviar
mensagens e manter conver-
sações online com outros utili-
zadores que estejam ligados
à rede nesse momento.
Também permite a transferên-
cia de ficheiros online, sempre
que sejam aceites pelos desti-
natário. O programa de men-
sagens instantâneas mais
conhecido é o Microsoft Mes-
senger.

Chat
O chat é um lugar onde se pode conversar por escrito
com um grupo de pessoas em simultâneo.

Grupos de notícias
Os grupos de notícias são lugares onde se recolhem
artigos de todo o tipo enviados pelos utilizadores da
rede. Cada servidor de notícias tem diferentes grupos,
de forma que o utilizador pode subscrever os grupos
que lhe interessam.
Uma vez subscrito um ou vários grupos, o utilizador
receberá os artigos que tenham esses grupos e poderá
participar enviando por sua vez artigos que exponham
novos temas ou contestando artigos apresentados por
outros utilizadores.

Transferência de ficheiros (ftp)


O serviço de ftp ou de transferência de ficheiros permite
copiar para o nosso computador ficheiros e programas
que encontramos na Internet. Esta acção denomina-se
download. Também podemos enviar um ficheiro nosso
para um servidor de ftp para que seja descarregado
por outros utilizadores; esta operação é conhecida como
upload.

Fóruns
Os fóruns são semelhantes aos grupos de notícias
mencionados anteriormente. Geralmente, os fóruns
criam-se em torno de um tema: de trabalho, de ócio,
de interesse cultural, etc., e os utilizadores escrevem as
suas opiniões, ou mais frequentemente os seus pro-
blemas, com a esperança de que outro utilizador lhe
indique a solução para o dito problema, ou que comente
a sua experiência em temas similares.

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Na rede existem fóruns com os temas mais diversos.


Normalmente, para utilizá-lo, é necessário registar-se,
indicando o nome ou pseudónimo (nickname), uma
palavra-passe de acesso e a conta de correio electró-
nico.

Weblogs
Um weblog ou blogue, como são vulgarmente desig-
nados, é um espaço na Internet onde o seu gestor pode
colocar os seus artigos, as suas experiências, opiniões,
actividades favoritas, músicas, vídeos, entre outros.
A informação do blogue aparece com a data na qual
se inseriu, de forma semelhante a um diário, e pode
ser actualizada pelo seu gestor quando este assim
o desejar.
Além disso, todos os utilizadores que consultem o dito
blogue podem opinar sobre os seus artigos, de forma
que é possível estabelecer um diálogo com o utilizador
proprietário do mesmo.

Programas P2P
Os programas P2P (peer to peer) fazem parte do software
de intercâmbio de ficheiros na rede.
Os ficheiros estão distribuídos por todos os computa-
dores dos utilizadores ligados a este sistema e estes
programas encarregam-se de recolher um pedaço de
ficheiro de cada um dos computadores disponíveis até
conseguirem reconstruir o ficheiro ou o software que
desejamos obter.
Entre os programas deste tipo mais conhecidos encon-
tramos:
o E-mule; o Azureus; o Ares; entre outros.

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O que é um blogue? 8

Ferramentas TIC
Um blogue ou weblog é uma página da Internet que
nos permite publicar conteúdos e comentários sobre
qualquer tema que nos interesse. Estas páginas estão
pensadas para que os utilizadores que não sejam peri-
tos em informática possam colocar na rede as suas
ideias, os seus projectos, as suas fotografias, etc., e par-
tilhar tudo isto com todos os membros da rede.
A maioria dos blogues permite que os artigos, geral-
mente denominados entradas (post em inglês), sejam
comentados pelo resto dos utilizadores que os lêem.
Umas vezes os comentários são a favor e outras contra
o publicado, gerando por vezes uma espécie de debate
ou fórum sobre o conteúdo publicado no blogue.
Os blogues diferenciam-se do resto das páginas da
Internet na medida em que costumam mostrar os seus
conteúdos de forma cronológica, como se fosse um
diário. Geralmente aparecem primeiro os conteúdos
mais actuais, ou seja, os últimos adicionados ao blogue,
e depois vão surgindo as restantes entradas até
se chegar ao conteúdo com que se iniciou o blogue.
Em cada entrada ficará registada a data na qual se incluiu
o dito conteúdo e ainda se poderá adicionar um título
que identifique a informação que vamos incluir.
Os blogues costumam ser unipessoais, ainda que também
existam blogues de grupos, que podem ser criados e
mantidos por um grupo de amigos ou pessoas com algo
em comum. A pessoa que cria o blogue e inclui nele os
conteúdos é conhecida como weblogger, ou simplesmente
bloggery, e está encarregada da administração do blogue,
podendo configurá-lo segundo as suas preferências.
Podemos distinguir blogues de três tipos:
•  Os blogues de conteúdo, já comentados antes e que
são os existentes em maior número actualmente.
•  Os fotoblogues, também chamados de fotologs, per-
mitem incluir no blogue galerias de fotografias que
podem ser visualizadas em toda a rede.
Normalmente, este tipo de blogue tem uma limitação
quanto ao número de fotografias permitido ou sobre
quantas se podem carregar diariamente.
Estes blogues são criados por todo o tipo de utilizado-
res, desde o grupo de amigos que colocam na Internet
as fotografias do fim-de-semana aos fotógrafos profis-
sionais, que dão a conhecer o seu trabalho através
destas páginas.
•  Os videoblogues, também denominados videologs,
que permitem incluir no blogue vídeos que desejamos
partilhar com os utilizadores da Internet.

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Ferramentas TIC

Ainda que a maioria destes videoblogues estejam com-


postos por vídeos graciosos, curiosos ou interessantes
que o bloguer encontrou na Internet, também há um
grande número de blogues nos quais os apreciadores
de vídeo, cinema, etc., mostram os seus trabalhos, para
que sejam visualizados por outros utilizadores.

1 Como criar um blogue?


Actualmente existem na Internet muitos lugares onde
de forma gratuita podemos criar o nosso blogue. Para
este apartado escolhemos o Blogger do Google por
ser um dos mais utilizados na web e pela grande faci-
lidade de utilização na hora de criar o nosso blogue
e de o manter.
Para o criar, só precisamos de dispor de uma conta de
correio electrónico e seguir os seguintes passos:
1. Executar o nosso navegador da Internet, escrever
na barra de endereços a página de Blogger e premir
<Enter>:
http:// www.blogger.com.
Na janela do nosso navegador aparecerá a página
inicial do serviço de blogues que vamos utilizar.
 Para criar um blogue no Blogger, é necessário estar
registado, ou seja, dispor de uma conta no Goggle
ou no Blogger.
Se já tivermos uma conta criada, podemos utilizá-
-la, mas se não for o caso, criaremos uma de forma
simples enquanto estivermos a criar o nosso
Clique para criar um novo blogue. blogue.
2. Para começar, clicamos na ligação que contém
o texto CRIAR O TEU BLOGUE AGORA.
Na página que se abre devemos introduzir duas vezes
o nosso endereço de correio electrónico, para nos
assegurarmos de que não cometemos um erro ao
escrever. Em seguida é-nos pedida uma palavra-passe.
Esta palavra-passe será necessária para modificar os
conteúdos ou a concepção do nosso blogue.
Em seguida, é-nos pedido o nome com que dese-
jamos assinar os conteúdos do nosso blogue e que
pode ser o nosso nome real, a nossa alcunha, um
pseudónimo, etc.
No seguinte campo devemos introduzir as letras
que aparecem na imagem superior; isto faz-se para
evitar os registos automáticos através de programas
executados na rede.

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Ferramentas TIC
Por último, deveríamos visualizar as condições do
serviço e assinalar a caixa de confirmação indicando
que aceitamos as condições.
Se não aceitarmos as condições, não poderemos
criar o blogue. Para seguir com o processo, clicamos
na ligação CONTINUAR.
3. Devemos escolher um título para o nosso blogue.
É conveniente que o título seja apelativo e repre-
sentativo do conteúdo que desejamos publicar.
Em seguida, devemos escolher um endereço para
o blogue que esteja disponível, ou seja, o URL
É o endereço da Internet com o qual se acederá ao nosso blogue. (endereço da Internet) com o qual qualquer utili-
zador da rede poderá visualizar os conteúdos
do nosso blogue.
Encontrar um endereço livre não é fácil, pois existe
um grande número de utilizadores que se adianta-
ram a nós; contudo, se o endereço que solicitamos
está ocupado, o Blogger sugerirá alguns endereços
livres.
Uma vez introduzido o endereço, é aconselhável
comprovar a sua disponibilidade através da ligação
e verificar a disponibilidade que aparece sob o qua-
dro de texto.
Quando tivermos encontrado um endereço dispo-
nível para utilizarmos no nosso blogue, deveremos
ter em conta que se poderá aceder ao mesmo com
o seguinte endereço:
http://nome.blogspot.com
Seleccionamos o quadro com o qual desejamos mostrar os nossos
conteúdos. onde o campo «nome» deverá ser substituído pelo
nome escolhido.
Para prosseguir com o processo, clicamos na ligação
CONTINUAR.
4. Aparecerá uma nova janela na qual devemos selec-
cionar o quadro com o qual mostraremos os con-
teúdos do nosso blogue. Os quadros representam
a forma como será apresentada a informação quando
for colocada na Internet. Seleccionamos o que nos
parecer mais atractivo e clicamos com o botão do
lado esquerdo do rato em CONTINUAR.
Aparecerá uma nova página que nos anuncia
a criação do nosso blogue e que nos permite come-
çar a publicar conteúdos no mesmo.
Para adicionar a primeira entrada faremos clique
na ligação COMEÇAR A PUBLICAR.

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Título da nova entrada. 2 A primeira entrada


Uma vez criado o blogue, o Blogger dá-nos a opção
de criar conteúdos para o mesmo. Se clicarmos na
ligação COMEÇAR A PUBLICAR do ponto anterior,
teremos no nosso navegador uma página da Internet
na qual se encontra seleccionado o separador Criação
de entradas. Seguiremos estes passos:
1. Indicamos o título que terá a nossa primeira entrada;
para isso introduzimos no quadro de texto Título:
que aparece na parte superior.
2. Na área de texto introduzimos o conteúdo que
Conteúdo da entrada que estamos a criar. vamos dar a esta entrada. Para dar formato ao con-
teúdo, dispomos de uma barra de ferramentas que
nos permite adicionar fotos, vídeos, trocar o estilo,
a cor, o tipo de letra e o formato do texto, rever
ortograficamente o texto introduzido, etc.
3. Uma vez introduzido todo o conteúdo da nossa
primeira entrada, temos duas opções:
•  a primeira, PUBLICAR ENTRADA, que guardará
a entrada que introduzimos e a adicionará direc-
tamente ao nosso blogue;
•  a segunda, GUARDAR AGORA, que guardará
o conteúdo que introduzimos mas não o mostrará
no nosso blogue. Isto costuma-se utilizar quando
o conteúdo não está completamente terminado,
ou seja, quando ainda é um rascunho.

3 Configuração do blogue
Opções de configuração disponíveis.
Para modificar a configuração do nosso blogue, clicamos
na ligação Configuração que aparece nos separadores
da parte superior da página. Na nova página que apa-
rece podemos configurar uma grande quantidade
de parâmetros; apesar de só nos referirmos a alguns,
seria interessante revê-los e ver o que podemos fazer
com eles.
Clicamos na ligação Básico e na página de configuração
podemos trocar o título do nosso blogue, a descrição
do mesmo, se queremos que apareça nas listas do
Blogger, se desejamos que os motores de busca possam
incluir o nosso blogue na sua base de dados para que
seja localizado na rede, etc.
Uma vez configuradas as opções, devemos clicar
no botão Guardar configuração que aparece no final
da página ou, caso contrário, perderemos as alterações
feitas.

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Ferramentas TIC
Seleccionamos o quadro com o qual desejamos mostrar o nosso
blogue.
4 O quadro do nosso blogue
No Blogger, tudo é personalizável ao máximo. Nesta
secção vamos incluir umas noções básicas do que se
pode fazer, mas convidamos o leitor a ir mais além e a
investigar outras possibilidades não apresentadas neste
documento básico de iniciação.
Quando clicamos na ligação Quadro, aparecerá
o esquema do modelo de quadro que seleccionámos.
Se em algum momento desejarmos trocar de quadro,
dispomos de uma ligação, Seleccionar quadro novo, que
nos permitirá fazê-lo. Aparecerão de novo todos os quadros
disponíveis e bastará seleccionar aquele que desejamos
utilizar e clicar na ligação GUARDAR QUADRO.
Modificar o tipo de letra e as cores do texto. A ligação Elementos da página mostrar-nos-á as dife-
rentes partes do quadro que seleccionámos: poderemos
modificar cada uma delas clicando na ligação corres-
pondente.
Por exemplo, se clicarmos na ligação Editar na secção
de Dados pessoais, abrir-se-á uma nova página na
qual podemos colocar e modificar dados que aparece-
rão sobre o autor no blogue. Além disso, podemos
activar ou desactivar a apresentação de informações
pessoais, como a nossa povoação, província, etc.
Se editarmos a secção Arquivo do blogue, poderemos
indicar como deverão armazenar-se os conteúdos no
nosso blogue quando passar um certo tempo: mensal-
Configurar o formato Configurar os dados pessoais.
de ficheiro dos conteúdos. mente, semanalmente ou diariamente. Podemos escolher
entre três estilos diferentes: a) em forma hierárquica, b)
em forma de lista, ou c) como um menu desdobrável.

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Primeiro, seleccionamos o Depois, seleccionamos a cor Podemos trocar a cronologia das entradas e escolher
elemento que desejamos que desejamos aplicar.
trocar. que sejam apresentadas em primeiro lugar as mais
antigas, ainda que tal não seja o mais frequente.
Também podemos trocar a apresentação das entradas
do blogue, o cabeçalho, etc. Por último, também
é interessante ver como podemos mudar as cores das
secções do nosso blogue: se clicarmos na ligação
Tipos de letra e cores da parte superior, aparecerá
uma página na qual podemos ir seleccionando cada
elemento do blogue e atribuir-lhe a cor que desejamos
clicando na paleta de cores apresentada.
Se tudo tiver funcionado correctamente, já temos
disponível o nosso blogue. Agora, deveríamos ver as
mensagens de e-mail da conta que indicámos na
Podemos ver os resultados de forma imediata depois
de clicar na cor. criação do blogue, pois o Google envia-nos uma men-
sagem para que activemos a nossa conta através de
uma ligação. Bastará fazer clique sobre a mesma e o
Google mostrará uma mensagem de activação reali-
zada com êxito.
Entradas. Título. Descrição

5 Como ver o nosso blogue?


Para ver o resultado final do nosso blogue, devemos
executar o nosso navegador, introduzir o endereço
do blogue na barra de endereços e premir <Enter>.
Devemos recordar que o endereço do nosso blogue
é do tipo:
http://nome.blogspot.com
onde devemos substituir o campo nome pelo nome
que escolhemos para criar o blogue.

Arquivos do blogue Caso tudo tenha corrido bem, dentro de alguns ins-
tantes aparecerá no ecrã o nosso blogue com a entrada
inicial que publicámos e com as modificações incluí-
das na configuração do mesmo.
Se, na configuração, permitimos o envio de comen-
Área para comentar a entrada.
tários às nossas entradas, na parte inferior de cada
uma aparece:
1. O número de comentários que tem essa entrada.
2. Na ligação Comentários, que permitirá aos utili-
zadores adicionar comentários sobre o conteúdo
que publicámos.
Se fizermos clique sobre uma certa ligação, abrir-
-se-á uma nova página na qual aparecerá uma área
de texto a preencher com o título Faça o seu
comentário.

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Ferramentas TIC
Entrada que origina os comentários. Uma vez redigido o comentário, deveremos introduzir
as letras distorcidas que aparecem na imagem e se
tivermos configurado o nosso blogue de forma a não
permitirmos que se façam comentários anónimos,
o utilizador deverá identificar-se. Por predefinição,
é necessário ser utilizador do Google ou do Blogger
para poder fazer comentários sobre as entradas dos
blogues criados com este serviço.
Quando o comentário introduzido tiver sido publicado,
aumentará automaticamente o número de comentários
e este passará a estar disponível para ser consultado por
qualquer internauta.

Comentário prévio. Se outro utilizador da rede quiser adicionar um novo


comentário, bastará para tal fazer clique sobre a ligação
Comentários, com a qual poderá ver o texto da entrada
e os comentários que teve. A parte esquerda dispõe de
uma área para preencher o seu comentário. Terá de seguir
os mesmos passos que no caso anterior. Pode terminar
clicando na ligação PUBLICAR COMENTÁRIO, que apa-
rece no final da página.

6 Adicionar novas entradas


ao nosso blogue
Para adicionar uma nova entrada ao nosso blogue, deve-
mos aceder a partir da página do Blogger ao espaço de
gestão do nosso blogue. Para isso, executamos o nave-
gador e acedemos à página do Blogger introduzindo na
barra de endereços o seguinte URL:
http://www.blogger.com
Quando aparecer a página, introduziremos no quadro
o nome de utilizador a conta de correio electrónico que
utilizámos quando criámos o nosso blogue e no campo
palavra-passe a chave que estabelecemos naquele
Para adicionar uma nova entrada, clicamos aqui. momento. Por último, fazemos clique na ligação ACE-
DER.
Caso tudo tenha corrido bem, aparecerá no navegador
o painel de gestão do nosso blogue. Nele encontrare-
mos duas ligações para criar e modificar os conteúdos
do blogue:
1. Se pretendermos criar uma entrada nova, clicamos
na ligação Nova entrada e passaremos à mesma
página da Internet que utilizámos anteriormente para
criar a primeira entrada do nosso blogue.
2. Se, pelo contrário, o que desejamos é modificar
alguma entrada existente ou terminar um rascunho
Para editar as entradas publicadas ou os rascunhos guardados, que deixámos a meias, devemos clicar na ligação
clicamos aqui. Entradas.

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Clique para criar É um rascunho. Clique para eliminar Aparecerá uma página na qual aparecerão todas as
uma nova entrada. uma entrada.
entradas criadas no nosso blogue; a partir desta página
podemos editar cada uma das entradas ou rascunhos
simplesmente clicando sobre a ligação Editar que
aparece na parte esquerda.
Se clicarmos nesta ligação, apareceria a mesma página de
edição que no princípio e, a partir daí, poderíamos realizar
as mudanças necessárias e guardá-las ou publicá-las.
A partir deste painel de gestão podemos também elimi-
nar as entradas do nosso blogue que desejarmos apagar;
para tal bastará clicar na ligação Suprimir apresentada na
parte direita de cada entrada.

Clique para editar a entrada. Número de comentários. 7 Criação de entradas


a partir de e-mail
Além de tudo o que vimos aqui, o Blogger tem uma
opção que nos permite manter as nossas entradas
actualizadas com o mínimo de tempo e esforço. Dispõe
de uma opção para enviar uma mensagem de correio
electrónico para um endereço que configurámos e que
o conteúdo da mensagem seja armazenado como uma
nova entrada no nosso blogue.
Para podermos aproveitar esta grande utilidade, deve-
mos configurá-la primeiro. Para isso, seguimos estes
passos:
1. Vamos ao painel de gestão do nosso blogue e cli-
camos na ligação Configuração.
2. Na página de configuração, clicamos na ligação
Correio electrónico e aparecerá uma página seme-
lhante à da imagem.
Concentramo-nos na secção Endereço Mail-
-toBlogger e introduzimos no quadro de texto o nome
que desejamos dar ao nosso endereço de correio de
actualização do blogue.
Neste exemplo, escolheu-se o seguinte endereço de
correio:
Usuariospain2002.entradas@blogger.com
sendo entradas o único texto que introduzimos,
já que a primeira parte deriva da nossa conta de
correio electrónico e a última depende do servidor
que gere a conta, neste caso o blogger.com.
3. Clicamos na ligação Guardar configuração para
que se guardem as mudanças e fechamos o nosso
navegador.

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Parte

Ferramentas TIC
O assunto será o título da nova entrada no blogue.
4. Acedemos ao nosso programa de correio e criamos
um correio novo que vamos enviar para a conta que
acabámos de configurar.
Devemos ter em conta que o texto que coloquemos
no campo Assunto será o título da nova entrada
no blogue e que o conteúdo da mensagem será
o conteúdo da entrada.
Uma vez completo, clicamos no botão Enviar.
Para ver se funcionou correctamente, bastará aceder
ao nosso blogue e comprovar se a nova entrada foi
adicionada.
O corpo do correio será o conteúdo da nova entrada.
8 Gestão de permissões
no nosso blogue
Muitas vezes, é uma grande ajuda se um blogue puder
ser mantido em conjunto por várias pessoas. Se pen-
sarmos num blogue colectivo de uma escola, poderia
ser interessante que todos ou vários professores que
integram o departamento pudessem adicionar infor-
mações ao blogue, desta forma estaria mais
actualizado e o esforço individual seria menor.
Para que várias pessoas possam administrar um blogue,
é necessário adicionar os endereços dos utilizadores
que tenham autorização para realizar estas tarefas.
Seguiremos os seguintes passos:
1. Entramos no blogue com a nossa conta de admi-
nistrador e clicamos no separador de Configuração.
Nesta página clicamos na ligação Permissões
Nova entrada adicionada a partir de uma mensagem de correio
electrónico. e aparecerá uma página com a secção Autores
do blogue.
2. Para adicionar novos utilizadores que possam modi-
ficar os conteúdos, clicamos no botão ADICIONAR
AUTORES: abrir-se-á um quadro para que introdu-
Separador de configuração. Vínculos permitidos. zamos os endereços dos novos utilizadores.
3. Uma vez preenchidos os endereços, devemos clicar
no botão CONVITE. Será enviada uma mensagem
de correio electrónico para cada um dos endereços
introduzidos para que aceitem o convite de parti-
cipar no blogue.
A mensagem recebida em cada um dos endereços
incluirá uma ligação na qual os destinatários terão
de clicar para aceitarem o convite.

DESAFIOS  •  Matemática  •  7.o ano  •  © Santillana-Constância 449

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Parte

8 Google
Ferramentas TIC

1 Como pesquisar informação


com o Google?
A informação na rede é tão ampla que existem páginas
especiais que facilitam a pesquisa da mesma. Estas
páginas, chamadas motores de busca, são sistemas
automáticos que, de forma periódica, recolhem dados
através dos servidores que estão ligados à rede e guar-
dam essa informação em bases de dados que nos
permitem obter as páginas que os contêm a partir dos
critérios de busca estabelecidos pelo utilizador.
Um dos principais motores de busca é o Google. Veja-
mos como utilizá-lo.

A. Pesquisa simples
Para realizar uma pesquisa, a primeira coisa que devemos
fazer é executar o nosso navegador e, em seguida, entrar
na página do Google. Para isso introduzimos no quadro
de endereços o URL do motor de busca, http://www.
google.pt, e premimos <Enter>.
Em alguns instantes, aparecerá a página do Google no
nosso ecrã e, na parte central, um espaço onde intro-
duziremos a informação que desejamos procurar.
Suponhamos que queremos comprar um computador
portátil e que vamos investigar que tipos, modelos,
preços, etc., existem no mercado. Pois bem, no quadro
central que aparece na página do Google introduzimos
o texto computador portátil.
Agora, devemos seleccionar o âmbito da pesquisa que
pretendemos. Isto condicionará os resultados obtidos.
Podemos escolher entre procurar em toda a Internet,
obtendo páginas em qualquer língua, procurar páginas
em português, que mostraria todas as páginas que esti-
vessem em português em qualquer parte do mundo
e, por último, páginas de Portugal, que mostra unica-
mente páginas portuguesas, sendo esta a opção que
nos interessa para o nosso exemplo.

O seguinte passo é indicar que se realize a pesquisa.


Para isso temos duas possibilidades: usar Pesquisa do
Google ou Sinto-me com sorte.
Se fizermos clique em , o Google iniciará
a pesquisa e rapidamente mostrará no ecrã os primei-
ros dados dos resultados obtidos.
Cada uma das ligações apresentadas inclui um fragmento
da página onde se encontrou a referência procurada.
Os resultados são apresentados em páginas de dez em
dez.

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Parte

Ferramentas TIC
Número de resultados Número de resultados Tempo Na parte superior surgem a numeração das ligação que
mostrados. obtidos. de pesquisa.
se estão a visualizar nesta página, o número total apro-
ximado de resultados obtidos e o tempo que demorou
a realizar a pesquisa.
Para aceder a qualquer uma das páginas, bastará clicar
na ligação da página que queremos visualizar. Na barra
de endereços ficará o URL da dita página e o nosso
navegador acederá à mesma.
Se, depois de examinar a página que seleccionámos,
não tivermos encontrado o que procurávamos, pode-
remos utilizar o botão Anterior da barra de ferramen-
tas para nos situarmos nos resultados da pesquisa
realizada.
Clique para aceder a esta página.

Na parte inferior da página apresentada pelo Google


podemos observar a página de resultados na qual
estamos situados e ir para outra clicando no número
de página ou na ligação Seguinte.
À medida que vamos adquirindo experiência em nave-
gar na Internet, veremos que de uma página passamos
para outra, desta para outra, e assim sucessivamente.
Página de resultados Em certas ocasiões, voltar à página de resultados inicial
é complexo, por isso aconselhamos que, para ver uma
página da Internet da lista de resultados do motor de
busca, se faça clique com o botão direito do rato sobre
a ligação e se escolha a opção Abrir numa janela nova
do menu de contexto. O navegador mostrará numa
nova janela a página escolhida e continuaremos a ter
a antiga janela com os resultados da nossa pesquisa.
Se escolhermos a segunda alternativa que nos oferece
o Google, , o que acontece é que se
realiza a pesquisa e automaticamente se abre a página
da Internet referenciada pela primeira ligação do resul-
tado obtido pelo motor de busca; se a dita página é a
que procuramos é uma questão de sorte.

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Parte

8
Ferramentas TIC

B. Pesquisa elaborada
Se observarmos os resultados da pesquisa simples,
poderemos comprovar que o motor de busca, em
primeiro lugar, nos proporciona as páginas que contêm
as duas palavras que procuramos: computador e portá-
til, ainda que não estejam seguidas, e, depois, aquelas
que tenham alguma das duas palavras que procuramos.
Contudo, a nossa pesquisa seria mais eficiente se pes-
quisássemos a expressão computador portátil junta.
Para conseguir isto, bastará introduzir o texto entre
aspas duplas no quadro de pesquisa e clicar no botão
.
Verificamos que o número de resultados é menor do
que o obtido ao colocar o texto sem as aspas.
Pode acontecer pretendermos que o nosso critério de
pesquisa contenha outras palavras além do texto ante-
rior ou que não apareçam páginas que incluam um
determinado texto.
Suponhamos que procuramos um computador portá-
til que tenha como microprocessador um core 2 duo
e que não queremos portáteis com o microprocessador
Pentium, já que é mais antigo.
O critério a estabelecer seria «computador portátil»
core 2 duo -pentium. Ou seja, o texto que deve estar
junto, entre aspas; depois outras palavras que devam
aparecer nas páginas; precedidas de um sinal de menos
(2), as palavras que não devam aparecer na selecção.
A pesquisa efectuada desta forma será ainda mais pre-
cisa. Se observarmos o número total aproximado de
resultados encontrados, veremos como foram reduzidos
ainda mais.

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Parte

Ferramentas TIC
Pesquisa avançada. C. Pesquisa avançada
O Google oferece a possibilidade de especificar ainda
mais as nossas pesquisas. Para isso proporciona-nos
a secção Pesquisa avançada, à qual podemos aceder a
partir da página principal do Google clicando na ligação
existente na parte direita da moldura de pesquisa.
Clicando na referida ligação, abrir-se-á a janela de pes-
quisa avançada, na qual poderemos seleccionar uma
ou várias das seguintes secções:
Critérios para efectuar a pesquisa avançada.
•  c om todas as palavras. Indica um conjunto de palavras
que devem estar na página, ainda que não tenham
de aparecer seguidas.
•  com a frase exacta. O texto que se introduz nesta
secção deve aparecer nas páginas tal como o escre-
vemos.
•  com pelo menos uma das palavras. De todas as
palavras introduzidas nesta secção, bastará que
alguma esteja numa página para que seja incluída no
resultado do motor de busca.
•  sem as palavras. O Google não incluirá no resultado
nenhuma página que contenha alguma das palavras
incluídas neste quadro.
Além disso, podemos indicar a língua em que devem
estar as páginas que apareçam no resultado. Também
podemos especificar o formato do ficheiro em que
devem aparecer, por exemplo, pdf (Acrobat Reader),
XLS (folha de cálculo do Excel), doc (documento do
Word)…; a data de actualização, o domínio, etc.
Se, depois de especificarmos os nossos critérios de
pesquisa, o número de páginas que formam o resultado
for muito alto, podemos depurar ainda mais as páginas
utilizando a opção Pesquisar nos resultados, que
aparece na parte inferior dos resultados do motor de
busca.
Ao clicar nesta ligação, o Google mostrará outra página
de pesquisa onde poderemos incluir um novo critério
que será adicionado aos anteriores e cuja aplicação
afectará as páginas devolvidas como resultado na pes-
quisa anterior.
Por exemplo, suponhamos que decidimos que o com-
putador que gostaríamos de comprar é da marca
Toshiba inserimos a dita marca na moldura de pesquisa
e clicamos no botão Pesquisar nos resultados.
Ao mostrar o novo resultado, verificamos como a última
palavra introduzida foi adicionada ao critério de pesquisa
estabelecido previamente.

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Parte

8
Ferramentas TIC

Clique na ligação imagens.


2 Pesquisa de imagens
com o Google
O Google também nos permite pesquisar imagens
de forma simples.

A nova palavra aparece no critério de pesquisa.

Numeração das imagens que se estão a mostrar


e o número aproximado de resultados encontrados.

Suponhamos que vamos comprar um computador por-


tátil e que queremos saber como é, pelo que procuramos
uma fotografia do modelo que vamos adquirir.

A. Pesquisa simples
Se neste ecrã inicial do motor de busca clicarmos
na ligação Imagens, aparecerá a página de pesquisa
de imagens do Google.
Só teremos de introduzir na moldura de pesquisa
o nome da imagem que procuramos como, por exem-
plo, portátil Toshiba Satellite e clicar no botão Pesquisa
de imagens.
Num momento, aparecerá o primeiro ecrã de imagens
encontradas pelo motor de busca. As imagens, tal como
no caso das páginas da Internet, são apresentadas por
páginas de resultados, com vinte imagens em cada
página.
No canto superior direito do resultado aparece a nume-
ração das imagens que se estão a mostrar neste momento
e o número aproximado de imagens encontradas que
cumprem o critério de pesquisa que introduzimos. Muda-
mos de página utilizando as setas na parte inferior.

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Parte

Ferramentas TIC
Seleccionamos o tamanho da imagem que pesquisamos. Agora devemos ir examinando as imagens do resultado.
Quando vermos uma que nos possa servir, clicamos
nela. Imediatamente, o navegador tentará aceder à
página que contém essa imagem e mostrá-la no ecrã.
Na parte superior da área de visualização aparece
a referência do motor de busca Google. Se clicarmos
na ligação Ver imagem em tamanho real, mostrar-se-á
a imagem no seu tamanho original.
Além disso, podemos seleccionar o tamanho das ima-
gens que desejamos visualizar na página de resultados.
Para isso, na parte superior temos uma lista desdobrá-
vel na qual podemos escolher que se mostrem Qualquer
tamanho (opção predefinida), Imagens grandes, Médias
ou Pequenas.

B. Pesquisa avançada de imagens


O Google também nos permite efectuar uma pesquisa
avançada de imagens. Para isso, na página do motor
de busca clicamos, em primeiro lugar, na ligação Ima-
gens e, em seguida, no texto Pesquisa avançada que
aparece à direita do botão Pesquisa de imagens.

Clique para aceder à pesquisa.

Na página de pesquisa avançada teremos a opção


de pesquisar imagens com critérios de pesquisa
semelhantes aos utilizados na pesquisa avançada das
páginas da Internet.
Além disso, podemos seleccionar o tamanho das ima-
Texto e tipo de imagem
seleccionado.
gens que procuramos.
Também podemos seleccionar o tipo de ficheiro que
desejamos pesquisar. Podemos escolher entre qualquer
tipo de ficheiro: jpg, gif e png.
Outra das opções que podemos seleccionar é a cor das
imagens que procuramos: a cor, a preto e branco,
em escala de cinzentos, etc.
Uma vez estabelecidos os critérios de pesquisa, clicamos
no botão Pesquisa do Google.
Dentro de alguns instantes os resultados aparecerão
no ecrã e na parte superior da página podemos ver
os critérios da consulta.

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Parte

8
Ferramentas TIC

Grupos.
3 Pesquisa em grupos
O Google oferece a possibilidade ao utilizador que
assim o pretenda de criar um ou vários grupos para
discutir temas que ache interessantes. Além disso,
o utilizador pode convidar outros utilizadores para
que façam parte do seu grupo e participem nele.
O objectivo destes grupos é expor opiniões, debater
alguns temas, pôr anúncios, apresentar e resolver
dúvidas, etc.
O Google também nos permite procurar informações
nestes grupos. Para isso, fazemos clique, com o botão
do lado esquerdo do rato, sobre a ligação Grupos
da página inicial do motor de busca.
Na nova página somos informados sobre o que são
os grupos, é-nos apresentada a classificação dos grupos
existentes em português e é-nos oferecida a opção
de criarmos o nosso próprio grupo com o botão Criar
um grupo.
Para procurar informações nos grupos bastará escrever
o que desejamos localizar e fazer clique no botão Pes-
quisar grupos.
Em breves instantes o motor de busca mostrará
na janela do navegador os resultados obtidos. Para
visualizar qualquer um deles, bastará clicar naquele que
pretendemos ver.
Também temos disponível a pesquisa avançada nos
grupos. Para utilizar esta opção, clicamos com o botão
do lado esquerdo do rato na ligação Pesquisa avançada
de grupos, que está situada à direita do botão Pesqui-
sar grupos.

Na janela do navegador aparecerá a pesquisa avançada


de grupos, na qual poderemos pesquisar as mensagens
com critérios semelhantes aos que se utilizam para
as páginas da Internet.

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Parte

Ferramentas TIC
Além disso, podemos indicar o grupo a que devem
pertencer as mensagens: que no assunto da mensagem
contenham texto, que sejam de um autor específico,
etc.
Por último, podemos assinalar que mensagens resultantes
foram enviadas num determinado intervalo de datas.
Para executar a pesquisa, clicamos no botão Pesquisa
do Google e em breves momentos obteremos o resul-
tado da mesma.

4 Pesquisa através do directório


do Google
Os técnicos do Google estão continuamente a desen-
volver elementos de pesquisa que facilitem a localiza-
ção de informação aos utilizadores da Internet. Para
vermos as novidades que oferecem actualmente
e algumas das aplicações que já se encontram em
funcionamento, devemos utilizar a ligação Mais >>,
que aparece na página principal do motor de busca.
Abrir-se-á uma nova página na qual é apresentada uma
relação dos serviços que oferece o Google. Entre eles
cabe destacar a pesquisa de documentos académicos,
que neste momento se encontra em fase de testes, as
pesquisas em blogues, a pesquisa de livros que conte-
nham a informação que solicitemos, o directório do
motor de busca, etc.
O directório consiste numa classificação das páginas da
Internet através de um conjunto de ligações em forma
de menus. Para acedermos ao directório podemos
clicar na ligação que aparece com um ícone de um livro
sob o título Pesquisar, ou na ligação Directório que
aparece na parte superior sobre o quadro onde intro-
duzimos a informação a pesquisar.
No directório podemos, por exemplo, clicar na ligação
Educação. Aparecerá uma nova janela com as entradas
existentes em educação. Estas podem ser de diferentes
tipos (infantil, à distância…), educação classificada por
países, etc.
Podemos agora seleccionar a ligação Portugal, dentro
dela surgirão novas entradas, e assim sucessivamente,
até chegarmos ao nosso objectivo.

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Parte

8 Internet. Google Earth


Ferramentas TIC

1 O que é o Google Earth?


É um sistema de informação geográfica da empresa
Google que nos permite localizar lugares em qualquer
parte do mundo. Este sistema combina fotografias de
satélites e sistemas de mapas para localizar e mostrar
o aspecto de qualquer lugar do planeta.
O Google Earth não é uma página da Internet, mas um
programa com várias versões, uma das quais gratuita,
que devemos descarregar da Internet e instalar no nosso
computador para podermos utilizar.
O programa necessita de uma ligação à Internet, pois
cada vez que solicitamos uma informação, liga-se a um
dos servidores da Google e recebe toda as informações
necessárias para mostrar no ecrã os dados solicitados.
Os resultados são surpreendentes.

2 Como descarregar o Google


Faça clique na ligação para descarregar a versão gratuita.
Earth?
Para obter o programa Google Earth, executamos
o nosso navegador e, na barra de endereços, introdu-
zimos a página de onde vamos descarregar o programa:
http://earth.google.com.
Na parte superior direita vemos uma ligação com
o texto Transferir o Google Earth (versão gratuita).
Se clicarmos nesta ligação, aparecerá uma nova página
na qual temos de seleccionar o tipo de sistema opera-
tivo que utilizamos no nosso computador. Actualmente,
existem versões disponíveis para Windows, Mac OS
e Linux.
Uma vez seleccionado o nosso sistema operativo, cli-
camos no botão Transferir o Google Earth.
Abrir-se-á a janela de transferência, onde poderemos
escolher entre executar directamente a instalação ou
guardar em disco para executar depois. Como é um
ficheiro bastante grande, recomendamos guardá-lo pri-
meiro em disco e, em seguida, efectuar a instalação.

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Parte

Ferramentas TIC
Clicamos no botão Guardar, com o qual se abrirá
a caixa de diálogo Guardar como para indicar a pasta
onde vamos descarregar o ficheiro.
Uma vez seleccionada a pasta e o nome, clicamos com
o botão do lado esquerdo do rato em Guardar e come-
çará a transferência do Google Earth.

3 Instalação do Google Earth


Damos os seguintes passos:
•  Vamos à pasta para onde descarregámos o ficheiro
do Google Earth e fazemos duplo clique sobre ele.
Fazemos duplo clique para iniciar a instalação.
•  Aparecerá uma janela na qual se verá uma barra de
progresso do ficheiro executável do Google Earth a fazer
a transferência do software para o nosso computador.
•  Uma vez terminada a transferência, o executável dará
de imediato início à sua instalação. A barra de pro-
gresso indica o avanço da instalação do programa.
•  Após a instalação, o Google Earth abrirá automaticamente.
Aparecerá, então, no ecrã, uma janela de sugestões, janela
essa que podemos desactivar, se for essa a opção.

4 Utilização do Google Earth


1. A forma mais cómoda de executar o
programa é fazendo duplo clique sobre
o seu ícone na área de trabalho.
Se não dispomos de acesso directo, clicamos no
menu Iniciar e seleccionamos a opção Programas
(menu Iniciar clássico) ou Todos os programas
(menu Windows XP), abrimos o grupo Google Earth
e fazemos clique sobre o elemento Google Earth.
Quando se inicia a execução do programa, realiza-
-se uma ligação ao servidor da Google para esta-
belecer a comunicação.
De imediato aparecerá o globo no nosso ecrã
e o programa fica operacional.

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Parte

8
Ferramentas TIC

2. Para mover a Terra, utilizamos o rato ou o controlo


que aparece na parte superior direita do ecrã.
Este controlo permite girar a imagem em todas as direc-
ções e aproximar e afastar a visão da mesma.
Utilizando o rato, podemos fazer deslocar o mapa pelo
ecrã em qualquer direcção. Clicando com o botão direito
e arrastando ou rodando a roda do nosso rato, conse-
guiremos aproximar ou afastar a imagem. Além disso,
fazendo clique e arrastando a roda central poderemos
mudar a perspectiva, o que originará uma imagem em
relevo com sensação de 3D.

Podemos deslocar a esfera mundial clicando e arrastando com o rato.

Mudança de perspectiva.
Rotação dos
(Se o rato possuir uma pontos cardinais.
roda de deslocamento,
pode inclinar a vista Desloca o mapa
premindo a tecla SHIFT na direcção da
e deslocando. Pode ainda seta sobre a qual
premir a mesma tecla se faz clique.
com o botão do rato
e arrastar. Aparecem
Zoom, afastar e
marcadores e a
aproximar.
visualização inclina-se
a partir desse ponto.)

3. Para localizar um lugar no globo, vamos utilizar


o painel da esquerda. Seleccionamos a opção Voltar a,
introduzimos o nome da cidade até onde pretendemos
ir como, por exemplo, Lisboa, e premimos <Enter>.
Podemos especificar ainda mais o lugar onde queremos
ir e, nas cidades grandes, é ainda possível indicar a rua
e o número de porta que desejamos localizar.
Por exemplo, para encontrar a Portela, escrevemos na
caixa de diálogo Portela, Lisboa e premimos <Enter>.

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Parte

Ferramentas TIC
Uma vez situados sobre a Portela, deslocamos a imagem 6. Por último, existe a possibilidade de mostrar em três
até estarmos sobre o aeroporto e, utilizando a roda do dimensões as vistas dos edíficios de algumas das mais
rato, fazemos zoom até obtermos uma imagem dos importantes cidades ou a altimetria do terreno.
aviões que estão em alguns dos terminais.
Nas imagens seguintes podemos apreciar uma visão
4. Nas cidades grandes também podemos consultar em três dimensões dos edifícios da ilha de Manhattan,
informações sobre diferentes tipos de serviços selec- em Nova Iorque, e a diferença de altimetria da ilha
cionando o separador Procurar negócios. da Madeira.
Por exemplo, se formos viajar para Faro, podemos
utilizar o Google Earth para vermos os restaurantes
e os hotéis que vamos visitar.
Os serviços são uma das múltiplas camadas que se
podem mostrar sobre uma imagem. Na secção Cama-
das do painel da esquerda, podemos seleccionar o que
desejamos ver em cada momento sobre o mapa.

Extremo da ilha de Manhattan, Nova Iorque.

5. Também podemos utilizar o Google Earth para


encontrar a rota a percorrer entre dois sítios. Por
exemplo, se queremos ir de Faro a Lisboa, activare-
mos o separador Como chegar; no quadro Desde
introduzimos Faro, no quadro A introduzimos Lisboa
e premimos <Enter>. Coliseu de Roma, Itália.

Altimetria da ilha da Madeira.


Em instantes aparecerá no ecrã a rota a realizar entre
estas duas cidades.

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Parte

8 A folha de cálculo. Excel.


Ferramentas TIC

A folha de cálculo é um programa que nos permite se tivermos activado o menu Iniciar clássico do Win-
realizar todo o tipo de operações matemáticas com os dows). Seleccionamos o grupo Microsoft Office e clica-
dados que introduzimos nas suas células. mos no elemento Microsoft Excel.
A folha de cálculo tem uma aparência semelhante à de Ao executar a aplicação, será apresentada a janela prin-
uma tabela em forma de rede. A tabela está dividida cipal do Excel e um novo livro de trabalho. Um livro de
em linhas horizontais chamadas linhas e em linhas trabalho é um conjunto de folhas de cálculo que são
verticais chamadas colunas. A intersecção das linhas e armazenadas em conjunto como um só ficheiro ou
das colunas forma as células. documento. Por predefinição, quando se cria um novo
livro, o número de folhas de cálculo que aparecem são
três, ainda que este seja um parâmetro que podemos
modificar segundo as nossas necessidades através da
opção do menu Ferramentas/ Opções e seleccionando
o separador Geral.

A folha de cálculo que vamos utilizar nesta secção é o


Excel. Esta aplicação foi desenvolvida pela empresa
Microsoft e faz parte do conjunto de aplicações Micro-
soft Office. As folhas de cálculo com que vamos traba-
lhar no Excel têm um máximo de 256 colunas e
65 536 linhas.
As colunas são nomeadas com as letras que aparecem
sobre cada uma delas. A primeira coluna é a A, a segunda
a B, a terceira a C, e assim sucessivamente, até terminar
o alfabeto (incluindo as letras K, W e Y). A partir da coluna
27 utilizam-se combinações de duas letras. A coluna 27 Número de folhas que se criam inicialmente com um novo livro.
será AA, a seguinte AB, depois AC e assim sucessivamente,
até chegar a AZ. Em seguida, continuaremos com BA, Na janela principal do Excel podemos distinguir os
BB, BC, etc., até chegar à última coluna, que se chama IV. elementos típicos de qualquer aplicação, como a barra
As linhas identificam-se com números inteiros correlati- de menus, a barra de ferramentas, a barra de estado, etc.
vos. A primeira é a linha 1, a segunda a 2, e assim suces- Também encontramos alguns específicos desta aplica-
sivamente, até à 65 536, que é a última. ção, como:

Chamamos célula a cada uma das intersecções produ- •  O quadro de nomes, que nos indica o endereço da
zidas entre as colunas e as linhas. Para identificar cada célula activa.
célula, utilizaremos o nome da coluna seguido do •  A barra de fórmulas, que nos permite introduzir, modi-
número da linha a que pertence. Por exemplo, A1, B30, ficar e mostrar o conteúdo da célula activa.
CB1 7. Para nomear uma célula, deve seguir-se sempre •  O selector de folhas, que nos permite escolher uma
a ordem indicada: primeiro o nome da coluna e depois folha de cálculo entre todas as que formam o livro
o nome da linha; esta combinação que a identifica é que temos aberto. Para mudar de uma folha para
conhecida como endereço da célula. outra do mesmo livro, bastará clicar no separador
correspondente do selector.
Quando trabalhamos com uma folha de cálculo, estamos
sempre situados numa das suas células. Esta célula Ir para o separador anterior Ir para o último separador
recebe o nome de célula activa. No Excel podemos
identificar facilmente a célula activa porque tem um
limite mais vincado do que o resto das células.

1 Como executar o Excel?


Para executar o Excel, clicamos no botão Iniciar e esco- Ir para o primeiro Selector seguinte. Ir para o separador
separador do selector de folhas.
lhemos a opção Todos os programas (ou Programas de folhas.

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Parte

Ferramentas TIC
Barra de menus Barra de fórmulas Barra de ferramentas

Quadro de nomes

Navegador
de folhas

Selector de folhas Área de trabalho Barras de deslizamento

•  O navegador de folhas. Quando o livro de trabalho •  Texto. Será qualquer combinação de caracteres alfa-
contém muitas folhas e não se conseguem ver todos béticos, numéricos e sinais de pontuação. Quando se
os nomes no selector de folhas, o navegador permite introduzem na célula dados de texto, por predefinição
deslocar os separadores para termos acesso a todas são alinhados à esquerda.
as folhas que integram o livro. •  Valores numéricos. Estarão formados por dígitos numé-
ricos, do 0 ao 9 e por caracteres como +, —, (,), % e o
Para passarmos de uma célula para outra, podemos
separador decimal (a vírgula ou o ponto) que depen-
utilizar as teclas dos cursores, a tecla de tabulação, a
dera da configuração estabelecida na secção Confi-
tecla <Enter> ou o rato, deslocando o ponteiro até à
guração regional e de idioma do painel de controlo do
célula que pretendermos e clicando na mesma.
Windows. Os valores numéricos permitirão realizar
Se quisermos ir para uma célula que não vemos no ecrã operações matemáticas e, por predefinição, serão
nesse momento, podemos utilizar as barras de deslo- alinhados à direita da célula quando forem introdu-
camento para a localizar ou escrever o seu endereço zidos.
no quadro de nomes e premir a tecla <Enter>. Também •  Datas e horas. Os dados numéricos das datas serão
está disponível a opção do menu Editar/Ir para e separados com a barra / e os dados das horas serão
introduzir no quadro de texto Referência o endereço da separados com o símbolo dos dois pontos.
célula onde nos pretendemos situar. •  Fórmulas. Utilizam-se para calcular resultados a partir
de uma expressão matemática formada por dados e
2 Tipos de dados operadores. Os dados podem ser números, endereços
de células, funções do Excel, etc., e os operadores
Os dados que vamos trabalhar com as folhas de cálculo
costumam ser os símbolos matemáticos, como a soma
do Excel serão introduzidos nas células. Esses dados
(1), a subtracção (2), a multiplicação (3), a divisão (4),
podem ser de diferentes tipos em função das operações
a potenciação (^), a percentagem (%), etc.
que realizaremos com eles. Entre os tipos mais impor-
tantes, podemos distinguir:

DESAFIOS  •  Matemática  •  7.o ano  •  © Santillana-Constância 463

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Parte

8
Ferramentas TIC

Para introduzir uma fórmula numa célula, devemos, 3 Como introduzir dados?
em primeiro lugar, introduzir o símbolo de igual (5)
e, em seguida, os dados e operadores necessários Para introduzir um valor numa célula, basta situarmo-
para formar a expressão que desejamos calcular. -nos na mesma e introduzi-lo. Enquanto introduzimos
•  Funções. São fórmulas predefinidas no Excel que nos o valor estaremos no modo de edição de célula e para
permitem realizar determinados cálculos. Uma função aceitar o novo conteúdo temos de mudar para outra
é composta pelo nome da função e pelos seus argu- célula, utilizando a tecla de tabulação, a tecla <Enter>,
mentos. Os argumentos podem ser valores, endere- os cursores ou clicando com o rato noutra célula.
ços de células, etc. Uma função introduz- Devemos ter em conta que, se nos situamos sobre uma
-se numa célula com o símbolo de igual (5), o nome célula com texto e escrevermos qualquer dado, o con-
da função e os argumentos entre parênteses. teúdo anterior será substituído pela nova informação
Quando se introduz numa célula uma fórmula ou uma introduzida.
função na célula, será apresentado o resultado da ope- Se, em algum momento enquanto estivermos a modi-
ração realizada, mas na barra de fórmulas será apresen- ficar um resultado anterior, nos apercebermos de que
tada a sintaxe da fórmula ou função que introduzi- nos enganámos, podemos utilizar a tecla Esc (escape)
mos. ou o botão da barra de fórmulas para descartar as
A maior vantagem das folhas de cálculo é que as fór- alterações e deixar o conteúdo anterior na célula.
mulas e as funções são recalculadas automaticamente, Se tivermos realizado a alteração e tivermos saído da
ou seja, caso se faça alguma alteração nos dados que célula, mas nos apercebermos de que cometemos um
fazem parte de uma fórmula ou dos argumentos de erro, podemos anular as alterações de três formas:
uma função, a célula que contém o resultado será recal-
culada de forma automática e mostrará o novo resultado •  Com a combinação de teclas <Ctrl> 1 <z>.
da operação. •  Utilizando o botão da barra de ferramentas.
•  Com a opção do menu Edição/Anular.
Quadro de nomes onde
se mostra a célula activa. Fórmula da célula activa. Valores numéricos.

Fórmula 5 B7 2 C7
Dados Fórmula 5 B8 2 C8
tipo Fórmula 5 B9 2 C9
texto.

Função Função Função


5SOMA (B7:B9) 5SOMA (C7:C9) 5SOMA (D7:D9)

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Parte

Ferramentas TIC
Para apagar o conteúdo de uma célula, bastará situarmo- 4 Como abrir e guardar
-nos sobre a mesma e premir a tecla <Del> ou utilizar
a opção do menu Editar/ Apagar/ Conteúdo. um livro do Excel?
Se o que pretendemos é modificar o conteúdo de uma Quando executamos o Excel, cria-se automaticamente
célula, podemos fazê-lo de várias formas: um novo livro do Excel. Se em qualquer momento
necessitarmos de criar um novo livro, podemos utilizar
•  Com duplo clique sobre a célula. a opção de menu Ficheiro/Novo, ou fazer clique no
•  Situando-nos na célula e premindo a tecla F2. botão da barra de ferramentas. Quando temos vários
•  Colocando-nos na célula e clicando na barra de fór- livros abertos, podemos trocar de um para outro através
mulas. do menu Janela e seleccionar o nome do livro com
Em cada célula só se pode armazenar um dado. que vamos trabalhar.
O dado estende-se longitudinalmente, ocupando toda Para abrir um livro que tenhamos num disco ou numa
a largura da célula. Quando o tamanho do dado intro- pendrive, utilizaremos a opção do menu Ficheiro/Abrir,
duzido é maior do que a largura da célula, o dado ou faremos clique no botão da barra de ferramentas.
ocupará o espaço das células das colunas contíguas Este procedimento abrirá a caixa de diálogo Abrir, na
sempre e quando estejam vazias. qual teremos de seleccionar a unidade e a pasta onde
se encontra o documento que queremos abrir. Uma
Clique e arraste o limite direito Valor numérico que contém
vez encontrada a localização do mesmo, seleccionamo-
do cabeçalho da coluna para a célula. -lo e fazemos clique no botão Abrir.
mudar a sua altura.
Quando tivermos terminado de trabalhar com a folha
de cálculo, o habitual é guardar o trabalho realizado em
disco. Desta forma, poderemos abri-lo posteriormente
e voltar a utilizá-lo. Para guardar o livro de trabalho
utilizaremos a opção do menu Ficheiro/Guardar, ou
o botão da barra de ferramentas. A extensão com
que ficam os nomes dos documentos do Excel é .xls.
Também podemos fechar um livro do Excel sem aban-
donar a aplicação. Para isso, empregamos a opção do
menu Ficheiro/Fechar.
Para sair do Excel, bastará utilizar a opção do menu
Ficheiro/Sair. Antes de fechar a aplicação, o Excel
verifica se foram realizadas modificações nas folhas
de cálculo que ainda não tenham sido guardadas; em
caso afirmativo, perguntará se pretendemos guardar
as alterações antes de fechar a aplicação.
Não se pode mostrar o valor numérico porque
a coluna tem uma largura insuficiente.
5 Operações básicas
Contudo, se as células contíguas tiverem informações, Vamos realizar algumas operações que se efectuam de
só se mostrará o conteúdo que caiba na largura da forma habitual ao trabalhar com a folha de cálculo do
célula, permanecendo oculta o resto da informação. Excel.
Caso o dado seja numérico e não se possa mostrar
porque a largura da coluna é insuficiente, em vez Como seleccionar informação?
do conteúdo mostrar-se-ão cardinais (##########),
cobrindo todo o espaço da célula. •  Seleccionar uma célula. Bastará clicar nela. Nesse
momento passará a ser a célula activa.
Isto não é um erro, simplesmente indica que a largura •  Seleccionar uma coluna. Bastará clicar no cabeçalho,
não é suficiente. Para que seja possível mostrar onde está o nome da coluna.
o conteúdo completo, bastará aumentar a largura •  Seleccionar uma linha. É necessário clicar no cabe-
da coluna onde se encontra a célula. çalho, onde está o número da linha.

DESAFIOS  •  Matemática  •  7.o ano  •  © Santillana-Constância 465

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Parte

8
Ferramentas TIC

•  Seleccionar toda a folha. Bastará clicar no quadro de


folha situado no canto superior esquerdo.
•  Seleccionar um intervalo. Um intervalo é um rectângulo
de células adjacentes. Este conjunto de células pode
estar formado por células de uma ou várias linhas e de
uma ou várias colunas, mas todas elas contíguas.
Um intervalo identifica-se pelo endereço da célula
do canto superior esquerdo, no qual começa o inter-
valo, e pelo endereço da célula da esquina inferior
Quadro de folha. Clique no mesmo para direita, o que é o mesmo, onde termina o intervalo.
seleccionar toda a folha de cálculo. Os endereços de ambas as células ficarão separados
por dois pontos. Por exemplo, B3:D8 seria um iden-
tificador de intervalo da célula B3 à D8.
Para seleccionar um intervalo, bastará clicar na célula
que será o início no intervalo e clicar e arrastar com
o rato até à célula onde termina o intervalo que dese-
jamos seleccionar.
O intervalo aparecerá rodeado por uma linha mais acen-
tuada e as células que o formam ficarão sombreadas,
excepto a célula de início, que estará sem sombra por
ser a célula activa.
Célula activa. Intervalo seleccionado.
Como copiar, mover e eliminar?
Para copiar ou mover o conteúdo de uma célula ou inter-
valo de células podemos utilizar o menu Edição de forma
habitual. Com Editar/Copiar enviaremos para a área de
transferência as células seleccionadas e com Editar/Cortar
enviá-las-emos igualmente para a área de transferência
e, além disso, desaparecerão da folha de cálculo.
Com Editar/Colar, podemos inserir onde quisermos
o conteúdo da área de transferência.
Intervalo B3:D8. Para eliminar o conteúdo de uma célula ou o intervalo
seleccionado, bastará premir a tecla <Del> ou utilizar
a opção do menu Editar/Apagar/Conteúdo.
Também podemos utilizar o rato para realizar estas
operações. Para copiar uma célula ou intervalo utilizando
o rato, faremos o seguinte:
1. Seleccionamos o que desejamos copiar.
2. Premimos a tecla <Ctrl>, e mantendo-a premida,
aproximamos o rato do limite da nossa selecção até
que o ponteiro do rato mude.
3. Clicamos e arrastamos com o rato até ao lugar onde
queremos inserir os dados e soltamo-lo.
Para mover uma célula ou intervalo utilizando o rato,
faremos o seguinte:
1. Seleccionamos o que vamos mover.
2. Aproximamos o rato do limite da nossa selecção
até que o ponteiro mude para .

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Parte

Ferramentas TIC
3. Nesse momento, fazemos clique e arrastamos o rato
até ao lugar onde queremos inserir os dados
e soltamo-lo.

Clique e arraste
para modificar
a altura da linha.

•  Mudar o nome de uma folha de cálculo. Quando se cria


O ponteiro indica que O ponteiro indica que
vamos realizar uma cópia vamos mover a informação um livro de trabalho, por predefinição atribuem-se às
da informação seleccionada. seleccionada. folhas os nomes-padrão de Folha1, Folha2 e Folha3.
Contudo, como esses nomes não são muito significativos,
6 Como trabalhar com linhas o Excel permite que os alteremos de forma simples.
Bastará clicar no separador da folha onde se encon-
e colunas? tra o nome e introduzir o novo nome. Podemos tam-
As operações que podemos realizar com linhas bém utilizar a opção do menu Formato/Folha/
e colunas são: inserir ou eliminar linhas e colunas Alterar nome.
e ajustar a altura ou largura, respectivamente. Vejamos
como realizar estas operações.
•  Inserir uma linha. Situamo-nos sobre uma célula da
linha sobre a qual pretendemos inserir a nova linha
e escolhemos a opção do menu Inserir/Linhas. Sobre Clique duas vezes no separador
a célula seleccionada aparecerá uma nova linha, com para mudar o nome da folha.
todas as suas células vazias.
•  Inserir uma coluna. Seleccionamos uma célula da coluna •  Inserir e eliminar uma folha de cálculo no livro de
onde desejamos inserir a nova coluna. Escolhemos trabalho. Para adicionar uma nova folha de cálculo
a opção do menu Inserir/Colunas e à esquerda da ao livro que estamos a utilizar, bastará escolher
célula seleccionada terá aparecido a nova coluna que a opção do menu Inserir/Folha de cálculo.
inserimos, com todas as suas células vazias. Para eliminar a folha de cálculo na qual estamos
•  Eliminar uma coluna ou uma linha. Bastará seleccionar situados, bastará escolher a opção do menu Editar/
a coluna ou a linha clicando no cabeçalho e esco- Eliminar folha.
lhendo a opção do menu Editar/Eliminar.
•  Mudar a largura de uma coluna. Para isso situaremos 7 Como aplicar formatos?
o ponteiro do rato no limite direito do cabeçalho da
Para trocar o aspecto de uma célula ou de um intervalo,
coluna cuja largura pretendemos modificar. Quando
primeiro seleccionamos e depois utilizamos a opção
o ponteiro do rato tomar a forma , clicamos e arras-
do menu Formato/Células.
tamos até conseguirmos a largura pretendida.
Aparecerá a caixa de diálogo Formato de células na qual
temos disponíveis as seguintes fichas:
•  Ficha Tipo de letra. Com esta ficha podemos mudar
o tipo de letra, o estilo e o tamanho do conteúdo das
Clique e arraste
para modificar células. Podemos aplicar diferentes tipos de subli-
a largura da coluna. nhado, trocar a cor do texto, etc.
•  Ficha Número. Permite mudar o aspecto dos dados
numéricos. Podemos colocar pontuação decimal
ou retirá-la, utilizar separadores dos milhares, colocar
•  Mudar a altura de uma linha. Para isso colocaremos
os valores negativos a vermelho, etc.
o ponteiro do rato no limite inferior do cabeçalho da
linha cuja altura desejamos modificar. Quando Para isso seleccionamos a ficha Número e na lista Cate-
o ponteiro do rato tomar a forma , clicamos e arras- goria: seleccionamos o tipo de formato que desejamos
tamos até conseguirmos a altura pretendida. aplicar: Geral, Número, Moeda, Contabilidade, etc.

DESAFIOS  •  Matemática  •  7.o ano  •  © Santillana-Constância 467

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Parte

8
Ferramentas TIC

•  Alinhamento dos dados. Podemos alinhar os dados


presentes nas células horizontal e verticalmente. Tam-
bém podemos rodá-los um determinado número
de graus ou colocá-los totalmente na vertical.
Para isso, na ficha Alinhamento podemos utilizar a lista
desdobrável Horizontal: que nos permitirá alinhar
o conteúdo à esquerda, à direita, ao centro ou de forma
justificada.
Na lista desdobrável Vertical: poderemos escolher entre
superior, inferior, centrada, etc. Na parte direita da caixa
de diálogo podemos clicar no texto na vertical para
inserir o conteúdo na vertical ou assinalar os graus de
inclinação que lhe desejamos dar.
•  Limites. Quando trabalhamos com o Excel, os dados
que introduzimos nas células aparecem delimitados
pelas linhas que formam a rede. Mas estas linhas
desaparecem quando imprimimos o trabalho.
Se queremos que algumas dessas linhas se mantenham
quando imprimimos, será necessário estabelecê-las
como limites das células.
Para isso utilizaremos a ficha Limites. O procedimento
Lista de categorias disponíveis para os formatos a seguir é: primeiro, seleccionar o estilo de linha a
de dados numéricos. utilizar; depois, escolher a cor e, por último, clicar nos
botões que indicam em que lugar estão os limites.
•  Cores e texturas. O Excel permite-nos dar cor ao fundo
das células. Para isso seleccionaremos a ficha Texturas,
na qual escolhemos a cor; na lista desdobrável Textu-
ras, podemos seleccionar diferentes tipos de texturas
para aplicar: linhas verticais, horizontais, quadrados,
Podemos escolher a orientação horizontal e vertical do conteúdo etc.
das células.
Primeiro, seleccionamos Segundo, a cor
o estilo da linha. do limite.

Podemos colocar Podemos rodar um determinado


na vertical o conteúdo número de graus o conteúdo das Terceiro, clicamos nos botões que indicam onde se aplicará
das células. células. o limite.

468 DESAFIOS  •  Matemática  •  7.o ano  •  © Santillana-Constância

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Parte

Ferramentas TIC
Devemos ter em conta que, uma vez aplicado um Para introduzir uma função numa célula, introduzimos
formato numa célula, este continua activado, ainda que o símbolo de igual (5) seguido do nome da função
se apague o conteúdo da célula com a tecla <Del>. Para e os argumentos entre parênteses separados por ponto
eliminar o formato junto do conteúdo da célula, é neces- e vírgula (;). Por exemplo:
sário utilizar a opção do menu Editar/Apagar/Tudo.
5 FUNÇÃO (argumento 1; argumento 2; argumento 3)
Se pretendemos eliminar nas células seleccionadas
O nome da função pode escrever-se em maiúsculas ou
unicamente os formatos aplicados e não os conteúdos
em minúsculas: é indiferente. Também existem funções
das células, a opção do menu que devemos utilizar
que não têm argumentos; ou seja, nas quais nada surge
é Editar/Apagar/Formatos.
entre os parênteses; contudo, caso seja necessário,
devem inserir-se os parênteses para que funcione cor-
Referências das células rectamente.
Quando copiamos células que contêm fórmulas ou
As funções do Excel são imensas, por isso, classificam-se
funções, o Excel actua de forma diferente do habitual.
em categorias, dependendo do tipo de operação que
Ao realizar esta operação, os endereços das células que
realizam e do problema que resolvem. Por exemplo,
compõem a fórmula ou função aumentam ou dimi-
algumas categorias disponíveis são: matemáticas
nuem tantas linhas e colunas como as que tenham
e trigonométricas, estatísticas, financeiras, etc.
sido deslocadas desde o seu lugar original. Isto deve-se
ao facto de o Excel lidar com os endereços das células Não é necessário memorizar todas as funções e os seus
na fórmula como relativas à posição na qual se encon- argumentos, já que o Excel dispõe de um assistente
tra a fórmula ou função: isto é conhecido como refe- que nos mostra para que serve cada uma das funções
rências relativas e é o tipo de referências que utiliza e nos ajuda a utilizá-las.
o Excel por predefinição. Para utilizar uma função empregando o assistente,
Contudo, em certas ocasiões é necessário manter fixa realizaremos os seguintes passos:
a direcção de uma célula numa fórmula ou numa Situamo-nos na célula onde desejamos inserir a fun-
função; ou seja, não aumentar ou diminuir a direcção ção.
da célula ao copiá-la para outro lugar. Para conseguir
isto devemos inserir em frente ao nome da coluna e Clicamos no botão da barra de fórmulas ou esco-
do número da linha o símbolo de dólar ($) no endereço lhemos a opção a partir do menu Inserir/Função.
da célula desta forma: $A$1. Esta forma de utilizar os Aparecerá a janela Inserir função. Nela seleccionaremos
endereços das células denomina-se referências abso- a categoria a que pertence a função que desejamos
lutas. empregar. Em seguida, na lista de funções dessa cate-
Existe um terceiro tipo de referências que consiste numa goria, seleccionamos a função que vamos utilizar
mistura das duas anteriores e se denomina referência e clicamos no botão Aceitar.
mista. Esta utiliza-se quando queremos que, ao copiar
uma fórmula ou função, parte do endereço da célula
permaneça fixa e outra parte varie. Para utilizar este
tipo de referências inserimos o símbolo de dólar ($) em
frente à parte que desejamos que permaneça fixa. Por
exemplo, $A1 deixará fixa a coluna A mas mudará a
linha. Por outro lado, a referência A$1 deixará fixa a linha
1 mas mudará a coluna.

As funções
Uma função é uma fórmula predefinida concebida para
realizar um cálculo determinado. Os elementos que
formam uma função são o nome da função e os argu-
mentos, que podem ser valores, endereços de célula,
intervalos, etc.

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Parte

8
Ferramentas TIC

•  Depois, aparecerá o assistente, no qual teremos de


introduzir os argumentos que vamos utilizar na função.
Se conhecermos o argumento, podemos introduzi-lo
directamente no quadro de texto. Caso não o conhe-
çamos, podemos utilizar o botão de selecção que
aparece à direita do quadro para o preencher.
Uma vez preenchidos todos os argumentos, bastará clicar
no botão Aceitar para que a função apareça na célula.

Clique para seleccionar o conteúdo do argumento a partir Gráficos


da folha de cálculo.
Os gráficos permitem-nos analisar rapidamente os dados
que contêm uma folha de cálculo, representando
a informação numérica de forma visual por intermédio
de diagramas de barras, linhas, áreas, sectores, etc.
Os dados que se representam num gráfico chamam-se
séries. Uma série é um intervalo de uma ou várias colu-
nas ou linhas que contêm os dados representados.
Para criar um gráfico, seguiremos os passos seguintes:
•  Seleccionamos o intervalo de dados que formarão
o gráfico, ou seja, as séries.
•  Em seguida, clicamos no botão do assistente de grá-
ficos na barra de ferramentas, ou utilizamos
a opção do menu Inserir/Gráfico.
•  Aparecerá a janela do assistente na qual devemos
seleccionar o tipo e subtipo do gráfico que vamos
criar. Uma vez seleccionado, clicamos no botão
Seguinte >.
•  Indicamos se as séries que vamos representar grafi-
camente estão organizadas em linhas ou em colunas
e clicamos no botão Seguinte >.
•  Em seguida devemos configurar as opções do gráfico.
Seleccionaremos o tipo de gráfico a utilizar.
Para isso contamos com as fichas Títulos, Eixo, Linhas
de divisão, Legenda, etc. Quando tivermos terminado
a configuração, clicamos no botão Seguinte >.
•  Por último, devemos indicar onde queremos colocar
o gráfico. O Excel oferece duas possibilidades: colocá-lo
numa folha nova ou introduzi-lo numa das folhas
já existentes no livro trabalho. Seleccionamos a opção
que desejamos utilizar e clicamos no botão Finalizar.

8 Como imprimir uma folha


de cálculo?
Antes de imprimir um documento, temos de configurar
o modo como deve realizar-se a impressão do mesmo.
Para isso, utilizaremos a opção do menu Ficheiro/
Configurar página. Seleccionaremos a ficha Página
e nela estabeleceremos a orientação do papel: vertical
e horizontal, o seu tamanho e a qualidade de impressão.

470 DESAFIOS  •  Matemática  •  7.o ano  •  © Santillana-Constância

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Parte

Ferramentas TIC
Na ficha Margens, podemos seleccionar o tamanho das
margens superior, inferior, esquerda e direita, bem como
a distância a que se situará o cabeçalho da página do
limite superior e o pé de página do limite inferior.
Com a ficha Cabeçalho e pé de página, podemos esta-
belecer o cabeçalho do documento clicando no botão
Personalizar cabeçalho…
Para criar o pé de página utilizaremos o botão Perso-
nalizar pé de página… Clicando em qualquer um dos
dois botões aparecerá uma nova janela dividida em três
secções: esquerda, central e direita.
Podemos escrever os dados que desejemos em cada
uma das secções ou utilizar os botões que aparecem
sobre as secções para inserir informação como o nome
do livro de trabalho, o nome da folha, o número de
página, etc. Uma vez preenchidas as secções do cabe-
çalho ou do pé de página, clicamos no botão Aceitar.
Para finalizar a configuração da página, clicamos na
ficha Folha. Nela podemos indicar algumas caracterís-
ticas da impressão; por exemplo, se desejamos que
apareçam as linhas de divisão da folha de cálculo, se
queremos que a impressão se realize a preto e branco,
que a impressão seja em qualidade de rascunho, se
pretendemos que se imprimam os cabeçalhos das
colunas e os números das linhas, etc.
Além disso, se o conteúdo do documento ocupa mais
de uma folha impressa, podemos escolher a ordem na
qual se devem imprimir as folhas: até abaixo e depois
à direita, ou para a direita e depois até abaixo.
Uma vez estabelecida a configuração da página, pode-
mos ver como ficaria o documento impresso com
a opção do menu Ficheiro/Vista preliminar.
Para enviar o documento para a impressora, podemos
utilizar o botão da barra de ferramentas ou usar
a opção do menu Ficheiro/Imprimir. Aparecerá uma
janela onde poderemos seleccionar a impressora para
onde desejamos enviar a informação e indicar, entre
outras coisas, o número de cópias que desejamos impri-
mir, as páginas que queremos imprimir, etc.
Assim que tivermos estabelecido todas as opções que
desejamos empregar, clicamos no botão Aceitar para
enviar o conteúdo da folha de cálculo para a impres-
sora.

Ordem de impressão das folhas quando ocupa mais de 1 folha.

DESAFIOS  •  Matemática  •  7.o ano  •  © Santillana-Constância 471

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Parte

8 Apresentações com o PowerPoint


Ferramentas TIC

1 Como criar uma apresentação Quando tivermos terminado a nossa apresentação,


e para guardarmos o trabalho que realizámos
com o PowerPoint? para continuarmos noutro momento, utilizaremos
O PowerPoint é um programa que nos permite criar a opção do menu Ficheiro/Guardar ou o botão
apresentações para realizar exposições, dar cursos, .
planear um projecto… Uma apresentação é um con-
3. Quando criamos uma apresentação, na parte central
junto de diapositivos que se vão mostrando de forma
do ecrã aparece um diapositivo em branco. A pri-
manual, quando o utilizador entende, ou de forma
meira coisa que devemos fazer é abrir o menu que
automática, com um determinado intervalo de
aparece no painel da direita e seleccionar a opção
tempo.
Concepção do diapositivo. O passo seguinte
Nos diapositivos podemos incluir imagens previamente é seleccionar no painel de desenho o modelo
desenhadas, gráficos, tabelas, fotografias, sons, vídeos… de diapositivo que vamos utilizar.
Em seguida, vamos criar uma apresentação com o
PowerPoint. Esta é uma tarefa simples que nos vai
permitir obter excelentes resultados com muito pouco
esforço.
Devemos seguir estes passos:
1. Executamos o programa PowerPoint:
fazemos clique no botão Iniciar, selec-
cionamos Todos os Programas (ou
Programas, com o menu clássico do
Windows), escolhemos Microsoft Office e no sub-
menu que se abre fazemos clique em Microsoft
Office PowerPoint 2003.
Se possuirmos um atalho para o PowerPoint na
nossa área de trabalho, bastará fazer duplo clique
sobre o mesmo para o executar.

Catálogo
de diapositivos

2. Quando executamos o programa, aparece no


ecrã uma nova apresentação, vazia. Para abrir uma
já existente, podemos utilizar a opção do menu
principal Ficheiro/Abrir… ou clicar no botão
da barra de ferramentas. Para criar uma nova
apresentação, utilizaremos a opção do menu
Ficheiro/Novo… ou o botão .

472 DESAFIOS  •  Matemática  •  7.o ano  •  © Santillana-Constância

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Parte

Ferramentas TIC
4. Uma vez seleccionado o desenho que vamos utili-
zar para o diapositivo actual, só temos de seguir
as indicações do modelo.
Por exemplo, se começarmos a nossa apresentação
com um diapositivo de título, que costuma ser
o mais habitual, clicamos na moldura com
o texto Faça clique para adicionar. Uma vez introdu-
zido o título, clicamos na moldura inferior e escre-
vemos o subtítulo da nossa apresentação.
5. Para adicionar um novo diapositivo à nossa
apresentação, utilizaremos a opção do menu Inse-
rir/Novo diapositivo ou clicamos no botão
da barra de ferramentas.
O passo seguinte será seleccionar a partir do catálogo
de diapositivos o modelo que vamos utilizar e, pos-
teriormente, dar-lhe conteúdo seguindo as indica-
ções do desenho seleccionado.
6. Se desejamos criar um diapositivo que não se adapta
a nenhum dos modelos que apresenta o catálogo
de diapositivos, podemos seleccionar o desenho
a branco que aparece na secção Desenho de objec-
tos do catálogo e inserir nele os diferentes objectos
de que necessitemos para criar o novo diapositivo.
Para adicionar objectos, utilizaremos o menu Inserir,
a partir do qual podemos incluir diagramas, quadros
de texto, imagens, filmes e sons…
7. Podemos seleccionar vários modos de visualização
dos diapositivos que temos criados. Para isso, utili-
zaremos o menu Ver ou os ícones que aparecem no
canto inferior esquerdo do ecrã: .
No modo Normal, , é o que aparece ao executar
o programa. Se o seleccionarmos, na parte central
teremos o diapositivo com o qual estamos a traba-
lhar; à direita o painel de esquema e na parte inferior
painel de notas do orador, onde poderemos escrever
algum comentário sobre o diapositivo actual. Isto
permitirá que pessoas que não tenham criado
a apresentação saibam o que se deve dizer a pro-
pósito de cada um dos diapositivos segundo
o critério da pessoa que concebeu a apresentação.
O modo Classificador de diapositivos, , mostra todos
os diapositivos em formato pequeno. Esta forma
de visualização permite mudar a ordem de um
diapositivo clicando simplesmente no mesmo e arras-
tando-o até à posição onde o queremos colocar. Esta
reordenação também se pode realizar no painel de
esquema e no painel de diapositivo do mesmo modo,
ou seja, clicando e arrastando.

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Parte

8
Ferramentas TIC

O modo Apresentação com diapositivos, , mostra-


-nos no ecrã completo a nossa apresentação a partir
do diapositivo no qual nos encontramos. Se quisermos
ver a apresentação desde o princípio, devemos situar-
nos no primeiro diapositivo e clicar nele .

Painel de esquema. Painel de diapositivos.

9. Para tornar mais dinâmica a nossa apresentação, dis-


pomos de combinações de animação que podem ser
aplicadas ao diapositivo actual ou a todos os da apre-
sentação (utilizando o botão Aplicar a todos os dia-
positivos que aparece na parte inferior do painel).
Para aplicar uma combinação de animação bastará
Ícones de visualização de diapositivos. seleccionar na lista desdobrável a opção Estilo
do diapositivo — Combinações de animação.
Outra forma de ver a apresentação a partir do início
é utilizar a opção do menu Apresentação/Ver
apresentação ou premir a tecla F5.
8. Uma vez criados os diapositivos, podemos mudar
facilmente o aspecto da apresentação seleccionando
na lista desdobrável do painel da direita a opção
Estilo do diapositivo ou escolhendo a opção do menu
Formato/Estilo do diapositivo.
No novo painel escolheremos o quadro de desenho
que desejamos aplicar e todos os diapositivos da
nossa apresentação tomarão o aspecto do quadro
seleccionado. Para mudar o outro quadro, bastará
clicar no mesmo.

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Parte

Ferramentas TIC
10. Também podemos animar a transição entre os podemos seleccionar a cor com que pretendemos
diapositivos da nossa apresentação. Para isso, deve- pintar o novo ponteiro. Clicando e arrastando
mos seleccionar na lista desdobrável do painel à estaremos a pintar sobre a nossa apresentação,
direita a opção Transição de diapositivo. o que nos permitirá fazer sobressair os conteúdos
mais interessantes.

Caso o avanço dos diapositivos manual esteja


activado, poderemos deslocar-nos pelos mesmos
com as teclas de avanço e retrocesso de página
(setas para a direita e para a esquerda). Podemos
No painel aparece uma lista de efeitos de transição. em qualquer momento premir a tecla Esc para
Para aplicar um efeito, bastará clicar no mesmo. Pode- terminar a apresentação.
mos seleccionar a velocidade da transição entre três
12. Para obter uma cópia impressa da apresentação,
opções: Rápida, Média e Lenta. Além disso, na lista Som
dispomos de diferentes opções. Se escolhermos
podemos seleccionar um som que se reproduzirá
Diapositivos, cada diapositivo será impresso numa
sempre que mudarmos de diapositivo.
folha. A opção Documentos permite imprimir
A parte inferior do painel apresenta duas opções vários diapositivos na mesma folha. A opção Página
relativas ao avanço do diapositivo: que avance de notas imprimirá o diapositivo em conjunto com
manualmente ao fazer clique com o rato ou que as notas inseridas no painel de notas. Por último,
avance de forma automática após um período de a opção Vista Esquema imprimirá unicamente o
tempo determinado. esquema da nossa apresentação, para que esta
A configuração que seleccionarmos, por predefi- contenha dezoito diapositivos; serão impressas
nição, só será aplicada ao diapositivo actual. Se dezoito molduras ordenadas de forma vertical,
pretendermos que toda a apresentação tenha o mas sem que se veja nada nas mesmas.
mesmo tipo de transição, devemos clicar no botão
Aplicar a todos os diapositivos.
11. Para realizarmos a exposição da nossa apresenta-
ção, tal como indicámos anteriormente, utilizare-
mos a opção do menu Apresentação/Ver apre-
sentação ou premiremos a tecla F5. No ecrã
completo aparecerá o primeiro diapositivo, que
mostrará o desenho seleccionado e os efeitos de
animação aplicados.
Podemos clicar com o botão direito do rato sobre
a apresentação e trocar o ponteiro do rato por um
marcador de texto, uma esferográfica…; também

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Parte

8 Sistemas operativos. Windows


Ferramentas TIC

1 O sistema operativo permitirá manter a nossa área de trabalho ordenada


por diferentes critérios como, por exemplo: nome, tama-
Sempre que trabalhamos com o computador, estamos nho, tipo… Além disso, podemos utilizar a opção Orga-
a utilizar um sistema operativo do qual dependem nização automática, que manterá sempre os ícones
as coisas que podemos fazer e como vamos trabalhar alinhados por colunas.
com a nossa equipa. O sistema operativo mais utilizado
actualmente é o Windows XP, embora exista um grande
competidor que avança com passos firmes: o seu nome
é Linux.
Se trabalhamos com o Windows XP, ao ligar o nosso
computador aparecerá um ecrã semelhante ao da
imagem. Nele podemos distinguir dois elementos essen-
ciais: a área de trabalho, que é como se denomina a área
onde trabalha o utilizador, e a barra de tarefas, que
é uma barra que aparece normalmente na parte inferior
do ecrã e onde se mostram as pastas que temos aber- Se em algum momento queremos que se ocultem
tas e os programas que estamos a executar em cada todos os ícones que existem sobre a nossa área de
momento. trabalho, basta clicar na opção Mostrar ícones da área
de trabalho. Esta opção é de activação/desactivação,
com um clique aparecerá marcada, mostrando-se os
ícones, e com outro retira-se a marca, ocultando-se os
ícones da área de trabalho; isto ocorre com a organiza-
ção automática.
A barra de tarefas aparece geralmente na parte inferior
do ecrã; contudo, podemos colocá-la em qualquer
margem da mesma; actualmente, com os ecrãs pano-
râmicos, são habitualmente colocados à esquerda ou
à direita, mais que na parte inferior.

Na parte esquerda da barra de tarefas encontramos


outro elemento importante, o botão Iniciar, que nos
permitirá aceder aos programas que tenhamos insta-
lados no nosso equipamento e às ferramentas do sis-
tema operativo. Para a mudarmos, devemos primeiro verificar se não
está bloqueada. Para isso, clicamos com o botão direito
Na nossa área de trabalho podemos criar pastas e colo- do rato na barra de tarefas e observamos no menu de
car todos os documentos que julgamos serem neces- contexto que a opção Bloquear a barra de tarefas
sários, ainda que o aconselhável seja não a sobrecarre- não está marcada. Se estivesse, clicaríamos nela para
garmos muito e só termos nela a informação com que retirar a marca de confirmação. Para mudar a localização,
trabalhamos habitualmente. bastará clicar num espaço livre da barra de tarefas e,
Uma das utilidades da área de trabalho é o facto de nos sem soltar o botão do rato, deslocá-la até ao limite
permitir localizar as coisas facilmente, mas se inserimos do ecrã onde a queremos colocar.
muitos elementos na mesma, tentar localizar algo pode Além disso, pode acontecer que a barra de tarefas esteja
tornar-se um verdadeiro pesadelo. configurada para que se oculte automaticamente
Se clicarmos com o botão direito do rato num espaço ao executar um programa. Caso isto ocorra, teremos
livre da nossa área de trabalho, aparecerá o menu de aproximar o ponteiro do rato do lugar onde se encon-
de contexto e a opção Organizar ícones, que nos tra oculta para que seja apresentada.

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Ferramentas TIC
seja mais cómodo utilizar o novo menu do Windows
XP. Convém deixar claro que ambos permitem fazer
o mesmo e que se trata unicamente de uma questão
de comodidade e aspecto.

Barra de tarefas.

Para configurar a forma da barra de tarefas, é necessá-


rio clicar com o botão direito do rato num espaço livre
da mesma e escolher a opção Propriedades do menu
de contexto.
Aparecerá uma janela na qual podemos indicar as carac-
terísticas da nossa barra de tarefas, se queremos que Para seleccionar o tipo de menu que vamos utilizar,
fique bloqueada, que se oculte ou não automatica- clicamos com o botão direito do rato no botão Iniciar
mente, que esteja sempre visível, etc. e no menu de contexto escolhemos a opção Proprie-
dades. Na janela que aparece seleccionamos a ficha
Menu Iniciar e assinalamos o tipo de menu a utilizar.

Menu Iniciar
estilo
O botão Iniciar é outro dos elementos fundamentais Windows XP.
quando se trabalha com o sistema operativo Windows
XP. Ao clicar no mesmo, será apresentado um menu
que nos permitirá aceder a todos os programas insta-
lados no nosso computador, mas o aspecto desse menu
também é configurável.
Caso seja um utilizador de versões anteriores do Win-
dows, pode estar habituado a trabalhar com o menu
clássico do Windows, que se mantém desde a versão Menu Iniciar estilo clássico.
do Windows 95, mas se gosta de inovar, pode ser que

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Parte

8 Sistemas operativos. Linux.


Ferramentas TIC

Ícones de acesso rápido Área de trabalho


1 O sistema operativo
O Linux, tal como o Windows, incorpora um sistema
gráfico de janelas que facilita a utilização do sistema.
Os ambientes da área de trabalho mais conhecidos são
o Gnome e o KDE. Além disso, o sistema vem acompa-
nhado de um conjunto completo de ferramentas, como,
por exemplo, um navegador da Internet, programas de
correio electrónico, processador de texto, folha de cál-
culo, bases de dados, programas gráficos, etc., e tudo
isto sem qualquer custo.
O Linux é um sistema operativo multitarefas e multiu-
tilizadores. Multitarefa indica que podemos executar
várias coisas ao mesmo tempo; multiutilizador, que várias
pessoas podem trabalhar com o computador, ainda Barra de ferramentas
que obviamente necessitemos de vários terminais para No lado esquerdo temos:
trabalhar deste modo.
•  o Menu, o ícone que permite minimizar todas
Quando um utilizador começa a trabalhar com o Linux, as aplicações abertas nesse momento, e assim tornar
é necessário que tenha uma conta no sistema; a conta visível o ambiente de trabalho;
de administrador cria-se durante a instalação do sistema • o browser, que nos permite navegar na Internet;
e o administrador pode posteriormente criar todas as •  o e-mail;
contas de utilizador que pretender. •  a área dos ecrãs virtuais.
O ecrã inicial pedirá que introduzamos ou seleccione- Na área dos ecrãs virtuais, é possível acrescentarmos
mos o nosso nome de utilizador; posteriormente, intro- mais ecrãs, para isso basta clicar com o botão direito
duziremos a nossa palavra-passe de acesso e premire- do rato no fundo do ecrã, escolher a opção «Configu-
mos Enter para acedermos ao sistema. rar Ecrã…» e de seguida «Ecrãs Múltiplos».

2 Ambiente de trabalho
Para inserir novos ícones no nosso ambiente de traba-
lho, basta cliclar no botão direito do rato no fundo do
ecrã e no menu escolher a opção «Criar um Novo».
Aparecerá um menu com as várias categorias de ícones
que podemos inserir.
Ao entrarmos no sistema, poderemos contemplar um
ecrã semelhante ao da imagem. Nele vamos distinguir
a área de trabalho, que é como se denomina a área
onde trabalha o utilizador, e os painéis, que são as
barras que aparecem na parte inferior do ecrã.
Na área de trabalho temos várias áreas importantes.
Nessa mesma área existem diversos ícones de acesso
rápido, como, por exemplo, o computador, o Lixo e a
Pasta Pessoal. Se quisermos inserir, por exemplo, um programa, neste
A barra de ferramentas, localizada na parte inferior do caso escolhemos a opção «Atalho para Aplicação…»
ecrã, divide-se em duas partes. e indicamos na caixa de diálogo o nome do programa,
no separador «Aplicação» inserimos a localização do
No lado direito temos ícones com diversas funções, mesmo, para que quando o ícone for clicado, abra
como o som, o consumo de energia, a data e hora, a aplicação.
protecção do ecrã, entre outros.

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Parte

Ferramentas TIC
No caso de querermos adicionar um novo ícone à barra Maximizar — Neste caso, a janela irá ocupar toda a área
de ferramentas, clicamos com o botão direito do rato de trabalho. Para voltar ao tamanho inicial, basta clicar
em cima desta e seleccionamos uma das opções «Adi- nos dois quadrados sobrepostos no canto superior direito
cionar…». Podemos, então, adicionar um programa, ou da janela.
um botão.
Enrolar — Esta opção faz com que a janela se esconda
e fique só visível a barra com o nome. Em alternativa,
temos a hipótese de clicar duas vezes com o rato na
barra e esta enrola ou desenrola.
Configurar o comportamento da janela — Permite
não só alterar o seu aspecto gráfico como configurar
outras acções.
Se pretendermos alterar as configurações do nosso
ambiente de trabalho, basta clicar no Menu > Ferra-
mentas de Sistema > Centro de Controlo.
O sistema permite-nos manusear as janelas de trabalho
de várias formas; para isso, basta clicar com o botão Na janela Centro de Controlo surgem as várias categorias
direito do rato sobre a barra superior da janela e apa- de configuração, desde o fundo do ecrã, cores e fontes,
recerá de imediato um menu com as várias possibilida- posição do clique do rato, protectores de ecrã, entre
des que podemos executar. outros.
O sistema permite que possamos ter configurações
diferenciadas para os vários ecrãs virtuais, para isto deve-
mos configurar em separado cada um dos respectivos
ecrãs, seleccionando Aparência e Temas > Fundo de Ecrã
> Configuração do ecrã, qual o ecrã que se pretende
configurar.
Também é possível alterar o aspecto da nossa área
de trabalho, colocando um gradiente, uma cor ou
Avançado — De entre outras configurações possíveis, uma imagem.
temos uma que nos permite manter a janela sempre Para inserir uma imagem, por exemplo, como fundo
por cima de todas as outras, ou, em alternativa, sempre de ecrã, seleccione Fundo de Ecrã > Imagem, depois
por baixo. no default a opção > Fundo, e na secção «Opções»
Para o ecrã — Permite-nos definir em qual dos ambien- seleccione a posição que a imagem terá no fundo
tes ficará visível, mas também temos a possibilidade de do ambiente de trabalho.
a tornar visível a todos os ambientes.
Dimensionar — Como o próprio nome indica, permite
aumentar ou diminuir o tamanho da janela. Ao selec-
cionar esta opção, irá aparecer na janela no canto infe-
rior direito o símbolo de uma seta, depois é só movi-
mentar o rato até atingir o tamanho desejado e clicar
com o rato para fixar a janela.
Mover — Ao seleccionar esta opção, a janela irá seguir
os movimentos do rato ao longo do ambiente de tra-
balho.
Minimizar — A janela será minimizada na barra. Para
voltar a visualizá-la, basta clicar no nome da mesma
que se encontra minimizado.

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