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DISCIPLINA DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE

RELATÓRIO DO SEMINÁRIO

Grupo 04 – PROGRAMAS DE SAÚDE NA ESCOLA

Relatório apresentado a Disciplina de Políticas


Públicas de Saúde, como parte integrante da
avaliação A2.

DOCENTES: Profa. Dra. Giovana Renata Gouvêa


Profa. Dra. Karin L. Migliato Sarracini

ARARAS/SP

05/2019
1- INTRODUÇÃO
As intervenções educativas em saúde no Brasil para escolas estiveram
presentes nos discursos oficiais a partir de 1889, época da Primeira República,
focadas no ensino de comportamentos e atitudes consideradas
saudáveis. Na iniciação do século XX, a educação em saúde objetivava o
desenvolvimento de uma etnia sadia e produtiva, a partir da observação,
exame, controle e disciplina na infância. As ações pedagógicas eram
centradas em práticas individualistas, focadas na mudança de comportamental
e condutas, muitas vezes não conceituando as incontáveis circunstâncias de
vida da realidade na qual as crianças estavam introduzidas. (VALADÃO,
2004; GONÇALVES et al., 2008).

Leonello e L’Abbate (2006) advertiam que as práticas educativas em


saúde tendem a declinar-se a exercícios preventivos, de cunho tão somente
informativo e coercitivo. Ou, ainda, segundo Moura et al. (2007), a escola é
reconhecida como ambiente no qual convencionalmente são
progredidos programas direcionados pela pedagogia tradicional.

A análise e ascensão da saúde oral é uma primordial realização que


agrega o Componente I do Programa Saúde na Escola (Avaliação das
Condições de Saúde) e se caracteriza como uma condição do cirurgião-
dentista e a equipe de saúde bucal reconhecerem sintomas e indícios
conectados a modificações apontadas em educandos matriculados nas
escolas que participam do Programa. É viável planejar ações para a elevação
da saúde bucal, com apoio nessa avaliação que está inserida num conceito
abrangente de saúde que transcende a dimensão simplesmente técnica do setor
odontológico, promovendo uma integração às demais práticas de saúde
comunitária. (BRASIL, 2009). As práticas devem realçar o interesse da saúde
oral associada com os feitos da mastigação, sorriso, fala e ingestão.

Independentemente de as escolas não se reconhecerem encarregadas


pela prática da saúde em seus ambientes, é sem negação a sua função em
temas conectados à saúde por ser um local apropriado para lidar com
incógnitas que envolvem principalmente os alunos, inclusive em sua esfera
doméstica e pública (TAVARES; ROCHA, 2006; FERNANDES; ROCHA;
SOUZA, 2005).

2- OBJETIVO
O objetivo deste seminário é pesquisar, estudar, discutir e apresentar
sobre a grande relevância do Programa de Saúde na Escola expondo de forma
objetiva como se realiza o seu funcionamento, suas diretrizes, seus
compromissos, sua gestão, suas ações, seu sistema de monitoramento, o
que é, para quem é, seus projetos de intervenção, seus objetivos e resultados
esperados, suas metodologias, os GTIs, e por fim, como se realiza a promoção
e prevenção da saúde num ambiente escolar.

3- ORGANIZAÇÃO DOS INTEGRANTES DO GRUPO PARA O SEMINÁRIO


➢ O coordenador marcou uma reunião no dia 26/03/2019, onde todos
compareceram e foram divididos tópicos de pesquisa de cada subtema,
cada um escolheu e se responsabilizou pela sua parte da atividade.

➢ Ordem de apresentação e subtemas de cada aluno:

• Introdução –(Izabela Silva)


• Objetivo- (Izabela Silva)
1. O que é PSE ? – (José Lucena)
2. Para quem é o PSE ? –(José Lucena)
3. Quais são as ações previstas no PSE ? –(Isabela Moita)
4. Como as ações do PSE se integram no cotidiano da escola ? –(Isabela
Moita)
5. Fases de implementação – (Izabela Mariano)
6. O projeto de prevenção dos riscos e danos do uso de drogas no PSE –
(Izabela Mariano)
7. Objetivos e resultados esperados –(Josielly Jacinto)
8. A proposta do termo de compromisso do programa saúde na escola
(PSE)- (Josielly Jacinto)
9. O programa saúde na escola (PSE) – (Jéssica Moia)
10. As Diretrizes do programa saúde na escola (PSE)- (Jéssica Moia)
11. A gestão no programa saúde a escola (PSE) –(Jayne Santos)
12. As ações do programa saúde na escola (PSE) –(Jayne Santos)
13. O GTI federal- (Isabela Lima)
14. O GTI estadual –(Isabela Lima)
15. O GTI municipal –(Isabela Lima)
16. Componente 1 – avaliação clínica e psicossocial –(Jennifer Maia)
17. Componente 2 – promoção e prevenção a saúde –(Jennifer Maia)
18. Componente 3 – formação –(Jennifer Maia)
19. Orientações gerais para preenchimento do sistema de monitoramento do
programa de saúde na escola (PSE) –(Jaqueline Balazini)
20. Sobre as metodologias: GBG, Unplugged, SFP e TO –(Jaqueline
Balazini)
• Conclusão-(Igor Maciel)

➢ Cada aluno terá o tempo de aproximadamente dois minutos para


apresentar seu respectivo subtema.
➢ A apresentação se iniciará com exposição dos slides (Power Point)
contendo, primeiramente, a introdução e os objetivos da atividade. Em
seguida, cada aluno irá apresentar seu respectivo subtema conforme a
ordem descrita e, ao final da apresentação, será exibido um vídeo
informativo de aproximadamente três minutos sobre os Programas de
Saúde na escola.
4- DESENVOLVIMENTO DO SEMINÁRIO - SUBTEMAS

Subtema 1- O que é PSE?


Nome do Aluno: Jose Antônio de Lucena Junior
Fundamentação do subtema:

O PSE (Programa Saúde na Escola) é uma política intersetorial do


Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, instituído em 2007, por
decreto presidencial (BRASIL, 2015).

O projeto se inicia com Educação básica e posteriormente se entende ao


ensino médio e Educação de Jovens e Adultos (BRASIL, 2015).

Subtema 2- Para quem é o PSE?


Nome do Aluno: Jose Antônio de Lucena Junior
Fundamentação do subtema:

O PSE deve ser estendido aos educandos de todas as escolas de


educação pública básica do país: estaduais e municipais. (BRASIL, 2015).
A partir de 2013, podem fazer parte do PSE as:
• Creches (incluindo as conveniadas);
• Pré-escolas;
• Ensino Fundamental;
• Ensino Médio;
• Educação de Jovens e Adultos (BRASIL, 2015).

Subtema 3- Quais são as ações previstas no PSE?


Nome do Aluno: Isabela Astolfi Moita
Fundamentação do subtema:

As ações previstas no PSE variam de acordo com o nível de ensino , estão


compreendidas em três componentes:

• Componente I: Avaliação das condições de saúde que podem


comprometer o desenvolvimento das crianças e jovens da rede pública de
ensino;
• Componente II: Promoção da saúde e prevenção das doenças, os
processos de formação inicial e continuada de profissionais das duas
áreas;

• Componente III: Capacitação permanente dos profissionais de saúde e


educação básica para implementações do PSE (BRASIL, 2015).

COORDENAÇÃO DE SAÚDE MENTAL/MS

No Componente I: Avaliação das condições de saúde:

• saúde nutricional;

• saúde ocular;

• saúde bucal;

• saúde oftalmológica;

• saúde auditiva;

• saúde clínica (situação vacinal e doenças);

• saúde psicossocial (BRASIL, 2015).

As avaliações clínicas e psicossociais têm como objetivo obter


informações sobre o crescimento e o desenvolvimento das crianças,
adolescentes e jovens, levando em conta também os aspectos relativos à sua
saúde mental (BRASIL, 2011).

No Componente II: Promoção da saúde e Prevenção de doenças estão


presentes:

• alimentação saudável;

• prática corporal;

• saúde sexual e reprodutiva (SPE);

• prevenção ao uso de drogas (SPE);

• cultura de paz;

• saúde mental;

• saúde ambiental e desenvolvimento sustentável (BRASIL, 2015).


Segundo o conceito adotado pelo SUS, e por meio da Política Nacional de
Promoção da Saúde , é uma estratégia criada na qual se confere a visibilidade
aos fatores que colocam a saúde da população em risco e às diferenças entre
as necessidades, territórios e culturas presentes em nosso país, ou seja são
mecanismos que reduzem situações de vulnerabilidade (BRASIL, 2015).

No Componente III: desenvolve estruturas de formação e materiais


didático-pedagógicos que atendem às necessidades de implantação das ações
de:

• Planejamento, monitoramento e avaliação do PSE, no qual o público-alvo


são os integrantes da saúde e educação que compõem os Grupos de
Trabalhos Intersetoriais (GTIs);

• Avaliação das condições de saúde, de promoção da saúde e prevenção


a riscos e agravos à saúde, no qual o público-alvo são os profissionais
das equipes de Saúde da Família, profissionais das unidades de saúde,
profissionais das escolas e jovens educandos (BRASIL, 2015).

Subtema 4- Como as ações do PSE se integram no cotidiano da escola ?


Nome do Aluno: Isabela Astolfi Moita
Fundamentação do subtema:

Quando uma Escola passa a fazer parte do PSE deve-se qualificar seu
Projeto Político Pedagógico para inclusão de novas abordagens do PSE, de
maneira transversal e ampla (BRASIL, 2015).

É recomendado e apropriado que Equipes de Saúde da Atenção Básica na

relação com a Escola:

• participem do planejamento das ações;

• realizem as ações conjuntamente com a escola quando necessário;

• participem da avaliação das ações; e

• mantenha a Equipe da Escola informada quanto aos encaminhamentos


de saúde dos educandos (BRASIL, 2015).
Subtema 5- Fases de implementação
Nome do Aluno: Izabela Stefani Mariano
Fundamentação do subtema:

São 3 as fases de implementação do PSE, junto ao Monitoramento e


Avaliação. Cada fase possui 3 etapas: Objetivos, Plano de Ação e Período
(BRASIL, 2015). São elas:

Fase I – PILOTO

Fase II – AMPLIAÇÃO

Fase III – ABRANGÊNCIA NACIONAL

A Fase I tem como seus objetivos a adaptação das metodologias que


são essenciais; a avaliação dos recursos disponíveis; a capacitação do grupo
de Formadores em diversas metodologias; coleta de informações das
iniciativas que estão em andamento ; a aplicação das metodologias em
estudos dos casos que possuem controle; uso de processos de recursos
encontrados nas comunidades; fortalecimento local da capacidade de
treinamento; iniciação do treinamento dos multiplicadores e ampliação
(BRASIL, 2015).

O plano de ação dessa primeira fase consiste no local, ou seja,


município em que será realizada, sendo elas: São Paulo, São Bernardo do
Campo, Florianópolis e Recife. Ela abrange escolas tanto municipais como
estaduais, possuindo assim a realização dessa primeira fase. O Período foi
o 1° e 2° semestre de 2013 (BRASIL, 2015).

A Fase II , assim como a Fase I, possui os 3 pontos (objetivo, plano de


ação e período). Seu Objetivo possui a finalização e reforço dos principais
modelos e processos, adaptados localmente; a viabilização dos recursos
necessários nas comunidades mais necessitadas; avaliação de diversas
metodologias correlacionando com os inúmeros programas de suporte;
desenvolvimento de metodologias de apoio para construção de capacitações
futuras em prevenção; aumento do número de Formadores e Treinadores;
certificação nacional dos Treinadores capacitados e preparação para
abrangência nacional (BRASIL, 2015).
O seu Plano de ação possui concentração em um conjunto diversificado
de ambientes comunitários com vários recursos e estudos clínicos em
distritos com recursos disponíveis. Seu Período foi no 1° semestre de 2014
(BRASIL, 2015).

Por último, a Fase III, tem seus objetivos na aplicação das metodologias
em larga escala, suportada pelos treinadores certificados; priorização dos
municípios do Plano Crack pactuados no PSE; ampliação dos estudos de
impacto; aprimoramento das metodologias (BRASIL, 2015).

Seu plano de ação se consiste na concentração de um conjunto


diversificado de ambientes comunitários com recursos diferentes que façam
parte do Plano Crack e do PSE; viabilização de estudos ampliados com foco
nas características de cada região. Seu período foi no 2º Semestre de 2014
(BRASIL, 2015).

Subtema 6- O projeto de prevenção dos riscos e danos do uso de


drogas no PSE
Nome do Aluno: Izabela Stefani Mariano
Fundamentação do subtema:

A prevenção é um dos eixos do Plano de Governo “Crack, é possível vencer”.


(BRASIL, 2011).

O abuso de drogas é uma das principais questões em saúde pública na


atualidade, sendo o álcool e o tabaco as drogas que mais contribuem para a
mortalidade da população e para os anos de vida perdidos por incapacidade.
(BABOR et al, 2010).

Dentre os modelos de prevenção bem sucedidos estão os que consideram


as influências sociais para o início do consumo (BRASIL, 2011).

Subtema 7- Objetivos e resultados esperados


Nome do Aluno: Josielly Jacinto
Fundamentação do subtema:

O objetivo geral do programa é contribuir para a formação integral dos


estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde,
com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno
desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino (BRASIL,
2011).

Os principais objetivos deste Programa são:

I – Promover a saúde e a cultura de paz, reforçando a prevenção de agravos


à saúde;

II – Articular as ações da rede pública de saúde com as ações da rede pública


de Educação Básica, de forma a ampliar o alcance e o impacto de suas ações
relativas aos estudantes e suas famílias, otimizando a utilização dos espaços,
equipamentos e recursos disponíveis;

III – Contribuir para a constituição de condições para a formação integral de


educandos;

IV – Contribuir para a construção de sistema de atenção social, com foco na


promoção da cidadania e nos direitos humanos;

V – Fortalecer o enfrentamento das vulnerabilidades, no campo da saúde,


que possam comprometer o pleno desenvolvimento escolar;

VI – Promover a comunicação entre escolas e unidades de saúde,


assegurando a troca de informações sobre as condições de saúde dos
estudantes;

VII – Fortalecer a participação comunitária nas políticas de Educação Básica


e saúde, nos três níveis de governo (BRASIL, 2011).

Espera-se que ao longo do tempo as crianças possam se tornar mais


saudáveis, menos sesseptíveis a doenças como hipertenção e diabetes
de forma precosse, sejam mais ativas e pratiquem exercícios físicos no
ambiente escolar de forma divertida e expontânea (BRASIL, 2015).

Quando se preocupa com a saúde desde a idade escolar, torna-se


possível diminuir o índice de adultos acometidos de doenças graves e
consequentemente com melhor qualidade de vida (BRASIL, 2015).

Subtema 8- A proposta do termo de compromisso do programa saúde


na escola (PSE)
Nome do Aluno: Josielly Jacinto
Fundamentação do subtema:

O Programa Saúde na Escola foi reestruturado com o intuito de auxiliar


sua implementação nos territórios de responsabilidades. Para tanto, foi
definida orientação em relação ao processo de gestão, incluindo seu
monitoramento, sua avaliação e seu fluxo de transferência de recurso
financeiro (BRASIL, 2015).

O financiamento ou fornecimento de material didático-pedagógico e


clínico pelo Ministério da Educação se dará para todos os municípios
aderidos. A partir do exercício de 2011, portanto, a transferência de recurso
financeiro e material do PSE para os municípios cadastrados no Programa
Saúde na Escola está condicionada à assinatura, pelos secretários
municipais de Saúde e Educação, do instrumento de contratualização, o
Termo de Compromisso Municipal (BRASIL, 2015).

No Termo de Compromisso Municipal, os gestores municipais se


comprometem com um conjunto de metas de cobertura de educandos
beneficiados pelas ações do PSE, e vinculam as equipes de Atenção Básica
com as escolas do território de responsabilidade (BRASIL, 2015).

O Termo de Compromisso Municipal, instrumento de contratualização,


será disponibilizado a cada ano, em período específico a ser publicado em
portaria, no Portal do Gestor, do Departamento de Atenção Básica à Saúde2
, para preenchimento pelo Grupo de Trabalho Intersetorial do município. Os
municípios terão 12 meses após assinatura do termo para o cumprimento das
metas pactuadas (BRASIL, 2015).

O Portal do Gestor é o Sistema de Gestão da Atenção Básica e permite


acompanhar o processo de implantação e implementação de diversos
programas (BRASIL, 2015).

Subtema 9- O programa saúde na escola (PSE)


Nome do Aluno: Jéssica Madureira Moia
Fundamentação do subtema:
A escola como um espaço de relações é ideal para o desenvolvimento
do pensamento crítico e político e tem como fundamentos:

• Proporcionar à comunidade escolar a participação em programas e


projetos que articulem saúde e educação;

• Ter práticas de promoção de saúde e de prevenção de agravos à


saúde e de doenças;

• A articulação entre escola e unidade de saúde é, portanto, uma


importante demanda do Programa Saúde na Escola;

• As ações do PSE, devem estar inseridas no projeto político


pedagógico da escola;

• Ter apoio dos gestores da área de educação e saúde, estaduais e


municipais;

• O trabalho de promoção da saúde com os educandos, e também com


professores e funcionários, precisa ter como ponto de partida “o que
eles sabem” e “o que eles podem fazer” (BRASIL, 2011).

Subtema 10- As Diretrizes do programa saúde na escola (PSE)


Nome do Aluno: Jéssica Madureira Moia
Fundamentação do subtema:

As Diretrizes do PSE são:

I. Tratar a saúde e educação integrais como parte de uma formação ampla


para a cidadania e o usufruto pleno dos direitos humanos;

II. Permitir a progressiva ampliação intersetorial das ações executadas pelos


sistemas de saúde e de educação com vistas à atenção integral à saúde de
crianças e adolescentes;

III. Promover a articulação de saberes, a participação dos educandos, pais,


comunidade escolar e sociedade em geral na construção e controle social
das políticas públicas da saúde e educação;

IV. Promover a saúde e a cultura da paz, favorecendo a prevenção de


agravos à saúde, bem como fortalecer a relação entre as redes públicas de
saúde e de educação;
V. Articular as ações do Sistema Único de Saúde (SUS) às ações das redes
de educação pública de forma a ampliar o alcance e o impacto de suas ações
relativas aos educandos e suas famílias, otimizando a utilização dos espaços,
equipamentos e recursos disponíveis;

VI. Fortalecer o enfrentamento das vulnerabilidades, no campo da saúde, que


possam comprometer o pleno desenvolvimento escolar;

VII. Promover a comunicação, encaminhamento e resolutividade entre


escolas e unidades de saúde, assegurando as ações de atenção e cuidado
sobre as condições de saúde dos estudantes;

VIII. Atuar, efetivamente, na reorientação dos serviços de saúde para além


de suas responsabilidades técnicas no atendimento clínico, para oferecer
uma atenção básica e integral aos educandos e à comunidade (BRASIL,
2011).

Subtema 11- A gestão no programa saúde a escola (PSE)


Nome do Aluno: Jayne Maressa dos Santos
Fundamentação do subtema:

A gestão no programa de saúde na escola (PSE), possui uma proposta


de coordenação por meio dos grupos de trabalho Inter setoriais de maneira
compartilhada, onde o planejamento e a execução das ações são realizados
coletivamente com o objetivo de atender as necessidades e demandas locais. O
trabalho no GTI considera uma interação com troca de saberes, poderes e afetos
entre profissionais da saúde e da educação, educandos, comunidade e demais
redes sociais (BRASIL, 2011).

A sustentabilidade das ações a partir da conformação de redes de


corresponsabilidade, além das ofertas de serviço no mesmo território, deve ser
fornecidas pela conexão Inter setorial das redes públicas de saúde e de
educação e também das demais redes sociais para o desenvolvimento das
ações do PSE (BRASIL, 2011).

Os GTIs são compostos, impreterivelmente, por representantes das


Secretarias de Saúde e de Educação e, optativamente, por outros parceiros
locais representantes de políticas e movimentos sociais, como por exemplo:
cultura, lazer, esporte, entre outros. O Ministério da Educação e da Saúde
compõem o GTI-F em relação a instancia Federal, e possui instituída a Comissão
Inter setorial de Educação e Saúde na Escola (CIESE) que compete as seguintes
obrigações:

I. Propor diretrizes para a política nacional de saúde na escola;


II. Apresentar referenciais conceituais de saúde necessários para a
formação inicial e continuada dos profissionais de educação na esfera da
educação básica;
III. Propor estratégias de integração e articulação entre as áreas de saúde e
de educação nas três esferas do governo;
IV. Acompanhar a execução do Programa Saúde na Escola (PSE),
especialmente na apreciação do material pedagógico elaborado no
âmbito do programa (BRASIL, 2011).

Subtema 12- As ações do programa saúde na escola (PSE)


Nome do Aluno: Jayne Maressa dos Santos
Fundamentação do subtema:

As ações desempenhadas por este documento é composta por um


conjunto de atividades mínimas a serem realizadas pelos municípios e que serão
convencionado por meio do Termo de Compromisso Municipal. Portanto, o
elenco inicial, é aquele em que não esgota as capacidades de ampliação tanto
da intersetorialidade quanto do princípio da integralidade da atenção à saúde e
à formação de crianças, adolescentes e de jovens. Para a efetivação das ações
previstas no PSE, são primordiais os processos de formação inicial e continuada
de profissionais da saúde e da educação básica (BRASIL, 2011).

O programa de saúde na escola (PSE), tem como objetivo favorecer a


formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e
de atenção à saúde, destinando-se ao enfrentamento das fraquezas que
comprometem o progresso de crianças e de jovens da rede pública de ensino. É
de extrema importância a prática cotidiana da intersetorialidade nos campos da
gestão, da organização dos compromissos dos dois setores e do
questionamento nos territórios onde se encontram as unidades escolares e as
equipes de Atenção Básica. Dessa maneira o acordo entre as políticas de Saúde
e de Educação pode assegurar às crianças, adolescentes e jovens acesso a uma
qualidade de vida melhor, considerando que:

1. As ações realizadas pelas equipes de Saúde não deve competir ou se


sobrepor a atuação do professor ou atividade dos educandos, devem ser
compartilhados e complementares;
2. O espaço físico utilizado deve considerar a dinâmica de atividades
escolares já programadas;
3. A intervenção de saúde deve ser pedagógica em sua intenção e execução
e em sintonia com a programação pedagógica da escola, e ser contada
como momento de aprendizagem;
4. É necessário que os educandos sejam preparados para as atividades em
Saúde que serão realizadas, e não somente avisados (BRASIL, 2011).

A Saúde exige a participação ativa de todos os indivíduos na construção


de ações que visam às escolhas mais saudáveis. Dar clareza aos fatores que
colocam a saúde em risco, e desenvolver técnicas para superar os problemas
identificados e vivenciados pela comunidade (BRASIL, 2011).

Subtema 13- O GTI federal


Nome do Aluno: Isabela Lima dos Santos
Fundamentação do subtema:

O GTI federal tem como fundamentos:

I – Garantir a agenda da Comissão Intersetorial de Educação e Saúde na Ecola


(CIESE) com representantes do Conass, Conasems, Consed, Undime, áreas da
educação e da saúde, e participação social responsável pelo acompanhamento
da execução do PSE;

II – Promover, respeitadas as competências próprias de cada ministério, a


articulação entre as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação e o SUS;

III – Subsidiar o planejamento integrado das ações do PSE nos municípios entre
o SUS e o sistema de ensino público, no nível da educação básica;

IV – Subsidiar a formulação das propostas de educação permanente dos


profissionais de saúde e da educação básica para implementação das ações do
PSE;

V – Apoiar os gestores estaduais e municipais na articulação, planejamento e


implementação das ações do PSE;

VI – Estabelecer, em parceria com as entidades e associações representativas


dos secretários estaduais e municipais de Saúde e de Educação, os
instrumentos e os indicadores de avaliação do PSE; e VII – Definir as prioridades
e metas de atendimento do PSE (BRASIL, 2015).

Subtema 14- O GTI estadual


Nome do Aluno: Isabela Lima dos Santos
Fundamentação do subtema:

O GTI estadual tem como fundamentos:


I – Definir as estratégias específicas de cooperação entre Estados e municípios
para o planejamento e a implementação das ações no âmbito municipal;

II – Articular a rede de saúde para gestão do cuidado dos educandos


identificados pelas ações do PSE com necessidades de saúde;

III – Subsidiar o planejamento integrado das ações do PSE nos municípios entre
o SUS e a rede de educação pública básica;

IV – Subsidiar a formulação das propostas de educação permanente dos


profissionais de saúde e da educação básica para implementação das ações do
PSE;

V – Apoiar os gestores municipais na articulação, planejamento e implementação


das ações do PSE;

VI – Pactuar, nas Comissões Intergestores Bipartites (CIB) do Sistema Único de


Saúde, encaminhamentos e deliberações no âmbito do PSE, conforme fluxo de
adesão; VII – Contribuir com os ministérios no monitoramento e avaliação do
programa;

VIII – Identificar experiências exitosas e promover o intercâmbio das tecnologias


produzidas entre os municípios e o PSE (BRASIL, 2015).

Subtema 15- O GTI municipal


Nome do Aluno: Isabela Lima dos Santos
Fundamentação do subtema:

O GTI municipal tem como fundamentos:

I – Garantir os princípios e diretrizes do PSE no planejamento, monitoramento,


avaliação e gestão do recurso de maneira integrada entre as equipes das
escolas e das Unidades Básicas de Saúde/Saúde da Família;
II – Articular para a inclusão dos temas relacionados às ações do Programa
Saúde na Escola nos projetos político-pedagógicos das escolas;
III – Definir as escolas federais, estaduais e municipais a serem atendidas no
âmbito do PSE, considerando as áreas de vulnerabilidade social, os territórios
de abrangência das Unidades Básicas de Saúde e o número de equipes de
Saúde da Família implantadas;
IV – Subsidiar a formulação das propostas de educação permanente dos
profissionais de saúde e da educação básica para implementação das ações do
PSE;
V – Subsidiar a assinatura do Termo de Compromisso pelos secretários
municipais de Educação e Saúde, por meio do preenchimento das metas do
plano de ação no sistema de monitoramento (SIMEC);
VI – Apoiar e qualificar a execução das ações e metas previstas no Termo de
Compromisso municipal;
VII – Garantir o preenchimento do sistema de monitoramento (SIMEC) pelas
escolas e pelas equipes de Saúde da Família;
VIII – Definir as estratégias específicas de cooperação entre Estados e
municípios para a implementação e gestão do cuidado em saúde dos educandos
no âmbito municipal; e IX – Garantir a entrega dos materiais do PSE, enviados
pelo Ministério da Educação, para as equipes de saúde e para as escolas.
Subtema 16- Componente 1 – avaliação clínica e psicossocial
Nome do Aluno: Jennifer da Silva Maia
Fundamentação do subtema:

As ações do ponto de vista epidemiológico que são prioritárias para os


educandos:
-Avaliação antropométrica;
-Atualização do calendário vacinal;
-Detecção precoce de hipertensão arterial sistêmica;
-Detecção precoce de agravos de saúde negligenciados (prevalentes na região:
hanseníase, tuberculose, malária etc.);
-Avaliação oftalmológica;
-Avaliação aditiva;
-Avaliação nutricional;
Avaliação da saúde bucal;
-Avaliação psicossocial (BRASIL, 2015).
As avaliações citadas tem como objetivo obter informações sobre o
crescimento e desenvolvimento do educando, aproveitando o momento para já
agendar uma consulta a UBS daqueles que necessitam de uma atenção maior.
Para não sobrecarregar a UBS no início do ano letivo com um excesso de
encaminhamentos é necessário que a eSF se articule com a escola, para enviar
lembretes as famílias dos educandos no mês de seu aniversário para sua
consulta anual na UBS (BRASIL, 2015).
Incluir os temas da alimentação, visão, praticas corporais e outros em
momentos oportunos em sala de aula, aproxima e desperta o interesse dos
educandos da ação, tornando-os mais conscientes com suas condições de
saúde e riscos (BRASIL, 2015).

Subtema 17- Componente 2 – promoção e prevenção a saúde


Nome do Aluno: Jennifer da Silva Maia
Fundamentação do subtema:

Promoção e prevenção a saúde é um processo que visa garantir


oportunidades a todos os educandos de terem um crescimento e
desenvolvimento mais consciente, para assim realizarem escolhas mais
favoráveis a sua saúde e qualidade de vida (BRASIL, 2015).
Dessa maneira a escola que é um ambiente de construção de saberes e
valores, torna-se um lugar privilegiado para a promoção da saúde. Pensando
nisso o PSE constituiu-se uma estratégia que procura fomentar uma gestão
coletiva de saúde e educação no território onde convivem desenvolvendo então
as ações de prevenção e promoção a saúde:
-Ações de segurança alimentar e promoção da alimentação saudável;
-Promoção das práticas corporais e atividades físicas nas escolas;
-Saúde e prevenção nas escolas: educação para a saúde sexual, saúde
reprodutiva e prevenção das DTS/aids;
-Saúde e prevenção nas escolas: prevenção ao uso de álcool e tabaco e outras
drogas;
-Promoção da cultura de paz e prevenção das violências; e
-Promoção da saúde ambiental e desenvolvimento sustentável (BRASIL, 2015).

Subtema 18- Componente 3 - formação


Nome do Aluno: Jennifer da Silva Maia
Fundamentação do subtema:

O compromisso de formação dos gestores de saúde e educação que atuam


no PSE é das três esferas governamentais e deve ser trabalhado de maneira
continua e permanente (BRASIL, 2015).
A parceria entre saúde e educação desenvolve estruturas de formação e
materiais didático-pedagógicos que atendem as necessidades de implantação
das ações de:
-Planejamento, monitoramento e avaliação do PSE, no qual o público-alvo são
os integrantes da saúde e educação que compõem os grupos intersetoriais
(GTis);
-Avaliação das condições de saúde, de promoção da saúde e prevenção a risco
e agravos a saúde, no qual o público-alvo são os profissionais das equipes
escolas e jovens educandos (BRASIL, 2015).
Estratégias de formação utilizadas:
-Formação do Grupo de trabalho Intersetorial (GTI);
-Formação de Jovens Protagonistas para o PSE/SPE;
-Formação de profissionais da educação e saúde nos temas relativos ao
Programa Saúde na Escola;
-Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas;
-Rede Universidade Aberta do Brasil (Formação em educação e saúde)
(BRASIL, 2015).

Subtema 19- Orientações gerais para preenchimento do sistema de


monitoramento do programa de saúde na escola (PSE)
Nome do Aluno: Jaqueline Adorno Balazini
Fundamentação do subtema:

As responsabilidades intersetoriais do PSE serão estabelecidas a partir


de assinatura do Termo de Compromisso entre as secretarias municipais de
Saúde e de Educação, com metas pactuadas de implantação e implementação
das ações e de transferência dos recursos vinculada ao alcance das metas que
serão monitoradas por meio dos Sistemas de Monitoramento do PSE: e-SUS. A
adesão ao PSE ocorre por meio da pactuação de metas municipais no Termo de
Compromisso (BRASIL, 2015).
As Secretarias Municipais de Saúde e Educação serão responsáveis por
instituírem o Grupo de Trabalho Intersetorial Municipal (GTI-M), que como maior
legitimidade, deverão ser instituído mediante portaria, deverão contar por pelo
menos, um representante da Secretaria de Saúde e um da Secretaria de
Educação e, facultativamente, por outros parceiros locais representantes de
políticas públicas e/ou movimentos sociais (cultura, lazer, esporte, transporte,
planejamento urbano, sociedade civil, setor não governamental, entre outros),
assim como pelos educandos (BRASIL, 2015).
Os GTI-M terão a incumbência do planejamento, execução, gestão dos
recursos financeiro e material do PSE, além do monitoramento do
preenchimento e o apoio às escolas e equipes de Atenção Básica que estiverem
com dificuldades de alcance das metas previstas, podendo recorrer às redes de
Saúde e Educação, no âmbito estadual e/ou municipal, para qualificação da
execução das ações (BRASIL, 2015).
Para preenchimento do Termo de Compromisso no SIMEC, será
necessário definir o número de equipes de Saúde da Família que atuarão no
PSE, considerando o território escolar, os analisadores sociais e a cobertura de
escolares por ESF, segundo o parâmetro essencial, onde a Cobertura Anual
Componente I, Avaliação Clínica e Psicossocial serão 500 escolares por ESF,
enquanto a Cobertura Anual Componente II, sendo Promoção e Prevenção da
Saúde terão 1.000 escolares por ESF (BRASIL, 2015).

Etapas do Preenchimento

1 - Solicitação de senha SIMEC: Os secretários municipais de saúde e


de educação e um representante do GTI-M da saúde e um da educação entram
no Sistema de Monitoramento - SIMEC (http//simec.mec.gov.br) e solicitam
senha de acesso;
2 - Preenchimento do Cadastro no SIMEC: neste momento deverão
ser preenchidas as informações sobre as secretarias municipais de saúde e
educação e dos representantes dos GTI-M;
3 - Definição do número de equipes de saúde da família que atuarão
no PSE: nesta tela deverá ser informado quantas equipes de saúde da família
atuarão na implementação das ações do PSE. Esse número pode ser igual ou
inferior ao total e irá determinar o parâmetro essencial de cobertura de
educandos para as ações PSE;
4 - Mapeamento do território e pactuação das metas das ações:
serão definidas às equipes de Saúde da Família que atuarão por escola, ou seja,
o mapeamento dos territórios de responsabilidades das equipes. Para cada
escola, será definido o nº de educandos que serão cobertos pelas ações dos
Componente I e II do PSE, considerando o parâmetro mínimo de execução;
5 - Visualização do quadro das ações e metas: Após as definições
anteriores, o sistema irá disponibilizará o quadro com as ações e metas
pactuadas, com exceção das ações de avaliação auditiva e ações do
Componente III. Nesse passo, serão definidas as metas faltantes baseado na
capacidade do município de execução das ações (não há parâmetro mínimo);
6 - Impressão do Termo de Compromisso: as informações
preenchidas serão reportadas automaticamente no sistema para um documento
chamado “Termo de Compromisso”. Deverão ser impressas para ciência e
assinatura dos secretários municipais de Saúde e Educação. Caso os
secretários não concordem com as metas definidas no Termo de Compromisso,
elas mesmas podem ser alteradas no SIMEC e reimpressas para assinatura.
Depois de assinado, o Termo de Compromisso deverá ser scaneado e anexado
no SIMEC (BRASIL, 2015).
Após a assinatura do Termo de Compromisso, o município recebe 20%
do valor total do incentivo financeiro previsto para o programa. A partir de 50%
de alcance de metas pactuadas, passa a receber o valor proporcional ao alcance
obtido. O repasse de recurso poderá ocorrer em até três vezes. Acontecerá após
ação verificada em sistema de informação aos 6 meses e aos 12 meses. – Para
efeitos de cálculo do teto do incentivo financeiro, o município receberá o valor de
R$ 3.000,00 para a faixa de até 599 educandos contemplados; e, a partir de 600
educandos, a cada acréscimo entre 1 e 199 educandos, somam-se R$ 1.000,00
ao valor máximo anual a ser recebido pelo município (BRASIL, 2015).
Subtema 20- Sobre as metodologias: GBG, Unplugged, SFP e TO
Nome do Aluno: Jaqueline Adorno Balazini
Fundamentação do subtema:

Os jogos interativos (Good Behavior Games) são um programa universal de


gestão da sala de aula, e centra-se em:

- Socialização das crianças no papel de aluno;

- Redução de comportamentos agressivos e de ruptura em idade precoce (i.e.


déficit de atenção /hiperatividade, problemas desafiadores de oposição, e
problemas de conduta);

- Melhorias nas práticas dos professores na sala de aula (BRASIL, 2015).

Demonstram impactos positivos em:

- Comportamentos pró-sociais na sala de aula;

- Desempenho escolar;

- Saúde mental e bem estar;

- Redução do contato posterior com substâncias (BRASIL, 2015).

O Programa UNPLUGGED aborda os componentes críticos para


implementação de um plano de prevenção :

I)Inclusão das estratégias de prevenção de maneira interativa no currículo;

II) Informações sobre drogas, incluindo os seus efeitos;

III) O foco em modos de lidar consigo mesmo em diferentes situações, nas


interações sociais e de resistência;

IV) A ênfase na educação para os direitos humanos e o foco na realidade de


que a maioria dos adolescentes não usam substâncias;

V) Abordagem ampliada de habilidades, tais como a construção de projetos de


vida e comunicação entre pares;

VI) Envolvimento da família e comunidade;

VII) A sensibilidade para a diversidade cultural (BRASIL, 2015).


Segundo Faggiano et al., 2008 ao ser implementado com adolescentes
entre 12-14 anos o programa demonstrou:
- Redução de 20% na probabilidade de episódios de embriaguez;
- Redução de 38% na probabilidade de episódios de embriaguez
frequente;
- Reduziu em 26% as chances de uso recente de maconha.
Aplicação de 12 horas de atividades em sala de aula, como parte do
currículo, dividido em três partes:

I) A primeira visa melhorar o conhecimento dos riscos e fatores de proteção


de maneira geral, bem como a construção de argumentos que
problematizam o uso de substâncias;

II) A segunda se concentra no fortalecimento das relações interpessoais,


com o levantamento e reflexão sobre as crenças, normas e a realidade
da prevalência do uso de drogas;

III) A terceira tem como objetivo o foco as interações e comunicação entre


pares, a ampliação nos modos de lidar com a resolução de problemas e
com tomadas de decisões em situações vulneráveis, bem como a
construção de projetos de vida (BRASIL, 2015).

O Teatro do Oprimido é um empreendimento político cultural que utiliza


jogos, exercícios e técnicas teatrais para favorecer a compreensão e a busca de
soluções para situações pessoais e comunitárias de opressão. Há uma
transposição do palco-platéia em que todos podem exercitar em cena a
superação de situações-problema – se exercita em cena para se realizar na vida
(BRASIL, 2015).

O Programa Para o Fortalecimento das Relações Familiares (SFP) é um


componente referente ao Treinamento do Relacionamento Familiar que melhora
a confiança parental com o maior envolvimento criança-pais e, causa a
diminuição de comportamentos negativos da criança incluindo as agressões.
Melhora os laços familiares, a comunicação, a organização, fortalecimento e
harmonia familiar e resiliência. Já o componente referente à formação das
crianças impacta positivamente nas suas relações com a escola, bem como suas
competências sociais (e.g. comunicação, resolução de problemas, resistência
em pares e, controle comportamental e de raiva), saúde mental e bem estar
(BRASIL, 2015).

O Fortalecimento das Relações Familiares reduz o uso de álcool e drogas


ou a probabilidade da iniciação do uso do álcool e drogas (BRASIL, 2015).

5- CONCLUSÃO
Constatamos que o Programa Saúde na Escola (PSE) é de grande
eficácia, umas vez que, instrui os alunos de todas as escolas de educação
pública básica do país a tomarem medidas em relação à saúde : nutricional,
ocular, bucal, oftalmológica, auditiva, clínica e psicossocial, ampliando assim o
conhecimento dos mesmos, para que possam adquirir ações benéficas tanto em
ambiente escolar, quanto em familiar, garantindo assim uma sociedade salutar.

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TAVARES, M. F. L.; ROCHA, R. M. Promoção da Saúde e a Prática de Atividade


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Departamento de Prática de saúde Pública, Universidade de São Paulo, São
Paulo, 2004.

ANEXO

Lista com nome e RA de TODOS os integrantes do grupo


RA Nome Participou Não participou
107054 Igor Sleptov Maciel X
107042 Isabela Astolfi Moita X
107824 Isabela Lima dos Santos X
105943 Izabela Braz da Silva X
106849 Izabela Stefani Mariano X
47974 Jaqueline Adorno Balazini X
107623 Jayne Maressa dos Santos X
105825 Jennifer da Silva Maia X
98881 Jessica Madureira Moia X
107295 Jose Antonio de Lucena X
Junior
84461 Josielly Jacinto X

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