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Dis (dificildade) lexia (palavras)

Dislexia é a dificuldade de aprender a ler e escrever, ou dificuldade


de aprender relacionadas a leitura e escrita, como queiram classificar.
Muitos estudos são realizados a muitos e muitos anos, mas o fato é
de que ainda hoje, há grandes discussões sobre os métodos utilizados e sobre
os resultados obtidos, gerando assim grandes discussões sobre o assunto e
grandes controvérsias entre os educadores de todo o mundo.
O fato concreto que temos é que encontramos grandes dificuldades
em observar quando uma criança tem ou não dislexia, e como trabalhar com
essa criança quando já é identificado o problema, escolas e educadores se
veem em uma saia justa, pois o déficit na aprendizagem de uma criança que
apresenta algum traço de dislexia é grande e trará problemas futuros.
Uma criança ou pessoa com dislexia não é uma pessoa burra, muito
pelo contrário, não se deve fazer confusão com as informações e nem
interpretações erradas. Temos grande artistas e profissionais respeitados que
são portadores de dislexia e suas vidas são normais, fizeram algum tratamento
ou não, dislexia é um transtorno que pode ser trabalhado na pessoa humana e
esta por sua vez tem uma vida normal (lembrando que o normal para um, pode
não ser o normal para outra pessoa é tudo uma questão de entendimento e
compreensão de ambas as partes).
Sabendo que a dislexia é um transtorno que afeta a aprendizagem
do indivíduo, podemos então pensar melhor a respeito, e a partir de agora você
já tem uma definição do que significa. Esse problema esta ligado à
funcionalidade cerebral e se responsabiliza por gerar problemas nos circuitos e
conexões do cérebro, sendo assim essas áreas do nosso cérebro não se
desenvolvem da maneira que seria correto atrapalhando as áreas
correspondentes para a formação das competências de escrita e leitura não
havendo ligações entre as mesmas.
Trocando em miúdos o parágrafo acima podemos dizer que seria
uma dificuldade muito anormal o fato de que a criança não conseguisse
assimilar a capacidade de entender, memorizar, interpretar e raciocinar
conteúdos similares as competências já anteriormente citadas, a escrita e a
leitura.
Não podemos afirmar que tal causa em especial é a principal
causadora da dislexia, mas podemos citar alguns problemas que
cientificamente foram ligados por estudos e testes, como intimamente ligados
as causas que levam um indivíduo a ter dislexia, dentre eles podemos
relacionar:
● Falta de estímulos da família;
● Nível socioeconômico inadequado;
● Alfabetização deficitária;
● Problemas estruturais;
● Problemas didáticos;
Provavelmente a esta altura de todo esse contexto você já deve
estar se perguntando qual é a cura para a dislexia, então esse é o problema
maior, não tem cura, é um problema genético, não tem prevenção, o que se
pode fazer é detectar muito cedo e trabalhar o aprendizado da criança
melhorando a qualidade de vida da mesma, depende muito do histórico familiar
a dislexia.
Pode ser detectado entre os 8 e 9 anos de idade geralmente por
fonoaudiólogos e psicólogos, que são os profissionais indicados para trabalhar
esse tipo de problema. Mas a família é o principal meio para a detecção e
tratamento da dislexia, bem como melhorar a vida da pessoa com o problema.
Muito comum confundir a dislexia com TDAH, por isso o profissional qualificado
deve ser consultado para que faça a distinção do problema que tem a criança.
Para que o profissional defina que o paciente tem dislexia são feitos testes que
envolvem audição, visão, provas de fluência verbal e desempenho cognitivo,
esses testes preliminares ajudam na identificação da ext “bensão das
dificuldades.
Os sinais para que percebamos se uma pessoa é disléxica pode ser
mais evidente do que possamos imaginar, veja só:
● Quando o indivíduo troca as letras que tenham sons parecidos
como por exemplo “d” e “t”, “b e “p”, etc.
● Quando invertem as silabas na hora de ler ou até mesmo as
invertem
● Não conseguem fazer associações fáceis de letras e sons
● Confundem palavras que tenham sons parecidos tipo macarrão e
camarão.
● Tem dificuldades para estudar.
● Leem de maneira muito lenta e com dificuldade.
● Problemas de localização entre esquerda e direita
● Muitos erros de ortografia e troca de letras
● Tem a fala prejudicada no que consideramos normal para a idade
em questão.
As pessoas disléxicas tem boa criatividade, então nada melhor do
que estimular essas pessoas a desenhar, tocar instrumentos musicais, fazer
muitas atividades manuais, praticar esportes, e toda a gama de atividades que
venham a usar a imaginação e criatividade da referida pessoa, se for criança
então a imaginação corre solta um grande campo a ser experimentado. Novas
tecnologias existentes no mercado são uns bons aliados as pessoas disléxicas,
hoje temos videogames e outros softwares específicos que contribuem com a
leitura e aprendizado fazendo associações com formas e sons.
Existe uma prévia classificação para a dislexia, que teria ao menos
na teoria, quando a criança for diagnosticada com dislexia, ser analisada por
uma equipe multiprofissional geralmente compostas por pedagogos,
psicólogos, fonoaudiólogos e neurologistas, estes profissionais detectaram se a
dislexia é disfonética, diseidética, visual, auditiva ou mista. E temos que avaliar
ainda se não é simplesmente discalculia quando a dificuldade do indivíduo for
com números, referentes a cálculos e etc., pois essa disfunção não é um sub-
tipo de dislexia e tem sua classificação distinta.
● Dislexia Visual: é a deficiência na coordenação visomotora, e
também na visual apenas, é a dificuldade no processamento do cérebro para
com as imagens e seus relacionamentos.
● Dislexia Auditiva: bem prática de se identificar pelo nome,
logicamente é a deficiência na audição, na percepção da audição, perde-se a
memória fonética e auditiva, sendo assim muitas dificuldades com as silabas e
seus sons.
● Dislexia Diseidética: essa gera perca na percepção visual e na
percepção gestálica, é quando o indivíduo lê silaba por silaba e não consegue
finalizar a pronuncia da palavra, sua síntese. É o todo como sendo maior que a
soma das partes, a pessoa até consegue fazer a leitura mas mistura e
fragmenta as palavras, troca fonemas por outros fonemas similares, se torna
muito dificultoso a escrita e leitura para esse individuo.

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