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MICAELY PEREIRA DE ARRUDA RIBEIRO

METODOLOGIA DA PESQUISA
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO E CIÊNTIFICO

BLUMENAU/SC
MARÇO DE 2021
MICAELY PEREIRA DE ARRUDA RIBEIRO

METODOLOGIA DA PESQUISA
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO E CIÊNTIFICO

Apostila apresentada aos alunos da 12ª turma na


disciplina de Metodologia da Pesquisa durante a
elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos,
exigência legal do Curso de Teologia e Missão do Centro
de Treinamento Missionário Vida – CTMVida.

BLUMENAU/SC
MARÇO DE 2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................03
2 TRABALHOS ACADÊMICOS.................................................................................05
2.1 ESTRUTURAS BÁSICA..................................................................................................05
2.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS......................................................................................05
2.2.1 Capas.................................................................................................................06
2.2.2 Folha de rosto...................................................................................................07
2.2.3 Sumário.............................................................................................................08
2.3 ELEMENTOS TEXTUAIS...............................................................................................10
2.4 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS......................................................................................10
2.4.1 Referências.......................................................................................................10
2.4.2 Apêndices e anexos.........................................................................................17
3 CITAÇÕES...............................................................................................................18
3.1 DIRETA OU TEXTUAL..................................................................................................18
3.2 INDIRETA OU LIVRE.....................................................................................................19
3.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO (apud).....................................................................................20
3.4 SISTEMA AUTOR-DATA...............................................................................................20
3.5 NOTA DE RODAPÉ.........................................................................................................21
4 PRIMEIROS PASSOS PARA ELABORAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO........22
4.1 ESCOLHA DO TEMA......................................................................................................22
4.2 O PROBLEMA DA PESQUISA.......................................................................................24
4.3 OBJETIVOS DA PESQUISA...........................................................................................25
4.3.1 Objetivos geral.................................................................................................25
4.3.2 Objetivos específico........................................................................................25
4.4 HIPÓTESE........................................................................................................................27
4.5 JUSTIFICATIVA..............................................................................................................27
4.6 MÉTODOS DE PESQUISA..............................................................................................27
4.7 LEMBRETES BÁSICOS..................................................................................................28
5 CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................29
REFERÊNCIAS...........................................................................................................30
3

1 INTRODUÇÃO

De uma instituição para outra podem haver algumas diferenças nos elementos, mas
de uma maneira geral há muitas semelhanças entre os modelos de artigo científico ou no
desenvolvimento de trabalhos acadêmicos. Nós adotaremos as normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
No curso serão abordadas questões práticas e teóricas de como obter o melhor
aproveitamento possível do tempo, dos trabalhos, das pesquisas, das discussões e do estudo
de um modo geral.
No transcorrer do curso, espera-se que o aluno se instrumente teórica e prática para
que obtenha melhor eficiência nos estudos, se organize mais quanto ao tempo, material e
ambiente; se habitue a ler de uma forma trabalhada, a confeccionar resumos, resenhas e
esquemas, e a elaborar monografias e dissertações dentro das fases estudadas; além de
apresentar estas pesquisas dentro de uma correta forma gráfica e como exigida pela ABNT,
tendo como objetivos:
 Mencionar os diversos tipos de conhecimento bem como os obstáculos à
atividade de pesquisa;
 Expressar autodisciplina no estudo e no planejamento do próprio tempo;
 Explicar como são confeccionados os resumos, esquemas e resenhas;
 Organizar uma pesquisa bibliográfica utilizando o instrumental teórico
apresentado em classe; e
 Apresentar os trabalhos escritos de acordo com os moldes estudados,

Ramos e Ramos (2005, p.85) diz que o artigo/trabalhos acadêmicos é uma pequena
parcela de um saber maior, tendo como propósito, tornar pública parte de um trabalho de
pesquisa que será realizado. São pequenos estudos, porém completos, que relata informações
e resultados de maneira clara e concisa.
Definindo ‘artigo’ de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas
(2003) por meio da NBR 6022, é um “texto com autoria declarada, que apresenta e discute
ideias, métodos, processos, técnicas e resultados nas diversas áreas do conhecimento”.
Então você já sabe que terá que construir um artigo
científico para concluir o curso de Teologia e Missão e desenvolver atividades que serão
necessárias a METODOLOGIA DA PESQUISA.
A primeira pergunta, então, é: Por onde iniciar? Qual é o primeiro passo?

2 TRABALHOS ACADÊMICOS

2.1 ESTRUTURAS BÁSICA

Apresentamos abaixo o modelo de estrutura de um trabalho acadêmico. Podendo ser


adaptado de acordo com as necessidades do aluno e a apresentação de cada professor.
O quadro a seguir está dividido basicamente em 3 fases: elementos pré- textuais,
elementos textuais e elementos pós-textuais.

ESTRUTURA ELEMENTO
S
Elementos pré-textuais Capa
Folha de rosto
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Sumário
Elementos textuais Introdução
Desenvolviment
o
Conclusão ou considerações finais
Elementos pós-textuais Referências
Apêndices
(opcional) Anexo
(opcional)
Índice (opcional)
QUADRO 1 – ELEMENTO DE TRABALHO ACADÊMICO
FONTE: Elaborado pelo autor.

O QUADRO 1 permite a visualização geral que um trabalho desenvolvido deve ter


contendo todos os elementos necessários para sua estrutura.
Se observar vai perceber que nem todos os elementos são obrigatórios. Os que estão
destacados como opcional está acoplado ao tipo de pesquisa desenvolvida.
Os demais elementos abordaremos nas seções a seguir.

2.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Os elementos pré-textuais vêm antes do texto e são responsáveis pela identificação


do trabalho, como apresenta a Norma Brasileira (NBR 14724, 2005) da ABNT.
2.2.1 Capas

A capa é o primeiro elemento pré-textual e deve constar os seguintes elementos:


Slogan da instituição;
Nome do aluno;
Título do trabalho;
Subtítulo (se houver);
Cidade/estado;
Mês/ano.

A disposição destes elementos deve ser observada na figura 1 a seguir:

3 cm
EVERTON RIBEIRO

A COMUNICAÇÃO TRANSCULTURAL
3 cm 2 cm

BLUMENAU/SC
MARÇO DE 2021

2 cm
FIGURA 1 – MODELO DE CAPA
FONTE: Elaborado pelo autor.

Na capa use:
 Fonte Arial;
 Tamanho 12;
 Negrito apenas no título;
 Maiúsculo (exceto subtítulo).

2.2.2 Folha de rosto

Vem logo em seguida da capa e deve conter os seguintes elementos:


Slogan da instituição;
Nome do aluno;
Título do trabalho;
Subtítulo (se houver);
Natureza do trabalho (resumo, monografia, relatório, resenha, etc.)
Cidade/estado;
Mês/ano.
A disposição destes elementos deve ser observada na figura 2 a seguir:

3 cm
EVERTON RIBEIRO

A COMUNICAÇÃO TRANSCULTURAL
3 cm 2 cm

Trabalho apresentado ao professor


José Barros por exigência da
disciplina Missão
Transcultural do curso de
Teologia e Missão do Centro de
Treinamento Missionário Vida -
CTMVida.

BLUMENAU/SC
MARÇO DE 2021

2 cm

FIGURA 2 – MODELO DE FOLHA DE ROSTO


FONTE: Elaborado pelo autor.
Na folha de rosto use:
 Fonte Arial;
 Tamanho 12;
 Negrito apenas no título.
 Maiúsculo (exceto subtítulo).
 Na caixa de texto de usar:
 Fonte Arial;
 Tamanho 10;
 Espaçamento entre linhas simples;
 Minúsculo.

2.2.3 Sumário

Deve dar uma ideia geral do estudo realizado, enumerando assim as principais
divisões e subdivisões do texto, com indicação de página.
A disposição destes elementos deve ser observada na figura 3 a seguir:

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO.................................5
2.1 SUBDIVISÃO DO CAPÍTULO....................................................7
2.1.1 Subdivisão da subdivisão do capítulo..........................8
3 RESULTADOS.......................................................................13
4 DISCUSSÃO..........................................................................15
5 CONCLUSÃO........................................................................16
REFERÊNCIAS.........................................................................18

FIGURA 3 – MODELO DE SUMÁRIO


FONTE: Elaborado pelo autor
No sumário use:
 No título
 Fonte Arial;
 Tamanho 12;
 Negrito;
 Maiúsculo.

 Nas seções primárias:


 Fonte Arial;
 Tamanho 12;
 Negrito
 Maiúsculo.
 Nas seções secundárias:
 Fonte Arial;
 Tamanho 12;
 Sem negrito
 Maiúsculo.
 Nas seções terciárias:
 Fonte Arial;
 Tamanho 12;
 Negrito
 Caixa baixa.

Obs:. Em todo o texto deve ser usado espaçamento entre linhas 1,5.

 Configuração do sumário

1) Selecionar o texto do sumário


2) Clicar na opção Parágrafo na barra de ferramentas
3) Escolher o item tabulação
4) Definir a marca de 15,00 cm
5) Em preenchimento clicar no item (2..........) - escolher a opção Definir e OK
6) Utilize o TAB para preenchimento das linhas no sumário.
2.3 ELEMENTOS TEXTUAIS

Constitui o cerne do trabalho.


Deve ser organizado levando em consideração o objetivo do trabalho, para melhor
percepção do leitor e articulação entre as partes do texto em função do tema abordado.
Constitui-se das seguintes partes:
Introdução,
Desenvolvimento, e
Conclusão ou considerações finais.

2.4 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

2.4.1 Referências

“Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que


permite sua identificação individual.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2002a).
São ordenadas alfabeticamente, em espaçamento simples e separadas entre si por
um espaço de 1,5.
Quando localizadas em nota de rodapé, como no caso das citações de citações
(apud), são organizadas de acordo com a citação, devendo ser em espaçamento simples e
tamanho da fonte 10. Não é necessário utilizar espaçamento entre as notas.
No Brasil normalmente utiliza-se a ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas) para organizar as referências utilizadas ao longo do trabalho, apresentando assim as
fontes de pesquisas disponíveis como livros, artigos, sites, documentários, CD/DVD, etc.
Modelos de referências

 Autor Pessoal

Inicia-se a referência pelo Sobrenome do autor em maiúsculo, seguido pelo nome.


Emprega-se vírgula entre sobrenome e nome. Ex.: GARCIA, J.
Quando a obra possuir até três (3) autores, indicam-se todos, na mesma ordem em
que aparecem na obra, emprega-se ( ; ) entre os autores.

Ex: GARCIA, Juarez; SILVA, Jorge; SOUZA, Standilau. GARCIA, J.; SILVA, J.;
SOUZA, S.
Quando a obra possuir mais de três (3) autores, menciona-se o primeiro, seguido da
expressão et al. Ex.: GARCIA, J. et al.

 Entidades Coletivas

Órgãos de Administração governamental. (Ministério, Secretarias e outros).


(Referencias legislativas) Deve-se indicar a entrada pelo nome geográfico (País, Estado ou
Município). Ex.: BRASIL. Ministério da Saúde. PARANÁ. Secretaria da Educação.
LONDRINA. Prefeitura Municipal

Entidades independentes, empresas, universidades etc... Ex.: UNIVERSIDADE


ESTADUAL DE LONDRINA. CACIQUE CAFÉ SOLÚVEL. IBGE.
(Sigla conhecida em todas as áreas do conhecimento)

 Publicações anônimas ou não assinadas

Iniciar diretamente pelo título, sendo a primeira palavra impressa em maiúsculo. Ex.:
ECONOMIA POLÍTICA DAS TELECOMUNICAÇÕES.
 Dados de edição

É indicada a partir da segunda edição, deve ser transcrita utilizando-se abreviaturas


dos numerais ordinais e da palavra edição, ambas na língua do documento. Ex: 2. ed. 5th ed.

 Dados da publicação

O local deve figurar na referência tal como aparece na publicação. Quando houver
mais de um local, indica-se o que estiver em destaque ou aparecer em primeiro lugar. Quando
não for mencionado, utilizar-se a expressão sine loco, abreviada, entre colchetes [S. l.].
A editora Deve ser citada tal como aparece na obra. Quando possuir mais de uma
editora, indica-se a que aparecer em destaque ou a que estiver em primeiro lugar.
Se a Editora não estiver indicada na obra, utilizar a expressão sine nomine,
abreviada, entre colchetes [s. n.]. Ex: J. Olympio (Editora com nome de pessoas utilizar
prenome abreviado).
Quando houver dúvidas quanto à data
• [2000?] Data provável.
• [200 -] Para década certa.
• [2012] Data certa, não indicada na fonte principal da obra
• [19 --] Para século certo.
• [18 --?] Para século provável.

Obs: Na ausência do local, editora e ano, abrir colchetes: Ex:


[S.l.: s.n., 19--].
[S.l.: s.n.], 1999.
São Paulo: [s.n., 19--].

Ordens dos Elementos na Referência

 Livros considerados no todo


SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome. Título. Edição.
Local de publicação: Editora, ano. Número de páginas.

Ex: PINHO, Diva Benevides; VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval de. Manual de
economia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1998. 250 p.

 Com indicação de volume

BITTAR, Carlos Alberto. Curso de direito civil. Rio de Janeiro: Forense


Universitária, 1994. v. 2 (volume citado).

Ou

BITTAR, Carlos Alberto. Curso de direito civil. Rio de Janeiro: Forense


Universitária, 1994. 3 v. (quantidade de volumes da obra)

 Capítulo de livro

Com autoria especial (autor do capítulo diferente do autor do livro)

Autor do capítulo Autor do livro

SOBRENOME, Nome. Título do capítulo. In: SOBRENOME, Nome. Título do livro.


Edição. Local: Editora, ano. p. inicial-final.

Ex.: ARCHER, Earnest R. Mito da motivação. In: BERGAMINI, Cecília; CODA, Roberto
(Org.). Psicodinâmica da vida organizacional: motivação e liderança. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 1997. p. 23-46.

 Artigos de Periódicos

SOBRENOME, Nome (Autor do artigo). Título do artigo. Nome da Revista. Local, v., n.,
p. inicial-final, mês (abreviatura) ano.
Ex: PEIXOTO, Fábio. Sua empresa não quer fera. Exame. São Paulo, v. 35, n. 738, p. 30-31,
abr. 2001.

Obs: abreviar o mês até a terceira letra, com exceção ao mês de maio.

 Fascículos de Periódicos no todo

TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local de publicação: editora. Volume, numeração do fascículo.


Data de sua publicação.

Ex: REVISTA BRASILEIRA DE BIOLOGIA. Rio de Janeiro: Sociedade de Biologia do


Brasil, v. 58, n. 1, dez. 2000.

 Artigos de Jornais

SOBRENOME, Nome (Autor do artigo). Título do artigo. Nome do Jornal. Local, dia mês
e ano. Caderno, página.

Ex: SILVA, Carlos José. O drama da economia. Folha de Londrina. Londrina, 23 abr.
1998. Caderno Economia, p. 4.

Dissertação,
 Teses, Dissertações, Monografias, etc.
monografias, TCC

SOBRENOME, Nome. Título do trabalho. Ano. Número de folhas. Natureza do Trabalho


(Nível e área do curso) - Unidade de Ensino, Instituição, Local. Ano de defesa.

Ex:
MONTAGNA, Adelma Pistun. Expressões de gênero no desenho infantil. 2001. 120
fls. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia,
2001.

VIEIRA, Ana Carolina Rampazzo. Relações públicas pessoais: estudo sobre um novo
cenário de atuação para o profissional de relações pública. 2010. 127 fls.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Comunicação Social – Relações Públicas) –
Universidade Estadual de Londrina, Londrina. 2010.

 Documentos extraídos em Meio Eletrônico

 Páginas da Internet

SOBRENOME, Nome. Título da página. Ano. Disponível


em:<http:/www.editora.com.br>. Acesso em: 23 de maio de 2010.
Ex:
CALDAS, Juarez. O fim de uma nova era: o começo de tudo. Disponível em:
<http:/www.caldasecon.com.br >. Acesso em: 23 de abril de 2017.

OLIVEIRA, Manoel Lorenzo M. de. A preservação digital. 2005. Disponível em:


<http://palazzo.pro.br/cronicas/004.htm>. Acesso em: 26 julho de 2015.

Obs: Caso não conste data no documento eletrônico, utilizar na citação a data de acesso ao
documento.

Para quando a página não tem autoria.

TÍTULO DA PÁGINA. Disponível em: <http://www.novasesperiencias.com.br>. Acesso


em: 28 de junho de 2016.

 Artigos de periódicos (Internet)

SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Nome da Revista. Local, v., n., mês (abreviado)
ano. Disponível em: <http:/www.editora.com.br>. Acesso em: 26 jul. 2010.

Ex: BAGGIO, Rodrigo. A sociedade da informação e a infoexclusão. Ciência da


Informação. Brasília, v. 29, n. 2, maio/ago. 2000. Disponível em:
<http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah>. Acesso em: 26 jul. 2010.
 E-mail

SOBRENOME, Nome (autor da mensagem). Título da mensagem [Mensagem pessoal].


Mensagem recebida por: <endereço destinatário> data.

Ex: SILVA, Mário. Informações eletrônicas [mensagem pessoal]. Mensagem recebida


por: <stujur@uol.com.br> em 26 jul. 2010.

 CD/DVD

Ex: RIO DE JANEIRO. Prefeitura Municipal. Subsecretaria de Desenvolvimento


Institucional. Organização básica do poder executivo municipal. Rio de Janeiro:
Unisys Brasil, 1996. CDROM.

 Vídeo

Autor ou responsável pelo conteúdo. Título do vídeo. Disponível em: <>. Acesso em: 23 de
maio de 2017.

Ex:
TV SENADO. Desafios da língua. Disponível em:
<http://youtube.com//watch?v=M3oLEGlzs>. Acesso em: 23 de maio de 2017.

 Bíblia

BÍBLIA. Idioma. Título da obra. Tradução (versão). Edição. Local: Editora, data de
publicação. Total de páginas.

Ex:
BIBLIA. Português. Bíblia Shedd. Tradução por João Ferreira de Almeida (R.A). 2ª edição.
São Paulo: Vida Nova, 1997.

 Resenha
SOBRENOME, nome. Título da obra original. Local: editora, ano. Resenha de:
SOBRENOME, nome. (Autor da resenha). Título da resenha. Dados do documento onde a
resenha foi publicada.

Ex:
KARP, Vasquez. Ferrovia e fotografia no Brasil da Primeira República. São Paulo:
Metalivros, 2008. 287 p. Resenha de: BONI, Paulo César. Mais uma agradável viagem de
trem. Discursos Fotográficos. Londrina, v. 5, n. 6, p. 247-254, jan./jun. 2009.

2.4.2 Apêndices e anexos

São elementos opcionais, mas que poderá ajudar no desempenho do trabalho.


O apêndice é formado por documentos auxiliares como tabelas, gráficos,
questionários, entrevistas e mapas, entre outros, sendo estes elaborados pelo próprio autor.
Já o anexo são documentos auxiliares elaborados por outros autores tais como,
tabelas, gráficos, questionários, entrevistas e mapas, entre outros.

Obs.:

 Títulos e subtítulos longos podem ser abreviados com a inserção de [...];


 A ordem da lista de referências deve estar em ordem alfabética;
 O mesmo autor citado em duas ou mais referências seguidas, na segunda
citação poderá ter o seu nome substituído por um traço sublinear de seis pontos –
desde que estejam na mesma folha.
3 CITAÇÕES

“É a menção, no texto, de uma informação colhida em outra fonte.” (ASSOCIAÇÃO


BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002a, p.1).
Para que seu texto se torne científico ou tenha sentido, o seu conteúdo deve ter
respaldo de outros autores, confirmando, negando, complementando, explicando as
argumentações do seu trabalho.
Podem ser:

3.1 DIRETA OU TEXTUAL

Transcrição de palavras ou trechos de outro autor (cópia fiel em redação, ortografia e


pontuação) e podem ser apresentadas de duas formas:
 Inseridas entre aspas duplas, no meio do texto, se ocuparem até três linhas. As
aspas simples são indicadas para citações no interior da citação;
 As citações com mais de três linhas devem ser apresentadas em parágrafo
próprio, com recuo de 4 cm a partir da margem esquerda, espaçamento simples, com fonte
tamanho 10 e sem aspas.

OBS.:
Quando o trecho citado não for início de parágrafo ou for interrompido antes do
ponto final do parágrafo, deverá ser antecedido ou precedido de reticências entre colchetes
[...].

Ex:

Para Takahashi (2000, p. 5), a sociedade da informação é


[...] um fenômeno global, com elevado potencial
transformador das atividades sociais e
CITAÇÃO econômicas, uma vez que a estrutura e a
DIRETA dinâmica dessas atividades inevitavelmente
(+ DE 3 serão, em alguma medida,
LINHAS)
Segundo Assmann (2000, p. 8), “[...] sociedade da informação é a sociedade que está atualmente a constitu
e transmissão de dados e informação de baixo custo.”

CITAÇÃO DIRETA SIMPLES


(ATÉ 3 LINHAS)
NO CORPO DO TRABALHO

3.2 INDIRETA OU LIVRE

Consiste na reprodução das ideias de outro autor, sem transcrição literal,


traduzindo-as com as palavras do aluno/pesquisador.

Ex:

escrevem a sociedade da informação como a configuração de um padrão sociotécnicoeconômico emergente, denominado


3.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO (apud)

É a transcrição direta ou indireta de parte de um texto a partir de outra fonte, ou seja,


dita por um segundo autor e não tem acesso ao autor original.
Neste caso cita-se primeiro o autor original, segundo da expressão apud e da
referência do último sobrenome do autor, data e página da obra, colocando em seguida na
nota de rodapé a referência do autor original.

Ex.:
Segundo Neuman (1997 apud HELLER, 1999, p. 127) “A dominação não tem
poder, como tal, não inclui a dominação de outros seres humanos”.

Ou

De acordo com Neuman (1997) “A dominação não tem poder, como tal, não inclui a
dominação de outros seres humanos” (Apud HELLER, 1999, p. 127).

Ou

“A dominação não tem poder, como tal, não inclui a dominação de outros seres
humanos” (NEUMAN, 1997 apud HELLER, 1999, p. 127).

Obs: Procure evitar citação de citação, dê preferência a obra original.

3.4 SISTEMA AUTOR-DATA

Neste sistema, a indicação da fonte deve ser pelo sobrenome do autor, instituição
responsável ou pelo título, seguida da data de publicação entre parênteses e a(s) página(s) se
a citação for direta, separados por vírgula.

Introduzindo o autor na sentença:


As chamadas pelo sobrenome do autor, instituição responsável ou título, devem
figurar em letras maiúscula e minúscula, indicando-se apenas a data entre parênteses,
acrescida da(s) pagina(s), quando for citação direta. Para citações indiretas, o número da
página é opcional.

Letras maiúsculas e minúsculas


Ex: Segundo Garófalo (1998, p. 70) “[...] genericamente, a macroeconomia é concebida
como o ramo da ciência”.

OU mencionando o autor no final da citação

Nas citações onde o(s) autor(es) aparece (m) entre parêntese no final da frase, colocar
em letras maiúsculas.

Ex: “Genericamente, a macroeconomia é concebida como o ramo da ciência.” (GARÓFALO, 1998,


p. 70).

Letras maiúsculas

3.5 NOTA DE RODAPÉ

São informações, notas explicativas ou referências, que são usadas para


complementar ou esclarecer informações que não precisam ser incluídas no texto principal.
Devem estar na mesma página do texto a que se referem, recebendo um número de
identificação que será usada no trecho do texto e identificada na nota de rodapé.
Deve ser usada as seguintes normas:
Chamada numérica acima da linha do texto em sequência contínua de notas;
Localizar na margem inferior da mesma folha onde ocorre a chamada
numérica/
Espaçamento simples e fonte Arial 10;
Utilizar Ctrl + Alt + f para formatação correta.
4 PRIMEIROS PASSOS PARA ELABORAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO

4.1 ESCOLHA DO TEMA

Escolher o tema da pesquisa é o primeiro passo para a construção de um artigo


científico. A opção de um tema é algo pessoal. Mas nasce do nada. O interesse por um tema
de pesquisa é fruto, principalmente, da leitura de artigos, livros e outras fontes científicas
sobre o assunto. Assim, não é prudente pesquisar sobre o tema que não temos nenhuma
afinidade.

Já pensou em algo?
Sugerimos que você registre alguns temas que você tem em mente:
*
*
*
*
*
*
Agora veja se seu tema responde às perguntas propostas por Eco (1996):

Acrescenta algo ao que já foi dito sobre o mesmo assunto?

É útil para as demais pessoas?

Pode ser verificado, confirmado ou contestado?

O tema é o estabelecimento da esfera de pesquisa. O pesquisador deve responder o


que pretende abordar, ou seja, a área de interesse, assunto que deseja desenvolver. Além disto,
o pesquisador leva em conta a atualidade e relevância do tema, bem como suas qualificações
para lidar com o tema proposto. Por isso, verifique se o tema de sua pesquisa apresenta os
itens abaixo:
 Relevância: o tema é importante? Trará benefícios para a sociedade? Quem
se beneficiará com as informações de suas pesquisas? Estas perguntas tratam da relevância ou
importância do tema da pesquisa.
 Atualidade: está relacionada à relevância. Temas atuais tentam responder
questões e necessidades atuais.
 Preferências: conhece algo sobre este tema? Gosta de estudar e ler sobre o
assunto? Gostaria de aprofundar seus estudos? Torna-se mais fácil trabalhar em algo que
você gosta. Pense nisso!
 Originalidade: trata-se da novidade que a pesquisa trará. Será que há muitos
ou poucos estudos sobre este tema. Se houver muitos, pense se a sua pesquisa trará algo novo.
Se houver poucos, certifique-se de que haverá materiais e fontes de pesquisa.
 Viabilidade: se há tempo hábil, se exige materiais disponíveis.
 Delimitação: determinar a área de aplicação da pesquisa. Todo tema é muito
abrangente. É preciso que o pesquisador delimite e especifique o que vai pesquisar.

No ambiente de aprendizagem de seu curso você encontrará as áreas e linhas de


pesquisa do programa. O seu tema deverá estar relacionado a uma dessas áreas e a uma dessas
linhas de pesquisa.
Mas qual a diferença entre área, linha e tema? A área e linha de pesquisa são amplas
e abrangentes, enquanto que o tema é a delimitação do que se pretende pesquisar.
Exemplo:
Área de pesquisa Ministério Pastoral
Linha de pesquisa: Aconselhamento pastoral
Título: Desafios contemporâneos do aconselhamento:
uma
breve perspectiva no contexto de igreja

Agora, sugerimos que você faça esse exercício:


Área de pesquisa
Linha de pesquisa:
Título:
Isso ai! Tema definido: é hora de pensar no segundo passo: Qual o problema a ser
pesquisado?
4.2 O PROBLEMA DA PESQUISA

Nenhum de nós quer ter problema. Mas, em se tratando de um trabalho científico, ter
um problema é fundamental. E aí, normalmente, nos deparamos com um problema: o
problema com o problema. Para Kerlinger (1978), existem ainda as questões que envolvem
juízo de valores que não são problemas científicos. São aquelas que indagam qual entre as
opções é melhor ou pior, ou se uma coisa é boa, má, desejável ou moralmente certa ou errada.
“Questões de valor contêm palavras como “bom”, “mau”, “melhor”, “desejável”, “precisa”,
“deve”. Elas pedem julgamento das coisas a serem avaliadas” (KERLINGER, 1978, p.33).

Agora você já tem noção do que não é um problema científico. Vamos, então, tentar
esclarecer o que é um problema científico.
De maneira muito simples, pode-se dizer que nada mais é do que a pergunta que a
pesquisa pretende responder. Entretanto, não é tarefa fácil elaborar um problema de
pesquisa.
O problema de pesquisa científica é uma sentença em forma interrogativa que
pergunta alguma coisa a respeito das relações entre fenômenos ou variáveis (KERLINGER,
1978).

Sendo assim:
Um problema de pesquisa científica deve ser apresentado como uma
frase em forma de pergunta que expressa algum relacionamento entre
fenômenos ou variáveis.

Para concluir a definição de problema de pesquisa, pode-se dizer que:


É sempre uma pergunta clara, objetiva e especifica;
Indaga sobre as relações entre variáveis ou fenômenos;
É passível de solução;
Pode ser respondido pelo pesquisador através de métodos e técnicas de
pesquisa;
É delimitado;
Possui relevância científica.
Que tal pensar agora no seu problema de pesquisa?
Registre algumas ideias:
*
*
*
*

Concluímos, assim, dois passos determinantes do artigo científico. Tudo mais


decorre deles – do tema e do problema que se pretende responder.

4.3 OBJETIVOS DA PESQUISA

Os objetivos constituem as metas a serem cumpridas ao longo da pesquisa. É a


definição de onde se quer chegar a partir do estudo daquele determinado tema. Dividem-se
em geral e específicos.

4.3.1 Objetivos geral

Deduzido do problema deve coerência a esse. Deve ser apenas um, pois traduz o fim
único para qual o objetivo se encaminhará. Possuir mais de um objetivo geral é considerado
um erro metodológico, pois significa que o projeto tem mais de um problema de pesquisa e,
desse modo, teria mais de uma pesquisa sendo projetada em um único projeto
(KAHLMEYER-MERTENS et. AL. 1999, p.45).

4.3.2 Objetivos específico

Deduzido do objetivo geral deve coerência a esse. Pode ser mais de um e variar de
quantidade de acordo com o nível e a natureza da pesquisa. Ao contrário do primeiro, não
aponta diretamente ao fim último do trabalho, mas para etapas intermediárias, para objetivos
intermediários que a pesquisa terá que galgar até seu objetivo final (KAHLMEYER-
MERTENS et. al. 1999, p.45).
Quanto à redação, os objetivos devem ser expressos através de verbos e sempre
no infinitivo. A escolha do verbo – que indica a ação da pesquisa – é
fundamental. Chaves e Lemos (2009, p.70) citando Richardson et al. (1989)1 orienta que o
verbo é determinado pelo tipo de pesquisa. Assim, para cada tipo de pesquisa há verbos mais
adequados, conforme se pode observar no quadro a seguir.

Tipos de pesquisa Verbos mais adequados Verbos que


devem
ser evitados
Exploratória Investigar, Achar, gostar, desejar,
conscientizar, acreditar
pesquisar, apontar, identificar,
e opinar – não
levantar,
atendem ao requisito
verificar, avaliar, comparar.
Descritiva Descrever, metodológico

delimitar, da objetividade.
determinar, traçar, definir.
Explicativa Elucidar, explicar, esclarecer.
QUADRO 2 – VERBOS PARA ELABORAÇÃO DOS OBJETIVOS DE PESQUISA.
FONTE: Elaborado pelo autor.

Exemplificando:
 Objetivo geral: Verificar se as concepções de avaliação dos professores de
Ministério Pastoral se expressam nas suas práticas de avaliação.
 Objetivo específico: Identificar as concepções de avaliação dos professores
de Ministério Pastoral. Analisar as práticas de avaliação utilizada pelos professores de
Ministério Pastoral.

Esses são, portanto, os primeiros passos de uma pesquisa e da construção de um


artigo cientifico: delimitar o tema, formular o problema e estabelecer os objetivos. Todos eles
deverão aparecer na INTRODUÇÃO do artigo científico.

O passo seguinte é definir a metodologia da pesquisa, sendo que a mesma deve


ser descrita na INTRODUÇÃO.

1
RICHARDSON, Roberto J. et al. Pesquisa social; métodos e técnicas. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 1989.
4.4 HIPÓTESE

É o sinônimo de suposição.
Neste sentido, Hipótese é uma afirmação categórica (uma suposição), que tenta
responder ao Problema levantado no tema escolhido da pesquisa. É uma pré- solução para o
problema.
O trabalho de pesquisa então irá confirmar ou negar a hipótese levantada.

4.5 JUSTIFICATIVA

Como o próprio nome indica, é o convencimento de que o trabalho a ser


desenvolvido é fundamental de ser efetivado.
Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da Justificativa, de não se tentar justificar
a hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho
de pesquisa.
A justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade
imperiosa de se levantar a efeito tal empreendimento.

4.6 MÉTODOS DE PESQUISA

Conhecendo a classificação definida por Cervo (1996)2 citado por Chaves e Lemos
(2009, p.23), utilizaremos o critério adotado por ele que é o procedimento geral utilizado.
Segundo esse critério utilizaremos dois tipos de pesquisa:
Bibliográfica: Investiga o problema a partir do referencial teórico existente em
publicações.
Descritiva: “Procura definir com precisão possível, a frequência com que um
fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e características”

2
CERVO, Amando Luiz. Metodologia científica. 4ª Ed. São Paulo: MAKRON Books, 1996.
4.7 LEMBRETES BÁSICOS

Logo depois de decidido o tema, problema e objetivos da pesquisa, montem um esqueleto do artigo.
Isso lhe ajudará no processo de produção.

LEMBRE-SE:
Ao redigir o texto do artigo cientifico é preciso muito rigor. O texto deve ser impessoal e
obedecer a algumas regras básicas, como:
 Não usar expressões como: eu penso, na minha opinião.
 Usar preferencialmente: o presente artigo... ou neste trabalho...
 O emprego do pronome “SE” é o mais adequado. Exemplo: verificou-se a
existência..., observou-se que..., acredita-se que...
 O texto deve ser acadêmico, para tanto é preciso evitar os chavões,
repetições e o achismo.
5 CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta é a última seção do artigo cientifico, definida como CONSIDERAÇÕES


FINAIS. Deve constar as conclusões definidas do autor e também deve-se responder as
indagações propostas. Além disso, podem ser apresentadas as limitações, recomendações e
sugestões para futuros estudos.
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informações e


documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de
Janeiro, 2003.

. NBR 6023: referências: elaboração. Rio de Janeiro, ago. 2002a.

. NBR 10520: informação e documentação: apresentação de citações em


documentos. Rio de Janeiro, ago. 2002b.

. NBR 10719: Informação e documentação – relatório técnico e/ou científico -


apresentação. Rio de Janeiro, jul. 2011.

. NBR 14724: informações e documentação - trabalhos acadêmicos - apresentação.


Rio de Janeiro, mar. 2011a.

. NBR 15287: informações e documentação – projeto de pesquisa - apresentação.


Rio de Janeiro, mar. 2011b.

. NBR 6024: informações e documentação - numeração progressiva das seções


de um documento - apresentação. Rio de Janeiro, maio 2003.

. NBR 6027: informações e documentação - sumário – apresentação. Rio de


Janeiro, jan. 2013.

. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, nov. 2003a. CÓDIGO de Catalogação Anglo-
Americano. 2. ed. São Paulo: FEBAB, 1983-1985

CHAVES, Laura Cristina Peixoto; LEMOS, Maria Genoveva. Metodologia da pesquisa


científica. Blumenau: EDIFURB; Gaspar: SAPIENCE Educacional, 2009. 89p.

KAHLMEYER-MERTENS, Roberto S. et. al. Como elaborar projetos de pesquisa:


linguagem e método. São Paulo: Editora FGV, 1999.

KERLINGER, Fred N. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento


conceitual. São Paulo: EPU/EDUSP, 1980.

RAMOS, Paulo; RAMOS, Magda Maria. Os caminhos metodológicos da pesquisa:


da educação básica ao doutorado. Blumenau: Odorizzi, 2005. 111
APÊNDICE A – ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO

O artigo deverá apresentar a seguinte formatação:

Elementos Componentes Observações


Pré-textuais Título Título
Subtítulo É a primeira referência ao
(Se seu trabalho e, portanto, é
houver) importante que ele tenha
qualidades como: se
elegante,
Nome do
curto,
informativo e não
autor enganoso. O título deve ser
norteado pelo objetivo ou
conclusão da pesquisa ou,
RESUMO em alguns casos, pela
problemática investigada.
Palavra Recomendam-se a não usar
mais que DEZ palavras.
Chave
Resumo
RESUMEN  Constitui de uma
seqüência de frases
Palabra clave resumidas e objetivas e não
de uma simples
enumeração de tópicos.
 Destaca-se o tema, o
objetivo, a metodologia
usada e as conclusões.
 Deve ser usada
linguagem objetiva, evitar
repetições de frases e
respeitar a ordem em que
as idéias
são apresentadas no
texto.
 Não apresenta
parágrafo e deve ser de 150
a 250 palavras.
Textuais INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
Deve situar o leitor quanto
ao tema e procedimentos.
Deve conter os seguintes
aspectos:
 Assunto tratado,
problema, objetivo geral e
especifico, justificativa,
metodologia e possíveis
limitações à realização do
trabalho.
 Corresponde entre
cinco a dez por cento
do corpo do trabalho.

DESENVOLVIMENT Sobre o desenvolvimento


O CONCLUSÃO e a conclusão já foi tratado
em seções anteriores nesta
mesma
apostila.
Pós-textuais Anexos Texto ou documento não
elaborado pelo autor.
Podem ser registros, cópias
de documentos ou fotos.

Texto ou documento
Apêndice elaborado pelo autor do
trabalho, como por
exemplo, entrevistas,
relatórios ou qualquer
documento com o escopo
de complementar sua
argumentação.
APÊNDICI B – Formatação de acordo com as normas da ABNT (2005, p.5)

ASPECT NORM
O A
Margem Superior: 3 cm
Esquerda: 3 cm
Inferior: 2 cm
Direita: 2 cm
Paginação Todas as páginas do trabalho devem ser
contadas seqüencialmente, mas a
numeração é colocada a partir
da segunda folha.
Espaçamento do texto 1,5 entre linha
Espaçamento para citações Simples entre linha
longas
(recuadas)
Espaçamento das referências Simples entre linha
Duplo entre uma referência e outra
Espaçamento nota de rodapé, legendas Simples entre linha
de ilustrações e tabelas
Tipo de fonte Arial
Tamanho da fonte no texto em geral 12
Tamanho da fonte nas citações longas 10
(recuadas)
Título do artigo e subtítulo (se houver) Maiúsculo, em negrito e centralizado
Numeração das seções Em algarismo arábico, exemplo:
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Títulos das seções primárias Maiúsculo e negrito
Títulos das seções secundárias Maiúsculo e sem negrito
Títulos das seções terciárias em diante Somente a inicial da primeira palavra e de
substantivos próprios em maiúsculo e em
negrito. Exemplo:
3 ELEMENTOS TEXTUAIS
3.1 OS ELEMENTOS
TEXTUAIS PRIMARIOS
3.1.1 Ciência
APÊNDICE C – ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO

TÍTULO DO ARTIGO: SUBTÍTULO SE HOUVER

Nome do aluno¹ Nome do orientador²

RESUMO

Palavra chave:

RESUMEN

Palabra-clave:

INTRODUÇÃO

HISTÓRIA DO CONHECIMENTO

O CONHECIMENTO PÓS MODERNO

As teorias do conhecimento

CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES

CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS

¹Aluno da 10ª turma do curso de Teologia e Missão do Centro de Treinamento Missionário Vida – CTMVida.
²Professor orientador – especificar as qualificações do professor.
4 ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO

Este capítulo visa a orientar a elaboração de artigos científicos para os


cursos de graduação e de pós-graduação da FSG. Conforme a NBR 6022 (2003, p. 2),
o artigo científico consiste numa “[...] parte de uma publicação com autoria declarada, que
apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas
do conhecimento.” A referida norma estabelece também duas modalidades de acordo
com os procedimentos técnicos que serão utilizados na sua construção. Assim, o
artigo pode ser:
a) original, que consiste numa publicação que apresenta temas ou
abordagens originais a partir de relatos de experiência, pesquisa de
campo, estudos de caso etc; e
b) de revisão, que consiste numa publicação que resume, analisa e
discute informações já publicadas.

4.1 Estrutura do artigo científico

Um artigo científico é composto por um texto integral, comseguintes


elementos:
a) pré-textuais [título, nome(s) do(s) autor(es), resumo da língua do
texto e as palavras-chave na língua do texto, resumo e palavras-
chave em língua estrangeira];
b) textuais [introdução, desenvolvimento e conclusão]; e
c) pós-textuais [título em língua estrangeira (se houver), nota(s)
explicativas(s), referências, glossário, apêndice(s), anexo(s)].

Considerando que a apresentação de um artigo científico não inclui


capa, folha de rosto e sumário, a primeira folha inicia com o próprio título. Assim, nas
páginas a seguir, serão descritas as orientações gerais de apresentação e formatação no
próprio modelo.
TÍTULO
Autor(es)*
O título deve ser digitado junto à margem superior da pri
Obs: os subtítulos são alinhados à esquerda, negritado e s

O(s) nome(s) do(s) autor(es) deve(m) ser digitado(s) sem abreviações, a partir da primeira linha abaixo do título, em fonte 10, sem negrito
O segundo e demais autores devem ser digitados em linhas abaixo do primeiro autor também alinhados à direita.

Resumo: De acordo com NBR 6028 (2003), o resumo é uma descrição sumária da totalidade do artigo
entre 100 a 250 palavras, em que são destacados os objetivos, o método, os resultados e conclusões mais
importantes. Deve ser descrito com fonte 10, espaçamento simples em um único parágrafo, de forma
discursiva afirmativa e não apenas uma lista dos tópicos. A referida norma também determina o uso do
verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. A idéia central do texto deve aparecer logo na
primeira frase e, na seqüência, informar a sua categoria do tratamento (revisão bibliográfica, estudo de
caso, análise de situação etc).

Palavras-chave: Xxxxxxx. Zzzzzzzz. Sssssssss. Xxx.

De acordo com a NBR 6022 (2003), palavras-chave é um elemento pré-textual obrigatório, colocado
logo abaixo do resumo. Recomenda-se colocar de três a cinco palavras que sejam representativas do
texto. Deve-se usar maiúsculo somente na primeira letra e separá-las com ponto [.]. Também são
digitadas em fonte 10.

Abstract (em inglês) ou Resumen (em espanhol) ou Résumé (em francês): Conforme a NBR 6022
(2003), a versão do texto do resumo em língua estrangeira é um elemento obrigatório. Assim, o autor
deve optar por uma língua para a devida tradução, mantendo as características do texto original.

Keywords (em inglês) ou Palabras clave (em espanhol) ou Mots-clés (em francês): aqui as palavras-
chave são traduzidas para a mesma língua estrangeira do resumo.

1 INTRODUÇÃO
Consiste na apresentação do assunto, dos objetivos e demais elementos
necessários para se ter uma visão de conjunto do tema. Para tanto deve:
a) especificar qual é o assunto, objeto de estudo;
b) esclarecer sobre que ponto de vista o assunto será abordado; e
c) apresentar as justificativas que levaram o autor a escolher o tema, o
problema de pesquisa, a hipótese de estudo, o objetivo pretendido e
as razões de escolha do método.
A introdução tem a função de despertar o interesse do leitor em relação
ao texto. Assim, recomenda-se que a introdução seja a última parte do trabalho a ser
redigida.

*
Doutor em Administração. Professor nos Cursos de Graduação e Pós-graduação da FSG. Endereço
eletrônico: xxx.xxxxx@fsg.br.
Obs. O desenvolvimento do artigo científico pode ser organizado em
uma única parte (2 DESENVOLVIMENTO) ou dividido em seções e subseções (2
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA, 3 METODOLOGIA E 4 RESULTADOS). Os
termos desenvolvimento, fundamentação teórica, metodologia e resultados podem ser
subcapítulos por títulos que sejam mais representativos e significativos ao texto.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
É a parte erudita do texto. A importância deste item refere-se à
necessidade do leitor em saber o que existe na literatura correlata, as informações e
sugestões sobre o problema em estudo. Ou seja, são os fatores existentes no estoque
de conhecimento e que são adequados ao problema.
Para elaborar um referencial teórico consistente são necessários: amplo
conhecimento dos fatores pertinentes, visão clara do problema e articulação lógica
entre os diversos tipos de conhecimento utilizados.
É aconselhável o uso de citações bibliográficas. Entretanto, devem
seguir as mesmas normas dos demais trabalhos científicos. Assim, as citações diretas
longas (com mais de três linhas) devem constituir um parágrafo independente, recuado a
4,0cm da margem esquerda, em letras corpo 10, com espaço simples entre linhas.
Contudo, as citações diretas curtas devem ser inseridas no texto entre aspas. As
citações indiretas também são inclusas no corpo do texto.

3 METODOLOGIA
Este item descreve a delimitação do universo estudado (população e
amostra), o método e as técnicas de coleta de dados, como foram desenvolvidas as
etapas da pesquisa e suas limitações. Deve sempre ser escrito com o verbo no tempo
passado, pois descreve o que já foi investigado.
Nesta parte do trabalho podem ser usados subtítulos para as partes.

4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS


Esta fase do artigo é designada a apresentar e interpretar os resultados
alcançados, após a aplicação do método. Deve ser realizada de forma direta, objetiva,
sucinta e clara, apontando sua significância e sua relevância. Pode-se fazer uso de
tabelas e figuras para apresentação dos resultados.
O texto deve ser breve, claro, utilizando o verbo no tempo passado e na
forma impessoal. Objetiva mostrar as relações existentes entre os dados coletados na
pesquisa. Aqui se interpreta, critica, justifica e enfatiza os resultados encontrados.
Discutem-se os resultados encontrados na investigação e comparam-se com os
resultados de pesquisa anteriores (caso se tenha revisão de literatura). É a parte da
argumentação.

5 CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS


É o estágio final do artigo que contém as possíveis respostas para o
problema, objetivos e hipóteses propostas na introdução. Desse modo, não é uma idéia
nova, consiste em uma síntese breve do que foi apresentado anteriormente. É o
fechamento do estudo que pode trazer ainda recomendações e sugestões que abrem
perspectivas para novas pesquisas.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
É um elemento obrigatório do artigo científico. Sua apresentação deve
seguir as normatizações da ABNT. As informações necessárias para sua elaboração
são encontradas na folha de rosto dos livros. Todavia, quando um elemento não for
encontrado na obra que está sendo referenciada, deve-se usar entre colchetes: [S.d.]
sem data; sem editora [s.n.]; sem local [S.l.].
De acordo com a NBR 6023 (2002), os elementos essenciais de uma
referência são: autor(es), título, edição, local,editora e data da publicação. Segue o
exemplo:
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2007.

As demais orientações encontram-se no capítulo Elaboração de


Referências deste manual.

4.2 Apresentação gráfica dos artigos científicos

A apresentação dos artigos científicos segue as normas de apresentação


dos demais trabalhos científicos da Faculdade da Serra Gaúcha, assim como as
normatizações da ABNT.
Em síntese, as principais normas são:
a) papel: A-4(21,5 x 29,7cm);
b) tipo de papel: branco ou reciclado;
c) digitação do corpo do texto em Arial ou Times New Roman, tamanho
12. resumo, palavras-chave, abstract, citações diretas longas, tabelas
e notas de rodapé em tamanho 10;
d) a impressão é efetuada na cor preta e ocupa-se apenas uma face da
folha;
e) espacejamento: no corpo do texto utiliza-se o espaço 1,5. Nas
tabelas, citações diretas longas, notas de rodapé, títulos com mais de
uma linha e referências bibliográficas deve ser utilizado o espaço
simples; Deixa-se um espaço antes dos Títulos, que estão em corpo
12, em letras maiúsculas, ao qual se segue o texto, sem deixar
espaços;
f) margens para configuração das folhas: superior e esquerda 3,0cm;
direita e inferior 2cm;
g) parágrafo: todos os parágrafos deverão ser iniciados a 2,5 cm da
margem esquerda. As citações diretas longas iniciam a 4cm da
margem esquerda;
h) paginação: todas as páginas são contadas. Entretanto, a numeração
inicia a partir da página 2. Os números são colocados, sem
pontuação, a 2cm acima da margem superior, no canto direito, com o
último algarismo alinhado à margem direita;
i) utilização de aspas: apenas para as citações diretas curtas; e
j) utilização de itálico: somente para palavras de origem latina ou em
outro idioma ainda não aportuguesadas.
PREPARANDO A APRESENTAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO

Antes de preparar sua apresentação do Artigo Científico, feita normalmente no formato de slides,
faça um breve roteiro sobre o que irá apresentar.
Lembre-se de que você terá, em média, 10 minutos para apresentar o Artigo Científico. Esse
tempo é curto, e se você não for objetivo, focando nos pontos principais do trabalho, poderá
facilmente ultrapassar.
O roteiro pode ser feito de forma esquematizada, com recursos de fluxograma, setas, palavras-chave
etc., ou então ser redigido em “texto corrido”.
Aqui, o importante é organizar as ideias antes de colocá-las na apresentação em si.

Feito isso, uma ordem para seus slides pode ser a seguinte:

• Apresentação: seu primeiro slide deve conter o título do trabalho, seu nome e o do seu
orientador. Você também pode acrescentar o nome do CTM.
• Introdução: aqui começa uma sequência de slides, em que você deve justificar o que te
levou a escolher o tema. Conte, por exemplo, sobre uma conversa, uma situação vivenciada
ou uma obra descoberta, ou seja, algum episódio curioso que já desperte o interesse da
banca e demais presentes. Em seguida, explique quais os objetivos do trabalho, a
metodologia utilizada e de que forma conduziu sua pesquisa.
• Desenvolvimento: os slides do desenvolvimento devem mostrar no que constituiu, em si,
o seu trabalho. Evidencie as ações, a abordagem, as mudanças que se fizeram necessárias
etc.
• Resultados: hora de mostrar quais foram os principais resultados obtidos com sua
pesquisa. Para essa parte, tente usar, no máximo, até 3 slides.
• Conclusão: diante dos resultados, sua conclusão deve retomar a ideia central do projeto, e
se os objetivos do estudo foram alcançados. Apresente a relevância do trabalho para o seu
curso ou igreja. Você também pode indicar a necessidade de futuras pesquisas e como seu
trabalho poderá contribuir com elas.

Irzo A Beckedorff Página 1 de 2


DICAS PRÁTICAS PARA PRODUÇÃO DOS SLIDES
DA APRESENTAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO

• Priorize o uso de palavras-chave ou, no máximo, frases bem curtas. Os slides devem apenas
servir de apoio na condução da sua apresentação, e não trazer todo o conteúdo que você tem
a falar;
• Use recursos como bold (negrito), itálico, cores, parágrafos e outros espaçamentos como
forma de organizar e classificar as informações, direcionando o público para a detecção
visual imediata dos pontos mais importantes;
• Utilize recursos visuais. Fluxogramas, gráficos, fotos, ilustrações etc., são muito bem-
vindos, mas desde que usados de forma equilibrada e que realmente agreguem informações
ao texto;
• O layout dos slides deve ser sóbrio, com no máximo duas cores para fundo e textos, e
dois tipos e tamanhos de fontes. Busque sempre o alto contraste entre fundo e texto.
Priorize tons escuros para a cor das letras e tons claros para o fundo, já que essa
combinação funciona bem tanto para ambientes com pouca ou muita iluminação;
• Se a sua apresentação irá durar 10 minutos, 10 também pode ser um bom número médio de
slides a serem apresentados. Se você fizer mais do que isso, pense que terá menos de 1
minuto para falar sobre cada slide, o que pode deixar sua apresentação com cara de mal
planejada e ‘corrida’ demais.

É HORA DE TREINAR A APRESENTAÇÃO DO


ARTIGO CIENTÍFICO

Após uma revisão minuciosa dos slides (não deixe nada fora dos padrões definidos, nem um erro
ortográfico sequer passar batido), é hora de treinar!
Simule a apresentação do Artigo Científico quantas vezes forem necessárias, seja para si mesmo, na
frente do espelho, ou com a ajuda de amigos ou familiares.
Para fazer uma ótima apresentação de Artigo Científico, essa repetição prática antes do
dia vai te ajudar a ter domínio do conteúdo, a identificar e fazer correções necessárias, a controlar
melhor o tempo e a diminuir seu nervosismo.

Irzo A Beckedorff Página 2 de 2

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