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Disturbios Do Sono (20 Artigos)
Disturbios Do Sono (20 Artigos)
ncia do Sono
Quando ele chega é sinal que precisamos repousar, e durante o repouso, o organismo
fortalece o sistema imunológico, libera hormônios como o do crescimento, organiza as
informações obtidas durante o dia e é claro, relaxa a musculatura corporal.
A importância do sono é tanta, que quando a gente dorme pouco ou dorme mal, o corpo
percebe. Isso pode acontecer em apenas uma noite e no dia seguinte o organismo já reage de
um jeito diferente.
O coração também sente quando a noite foi de pouco sono. Quando a pessoa não dorme, os
batimentos cardíacos ficam mais acelerados e há uma sobrecarga. Isso pode acontecer quando
se tem problemas para dormir durante o dia seguinte.
Acidentes de trânsito
Uma noite de sono mal dormida pode gerar uma série de consequências e o dia seguinte será
muito ruim, seja pela falta de atenção ou irritabilidade, mas o pior é que as chances de ocorrer
um acidente de trânsito grave são muito maiores.
No ano de 2004, morreram 34. 674 pessoas no trânsito; isso quer dizer que a cada 15 minutos
morreu uma pessoa vítima de acidente de trânsito.
Se pegar apenas os acidentes causados pelo sono, tem-se uma média de 7.000 mortes por
ano.
Se for dormir pouco, no dia seguinte é preciso fazer uma atividade física logo ao acordar.
E para aqueles que acham que vai repor o sono perdido no final de semana dando aquela
esticada no sono... está certo! Isso por que consegue repor parte da fisiologia que foi
atrapalhada pela restrição do sono durante a semana.
5- Cama não é poltrona. A cama foi feita para dormir e quem passa muito tempo deitado
acaba sem sono.
Depois de tudo isso, só o que nos resta é desejar uma ótima noite de sono a todos.
Apneia do sono:
Saiba Como Cuidar Desse Mal Que
Afeta 15 milhões de Brasileiros
Um distúrbio do sono que afeta mais de 15 milhões de brasileiros e que pode até
matar. A apneia do sono é a parada respiratória provocada por obstruções na traqueia.
Ela atinge principalmente homens entre 40 e 50 anos e é agravada pela obesidade.
O sinal de alerta surge na penumbra. Cada vez mais cresce o número de brasileiros que
que sofrem da tal apneia do sono.
Um problema causado pelo relaxamento dos músculos da garganta e da língua e que
provoca a obstrução das vias aéreas impedindo a respiração por alguns segundos. Isso
acontece várias vezes durante a noite.
Tipos
Consequências
As pessoas que não conseguem dormir bem à noite, ficam sonolentas e cansadas
durante o dia e como consequência, elas ficam irritadas, sofrem de dor de cabeça e até
de depressão.
Já se sabe que o estresse causado ao organismo pode tornar um indivíduo hipertenso
e até causar impotência sexual. A nova descoberta é que a apneia do sono provoca
também o entupimento das artérias; o que pode levar ao infarto... e a morte.
Fatores de risco
Tratamento
O objetivo do tratamento é manter as vias respiratórias livres para a passagem de ar
durante a noite.
Na maioria dos casos o especialista opta pelo uso de uma máscara (CPAP), que
conectada a um compressor de ar que provoca pressão do ar para forçar sua passagem
através das vias respiratórias.
Perda de peso, no caso de pacientes obesos, e evitar dormir de barriga para cima são
outras medidas úteis.
O bruxismo nada mais é do que um distúrbio do sono que se caracteriza pelo ranger dos
dentes de forma agressiva e que em muitos casos, na maioria dos casos na verdade, trazem
prejuízos para o indivíduo que sofre desse mal.
Ainda hoje não se sabe ao certo quais são as causas que influenciam na ocorrência dessa
doença nas pessoas, mas sabe-se que alguns fatores têm aumentado as chances de alguns
indivíduos contraírem esse sintoma, como:
Estresse
As sensações de raiva e frustração bem como o estresse podem levar ao ranger dos dentes
Personalidade
As pessoas que têm uma personalidade mais agressiva têm mais chances de contrair o
bruxismo.
Idade
Os sintomas de ranger os dentes são mais comuns nas crianças e geralmente desaparecem a
medida que elas vão entrando na adolescência.
Substâncias estimulantes
Algumas substâncias como álcool, café, cigarro e drogas são fatores de risco para o surgimento
do bruxismo.
Sintomas
É comum as pessoas acharem que todos que tem bruxismo sabem que sofrem desse distúrbio;
mas têm muitas pessoas que na verdade não sabem, por que essa doença se manifesta
basicamente durante o sono, porém, existem alguns sintomas que ajuda a identificar o um
indivíduo que sofre desse mal.
Entre eles:
- O principal sintoma do bruxismo é o ranger dos dentes. Às vezes é tão alto que chega a
despertar quem dorme ao lado;
É importante lembrar que nem sempre alguns desses sintomas, significa necessariamente, que
a pessoa sofre de bruxismo. Alguns problemas também possuem sintomas parecidos como
infecções no ouvido e distúrbios dentários.
Prevenção
O principal método de se evitar o bruxismo é evitando alguns hábitos que podem aumentar os
riscos de se contrair esse distúrbio, entre eles o álcool, cigarros, cafés e outras substâncias
estimulantes.
O tratamento não garante que os sintomas desapareçam, o objetivo é reduzir a dor, evitar
danos permanentes aos dentes e reduzir, ao máximo, o ranger dos dentes.
Na maioria dos casos, uma placa que pode ser colocada tanto nos dentes superiores quanto
nos dentes inferiores, ajuda a reduzir o travamento.
Elas são projetadas para manter a mandíbula em uma posição mais relaxada ou podem ter
alguma outra função que vai ser estabelecida pelo profissional.
Existem vários tipos de placas; quando uma não funciona, outro tipo deve ser testado. Um
dentista pode ajudar a escolher o melhor tipo para cada mandíbula.
A tensão cotidiana parece ser uma das causas principais do bruxismo, e não importa o que seja
que reduza a tensão, ouvir música, ler um livro, fazer um passeio ou tomar um banho pode
contribuir.
E não são poucos os sintomas desses distúrbios, que vão desde pequenos problemas que
desaparecem com o tempo até outros bem mais difíceis de serem resolvidos e que precisam
de acompanhamento médico.
O descanso é um dos benefícios que traz bem estar na vida de uma pessoa, pois descansar
adequadamente proporciona qualidade de vida. Quando uma pessoa não dorme de forma
correta apresenta alterações no humor e falta de concentração no trabalho. Existem vários
problemas com o sono que dificultam o dia a dia de qualquer indivíduo.
Esses problemas podem ser classificados de duas formas diferentes, que são:
Dissonia
Por um lado, a insônia, que é a falta de sono, descrita anteriormente e uma das doenças mais
conhecidas pela sociedade.
Por outro lado, existem casos de pessoas com excesso de sono, ou seja, o desejo de dormir
durante muito tempo e ainda sim ter a sensação de que o sono não foi suficiente
(hipersonia, narcolepsia).
Essencialmente, a dissonia mostra simplesmente como uma pessoa pode sofrer
consequências em seu dia a dia por causa de problemas com seu descanso e sono.
Vale ressaltar que a dissonia é diferente de outros problemas, como por exemplo, os
pesadelos, que não alteram o ritmo de sono e vigília, mas que são episódios pontuais durante
o sono. Por outro lado, fala-se muito de dissonia quando esse desconforto se torna crônico
com o tempo.
Parassonia
A causa das parassonias é desconhecida, mas um terço ou mais dos indivíduos com acatisia
(condição psicomotora onde a pessoa sente uma grande dificuldade em permanecer parado,
sentado ou imóvel) apresentam casos na família.
As parassonias mais comuns são “distúrbios do despertar”, que incluem despertares confusos,
sonambulismo e terrores noturnos. Especialistas acreditam que os vários distúrbios do
despertar são relacionados e compartilham as mesmas características. Essencialmente, esses
ocorrem quando a pessoa está num estado misto, tanto de sono como de vigília, e
frequentemente emerge do estágio mais profundo do sono que não há sonho. A pessoa está
acordada o suficiente para agir com comportamentos complexos, mas ainda está dormindo e
não tem o conhecimento ou capacidade de se lembrar dessas atividades.
O distúrbio do sono REM é um distúrbio de sono caracterizado por ter atividade motora
durante os sonhos com episódios de agressão àqueles que estão ao lado e muitas vezes
acompanhados de sérios acidentes.
Ao contrário do Terror Noturno, este distúrbio afeta idosos, em especial do sexo masculino e o
paciente deve ser acompanhado pelo médico.
Ela ocorre pela perda de neurônios do sistema nervoso central em uma região conhecida como
substância negra. Os neurônios dessa região sintetizam o neurotransmissor dopamina, cuja
diminuição nessa área provoca sintomas principalmente motores.
Entretanto, também podem ocorrer outros sintomas, como depressão, alterações do sono,
diminuição da memória e distúrbios do sistema nervoso autônomo.
Alguns especialistas costumam dizer, por brincadeira, que o distúrbio do sono REM é como um
urubu. Isso por que o paciente responde bem ao tratamento e alguns acabam desenvolvendo
outras doenças.
Neste distúrbio, a pessoa que está sonhando pode vir a chutar, gritar, levantar, correr e etc; e
pode se lembrar do ocorrido. Com estes movimentos brutos e repentinos, o paciente pode se
lesionar.
O tratamento é feito com medicamentos que relaxam durante o sono REM. Mas é bom tomar
alguns cuidados, já que indivíduos que sofrem desse distúrbio também acabam sofrendo de
um outro. O sonambulismo.
Em casos mais acentuados, pode ser necessário colocar o paciente para dormir em um saco
com zíper. Deve-se tratar os fatores de piora, tais como estresse excessivo
cotidiano, ansiedade e hábitos de sono irregulares, prevenindo a privação do sono. Para
melhorar esses fatores pode-se utilizar ansiolíticos, psicoterapia, técnicas de relaxamento e
outras medidas para melhorar a higiene do sono.
Além disso, deve-se tratar outras possíveis condições clínicas associadas como: depressão,
distúrbios respiratórios, narcolepsia, movimentos periódicos de membros e doenças
neurológicas.
Alguns medicamentos psiquiátricos também podem diminuir a frequência dos casos como
o clonazepam em doses baixas, que podem ser aumentadas dependendo da resposta
terapêutica, ou outros benzodiazepínicos como diazepan ou flurazepam. Nos casos de crises
violentas comprovadas, são utilizados antiepiléticos.
Em grande parte, o sistema circadiano de cada pessoa parece ser determinado pela
genética.
Mudanças relacionadas com a idade também parece afetar o ritmo natural e a
habilidade para responder aos sinais do tempo.
Esses fatores podem levar a um conflito entre os sinais corporais do sono e as
exigências da sociedade.
Os principais distúrbios do ritmo circadiano são:
Síndrome Jet-Lag
São alterações do nosso “relógio biológico” do sono causadas por longas viagens
transcontinentais (através de vários fusos horários). Aproximadamente um terço dos
viajantes não experienciam este problema. As causas do jet lag são o estresse ou
fadiga relacionado ao vôo, a perda do sono e as relações temporais alteradas entre o
sistema circadiano e o novo ciclo local claro-escuro.
Esses distúrbios estão relacionados com o relógio biológico, fazendo com que a pessoa
atrase ou adiante o horário de início de sono.
No atraso de fase, por exemplo, a pessoa não consegue dormir antes das 2 horas da
manhã, podendo iniciar o sono somente no início da manhã. Devido aos
compromissos, a maioria das pessoas precisa acordar cedo, o que faz com que não
consiga ter a quantidade de horas de sono suficientes para se sentir bem.
É o distúrbio daqueles que trabalham à noite e “tentam” dormir durante o dia. Nos
dias atuais é cada vez mais comum os trabalhadores que fazem plantões noturnos. É
caracterizado por queixas de sonolência e/ou insônia em pessoas que trabalham em
horas que normalmente deveriam estar dormindo.
Causas
As causas que podem provocar distúrbios no sono das crianças são as mais diversas, não sendo
possível determinar uma em específica. Mas existem três em especial, que tem tirado o sono
dos pais e colocado os especialistas em estado de alerta. São elas:
Esse distúrbio quando ocorre nas crianças é um pouco diferente daquele que ocorre nos
adultos e acontece com mais frequência quando a criança está entre os 3 e 6 anos e
geralmente é provocada pelo aumento dos tecidos que compõem as adenoides e amígdalas da
garganta, que é também conhecida como hipertrofia adenoamigdalina.
Esta hipertrofia pode levar a uma obstrução das vias aéreas superiores podendo causar o
ronco (ruído produzido pela passagem do ar pelas vias respiratórias estreitadas) e a apneia do
sono (interrupção da passagem do ar pelas vias respiratória).
Parassonia
São distúrbios que geralmente não causa males as crianças. Elas estão associadas ao
crescimento e tendem a desaparecer a medida que as crianças vão crescendo.
São causadas por um despertar incompleto e podem acontecer em qual quer umas das fases
do sono.
Sonilóquio - é o ato de falar enquanto dorme. Esse distúrbio não está associado aos sonhos
por que ocorrem na fase REM e nessa fase os indivíduos não sonham.
Sonambulismo - esta é uma outra parassonia que confunde muito as pessoas, por que elas
acham que a criança está dormindo quando tem essa crise. Porém, semelhante ao sonilóquio,
esse distúrbio também ocorre durante a fase REM do sono.
Distúrbio comportamental do sono REM - é uma crise pouco comum nas crianças. Ela
acontece com mais frequência nos adultos.
É caracterizado por movimentos rápidos durante o sono. Quando sofre dessa crise, o indivíduo
na maioria das vezes está dormindo e seus movimentos são de acordo com o que se está
sonhando.
Epilepsia
Esse é um distúrbio que não está diretamente ligado ao sono, mas deve ser descartada as
outras possibilidades da causa desse problema. Isso por que, entre 20 a 40% das crianças que
sofrem ataques eplépticos, sofrem em quanto dorme.
Existe um tipo de epilepsia muito comum nas crianças em idade escolar, que é a epilepsia
rolândica. É um distúrbio benigno que ataca as crianças em quanto dormem e podem paralisar
temporariamente a face e os membros superiores.
A grande maioria dos distúrbios do sono que acometem as crianças são benignos e
desaparecem com o tempo. Porém os pais e familiares devem ficar atentos por que caso esses
distúrbios ocorram com muita frequência é preciso buscar ajuda médica para verificar quais
são as causas.
Os bebês, por exemplo, podem dormir até 6 horas por dia; já um adulto, pode ficar na cama
entre 7 e 8 horas, sendo que esse número diminui ainda mais quando a velhice chega.
Em algum momento da vida a maioria das pessoas acabam encontrando uma certa dificuldade
para dormir. Ou então acorda no meio da noite e não consegue pegar novamente no sono. No
dia seguinte a pessoa fica cansada, sonolenta e as horas parece que não passam.
Se isso já aconteceu com você, não se sinta uma exceção. Milhões de pessoas sofrem de
problemas relacionados com o sono. A questão é saber quando se trata de casos isolados, e
quando é necessário procurar ajuda médica.
Fases do sono
O sono tem quatro fases, sendo que cada uma delas é responsável por diferentes atividades e
quando ocorre complicações em qual quer uma dessas fases, podem ocorrer danos à saúde a
pequeno ou longo prazo.
A primeira fase começa quando a pessoa começa a sentir os primeiros sinais de sono. Nessa
fase ela é facilmente despertada.
A quarta fase do sono é conhecida como fase do sono profundo ou sono R.E.M. É nessa fase
que ocorrem os sonhos.
R.E.M, em inglês significa rapid eye movement ou movimento rápido dos olhos. Durante o
sono R.E.M os olhos se movem rapidamente e a atividade cerebral é semelhante àquela em
que o indivíduo está acordado.
Uma boa noite de sono é condição essencial para garantir a disposição para o trabalho, o
estudo e o lazer; mas do que isso, é fundamental para manter a saúde em dia.
Pernas inquietas, sonambulismo, insônia, sonolência excessiva e apneia do sono; esses são
apenas alguns dos sintomas dos distúrbios do sono.
Fica até fácil de entender a existência de diversas doenças em pessoas que não praticam uma
rotina saudável de sono.
Dessa forma, dormir bem é muito importante para se manter a saúde; ao contrário do que
muitos pregam por aí, dizendo que dormir é perda de tempo.
Enurese noturna
Enurese é o hábito involuntário de urinar durante o sono, mais conhecido como "fazer xixi na
cama".
A partir de 5 anos de idade para as meninas e 6 anos para os meninos, é considerado anormal
que ocorra enurese mais que 2 vezes por mês. A enurese noturna acomete principalmente
crianças e adolescentes e em alguns casos também os jovens. Estima-se que 2% a 3% dos
jovens podem sofrer de enurese.
Apesar de ser muitas vezes conhecida como xixi na cama, esse distúrbio é diferente por que
nele, a urina é involuntária. Já nos casos em que a criança sente vontade de urinar, não pode
ser considerado enurese.
Causas
A Enurese Noturna tem causa biológica. E o fator genético é determinante. Em geral há mais
de um caso na família.
O risco de uma criança apresentar esse distúrbio sobe para 40% se um dos pais apresentou na
infância e passa para 80% se ambos tiveram esse distúrbio.
Tipos
Enurese Noturna Primária: quando a criança passa dos cinco anos sem nunca ter apresentado
um período prolongado de controle. É a mais comum: 15% das crianças acima dos cinco anos
tem Enurese Noturna.
É grande o impacto na qualidade de vida da criança com Enurese Noturna Primária, não
tratada. É comum a criança e o adolescente se isolarem, com baixa autoestima, ansiedade e
fraco desempenho escolar.
Tratamento
A vantagem do tratamento é que ele acelera o processo de cura, uma vez que o fato de fazer
xixi na cama depois dos 5 anos pode representar um golpe duro na autoestima da criança.
Em muitos casos, ela se torna arredia, não aceita convites dos amigos para dormir fora de casa
e não viaja com os colegas da escola. A enurese noturna pode até interferir negativamente em
seu desempenho escolar.
Dicas
-Faça seu filho beber bastante água durante o dia para que seu cérebro comece a reconhecer a
sensação de bexiga cheia, mas evite que ingira líquidos à noite, nem mesmo aquele copinho
de leite;
-Insista para que fazer xixi seja o último compromisso da criança antes de ir para cama e o
primeiro ao levantar-se;
Se a criança tem episódios de enurese, os pais devem lidar com ela de forma paciente. São
vários os fatores que podem fazer com que isso aconteça, inclusive os psicológicos.
Ao perceber que a criança com mais de sete anos idade, ainda molha a cama à noite, procure
ajuda médica.
Insônia
Dificuldade para dormir, noite em claro e facilidade para acordar durante o sono; esse é o
pesadelo que quase 43% da população brasileira enfrenta quase todos os dias.
A insônia é caracterizada pela perda do sono tanto na fase inicial, intermediária ou final.
A maioria das pessoas na fase adulta sofrem com a falta do sono em algum momento da vida,
mas algumas delas tem insônia crônica, que pode perdurar por um período mais prolongado
do que o normal, se comparado com as demais.
Isso quer dizer que todos nós podemos ter insônia em algum momento da vida; mas existe
uma diferença entre perder o sono por um breve período de tempo e perder o sono todas, ou
quase todas as noites.
Geralmente, as pessoas com mais de 60 anos são mais suscetíveis à insônia. Além disso, as
causas do distúrbio podem estar ligadas ao estresse, ambiente barulhento, depressão e medo.
Além de desequilibrar o organismo, uma noite mal dormida pode ser responsável por cansaço
excessivo e irritabilidade durante o dia.
Geralmente, o tempo ideal para um sono reparador varia de pessoa para pessoa dependendo
da sua faixa etária. A maioria porém, precisa dormir de sete a oito horas para acordar bem
disposta. Mesmo aqueles que acham que dormir de cinco a seis horas é suficiente, na
realidade, precisam dormir um pouco mais.
Uma coisa interessante, é a diferença entre um indivíduo que sofre de insônia e um que não
tem tempo para dormir.
Uma pessoa privada de sono precisa dormir, mais não tem tempo; já uma pessoa com insônia
tem tempo, mais não consegue dormir.
É como se o cérebro dela desaprendesse a dormir. São dois casos diferentes e com
consequências diferentes. O indivíduo com insônia tem mais consequências na esfera mental.
Ele tende a longo prazo, a ficar mais irritado, deprimido, ansioso, estressado e
desconcentrado.
Tratamento
O auxílio para o problema da falta de sono está no tratamento, que vai variar de acordo com o
motivo e a causa da insônia.
Neurologia, psiquiatria, medicina do sono e clínica médica, são algumas das especialidades que
podem ajudar a identificar e tratar a insônia.
1- Tanto Para quem tem dificuldades para dormir, quanto para quem não tem, é de
extrema importância associar a cama ao sono.
Tem gente que trabalha na cama, come na cama, se estressa na cama... enfim, faz de tudo um
pouco na cama; quando na verdade, a cama deve ser apenas para dormir. Isso ajuda o cérebro
a associar a cama ao sono.
Narcolepsia
A narcolepsia é um distúrbio do sono caracterizado por sonolência excessiva durante o
dia e por frequentes ataques de sono, mesmo quando a pessoa dormiu bem à noite.
Fatores
Nesse caso, a pessoa tem muito sono durante o dia, mesmo que tenha dormido bem à
noite.
Essa sonolência excessiva diurna se deve a alterações no mecanismo do sistema
nervoso central de alguns neurotransmissores reguladores do sono.
Cataplepsia
Essa é uma doença que se caracteriza pela perda da coordenação muscular. É quando
um indivíduo está acordado durante o dia em uma atividade normal e imediatamente
bate um sono incontrolável nele. Daí ele perde a força muscular e cai sentado ou
deitado e começa a dormir ali mesmo.
Alucinações
Essas alucinações ocorrem quando a pessoa vai começar a dormir ou quando
despertam do sono e tem a impressão de que tem alguém dentro do quarto ou vê
alguma pessoa ou algum animal e se assusta com aquela alucinação por que parece ser
extremamente real. Mas nada mais é do que um sonho que ocorreu num momento
inoportuno.
Paralisia do sono
Um outro sintoma que ocorre nessa crise é a paralisia do sono. A pessoa está
dormindo e quando acorda percebe que não consegue movimentar o seu corpo.
Os dois músculos que conseguem se movimentar são os dos olhos e o diafragma, que é
o da respiração.
Nesses casos é recomendado manter a calma, mexer os olhos e tentar respirar
profundamente com o diafragma. Esse estímulo muscular faz com que os outros
músculos entrem em atividade.
Causas
No processo natural do sono, uma pessoa passa por todas as primeiras fases antes de
entrar no chamado sono REM, que é quando ocorre a grande parte dos sonhos. Já uma
pessoa com narcolepsia pula todas essas primeiras fases, atingindo o sono REM muito
mais rapidamente.
Isso pode acontecer tanto à noite quanto durante o dia.
Pesadelos
Sonhar com monstros, com a morte de alguém, ou estar vivenciando uma situação
constrangedora... todo mundo já teve ou vai ter um pesadelo. Isso é super normal; o problema
é quando esses pesadelos se tornam tão frequentes a ponto de impedir as pessoas de
dormirem.
Sonambulismo
Esse distúrbio é mais comum em crianças. Mas cerca de 15% dos adultos sofrem desse mal.
Não se sabe ao certo por que tem muita gente que sai andando quando está dormindo, mas
uma das causas prováveis pode ser a genética. Pessoas com casos de sonambulismo na família
tem até dez vezes mais chances de contrair esse distúrbio.
Terror noturno
É uma mistura do sonambulismo com o pesadelo. A pessoa abre os olhos, apesar de não estar
acordada, começa a gritar e, muitas vezes, pode até destruir objetos. Ela fica nesse estado
alucinado por uns dez ou quinze minutos e depois volta a dormir como se nada tivesse
acontecido.
Alucinações
As pessoas que sofrem desse mal acabam não ficando paradas e se mexem de acordo com o
sonho. A diferença desse distúrbio para o sonambulismo, é que o indivíduo faz as coisas
deitado.
Sexomnia
É muito comum sonhar com cenas eróticas, mas as vezes as pessoas que sofrem desse
distúrbio podem até manter relações com o parceiro, estando dormindo.
Alguns sujeitos conseguiram até se livrar de acusações de estupro usando esse distúrbio como
desculpa – afinal, eles estavam “dormindo durante o ataque e não sabiam o que estavam
fazendo”.
A sexomnia pode variar de “levemente irritante” (quando o doente acaba gemendo de forma
sexual durante o sono) a “perigosa” (quando o doente pode atacar outras pessoas em busca
de sexo).
A pessoa que sofre desse distúrbio, simplesmente acorda pensando ter ouvido um som alto,
como uma explosão ou o badalar de um sino. Para a pessoa que “escuta” o barulho, a explosão
parece vir de dentro da própria cabeça dela. Não há dor e nenhum perigo, mas ainda não se
sabe a causa dessa síndrome.
Insônia
Talvez o mais famoso distúrbio relacionado ao sono. A insônia é um distúrbio persistente que
prejudica a capacidade de uma pessoa adormecer ou, ainda, de permanecer dormindo durante
toda a noite.
Pessoas com insônia geralmente começam o dia já se sentindo cansadas, têm problemas de
humor e falta de energia e têm o desempenho no trabalho ou nos estudos prejudicado por
causa deste distúrbio.
Pesa
delos
Quem nunca sonhou sendo perseguido, e por mais que tentasse correr não conseguia sair dou
lugar. Ou caindo de um lugar alto. Ou estando em um lugar escuro e sozinho.
São diversas as possibilidades de uma pessoa ser atormentada em um sonho... quer dizer...
pesadelo.
Bem, os pesadelos na verdade, não são caracterizados como distúrbios do sono, mas
dependendo da frequência em que eles ocorrem, podem tirar o sono de muita gente.
Causas
São diversas as causas dos pesadelos, tanto em adultos quanto em crianças. Contudo, os
sonhos ruins só serão diagnosticados como uma espécie de transtorno se causarem problemas
para a pessoa, ou caso ela não consiga descansar por causa deles.
Estresse
Quando a pessoa está estressada por causa dos eventos do dia a dia, ou passou por eventos
estressantes, como a morte de um amigo ou família, isso pode desencadear pesadelos
relacionados ou não com o assunto.
Eventos traumáticos
É muito comum que após acidentes, ou outros eventos traumáticos, como presenciar um
crime, a pessoa tenha pesadelos com o ocorrido. Neste caso, o pesadelo pode estar ligado
com Transtorno de estresse pós traumático.
Consequências
Como ocorre com a maioria dos outros distúrbios do sono, os pesadelos deixam consequências
que podem durar um dia inteiro como cansaço, sonolência, fraco desempenho nas atividades
que normalmente executaria sem nenhum problema e baixo rendimento escolar.
Tudo isso acontece por que no momento que uma pessoa acorda depois de ter tido um
pesadelo, ela sofre um aumento de adrenalina, o que pode levar de alguns minutos até horas
para voltar ao normal. E enquanto essa adrenalina não voltar ao normal dificilmente o
indivíduo voltara a adormecer.
Prevenção
Não há uma forma efetiva de controlar os pesadelos, mas algumas atitudes podem ser
tomadas como prevenção:
-Se a pessoa se impressiona mais facilmente, ela não deve ter contato com histórias
assustadoras antes de dormir;
-Fazer atividades físicas, pois durante o exercício físico são liberadas endorfinas que
contribuem com o sono;
Caso o paciente tenha passado por eventos traumáticos e os pesadelos surgiram depois disso,
procurar a ajuda de um psicólogo ou fazer seções de terapia podem ajudar com o problema
dos pesadelos, não importa se faz pouco ou muito tempo que o fato ocorreu. É uma forma de
tratamento que vale ser testada para aumentar a qualidade de sono e, por consequência, de
vida do paciente.
Tratamento
Pesadelos ocasionais não são motivo de preocupação, mas caso eles estejam ligados a outras
condições de saúde pré-existentes ou sejam contínuos, impossibilitando o descanso ou
atrapalhando nos afazeres diurnos, procure auxílio médico.
O ronco é uma obstrução parcial das vias respiratórias durante o sono, que pode ocorrer em
razão natural do contato das paredes da faringe que tem uma diminuição devido repouso, e à
própria perda de elasticidade, o que ocorre com o decorrer da idade; ou decorrente de uma
obstrução nasal devida a aumento do volume de secreções e produção de muco.
O ronco, quando intenso, geralmente é a manifestação inicial de um problema mais sério que
é apneia do sono.
O sono provoca o relaxamento dos músculos do tórax, o que induz a abertura involuntária da
boca; como também altera a coordenação entre a contração do diafragma e dos músculos
da garganta.
Nessa situação, os músculos ficam todos relaxados e se têm períodos de apneia várias vezes
durante o sono.
O que acontece é que a obstrução que caracteriza o ronco, é devida ao estreitamento das
paredes da faringe, o que termina em esforço respiratório e que faz a pessoa despertar,
durante o qual ocorrem as contrações musculares que abrem as vias aéreas superiores,
restabelecendo a respiração.
A obstrução, faz com que o ar encontre uma resistência à sua passagem, e ainda ao passar
pela língua e pelas amígdalas. Por isso, vibra, ocasionando um barulho desagradável e com
efeitos negativos na vida pessoal.
Estudos comprovam que esse distúrbio é um dos fatores que levam ao divórcio de vários
casais. A obesidade também é um grande fator, principalmente no homem onde o ganho de
peso é mais comum no pescoço, tórax e abdome, ou seja, nas partes mais superiores do corpo;
ao passo que na mulher isto não é comum, localizando o ganho de peso
nos quadris, coxas, seios, pernas e abdome; parte mais inferiores do corpo.
E é esta gordura localizada nessas regiões que atrapalha nas contrações diafragmáticas e
empurra este para cima interferindo na respiração.
A gordura abdominal é uma grande preocupação e se caracteriza como um fator de risco. Ela
dificulta a circulação e sobrecarrega o aparelho cardiovascular e consequentemente o
pulmonar.
Por último, deve-se ficar atento ao um caso especial onde o ronco pode sugerir uma doença de
neurodeficiência muscular, conhecida por garganta flácida. Nesta, há diminuição do tónus
muscular da faringe, mas de ordem patológica, o que leva ao contato das suas paredes e
ocasiona a vibração por obstrução na passagem do ar, caracterizando-se pelo ronco.
Consequências
Apesar do ronco afetar todos que estão em volta do indivíduo que ronca, os casos mais
preocupantes ocorrem com os roncadores mesmo. Por que, por vezes, ao invés de haver
dificuldade de respiração, há a total obstrução do fluxo respiratório. Isso é a chamada apneia
do sono. Com a faringe obstruída, o ar não chega aos pulmões e com menos oxigênio no
sangue podem ocorrer doenças cardíacas, assim como complicações no cérebro.
Síndrome da Cabeça Explosiva
Quem já teve a experiência de acordar com um som de um trovão sabe o quanto que isso é horrível.
O coração acelera, o medo de que alguma coisa ruim tenha acontecido é muito grande e para piorar,
geralmente essas coisas acontecem ou durante a noite, ou quando está chovendo.
Imagine só você acordar com um grande estrondo e depois de algum tempo perceber que até mesmo as
pessoas que estavam acordadas não ouviram esse barulho. Ninguém exceto uma pessoa... você.
Esse é um dos piores distúrbios do sono, conhecido como síndrome da cabeça explosiva.
A síndrome da cabeça explosiva consiste em ouvir barulhos, como de trovões e explosões, ao
dormir ou acordar. É considerada rara, mas uma pesquisa publicada na revista Sleep Medicine
Reviews sugere que pode afetar até uma em cada 10 pessoas em algum momento durante a
vida.
Os ruídos começam repentinamente e duram alguns segundos. Antes de ouvir o barulho, um
em 10 indivíduos também apresenta distúrbios visuais breves, como ver relâmpagos ou
flashes. A condição também pode causar uma leve dor de cabeça e sensação de calor.
Enquanto alguns passam por apenas um ataque durante a vida, outros experimentam até sete
por noite. As crises podem ir e vir ao longo de semanas ou meses, embora para alguns
ocorram quase que diariamente durante anos.
Causas
Ainda não se sabe ao certo, mas uma das causas prováveis para essa síndrome é o estresse;
por tanto, controle seu nível de estresse.
Assim como outros distúrbios, a síndrome da cabeça explosiva aparece ou piora quando se
está sob pressão. Peça conselhos ao seu médico sobre como lidar com o estresse. Ele poderá
recomendar medidas que podem ir desde exercícios de relaxamento até psicoterapia.
Evite ficar muito fatigado, já que as parassonias podem ser ativadas pela exaustão física. Se
não dormir bem ou cair na cama depois de um dia de trabalho muito cansativo, é provável que
a síndrome ocorra.
Prevalência
O distúrbio é conhecido por ser duas vezes mais comum em mulheres e geralmente afeta
pessoas com mais de 50 anos, embora também tenha sido relatado em crianças a partir dos 10
anos.
Consequências
Os sons ouvidos podem ser diferentes em cada indivíduo: explosões, fogos, batidas de portas,
tiros e trovões. Alguns têm até distúrbios visuais, enxergando clarões. Em outros, a tal
síndrome pode desenvolver insônia e elevar o nível de estresse por acreditar que podem
sofrer algum tipo de ataque. Nesses casos, a taquicardia - aumento da frequência das batidas
do coração - é comum. Segundo os médicos, o transtorno pode levar à depressão e à síndrome
do pânico, a longo prazo
Tratamento
Visite seu médico, o qual poderá testá-lo para saber se você sofre de convulsões no lobo
temporal, apesar de que é uma causa improvável. Ele pode ainda prescrever clomipramina,
que vem sendo usada com algum sucesso para essa condição.
Por desconhecer o distúrbio, grande parte das pessoas que acordam com esses barulhos
acham que estão ficando loucas. Segundo o médico, ter um diagnóstico e saber que não estão
sozinhas já é um alívio para elas.
Ainda não há um tratamento adequado à síndrome, mas algumas drogas estão sendo testadas.
Brian Sharpless, médico que vem pesquisando essa síndrome, disse que uma dessas drogas
não fez os sons desaparecem por completo, mas “diminuiu o volume”.
Seja paciente. Quase todos os casos de síndrome de cabeça explosiva se resolvem com o
tempo.
Causas
Não se sabe ao certo qual é a causa da síndrome das pernas inquietas, alguns
especialistas suspeitam que esteja relacionada com algum desequilíbrio da dopamina
no cérebro, que manda as mensagens que controlam os movimentos musculares do
corpo.
As causas da síndrome das pernas inquietas estão mais relacionadas, na verdade, aos
fatores de risco como:
Tratamento
Muitas vezes a síndrome das pernas inquietas é resolvida com o tratamento da doença
subjacente que está causando o problema, como a anemia ou a neuropatia.
Caso não haja nenhuma condição associada ao quadro de síndrome das pernas
inquietas, existem tratamentos focados em mudanças de hábitos ou medicamentos.
Entre as mudanças de hábitos que podem amenizar ou mesmo solucionar os sintomas
da síndrome das pernas inquietas, encontramos:
Sonambuli
smo
O sonambulismo é um distúrbio que é caracterizado pelo fato da pessoa levantar-se da
cama, andar ou praticar algum tipo de atividade enquanto ainda está dormindo.
É um problema que não é considerado grave, mas que tem atingindo uma parcela cada
vez maior da população. Estima-se que cerca de 1% a 15% da população mundial, já
sofreu ou sofrem de crise de sonambulismo.
Crises na infância
Esse distúrbio é muito mais comum na infância por que as crianças estão mais sujeitas
a uma quantidade de sono mais profundo e ao mesmo tempo, por fatores ambientais
ou não, a elementos que favorecem para que elas fiquem acordadas.
Com isso, elas ficam entre os dois estímulos, o do sono profundo e o da vigília. Isso
pode gerar o que é conhecido como despertar dissociado; quando não está nem
dormindo e nem acordado.
O sonambulismo que não cessa quando termina a adolescência, ou que volta depois na
fase adulta, merece um cuidado mais aprofundado. Nessa fase o sonambulismo pode
mascarar alguns problemas como depressão, ansiedade, transtorno de personalidade
e inclusive, nessa fase pode cometer alguns atos agressivos.
Cuidados
Alguns cuidados podem ser tomados para evitar crises mais graves de sonambulismo
como, despertar a criança no momento em que elas costumam ter a crise; pode ser
para urinar ou beber um pouco de água. Caso ela já esteja em uma crise de
sonambulismo, deve falar com ela em uma voz bem suave e conduzi-la de volta à
cama; de preferência só com a voz.
Causas
Ainda não se sabe ao certo o real motivo de algumas pessoas sofrerem de
sonambulismo; mas se sabe que alguns fatores contribuem bastante para que esse
distúrbio venha surgir ou se agravar, como por exemplo:
Fadiga
Estresse
Depressão
Tratamento
Existem alguns remédios que podem ser prescritos para tratamento do sonambulismo,
como baixa dose de benzodiazepina, antidepressivos tricíclicos, e clonazepam. Porém,
para a maioria dos sonâmbulos, muitos especialistas aconselham remover itens
perigosos e trancar portas e janelas antes de dormir para reduzir os riscos de
atividades perigosas. Também é recomendado evitar a privação de sono.
Outros afirmam que acordar um sonâmbulo poderia deixá-lo desorientado, mas não
seria perigoso.
Sonol
ência excessiva
Quem nunca sentiu uma vontade irresistível de dormir durante o dia, principalmente após o
almoço ou enquanto estava assistindo TV, ouvindo uma música ou, até mesmo, lendo um
livro? E aquela preguiça que parece nunca ter fim?
Situações como essas são mais comuns do que pensamos, sobretudo, se o indivíduo não teve
uma boa noite de sono ou se gastou energia de mais.
No entanto, o que poucas pessoas sabem é que a sonolência excessiva durante o dia pode ser
algo preocupante, sendo caracterizado com um distúrbio do sono.
Esse distúrbio é pouco conhecido e acomete cada vez mais uma maior parte da população
mundial, segundo estudo do Centro de Narcolepsia da Universidade de Stanford, na Califórnia.
A sonolência excessiva não é considerada uma doença grave, no entanto, os ataques desse
distúrbio podem ser preocupantes, afinal, eles podem acontecer a qualquer momento e em
ocasiões inusitadas como quando o indivíduo está concentrado em uma atividade
extremamente vulnerável.
Por exemplo, enquanto a pessoa está dirigindo um automóvel, operando uma máquina ou
cozinhando. E isso com certeza é alarmante, já que se tratam de situações que expõem um
indivíduo a situações perigosas.
Tipos
A sonolência excessiva ou hipersônia, como também é conhecida, pode ser classificada de três
formas diferentes:
Esse distúrbio é mais comum entre as pessoas de 15 a 25 anos e menos de 5% dos adultos
possuem esse problema.
Ao contrário de problemas de sono causados por insônia, dormir durante o dia não diminui a
sonolência.
Esse mal também atinge pessoas com ciclo de sono invertido, como os trabalhadores noturnos
Muitas pessoas acham que a sonolência excessiva e a narcolepsia são a mesma coisa; mas não
é.
A narcolepsia é um tipo de sonolência que acontece de forma súbita e o sono passa após a
pessoa dormir. Já a sonolência excessiva, não passa depois do indivíduo dormir e dura
bastante tempo.
Consequências
Assim como a falta de sono pode trazer muitos transtornos para uma pessoa, o excesso dele
também não fica muito para trás.
Tratamento
O tratamento para o sono excessivo depende, primeiramente, da sua causa. O médico poderá
dar algumas indicações para que o indivíduo tenha uma boa noite de sono reparador e, para
que fique mais alerta durante o dia, apesar de na maioria dos casos, mesmo as pessoas que
dormem muito bem durante a noite se sentirem sonolentas durante o dia.
O médico poderá também, indicar a ingestão de medicamentos estimulantes do sistema
nervoso à base de cafeína, por exemplo.
Dicas
Algumas dicas que podem ajudar o indivíduo a manter-se num bom estado de alerta durante o
dia são: tomar um banho frio ao acordar, consumir alimentos estimulantes, como café, chá
preto e gengibre a cada 3 horas e manter a mente ativa trabalhando ou estudando, evitando a
ociosidade.
Terror noturno
Uma noite mal dormida pode significar um dia cheio de indisposição.
Muita gente tem problemas com o sono. Não conseguem dormir, tem dificuldades para
manter o sono ou acorda antes da hora.
Há pessoas que roncam, que sofrem de apneia do sono, que fala enquanto dormem e que se
mexem exageradamente. Mas existem aquelas que sofrem com um episódio diferente, o
terror noturno.
Esse distúrbio é mais comum em crianças. Durante o sono, elas costumam gritar ou chorar e
parecem ter medo, como se estivessem reagindo a um pesadelo.
As estimativas mostram que 3% das crianças tem um episódio de terror noturno durante
algum período da vida. E 1% dessas crianças levam esse distúrbio para a vida adulta.
Assim sendo, se aquele episódio ocorre na primeira metade da noite, quem vê provavelmente
está diante de um terror noturno.
Causas
Não existe uma causa específica que possa atribuir ao fato de uma criança ter esse distúrbio;
mas existem fatores que contribuem para isso.
Um exemplo é quando a criança está gripada ou com febre, é mais fácil ter algum tipo de
distúrbio do sono, inclusive o terror noturno. Outro fator que também contribui são algumas
emoções a que elas são expostas. Essas emoções tanto podem ser positivas ou negativas,
como por exemplo, uma festa de aniversário ou algum problema na escola.
Prevenção
O tratamento também deve ter como objetivo proteger o paciente de possíveis danos contra
ele mesmo e contra os outros. O quarto deve ficar desobstruído, as grades na cama devem ser
acochoadas, as janelas firmemente fechadas e é importante que a pessoa tenha fácil acesso a
iluminação.
Após o susto inicial a pessoa pode ser acolhida e ouvir palavras de apoio e segurança até que a
sensação de terror diminua, crianças podem ser carregadas no colo e ouvir uma canção de
ninar.