Escola de Ensino Fundamental Luterana Emanuel

Aluno: Nº
Prof. Marco Acosta - Música Turma: 9º Ano Data: 17 10 2021.

 Explorar, conhecer e analisar os elementos básicos constitutivos da música: ritmo (pulsação da música), melodia
(sequência das notas musicais) e harmonia (encadeamento dos sons simultâneos), exercitando-os progressivamente
em jogos, canções e práticas diversas de voz e de instrumentos, por meio de recursos tecnológicos (games e
plataformas digitais), jogos, canções e práticas diversas de composição/criação.

Definição: A música é constituída por Melodia, Harmonia e Ritmo. Esses elementos são indispensáveis ao fazer musical,
podem ser usados ao mesmo tempo, mas também separadamente, entretanto, o Ritmo é o elemento que não pode faltar
em nenhum momento, muito embora não se perceba que ele está presente, a Melodia e a Harmonia quando acontecem
trazem consigo a presença dele, pois a definição de Ritmo é: Sons em ordem!

Intervalos: Na música temos espaços entre os sons (notas) que chamamos de intervalos. Esses intervalos podem ser
regulares ou não, e isso varia de acordo com a construção de cada escala musical, ou seja, cada sequência melódica.
Existem intervalos de segunda, terça, quarta e etc. Exemplo: de Dó até Mi temos um intervalo de terça, pois o a nota Dó é
o I grau e o Mi é o III, isso porque contamos Dó (I), Ré (II) e Mi (III).
Como formamos acordes com I, III e V, não se pode juntar, por exemplo, numa Harmonia o I e o II grau, pois soará
estranho ao nosso ouvido.
Existem Intervalos Simples, que é quando uma nota está imediatamente ao lado da outra, e Intervalos Compostos, que é
quando uma nota está um pouco mais distante.

Intervalos Simples: Os intervalos simples são aqueles que usamos como notas de passagem, ou seja: notas dentro de
uma melodia, mas que não formam e nem atrapalham a harmonia. Exemplo: Podemos sair da nota Dó para a nota Mi
passando pelo Ré sem comprometer o acorde que estamos fazendo. Tudo isso depende do tempo em que
permaneceremos na segunda nota. Dó e Ré formam um Intervalo Simples, pois estão lado a lado.

Intervalos Compostos: Os intervalos compostos são os que mantêm uma distância maior entre as notas, por exemplo: de
Dó a Mi temos um intervalo composto, pois existe uma nota entre elas. Essa distância caracteriza um intervalo de terça,
pois Dó é o I grau, Ré é o II e Mi é o III grau.

Formação de Acordes: Quando formamos um acorde (harmonia), fazemos o uso da união das notas, pois elas é que
formam os acordes. As notas são sons isolados que tem uma frequência determinada. Os acordes, ou harmonias, são
formados por um conjunto de notas que são executadas ao mesmo tempo. Por esse motivo, de cada nota soar em uma
determinada frequência, é que precisamos usar as notas corretas para a montagem dos acordes que, desse jeito, soarão
harmonicamente.
Um acorde, em geral, é usado para o acompanhamento de uma determinada melodia, seja ela cantada ou tocada. A
melodia é um conjunto de notas sucessivas (uma após a outra), e por esse motivo usa-se o acorde para adornar essa
melodia, pois eles são sons simultâneos (produzidos ao mesmo tempo).

Acordes Tríades: Os acordes podem ser formados a partir de três notas, e o mais simples é o Tríade. Formamos esse
acorde com o I, III e V graus, isso numa escala natural, pois há inúmeros modos de escalas, mas trataremos aqui apenas
da Escala Maior Natural.
Forma-se um acorde com os I, II e V graus, o acorde Maior Natural de Dó será composto por Dó, Mi e Sol. Para chegar a
essa conclusão, basta trocar o nome das notas pelos graus: Dó (I), Ré (II), Mi (III), Fá (IV), Sol (V), Lá (VI), Si (VII) e Dó
(VIII).
Importante sabermos que sempre que quisermos montar um acorde, o primeiro grau é a nota que dará nome ao mesmo e
se conta a partir dela. Exemplo: Acorde de Sol tem Sol como I grau, acorde de Fá tem Fá como I grau, e assim
sucessivamente.