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O Urbanismo Sustentável No Brasil - PARTE 01
O Urbanismo Sustentável No Brasil - PARTE 01
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Contudo, para os tempos atuais e em virtude das necessidades emergenciais,
o presente estudo pretende apresentar modelos urbanos alternativos à lógica
vigente e que atenuem a crítica perspectiva do modelo de vida e de cidade
capitalista frente ao esgotamento de recursos e ao quadro de acentuação de
crises sociais.
Tal modelo citado coloca-se como uma faceta ambiental a partir das somas
das divisas obtidas através do “ecotursimo” e da monocultura da celulose –
esta última intencional e indevidamente apresentada como prática de
reflorestamento.
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discurso que mostrasse a intenção de desacelerar os mecanismos
pelos quais, nas últimas décadas, se tem reproduzido tanto a
dominação sobre os trabalhadores como sobre seus ambientes” (11).
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participativos (especialmente, nas cidades da região Sudeste e Sul do
Brasil). Contudo, na grande parte do território nacional, as disparidades
socioespaciais, econômicas, políticas e culturais acabam por reproduzir um
planejamento pouco participativo, ou mesmo fundamentado em posturas
coronelistas (19). Nesse contexto, ao se tratar de planejamento urbano e
regional integrado, deve-se revisar as posturas e processos de legislação
do Ministério das Cidades, tratando as particularidades de forma distinta,
e não impondo modelos ou cartilhas rígidas que não se adéquam às
conjunturas locais – o que é a antítese da sustentabilidade urbana
defendida neste trabalho.
Deste modo, tem-se ainda o fato agravante de que a maioria dos Planos
Diretores implementados até 2006 (conforme as imposições legais do Estatuto
da Cidade), não resultaram de ações participativas com a sociedade, ou pior
ainda, muitas vezes decorreram de um contrato entre a Prefeitura e uma
empresa (20). A elaboração de um Plano Diretor, a partir dessa relação
contratual, é um risco alto para um planejamento urbano e regional eficaz;
tendo em vista que é feita uma Licitação Pública e, assim, ganha a empresa
que otimizar melhor a relação de custo-benefício. Em muitos casos não é
considerado como pré-requisito, nesse processo, o critério de competência
técnica e qualidade de serviço comprovadamente atestado, sem citar ainda as
relações políticas suspeitas entre as empresas e o poder público em cada
município. Sobre esse aspecto, Silva & Werle descreve que a ausência de
estudos técnicos (georreferenciamento, geoprocessamento, cartas
geotécnicas, geomorfologia, pedologia, estudos hídricos e ambientais
diversos, entre outros), acaba por produzir planos e legislações
incompatíveis com as condicionantes locais das municipalidades. Tornando-se
o planejamento urbano e regional, contraditoriamente, os causadores de
riscos ambientais potenciais para as cidades no futuro.
Para Romero esse modelo de cidade “[...] leva os espaços urbanos a uma
impessoalidade, um total esvaziamento do espaço público, ou melhor, uma
neutralização desses espaços” (25). A autora reforça que a consequência
desses espaços é a eliminação de um valor simbólico como referência para as
edificações, o que neutraliza o entorno, diminuindo o sentido de
vizinhança. Portanto, as pessoas não se reconhecem e passam a negar os
espaços que ocupam face à ausência da noção de pertencimento, resultando no
abandono do espaço público e na rápida obsolescência urbana.
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urbana, seja de novas cidades (ou mesmo estados e países autointitulados
como modernos e progressistas), ou bairros, loteamentos ou intervenções
urbanas (em áreas não ocupadas ou já consolidadas).
A expansão urbana contemporânea, por sua vez, ainda focada nas teorias
urbanas modernistas, se dá sob um modelo de ocupação dispersa, pois as
estruturas baseada em zonas impõe a baixa densidade urbana e,
consequentemente, a maior ocupação e espalhamento do tecido. O recorte
deste pela grande estrutura viária define maior distanciamento entre as
vias principais (de alto fluxo e velocidade) e os edifícios (habitacionais,
institucionais, comerciais, serviços, industriais). Assim, o pedestre se vê
forçado a caminhar grandes distâncias e, caso opte pelo transporte público,
terá que caminhar por centenas de metros ou mesmo quilômetros até um ponto
de ônibus, ou deste até um edifício ou local desejado. Além disso, o
tráfego intenso influencia drasticamente as atividades dos pedestres, pois
impõe desconforto e insegurança em seu trajeto. Romero define e exemplifica
com exatidão o que seria a “tirania da geometria regular”:
Para Trancik (30), nas cidades atuais projetadas dentro dos parâmetros
modernos, os planejadores (designers) tentam reparar com pequenas
intervenções o espaço urbano fragmentado já constituído, cujo espaço
público não fora adotado como partido de projeto e planejamento. O autor
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critica o processo de desenvolvimento urbano que trata os edifícios como
objetos isolados na paisagem, e não como elemento vital na composição da
malha urbana, das praças e espaços abertos. Outro ponto essencial em sua
análise é a errônea adoção de planos bidimensionais para planejamento do
uso do solo urbano, desconsiderando a relação tridimensional entre as
construções e os espaços, contrariando o espaço urbano como um volume
externo com propriedades formais e de escala.
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funcionamento é melhor, porém isto não é suficiente, a escala do pedestre
também mantém a vida cívica como a proximidade do centro às periferias
contribui para a saúde da cidade (35). Ainda no aspecto da densidade
urbana, há limites a serem considerados e que devem ser interpretados numa
lógica de pesquisa local e regional, desde as condicionantes naturais e
climáticas, ou mesmo socioeconômicas e culturais. Pois cada cidade
apresenta características intrínsecas e que podem fugir à regra de uma alta
densidade, como a de Barcelona com 300 hab/ha, seja por sua dinâmica
urbana, seja por questões climáticas ou posições culturais. Assim, a
qualidade urbana não deve oferecer padrões e índices imutáveis, mas
compreender as diferenças sob a roupagem da sustentabilidade urbana que
valoriza as particularidades.
Sob o título “The Rise of Sprawl Suburban and The Decline of Nation The
American Dream”, Duany expressa de forma precisa o declínio do Sonho
Americano e seu estilo de vida focado no modelo burguês de dispersão urbana
e que, a partir das décadas de 1960 e 1970 passam a sofrer forte reação das
comunidades contra o modelo centralizador de planejamento do Estado (36).
Este fenômeno denominado de “advocacy planning” resulta na contratação de
planejadores pela população organizada, como negativa ao modelo urbano
vigente e um desmembramento das teorias no Novo Urbanismo recorrentes nesse
período. São observadas nesse modelo de planejamento as questões como a
valoração do transporte coletivo e interface regional com o local, o
estímulo a um parcelamento do solo e organização de áreas residenciais a
partir do conceito de cidade jardim, ênfase à gestão territorial
participativa, resgate da compacidade urbana e da relação de vizinhança.
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igualitária das comunidades e do cidadão, e não tornar este a antítese da
cidade.
Considerações parciais
Nesta primeira parte, esta pesquisa versa sobre uma discussão da política
urbana brasileira nas últimas décadas a partir de uma caracterização dos
sistemas macro-urbanos nacionais e internacionais para, subsequentemente,
apresentar algumas teorias e conceitos urbanos vigentes desde o modernismo
do início do século XX e suas influências no modo de se propor, planejar e
construir cidades até os dias atuais.
Se nas últimas cinco décadas, entre 1970 e 2010, o Brasil dobrou a sua
população, crescendo aproximadamente 93 milhões de habitantes (com 93 mi em
1970, e 185,7 mi em 2010), tendo concentrado mais de 80% desse contingente
em áreas urbanas na presente década, para os próximos trinta anos essa
tendência urbanizadora se acentuará, ao passo que em 2040 a população
brasileira será de aproximadamente 219 milhões (42) (com mais de 90% da
população nas cidades). Destes, caso as projeções demográficas se
confirmem, mais de 200 milhões de pessoas estarão nas cidades (hoje, cerca
de 160 milhões habitam as urbes brasileiras), e esse cenário deve ser
compreendido pelos urbanistas como ferramenta norteadora de políticas e
gestão das cidades, premeditando e planejando ações que possam minimizar ou
suprir as demandas socioeconômicas e ambientais.
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aprende a conviver com a sua recente democracia participativa, vigente há
22 anos, mas que carece de envolvimento, conscientização e melhoria das
condições socioeconômicas (condições e qualidade de vida, acesso à
educação, serviços, etc.), para que seja parte da vida do cidadão, processo
este já aprendido e vivenciado pelas nações mais desenvolvidas há muitas
décadas ou séculos.
notas
1
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à
consciência universal . Rio de Janeiro, Record, 2002.
2
ARANTES, Otília; VAINER, Carlos; MARICATO, Ermínia. A cidade do pensamento
único. Petrópolis, Vozes , 2000.
3
RATTNER, 2009
4
IBGE. Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade Para O Período 1980-
2050 – Revisão 2008. Rio de Janeiro, IBGE, 2008, p. 28.
5
IBGE. Censo 2010. Dados publicados no Diário Oficial da União no dia
04/11/2010. Fonte:
<http://www.censo2010.ibge.gov.br/dados_divulgados/index.php>.
6
Segundo a UN-Habitat (2010), o Brasil apresenta uma população urbana em
percentual de 86,5 em 2010, 89,5 em 2020 e 91,1 em 2030. Disponível em:
<http://www.unhabitat.org/stats/Default.aspx>.
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7
ACSELRAD, Henri. “Desregulamentação, contradições espaciais e
sustentabilidade urbana”, Revista Paranaense de Desenvolvimento , n. 107,
jul./dez. Curitiba, Ipardes, 2004, p. 34.
8
Primeiro mandato, de 2002 a 2006; segundo mandato de 2007 a 2011
9
ACSELRAD, Henri. “Descaminhos da riqueza sustentável”. Portal Brasil de
Fato . São Paulo, setembro de 2004. Disponível em:
<http://www.brasildefato.com.br/debate/debate-81.htm>. Acessado em novembro
de 2007.
10
Idem.
11
Idem.
12
Idem.
13
ACSELRAD, Henri. “Desregulamentação, contradições espaciais e
sustentabilidade urbana”. Op. cit.
14
Para Acselrad, regiões ou municípios com menor organização social e
econômica tendem a ser menos mobilizados e participativos junto à
comunidade ou população regional, e conseguintemente, os agentes econômicos
e políticos exercem maior influência no processo de planejamento e gestão
territorial. Nesse âmbito, os interesses e as especulações econômicas e
políticas não compactuam (ou não se equilibram) com o ideário de
sustentabilidade social, econômica e ambiental – Tripé da Sustentabilidade
–, pois focam as ações em uma das esferas em detrimento das demais.
15
A ideia de flexibilização legal no campo da gestão territorial vislumbra a
permissividade e aprovação de leis menos rígidas e protecionistas em prol
do desenvolvimento econômico e/ou geração de empregos. Nesse contexto,
muitas municipalidades aprovam leis a partir de brechas das leis federais e
estaduais, ou mesmo se utilizam da falta de fiscalização e qualificação
técnica da gestão local, apoiando-se no ideário de descentralização
constitucional das decisões políticas da União para os Estados e
Municipalidades.
16
ACSELRAD, Henri. “Desregulamentação, contradições espaciais e
sustentabilidade urbana”. Op. cit., p. 35.
17
Idem, p. 30-31
18
Apesar da crescente participação social nas Conferências das Cidades, deve-
se ressaltar que a população brasileira ainda “desenvolve” sua cidadania,
esta que fora iniciada em 1988 com a Constituição Cidadã. Assim, cabe
discutir se o “modelo participativo” formulado e disseminado pelas
Cartilhas do Ministério das Cidades se adéqua às realidades e
particularidades de cada municipalidade, região ou Estado. Cabe ainda uma
crítica na disparidade representativa de delegados nos conselhos das
Conferências e das Cidades, nos quais há uma distribuição: de 42,3% para
Poder Público; de 26,7 para Movimentos Populares; de 9,9% para
Trabalhadores Sindicais; de 9,9 para Empresários; de 4,2 para ONGs; e de
7,0% para Entidades Profissionais, Acadêmicas e de Pesquisa. Assim,
compreende-se que os cientistas pesquisadores, urbanistas e estudiosos do
planejamento urbano são pouco expressivos na composição das delegações o
que, conseguintemente, resulta em posições e proposições legais pouco
técnicas e fundamentadas nas Conferências Regionais e Estaduais,
principalmente.
19
SILVA, Geovany Jessé Alexandre da, WERLE, Hugo José Scheuer. “Planejamento
urbano e ambiental nas municipalidades: da cidade à sustentabilidade, da
lei à realidade”, In: Paisagens em Debate, n. 5, 2007. Disponível em:
<http://www.fau.usp.br/depprojeto/gdpa/paisagens/artigos/2007Silva-Werle-
PlanejamentoUrbanoSustentabilidade.pdf>
20
Idem.
21
ROMERO, Marta Adriana Bustos. A arquitetura bioclimática do espaço público .
Brasília, Editora Universidade de Brasília, 2007.
22
No campo do urbanismo sustentável, há uma ruptura conceitual decorrente
principalmente das ciências ambientais, humanas e sociais aplicadas, que
resultam em novas posturas teóricas sobre o meio ambiente, o homem e a
cidade (especialmente, a partir da década de 1960), iniciadas por meio de
teorias urbanas contrapostas aos modelos predecessores (a exemplo do modelo
urbano modernista dos CIAMs). Um dos desmembramentos importantes nessa
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rediscussão do urbano na contemporaneidade se dá através do Novo Urbanismo
nos Estados Unidos da América, na segunda metade do século XX, no qual se
rediscute a cidade dispersa e seu modelo de espalhamento urbano focado na
locomoção automotiva, de altos custos urbanos, com baixa densidade e pouca
coesão social.
23
Através da Carta de Atenas, documento resultando do 4º Congresso
Internacional de Arquitetura Moderna (1933) realizado em Atenas, Grécia, no
qual, através de Le Corbusier, a cidade funcionalista (A Cidade funcional:
The Functional City) reduz-se às quatro funções: habitar, trabalhar,
cultivar o corpo e o espírito, e circular. Tais conceitos resultam em
espaços urbanos setorizado de forma rígida, fundamentado num urbanismo
disperso (focado no espalhamento urbano e segregação dos usos e funções),
que proporcionam a dependência da locomoção automotiva, além de alto custo
de manutenção da infraestrutura, pouca coesão social, obsolescência dos
espaços e monofuncionalismo dos conjuntos.
24
ROMERO, Marta A. B.. “Estratégias bioclimáticas de reabilitação ambiental
adaptadas ao projeto”. In: Reabilitação ambiental sustentável arquitetônica
e urbanística . Brasília, FAU/UnB, 2009, p. 527.
25
Idem, p. 528.
26
Le Corbusier (1887-1965), urbanista franco-suíço precursor do movimento
moderno do séc. XX criticava o desenho sinuoso das cidades medievais
europeias que, segundo ele, era definido não pelo “caminho do homem” –
racional e reto porque sabe aonde quer chegar – mas de acordo com o
“caminho das mulas” – irracional e sinuoso – contrastando com a ideia de
racionalidade dos traçados modernos que visavam a funcionalidade, a
locomoção do automóvel e exaltação geométrica. CORBUSIER, Le. Urbanismo .
São Paulo, Martins Fontes, 2000.
27
ROMERO, Marta. Op. cit., 2009, p. 528.
28
CARMONA, Matthew; TIESDELL, Steve. Urban design reader . Elsevier, 2003.
29
TRANCIK, Roger. Finding lost space: theories of urban design . John Wiley &
Sons, 1986, p. 6 e TRANCIK, Roger. “What is lost space?”, In: CARMONA,
Matthew; TIESDELL, Steve. Urban design reader . Elsevier, 2003, p. 68.
30
TRANCIK, Roger. Op. cit., 1986, p. 1.
31
TRANCIK, Roger. Op. cit., 2003, p. 64.
32
Idem, p. 69.
33
“Nas cidades de hoje, os planejadores se deparam com o desafio de criar
ambientes coletivos ao ar livre, unificando para um novo desenvolvimento.
Muitas vezes a contribuição dos planejadores torna-se um pós-fato de
tratamento cosmético dos espaços que são mal formados e mal planejados para
o uso público em primeiro lugar. O processo usual de desenvolvimento urbano
trata edifícios como objetos isolados localizados na paisagem, não como a
maior parte da malha de ruas, praças e espaços abertos viável. As decisões
sobre os padrões de crescimento são feitas a partir de planos de uso do
solo bidimensionais, sem considerar as relações tridimensionais entre os
edifícios e os espaços e sem uma real compreensão do comportamento humano.
Neste processo muito comum, o espaço urbano raramente é mesmo considerado
como um volume exterior com propriedades de forma e de escala e com
conexões para outros espaços.” TRANCIK, Roger. Op. cit., 1986, p. 1.
(Tradução nossa)
34
DUANY, Andres; PLATER-ZYBERK, Elizabeth; SPECK, Jeff. Suburban nation: the
rise of sprawl suburban and the decline of nation the american dream. Nova
York, North Point Press, 2001, p.117-132.
35
Idem, p. 136-7
36
Idem
37
JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades . São Paulo, Martins Fontes,
2000.
38
ACSELRAD, 1999, 2009; CARMONA et all, 2007; NEWMAN, 1993; GIRARDET, 1997;
GUIMARÃES, 1997; ROGERS, 2001; ROMERO, 2000, 2003, 2006, 2007, 2009; RUANO,
1999; RUEDA, 1998, 1999; SACHS, 1993; WIRTH, 2005; entre outros
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39
JACOBS, Jane. Op. cit., 2000,
40
ROMERO, Marta Adriana Bustos. Urbanismo sustentável para a reabilitação de
áreasdegradadas. Construindo um sistema de indicadores de sustentabilidade
urbana . Relatório de Pesquisa. Brasília, FAU-UnB, Dezembro, 2008, p. 528.
Disponível em:
<http://vsites.unb.br/fau/pesquisa/sustentabilidade/linhas_de_pesquisa/Pesqu
Acesso em: 31/10/2009.
41
Idem.
42
Revisão 2008 - Projeções Populacionais do IBGE para o Brasil. Disponível
em: <http://www.ibge.gov.br/series_estatisticas/exibedados.php?
idnivel=BR&idserie=POP300>
43
VILLAÇA, Flávio. “Uma contribuição para a história do planejamento urbano
no Brasil”. In: CZABA, Deák; SCHIFFER, Sueli R. (org.). O processo de
urbanização no brasil . São Paulo, EdUSP, 2004, p. 174.
44
Idem, p. 182.
45
Idem, p. 240.
46
ROLNIK, Raquel; NAKANO, Kazuo. “As armadilhas do pacote habitacional”, Le
Monde Diplomatique Brasil , Ano 2, n. 20, Março. São Paulo, Instituto Polis,
2009, p. 4.
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