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Direito Constitucional
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988............................4
Direito Administrativo
Lei n. 8.666, de 21 de Junho de 1993............................................... 234
Lei n. 14.133, de 1 de Abril de 2021................................................. 315
Lei n. 12.016, de 7 de Agosto de 2009.............................................. 459
Lei n. 8.429, de 2 de Junho de 1992................................................. 468
Decreto-Lei n. 218, de 18 de Julho de 1975....................................... 483
Decreto n. 3.044, de 22 de Janeiro de 1980....................................... 503
Decreto-Lei n. 220, de 18 de Julho de 1975....................................... 582
Decreto n. 2.479, de 08 de Março de 1979......................................... 615
Direito Penal e Leis Especiais
Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de Dezembro de 1940............................... 707
Lei n. 10.826, de 22 de Dezembro de 2003........................................ 870
Lei n. 8.072, de 25 de Julho de 1990................................................ 890
Lei n. 7.716, de 5 de Janeiro de 1989............................................... 896
Lei n. 13.869, de 5 de Setembro de 2019.......................................... 900
Lei n. 9.455, de 7 de Abril de 1997................................................... 916
Lei n. 8.069, de 13 de Julho de 1990................................................ 918
Lei n. 10.741, de 1 de Outubro de 2003............................................ 930
Lei n. 12.850, de 2 de Agosto de 2013.............................................. 965
Lei n. 9.296, de 24 de Julho de 1996................................................ 984
Lei n. 4.737, de 15 de Julho de 1965................................................ 988
Código de Trânsito Brasileiro.......................................................... 1003
Lei n. 9.099, de 26 de Setembro de 1995........................................ 1011
Lei n. 8.137, de 27 de Dezembro de 1990........................................ 1022
Lei n. 11.340 de 7 de Agosto de 2006............................................. 1032
Lei n. 11.343, de 23 de Agosto de 2006.......................................... 1054
Lei n. 8.078, de 11 de Setembro de 1990........................................ 1102
Decreto-Lei n. 3.688, de 3 de Outubro de 1941................................ 1107
Lei n. 9.605, de 12 de Fevereiro de 1998......................................... 1122
Lei n. 9.613, de 3 de Março de 1998............................................... 1151
Lei n. 13.146, de 6 de Julho de 2015.............................................. 1168
Direito Processual Penal
Código de Processo Penal.............................................................. 1227
Lei n. 13.505, de 8 de Novembro de 2017....................................... 1317
Lei n. 13.894, de 29 de Outubro de 2019......................................... 1320
Lei n. 13.894, de 29 de 0utubro de 2019......................................... 1324
Lei n. 14.188, de 28 de Julho de 2021............................................. 1325
Lei n. 12.037, de 1 de Outubro de 2009.......................................... 1328
Lei n. 12.654, de 28 de Maio de 2012............................................. 1333
Lei n. 13.245, de 12 de Janeiro de 2016.......................................... 1335
Lei n. 13.964, de 24 de Dezembro de 2019...................................... 1337
Lei n. 12.403, de 4 de Maio de 2011............................................... 1379
Lei n. 7.960, de 21 de Dezembro de 1989........................................ 1390
Lei n. 13.434, de 12 de Abril de 2017.............................................. 1393
Lei n. 7.210, de 11 de Julho de 1984.............................................. 1394
Lei n. 10.259, de 12 de Julho de 2001............................................. 1463
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/RJ
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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
PREÂMBULO
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional
Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o
exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-
-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de
uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia
social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pa-
cífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
TÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natu-
reza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
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ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de
investigação criminal ou instrução processual penal; (Vide Lei n. 9.296, de
1996)
XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendi-
das as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
XIV – é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo
da fonte, quando necessário ao exercício profissional;
XV – é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo
qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com
seus bens;
XVI – todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos
ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra
reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido
prévio aviso à autoridade competente;
XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de ca-
ráter paramilitar;
XVIII – a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas in-
dependem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu fun-
cionamento;
XIX – as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter
suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso,
o trânsito em julgado;
XX – ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer asso-
ciado;
XXI – as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm
legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
XXII – é garantido o direito de propriedade;
XXIII – a propriedade atenderá a sua função social;
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LXIV – o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão
ou por seu interrogatório policial;
LXV – a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judici-
ária;
LXVI – ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir
a liberdade provisória, com ou sem fiança;
LXVII – não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo
inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do de-
positário infiel;
LXVIII – conceder-se-á “habeas-corpus” sempre que alguém sofrer ou se
achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomo-
ção, por ilegalidade ou abuso de poder;
LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido
e certo, não amparado por “habeas-corpus” ou “habeas-data”, quando o res-
ponsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente
de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
LXX – o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente cons-
tituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses
de seus membros ou associados;
LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitu-
cionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cida-
dania;
LXXII – conceder-se-á “habeas-data”:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do
impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades gover-
namentais ou de caráter público;
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(Atos aprovados na forma deste parágrafo: DLG n. 186, de 2008 , DEC 6.949,
de 2009 , DLG 261, de 2015 , DEC 9.522, de 2018 ) (Vide ADIN 3392)
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a
cuja criação tenha manifestado adesão. (Incluído pela Emenda Constitucional
n. 45, de 2004)
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CAPÍTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
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a) cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a
extinção do contrato;
b) até dois anos após a extinção do contrato, para o trabalhador rural;
XXIX – ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho,
com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais,
até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; (Redação
dada pela Emenda Constitucional n. 28, de 2000)
a) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 28, de 2000)
b) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 28, de 2000)
XXX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de cri-
tério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
XXXI – proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios
de admissão do trabalhador portador de deficiência;
XXXII – proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual
ou entre os profissionais respectivos;
XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos meno-
res de dezoito e de qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na
condição de aprendiz ;
XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores
de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na
condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda
Constitucional n. 20, de 1998)
XXXIV – igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatí-
cio permanente e o trabalhador avulso
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domés-
ticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e
XXIV, bem como a sua integração à previdência social.
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domés-
ticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII,
XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as con-
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CAPÍTULO III
DA NACIONALIDADE
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V – da carreira diplomática;
VI – de oficial das Forças Armadas.
VII – de Ministro de Estado da Defesa. (Incluído pela Emenda Constitucio-
nal n. 23, de 1999)
§ 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
I – tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de
atividade nociva ao interesse nacional;
II – adquirir outra nacionalidade por naturalização voluntária.
II – adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (Redação dada pela
Emenda Constitucional de Revisão n. 3, de 1994)
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; (In-
cluído pela Emenda Constitucional de Revisão n. 3, de 1994)
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro
residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu
território ou para o exercício de direitos civis; (Incluído pela Emenda Consti-
tucional de Revisão n. 3, de 1994)
Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do
Brasil.
§ 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as
armas e o selo nacionais.
§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos
próprios.
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS POLÍTICOS
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo
voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, me-
diante:
I – plebiscito;
II – referendo;
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CAPÍTULO V
DOS PARTIDOS POLÍTICOS
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TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
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CAPÍTULO II
DA UNIÃO
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CAPÍTULO III
DOS ESTADOS FEDERADOS
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CAPÍTULO IV
DOS MUNICÍPIOS
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois tur-
nos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos
membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios
estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os
seguintes preceitos:
I – eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato
de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País;
II – eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito até noventa dias antes do tér-
mino do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77, no
caso de municípios com mais de duzentos mil eleitores;
II – eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo
de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder,
aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentos
mil eleitores; (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 16, de1997)
III – posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do ano sub-
sequente ao da eleição;
IV – número de Vereadores proporcional à população do Município, obser-
vados os seguintes limites:
a) mínimo de nove e máximo de vinte e um nos Municípios de até um mi-
lhão de habitantes;
b) mínimo de trinta e três e máximo de quarenta e um nos Municípios de
mais de um milhão e menos de cinco milhões de habitantes;
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os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela
Emenda constitucional n. 19, de 1998)
VI – a remuneração dos Vereadores corresponderá a, no máximo, setenta
e cinco por cento daquela estabelecida, em espécie, para os Deputados Esta-
duais, ressalvado o que dispõe o art. 37, XI; (Incluído pela Emenda Constitu-
cional n. 1, de 1992)
VI – subsídio dos Vereadores fixado por lei de iniciativa da Câmara Munici-
pal, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido,
em espécie, para os Deputados Estaduais, observado o que dispõem os arts.
39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emen-
da constitucional n. 19, de 1998)
VI – o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Mu-
nicipais em cada legislatura para a subsequente, observado o que dispõe esta
Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica
e os seguintes limites máximos: (Redação dada pela Emenda Constitucional
n. 25, de 2000)
a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Verea-
dores corresponderá a vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;
(Incluído pela Emenda Constitucional n. 25, de 2000)
b) em Municípios de dez mil e um a cinquenta mil habitantes, o subsídio
máximo dos Vereadores corresponderá a trinta por cento do subsídio dos
Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 25, de 2000)
c) em Municípios de cinquenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio
máximo dos Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos
Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 25, de 2000)
d) em Municípios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o subsídio
máximo dos Vereadores corresponderá a cinquenta por cento do subsídio dos
Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 25, de 2000)
e) em Municípios de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes, o
subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a sessenta por cento do sub-
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CAPÍTULO V
DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
Seção I
DO DISTRITO FEDERAL
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á
por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e
aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos
os princípios estabelecidos nesta Constituição.
<p< a=””>
§ 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reser-
vadas aos Estados e Municípios.
<p< a=””>
§ 2º A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras
do art. 77, e dos Deputados Distritais coincidirá com a dos Governadores e
Deputados Estaduais, para mandato de igual duração.
<p< a=””>
§ 3º Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto
no art. 27.
§ 4º Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Fede-
ral, das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar.
§ 4º Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Fede-
ral, da polícia civil, da polícia penal, da polícia militar e do corpo de bombeiros
militar. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 104, de 2019)
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Seção II
DOS TERRITÓRIOS
CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Seção I
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disposto nos §§ 14 a 16 do art. 40 ou que não seja prevista em lei que extinga
regime próprio de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional n.
103, de 2019)
§ 16 Os órgãos e entidades da administração pública, individual ou con-
juntamente, devem realizar avaliação das políticas públicas, inclusive com
divulgação do objeto a ser avaliado e dos resultados alcançados, na forma da
lei. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021)
Art. 38. Ao servidor público em exercício de mandato eletivo aplicam- se
as seguintes disposições:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e funda-
cional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
I – tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará
afastado de seu cargo, emprego ou função;
II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou
função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III – investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horá-
rios, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo
da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será apli-
cada a norma do inciso anterior;
IV – em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de man-
dato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais,
exceto para promoção por merecimento;
V – para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os
valores serão determinados como se no exercício estivesse.
V – na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social,
permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem. (Redação
dada pela Emenda Constitucional n. 103, de 2019)
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Seção II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS
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§ 11 Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos
de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou
empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição
para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição
de proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma
desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração, e de cargo eletivo. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 20,
de 15/12/98)
§ 12 Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servido-
res públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos
e critérios fixados para o regime geral de previdência social. (Incluído pela
Emenda Constitucional n. 20, de 15/12/98)
§ 12 Além do disposto neste artigo, serão observados, em regime próprio
de previdência social, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o
Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada pela Emenda Constitucio-
nal n. 103, de 2019)
§ 13 Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão decla-
rado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo tem-
porário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.
(Incluído pela Emenda Constitucional n. 20, de 15/12/98)
§ 13 Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo
temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Ge-
ral de Previdência Social. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 103,
de 2019)
§ 14 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que
instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos ser-
vidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposenta-
dorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o
limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência
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social de que trata o art. 201. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 20, de
15/12/98)
§ 14 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por
lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência com-
plementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o
limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o
valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência
social, ressalvado o disposto no § 16. (Redação dada pela Emenda Constitu-
cional n. 103, de 2019)
§ 15 Observado o disposto no art. 202, lei complementar disporá sobre as
normas gerais para a instituição de regime de previdência complementar pela
União, Estados, Distrito Federal e Municípios, para atender aos seus respecti-
vos servidores titulares de cargo efetivo. (Incluído pela Emenda Constitucio-
nal n. 20, de 15/12/98)
§ 15 O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será insti-
tuído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto
no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades
fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão
aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade
de contribuição definida. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 41,
19.12.2003)
§ 15 O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá
plano de benefícios somente na modalidade contribuição definida, observará
o disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade fechada de
previdência complementar ou de entidade aberta de previdência complemen-
tar. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 103, de 2019)
§ 16 Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos § §
14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço pú-
blico até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime
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Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores
nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela
Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela
Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla
defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na
forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda
Constitucional n. 19, de 1998)
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será
ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao
cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou
posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável
ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de ser-
viço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela
Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a ava-
liação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
(Incluído pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
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Seção III
DOS SERVIDORES PÚBLICOS MILITARES
DOS MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO
FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
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Seção IV
DAS REGIÕES
Art. 43. Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação
em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvi-
mento e à redução das desigualdades regionais.
§ 1º Lei complementar disporá sobre:
I – as condições para integração de regiões em desenvolvimento;
II – a composição dos organismos regionais que executarão, na forma da
lei, os planos regionais, integrantes dos planos nacionais de desenvolvimento
econômico e social, aprovados juntamente com estes.
§ 2º Os incentivos regionais compreenderão, além de outros, na forma da lei:
I – igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços
de responsabilidade do Poder Público;
II – juros favorecidos para financiamento de atividades prioritárias;
III – isenções, reduções ou diferimento temporário de tributos federais
devidos por pessoas físicas ou jurídicas;
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TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
DO CONGRESSO NACIONAL
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Seção II
DAS ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL
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Seção III
DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Seção IV
DO SENADO FEDERAL
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Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como
Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que
somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda
do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública,
sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.
Seção V
DOS DEPUTADOS E DOS SENADORES
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis por suas opiniões, pa-
lavras e votos.
§ 1º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional
não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável, nem pro-
cessados criminalmente, sem prévia licença de sua Casa.
§ 2º O indeferimento do pedido de licença ou a ausência de deliberação
suspende a prescrição enquanto durar o mandato.
§ 3º No caso de flagrante de crime inafiançável, os autos serão remetidos,
dentro de vinte e quatro horas, à Casa respectiva, para que, pelo voto secre-
to da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão e autorize, ou não, a
formação de culpa.
§ 4º Os Deputados e Senadores serão submetidos a julgamento perante o
Supremo Tribunal Federal.
§ 5º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre
informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem
sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.
§ 6º A incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, em-
bora militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença
da Casa respectiva.
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Seção VI
DAS REUNIÕES
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Seção VII
DAS COMISSÕES
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Seção VIII
DO PROCESSO LEGISLATIVO
SUBSeção I
DISPOSIÇÃO GERAL
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IV – leis delegadas;
V – medidas provisórias;
VI – decretos legislativos;
VII – resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação,
alteração e consolidação das leis.
Subseção II
DA EMENDA À CONSTITUIÇÃO
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Subseção III
DAS LEIS
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Seção IX
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
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Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º,
diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de
investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá so-
licitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias,
preste os esclarecimentos necessários.
§ 1º Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficien-
tes, a Comissão solicitará ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a ma-
téria, no prazo de trinta dias.
§ 2º Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que
o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão à economia pública,
proporá ao Congresso Nacional sua sustação.
Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem
sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o ter-
ritório nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.
§ 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre
brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:
I – mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;
II – idoneidade moral e reputação ilibada;
III – notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financei-
ros ou de administração pública;
IV – mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade pro-
fissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.
§ 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:
I – um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Fe-
deral, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério
Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os
critérios de antiguidade e merecimento;
II – dois terços pelo Congresso Nacional.
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CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA
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Seção II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
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XVII – nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII;
XVIII – convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional;
XIX – declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Con-
gresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões
legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobili-
zação nacional;
XX – celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;
XXI – conferir condecorações e distinções honoríficas;
XXII – permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças es-
trangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam tempora-
riamente;
XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de
lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta
Constituição;
XXIV – prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta
dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício
anterior;
XXV – prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;
XXVI – editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62;
XXVII – exercer outras atribuições previstas nesta Constituição.
XXVIII – propor ao Congresso Nacional a decretação do estado de calami-
dade pública de âmbito nacional previsto nos arts. 167-B, 167-C, 167-D, 167-
E, 167-F e 167-G desta Constituição. (Incluído pela Emenda Constitucional n.
109, de 2021)
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições
mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Es-
tado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que
observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
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Seção III
DA RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
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Seção IV
DOS MINISTROS DE ESTADO
Seção V
DO CONSELHO DA REPÚBLICA E DO CONSELHO DE DEFESA NACIONAL
Subseção I
DO CONSELHO DA REPÚBLICA
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Subseção II
DO CONSELHO DE DEFESA NACIONAL
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CAPÍTULO III
DO PODER JUDICIÁRIO
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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Seção II
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
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Seção III
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
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b) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face de lei fe-
deral;
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004)
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído ou-
tro tribunal.
Parágrafo único. Funcionará junto ao Superior Tribunal de Justiça o Conse-
lho da Justiça Federal, cabendo-lhe, na forma da lei, exercer a supervisão ad-
ministrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus.
Parágrafo único. Funcionarão junto ao Superior Tribunal de Justiça: (Reda-
ção dada pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004)
I – a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados,
cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o
ingresso e promoção na carreira; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 45,
de 2004)
II – o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei,
a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e
segundo graus, como órgão central do sistema e com poderes correicionais,
cujas decisões terão caráter vinculante. (Incluído pela Emenda Constitucional
n. 45, de 2004)
Seção IV
DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E DOS JUÍZES FEDERAIS
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Art. 110. Cada Estado, bem como o Distrito Federal, constituirá uma
seção judiciária que terá por sede a respectiva Capital, e varas localizadas
segundo o estabelecido em lei.
Parágrafo único. Nos Territórios Federais, a jurisdição e as atribuições co-
metidas aos juízes federais caberão aos juízes da justiça local, na forma da lei.
Seção V
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DO TRABALHO
Seção V
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 92, de 2016)
Do Tribunal Superior do Trabalho, dos Tribunais Regionais do
Trabalho e dos Juízes do Trabalho
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gamento, podendo, nas comarcas onde não forem instituídas, atribuir sua
jurisdição aos juízes de direito.
Art. 112. Haverá pelo menos um Tribunal Regional do Trabalho em cada
Estado e no Distrito Federal, e a lei instituirá as Varas do Trabalho, podendo,
nas comarcas onde não forem instituídas, atribuir sua jurisdição aos juízes de
direito. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 24, de 1999)
Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comar-
cas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com
recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. (Redação dada pela
Emenda Constitucional n. 45, de 2004)
Art. 113. A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, com-
petência, garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho,
assegurada a paridade de representação de trabalhadores e empregadores.
Art. 113. A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, com-
petência, garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Traba-
lho. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 24, de 1999)
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho conciliar e julgar os dissídios
individuais e coletivos entre trabalhadores e empregadores, abrangidos os
entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta
dos Municípios, do Distrito Federal, dos Estados e da União, e, na forma da lei,
outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, bem como os litígios
que tenham origem no cumprimento de suas próprias sentenças, inclusive
coletivas.
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (Redação
dada pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004) (Vide ADIN 3392) (Vide
ADIN 3432)
I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direi-
to público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (Incluído pela Emenda Consti-
tucional n. 45, de 2004)
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Seção VI
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS
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Seção VII
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES MILITARES
Seção VIII
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS
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CAPÍTULO IV
DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
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Seção I
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
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II – zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de re-
levância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as
medidas necessárias a sua garantia;
III – promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do
patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos
e coletivos;
IV – promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins
de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constitui-
ção;
V – defender judicialmente os direitos e interesses das populações indíge-
nas;
VI – expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua com-
petência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma
da lei complementar respectiva;
VII – exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei com-
plementar mencionada no artigo anterior;
VIII – requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito po-
licial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;
IX – exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compa-
tíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a con-
sultoria jurídica de entidades públicas.
§ 1º A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste
artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto
nesta Constituição e na lei.
§ 2ºAs funções de Ministério Público só podem ser exercidas por integran-
tes da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação.
§ 2º As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integran-
tes da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo
autorização do chefe da instituição. (Redação dada pela Emenda Constitucio-
nal n. 45, de 2004)
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Seção II
DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
DA ADVOCACIA PÚBLICA
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Seção III
DA ADVOCACIA E DA DEFENSORIA PÚBLICA
Seção III
DA ADVOCACIA
Seção IV
DA DEFENSORIA PÚBLICA
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TÍTULO V
DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS
CAPÍTULO I
DO ESTADO DE DEFESA E DO ESTADO DE SÍTIO
Seção I
DO ESTADO DE DEFESA
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Seção II
DO ESTADO DE SÍTIO
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Seção III
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DAS FORÇAS ARMADAS
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CAPÍTULO III
DA SEGURANÇA PÚBLICA
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TÍTULO VIII
DA ORDEM SOCIAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como
objetivo o bem-estar e a justiça sociais.
Parágrafo único. O Estado exercerá a função de planejamento das políticas
sociais, assegurada, na forma da lei, a participação da sociedade nos pro-
cessos de formulação, de monitoramento, de controle e de avaliação dessas
políticas. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 108, de 2020)
CAPÍTULO II
DA SEGURIDADE SOCIAL
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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geral de previdência social de que trata o art. 201; (Redação dada pela Emen-
da Constitucional n. 20, de 1998)
II – do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, poden-
do ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de
contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão conce-
didas pelo Regime Geral de Previdência Social; (Redação dada pela Emenda
Constitucional n. 103, de 2019)
III – sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV – do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele
equiparar. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 42, de 19.12.2003)
§ 1º As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destina-
das à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integran-
do o orçamento da União.
§ 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de for-
ma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e as-
sistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de
diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.
§ 3º A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social,
como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele
receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. (Vide Medida Provisória
n. 526, de 2011) (Vide Lei n. 12.453, de 2011) (Vide Emenda constitucional
n. 106, de 2020)
§ 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manuten-
ção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.
§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado,
majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
§ 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigi-
das após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver
instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, “b”.
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Seção II
DA SAÚDE
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Seção III
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
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Seção IV
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, in-
dependentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
I – a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à ve-
lhice;
II – o amparo às crianças e adolescentes carentes;
III – a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV – a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a
promoção de sua integração à vida comunitária;
V – a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa porta-
dora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover
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CAPÍTULO III
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO
Seção I
DA EDUCAÇÃO
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Seção II
DA CULTURA
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos cultu-
rais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valoriza-
ção e a difusão das manifestações culturais.
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Seção III
DO DESPORTO
CAPÍTULO IV
DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CAPÍTULO IV
DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
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CAPÍTULO V
DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
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CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE
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CAPÍTULO VII
DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO
DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE, DO JOVEM E DO IDOSO
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CAPÍTULO VIII
DOS ÍNDIOS
Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes,
línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tra-
dicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer
respeitar todos os seus bens.
§ 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habi-
tadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas,
as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu
bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus
usos, costumes e tradições.
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TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS
Art. 233. Para efeito do art. 7º, XXIX, o empregador rural comprovará, de
cinco em cinco anos, perante a Justiça do Trabalho, o cumprimento das suas
obrigações trabalhistas para com o empregado rural, na presença deste e de
seu representante sindical. (Revogado pela Emenda Constitucional n. 28, de
25/05/2000)
§ 1º Uma vez comprovado o cumprimento das obrigações mencionadas
neste artigo, fica o empregador isento de qualquer ônus decorrente daquelas
obrigações no período respectivo. Caso o empregado e seu representante não
concordem com a comprovação do empregador, caberá à Justiça do Trabalho
a solução da controvérsia. (Revogado pela Emenda Constitucional n. 28, de
25/05/2000)
§ 2º Fica ressalvado ao empregado, em qualquer hipótese, o direito
de postular, judicialmente, os créditos que entender existir, relativamente
aos últimos cinco anos. (Revogado pela Emenda Constitucional n. 28, de
25/05/2000)
§ 3º A comprovação mencionada neste artigo poderá ser feita em prazo
inferior a cinco anos, a critério do empregador. (Revogado pela Emenda Cons-
titucional n. 28, de 25/05/2000)
Art. 234. É vedado à União, direta ou indiretamente, assumir, em de-
corrência da criação de Estado, encargos referentes a despesas com pessoal
inativo e com encargos e amortizações da dívida interna ou externa da admi-
nistração pública, inclusive da indireta.
Art. 235. Nos dez primeiros anos da criação de Estado, serão observadas
as seguintes normas básicas:
I – a Assembleia Legislativa será composta de dezessete Deputados se
a população do Estado for inferior a seiscentos mil habitantes, e de vinte e
quatro, se igual ou superior a esse número, até um milhão e quinhentos mil;
II – o Governo terá no máximo dez Secretarias;
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Mensagem de veto
(Vide Decreto n. 99.658, de 1990)
Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da
(Vide Decreto n. 1.054, de 1994)
Constituição Federal, institui normas
(Vide Decreto n. 7.174, de 2010)
para licitações e contratos da Adminis-
(Vide Medida Provisória n. 544, de 2011)
tração Pública e dá outras providências.
(Vide Lei n. 12.598, de 2012)
(Vide Lei n. 13.800, de 2019)
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Dos Princípios
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Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qual-
quer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particu-
lares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a
estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.
Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio consti-
tucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administra-
ção e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada
e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento
objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Lei n. 12.349, de
2010) (Regulamento) (Regulamento) (Regulamento)
§ 1º É vedado aos agentes públicos:
I – admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas
ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter com-
petitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam pre-
ferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos
licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para
o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5º a 12 deste
artigo e no art. 3º da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991; (Redação dada
pela Lei n. 12.349, de 2010)
II – estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal,
trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e
estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pa-
gamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências interna-
cionais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3º da Lei no
8.248, de 23 de outubro de 1991.
§ 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será asse-
gurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:
I – (Revogado pela Lei n. 12.349, de 2010)
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II – produzidos no País;
III – produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
IV – produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no
desenvolvimento de tecnologia no País. (Incluído pela Lei n. 11.196, de 2005)
V – produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento
de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para
reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade
previstas na legislação. (Incluído pela Lei n. 13.146, de 2015) (Vigência)
§ 3º A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público
os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a
respectiva abertura.
§ 4º (Vetado). (Incluído pela Lei n. 8.883, de 1994)
§ 5º Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de
preferência para: (Redação dada pela Lei n. 13.146, de 2015) (Vigência)
I – produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a
normas técnicas brasileiras; e (Incluído pela Lei n. 13.146, de 2015)
II – bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que compro-
vem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com de-
ficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de
acessibilidade previstas na legislação. (Incluído pela Lei n. 13.146, de 2015)
§ 6º A margem de preferência de que trata o § 5º será estabelecida com
base em estudos revistos periodicamente, em prazo não superior a 5 (cinco)
anos, que levem em consideração: (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010)
(Vide Decreto n. 7.546, de 2011) (Vide Decreto n. 7.709, de 2012) (Vide De-
creto n. 7.713, de 2012) (Vide Decreto n. 7.756, de 2012)
I – geração de emprego e renda; (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010)
II – efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais;
(Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010)
III – desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País; (Incluído
pela Lei n. 12.349, de 2010)
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Seção II
Das Definições
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Seção III
Das Obras e Serviços
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Seção IV
Dos Serviços Técnicos Profissionais Especializados
Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissio-
nais especializados os trabalhos relativos a:
I – estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;
II – pareceres, perícias e avaliações em geral;
III – assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tribu-
tárias; (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
IV – fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;
V – patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;
VI – treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
VII – restauração de obras de arte e bens de valor histórico.
VIII – (Vetado). (Incluído pela Lei n. 8.883, de 1994)
§ 1º Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos
para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão,
preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com
estipulação prévia de prêmio ou remuneração.
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Seção V
Das Compras
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Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos casos de dis-
pensa de licitação previstos no inciso IX do art. 24. (Incluído pela Lei n.
8.883, de 1994)
Seção VI
Das Alienações
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Capítulo II
Da Licitação
Seção I
Das Modalidades, Limites e Dispensa
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II – para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do
limite previsto na alínea “a”, do inciso II do artigo anterior e para alienações,
nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um
mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada
de uma só vez; (Redação dada pela Lei n. 9.648, de 1998)
III – nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
IV – nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando carac-
terizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo
ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e
outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários
ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de
obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento
e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emer-
gência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;
V – quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justifi-
cadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, man-
tidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;
VI – quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular
preços ou normalizar o abastecimento;
VII – quando as propostas apresentadas consignarem preços manifesta-
mente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis
com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o
parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a
adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante
do registro de preços, ou dos serviços; (Vide § 3º do art. 48)
VIII – para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de
bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a
Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em
data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compa-
tível com o praticado no mercado; (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
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Seção II
Da Habilitação
Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, ex-
clusivamente, documentação relativa a:
I – habilitação jurídica;
II – qualificação técnica;
III – qualificação econômico-financeira;
IV – regularidade fiscal e trabalhista; (Redação dada pela Lei n. 12.440,
de 2011) (Vigência)
V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição
Federal. (Incluído pela Lei n. 9.854, de 1999)
Art. 28. A documentação relativa à habilitação jurídica, conforme o caso,
consistirá em:
I – cédula de identidade;
II – registro comercial, no caso de empresa individual;
III – ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente
registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedades
por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores;
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dos valores exigidos para licitante individual, inexigível este acréscimo para
os consórcios compostos, em sua totalidade, por micro e pequenas empresas
assim definidas em lei;
IV – impedimento de participação de empresa consorciada, na mesma
licitação, através de mais de um consórcio ou isoladamente;
V – responsabilidade solidária dos integrantes pelos atos praticados em
consórcio, tanto na fase de licitação quanto na de execução do contrato.
§ 1º No consórcio de empresas brasileiras e estrangeiras a liderança ca-
berá, obrigatoriamente, à empresa brasileira, observado o disposto no inciso
II deste artigo.
§ 2º O licitante vencedor fica obrigado a promover, antes da celebração do
contrato, a constituição e o registro do consórcio, nos termos do compromisso
referido no inciso I deste artigo.
Seção III
Dos Registros Cadastrais
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Seção IV
Do Procedimento e Julgamento
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Art. 47. Nas licitações para a execução de obras e serviços, quando for
adotada a modalidade de execução de empreitada por preço global, a Admi-
nistração deverá fornecer obrigatoriamente, junto com o edital, todos os ele-
mentos e informações necessários para que os licitantes possam elaborar suas
propostas de preços com total e completo conhecimento do objeto da licitação.
Art. 48. Serão desclassificadas:
I – as propostas que não atendam às exigências do ato convocatório
da licitação;
II – propostas com valor global superior ao limite estabelecido ou com
preços manifestamente inexequiveis, assim considerados aqueles que não
venham a ter demonstrada sua viabilidade através de documentação que
comprove que os custos dos insumos são coerentes com os de mercado e que
os coeficientes de produtividade são compatíveis com a execução do objeto
do contrato, condições estas necessariamente especificadas no ato convoca-
tório da licitação. (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
§ 1º Para os efeitos do disposto no inciso II deste artigo consideram-
-se manifestamente inexequíveis, no caso de licitações de menor preço para
obras e serviços de engenharia, as propostas cujos valores sejam inferiores a
70% (setenta por cento) do menor dos seguintes valores: (Incluído pela Lei
n. 9.648, de 1998)
a) média aritmética dos valores das propostas superiores a 50% (cin-
quenta por cento) do valor orçado pela administração, ou (Incluído pela Lei
n. 9.648, de 1998)
b) valor orçado pela administração. (Incluído pela Lei n. 9.648, de 1998)
§ 2º Dos licitantes classificados na forma do parágrafo anterior cujo valor
global da proposta for inferior a 80% (oitenta por cento) do menor valor a que
se referem as alíneas “a” e “b”, será exigida, para a assinatura do contrato,
prestação de garantia adicional, dentre as modalidades previstas no § 1º do
art. 56, igual a diferença entre o valor resultante do parágrafo anterior e o
valor da correspondente proposta. (Incluído pela Lei n. 9.648, de 1998)
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CAPÍTULO III
DOS CONTRATOS
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Disposições Preliminares
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Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vi-
gência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:
I – aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabele-
cidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interes-
se da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;
II – à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que
poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com
vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administra-
ção, limitada a sessenta meses; (Redação dada pela Lei n. 9.648, de 1998)
III – (Vetado). (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
IV – ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informá-
tica, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito)
meses após o início da vigência do contrato.
V – às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24,
cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso
haja interesse da administração. (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010)
§ 1º Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega
admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegu-
rada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra
algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em processo:
I – alteração do projeto ou especificações, pela Administração;
II – superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade
das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato;
III – interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de
trabalho por ordem e no interesse da Administração;
IV – aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos
limites permitidos por esta Lei;
V – impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reco-
nhecido pela Administração em documento contemporâneo à sua ocorrência;
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Seção II
Da Formalização dos Contratos
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Seção III
Da Alteração dos Contratos
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as
devidas justificativas, nos seguintes casos:
I – unilateralmente pela Administração:
a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para
melhor adequação técnica aos seus objetivos;
b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de
acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos
por esta Lei;
II – por acordo das partes:
a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;
b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou
serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica
da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;
c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por impo-
sição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado,
vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro
fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou
execução de obra ou serviço;
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Seção IV
Da Execução dos Contratos
Art. 66. O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, de acor-
do com as cláusulas avençadas e as normas desta Lei, respondendo cada uma
pelas consequências de sua inexecução total ou parcial.
Art. 66-A. As empresas enquadradas no inciso V do § 2º e no inciso II do
§ 5º do art. 3º desta Lei deverão cumprir, durante todo o período de execução
do contrato, a reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência
ou para reabilitado da Previdência Social, bem como as regras de acessibilida-
de previstas na legislação. (Incluído pela Lei n. 13.146, de 2015) (Vigência)
Parágrafo único. Cabe à administração fiscalizar o cumprimento dos re-
quisitos de acessibilidade nos serviços e nos ambientes de trabalho. (Incluído
pela Lei n. 13.146, de 2015)
Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada
por um representante da Administração especialmente designado, permitida
a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações perti-
nentes a essa atribuição.
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III – obras e serviços de valor até o previsto no art. 23, inciso II, alínea
“a”, desta Lei, desde que não se componham de aparelhos, equipamentos e
instalações sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade.
Parágrafo único. Nos casos deste artigo, o recebimento será feito me-
diante recibo.
Art. 75. Salvo disposições em contrário constantes do edital, do convite
ou de ato normativo, os ensaios, testes e demais provas exigidos por normas
técnicas oficiais para a boa execução do objeto do contrato correm por conta
do contratado.
Art. 76. A Administração rejeitará, no todo ou em parte, obra, serviço ou
fornecimento executado em desacordo com o contrato.
Seção V
Da Inexecução e da Rescisão dos Contratos
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Capítulo IV
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS E DA TUTELA JUDICIAL
Seção I
Disposições Gerais
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Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos licitantes con-
vocados nos termos do art. 64, § 2º desta Lei, que não aceitarem a contra-
tação, nas mesmas condições propostas pelo primeiro adjudicatário, inclusive
quanto ao prazo e preço.
Art. 82. Os agentes administrativos que praticarem atos em desacordo
com os preceitos desta Lei ou visando a frustrar os objetivos da licitação su-
jeitam-se às sanções previstas nesta Lei e nos regulamentos próprios, sem
prejuízo das responsabilidades civil e criminal que seu ato ensejar.
Art. 83. Os crimes definidos nesta Lei, ainda que simplesmente tentados,
sujeitam os seus autores, quando servidores públicos, além das sanções pe-
nais, à perda do cargo, emprego, função ou mandato eletivo.
Art. 84. Considera-se servidor público, para os fins desta Lei, aquele que
exerce, mesmo que transitoriamente ou sem remuneração, cargo, função ou
emprego público.
§ 1º Equipara-se a servidor público, para os fins desta Lei, quem exer-
ce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, assim consideradas,
além das fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, as
demais entidades sob controle, direto ou indireto, do Poder Público.
§ 2º A pena imposta será acrescida da terça parte, quando os autores
dos crimes previstos nesta Lei forem ocupantes de cargo em comissão ou de
função de confiança em órgão da Administração direta, autarquia, empresa
pública, sociedade de economia mista, fundação pública, ou outra entidade
controlada direta ou indiretamente pelo Poder Público.
Art. 85. As infrações penais previstas nesta Lei pertinem às licitações e aos
contratos celebrados pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios, e res-
pectivas autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, funda-
ções públicas, e quaisquer outras entidades sob seu controle direto ou indireto.
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Seção II
Das Sanções Administrativas
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Seção III
Dos Crimes e das Penas
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Seção IV
Do Processo e do Procedimento Judicial
Capítulo V
DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS
Art. 109. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:
I – recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato
ou da lavratura da ata, nos casos de:
a) habilitação ou inabilitação do licitante;
b) julgamento das propostas;
c) anulação ou revogação da licitação;
d) indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua altera-
ção ou cancelamento;
e) rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do art. 79 desta Lei;
(Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
f) aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa;
II – representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis da intimação da de-
cisão relacionada com o objeto da licitação ou do contrato, de que não caiba
recurso hierárquico;
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CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
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Art. 120. Os valores fixados por esta Lei poderão ser anualmente revistos
pelo Poder Executivo Federal, que os fará publicar no Diário Oficial da União,
observando como limite superior a variação geral dos preços do mercado, no
período. (Redação dada pela Lei n. 9.648, de 1998)
Art. 121. O disposto nesta Lei não se aplica às licitações instauradas e
aos contratos assinados anteriormente à sua vigência, ressalvado o disposto
no art. 57, nos parágrafos 1º, 2º e 8º do art. 65, no inciso XV do art. 78,
bem assim o disposto no caput do art. 5º, com relação ao pagamento das
obrigações na ordem cronológica, podendo esta ser observada, no prazo de
noventa dias contados da vigência desta Lei, separadamente para as obriga-
ções relativas aos contratos regidos por legislação anterior à Lei no 8.666, de
21 de junho de 1993. (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
Parágrafo único. Os contratos relativos a imóveis do patrimônio da União
continuam a reger-se pelas disposições do Decreto-lei no 9.760, de 5 de
setembro de 1946, com suas alterações, e os relativos a operações de cré-
dito interno ou externo celebrados pela União ou a concessão de garantia do
Tesouro Nacional continuam regidos pela legislação pertinente, aplicando-se
esta Lei, no que couber.
Art. 122. Nas concessões de linhas aéreas, observar-se-á procedimento
licitatório específico, a ser estabelecido no Código Brasileiro de Aeronáutica.
Art. 123. Em suas licitações e contratações administrativas, as reparti-
ções sediadas no exterior observarão as peculiaridades locais e os princípios
básicos desta Lei, na forma de regulamentação específica.
Art. 124. Aplicam-se às licitações e aos contratos para permissão ou con-
cessão de serviços públicos os dispositivos desta Lei que não conflitem com a
legislação específica sobre o assunto. (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
Parágrafo único. As exigências contidas nos incisos II a IV do § 2º do art.
7º serão dispensadas nas licitações para concessão de serviços com execução
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prévia de obras em que não foram previstos desembolso por parte da Admi-
nistração Pública concedente. (Incluído pela Lei n. 8.883, de 1994)
Art. 125. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. (Renumera-
do por força do disposto no art. 3º da Lei n. 8.883, de 1994)
Art. 126. Revogam-se as disposições em contrário, especialmente os De-
cretos-leis nos 2.300, de 21 de novembro de 1986, 2.348, de 24 de julho de
1987, 2.360, de 16 de setembro de 1987, a Lei no 8.220, de 4 de setembro
de 1991, e o art. 83 da Lei no 5.194, de 24 de dezembro de 1966.(Renume-
rado por força do disposto no art. 3º da Lei n. 8.883, de 1994)
ITAMAR FRANCO
Rubens Ricupero
Romildo Canhim
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TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO DESTA LEI
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CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS
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CAPÍTULO III
DAS DEFINIÇÕES
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XVII – serviços não contínuos ou contratados por escopo: aqueles que im-
põem ao contratado o dever de realizar a prestação de um serviço específico
em período predeterminado, podendo ser prorrogado, desde que justificada-
mente, pelo prazo necessário à conclusão do objeto;
XVIII – serviços técnicos especializados de natureza predominantemente
intelectual: aqueles realizados em trabalhos relativos a:
a) estudos técnicos, planejamentos, projetos básicos e projetos executivos;
b) pareceres, perícias e avaliações em geral;
c) assessorias e consultorias técnicas e auditorias financeiras e tributárias;
d) fiscalização, supervisão e gerenciamento de obras e serviços;
e) patrocínio ou defesa de causas judiciais e administrativas;
f) treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
g) restauração de obras de arte e de bens de valor histórico;
h) controles de qualidade e tecnológico, análises, testes e ensaios de cam-
po e laboratoriais, instrumentação e monitoramento de parâmetros especí-
ficos de obras e do meio ambiente e demais serviços de engenharia que se
enquadrem na definição deste inciso;
XIX – notória especialização: qualidade de profissional ou de empresa cujo
conceito, no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho ante-
rior, estudos, experiência, publicações, organização, aparelhamento, equipe
técnica ou outros requisitos relacionados com suas atividades, permite inferir
que o seu trabalho é essencial e reconhecidamente adequado à plena satisfa-
ção do objeto do contrato;
XX – estudo técnico preliminar: documento constitutivo da primeira eta-
pa do planejamento de uma contratação que caracteriza o interesse público
envolvido e a sua melhor solução e dá base ao anteprojeto, ao termo de re-
ferência ou ao projeto básico a serem elaborados caso se conclua pela viabi-
lidade da contratação;
XXI – serviço de engenharia: toda atividade ou conjunto de atividades
destinadas a obter determinada utilidade, intelectual ou material, de interes-
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CAPÍTULO IV
DOS AGENTES PÚBLICOS
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TÍTULO II
DAS LICITAÇÕES
CAPÍTULO I
DO PROCESSO LICITATÓRIO
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deverá ser gravada em áudio e vídeo, e a gravação será juntada aos autos do
processo licitatório depois de seu encerramento.
§ 6º A Administração poderá exigir certificação por organização indepen-
dente acreditada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnolo-
gia (Inmetro) como condição para aceitação de:
I – estudos, anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos;
II – conclusão de fases ou de objetos de contratos;
III – material e corpo técnico apresentados por empresa para fins de
habilitação.
CAPÍTULO II
DA FASE PREPARATÓRIA
Seção I
Da Instrução do Processo Licitatório
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projeto básico pelo contratado deverão ser alocados como de sua responsa-
bilidade na matriz de riscos.
Art. 23. O valor previamente estimado da contratação deverá ser compa-
tível com os valores praticados pelo mercado, considerados os preços cons-
tantes de bancos de dados públicos e as quantidades a serem contratadas,
observadas a potencial economia de escala e as peculiaridades do local de
execução do objeto.
§ 1º No processo licitatório para aquisição de bens e contratação de ser-
viços em geral, conforme regulamento, o valor estimado será definido com
base no melhor preço aferido por meio da utilização dos seguintes parâme-
tros, adotados de forma combinada ou não:
I – composição de custos unitários menores ou iguais à mediana do item
correspondente no painel para consulta de preços ou no banco de preços em
saúde disponíveis no Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP);
II – contratações similares feitas pela Administração Pública, em execução
ou concluídas no período de 1 (um) ano anterior à data da pesquisa de pre-
ços, inclusive mediante sistema de registro de preços, observado o índice de
atualização de preços correspondente;
III – utilização de dados de pesquisa publicada em mídia especializada, de
tabela de referência formalmente aprovada pelo Poder Executivo federal e de
sítios eletrônicos especializados ou de domínio amplo, desde que contenham
a data e hora de acesso;
IV – pesquisa direta com no mínimo 3 (três) fornecedores, mediante soli-
citação formal de cotação, desde que seja apresentada justificativa da esco-
lha desses fornecedores e que não tenham sido obtidos os orçamentos com
mais de 6 (seis) meses de antecedência da data de divulgação do edital;
V – pesquisa na base nacional de notas fiscais eletrônicas, na forma de
regulamento.
§ 2º No processo licitatório para contratação de obras e serviços de en-
genharia, conforme regulamento, o valor estimado, acrescido do percentual
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§ 4º (VETADO).
§ 5º A margem de preferência não se aplica aos bens manufaturados na-
cionais e aos serviços nacionais se a capacidade de produção desses bens ou
de prestação desses serviços no País for inferior:
I – à quantidade a ser adquirida ou contratada; ou
II – aos quantitativos fixados em razão do parcelamento do objeto, quan-
do for o caso.
§ 6º Os editais de licitação para a contratação de bens, serviços e obras
poderão, mediante prévia justificativa da autoridade competente, exigir que
o contratado promova, em favor de órgão ou entidade integrante da Adminis-
tração Pública ou daqueles por ela indicados a partir de processo isonômico,
medidas de compensação comercial, industrial ou tecnológica ou acesso a
condições vantajosas de financiamento, cumulativamente ou não, na forma
estabelecida pelo Poder Executivo federal.
§ 7º Nas contratações destinadas à implantação, à manutenção e ao aper-
feiçoamento dos sistemas de tecnologia de informação e comunicação con-
siderados estratégicos em ato do Poder Executivo federal, a licitação poderá
ser restrita a bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País produzidos
de acordo com o processo produtivo básico de que trata a Lei n. 10.176, de
11 de janeiro de 2001.
Art. 27. Será divulgada, em sítio eletrônico oficial, a cada exercício finan-
ceiro, a relação de empresas favorecidas em decorrência do disposto no art. 26
desta Lei, com indicação do volume de recursos destinados a cada uma delas.
Seção II
Das Modalidades de Licitação
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IV – leilão;
V – diálogo competitivo.
§ 1º Além das modalidades referidas no caput deste artigo, a Administra-
ção pode servir-se dos procedimentos auxiliares previstos no art. 78 desta Lei.
§ 2º É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou, ainda, a
combinação daquelas referidas no caput deste artigo.
Art. 29. A concorrência e o pregão seguem o rito procedimental comum a
que se refere o art. 17 desta Lei, adotando-se o pregão sempre que o objeto
possuir padrões de desempenho e qualidade que possam ser objetivamente
definidos pelo edital, por meio de especificações usuais de mercado.
Parágrafo único. O pregão não se aplica às contratações de serviços téc-
nicos especializados de natureza predominantemente intelectual e de obras e
serviços de engenharia, exceto os serviços de engenharia de que trata a alí-
nea “a” do inciso XXI do caput do art. 6º desta Lei.
Art. 30. O concurso observará as regras e condições previstas em edital,
que indicará:
I – a qualificação exigida dos participantes;
II – as diretrizes e formas de apresentação do trabalho;
III – as condições de realização e o prêmio ou remuneração a ser conce-
dida ao vencedor.
Parágrafo único. Nos concursos destinados à elaboração de projeto, o ven-
cedor deverá ceder à Administração Pública, nos termos do art. 93 desta Lei,
todos os direitos patrimoniais relativos ao projeto e autorizar sua execução
conforme juízo de conveniência e oportunidade das autoridades competentes.
Art. 31. O leilão poderá ser cometido a leiloeiro oficial ou a servidor de-
signado pela autoridade competente da Administração, e regulamento deverá
dispor sobre seus procedimentos operacionais.
§ 1º Se optar pela realização de leilão por intermédio de leiloeiro oficial,
a Administração deverá selecioná-lo mediante credenciamento ou licitação
na modalidade pregão e adotar o critério de julgamento de maior desconto
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Seção III
Dos Critérios de Julgamento
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Seção IV
Disposições Setoriais
Subseção I
Das Compras
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Subseção II
Das Obras e Serviços de Engenharia
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Subseção III
Dos Serviços em Geral
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Subseção IV
Da Locação de Imóveis
Subseção V
Das Licitações Internacionais
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CAPÍTULO III
DA DIVULGAÇÃO DO EDITAL DE LICITAÇÃO
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CAPÍTULO IV
DA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS E LANCES
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CAPÍTULO V
DO JULGAMENTO
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CAPÍTULO VI
DA HABILITAÇÃO
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CAPÍTULO VII
DO ENCERRAMENTO DA LICITAÇÃO
CAPÍTULO VIII
DA CONTRATAÇÃO DIRETA
Seção I
Do Processo de Contratação Direta
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Seção II
Da Inexigibilidade de Licitação
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Seção III
Da Dispensa de Licitação
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CAPÍTULO IX
DAS ALIENAÇÕES
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CAPÍTULO X
DOS INSTRUMENTOS AUXILIARES
Seção I
Dos Procedimentos Auxiliares
Seção II
Do Credenciamento
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Seção III
Da Pré-Qualificação
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Seção IV
Do Procedimento de Manifestação de Interesse
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Seção V
Do Sistema de Registro de Preços
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Seção VI
Do Registro Cadastral
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TÍTULO III
DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
CAPÍTULO I
DA FORMALIZAÇÃO DOS CONTRATOS
Art. 89. Os contratos de que trata esta Lei regular-se-ão pelas suas cláu-
sulas e pelos preceitos de direito público, e a eles serão aplicados, supletiva-
mente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direi-
to privado.
§ 1º Todo contrato deverá mencionar os nomes das partes e os de seus
representantes, a finalidade, o ato que autorizou sua lavratura, o número do
processo da licitação ou da contratação direta e a sujeição dos contratantes
às normas desta Lei e às cláusulas contratuais.
§ 2º Os contratos deverão estabelecer com clareza e precisão as condi-
ções para sua execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, as
obrigações e as responsabilidades das partes, em conformidade com os ter-
mos do edital de licitação e os da proposta vencedora ou com os termos do
ato que autorizou a contratação direta e os da respectiva proposta.
Art. 90. A Administração convocará regularmente o licitante vencedor
para assinar o termo de contrato ou para aceitar ou retirar o instrumento
equivalente, dentro do prazo e nas condições estabelecidas no edital de lici-
tação, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções
previstas nesta Lei.
§ 1º O prazo de convocação poderá ser prorrogado 1 (uma) vez, por igual
período, mediante solicitação da parte durante seu transcurso, devidamente
justificada, e desde que o motivo apresentado seja aceito pela Administração.
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II – compras com entrega imediata e integral dos bens adquiridos e dos
quais não resultem obrigações futuras, inclusive quanto a assistência técnica,
independentemente de seu valor.
§ 1º Às hipóteses de substituição do instrumento de contrato, aplica-se,
no que couber, o disposto no art. 92 desta Lei.
§ 2º É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração,
salvo o de pequenas compras ou o de prestação de serviços de pronto paga-
mento, assim entendidos aqueles de valor não superior a R$ 10.000,00 (dez
mil reais).
CAPÍTULO II
DAS GARANTIAS
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CAPÍTULO III
DA ALOCAÇÃO DE RISCOS
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CAPÍTULO IV
DAS PRERROGATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 104. O regime jurídico dos contratos instituído por esta Lei confere à
Administração, em relação a eles, as prerrogativas de:
I – modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades
de interesse público, respeitados os direitos do contratado;
II – extingui-los, unilateralmente, nos casos especificados nesta Lei;
III – fiscalizar sua execução;
IV – aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;
V – ocupar provisoriamente bens móveis e imóveis e utilizar pessoal e
serviços vinculados ao objeto do contrato nas hipóteses de:
a) risco à prestação de serviços essenciais;
b) necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais
pelo contratado, inclusive após extinção do contrato.
§ 1º As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos não
poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.
§ 2º Na hipótese prevista no inciso I do caput deste artigo, as cláusulas
econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mante-
nha o equilíbrio contratual.
CAPÍTULO V
DA DURAÇÃO DOS CONTRATOS
Art. 105. A duração dos contratos regidos por esta Lei será a prevista
em edital, e deverão ser observadas, no momento da contratação e a cada
exercício financeiro, a disponibilidade de créditos orçamentários, bem como a
previsão no plano plurianual, quando ultrapassar 1 (um) exercício financeiro.
Art. 106. A Administração poderá celebrar contratos com prazo de até 5
(cinco) anos nas hipóteses de serviços e fornecimentos contínuos, observa-
das as seguintes diretrizes:
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II – até 35 (trinta e cinco) anos, nos contratos com investimento, assim
considerados aqueles que impliquem a elaboração de benfeitorias permanen-
tes, realizadas exclusivamente a expensas do contratado, que serão reverti-
das ao patrimônio da Administração Pública ao término do contrato.
Art. 111. Na contratação que previr a conclusão de escopo predefinido, o
prazo de vigência será automaticamente prorrogado quando seu objeto não
for concluído no período firmado no contrato.
Parágrafo único. Quando a não conclusão decorrer de culpa do contratado:
I – o contratado será constituído em mora, aplicáveis a ele as respectivas
sanções administrativas;
II – a Administração poderá optar pela extinção do contrato e, nesse
caso, adotará as medidas admitidas em lei para a continuidade da execução
contratual.
Art. 112. Os prazos contratuais previstos nesta Lei não excluem nem re-
vogam os prazos contratuais previstos em lei especial.
Art. 113. O contrato firmado sob o regime de fornecimento e prestação
de serviço associado terá sua vigência máxima definida pela soma do prazo
relativo ao fornecimento inicial ou à entrega da obra com o prazo relativo ao
serviço de operação e manutenção, este limitado a 5 (cinco) anos contados
da data de recebimento do objeto inicial, autorizada a prorrogação na forma
do art. 107 desta Lei.
Art. 114. O contrato que previr a operação continuada de sistemas es-
truturantes de tecnologia da informação poderá ter vigência máxima de 15
(quinze) anos.
CAPÍTULO VI
DA EXECUÇÃO DOS CONTRATOS
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CAPÍTULO VII
DA ALTERAÇÃO DOS CONTRATOS E DOS PREÇOS
Art. 124. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as
devidas justificativas, nos seguintes casos:
I – unilateralmente pela Administração:
a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para me-
lhor adequação técnica a seus objetivos;
b) quando for necessária a modificação do valor contratual em decorrência
de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos
por esta Lei;
II – por acordo entre as partes:
a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;
b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou do
serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica
da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;
c) quando necessária a modificação da forma de pagamento por imposição
de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado e vedada
a antecipação do pagamento em relação ao cronograma financeiro fixado sem
a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de
obra ou serviço;
d) para restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato
em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe ou em decorrência
de fatos imprevisíveis ou previsíveis de consequências incalculáveis, que in-
viabilizem a execução do contrato tal como pactuado, respeitada, em qual-
quer caso, a repartição objetiva de risco estabelecida no contrato.
§ 1º Se forem decorrentes de falhas de projeto, as alterações de contratos
de obras e serviços de engenharia ensejarão apuração de responsabilidade
do responsável técnico e adoção das providências necessárias para o ressar-
cimento dos danos causados à Administração.
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CAPÍTULO VIII
DAS HIPÓTESES DE EXTINÇÃO DOS CONTRATOS
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CAPÍTULO IX
DO RECEBIMENTO DO OBJETO DO CONTRATO
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CAPÍTULO X
DOS PAGAMENTOS
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CAPÍTULO XI
DA NULIDADE DOS CONTRATOS
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CAPÍTULO XII
DOS MEIOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS
Art. 151. Nas contratações regidas por esta Lei, poderão ser utilizados
meios alternativos de prevenção e resolução de controvérsias, notadamente
a conciliação, a mediação, o comitê de resolução de disputas e a arbitragem.
Parágrafo único. Será aplicado o disposto no caput deste artigo às con-
trovérsias relacionadas a direitos patrimoniais disponíveis, como as questões
relacionadas ao restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro do con-
trato, ao inadimplemento de obrigações contratuais por quaisquer das partes
e ao cálculo de indenizações.
Art. 152. A arbitragem será sempre de direito e observará o princípio da
publicidade.
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TÍTULO IV
DAS IRREGULARIDADES
CAPÍTULO I
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
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CAPÍTULO II
DAS IMPUGNAÇÕES, DOS PEDIDOS DE ESCLARECIMENTO E DOS
RECURSOS
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CAPÍTULO III
DO CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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TÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DO PORTAL NACIONAL DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS (PNCP)
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Art. 175. Sem prejuízo do disposto no art. 174 desta Lei, os entes fede-
rativos poderão instituir sítio eletrônico oficial para divulgação complementar
e realização das respectivas contratações.
§ 1º Desde que mantida a integração com o PNCP, as contratações pode-
rão ser realizadas por meio de sistema eletrônico fornecido por pessoa jurídi-
ca de direito privado, na forma de regulamento.
§ 2º (VETADO).
Art. 176. Os Municípios com até 20.000 (vinte mil) habitantes terão o prazo
de 6 (seis) anos, contado da data de publicação desta Lei, para cumprimento:
I – dos requisitos estabelecidos no art. 7º e no caput do art. 8º desta Lei;
II – da obrigatoriedade de realização da licitação sob a forma eletrônica a
que se refere o § 2º do art. 17 desta Lei;
III – das regras relativas à divulgação em sítio eletrônico oficial.
Parágrafo único. Enquanto não adotarem o PNCP, os Municípios a que se
refere o caput deste artigo deverão:
I – publicar, em diário oficial, as informações que esta Lei exige que sejam
divulgadas em sítio eletrônico oficial, admitida a publicação de extrato;
II – disponibilizar a versão física dos documentos em suas repartições,
vedada a cobrança de qualquer valor, salvo o referente ao fornecimento de
edital ou de cópia de documento, que não será superior ao custo de sua re-
produção gráfica.
CAPÍTULO II
DAS ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS
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“CAPÍTULO II-B
DOS CRIMES EM LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
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Afastamento de licitante
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Contratação inidônea
Impedimento indevido
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CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
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Mensagem de veto
Disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá outras
providências.
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CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DOS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Seção I
Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento
Ilícito
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Seção II
Dos Atos de Improbidade Administrativa
que Causam Prejuízo ao Erário
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XI – liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinen-
tes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular;
XII – permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicita-
mente;
XIII – permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, má-
quinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à
disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, bem
como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros contratados
por essas entidades.
XIV – celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a pres-
tação de serviços públicos por meio da gestão associada sem observar as
formalidades previstas na lei; (Incluído pela Lei n. 11.107, de 2005)
XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e pré-
via dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.
(Incluído pela Lei n. 11.107, de 2005)
XVI – facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao
patrimônio particular de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou
valores públicos transferidos pela administração pública a entidades privadas
mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades le-
gais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (Incluído pela Lei n. 13.019, de
2014) (Vigência)
XVII – permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada
utilize bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela adminis-
tração pública a entidade privada mediante celebração de parcerias, sem a
observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
(Incluído pela Lei n. 13.019, de 2014) (Vigência)
XVIII – celebrar parcerias da administração pública com entidades priva-
das sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis
à espécie; (Incluído pela Lei n. 13.019, de 2014) (Vigência)
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Seção II-A
(Incluído pela Lei Complementar n. 157, de 2016) (Produção de efeito)
Dos Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de Concessão
ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário
Seção III
Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os
Princípios da Administração Pública
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CAPÍTULO III
DAS PENAS
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CAPÍTULO IV
DA DECLARAÇÃO DE BENS
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§ 9º Recebida a petição inicial, será o réu citado para apresentar contes-
tação. (Vide Medida Provisória n. 2.088-35, de 2000) (Incluído pela Medida
Provisória n. 2.225-45, de 2001)
§ 10. Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instru-
mento. (Vide Medida Provisória n. 2.088-35, de 2000) (Incluído pela Medida
Provisória n. 2.225-45, de 2001)
§ 10-A. Havendo a possibilidade de solução consensual, poderão as partes
requerer ao juiz a interrupção do prazo para a contestação, por prazo não
superior a 90 (noventa) dias. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 11. Em qualquer fase do processo, reconhecida a inadequação da ação
de improbidade, o juiz extinguirá o processo sem julgamento do mérito. (Vide
Medida Provisória n. 2.088-35, de 2000) (Incluído pela Medida Provisória n.
2.225-45, de 2001)
§ 12. Aplica-se aos depoimentos ou inquirições realizadas nos processos
regidos por esta Lei o disposto no art. 221, caput e § 1º, do Código de Proces-
so Penal. (Vide Medida Provisória n. 2.088-35, de 2000) (Incluído pela Medida
Provisória n. 2.225-45, de 2001)
§ 13. Para os efeitos deste artigo, também se considera pessoa jurídica
interessada o ente tributante que figurar no polo ativo da obrigação tributária
de que tratam o § 4º do art. 3º e o art. 8º-A da Lei Complementar n. 116, de
31 de julho de 2003. (Incluído pela Lei Complementar n. 157, de 2016)
Art. 17-A. (VETADO): (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
I – (VETADO); (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
II – (VETADO); (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
III – (VETADO). (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 1º (VETADO). (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 2º (VETADO). (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 3º (VETADO). (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 4º (VETADO). (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 5º (VETADO). (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
480
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CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES PENAIS
481
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CAPÍTULO VII
DA PRESCRIÇÃO
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
482
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DECRETA:
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DO INGRESSO
483
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484
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CAPÍTULO II
DO CARGO E DA FUNÇÃO
485
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TÍTULO III
DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES
CAPÍTULO I
DA RESPONSABILIDADE
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CAPÍTULO III
DAS PENAS DISCIPLINARES
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CAPÍTULO IV
DA APURAÇÃO DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES
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TÍTULO IV
DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS
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CAPÍTULO II
DAS FÉRIAS
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS
CAPÍTULO I
DA APOSENTADORIA
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grave, estados adiantados de Paget (osteíte deformante), com base nas con-
cargo ou função.
serviço.
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DECRETA:
Art. 1º - Fica aprovado o Regulamento do Estatuto dos Policiais Civis do
Estado do Rio de Janeiro, a que se refere o artigo 44 do decreto –lei n. 218,
de 18 de julho de 1975, o qual acompanha o presente Decreto.
Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revo-
gadas as disposições em contrário.
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
policial civil.
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CAPÍTULO I
DO INGRESSO
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CAPÍTULO II
DO CARGO E DA FUNÇÃO
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CAPÍTULO II
DA TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES
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CAPÍTULO III
DAS PENAS DISCIPLINARES
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CAPÍTULO IV
DA APURAÇÃO DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINAR
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TÍTULO IV
DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DOS DIREITOS
Seção I
Das Férias
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Subseção I
Das Disposições em Gerais
523
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Subseção II
Licença para Tratamento de Saúde
525
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Subseção III
Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família
528
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Subseção V
Licença para Serviço Militar
Art. 70 – Ao policial que for convocado para serviço militar ou outro en-
cargo de segurança nacional, será concedida licença pelo prazo que durar a
sua incorporação ou convocação.
§ 1º - A licença será concedida à vista de documento oficial que comprove
a incorporação ou convocação.
§ 2º - Do vencimento descontar-se-á a importância que o policial percebe
na qualidade de incorporado, salvo se optar pelas vantagens do serviço militar.
§ 3º - Ao policial desincorporado ou desconvocado conceder-se-á prazo, não
excedente de trinta dias para que reassuma o exercício, sem perda de vencimento.
Art. 71 – Ao policial oficial da reserva das Forças Armadas será também
concedida a licença referida no artigo anterior durante os estágios previstos
pelos regulamentos militares.
Parágrafo único. Quando o estágio for remunerado, assegurar-se-lhe-á o
direito de opção.
Subseção VI
Licença para Acompanhar o Cônjuge
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Subseção VII
Licença a Título de Prêmio
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531
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Subseção VIII
Licença para Desempenho de Mandato Legislativo ou Executivo
532
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CAPÍTULO III
DAS VANTAGENS
Seção I
Disposições Gerais
Seção II
Adicional por Tempo de Serviço
533
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limite.
Seção III
Gratificações
Subseção I
Gratificação de Função
534
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Subseção II
Da Gratificação pelo Exercício de Cargo em Comissão
Subseção III
Da Gratificação de Representação de Gabinete
535
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Subseção IV
Gratificação de Participação em Órgão de Deliberação Coletiva
536
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Seção IV
Da Ajuda de Custo e Transporte
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Seção V
Das Diárias
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Parágrafo único. A vantagem de que trata este artigo poderá também ser
concedida ao servidor contratado, no exercício de função gratificada, bem
como estagiário.
Art. 123 – Será concedida diária:
I – de alimentação e pousada, nos deslocamentos superiores a 100 km de
distância da sede, desde que o pernoite se realize por exigência do serviço:
II – de alimentação nos deslocamentos inferiores a 100 km e superiores a
50 km de distância da sede;
III – em qualquer outro caso:
a) de alimentação e pousada quando o afastamento da sede for inferior a
oito horas;
b) de alimentação, quando o afastamento da sede for inferior a 18 (dezoi-
to) e superior a 8 (oito) horas;
A alínea “C”, constante do texto original foi revogada pela Lei n. 330, de
30-06-80.
Art. 124 – O valor da diária resultará da incidência de percentual sobre o
valor básico da UFERJ, atendida a tabela que for expedida por ato do Gover-
nador, observados, em sua elaboração, a natureza, o local, as condições de
serviços e o vencimento do policial.
Art. 125 – Não se concederá diárias:
I – durante o período de trânsito;
II – quando o deslocamento se constitui em exigência permanente do
exercício do cargo ou da função;
III – quando o município para o qual se deslocar o policial seja contíguo
ao da sua sede, constituindo-se, em relação a este, em unidade urbana e
apresentado facilidade de transporte, ressalvada a hipótese da alínea “c” do
inciso II do artigo 123.
Art. 126 – Ao regressar a sede, o policial restituirá, dentro do prazo de
quarenta e oito horas, as importâncias recebidas em excesso.
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TÍTULO V
DAS CONCESSÕES
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
543
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CAPÍTULO II
SALÁRIO-FAMÍLIA
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CAPÍTULO III
DO AUXÍLIO-DOENÇA
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§ 2º - Nas hipóteses deste artigo não será devido ao policial o pagamento
do auxílio-doença.
Art. 150 – O Titular do órgão competente para concessão de licença
médica ao policial do Estado decidirá sobre os pedidos de pagamento do
auxílio-doença e do tratamento a que se refere o artigo anterior.
Art. 151 – Nos casos de acumulação legal de cargos, o auxílio-doença de-
vido será pago somente em relação a um deles, e calculado sobre o de maior
vencimento, se ambos forem estaduais.
CAPÍTULO IV
DO AUXÍLIO-FUNERAL
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CAPÍTULO V
DO AUXÍLIO-MORADIA
CAPÍTULO VI
DA PENSÃO ESPECIAL
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CAPÍTULO VII
DO PRÊMIO POR SUGESTÕES DE INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO
551
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TÍTULO VI
DA PROMOÇÃO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DO QUADRO DE PROMOÇÃO
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CAPÍTULO III
DA PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE
Art. 186 – À promoção por antiguidade recairá no policial civil que tiver
maior tempo de efetivo exercício na classe, apurado até o último dia de cada
semestre.
Art. 187 – A antiguidade será determinada pelo tempo líquido de exercí-
cio do policial civil na classe a que pertencer.
Parágrafo único. Será apenas computado como antiguidade no serviço
público o tempo líquido de exercício interino, continuado ou não, em cargo
de mesma denominação e para o qual tenha o policial civil sido nomeado em
razão de concurso.
Art. 188 – quando houver fusão de classes do mesmo padrão de venci-
mentos, os policiais contarão, na nova classe, a antiguidade que tiverem na
sua classe anterior, à data de fusão dos cargos, observados os quadros e as
carreiras a que pertencerem.
Parágrafo único. O disposto neste artigo é aplicável aos casos de trans-
posição, reclassificação, transformação, aproveitamento ou qualquer outra
alteração na denominação de cargos de uma série de classe ou de uma classe
singular, verificada após 15 de março de 1975.
Art. 189 – quando houver fusão de classes de padrões de vencimentos
diversos, a antiguidade dos policiais na nova classe que resultar da fusão será
contada do seguinte modo:
I – Se a fusão de cargos se verificar numa mesma série de classes, dever-
-se-á manter a posição que cada um ocupava na escala hierárquica funcional,
antes de fusão dos cargos;
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CAPÍTULO IV
DA PROMOÇÃO POR MERECIMENTO
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b) cultura específica:
• 01 (um) ponto por curso, até o limite de 05 (cinco) pontos.
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CAPÍTULO V
DA PROMOÇÃO POR BRAVURA
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CAPÍTULO VI
DA PROMOÇÃO “POST MORTEM”
TÍTULO VII
DA ASCENSÃO
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TÍTULO VIII
DA TRANSFERÊNCIA E DA REMOÇÃO
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TÍTULO IX
DO TEMPO DE SERVIÇO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
573
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CAPÍTULO II
DA APURAÇÃO
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TÍTULO X
DA APOSENTADORIA
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TÍTULO XI
DAS RECOMPENSAS
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TÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
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DECRETA
Art. 1º - Este Decreto-lei institui o regime jurídico dos funcionários públicos
civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro.
Parágrafo único. Para os efeitos deste Decreto-lei funcionário é a pessoa
legalmente investida em cargo público estadual do Quadro I (Permanente).
TÍTULO I
DO PROVIMENTO, DO EXERCÍCIO E DA VACÂNCIA (ART. 2º A 17)
582
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TÍTULO II
DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS (ART. 18 A 32)
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TÍTULO III
DA PREVIDÊNCIA E DA ASSISTÊNCIA (ART. 33)
TÍTULO IV
DA ACUMULAÇÃO (ART. 34 A 37)
598
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CAPÍTULO I
INFRAÇÃO DISCIPLINAR (ART. 38)
CAPÍTULO II
DOS DEVERES (ART. 39)
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CAPÍTULO III
DAS PROIBIÇÕES (ART.40)
601
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CAPÍTULO IV
DA RESPONSABILIDADE (ART. 41 A 45)
602
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CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES (ART. 46 A 57)
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CAPÍTULO VI
DA PRISÃO ADMINISTRATIVA E DA SUSPENSÃO PREVENTIVA (ART. 58
A 60)
VI – Da Suspensão Preventiva*
* Nova redação dada pela Lei Complementar n. 96/2001
* Art. 58 - Cabe aos Secretários de Estado e demais dirigentes de órgãos
diretamente subordinados ao Governador ordenar, fundamentadamente e por
escrito, a prisão administrativa do funcionário responsável pelo alcance, des-
vio ou omissão em efetuar as entradas, nos devidos prazos, de dinheiro ou va-
lores pertencentes à Fazenda Estadual ou que se acharem sob a guarda desta.
§ 1º - A autoridade que ordenar a prisão comunicará imediatamente o fato
à autoridade judiciária competente e providenciará no sentido de ser realiza-
do, com urgência, o processo de tomada de contas.
§ 2º - A prisão administrativa, que será cumprida em estabelecimento
especial e não excederá de 90 (noventa) dias, será relaxada tão logo seja
efetuada a reposição do quantum relativo ao alcance ou desfalque.
* Art. 58 e §§ - revogados pela Lei Complementar n. 96/2001.
Art. 59 - A suspensão preventiva até 30 (trinta) dias será ordenada pelas
autoridades mencionadas no art. 56, desde que o afastamento do funcionário
seja necessário para que este não venha a influir na apuração da falta.
§ 1º - A suspensão de que trata este artigo poderá, ainda, ser ordenada
pelo Secretário de Estado de Administração, no ato de instauração de inqué-
rito, e estendida até 90 (noventa) dias, findos os quais cessarão automatica-
mente os efeitos da mesma, ainda que o inquérito não esteja concluído.
* § 1º - A suspensão de que trata este artigo poderá ser ordenada, a
qualquer tempo, no curso inquérito administrativo pela autoridade competen-
te para instaurá-lo e estendida até 90 (noventa) dias.
* Nova redação dada pela Lei Complementar n. 96/2001.
* § 2º - O funcionário suspenso preventivamente poderá ser administra-
tivamente preso.
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CAPÍTULO VII
DA APURAÇÃO SUMÁRIA DA IRREGULARIDADE (ART.61 A 63)
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CAPÍTULO VIII
DO INQUÉRITO ADMINISTRATIVO (ART. 64 A 76)
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CAPÍTULO IX
DA REVISÃO (ART. 77 A 82)
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TÍTULO
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS (Art. 83 a 88)
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TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO ÚNICO
TÍTULO II
DO PROVIMENTO, DO EXERCÍCIO E DA VACÂNCIA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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IV – aproveitamento;
V – readaptação;
VI – outras formas determinadas em lei.
Art. 3º - O funcionário não poderá, sem prejuízo de seu cargo, ser provi-
do em outro cargo efetivo ou admitido como contratado, salvo nos casos de
acumulação legal.
Art. 4º - O ato de provimento deverá indicar necessariamente a existên-
cia de vaga, com todos os elementos capazes de identificá-la.
Art. 5º - A nomeação para cargo de provimento efetivo depende de prévia
habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos.
Seção I
Do Concurso
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Seção II
Da Investidura
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621
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622
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Seção III
Da Fiança
CAPÍTULO II
DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA
Seção I
Dos Cargos em Comissão
623
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624
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Seção II
Das Funções Gratificadas
625
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Seção III
Da Substituição
626
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Seção I
Da Nomeação
627
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Seção II
Da Reintegração
628
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Seção III
Da Transferência
629
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Seção IV
Do Aproveitamento
Seção V
Da Readaptação
630
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CAPÍTULO IV
DA VACÂNCIA
631
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TÍTULO III
DA REMOÇÃO
CAPÍTULO ÚNICO
632
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TÍTULO IV
DO TEMPO DE SERVIÇO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
633
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634
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CAPÍTULO II
DA APURAÇÃO
635
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636
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637
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CAPÍTULO III
DA FREQUÊNCIA E DO HORÁRIO
638
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TÍTULO V
DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS
CAPÍTULO I
DA ESTABILIDADE
639
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CAPÍTULO II
DAS FÉRIAS
640
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641
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CAPÍTULO III
DAS LICENÇAS
Seção I
Disposições Gerais
642
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643
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644
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645
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646
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Seção III
Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família
Seção IV
Da Licença para Repouso à Gestante
647
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Seção V
Da Licença para Serviço Militar
Art. 123 – Ao funcionário que for convocado para serviço militar ou outro
encargo da segurança nacional, será concedida licença pelo prazo que durar
a sua incorporação ou convocação.
§ 1º - A licença será concedida à vista do documento oficial que prove a
incorporação ou convocação.
§ 2º - Do vencimento descontar-se-á a importância que o funcionário
percebe na qualidade de incorporado, salvo se optar pelas vantagens do
serviço militar.
§ 3º - Ao funcionário desincorporado ou desconvocado conceder-se-á pra-
zo não excedente de 30 (trinta) dias para que reassuma o exercício, sem
perda do vencimento.
Art. 124 – Ao funcionário oficial da reserva das Forças Armadas será
também concedida a licença referida no artigo anterior durante os estágios
previstos pelos regulamentos militares.
Parágrafo único. Quando o estágio for remunerado, assegurar-se-lhe-á o
direito de opção.
Seção VI
Da Licença para Acompanhar o Cônjuge
648
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649
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650
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Seção VIII
Da Licença para Desempenho de Mandato Legislativo ou Executivo
651
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CAPÍTULO IV
O VENCIMENTO
652
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653
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CAPÍTULO V
DAS VANTAGENS
Seção I
Disposições Gerais
Seção II
Do Adicional por Tempo de Serviço
Art. 150 – O adicional por tempo de serviço será objeto de disciplina pró-
pria a ser baixada, observado o disposto no artigo 19, do Decreto-Lei n. 408,
de 02 de fevereiro de 1979, e no § 6º do artigo 7º do Decreto-Lei n. 415, de
20 de fevereiro de 1979.
654
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Seção III
Das Gratificações
SUBSeção I
Disposições Gerais
SUBSeção II
Da Gratificação de Função
655
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SUBSeção III
Da Gratificação pelo Exercício de Cargo em Comissão
SUBSeção IV
Da Gratificação pela Prestação de Serviço Extraordinário
656
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657
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SUBSeção V
Da Gratificação de Representação de Gabinete
658
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SUBSeção VI
Da Gratificação pela Participação em Órgão de Deliberação Coletiva
659
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SUBSeção VII
Da Gratificação pela Participação em Banca Examinadora
660
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Art. 175 – Somente funcionário do Estado poderá ser designado para exer-
cer as atividades de auxiliar de banca ou comissão examinadora de concurso,
ou para a atividade temporária de auxiliar de curso oficialmente instituído.
Art. 176 – A gratificação pelo exercício de atividade temporária de auxi-
liar de professor de curso oficialmente instituído somente será atribuída ao
funcionário se o trabalho for realizado além das horas de expediente a que
está sujeito.
Art. 177 – As gratificações de que trata esta Subseção serão arbitradas,
em cada caso, pelo Governador, mediante proposta fundamentada do órgão
promotor do curso ou do concurso.
Art. 178 – A concessão das gratificações de que cuida esta Subseção não
prejudicará a percepção cumulativa de outras vantagens pecuniárias atribuí-
das ao funcionário.
Seção IV
Da Ajuda de Custo e da Indenização de Transporte
Ao Funcionário Mandado Servir em Nova Sede
SUBSeção I
Da Ajuda de Custo
661
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SUBSeção II
Da Indenização de Transporte
Ao Funcionário Mandado Servir em Nova Sede
663
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664
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Seção V
Das Diárias
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18 (dezoito) horas;
b) de alimentação, quando o afastamento for inferior a 18 (dezoito) e su-
perior a 8 (oito) horas.
Art. 195 – O valor da diária resultará da incidência de percentuais sobre o
valor básico da UFERJ, atendida a tabela que for expedida por ato do Gover-
nador, observados, em sua elaboração, a natureza, o local, as condições do
serviço e o vencimento do funcionário.
Art. 196 – Não se concederá diária:
I – durante o período de trânsito;
II – quando o deslocamento se constituir em exigência permanente do
exercício do cargo ou da função;
III – quando o município para o qual se deslocar o funcionário seja contí-
guo ao da sua sede, constituindo-se, em relação a este, em unidade urbana
e apresentando facilidade de transporte, ressalvadas as hipóteses do inciso
III do artigo 194;
IV – quando as despesas do deslocamento correrem por conta de outras
entidades subordinadas ou vinculadas à Administração Pública.
Art. 197 – Ao regressar à sede, o funcionário restituirá, dentro do prazo
de 48 (quarenta e oito) horas, as importâncias recebidas em excesso.
Parágrafo único. O descumprimento do disposto neste artigo ocasionará o
desconto em folha das importâncias recebidas em excesso pelo funcionário,
sem prejuízo das sanções disciplinares aplicáveis à espécie.
Art. 198 – A concessão indevida de diárias sujeitará a autoridade que as
conceder à reposição de importância correspondente, aplicando-se-lhe, e ao
funcionário que as receber, as cominações estatutárias pertinentes.
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CAPÍTULO VI
DO DIREITO DE PETIÇÃO
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Art. 201 – Da decisão que for prolatada caberá, sempre, pedido de re-
consideração.
§ 1º - O pedido de reconsideração será diretamente encaminhado à au-
toridade que houver expedido o ato ou proferido a decisão, não podendo ser
renovado.
§ 2º - O requerimento e o pedido de reconsideração terão prazo de 8
(oito) dias para sua instrução e encaminhamento, e serão decididos no prazo
máximo de 30 (trinta) dias, salvo em caso que obrigue a realização de dili-
gência ou de estudo especial.
§ 3º - A autoridade que receber o pedido de reconsideração poderá pro-
cessá-lo como recurso hierárquico, encaminhando-o à autoridade superior.
Art. 202 – Caberá recurso hierárquico:
I – do indeferimento do pedido de reconsideração;
II – das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.
§ 1º - Ressalvado o disposto no Decreto-Lei n. 114, de 22 de maio de
1975, o recurso será decidido pela autoridade imediatamente superior àquela
que tiver expedido o ato ou proferido a decisão, sucessivamente, em escala
ascendente, pelas demais autoridades.
§ 2º - No processamento do recurso observar-se-á o disposto no § 2º do
artigo 201.
Art. 203 – O pedido de reconsideração e o recurso hierárquico não têm
efeito suspensivo, mas o que for provido retroagirá, em seus efeitos, à data
do ato impugnado.
Art. 204 – O direito de pleitear na esfera administrativa prescreverá:
I – em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão, cassação de apo-
sentadoria ou disponibilidade e quanto às questões que envolvam direitos
patrimoniais;
II – em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, ressalvados os pre-
vistos em leis especiais.
668
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CAPÍTULO VII
DA INATIVIDADE
Seção I
Da Disponibilidade
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Seção II
Da Aposentadoria
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TÍTULO VI
DAS CONCESSÕES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DO SALÁRIO-FAMÍLIA
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CAPÍTULO III
DO AUXÍLIO-DOENÇA
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CAPÍTULO IV
DO AUXÍLIO-FUNERAL
CAPÍTULO V
DO AUXÍLIO-MORADIA
680
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CAPÍTULO VI
DA PENSÃO ESPECIAL EM CASO DE MORTE POR ACIDENTE EM
SERVIÇO OU DOENÇA PROFISSIONAL
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CAPÍTULO VII
DO PRÊMIO POR SUGESTÕES DE INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO
682
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TÍTULO VII
DA PREVIDÊNCIA E DA ASSISTÊNCIA
CAPÍTULO ÚNICO
683
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TÍTULO VIII
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DA ACUMULAÇÃO
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CAPÍTULO II
DOS DEVERES
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CAPÍTULO III
DAS PROIBIÇÕES
689
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CAPÍTULO IV
DA RESPONSABILIDADE
690
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CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES
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TÍTULO IX
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR E DA SUA REVISÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DA PRISÃO ADMINISTRATIVA E DA SUSPENSÃO PREVENTIVA
695
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CAPÍTULO III
DA APURAÇÃO SUMÁRIA DE IRREGULARIDADE
Art. 311 – A apuração sumária por meio de sindicância não ficará adstrita
ao rito determinado para o processo administrativo disciplinar, constituindo-
-se em simples averiguação.
Parágrafo único. A critério da autoridade que a instaurar, e segundo a im-
portância maior ou menor do evento, a sindicância poderá ser realizada por
um único funcionário ou por uma Comissão de 3 (três) servidores, preferivel-
mente efetivos.
Art. 312 – A instauração de sindicância não impede a adoção imediata,
através de comunicação à autoridade competente, das medidas acautelató-
rias previstas no Capítulo II, deste Título.
Art. 313 – Se, no curso da apuração sumária, ficar evidenciada falta puní-
vel com pena superior à de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, ou multa
correspondente, o responsável pela apuração comunicará o fato ao superior
imediato que solicitará, pelos canais competentes, a instauração de processo
administrativo disciplinar.
Art. 314 – São competentes para determinar a apuração sumária de irre-
gularidades, ocorridas no serviço público do Estado, os dirigentes de unidades
administrativas até o nível de Chefe de Seção.
§ 1º - Se o fato envolver a pessoa do chefe da unidade administrativa, a
abertura de sindicância caberá ao superior hierárquico imediato.
§ 2º - Em qualquer caso, a designação será feita por escrito.
697
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CAPÍTULO IV
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
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CAPÍTULO V
DA REVISÃO
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TÍTULO X
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
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Art. 356 – Aos servidores do Estado regidos por legislação especial não se
reconhecerão direitos nem se deferirão vantagens pecuniárias previstos neste
regulamento, quando, por força do regime especial a que se achem sujeitos,
fizerem jus a direitos e vantagens com a mesma finalidade, ressalvado o caso
de acumulação legal.
Art. 357 – Por motivo de convicção filosófica, religiosa ou política, ne-
nhum servidor poderá ser privado de qualquer de seus direitos, nem sofrer
alteração em sua atividade funcional.
Art. 358 – Com a finalidade de elevar a produtividade dos servidores e
ajustá-los às suas tarefas e ao seu meio de trabalho, o Estado promoverá o
treinamento necessário, na forma de regulamentação própria.
Art. 359 – Mediante seleção e concurso adequados, poderão ser admiti-
dos servidores de capacidade física reduzida, inclusive os portadores de ce-
gueira parcial ou total, para cargos ou empregos especificados em lei.
Parágrafo único. Aos servidores admitidos na forma deste artigo, não se
concederão quaisquer benefícios, direitos ou vantagens em razão da deficiên-
cia física já existente ao tempo de sua admissão.
Art. 360 – O funcionário que, sem justa causa, deixar de atender a qual-
quer exigência para cujo cumprimento seja assinado prazo certo, terá sus-
penso o pagamento do vencimento e vantagens, até que satisfaça essa exi-
gência, sem prejuízo das sanções disciplinares cabíveis.
Art. 361 – Ao funcionário será fornecida, gratuita e obrigatoriamente,
carteira de identificação funcional.
Parágrafo único. A carteira a que se refere este artigo será padronizada
para todos os funcionários do Estado, segundo modelo a ser aprovado pelo
Secretário de Estado de Administração, salvo quando, pela natureza da ativi-
dade exercida, deva obedecer o modelo próprio.
Art. 362 – É vedada a prestação de serviços gratuitos, salvo os excepcio-
nalmente prestados, que surtirão apenas efeito honorífico.
705
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Art. 363 – Este Regulamento é extensivo, no que lhes for aplicável, aos
funcionários das autarquias estaduais.
Art. 364 – As disposições regulamentares de natureza estatutária que
decorrerem do Plano de Cargos, lavrado para cumprimento ao artigo 18 da
Lei Complementar n. 20, de 1º de julho de 1974, bem como do Plano de Ven-
cimentos que lhe corresponde, integrar-se-ão, para todos os efeitos, neste
Regulamento.
706
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PARTE GERAL
TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
(Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Anterioridade da Lei
Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem pré-
via cominação legal. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Lei penal no tempo
Art. 2º Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de con-
siderar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da
sentença condenatória. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
707
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Tempo do crime
Territorialidade
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11.7.1984)
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Art. 12. As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados
por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso. (Redação dada pela
Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
TÍTULO II
DO CRIME
11.7.1984)
712
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11.7.1984)
Art. 16. Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa,
reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da
713
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queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois ter-
ços. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Art. 17. Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio
ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
(Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
11.7.1984)
714
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Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o
dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. (Redação
dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
11.7.1984)
715
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n. 7.209, de 11.7.1984)
Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato: (Redação dada pela
Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
I – em estado de necessidade; (Incluído pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
II – em legítima defesa; (Incluído pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de
direito. (Incluído pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Estado de necessidade
716
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Legítima defesa
TÍTULO IV
DO CONCURSO DE PESSOAS
Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas
a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei n.
7.209, de 11.7.1984)
§ 1º Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminu-
ída de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
§ 2º Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave,
ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na
hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. (Redação dada pela Lei
n. 7.209, de 11.7.1984)
Circunstâncias incomunicáveis
717
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Casos de impunibilidade
TÍTULO V
DAS PENAS
CAPÍTULO I
DAS ESPÉCIES DE PENA
Seção I
DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE
Reclusão e detenção
Art. 33. A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, se-
miaberto ou aberto. A de detenção, em regime semiaberto, ou aberto, salvo
necessidade de transferência a regime fechado. (Redação dada pela Lei n.
7.209, de 11.7.1984)
§ 1º Considera-se: (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
718
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Regime especial
Direitos do preso
Art. 38. O preso conserva todos os direitos não atingidos pela perda da
liberdade, impondo-se a todas as autoridades o respeito à sua integridade
física e moral. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Trabalho do preso
Legislação especial
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Art. 41. O condenado a quem sobrevém doença mental deve ser recolhi-
do a hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, a outro esta-
belecimento adequado. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Detração
Seção II
DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS
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que seja a pena aplicada, se o crime for culposo;(Redação dada pela Lei n.
9.714, de 1998)
II – o réu não for reincidente em crime doloso; (Redação dada pela Lei n.
9.714, de 1998)
III – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade
do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa
substituição seja suficiente. (Redação dada pela Lei n. 9.714, de 1998)
§ 1º (VETADO) (Incluído pela Lei n. 9.714, de 1998)
§ 2º Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser
feita por multa ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano,
a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de
direitos e multa ou por duas restritivas de direitos. (Incluído pela Lei n. 9.714,
de 1998)
§ 3º Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição,
desde que, em face de condenação anterior, a medida seja socialmente re-
comendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do
mesmo crime. (Incluído pela Lei n. 9.714, de 1998)
§ 4º A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade
quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta. No cál-
culo da pena privativa de liberdade a executar será deduzido o tempo cum-
prido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo mínimo de trinta dias
de detenção ou reclusão. (Incluído pela Lei n. 9.714, de 1998)
§ 5º Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade, por outro cri-
me, o juiz da execução penal decidirá sobre a conversão, podendo deixar
de aplicá-la se for possível ao condenado cumprir a pena substitutiva ante-
rior. (Incluído pela Lei n. 9.714, de 1998)
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11.7.1984)
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Seção III
DA PENA DE MULTA
Multa
Pagamento da multa
Art. 50. A multa deve ser paga dentro de 10 (dez) dias depois de tran-
sitada em julgado a sentença. A requerimento do condenado e conforme as
circunstâncias, o juiz pode permitir que o pagamento se realize em parcelas
mensais. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º A cobrança da multa pode efetuar-se mediante desconto no ven-
cimento ou salário do condenado quando: (Incluído pela Lei n. 7.209, de
11.7.1984)
a) aplicada isoladamente; (Incluído pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
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11.7.1984)
CAPÍTULO II
DA COMINAÇÃO DAS PENAS
727
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Pena – de multa
Art. 58. A multa, prevista em cada tipo legal de crime, tem os limites
fixados no art. 49 e seus parágrafos deste Código.(Redação dada pela Lei n.
7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único. A multa prevista no parágrafo único do art. 44 e no § 2º
do art. 60 deste Código aplica-se independentemente de cominação na parte
especial. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
CAPÍTULO III
DA APLICAÇÃO DA PENA
Fixação da pena
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Multa substitutiva
Circunstâncias agravantes
Art. 61. São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não cons-
tituem ou qualificam o crime:(Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
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Reincidência
Circunstâncias atenuantes
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Cálculo da pena
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Concurso material
Art. 69. Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pra-
tica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as
penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação
cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aque-
la. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena
privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será
incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código. (Redação dada
pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
§ 2º Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado
cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessiva-
mente as demais. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Concurso formal
Art. 70. Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois
ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabí-
veis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso,
de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente,
se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios
autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.(Redação dada pela Lei
n. 7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único. Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra
do art. 69 deste Código. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Crime continuado
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Art. 71. Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, prati-
ca dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar,
maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havi-
dos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes,
se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de
um sexto a dois terços. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único. Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos
com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a cul-
pabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente,
bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos
crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as
regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código. (Redação dada
pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Erro na execução
Art. 73. Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o
agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa
diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atenden-
do-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também
atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70
deste Código. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Art. 74. Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente ou erro na
execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente res-
734
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ponde por culpa, se o fato é previsto como crime culposo; se ocorre também
o resultado pretendido, aplica-se a regra do art. 70 deste Código. (Redação
dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Concurso de infrações
CAPÍTULO IV
DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA
735
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Art. 79. A sentença poderá especificar outras condições a que fica subor-
dinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do
condenado. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Art. 80. A suspensão não se estende às penas restritivas de direitos nem
à multa. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Revogação obrigatória
Revogação facultativa
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Art. 82. Expirado o prazo sem que tenha havido revogação, considera-se
extinta a pena privativa de liberdade. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de
11.7.1984)
CAPÍTULO V
DO LIVRAMENTO CONDICIONAL
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Soma de penas
Revogação do livramento
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Revogação facultativa
Efeitos da revogação
Extinção
Art. 89. O juiz não poderá declarar extinta a pena, enquanto não pas-
sar em julgado a sentença em processo a que responde o liberado, por cri-
me cometido na vigência do livramento.(Redação dada pela Lei n. 7.209, de
11.7.1984)
Art. 90. Se até o seu término o livramento não é revogado, considera-se
extinta a pena privativa de liberdade. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de
11.7.1984)
CAPÍTULO VI
DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO
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Art. 91. São efeitos da condenação: (Redação dada pela Lei n. 7.209, de
11.7.1984)
I – tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime; (Re-
dação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
II – a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de ter-
ceiro de boa-fé: (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabri-
co, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito;
b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua provei-
to auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.
§ 1º Poderá ser decretada a perda de bens ou valores equivalentes ao pro-
duto ou proveito do crime quando estes não forem encontrados ou quando se
localizarem no exterior. (Incluído pela Lei n. 12.694, de 2012)
§ 2º Na hipótese do § 1º, as medidas assecuratórias previstas na legisla-
ção processual poderão abranger bens ou valores equivalentes do investigado
ou acusado para posterior decretação de perda. (Incluído pela Lei n. 12.694,
de 2012)
Art. 91-A. Na hipótese de condenação por infrações às quais a lei comine
pena máxima superior a 6 (seis) anos de reclusão, poderá ser decretada a
perda, como produto ou proveito do crime, dos bens correspondentes à dife-
rença entre o valor do patrimônio do condenado e aquele que seja compatível
com o seu rendimento lícito. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 1º Para efeito da perda prevista no caput deste artigo, entende-se por
patrimônio do condenado todos os bens: (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
I – de sua titularidade, ou em relação aos quais ele tenha o domínio e o
benefício direto ou indireto, na data da infração penal ou recebidos posterior-
mente; e (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
II – transferidos a terceiros a título gratuito ou mediante contraprestação
irrisória, a partir do início da atividade criminal. (Incluído pela Lei n. 13.964,
de 2019)
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Parágrafo único. Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos,
devendo ser motivadamente declarados na sentença. (Redação dada pela Lei
n. 7.209, de 11.7.1984)
CAPÍTULO VII
DA REABILITAÇÃO
Reabilitação
743
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TÍTULO VII
DA AÇÃO PENAL
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Irretratabilidade da representação
Perdão do ofendido
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TÍTULO VIII
DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
Extinção da punibilidade
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tença final
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Art. 112. No caso do art. 110 deste Código, a prescrição começa a cor-
rer: (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
I – do dia em que transita em julgado a sentença condenatória, para a
acusação, ou a que revoga a suspensão condicional da pena ou o livramento
condicional; (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
II – do dia em que se interrompe a execução, salvo quando o tempo da
interrupção deva computar-se na pena. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de
11.7.1984)
livramento condicional
Prescrição da multa
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Perdão judicial
Art. 120. A sentença que conceder perdão judicial não será considerada
para efeitos de reincidência. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
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PARTE ESPECIAL
(VIDE LEI N. 7.209, DE 1984)
TÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A PESSOA
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A VIDA
Homicídio simples
Homicídio qualificado
§ 2º Se o homicídio é cometido:
I – mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
II – por motivo futil;
III – com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro
meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV – à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso
que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;
V – para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem
de outro crime:
Pena – reclusão, de doze a trinta anos.
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Homicídio culposo
Aumento de pena
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Infanticídio
Art. 123. Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, du-
rante o parto ou logo após:
Pena – detenção, de dois a seis anos.
Art. 124. Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho pro-
voque: (Vide ADPF 54)
Pena – detenção, de um a três anos.
Forma qualificada
Art. 127. As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumenta-
das de um terço, se, em consequência do aborto ou dos meios empregados
para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são
duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.
Art. 128. Não se pune o aborto praticado por médico: (Vide ADPF 54)
Aborto necessário
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CAPÍTULO II
DAS LESÕES CORPORAIS
Lesão corporal
§ 1º Se resulta:
I – Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;
II – perigo de vida;
III – debilidade permanente de membro, sentido ou função;
IV – aceleração de parto:
Pena – reclusão, de um a cinco anos.
§ 2º Se resulta:
I – Incapacidade permanente para o trabalho;
II – enfermidade incuravel;
III – perda ou inutilização do membro, sentido ou função;
IV – deformidade permanente;
V – aborto:
Pena – reclusão, de dois a oito anos.
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Diminuição de pena
Substituição da pena
Aumento de pena
758
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CAPÍTULO III
DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE
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Art. 130. Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato
libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que
está contaminado:
Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa.
§ 1º Se é intenção do agente transmitir a moléstia:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 2º Somente se procede mediante representação.
Art. 131. Praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que
está contaminado, ato capaz de produzir o contágio:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Abandono de incapaz
Art. 133. Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância
ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos re-
sultantes do abandono:
Pena – detenção, de seis meses a três anos.
§ 1º Se do abandono resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena – reclusão, de um a cinco anos.
760
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§ 2º Se resulta a morte:
Pena – reclusão, de quatro a doze anos.
Aumento de pena
Omissão de socorro
Art. 135. Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco
pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida,
ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o
socorro da autoridade pública:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta
lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
761
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Maus-tratos
Art. 136. Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade,
guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia,
quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-
-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção
ou disciplina:
Pena – detenção, de dois meses a um ano, ou multa.
§ 1º Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena – reclusão, de um a quatro anos.
§ 2º Se resulta a morte:
Pena – reclusão, de quatro a doze anos.
§ 3º Aumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa
menor de 14 (catorze) anos. (Incluído pela Lei n. 8.069, de 1990)
762
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CAPÍTULO IV
DA RIXA
Rixa
CAPÍTULO V
DOS CRIMES CONTRA A HONRA
Calúnia
Exceção da verdade
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Difamação
Exceção da verdade
Injúria
Disposições comuns
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Exclusão do crime
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CAPÍTULO VI
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL
Seção I
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE PESSOAL
Constrangimento ilegal
Aumento de pena
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Ameaça
Perseguição
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768
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Violação de domicílio
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Seção III
DOS CRIMES CONTRA A
INVIOLABILIDADE DE CORRESPONDÊNCIA
Violação de correspondência
772
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Correspondência comercial
Seção IV
DOS CRIMES CONTRA A INVIOLABILIDADE DOS SEGREDOS
Divulgação de segredo
Art. 153. Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento par-
ticular ou de correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor,
e cuja divulgação possa produzir dano a outrem:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa, de trezentos mil réis a
dois contos de réis. (Vide Lei n. 7.209, de 1984)
§ 1º Somente se procede mediante representação. (Parágrafo único renu-
merado pela Lei n. 9.983, de 2000)
§ 1º-A. Divulgar, sem justa causa, informações sigilosas ou reservadas,
assim definidas em lei, contidas ou não nos sistemas de informações ou ban-
co de dados da Administração Pública: (Incluído pela Lei n. 9.983, de 2000)
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei
n. 9.983, de 2000)
§ 2º Quando resultar prejuízo para a Administração Pública, a ação penal
será incondicionada. (Incluído pela Lei n. 9.983, de 2000)
773
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Art. 154. Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência
em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa
produzir dano a outrem:
Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa de um conto a dez
contos de réis. (Vide Lei n. 7.209, de 1984)
Parágrafo único. Somente se procede mediante representação.
2012) Vigência
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TÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
CAPÍTULO I
DO FURTO
Furto
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Furto qualificado
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CAPÍTULO II
DO ROUBO E DA EXTORSÃO
Roubo
Art. 157. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, median-
te grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer
meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena – reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
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Extorsão
Art. 159. Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem,
qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate: Vide Lei n. 8.072,
de 25.7.90 (Vide Lei n. 10.446, de 2002)
Pena – reclusão, de oito a quinze anos.. (Redação dada pela Lei n. 8.072,
de 25.7.1990)
§ 1º Se o sequestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seques-
trado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime
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Extorsão indireta
CAPÍTULO III
DA USURPAÇÃO
Alteração de limites
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Usurpação de águas
Esbulho possessório
CAPÍTULO IV
DO DANO
Dano
Dano qualificado
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Ação penal
Art. 167. Nos casos do art. 163, do inciso IV do seu parágrafo e do art.
164, somente se procede mediante queixa.
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CAPÍTULO V
DA APROPRIAÇÃO INDÉBITA
Apropriação indébita
Aumento de pena
783
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Art. 169. Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por
erro, caso fortuito ou força da natureza:
Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Parágrafo único. Na mesma pena incorre:
784
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Apropriação de tesouro
II – quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcial-
mente, deixando de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la
à autoridade competente, dentro no prazo de quinze dias.
Art. 170. Nos crimes previstos neste Capítulo, aplica-se o disposto no art.
155, § 2º.
CAPÍTULO VI
DO ESTELIONATO E OUTRAS FRAUDES
Estelionato
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Defraudação de penhor
III – defrauda, mediante alienação não consentida pelo credor ou por ou-
tro modo, a garantia pignoratícia, quando tem a posse do objeto empenhado;
Fraude eletrônica
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14.155, de 2021)
Duplicata simulada
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Art. 172. Emitir fatura, duplicata ou nota de venda que não corresponda
à mercadoria vendida, em quantidade ou qualidade, ou ao serviço presta-
do. (Redação dada pela Lei n. 8.137, de 27.12.1990)
Pena – detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada
pela Lei n. 8.137, de 27.12.1990)
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrerá aquêle que falsificar ou
adulterar a escrituração do Livro de Registro de Duplicatas. (Incluído pela Lei
n. 5.474. de 1968)
Abuso de incapazes
Induzimento à especulação
Fraude no comércio
788
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Outras fraudes
789
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Fraude à execução
790
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CAPÍTULO VII
DA RECEPTAÇÃO
Receptação
791
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Receptação de animal
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 181. É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos
neste título, em prejuízo: (Vide Lei n. 10.741, de 2003)
I – do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;
II – de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegíti-
mo, seja civil ou natural.
Art. 182. Somente se procede mediante representação, se o crime pre-
visto neste título é cometido em prejuízo: (Vide Lei n. 10.741, de 2003)
I – do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;
II – de irmão, legítimo ou ilegítimo;
792
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TÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE INTELECTUAL
793
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794
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economia mista ou fundação instituída pelo Poder Público; (Incluído pela Lei
n. 10.695, de 1º.7.2003)
IV – ação penal pública condicionada à representação, nos crimes previs-
tos no § 3º do art. 184. (Incluído pela Lei n. 10.695, de 1º.7.2003)
CAPÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA O PRIVILÉGIO DE INVENÇÃO
CAPÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA AS
MARCAS DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO
795
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CAPÍTULO IV
DOS CRIMES DE CONCORRÊNCIA DESLEAL
Concorrência desleal
TÍTULO IV
DOS CRIMES CONTRA
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
violenta
796
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ordem
botagem
797
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798
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nacional
Art. 207. Aliciar trabalhadores, com o fim de levá-los de uma para outra
localidade do território nacional:
Pena – detenção de um a três anos, e multa. (Redação dada pela Lei n.
9.777, de 29.12.1998)
§ 1º Incorre na mesma pena quem recrutar trabalhadores fora da localida-
de de execução do trabalho, dentro do território nacional, mediante fraude ou
cobrança de qualquer quantia do trabalhador, ou, ainda, não assegurar condi-
ções do seu retorno ao local de origem. (Incluído pela Lei n. 9.777, de 1998)
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço se a vítima é menor de
dezoito anos, idosa, gestante, indígena ou portadora de deficiência física ou
mental. (Incluído pela Lei n. 9.777, de 1998)
799
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TÍTULO V
DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO
RELIGIOSO E CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO
CAPÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS
Violação de sepultura
800
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Vilipêndio a cadáver
TÍTULO VI
DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL
(Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL
(Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
Estupro
801
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Violação sexual mediante fraude (Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
Art. 215. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com al-
guém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre mani-
festação de vontade da vítima: (Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.
(Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
Parágrafo único. Se o crime é cometido com o fim de obter vantagem eco-
nômica, aplica-se também multa. (Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
802
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CAPÍTULO I-A
(Incluído pela Lei n. 13.772, de 2018)
DA EXPOSIÇÃO DA INTIMIDADE SEXUAL
CAPÍTULO II
DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL
(Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
Sedução
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com me-
nor de 14 (catorze) anos: (Incluído pela Lei n. 12.015, de 2009)
Pena – reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. (Incluído pela Lei n.
12.015, de 2009)
803
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Corrupção de menores
804
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805
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2018)
CAPÍTULO III
DO RAPTO
806
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Rapto consensual
Diminuição de pena
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES GERAIS
Ação penal
Aumento de pena
807
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CAPÍTULO V
DO LENOCÍNIO E DO TRÁFICO DE PESSOA PARA FIM DE
PROSTITUIÇÃO OU OUTRA FORMA DE
EXPLORAÇÃO SEXUAL
(Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
808
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Casa de prostituição
809
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Rufianismo
810
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CAPÍTULO VI
DO ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR
Ato obsceno
811
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Art. 234. Fazer, importar, exportar, adquirir ou ter sob sua guarda, para
fim de comércio, de distribuição ou de exposição pública, escrito, desenho,
pintura, estampa ou qualquer objeto obsceno:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem:
I – vende, distribui ou expõe à venda ou ao público qualquer dos objetos
referidos neste artigo;
II – realiza, em lugar público ou acessível ao público, representação tea-
tral, ou exibição cinematográfica de caráter obsceno, ou qualquer outro espe-
táculo, que tenha o mesmo caráter;
III – realiza, em lugar público ou acessível ao público, ou pelo rádio, audi-
ção ou recitação de caráter obsceno.
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES GERAIS
(Incluído pela Lei n. 12.015, de 2009)
812
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TÍTULO VII
DOS CRIMES CONTRA A FAMÍLIA
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA O CASAMENTO
Bigamia
813
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Simulação de casamento
Adultério
CAPÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA O ESTADO DE FILIAÇÃO
do civil de recém-nascido
Art. 242. Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho de ou-
trem; ocultar recém-nascido ou substituí-lo, suprimindo ou alterando direito
inerente ao estado civil: (Redação dada pela Lei n. 6.898, de 1981)
Pena – reclusão, de dois a seis anos. (Redação dada pela Lei n. 6.898, de 1981)
Parágrafo único. Se o crime é praticado por motivo de reconhecida nobre-
za: (Redação dada pela Lei n. 6.898, de 1981)
814
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CAPÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA A ASSISTÊNCIA FAMILIAR
Abandono material
815
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Abandono intelectual
Art. 246. Deixar, sem justa causa, de prover à instrução primária de filho
em idade escolar:
Pena – detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
Art. 247. Permitir alguém que menor de dezoito anos, sujeito a seu poder
ou confiado à sua guarda ou vigilância:
I – frequente casa de jogo ou mal-afamada, ou conviva com pessoa vicio-
sa ou de má vida;
II – frequente espetáculo capaz de pervertê-lo ou de ofender-lhe o pudor,
ou participe de representação de igual natureza;
III – resida ou trabalhe em casa de prostituição;
IV – mendigue ou sirva a mendigo para excitar a comiseração pública:
Pena – detenção, de um a três meses, ou multa.
816
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CAPÍTULO IV
DOS CRIMES CONTRA O
PÁTRIO PODER, TUTELA CURATELA
Subtração de incapazes
817
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TÍTULO VIII
DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA
CAPÍTULO I
DOS CRIMES DE PERIGO COMUM
Incêndio
Aumento de pena
Incêndio culposo
818
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Explosão
Aumento de pena
Modalidade culposa
Modalidade Culposa
819
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Inundação
Perigo de inundação
Desabamento ou desmoronamento
Modalidade culposa
820
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Art. 259. Difundir doença ou praga que possa causar dano a floresta,
plantação ou animais de utilidade econômica:
Pena – reclusão, de dois a cinco anos, e multa.
Modalidade culposa
CAPÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA A
SEGURANÇA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
E TRANSPORTE E OUTROS SERVIÇOS PÚBLICOS
821
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Desastre ferroviário
822
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Modalidade culposa
Forma qualificada
Art. 263. Se de qualquer dos crimes previstos nos arts. 260 a 262, no
caso de desastre ou sinistro, resulta lesão corporal ou morte, aplica-se o dis-
posto no art. 258.
Arremesso de projétil
823
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CAPÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA
Epidemia
824
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medicinal
Modalidade culposa
§ 2º Se o crime é culposo:
825
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Modalidade culposa
Modalidade culposa
826
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827
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Modalidade culposa
2º Se o crime é culposo:
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. (Redação dada pela
Lei n. 9.677, de 2.7.1998)
Art. 276. Vender, expor à venda, ter em depósito para vender ou, de qual-
quer forma, entregar a consumo produto nas condições dos arts. 274 e 275.
828
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Art. 278. Fabricar, vender, expor à venda, ter em depósito para vender
ou, de qualquer forma, entregar a consumo coisa ou substância nociva à saú-
de, ainda que não destinada à alimentação ou a fim medicinal:
Pena – detenção, de um a três anos, e multa.
Modalidade culposa
Substância avariada
Modalidade culposa
829
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Art. 282. Exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, den-
tista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos.
Parágrafo único. Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se tam-
bém multa.
Charlatanismo
Curandeirismo
830
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Forma qualificada
Art. 285. Aplica-se o disposto no art. 258 aos crimes previstos neste Ca-
pítulo, salvo quanto ao definido no art. 267.
TÍTULO IX
DOS CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA
Incitação ao crime
Associação Criminosa
831
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ticar qualquer dos crimes previstos neste Código: (Incluído dada pela Lei n.
12.720, de 2012)
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos. (Incluído dada pela Lei n.
12.720, de 2012)
TÍTULO X
DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA
CAPÍTULO I
DA MOEDA FALSA
Moeda Falsa
832
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Art. 292. Emitir, sem permissão legal, nota, bilhete, ficha, vale ou título
que contenha promessa de pagamento em dinheiro ao portador ou a que falte
indicação do nome da pessoa a quem deva ser pago:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único. Quem recebe ou utiliza como dinheiro qualquer dos do-
cumentos referidos neste artigo incorre na pena de detenção, de quinze dias
a três meses, ou multa.
CAPÍTULO II
DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS
833
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834
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Petrechos de falsificação
CAPÍTULO III
DA FALSIDADE DOCUMENTAL
835
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836
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Falsidade ideológica
837
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838
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Art. 303. Reproduzir ou alterar selo ou peça filatélica que tenha valor para
coleção, salvo quando a reprodução ou a alteração está visivelmente anotada
na face ou no verso do selo ou peça:
Pena – detenção, de um a três anos, e multa.
Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem, para fins de comércio, faz
uso do selo ou peça filatélica.
Supressão de documento
CAPÍTULO IV
DE OUTRAS FALSIDADES
839
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Falsa identidade
Art. 307. Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter van-
tagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:
Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não consti-
tui elemento de crime mais grave.
Art. 308. Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de
reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem,
para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:
Pena – detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não
constitui elemento de crime mais grave.
840
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Pena – detenção, de seis meses a três anos, e multa. (Redação dada pela
Lei n. 9.426, de 1996)
CAPÍTULO V
(INCLUÍDO PELA LEI 12.550. DE 2011)
841
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TÍTULO XI
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CAPÍTULO I
DOS CRIMES PRATICADOS
POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO
CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
Peculato
842
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Peculato culposo
843
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Concussão
844
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Excesso de exação
Corrupção passiva
845
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Prevaricação
Condescendência criminosa
Advocacia administrativa
Violência arbitrária
846
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Abandono de função
Art. 323. Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:
Pena – detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
§ 1º Se do fato resulta prejuízo público:
Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 2º Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:
Pena – detenção, de um a três anos, e multa.
Art. 325. Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva
permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não cons-
titui crime mais grave.
§ 1º Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluído pela Lei n.
9.983, de 2000)
I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de
senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a siste-
mas de informações ou banco de dados da Administração Pública; (Incluído
pela Lei n. 9.983, de 2000)
847
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Funcionário público
848
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CAPÍTULO II
DOS CRIMES PRATICADOS POR
PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
Resistência
Desobediência
Desacato
849
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Art. 332. Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, van-
tagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por
funcionário público no exercício da função: (Redação dada pela Lei n. 9.127,
de 1995)
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redação dada pela
Lei n. 9.127, de 1995)
Parágrafo único. A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou
insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário. (Redação dada
pela Lei n. 9.127, de 1995)
Corrupção ativa
Descaminho
850
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Contrabando
851
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852
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de 2000)
853
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CAPÍTULO II-A
(Incluído pela Lei n. 10.467, de 11.6.2002)
854
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11.6.2002)
855
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CAPÍTULO II-B
DOS CRIMES EM LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
(Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)
Art. 337-E. Admitir, possibilitar ou dar causa à contratação direta fora das
hipóteses previstas em lei: (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. Incluído pela Lei
nº 14.133, de 2021)
14.133, de 2021)
2021)
856
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2021)
857
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Art. 337-K. Afastar ou tentar afastar licitante por meio de violência, gra-
ve ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem de qualquer tipo: (Incluído
pela Lei nº 14.133, de 2021)
Pena - reclusão, de 3 (três) anos a 5 (cinco) anos, e multa, além da pena
correspondente à violência. (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem se abstém ou desiste de li-
citar em razão de vantagem oferecida. (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)
858
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859
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CAPÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA
Art. 338. Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi ex-
pulso:
860
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Denunciação caluniosa
Auto-acusação falsa
861
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Art. 344. Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer in-
teresse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa
que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou admi-
nistrativo, ou em juízo arbitral:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspon-
dente à violência.
862
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Art. 345. Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão,
embora legítima, salvo quando a lei o permite:
Pena – detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena cor-
respondente à violência.
Parágrafo único. Se não há emprego de violência, somente se procede
mediante queixa.
Art. 346. Tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se acha
em poder de terceiro por determinação judicial ou convenção:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
Fraude processual
Favorecimento pessoal
Favorecimento real
863
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864
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Arrebatamento de preso
Motim de presos
Patrocínio infiel
865
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Exploração de prestígio
866
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CAPÍTULO IV
DOS CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS
(Incluído pela Lei n. 10.028, de 2000)
867
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ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de dis-
ponibilidade de caixa: (Incluído pela Lei n. 10.028, de 2000)
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
(Incluído pela Lei n. 10.028, de 2000)
868
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DISPOSIÇÕES FINAIS
GETÚLIO VARGAS
Francisco Campos
869
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Regulamento
Regulamento Dispõe sobre registro, posse e comer-
Regulamento cialização de armas de fogo e muni-
Regulamento ção, sobre o Sistema Nacional de
Regulamento Armas – Sinarm, define crimes e dá
Regulamento outras providências.
(Vide Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
CAPÍTULO I
DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS
870
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CAPÍTULO II
DO REGISTRO
871
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872
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desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o
responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. (Redação dada pela Lei
n. 10.884, de 2004)
§ 1º O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia
Federal e será precedido de autorização do Sinarm.
§ 2º Os requisitos de que tratam os incisos I, II e III do art. 4º deverão
ser comprovados periodicamente, em período não inferior a 3 (três) anos, na
conformidade do estabelecido no regulamento desta Lei, para a renovação do
Certificado de Registro de Arma de Fogo.
§ 3º O proprietário de arma de fogo com certificados de registro de pro-
priedade expedido por órgão estadual ou do Distrito Federal até a data da pu-
blicação desta Lei que não optar pela entrega espontânea prevista no art. 32
desta Lei deverá renová-lo mediante o pertinente registro federal, até o dia
31 de dezembro de 2008, ante a apresentação de documento de identificação
pessoal e comprovante de residência fixa, ficando dispensado do pagamento
de taxas e do cumprimento das demais exigências constantes dos incisos I a
III do caput do art. 4º desta Lei. (Redação dada pela Lei n. 11.706, de 2008)
(Prorrogação de prazo)
§ 4º Para fins do cumprimento do disposto no § 3º deste artigo, o pro-
prietário de arma de fogo poderá obter, no Departamento de Polícia Federal,
certificado de registro provisório, expedido na rede mundial de computadores
- internet, na forma do regulamento e obedecidos os procedimentos a seguir:
(Redação dada pela Lei n. 11.706, de 2008)
I – emissão de certificado de registro provisório pela internet, com valida-
de inicial de 90 (noventa) dias; e (Incluído pela Lei n. 11.706, de 2008)
II – revalidação pela unidade do Departamento de Polícia Federal do cer-
tificado de registro provisório pelo prazo que estimar como necessário para
a emissão definitiva do certificado de registro de propriedade. (Incluído pela
Lei n. 11.706, de 2008)
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CAPÍTULO III
DO PORTE
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que poderão portar arma de fogo, respeitado o limite máximo de 50% (cin-
quenta por cento) do número de servidores que exerçam funções de segurança.
(Incluído pela Lei n. 12.694, de 2012)
§ 3º O porte de arma pelos servidores das instituições de que trata este
artigo fica condicionado à apresentação de documentação comprobatória do
preenchimento dos requisitos constantes do art. 4º desta Lei, bem como à
formação funcional em estabelecimentos de ensino de atividade policial e à
existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições
estabelecidas no regulamento desta Lei. (Incluído pela Lei n. 12.694, de 2012)
§ 4º A listagem dos servidores das instituições de que trata este arti-
go deverá ser atualizada semestralmente no Sinarm. (Incluído pela Lei n.
12.694, de 2012)
§ 5º As instituições de que trata este artigo são obrigadas a registrar ocor-
rência policial e a comunicar à Polícia Federal eventual perda, furto, roubo
ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e munições que
estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de
ocorrido o fato. (Incluído pela Lei n. 12.694, de 2012)
Art. 8º As armas de fogo utilizadas em entidades desportivas legalmente
constituídas devem obedecer às condições de uso e de armazenagem esta-
belecidas pelo órgão competente, respondendo o possuidor ou o autorizado a
portar a arma pela sua guarda na forma do regulamento desta Lei.
Art. 9º Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma
para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou
sediados no Brasil e, ao Comando do Exército, nos termos do regulamento
desta Lei, o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para
colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em
competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional.
Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em
todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será
concedida após autorização do Sinarm.
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CAPÍTULO IV
DOS CRIMES E DAS PENAS
Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou
munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regula-
mentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu
local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabe-
lecimento ou empresa:
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Omissão de cautela
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que me-
nor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apode-
re de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor
responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem
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Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, trans-
portar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter
sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido,
sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quan-
do a arma de fogo estiver registrada em nome do agente. (Vide Adin 3.112-1)
Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito,
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar,
manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso
restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regula-
mentar: (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem: (Redação dada pela Lei n. 13.964,
de 2019)
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CAPÍTULO V
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CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
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c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º);
(Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
III – extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrên-
cia de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º); (Redação dada pela Lei n.
13.964, de 2019)
IV – extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput,
e §§ lo, 2º e 3º); (Inciso incluído pela Lei n. 8.930, de 1994)
V – estupro (art. 213, caput e §§ 1º e 2º); (Redação dada pela Lei n.
12.015, de 2009)
VI – estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1º, 2º, 3º e 4º); (Re-
dação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
VII – epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º). (Inciso incluído pela
Lei n. 8.930, de 1994)
VII – A – (VETADO) (Inciso incluído pela Lei n. 9.695, de 1998)
VII – B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto des-
tinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1º, § 1º-A e §
1º-B, com a redação dada pela Lei n. 9.677, de 2 de julho de 1998). (Inciso
incluído pela Lei n. 9.695, de 1998)
VIII – favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração se-
xual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e
2º). (Incluído pela Lei n. 12.978, de 2014)
IX – furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que
cause perigo comum (art. 155, § 4º-A). (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consu-
mados: (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
I – o crime de genocídio, previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei n. 2.889, de
1º de outubro de 1956; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
II – o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido,
previsto no art. 16 da Lei n. 10.826, de 22 de dezembro de 2003; (Incluído
pela Lei n. 13.964, de 2019)
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Art. 267................................................................
Pena – reclusão, de dez a quinze anos.
........................................................................
Art. 270................................................................
Pena – reclusão, de dez a quinze anos.
.......................................................................”
Art. 7º Ao art. 159 do Código Penal fica acrescido o seguinte parágrafo:
“Art. 159...............................................................
........................................................................
§ 4º Se o crime é cometido por quadrilha ou bando, o coautor que de-
nunciá-lo à autoridade, facilitando a libertação do sequestrado, terá sua pena
reduzida de um a dois terços.”
Art. 8º Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288
do Código Penal, quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura,
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins ou terrorismo.
Parágrafo único. O participante e o associado que denunciar à autoridade
o bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena redu-
zida de um a dois terços.
Art. 9º As penas fixadas no art. 6º para os crimes capitulados nos arts.
157, § 3º, 158, § 2º, 159, caput e seus §§ 1º, 2º e 3º, 213, caput e sua com-
binação com o art. 223, caput e parágrafo único, 214 e sua combinação com
o art. 223, caput e parágrafo único, todos do Código Penal, são acrescidas de
metade, respeitado o limite superior de trinta anos de reclusão, estando a víti-
ma em qualquer das hipóteses referidas no art. 224 também do Código Penal.
Art. 10. O art. 35 da Lei n. 6.368, de 21 de outubro de 1976, passa a vi-
gorar acrescido de parágrafo único, com a seguinte redação:
“Art. 35.................................................................
Parágrafo único. Os prazos procedimentais deste capítulo serão contados
em dobro quando se tratar dos crimes previstos nos arts. 12, 13 e 14.”
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FERNANDO COLLOR
Bernardo Cabral
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Mensagem de veto
Vide Lei n. 12.735, de 2012
(Vide ADO N. 26)
Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.
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JOSÉ SARNEY
Paulo Brossard
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O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DOS SUJEITOS DO CRIME
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CAPÍTULO III
DA AÇÃO PENAL
Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondi-
cionada.
§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no
prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e ofere-
cer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer
elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência
do querelante, retomar a ação como parte principal.
§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses,
contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.
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CAPÍTULO IV
DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO E DAS PENAS
RESTRITIVAS DE DIREITOS
Seção I
Dos Efeitos da Condenação
Seção II
Das Penas Restritivas de Direitos
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CAPÍTULO V
DAS SANÇÕES DE NATUREZA CIVIL E ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO VI
DOS CRIMES E DAS PENAS
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Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto
ou o investigado de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advoga-
do ou defensor, por prazo razoável, antes de audiência judicial, e de sentar-se
ao seu lado e com ele comunicar-se durante a audiência, salvo no curso de
interrogatório ou no caso de audiência realizada por videoconferência.
Art. 21. Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ou espaço de
confinamento:
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem mantém, na mesma cela,
criança ou adolescente na companhia de maior de idade ou em ambiente
inadequado, observado o disposto na Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990
(Estatuto da Criança e do Adolescente).
Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia
da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele per-
manecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das con-
dições estabelecidas em lei:
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem:
I – coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o
acesso a imóvel ou suas dependências;
II – (VETADO);
III – cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte
e uma horas) ou antes das 5h (cinco horas).
§ 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando
houver fundados indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão
de situação de flagrante delito ou de desastre.
Art. 23. Inovar artificiosamente, no curso de diligência, de investigação
ou de processo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de exi-
mir-se de responsabilidade ou de responsabilizar criminalmente alguém ou
agravar-lhe a responsabilidade:
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Art. 29. Prestar informação falsa sobre procedimento judicial, policial, fis-
cal ou administrativo com o fim de prejudicar interesse de investigado:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. (VETADO).
Art. 30. Dar início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa
sem justa causa fundamentada ou contra quem sabe inocente:
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Art. 31. Estender injustificadamente a investigação, procrastinando-a em
prejuízo do investigado ou fiscalizado:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, inexistindo prazo para
execução ou conclusão de procedimento, o estende de forma imotivada, pro-
crastinando-o em prejuízo do investigado ou do fiscalizado.
Art. 32. Negar ao interessado, seu defensor ou advogado acesso aos au-
tos de investigação preliminar, ao termo circunstanciado, ao inquérito ou a
qualquer outro procedimento investigatório de infração penal, civil ou admi-
nistrativa, assim como impedir a obtenção de cópias, ressalvado o acesso a
peças relativas a diligências em curso, ou que indiquem a realização de dili-
gências futuras, cujo sigilo seja imprescindível:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Art. 33. Exigir informação ou cumprimento de obrigação, inclusive o de-
ver de fazer ou de não fazer, sem expresso amparo legal:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem se utiliza de cargo ou fun-
ção pública ou invoca a condição de agente público para se eximir de obriga-
ção legal ou para obter vantagem ou privilégio indevido.
Art. 34. (VETADO).
Art. 35. (VETADO).
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CAPÍTULO VII
DO PROCEDIMENTO
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
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“CAPÍTULO III
DA AÇÃO PENAL
Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondi-
cionada.
§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intenta-
da no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la
e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo,
fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de
negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.
§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses,
contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.”
“CAPÍTULO VI
DOS CRIMES E DAS PENAS
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“CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
.....................................................................................................
..................
Art. 43. A Lei n. 8.906, de 4 de julho de 1994, passa a vigorar acrescida
do seguinte art. 7º-B:
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Vigência
(Vide Lei n. 13.869, de 2019) (Vigência)
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras pro-
vidências.
TÍTULO VII
DOS CRIMES E DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
CAPÍTULO I
DOS CRIMES
Seção I
Disposições Gerais
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Seção II
Dos Crimes em Espécie
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CAPÍTULO II
DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
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Mensagem de veto
Vigência
(Vide Decreto n. 6.214, de 2007)
Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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TÍTULO II
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DO DIREITO À VIDA
CAPÍTULO II
DO DIREITO À LIBERDADE, AO RESPEITO E À DIGNIDADE
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CAPÍTULO III
DOS ALIMENTOS
CAPÍTULO IV
DO DIREITO À SAÚDE
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CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER
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CAPÍTULO VI
DA PROFISSIONALIZAÇÃO E DO TRABALHO
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CAPÍTULO VII
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
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CAPÍTULO VIII
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
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CAPÍTULO IX
DA HABITAÇÃO
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I – reserva de pelo menos 3% (três por cento) das unidades habitacionais
residenciais para atendimento aos idosos; (Redação dada pela Lei n. 12.418,
de 2011)
II – implantação de equipamentos urbanos comunitários voltados ao idoso;
III – eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas, para garantia
de acessibilidade ao idoso;
IV – critérios de financiamento compatíveis com os rendimentos de apo-
sentadoria e pensão.
Parágrafo único. As unidades residenciais reservadas para atendimento a
idosos devem situar-se, preferencialmente, no pavimento térreo. (Incluído
pela Lei n. 12.419, de 2011)
CAPÍTULO X
DO TRANSPORTE
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I – a reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo para idosos com ren-
da igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos;
II – desconto de 50% (cinqüenta por cento), no mínimo, no valor das pas-
sagens, para os idosos que excederem as vagas gratuitas, com renda igual ou
inferior a 2 (dois) salários-mínimos.
Parágrafo único. Caberá aos órgãos competentes definir os mecanismos e
os critérios para o exercício dos direitos previstos nos incisos I e II.
Art. 41. É assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da lei local,
de 5% (cinco por cento) das vagas nos estacionamentos públicos e privados,
as quais deverão ser posicionadas de forma a garantir a melhor comodidade
ao idoso.
Art. 42. São asseguradas a prioridade e a segurança do idoso nos proce-
dimentos de embarque e desembarque nos veículos do sistema de transporte
coletivo. (Redação dada pela Lei n. 12.899, de 2013)
TÍTULO III
DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DAS MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO
TÍTULO IV
DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO IDOSO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DAS ENTIDADES DE ATENDIMENTO AO IDOSO
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CAPÍTULO III
DA FISCALIZAÇÃO DAS ENTIDADES DE ATENDIMENTO
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CAPÍTULO IV
DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
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CAPÍTULO VI
DA APURAÇÃO JUDICIAL DE IRREGULARIDADES EM ENTIDADE
DE ATENDIMENTO
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TÍTULO V
DO ACESSO À JUSTIÇA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Art. 72. (VETADO)
Art. 73. As funções do Ministério Público, previstas nesta Lei, serão exer-
cidas nos termos da respectiva Lei Orgânica.
Art. 74. Compete ao Ministério Público:
I – instaurar o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos di-
reitos e interesses difusos ou coletivos, individuais indisponíveis e individuais
homogêneos do idoso;
II – promover e acompanhar as ações de alimentos, de interdição total ou
parcial, de designação de curador especial, em circunstâncias que justifiquem
a medida e oficiar em todos os feitos em que se discutam os direitos de idosos
em condições de risco;
III – atuar como substituto processual do idoso em situação de risco, con-
forme o disposto no art. 43 desta Lei;
IV – promover a revogação de instrumento procuratório do idoso, nas
hipóteses previstas no art. 43 desta Lei, quando necessário ou o interesse
público justificar;
V – instaurar procedimento administrativo e, para instruí-lo:
a) expedir notificações, colher depoimentos ou esclarecimentos e, em caso
de não comparecimento injustificado da pessoa notificada, requisitar condu-
ção coercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou Militar;
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CAPÍTULO III
DA PROTEÇÃO JUDICIAL DOS INTERESSES DIFUSOS, COLETIVOS
E INDIVIDUAIS INDISPONÍVEIS OU HOMOGÊNEOS
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TÍTULO VI
DOS CRIMES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DOS CRIMES EM ESPÉCIE
Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondi-
cionada, não se lhes aplicando os arts. 181 e 182 do Código Penal.
Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a
operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por
qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por
motivo de idade:
Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.
§ 1º Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou
discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo.
§ 2º A pena será aumentada de 1/3 (um terço) se a vítima se encontrar
sob os cuidados ou responsabilidade do agente.
§ 3º Não constitui crime a negativa de crédito motivada por superendivi-
damento do idoso. (Incluído pela Lei nº 14.181, de 2021)
Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo
sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou di-
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ficultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos,
o socorro de autoridade pública:
Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.
Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta
lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
Art. 98. Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de
longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas,
quando obrigado por lei ou mandado:
Pena – detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa.
Art. 99. Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do
idoso, submetendo-o a condições desumanas ou degradantes ou privando-o
de alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo, ou sujei-
tando-o a trabalho excessivo ou inadequado:
Pena – detenção de 2 (dois) meses a 1 (um) ano e multa.
§ 1º Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
§ 2º Se resulta a morte:
Pena – reclusão de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.
Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um)
ano e multa:
I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de
idade;
II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;
III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar as-
sistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa;
IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução
de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;
V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura
da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público.
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TÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
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Art. 118. Esta Lei entra em vigor decorridos 90 (noventa) dias da sua pu-
blicação, ressalvado o disposto no caput do art. 36, que vigorará a partir de
1o de janeiro de 2004.
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• Vigência
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
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CAPÍTULO II
DA INVESTIGAÇÃO E DOS MEIOS DE OBTENÇÃO DA PROVA
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Seção I
Da Colaboração Premiada
Seção I
Da Colaboração Premiada
(Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
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Seção II
Da Ação Controlada
Seção III
Da Infiltração de Agentes
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Art. 10-C. Não comete crime o policial que oculta a sua identidade para,
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Seção IV
Do Acesso a Registros, Dados Cadastrais, Documentos e Informações
Seção V
Dos Crimes Ocorridos na Investigação e na Obtenção da Prova
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CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. Os crimes previstos nesta Lei e as infrações penais conexas serão
apurados mediante procedimento ordinário previsto no Decreto-Lei n. 3.689,
de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), observado o disposto
no parágrafo único deste artigo.
Parágrafo único. A instrução criminal deverá ser encerrada em prazo ra-
zoável, o qual não poderá exceder a 120 (cento e vinte) dias quando o réu
estiver preso, prorrogáveis em até igual período, por decisão fundamentada,
devidamente motivada pela complexidade da causa ou por fato procrastina-
tório atribuível ao réu.
Art. 23. O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade
judicial competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências
investigatórias, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado,
amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do di-
reito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados
os referentes às diligências em andamento.
Parágrafo único. Determinado o depoimento do investigado, seu defensor
terá assegurada a prévia vista dos autos, ainda que classificados como sigi-
losos, no prazo mínimo de 3 (três) dias que antecedem ao ato, podendo ser
ampliado, a critério da autoridade responsável pela investigação.
Art. 24. O art. 288 do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940
(Código Penal), passa a vigorar com a seguinte redação:
“ Associação Criminosa
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DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
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(Vide Lei n. 13.869, de 2019) (Vigência) Regulamenta o inciso XII, parte final,
(Vide Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência) do art. 5º da Constituição Federal.
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TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES PENAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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Art. 284. Sempre que êste Código não indicar o grau mínimo, entende-se
que será ele de quinze dias para a pena de detenção e de um ano para a de
reclusão.
Art. 285. Quando a lei determina a agravação ou atenuação da pena sem
mencionar o “quantum”, deve o juiz fixá-lo entre um quinto e um terço, guar-
dados os limites da pena cominada ao crime.
Art. 286. A pena de multa consiste no pagamento ao Tesouro Nacional,
de uma soma de dinheiro, que é fixada em dias-multa. Seu montante é, no
mínimo, 1 (um) dia-multa e, no máximo, 300 (trezentos) dias-multa.
§ 1º O montante do dia-multa é fixado segundo o prudente arbítrio do
juiz, devendo êste ter em conta as condições pessoais e econômicas do con-
denado, mas não pode ser inferior ao salário-mínimo diário da região, nem
superior ao valor de um salário-mínimo mensal.
§ 2º A multa pode ser aumentada até o triplo, embora não possa exceder
o máximo genérico caput, se o juiz considerar que, em virtude da situação
econômica do condenado, é ineficaz a cominada, ainda que no máximo, ao
crime de que se trate.
Art. 287. Aplicam-se aos fatos incriminados nesta lei as regras gerais do
Código Penal.
Art. 288. Nos crimes eleitorais cometidos por meio da imprensa, do rádio
ou da televisão, aplicam-se exclusivamente as normas dêste Código e as re-
missões a outra lei nele contempladas.
CAPÍTULO II
DOS CRIMES ELEITORAIS
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Art. 310. Praticar, ou permitir membro da mesa receptora que seja prati-
cada, qualquer irregularidade que determine a anulação de votação, salvo no
caso do Art. 311:
Pena – detenção até seis meses ou pagamento de 90 a 120 dias-multa.
Art. 311. Votar em seção eleitoral em que não está inscrito, salvo nos
casos expressamente previstos, e permitir, o presidente da mesa receptora,
que o voto seja admitido:
Pena – detenção até um mês ou pagamento de 5 a 15 dias-multa para o
eleitor e de 20 a 30 dias-multa para o presidente da mesa.
Art. 312. Violar ou tentar violar o sigilo do voto:
Pena – detenção até dois anos.
Art. 313. Deixar o juiz e os membros da Junta de expedir o boletim de
apuração imediatamente após a apuração de cada urna e antes de passar à
subsequente, sob qualquer pretexto e ainda que dispensada a expedição pe-
los fiscais, delegados ou candidatos presentes:
Pena – pagamento de 90 a 120 dias-multa.
Parágrafo único. Nas seções eleitorais em que a contagem fôr procedida
pela mesa receptora incorrerão na mesma pena o presidente e os mesários
que não expedirem imediatamente o respectivo boletim.
Art. 314. Deixar o juiz e os membros da Junta de recolher as cédulas
apuradas na respectiva urna, fechá-la e lacrá-la, assim que terminar a apu-
ração de cada seção e antes de passar à subsequente, sob qualquer pretexto
e ainda que dispensada a providencia pelos fiscais, delegados ou candidatos
presentes:
Pena – detenção até dois meses ou pagamento de 90 a 120 dias-multa.
Parágrafo único. Nas seções eleitorais em que a contagem dos votos fôr
procedida pela mesa receptora incorrerão na mesma pena o presidente e os
mesários que não fecharem e lacrarem a urna após a contagem.
Art. 315. Alterar nos mapas ou nos boletins de apuração a votação obtida
por qualquer candidato ou lançar nesses documentos votação que não corres-
ponda às cédulas apuradas:
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Art. 335. Fazer propaganda, qualquer que seja a sua forma, em língua
estrangeira:
Pena – detenção de três a seis meses e pagamento de 30 a 60 dias-multa.
Parágrafo único. Além da pena cominada, a infração ao presente artigo
importa na apreensão e perda do material utilizado na propaganda.
Art. 336. Na sentença que julgar ação penal pela infração de qualquer dos
artigos. 322, 323, 324, 325, 326,328, 329, 331, 332, 333, 334 e 335, deve o
juiz verificar, de acôrdo com o seu livre convencionamento, se diretório local
do partido, por qualquer dos seus membros, concorreu para a prática de de-
lito, ou dela se beneficiou conscientemente.
Parágrafo único. Nesse caso, imporá o juiz ao diretório responsável pena
de suspensão de sua atividade eleitoral por prazo de 6 a 12 meses, agravada
até o dôbro nas reincidências.
Ar. 337. Participar, o estrangeiro ou brasileiro que não estiver no gôzo dos
seus direitos políticos, de atividades partidárias inclusive comícios e atos de
propaganda em recintos fechados ou abertos:
Pena – detenção até seis meses e pagamento de 90 a 120 dias-multa.
Parágrafo único. Na mesma pena incorrerá o responsável pelas emisso-
ras de rádio ou televisão que autorizar transmissões de que participem os
mencionados neste artigo, bem como o diretor de jornal que lhes divulgar os
pronunciamentos.
Art. 338. Não assegurar o funcionário postal a prioridade prevista no Art. 239:
Pena – Pagamento de 30 a 60 dias-multa.
Art. 339. Destruir, suprimir ou ocultar urna contendo votos, ou documen-
tos relativos à eleição:
Pena – reclusão de dois a seis anos e pagamento de 5 a 15 dias-multa.
Parágrafo único. Se o agente é membro ou funcionário da Justiça Eleitoral
e comete o crime prevalecendo-se do cargo, a pena é agravada.
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Art. 340. Fabricar, mandar fabricar, adquirir, fornecer, ainda que gratuita-
mente, subtrair ou guardar urnas, objetos, mapas, cédulas ou papéis de uso
exclusivo da Justiça Eleitoral:
Pena – reclusão até três anos e pagamento de 3 a 15 dias-multa.
Parágrafo único. Se o agente é membro ou funcionário da Justiça Eleitoral
e comete o crime prevalecendo-se do cargo, a pena é agravada.
Art. 341. Retardar a publicação ou não publicar, o diretor ou qualquer ou-
tro funcionário de órgão oficial federal, estadual, ou municipal, as decisões,
citações ou intimações da Justiça Eleitoral:
Pena – detenção até um mês ou pagamento de 30 a 60 dias-multa.
Art. 342. Não apresentar o órgão do Ministério Público, no prazo legal,
denúncia ou deixar de promover a execução de sentença condenatória:
Pena – detenção até dois meses ou pagamento de 60 a 90 dias-multa.
Art. 343. Não cumprir o juiz o disposto no § 3º do Art. 357:
Pena – detenção até dois meses ou pagamento de 60 a 90 dias-multa.
Art. 344. Recusar ou abandonar o serviço eleitoral sem justa causa:
Pena – detenção até dois meses ou pagamento de 90 a 120 dias-multa.
Art. 345. Não cumprir a autoridade judiciária, ou qualquer funcionário
dos órgãos da Justiça Eleitoral, nos prazos legais, os deveres impostos por
êste Código, se a infração não estiver sujeita a outra penalidade: (Redação
dada pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
Pena – pagamento de trinta a noventa dias-multa. (Redação dada pela Lei
n. 4.961, de 4.5.1966)
Art. 346. Violar o disposto no Art. 377:
Pena – detenção até seis meses e pagamento de 30 a 60 dias-multa.
Parágrafo único. Incorrerão na pena, além da autoridade responsável, os
servidores que prestarem serviços e os candidatos, membros ou diretores de
partido que derem causa à infração.
Art. 347. Recusar alguém cumprimento ou obediência a diligências, or-
dens ou instruções da Justiça Eleitoral ou opor embaraços à sua execução:
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CAPÍTULO III
DO PROCESSO DAS INFRAÇÕES
Art. 355. As infrações penais definidas neste Código são de ação pública.
Art. 356. Todo cidadão que tiver conhecimento de infração penal dêste Có-
digo deverá comunicá-la ao juiz eleitoral da zona onde a mesma se verificou.
§ 1º Quando a comunicação fôr verbal, mandará a autoridade judicial
reduzi-la a têrmo, assinado pelo apresentante e por duas testemunhas, e a
remeterá ao órgão do Ministério Público local, que procederá na forma dêste
Código.
§ 2º Se o Ministério Público julgar necessários maiores esclarecimentos e
documentos complementares ou outros elementos de convicção, deverá re-
quisitá-los diretamente de quaisquer autoridades ou funcionários que possam
fornecê-los.
Art. 357. Verificada a infração penal, o Ministério Público oferecerá a de-
núncia dentro do prazo de 10 (dez) dias.
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Mensagem de veto
(Vide Lei nº 14.071, de 2020) (Vigência)
Institui o Código de Trânsito Brasileiro.
CAPÍTULO XIX
DOS CRIMES DE TRÂNSITO
Seção I
Disposições Gerais
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§ 3º (VETADO).
§ 4º O juiz fixará a pena-base segundo as diretrizes previstas no art. 59
do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), dando
especial atenção à culpabilidade do agente e às circunstâncias e consequên-
cias do crime.
Art. 292. A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habili-
tação para dirigir veículo automotor pode ser imposta isolada ou cumulativa-
mente com outras penalidades.
Art. 293. A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a per-
missão ou a habilitação, para dirigir veículo automotor, tem a duração de dois
meses a cinco anos.
§ 1º Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intimado a
entregar à autoridade judiciária, em quarenta e oito horas, a Permissão para
Dirigir ou a Carteira de Habilitação.
§ 2º A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão
ou a habilitação para dirigir veículo automotor não se inicia enquanto o sen-
tenciado, por efeito de condenação penal, estiver recolhido a estabelecimento
prisional.
Art. 294. Em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo
necessidade para a garantia da ordem pública, poderá o juiz, como medida
cautelar, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público ou ainda mediante
representação da autoridade policial, decretar, em decisão motivada, a sus-
pensão da permissão ou da habilitação para dirigir veículo automotor, ou a
proibição de sua obtenção.
Parágrafo único. Da decisão que decretar a suspensão ou a medida caute-
lar, ou da que indeferir o requerimento do Ministério Público, caberá recurso
em sentido estrito, sem efeito suspensivo.
Art. 295. A suspensão para dirigir veículo automotor ou a proibição de se
obter a permissão ou a habilitação será sempre comunicada pela autoridade
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Seção II
Dos Crimes em Espécie
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Art. 312-A. Para os crimes relacionados nos arts. 302 a 312 deste Código,
nas situações em que o juiz aplicar a substituição de pena privativa de liber-
dade por pena restritiva de direitos, esta deverá ser de prestação de serviço
à comunidade ou a entidades públicas, em uma das seguintes atividades:
I – trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate dos corpos de
bombeiros e em outras unidades móveis especializadas no atendimento a ví-
timas de trânsito;
II – trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais da rede pública
que recebem vítimas de acidente de trânsito e politraumatizados;
III – trabalho em clínicas ou instituições especializadas na recuperação de
acidentados de trânsito;
IV – outras atividades relacionadas ao resgate, atendimento e recupera-
ção de vítimas de acidentes de trânsito.
Art. 312-B. Aos crimes previstos no § 3º do art. 302 e no § 2º do
art. 303 deste Código não se aplica o disposto no inciso I do caput do
art. 44 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código
Penal).
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CAPÍTULO III
DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS
Disposições Gerais
Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por Juízes togados ou toga-
dos e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução
das infrações penais de menor potencial ofensivo. (Vide Lei n. 10.259, de
2001)
Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou toga-
dos e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução
das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de
conexão e continência. (Redação dada pela Lei n. 11.313, de 2006)
Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tri-
bunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência,
observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos
civis. (Incluído pela Lei n. 11.313, de 2006)
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo,
para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei co-
mine pena máxima não superior a um ano, excetuados os casos em que a lei
preveja procedimento especial. (Vide Lei n. 10.259, de 2001)
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo,
para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei co-
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mine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.
(Redação dada pela Lei n. 11.313, de 2006)
Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos crité-
rios da oralidade, informalidade, economia processual e celeridade, objeti-
vando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a
aplicação de pena não privativa de liberdade.
Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos crité-
rios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeri-
dade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela
vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. (Redação dada pela
Lei n. 13.603, de 2018)
Seção I
Da Competência e dos Atos Processuais
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Parágrafo único. Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz enca-
minhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do procedimento
previsto em lei.
Art. 67. A intimação far-se-á por correspondência, com aviso de recebi-
mento pessoal ou, tratando-se de pessoa jurídica ou firma individual, mediante
entrega ao encarregado da recepção, que será obrigatoriamente identificado,
ou, sendo necessário, por oficial de justiça, independentemente de mandado
ou carta precatória, ou ainda por qualquer meio idôneo de comunicação.
Parágrafo único. Dos atos praticados em audiência considerar-se-ão desde
logo cientes as partes, os interessados e defensores.
Art. 68. Do ato de intimação do autor do fato e do mandado de citação
do acusado, constará a necessidade de seu comparecimento acompanhado
de advogado, com a advertência de que, na sua falta, ser-lhe-á designado
defensor público.
Seção II
Da Fase Preliminar
1013
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PC/RJ
Inspetor de Polícia
1014
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Inspetor de Polícia
Seção III
Do Procedimento Sumariíssimo
1015
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Inspetor de Polícia
1017
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Inspetor de Polícia
Seção IV
Da Execução
Seção V
1018
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Inspetor de Polícia
Seção VI
Disposições Finais
1019
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Inspetor de Polícia
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS COMUNS
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1021
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Inspetor de Polícia
Mensagem de veto
(Vide Lei n. 9.249, de 1995)
(Vide Decreto n. 3.000, de 1999)
Define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as rela-
ções de consumo, e dá outras providências.
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA
Seção I
Dos crimes praticados por particulares
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Seção II
Dos crimes praticados por funcionários públicos
Art. 3º Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos pre-
vistos no Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):
I – extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que
tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou par-
1023
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CAPÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA A ECONOMIA E AS RELAÇÕES DE CONSUMO
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CAPÍTULO III
DAS MULTAS
Art. 8º Nos crimes definidos nos arts. 1º a 3º desta lei, a pena de multa
será fixada entre 10 (dez) e 360 (trezentos e sessenta) dias-multa, conforme
seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime.
Parágrafo único. O dia-multa será fixado pelo juiz em valor não inferior a
14 (quatorze) nem superior a 200 (duzentos) Bônus do Tesouro Nacional BTN.
1028
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CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
1029
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1031
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TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência domés-
tica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição
Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência
contra a Mulher, da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar
a Violência contra a Mulher e de outros tratados internacionais ratificados pela
República Federativa do Brasil; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violên-
cia Doméstica e Familiar contra a Mulher; e estabelece medidas de assistência
e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
Art. 2º Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orien-
tação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos
direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas
as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde
física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.
1032
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TÍTULO II
DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1033
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CAPÍTULO II
DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
E FAMILIAR CONTRA A MULHER
1034
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TÍTULO III
DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO
DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
CAPÍTULO I
DAS MEDIDAS INTEGRADAS DE PREVENÇÃO
1035
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CAPÍTULO II
DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO
DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
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CAPÍTULO III
DO ATENDIMENTO PELA AUTORIDADE POLICIAL
1038
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TÍTULO IV
DOS PROCEDIMENTOS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1042
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1043
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CAPÍTULO II
DAS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA
Seção I
Disposições Gerais
1044
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Seção II
Das Medidas Protetivas de Urgência que Obrigam o Agressor
1045
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Seção III
Das Medidas Protetivas de Urgência à Ofendida
1046
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Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
I – encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou co-
munitário de proteção ou de atendimento;
II – determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao
respectivo domicílio, após afastamento do agressor;
III – determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direi-
tos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos;
IV – determinar a separação de corpos.
V – determinar a matrícula dos dependentes da ofendida em instituição de
educação básica mais próxima do seu domicílio, ou a transferência deles para
essa instituição, independentemente da existência de vaga. (Incluído pela Lei
n. 13.882, de 2019)
Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou
daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, limi-
narmente, as seguintes medidas, entre outras:
I – restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida;
II – proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra,
venda e locação de propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial;
III – suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;
IV – prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por per-
das e danos materiais decorrentes da prática de violência doméstica e fami-
liar contra a ofendida.
Parágrafo único. Deverá o juiz oficiar ao cartório competente para os fins
previstos nos incisos II e III deste artigo.
Seção IV
(Incluído pela Lei n. 13.641, de 2018)
Do Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência
Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência
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CAPÍTULO III
DA ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Art. 25. O Ministério Público intervirá, quando não for parte, nas causas
cíveis e criminais decorrentes da violência doméstica e familiar contra a mulher.
Art. 26. Caberá ao Ministério Público, sem prejuízo de outras atribuições,
nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, quando necessário:
I – requisitar força policial e serviços públicos de saúde, de educação, de
assistência social e de segurança, entre outros;
II – fiscalizar os estabelecimentos públicos e particulares de atendimento
à mulher em situação de violência doméstica e familiar, e adotar, de imediato,
as medidas administrativas ou judiciais cabíveis no tocante a quaisquer irre-
gularidades constatadas;
III – cadastrar os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher.
CAPÍTULO IV
DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
1048
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ária Gratuita, nos termos da lei, em sede policial e judicial, mediante atendi-
mento específico e humanizado.
TÍTULO V
DA EQUIPE DE ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
1049
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TÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
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TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1054
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TÍTULO II
DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E DOS OBJETIVOS DO SISTEMA NACIONAL DE
POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS
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CAPÍTULO I I
CAPÍTULO II
(Redação dada pela Lei n. 13.840, de 2019)
DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS
Seção I
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Da Composição do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas
Art. 6º (VETADO)
Art. 7º A organização do Sisnad assegura a orientação central e a exe-
cução descentralizada das atividades realizadas em seu âmbito, nas esferas
federal, distrital, estadual e municipal e se constitui matéria definida no re-
gulamento desta Lei.
Art. 7º-A. (VETADO). (Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Art. 8º (VETADO)
1057
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Seção II
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Das Competências
1058
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CAPÍTULO II-A
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
DA FORMULAÇÃO DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS
Seção I
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
1059
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Seção II
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Dos Conselhos de Políticas sobre Drogas
1061
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CAPÍTULO III
(VETADO)
Art. 9º (VETADO)
Art. 10. (VETADO)
Art. 11. (VETADO)
Art. 12. (VETADO)
Art. 13. (VETADO)
Art. 14. (VETADO)
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO IV
(Redação dada pela Lei n. 13.840, de 2019)
DO ACOMPANHAMENTO E DA AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS
1062
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TÍTULO III
DAS ATIVIDADES DE PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO, ATENÇÃO E
REINSERÇÃO SOCIAL DE USUÁRIOS E DEPENDENTES DE DROGAS
CAPÍTULO I
DA PREVENÇÃO
Seção I
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Das Diretrizes
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Seção II
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Da Semana Nacional de Políticas Sobre Drogas
1065
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CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES DE ATENÇÃO E DE REINSERÇÃO SOCIAL DE
USUÁRIOS O U DEPENDENTES DE DROGAS
CAPÍTULO II
(Redação dada pela Lei n. 13.840, de 2019)
DAS ATIVIDADES DE PREVENÇÃO, TRATAMENTO, ACOLHIMENTO E
DE REINSERÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA DE USUÁRIOS OU DEPEN-
DENTES DE DROGAS
Seção I
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Disposições Gerais
1066
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Seção II
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Da Educação na Reinserção Social e Econômica
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Seção III
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Do Trabalho na Reinserção Social e Econômica
Seção IV
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Do Tratamento do Usuário ou Dependente de Drogas
1068
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Seção V
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Do Plano Individual de Atendimento
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Seção VI
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Do Acolhimento em Comunidade Terapêutica Acolhedora
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CAPÍTULO III
DOS CRIMES E DAS PENAS
Art. 27. As penas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada
ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o
Ministério Público e o defensor.
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer
consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo
com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
I – advertência sobre os efeitos das drogas;
II – prestação de serviços à comunidade;
III – medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
§ 1º Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal,
semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quanti-
dade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica.
§ 2º Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz
atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às
condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pesso-
ais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.
§ 3º As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão
aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses.
§ 4º Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do
caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.
§ 5º A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas
comunitários, entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabeleci-
mentos congêneres, públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem,
preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação de usuários
e dependentes de drogas.
§ 6º Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refe-
re o caput, nos incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente,
poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a:
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I – admoestação verbal;
II – multa.
§ 7º O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do in-
frator, gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambula-
torial, para tratamento especializado.
Art. 29. Na imposição da medida educativa a que se refere o inciso II
do § 6º do art. 28, o juiz, atendendo à reprovabilidade da conduta, fixará o
número de dias-multa, em quantidade nunca inferior a 40 (quarenta) nem
superior a 100 (cem), atribuindo depois a cada um, segundo a capacidade
econômica do agente, o valor de um trinta avos até 3 (três) vezes o valor do
maior salário mínimo.
Parágrafo único. Os valores decorrentes da imposição da multa a que se
refere o § 6º do art. 28 serão creditados à conta do Fundo Nacional Antidrogas.
Art. 30. Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a execução das pe-
nas, observado, no tocante à interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107
e seguintes do Código Penal.
TÍTULO IV
DA REPRESSÃO À PRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA E AO TRÁFICO
ILÍCITO DE DROGAS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DOS CRIMES
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CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO PENAL
Art. 48. O procedimento relativo aos processos por crimes definidos neste
Título rege-se pelo disposto neste Capítulo, aplicando-se, subsidiariamente,
as disposições do Código de Processo Penal e da Lei de Execução Penal.
§ 1º O agente de qualquer das condutas previstas no art. 28 desta Lei,
salvo se houver concurso com os crimes previstos nos arts. 33 a 37 desta Lei,
será processado e julgado na forma dos arts. 60 e seguintes da Lei n. 9.099,
de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Criminais.
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Seção I
Da Investigação
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Seção II
Da Instrução Criminal
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sustentação oral, pelo prazo de 20 (vinte) minutos para cada um, prorrogável
tes se restou algum fato para ser esclarecido, formulando as perguntas cor-
fará em 10 (dez) dias, ordenando que os autos para isso lhe sejam conclusos.
forma do art. 32, § 1º, desta Lei, preservando-se, para eventual contraprova,
Art. 59. Nos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 desta
Lei, o réu não poderá apelar sem recolher-se à prisão, salvo se for primário e
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CAPÍTULO IV
DA APREENSÃO, ARRECADAÇÃO E DESTINAÇÃO DE BENS DO ACUSADO
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Art. 61. Não havendo prejuízo para a produção da prova dos fatos e com-
provado o interesse público ou social, ressalvado o disposto no art. 62 desta
Lei, mediante autorização do juízo competente, ouvido o Ministério Público e
cientificada a Senad, os bens apreendidos poderão ser utilizados pelos órgãos
ou pelas entidades que atuam na prevenção do uso indevido, na atenção e
reinserção social de usuários e dependentes de drogas e na repressão à pro-
dução não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas, exclusivamente no inte-
resse dessas atividades.
Parágrafo único. Recaindo a autorização sobre veículos, embarcações ou
aeronaves, o juiz ordenará à autoridade de trânsito ou ao equivalente órgão
de registro e controle a expedição de certificado provisório de registro e licen-
ciamento, em favor da instituição à qual tenha deferido o uso, ficando esta
livre do pagamento de multas, encargos e tributos anteriores, até o trânsito
em julgado da decisão que decretar o seu perdimento em favor da União.
Art. 61. A apreensão de veículos, embarcações, aeronaves e quaisquer
outros meios de transporte e dos maquinários, utensílios, instrumentos e
objetos de qualquer natureza utilizados para a prática dos crimes definidos
nesta Lei será imediatamente comunicada pela autoridade de polícia judici-
ária responsável pela investigação ao juízo competente. (Redação dada pela
Lei n. 13.840, de 2019)
§ 1º O juiz, no prazo de 30 (trinta) dias contado da comunicação de que
trata o caput, determinará a alienação dos bens apreendidos, excetuadas as
armas, que serão recolhidas na forma da legislação específica. (Incluído pela
Lei n. 13.840, de 2019)
§ 2º A alienação será realizada em autos apartados, dos quais constará
a exposição sucinta do nexo de instrumentalidade entre o delito e os bens
apreendidos, a descrição e especificação dos objetos, as informações sobre
quem os tiver sob custódia e o local em que se encontrem. (Incluído pela Lei
n. 13.840, de 2019)
1089
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Art. 64. A União, por intermédio da Senad, poderá firmar convênio com os
Estados, com o Distrito Federal e com organismos orientados para a preven-
ção do uso indevido de drogas, a atenção e a reinserção social de usuários ou
dependentes e a atuação na repressão à produção não autorizada e ao tráfico
ilícito de drogas, com vistas na liberação de equipamentos e de recursos por
ela arrecadados, para a implantação e execução de programas relacionados
à questão das drogas.
TÍTULO V
DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
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TÍTULO V-A
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
DO FINANCIAMENTO DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 66. Para fins do disposto no parágrafo único do art. 1º desta Lei, até
que seja atualizada a terminologia da lista mencionada no preceito, denomi-
nam-se drogas substâncias entorpecentes, psicotrópicas, precursoras e outras
sob controle especial, da Portaria SVS/MS n. 344, de 12 de maio de 1998.
Art. 67. A liberação dos recursos previstos na Lei n. 7.560, de 19 de de-
zembro de 1986, em favor de Estados e do Distrito Federal, dependerá de sua
adesão e respeito às diretrizes básicas contidas nos convênios firmados e do
fornecimento de dados necessários à atualização do sistema previsto no art.
17 desta Lei, pelas respectivas polícias judiciárias.
Art. 67-A. Os gestores e entidades que recebam recursos públicos para
execução das políticas sobre drogas deverão garantir o acesso às suas insta-
lações, à documentação e a todos os elementos necessários à efetiva fiscali-
zação pelos órgãos competentes. (Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Art. 68. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão
criar estímulos fiscais e outros, destinados às pessoas físicas e jurídicas que
colaborem na prevenção do uso indevido de drogas, atenção e reinserção so-
cial de usuários e dependentes e na repressão da produção não autorizada e
do tráfico ilícito de drogas.
Art. 69. No caso de falência ou liquidação extrajudicial de empresas ou
estabelecimentos hospitalares, de pesquisa, de ensino, ou congêneres, assim
como nos serviços de saúde que produzirem, venderem, adquirirem, consumi-
rem, prescreverem ou fornecerem drogas ou de qualquer outro em que existam
essas substâncias ou produtos, incumbe ao juízo perante o qual tramite o feito:
1099
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Inspetor de Polícia
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Vigência
Mensagem de veto
Regulamento
Dispõe sobre a proteção do con-
Regulamento
sumidor e dá outras providências.
Regulamento
(Vide Decreto n. 2.181, de 1997)
(Vide pela Lei n. 13.425, de 2017) (Vigência)
TÍTULO II
DAS INFRAÇÕES PENAIS
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IV – quando cometidos:
a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja
manifestamente superior à da vítima;
b) em detrimento de operário ou rurícola; de menor de dezoito ou maior
de sessenta anos ou de pessoas portadoras de deficiência mental interditadas
ou não;
V – serem praticados em operações que envolvam alimentos, medicamen-
tos ou quaisquer outros produtos ou serviços essenciais.
Art. 77. A pena pecuniária prevista nesta Seção será fixada em dias-
-multa, correspondente ao mínimo e ao máximo de dias de duração da pena
privativa da liberdade cominada ao crime. Na individualização desta multa, o
juiz observará o disposto no art. 60, §1º do Código Penal.
Art. 78. Além das penas privativas de liberdade e de multa, podem ser
impostas, cumulativa ou alternadamente, observado odisposto nos arts. 44 a
47, do Código Penal:
I – a interdição temporária de direitos;
II – a publicação em órgãos de comunicação de grande circulação ou audi-
ência, às expensas do condenado, de notícia sobre os fatos e a condenação;
III – a prestação de serviços à comunidade.
Art. 79. O valor da fiança, nas infrações de que trata este código, será
fixado pelo juiz, ou pela autoridade que presidir o inquérito, entre cem e du-
zentas mil vezes o valor do Bônus do Tesouro Nacional (BTN), ou índice equi-
valente que venha a substituí-lo.
Parágrafo único. Se assim recomendar a situação econômica do indiciado
ou réu, a fiança poderá ser:
a) reduzida até a metade do seu valor mínimo;
b) aumentada pelo juiz até vinte vezes.
Art. 80. No processo penal atinente aos crimes previstos neste código,
bem como a outros crimes e contravenções que envolvam relações de consu-
mo, poderão intervir, como assistentes do Ministério Público, os legitimados
1105
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indicados no art. 82, inciso III e IV, aos quais também é facultado propor ação
penal subsidiária, se a denúncia não for oferecida no prazo legal.
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Vigência
(Vide Lei n. 1.390, de 3.7.1951)
(Vide Lei n. 7.437, de 20.12.1985)
Lei das Contravenções Penais
DECRETA:
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PARTE ESPECIAL
CAPÍTULO I
DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES À PESSOA
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CAPÍLULO II
DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES AO PATRIMÔNIO
1111
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CAPÍTULO III
DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES À INCOLUMIDADE PÚBLICA
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1113
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CAPÍTULO IV
DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES À PAZ PÚBLICA
1114
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CAPÍTULO V
DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES À FÉ PÚBLICA
1115
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CAPÍTULO VI
DAS CONTRAVENÇÕES RELATIVAS À ORGANIZAÇÃO
DO TRABALHO
CAPÍTULO VII
DAS CONTRAVENÇÕES RELATIVAS À POLÍCIA DE COSTUMES
1116
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ainda que pela internet ou por qualquer outro meio de comunicação, como
ponteiro ou apostador. (Redação dada pela Lei n. 13.155, de 2015)
§ 3º Consideram-se, jogos de azar:
a) o jogo em que o ganho e a perda dependem exclusiva ou principalmen-
te da sorte;
b) as apostas sobre corrida de cavalos fora de hipódromo ou de local onde
sejam autorizadas;
c) as apostas sobre qualquer outra competição esportiva.
§ 4º Equiparam-se, para os efeitos penais, a lugar acessivel ao público:
a) a casa particular em que se realizam jogos de azar, quando deles ha-
bitualmente participam pessoas que não sejam da família de quem a ocupa;
b) o hotel ou casa de habitação coletiva, a cujos hóspedes e moradores se
proporciona jogo de azar;
c) a sede ou dependência de sociedade ou associação, em que se realiza
jogo de azar;
d) o estabelecimento destinado à exploração de jogo de azar, ainda que se
dissimule esse destino.
Art. 51. Promover ou fazer extrair loteria, sem autorização legal:
Pena – prisão simples, de seis meses a dois anos, e multa, de cinco a dez
contos de réis, estendendo-se os efeitos da condenação à perda dos moveis
existentes no local.
§ 1º Incorre na mesma pena quem guarda, vende ou expõe à venda, tem
sob sua guarda para o fim de venda, introduz ou tenta introduzir na circulação
bilhete de loteria não autorizada.
§ 2º Considera-se loteria toda operação que, mediante a distribuição de
bilhete, listas, cupões, vales, sinais, símbolos ou meios análogos, faz depen-
der de sorteio a obtenção de prêmio em dinheiro ou bens de outra natureza.
§ 3º Não se compreendem na definição do parágrafo anterior os sorteios
autorizados na legislação especial.
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CAPÍTULO VIII
DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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DISPOSIÇÕES FINAIS
GETULIO VARGAS.
Francisco Campos.
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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º (VETADO)
previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua
penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja
Art. 5º (VETADO)
1122
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CAPÍTULO II
DA APLICAÇÃO DA PENA
observará:
interesse ambiental;
do crime.
1123
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crimes culposos.
fixada pelo juiz, não inferior a um salário mínimo nem superior a trezentos
ambiental;
1124
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ambiental.
ou qualificam o crime:
meio ambiente;
h) em domingos ou feriados;
i) à noite;
ambiental;
autoridades competentes;
1125
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pode ser aplicada nos casos de condenação a pena privativa de liberdade não
ao meio ambiente.
revelar-se ineficaz, ainda que aplicada no valor máximo, poderá ser aumentada
cálculo de multa.
valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando
poderá efetuar-se pelo valor fixado nos termos do caput, sem prejuízo da
I – multa;
1126
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III – proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter
meio ambiente.
consistirá em:
Lei terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado
Nacional.
1127
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CAPÍTULO III
§ 1º deste artigo, o órgão autuante zelará para que eles sejam mantidos em
1128
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CAPÍTULO IV
Art. 26. Nas infrações penais previstas nesta Lei, a ação penal é pública
incondicionada.
desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, de que trata
1995, aplicam-se aos crimes de menor potencial ofensivo definidos nesta Lei,
do mesmo artigo;
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CAPÍTULO V
aplicar a pena.
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tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do
destruição em massa.
caça profissional.
1131
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cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando
animal.
de domínio público;
náutica.
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1133
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Seção II
normas de proteção:
cumulativamente.
11.428, de 2006).
cumulativamente.
1134
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n. 9.985, de 2000)
9.985, de 2000)
de 2000)
§ 3º Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade. (Incluído pela
a um ano, e multa.
1135
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cumulativamente.
Art. 43. (VETADO)
determinações legais:
Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à venda,
produtos de origem vegetal, sem licença válida para todo o tempo da viagem
Art. 47. (VETADO)
formas de vegetação:
privada alheia:
1136
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cumulativamente.
n. 11.284, de 2006)
de 2006)
será aumentada de 1 (um) ano por milhar de hectare. (Incluído pela Lei n.
11.284, de 2006)
1137
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Seção III
§ 1º Se o crime é culposo:
§ 2º Se o crime:
I – tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;
momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos
à saúde da população;
1138
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com a obtida:
regulamentos:
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem: (Redação dada pela Lei n. 12.305,
de 2010)
n. 12.305, de 2010)
1139
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§ 3º Se o crime é culposo:
Art. 57. (VETADO)
aumentadas:
ambiente em geral;
em outrem;
Art. 59. (VETADO)
cumulativamente.
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Seção IV
judicial;
com a concedida:
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n. 12.408, de 2011)
Seção V
1142
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de questões ambientais:
11.284, de 2006)
de 2006)
§ 2º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se há dano
CAPÍTULO VI
DA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA
1143
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I – vinte dias para o infrator oferecer defesa ou impugnação contra o auto
da notificação.
I – advertência;
1144
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utilizados na infração;
X – (VETADO)
ou dolo:
1145
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se prolongar no tempo.
Art. 74. A multa terá por base a unidade, hectare, metro cúbico, quilograma
1146
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incidência.
CAPÍTULO VII
AMBIENTE
necessária cooperação a outro país, sem qualquer ônus, quando solicitado para:
caso.
1147
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CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
1148
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2.163-41, de 2001)
das obrigações nele fixadas, poderá variar entre o mínimo de noventa dias e
2.163-41, de 2001)
V – o valor da multa de que trata o inciso IV não poderá ser superior
2.163-41, de 2001)
VI – o foro competente para dirimir litígios entre as partes. (Incluído pela
1149
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2.163-41, de 2001)
n. 2.163-41, de 2001)
n. 2.163-41, de 2001)
1150
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CAPÍTULO I
DOS CRIMES DE “LAVAGEM” OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS
E VALORES
1151
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1152
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1155
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CAPÍTULO III
DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO
1157
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das pessoas jurídicas referidas no art. 9º, pelo dobro do tempo da pena pri-
vativa de liberdade aplicada.
§ 1º A União e os Estados, no âmbito de suas competências, regulamen-
tarão a forma de destinação dos bens, direitos e valores cuja perda houver
sido declarada, assegurada, quanto aos processos de competência da Justiça
Federal, a sua utilização pelos órgãos federais encarregados da prevenção,
do combate, da ação penal e do julgamento dos crimes previstos nesta Lei,
e, quanto aos processos de competência da Justiça Estadual, a preferência
dos órgãos locais com idêntica função. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 2º Os instrumentos do crime sem valor econômico cuja perda em favor
da União ou do Estado for decretada serão inutilizados ou doados a museu
criminal ou a entidade pública, se houver interesse na sua conservação. (In-
cluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
CAPÍTULO IV
DOS BENS, DIREITOS OU VALORES ORIUNDOS DE CRIMES PRATI-
CADOS NO ESTRANGEIRO
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CAPÍTULO V
(Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
1159
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1160
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CAPÍTULO VI
DA IDENTIFICAÇÃO DOS CLIENTES E MANUTENÇÃO DE REGISTROS
1162
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rado ou grupo que, em seu conjunto, ultrapassem o limite fixado pela autori-
dade competente.
Art. 10A. O Banco Central manterá registro centralizado formando o ca-
dastro geral de correntistas e clientes de instituições financeiras, bem como
de seus procuradores. (Incluído pela Lei n. 10.701, de 2003)
CAPÍTULO VII
DA COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS
1163
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CAPÍTULO VIII
DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA
1164
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CAPÍTULO IX
DO CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS
1165
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CAPÍTULO X
(Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
DISPOSIÇÕES GERAIS
(Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
1166
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1167
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LIVRO I
PARTE GERAL
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1168
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1170
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CAPÍTULO II
DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO
1172
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SEÇÃO ÚNICA
DO ATENDIMENTO PRIORITÁRIO
1173
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TÍTULO II
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DO DIREITO À VIDA
1174
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Art. 13. A pessoa com deficiência somente será atendida sem seu con-
sentimento prévio, livre e esclarecido em casos de risco de morte e de emer-
gência em saúde, resguardado seu superior interesse e adotadas as salva-
guardas legais cabíveis.
CAPÍTULO II
DO DIREITO À HABILITAÇÃO E À REABILITAÇÃO
1175
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CAPÍTULO III
DO DIREITO À SAÚDE
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1177
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CAPÍTULO IV
DO DIREITO À EDUCAÇÃO
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1180
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CAPÍTULO V
DO DIREITO À MORADIA
Art. 31. A pessoa com deficiência tem direito à moradia digna, no seio da
família natural ou substituta, com seu cônjuge ou companheiro ou desacom-
panhada, ou em moradia para a vida independente da pessoa com deficiên-
cia, ou, ainda, em residência inclusiva.
§ 1º O poder público adotará programas e ações estratégicas para apoiar
a criação e a manutenção de moradia para a vida independente da pessoa
com deficiência.
§ 2º A proteção integral na modalidade de residência inclusiva será pres-
tada no âmbito do Suas à pessoa com deficiência em situação de dependência
que não disponha de condições de autossustentabilidade, com vínculos fami-
liares fragilizados ou rompidos.
Art. 32. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recur-
sos públicos, a pessoa com deficiência ou o seu responsável goza de priorida-
de na aquisição de imóvel para moradia própria, observado o seguinte:
I – reserva de, no mínimo, 3% (três por cento) das unidades habitacionais
para pessoa com deficiência;
II – (VETADO);
III – em caso de edificação multifamiliar, garantia de acessibilidade nas
áreas de uso comum e nas unidades habitacionais no piso térreo e de acessi-
bilidade ou de adaptação razoável nos demais pisos;
IV – disponibilização de equipamentos urbanos comunitários acessíveis;
V – elaboração de especificações técnicas no projeto que permitam a ins-
talação de elevadores.
§ 1º O direito à prioridade, previsto no caput deste artigo, será reconhe-
cido à pessoa com deficiência beneficiária apenas uma vez.
§ 2º Nos programas habitacionais públicos, os critérios de financiamen-
to devem ser compatíveis com os rendimentos da pessoa com deficiência
ou de sua família.
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§ 3º Caso não haja pessoa com deficiência interessada nas unidades ha-
bitacionais reservadas por força do disposto no inciso I do caput deste artigo,
as unidades não utilizadas serão disponibilizadas às demais pessoas.
Art. 33. Ao poder público compete:
I – adotar as providências necessárias para o cumprimento do disposto
nos arts. 31 e 32 desta Lei; e
II – divulgar, para os agentes interessados e beneficiários, a política habi-
tacional prevista nas legislações federal, estaduais, distrital e municipais, com
ênfase nos dispositivos sobre acessibilidade.
CAPÍTULO VI
DO DIREITO AO TRABALHO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 34. A pessoa com deficiência tem direito ao trabalho de sua livre es-
colha e aceitação, em ambiente acessível e inclusivo, em igualdade de opor-
tunidades com as demais pessoas.
§ 1º As pessoas jurídicas de direito público, privado ou de qualquer natu-
reza são obrigadas a garantir ambientes de trabalho acessíveis e inclusivos.
§ 2º A pessoa com deficiência tem direito, em igualdade de oportunidades
com as demais pessoas, a condições justas e favoráveis de trabalho, incluindo
igual remuneração por trabalho de igual valor.
§ 3º É vedada restrição ao trabalho da pessoa com deficiência e qualquer
discriminação em razão de sua condição, inclusive nas etapas de recrutamen-
to, seleção, contratação, admissão, exames admissional e periódico, perma-
nência no emprego, ascensão profissional e reabilitação profissional, bem
como exigência de aptidão plena.
1184
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Seção II
Da Habilitação Profissional e Reabilitação Profissional
1185
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Seção III
Da Inclusão da Pessoa com Deficiência no Trabalho
1186
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CAPÍTULO VII
DO DIREITO À ASSISTÊNCIA SOCIAL
1187
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CAPÍTULO VIII
DO DIREITO À PREVIDÊNCIA SOCIAL
CAPÍTULO IX
DO DIREITO À CULTURA, AO ESPORTE, AO TURISMO E AO LAZER
1188
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1189
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CAPÍTULO X
DO DIREITO AO TRANSPORTE E À MOBILIDADE
1190
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1191
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1192
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TÍTULO III
DA ACESSIBILIDADE
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1193
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1194
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1195
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CAPÍTULO II
DO ACESSO À INFORMAÇÃO E À COMUNICAÇÃO
1196
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1198
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CAPÍTULO III
DA TECNOLOGIA ASSISTIVA
1199
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CAPÍTULO IV
DO DIREITO À PARTICIPAÇÃO NA VIDA PÚBLICA E POLÍTICA
Art. 76. O poder público deve garantir à pessoa com deficiência todos os
direitos políticos e a oportunidade de exercê-los em igualdade de condições
com as demais pessoas.
§ 1º À pessoa com deficiência será assegurado o direito de votar e de ser
votada, inclusive por meio das seguintes ações:
I – garantia de que os procedimentos, as instalações, os materiais e os
equipamentos para votação sejam apropriados, acessíveis a todas as pessoas
e de fácil compreensão e uso, sendo vedada a instalação de seções eleitorais
exclusivas para a pessoa com deficiência;
II – incentivo à pessoa com deficiência a candidatar-se e a desempenhar
quaisquer funções públicas em todos os níveis de governo, inclusive por meio
do uso de novas tecnologias assistivas, quando apropriado;
III – garantia de que os pronunciamentos oficiais, a propaganda eleitoral
obrigatória e os debates transmitidos pelas emissoras de televisão possuam,
pelo menos, os recursos elencados no art. 67 desta Lei;
IV – garantia do livre exercício do direito ao voto e, para tanto, sempre
que necessário e a seu pedido, permissão para que a pessoa com deficiência
seja auxiliada na votação por pessoa de sua escolha.
§ 2º O poder público promoverá a participação da pessoa com deficiência,
inclusive quando institucionalizada, na condução das questões públicas, sem
discriminação e em igualdade de oportunidades, observado o seguinte:
I – participação em organizações não governamentais relacionadas à vida
pública e à política do País e em atividades e administração de partidos políticos;
1200
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TÍTULO IV
DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
1201
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LIVRO II
PARTE ESPECIAL
TÍTULO I
DO ACESSO À JUSTIÇA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 79. O poder público deve assegurar o acesso da pessoa com deficiên-
cia à justiça, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, garan-
tindo, sempre que requeridos, adaptações e recursos de tecnologia assistiva.
§ 1º A fim de garantir a atuação da pessoa com deficiência em todo o pro-
cesso judicial, o poder público deve capacitar os membros e os servidores que
atuam no Poder Judiciário, no Ministério Público, na Defensoria Pública, nos
órgãos de segurança pública e no sistema penitenciário quanto aos direitos
da pessoa com deficiência.
§ 2º Devem ser assegurados à pessoa com deficiência submetida a me-
dida restritiva de liberdade todos os direitos e garantias a que fazem jus os
apenados sem deficiência, garantida a acessibilidade.
§ 3º A Defensoria Pública e o Ministério Público tomarão as medidas ne-
cessárias à garantia dos direitos previstos nesta Lei.
Art. 80. Devem ser oferecidos todos os recursos de tecnologia assistiva
disponíveis para que a pessoa com deficiência tenha garantido o acesso à jus-
tiça, sempre que figure em um dos polos da ação ou atue como testemunha,
partícipe da lide posta em juízo, advogado, defensor público, magistrado ou
membro do Ministério Público.
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CAPÍTULO II
DO RECONHECIMENTO IGUAL PERANTE A LEI
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TÍTULO II
DOS CRIMES E DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
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TÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
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Art. 97. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo De-
creto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com as seguin-
tes alterações:
“Art. 428...................................................................
...........................................................................................
§ 6º Para os fins do contrato de aprendizagem, a comprovação da escola-
ridade de aprendiz com deficiência deve considerar, sobretudo, as habilidades
e competências relacionadas com a profissionalização.
...........................................................................................
§ 8º Para o aprendiz com deficiência com 18 (dezoito) anos ou mais, a va-
lidade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na CTPS e matrícula
e frequência em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de
entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.” (NR)
“Art. 433...................................................................
...........................................................................................
I – desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz, salvo para o apren-
diz com deficiência quando desprovido de recursos de acessibilidade, de tec-
nologias assistivas e de apoio necessário ao desempenho de suas atividades;
..................................................................................” (NR)
Art. 98. A Lei n. 7.853, de 24 de outubro de 1989, passa a vigorar com
as seguintes alterações:
“Art. 3º As medidas judiciais destinadas à proteção de interesses coleti-
vos, difusos, individuais homogêneos e individuais indisponíveis da pessoa
com deficiência poderão ser propostas pelo Ministério Público, pela Defenso-
ria Pública, pela União, pelos Estados, pelos Municípios, pelo Distrito Federal,
por associação constituída há mais de 1 (um) ano, nos termos da lei civil, por
autarquia, por empresa pública e por fundação ou sociedade de economia
mista que inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção dos interes-
ses e a promoção de direitos da pessoa com deficiência.
.................................................................................” (NR)
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“Art. 8º Constitui crime punível com reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa:
I – recusar, cobrar valores adicionais, suspender, procrastinar, cancelar ou
fazer cessar inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer
curso ou grau, público ou privado, em razão de sua deficiência;
II – obstar inscrição em concurso público ou acesso de alguém a qualquer
cargo ou emprego público, em razão de sua deficiência;
III – negar ou obstar emprego, trabalho ou promoção à pessoa em razão
de sua deficiência;
IV – recusar, retardar ou dificultar internação ou deixar de prestar assis-
tência médico-hospitalar e ambulatorial à pessoa com deficiência;
V – deixar de cumprir, retardar ou frustrar execução de ordem judicial ex-
pedida na ação civil a que alude esta Lei;
VI – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositu-
ra da ação civil pública objeto desta Lei, quando requisitados.
§ 1º Se o crime for praticado contra pessoa com deficiência menor de 18
(dezoito) anos, a pena é agravada em 1/3 (um terço).
§ 2º A pena pela adoção deliberada de critérios subjetivos para indeferi-
mento de inscrição, de aprovação e de cumprimento de estágio probatório
em concursos públicos não exclui a responsabilidade patrimonial pessoal do
administrador público pelos danos causados.
§ 3º Incorre nas mesmas penas quem impede ou dificulta o ingresso de
pessoa com deficiência em planos privados de assistência à saúde, inclusive
com cobrança de valores diferenciados.
§ 4º Se o crime for praticado em atendimento de urgência e emergência,
a pena é agravada em 1/3 (um terço).” (NR)
Art. 99. O art. 20 da Lei n. 8.036, de 11 de maio de 1990, passa a vigorar
acrescido do seguinte inciso XVIII:
“Art. 20.......................................................................
..............................................................................................
XVIII – quando o trabalhador com deficiência, por prescrição, necessite ad-
quirir órtese ou prótese para promoção de acessibilidade e de inclusão social.
..................................................................................” (NR)
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§ 4º (VETADO).
...................................................................................” (NR)
“Art. 93. (VETADO):
I – (VETADO);
II – (VETADO);
III – (VETADO);
IV – (VETADO);
V – (VETADO).
§ 1º A dispensa de pessoa com deficiência ou de beneficiário reabilitado da
Previdência Social ao final de contrato por prazo determinado de mais de 90
(noventa) dias e a dispensa imotivada em contrato por prazo indeterminado
somente poderão ocorrer após a contratação de outro trabalhador com defi-
ciência ou beneficiário reabilitado da Previdência Social.
§ 2º Ao Ministério do Trabalho e Emprego incumbe estabelecer a siste-
mática de fiscalização, bem como gerar dados e estatísticas sobre o total
de empregados e as vagas preenchidas por pessoas com deficiência e por
beneficiários reabilitados da Previdência Social, fornecendo-os, quando soli-
citados, aos sindicatos, às entidades representativas dos empregados ou aos
cidadãos interessados.
§ 3º Para a reserva de cargos será considerada somente a contratação
direta de pessoa com deficiência, excluído o aprendiz com deficiência de que
trata a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n.
5.452, de 1º de maio de 1943.
§ 4º (VETADO).” (NR)
“Art. 110-A. No ato de requerimento de benefícios operacionalizados pelo
INSS, não será exigida apresentação de termo de curatela de titular ou de
beneficiário com deficiência, observados os procedimentos a serem estabele-
cidos em regulamento.”
Art. 102. O art. 2º da Lei n. 8.313, de 23 de dezembro de 1991, passa a
vigorar acrescido do seguinte § 3º:
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“Art. 2º.........................................................................
.............................................................................................
§ 3º Os incentivos criados por esta Lei somente serão concedidos a proje-
tos culturais que forem disponibilizados, sempre que tecnicamente possível,
também em formato acessível à pessoa com deficiência, observado o disposto
em regulamento.” (NR)
Art. 103. O art. 11 da Lei n. 8.429, de 2 de junho de 1992, passa a vigo-
rar acrescido do seguinte inciso IX:
“Art. 11......................................................................
............................................................................................
IX – deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previs-
tos na legislação.” (NR)
Art. 104. A Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993, passa a vigorar com as
seguintes alterações:
“Art. 3º.....................................................................
..........................................................................................
§ 2º...........................................................................
..........................................................................................
V – produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimen-
to de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para
reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade
previstas na legislação.
...........................................................................................
§ 5º Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de pre-
ferência para:
I – produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a nor-
mas técnicas brasileiras; e
II – bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que compro-
vem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com de-
ficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de
acessibilidade previstas na legislação.
...................................................................................” (NR)
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“TÍTULO IV
DA TUTELA, DA CURATELA E DA TOMADA DE DECISÃO APOIADA”
“CAPÍTULO III
DA TOMADA DE DECISÃO APOIADA
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DILMA ROUSSEF
Marivaldo de Castro Pereira
Joaquim Vieira Ferreira Levy
Renato Janine Ribeiro
Armando Monteiro
Nelson Barbosa
Gilberto Kassab
Luis Inácio Lucena Adams
Gilberto José Spier Vargas
Guilherme Afif Domingos
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LIVRO I
DO PROCESSO EM GERAL
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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TÍTULO II
DO INQUÉRITO POLICIAL
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§ 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e en-
viará autos ao juiz competente.
§ 2º No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tive-
rem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.
§ 3º Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a
autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores di-
ligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.
Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessa-
rem à prova, acompanharão os autos do inquérito.
Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre
que servir de base a uma ou outra.
Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial:
I – fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à ins-
trução e julgamento dos processos;
II – realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;
III – cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades
judiciárias;
IV – representar acerca da prisão preventiva.
Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do
art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940
(Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Esta-
tuto da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público ou o dele-
gado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de
empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou
de suspeitos. (Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016) (Vigência)
Parágrafo único. A requisição, que será atendida no prazo de 24 (vinte e
quatro) horas, conterá: (Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016) (Vigência)
I – o nome da autoridade requisitante; (Incluído pela Lei n. 13.344, de
2016) (Vigência)
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TÍTULO III
DA AÇÃO PENAL
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia
do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do
Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver quali-
dade para representá-lo.
§ 1º No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por de-
cisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente,
descendente ou irmão. (Parágrafo único renumerado pela Lei n. 8.699, de
27.8.1993)
§ 2º Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio
ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública. (Incluí-
do pela Lei n. 8.699, de 27.8.1993)
Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.
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Art. 26. A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de pri-
são em flagrante ou por meio de portaria expedida pela autoridade judiciária
ou policial.
Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Minis-
tério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por
escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e
os elementos de convicção.
Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer
elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público
comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará
os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na
forma da lei. (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arqui-
vamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebi-
mento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competen-
te do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica. (Incluído
pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da
União, Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial
poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representa-
ção judicial. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confes-
sado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência
ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério
Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessá-
rio e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguin-
tes condições ajustadas cumulativa e alternativamente: (Incluído pela Lei n.
13.964, de 2019)
I – reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade
de fazê-lo; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
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III – ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao come-
timento da infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou
suspensão condicional do processo; e (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
IV – nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar,
ou praticados contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em
favor do agressor. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 3º O acordo de não persecução penal será formalizado por escrito e será
firmado pelo membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defen-
sor. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 4º Para a homologação do acordo de não persecução penal, será realiza-
da audiência na qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da
oitiva do investigado na presença do seu defensor, e sua legalidade. (Incluído
pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 5º Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condi-
ções dispostas no acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao Mi-
nistério Público para que seja reformulada a proposta de acordo, com concor-
dância do investigado e seu defensor. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 6º Homologado judicialmente o acordo de não persecução penal, o juiz
devolverá os autos ao Ministério Público para que inicie sua execução perante
o juízo de execução penal. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 7º O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender aos
requisitos legais ou quando não for realizada a adequação a que se refere o §
5º deste artigo. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 8º Recusada a homologação, o juiz devolverá os autos ao Ministério Pú-
blico para a análise da necessidade de complementação das investigações ou
o oferecimento da denúncia. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 9º A vítima será intimada da homologação do acordo de não persecução
penal e de seu descumprimento. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 10. Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo de
não persecução penal, o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para
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TÍTULO V
DA COMPETÊNCIA
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CAPÍTULO I
DA COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO
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CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA PELO DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU
CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA PELA NATUREZA DA INFRAÇÃO
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CAPÍTULO IV
DA COMPETÊNCIA POR DISTRIBUIÇÃO
CAPÍTULO V
DA COMPETÊNCIA POR CONEXÃO OU CONTINÊNCIA
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CAPÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA POR PREVENÇÃO
CAPÍTULO VII
DA COMPETÊNCIA PELA PRERROGATIVA DE FUNÇÃO
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pessoas que devam responder perante eles por crimes comuns e de respon-
sabilidade. (Redação dada pela Lei n. 10.628, de 24.12.2002)
§ 1º (Vide ADIN n. 2797)
§ 2º (Vide ADIN n. 2797)
Art. 85. Nos processos por crime contra a honra, em que forem quere-
lantes as pessoas que a Constituição sujeita à jurisdição do Supremo Tribunal
Federal e dos Tribunais de Apelação, àquele ou a estes caberá o julgamento,
quando oposta e admitida a exceção da verdade.
Art. 86. Ao Supremo Tribunal Federal competirá, privativamente, proces-
sar e julgar:
I – os seus ministros, nos crimes comuns;
II – os ministros de Estado, salvo nos crimes conexos com os do Presiden-
te da República;
III – o procurador-geral da República, os desembargadores dos Tribunais
de Apelação, os ministros do Tribunal de Contas e os embaixadores e minis-
tros diplomáticos, nos crimes comuns e de responsabilidade.
Art. 87. Competirá, originariamente, aos Tribunais de Apelação o julga-
mento dos governadores ou interventores nos Estados ou Territórios, e pre-
feito do Distrito Federal, seus respectivos secretários e chefes de Polícia, juí-
zes de instância inferior e órgãos do Ministério Público.
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
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TÍTULO VII
DA PROVA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DO EXAME DE CORPO DE DELITO, DA CADEIA DE
CUSTÓDIA E DAS PERÍCIAS EM GERAL
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CAPÍTULO III
DO INTERROGATÓRIO DO ACUSADO
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para atender a uma das seguintes finalidades: (Redação dada pela Lei n.
11.900, de 2009)
I – prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de
que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa
fugir durante o deslocamento; (Incluído pela Lei n. 11.900, de 2009)
II – viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando
haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermi-
dade ou outra circunstância pessoal; (Incluído pela Lei n. 11.900, de 2009)
III – impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima,
desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência,
nos termos do art. 217 deste Código; (Incluído pela Lei n. 11.900, de 2009)
IV – responder à gravíssima questão de ordem pública. (Incluído pela Lei
n. 11.900, de 2009)
§ 3º Da decisão que determinar a realização de interrogatório por video-
conferência, as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência.
(Incluído pela Lei n. 11.900, de 2009)
§ 4º Antes do interrogatório por videoconferência, o preso poderá acompa-
nhar, pelo mesmo sistema tecnológico, a realização de todos os atos da audi-
ência única de instrução e julgamento de que tratam os arts. 400, 411 e 531
deste Código. (Incluído pela Lei n. 11.900, de 2009)
§ 5º Em qualquer modalidade de interrogatório, o juiz garantirá ao réu o
direito de entrevista prévia e reservada com o seu defensor; se realizado por
videoconferência, fica também garantido o acesso a canais telefônicos reser-
vados para comunicação entre o defensor que esteja no presídio e o advoga-
do presente na sala de audiência do Fórum, e entre este e o preso. (Incluído
pela Lei n. 11.900, de 2009)
§ 6º A sala reservada no estabelecimento prisional para a realização de
atos processuais por sistema de videoconferência será fiscalizada pelos cor-
regedores e pelo juiz de cada causa, como também pelo Ministério Público e
pela Ordem dos Advogados do Brasil. (Incluído pela Lei n. 11.900, de 2009)
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§ 2º Na segunda parte será perguntado sobre: (Incluído pela Lei n. 10.792,
de 1º.12.2003)
I – ser verdadeira a acusação que lhe é feita; (Incluído pela Lei n. 10.792,
de 1º.12.2003)
II – não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a
que atribuí-la, se conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser imputada
a prática do crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da prática da
infração ou depois dela; (Incluído pela Lei n. 10.792, de 1º.12.2003)
III – onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notí-
cia desta; (Incluído pela Lei n. 10.792, de 1º.12.2003)
IV – as provas já apuradas; (Incluído pela Lei n. 10.792, de 1º.12.2003)
V – se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e
desde quando, e se tem o que alegar contra elas; (Incluído pela Lei n. 10.792,
de 1º.12.2003)
VI – se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qual-
quer objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido; (Incluído pela
Lei n. 10.792, de 1º.12.2003)
VII – todos os demais fatos e pormenores que conduzam à elucidação dos
antecedentes e circunstâncias da infração; (Incluído pela Lei n. 10.792, de
1º.12.2003)
VIII – se tem algo mais a alegar em sua defesa. (Incluído pela Lei n.
10.792, de 1º.12.2003)
Art. 188. Após proceder ao interrogatório, o juiz indagará das partes
se restou algum fato para ser esclarecido, formulando as perguntas corres-
pondentes se o entender pertinente e relevante. (Redação dada pela Lei n.
10.792, de 1º.12.2003)
Art. 189. Se o interrogando negar a acusação, no todo ou em parte,
poderá prestar esclarecimentos e indicar provas. (Redação dada pela Lei n.
10.792, de 1º.12.2003)
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CAPÍTULO IV
DA CONFISSÃO
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-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe
compatibilidade ou concordância.
Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá
constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.
Art. 199. A confissão, quando feita fora do interrogatório, será tomada
por termo nos autos, observado o disposto no art. 195.
Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre con-
vencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.
CAPÍTULO V
DO OFENDIDO
(REDAÇÃO DADA PELA LEI N. 11.690, DE 2008)
1270
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CAPÍTULO VI
DAS TESTEMUNHAS
1271
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1272
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CAPÍTULO VII
DO RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS
1275
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CAPÍTULO VIII
DA ACAREAÇÃO
1276
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CAPÍTULO IX
DOS DOCUMENTOS
1277
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CAPÍTULO X
DOS INDÍCIOS
CAPÍTULO XI
DA BUSCA E DA APREENSÃO
1278
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1280
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TÍTULO VIII
DO JUIZ, DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DO ACUSADO E DEFENSOR,
DOS ASSISTENTES E AUXILIARES DA JUSTIÇA
CAPÍTULO I
DO JUIZ
1281
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CAPÍTULO II
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
1282
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CAPÍTULO III
DO ACUSADO E SEU DEFENSOR
1283
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CAPÍTULO IV
DOS ASSISTENTES
1284
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CAPÍTULO V
DOS FUNCIONÁRIOS DA JUSTIÇA
CAPÍTULO VI
DOS PERITOS E INTÉRPRETES
1285
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Parágrafo único. Incorrerá na mesma multa o perito que, sem justa causa,
provada imediatamente:
a) deixar de acudir à intimação ou ao chamado da autoridade;
b) não comparecer no dia e local designados para o exame;
c) não der o laudo, ou concorrer para que a perícia não seja feita, nos
prazos estabelecidos.
Art. 278. No caso de não comparecimento do perito, sem justa causa, a
autoridade poderá determinar a sua condução.
Art. 279. Não poderão ser peritos:
I – os que estiverem sujeitos à interdição de direito mencionada nos ns.
I e IV do art. 69 do Código Penal;
II – os que tiverem prestado depoimento no processo ou opinado anterior-
mente sobre o objeto da perícia;
III – os analfabetos e os menores de 21 anos.
Art. 280. É extensivo aos peritos, no que Ihes for aplicável, o disposto
sobre suspeição dos juízes.
Art. 281. Os intérpretes são, para todos os efeitos, equiparados aos peritos.
TÍTULO IX
DA PRISÃO, DAS MEDIDAS CAUTELARES E DA LIBERDADE PROVISÓRIA
(REDAÇÃO DADA PELA LEI N. 12.403, DE 2011)
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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Art. 288. Ninguém será recolhido à prisão, sem que seja exibido o man-
dado ao respectivo diretor ou carcereiro, a quem será entregue cópia assi-
nada pelo executor ou apresentada a guia expedida pela autoridade compe-
tente, devendo ser passado recibo da entrega do preso, com declaração de
dia e hora.
Parágrafo único. O recibo poderá ser passado no próprio exemplar do
mandado, se este for o documento exibido.
Art. 289. Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição
do juiz processante, será deprecada a sua prisão, devendo constar da preca-
tória o inteiro teor do mandado. (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
§ 1º Havendo urgência, o juiz poderá requisitar a prisão por qualquer meio
de comunicação, do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o va-
lor da fiança se arbitrada. (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).
§ 2º A autoridade a quem se fizer a requisição tomará as precauções ne-
cessárias para averiguar a autenticidade da comunicação. (Incluído pela Lei
n. 12.403, de 2011).
§ 3º O juiz processante deverá providenciar a remoção do preso no prazo
máximo de 30 (trinta) dias, contados da efetivação da medida. (Incluído pela
Lei n. 12.403, de 2011).
Art. 289-A. O juiz competente providenciará o imediato registro do man-
dado de prisão em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça
para essa finalidade. (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).
§ 1º Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no
mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que
fora da competência territorial do juiz que o expediu. (Incluído pela Lei n.
12.403, de 2011).
§ 2º Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão decretada, ainda que
sem registro no Conselho Nacional de Justiça, adotando as precauções neces-
sárias para averiguar a autenticidade do mandado e comunicando ao juiz que
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CAPÍTULO II
DA PRISÃO EM FLAGRANTE
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III – é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qual-
quer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
IV – é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou pa-
péis que façam presumir ser ele autor da infração.
Art. 303. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante
delito enquanto não cessar a permanência.
Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o
condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do
termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das
testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a
imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas as-
sinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto. (Redação dada pela Lei n.
11.113, de 2005)
§ 1º Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a
autoridade mandará recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou
de prestar fiança, e prosseguirá nos atos do inquérito ou processo, se para
isso for competente; se não o for, enviará os autos à autoridade que o seja.
§ 2º A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em
flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
§ 3º Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder
fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas,
que tenham ouvido sua leitura na presença deste. (Redação dada pela Lei n.
11.113, de 2005)
§ 4º Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a infor-
mação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma
deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos
filhos, indicado pela pessoa presa. (Incluído pela Lei n. 13.257, de 2016)
Art. 305. Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa desig-
nada pela autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.
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CAPÍTULO III
DA PRISÃO PREVENTIVA
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CAPÍTULO IV
DA PRISÃO DOMICILIAR
(Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
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V – mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos; (Inclu-
ído pela Lei n. 13.257, de 2016)
VI – homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até
12 (doze) anos de idade incompletos. (Incluído pela Lei n. 13.257, de 2016)
Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requi-
sitos estabelecidos neste artigo. (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).
Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for
mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída
por prisão domiciliar, desde que: (Incluído pela Lei n. 13.769, de 2018).
I – não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;
(Incluído pela Lei n. 13.769, de 2018).
II – não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente. (Incluído
pela Lei n. 13.769, de 2018).
Art. 318-B. A substituição de que tratam os arts. 318 e 318-A poderá ser
efetuada sem prejuízo da aplicação concomitante das medidas alternativas
previstas no art. 319 deste Código. (Incluído pela Lei n. 13.769, de 2018).
CAPÍTULO V
DAS OUTRAS MEDIDAS CAUTELARES
(Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
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CAPÍTULO VI
DA LIBERDADE PROVISÓRIA, COM OU SEM FIANÇA
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Art. 324. Não será, igualmente, concedida fiança: (Redação dada pela Lei
n. 12.403, de 2011).
I – aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança anteriormen-
te concedida ou infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a
que se referem os arts. 327 e 328 deste Código; (Redação dada pela Lei n.
12.403, de 2011).
II – em caso de prisão civil ou militar; (Redação dada pela Lei n.
12.403, de 2011).
III – (revogado); (Revogado pela Lei n. 12.403, de 2011).
IV – quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão
preventiva (art. 312). (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
Art. 325. O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder
nos seguintes limites: (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
a) (revogada); (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
b) (revogada); (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
c) (revogada). (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
I – de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração
cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (qua-
tro) anos; (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).
II – de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo da
pena privativa de liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos. (Incluído
pela Lei n. 12.403, de 2011).
§ 1º Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá
ser: (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
I – dispensada, na forma do art. 350 deste Código; (Redação dada pela
Lei n. 12.403, de 2011).
II – reduzida até o máximo de 2/3 (dois terços); ou (Redação dada pela
Lei n. 12.403, de 2011).
III – aumentada em até 1.000 (mil) vezes. (Incluído pela Lei n.
12.403, de 2011).
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TÍTULO X
DAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES
CAPÍTULO I
DAS CITAÇÕES
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CAPÍTULO II
DAS INTIMAÇÕES
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LIVRO II
DOS PROCESSOS EM ESPÉCIE
TÍTULO II
DOS PROCESSOS ESPECIAIS
CAPÍTULO II
DO PROCESSO E DO JULGAMENTO DOS CRIMES
DE RESPONSABILIDADE DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
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LIVRO III
DAS NULIDADES E DOS RECURSOS EM GERAL
TÍTULO I
DAS NULIDADES
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MICHEL TEMER
Torquato Jardim
Antonio Imbassahy
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.....................................................................................................
.......................................
III – encaminhamento à assistência judiciária, quando for o caso, inclu-
sive para eventual ajuizamento da ação de separação judicial, de divórcio,
de anulação de casamento ou de dissolução de união estável perante o juízo
competente.
.....................................................................................................
..............................” (NR)
“Art. 11...........................................................................................
............................
.....................................................................................................
......................................
V – informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços
disponíveis, inclusive os de assistência judiciária para o eventual ajuizamen-
to perante o juízo competente da ação de separação judicial, de divórcio, de
anulação de casamento ou de dissolução de união estável.” (NR)
“Art. 14-A. (VETADO).
§ 1º (VETADO).
§ 2º (VETADO).”
Art. 14-A. A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou de dis-
solução de união estável no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra
a Mulher. Promulgação partes vetadas
§ 1º Exclui-se da competência dos Juizados de Violência Doméstica e Fa-
miliar contra a Mulher a pretensão relacionada à partilha de bens.
§ 2º Iniciada a situação de violência doméstica e familiar após o ajuiza-
mento da ação de divórcio ou de dissolução de união estável, a ação terá
preferência no juízo onde estiver.
“Art. 18...........................................................................................
..........................
.....................................................................................................
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DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Luiz Inácio Lucena Adams
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DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
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§ 1º (VETADO).
§ 2º Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante re-
presentação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma
única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o que, se ainda
assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada.’
‘Art. 3º-C. A competência do juiz das garantias abrange todas as infrações
penais, exceto as de menor potencial ofensivo, e cessa com o recebimento da
denúncia ou queixa na forma do art. 399 deste Código.
§ 1º Recebida a denúncia ou queixa, as questões pendentes serão decidi-
das pelo juiz da instrução e julgamento.
§ 2º As decisões proferidas pelo juiz das garantias não vinculam o juiz
da instrução e julgamento, que, após o recebimento da denúncia ou queixa,
deverá reexaminar a necessidade das medidas cautelares em curso, no prazo
máximo de 10 (dez) dias.
§ 3º Os autos que compõem as matérias de competência do juiz das ga-
rantias ficarão acautelados na secretaria desse juízo, à disposição do Ministé-
rio Público e da defesa, e não serão apensados aos autos do processo envia-
dos ao juiz da instrução e julgamento, ressalvados os documentos relativos
às provas irrepetíveis, medidas de obtenção de provas ou de antecipação de
provas, que deverão ser remetidos para apensamento em apartado.
§ 4º Fica assegurado às partes o amplo acesso aos autos acautelados na
secretaria do juízo das garantias.’
‘Art. 3º-D. O juiz que, na fase de investigação, praticar qualquer ato in-
cluído nas competências dos arts. 4º e 5º deste Código ficará impedido de
funcionar no processo.
Parágrafo único. Nas comarcas em que funcionar apenas um juiz, os tri-
bunais criarão um sistema de rodízio de magistrados, a fim de atender às
disposições deste Capítulo.’
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‘Art. 3º-E. O juiz das garantias será designado conforme as normas de or-
ganização judiciária da União, dos Estados e do Distrito Federal, observando
critérios objetivos a serem periodicamente divulgados pelo respectivo tribunal.’
‘Art. 3º-F. O juiz das garantias deverá assegurar o cumprimento das re-
gras para o tratamento dos presos, impedindo o acordo ou ajuste de qualquer
autoridade com órgãos da imprensa para explorar a imagem da pessoa sub-
metida à prisão, sob pena de responsabilidade civil, administrativa e penal.
Parágrafo único. Por meio de regulamento, as autoridades deverão disci-
plinar, em 180 (cento e oitenta) dias, o modo pelo qual as informações sobre
a realização da prisão e a identidade do preso serão, de modo padronizado e
respeitada a programação normativa aludida no caput deste artigo, transmi-
tidas à imprensa, assegurados a efetividade da persecução penal, o direito à
informação e a dignidade da pessoa submetida à prisão.’”
“Art. 14-A. Nos casos em que servidores vinculados às instituições dis-
postas no art. 144 da Constituição Federal figurarem como investigados em
inquéritos policiais, inquéritos policiais militares e demais procedimentos ex-
trajudiciais, cujo objeto for a investigação de fatos relacionados ao uso da
força letal praticados no exercício profissional, de forma consumada ou tenta-
da, incluindo as situações dispostas no art. 23 do Decreto-Lei n. 2.848, de 7
de dezembro de 1940 (Código Penal), o indiciado poderá constituir defensor.
§ 1º Para os casos previstos no caput deste artigo, o investigado deverá
ser citado da instauração do procedimento investigatório, podendo constituir
defensor no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas a contar do recebimento
da citação.
§ 2º Esgotado o prazo disposto no § 1º deste artigo com ausência de
nomeação de defensor pelo investigado, a autoridade responsável pela in-
vestigação deverá intimar a instituição a que estava vinculado o investigado
à época da ocorrência dos fatos, para que essa, no prazo de 48 (quarenta e
oito) horas, indique defensor para a representação do investigado.
§ 3º (VETADO).
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§ 4º (VETADO).
§ 5º (VETADO).
§ 6º As disposições constantes deste artigo se aplicam aos servidores mi-
litares vinculados às instituições dispostas no art. 142 da Constituição Fede-
ral, desde que os fatos investigados digam respeito a missões para a Garantia
da Lei e da Ordem.”
“Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer
elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público
comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará
os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na
forma da lei.
§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arqui-
vamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebi-
mento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competen-
te do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.
§ 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da
União, Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial
poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representa-
ção judicial.” (NR)
“Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confes-
sado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência
ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério
Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário
e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes
condições ajustadas cumulativa e alternativamente:
I – reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade
de fazê-lo;
II – renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério
Público como instrumentos, produto ou proveito do crime;
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CAPÍTULO II
DO EXAME DE CORPO DE DELITO, DA CADEIA DE
CUSTÓDIA E DAS PERÍCIAS EM GERAL
.....................................................................................................
‘Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os pro-
cedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do
vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse
e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.
§ 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de
crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a
existência de vestígio.
§ 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial inte-
resse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.
§ 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constata-
do ou recolhido, que se relaciona à infração penal.’
‘Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio
nas seguintes etapas:
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.....................................................................................................
§ 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente
praticou o fato em qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou
III do caput do art. 23 do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940
(Código Penal), poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade
provisória, mediante termo de comparecimento obrigatório a todos os atos
processuais, sob pena de revogação.
§ 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organiza-
ção criminosa armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito,
deverá denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares.
§ 3º A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização
da audiência de custódia no prazo estabelecido no caput deste artigo respon-
derá administrativa, civil e penalmente pela omissão.
§ 4º Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após o decurso do prazo es-
tabelecido no caput deste artigo, a não realização de audiência de custódia
sem motivação idônea ensejará também a ilegalidade da prisão, a ser rela-
xada pela autoridade competente, sem prejuízo da possibilidade de imediata
decretação de prisão preventiva.” (NR)
“Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal,
caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério
Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade
policial.” (NR)
“Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da or-
dem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou
para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência
do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de li-
berdade do imputado.
§ 1º ...............................................................................................
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motivo para que ela subsista, bem como novamente decretá-la, se sobrevie-
rem razões que a justifiquem.
Parágrafo único. Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor
da decisão revisar a necessidade de sua manutenção a cada 90 (noventa)
dias, mediante decisão fundamentada, de ofício, sob pena de tornar a prisão
ilegal.” (NR)
“Art. 492.........................................................................................
I – e) mandará o acusado recolher-se ou recomendá-lo-á à prisão em que
se encontra, se presentes os requisitos da prisão preventiva, ou, no caso de
condenação a uma pena igual ou superior a 15 (quinze) anos de reclusão,
determinará a execução provisória das penas, com expedição do mandado de
prisão, se for o caso, sem prejuízo do conhecimento de recursos que vierem
a ser interpostos;
.....................................................................................................
§ 3º O presidente poderá, excepcionalmente, deixar de autorizar a execução
provisória das penas de que trata a alínea e do inciso I do caput deste artigo,
se houver questão substancial cuja resolução pelo tribunal ao qual competir o
julgamento possa plausivelmente levar à revisão da condenação.
§ 4º A apelação interposta contra decisão condenatória do Tribunal do Júri
a uma pena igual ou superior a 15 (quinze) anos de reclusão não terá efeito
suspensivo.
§ 5º Excepcionalmente, poderá o tribunal atribuir efeito suspensivo à ape-
lação de que trata o § 4º deste artigo, quando verificado cumulativamente
que o recurso:
I – não tem propósito meramente protelatório; e
II – levanta questão substancial e que pode resultar em absolvição, anula-
ção da sentença, novo julgamento ou redução da pena para patamar inferior
a 15 (quinze) anos de reclusão.
§ 6º O pedido de concessão de efeito suspensivo poderá ser feito inciden-
temente na apelação ou por meio de petição em separado dirigida direta-
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§ 5º (VETADO).
§ 6º (VETADO).
§ 7º (VETADO).
§ 8º Constitui falta grave a recusa do condenado em submeter-se ao pro-
cedimento de identificação do perfil genético.” (NR)
“Art. 50...........................................................................................
......................................................................................................
VIII – recusar submeter-se ao procedimento de identificação do perfil genético.
.............................................................................................” (NR)
“Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e,
quando ocasionar subversão da ordem ou disciplina internas, sujeitará o preso
provisório, ou condenado, nacional ou estrangeiro, sem prejuízo da sanção pe-
nal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:
I – duração máxima de até 2 (dois) anos, sem prejuízo de repetição da
sanção por nova falta grave de mesma espécie;
II – recolhimento em cela individual;
III – visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem realizadas
em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de ob-
jetos, por pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente,
com duração de 2 (duas) horas;
IV – direito do preso à saída da cela por 2 (duas) horas diárias para banho
de sol, em grupos de até 4 (quatro) presos, desde que não haja contato com
presos do mesmo grupo criminoso;
V – entrevistas sempre monitoradas, exceto aquelas com seu defensor,
em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de ob-
jetos, salvo expressa autorização judicial em contrário;
VI – fiscalização do conteúdo da correspondência;
VII – participação em audiências judiciais preferencialmente por video-
conferência, garantindo-se a participação do defensor no mesmo ambiente
do preso.
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§ 4º (VETADO).
§ 5º Aplicam-se subsidiariamente à captação ambiental as regras previs-
tas na legislação específica para a interceptação telefônica e telemática.”
“Art. 10-A. Realizar captação ambiental de sinais eletromagnéticos, óp-
ticos ou acústicos para investigação ou instrução criminal sem autorização
judicial, quando esta for exigida:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 1º Não há crime se a captação é realizada por um dos interlocutores.
§ 2º A pena será aplicada em dobro ao funcionário público que descumprir
determinação de sigilo das investigações que envolvam a captação ambiental
ou revelar o conteúdo das gravações enquanto mantido o sigilo judicial.”
Art. 8º O art. 1º da Lei n. 9.613, de 3 de março de 1998, passa a vigorar
acrescido do seguinte § 6º:
“Art. 1º...........................................................................................
.....................................................................................................
§ 6º Para a apuração do crime de que trata este artigo, admite-se a utili-
zação da ação controlada e da infiltração de agentes.” (NR)
Art. 9º A Lei n. 10.826, de 22 de dezembro de 2003, passa a vigorar com
as seguintes alterações:
“Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito,
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, man-
ter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito,
sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
.....................................................................................................
§ 1º ...............................................................................................
§ 2º Se as condutas descritas no caput e no § 1º deste artigo envolverem
arma de fogo de uso proibido, a pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze)
anos.” (NR)
“Art. 17...........................................................................................
Pena – reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, e multa.
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§ 1º ...............................................................................................
§ 2º Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, aces-
sório ou munição, sem autorização ou em desacordo com a determinação le-
gal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elemen-
tos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente.” (NR)
“Art. 18...........................................................................................
Pena – reclusão, de 8 (oito) a 16 (dezesseis) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de
fogo, acessório ou munição, em operação de importação, sem autorização da
autoridade competente, a agente policial disfarçado, quando presentes ele-
mentos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente.” (NR)
“Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é au-
mentada da metade se:
I – forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos
arts. 6º, 7º e 8º desta Lei; ou
II – o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza.” (NR)
“Art. 34-A. Os dados relacionados à coleta de registros balísticos serão
armazenados no Banco Nacional de Perfis Balísticos.
§ 1º O Banco Nacional de Perfis Balísticos tem como objetivo cadastrar
armas de fogo e armazenar características de classe e individualizadoras de
projéteis e de estojos de munição deflagrados por arma de fogo.
§ 2º O Banco Nacional de Perfis Balísticos será constituído pelos registros
de elementos de munição deflagrados por armas de fogo relacionados a cri-
mes, para subsidiar ações destinadas às apurações criminais federais, esta-
duais e distritais.
§ 3º O Banco Nacional de Perfis Balísticos será gerido pela unidade oficial
de perícia criminal.
§ 4º Os dados constantes do Banco Nacional de Perfis Balísticos terão
caráter sigiloso, e aquele que permitir ou promover sua utilização para fins
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diversos dos previstos nesta Lei ou em decisão judicial responderá civil, penal
e administrativamente.
§ 5º É vedada a comercialização, total ou parcial, da base de dados do
Banco Nacional de Perfis Balísticos.
§ 6º A formação, a gestão e o acesso ao Banco Nacional de Perfis Balísti-
cos serão regulamentados em ato do Poder Executivo federal.”
Art. 10. O § 1º do art. 33 da Lei n. 11.343, de 23 de agosto de 2006,
passa a vigorar acrescido do seguinte inciso IV:
“Art. 33...........................................................................................
§ 1º................................................................................................
.....................................................................................................
IV – vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto quími-
co destinado à preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com
a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando
presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente.
.............................................................................................” (NR)
Art. 11. A Lei n. 11.671, de 8 de maio de 2008, passa a vigorar com as
seguintes alterações:
“Art. 2º...........................................................................................
Parágrafo único. O juízo federal de execução penal será competente para
as ações de natureza penal que tenham por objeto fatos ou incidentes relacio-
nados à execução da pena ou infrações penais ocorridas no estabelecimento
penal federal.” (NR)
“Art. 3º Serão incluídos em estabelecimentos penais federais de seguran-
ça máxima aqueles para quem a medida se justifique no interesse da segu-
rança pública ou do próprio preso, condenado ou provisório.
§ 1º A inclusão em estabelecimento penal federal de segurança máxima,
no atendimento do interesse da segurança pública, será em regime fechado
de segurança máxima, com as seguintes características:
I – recolhimento em cela individual;
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Seção I
Da Colaboração Premiada’
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Vigência
Altera dispositivos do Decreto-Lei n. 3.689, de 3 de outubro de 1941
- Código de Processo Penal, relativos à prisão processual, fiança, liber-
dade provisória, demais medidas cautelares, e dá outras providências.
Art. 1º Os arts. 282, 283, 289, 299, 300, 306, 310, 311, 312, 313, 314,
315, 317, 318, 319, 320, 321, 322, 323, 324, 325, 334, 335, 336, 337, 341,
343, 344, 345, 346, 350 e 439 do Decreto-Lei n. 3.689, de 3 de outubro de
1941 - Código de Processo Penal, passam a vigorar com a seguinte redação:
“ TÍTULO IX
DA PRISÃO, DAS MEDIDAS CAUTELARES E DA
LIBERDADE PROVISÓRIA”
“Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser apli-
cadas observando-se a:
I – necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a ins-
trução criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática
de infrações penais;
II – adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e
condições pessoais do indiciado ou acusado.
§ 1º As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou cumulativa-
mente.
§ 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz, de ofício ou a
requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por
representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério
Público.
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“CAPÍTULO IV
DA PRISÃO DOMICILIAR”
“CAPÍTULO V
DAS OUTRAS MEDIDAS CAUTELARES”
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b) (revogada);
c) (revogada).
I – de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração
cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (qua-
tro) anos;
II – de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo da
pena privativa de liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos.
§ 1º Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá
ser:
I – dispensada, na forma do art. 350 deste Código;
II – reduzida até o máximo de 2/3 (dois terços); ou
III – aumentada em até 1.000 (mil) vezes.
§ 2º (Revogado):
I – (revogado);
II – (revogado);
III – (revogado).” (NR)
“Art. 334. A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado
a sentença condenatória.” (NR)
“Art. 335. Recusando ou retardando a autoridade policial a concessão da
fiança, o preso, ou alguém por ele, poderá prestá-la, mediante simples petição,
perante o juiz competente, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas.” (NR)
“Art. 336. O dinheiro ou objetos dados como fiança servirão ao pagamento
das custas, da indenização do dano, da prestação pecuniária e da multa, se
o réu for condenado.
Parágrafo único. Este dispositivo terá aplicação ainda no caso da prescri-
ção depois da sentença condenatória (art. 110 do Código Penal).” (NR)
“Art. 337. Se a fiança for declarada sem efeito ou passar em julgado sen-
tença que houver absolvido o acusado ou declarada extinta a ação penal, o
valor que a constituir, atualizado, será restituído sem desconto, salvo o dis-
posto no parágrafo único do art. 336 deste Código.” (NR)
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DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
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JOSÉ SARNEY
J. Saulo Ramos
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MICHEL TEMER
Osmar Serraglio
Grace Maria Fernandes Mendonça
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TÍTULO I
DO OBJETO E DA APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL
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TÍTULO II
DO CONDENADO E DO INTERNADO
CAPÍTULO I
DA CLASSIFICAÇÃO
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mentos da cadeia de custódia que gerou esse dado, de maneira que possa ser
contraditado pela defesa. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 4º O condenado pelos crimes previstos no caput deste artigo que não
tiver sido submetido à identificação do perfil genético por ocasião do ingresso
no estabelecimento prisional deverá ser submetido ao procedimento durante
o cumprimento da pena. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 5º (VETADO).
§ 6º (VETADO).
§ 7º (VETADO).
§ 5º A amostra biológica coletada só poderá ser utilizada para o único e
exclusivo fim de permitir a identificação pelo perfil genético, não estando au-
torizadas as práticas de fenotipagem genética ou de busca familiar. (Incluído
pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 6º Uma vez identificado o perfil genético, a amostra biológica recolhida
nos termos do caput deste artigo deverá ser correta e imediatamente des-
cartada, de maneira a impedir a sua utilização para qualquer outro fim. (In-
cluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 7º A coleta da amostra biológica e a elaboração do respectivo laudo serão
realizadas por perito oficial. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 8º Constitui falta grave a recusa do condenado em submeter-se ao pro-
cedimento de identificação do perfil genético. (Incluído pela Lei n. 13.964, de
2019) (Vigência)
CAPÍTULO II
DA ASSISTÊNCIA
Seção I
Disposições Gerais
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Seção II
Da Assistência Material
Seção III
Da Assistência à Saúde
1398
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Seção IV
Da Assistência Jurídica
Seção V
Da Assistência Educacional
1399
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1400
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Seção VI
Da Assistência Social
1401
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Seção VII
Da Assistência Religiosa
Seção VIII
Da Assistência ao Egresso
1402
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CAPÍTULO III
DO TRABALHO
Seção I
Disposições Gerais
1403
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Seção II
Do Trabalho Interno
1404
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Seção III
Do Trabalho Externo
1405
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CAPÍTULO IV
DOS DEVERES, DOS DIREITOS E DA DISCIPLINA
Seção I
Dos Deveres
Seção II
Dos Direitos
1406
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1407
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Seção III
Da Disciplina
SUBSeção I
Disposições Gerais
1408
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SUBSeção II
Das Faltas Disciplinares
1409
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1410
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SUBSeção III
Das Sanções e das Recompensas
1413
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SUBSeção IV
Da Aplicação das Sanções
1414
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SUBSeção V
Do Procedimento Disciplinar
TÍTULO III
DOS ÓRGÃOS DA EXECUÇÃO PENAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1415
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CAPÍTULO II
DO CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E
PENITENCIÁRIA
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CAPÍTULO III
DO JUÍZO DA EXECUÇÃO
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CAPÍTULO IV
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
1418
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CAPÍTULO V
DO CONSELHO PENITENCIÁRIO
1419
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CAPÍTULO VI
DOS DEPARTAMENTOS PENITENCIÁRIOS
Seção I
Do Departamento Penitenciário Nacional
1420
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Seção II
Do Departamento Penitenciário Local
1421
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Seção III
Da Direção e do Pessoal dos Estabelecimentos Penais
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CAPÍTULO VII
DO PATRONATO
CAPÍTULO VIII
DO CONSELHO DA COMUNIDADE
1423
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TÍTULO IV
DOS ESTABELECIMENTOS PENAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DA PENITENCIÁRIA
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regime disciplinar diferenciado, nos termos do art. 52 desta Lei. (Incluído pela
Lei n. 10.792, de 2003)
Art. 88. O condenado será alojado em cela individual que conterá dormi-
tório, aparelho sanitário e lavatório.
Parágrafo único. São requisitos básicos da unidade celular:
a) salubridade do ambiente pela concorrência dos fatores de aeração, in-
solação e condicionamento térmico adequado à existência humana;
b) área mínima de 6,00m2 (seis metros quadrados).
Art. 89. Além dos requisitos referidos no artigo anterior, a penitenciária
de mulheres poderá ser dotada de seção para gestante e parturiente e de
creche com a finalidade de assistir ao menor desamparado cuja responsável
esteja presa.
Art. 89. Além dos requisitos referidos no art. 88, a penitenciária de mu-
lheres será dotada de seção para gestante e parturiente e de creche para
abrigar crianças maiores de 6 (seis) meses e menores de 7 (sete) anos, com
a finalidade de assistir a criança desamparada cuja responsável estiver presa.
(Redação dada pela Lei n. 11.942, de 2009)
Parágrafo único. São requisitos básicos da seção e da creche referidas
neste artigo: (Incluído pela Lei n. 11.942, de 2009)
I – atendimento por pessoal qualificado, de acordo com as diretrizes ado-
tadas pela legislação educacional e em unidades autônomas; e (Incluído pela
Lei n. 11.942, de 2009)
II – horário de funcionamento que garanta a melhor assistência à criança
e à sua responsável. (Incluído pela Lei n. 11.942, de 2009)
Art. 90. A penitenciária de homens será construída, em local afastado do
centro urbano, à distância que não restrinja a visitação.
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CAPÍTULO III
DA COLÔNIA AGRÍCOLA, INDUSTRIAL OU SIMILAR
CAPÍTULO IV
DA CASA DO ALBERGADO
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CAPÍTULO V
DO CENTRO DE OBSERVAÇÃO
CAPÍTULO VI
DO HOSPITAL DE CUSTÓDIA E TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO
CAPÍTULO VII
DA CADEIA PÚBLICA
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TÍTULO V
DA EXECUÇÃO DAS PENAS EM ESPÉCIE
CAPÍTULO I
DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE
Seção I
Disposições Gerais
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Seção II
Dos Regimes
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V – 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela
prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário; (Incluído pela Lei
n. 13.964, de 2019) (Vigência)
VI – 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for: (Incluído pela
Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resulta-
do morte, se for primário, vedado o livramento condicional; (Incluído pela Lei
n. 13.964, de 2019) (Vigência)
b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organiza-
ção criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado;
ou (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada; (In-
cluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
VII – 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na
prática de crime hediondo ou equiparado; (Incluído pela Lei n. 13.964, de
2019) (Vigência)
VIII – 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em
crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento
condicional. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 1º A decisão será sempre motivada e precedida de manifestação do
Ministério Público e do defensor. (Redação dada pela Lei n. 10.792, de 2003)
§ 2º Idêntico procedimento será adotado na concessão de livramento con-
dicional, indulto e comutação de penas, respeitados os prazos previstos nas
normas vigentes. (Incluído pela Lei n. 10.792, de 2003)
§ 1º Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de regime
se ostentar boa conduta carcerária, comprovada pelo diretor do estabeleci-
mento, respeitadas as normas que vedam a progressão. (Redação dada pela
Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 2º A decisão do juiz que determinar a progressão de regime será sempre
motivada e precedida de manifestação do Ministério Público e do defensor,
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Seção III
Das Autorizações de Saída
SUBSeção I
Da Permissão de Saída
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SUBSeção II
Da Saída Temporária
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Seção IV
Da Remição
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Seção V
Do Livramento Condicional
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§ 1º De tudo em livro próprio, será lavrado termo subscrito por quem pre-
sidir a cerimônia e pelo liberando, ou alguém a seu rogo, se não souber ou
não puder escrever.
§ 2º Cópia desse termo deverá ser remetida ao Juiz da execução.
Art. 138. Ao sair o liberado do estabelecimento penal, ser-lhe-á entregue,
além do saldo de seu pecúlio e do que lhe pertencer, uma caderneta, que
exibirá à autoridade judiciária ou administrativa, sempre que lhe for exigida.
§ 1º A caderneta conterá:
a) a identificação do liberado;
b) o texto impresso do presente Capítulo;
c) as condições impostas.
§ 2º Na falta de caderneta, será entregue ao liberado um salvo-condu-
to, em que constem as condições do livramento, podendo substituir-se a
ficha de identificação ou o seu retrato pela descrição dos sinais que possam
identificá-lo.
§ 3º Na caderneta e no salvo-conduto deverá haver espaço para consig-
nar-se o cumprimento das condições referidas no artigo 132 desta Lei.
Art. 139. A observação cautelar e a proteção realizadas por serviço social
penitenciário, Patronato ou Conselho da Comunidade terão a finalidade de:
I – fazer observar o cumprimento das condições especificadas na sentença
concessiva do benefício;
II – proteger o beneficiário, orientando-o na execução de suas obrigações
e auxiliando-o na obtenção de atividade laborativa.
Parágrafo único. A entidade encarregada da observação cautelar e da pro-
teção do liberado apresentará relatório ao Conselho Penitenciário, para efeito
da representação prevista nos artigos 143 e 144 desta Lei.
Art. 140. A revogação do livramento condicional dar-se-á nas hipóteses
previstas nos artigos 86 e 87 do Código Penal.
Parágrafo único. Mantido o livramento condicional, na hipótese da revo-
gação facultativa, o Juiz deverá advertir o liberado ou agravar as condições.
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CAPÍTULO II
DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS
Seção I
Disposições Gerais
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Seção II
Da Prestação de Serviços à Comunidade
Seção III
Da Limitação de Fim de Semana
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Seção IV
Da Interdição Temporária de Direitos
CAPÍTULO III
DA SUSPENSÃO CONDICIONAL
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CAPÍTULO IV
DA PENA DE MULTA
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TÍTULO VI
DA EXECUÇÃO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DA CESSAÇÃO DA PERICULOSIDADE
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TÍTULO VII
DOS INCIDENTES DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DAS CONVERSÕES
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CAPÍTULO II
DO EXCESSO OU DESVIO
Art. 185. Haverá excesso ou desvio de execução sempre que algum ato for pra-
ticado além dos limites fixados na sentença, em normas legais ou regulamentares.
Art. 186. Podem suscitar o incidente de excesso ou desvio de execução:
I – o Ministério Público;
II – o Conselho Penitenciário;
III – o sentenciado;
IV – qualquer dos demais órgãos da execução penal.
CAPÍTULO III
DA ANISTIA E DO INDULTO
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TÍTULO VIII
DO PROCEDIMENTO JUDICIAL
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TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
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elas destinada pela União, para atender às despesas de execução das penas
e medidas de segurança.
Art. 204. Esta Lei entra em vigor concomitantemente com a lei de refor-
ma da Parte Geral do Código Penal, revogadas as disposições em contrário,
especialmente a Lei n. 3.274, de 2 de outubro de 1957.
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Vigência
Regulamento Dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais no âmbito da Justiça Federal.
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§ 1º As demais intimações das partes serão feitas na pessoa dos advoga-
dos ou dos Procuradores que oficiem nos respectivos autos, pessoalmente ou
por via postal.
§ 2º Os tribunais poderão organizar serviço de intimação das partes e de
recepção de petições por meio eletrônico.
Art. 9º Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato pro-
cessual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de
recursos, devendo a citação para audiência de conciliação ser efetuada com
antecedência mínima de trinta dias.
Art. 10. As partes poderão designar, por escrito, representantes para a
causa, advogado ou não.
Parágrafo único. Os representantes judiciais da União, autarquias, funda-
ções e empresas públicas federais, bem como os indicados na forma do caput,
ficam autorizados a conciliar, transigir ou desistir, nos processos da compe-
tência dos Juizados Especiais Federais.
Art. 11. A entidade pública ré deverá fornecer ao Juizado a documenta-
ção de que disponha para o esclarecimento da causa, apresentando-a até a
instalação da audiência de conciliação.
Parágrafo único. Para a audiência de composição dos danos resultantes
de ilícito criminal (arts. 71, 72 e 74 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995), o repre-
sentante da entidade que comparecer terá poderes para acordar, desistir ou
transigir, na forma do art. 10.
Art. 12. Para efetuar o exame técnico necessário à conciliação ou ao
julgamento da causa, o Juiz nomeará pessoa habilitada, que apresentará o
laudo até cinco dias antes da audiência, independentemente de intimação das
partes.
§ 1º Os honorários do técnico serão antecipados à conta de verba orça-
mentária do respectivo Tribunal e, quando vencida na causa a entidade pú-
blica, seu valor será incluído na ordem de pagamento a ser feita em favor do
Tribunal.
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§ 2º A designação dos juízes das Turmas Recursais obedecerá aos critérios
de antiguidade e merecimento. (Revogado pela Lei n. 12.665, de 2012)
Art. 22. Os Juizados Especiais serão coordenados por Juiz do respectivo
Tribunal Regional, escolhido por seus pares, com mandato de dois anos.
Parágrafo único. O Juiz Federal, quando o exigirem as circunstâncias, po-
derá determinar o funcionamento do Juizado Especial em caráter itinerante,
mediante autorização prévia do Tribunal Regional Federal, com antecedência
de dez dias.
Art. 23. O Conselho da Justiça Federal poderá limitar, por até três anos,
contados a partir da publicação desta Lei, a competência dos Juizados Espe-
ciais Cíveis, atendendo à necessidade da organização dos serviços judiciários
ou administrativos.
Art. 24. O Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal
e as Escolas de Magistratura dos Tribunais Regionais Federais criarão progra-
mas de informática necessários para subsidiar a instrução das causas subme-
tidas aos Juizados e promoverão cursos de aperfeiçoamento destinados aos
seus magistrados e servidores.
Art. 25. Não serão remetidas aos Juizados Especiais as demandas ajuiza-
das até a data de sua instalação.
Art. 26. Competirá aos Tribunais Regionais Federais prestar o suporte ad-
ministrativo necessário ao funcionamento dos Juizados Especiais.
Art. 27. Esta Lei entra em vigor seis meses após a data de sua publicação.
Brasília, 12 de julho de 2001; 180º da Independência e 113º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Paulo de Tarso Tamos Ribeiro
Roberto Brant
Gilmar Ferreira Mendes
Este texto não substitui o publicado no DOU de 13.7.2001
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