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DIREITO PROCESSUAL PENAL E ORG. JUDC. E POLICIAL


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7a aula  

Exercício: CCJ0281_EX_A7_202001317601_V1    06/09/2021

Aluno(a): PAULO SÉRGIO DA CRUZ SILVA 2021.3 EAD

Disciplina: CCJ0281 - DIREITO PROCESSUAL PENAL E ORG. JUDC. E POLICIAL  202001317601

1
          Questão

Considere as afirmativas a seguir referentes aos auxiliares da Justiça


I. O Oficial de Justiça tem várias atribuições, dentre elas realizar citações e intimações.
II. Não poderão ser peritos os que tiverem opinado antes sobre o objeto da perícia.

III. O intérprete é pessoa idônea que traduzirá o texto, documento, figura ou outro meio passível de interpretação
que está redigido em língua estrangeira.
Estão corretas

apenas a II.
apenas I e III.
nenhuma das alternativas.
apenas I e II.
I, II e III.
Respondido em 06/09/2021 21:55:45

Explicação:

As afirmativas I, II e III estão corretas segundo a lei e o entendimento doutrinário. O art. 143 do CPC traz a incumbência
do oficial de justiça, como apresentado na afirmativa I; o art. 279, inciso II do CPP traz esse impedimento aos peritos e a
afirmativa III está de acordo com o entendimento de Mirabette (2008, p. 710), que entende ser o intérprete a pessoa que
traduz para outrem ¿ no caso autoridade policial ou judiciária e partes ¿ o conteúdo de um escrito redigido em língua
estrangeira.

2
          Questão

(FCC - TRF 4ª 2007 - FCC - Analista Judiciário) Dentre os auxiliares da justiça no processo penal, inclui-se o:

Promotor de Justiça.
advogado do réu.
perito.
Juiz.
assistente do Ministério Público.
Respondido em 06/09/2021 21:56:09

Explicação:
O art. 149 do CPC traz um rol de auxiliares do juízo que são aplicáveis ao Processo Penal também, como o oficial de
justiça, o perito, o intérprete, entre outros.

3
          Questão

Assinale a alternativa correta quanto à atuação do Ministério Público no Processo Penal.

O Ministério Público não pode atuar num mesmo processo como parte e como fiscal da lei.
O Ministério Público é parte legítima para oferecer recurso de apelação quando se trata de ação penal privada.
O Ministério Público não tem legitimidade para propor ação penal pública, ainda que a propositura seja
incondicionada.
O Ministério Público poderá desistir da ação penal todas as vezes em que entender estar agindo em prol da
defesa da coletividade, não importando o crime que se cometeu.
O Ministério Público pode oferecer ação penal pública quando se trata de ação condicionada à representação do
ofendido.
Respondido em 06/09/2021 21:56:50

Explicação:

De acordo com o art. 257 do CPP, cabe ao Ministério Público promover, privativamente, a ação penal pública, na forma
estabelecida neste Código e também, segundo art. 24 do mesmo Código, será promovida por denúncia do Ministério
Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou
de quem tiver qualidade para representá-lo.

4
          Questão

(TRF 2ª 2012 - FCC - Técnico Judiciário ADAPTADA) A respeito dos auxiliares da justiça, considere:

I. As partes poderão intervir na nomeação de peritos, indicando nomes para o exercício dessa função.

II. Não poderão ser peritos os que tiverem prestado depoimento no processo.

III. Não poderão ser peritos os que tiverem opinado anteriormente sobre o objeto da perícia.

Está correto o que se afirmar em:

I e II.
II e III.
I e III.
Apenas I
I, II e III.
Respondido em 06/09/2021 21:57:37

Explicação:

As afirmativas I e II estão em consonância com o art. 279, inciso II em que aduz que não poderão ser peritos os que
tiverem prestado depoimento no processo ou opinado anteriormente sobre o objeto da perícia.

5
          Questão

Ao longo do tempo, os sistemas processuais penais tradicionalmente vêm sendo classificados como inquisitivo, acusatório
e misto. A definição da classificação considera as principais características do processo penal e os princípios que o
informam.

Considerando as previsões constitucionais e do Código de Processo Penal, o sistema processual penal brasileiro pode ser
classificado como:

Misto no momento do inquérito policial, de modo que não pode o advogado do indiciado ter acesso ao inquérito e
aos elementos informativos produzidos, ainda que já documentados, antes de sua conclusão.
Inquisitivo no momento do inquérito policial, admitindo-se que seja decretada a prisão temporária, ainda durante
as investigações, pelo prazo inicial de dez dias, em sendo investigada a prática do crime de roubo.
Inquisitivo no momento do inquérito policial, de modo que não pode o advogado do indiciado ter acesso ao
inquérito e aos elementos informativos produzidos, ainda que já documentados, antes de sua conclusão.
Acusatório, primordialmente, de modo que não pode o magistrado decretar prisão preventiva, em nenhuma fase
processual, de ofício, sem representação do Ministério Público ou da autoridade policial simples.
Acusatório, primordialmente, razão pela qual não se aplica o sistema de prova tarifada, podendo a infração penal
que deixa vestígios ser comprovada por qualquer meio de prova, inclusive, unicamente, a confissão.
Respondido em 06/09/2021 21:59:47

Explicação:

Acusatório, primordialmente, de modo que não pode o magistrado decretar prisão preventiva, em nenhuma fase
processual, de ofício, sem representação do Ministério Público ou da autoridade policial simples.

O sistema é o acusatório, em que há separação entre o órgão acusador e julgador, e o juiz não tem liberdade para
determinar de ofício a produção de provas e não pode decretar a prisão preventiva de ofício durante as investigações, e
agora nem mesmo durante o processo, de acordo com a nova lei de nº 13.964/19. Esta também deixa explícita, no CPP, a
adoção do sistema acusatório.

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