Você está na página 1de 2

Teste de

Conhecimento
 avalie sua aprendizagem

DIREITO PROCESSUAL PENAL E ORG. JUDC. E POLICIAL


    Lupa      
1a aula  

Exercício: CCJ0281_EX_A1_202001317601_V1    13/08/2021

Aluno(a): PAULO SÉRGIO DA CRUZ SILVA 2021.3 EAD

Disciplina: CCJ0281 - DIREITO PROCESSUAL PENAL E ORG. JUDC. E POLICIAL  202001317601

1
          Questão

Em relação aos procedimentos no âmbito do processo penal, assinale a alternativa correta:

O Art. 61 da Lei 9.099/95 não considera as contravenções penais delito de menor potencial ofensivo.
O procedimento sumaríssimo se destina às infrações penais de menor potencial ofensivo, que, em regra, são
aquelas cuja pena máxima abstrata não excede dois anos, além das contravenções penais, seguindo os ditames
da Lei Nº 9.099/1995.
No procedimento comum sumário, é possível o requerimento de diligências em sede de audiência de instrução e
julgamento, de acordo com o Código de Processo Penal.
Pode-se afirmar que, pelo Código de Processo Penal, a definição da categoria do rito comum não terá como
parâmetro a pena máxima cominada abstratamente ao crime.
Afirma-se que o procedimento dos crimes afeitos ao Tribunal do Júri é bifásico, contando com uma fase em que
se procede ao sumário da culpa e outra na qual se dará o juízo de mérito, mas não se pode dizer que é um
procedimento especial, não encontrando amparo no Código de Processo Penal.
Respondido em 13/08/2021 22:48:51

Explicação:

O procedimento sumaríssimo se destina às infrações penais de menor potencial ofensivo, que, em regra, são aquelas cuja
pena máxima abstrata não excede dois anos, além das contravenções penais, seguindo os ditames da Lei Nº 9.099/1995.

 Art. 61 da Lei 9.099/95 dispõe: ¿Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei,
as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, cumulada ou não com
multa¿.

2
          Questão

Um homem passava pela catraca de uma das estações de trens, com uma mochila nas costas, quando foi abordado por
dois agentes de segurança de empresa privada. Acreditando que se tratava de vendedor ambulante, os agentes fizeram
uma revista e encontraram na mochila dois tabletes de maconha. O réu foi indiciado, mas em juízo foi absolvido. O
Tribunal reformou a sentença e o condenou com base em prova recolhida em revista pessoal feita por agentes de
segurança privada. De acordo com o enunciado, marque a opção correta:

O Tribunal agiu corretamente, visto que é prova lícita a revista pessoal feita por agentes de segurança particular.
A abordagem por agentes de segurança privada em locais públicos é lícita, segundo a CF, mas a condenação do
réu não pode se basear nessa questão, pois não é meio de prova.
O Tribunal não agiu corretamente, visto que é ilícita a prova obtida em revista pessoal feita por agentes de
segurança particular.
O Código de Processo Penal retrata e especifica, no Art. 250, a figura dos ¿agentes¿, logo, não cabe a
interpretação feita pelo STJ.
A abordagem por agentes de segurança privada em locais públicos é ilícita, e a condenação do réu pode se
basear nessa questão, pois, nesse caso, é meio de prova válido.
Respondido em 13/08/2021 22:48:06

Explicação:

O Tribunal não agiu corretamente, visto que é ilícita a prova obtida em revista pessoal feita por agentes de segurança
particular.

Segundo o entendimento firmado pela 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, a Constituição Federal, no capítulo que
trata da segurança pública, deixa claro que somente as autoridades judiciais e policiais e os seus agentes estão
autorizados a fazer busca domiciliar ou pessoal. O próprio Código de Processo Penal retrata, no Art. 250, a figura dos
¿agentes¿, sem especificar. Logo, cabe a interpretação feita pelo STJ.

3
          Questão

(Prova: FCC - 2018 - DPE-AP: Defensor Público)

O sistema acusatório:

Privilegia a acusação, sendo próprio dos regimes autoritários.


Verifica-se quando a Constituição prevê garantias ao acusado.
Vigora em sua plenitude no Direito brasileiro.
Caracteriza-se por separar as funções de acusar e julgar e por deixar a iniciativa probatória com as partes.
Tem sua raiz na motivação das decisões judiciais.
Respondido em 13/08/2021 22:51:35

Explicação:

Caracteriza-se por separar as funções de acusar e julgar e por deixar a iniciativa probatória com as partes.

No sistema acusatório, adotado no Brasil, existe separação entre os órgãos incumbidos de realizar a acusação e o
julgamento, o que garante a imparcialidade do julgador e, por conseguinte, assegura a plenitude de defesa e o
tratamento igualitário das partes.

4
          Questão

(2016  VUNESP - TJM-SP - adaptada)

A respeito dos princípios processuais penais, é correto afirmar que:

O princípio do contraditório não restará violado se entre a acusação e a sentença inexistir correlação.
O direito ao silêncio, que está previsto na Constituição da República, de acordo com entendimento doutrinário, é
um direito exercido pelo acusado de omitir-se ou permanecer em silêncio durante interrogatório.
O princípio da busca da verdade constitui princípio irrelevante e pouco utiizado no processo penal e leva a
entender que os fatos que se buscam podem ser ditos verdadeiros e atingem uma verdade absoluta.
O princípio da inadmissibilidade de provas ilícitas tem previsão constitucional e também no
Direito Processual Penal, sendo válidas, entretanto, as provas derivadas das provas ilícitas em
qualquer ocasião.
O princípio da busca da verdade constitui princípio supremo no processo penal e leva a entender que os fatos
que se buscam podem ser ditos verdadeiros e atingem uma verdade absoluta.
Respondido em 13/08/2021 22:52:13

Explicação:

O direito ao silêncio, que está previsto na Constituição da República, de acordo com entendimento doutrinário, é um
direito exercido pelo acusado de omitir-se ou permanecer em silêncio durante interrogatório.

O direito ao silêncio é garantido ao acusado, em qualquer fase da persecução penal e decorre de um princípio garantidor
muito maior do nemo tenetur se detegere. O juiz, antes de iniciar a audiência, esclarece que o réu pode permanecer em
silêncio e não sofrerá prejuízos por esse ato.

Você também pode gostar