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CASO EQUIPE 01

Certa vez, o setor de marketing e publicidade de uma determinada rede de varejo


decidiu criar uma campanha sobre o dia da mulher. Assim, designaram duas equipes
para criarem dois anúncios: um ue incentivava o consumo de bens para o lar (trazendo
a ideia da mulher feliz que cuida da casa), outro com a ideia da “sensualidade”
feminina. As mulheres que tiveram acesso ao material após publicado sentiram-se
desconfortáveis e diretamente ofendidas por ter sua imagem propagada de tal maneira.
Após repercussão, clientes e alguns patrocinadores cortaram relações com a empresa
que ficou mal vista.
A situação afetou também a relação interna da empresa, os integrantes da equipe
entraram em conflito, pois alguns dos responsáveis pela campanha justificaram dizendo
não viam problema no material.
Passado o conflito, foi solicitada uma reunião de equipe, buscando a origem do
problema. Nela, as duas equipes que cuidaram da campanha entraram em conflito, uma
vez que nenhuma estava disposta a se responsabilizar pelo erro, e acabavam colocando
toda culpa no outro lado. A verdade por trás disso é que um problema de comunicação,
de pessoas que “não se batiam”, já existia no ambiente há algum tempo, e no fim, essa
questão mal resolvida acabou tomando uma proporção grande ao ponto de afetar
externamente a empresa.

CASO EQUIPE 02
Diário da Violet
06/10/2021
Hoje é meu primeiro dia de trabalho, estou muito empolgada para começar no meu
serviço.
Estou ansiosa para conhecer meus colegas de trabalho, espero que as pessoas sejam
amigáveis e que eu consiga fazer o serviço direito. Eu não sei ao certo o que eu vou
fazer, mas vou está na área de assistente administrativo, bem agora eu estou indo me
deseje sorte.
Oi, voltei agora do trabalho, foi muito legal! Fiquei na área de recepcionista, conheci o
Bernardo hoje ele parece ser um cara legal, me passou umas dicas sobre como realizar
meu trabalho com o decorrer do tempo.
13/10/2021
Querido diário, hoje faz uma semana que eu comecei a trabalhar, sinto que as coisas já
não são como antes, o espírito receptivo já não existe mais. Mas sigo fazendo meu
trabalho e o meu gerente Bernardo me ajuda bastante, ele quer que eu fique até mais
tarde com ele organizando a papelada, achei que não teria problema algum, então fiquei,
mas agora sei que deveria ter ido embora, enquanto estávamos na mesma sala ele veio
até mim e alisou minhas costas como se estivesse dizendo “bom trabalho”, me senti
desconfortável com aquela situação, rapidamente disse que precisava ir embora, pois já
estava tarde, cheguei em casa e logo vim desabafar aqui. Enfim boa noite espero que as
coisas melhorem na próxima semana.
20/10/2021
Querido diário, bom eu acredito que seja coisa da minha cabeça e realmente espero que
seja, mas hoje ele me chamou na sala dele para uma reunião, achei que todos os
funcionários estariam lá, porém só estávamos nós dois, fiquei um pouco nervosa e
preocupada, pois...
Narrador
O que a Violet deve fazer nessa situação? Levando em conta que ela é somente um
aprendiz e que precisa do emprego. Ela deve falar com algum superior que não seja o
Bernardo? Deve pedir ajuda aos colegas pra resolver? Deve pedir as contas?

CASO EQUIPE 03
Entrevista de emprego:
Uma empresa fez o anúncio de uma vaga para o setor administrativo de uma loja de
departamento e três pessoas tiveram seus currículos selecionados, entre elas, Pedro de
28 anos portador de deficiência física (cadeirante), João de 25 anos e Rosalba 27 anos.
A entrevistadora Camila marcou com os candidatos ás 08 horas, Pedro e Rosalba
chegaram no horário e João chegou ás 08:25, ultrapassando o horário.
A primeira fase do processo é um questionário para saber mais sobre os candidatos, com
as seguintes perguntas e respostas:
1-Por que você quer trabalhar para nós?
2-Quais suas principais qualidades e principais defeitos?
3-Você trabalha bem em equipe?
4-Por que devemos contratá-lo?
5-Você tem alguma pergunta?
Pedro:
1-Porque eu desejo fazer parte de um time campeão de vendas, de uma empresa que tem
muito tempo no mercado e que os clientes respeitam muito. Sei que a empresa investe
no desenvolvimento de cada profissional e quero ser um desses colaboradores.
2-Habilidade para trabalhar em equipe, tenho ideias inovadoras, sou proativo, estou
aberto a aprendizado e mudanças.Defeitos: sou um pouco tímido e as vezes ansioso.
3- Considero que sim, em equipe tudo fica mais fácil.
4-Porque sou um profissional dedicado, disciplinado, e proativo e tenho muita
facilidade em lidar com as pessoas.
5-Gostaria de saber em quais funções específicas irei trabalhar?
João:
1-Porque estou precisando muito de emprego e dinheiro, está muito difícil de conseguir
2-Eu sou muito prestativo, sou criativo, muito humilde e determinado, eu não tenho
nenhum defeito.
3-Depende de como são as pessoas, as vezes pode ocorrer conflitos.
4-Porque eu estou precisando muito da vaga e gosto bastante da empresa.
5-Qual o salário?
Rosalba:
1-Tipo assim, meu, tô muito afim de arrumar um trampo.
2-Sou muito boa em tudo que eu faço e não tenho defeitos.
3-Sim
4-Preciso de um trampo para comprar um carro, tenho disponibilidade e posso ajudar
muito na empresa.
5-Vocês vão me contratar?

A entrevista acabou e quem foi contratado foi Pedro.


Por que Pedro foi contratado e por que os outros candidatos não foram? O que os outros
candidatos poderiam mudar para serem contratados?
Parte 2: Dia a dia da empresa

Após 1 mês da entrevista Pedro foi chamado para a parte prática na empresa.
Chegando lá o gerente pediu para um de seus funcionários explicar o sistema em que
Pedro iria trabalhar. Esse funcionário chamava Lúcio. E Lúcio começou a explicar o
sistema para ele, mas Pedro teve um pouco de dificuldade. Lúcio começou a critica-lo,
ficar impaciente, se encomodar com o barulho de Pedro se mechendo com a cadeira de
rodas e a olhar torto para ele. Logo em seguida Lúcio colocou outro funcionário para
ficar explicando para Pedro, enquanto ele iria ajudar um cliente que estava procurando
atendimento. Lúcio agiu normalmente com o cliente e com toda educação. Pedro
observando isso, se esmoreceu e percebeu que no primeiro dia de trabalho estava sendo
vítima de bullying e desprezado por ser cadeirante. Em seguida Pedro recebeu a notícia
que iria trabalhar no segundo andar, só que na empresa não possuia rampas e elevador
estava em manutenção a meses. Qual atitude a empresa deve tomar em relação a
situação de Lúcio com Pedro e com a acessibilidade para Pedro?

CASO EQUIPE 04

A empresa (quase) perfeita

Em um dia cotidiano, um jovem estava à procura de seu primeiro emprego. Se lembrou


de uma empresa muito conhecida na cidade que estava contratando, a Master Company.
Decidiu arriscar e entregar um de seus currículos.

Seu currículo chamou a atenção, então logo ele recebe uma ligação sendo chamado para
uma entrevista. Mesmo sem muita experiência, ele se sentiu confiante e manteve sua
postura, demonstrando seu profissionalismo.

Em poucos dias, foi novamente chamado para ir a empresa. Rafael foi contratado para
atuar no setor administrativo como estagiário, e começou em poucos dias.

Logo quando chegou para seu primeiro dia, é recebido de maneira educada pela maioria
dos funcionários, exceto pelo recepcionista, que foi rude, o rebaixando por ser o novato
da empresa. Ele relevou a situação, pensando que seu colega estava apenas em um dia
ruim. Seu dia continuou tranquilo, apenas conhecendo os setores e o pessoal.

Em seu terceiro dia de trabalho conheceu o seu supervisor, Cecílio. Ele pediu para que
Rafael fizesse algumas planilhas e organizasse alguns documentos da empresa. Ele se
sentia bem fazendo esse trabalho, era uma ótima oportunidade e se sentia realizado.

Após a primeira semana, Rafael percebeu que os outros funcionários não eram tão
gentis quanto aparentaram ser no início. Todos envolvidos em seus próprios “grupos”,
não davam atenção e nem se colocavam a disposição para ajudar ou tirar dúvidas do
novato. Por muitas vezes, diziam para perguntar a outra pessoa mais qualificada.

Rafael começou a se sentir impotente e desanimado diante da situação com seus


colegas. No mesmo dia, enquanto saía da empresa no fim de seu expediente, se deparou
com um dos funcionários de alto cargo destratando a responsável pela limpeza. Ele
decidiu conversar com essa funcionária. Ela lhe contou que apenas continuava no
emprego porque precisava do salário e seria difícil encontrar outro. Mais tarde, ele
descobriu que o funcionário mal educado era a gerente de vendas da empresa, Ana.

Incomodado com a falta de educação que existe dentro da empresa, Rafael se começou
a se sentir cada vez mais desanimado para o trabalho e, mesmo tentando, seu
desempenho começou a falhar.

O gerente administrativo e supervisor de Rafael, Cecílio, percebe o esforço que ele faz
para se sair bem, mas nota que seu trabalho não é mais tão efetivo quanto antes, apesar
de ele ter começado a trabalhar lá a pouco tempo.

O comportamento grosseiro da gerente de vendas foi logo percebido pela CEO, Janiele,
que está cada vez mais insatisfeito com ela. Ela entende que atitudes desse tipo podem
manchar o nome e a imagem de sua empresa, além de colocar em risco os lucros. Ela,
então, decide conversar com Cecílio para chegar a uma conclusão.

Em meio aos problemas relacionados a Ana, a gerente de vendas, havia mais um


funcionário apresentando comportamentos inaceitáveis para a empresa. O recepcionista
não soube agir de maneira respeitosa com uma das clientes por causa da sua pele,
praticando racismo e ferindo a integridade da empresa. Kalyne, a cliente, decide
procurar outra empresa para atendê-la, já que a Master Company apresentou ter uma
política de ética bem “flexível e frágil”.

Janiele não sabe o que fazer com seus funcionários em toda essa situação desagradável,
o desfalque de trabalhadores pode afetar o desempenho de vários setores de uma vez só,
incluindo as vendas.

CASO EQUIPE 05
UM CONTO DE DESCASO!

Durante um dia chuvoso, em Vitória da Conquista com um trânsito caótico, Roberto


achou que nada podia piorar no seu dia, mas piorou, seu ônibus quebrou na Avenida
Juracy Magalhães, cinco ruas de distância do seu trabalho. Desceu do ônibus o mais
rápido que podia, pois já estava atrasado. Ao longo do percurso esbarrou em algumas
pessoas e por muito pouco não foi atropelado. Pois, quando ia atravessar a rua, um
motorista de um dos carros, sinalizou com a cabeça e com as mãos que ele poderia
passar, mas um motoqueiro desatento, surgiu cortando caminho, freando em cima de
Roberto.

-Ei, cara! Não está me vendo aqui não? - disse desesperado com as mãos na cabeça. O
motoqueiro espantado, levantou a viseira do capacete e
falou.
-Eu não te vi aí não, véi. Desculpa aí, mano. - declarou assustado. Roberto nervoso de
raiva, olhou o motoqueiro de cima a baixo, mas acabou ignorando-o, seguindo o seu
caminho.
-É melhor correr mesmo, mano! Tá pensando que carro não mata sapo? - o motoqueiro
riu. -no caso moto, né? - continuou.

Chegando no trabalho, Roberto já estava todo encharcado, ganhando imediatamente


um olhar de reprovação do seu gerente, pois além de molhado estava descabelado e
atrasado.

“Esse Roberto não toma jeito! Vive chegando atrasado, faça chuva ou faça sol,
sempre chega todo mal amanhado, não sei mais o que fazer! Outro dia mesmo falei
com a funcionária da limpeza, para falar com ele sobre o seu desempenho, mas
parece que ele não escuta”. - pensou o gerente descontente.

Quando percebeu o olhar de seu chefe, Roberto viu que as coisas não estavam boas
para ele. A funcionaria da limpeza conversava com o gerente, no qual sorriam e
falavam tão alto, que ele e os outros funcionários da loja de chocolate não
conseguiam atender os clientes e nem mesmo escutar seus próprios pensamentos.
Mais tarde, naquele mesmo dia, sem ter feito nenhuma venda ainda, chegou o
horário de almoço e o gerente informou para Roberto que todos os funcionários
sairiam para almoçar, e apenas ele ficaria trabalhando, para compensar seu atraso.

Roberto ficou revoltado com a situação, resolveu então descontar a sua raiva do
gerente, no estabelecimento. Assim que o primeiro cliente cruzou as portas da loja, e
perguntou sobre um determinado produto, Roberto foi logo dizer a verdade que
sentia sobre a loja de chocolate.
-Olha, senhora, vou te falar a verdade como funciona o esquema aqui. Esse
chocolate não tem qualidade nenhuma, fiquei sabendo até que eles pegam o
chocolate e derretem não sei quantas mil vezes depois de pronto. - falou revoltado. A
senhora imediatamente arregalou os olhos espantada.
-É mesmo, meu filho?! Ia comprar de presente para minha neta, mas não vou comprar
mais. - a senhora comunicou ainda com uma reação de surpresa.
-É, minha senhora. Sabe aqueles vídeos da internet que estão famosos, onde as pessoas
encontram bichos dentro? São todos daqui. - falou Roberto, mal sabia ele que estava
conversando com a mulher mais fofoqueira da cidade. — Acho melhor a senhora
comprar na loja em frente, os chocolates são de melhor qualidade e os preços são
menores. - indicou para a senhora. Assim que a senhora saiu da loja que Roberto
trabalhava, entrou no estabelecimento concorrente e fez a sua compra, logo espalhando
a fofoca para os funcionários de lá e para todas as pessoas que ela interagia, ou seja, a
cidade toda.

Roberto seguiu normalmente, como se nada tivesse acontecido. Vinte minutos


depois, o gerente chegou irritado e confuso sem saber de onde tinha surgido uma
certa fofoca, sem fundamento algum, sobre a empresa.
-Com toda a certeza foi a concorrência que criou este boato. - disse o chefe, sem
imaginar que um de seus próprios funcionários tinha começado aquela confusão.
Calado Roberto ficou e calado continuou.
CASO EQUIPE 06
A algum tempo a empresa Escocesa estava com vaga de emprego disponível para gerente.
Assim, a própria empresa tem um site em que os candidatos que se interessarem podem
se inscrever. Ademais, os amigos Severino, rapaz de cor clara e classe média alta, e
Roberval, jovem negro criado na periferia da cidade, são formados em ADM na mesma
instituição de ensino. Recém-formados, estão procurando uma oportunidade de emprego
e logo nessa procura acharam o site da empresa Escocesa, em que eles se inscreveram
nessa vaga.
Ao entregar os currículos para análise foi possível observar que o currículo do jovem
Roberval era o mais adequado para ocupar a vaga da empresa, porém, ao analisar as
condições sociais e cor do indivíduo, houve uma reunião entre o RH da empresa e
decidiram eliminar Roberval, pois era mais seguro contratar Severino, já que é um rapaz
da classe média alta e “ com certeza “ teria uma boa educação.

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