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N° 32 - Junho 2010

27 e 28 Junho
Curitiba - PR
Brasil

Revista Digital de Podologia


Gratuita - Em Português
Revista podolog ia . c om n° 3 2
Ju n h o 2 0 1 0

Diretor c ientífic o
Podólogo Israel de Toledo

Diretor c omerc ial: Sr. Alberto Grillo

C olaboradores de esta ediç ão:

Dr. Podólogo Andre Ferreira. Portugal.


Podólogo Israel de Toledo. Brasil.
Podologa Miriam Mesa Rosales. Cuba
Dr. Alberto Quirantes Hernández. Cuba
Dr. Jorge Jiménez Armada.Cuba
Dr. Vladimir Curbelo Serrano.Cuba
Dr. Leonel López Granja.Cuba
Dr. Alberto Quirantes Moreno.Cuba

ÍNDICE

Pag.
5 - Diabéticos Cegos: Educação Diabetológica em Braile.
6 - Diabetes Mellitus. Folheto Educativo como Aporte para a Prevenção.
12 - Diferenças entre Nevo e Meloma.
Método de Diagnóstico Precoce Mediante Dermatocoscopia.
25 - Palmilhas Ortopédicas no Tratamentode Úlceras em Pés Diabéticos

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Novo tel: #55 19 3365-1586 - Campinas - San Pablo - Brasil.
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Diabéticos Cegos: Educação Diabetológica em Braile.
Podologa Lic. Miriam Mesa Rosales. Cuba.

Finalizado, a sexta-feira 21 de Maio, ANGIO- Por tudo o anterior, o Comitê de Direção da


CARIBE 2010, celebrado no Palácio das ANCI decidiu a reprodução desta mensagem
Convecções, incluiu o II Simpósio Internacional educativa para diabéticos ao sistema Braille e já
de Angiopatia Diabética. Em uma de suas con- se fez realidade sua distribuição massiva nas
ferencias magistrais foi apresentado o tema 139 bibliotecas e áreas especiais para cegos em
“Diabéticos Cegos: Educação Diabetológica em todo território nacional.
Braille” pelo professor Alberto Quirantes
Hernandez, Professor Consultor e Chefe do Ao calcular a redução do gasto em relação aos
Serviço de Endocrinologia do Hospital Docente custos diretos no nível de todo o pais e tendo em
“Dr. Salvador Allende” do município Cerro da conta o baixo preço do livro diabetológico em
Cidade de Havana - Cuba. Braille, se deduziu que por cada mil cegos dia-
béticos deixados de ingressar ao seguir os con-
Trabalho realizado com a colaboração da selhos da mensagem educativa contido neste
Associação Nacional de Cegos de Cuba (ANCI) e livro, seriam economizados $ 309,220 (pesos
o Projeto Palomas, também participaram o Dr. cubanos) anuais.
Leonel López Granja, o Dr. Alberto Quirantes
Moreno, a Lic. Miriam Mesa Rosales, a documen- Considerando a utilidade deste manual em
tarista cubana Lizette Vila Espina e pela ANCI relação a educação diabetológica, primeiro mate-
Raúl Martínez Correa. rial diabetológico educativo editado em Cuba
para diabéticos cegos, foi oferecida sua dis-
Tendo em conta que a diabetes mellitus é a tribuição gratuita a todos os países e associ-
doença que mais cegos gera no mundo, uma ações de cegos no nível mundial que o solicitem.
equipe multidisciplinar desse centro dirigido pelo
professor Quirantes e em coordenação com a Dr. Alberto Quirantes Hernández
Associação Nacional de Cegos (ANCI) e o Projeto Profesor de Medicina y Jefe del Servicio de
Palomas levaram ao sistema Braille o conteúdo Endocrinología
de um livro educativo intitulado “As 7 Leis do E.mail: alberto.quirantes@infomed.sld.cu
Êxito do paciente Diabético”. De elevada quali-
Lic. Miriam Mesa Rosales
dade docente e derivado de uma investigação Licenciada en Podología
realizada no município Cerro por este grupo, foi Profesora de Área Práctica en el Servicio de
apoiada por um comitê de experts como uma Endocrinología
investigação ramal oficial do Ministério da Saúde E.mail: miriam.mesa@infomed.sld.cu
publica onde se demonstra nos resultados sua
efetividade para diminuir a mortalidade, as com- HOSPITAL DOCENTE “DR. SALVADOR ALLENDE”
plicações e os custos desta doença. CIUDAD DE LA HABANA – CUBA

Cegos de ANCI imprimindo


e estudando o plegavel
diabetológico educativo em
Braile
O Dr. Alberto Quirantes
Hernández apresentado o tema
na ANGIOCAERIBE 2010.

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Diabetes Mellitus.
Folheto Educativo como Aporte para a Prevenção.
Autores:
Dr. Alberto Quirantes Hernández * - Dr. Jorge Jiménez Armada **
Dr. Vladimir Curbelo Serrano ** - Dr. Leonel López Granja ***
Dr. Alberto Quirantes Moreno **** - Tec. Miriam Mesa Rosales *****

* Especialista de Segundo Grado en Endocrinología Jefe del Servicio de Endocrinología


** Especialista de Segundo Grado en Medicina Interna
*** Especialista de Primer Grado en Medicina Interna
**** Residente de Segundo Año en Endocrinología - Hosp. "Hermanos. Amejeiras"
***** ATD en Podología. Profesora de Área Práctica

Hospital Docente Clínico-quirúrgico "Dr. Salvador Allende"


Municipio Cerro - Ciudad de la Habana - Cuba.

Resumo tir ao menos duas pessoas vinculadas ao


paciente por rações de parentesco e convivência,
Considerando que a educação diabetologica é a se pode pensar que em nosso país tem mais de
base fundamental para prever nos pacientes dia- um milhão de pessoas relacionadas com a dia-
béticos as complicações, a mortalidade e os cus- betes mellitus, direta ou indiretamente, em uma
tos que puderam derivar-se dessa doença, decidi- população de 11,257,105 habitantes.
mos tomar de uma investigação ramal oficial do
Ministério da Saúde Publica o código de conduta A diabetes mellitus é em muitos paises o prin-
para os pacientes diabéticos desenvolvidos pelos cipal problema de saúde e esta alcançando pro-
autores dessa investigação e imprimi-la em um porções epidêmicas (1). A Organização Mundial
folder, veiculo idôneo por seu baixo custo e a da Saúde ressalta a importância de esses
facilidade de sua distribuição, para que fosse dis- doentes logrem um maior grau de autocuidado e
tribuído de forma massiva entre os diabéticos de de qualidade de vida (2).
todos os níveis de saúde como ferramenta educa-
tiva. O objetivo deste trabalho e desenhar um folder
educativo, sumamente fácil e econômico, com
Este código de conduta foi chamado ''As 7 leis um conteúdo de elevado nível cientifico e
do Êxito do Paciente Diabético'' e constitui uma pedagógico, que permite a educação diabetolog-
mensagem compacta e fácil que ao repeti-lo com ica integral do paciente, dos seus familiares e do
freqüência se converte no reforço constante pessoal da saúde relacionado com a doença,
dessa plataforma educativa que exorta aos dia- para diminuir a mortalidade, as complicações,
béticos, de forma razoável e bem argumentada, muitas delas graves e mortais, e os custos na
a que atuem de determinado modo para eliminar diabetes mellitus.
da maneira mais completa possível os fatores de
risco que favorecem a aparição das compli- Material e método
cações, muitas delas graves e mortais, derivadas
de sua doença, tendo em conta, ademais, que Se desenho um folder educativo com ''As 7 Leis
apóia de forma importante a educação popular do Êxito do Paciente Diabético'', um completo
diabetologica desses pacientes e de seus famil- código de conduta para lograr um ótimo controle
iares. Outros paises também se podem benefi- destes doentes, exposto em um programa desen-
ciar deste folder já que tem a vantagem de sua volvido e proposto para sua generalização pelo
fácil distribuição através do formato digital. Grupo de Expertos do Programa Ramal de Saúde
''Qualidade de Vida'' do Ministério da Saúde
Introdução Publica No seu Trabalho de Fechamento de pro-
jetos ramais (3,4,5).
Ao finalizar o ano 2005, segundo dados oficiais
do Ministério da Saúde Publica, existiam em Parta o desenho do folder foi utilizado um com-
Cuba 356,850 diabéticos. putador Pentium IV com programa Word XP, com
pagina horizontal de 8 por 11 polegadas e a fer-
Se por cada diabético conhecido pude-se exis- ramenta colunas. *
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Resultados massiva ao conter um material educativo de ele-
vado valor cientifico e pedagógico validado na
Se adjunta o folder educativo para a diabetes investigação sobre como elevar a qualidade da
mellitus com ''As 7 Leis do Êxito do Paciente vida do diabético que se realizou durante quatro
Diabético'' e a forma em que se deve dobrar para anos em uma comunidade de mais de 130,000
sua entrega. ** habitantes e cuja base fundamental consistiu em
instruir aos diabéticos estudados no cumprimen-
Discussão to de ''As 7 Leis do Êxito do Paciente Diabético''
(3,4,5).
''As 7 Leis do Êxito do paciente Diabético'' con-
stitui uma mensagem compacta e fácil que, ao Com uma sólida base cientifica este folder,
repeti-lo com freqüência, se converte no reforço voltado em código unificador de ações de pre-
constante dessa ferramenta educativa que exorta venção na população diabética, é uma valiosa
aos diabéticos, de forma razoável e bem argu- ferramenta que também serve de orientação ao
mentada, a que atuem de determinado modo pessoal da saúde tanto em contatos individuais
para eliminar da maneira mais completa possív- como para guiar reuniões de treinamento de
el os fatores de risco que favorecem a aparição pacientes diabéticos e de seus familiares e se
das complicações derivadas dessa doença. converte a sua vez em um guia de auto-controle
desses doentes que lhes permite empenhar-se
Tal como se expressa na Primeira Lei, a edu- em alcançar o cumprimento das úteis orien-
cação diabetologica e de vital importância para o tações propostas, que de forma notável elevaria
diabético possa manter um controle adequado a qualidade da vida do paciente diabético.
de sua doença. Com esta educação, que se incre-
menta com a assistência sistemática a consulta Conclusões
medica, tal como o dize a Segunda Lei, se con-
segue o cumprimento das restantes (6,7). A educação diabetologica do paciente diabético
é a arma fundamental para aumentar a quali-
Em relação à Terceira Lei que orienta sobre a dade da vida desses doentes. Com isto em mente
necessidade da assistência mensal a consulta de decidimos confeccionar um material educativo
podologia com o fim de prever o chamado ''pe proveniente de uma investigação cientifica já val-
diabético'' e as subseqüentes amputações, aqui idada e de comprovada efetividade, ''As 7 Leis do
se podem tomar medidas oportunas na pre- Êxito do Paciente Diabético'', código unificador
venção dessa complicação e reforçar a educação de ações de prevenção na diabetes mellitus, e
diabetologica do paciente 8. imprimi-lo em formato folder, plataforma de fácil
O diabético é mais suscetível de padecer lesões distribuição e muito baixo custo que contribui a
gengivais e dentarias e na Quarta Lei se enfatiza melhora da qualidade de vida destes doentes e
a necessidade da visita mensal ao estomatólogo diminuir a mortalidade, as complicações e os
com a explicação correspondente 9. custos dessa doença em qualquer pais do
A Quinta e Sexta Lei assinalam a importância mundo.
de manter um peso adequado e de evitar o
sedentarismo. Com o cumprimento dessas leis Impressão e dobrado do folheto
se controla e se prevê a diabetes e suas compli-
cações (10,11,12,13). * Para a montagem da revista teve que fazer
modificações do trabalho original e o formato de
A Sétima Lei proíbe nos diabéticos o alcoolis- impressão das paginas 9 e 10 é A4.
mo, o tabaquismo e a drogadição, pois tais
adições se apresentam com um risco incremen- ** Explicação de como dobrar o folheto.
tado nos pacientes diabéticos e com facilidade Imprimir as paginas 9 e 10 em A4 frente e
provocam estados de consciência alterados e verso.
graves deficiências econômicas que impedem
apresentar a atenção necessária ao controle da Atrás da Sexta Lei devera ficar impressa a
doença, favorecendo a aparição de complicações Quinta lei.
vasculares ao facilitar a vaso-constrição e a Logo depois de imprimir as duas caras da
aparição de severas e as vezes fatais hiper- folha, com a parte da Segunda à Quinta lei de
glicemias alcoólicas (14,15,16,17). frente, dobrar as partse de Segunda e Quinta lei
para dentro, ficando a nossa vista a Primeira e a
Este folheto educativo é uma forma econômica, Sexta lei, dobrar novamente ao meio, assim
simples, de fácil divulgação nacional e interna- ficara como primeira pagina a parte onde esta o
cional que parte da orientação diabetologica texto Folheto Educativo.
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FOLDER EDUCATIVO
Sexta Lei Sétima Lei Primeira Lei
AS 7 LEIS DO ÊXITO
EDUCAÇÃO
A LEI DO NÃO: DO PACIENTE DIABÉTICO
PRATICAR DIABETOLOGICA
- NÃO TABAQUISMO
SISTEMATICAMENTE Por: PARA O PACIENTE
- NÃO ALCOOLISMO Dr. Alberto Quirantes
ATIVIDADES FÍSICAS E SEUS FAMILIARES
- NÃO DROGADIÇÃO Hernández
DE ACORDO COM
Na diabetes mellitus Dr. Leonel López Granja A educação diabetologi-
A IDADE E COM ca e uma arma preciosa
O ESTADO a pratica de qualquer Dr. Vladimir Curbelo Serrano
no arsenal terapêutico do
DE SAÚDE. deses estados aditivos Dr. Jorge Jiménez Armada
paciente diabético e por
adquire uma dimensão Dr. Alberto Quirantes
isso a colocamos em
A atividade física e uma nociva agigantada já que Moreno primeiro lugar.
forma de manter baixo se produz um abandono no Pod. Miriam Mesa Rosales O paciente educado no
controle as cifras da cuidado desta doença ao Hospital docente que significa sua doença,
glicemia ao aumentar provocar-se estados de "Dr. Salvador Allende" dará aos diferentes níveis
o consumo de açúcar consciência alterados Municipio Cerro de saúde em que será
pelos músculos. assim como uma afetação Cidade de Habana - Cuba atendido uma valiosíssima
na economia pessoal e cooperação que se
A atividade física E uma mensagem
familiar. Se afeta reverterá em que sua
qualquer que seja sua compacta e simples, que
notavelmente a circulação saúde se mantenha em
intensidade, ao repeti-lo com freqüência,
sanguínea com o uso do condições ótimas.
facilita o gasto de energia se convertera no reforço Ademais de que
tabaco ou da cocaína e seus
e, por tanto ajuda a constante dessa conhecerá de maneira
derivados. Favorecem-se as
dieta na redução do peso. infecções inoculadas com o ferramenta educativa que perfeita como afrontar as
O exercício físico uso freqüente e inapropriado exorta aos diabéticos, de diferentes contingências
também estimula a de injeções endovenosas forma razoável e bem que se lhes podem apre-
formação e inibe a como é o caso da heroína rgumentada, a que atuem sentar no curso de sua
perda do osso. que também traumatizariam de determinado modo para vida ainda quando não
O exercício físico repetidamente as valiosas eliminar, da maneira mais tenham um medico a seu
realizado regularmente veias do d,iabético e se completa possível, os lado. Uma família
também produz uma fatores de risco que conhecedora do que é a
provocaria as vezes com
maior sensação de favorecem a aparição das diabetes será manancial
resultados fatais, as
bem estar geral. complicações, muitas delas inesgotável de
hiperglicemias alcoólicas.
graves e mortais, derivadas compreensão na vida
CENDA Reg.No. 2201-2007 desta doença. desses doentes.
Segunda Lei Terceira Lei Quarta Lei Quinta Lei

ASSISTÊNCIA ASSISTÊNCIA MENSAL ASSISTÊNCIA ALCANÇAR E/OU


TRIMESTRAL A CONSULTA DE SEMESTRAL A MANTER O PESO
A CONSULTA MEDICA PODOLOGIA CONSULTA DE IDEAL SEGUINDO
DE CONTROLE ESTOMATOLOGIA A DIETA INDICADA
A principal causa de
Aqui se identifica ingresso ao hospital do A visita ao estomatólogo Pergunte a seu medico
precocemente paciente diabético em de forma preventiva pode qual e seu peso ideal
qualquer problema de muitos paises são as evitar ou detectar a tempo
saúde que possa lesões ulceradas dos pés. lesões sépticas bucais de O paciente deve manter
apresentar o diabético, O chamado pe diabético e diferentes causas, caries uma alimentação saudável
a que o paciente tenha a primeira causa de dentais, doença periodontal, que lhe ajude a alcançar o
acesso oportuno a amputações não etc. que de existir de forma peso ideal que se lhe tem
qualquer outra traumáticas no mundo. mais ou menos inadvertida calculado.
especialidade em que É crucial para os estabeleceria uma negativa O excesso do peso
precise ser atendido. A diabéticos a visita sis- relação com níveis elevados corporal contribui a que
realização das temática a consulta de da glicemia, o que por sua se mantenham glicemias
investigações comple- podologia pois é nesta vez permitira a aparição ou elevadas e a aparição de
mentarias que se especialidade que se agravamento das novas doenças
precisem, a verificação realiza um exame direto complicações derivadas associadas com a
do controle metabólico e minucioso dos pés e em das hiperglicemias obesidade tais como a
do próprio doente e as etapas precoces se pode mantidas. hipertensão arterial, o
determinadas e repetidas tomar medidas oportunas aumento das graxas no
ações por parte do sobre as mais simples sangue, lesões nas
medico e do pessoal de alterações que possam articulações que
enfermaria ajudante. aparecer nos membros suportam o peso,
inferiores somado a transtornos circulatórios,
educação constante do etc.
podólogo nas repetidas
visitas do paciente
diabético.
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Diferenças entre Nevo e Meloma.
Método de Diagnóstico Precoce Mediante Dermatocoscopia.

Dr. Podologo André Ferreira. Portugal.

O melanoma é o mais comum tumor cutâneo


primário maligno no pé. Onde as melhorias no
prognóstico têm sido observadas em compara-
ção com pacientes com melanoma em outras
parte do corpo, no entanto ainda são frequentes
atrasos na sua identificação por negligência ou
erro de diagnóstico. Detecção de melanoma do
pé depende da habilidade do profissional de
saúde e das observações no reconhecimento de
alterações precoces.

Publicações recentes têm documentado o uso


de um dermatoscopio como uma ferramenta
para melhorar o reconhecimento de tais lesões
suspeitas. Este artigo revisa a literatura actual, Fig. 1 - Melanoma expansivo
com ênfase especial nas suas potenciais aplica-
ções no melanoma plantar e melanoma da uni-
dade ungueal. Os dados destes estudos sugerem
que esta técnica é um complemento útil e impor-
tante para o exame clínico, que em última ins-
tância pode levar ao reconhecimento deste tumor
agressivo.

Os cancros cutâneos correspondem a um terço


de todos os cancros humanos. Segundo a
Organização Mundial de Saúde, o melanoma
maligno (MM) é responsável por cerca de
132.000 novos casos por ano e cerca de 66.000
mortes. Globalmente, a incidência da doença
continua a aumentar, sobretudo em populações Fig. 2 - Melanoma acrolentiginoso
caucasianas [1]. Como não existe tratamento efi-
caz para a doença, o objectivo é melhorar a 2). O MAL é particularmente prevalente no pé,
sobrevivência em torno destas lesões malignas uma vez que tem uma predilecção para a planta
graças a uma detecção precoce. do pé e unidade ungueal [9]. Além disso, é um
subtipo de melanoma que afecta todos os tipos
O MELANOMA E O PÉ de pele [10]. Day [11] identificou MM no pé como
um factor de risco independente para recorrência
Como já foi referido o melanoma é o tumor da doença. Isto foi analisado por Hsueh e cola-
cutâneo primário maligno do pé mais frequente boradores [12], que analisou 652 casos de mela-
[7] representando entre 3-15% do total de mela- noma cutâneo e os dados analisados comparan-
nomas cutâneos [8]. Considerando que as do localização anatómica para as taxas de sobre-
melhorias têm sido vistas no prognóstico para vivência.
alguns pacientes com melanoma, estas lesões a O controle de variáveis, incluindo a espessura
nível dos pés ainda são uma grande preocupa- do tumor, os resultados confirmaram que o mela-
ção. Os três tipos mais comuns que ocorrem no noma primário no pé tinha uma taxa de sobrevi-
pé são a propagação superficial (figura 1), nodu- vência de cinco anos ou seja de 77% em compa-
lar e o melanoma acral lentiginoso (MAL - figura ração com 94% e 95% para as lesões no torno-
www.revistapodologia.com 12
zelo e coxa, respectivamente. Eles concluíram de 33%, enquanto os outros investigadores rela-
que o prognóstico se deteriorou ainda mais se a taram taxas muito maiores de até 60% dos mela-
lesão se encontra no tronco. nomas do pé [20].

A partir dos dados disponíveis, a razão para Metzger e colaboradores [21], em uma revisão
isso não é clara, mas provavelmente está menos do diagnóstico tardio do melanoma acral desta-
relacionada com a natureza física do tumor e caram que muitos melanomas acrais não são
mais a ver com os atrasos na apresentação e considerados relevantes por certos clínicos na
diagnóstico. O prognóstico, em parte, é agravado consulta inicial, pois estes não suspeitam que o
no pé com melanoma pois as lesões frequente- problema possa ser um melanoma.
mente apresentam-se mais tarde e são portanto
mais espessas no momento do diagnóstico [13]. Como certos clínicos são menos conscientes
As razões para os atrasos têm sido bem estuda- sobre esta patologia; o diagnóstico errado cons-
das [5,14-17]. titui mais um problema. Ilustrando isso, muitos
trabalhos têm sido publicados destacando que o
Richard et al observou 590 pacientes com erro no diagnóstico dos melanomas no pé e deve
melanoma e relatou uma série de factores, que a este muitas vezes ser confundido com outras
predisseram lesões mais espessas, incluindo os patologias como sendo infecção por fungos, oni-
melanomas que se encontravam fora da visão comicose, úlceras, hematoma e outras patolo-
dos pacientes (como a superfície plantar do pé). gias do pé mais comum [20,22-27].
Do ponto de vista médico os atrasos no diagnós-
tico clínico também têm sido observados com as IDENTIFICAÇÃO DO MELANOMA
lesões acrais [18].
A importância de educar os pacientes e profis-
O diagnóstico incorrecto também poderá expli- sionais através de campanhas de sensibilização
car um prognóstico reduzido em pacientes com sobre o melanoma é de extremo interesse e diver-
melanoma acral. Bristow e Acland [19], analisa- sas iniciativas têm tentado aumentar a consciên-
ram 27 casos de melanoma acrolentiginoso no cia pública para a vigilância da pele. Igualmente
pé e sugeriram uma taxa de erros de diagnóstico importante é o papel do médico na triagem de

www.revistapodologia.com 13
pacientes – os médicos que detectam melano-
mas foi mostrado ser significativamente mais
baixo no diagnóstico do que os detectados pelos
pacientes [6].

A regra do ABCD, concebida em 1985 por


Friedman [28], foi bem utilizada como um mne-
mónico de avaliação da pele para o reconheci-
mento de mudança de nevos melanocíticos.
O seu valor no melanoma do pé tem sido ques-
tionado visto que as lesões acrais não apresen-
tam as características típicas do melanoma
maligno em outra parte da pele [19,21].
Portanto, a nível clínico, a decisão de monitori-
zar, intervir ou remeter uma lesão suspeita pode
ser uma tarefa difícil.

DERMATOSCOPIA

O exame visual de uma lesão cutânea suspeita,


como um melanoma pode ser significativamente
melhorado pela adição de microscopia de super-
fície. Isto foi inicialmente reconhecido pela
Fig. 3 - Dermatoscopio
Dermatologista Escocesa Rona MacKie que em
1971 publicou um artigo que demonstrou no
pré-operatório, o alto valor preditivo de um melanocíticos, melanoma e outros tumores de
exame aprofundado de melanoma [29]. pele. Isso permitiu a formalização da técnica em
diversos algoritmos, como análise de padrões
A dificuldade surge no entanto, em que a ava- [30], a técnica de 7 pontos [31], a técnica modi-
liação da pele em condições normais, com uma ficada ABCD [32] e o método Menzies [33].
lupa padrão, é limitado devido à superfície de
reflexão e refracção. Para superar isso desenvol- Duas análises iniciais da técnica de dermatos-
veu-se o dermatoscópio que é um simples e rela- cópisa foram publicadas e concluíram que
tivamente barato, dispositivo de ampliação aumenta a sensibilidade e especificidade para o
manual (normalmente 10 ×), que utiliza um diagnóstico do melanoma, quando comparado a
meio de óleo ou luz polarizada permitindo ao clí- olho nu, nas mãos de um médico experiente
nico observar estruturas mais profundas da pele [34,35].
que não podem ser visíveis a olho nu (Figura 3).
Em 2004, foi reconhecido que, a fim de obter
Desde a década de 1980 a ideia da "dermatos- uma diminuição da morbilidade e mortalidade, a
copia" começou a ganhar impulso e sua popula- dermatoscopia deve ser o teste de selecção para
ridade como uma ferramenta auxiliar na tomada todos os profissionais envolvidos no exame da
de decisões clínicas aumentou, especialmente pele, visto ser um exame de fácil aplicação e
na Europa onde a sua evidência de pesquisa baixo custo. Tal exame têm como objectivo real-
foram publicadas. Em 1990, cerca de 13 traba- çar as lesões suspeitas e permitir ao profissional
lhos foram publicados, em 2007, subiu para de saúde encaminhar os pacientes para um
mais de 500. especialista [36].

Deve-se ressaltar que o dermatoscópio em si Usando uma metodologia de ensaio randomi-


não é uma ferramenta de diagnóstico, mas per- zada Westerhoff e colegas [37] demonstraram
mite auxiliar a tomada de decisão quando con- que era possível formar um grupo de profissio-
frontados com uma lesão suspeita, o que permi- nais não-especialistas em dermatologia geral e
te ao clínico maior confiança na hora de decidir melhorar significativamente as suas capacidades
como proceder perante uma lesão cutânea. de reconhecimento clínico comparado com um
grupo controle. Argenziano et al [38] relataram
O uso do dermatoscópio foi inicialmente do resultados semelhantes, com um grupo de 73
domínio exclusivo do dermatologista, o trabalho médicos de cuidados primários. No Reino Unido,
experimental deu lugar a extensas descrições de existem um certo número de cursos todos os
padrões e características visualizado em nevos anos que incluem uma gama de profissionais de
www.revistapodologia.com 15
saúde muito vasta a fim de ensinar esta técnica. 2- Alteração de forma

A meta-análise mais recente da dermatoscopia


[36] abrangeu uma revisão da literatura, incluin-
do os estudos realizados por profissionais com
formação mínima nesta técnica e comparando a
percentagem de diagnóstico relativo entre a der-
matoscopia com o exame de olho nu a 15,6 (IC
95 %, 2,9-83,7, p = 0,01).
Parece, portanto, pertinente a explorar esta
técnica como uma extensão na consulta de
Podologia. Até ao momento os autores não têm
conhecimento de qualquer literatura publicada
documentar sua aplicação dentro desta profis-
são.

TÉCNICA DE 7 PONTOS DE GLASGOW

Esta técnica reconhece que a dermatoscopia


pode ser uma ferramenta de rastreio de todos os
envolvidos no cuidado da pele.

Como resultado, é uma técnica simplificada


para a detecção de lesões suspeitas e é particu-
larmente útil para que se inicia na sua aplicação.
Através do dermatoscópio, avalia-se as lesões
individuais em 7 critérios:

Critérios Maiores: Fig. 5 - Nevo benigno - Melanoma


1- Alteração do Tamanho 3- Alteração da cor

Fig. 4 - Nevo benigno - Melanoma Fig. 6 - Nevo benigno - Melanoma

www.revistapodologia.com 16
Critérios Menores: raramente observada, embora a assimetria de
cor e de forma ainda deve ser considerada.
4- Diâmetro superior ou igual a 7 mm
Além disso, outras observações dermatoscópi-
cas da pele acral e volar têm sido relatados.
Saida, Myazaki e seus colegas identificaram três
padrões de pigmento específico determinado
como normal em nevos melanocíticos benignos
do sulco paralelo, reticulado e fibrilar da pele
plantar [41-44]. Em cada um destes o pigmento
é localizado nos sulcos dos dermatóglifos plan-
tar. Os padrões surgem como um reflexo das
colunas de melanina normal no estrato córneo ou
em um sulco (vertical paralelo) ou oblíquos [40].

O melanoma maligno foi mostrado exibir dife-


rentes padrões na superfície palmar e plantar.
Saida [42] e os seus colaboradores relataram,
em concordância com a assimetria do algoritmo
de três pontos e irregularidade onde verificaram
que a cor era uma característica comum.

Além disso, a pigmentação do melanoma


maligno é frequentemente mais acentuado nas
cristas das dermatóglifos e não nos sulcos como
em lesões benignas [45] (Figura 8).

Para testar a hipótese de Saida e colegas [46]


estudou-se 712 lesões melanocíticas em áreas
acrais, para determinar a sensibilidade e especi-
Fig. 7 - Nevo benigno - Melanoma ficidade destes padrões para determinar a pre-
sença de melanoma maligno.
5- Inflamação
O padrão da crista paralela mostrou um valor
preditivo positivo de 93,7% (a proporção de
6- Sangramento
pacientes com melanoma provado que apresen-
taram um padrão de cristas paralelas) e em
7- Alteração da sensibilidade
lesões melanocíticas benignas o valor preditivo
positivo do padrão de sulcos paralelos e malha
Cada um dos critérios maiores atribuídos dois
como padrão foram muito elevadas em 93,2% e
pontos, e a cada um dos critérios menores são
atribuídos um ponto.
Considera-se que uma lesão é suspeita de
melanoma, quando se obtêm um resultado 3
pontos ou mais e devem ser considerados para
biopsia e excisão logo que possível.

DERMATOSCOPIA E O PÉ

O dermatoscópio foi considerado útil para o


exame da pele, mas o pé tem oferecido um desa-
fio particular para esta técnica, em primeiro
lugar, devido à sua superfície plantar acral
engrossado que dá uma apresentação de pig-
mentação alterada [40] e por outro lado a unida-
de ungueal que frequentemente se apresenta
com uma pigmentação devido a uma série de
causas, incluindo hematoma e melanoma. Na Fig. 8 - Padrões de distribuição de melanina na
planta (e palma) a pele do véu azul e branco é pele acral.

www.revistapodologia.com 19
98,3%, respectivamente (a proporção de pacien- puseram um algoritmo. Do mesmo modo Jellinek
tes com diagnóstico de um nevo melanocítico [52] sugere que o dermatoscópico tem um papel
benigno que apresentaram o padrão de sulcos importante na avaliação das unhas antes da bio-
paralelos). O estudo foi realizado num grupo de psia e novamente propõe um algoritmo. Embora
japoneses, embora alguns estudos mais tarde nenhum destes tenham sido formalmente testa-
confirmaram as conclusões em populações cau- dos para identificar a sua validade, com o tempo
casianas [47,48]. seria de se esperar um maior desenvolvimento
nesta área com o aumento da experiência.
Dermatoscopia e seu potencial na avaliação da
pigmentação da unha Conclusão

Além da aplicação da dermatoscópio para ava- As evidências actuais ainda demonstram um


liar lesões pigmentadas plantares, a sua utilida- aumento na incidência de melanoma, a forma
de na avaliação da pigmentação da unha foi dis- mais letal de cancro de pele. Um tratamento efi-
cutida [49]. Um paciente que se apresenta com caz, a detecção precoce e a excisão destas lesões
uma melanoníquia longitudinal constitui sempre são vitais para melhorar o prognóstico e a taxa
um desafio de diagnóstico para os Podologistas de sobrevivência. Lesões localizadas no pé tem
devido hás suas várias causas, como por exem- se mostrado propensas a atrasos de diagnóstico
plo a etnicidade, drogas, trauma, hematoma e e equívocos em comparação com os tumores em
ocasionalmente melanoma. A biopsia dessas outra parte do corpo, resultando em piores prog-
lesões tem o potencial de causar cicatrizes per- nóstico.
manentes para a unidade ungueal. Ronger et al A dermatoscopia é um meio simples e barato
[50] discutiu o papel do dermatoscopio na pig- de visualizar lesões pigmentadas e tem sido
mentação da unha e sugeriu-nos o seu uso como demonstrado ser a melhor forma de se obter um
uma ferramenta para decidir se uma biopsia da diagnóstico mais preciso. Embora originalmente
unha deve o não ser realizada. Publicações sub- considerada uma técnica para a especialidade de
sequentes têm explorado esse conceito. Braun e Dermatologia, desenvolvimentos posteriores têm
colaboradores [51] descreveram as característi- sugerido que a dermatoscópia pode ser uma fer-
cas das diferentes causas de melanoníquia e pro- ramenta útil para profissionais de saúde envolvi-

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dos no cuidado da pele. Nesta base, a dermatos- by: Hartmann W, Reed R. New York: Wiley; 1976:89-
copia é, potencialmente, uma nova extensão para 90.
o âmbito da consulta em Podologia. Em teoria, 10.Cress R, Holly E: Incidence of cutaneous mela-
seria de extrema importância a realização na noma among non-hispanic whites, hispanics, asians
consulta de Podologia rastreios de modo a des- and blacks:an analysis of California Cancer Registry
pistar lesões cutâneas graves que surjam na pele data, 1988–1993. Cancer Causes Control 1997,
do pé. Muitos pacientes são visitas rotineiras da 8:246-252.
nossa consulta, em especial os idosos (faixa etá- 11.Day CL Jr, Sober AJ, Kopf AW, Lew RA, Mihm
MC Jr, Golomb FM, Hennessey P, Harris MN,
ria onde a maioria dos melanomas são observa-
Gumport SL, Raker JW, et al.: A prognostic model
dos). A adição da dermatoscopia na avaliação ini-
for clinical stage I melanoma of the lower extremi-
cial do paciente pode aumentar não só a cons-
ty. Location on foot as independent risk factor for
ciência profissional, mas também tornar-se recurrent disease. Surgery 1981, 89:599-603.
numa excelente oportunidade para discutir a 12.Hsueh E, Lucci A, Qi K, Morton D: Survival of
auto-exame com o paciente e reforçar a mensa- patients with melanoma of the lower extremity
gem de saúde pública. Em sua curta história da decreases with distance from the trunk. Cancer
dermatoscópio demonstrou ser eficaz na redu- 1999, 85(2):383-388.
ção destacando enquanto melanoma excisões de 13.Kuchelmeister C, Schaumburg-Lever G, Garbe
lesões benignas, mas a sua capacidade real C: Acral cutaneous melanoma in caucasians: clini-
ainda estão sendo descobertos. cal features, histopathology and prognosis in 112
patients. 2000, 143:275-280.
A investigação continua, com o tempo, deve 14.Blum A, Brand CU, Ellwanger U, Schlagenhauff
descobrir o seu verdadeiro potencial. B, Stroebel W, Rassner G, Garbe C: Awareness and
early detection of cutaneous melanoma: an analysis
of factors related to delay in treatment. Br J
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4EL¬ ¬¬ÓäÈ£‡ÇÇÈÎ
Palmilhas Ortopédicas
no Tratamento de Úlceras em Pés Diabéticos.

Podologo Israel de Toledo. Brasil.

Resumo lhor tratamento para os portadores desta patolo-


gia, mas uma vez instalada uma úlcera plantar,
O presente artigo tem por finalidade explorar e os esforços de toda equipe médica e multidisci-
evidenciar o uso de palmilhas ortopédicas no plinar é árduo e longânimo sem deixar de citar os
tratamento de úlceras de pressão em pés dia- altos custos do tratamento como também o fator
béticos, com base em experiências obtidas em psicológico do paciente e familiares.
clínicas de tratamento de feridas em pés diabéti-
cos e ambulatório de hospital; visto que a má Quero ressaltar como forma de tratamento o
aplicação do uso de palmilhas e da pouca com- uso de palmilhas ortopédicas no tratamento de
preensão da técnica aplicada, acarreta um mau úlcera plantar nos pés Diabéticos.
resultado e consequentemente o abandono do É certo que em sua maioria, surgem em con-
método. junto com neuropatia e angiopatia e também em
Por meio de pesquisas de campo, mostraremos sua maioria, estão associadas a alterações bio-
a técnica de TOLEDO®, sua aplicação e os resul- mecânicas. Por esta razão as úlceras plantares
tados altamente positivos, o que indicará este quando tratadas mediante aos protocolos de feri-
método conservador, como um alto custo-benefí- das comuns, muitas vezes, não conseguem o
cio no tratamento dos pés diabéticos. resultado esperado, ao contrário disso, em não
Palavras-Chave: palmilha ortopédica, úlcera plan- poucos casos, os tratamento aplicados podem se
tar, pé diabético, técnica de Toledo®. arrastar por meses ou até anos sem resultados
ou até tornar crônico algo relativamente simples.
Abstract
Dados e Método
The present article has a porpose to evident
and exploit the treatment with orthopedic insole Este artigo é de caráter empírico e observativo
in penetrating ulcer of foot in diabetics patients, e como base para este estudo, foram acompa-
based on the study obtained in the specific prac- nhados 15 pacientes, sendo 11 do sexo masculi-
tice for this ulcer and hospital. Analized the bad no (média de idade 60,9 anos) e 4 sexo feminino
application about insole and the little knowledge (média de idade 59,7 anos), por um período de
in the technique used for these disease, the result um ano.
was bad and there was abandonment of method. Todos apresentavam úlceras e ou amputação
Specific research shows that the TOLEDO® no pé. Alguns pacientes apresentavam recidivas
technique, aplication and positive conclude, to o quê seguindo as estatísticas, depois de uma
indicate that this conservative method, like high amputação, passado alguns anos (média de 3
benefic reasons in the therapy in diabetic’s foots. anos) houve nova formação de úlcera. Para
Keywords: orthopedic insole, plantar ulcer, diabet- análise das úlceras, foi adotado o mesmo sis-
ic foot, Toledo® technique. tema de classificação de risco, utilizado pelo
Consenso Internacional do Pé Diabético - tabela
Introdução 01.
Estes dados são melhores visualizados na
É de conhecimento de todo profissional da área tabela 02.
da saúde os males ocasionados pela diabetes,
tendo em vista as Tabela 1
patologias que
acometem os
membros inferi-
ores, priorizando
aqui os pés dia-
béticos e suas
complicações.
Sabemos que a
prevenção é o me-
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Tabela 2

Segundo a estatística mostrada nesta pesquisa preensão da técnica de palmilha usada ou


de campo, observou-se que em média, tanto para mesmo o uso de uma técnica inapropriada; daí a
homes quanto mulheres, o resultado obtido foi necessidade de uma boa e completa equipe mul-
de 91% de êxito, no período 12 meses, para tidisciplinar.
úlceras do grau I,II e III.
Nota-se a preocupação dos órgãos públicos
Tendo como base estes casos diretamente com relação ao custo de uma equipe mais
acompanhados e por histórico de outros, acom- ampla. Normalmente ela se resume em um
panhados indiretamente (compreende-se por Médico Endócrino, um Médico Vascular e equipe
indiretamente, pacientes acompanhados, mas de Enfermagem. Faz-se necessário salientar a
não tratados por nós dentro do ambulatório do importância de um Podólogo com especialidade
Hospital Brigadeiro (AHB) onde foram tratados em pés Diabéticos (que possa avaliar e tratar de
por técnicas tradicionais (palmilhas ortopédicas forma propedêutica os pés), como também um
comuns e protocolo de feridas) que mesmo bom Ortesista junto ao paciente, avaliando as
assistido, o paciente era submetido a longos deformidades e alterações biomecânicas, junto
anos de tratamento, com poucos resultados e ao Médico Ortopedista.
recidivas posteriores.
Os custos de uma equipe qualificada aumen-
Da mesma forma pacientes da Unidade tam sim, mas os benefícios obtidos trazem uma
Específica de Saúde de São José dos Campos grande economia e resultados não apenas com-
(UES_SJC), foram tratados pacientes encamin- pensatório como necessário. “O pé Diabético é
hados depois de várias tentativas de tratamentos uma das complicações mais graves e dis-
convencionais, sem resultados satisfatórios, com pendiosas da Diabetes Mellitus, sendo o princi-
recidivas e alto custo ao Poder Público, basean- pal motivo de ocupação das camas hospitalares
do-se nestes dados é que se desenvolve este arti- pelos diabéticos e o responsável por 40 a 60% de
go. todas as amputações efetuadas por causas não
Tratando e observando outros tratamentos e traumáticas” (Direção Geral da Saúde de
seus resultados, constata-se que não é por falta Portugal circular nº 8/06). Por base em dados
de conhecimento sobre diabetes ou de técnicas reais é que deve-se intensificar a prevenção como
de curativos adotados que não se obtêm resulta- o maior e melhor tratamento de patologias para
dos tão satisfatórios, como se poderia esperar; e os pés diabéticos.
sim pelo fato de não se ter um amplo conheci-
mento biomecânico, somado a uma má com- As úlceras e feridas são as grandes vilâs,
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responsáveis por internações e amputações. entender melhor, iremos analisar o sistema sen-
Segundo CALDEIRA In DUARTE (1997:327)”(...) sitivo-motor e suas alterações na marcha e pos-
estima-se que úlceras ocorram em cerca de 15% tura do indivíduo; segundo BARROSO C. (art./7)
de todos os diabéticos sendo responsável por 6 a “A polineuropatia sensitiva e sensitivo-motora
20% dos internações hospitalares por diabetes -está sim mais relacionada com a patologia do
(...) alguns estudos epidemiológicos mostram pé- manifesta-se com o doente a referir sen-
que a úlcera do pé precede 85% das amputações sação de parestesias ou encortiçamento dos pés,
nos diabéticos”. podendo haver dificuldades na marcha”. Ao
examinar-se diretamento os pés, vê-se uma
Já o Consenso Internacional sobre Pés diminuição da sensibilidade superficial e profun-
Diabéticos relata: “Em um estudo, os pacientes da como também deformidades adquiridas
diabéticos com lesões nos pés e doença vascular como, dedos em garra ou a neuroartropatia de
permanecem hospitalizados por um período Charcot.
duas vezes maior do que indivíduos não diabéti- ²Porém, a mesma atrofia muscular pode aca-
cos com úlcera e DVP. Estima-se que o custo para rretar outras deformidades como desabamento
cicatrização primária, sem amputação, seja em de arco trasnversso, do arco medial e como con-
torno de 7.000 a 10.000 dólares. O custo corres- sequencia todo sistema postural.
ponde a longo prazo, ou seja, nova ulceração, Outro ponto a se considerar é que qualquer
nova amputação, assistência social, cuidados indivíduo não diabético, pode apresentar algum
domiciliares após a cicatrização com ou sem tipo de deformidade biomecânica, segundo
isquemia, foi estimado em torno de 16.000 a BRICOT B. (84/01) “Desde que haja uma per-
26.000 dólares.” tubação, mesmo que mínima, no pé seja quanto
a mobilidade ou quanto ao apoio, haverá obri-
Tendo em vista tais fatores incidentes, há de se gatóriamente em cima um desequilibrio postur-
pensar ou reavaliar que tipo de tratamento con- al”.
servador tem sido aplicado nos centros de trata- Essas deformidades podem ser congênita,
mentos tanto público quanto privado. Uma boa e adquirida ou iatrogênita. Neste caso, vamos nos
completa equipe multidisciplinar vai não apenas deter nas deformidades adquiridas pois estão
tratar de forma mais ampla e completa seus diretamente ligadas a diabetes e suas conse-
pacientes, como também ira reduzir em muito os quencias, e continua BRICOT B. (84/01) sobre a
custos posteriores, pela redução significativa do origem adquirida “essa ocorre por diferentes
gastos com curaticos e tempo de internação. traumatismos, por má progamação primária da
Mas é no quisito Biomecânica que existe o marcha, sapatos inapropriados e etorses podem
maior e mais significativo problema. Para se também desestabilizar os pés e provocar dife-

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rentes pertubações que se fixarão em seguida, e Uma vez analisada e vista as alterações bio-
mesmo pequenas lesões e restrições de mobili- mecânicas, considerando o fato de que elas são
dade”. agentes causadoras (quer de forma primária ou
Sendo assim os fatores biomecânicos quer con- secundária) de lesões por trauma mecânico,
gênitos ou adquiridos, criam deformidades e advirto que se deve atentar para qual o tipo de
consequentemente pontos de pressão, geradores tratamento a ser aplicado para corrigir tais
de calosidades e lesões que vão em determinado deformidades.
tempo acometer o pé diabético. As palmilhas ortopédicas têm por finalidade
Segundo ASTUR FILHO, NELSON (18/05) “uma redistribuir as cargas biomecânicas dos pés, ali-
pressão exercida por longo tempo numa superfí- viando pontos de pressão tanto na forma estáti-
cie diminuída, como por exemplo, na sobrecarga ca quanto dinâmica. Tais palmilhas não podem
das cabeças metatarsais, provocará uma ser de material rígido a ponto de criar trauma
isquemia, primeiro funcional e, (...) induzindo a mecânico, lesionando as partes moles e o plexo
uma hipóxia local, que como resposta, poderá venoso e nem macias a ponto de não sustentar
resultar na formação de calosidades”. as cargas dos arcos e as elevações necessárias.
Devem ser anatômicas, o que particularmente,
²Pela perda sensitiva, o paciente não tem refe- defino por ser anatômicas individualmente e não
rência alguma quanto a formação de bolhas ou apenas de pessoa a pessoa, mas sim, diferen-
mesmo lesão. Veremos a seguir uma figura ciando o pé direito do esquerdo. Devem ser pre-
esquemática de CALDEIRA (329/98), que mostra cisas, ainda que ajustadas várias vezes até
a evolução sequencial de uma úlcera. chegar a ser eficiente.
Podemos perceber que na base do esquema
aparecem as palavras: Postura instável, Calo, Temos que conhecer os pés, entender sua
Stress tecidular, Aumento das pressões plantares estrutura e biomecânica para então prescrever
e por ultimo a Lesão; onde todas são conseqüên- ou mesmo, confeccionar uma boa palmilha.
cias de uma alteração biomecânica. Segundo ASTUR FILHO, NELSON (18/05)
O Consenso internacional sobre pés diabéticos “Respeitá-lo (os pés) consiste em, ao receitar um
de 2001, afirma que “Vários outros problemas par de palmilhas, eleger com acerto os materias,
envolvendo a biomecânica são considerados rele- a forma, a consistência e a altura das estruturas
vantes para o pé diabético. das palmilhas que vão estar em contato com ele”
A neuropatia periférica causa aumento do bal- Existem várias técnicas de palmilhas que pode-
anço postural ortostático, mais quedas e feri- riam ser aplicadas, mas qual realmente
mentos durante as caminhadas, traumas nos pés alcançaria o objetivo esperado? Essa questão é
(fraturas em metatarsos, por exemplo, são totalmente relevante, já que, uma vez aplicada
comuns) e pode alterar o modo de andar”. uma técnica errada, o tratamento será total-
mente ineficaz; daí a controvérsia entre os dados
Pode-se afirmar que, apesar de tantas litera- mostrados e confirmados neste artigo, com
turas indicarem os calçados como um dos prin- relação a experiências negativas obtidas por ou-
cipais fatores causadores de lesões por trauma tros profissionais.
mecânicos (e em partes o é), afirmo que as alte- Tenho observado dentro de hospitais, UBS`s e
rações biomecânicas somadas a deformidades tantas outras clínicas, métodos de palmilhas
adquiridas é que sim, são as principais causas totalmente inadequados, porém amplamente uti-
de lesões, já que uma vez instaladas, os pés lizados, o que torna decepcionante seus resulta-
apresentarão traumas mecânicos com ou sem dos; e pior, tais métodos acabam por gerar uma
calçados. má compreensão e consequentimente a
É de suma importância a compreensão destes aceitação deste tratamento conservador.
fatores, pois isto determinará qual método a ser Quero apresentar o método utilizado, que tem
aplicado e de que maneira ele será feito; é certo proporcionado resultados amplamente satis-
que, me refiro ao tratamento conservador e como fatórios no tratamento de úlceras em pés dia-
fundamento deste artigo, o uso de palmilhas béticos - a técnica de TOLEDO®. Porem antes
ortopédicas. Sendo assim, os calçados passam a quero destacar os pontos que diferenciam esta
ser não o problema e sim uma extensão deles. técnica e as demais existentes hoje no mercado,
a começar pelo molde.
¹Observa-se que pacientes com lesões por trau-
ma mecânico, que são submetidos a repouso Todas as palmilhas existentes, se baseam em
absoluto, têm seus ferimentos cicatrizados, moldes pré-estabelecidos para sua confecção, ou
porém uma vez tendo alta médica, ao começar a seja, os arcos (medial e transversso); estes são
andar, inicia-se o trauma mecânico e por esforço padrão, não respeitando a anatomia dos pés
repetitivo, instala-se novamente a lesão. (normal, cavo I, II, III e plano I, II, III), as cunha
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ultilizadas como as pronadoras, supinadoras, as vezes desarmônicas”.
valgizantes ou varizantes também, nunca levan- Ouso dizer que não é em cima de um molde
do em consideração peso ou mesmo a anatomia feito com precisão que a palmilha é feita e sim
do pé. num molde feito sob oscilações. Tais dados são
claramente vistos na baropodometria.
Em outros tipos como as de silicone e EVA (ou Outro fator negatico é que o profissional que
mesmo de outro material) em molde de espuma confecciona a palmilha na maioria das vezes não
fenólica (EF),uma das mais usadas, são impre- vê o pé do indivíduo, ou mesmo tirou o molde na
cisas, pois ao apoiar o pé sobre a EF, obtemos EF. O fato do molde passar por vários profission-
um molde preciso (a anatomia dos pés). ais (nem sempre qualificados), cria uma
Porém qualquer alteração estática, por mínima somatória de possibilidades que gera impre-
que seja, gera uma assimetria e uma falsa dis- cisão, má interpretação e mesmo o erro.
tribuição de cargas na base plantar o que é cap- Daí a pergunta, por que será que neste método
tada na EF, consequentemente, esta falsa tradicional e tão amplamente usado, pacientes
pressão é transmitida de forma posterior para os diabéticos (por exemplo), usam tais palmilhas
moldes decorrentes, o que implica a própria muitas vezes por anos, sem resultados e ou
palmilha e sua função resultados satisfatórios?
Ao apoiar os pés sobre a EF, ocorre natural-
mente uma oscilação na postura estática. Os A técnica de TOLEDO® tem seu diferencial
fatores podem ser desde o esforço obtido da entre outras coisas na precisão, o que se inicia
própria gravidade como alterações posturais, na avaliação feita nos pacientes antes do molde.
dores, deficiência articulatória e tantos outros Esta se refere a avaliação feita no podoscópio ou
podem obrigar o indivíduo a oscilar a dis- baropodômetro (para este artigo as avaliações
tribuição de cargas nos pés, alterando também foram feitas no podoscópio, pois o mesmo pode
os pontos de pressão que muitas vezes é o obje- ter-se presente em todos os campós de recolhi-
to pela qual a palmilha está sendo feita. mento de dados). A avaliação consiste em obser-
Segundo BRICOT B. (84/01) “o pé é o traço de var os pontos de pressão de forma bípide e
união entre o desequilíbrio e o solo...Para con- estática.
seguir este efeito ele é obrigado a se torcer e a se Estas imagens são digitalizadas e analisadas,
deformar com frequencia, de forma assimétrica posterior a isso, inicia-se o uso do pedígrafo onde

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o fotopodograma nos dará com certa precisão o
Podoscópio vista plantar
comprimento, largura e posição dos ossos. Os
dados são anotados no proprio fotopodograma,
anexado ao pedido médico, então é feito o molde.
O molde por sua vez é feito com o paciente
deitado numa maca ou cadeira podológica, sem
cargas e sem oscilação (por estar deitado). Este
método pode gerar controversias, como: o que
acontecerá quando o paciente ficar em pé e
lançar cargas sobre ele, criará trauma mecânico?
A resposta é não, o que veremos logo a seguir.

Aquecemos uma placa termomoldável específi-


ca que irá ser moldada nos pés do paciente, Podoscópio vista posterior
obtendo com 100% de precisão, quanto ao for-
mato do seu arco plantar. Assim como no exato
momento da moldagem podemos ver e analisar a
úlcera e o melhor ponto de apoio pra distribuição
de carga.
A placa é fina, resistente (de acordo com a
necessidade) e com memória, sua depreciabili-
dade pode chegar a 100% o que exime qualquer
possibilidade de trauma mecânico, isto se deve ao
mações não são infundadas, mas sim, analisadas
fato do arco não ser maciço, porém anatomico.
e tecnicamente comprovadas, por meio de
Na momento da fabricação, o Ortesista terá em
pesquisas de campo e apoiadas em literaturas
sua mãos uma séria de informações importantes
científicas como as mencionadas, onde por elas
que serão imprescindíveis para fabricação de
a técnica foi desenvolvida, sempre buscando a
uma boa e funcional palmilha. Informações como
eficiência de sua funcionabilidade em patologias
a imagem (fotos) dos pés no podoscópio (plan-
diversas. Mas como base para este artigo, focan-
tar), vista posterior e outras se necessário;
do os pés diabéticos, afirmamos sua eficiência
fotopodograma para saber a posição dos ossos e
no tratamento de úlceras de pressão, atingindo
da úlcera, largura e comprimento dos pés, onde
resultados diferenciados como nunca observados
estão anotados também as informações obtidas
nas técnicas atuais.
com a análise clínica dos pés; anexado ao pedi-
do médico, e por último a placa moldada no pé
¹Israel de toledo - Podólogo, Ortesista, espe-
do indivíduo, que será a plataforma para a con-
cializado em pés diabéticos pelo Hospital
fecção da palmilha (já que a placa se torna parte
Brigadeiro - SP, especializado em Palmilhas
da mesma). Os materiais utilizados na confecção
Ortopédicas (ABOTEC), criador da técnica TOLE-
das plamilhas são diverssos, indo desde o EPDM
DO® de palmilhas ortopédicas, com anos de
ao EVA podendo chegar até 5 tipos de materias
experiência em equipe Interdisciplinar, no trata-
diferentes numa mesma palmilha, estes são deci-
mento de feridas em pés diabéticos por meio de
didos com base nas informações obtidas. O que
palmilhas ortopédicas.
não se utiliza é o silicone ou similares.
email: israeldetoledo@yahoo.com.br
Tamanha precisão e informação leva aos resul- Referências
tados extremamente positivos, obtidos pela téc- BRICOT, Bernard. Posturologia. 2 ed. São Paulo.2001
nica de TOLEDO®. São as centenas de casos ASTUR Filho, Nelson. Manual de Palmilhas Ortopédicas
tratados e acompanhados em pesquisas de e Calçados Ortopédicos.1ed.São Paulo.2005
campo, abrangendo todos os tipos de patologias Consenso Internacional sobre o Pé Diabético. Secretaria
que acometem os pés, que confirmam a técnica do Estado de Saúde do Distrito Federal.2001
de TOLEDO® como uma das mais novas e efi- CALDEIRA,J.O Pé Diabético, in Duarte ET AL –
ciente palmilha existente hoje no mercado. Diabetologia. Clinica Ed.Lidel.1997
BARROSO, Carlos Manuel.Artigo – O Pé Diabético:Uma
Revisão. Escola Superior de Saúde Jean
Conclusão Piaget.Portugal.2006
(2) JORGE, SILVA ANGÉLICA – Abordagem
A técnica de TOLEDO® é hoje uma moderna e Multiprofissional do Tratamento de Feridas. Editora
eficiente palmilha, que de forma artesanal e alta- Atheneu.São Paulo.2003
mente técnica, traz resultados importantes e um (1)HOPPENFEELD.S- Propedêutica da Coluna e
excelente custo benefício ao usuário. Tais afir- Extremidades.Editora Atheneu.São Paulo.2001

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4EL¬ ¬¬ÓäÈ£‡ÇÇÈÎ
Autor: Podologo Dr. Miguel Luis Guillén Álvarez
Temos a satisfação de colocar em suas mãos o primeiro livro
traduzido para o português deste importante e reconhecido
profissional espanhol, e colaborar desta forma com o avanço
da podologia que é a arte de cuidar da saúde e da estética
dos pés exercida pelo podólogo.

- Podólogo Diplomado em Podologia pela Universidade


Complutense de Madri.
- Doutor em Medicina Podiátrica (U.S.A.)
- Podólogo Esportivo da Real Federação Espanhola de
Futebol e de mais nove federações nacionais, vinte clubes,
associações e escolas esportivas.
- Podólogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de
USA).

Autor dos livros:


- Podologia Esportiva - Historia clínica, exploração e caracte-
rísticas do calçado esportivo - Podologia Esportiva no Futebol
- Exostoses gerais e calcâneo patológico - Podologia
Esportiva no Futebol.
Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeiçoamento
em Podologia, Aulas de prática do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade Complutense de
Madrid e da Aula Educativa da Unidade de Educação para a Saúde do Serviço de Medicina Preventiva do
Hospital Clínico San Carlos de Madri. Assistente, participante e palestrante em cursos, seminários, simpó-
sios, jornadas, congressos e conferências sobre temas de Podologia.

Indice
Introdução - Lesões do pé Capitulo 4 Capitulo 6
- Biomecânica do pé e do tornozelo. Exploração muscular, ligamentosa e Exploração neurológica.
- Natureza das lesões. tendinosa. Lesões neurológicas.
- Causa que ocasionam as lesões. Breve recordação dos músculos do pé. - Neuroma de Morton. - Ciática.
- Calçado esportivo. Lesões dos músculos, ligamentos e tendões.
Capitulo 7
- Fatores biomecânicos. - Tendinite do Aquiles.
Exploração dos dedos e das unhas.
- Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.
Capitulo 1 Lesões dos dedos.
- Lesões musculares mais comuns.
Explorações específicas. Lesões das unhas.
- Câimbra. - Contratura. - Alongamento.
- Dessimetrias. - Formação digital.
- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular. Capitulo 8
- Formação metatarsal.
- Contusões e rupturas. Exploração da dor.
Capitulo 2 - Ruptura parcial do tendão de Aquiles. Lesões dolorosas do pé.
Exploração dermatológica. - Ruptura total do tendão de Aquiles. - Metatarsalgia.
Lesões dermatológicas. - Talalgia. - Bursite.
Capitulo 5
- Feridas. - Infecção por fungos. Capitulo 9
Exploração vascular, arterial e venosa.
- Infecção por vírus (papilomas). Exploração óssea.
Exploração. Métodos de laboratório.
- Bolhas e flictenas. - Queimaduras. Lesões ósseas.
Lesões vasculares.
- Calos e calosidades. - Fraturas em geral.
- Insuficiência arterial periférica.
Capitulo 3 - Obstruções. - Insuficiência venosa. - Fratura dos dedos do pé.
Exploração articular. - Síndrome pós-flebítico. - Fratura dos metatarsianos.
Lesões articulares. - Trombo embolismo pulmonar. Capitulo 10
- Artropatias. - Cistos sinoviais. - Úlceras das extremidades inferiores. Explorações complementares
- Sinovite. - Gota. - Úlceras arteriais. - Úlceras venosas. - Podoscópio. - Fotopodograma.
- Entorses do tornozelo. - Varizes. - Tromboflebite. - Pé plano. - Pé cavo.

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ESQUELETO DO PÉ 2

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