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27 e 28 Junho
Curitiba - PR
Brasil
Diretor c ientífic o
Podólogo Israel de Toledo
ÍNDICE
Pag.
5 - Diabéticos Cegos: Educação Diabetológica em Braile.
6 - Diabetes Mellitus. Folheto Educativo como Aporte para a Prevenção.
12 - Diferenças entre Nevo e Meloma.
Método de Diagnóstico Precoce Mediante Dermatocoscopia.
25 - Palmilhas Ortopédicas no Tratamentode Úlceras em Pés Diabéticos
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Diabéticos Cegos: Educação Diabetológica em Braile.
Podologa Lic. Miriam Mesa Rosales. Cuba.
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Diabetes Mellitus.
Folheto Educativo como Aporte para a Prevenção.
Autores:
Dr. Alberto Quirantes Hernández * - Dr. Jorge Jiménez Armada **
Dr. Vladimir Curbelo Serrano ** - Dr. Leonel López Granja ***
Dr. Alberto Quirantes Moreno **** - Tec. Miriam Mesa Rosales *****
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Diferenças entre Nevo e Meloma.
Método de Diagnóstico Precoce Mediante Dermatocoscopia.
A partir dos dados disponíveis, a razão para Metzger e colaboradores [21], em uma revisão
isso não é clara, mas provavelmente está menos do diagnóstico tardio do melanoma acral desta-
relacionada com a natureza física do tumor e caram que muitos melanomas acrais não são
mais a ver com os atrasos na apresentação e considerados relevantes por certos clínicos na
diagnóstico. O prognóstico, em parte, é agravado consulta inicial, pois estes não suspeitam que o
no pé com melanoma pois as lesões frequente- problema possa ser um melanoma.
mente apresentam-se mais tarde e são portanto
mais espessas no momento do diagnóstico [13]. Como certos clínicos são menos conscientes
As razões para os atrasos têm sido bem estuda- sobre esta patologia; o diagnóstico errado cons-
das [5,14-17]. titui mais um problema. Ilustrando isso, muitos
trabalhos têm sido publicados destacando que o
Richard et al observou 590 pacientes com erro no diagnóstico dos melanomas no pé e deve
melanoma e relatou uma série de factores, que a este muitas vezes ser confundido com outras
predisseram lesões mais espessas, incluindo os patologias como sendo infecção por fungos, oni-
melanomas que se encontravam fora da visão comicose, úlceras, hematoma e outras patolo-
dos pacientes (como a superfície plantar do pé). gias do pé mais comum [20,22-27].
Do ponto de vista médico os atrasos no diagnós-
tico clínico também têm sido observados com as IDENTIFICAÇÃO DO MELANOMA
lesões acrais [18].
A importância de educar os pacientes e profis-
O diagnóstico incorrecto também poderá expli- sionais através de campanhas de sensibilização
car um prognóstico reduzido em pacientes com sobre o melanoma é de extremo interesse e diver-
melanoma acral. Bristow e Acland [19], analisa- sas iniciativas têm tentado aumentar a consciên-
ram 27 casos de melanoma acrolentiginoso no cia pública para a vigilância da pele. Igualmente
pé e sugeriram uma taxa de erros de diagnóstico importante é o papel do médico na triagem de
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pacientes – os médicos que detectam melano-
mas foi mostrado ser significativamente mais
baixo no diagnóstico do que os detectados pelos
pacientes [6].
DERMATOSCOPIA
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Critérios Menores: raramente observada, embora a assimetria de
cor e de forma ainda deve ser considerada.
4- Diâmetro superior ou igual a 7 mm
Além disso, outras observações dermatoscópi-
cas da pele acral e volar têm sido relatados.
Saida, Myazaki e seus colegas identificaram três
padrões de pigmento específico determinado
como normal em nevos melanocíticos benignos
do sulco paralelo, reticulado e fibrilar da pele
plantar [41-44]. Em cada um destes o pigmento
é localizado nos sulcos dos dermatóglifos plan-
tar. Os padrões surgem como um reflexo das
colunas de melanina normal no estrato córneo ou
em um sulco (vertical paralelo) ou oblíquos [40].
DERMATOSCOPIA E O PÉ
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98,3%, respectivamente (a proporção de pacien- puseram um algoritmo. Do mesmo modo Jellinek
tes com diagnóstico de um nevo melanocítico [52] sugere que o dermatoscópico tem um papel
benigno que apresentaram o padrão de sulcos importante na avaliação das unhas antes da bio-
paralelos). O estudo foi realizado num grupo de psia e novamente propõe um algoritmo. Embora
japoneses, embora alguns estudos mais tarde nenhum destes tenham sido formalmente testa-
confirmaram as conclusões em populações cau- dos para identificar a sua validade, com o tempo
casianas [47,48]. seria de se esperar um maior desenvolvimento
nesta área com o aumento da experiência.
Dermatoscopia e seu potencial na avaliação da
pigmentação da unha Conclusão
- ONICOMICOSE
- MICOSES DE PELE
- GRANULOMAS
- FERIDAS DIABÉTICAS
É FUNGICIDA,
BACTERICIDA E
FOTOPOLIMERIZADOR !!!
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dos no cuidado da pele. Nesta base, a dermatos- by: Hartmann W, Reed R. New York: Wiley; 1976:89-
copia é, potencialmente, uma nova extensão para 90.
o âmbito da consulta em Podologia. Em teoria, 10.Cress R, Holly E: Incidence of cutaneous mela-
seria de extrema importância a realização na noma among non-hispanic whites, hispanics, asians
consulta de Podologia rastreios de modo a des- and blacks:an analysis of California Cancer Registry
pistar lesões cutâneas graves que surjam na pele data, 1988–1993. Cancer Causes Control 1997,
do pé. Muitos pacientes são visitas rotineiras da 8:246-252.
nossa consulta, em especial os idosos (faixa etá- 11.Day CL Jr, Sober AJ, Kopf AW, Lew RA, Mihm
MC Jr, Golomb FM, Hennessey P, Harris MN,
ria onde a maioria dos melanomas são observa-
Gumport SL, Raker JW, et al.: A prognostic model
dos). A adição da dermatoscopia na avaliação ini-
for clinical stage I melanoma of the lower extremi-
cial do paciente pode aumentar não só a cons-
ty. Location on foot as independent risk factor for
ciência profissional, mas também tornar-se recurrent disease. Surgery 1981, 89:599-603.
numa excelente oportunidade para discutir a 12.Hsueh E, Lucci A, Qi K, Morton D: Survival of
auto-exame com o paciente e reforçar a mensa- patients with melanoma of the lower extremity
gem de saúde pública. Em sua curta história da decreases with distance from the trunk. Cancer
dermatoscópio demonstrou ser eficaz na redu- 1999, 85(2):383-388.
ção destacando enquanto melanoma excisões de 13.Kuchelmeister C, Schaumburg-Lever G, Garbe
lesões benignas, mas a sua capacidade real C: Acral cutaneous melanoma in caucasians: clini-
ainda estão sendo descobertos. cal features, histopathology and prognosis in 112
patients. 2000, 143:275-280.
A investigação continua, com o tempo, deve 14.Blum A, Brand CU, Ellwanger U, Schlagenhauff
descobrir o seu verdadeiro potencial. B, Stroebel W, Rassner G, Garbe C: Awareness and
early detection of cutaneous melanoma: an analysis
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BEAUTY FAIR
ESTÉTICA
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Não tenha medo de
mostrar seus pés
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Palmilhas Ortopédicas
no Tratamento de Úlceras em Pés Diabéticos.
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rentes pertubações que se fixarão em seguida, e Uma vez analisada e vista as alterações bio-
mesmo pequenas lesões e restrições de mobili- mecânicas, considerando o fato de que elas são
dade”. agentes causadoras (quer de forma primária ou
Sendo assim os fatores biomecânicos quer con- secundária) de lesões por trauma mecânico,
gênitos ou adquiridos, criam deformidades e advirto que se deve atentar para qual o tipo de
consequentemente pontos de pressão, geradores tratamento a ser aplicado para corrigir tais
de calosidades e lesões que vão em determinado deformidades.
tempo acometer o pé diabético. As palmilhas ortopédicas têm por finalidade
Segundo ASTUR FILHO, NELSON (18/05) “uma redistribuir as cargas biomecânicas dos pés, ali-
pressão exercida por longo tempo numa superfí- viando pontos de pressão tanto na forma estáti-
cie diminuída, como por exemplo, na sobrecarga ca quanto dinâmica. Tais palmilhas não podem
das cabeças metatarsais, provocará uma ser de material rígido a ponto de criar trauma
isquemia, primeiro funcional e, (...) induzindo a mecânico, lesionando as partes moles e o plexo
uma hipóxia local, que como resposta, poderá venoso e nem macias a ponto de não sustentar
resultar na formação de calosidades”. as cargas dos arcos e as elevações necessárias.
Devem ser anatômicas, o que particularmente,
²Pela perda sensitiva, o paciente não tem refe- defino por ser anatômicas individualmente e não
rência alguma quanto a formação de bolhas ou apenas de pessoa a pessoa, mas sim, diferen-
mesmo lesão. Veremos a seguir uma figura ciando o pé direito do esquerdo. Devem ser pre-
esquemática de CALDEIRA (329/98), que mostra cisas, ainda que ajustadas várias vezes até
a evolução sequencial de uma úlcera. chegar a ser eficiente.
Podemos perceber que na base do esquema
aparecem as palavras: Postura instável, Calo, Temos que conhecer os pés, entender sua
Stress tecidular, Aumento das pressões plantares estrutura e biomecânica para então prescrever
e por ultimo a Lesão; onde todas são conseqüên- ou mesmo, confeccionar uma boa palmilha.
cias de uma alteração biomecânica. Segundo ASTUR FILHO, NELSON (18/05)
O Consenso internacional sobre pés diabéticos “Respeitá-lo (os pés) consiste em, ao receitar um
de 2001, afirma que “Vários outros problemas par de palmilhas, eleger com acerto os materias,
envolvendo a biomecânica são considerados rele- a forma, a consistência e a altura das estruturas
vantes para o pé diabético. das palmilhas que vão estar em contato com ele”
A neuropatia periférica causa aumento do bal- Existem várias técnicas de palmilhas que pode-
anço postural ortostático, mais quedas e feri- riam ser aplicadas, mas qual realmente
mentos durante as caminhadas, traumas nos pés alcançaria o objetivo esperado? Essa questão é
(fraturas em metatarsos, por exemplo, são totalmente relevante, já que, uma vez aplicada
comuns) e pode alterar o modo de andar”. uma técnica errada, o tratamento será total-
mente ineficaz; daí a controvérsia entre os dados
Pode-se afirmar que, apesar de tantas litera- mostrados e confirmados neste artigo, com
turas indicarem os calçados como um dos prin- relação a experiências negativas obtidas por ou-
cipais fatores causadores de lesões por trauma tros profissionais.
mecânicos (e em partes o é), afirmo que as alte- Tenho observado dentro de hospitais, UBS`s e
rações biomecânicas somadas a deformidades tantas outras clínicas, métodos de palmilhas
adquiridas é que sim, são as principais causas totalmente inadequados, porém amplamente uti-
de lesões, já que uma vez instaladas, os pés lizados, o que torna decepcionante seus resulta-
apresentarão traumas mecânicos com ou sem dos; e pior, tais métodos acabam por gerar uma
calçados. má compreensão e consequentimente a
É de suma importância a compreensão destes aceitação deste tratamento conservador.
fatores, pois isto determinará qual método a ser Quero apresentar o método utilizado, que tem
aplicado e de que maneira ele será feito; é certo proporcionado resultados amplamente satis-
que, me refiro ao tratamento conservador e como fatórios no tratamento de úlceras em pés dia-
fundamento deste artigo, o uso de palmilhas béticos - a técnica de TOLEDO®. Porem antes
ortopédicas. Sendo assim, os calçados passam a quero destacar os pontos que diferenciam esta
ser não o problema e sim uma extensão deles. técnica e as demais existentes hoje no mercado,
a começar pelo molde.
¹Observa-se que pacientes com lesões por trau-
ma mecânico, que são submetidos a repouso Todas as palmilhas existentes, se baseam em
absoluto, têm seus ferimentos cicatrizados, moldes pré-estabelecidos para sua confecção, ou
porém uma vez tendo alta médica, ao começar a seja, os arcos (medial e transversso); estes são
andar, inicia-se o trauma mecânico e por esforço padrão, não respeitando a anatomia dos pés
repetitivo, instala-se novamente a lesão. (normal, cavo I, II, III e plano I, II, III), as cunha
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ultilizadas como as pronadoras, supinadoras, as vezes desarmônicas”.
valgizantes ou varizantes também, nunca levan- Ouso dizer que não é em cima de um molde
do em consideração peso ou mesmo a anatomia feito com precisão que a palmilha é feita e sim
do pé. num molde feito sob oscilações. Tais dados são
claramente vistos na baropodometria.
Em outros tipos como as de silicone e EVA (ou Outro fator negatico é que o profissional que
mesmo de outro material) em molde de espuma confecciona a palmilha na maioria das vezes não
fenólica (EF),uma das mais usadas, são impre- vê o pé do indivíduo, ou mesmo tirou o molde na
cisas, pois ao apoiar o pé sobre a EF, obtemos EF. O fato do molde passar por vários profission-
um molde preciso (a anatomia dos pés). ais (nem sempre qualificados), cria uma
Porém qualquer alteração estática, por mínima somatória de possibilidades que gera impre-
que seja, gera uma assimetria e uma falsa dis- cisão, má interpretação e mesmo o erro.
tribuição de cargas na base plantar o que é cap- Daí a pergunta, por que será que neste método
tada na EF, consequentemente, esta falsa tradicional e tão amplamente usado, pacientes
pressão é transmitida de forma posterior para os diabéticos (por exemplo), usam tais palmilhas
moldes decorrentes, o que implica a própria muitas vezes por anos, sem resultados e ou
palmilha e sua função resultados satisfatórios?
Ao apoiar os pés sobre a EF, ocorre natural-
mente uma oscilação na postura estática. Os A técnica de TOLEDO® tem seu diferencial
fatores podem ser desde o esforço obtido da entre outras coisas na precisão, o que se inicia
própria gravidade como alterações posturais, na avaliação feita nos pacientes antes do molde.
dores, deficiência articulatória e tantos outros Esta se refere a avaliação feita no podoscópio ou
podem obrigar o indivíduo a oscilar a dis- baropodômetro (para este artigo as avaliações
tribuição de cargas nos pés, alterando também foram feitas no podoscópio, pois o mesmo pode
os pontos de pressão que muitas vezes é o obje- ter-se presente em todos os campós de recolhi-
to pela qual a palmilha está sendo feita. mento de dados). A avaliação consiste em obser-
Segundo BRICOT B. (84/01) “o pé é o traço de var os pontos de pressão de forma bípide e
união entre o desequilíbrio e o solo...Para con- estática.
seguir este efeito ele é obrigado a se torcer e a se Estas imagens são digitalizadas e analisadas,
deformar com frequencia, de forma assimétrica posterior a isso, inicia-se o uso do pedígrafo onde
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o fotopodograma nos dará com certa precisão o
Podoscópio vista plantar
comprimento, largura e posição dos ossos. Os
dados são anotados no proprio fotopodograma,
anexado ao pedido médico, então é feito o molde.
O molde por sua vez é feito com o paciente
deitado numa maca ou cadeira podológica, sem
cargas e sem oscilação (por estar deitado). Este
método pode gerar controversias, como: o que
acontecerá quando o paciente ficar em pé e
lançar cargas sobre ele, criará trauma mecânico?
A resposta é não, o que veremos logo a seguir.
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GY8
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Autor: Podologo Dr. Miguel Luis Guillén Álvarez
Temos a satisfação de colocar em suas mãos o primeiro livro
traduzido para o português deste importante e reconhecido
profissional espanhol, e colaborar desta forma com o avanço
da podologia que é a arte de cuidar da saúde e da estética
dos pés exercida pelo podólogo.
Indice
Introdução - Lesões do pé Capitulo 4 Capitulo 6
- Biomecânica do pé e do tornozelo. Exploração muscular, ligamentosa e Exploração neurológica.
- Natureza das lesões. tendinosa. Lesões neurológicas.
- Causa que ocasionam as lesões. Breve recordação dos músculos do pé. - Neuroma de Morton. - Ciática.
- Calçado esportivo. Lesões dos músculos, ligamentos e tendões.
Capitulo 7
- Fatores biomecânicos. - Tendinite do Aquiles.
Exploração dos dedos e das unhas.
- Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.
Capitulo 1 Lesões dos dedos.
- Lesões musculares mais comuns.
Explorações específicas. Lesões das unhas.
- Câimbra. - Contratura. - Alongamento.
- Dessimetrias. - Formação digital.
- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular. Capitulo 8
- Formação metatarsal.
- Contusões e rupturas. Exploração da dor.
Capitulo 2 - Ruptura parcial do tendão de Aquiles. Lesões dolorosas do pé.
Exploração dermatológica. - Ruptura total do tendão de Aquiles. - Metatarsalgia.
Lesões dermatológicas. - Talalgia. - Bursite.
Capitulo 5
- Feridas. - Infecção por fungos. Capitulo 9
Exploração vascular, arterial e venosa.
- Infecção por vírus (papilomas). Exploração óssea.
Exploração. Métodos de laboratório.
- Bolhas e flictenas. - Queimaduras. Lesões ósseas.
Lesões vasculares.
- Calos e calosidades. - Fraturas em geral.
- Insuficiência arterial periférica.
Capitulo 3 - Obstruções. - Insuficiência venosa. - Fratura dos dedos do pé.
Exploração articular. - Síndrome pós-flebítico. - Fratura dos metatarsianos.
Lesões articulares. - Trombo embolismo pulmonar. Capitulo 10
- Artropatias. - Cistos sinoviais. - Úlceras das extremidades inferiores. Explorações complementares
- Sinovite. - Gota. - Úlceras arteriais. - Úlceras venosas. - Podoscópio. - Fotopodograma.
- Entorses do tornozelo. - Varizes. - Tromboflebite. - Pé plano. - Pé cavo.
ONICOMICOSIS - ONICOMICOSES
ESQUELETO
DEL PIE 1
ESQUELETO
DO PÉ 1 REFLEXOLOGIA PODAL