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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RN

DIRETORIA ACADÊMICA DE INDÚSTRIA

Isaac Silva
Jucicarla Gomes
Priscila Paulino
Rogério Barbosa

Turma: 2.25 V

Profª Rosiney Araújo Martins


 PLANO DE APRESENTAÇÃO

1. Introdução
2. Porosidade
2.1 Porosidade absoluta
2.2 Porosidade efetiva
2.3 Porosidade primária
2.4 Porosidade secundária
3. Argilosidade
4. Mobilidade
5. Referências Bibliográficas

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1. INTRODUÇÃO

Para constituir um reservatório, uma rocha


deve apresentar espaços vazios, em seu interior,
denominados porosidade, a qual é a relação entre o
volume de espaços vazios de uma rocha e o volume
total da mesma em percentuais. Na rocha vamos ter
também a porosidade primária (durante a formação)
e secundária (após a formação).
Alguns fatores podem ser prejudiciais a essa
propriedade, como por exemplo: compactação,
tempo geológico, granulometria, temperatura da
formação, argilosidade, diagênese e profundidade.

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2. POROSIDADE
Basicamente, porosidade é a capacidade de
uma rocha armazenar fluidos. É uma das mais
importantes propriedades das rochas na engenharia
de reservatórios, já que ela mede a capacidade de
armazenamento de fluidos. É representada pela
letra grega ( φ ).

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2. POROSIDADE

À primeira vista, um
fragmento de rocha aparenta
ser um bloco maciço, mas o
que se vê é o volume total da
rocha. Entretanto, olhando
mais de perto, verifica-se que a
rocha é composta por
minúsculos grãos agregados e
cimentados uns aos outros.

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2. POROSIDADE

A esponja representa ao olho nú o que se


poderia ver numa rocha, na super maioria das vezes,
somente ao microscópio. Os grãos, ao se juntarem,
deixam entre si espaços vazios, denominados poros.

O volume total da rocha é o resultado da soma do


volume de sólidos com o volume poroso.
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2. POROSIDADE

A medição da porosidade em amostras de


testemunho, ou indiretamente, através de
perfis elétricos, dá resultados para classificar
a rocha, como:

 Insignificante (0-5%);
 Pobre (5-10%);
 Regular (10-15%);
 Boa (15-20%);
 Muito boa (>20%);

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2. POROSIDADE

 O grão

Uma vez que a


porosidade se dá em função
dos diferentes tipos de rochas
e sua granulometria é
relevante conhecer um pouco
mais sobre o assunto. Os
grãos são classificados
também em função de sua
granulometria ou tamanho
dos grãos.

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2. POROSIDADE

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2. POROSIDADE

Ainda quanto a sua classificação, porosidade em uma


rocha reservatório pode ser:

 Intergranular - poros se originam do afastamento


natural entre os grãos no período da deposição
(comum em arenitos);
 Intragranular de dissolução - os poros que se
originaram da abertura de espaços por dissolução
química (comum aos carbonatos);
 Intercristalina - geradas pelas modificações
mineralógicas (comum aos dolomitos);
 De fratura - dos fraturamentos de qualquer tipo.

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2.1 POROSIDADE ABSOLUTA

É a relação entre o
volume total de vazios
de uma rocha e o
volume total da mesma.

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2.2 POROSIDADE EFETIVA

É o volume de poros
efetivamente disponível para
ser ocupado por fluidos
livres (exclui todos os poros
não conectados, inclusive o
espaço ocupado pela água
adsorvida nas argilas)
dividido pelo volume total.
Para a engenharia de reservatório, ela é o
volume máximo de fluidos que pode ser extraído de
uma rocha.
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2.2 POROSIDADE EFETIVA

É a relação entre os
espaços vazios interconectados
de uma rocha e o volume total
da mesma.

A porosidade efetiva é utilizada de fato em


cálculos de engenharia de reservatório.

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2.2 POROSIDADE PRIMÁRIA

É formada durante a deposição dos


sedimentos, podendo ser inter ou intragranular.
Este tipo de porosidade tende a diminuir como o
soterramento, pelo efeito da compactação
mecânica e da diagênese. A porosidade primária é
mais comum em arenitos.

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2.2 POROSIDADE PRIMÁRIA

Grão
Porosidade primária

Camada de lama

A imagem acima ilustra como se dá a forma de deposição dos


sedmentos e vão sendo geradas as porosidades primárias no decorrer
do tempo geológico.

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2.3 POROSIDADE SECUNDÁRIA

São aquelas
desenvolvidas de fraturas,
como as encontradas em
arenitos, folhelhos e
calcários, e pelas cavidades
devidas à dissolução de
parte da rocha, comumente
encontrada em calcários.
Este tipo de porosidade se
desenvolve depois da
formação da rocha.

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 MEDIÇÃO DE POROSIDADE

São utilizados na determinação da porosidade


das rochas métodos tais como amostragem-medição
em laboratório a partir de pequenas amostras de
testemunho, perfilagem do poço ou análise de testes
de pressão, em algumas situações especiais. O método
mais comum, no entanto, é o que usa pequenas
amostras da rocha reservatório. O valor da porosidade
de grandes porções da rocha é obtido estatisticamente
a partir dos resultados de análises de numerosas
amostras, obtendo-se, então, a porosidade média.

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 MEDIÇÃO DE POROSIDADE

A tecnologia vem
ganhando espaço em meio as
pesquisas:

O Porosímetro de mercúrio
é bastante utilizado, dentro
outros equipamentos do
seguimento, para analisar o
tamanho e a distribuição de
volume de poros utilizando
métodos de intrusão de
mercúrio no material.

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3. ARGILOSIDADE
As argilas são
compostas por minerais
argilosos e depois de
consolidadas denominam-se
argilitos, que por desidratação
e ação de pressões orientadas,
se transformam em xistos,
rochas folheadas e cliváveis.
Esses tipos de rochas
pouco duros, riscáveis pela
unha, frágeis são dotadas de
um grande poder de absorção,
pois quando absorvem água,
tornam-se plásticas antes de
perder a sua coesão.
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3. ARGILOSIDADE

Um reservatório caracteriza-se pela presença


de um material selante, o folhelho, e uma matriz
sedimentar com porosidade o suficiente para
guardar fluidos. Geralmente essa rocha
reservatório vai ser um arenito ou um calcário.

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3. ARGILOSIDADE

Em especial o arenito, que é uma rocha


sedimentar, possui em sua estrutura grãos de
argila. A argila possui granulometria fina e baixa
permeabilidade, por isso é considerada uma
rocha selante, ou seja, ela possui a capacidade de
reter fluidos.
Quando na rocha reservatório se encontra
grãos de argila, esta, causa uma atenuação na
velocidade da onda que se propaga no meio pelo
fato de reter fluidos interferindo diretamente na
área de perfilagem.

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4. MOBILIDADE

É a relação entre a sua permeabilidade


efetiva e a viscosidade do fluido. Quanto maior
for a razão de mobilidades menor será a
eficiência de deslocamento de óleo, uma vez que,
devido a sua maior mobilidade, o fluido injetado
tenderá a “furar” o banco de óleo criando
caminhos preferênciais entre os poços injetores e
os produtores.

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4. MOBILIDADE

Se três fluidos estiverem presentes (oléo, água e


gás), no meio poroso as suas mobilidades serão
definidas, respectivamente, por:

Óleo Água Gás

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4. MOBILIDADE

A razão de mobilidades é definida pela razão:

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 ROSA, Adalberto José, 1953 - Engenharia de
reservatório de petróleo – p.91 - Carvalho, Renato de
Souza, Xavier José Augusto Daniel. - Rio de Janeiro:
Interciência: Petrobrás, 2006.

 EMANOEL, Vitor. Introdução à engenharia de


petróleo e à geomecânica. Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de
Minas e de Petróleo. São Paulo.

 QUEIROZ, Gertrudes Oliveira de. Otimização da


injeção cíclica de vapor em reservatórios de óleo
pesado. (Internet). Natal / RN. Dissertação de Mestrado
PPGEQ / UFRN. 2006.

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