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de Vieira do Minho
Autores
Luis Fontes e Ana Roriz
Produção
Luis Fontes, Ana Roriz e Clara Rodrigues / Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho
Fotofrafias
Ana Roriz e Luis Fontes / Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho
Mapas
Luis Fontes, Ana Roriz e Clara Rodrigues / Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho
Editor
Município de Vieira do Minho
ISBN: 978-989-95595-0-9
Impressão e acabamentos
Oficina São José - Braga
Exemplares
2000
Depósito legal
267228/07
Co-financiado
Proibida a reprodução , divulgação ou cópia, no todo ou em parte, sem autorização expressa dos autores. Reservados todos os
direitos pela legislação em vigor (DEC-LEI 332/97 e 334/97, de 27 de Novembro).
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Índice
Apresentação 004
1. Introdução 005
5. Inventário 027
6. Bibliografia 167
004
Apresentação
005
1. Introdução
O trabalho que aqui se apresenta é o se reconheceu valor arquitectónico conjunto do património, numa abordagem
culminar do projecto de 'Inventário do vernacular (tradicional) e/ou de estilo. diacrónica de caracterização da sequência
Património Arqueológico e Arquitectónico do Excepcionalmente, registaram-se valores longa de ocupação do território de Vieira do
Município de Vieira do Minho', projecto cuja patrimoniais posteriores, isto é, já do século Minho. Segue-se a apresentação dos valores
execução foi cometida à Unidade de XX, como aconteceu com alguns patrimoniais inventariados, por freguesias,
Arqueologia da Universidade do Minho, sob a espigueiros, pois revelaram a permanência com listagem de todos os registos e uma
responsabilidade dos signatários e ao abrigo de gostos estéticos e de um 'saber fazer' descrição mais desenvolvida de sítios e/ou
de um protocolo específico celebrado entre o muito característico da arquitectura monumentos seleccionados, concluindo-se
Município de Vieira do Minho e a vernácula regional. este trabalho com a indicação de toda a
Universidade do Minho. O presente trabalho constitui o primeiro bibliografia consultada, na qual o leitor
Ao longo de 3 anos, entre Janeiro de inventário sistemático do património poderá encontrar informação complementar.
2004 e Janeiro de 2007, percorreu-se o arqueológico e arquitectónico da totalidade
território de Vieira do Minho de lés-a-lés, do município de Vieira do Minho, com um
desceram-se as margens dos seus rios e total de 1491 registos, acrescentando-se
ribeiras, subiram-se as encostas dos seus significativamente o conhecimento sobre as
montes e percorreram-se as cumeadas das existências arqueológicas e valorizando-se
suas serras, visitaram-se as igrejas e um património arquitectónico que até agora
capelas de todas as freguesias, terá passado despercebido.
descobriram-se sítios arqueológicos inéditos De facto, aos 14 sítios arqueológicos
e registaram-se centenas de espigueiros e registados conjuntamente pelo IPA
de moinhos. (Instituto Português de Arqueologia) e pelo
Nestas tarefas participou, com um IPPAR (Instituto Português do Património
empenho, gosto e conhecimento ímpares, Arquitectónico), juntam-se agora mais 130,
Manuel Abraão Pires, o mais qualificado somando um total de 144 sítios (10 % dos
prospector arqueológico com que podíamos sítios inventariados neste trabalho).
c o n t a r. A q u i f i c a m o s n o s s o s Relativamente ao património
reconhecimentos e agradecimentos arquitectónico, a diferença é ainda mais
públicos. expressiva: registaram-se 1347 edifícios a
Do contacto frequente com o território que se reconheceu valor patrimonial (90 %
de Vieira do Minho guardam-se também dos sítios inventariados neste trabalho), a
lembranças de deslumbramento pelas maior parte dos quais relacionados com
paisagens vistas, de acolhimento franco e expressões vernaculares da arquitectura,
incentivador por parte das populações, de isto é, arquitectura tradicional ou popular,
emoções únicas que construíram amizades com particular destaque para os moinhos e
sólidas, da fruição de sabores gastronómicos espigueiros (que no conjunto somam mais
de excelência. de 70 % dos registos de património
O projecto de inventário protocolado arquitectónico).
entre o Município de Vieira do Minho e a É toda essa informação que agora se
Universidade do Minho contemplou, tal disponibiliza ao público na forma impressa,
como explicita o título, o património depois de já se ter assegurado a sua
arqueológico e arquitectónico, entendido o divulgação na Internet, através do site do
primeiro de modo mais restrito (sítios com Município de Vieira do Minho, dando
ruínas, anteriores ao século XX, pois as visibilidade a um património ainda pouco
balizas cronológicas da área disciplinar de conhecido.
Arqueologia estendem-se, actualmente, da Nas páginas que se seguem começamos
Pré-História até à Contemporaneidade, por fazer breves aproximações ao quadro
abarcando todas as manifestações materiais geográfico e à historiografia do município de
da actividade humana), e o segundo na sua Vieira do Minho, como introdução ao capítulo
acepção mais comum de construções a que em que se ensaia uma leitura de síntese do
006
elevação das vertentes, até se concentrarem intensiva, em regime de exploração familiar, desenvolvimento municipal, tanto mais
em aglomerados compactos nas vertentes ainda dominada pelos cultivos de quanto são os sectores tradicionais de baixa
altas ou nas zonas planálticas. A leguminosas, forragens para o gado e milho produção que ainda dominam a estrutura
humanização é hoje significativamente mais grosso ou maíz. produtiva.
intensa na vertente SO da Cabreira e no vale Nas encostas superiores e nas
inicial do Ave e menor na vertente virada ao cumeadas das serras, dominam os prados
rio Cávado. também armados em socalcos ou os mais
A paisagem dominante é a paisagem de extensos prados naturais das chãs. É o
minifúndio ou de bocage, reflexo da antiga espaço da pastorícia, actualmente dominada
economia de base agrícola, com campos que pela criação de gado bovino e equino.
retalham o espaço dividindo-o com sebes de A população, contudo, conhece um
arbustos ou alinhamentos de árvores de processo de redução e envelhecimento
fruto e que sobem as encostas armando-se progressivos, constituindo a sua fixação nos
em socalcos sustentados por muros de lugares de origem um dos maiores desafios
mamposteria. É o espaço da policultura que actualmente se coloca ao fomento do
Prados de lima na zona de Campos
008
estudos arqueológicos, podendo não ter ocupações que, por vezes, se prolongaram condições para que seja integrado na rede de
conhecido uma ocupação tão antiga. até à Baixa Idade Média, a maior parte Castros que a Sociedade Martins Sarmento e
Mais abundantes são os enterramentos destes povoados fortificados parece ter-se o Centro de Arqueologia Castreja e Estudos
sob tumuli (ou tumulações com 'mamoa' - desenvolvido no decurso da Idade do Ferro, Célticos pretendem candidatar a Património
por serem especialmente visíveis os conhecendo o seu apogeu entre os séculos II da Humanidade. O primeiro passo do
amontoados de terra e calhaus que a.C e II d.C.. projecto já se concretizou com o envio ao
recobriram outrora as câmaras sepulcrais), No actual território do município de IPPAR de uma proposta de classificação
dos quais se identificaram 21, distribuídos Vieira do Minho registaram-se 6 povoados como Imóvel de Interesse Público.
pelas chãs e portelas dos relevos que fortificados, todos com vestígios de Com excepção dos castros de Atafona e
enformam a cabeceira do rio Ave, muralhas, ruínas de edificações nas de Outeiro do Vale, todos os restantes
distinguindo-se dois conjuntos maiores, plataformas interiores e espólio cerâmico; 2 povoados foram romanizados, sendo que
verdadeiras necrópoles, no Chão do Gandas sem evidências de amuralhamento; e 1 dois conheceram também ocupação durante
e na Lama dos Eidos, ocupando amplas e ocorrência que poderá corresponder a uma o domínio suevo-visigótico e um continuou
bem expostas chãs de meia encosta. necrópole. ocupado na Idade Média, recebendo um
Trata-se de testemunhos de ocupação Embora se dispersem por quase todo o castelo na sua plataforma superior (castro /
humana com uma cronologia alargada, que território do actual município de Vieira do castelo de Vieira).
geralmente se situam entre os 3.º e 1.º Minho, a análise atenta da sua distribuição
milénio a.C., vinculando-se aos períodos revela dois conjuntos distintos: um na
culturais do Neolítico, Calcolítico e Idade do margem esquerda do rio Cávado, com os
Bronze. Sendo, na sua maior parte, povoados implantados em cabeços e
estruturas funerárias, admite-se que os promontórios a meio da vertente Norte da
assentamentos das populações que os serra da Cabreira / Cantelães; e outro
usaram se localizariam nas proximidades. vinculado à bacia inicial do rio Ave,
Este conjunto de monumentos vem localizados em relevos proeminentes que
preencher uma lacuna nas manchas de dominam os inúmeros vales interiores da
distribuição conhecidas e, embora possa cabeceira do rio.
corresponder a uma baixa densidade de Estes são os de maiores dimensões,
ocupação do território, revela uma clara destacando-se entre todos o Castro de Vieira
penetração do megalitismo no vale superior / Cantelães, com uma área aproximada de
do rio Ave. 10 hectares e um complexo sistema
Adentro deste período da Pré-História defensivo de muralhas concêntricas, com
Recente, registaram-se 6 assentamentos / cerca de 3500 metros de perímetro total.
povoados e dois conjuntos de gravuras Trata-se, portanto, de um povoado
Panorâmica do Castro de Vieira / Cantelães
rupestres, a maior parte dos primeiros fortificado que, pela sua dimensão e
correlacionados espacialmente com a implantação estratégica ao centro do vale
necrópole de Lamas dos Eidos e os segundos inicial do rio Ave, terá sido um lugar central
com a necrópole do Chão do Gandas. do povoamento pré-romano, inscrevendo-
se bem no centro do território dos Callaeci
Bracari.
4.2. Proto-História O reconhecimento do valor histórico,
cultural e científico do monumento, a par da
No noroeste peninsular a proto-história percepção do seu elevado potencial de
é geralmente associada aos “castros”, valorização, conduziram o Município de
designação habitual dos inúmeros povoados Vieira do Minho a promover, em parceria
fortificados que coroam os principais montes com a Universidade do Minho, um projecto
e que são a expressão monumental da de estudo, de valorização e de divulgação do
chamada “cultura castreja”. Castro-Castelo de Vieira, com o objectivo de
Muitas vezes de fundação mais remota, garantir a sua conservação e de o tornar
que pode recuar à Idade do Bronze e com acessível ao público, satisfazendo as
012
4.3. Antiguidade (romano e suevo- abertos de fundação romana. Na sua localizam em Pandoses (Parada de Bouro) e
visigótico) passagem por esta região era servido por Lamedo (Rossas), respectivamente.
uma estalagem, a mansio Salatia, cuja
A Antiguidade aparece representada localização exacta permanece
por 27 sítios e achados arqueológicos, desconhecida.
praticamente todos relativos a ocupações Desde Pousadouro (Tabuaças) até Cambedo
romanas e suevo-visigóticas. (Campos), o seu traçado pouco variava de
Cinco dos sítios correspondem a cota, serpenteando a meia encosta
povoados fortificados proto-históricos que acompanhando sensivelmente o actual
apresentam vestígios materiais de época traçado da estrada nacional 103. No Outeiro
romana e suevo-visigótica. Os castros de dos Púcaros, (entre Salamonde e Ruivães),
Vieira / Cantelães e de Rossas parecem ter em Ruivães, e no Monte de Cambedo, em
mantido importância, pois aí se recolheram Campos, conservam-se bons troços do
inúmeros materiais, incluindo moedas, uma caminho antigo, podendo ser percorridos a
árula e uma cabeça de Júpiter. pé. Cabeça de Júpiter(?), em bronze
I d e n t i f i c a ra m - s e t a m b é m s e i s Em 2005, o traçado da via romana no
povoados abertos, entre os quais se município de Vieira do Minho foi integrado no
destacam, pela grande área de dispersão “Projecto das Vias Augustas”, estando
dos vestígios, S. Cristóvão e Vila Monteira. devidamente sinalizado.
As necrópoles correlacionadas com Do ponto de vista da sua distribuição
estes povoados estão praticamente todas global, ressalta a especial concentração de
por descobrir, referenciando-se apenas dois vestígios na margem esquerda do rio
sítios que poderão corresponder a essa Cávado, associando-se um maior número de
função. povoados com o traçado da via que ligava
Refira-se ainda um achado isolado, a Braga a Astorga por Chaves.
ara de Louredo, que poderá ser proveniente Sobre as cronologias dos sítios
de um dos povoados próximos. romanos, os únicos elementos susceptíveis
Miliário de Zebral
Mas os vestígios mais numerosos de proporcionar referências cronológicas,
respeitam à passagem da importante via são a via Bracara Asturica, aberta ao tempo
militar romana que ligava Bracara Augusta de Augusto, alguns materiais do castro de
(Braga) a Asturica Augusta (Astorga), por Rossas, designadamente uma moeda de
Aquae Flaviae (Chaves), atravessando o Carisius, legado de Augusto (séc. I), uma
espaço do actual município de Vieira do cabeça de Júpiter datável de finais do século
Minho, que então se integrava o conventus II inícios do século III, sigillatas hispânicas
bracarensis. O estudo do seu traçado e vidros tardios (século V), sugerindo
mereceu especial atenção, tendo-se portanto uma ocupação continuada desde a
identificado onze troços e dois miliários transição da era até ao fim do império.
correlacionados com a sua passagem. Para o período suevo-visigótico
Estruturada ao tempo do imperador (séculos V-VIII), confirma-se, pelo espólio
Augusto (séc. I), esta ligação viária, que cerâmico, a continuidade de ocupação em
atravessava a rica região mineira do vários dos povoados fortificados, os castra,
Barroso, aparece registada no Itinerarium ocupação igualmente confirmada, ainda que
Antonini, do século III. indirectamente, pelas fontes documentais
O seu traçado no território do Município coevas, designadamente a crónica de
de Vieira do Minho é bem conhecido, Idácio, bispo de Chaves, escrita cerca do ano
correndo pela vertente setentrional das 469, e a Divisio Theodomiri ou 'Paroquial
Serras de Cantelães e da Cabreira, virado ao Suevo', elaborada cerca do ano 572. Nesta
rio Cávado, servindo diversos povoados última referem-se as 'paróquias' de
'castrejos' romanizados e outros povoados Palantucio e de Lameto, que os especialistas Troço de via antiga, entre Salamonde e Ruivães
014
*
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017
4.5. Idade Moderna e expressões de arquitectura vernácula, ainda particularmente notório a partir do século
Contemporânea há poucos anos dita arquitectura tradicional XVIII, acompanhando a larga difusão e
ou popular, destacando-se entre todos os ampla aceitação do cultivo do milho grosso
Ao contrário do que foi habitual nos moinhos e espigueiros (que no conjunto ou maíz.
levantamentos arqueológicos tradicionais, somam mais de 70 % dos registos). A matriz do povoamento do município
entendeu-se considerar também como Tal como ilustra o gráfico abaixo, menos de de Vieira do Minho, na qual se distingue um
vestígios arqueológicos as ruínas de 10 % dos bens arquitectónicos registados povoamento disperso nos vales baixos e um
construções que, não sendo susceptíveis de correspondem a construções de povoamento concentrado na vertente
ser recuperadas para a sua função original, funcionalidade religiosa, como sejam inferior das serras ou na bordadura do
se configuram como testemunhos materiais capelas, igrejas e alminhas. É nos dois planalto de Barroso, tem origem no
importantes para a compreensão das primeiros tipos, a que se devem juntar os povoamento medieval fixado nos séculos XII
paisagens moderna e contemporânea e solares e paços rurais, que se revelam e XIII, então como hoje orientado para uma
ainda aquelas construções que, conhecendo algumas soluções construtivas mais economia de base agro-silvo-pastoril.
um uso episódico, se vinculam elaboradas, que aceitam a sua classificação Essa estrutura de povoamento ainda se
estreitamente a vestígios arqueológicos de adentro dos mais diversos estilos reconhece na distribuição actual dos
épocas anteriores. Assim, registaram-se arquitectónicos que se desenvolveram entre aglomerados populacionais, apesar das
para este período um total de 69 os séculos XVII e XIX. mudanças registadas a partir do último terço
arqueossítios, a maioria de época moderna. O património arquitectónico do século XX, as quais se traduziram na
A estes sítios arqueológicos haverá que inventariado reporta-se, quase na diminuição da população nos núcleos rurais
acrescentar os 1347 (90 % do total de totalidade, a uma época balizada entre os mais isolados e aumento de construção nas
registos patrimoniais) que foram séculos XVI e XIX, correspondente às Idade zonas de vale melhor servidas por
classificados na categoria de património Moderna e Contemporânea e revela um forte equipamentos sociais e por transportes.
arquitectónico. A maior parte corresponde a incremento do povoamento, Reconhecendo que a análise da sua
distribuição espacial poderá fornecer
elementos interessantes para a
compreensão do modelo de povoamento que
Sítios Arquitectónicos por Tipo se consolidou nos finais do século XIX, bem
como para a compreensão da organização
sócio-económica subjacente, limitamo-nos
aqui a uma breve caracterização do
Silha
Santuário 0,15%
Aldeia
património arquitectónico inventariado
Pisão 0,30%
Pontão 0,07% 0,37% Alminhas
Calvário
dividindo-o entre 'arquitecturas vernáculas'
1,11% 3,79%
Pelourinho
0,30%
0,22%
Capela Casa / Edif ício
e 'arquitecturas de estilo' - nas primeiras
Moinho
Marco 20,27%
5,42% 7,94% distinguiram-se as aldeias, espigueiros e
0,22%
Lagar
0,89% Castelo moinhos, e nas segundas os santuários de
1,48%
peregrinação e os solares.
Igreja
1,48%
Epígraf e
4,75%
Também nesta matéria, o trabalho que
origina o presente trabalho constitui o mais
recente contributo para o conhecimento dos
Forno
0,30% valores arquitectónicos do território do
município de Vieira do Minho, revelando uma
riqueza patrimonial até agora insuspeita,
constituindo-se como um recurso com
elevado potencial de exploração.
Fonte
0,07%
Espigueiro
50,85% Gráfico de distribuição de sítios arquitectónicos
por tipo
019
Inscrição na casa paroquial de Louredo Relógio de sol da Igreja de Campos Casa de Faldrem
023
Localizada na bordadura Sudoeste do a Nossa Senhora da Esperança, cuja festa se 355; Costa 2000, 116; Oliveira 2005, 21-26.
concelho de Vieira do Minho, Anissó celebra no segundo domingo de Agosto.
confronta a Oeste com a freguesia de Com uma população residente que tem
Soutelo, a Nordeste com Tabuaças, a Norte e vindo a decrescer, em 2001 Anissó registava
Nordeste com a freguesia de Vieira do Minho, apenas 263 habitantes, distribuídos pelos
a Este com Mosteiro e a Sul com o concelho lugares de Povoinha, Anissó, Carvoeiras e
de Póvoa de Lanhoso. Maceira, dedicando-se à agricultura e ao
Embora em 1059 se documente já uma pequeno comércio.
povoação chamada “villa Nizola”, a freguesia No que respeita ao património,
de Anissó não aparece referenciada nas registaram-se aqui 17 sítios, 16 dos quais
Inquirições do século XIII e é omitida no são de interesse arquitectónico e apenas um
Catálogo das igrejas de 1320. com interesse arqueológico.
Autonomizou-se como freguesia apenas Referências bibliográficas:
em 1722, consagrando-se então a sua igreja Capela 2003, 441-442; Costa 1997,
028
Inventário de património
Anissó
Inventário de património
Anissó
Tabuaças 1406
0617 Vieira
do
Minho
Anissó
Povoinha
0014 0003
0004
0481
0980
Soutelo 0303 0981
0982 599
0304
0305
0306
600 0308
0307
1322
Carvoeiras 1323 Maceira
1324
1406-1
Albufeira do Ermal
Mosteiro
PÓVOA DE LANHOSO
0 0.5 1 Km
Inventário de património
Anissó
Castro de Anissó Igreja paroquial de Anissó freguesia só foi criada em 1722 por
desanexação da freguesia de Mosteiro,
Trata-se de um povoado fortificado que Dedicada a Santa Maria da Esperança, a embora já existisse povoação em 1059. A
coroa o relevo denominado Crasto, elevação igreja de Anissó é uma construção em igreja acabou de se construir em 1724,
que, com os seus 732 metros de altitude, alvenaria granítica de aparelho irregular, substituindo uma antiga capela com a
domina a bordadura poente do alvéolo que com nave e capela-mor rectangulares, com mesma invocação.
configura as nascentes do rio Ave. coberturas telhadas independentes, de duas Referências bibliográficas: Capela 2003, 441;
Ocupando uma área aproximada de 4 águas, sobre cornija. Os cunhais e empenas, Costa 1997, 355; Craesbeeck 1992, 183, 185;
hectares, circunscrita por três poderosas com aparelho de cantaria mais perfeito, são Oliveira 2005, 70-71; Vieira 2000, 364
linhas de muralhas construídas em alvenaria coroadas por pináculos e cruzes.
granítica de aparelho regular, este povoado A torre sineira, de construção mais
terá tido uma ocupação compreendida entre recente, situa-se frente à fachada ocidental
os primeiros séculos a.C. e a Alta Idade da igreja, onde se rasga a porta axial,
Média, como testemunham os fragmentos despida de qualquer decoração
de cerâmicas de várias tipologias que se arquitectónica. No interior, modesto,
recolhem à superfície. destaca-se o retábulo em talha dourada do
Referências bibliográficas: Almeida 1978, 35; altar-mor.
Guia de Portugal 1986, 869; Silva 1986, 79; Vieira As Inquirições e o Catálogo das Igrejas
2000, 359. de 1320 omitem a Igreja de Anissó, pois esta
URL - http://www.ipa.min-cultura.pt
Anjos
A freguesia e Anjos localiza-se na zona honra de Santa Luzia, no dia 13 de Referências bibliográficas:
sudeste do município de Vieira do Minho, Dezembro, a do Sagrado Coração de Jesus Costa 1868-1869,137; Costa 1997,
estendendo-se da margem direita do Rio Ave no mês de Agosto e a festa de Nossa 156; Costa 2000, 122 e 309.
até à cumeada da Serra da Cabreira, Senhora do Socorro a 15 de Agosto.
confrontando a Oeste com a freguesia de Em 2001 registaram-se 415 habitantes,
Vilar Chão, a Norte com Ruivães e a Este e distribuídos pelos lugares de Souto, Outeiro,
Sul com Rossas. Até 1836 pertenceu ao Pomar Grande, Portela, Fundo de Vila,
extinto concelho de Rossas. Cernadas, Carude e Cabo, dedicando-se
A paróquia de Santa Maria dos Anjos predominantemente à agricultura, embora
está documentada desde o século XI, exista também alguma actividade de
designando-se então como Sancta Maria de pequeno comércio, indústria e serviços.
Latrones., nome que mudou para Santa No inventário do património
Maria dos Anjos depois de 1551. Nas registaram-se 76 sítios com interesse, sendo
festividades religiosas destaca-se a festa em 15 sítios arqueológicos e 61 arquitectónicos.
032
Inventário de património
Anjos
Inventário de património
Anjos
Cantelães
Ruivães
Pinheiro 0890
Campos
o
hã
rC 0957
la
Vi 0958
Vilar Chão de 0892 0893
ra
1415 ei 0891
ib 1111
R 1317
1316
1315
1090
1082
526
Mosteiro
1083
1084 0321 1094 1102 0979
1085 0482 1095 1103
1086 0483 1096 1104 Rossas
1087 0484 1099 1105
1088 1100
1089 1093 1101 1108
Cabo 1098 Fundo de Vila
0788 Codeçais
1109 ve
oA
1420
Pomar Grande
0797 Portela Ri
Cemadas
0798 0471
0789 Outeiro 1091
0799 1092 0480 0472
0790
1421 0791 0786 1146 0473
0468
0792 0787 1204 0469 0474
0793 0467 0470 Carude 0475
0800 0794 0464 Souto 0476
0795 0465
0796 0466 0477
0927 0478 0479 526
1386
527
CABECEIRAS DE BASTO
0 0.5 1 Km
Inventário de património
Anjos
Inventário de património
Anjos
Fojos de lobo da Cabreira metros. Na parte superior do poço abre-se remate capeado da parede, nesse lado.
um vão, delimitado pelos arranques de dois Entre o poço e o muro do meio, os paredões
O conjunto monumental designado por paredões com cerca de 2,5 metros de altura laterais foram desmantelados pela abertura
fojos de lobo da Cabreira, em vias de média e 0,80 metros de espessura, que do estradão florestal, encontrando-se
classificação como Imóvel de Interesse divergem subindo pelas encostas. O paredão grande parte das lajes de pedra amontoadas
Público e recentemente objecto de uma Este estende-se por cerca de 380 metros nas proximidades ao longo das bermas.
intervenção de limpeza e restauro, por subindo até ao Pau da Bela, onde atinge os Admite-se que a sua construção possa
iniciativa do Município de Vieira do Minho, é 1200 metros de altitude. O paredão Oeste, recuar ao século XVI.
constituído por três construções que nas proximidades do poço incorpora
independentes, formada cada uma por dois uma laje onde foi epigrafada, em letra Fojo do Meio
paredões que convergem num poço c u r s i va d o s s é c u l o s X V I I I-X I X , o
desenhando uma planta em “V”. antropónimo João Mário (?), prolonga-se por Fojo localizado na cabeceira da ribeira
O monumento localizado a Este é 520 metros subindo a encosta oposta até das Figueiras Bravas. Na margem esquerda
conhecido simplesmente por Fojo do Ribeiro aos 1180 metros. Os dois extremos desta, à altitude aproximada de 1090
do Fojo, Fojo de Pau da Bela ou Fojo Grande, superiores dos paredões ficam distantes metros, localiza-se um poço de planta
como também se designa neste texto; o entre si cerca de 650 metros. À altitude circular com 6 metros de diâmetro e cerca de
monumento central é conhecido por Fojo do aproximada de 1130 metros e numa 4 metros de profundidade. Na parte superior
Ribeiro das Figueiras Bravas ou Fojo do Meio; extensão de 160 metros, um paredão une do poço conserva-se uma porta, de cujos
o monumento localizado a Oeste do conjunto transversalmente, em arco de círculo, os lados arrancam dois paredões com cerca de
é nomeado Fojo Novo. Os terrenos onde se dois paredões laterais, modelando na 2,5 metros de altura e 0,80 metros de
implantam os monumentos são baldios das encosta um socalco e desenhando em planta espessura média, que divergem subindo
freguesias de Agra, Ruivães, Vilar Chão e uma espécie de "A" invertido. Sensivelmente pelas encostas de acentuado declive que
Anjos, administrados pelos respectivos ao centro do comprimento deste paredão, marginam a linha de água. O paredão Oeste
conselhos directivos. num afloramento granítico, foi gravado o sobe, ao longo de mais de 200 metros, até ao
topónimo Campos, também em letra cursiva topo da vertente Norte do Alto dos Seixos,
Fojo Grande dos séculos XVIII-XIX. O poço e os paredões onde atinge os 1160 metros de altitude. Os
são construídos com blocos de granito não dois extremos superiores dos padrões ficam
Fojo situado na cabeceira do ribeiro do afeiçoado, tipo laje, de tamanho médio e distantes entre si cerca de 450 metros,
Fojo. Na margem esquerda deste, junto da grande, montados em bom aparelho de desenhando o conjunto de planta em "V" de
linha de água, a uma altitude aproximada de mamposteria ou alvenaria insossa. A face lados simétricos. Com as mesmas
1100 metros, implanta-se um poço de planta externa dos paredões eleva-se em rampa, características técnicas do Fojo Grande e
sub-circular com cerca de 6 metros de induzindo uma ligeira inclinação para dentro provavelmente com a mesma cronologia,
diâmetro e profundidade aproximada de 3,5 da face interna, que é acentuada pelo esta construção apresenta-se praticamente
intacta, incluindo o poço, tendo sido rompida
pelo estradão florestal mais ou menos à cota
dos 1125 metros de altitude.
036
Inventário de património
Anjos
Inventário de património
Anjos
A freguesia de Campos está localizada de Campos foi incorporada no concelho de agrícola, à pastorícia de montanha e à
no extremo Nordeste do município, Vieira do Minho. exploração mineira, a população de Campos
abarcando já a bordadura do planalto do Como paróquia, S. Vicente de Campos dedica-se actualmente à agricultura, à
Barroso. Bem delimitada a Norte e Este pelos está bem documentada no século XVIII, mas criação de gado e ao pequeno comércio.
rios Cávado e Rabagão, faz aí fronteira com o está omissa nas Inquirições do século XIII e Registaram-se aqui 98 sítios com
município de Montalegre, enquanto a Oeste no Catálogo das Igrejas de 1320. A festa em interesse patrimonial, dos quais 95 com
confronta com a freguesia de Ruivães e a honra a S. Vicente realiza-se no último dia de interesse arquitectónico e apenas 3 com
Este e Sul com Rossas. Agosto, a do Sagrado Coração de Jesus no interesse arqueológico.
No século XVIII, S. Vicente de Campos mês de Agosto e a festa de Santo António no Referências bibliográficas:
pertencia à Villa de Ruivães, concelho que segundo domingo de Agosto. Capela 2003, 442-444; Costa 1997,
integrava então a província de Trás-os- No recenseamento de 2001 foram aqui 355.
Montes. Em 1853, na sequência das registados 240 moradores, distribuídos
reformas administrativas do território, o pelos lugares de Campos, Lamalonga e
concelho de Ruivães foi extinto e a freguesia Cambedo. Outrora ligada à exploração
040
Inventário de património
Campos
0049 - Cruzeiro 2 de Campos 0357 - Espigueiro 1 da Casa do Martins 1228 - Moinho 24 do Rio da Laje
0080 - Casa do Martins 0358 - Espigueiro 2 da Casa do Martins 1229 - Moinho 25 do Rio da Laje
0096 - Forno da Casa do Martins 0359 - Espigueiro 7 de Lamalonga 1230 - Moinho 26 do Rio da Laje
0138 - Caminho de Cambedo 0360 - Espigueiro 8 de Lamalonga 1231 - Moinho 27 do Rio da Laje
0141 - Ponte de Campos 0361 - Espigueiro 9 de Lamalonga 1232 - Moinho 28 do Rio da Laje
0315 - Aldeia de Campos 0362 - Espigueiro 10 de Lamalonga 1233 - Moinho 29 do Rio da Laje
0316 - Forno da Casa do Lopes 0363 - Espigueiro 11 de Lamalonga
0317 - Casa do Lopes 0364 - Espigueiro 12 de Lamalonga
0318 - Casa da Fonte 0365 - Espigueiro 13 de Lamalonga
0319 - Casa do Barreiro 0366 - Espigueiro 14 de Lamalonga
0320 - Casa das Rendas 0367 - Espigueiro 15 de Lamalonga
0322 - Alminhas da Senhora da Piedade 0368 - Espigueiro 16 de Lamalonga
0323 - Forno Comunitário de Campos 0369 - Espigueiro 17 de Lamalonga
0324 - Cruzeiro de Campos 0370 - Espigueiro 18 de Lamalonga
0325 - Igreja de S. Vicente de Campos 0371 - Espigueiro 19 de Lamalonga
0326 - Espigueiro 1 de Campos 0372 - Espigueiro 5 de Lamalonga
0327 - Espigueiro 2 de Campos 0373 - Espigueiro 6 de Lamalonga
0328 - Espigueiro 3 de Campos 0374 - Capela de Santo António
0329 - Espigueiro 4 de Campos 0375 - Alminhas de Lamalonga
0330 - Espigueiro 5 de Campos 0376 - Cruzeiro de Lamalonga
0331 - Espigueiro 6 de Campos 0485 - Miliário da Ponte do Arco
0332 - Espigueiro 7 de Campos 0735 - Silha de Entorcidas
0333 - Espigueiro 8 de Campos 1002 - Epígrafe de Lamalonga
0334 - Espigueiro 9 de Campos 1205 - Moinho 1 do Rio da Laje
0335 - Espigueiro da Casa da Fonte 1206 - Moinho 2 do Rio da Laje
0336 - Espigueiro 11 de Campos 1207 - Moinho 4 do Rio da Laje
0337 - Espigueiro 12 de Campos 1208 - Moinho 3 do Rio da Laje
0338 - Espigueiro 13 de Campos 1209 - Moinho 5 do Rio da Laje
0339 - Espigueiro 14 de Campos 1210 - Moinho 6 do Rio da Laje
0340 - Espigueiro 15 de Campos 1211 - Moinho 7 do Rio da Laje
0341 - Espigueiro 16 de Campos 1212 - Moinho 8 do Rio da Laje
0342 - Espigueiro 17 de Campos 1213 - Moinho 9 do Rio da Laje
0343 - Espigueiro 18 de Campos 1214 - Moinho 10 do Rio da Laje
0344 - Espigueiro 19 de Campos 1215 - Moinho 11 do Rio da Laje
0345 - Espigueiro 20 de Campos 1216 - Moinho 12 do Rio da Laje
0346 - Espigueiro 21 de Campos 1217 - Moinho 13 do Rio da Laje
0347 - Espigueiro 22 de Campos 1218 - Moinho 14 do Rio da Laje
0348 - Espigueiro 23 de Campos 1219 - Moinho 15 do Rio da Laje
0349 - Espigueiro 24 de Campos 1220 - Moinho 16 do Rio da Laje
0350 - Espigueiro 25 de Campos 1221 - Moinho 17 do Rio da Laje
0351 - Aldeia de Lamalonga 1222 - Moinho 18 do Rio da Laje
0352 - Forno Comunitário de Lamalonga 1223 - Moinho 19 do Rio da Laje
0353 - Espigueiro 1 de Lamalonga 1224 - Moinho 20 do Rio da Laje
0354 - Espigueiro 2 de Lamalonga 1225 - Moinho 21 do Rio da Laje
0355 - Espigueiro 3 de Lamalonga 1226 - Moinho 22 do Rio da Laje
0356 - Espigueiro 4 de Lamalonga 1227 - Moinho 23 do Rio da Laje
041
Inventário de património
Campos
Rio R
abag
ão
Salamonde 1397
Ri 0735
o
Sa 103-8
lta 103
do 0138
ur
o 0049 0325 Cambedo
0080 0326 0335
0096 0327 0336
103 0315 0328 0337 0344 0485
623 0316 0328 0338 0345
0339 0351 Barragem da Venda Nova
0317 0330 0346 0352 0367
0318 0331 0340 0347 0368 Arco
0341 0353
0319 0332 0348 0354 0369
0320 0333 0342 0349 1400
0370
0343 0355
0322 0334 0350 0362 0356 0371
1390 0323 0363 0357 0372
0324 0364 0358 0373
Campos 0365 0359 0374
0366 0360 0375
da 0361 0376
Rio da Pene 1229 Lamalonga
1002
1233 1228
1232 1227 1025
1231 1226 1224
1230 1225 1223 0141
1222
1221 1214
1220 1219 1213
1218 1212 1210
1217 1211 1209
1208
1216
Ruivães 1215
1207
623
Cantelães
Ri Ribeira de Amiar
od
aL
1206
aje
1205 1025-2
Pinheiro
ão
r Ch
la
Vi
de
eira
Rib Anjos
Rossas
0 0.5 1 Km
Inventário de património
Campos
Inventário de património
Campos
Inventário de património
Campos
Aldeia de Campos
Inventário de património
Campos
Situada na margem esquerda do rio Miguel em Setembro. 355; Costa 2000, 117, 306.
Cávado, a Noroeste do concelho, a freguesia Caniçada foi antiga sede do concelho de
de Caniçada tem a particularidade de estar Penafiel de Soás, conservando-se ainda
dividida pela freguesia de Soengas. fragmentos do seu pelourinho.
Confronta a Oeste com Parada de Bouro, Dos 446 residentes que se distribuem
a Norte com o rio Cávado, a Este e Sudeste pelos lugares de S.Miguel, Assento, Outeiro,
com Ventosa e Eira Vedra, respectivamente Chelo e Toucedo, a maior parte dedica-se ao
e a Sul com a freguesia de Tabuaças e o turismo rural, à agricultura e ao pequeno
concelho de Póvoa de Lanhoso. comércio.
A paróquia de S. Mamede é referenciada A nível patrimonial registaram-se 32
desde o século XI, celebrando-se o dia de sítios, 31 dos quais arquitectónicos e apenas
Nossa Senhora do Rosário no 7.º domingo 1 arqueológico.
após a Páscoa, o de Nossa Senhora da Glória Referências bibliográficas:
no último domingo de Junho e o dia de S. Capela 2003, 444-445; Costa 1997,
048
Inventário de património
Caniçada
Inventário de património
Caniçada
Cova
308
TERRAS DE BOURO
Chelo e Toucelo
1395
Feijo
Assento
530
Encomum
0993
0994 Ventosa
0995
0151 0996
0152 Outeiro 0997
0153
do Cibrão 0998
0067
áva 0154
0155 1004
1003
RioC 0156
0160
0176 Arejal
0178 0064
0665
1394 Rechã
S. Miguel Chãs
0150 103
0148 0060
Monte de Fagilde 0661 0267
0016
Barragem da Caniçada 0146 304
0662
0059 0663
0147
0149
304
1394
Parada
de 103
Bouro Soengas
528
304
1428
PÓVOA DE LANHOSO
Ribeira de Tabuaças
0 0.5 1 Km
Inventário de património
Caniçada
Inventário de património
Caniçada
Inventário de património
Caniçada
Casa de S. Miguel
Inventário de património
Cantelães
0093 - Pedra Escrita 0909 - Espigueiro 1 de S. Pedro 1335 - Espigueiro 1 da Casa Grande de
0379 - Tampa de Sepultura 0910 - Casa do Henrique Nogueiras
0382 - Aldeia de Gorgolo 0911 - Espigueiro 1 de Paiares 1336 - Espigueiro 2 da Casa Grande de
0833 - Espigueiro 1 do Assento 0912 - Espigueiro 1 de Fares Nogueiras
0834 - Capela do Calvário de Cantelães 0913 - Casa das Cidreiras 1337 - Espigueiro 3 da Casa Grande de
0835 - Espigueiro 2 do Assento 0914 - Capela de S. Roque e Santo Amaro Nogueiras
0836 - Casa antiga do Assento 0915 - Espigueiro 2 de Paiares 1338 - Espigueiro 1 de Nogueiras
0837 - Igreja de Santo Estevão de 0916 - Espigueiro 1 de Mó 1339 - Alminhas de Nogueiras
Cantelães 0917 - Espigueiro 2 de Mó 1340 - Moinho 2 de Sanfins
0838 - Casa dos Viscondes de Vieira 0918 - Casa do Miranda 1341 - Moinho 3 de Sanfins
0839 - Alminhas da Casa dos Viscondes de 0919 - Espigueiro da Casa do Miranda 1342 - Moinho 4 de Sanfins
Vieira 0920 - Espigueiro 1 de Eiró 1343 - Moinho 5 de Sanfins
0840 - Espigueiro da Casa dos Viscondes 0921 - Espigueiro 3 de Mó 1344 - Moinho 6 de Sanfins
de Vieira 0922 - Alminhas de Cantelães 1345 - Moinho 1 de Brinhôs
0841 - Cruzeiro do Cemitério 0923 - Espigueiro 2 de Nogueiras 1346 - Moinho 2 de Brinhôs
0842 - Casa do Assento ou Capitão 0924 - Espigueiro 3 de Nogueiras 1347 - Moinho 3 de Brinhôs
0843 - Moinho 10 da Ribeira de Turio 0928 - Casa de Real 1348 - Moinho 4 de Brinhôs
0845 - Lagar do Peso 0929 - Espigueiro 1 da Casa de Real 1349 - Moinho 5 de Brinhôs
0846 - Ponte do Pêso 0930 - Espigueiro 2 da Casa de Real 1350 - Moinho 6 de Brinhôs
0847 - Moinho 9 da Ribeira do Turio 0936 - Moinho de Eiró 1351 - Moinho 7 de Brinhôs
0848 - Espigueiro 1 do Pêso 0954 - Moinho 8 da Ribeira do Turio 1352 - Espigueiro de Sanfins
0849 - Espigueiro 2 do Pêso 1000 - Castro e Castelo de Vieira 1534 - Epígrafes de Nogueiras
0850 - Espigueiro 3 do Pêso 1070 - Casa dos Quartas 1554 - Espigueiro 2 da Casa dos Quartas
0851 - Casa do Pêso 1071 - Espigueiro 1 da Casa dos Quartas 1555 - Espigueiro da Casa do Souto
0852 - Casa do Pêso de Cima 1072 - Moinho de Fares 1556 - Espigueiro 1 do Souto
0853 - Alminhas de Berredo 1073 - Espigueiro 2 de Fares 1557 - Espigueiro 2 do Souto
0854 - Cruzeiro de S. Pedro 1074 - Espigueiro 1 da Torre
0855 - Espigueiro 2 de S. Pedro 1075 - Casa da Torre
0856 - Espigueiro 3 de S. Pedro 1076 - Espigueiro da Casa da Torre
0857 - Caminho de Cantelães 1077 - Espigueiro 2 da Torre
0858 - Capela de S. Pedro 1078 - Moinho 1 de Sanfins
0859 - Ponte de S. Pedro 1079 - Espigueiro 2 de Eirós
0860 - Alminhas de S. Pedro 1080 - Quinta da Mó
0861 - Espigueiro 1 de Fontelas 1081 - Espigueiro da Quinta da Mó
0862 - Espigueiro de Quintãs 1145 - Espigueiro 2 de Berredo
0863 - Santuário de Nª Srª da Fé 1319 - Casa Nova
0897 - Assentamento dos Gaimbos 1320 - Capela da Boa Morte
0900 - Mamoa de Pena Cova 1321 - Espigueiro da Casa Nova
0901 - Espigueiro 1 de Berredo 1325 - Espigueiro da Casa das Cidreiras
0902 - Moinho 1 da Ribeira do Turio 1326 - Espigueiro 4 de Mó
0903 - Moinho 2 da Ribeira do Turio 1328 - Casa da Retorta
0904 - Moinho 3 da Ribeira do Turio 1329 - Espigueiros-sequeiro da Casa da
0905 - Moinho 4 da Ribeira do Turio Retorta
0906 - Moinho 5 da Ribeira do Turio 1331 - Moinho 11 da Ribeira de Cantelães
0907 - Moinho 6 da Ribeira do Turio 1332 - Moinho 12 da Ribeira de Cantelães
0908 - Moinho 7 da Ribeira de Turio 1334 - Casa Grande de Nogueiras
055
Inventário de património
Cantelães
Salamonde
Cova Louredo
Ruivães
0900
0897
0382
0863
1590
1534 1319
Vieira 1320
1000 Vilar
0922 Casa Nova 1321 Pinheiro Chão
do 526 1328
1329
Minho 1331
526 1332
s
ça
ua
ab
eT
irad
be
Mosteiro 1415
Ri
0 0.5 1 Km
Inventário de património
Cantelães
rasgos muralha
C
C B
A
plataforma
rebaixada
C
C
rasgos telhados
rasgos "escada"
rasgos “escada"
res A A
s
da alto p
mu a
ralh ra as
a sen
tam
ent
o
Face interna
A
Face externa
da Serra da Cabreira, dominando todo o O reconhecimento do valor histórico, Ro
ch
a
H
C
Ro
ch
a
H
A
A
Face interna
Face externa
B
valorização, conduziram o Município de
B
A
C
C
C
de
rr u
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m
ura
lh A
a A
A
derrube?
Q A
A
muralha
derruba
da
B
muralha
derruba
a
serra, com a cota máxima de 563 metros de com a Universidade do Minho, um projecto 0 5 10m
altitude, de onde se abarca uma paisagem de estudo, valorização e divulgação do Planta da fortificação medieval
ú n i c a , b e m c o n s e r va d a n a s s u a s Castro e Castelo de Vieira, com o objectivo
envolventes imediata e alargada, o sítio de garantir a sua conservação e de o tornar
arqueológico posiciona-se sobranceiro à acessível ao público.
ribeira de Cantelães, ligando-se à vertente Referências bibliográficas: Capela 2003, 445;
da serra por uma chã aplanada, de fácil Costa 1868-1869, 138; Cunha 1975, 507- 508;
Guia de Portugal 1986, 866; Sarmento 1999, 148-
acesso, onde têm origem pequenas linhas de
149, 460-461; Silva 1986, 79; Teixeira 1955-1956,
água. 21; Vieira 2000, 380.
A vertente Norte, menos extensa mas mais
declivosa, apresenta mais afloramentos
graníticos, contrastando com a vertente Sul,
mais ampla e armada em largas plataformas
artificias, com boa exposição solar. O
povoado fortificado 'castrejo' ocupa uma
área de cerca de 15 hectares, apresentando
um sistema defensivo composto por três
linhas de muralhas concêntricas, que na
vertente Sul defendem amplas plataformas
artificiais, por onde se distribuem vestígios
de construções de planta circular e
rectangular, recolhendo-se aí fragmentos de
cerâmica doméstica indígena e fragmentos
de cerâmica doméstica e de construção de
época romana.
Em trabalhos arqueológicas recentes,
recolheram-se instrumentos líticos diversos,
fragmentos de peças cerâmicas de
cronologia compreendida entre a Idade do
Ferro e a Idade Média, a parte superior de
uma ara romana e definiu-se com rigor a
planta da fortificação medieval, que se
implantou na plataforma superior e cuja
muralha, com cerca de 1.5 metros de
espessura, se desenvolve por um perímetro
superior a 150 metros.
Do ponto de vista histórico, o Castro de
057
Inventário de património
Cantelães
Pedra Escrita
Inventário de património
Cantelães
Inventário de património
Cantelães
Inventário de património
Cantelães
Inventário de património
Cova
Inventário de património
Cova
TERRAS DE BOURO
Rio Caldo
Rio Cávado
0192 Louredo
1392
Faldrem
0122
0123 0185 0193
Pedras
0183 0186
0184 0187
0188
0189
0190
0191
103
Crasto
0081
0082 Gavinheira
0084
Insuas 0085
0086
0181 0087
0083
Cova 0079
0179
0182 Portelada
0180
Quintães
Ventosa
0895
1395 0270 Cantelães
Eira Vedra
Caniçada
0 0.5 1 Km
Inventário de património
Cova
Inventário de património
Cova
Inventário de património
Cova
Inventário de património
Eira Vedra
Inventário de património
Eira Vedra
Rio Cávado
Cova Louredo
1395
530 Ventosa
1590
Caniçada
Cantelães
103 0264
0265
0266
304
0881
0882
0255 Servas
0256 0880 0253
0884 1353 S. Francisco
0257
Soengas 0278
0279
0258
Bouçós 0254
Terrafeita
0879 1409 Vilar
0878
1428 0883
103 528 Telhado es
S. Paio telã
0237 0243
de Can
0248 eira
0238
0249 Rib 1410
0239
0250 1410
Trás do Rio 0251 Espaio
Tabuaças 0240
0241
0252
0247
0246 0244
Loureiro 0245
0225 0242
0233 528
0234
0226
0227 0231
526
304 0228 0232
0229
0230
526
1428
Ribeira de Tabuaças
Baçal
Pinheiro
Vieira
do 1411
Minho
Mosteiro
1412
0 0.5 1 Km
Inventário de património
Eira Vedra
Inventário de património
Eira Vedra
Inventário de património
Eira Vedra
Inventário de património
Guilhofrei
Inventário de património
Guilhofrei
Albufeira do Ermal
Mosteiro
599-1 601
1027
Ave
Rio Ermal
1028
1029
Portelas 1030
0813
1382 0815
0816 1407
0752 527
0817 1408
0753 Rio Ave
0818 1409
1410
599-1 Guilhofrei
Lomba
304
1405
0819
0820 Penelas
0778 Louredo Crasto
1404 205 0821
0779 0775 0770
0822
1411 0776 0771
Roda
1383 205 0777 0772
Requeixada 0773
0754 0774 205
0762 Calvelos 0755 0823
0763 0756 Vila Boa
0765 0757 Rego
0766 1392
0758 Fural 1393
0767 Larangeira
0768
0759
0760
1394
Avinho 1395
Rossas
0769 0761 0824 1402
S. Silvestre 1397
0825 1403 1398
0826
1399
0827
1400
0828
1401
0830
PÓVOA DE LANHOSO
614
1384
1664
FAFE
0 0.5 1 Km
Inventário de património
Guilhorei
Capela de S. Silvestre
Inventário de património
Louredo
Inventário de património
Louredo
oiã
Faf
MONTALEGRE
de
Rio
TERRAS DE BOURO
0205
Cova
Louredo
0898
Ventosa
Inventário de património
Louredo
Inventário de património
Louredo
Inventário de património
Louredo
Inventário de património
Mosteiro
Inventário de património
Mosteiro
304
ães
1428
526
tel
Eira Vedra
an
Ribeira de Tabuaças
eC
ad
1411 1415
eir
Rib
Tabuaças 1412
0404
Pinheiro
0405 Pena
0408 0403 0399
0409 0400
0389 0401
0390 Talho
599
0396
Mosteiro
0388 0397
0398
Vilar Chão
0424 Salgueiro 1416
o
Vieira 0391 0412 0394
hã
1407
0410 0413 0395
rC
do 1407 0411 1044
la
Vi
Minho Gandra
de
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526
i
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Ri
1406
Quintã Além
1043
304 Bouça Magos
Passo0419 0416
0417
0415
Anissó 0418
Soutelo 1367
1417
Taboadela S. Bento
599 1364
1368 1365
Figueiró
1369
600 1370 1421
1406
304
1406-1
1357 1358
Anjos
Rio Longo 1418
0420
527
1036 1360
1361
1037 1362
Rio Longo Poente 1363 Rossas
Albufeira do Ermal
PÓVOA DE LANHOSO
599-1 601
Rio Ave
1382
527 1424
ve Rio A
ve
Ri
oA 599-1
Guilhofrei
304
0 0.5 1 Km
Inventário de património
Mosteiro
Inventário de património
Mosteiro
Inventário de património
Mosteiro
Inventário de património
Parada de Bouro
Inventário de património
Parada de Bouro
TERRAS DE BOURO
595-1
0007
Rio
Cáv
ado
Casas Senrela
do Rio 0008
0009 Antas 0018 Pontido Barragem da Caniçada
595 0010 1318 0019
0011 0015 0020 0120
0121
0111 0142
0006 0112 0113 Pandoses 0173
Paço 0114
Felgueira 0012 0109
0021
595 Toucedo 0143
0022 0013 0115
0110 0145
0017 Cruzes 0116
0026 0002
Uveiras 595 Quinta 0117
do Vale 0118
0005
0119
Tojeira Barranheiras
0031
0023 0032
0024 0034
0025 0035
0039
Caniçada
0236
0001
1361
0 0.5 1 Km
Inventário de património
Parada de Bouro
Inventário de património
Parada de Bouro
Inventário de património
Parada de Bouro
Casa de Senrela
Inventário de património
Pinheiro
0068 - Espigueiro da Casa da Vitória 0562 - Espigueiro 1 de Ruival 0632 - Moinho 8 do Sr dos Aflitos
0430 - Capela Nª Srª da Guia 0563 - Espigueiro 2 de Ruival 0633 - Moinho 9 do Sr dos Aflitos
0486 - Calvário de Pinheiro 0564 - Moinho 1 de Vilela 0635 - Espigueiro de Cestal
0508 - Igreja de Santa Maria de Pinheiro 0565 - Moinho 2 de Vilela 0636 - Espigueiro 1 de Covelo
0509 - Espigueiro 1 da Casa do Assento 0566 - Moinho da Quinta do Paço 0637 - Espigueiro 2 de Covelo
0510 - Espigueiro 2 da Casa do Assento 0567 - Espigueiro 1 de Cortegaça 0638 - Epígrafe da Casa do Soares
0512 - Epígrafe da Casa do Marques 0568 - Espigueiro 2 de Cortegaça 0639 - Espigueiro 3 de Covelo
0513 - Espigueiro da Casa do Marques 0569 - Epígrafe da Casa do Obrigadeiro 0640 - Espigueiro 4 de Covelo
0514 - Espigueiro 1 de Vilela 0570 - Espigueiro da Casa do Obrigadeiro 0953 - Mamoa do Alto da Serrinha
0515 - Epígrafe da casa da Eira Nova 0571 - Moinho da Casa do Obrigadeiro 1031 - Assentamento dos Penedos
0516 - Epígrafe da Casa de Mateus 0573 - Espigueiro da Casa de Além Rio de 1563 - Espigueiro de Barbeito
0517 - Epígrafe da casa do Rocha Cima
0518 - Espigueiro da Casa do Rocha 0575 - Espigueiro da Casa de Além Rio de
0523 - Espigueiro 3 de Vilela Baixo
0525 - Alminhas de Vilela 0576 - Epígrafe da Casa da Asnela
0527 - Espigueiro 1 da Casa do Penedo 0577 - Moinho da Casa da Asnela
0528 - Espigueiro 2 da Casa do Penedo 0578 - Espigueiro 1 da Casa da Asnela
0529 - Espigueiro 1 de Parada Velha 0579 - Espigueiro 2 da Casa da Asnela
0531 - Espigueiro da Casa da Corga 0581 - Espigueiro da Casa do Mercador
0532 - Alminhas de Pinheiro 0582 - Espigueiro 1 de Fundo de Vila
0533 - Espigueiro da Casa da Corga de 0583 - Espigueiro 2 de Fundo de Vila
Cima 0585 - Espigueiro da Casa do Barreira
0535 - Espigueiro da Casa do Carvalho 0587 - Espigueiro da Casa do Paço
0536 - Espigueiro 2 de Parada Velha 0589 - Espigueiro da Casa das Nogueiras
0537 - Quinta do Paço 0590 - Moinho da Casa das Nogueiras
0538 - Espigueiro 1 da Quinta do Paço 0592 - Santuário da Srª da Orada
0539 - Espigueiro 2 da Quinta do Paço 0593 - Moinho 1 da Srª da Orada
0541 - Espigueiro 1 de Tabuadelo 0594 - Moinho 2 da Srª da Orada
0543 - Espigueiro 1 da Casa do Miranda 0595 - Moinho 3 da Srª da Orada
0544 - Espigueiro 2 da Casa do Miranda 0597 - Moinho 1 do Sr dos Aflitos
0545 - Casa do Fernandes 0598 - Moinho 2 do Sr dos Aflitos
0546 - Espigueiro 1 da Casa do Fernandes 0599 - Gravuras do Chão do Gandas
0547 - Espigueiro 2 da Casa do Fernandes 0600 - Mamoa 1 do Chão do Gandas
0548 - Espigueiro 3 da Casa do Fernandes 0601 - Mamoa 3 do Chão do Gandas
0549 - Espigueiro 4 da Casa do Fernandes 0611 - Mamoa 2 do Chão do Gandas
0550 - Casa da Fonte 0612 - Penedo Pegadinha
0551 - Capela de Nª Srª do Rosário 0613 - Abrigo da Pedra Bela
0552 - Espigueiro 1 da Casa da Fonte 0614 - Abrigo Rupestre de Cerdeira
0553 - Espigueiro 2 da Casa da Fonte 0615 - Silha de Penedos
0555 - Espigueiro 1 da Casa de Eido de 0616 - Espigueiro de Penedos
Baixo 0621 - Cruzeiro de Pinheiro
0556 - Espigueiro 2 da Casa de Eido de 0627 - Moinho 3 do Sr dos Aflitos
Baixo 0628 - Moinho 4 do Sr dos Aflitos
0557 - Moinho da Casa da Fonte 0629 - Moinho 5 do Sr dos Aflitos
0559 - Espigueiro da Casa de Cimo de Vila 0630 - Moinho 6 do Sr dos Aflitos
0561 - Espigueiro da Casa do Barreiro 0631 - Moinho 7 do Sr dos Aflitos
097
Inventário de património
Pinheiro
1590
Ruivães
Eira Vedra
Cantelães
Ribeira de Cantelães
1410
1410
0636
0637
0638 0550
0639 0551 0612
Covelo
0640 0552 0613
0541 0553
526 0543
0545 Ruival
0544 0615
0546 Parada Velha
526 Eido de Baixo 0547 0555 0559
0548 0556 0561
0529 0953
0549 0557 0531
Cestal 0533
Vilar Chão ão
Ch
0527
0616 0599
0635 0562
0528 r
0600 la
0563 Tabuadelo 1415 0601 Vi
de
1411
0611
0535 1031 ra
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0536 bei
0631
0597 1563 Ri
0632 0508 0537
0598
0633 0564 0509 0538 0486
1412 0627
0565 0510 0539 0592
0628 Vilela
0566 0621
0629
0593 0614
0576 0532 0525 0594
0577 0595
0516
Mosteiro 0578
0579
0589 0512 0517
0590 0513 0518
0581 Fundo de Vila 0514 Lugar
0582 0515
0583 0573
0575
Outeiro 0068
0569
1416 0523
0570
0571
304
0585
0567
0568 Anjos
0587
0430Cortegaça
526
0 0.5 1 Km
Inventário de património
Pinheiro
Vale de Cerdeira
Inventário de património
Pinheiro
Igreja de Pinheiro
Inventário de património
Pinheiro
Santuário da Senhora da Orada ou duas águas, em telha de canudo. No Capela de Nossa Senhora da Guia
exterior de um dos moinhos conserva-se
Santuário dedicado a Nossa Senhora da uma levada em alvenaria de granito, Capela dedicada a Nª Sr.ª da Guia.
Orada, com peregrinação no 3º Domingo de apresentando todos os moinhos cubos em Construída em alvenaria granítica de
Junho. perpianho granítico, com boca em forma de aparelho regular, apresenta planta
Abrigado num pequeno alvéolo da funil quadrangular. rectangular, com cobertura de duas águas
vertente da serra da Cabreira, no meio de Referências bibliográficas: Craesbeeck 1992, em telha marselha, sobre cornija de granito
um bosque, ergue-se um templo com nave e 184; Gonçalves 2004 e empenas coroadas por pináculos nos
capela-mor rectangulares e sacristia cunhais, cruz latina na costã e um
adossada. A capela-mor, em cantaria campanário de arco peraltado na fachada.
granítica, corresponde à capela original, No interior, modesto, possui um
mais pequena, posteriormente ampliada retábulo de madeira pintada, de desenho
com a nave, em alvenaria granítica irregular. simples. Segundo Craesbeeck, em 1726 esta
Os dois volumes são marcados pelos capela era dedicada ao Senhor do Bom
cunhais de cantaria saliente, tal como as Jesus.
molduras dos vãos de portas e de janelas, Referências bibliográficas: Craesbeeck 1992,
devendo as paredes ser originalmente 183
rebocadas. A cobertura, sobre cornijas, é de
duas águas independentes, contida por
empenas molduradas e coroadas por
pináculos e cruzes. Na fachada, sobre o
pingadouro da porta abre-se um óculo
quadrilobado.
No interior, destacam-se os retábulos de
madeira policroma, de desenho modesto.
Era tradição ofertar-se sal e telhas.
O recinto do santuário alarga-se à zona
envolvente, incorporando um coreto, fontes
e parque de merendas.
Junto deste parque localizam-se os
moinhos da Sr.ª da Orada, com a
característica planta rectangular e
construção em alvenaria granítica de
aparelho irregular, com cobertura, de uma
101
Inventário de património
Pinheiro
Inventário de património
Pinheiro
Calvário de Pinheiro
Localizada no extremo Sudeste do No Censual do Bispo D. Pedro, do século Covelo de Baixo, Covelo de Cima, Lamedo,
concelho, a freguesia de Rossas é limitada a XI, aparece registada a paróquia de S. Barreiros e Agra, com uma população activa
Norte pelas freguesias de Campos, Ruivães, Salvador de Rossas, sendo que nessa época que se dedica à agricultura, ao pequeno
Anjos e Vilar Chão, a Este e Sudeste pelo Santa Marinha e Santa Marta, lugares de comércio e ao artesanato.
concelho de Cabeceiras de Basto, a Oeste e Rossas, também eram paróquias. Em relação ao património, registaram-
Sudoeste pelas freguesias de Mosteiro e D. Manuel I atribui-lhe carta de foral em se 252 sítios com interesse patrimonial,
Guilhofrei. 1514, acabando o concelho de Rossas por sendo 24 com interesse arqueológico e 228
A referência mais antiga a Rossas ser extinto em 1836 e incorporado no actual com interesse arquitectónico.
remonta ao ano de 950, em documento que concelho de Vieira Minho. Referencias bibliográficas:
regista a sua doação ao mosteiro de Em 2001 registava 2071 residentes, Capela 2003, 452-453; Costa 1868-
Guimarães pelo rei Ramiro II. Em 1059 já distribuídos pelos lugares de Vilarinho, 1869, 136-137; Costa 1997, 157-158, 336,
compreendia os lugares de Lamedo Santa Marta, Pombal, São Pedro, Paredes, 341 e 386; Costa 2000, 122-123.
(Lameto), Barreiros, Celeiró (Ceraliolo), Celeiro, Outeiro, Touca, Ortezelo, Politeiro,
Paço (Palatiolo) e Ramil (Ramiri). Arrotea, Calvos, Casares, Ramil, Bairro,
104
Inventário de património
Rossas
0038 - Alminhas de Politeiro 0666 - Casa Nova 0718 - Espigueiro da Casa do Cruzeiro
0056 - Cabana 1 de Parada 0667 - Capela da Casa Nova 0719 - Alminhas de Agra 1
0057 - Cabana 2 de Parada 0668 - Epígrafe de Lamedo 0720 - Cruzeiro de Agra
0194 - Alminhas 2 de Calvos 0669 - Espigueiro do Largo das Carvalhas 0721 - Espigueiro 2 de Agra
0260 - Espigueiro de Covelo de Baixo 0670 - Casa do Sameiro 0722 - Espigueiro 3 de Agra
0378 - Pontão de Figueiró 0671 - Capela da Casa do Sameiro 0723 - Alminhas de Agra 2
0494 - Moinho 1 de Entre Outeiros 0672 - Espigueiro da Casa do Sameiro 0724 - Capela de S. Lourenço
0495 - Lagar de Entre Outeiros 0673 - Espigueiro do Sameiro 0725 - Casa do Cabo d' Aldeia
0496 - Lagar do Largo da Feira 0674 - Capela de S. Brás 0726 - Espigueiro 4 de Agra
0497 - Moinho 1 do Largo da Feira 0675 - Casa do Santo 0727 - Epígrafe da casa dos Martinhos
0500 - Serra Hidráulica 0676 - Capela da Casa do Santo 0728 - Casa do Passadiço
0502 - Moinho 2 do Largo da Feira 0677 - Espigueiro 1 da Casa do Santo 0729 - Espigueiro da Casa do Passadiço
0503 - Moinho 2 de Entre Outeiros 0678 - Espigueiro 2 da Casa do Santo 0730 - Espigueiro 5 de Agra
0504 - Casa da Touça 0679 - Espigueiro 3 da Casa do Santo 0731 - Epígrafes da Casa Nova
0602 - Capela de Santa Marta 0680 - Espigueiro 4 da Casa do Santo 0732 - Espigueiro da Casa Nova
0603 - Alminhas de Santa Marta 0681 - Casa de Matos 0733 - Ponte de S. Pedro
0604 - Espigueiro de Santa Marta 0682 - Casa do Bairral 0736 - Gravuras de Bragadas
0605 - Epígrafe da Casa do Barros 0683 - Capela da Casa do Bairral 0737 - Gravuras de Parada
0606 - Espigueiro da Casa do Barros 0684 - Espigueiro 1 da Casa do Bairral 0738 - Lagar 1 de S. Pedro
0607 - Casa do Lemos 0685 - Espigueiro 2 da Casa do Bairral 0739 - Espigueiro 7 de S. Pedro
0608 - Igreja de S. Salvador de Rossas 0687 - Espigueiro 1 de Celeirô 0740 - Casa de Pombeiro
0609 - Espigueiro 1 da Igreja 0688 - Espigueiro 2 de Celeirô 0741 - Capela da Casa de Pombeiro
0610 - Espigueiro 2 da Igreja 0689 - Casa da Lama 0742 - Espigueiro da Casa de Pombeiro
0641 - Casa da Torre 0690 - Espigueiro 1 da Casa da Lama 0743 - Espigueiro 1 de Lomba
0642 - Capela da Casa da Torre 0691 - Capela de S. Frutuoso 0744 - Espigueiro 2 de Lomba
0645 - Casa de Passos 0692 - Alminhas 1 de Calvos 0745 - Casa da Ribeira
0646 - Espigueiro da Casa de Passos 0693 - Cruzeiro de Calvos 0746 - Espigueiro da Casa da Ribeira
0647 - Espigueiro de Passos 0694 - Espigueiro 1 de Calvos 0747 - Ponte da Candosa
0648 - Capela de Santo António 0695 - Casa do Capitão 0748 - Gravuras de Agra 1
0649 - Casa de Celeiro 0696 - Capela da Casa do Capitão 0749 - Lagar de Lamedo
0650 - Capela de Nª Srª da Conceição 0697 - Espigueiro da Casa de Cabo d' 0750 - Espigueiro da Casa do Pedro
0651 - Espigueiro da Casa de Celeiro Aldeia 0751 - Pontão de Covelo
0652 - Casa de Lodeirô 0698 - Casa da Cancela 0764 - Alminhas da Coutada
0653 - Capela da Casa de Lodeirô 0699 - Espigueiro 1 da Casa da Cancela 0801 - Alminhas de Vilarinho
0654 - Espigueiro da Casa de Lodeirô 0700 - Espigueiro 2 da Casa da Cancela 0802 - Espigueiro 1 de Vilarinho
0655 - Casa do Telhado 0701 - Espigueiro de Barreiros 0803 - Espigueiro 1 de Ortezelo
0656 - Capela da Casa do Telhado 0702 - Espigueiro 1 da Casa do Capitão 0804 - Espigueiro 2 de Ortezelo
0657 - Espigueiro da Casa do Telhado 0703 - Alminhas de Barreiros 0805 - Espigueiro 3 de Ortezelo
0658 - Espigueiro 1 de Lamedo 0704 - Ponte de Agra 0806 - Casa de Ortezelo
0659 - Casa do Pedro 0711 - Pontão dos Moinhos de Agra 0807 - Espigueiro da Casa de Ortezelo
0660 - Espigueiro 1 de S. Pedro 0712 - Espigueiro 1 de Agra 0808 - Espigueiro 4 de Ortezelo
0661 - Espigueiro da Casa de Maria Josefa 0713 - Casa da Escaleira 0809 - Espigueiro 1 de Politeiro
0662 - Espigueiro 3 de S. Pedro 0714 - Aldeia de Agra 0810 - Espigueiro 2 de Politeiro
0663 - Espigueiro 4 de S. Pedro 0715 - Casa de Maria Josefa 0811 - Espigueiro 3 de Calvos
0664 - Espigueiro da Casa Nova 0716 - Epígrafe 1 de Agra 0812 - Espigueiro 2 de Calvos
0665 - Espigueiro 6 de S. Pedro 0717 - Casa do Cruzeiro 0829 - Mamoa do Alto do Pebrigue
105
Inventário de património
Rossas
526
Vieira Pinheiro
1412
do
Minho
e
1359
Av
MONTALEGRE
o
o
Ri
1110
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1416
304
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1038
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1039
Anjos
Ribeira de Cantelães
Vi
1045
526 de
ira
0736
be
1430
Mosteiro
Ri
0956
1417
0737
0748
1147 1155 1163 1172 1180 0704 14310057
1420 1156 1164 1173 1181 0711 1387
1148
1421 1157 1165 1174 1167 0056 1388
1413 1149
1158 1166 1175 0722 1389
1414 Santa Marinha 1150
1415 1151 1159 1168 1176 0712 0723 1390
0801 0714 0724
304 1152 1160 1169 1177
0378 1412 0802 1153 1161 1170 1178 Agra 0715 0725
1040 1179 0716 0726
1154 1162 1171526
1418 1041 0717 0727
Vilarinho 0698
0602
527 Barreiros 0699 0718 0728
0603 0695 0719 0729
0700
0604 1033 0696 1042 0720 0730
0701
Santa Marta Covelo de Cima 0697 0721 0731
1291 0649 0652 0703 0732
Barragem do Ermal 1292 0702 0713
Bairro 0650 0653 0659 0749 1182 0747 1425
1293 1303 0651 0654 Lodeirô
Passos Igreja 0608 Covelo de Baixo 1183
0645 0609 1186 0750
0648 0610 1184
1185 Lamedo
Coutada 0646 0260 0751 1187
0647 1295 1426 1188 0743 0655 0745
601 0764 Torre 1304 1299
1301 0656 0746
1202 1200 0744
1203 1201 Lama1294 Ramil 1189 Pombeiro 0740 0657 CABECEIRAS DE BASTO
Pombal 0641 0733 1300 0741 0658
1190 0999
1197 0605 1290 0642 1191 1193São Pedro 0668
1424 0742 526
1198 0606 Casas 1194 1192 0660
1195 0038 Arrotea Casares
0607 1196 Paredes 0738 0661 0809
Batoca 1140 0494 0682 1199 1429 0662 0810 0693
1141 0503 0683 1562 0663 Politeiro 0694
205 1142 0684 Sameiro 0664 1032 0692
Outeiro 11431391 0681 0670 0691
0685 0665 0194 1420 Calvos
0675 0687 205 0671 0666
0676 0674 0672 0811 1421
0677 0495Celeiro 0688 0803 0673 0667 0812 1422 1427
0804Ortezelo 0739
0678 0496 0689 1416 1423 1428
0805
1023 0679 0497 0669 0690 0806 1417 1424 205
1024 0680 0500 1418 1425
Guiilhofrei 1025 Crestelo
0502
Touça 0807
0808
1419
0504
614
205
FAFE
1709 0 0.5 1 Km
Inventário de património
Rossas
0956 - Branda de Pontilhão 1175 - Moinho 27 do Ave 1412 - Moinho de Santa Marinha
0999 - Monte do Castelo 1176 - Moinho 28 do Ave 1413 - Espigueiro 1 de Santa Marinha
1023 - Espigueiro 1 de Crestelo 1177 - Moinho 29 do Ave 1414 - Espigueiro 2 de Santa Marinha
1024 - Espigueiro 2 de Crestelo 1178 - Moinho 30 do Ave 1415 - Capela de Santa Marinha
1025 - Espigueiro 3 de Crestelo 1179 - Moinho 31 do Ave 1416 - Espigueiro 4 de Calvos
1032 - Marco do Politeiro 1180 - Moinho 32 do Ave 1417 - Espigueiro 5 de Calvos
1033 - Abrigo das Arcas 1181 - Moinho 33 do Ave 1418 - Espigueiro 6 de Calvos
1038 - Marco 1 da Portela de S. Bento 1182 - Moinho 34 do Ave 1419 - Espigueiro 7 de Calvos
1039 - Marco 2 da Portela de S. Bento 1183 - Moinho 35 do Ave 1420 - Espigueiro 8 de Calvos
1040 - Abrigo 1 dos Penedos da Pala 1184 - Moinho 36 do Ave 1421 - Espigueiro 9 de Calvos
1041 - Abrigo 2 dos Penedos da Pala 1185 - Moinho 37 do Ave 1422 - Espigueiro 10 de Calvos
1042 - Alminhas da Candosa 1186 - Moinho 38 do Ave 1423 - Espigueiro 11 de Calvos
1045 - Aldeia da Portela de S. Bento 1187 - Moinho 39 do Ave 1424 - Espigueiro 12 de Calvos
1110 - Cabana do Alto do Açougue 1188 - Moinho 40 do Ave 1425 - Espigueiro 13 de Calvos
1140 - Espigueiro 1 de Entre Outeiros 1189 - Moinho 41 do Ave 1426 - Espigueiro de Salgado
1141 - Espigueiro 2 de Entre Outeiros 1190 - Moinho 42 do Ave 1427 - Casa do Bispo
1142 - Espigueiro 1 de Batoca 1191 - Moinho 43 do Ave 1428 - Espigueiro da Casa do Bispo
1143 - Espigueiro 2 de Batoca 1192 - Moinho 44 do Ave 1429 - Necrópole de S. Pedro
1147 - Moinho 1 do Ave 1193 - Moinho 45 do Ave 1430 - Gravuras de Agra 2
1148 - Moinho 2 do Ave 1194 - Lagar 2 de S. Pedro 1431 - Gravuras de Agra 3
1149 - Moinho 3 do Ave 1195 - Moinho 46 do Ave 1562 - Espigueiro de Paredes
1150 - Moinho 4 do Ave 1196 - Moinho 47 do Ave
1151 - Moinho 5 do Ave 1197 - Moinho 48 do Ave
1152 - Moinho 6 do Ave 1198 - Moinho 49 do Ave
1153 - Moinho 7 do Ave 1199 - Pontão de S. Pedro
1154 - Moinho 8 do Ave 1200 - Moinho 50 do Ave
1155 - Moinho 9 do Ave 1201 - Moinho 51 do Ave
1156 - Moinho 10 do Ave 1202 - Moinho 52 do Ave
1157 - Moinho 11 do Ave 1203 - Moinho 53 do Ave
1158 - Moinho 12 do Ave 1290 - Espigueiro da Torre
1159 - Moinho 13 do Ave 1291 - Espigueiro 1 de Ramil
1160 - Moinho 14 do Ave 1292 - Espigueiro 2 de Ramil
1161 - Pisão do Ave 1293 - Espigueiro 3 de Ramil
1162 - Moinho 15 do Ave 1294 - Espigueiro 4 de Ramil
1163 - Moinho 16 do Ave 1295 - Espigueiro da Talhoa
1164 - Moinho 17 do Ave 1299 - Pontão de Covelo de Baixo
1165 - Moinho 18 do Ave 1300 - Pombeiro
1166 - Moinho 19 do Ave 1301 - Espigueiro de Roupeiro
1167 - Pontão de Parada 1303 - Espigueiro da Casa do Salgado
1168 - Moinho 20 do Ave 1304 - Capela de Ramil
1169 - Moinho 21 do Ave 1359 - Branda da Costa do Fojo
1170 - Moinho 22 do Ave 1387 - Espigueiro 6 de Agra
1171 - Moinho 23 do Ave 1388 - Espigueiro 7 de Agra
1172 - Moinho 24 do Ave 1389 - Espigueiro 8 de Agra
1173 - Moinho 25 do Ave 1390 - Espigueiro 9 de Agra
1174 - Moinho 26 do Ave 1391 - Pelourinho de Rossas
107
Inventário de património
Rossas
Monte do Castelo
Inventário de património
Rossas
Pelourinho de Rossas
Inventário de património
Rossas
Ponte da Candosa
Inventário de património
Rossas
Branda de Pontilhões
Ponte de S. Pedro
Inventário de património
Rossas
Inventário de património
Rossas
Inventário de património
Rossas
Inventário de património
Rossas
Inventário de património
Rossas
Inventário de património
Rossas
Localizada na parte Nordeste do As festas dedicadas a S. Sebastião e maior parte da população activa à
concelho, a freguesia de Ruivães encontra- Santa Bárbara realizam-se no 3.º domingo agricultura e ao pequeno comércio.
se limitada a Norte pelo rio Cávado, a Este de Agosto, a da Senhora dos Remédios no Quanto ao património, em Ruivães
pela freguesia de Campos, a Sul pelas dia 8 de Setembro, o dia de S. Pedro festeja- registaram-se 275 sítios com interesse
freguesias de Anjos e Vilar Chão e a Oeste se no dia 29 de Junho, o de Santa Isabel no patrimonial, 47 com interesse arqueológico
pelas freguesias de Pinheiro, Cantelães e 1º domingo de Julho, o dia de Nossa Senhora e 228 com interesse arquitectónico.
Salamonde. da Saúde no 2.º domingo de Julho e o de Referencias bibliográficas:
A freguesia de Ruivães tem origem na Nossa Senhora do Amparo e Santa Bárbara Capela 2003, 454 - 455; Costa 1868-
medieval freguesia de S. Martinho de Vilar realiza-se no último domingo de Julho. 1869, 454; Costa 2000, 119 e 312.
de Vacas, referenciada nas Inquirições de Em 2001, a freguesia de Ruivães
1258. Foi concelho até ao ano de 1853, registou 931 residentes, distribuídos pelos
altura que passou a integrar, como lugares de Vale, Pousadouro, Barroca,
freguesia, o actual concelho de Vieira do Espindo, Vila, Quintã, Zebral, Botica, Santa
Minho. Leocádia, Soutelos e Frades, dedicando-se a
118
Inventário de património
Ruivães
Inventário de património
Ruivães
308 1021
Rio Cávado
1361
1008 1006
Barragem de Salamonde 1009 1010
1011 Frades 1019
1022 308-4
1012 103-8
1406 1551
Rib
1013
1021 0487 Rio
1014
eir 1015 0488 Rab
a 0946 agã
de
0844 0947 1016 0489 o
0939 0948 1397 1017 0938 0490
103-4
Louredo
S
0940 0949 0491
0130
alta
1376 0499
0944 1544Quintã
0393 0526 1377 Botica 103
0945 1545 0392 0219 05011550
Vale 0530 1378 0137
1256
1253 0215 0213 0542 1379 0309 0310 0506 Sta Leocádia
0134 103 0128 0216 0214 0686 0311
0312
0507
1257 1380 0313 1046
12510217 0218 0990 1381 0314
0175 1254 1252 1007 0240 1047 0423
0560 Barragem da Venda Nova
0734 1255 1250 1248 Ruivães(Vila) 1048 0643
1249 1247
Salamonde 0125 0126 1246 1245
1244 1243
1049 0644
1050 0955
R
623
ib
1242 1241 1051 0959 1400
ei
1052 0960
ra
1390
1053 0961
da
1065 1396 0962
Pe
1066 0963
1063
ne
1234 0233
1067 1062 1114 0964
da
05051061 1064 1115 1240 1235
Ri
1239 1236 0965
1276
be
1302 1060 1046 Espindo 1237 0966
1274 1275 1025
ira
1238 0967
1059 1113
da
1058 1116 0968
Ribeira
1112 0969
la
1056 1117 Zebral
j
1273 1272
e
1055 1118 0139 1565 0970
1057 1271 1270 0971
1119 1269
1313 1120 1268 0972
de Ami
1561 1267 1266 0558
1314 1121 1265 0973 623
1054 0706 0975
0554 1122
1277 1123 0041 0290 0976
0042 1264
ar
1124 0977
0043 0705 1263
Cantelães 1384
0131
1125
1126 0044
0978
1432
0045 1262 1433
1127 0047
0885 1128 0048 0046 1434
1261
0886 1129 0050 1435
0887 1130 1259 1436 Campos
0888 1131 0051 1260 1437
0889 1132 0052 1438
0053 1439
1133
1134
1135
Ruivães 1440
1441
1136 1442
0054 1443
1137
1138 1444
1139 1445
1540 1446
1541 1447
1542 1448
1543 1449 MONTALEGRE
1450
Pinheiro Vilar Chão 1451
1452
o 1453
h ã 1454
r C
1415 Vi
la Anjos 1455
1456
de 1457
ira 1458
Rib
e Rossas
1552 0 0.5 1 Km
Inventário de património
Ruivães
1055 - Moinho 2 da Ribeira de Chedas 1240 - Moinho 36 do Rio da Peneda 1380 - Espigueiro 7 de Ruivães
1056 - Moinho 3 da Ribeira de Chedas 1241 - Moinho 37 do Rio da Peneda 1381 - Epígrafe do Fontanário de Ruivães
1057 - Moinho 4 da Ribeira de Chedas 1242 - Moinho 38 do Rio da Peneda 1384 - Fojo da Alagoa
1058 - Moinho 5 da Ribeira de Chedas 1243 - Moinho 39 do Rio da Peneda 1396 - Cabana da Peneda
1059 - Moinho 6 da Ribeira de Chedas 1244 - Moinho 40 do Rio da Peneda 1406 - Abrigo da Misarela
1060 - Ponte do Meio 1245 - Moinho 41 do Rio da Peneda 1432 - Espigueiro 17 de Zebral
1061 - Moinho 7 da Ribeira de Chedas 1246 - Lagar do Rio da Peneda 1433 - Espigueiro 18 de Zebral
1062 - Moinho 8 da Ribeira de Chedas 1247 - Moinho 42 do Rio do Saltadouro 1434 - Espigueiro 19 de Zebral
1063 - Moinho 9 da Ribeira de Chedas 1248 - Moinho 43 do Rio do Saltadouro 1435 - Espigueiro 20 de Zebral
1064 - Moinho 10 da Ribeira de Chedas 1249 - Moinho 44 do Rio do Saltadouro 1436 - Espigueiro 21 de Zebral
1065 - Moinho 11 da Ribeira de Chedas 1250 - Moinho 45 do Rio do Saltadouro 1437 - Espigueiro 22 de Zebral
1066 - Moinho 12 da Ribeira de Chedas 1251 - Moinho 46 do Rio do Saltadouro 1438 - Espigueiro 23 de Zebral
1067 - Pontão 2 da Ribeira de Chedas 1252 - Moinho 47 do Rio do Saltadouro 1439 - Espigueiro 24 de Zebral
1112 - Silha de Zebral 1253 - Moinho 48 do Rio do Saltadouro 1440 - Espigueiro 25 de Zebral
1113 - Espigueiro 1 de Espindo 1254 - Moinho 49 do Rio do Saltadouro 1441 - Espigueiro 26 de Zebral
1114 - Capela de Santa Isabel 1255 - Moinho 50 do Rio do Saltadouro 1442 - Espigueiro 27 de Zebral
1115 - Cruzeiro de Espindo 1256 - Moinho 51 do Rio do Saltadouro 1443 - Espigueiro 28 de Zebral
1116 - Casa do Barroca 1257 - Moinho 52 do Rio do Saltadouro 1444 - Espigueiro 29 de Zebral
1117 - Epígrafes da Casa de Baiteira 1258 - Moinho 53 do Rio do Saltadouro 1445 - Espigueiro 30 de Zebral
1118 - Espigueiro 3 de Espindo 1259 - Moinho 1 da Ribeira do Caldeirão 1446 - Espigueiro 31 de Zebral
1119 - Espigueiro 2 de Espindo 1260 - Moinho 2 da Ribeira do Caldeirão 1447 - Espigueiro 32 de Zebral
1120 - Espigueiro 5 de Espindo 1261 - Moinho 3 da Ribeira do Caldeirão 1448 - Espigueiro 33 de Zebral
1121 - Espigueiro da Casa Baiteira 1262 - Moinho 4 da Ribeira do Caldeirão 1449 - Espigueiro 34 de Zebral
1122 - Espigueiro 6 de Espindo 1263 - Moinho 5 da Ribeira do Caldeirão 1450 - Espigueiro 35 de Zebral
1123 - Espigueiro 7 de Espindo 1264 - Moinho 6 da Ribeira do Caldeirão 1451 - Espigueiro 36 de Zebral
1124 - Alminhas 1 de Espindo 1265 - Moinho 7 da Ribeira do Caldeirão 1452 - Espigueiro 37 de Zebral
1125 - Espigueiro 8 de Espindo 1266 - Moinho 8 da Ribeira do Caldeirão 1453 - Espigueiro 38 de Zebral
1126 - Espigueiro 9 de Espindo 1267 - Moinho 10 da Ribeira do Caldeirão 1454 - Espigueiro 39 de Zebral
1127 - Espigueiro 10 de Espindo 1268 - Moinho 9 da Ribeira do Caldeirão 1455 - Espigueiro 40 de Zebral
1128 - Espigueiro 11 de Espindo 1269 - Moinho 11 da Ribeira do Caldeirão 1456 - Espigueiro 41 de Zebral
1129 - Espigueiro 12 de Espindo 1270 - Moinho 12 da Ribeira do Caldeirão 1457 - Espigueiro 42 de Zebral
1130 - Espigueiro 13 de Espindo 1271 - Moinho 13 da Ribeira do Caldeirão 1458 - Espigueiro 43 de Zebral
1131 - Espigueiro 14 de Espindo 1272 - Moinho 14 da Ribeira do Caldeirão 1540 - Epígrafe da casa do Romano
1132 - Espigueiro 15 de Espindo 1273 - Moinho 15 da Ribeira do Caldeirão 1541 - Epígrafe da casa da Pureza
1133 - Espigueiro 16 de Espindo 1274 - Moinho 16 da Ribeira do Caldeirão 1542 - Epígrafe da casa de José Pires Pinto
1134 - Espigueiro 17 de Espindo 1275 - Moinho 17 da Ribeira do Caldeirão 1543 - Epígrafe da casa do Soares
1135 - Alminhas 2 de Espindo 1276 - Moinho 18 da Ribeira do Caldeirão 1544 - Epígrafe da casa de Domingos
1136 - Espigueiro 18 de Espindo 1277 - Pontão do Poldro Oliveira
1137 - Espigueiro 19 de Espindo 1302 - Cabana da Chã dos Pinheiros 1545 - Epígrafe da casa de João Barbado
1138 - Espigueiro 20 de Espindo 1313 - Cabana 1 da Serradela Fernandes
1139 - Espigueiro 4 de Espindo 1314 - Cabana 2 da Serradela 1546 - Epígrafe da fonte de Espindo
1234 - Moinho 30 do Rio da Peneda 1374 - Espigueiro 1 de Ruivães 1550 - Espigueiro 4 de Santa Leocádia
1235 - Moinho 31 do Rio da Peneda 1375 - Espigueiro 2 de Ruivães 1551 - Moinho do Rabagão
1236 - Moinho 32 do Rio da Peneda 1376 - Espigueiro 3 de Ruivães 1552 - Epígrafe 2 de Zebral
1237 - Moinho 33 do Rio da Peneda 1377 - Espigueiro 4 de Ruivães 1561 - Cabana da Gandara
1238 - Moinho 34 do Rio da Peneda 1378 - Espigueiro 5 de Ruivães 1565 - Miliário de Zebral
1239 - Moinho 35 do Rio da Peneda 1379 - Espigueiro 6 de Ruivães
121
Inventário de património
Ruivães
Via Romana
Miliário de Zebral
Inventário de património
Ruivães
Alto de S. Cristóvão
Inventário de património
Ruivães
Ponte de Rês
Inventário de património
Ruivães
Igreja de Ruivães
Inventário de património
Ruivães
Laje dos Cantinhos apreensíveis, não havendo dúvida que Gravuras da Mua
constitui uma expressão artística que
Num afloramento granítico sobranceiro monumentaliza a paisagem, sendo Nas proximidades da ponte da Mua,
à ribeira dos Gaviões, identificam-se três comparável a diversos outros monumentos num afloramento granítico que margina o
lajes de superfície horizontal, parcialmente já conhecidos no Norte de Portugal, antigo caminho correspondente à via que
recobertas por uma camada humosa, onde atribuindo-se-lhes uma cronologia ligava Braga a Chaves, identifica-se um
se encontram gravados inúmeros motivos compreendida entre a Idade do Ferro e a extenso painel vertical gravado com motivos
geométricos e esquemáticos. Predominam Idade Média. geométricos, cruzes, letreiros e muitas
os quadrados, reticulados ou simples, com Foi proposta a sua classificação como datas, a mais antiga de "1697" e as mais
ou sem fossetes, os cruciformes e motivos Imóvel de Interesse Público. recentes de finais do século XIX.
compósitos de círculos encimados por Referências bibliográficas: Fontes 1998, VM O predomínio de datas e de cruzes
cruciformes e interior preenchido com uma 06 sugere tratar-se de gravações relacionadas
U R L : h t t p : / / w w w. i p a . m i n - c u l t u ra . p t ; com verificação de limites, isto é, com
espécie de estrela de cinco pontas.
http://www.ippar.pt
Os motivos foram gravados na rocha delimitação de termos, prática usual desde a
Em vias de classificação pelo Desp. de 28 de
através de técnicas mistas de martelagem, Fevereiro de 2000. Idade Média.
picotagem e abrasão, apresentando
acabamentos pouco cuidados e traços
irregulares.
O complexo de gravuras rupestres ao ar
livre do Zebral apresenta-se com uma
funcionalidade e sentido dificilmente
126
Inventário de património
Ruivães
Inventário de património
Ruivães
Inventário de património
Ruivães
O fojo da Alagôa localiza-se na Encosta A aldeia de Espindo, já referenciada na Cabana de pastor integrada num muro
do Sol, na vertente que desce em frente ao documentação do século XIII, implanta-se a em mamposteria, praticamente derrubado,
parque de merendas das Casas de meio da vertente Norte da Serra da Cabreira, correspondente a um redil de planta circular
Serradela. dominando uma ampla veiga agrícola com cerca de 300 metros de perímetro.
Construído em mamposteria granítica, formada por leiras em socalco, que armam a Encontra-se bem conservada, de planta
com paredes com cerca de 1 metro de encosta desde o povoado até às ribeiras. circular, com cerca de 2 metros de diâmetro
espessura e menos de 1 metro de altura nas Conserva as suas características de aldeia de e 2 metros de altura máxima, com as
partes conservadas, que se estendem cada montanha, com o aglomerado concentrado, paredes a fechar em tecto de falsa cúpula.
uma por mais de 200 metros de onde são também visíveis bons exemplos de Construída com blocos e lajes de
comprimento, o fojo desenvolve-se numa arquitectura vernácula. granito, montadas em aparelho rudimentar
característica planta em V, descendo dos 800 Destaca-se um grande número de de mamposteria, esta edificação apresenta
até aos 750 metros de altitude, fechando na espigueiros e de moinhos, marca uma pequena porta, que abre para NE.
ribeira num poço com cerca de 8 metros de arquitectónica vinculada à economia Referências bibliográficas: Fontes 1998, VM
diâmetro. agrícola da população e algumas casas de 24
Referências bibliográficas: Capela 2003, 455, habitação, sendo grande parte delas datadas
456; Sarmento 1999, 459; Vieira 2000, 144-147. do século XIX.
Não tem igreja, apenas uma capela
dedicada a Santa Isabel.
Referências bibliográficas: Campos 1997, 3
129
Inventário de património
Ruivães
Alminhas de Zebral
Inventário de património
Salamonde
Inventário de património
Salamonde
Inventário de património
Salamonde
Outeiro da Coroa
Inventário de património
Salamonde
Capela dedicada às "Almas", de planta Cabana de pastor de planta circular, Espigueiro de seis pés com mós
rectangular e construída em alvenaria construída com lajes graníticas em aparelho individuais circulares, em granito. As
granítica de aparelho regular. A cobertura de mamposteria e cobertura em falsa padieiras, colunas e cápeas são também em
telhada, de duas águas, é coroada com cúpula, exteriormente recoberta por granito. Os balaústres, horizontais e
pináculos e cruz latina sobre peanha. torrões. biselados, são também em granito. A porta é
A porta é ladeada por dois nichos de É uma característica construção de em madeira, revestida a folha de zinco e a
arco peraltado que abrigam painéis de apoio ao pastoreio na serra alta, abrigando cobertura é em telha de canudo.
azulejo. Na padieira da porta gravou-se a os pastores que apascentavam o gado em É o único espigueiro identificado em
data “1867”. No interior, modesto, destaca- regime de vezeira. Vieira do Minho que apresenta balaústres
se um pequeno retábulo policromo. horizontais de granito, uma solução
arquitectónica de influência galega.
136
Soengas
Inventário de património
Soengas
Inventário de património
Soengas
TERRAS DE BOURO
Rio Cávado
1394
Caniçada
Várzeas
0157
0158
0159 304
0161
0162
0163 Calvelos
0174
0164
0165
0167
Caniçada 304
0166
0168
Soengas 103
0169
0170
0171
0172
Tabuaças
595
0 0.5 1 Km
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Soengas
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Soutelo
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Ventosa
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Ventosa
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Ventosa
Necrópole da Lama dos Eidos Igreja de São Martinho de Ventosa Capela de São Brás
Dispersas pela Chã da Lama dos Eidos, Igreja paroquial de Ventosa, dedicada a C a p e l a d e p l a n t a r e c t a n g u l a r,
identificam-se um conjunto de 6 São Martinho. De nave e capela-mor construída em alvenaria granítica aparente
m o n u m e n t o s t i p o “ m a m o a ”, rectangulares, orientadas Este-Oeste, é d e a p a r e l h o i r r e g u l a r, d e v e n d o
correspondentes a estruturas tumulares de construída em alvenaria granítica, rebocada, originalmente os alçados ser rebocados,
câmara sepulcral sob tumulus, datáveis dos com as molduras das janelas e das portas e como sugerem as guarnições molduradas
2.º milénio - 1.º milénio a.C. e os cunhais salientes. A cobertura, de duas dos vãos e dos cunhais. A cobertura,
genericamente enquadráveis adentro do águas independentes, é em telha de aba e telhada, de duas águas, é coroada com
fenómeno megalítico. canudo, coroada com pináculos sobre os pináculos sobre os cunhais e cruzes latinas
Todas apresentam a característica cunhais e cruzes latinas sobre peanha, nas sobre peanha, em granito, nas empenas.
calote ou elevação de planta circular empenas. Na fachada encosta um alpendre de três
composta por terra e calhaus, com No interior, destaca-se o retábulo da águas, encimado com óculo circular e que
depressão central mais ou menos acentuada capela-mor elevada, em talha dourada e um abriga a porta ladeada por duas pequenas
e alguns topos de esteios visíveis. Nas suas magnífico tecto de caixotões de madeira janelas. Na fachada lateral conserva-se um
proximidades recolhem-se fragmentos de dourada, com painéis onde se pintaram os campanário de arco peraltado, em granito.
cerâmica manual. apóstolos. No painel granítico, junto às No interior, modesto, destaca-se o
Em trabalhos recentes de florestação, escadas da capela-mor, gravou-se a data de retábulo em madeira policroma e
dois destes monumentos foram 1717. marmoreados que abriga a imagem de São
inadvertidamente arrasados. A igreja está mencionada nas Brás, proveniente da Capela de São Pedro de
Referências bibliográficas: Fontes 1998, VM "Memórias Paroquiais” de 1758. Trata-se Cela.
21 portanto de uma reconstrução setecentista
da antiga igreja medieval, pois a paróquia de
São Martinho de Ventosa (então chamada da
Ribeira de Soaz), já é mencionada no
Censual do Bispo D. Pedro, do século XI.
Referências bibliográficas: Capela 2003,
460; Costa 1868-1868, 141; Costa 2000, 117,
306.
Vieira do Minho
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Vieira do Minho
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Vieira do Minho
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Vieira do Minho
Casa de Lamas
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Vieira do Minho
Casa da Laje cunhais e sobre o frontão curvo. salientes. A cobertura telhada, sobre
No piso térreo rasgaram-se quatro empena-frontão de granito, é coroada com
A Casa da Laje terá sido mandada óculos circulares, centrado com a porta pináculos e cruzes latinas sobre peanha, em
construir por António Joaquim Vieira Rebelo, principal, que é sobreposta por uma varanda granito.
monteiro-mor de Vieira, com carta de brasão de bacia granítica e grade de ferro forjado, No interior, que não se observou,
de armas passada em 1802. A pedra de servida por duas portas com padieira conserva-se um retábulo de estilo
armas foi colocada ao centro da fachada do moldurada. neoclássico e o tecto pintado a representar
edifício, de planta em L e construído em Anexa à Casa da Laje, localiza-se a Nossa Senhora da Conceição.
alvenaria granítica, rebocada, com as capela dedicada a Nossa Senhora da Referências bibliográficas: Capela 2000, 68;
molduras das janelas, portas e cunhais Conceição que foi transferida para o local Guia de Portugal 1986, 867; Nóbrega 1974; 30-39;
Stoop 2000, 247-248
salientes. As empenas da fachada e da actual em 1808, como se pode verificar pela
capela anexa desenham perfis sinuosos, data gravada sobre a porta principal. De
introduzindo alguma sensação de planta rectangular, é construída em
movimento na massa construída, de alvenaria granítica, de aparelho regular,
inspiração barroca. A cobertura telhada, de rebocada e pintada. A fachada tem os
várias águas, é coroada com urnas sobre os cunhais e molduras das janelas e portas
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Vieira do Minho
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Vilar Chão
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Vilar Chão
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Vilar Chão
Aldeia de Arandosa
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Vilar Chão
Cabana de Saltadouro
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Vilar Chão
Ponte sobre a ribeira de Vilar Chão, com Embora parcialmente arruinada e já Alminhas compostas por painel
um arco de cantaria granítica contido por com algumas adulterações, é uma casa de granítico esculturado, encostado a uma
paramentos de mamposteria grosseira, que lavrador com a tradicional planta em “U” e coluna prismática sobre plinto cúbico e com
ligam as margens através de um tabuleiro pátio interior, para onde abre uma ampla capitel coríntio.
com cerca de 10 metros de comprimento e varanda alpendrada, com o telhado O painel, em forma de losango
2,40 metros de largura, ligeiramente em suportado por belas colunas prismáticas. composto, é moldurado e remata
cavalete e pavimentado com lajes graníticas. Construída em alvenaria granítica de inferiormente em volutas. No campo interior
As guardas, também em granito, foram aparelho regular, apresenta na fachada rebaixado esculpiram-se cinco rostos entre
parcialmente derrubadas pelas últimas virada à rua janelas com padieira arqueada e chamas, evocando as almas do purgatório.
cheias. Não aparece referida nas “Memórias com mísulas-floreiras. Nas padieiras do Na face do plinto, por baixo da porta da
Paroquiais”, pelo que será posterior a 1758. portal e da porta lateral gravaram-se as cavidade das esmolas, foi gravada a
inscrições sulcadas "MAI ? 1671 IHS" e inscrição "DEVOÇON / JOAMLVIS / ANO
"ESTA MANDO / FACER MANOEL / LUIS ANO 1772".
1735"
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Município de Vieira do Minho
2007
Município de Vieira do Minho
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