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OBRAS DO MESMO AUTOR

HISTORIA DO MUNICIPIO DE CATAGUAZES.


com a colaboração do Dr. Astolpho Vieira de Rezende
(edição :sgotada). Typ. do “Cataguazes”. 1908.

AS COOPERATIVAS AGRICOLAS E A REVER-


SÃO DA SOBRE-TAXA DO CAFE” (edição esgotada).
Typographia do “Jornal do Commercio”, Rio, 1908.

PHRASES E CURIOSIDADES LATINAS, 1º edição.


— 8.000 exemplares (esgotada). Typogr. S. Benedicto.
Rio, 1918.

PHRASES E CURIOSIDADES LATINAS, 2” edição:


2.000 exemelares (esgotada). Typogr. Baidassari &
Semprini — Cachoeiro do Itapemerim, 1926.

PHRASES E CURIOSIDADES LATINAS (3º edição)no prelo.


a
MEMORIA

DE MEU AVO

Mejor, Joaquim Nheira da Caga Pirão

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Dm E
MEC PA E

[no “José Rita de Rezende e Cyia

— 6

Naturalmente hão de se encontrar enganos e omissões e eu


seria muito grato a todas as pessõas que a mim enviassem qual-
quer nota que pudesse ntelhorar uma possivel 2.º edição.

Não dou á publicidade uma obra literaria; são simples notas


para que outros mais competentes possam escrever a historia de
antigas familias de Minas Geraes, que tem prestado ao Estado
assignalados serviços em todos os ramos da actividade.

E' o que pude fazer; façam melhor os que o puderem.

Rio de Janeiro, julho de 1934.

ARTHUR REZENDE.

À FAMILIA VIEIRA
O Capitão ANTONIO VIEIRA DA SILVA, natural do
municipio de “POUSO ALTO”, (sul de Minas Geraes), foi ca-
sado com D. FELICIANA DE S. JOSE. (da familia Silva Pin-
to), natural do municipio de “QUELUZ”.

Tiveram os seguintes filhos:

Major JOAQUIM VIEIRA DA SILVA PINTO:


Major ANTONIO VIEIRA DA SILVA PINTO;
Major LUIZ VIEIRA DA SILVA PINTO;
FRANCISCO VIEIRA DA SILVA PINTO;

JOAO VIEIRA DA SILVA PINTO;

MANOEL VIEIRA DA SILVA PINTO;

D. ANTONIA VIEIRA DA SILVA PINTO;

D. FELICIDADE VIEIRA DA SILVA PINTO;

D. MARIA JACYNTA VIEIRA DA SILVA PINTO;

D. MARIA UMBELINA VIEIRA DA SILVA


PINTO;

1 — JOSE' VIEIRA DA SILVA PINTO


12 — D. FRANCISCA VIEIRA DA SILVA PINTO.
13 — D. ANNA BALBINA DA SILVA.

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dai ed

Major Joaquim Vieira da Silva Pinto


—— TITULO | ——

Major JOAQUIM VIEIRA DA SILVA PINTO

“Foi a 26 de Maio de 1828 que o coronel Guido Thomaz Mar-


liére, inspector dos serviços da estrada de Minas aos Campos dos
Goytacazes, acceitou solemnemente, no lugar chamado “PORTO
DOS DIAMANTES", no Rio Pomba, a doação de terrenos que
fazia o sargento de ordenanças Henrique José de Azevedo para o
fim especial de ali se erigir uma capella e fundar-se uma povoa-
ção. À capella foi erigida debaixo da invocação de Santa Rita,
filial da Matriz de S. João Baptista do Presídio (hoje Rio
Branco).

A nova povoação continha 38 fógos de brasileiros, e varias


aldeias de indios Coroados, Coropós e Puris.

O arraial passou a chamar-se "SANTA RITA DO MEIA


PATACA”, do nome do ribeirão sobre que ficava apoiado.

O segundo acto 'official que se lhe refere é a lei provincial


n.º 209, de 7 de Abzil de 1841, que creou a parochia ou fregue-
zia de S. Januario de Ubá, comprehendendo, alêm de outros, o
curato de Santa Rita do Meia Pataca. Nessa data ainda éram
bravios e por devassar os opulentos mattos circumjacentes; aqui
e ali uma chonupana: de leguas em leguas uma fazenda em fun-
dação. º

Foi por esse tempo que penetrou nestes sertões o que mais
tarde foi o major Joaquim Vieira da Silva Pinto que fundou a
“FAZENDA DA GLORIA”, vasto latifundio de 3.000 alqueires
de terra, onde se estabeleceu como o tronco dessa numerosa fa-
milia Vieira que enche o municipio.

O major Joaquim Vieira nasceu na fazenda da “CACHOEI-


RA', districto de Sant Anna do Morro do Chapeu, municipio de
"QUELUZ", a 25 de outubro de 1804. Em 1825, com a edade de
21 annos, contrahiu casamento com a senhora D. Maria Balbina
de Rezende, filha do capitão Joaquim Antonio da Silva Rezende e
de D. Antonia d' Avila Lobo Leite Pereira. (Ver HI Parte, —
Cap. Luiz Lobo Leite Pereira).

— AB —

Cançado, talvez, da vida nómade .ou fugindo, quiçá, às con-


vulsões da luta civil, que teve termo em Santa Luzia, o major
Joaquim Vieira fez acquisição, nestes sertões da "FAZENDA DA
GLORIA”, e para ahi transferiu os seus penates no anno de
1842. Era um sertão bruto este em que penetrava o major Vieira,
e onde havia chegado abrindo picadas pelo matto virgem, apenas
povoado de indios mansos, doceis e submissos.

Entre a “FAZENDA DA GLORIA”. que se fundava, e a

povoação do “Meia Pataca”, que nascia, havia tão somente, alem

de esparsos roçados, uma clareira, — a fazenda que hoje se cha-


ma dos “MOHYCANOS”, a sete kilometros da cidade de Cata-
guazes.

Homem acostumado ao convivio dos homens, energico e re-


soluto, tempera robusta, o major Vieira não se resignava a ficar
no isolamento, e tratou logo de dar impulso ao povoado e à zona
extensa que tinha em seu derredor.

Cogitou, então de melhorar a situação do arraial, e de tanta


eficacia foram os seus esforços que a lei provincial n.º 534, de
10 de outubro de 1851, elevou o curato de Santa Rita do Meia
Pataca à freguezia, à qual annexou o de “SÃO FRANCISCO DE
ASSIS DO CAPIVARA e o de N. SENHORA DA CONCEI-
ÇÃO DO LARANJAL”, que. constituindo a freguezia de Santa
Rita do Meia Pataca, com séde no arriaal deste nome, não éram
mais que simples povoados, com exclusivos beneficios ecclessias-
ticos.

Nesse anno foi que o major Vieira obteve esse titulo, que
honrou até à morte verificada em 14 de novembro de 1880; e a
merçê nessa época bem prova o seu valor, e o seu prestigio e a
estima em que éra tido. Pouco tempo depois de =e estabelecer em a
fazenda da “GLORIA”, foi o major Joaquim Vieira nomeado
Guarda-mór substituto das minas do municipio de Ubá, por di-
ploma de 6 de setembro de 1844, e em 14 de abril do anno se-
guinte foi nomeado Guarda-mór das Minas, em o districto de
Meia Pataca, à margem esquerda do Rio Pomba, no municipio
de Leopoldina. “Meia Pataca” tornou-se a cabeça, o centro ad-
ministrativo, a séde das autoridades civis, — juizes de paz, sub-
delegado, professor publico, inspector parochial, vaccinador, etc.,
e tambem o ponto de reunião dos votantes ou dos comicios eleito-
raes. por amor dos quaes conquistou fama pelo acirrado das lutas
e o disputado das victorias, sempre boa partilha dos conservadores,
virilmente dirigidos e disciplinados pelo major Vieira e por seu fi-
lho coronel José Vieira”.

Ao se inaugurar a Villa de Cataguazes. em 7 de setembro


de 1877, o Dr. Martiniano de Souza Lintz, conhecido advcgado

e.

da Comarca de Leopoldina, proferiu brilhante discurso, na Ca-


mara Municipal, do qual extrahimos o seguinte trecho

“Lembro com sincera emoção, a auséncia de um


venerando cidadão, que por seus annos não poude com-
parecer a esta solemnidade. Foi elle quem, por assim
dizer, fundou esta Villa. E' elle ainda quem, à frente de
uma numerosa e honrada familia, coopéra com os
exemplos de uma longa vida cheia de virtudes, para
o desenvolvimento social. tão notorio, do novo riuni-
cípio. Este homem é o major Joaquim Vieira da Sil-
va Pinto, importante lavrador desta Provincia”.

O illustre parlamentar, Dr. Francisco Bernardino Rodrigues


Silva, que gosou de grande r merecido prestigio na politica de
Minas, tanto no Imperio como na Republica, assim se referiu à
familia Vieira, em eloquente discurso, proferido na Assembléa
Provincial, em sessão de 19 de agosto de 1878:

“Em Cataguazes existe plantada e firmada a in-


fluencia conservadora com prestigio tradicional.
Entre as muitas e respeitaveis familias que ali

demóram, sobresahe uma, — a distincta familia Vieira,


que principalmente dirige os interesses do partido con-
servador.

“Cataguazes é centro populoso e rico, a poucas le-


guas de Leopoldina. ponto inteir mente devassado pela
opinião publica.

Naquellas paragens civilisadas nada se ignóra,


tudo é notorio, e, entretanto, não póde ser mais hon-
roso e lisonjeiro o conceito que gósam entre seus con-
cidadãos os membros principaes dessa familia.

Não assenta o seu predomínio sobre O terror, nem


sobre a pratica de actos menos justificaveis; pelo con-
trario, é todo benefico, é a influencia natural daquel-
les que crêam uma povoação. a veem no berço, acom
panham pari-passu o seu desenvolvimento, e nada, ab-
solutamente nada. poupam para vel-a prospera e fe-
liz, bem policiada, apurados os costumes, e respeita-
dos os direitos.

A' sua iniciativa e esforços junto desta illustre


Assembléa deve-se a creação da Villa, da qual se tor-
naram profectores.

Destes factos nasce a influencia da illustre fami-


dia Vieira”.
= 34 —

O deputado Francfort (José Francfort de Abreu Bicalho).


em sessão de 24 de agosto de 1878, dizia: “Quem são os Vieiras?
São honrados pais de familia, são sisudos e honestos cidadãos, são
os homens mais prestimosos da localidade; são, emfim, cidadãos
conhecidos em toda a Provincia como typos da probidade e hon-
radez”.

“São os benemeritos do lugar. diz, em parte, o deputado José


Pedro Xavier da Veiga”. “Familia muito importante e de influen-
cia benefica”, acrescenta o deputado Evaristo Machado.

Seguindo o exemplo do majór Vieira, ou antes, ouvindo


os conselhos de sua experiencia, muitos parentes vieram
estabelecer-se nas immediações da fazenda da “GLORIA”. D.
Maria Seabra, viuva do capitão Fernando Lobo Leite Pereira e
sobrinha da sogra do majór Vieira (pois éra filha de D. Fran-
cisca Umbelina), veiu residir na fazenda da Barra, lugar onde é
hoje a séde do districto de Sereno; seu irmão majór Antonio
Vieira adquiriu as fazendas das TRES BARRAS e CAPOELI-
RÃO, com quasi 2.000 alqueires de terra; seu cunhado capitão
Francisco Joaquim de Rezende adquire Santa Cruz; seu concunha-
do capitão Severino Ribeiro de Rezende estabelece sua residen-
cia na fazenda da “CRISSIUMA”; seu cunhado José Joaquim de
Rezende adquire a fazenda do “BELMONTE”. no actual distri-
cto de Sereno; seu genro capitão Pedro Chaves compra Santa Ma-
ria e seu sobrinho Antonio Vieira da Silva Coimbra adquire a
fazenda do “INDAYA".

Diversos filhos e genros do majór Joaquim Vieira fundaram


grandes fazendas nas visinhanças da “GLORIA”.

A fazenda do Rochedo, do coronel José Vieira, estabeleci-


mento modelar, tido com razão como a “pedra angular” do mu-
nicipio, é dotada de todo o conforto moderno.

Era o ponto de reuniãu da élite social e politica; (pertence


hoje aos filhos do Dr. Affonso Rezende); a fazenda da Aldeia,
de seu genro coronel Pedro Dutra Nicacio; Santa Thereza, de
seu genro e sobrinho José da Silva (José Vieira da Silva Rezen-
de); e “Engenho”, de seu filho tenente Joaquim Vieira de Re-
zende e Silva.

Seu filho Antonio Vieira de Rezende e Silva fundou Santa


Helena, a 4 kilometros de Mirahy.

Por morte do majór Vieira conbe a seu genro capitão Pedro


Chaves a parte central da fazenda da “CLORIA”.

O majór JOAQUIM VIEIRA teve os seguintes filhos :

1 — Cel. JOSE' VIEIRA DE REZENDE E SILVA;


2 — ANTONIO VIEIRA DE REZENDE E SILVA;
3 — Tte. JOAQUIM VIEIRA 'DE REZENDE E SILVA:

a id
Corcnel José Vieira de Rezende e Silva
A q

4 Dr. LUIZ VIEIRA DE REZENDE E SILVA;

5 — D. MARIA CAROLINA DE REZENDE CHAVES;


6 — D. CHEL VIEIRA DE REZENDE DUTRA;

7 — D JOAQUINA VIEIRA DA SILVA REZENDE:


8 — D. ANTONIA BALBINA DE REZENDE

9 — D. FRANCISCA VIEIRA DE REZENDE.

—— CAPITULO | ——
Coronel JOSE” VIEIRA DE REZENDE E SILVA

“Filho do majór Joaquim Vieira da Silva Pinto e de D. Ma-


ria Balbina de Rezende. nasceu o coronel José Vieira de Rezende
e Silva a 20 de agosto de 1829, na fazenda do “BOM RETIRO”,
freguezia da “Lagoa Dourada”, pertencente, então. ao municipio
de “QUELUZ”, Ainda não havia completado 13 annos, quando
em 1842 acompanhou seus paes de mudança para a fazenda da
“GLORIA”, no curato e districto do “Meia Pataca”.

Fez o curso secundario no Collegio de Congonhas do Cam-


po. À 1.º de outubro de 1855, contando 26 annos, casou-se com
a senhora D. Feliciana Vieira de Kezende e Silva, filha do co-
ronel José Dutra Nicacio, importante fazendeiro e chefe politico
na zona de S, João Nepomuceno e de D. Antonia Vieira da Sil-
va Pinto, irmã do majór Joaquim Vieira.

Em 1861, eleito deputado à Assembléa Provincial. na 13. Je-


gislatura, em substituição ao barão de Ayutruóca, occupou a ca-
deira de deputado provincial. Foi reeleito no biennio seguinte, sen-
do eleito secretario da mesa. Entre outros teve por collegas na
Assembléa os drs. Affonso Celso de Assis Figueiredo (Visconde
de Ouro Preto). José Rodrigues de Lima Duarte (Visconde de
Lima Duarte), Aurelio A. Pires de Figueiredo Camargo (mais
tarde Desembargador), Washington Rodrigues Pereira (irmão
de Lafayette), e dr. Ernesto Pio dos Mares Guia, que mais tar-
de residiu em Cataguazes. Nomeado Coronel Commandante Su-
perior da Guarda Nacional das comarcas de Ubá e Leopoldina,
prestou relevantes serviços ao Governo Imperial, durante a guer-
ra do Paraguay. Com a cocperação do Dr. Nominato José de
Souza Lima fez os estudos preliminares para a construcção de
uma estrada de ferro, que fosse de Porto Novo ao Meia Pataca;
o dr. Mello Barreto, porém, mais feliz, conseguiu o privilegio e
fez o primeiro trecho da Estrada de Ferro Leopoldina. Depois,
ainda com a collaboração do dr. Nominato. requereu e obteve
privilegio para a Estrada de Ferro Rio Doce, que hoje é o pro-
longamento da mesma Leopoldina”.

Es

Ao celebrar-se o 25." anniversario da installação do muni-


cipio de Cataguazes, o “O Arauto”, que ali se publicava sob a di-
recção dos brilhantes intellectuaes dr. Navantino Santos e majór
Rebeldino José Baptinsta, deu um numero especial! (7 de setembro
de 1902) do quai tiramos as seguintes linhas do punho do grande
brasileiro Visconde de Ouro Preto:

“Era o typo acabado do gentilman Farmer. Esta-


tira acima da ordinaria, hombros largos, fronte vasta,
olhar sereno, tinha o coronel Vieira uma dessas phy-
sionomias que ao primeiro aspecto infundem sympa-
thia e confiança, cedo convertidus em verdadeira ami-
zade.

Avistamo-nos na Assembléa Provincial de Minas.


onde ambos funccionavamos. Lhano, affavel, jovial,
o coronel captivou-me desde logo, cabendo-me a for-
tuna de ser correspondido na affeição que me inspi-

rou, affeição jámais arrefecida no decurso de longos


annos, e, apezar de militarmos em fileiras adversas.

Mais por influencia do meio em que vivia e tra-


dicção de familia, do que por indole, o coronel Vieira
éra conservador; mas, seu espirito levantado e culto
commungava em todos os principios de progresso e li-
berdade.

Correligionario dedicado, nunca se recusando a


sacrifícios, não pertencia aos partidistas que nutrem
pelo adversario antecipada suspeita e ingenito rancor.

Ninguem, ao contrario, sabia mostrar-se mais to-


lerante, sem detrimento de sua coherencia e fidelidade
politicas.

Os dictames da justiça e o interesse commum so-


brepujavam no seu animo as conveniencias partida-
rias.

Amigo com direito ás mais altas attenções jámais


me dirigiu um só pedido. Jependente das minhas po-
sições officiaes; entretanto. sem que mo revelasse. ou
siquer a isso alludisse, mais de uma vez deu-me a hon-
ra de seu voto em eleições disputadas ,prestigiando-me
assim perante mim proprio na representação nacional.
Abnegado ao extremo no tocante a seus interesses in-
dividuaes. constantemente servia e auxiiava a quem,
embóra desconhecido. lhe solicitasse protecção. Be-
nevolencia e cavalheirismo constituiam as feições do-
minantes do seu genio, Espirito cultivado, como iicúu
dito, pois cursára humanidades no antigo Collegio de

“19 —

Congonhas. onde se distinguiu. prestou valiosos ser-


viços, não só à zona de sua residencia, como à “oda a
Provincia. Basta lembrar que a elle e ao dr, Nominato
coube a iniciativa da importante via ferrea Alto Rio
Doce, hoje Leopoldina. O precoce passamento do co-
ronel Vieira em qualquer éroca me consternaria.
Actualmente, porém, lamento dobramente a sua falta,
porque no meio do geral abastardamento dos caractê-
res, elle seria um exemplo e uma consagração”,
Foi esse varão insigne que tentou e levou a cabo a penosa
tarefa de cónverter em Villa e séde do municipio de Cataguazes
o insignificante arraial do “MEIA PATACA”.

Foi de seus esforços amparados pela extensa e poderosa in-


fluencia de seu pae, e do dr. Carlos Peixoto de Mello, então
deputado geral, e chefe conservador influente, que nasceu o Mu-
nicipio. Erigiu, talvez, um pelourinho, no qual padeceu «s mais
duros golpes. E nem podia ser diversamente, pois a ingratidão é o
apanagio dos homens.

O pelourinho, porém. transformou-se em monumento de gio-


ria, e o seu nome vive hoje imperecivel na memoria dos homens
e nos registros publicos. Falleceu na sua fazenda no Rovinedo va
noite de 12 de setembro de 1881.

Monsenhor Luiz Pereira Gonçalves de Araujo, preclaro ulto


do clero brasileiro, doutor em canones, luminar da tribuna sagrada

e antigo vigatio da [reguezia de Santa Rita de Cataguazes, assimse exprimiu sobre o


coronel Vieira, em o “O Agricultor” (dc“Cataguazes), de 7 de setembro de 1898:
“Membro de uma familia da provincia, hoje Es-
tado de Minas Geraes, contando entre os seus ante-
natos e consanguineos varões emimentes por diversos
predicados. virtudes cívicas, e culminante posição so-
cial, taes como o conselheiro de Estado e Senador de
Imperio Dr. Estevam Ribeiro Rezende, (Marquez de
Valença). Urbano dos Reis Silva Rezende, Antonio
dos Reis Silva Rezende, oriundos das extinctas e im-
portantes propriedades ruraes de Pouso Real e Cata-
guazes. na antiquissima Comarca do Rio das Mortes.
cuja séde é a formosa cidade ae S. João d'El-Rey, fi-
lho do grande proprietario rural, majór Joaquim Vieira
da Silva Pinto, que pela enorme influencia politica de
que dispunha, mereceu o titulo de “Leão da Matta”,
José Vieira de Rezende e Silva, por seus eximios at-
tributos, elevado caracter, honorabilidade, despreten-

Ei)

ciosidade, grande influencia politica, relevantes servi-


ços à causa publica, inabalavel firmesa de crenças, e
dedicação sem limites às instituições juradas, conquis-
tou a estimc, amizade e considerzção de avultado nu-
mero de individualidades altamente vollocadas assim
do partido em que sempre militou, como do adverso.

Estudou humanidades no antigo e conceituado Col-


legio do Senhor Bom Jesus de Mattosinhos. de Con-
gonhas do Campo, então dirigido por illustrados sacer-
dotes da Congregação de S. Vicente de Paula. Intel-
ligente, estudioso, elle alcançou sempre boas notas em
diversas disciplinas, proficientemente professadas na-
quelle notavel instituto de educação e instrucção.

Mais tarde abraçou a profissão de seu veneran-


de progenitor, montou um excellente estabelecimento
agricola e dedicou-se ao mesmo tempo, à politica, alis-
tando-se nas fileiras do partido conservador, do qual
foi eminente figura.

“Eleitor constantemente, quando semelhante ti-


tulo éra de ordinario conquistado após tiranicas e re-
nhidissimas lutas, juiz dz paz, juiz de facto, Comman-
dante Superior da Guarda Nacional, presidente da
Edilidade em dois successivos quatrienios, deputado à
Assemblêa, elle soube sempre horirar esses cargos.

Menos de um lustre, quaivo annos € cinco dias se


kaviam escoado na ampulhêtz de tempo depois da so-
iemnidade da inauguração «a Vila quando no vigor
da edade, inopinadamente desappurecia do proscenio
ce nundo o varão conspicuo a quem tanto deve este
municipio. Rapida a sua passagem; mas assignalada
por sulcos luminosos.

Consumatus in. brevi; explevit tempora muita.

Coube ao que traça estas pallidas, imperfeitas Ji-


nhas, a triste e dolorosissima missão de assistir aos ul-
timos momentos desse viajor de um dia. cuja jornada
foi fecunda e repleta de actos de benemerencia. Per-
transit benefaciendo. Ao entardecer do dia 12 de se-
tembro de 1881, munido dos auxilios espirituaes para
o transito do tempo para a cternidade, catholico de
nascimento ,de educação e convicção, fiel às suas cren-
ças, José Vieira, na derradeira hora, no momento su-
premo, oscuia e amplexa o sacrosanto Symbolo Ga re-
dempção e... acto continuo, exhala o ultimo alento
vital, rende o espirito, balbuciando a uitima palavra
do christão — Misericordia !!

21

O caminheiro chegava ao marco da estrada que


lhe fôra predestinado. Constituisti terminos ejus qui
proeteriri non poterunt. A fé preceden-o iluminando
as sombras da eternidade.

“Descrever o que se passou após o fallecimento é


encargo a que esta penna não se abalança. Silencio...
Solemnes, solemnissimas as exequias prestadas ao emi-
nente cidadão, as mais pomposas por certo que ainda
aqui se celebraram. Immensa a multidão que veiu
render à memoria de tão distincto personagem o cul-
to da amizade, a derradeira homenagem. Compare-
ram todas as auctoridades locaes. O dr. Juiz de Di-
reito, Antonio Cesario de Faria Alvim, em eloquente
discurso, fez oc encomio do illustre finado. seu adver-
sario politico. Laudet te alienus”,

Na data do seu fallecimento a Camara Municipal


estava reunida em sesão. Do livro respectivo consta a
acta do theor seguinte: .

“Aos treze dias do mez de setembro de 1881,


presente na sala da Camara Municipal o cidadão
João Ribeiro da Fonseca Vianna, presidente inte-
rino da mesma Camara, nomeou uma commissão
composta dos vereadores capitão José Rodrigues
Barbosa Primo e Capitão José da Costa Mattos
para, representando a Camara Municipal, acom-
- panhar o cadaver do coronel José Vieira de Re-
zende e Silva (presidente desta Camara) ao seu
ultimo jazigo. com voto de profundo.pezar. Deli-
berou mais nomear uma commissão composta dos
vereadores capitão José Rodrigues Barbosa Primo
e alféres Antonio Rodrigues da Fonseca para, em
nome desta Camara, dar os pezames à viuva, fi-
lhos e genro do mesmo finado. Para constari la-
vro esta acta. Eu, Francisco Avelino Guimarães,
secretario a escrevi.

João Ribeiro da Fonseca Vianna”.

Outra homenagem foi ainda prestada pela mesma corporação;consta ella da acta da
sessão celebrada no dia 7 de janeiro de
“Pede a palavra o vereador Barbosa Primo em
nome dos cidadãos tenente João Antonio de Araujo
Porto, coronel Francisco Soares Valente Vieira.. José

Henrique da Matta e Marianno Henriques Pereira e


disse que a pedido desses cidadãos offerecia à Camara
Municipal o retrato do finado coronel José Vieira de
Rezende e Silva, em signal de gratidão à sua memo-
ria pelo muito que prestou a este municipio; o que com
muita satisfação foi acceito pela Camara, agradecendo
ao mesmo vereador e aos mesmos cidadãos a prova de
verdadeiro reconhecimento, mandou collocar o retra-
to na sala das sessões”.

A “A Provincia de Minas”, orgão do Partido Conservador


que se publicava na capital da Provincia, sob a direcção do Com-
mendador José Pedro Xavier da Veiga. assm se pronunciava na
edição de 25 de setembro de 1881:

“Transido de verdadeira magua, opprimido pelo


mais sincero pezar, recebemos a noticia de haver fal-
lecido em sua fazenda do “MOCHEDO”, municipio de
Cataguazes, o prestimoso cidadão coronel José Vieira
de Rezende e Silva, nosso sincero e dedicado amigo, e
a quem muito deve o grande partido conservador mi-
neiro. Agricultor illustrado, trabalhador incançavel
por toda sorte de melhoramentos materiaes, o coronel
Vieira de Rezende, desde a mais tenra mocidade, em-
pregou a sua culta inteligencia no serviço de sua pro-
vincia. O seu nome se açha ligado a varios melhora-
mentos publicos nos municipios visinhos de sua resi-
dencia.

A pobresa desvalida lamenta a perda de um


de seus mais dedicados protectores, o municipio de
Cataguazes seu valente e extremoso defensor, e o par-
tido conservador deplóra a perda de um de seus mais
prestimosos chefes”.

A ultima sessão da Camara Municipal, a que compareceu e


presidiu, foi a de 13 de junho, trez mezes antes de seu fallecimento.

O coronel José Vieira que, como já vimos, foi casado com


PD. Feliciana Vieira de Rezende e Silva, teve quatro filhas e sete
filhos, dos quaes dois são bachareis, dois funccionarios federaes,
um professor da Escola Normal do Rio de Janeiro, um Caixa do
Departamento Nacional do Café, um (já fallecido) foi fazendeiro
e commerciante. Das filhas, uma foi cada com um medico. outra
com-um funccionario federal, usa foi funccionaria dos Correios
no Rio de Janeiro e a ultima é funccionaria do Ministerio da Agri-

23 —

cultura. Entre seus netos e bisnetos ha 5 bachareis, 5 engenhei-


ros, 9 professores, 8 funccionarios publicos, 2 funccionarios de
Bancos, um pharmaceutico e um dentista

Seus filhos :

1 -—D. ADELAIDE VIEIRA DE REZENDE;

2 — GUSTAVO ADOLPHO VIEIRA DE REZENDE:


3 — Dr. AFFONSO H. VIEIRA DE REZENDE:
4 — JAYME VIEIRA DE REZENDE:

5 — ARTHUR VIEIRA DE REZENDE E SILVA;


6 — Dr. ASTOLPHO VIFIRA DE REZENDE;

7 — D, MARIA ALICE DE REZENDE:

8 — D. GUIOMAR DE REZENDE PINTO


9 — MARIO VIEIRA DE REZENDE:

10 — JOSE' VIEIRA DE REZENDE E SILVA:


11 — D. ESTHER VIEIRA DE REZENDE.

— quo>—

E» Adelaide Vieira de Rezende. Foi casada com seu primo


Dr. Antonio Vieira de Rezende. filho do majór Luiz Vieira da
Silva Pinto e de D. Carlota Carotina de Rezende. Clinicou du-
rante muitos annos em Mirahy. Quando da inauguração da es-
trada de Ferro Cataguazes, no arraial de S. Antonio do Muriahé
(mais conhecido como “Arraial do Brejo"), em 1896, foi o Dr.
Rezende quem sugeriu o nome de Mirahy para essa etação, no-
me que se estendeu mais tarde ao povoado e a todo o districto.

Tiveram os seguintes filhos :

| — D. Alcina de Rezende Lobo, que foi casada com Luiz

Lobo de Rezende, filho do coronel Elias Fortunato Lobo


de Rezende e de ID. Feliciana Vieira de Rezende Lobo.

Este casal deixou os seguintes filhos :


A) — Otto Loby de Rezende. empregado no commercio,
casado com D, Honórina Edmée; sem geração ;

B) — Alaor Labo de Rezende, funccionario bancario, casa-


do com D. Aracy Soares, professora. Tem dois fi-
lhos: Fernando e Luiz.

2 — D. CLOTELDE VIEIRA DE REZENDE, professora.


3 — D. CARMEN VIEIRA DE REZENDE. que falleceu

solteira ;

a o (ia

4 — D. ALBERTINA DE REZENDE PEIXOTO, que foi


casada com Vicente Peixoto de Mello, funccionario do
Estado de Espirito Santo, tendo sido Secretario da
Agricultura, durante a presidencia do coronel Nestor
Gomes (1920-1924). Seu pae, capitão Francisco Pei-
xoto de Mello foi grande amigo da familia Vieira, éra
irmão do senador do Imperio, Dr. Carlos Peixoto de
Mello, e foi deputado provincial no biennio de 1878-
1879. ID. Ajlbertina falleceu em 1914, deixando os se-
guintes filhos :

A) — Suetonio de Rezende Peixoto, bacharel em di-


reito. Foi promotor publico em “Affonso Clau-
dio” e prefeito de municipio de “Siqueira Cam-
pos”, antigo “S. Miguel do Veado”, no Espi-
rito Santo. É' casado com D. Lucia Neves Pei-
xoto, filha do Desembargador Manoel dos San-
tos Neves e de D. Ormiúa Santos Neves; Tem
uin filho

Bj — Asdrubal de Rezende Peixoto, funccionario ban-


cario, casado com D. Stella Ewald Peixoto, fi-
lha do cirurgião dentista Otto Ewald Junior e
de ID. Carlota Vervloet Ewald; não tem filhos.

C) — D. Dalka de Rezende Peixoto, casada com 0


commerciante Elias Miguel. é funccionaria do
Estado. Tem um filho Aecio Hugo.

5 — ALVARO VIEIRA DE REZENDE. pharmaceutico e


collector estadoal, em Mirahy. Foi vereador das Ca-
maras Municipaes de Ouro Preto e Cataguazes. E ca-
sado com D. Amalia, filha do commerciante José Ma-
ria de Figueiredo Reis. Seus filhos: Nilson, do curso
gymnasia! e Nilséa, do curso normal, Dirceu e Myr-
thes.

6 — NUNO VIEIRA DE REZENDE, funccionario da Cai-

xa Economica Federal do Rio; solteiro.

7 — JOSE' VIEIRA DE REZENDE, funccionario publico,

casado com D. Amelina, não tem filhos.


8 — D. HELENA VIEIRA DE REZENDE, que é casada
com seu primo Francisco Tinoco de Rezende. filho de
Francisco Antonio Tinoco e de D. Minervina Vieira
de Rezende, tem dois filhos: Yvone e Rosalvo.

E R
-—— $ 29º

Gustavo Adolpho Vieira de Rezende, fez seu curso de hu-


manidade no Collegio do Caraça. Foi fiscal de Impostos de Con-
suzro: falleceu em 14 de novembro de 1932.

— 83º — —

Dr. Affonso H, Vieira de Rezende, nasceu na Fazenda da


“GLORIA, actual Ditricto de Sereno, em 3 de outubro de 1863.
Fez seu curso de humanidades no Collegio do Caraça. Bachare-
lando-se em direito na Faculdade de S, Paulo em março de 1886,
foi Ingo nomeado promotor publico da Coriarca de Leopoldina.
No mesmo anno casou-se com sua prima D'. Josephina Adelina de
Faria Rezende, filha do coronel João Moreira de Faria e Silva e
de Maria Adelina de Faria (1 Parte, tiiulo VIII, capitulo IV, 8 1).
Em 1889, nos ultimos dias da Situação Conservadora, foi nomea-
de juiz municipal de Leopoldina, em substituição ao Dr. Anto-
nico Augusto de Lima, que findava seu quatriennio, Em 1890 ini-
cion uma luta titanica pela conservação da Fazenda do Rochedo
ameaçada de passar a mãos extranhas.

É Ficando vencedor, dimittiu-se do cargo de Juiz Municipal,


e dedicou-se à vida agricola. Tornou-se, de facto, 4 chefe da fa-
mila e educou à sua custa os tres irmãos mais moços, que desem-
venham hoje papel saliente na sociedade e no alto funccionalismo
do Estado.

Enviuvou em 1907, ficando com 11 filhos de menor idade, aos


qurce= deu esmerada educação.

Advogou com grande brilhantismo, durante mais de 30 annos.


na Comarca de Cataguazes, sendo considerado como um dos me-
lhores advogados do Estado.

Foi vereador geral. Falleceu, em Cataguazes, em 14 de Maio


de 1934, deixando a seus filhos a pósse da Fazenda do Rochedo ;

Deixou onze filho e vinte e dois netos. Seus filhos:

| — Dr. AFFONSO DE REZENDE JUNIOR, advogado


de grande conceito, é casado com D. Cleméne Barro-
so; tem uma filha: Izolda.

2 — Dr. HENRIQUE DE REZENDE, casado com D. Ju-


dith de Saldanha Couto de Rezende, filha do fallecido
Icão Guaraná de Carvalho Couto, (que foi solicitador
no fôro de Cataguazes e thezoureiro da Camara Mu-
nicipal) e de D. Joanna de Saldanha da Gama, (so-
brinha do Almirante Luiz Felippe de Saldanha da Ga-

E
|
| E
l R
REA
8 ——
Dia
IO —

HM

ma). E' engenheiro, jornausta e poeta, tendo editado


Turris Eburnea, e “Cofre do Charão” (1934). livros
de poesias muito elogiados pela critica E' Secretario
da “Commissão de Compras” no Rio. Tem tres filhos:
João Affonso, Henrique Oswaldo e Therezinha.

PAULO AFFONSO VIEIRA DE REZENDE, tabel-


lião em Collatina, (Estado do Espirito Santo). E ca-
sado com D. Mercedes dos Reis Rezende: tem quatro»
filhos: Maria Esmenia, Maria Josephina Adelina, Ma-
ria do Carmo e Maria Lygia Dorothéa.

RENATO VIEIRA DE REZENDE, fazendeiro. E


casado com D. Lair Guieiro de Rezende, filha do fal-
lecido commerciante tenente Manoel Quintiliano Guiei-
ro e de D. Djanira dos Passos Guieiro. Tem uma filha:
— Sonia, e um filho nascido a 14 de Maio de 1934.

D. EPONINA REZENDE, solteira.


D. EMMA REZENDE. solteira.

D. OLGA REZENDE, casada com o cirurgião den-


tista Raymundo Moreira da Silva. Seus filhos :

A) — D. Hortencia Rezende, sclteira:

B) — José Rezende Silva, fazendo o curso de Direito;


C) — Newton iezende Silva, fazendo o curso gym-
nasial.

D. ODETTE REZENDE, casada com seu nrimo Dr.

Dermeval Vieira de Rezende, adeante mencionados:

"7. OPHELIA REZENDE MACHADO. casada com

o commerciante Amadeu Cezar Mechado sem geração.

- D. MARIA REZENDE PEIS, casada com o commer-


ciante José Maria Ferreira Reis; tem 3 filhos: José. Re-
nato e Eduardo.

D. JOSEPHINA DE REZENDE BARROS. cazada


com o Dr, Mario de Souza Barros, medico e fazendeiro.
residente em Jequery. de cuja Camaia foi presidente.
Tem uma filha Maria Altina.

Cinco filhas do Dr. Affonso foram educadas no Colegio


SION” de Petropolis.
Jayme Vieira de Rezende, nasceu na fazenda do “Ruchedo”
em 30 de abril de 1866. Foi casado com 'D, Eliza Dutra de Re-
zende, filha de Antonio Vieira da Silva Rezende e de D. Carlo-
ta Dutra de Rezende. Educado nc Collegio do Caraça, foi fa-
zendeiro em Minas e commerciante no Espirito Santo, em cuja
capital falleceu em 1913. Deixou os seguintes filhos:

| — HERMANO VIEIRA DE REZENDE, agrimensor,


falleceu na cidade de S. Matheus, em 1925, quando
construia um trecho da Estrada de Ferro. Era casado
com D. Leonarda Moreira de Rezende, tendo deixado
um filho: Mauro.

2 — OSMANE VIEIRA DE REZENDE, cirurgião-den-

tista, solteiro.
3 — D. IRENE REZENDE, professora, solteira.
4 D. FELICIANA REZENDE, normalistá, solteira.
5 — D. CARLOTA REZENDE. normalista, solteira.
6 — D. CORDELIA REZENDE, solteira.

7 — D. FLORA REZENDE, casada com o commerciante


Hostilio Ximenes de Oliveira, tem 2 filhos: Luiz Fer-
nando e Maria Helena.

8 — D. MERCEDES DE REZENDE PACHECO. viuva


do guarda-livros Paulo Pacheco. Seus filhos:

A) — Jayme, alumno da Escola de Aviação do Exer-


cito.

Bj) — D. Marianna de Rezende Pacheco, professurá-


normalista, casada com o fazendeiro Francisco

ER de Figueiredo Campos, em setembro de

C) — Eliza.
D) José Roberto.
— 45º —
Arthur Vicira de Rezende e Silva, nasceu na fazenda do

Rochedo”, na casa onde hoje estã a machina de beneficiar café.


em 2 de junho de 1868. Casou-se a 12 de junho de 1894, com D.

— 98

Maria Pertochina de Rezende, nascida em S. Fidelis, a 1 de no-


vembro de 1872, filha de Joaquim Vieira da Silva Rezende e de
D. Maria da Gloria Chaves Rezende. Fez o curso de prepara-
torios no Collegio do Caraça e frequentou a Escola de Minas de
Ouro Preto, durante tres annos.

Como representante do municipio de Cataguazes fez parte


do Primeiro Congresso do Partido Republicano Mineiro, reunido
em Ouro Preto em 15 de novembro de 1888, (justamente um anno
antes da proclamação da Republica), sob a presidencia de João
Pinheiro, sendo um dos signatarios do Manifesto então dirigido
á Provincia. Desse Congresso ha uma photographia historica.
Dos Congressistas que nella figuram apenas estão vivos O Dr.
Arthur da Costa Guimarães, Arthur A. de Alcantara Campos e
o autor destas notas.

Foi vereador da Camara Municipal de Cataguazes, em dois


triennios (1892-1896), eleito tambem secretario da mesa; Thezou-
reiro e Secretario da mesma Camara, chefe dos Serviços de Café
do Governo de Minas, nv Rio; gerente do Banco do Espirito San-
to e do Banco Pelotense, e encarregado da liquidação deste ulti-
mo. E' Caixa do Departamento Nacional do Café. Escreveu
Phrases e Curiosidrdes Latinas, e, de coliaboração com seu irmão
Astolpho escreveu o Esboço Historico do Municipio dz Catagua-
zes, É' o auctor destas Notas.

O venerando Senhor Dom Joaquim Silverio, dignissimo Ar-


cebispo de Diamantina, assim se expressa na carta-prefacio ao
referido livro — Phrases e Curiosidades Latinas: : “Etnre os dis-

cipulos de latim que tive no acreditado collegio do Ca-


raça, o Arthur e seu irmão, hoje tão respeitado no
Brasil pelos seus conhecimentos jurídicos, (refere-se
ao Dr. Astolpho Rezende) se destacaram sempre pelo
talento e applicação; e, (lenibra-se?) não eram raras
as intelligencias entre os seus condiscípulos. Volven-
do o pensamento áquelle tempo, sinto ainda reviver
em mim o contentamento que senti ao ver, nas solem-
nidades escolares dos exames finaes, a que gloriosa
culminancia haviam attingido os dois irmãos”.

“O Cataguazes”, orgão official dos Poderes Municipaes, sob


a direcção do então deputado Dr. Heitor de Souza, (que falle-
ceu quando Ministro do Supremo Tribunal Federal) assim se ex-
pressou em sua edicção de 26 de abril de 1908: Deixou os car-
gos de gerente desta folha e de thesoureiro da Camara Munici-
pal de Cataguazes o nosso preclaro companheiro Arthur Vieira

de Rezende e Silva.

— 20 ...

“Com essa resolução Arthur Rezende occasiona uma grande


perda a este Municipio e abre uma lacuna indissimulavel na vida
administrativa deste.

“E impossivel retraçar na estreitesa deste editorial a syn-


these dos relevantes serviços, que, desde 1.º de novembro de 1901
atê agóra, elle prestou ininterruptamente ao nosso minicipio

“Secretario e Thesoureiro de nossa municipalidade no se-


ptennio que passou, Arthur Rezende consagrou ao correcto desem-
penho desses cargos as suas lucida intelligencia e assombrosa
actividade.

“Os seus relatorios, modelares, attestam inequivocamente a


operosidade proficua e a rara intelligencia postas pelo nosso pre-
zado companheiro ao serviço da causa publica.

Na proclamação dos seus serviços se fez ainda ha pouco


ouvir, numa harmonia e unanimidade admiraveis, a opinião deste
municipio, no que elle tem de mais culto e elevado nas letras
no funccionalismo, na lavoura, no commercio, na industria em
todas as manilastações da actividade social em summa.

Os proprios adversarios da situação dominante no munici-


pio e adversarios de Arthur Rezende não se pudéram subtrair
ao reconhecimento publico e solemne desses serviços que explen-
dem na sua magnitude incontestavel”,

, Inteligente, probidoso, leal e apaixonado pelas suas fun-


cções, Arthur Rezende, ioi um inestimavel auxiliar da adminis-
tração do municipio que melle encontruu uma dessas notáveis or-
ganisações de trabalho, tão raras e preciosas.

A fidelidade rigorosa aos seus deveres, nunca se dissociou


no exemplar funccionario da prestimosidade e da lhanesa com que
se relacionava com as partes”, .

Não ha como negar que o seu concurso intelligente e effica-


cissimo contribuiu poderosamente para o justo e vantajoso renome
de que goza este municipio. ,

Lamentamos sinceramente a perda do funccionario illustre


e do companheiro que foi a alma e o propulsor brilhante desta

folha”.

e O “Diario de Minas”, de Bello-Horizonte, sob a direcção dos


brilhantes inteliectuaes Oswaldo de Araujo e Arduino Bolivar
diz o seguinte em sua edição de 18 de agosto de 1926:

Acaba de ser nomeado para o cargo de sub-ge-


rente do Banco Pelotense, nesta capital, o sr. coronel

Arthur Rezende.

-— 20)

Quem conhece as qualidades excepcionaes de in-


telligencia, de operosidade e a competencia do sr. co-
ronel Arthur Rezende, poderá bem avaliar o quante
terá a lucrar o conceituado estabelecimento de credito.
de que elle já fui contador, com a sua volta à agencia
desta capital, no caracter de sub-gerente.

Quando na contadoria daquelle Banco nesta ca-


pita! soube o coronel Rezende captar, pelo seu requin-
tado cavalheirismo e fino trato, amizades sem conta
que naturalmente se regosijarão agora com a sua vol-
ta a esta capital.

Em Cachoeiro» do Itapemirim, Estado do Espirito


Santo. qnde esteve como gerente da agencia do Pelo-
tense e de onde veiu agora, deixou elle em situação
de invejavl prosperidade aqueila agencia, fazendo-se
geralmente estimado como comprova a grande mani-
festação de apreço que lhe fizeram ao retirar-se da-
quella cidade para vir assumir o seu novo posto”.

Este casal teve:


1
4

to

Dr. DERMEVAL VIEIRA DE REZENDE, nasceu na

fazenda das “Parobas”. municipio de Mirahy, em

23/4/96, casado com D. Odette Rezende. filha de seu

tio Dr. Affonso H. Vieira de Rezende. E' engenheiro

civil; Foi engenheiro da Inspectoria de Obras contra as


Seccas e dirigiu uma Divisão de “Novo Abasteci-
mento d'Agua de São Paulo”. (obras do Rio Claro).
E" fazendeir» e inspector federal de ensino. Tem cinco
filhos menores: Consuelo, (1) (alumna do Collegio
Sion), Fernando, (2). Haroldo (3), Roberto (4) e
Reynaldo (5).

- Dr. JAIR VIEIRA DE REZENDE, nasceu na fazen-


da das Perobas em 21/11/98. Engenheiro de 1.º classe

da Directoria do Dominio da União. Ao se formar, ten-


do obtido premio de viagem, esteve dois annos em es-
tudos de aperfeiçoamento, nos Estados Unidos. Foi
engenheiro da Inspectoria de Obras contra as Seccas, e
professor do Gymnasio “Dom Helvecio”, da cidade de
(1) Nascida na cidade de Natal, Est. do R. G. Norte,
(2) Nascido na fazenda de Rochedo, Est. M. Geraes.
(3) Nascido na cidade de Alegre, Est. do Esp. Santo.
(4) Nascido no municipio de Mogy das Cruzes, S. P.
(5) Nascido na fazenda de Laranjeiras, Cataguazes.

UI

Ponte Nova. E' casado com D. Eliza Vieira de Re-


zende, filha do fallecido Manoel Machado Vieira e de
D. Filomena Vivacqua, fazendeiros em Muniz Freire,
no Espirito Santo. Tem dois filhos menores: Edna (6)
e Mauro (7).

Dr. TITO VIEIRA DE REZENDE, nasceu na cidade


de Cataguazes, em 17/3/902 (Villa Domingos Lopes),
é casado com D. Edith de Carvalho Rezende, filha do
majór Joakim Gabriel de Carvalho, capitalista e chefe
politico no municipio de Mattão, (Estado de S. Paulo)
ce de ID. Felicissima de Carvalho. E' bacharel em di-
reito, foi 2.º escripturario da Recebedoria Federal (Rio)
e exerceu em commicsão o cargo de Director da Directo-
ria do Imposto sobre a Renda. E' official maior do
Thesouro Nacional e membro do “Conselho de Contri-

buintes. — Tendo solicitado exoneração do cargo de


Director do Imposto sobre a Renda, recebeu a seguinte
carta: — “Illmo. sr. director do Impost, sobre a Ren-

da — Tenho em meu poder sua carta em que, após re-


latar em largos traços o que foi sua acção à frente do
Imposto sobre a Renda, solicita dispensa da commissão.
Não fossem ponderosas as razões expendidas na já ci-
tada missiva, accrescidas já agora por pontos de vista
doutrinarios e recusaria « solicitação. Creio, porém,
que é de meu dever encaminhar ao senhor chefe do go-
verno o seu pedido, como uma homenagem a quem pelo
zelo, competencia e dedicação, tanto elevou a adminis-
tração fazendaria. Os serviços de arrecadação do im-
posto sobre a renda attingiram a um nivel de morali-
dade que se impoz á acceitação integral dos contri-
buintes. Lamentando se veja a Fazenda Naciona) pri-
vada de sua collaboração, resta-me, apenas, agradecer
os relevantes serviços prestados por fórma exemplar.
Aproveito o ensejo para apresentar os meus protestos
de elevado apreço e distincta consideração. Do collega
e amigo. — Oswaldo Aranha”. (Do “Correio da Ma-
nhã”, 24-6-34). Já exerceu interinamente as funcções
de Inspector de Impostos de Consumo, no Rio. Escre-
veu: “A LEI DAS CONTAS ASSIGNADAS”, “O
NOVO REGULAMENTO DOS IMPOSTOS DE
CONSUMO”, “O IMPOSTO SOBRE A RENDA”, e

(6) Nascida em Cachoeiro de Itapemirim (E. Santo).


(7) Nascido na Cidade de Ponte Nova.

— 82 —

'O DICCIONARIO DOS PEQUENOS IMPOSTOS”


a “TARIFA DAS ALFANDEGAS” e varios outros so-
bre assumptos fiscaes. Edita a “Revista Fiscal + de
Legislação de Fazenda”, que já tem 4 annos de exis-
tencia; não tem filhos :

4 — OMAR VIEIRA DE REZENDE, funccionario do


Banço do Brasil; solteiro. Nasceu na cidade de Cata-
guazes, rua Alféres Henrique de Azevedo, em 4 de Ja-
neiro de 1905..

56º ——

Dr. Astolpho Vieira de Rezende.

Nasceu na fazenda do Rochedo em 12 de Novembro de


1870. Fez seus estudos no Collegio do Caraça: em 1888 matri-
culou-se na Faculdade de Direito de 5. Paulo.

Concluido o curso em 1892, foi advogar na cidade de Psima.


onde fundou o “Correio da Palma”, orgão do combate à poiitica
do Vice-Presidente da Republica, Marechal Floriano Peixoto

— Organisou em Palma um partido forte e foi eleito Agen-


te Executivo Municipal em dois pleitos renhidissimos.

- Rensnciando o cargo em 1895 transferiu-se para Cataguazes.


onde advogou, durante É annos.

Aili fundou o jornal o “Agricultor” e mais tarde assumiu a


direcção do “Jornal de Minas”, orgão do “Partido Repubiicano
Mineiro”.
Nos ultimos mezes do anno de 1899 a politica do Estado sof-
freu uma agitação extraordinaria. Em artigo de 12 de Abrii de
1900 o prestigioso e eminente chefe republicano Cei. Araujo
Porto apresentou a candidatura do dr. Astolpho Rezende para
o cargo de Agente Executivo Municipal. Apezar de apoiada por
todos os chefes loçaes não acceitou elle a indicação de seu nome,
lembrando o nome do proprio Ce!. Araujo Porto. É

Eleita a nove Camara, veio o dr. Astolpho representando c


districto do Porto de Santo Antonio, sendo eleito presidente da
Camara.

— Como substituto do Agente Executivo elle exerceu as fun-


cções durante o 1.º semestre e foram relevantes os serviços então
prestados ao municipio.

Reformou toda a legislação municipal e pôz em ordem as


finanças do municipio. Casou-se em 1893 com D. Olga Murgel,
filha do velho medico Dr. Mauricio Murgel.

Em 1903, ja viuvo de D. Olga Murgel, transferiu sua resi-


dencia para o Rio de Janeiro, onde contrahiu segundo matrimonio

— 38 —

com D. Maria Leonor Hamann. Foi no mesmo anno nomeado


Delegado de Policia, lugar que exerceu com brilho e applauso ge-
sal até o fim do governo do Dr. Nilo Peçanha.

Dessa epoca em deante, dedicou-se somente à advocacia, tor-


nando-se jurisconsulto respeitado em todo o Brasil, pelo seu sa-
per e pela inteiresa do seu caracter.

Foi presidente do Instituto dos Advogados, em 1931; e mem-


bro da Commissão nomeada para elaborar o ante-projecto da fu-
tura Constituição Federal; foi presidente do “Primeiro Congresso
Nacional de Juristas”, reunido no Rio de Janeiro, em Abril de
1933, Foi Presidente da Caixa Economica. Tem publicado varias
obras de commentarios ao Cod. Civil e sobre ottros assumptos
jurídicos. Em collaboração com seu irmão Arthur escreveu “Es-
boço Historico do Municipio de Cataguazes”,

Apezar de não ser politico foi incluido na chapa do “Par


tido Democratico”, do Districto Federal, nas eleições para a Cons-
tituinte, obtendo cerca de 12.000 votos.

— Deu esmerada educação a todos seus filhos.

A “Imprensa”, sob a direcção do grande jornalista Alcindo


Guanabara, assim se expressa a seu respeito :

“No cargo de 1.º «lelegado auxiliar da actual administração


policial o dr. Astolpho Rezende tem com a maior distincção se-
guido a sua brilhante carreira de funccionario publico.

' Bastante moço, pois que nasceu em 1870, recebendo o seu


titulo de bacharel em direito pela Faculdade de 8. Paulo, o sr.
dr. Astolpho Rezende começou logo a sua vida publica, dando
em cada um dos cargos, que tem exercido. a mais exhuberante
prova do seu preparo intellectual e da sua honestidade.

Advogado de nomeada nas cidades de Palma e Cataguazes


no Estado de Minas Geraes, foi na primeira deilas eleito verea-
dor e na segunda presidente da Camara Municipal.

Em maio de 1904, veiu para o Rio de Janeiro, começando


nessa época a sua carreira policial. sendo nomeado delegado da
antiga 6.º circumscripção suburbana, desta promovido para a 12:
urbana em 1905, transferido nesse mesmo anno para a 20.“ e em
1907 nomeado para o 3.º districto.

Na passada administração teve as mais honrosas commissões


e, como dellas bem se desempenhou, provam as promoções que
conquistou nos logares de 1.º, 2º, e 3.º delegado auxiliar.

Os seus relatorios, publicados no Boletim Policial, deixam


comprovada a sua competencia, e a sua robusta intellectualidade
tambem se evidencia nos seus trabalhos. “O Municipio de Cata-
guazes” esboço historico de 600 paginas: “Os Juizes correcio-
maes”, publicado em 1908; “Os menores abandonados; e delin-
quentes” em 1909 e “O Codigo de Processo Criminal”, estudo

— 84 —

feito em 1910, sobre o projecto elaborado pela commissão encar-


regada de codificar as leis processuaes do Districto Federal.

No “Forum" de Bello Horizonte, no Direito , na Revista.


de Direito”. no “Jornal do Commercio” e na “Gazeta de Noti-
cias” tem tambem assignalado o seu talento

No cargo em que actualmente se acha, o dr. Astolpho Re-.


zende tem, a par de seu talento já reconhecido, dado as melhores
provas da sua honestidade a par da delicadeza do seu caracter.

(A Imprensa. 5-11-1910)".

Do 1.º matrimonio houve os seguintes filhos :


1— D. Dagmar' Murgel de Rezende, que falleceu solteira;

2-— Dr. Octavio Murgel de Rezende, casado com D. Hele-


na Pereira de Rezende, normalista. E' bacharei em di-.
reito e Promotor militar. Tem um filho de nome Con-

dorcet.

— D Ido Murgel de Rezende. bacharel em direi-


: o no Rio, foi professor na “Associação
Christã de Moços”. E' casado com D. Beatriz Mur-,

gel Dutra de Rezende. filha do dr. Joaguim Antonio


Dutra e de D. Eugenia Murgel. Tem 4 filhos: Os-
waldo Astolpho, Joaquim Eugenio, Maria Clara e Da-

gmar.

! g r. Or-
4 D. Olga Murgel de Rezende, casada com o Dr.
lando DD sneRi Murgel, engenheiro chefe da Estrada de
Ferro Campos do Jordão. Tem 4 filhos: Maria Olga,
Luiz Orlando, lone e Henrique Paulo.

Em segundas nupcias é o Dr. Astolpho casado com D. Maria


Leonor Hamann, (como já ficou dito) e tem os seguintes Filhos :

5 Dr. José Hamann Rezende, engenheiro do Ministerio:


da Marinha. E' casado com D. Mathias Monasterio ;
tem uma filha Nina Rosa.

6 —-M Ho Hamann de Rezende, funccionario da Caixa


Economica. casado com D. Nelly Rezende Leite, filha
do Dr. Raul Leite e de D. Mathilde Rezende Leite (V
Parte. tit. 1, cap. 1, 8 14, n. 4). Não tem filhos.

7—D. Regina Rezende, casada com Isnard Neves de Cas-


tro, fiscal de Empostos de Consumo. Não tem filhos.

a
— 47

D Maria Alice de Rezende, falleceu solteira, em março de


1932, Era funccionaria dos Correios, no Rio,

RE

D. Guiomar de Rezende Pinto, viuva de Mario Ewerton


Pinto. funccionario do Ministeris da Guerra.
Seus filhos :
1 — Dr. Brenno de Rezende Pinto, engenheiro, fallecido.
2 — D. Aida de Rezende Pinto, funccionaria da Caixa Eco-
nomica casada com Joaguim Carneiro de Lacerda, func-
cionatio da Caixa Economica,

—— 89º

Mario Vieira de Rezende. casado com D. Maria Carneiro


de Rezende. E' professor da Escola Normal, do Rio e funcciona-
rio da Inspectoria de Seguros. Durante muitos annos manteve um
Collegio em Mirahy.

Suas filhas Feliciana. Martha e Marina, são normalistas pela


Escola Normal do Rio, tendo feito cursos brilhantes: seu filho
Mauricio está concluindo o curso gymnasial.

D. Feliciana é casada com Affonso Marmo.

— Sig

José Vieira de Rezende e Silva. Tem o mesmo nome de seu


pai c o tem sabido honrar. Educado nº Collegio Militar, come-
cor a sua vida de funccionario publico, como auxiliar de escripta
na Estrada de Ferro Central do Brasil. x

Foi, mediante concurso. escripturario do Tribunal de Con-


tas. tem desempenhado varias commissões de fiscalisação nos Es-
tados e na Europa; foi Inspector Geral de Fazenda, Director da
Recebedoria Federal. E' conferente da Alfandega do Rio, exer-
ceu as funcções de Director da Receita do Thezouro Nacional, e
é Director das Rendas Aduaneiras. Publicou os seguintes livros :
“A Fronteira do Sul”; “A Repressão «do Contrabando”: “O Co-
digo de Contabilidade”: “Tarifas das Alfandegas”; “Legislação
Patrimonial do Brasil” e outras. E' socio fundador do Instituto
Historico do Rio Grande do Sul.

O “Jornal do Brasil”, de 17 de Maio de 1934. diz o seguinte


a Seu respeito :

te

— 36 —

“A NOMEAÇÃO DO SR. REZENDE E SILVA PARA


DIRECTOR DAS RENDAS ADUANEIRAS.

Entre as nomeações recentemente feitas pelo Chete do Go-


vero Provisorio para os altos cargos de directores de serviços
do Ministerio da Fazenda, destaca-se a do Sr. Rezende e Silva.
E elle o novo director das Rendas Aduaneiras.

Trata-se de uma funccionario de real destaque, no quadro da


Fazenda.

Portador de um espirito dinamico e de uma cultura generali-


zada a serviço de uma intelligencia activa, o Sr. Rezende e Silva
está perfeitamente bem no cargo para que acaba de ser desi-
gaado.

A carreira publica do director de Rendas Aduaneiras tem


se assignalado brilhantemente. desde que elle exerceu o lugar de
Inspector Geral da Fazenda. Nomeado em seguida, para director
da Recebedoria do Districto Federal e logo depois para director
da Receita Publica, nesses postos tem elle revelado a sua capaci-
dade de trabalho, reformando muitas das praxes ronceiras dos
departamentos à cuja frente se encontrou.

Conferente da Alfandega do Rio de Janeiro tem o Sr. Re-


zende e Silva exercido varias commissões no Sul do paiz, revelan-
do em todas elias o seu valor de [unccionario e o seu criterio de
administrador”.

Ii =

D. Esther Vieira de Rezende é Bibliothecaria do Serviço


Meteorologico (Ministerio da Agricultura).

-— CAPITULO II — —

Antonio Vieira de Rezende e Silva.

Foi casado com sua prima D, Maria Candida Vieira de ke-


zende, filha do major Antonio Vieira da Silva Pinto e de D. ivia-
ria Helena de Jesus. Como ficou dito, éra estabelecido na ia-
zenda de Santa Helena, onde ha hoje a estação de “João Rezen-
de”, da Estrada de Ferro Leopoldina,
Seus filhes :

1 — Alfredo Vieira de Rezende;

2 — D. Collecta de Rezende Peixoto de Mello:

— Godofredo Vieira de Rezende:


Maria Balbina de Rezende Antunes:
Nes Helena Vieira de Rezende;
Antonia Vieira Barboza de Castro Valente;
Petronilla Vieira Tavares Coimbra;
Carlota America Vieira de Rezende.

O JO rd ww
|
a

SO

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ALFREDO VIEIRA DE REZENDE

Foi casado com D. Anna Moreira de Rezende, filha do Ilde-

-o Moreira de Faria e Silva e de D. Maria Cornelia Alvim.


Eeixaram uma filha — Alfredina Rezende. professora do curso
- cundario.

— $2º —

D. Collecta de Rezende Peixoto de Mello, foi casada com o


-normaceutico capitão Americo Peixoto de Mello, irmão do sena-
der do Imperio, dr, Carlos Peixoto de Mello,

O capitão Americo Peixoto éra neto, pelo lado materno, de


»". Joaquina de Avila Lobo Leite Pereira, que foi casada com o
temente Antonio Alves da Neiva, de Cattas Altas de Noruéga.
IM Parte, tit. 1, cap. X, 8 3).

Seus filhos :

| — D. Carmen de Rezende Peixoto, casada com Walde-


mar Vieira de Rezende, actual proprietario da fazenda
de Santa Helena e filho do capitão Eliziario Ribeiro de
Rezende e de D. Maria Helena Vieira de Rezende. (1
Parte, tit. 1, cap. 11, 8 5).

Este casal teve os seguintes filhos :

A) — D. Magdála Peixoto de Rezende, solteira:

B) — Walter Peixoto de Rezende, escrivão de Paz do dis-


tricto de “Astolpho Dutra”;

€C) — D. Edina Peixoto Reis, casada com Carlos Reis, fi-


lho de Josê Maria de Figueiredo Reis;

D) — Eder Peixoto de Rezende, estudante; e


É E) — Walmore Peixoto de Rezende, estudante;
E) — Carmen Peixoto de Rezende, menor;
G) — Waidemar Peixoto de Rezende, menor:
E 2 — D. Amelia Peixoto de Rezende, já fallecida, que foi ca-

sada com Adamastor Vieira de Rezende, tambem filho


do capitão Eliziario.

Tiveram os seguintes filhos :


; A) — Paulo Peixoto de Rezende:

E SP

B) — D. Collecta Coimbra de Rezende. casada com Age-


nor Coimbra de Rezende. filho de Randolpho Vieira
Coimbra. (I Parte, tit. H, cap. VII, 8 3);

Cj — D. Amelia Peixoto de Rezende;

D) — Antonio Peixoto de Rezende, estudante;

E) — Oswaldo Peixoto de Rezend-, estudante;

F) — Leonidas Peixoto de Rezende, estudante;

G) — Arthur Peixoto de Rezende, menor;

H) — Mario Peixoto de Rezende, menor;

EB) — Ernani Peixoto de Rezende, menor;

3 — Alvaro Peixoto de Rezende, casado com D. Selva Re-

zende, filha de Gervasio Ribeiro de Rezende e de D.


Maria da Purificação Rezende. (III Parte, tit. IH, Cap.
V.C. d). E' professor e mantem um gymnasio em Mi-
rahy.

4 Americo Peixoto de Rezende, casado com D. Salvina


Coimbra de Rezende, filha do fallecido Randolpho
Vieira Coimbra. (I Parte, tit. H, cap. VII, 3 3).

5 — D. Carolina Peixoto de Rezende, casada com Hamilton


Ribeiro de Rezende. (I Parte, tit. I, cap. 11.8 5).

Seus filhos:
Aj — Gilson Peixoto de Rezende, estudante;

am) Man

2 — Godofredo Vieira de Rezende, que está concluindo o


curso gymnasial;

3 Iracy Vieira de Rezende, fazendeiro, casado com ND


Aracy Coimbra de Rezende, filha de Randolpho Vieira
Coimbra;

4 — D. Avurelia de Rezende Coimbra, casada com

Ataliba Vieira Coimbra, fazendeiro, Eilho de Rardo!-


pho Vieira Coimbra;

5 D. Maria Adilia Vieira de Rezende, solteira;

6 — D. Gisella Vieira de Rezende, casada com Ernani Tei-


xeira Leite. funccionario do Banco do Brasil;

7 D. Jucila Vieira de Xezende. normalista:

8 — ID. Celina Vieira de Rezende, fazendo o curso da Es-


cola Normal,

— f4ro—

D. Maria Balbina de Rezende Antunes, ha pouco fallecida.


foi casada com Honorio Antunes Pereira, homem intelligente, que
foi fazendeiro no municipio de Leopoldina.

Em 1888 ou 1889, Honorio Antunes organisou uma compa-


nhia que explorou q serviço de telephone entre Cataguazes e Leo-
poldina. E' o inventor de um formicida (Agapeâma), que dizen:
ser de grande efficacia na extincção da formiga sauva.

Seus filhos :

Bj — Luiz Peixoto de Rezende, estudante;


C) — Carlos Peixoto de Rezende, estudante: | — Linneu Antunes Pereira, funccionario
da Municipali-
D) — Jorge Peixoto de Rezende, estudante; dade de S. José d Além-Parahyba;
E) — Americo Peixoto de Rezende, estudante; 2 — Arnobio Antunes Pereira, gerente da
fabrica de formi-
E) — Mercêdes Peixoto de Rezende, estudante; cida “Agapeâma”. em S. Jundiahy
(Estado de S. Pau-
G) — Hamilton Peixoto de Rezende. menor; lo). casado com D. Agmar, filha de Affonso
Tavares
H) — Edson Peixoto de Rezende, menor: Coimbra e de D. Petronilla Vieira Tavares
Coimbra.
D) — Eduardo Peixoto de Rezende, menor. 3 — D. Carmen Antunes Chaves de Rezende,
viuva de Tar-
credo Chaves de Rezende, filho, de Joaquim Vieira da
— 43º —— “E Silva Rezende e de D. Maria da Gloria Chaves de R=-
zende. e
Godofredo Vieira de Rezende, tazenáeiro em Mirahy, falie-
ceu, deixando viuva D. Maria Rosa de Rezende, filha de Gerva- Seus Elhos :
, a . i : :& a z a
MEL Decio pe a E? diana en de A) — Oswaldo Chaves de Rezende, 2.º official da
Directoria

do Imposto sobre a Renda;

e os seguintes filhos :
E a Bj — Waldyr Chaves de Rezende, funccionario da mesma

1 — Dr. Joubert Vieira de Rezende, engenheiro formado a Directoria; . .


ela Escola de Minas, de Ouro Preto, c engenheiro da €) — D. Enediná Chaves de:
Rezende, solteira;
p E 3 D) — Celeste Chaves de Rezende. fazendo 'o curso normal:

Prefeitura Municipal de Cataguazes:


— 40 —

E) Edson Chaves de Rezende, cursando o gymnasio:

F) —— Rubens Chaves de Rezende, no Grupo Escolar,

4 — D. Julieta Antunes de Rezende, viuva de Arnaldo Vic:-


ra de Rezende, filho do capitão Eliziario Ribeiro de Re-

zende.
Seus Filhos :
A) D. Perpedigna Antunes Gonçalves. professora-norm:-
lista, casada com Jair Gonçalves;
B) — D. Aurea Antunes Coimbra, casada com Alvar

Coimbra de Rezende;

2) D. Dalila Antunes de Rezende;

) José Antunes de Rezende, guarda-livros;

) — Annibal Antunes de Rezende;

E) — Elisiario Antunes de Rezende;

RR E Antunes de Rezende;

) Ely Antunes de Rezende;

Db — a Antunes de Rezende;

)) — Marro Antunes de Rezende;

K) — David Antunes de Rezende;

5 — D. Honorina Antunes Carneiro, viuva de Juvenal Car-


neiro, ha pouco fallecido, e que, durante muitos annos
foi o chefe da contabilidade da casa Matriz de Ribeiro
Junqueira, Irmão & Botelho, banqueiros em Leopoldi-
na. Era professor d* contabilidade e deu esmerada edu-

LOTTO

cação a seus filhos:

A) — Moacyr Carneiro, funccionario do Banco do Brasil,


casado com uma filha de Alvaro Alberto Margarido
Pires;

B) — Guaracy Carneiro, finccionario do Banco do Brasil;

C) Dr. Erimã Carneiro, bacharel em direito e director da


Contabilidade do Thesouro do Estado de Minas Ge-
raes;

D) — Dr. Suiguire Carneiro, medico, chefe da Clinica de


Creanças do Hospital de S. João Baptista da Lagõa:
E) — D. Aracy Carneiro Soares, casada com Jacy Soares,
funccionario do Banco do Brasil;

EF) — D. Naomaãh Carneiro. normalista. casada com o Dr.


ap Santos, medico residente em Rio Branco (Mi-
nas);

G) — D. Appalaiz Carneiro professora de contabilidade do


Instituto La-Fayette, no Rio de Janeiro;

H) — D. Erundy Carneiro, professora de contabilidade no


mesmo Instituto;

— 41
1 — D. Rudá Carneiro, alumna do Conservatorio de Mu-
sica, do Rio;
» — D. Ierecê Carneiro, casada com Manoel José de Al-
meida, do commercio do Rio.
6 D America Antunes de Rezende, solteira,
-—— 35º0—

D. Maria Helena Vieira de Rezende.

Foi casada com o capitão Elisiario Ribeiro de Rezende, (am-


bos fallecidos), filho do capitão Severino Ribeiro de Rezende e
de D. Joaquina Umbelina de Rezende. Fundaram a fazenda de
Santa Ignez. situada entre as de Santa Helena, Capoeirão e Cris-
siuma, e ainda pertencente aos seus herdeiros.

O capitão Eliziario era neto de Manoel de Jesus Ribeiro, ir-


mão do marquez de Valença, e bisiieto de D. Josepha Maria de
Rezende. D. Maria Helena, por seu pai era tataraneta de D.
Maria Helena de Jesus, irmã de D Josepha.

Tiveram a seguinte e numerosa descendencia

1 — Abel Ribeiro de Rezende, director do Grupo Escolar de


Lagõa Dourada. E' casado com a professora-normalis-
ta D. Angelina Medrado de Rezende, filha do dr. Ar-
chias Euripedes da Rocha Medrado, que foi director e
um dos fundadores da Escoia de Minas de Ouro Preto.

Este casal tem os seguintes filhos :

A) — Archias Medrado de Rezende, empregado do commer-


cio;

B) — Wellington Medrado de Rezende. empregado no com-


mercio;

C) — D. Maria Ephigenia de Rezende Souza, professora-


normalista, casada com Antonio Theodoro de Souza
Neto. pharmaceutico ;

D) — D. Luiza Medrado de Rezende, cursando a Escola


Normal;

E) — Eliziario Medrado de Rezende, do curso gymnasial;


E) —. D, Rosina Medrado de Rezende:

G) — D. Maria de Lourdes Medrado de Rezende:

H) — José Megrado de Rezende;

1) — Helena Medrado de Rezende;

) — Margarida Medrado de Rezende;

2 — Waldemar Vieira de Rezende (I Parte, tit. I, cap. II


82, nº 1);

ua a
3 Adamastor Vieiza de Rezende (| Parte, tit. 1. cap. UH. |
' 32. nº Eu das nupcias com D. Dalila Peixoto de Re- FP) — Ada CRE geo ao A O
O a gi i itão Americo Peixoto po
zende. filha do segundo matrimonio do cap

de Mello G) — José Rezende:


e o

de Randolpho Vieira Coimbra e de D. Ernestina de

Teve, do 2 matrimonio, os seguintes filhos :

A) — Fernando;

B) — Maria;
C) — Dhalia;
D) — Leda. ,
A — Octacilio Ribeiro de Rezende, commerciante em La

: i Souza Re-
sa Douradá, casado com D. Marianna de
donde, filha de João Luiz de Souza e de D. Anna de

Souza;

Seus filhos: =

— D. Maria Helena de Rezende, casada com José ar-

e Es de Faria, filho de Thimoteu Barreto de Faria e


de D. Maria José Barreto Pereira;

B) — D. Ruth Rezende. professora-normalista em Lagõa


rada:

C) Due Rezende, fazendo o curso normal;

D) — Esther Rezende, menor;

5 — Hamilton Vieira de Rezende, casado com D. Carolina.

filha do capitão Americo Peixoto de Mello (1 Parfe, tit.


I cap. 11, $82º,nº5).

6 — D. Rosina Vieira de Rezende, viuva do major O


José de Rezende Junior. fazendeiro e criador em La
gôa Dourada.

Seus filhos :

j de, fi-
— Rezende, casado com D. Nadir Rezende,
é io E RETa Vieira de Rezende e de ES ii
Vieira de Rezende. E' Prefeito de Lagõa Dourada.
B) — Major Eliziario Ribeiro de Rezende, RR
do com D. Escolastica Pereira, filha do Dr. Luiz Ro-

drigues Pereira;

Cy) — D. Maria Candida de Rezende. professora-norma-


Dr R de, normalista;
— jette ezende, 3

a! — E e “Rezende, normalista, casada com Ataul-

pho Coimbra de Rezende, funccionario bancario, filho

H) — Honorina Rezende:
I) — Albertina Rezende:
J) — Eduardo José Rezende.

7 — D. Ernestina de Rezende Coimbra, viuva de Randol-


pho Vieira Coimbra, filho de Antonio Vieira da Silva
Coimbra e de D. Anna Vieira da Silva Coimbra. Fa-
zendeiros nas immediações de Mirahy.

Seus filhos :

A) — Ataulpho Viera Coimbra de Rezende, funccionario


bancario, casado com D. Ameli: Rezende (1 Parte,
tt. I, cap. 11,85, n.º 6, letra E);

B) — D. Salvina de Rezende Peixoto, casada com Americo


Peixoto de Mello (I Paste, tit. 1, cap. II, 3$2,nº 4);

C) — D. Aracy Coimbra de Rezende, casada com Iracy


Vieira de Rezende, filho de seu tio Godofredo Vieira
ra de Rezende, e de D. Maria Rosa de Rezende: fl
Parte, tit. IL. cap. 11,83, n.º 4);

D) — Atasba Coimbra de Rezende, casado com D. Auvrelia,


filha de Godofredo Vieira de Rezende ( IParte, tit. 1,
cap. 1,43. nº 4);

E) — Abilio Coimbra de Rezende, casado com D. Cecilia


Marciano de Oliveira;

F) — D. Antonietta Coimbra Vidal, casada com Dario Vi


dal;

G) — Alvaro Coimbra de Rezende, casado com D. Aurea


Antunes. filha de Arnoldo Vieira de Rezende e de -D.
Julietta Antunes de Rezende (I Parte, tit. 1, cap. HH.
$ 4. n.º 4, letra B):
H) — José Coimbra de Rezende, funccionario bancario:
D — Afranio Coimbra de Rezende:
D — D. Maria Coimbra de Rezende, professora particular;

K) — Agenor Coimbra de Rezende, casado com D. Collecta,


filha de Adamastor Vieira de Rezende, (I Parte, tir.
| cap. 11,84, nº 2, letra B);

L) — Adalberto Coimbra de Rezende, funccionario banca-


rio;

8 — D. Joaquina Vieira de Rezende, casada com Lincoln


Vieira de Rezende, que foi funccionario da Camara Mu-

— 44 —

nicipal de Cataguazes, e, actualmente. é commerciante


no Estado do Espirito Santo.

Seus filhos:

A) — Argeu Vieira de Rezende, commerciante:

B) — D. Nadir Rezende, casada com Ernesto Rezende. (1


Parte, tit. 1, cap. 11,85, n.º 6, letra A);

C) — D. Aydéêe Rezende, professora, casada com Sebas-


tião Werneck, funccionario do Estado do E. Santo:

Vem 3 filhos: José, Evandro, e Maria Irene.

D) — D. Elza Rezende, solteira;

E) — D. Celia Rezende, professora-normalista, solteira:


F) — D, Judith Vieixa de Rezende, fazendo o curso normal:
G) — Geraldo Rezende, empregado do Commercio:

H) — Edgard Rezende, estudante.

9 -——- Alfredo Ribeiro de Rezende, lavrador-solteiro.

10 — D. Maria do Carmo Rezende Ciribelli, casada com o


cirurgião-dentista João Ciribelli.

Seus filhos :

A) — Geraldo de Rezende Ciribelli;

B) — Mauricio de Rezende Ciribelli;

C) —- Ignez de Rezende Ciribelli:

D) -—- Maria Helena de Rezende Ciribelli

São todos menores e frequentam collegios.

1 — Eliziario Ribeiro de Rezende, fazendeiro em Herval,


municipio de Viçosa. casado com D. Juliette Candida
de Rezende, — cirurgiã-dentista.

Seus filhos :

Rubens: Zenaide: Nadir; Silvezic: Helvecio: Carlos Fabio:

Yolanda e Dulce.
mm e 8 6

D. Antonia Vieira Barboza de Castro Valente.


Foi casada com Satyro Barboza de Castro Valente.
Seus Filãos :

José. D. Amelia, D. Maria Helena, e Godofredo.


ed OR

D. Petronilla Vieira Tavares Coimbra.


E' viuva de Affonso Tavares Coimbra, que foi fazendeiro na

estação de “João Rezende”.


454 —

Seus filhos:

A) D. Georgeta, que foi casada com Severino Nolasco


Ribeiro de Rezende;
B) D. Izolina, casada com Genesio Remigio de Rezende,

filho de João Remigiw Condé e de D. Rosenda Re-


zende, adeante citados;

C) — D. Neufrides, casada com Antenor Sereno;

D) — Agnello Vieira Coimbra, casado em primeiras nu-


pcias com D. Maria Augusta Louenço, filha de João
Lourenço Pereira; e em segundas nupcias com D. Ca-
rolina Chaves. Fallecidc.

E) — D. Agmar. casada com Arnobio Antunes Pereira, (1


Parte, tit. 1, cap. 11,8 4, n.º 2).

F) — D. Maria Candida, casada com Severino Nolasco Ri-


beiro de Rezende, que fôra casado com sua irmã

Georgêta;
G) — Alencar Vieira Coimbra;
H) — D. Maria Helena, casada com Dorval Gonçalves.

48º ——

D. Carlota America Vieira de Rezende.

Foi casada com o antigo commerciante e capitalista, de S.

Antonio do Muriahé, Marciano da Silva Padilha.


Tiveram os seguintes filhos :

1 Marciano Padilha (1 Parte, tit. 1, cap. V, 8 1, n.º 4);


2 — D. Iracema Padilha Velloso, já fallecida, que foi casada
com Mario Moss Velloso

Deixou os seguintes filhos :

A) — Elza Padilha Velloso;

B) Geraldo Padilha Velloso, empregado no commercio;


C) — Jorge Padilha Velloso, funccionario federal;

D) — Véra Padilha Velloso;

E) — Iracema Padilha Velloso.

— Enviuvando em 1891, contrahiu novas nupcias em 1893 -—

(29 de Junho) com Pedro Maria Tiradentes Chaves (1 Parte, tit.I cap. V, 3 6).
CAPITULO HI
TENENTE JOAQUIM VIEIRA DE REZENDE E SILVA

Foi casado com sua prima D. Maria Carlota Vieira de


Rezende, filha do major Luiz Vieira da Silva Pinto (Parte L
nº 3), e de D. Carlota Carolina de Rezende.

Sua viuva ainda vive, quasi nonagenaria.

Teve grande actuação na politica de Cataguazes, principal-


mente nos dias agitados, após a ascenção do partido liberal ao
poder em 1878. Foi vereador no antigo e no novo regimen.

Foi o primeiro delegado de polícia do municipio, tendo sido


tambem primeiro juiz de paz da cidade.

Fundou a “Fazenda do Engenho”, a 4 kilometros da Gloria


e em seus terrenos construiu a “Estação de Joaquim Vieira”, da
qual fez doação à Estrada de Ferro Leopoldina.

Seus filhos :

| — D. Maria Balbina de Rezende Mendonça;


2 — D. Carlota de Rezende Lobo:

3 — ID. Auclisia Vieira de Rezende:

4 — Capitão Landulpho Vieira de Rezende;

5 — Tenente Oscar Vieira da Silva Pinto.

$i.
D. Maria Balbina de Rezende Mendonça.

E casada com Romualdo Braz de Mendonça. lavrador nc


districto de Sereno e irmão do coronel José Braz de Mendonça

(L Parte, tit. HI cap. 9).


Seus filhos :

1 -— Gastão Vieira de Mendonça, lavrador em Sereno, ca-


sado com D. Maria da Conceição Remigio de Re-
zende, filha de Genesio Remigio de Rezende
a

2 — Amilcar Vieira de Mendonça, lavrador em Sereno,


3 — José Vieira de Mendonça, lavrador em Sereno, casado
<om D. Adelaide Pereira:

4 — D. Adelzira Vieira de Mendonça, solteira;

4 — D. Carmosina Vieira de Mendonça, casada com Hil-


debrando Xavier da Silva, lavrador em Mirahy:

$ — D, Hermezilia Vieira de Mendonça, casada com Mario

de Rezende Carvalho. (I Parte, tit. 1, cap. VII, 3


Is, nº 1).
Entre outros filhos, tem :
José Mendonça de Carvalho, escrivão do districto de
Sereno;

7 — Joaguim Vieira de Mendonça, casado com D. Ruth


Lobo de Rezende, filha do tenente-coronel Francisco
Joaquim Lobo de Rezende. (I Parte, tit. 1, cap. HH, $ 2).

$2º

D. Carlota de Rezende Lobo.

Foi casada com o tenente-coronel Francisco Joaquim Lobo


de Rezende (ambos fallecidos), filho do capitão Fraficisco Joa-
quim de Rezende e de D. Antonia de Avila Lobo (III Parte, tit.
1 cap. 1,384).

O tenente-coronel Francisco Lobo foi fazendeiro e industrial


membro do Conselho Districtal de Mirahy e vereador geral.

e militou com prestigio na politica de Cataguazes, tendo sido

Seus filhos :

1 D. Carminia Lobo de Rezende, já fallecida, que foi


casada com Clarindo de Rezeniz Carvalho. (I Parte,
tit I, cap. VDI, 8 1º, nº 4).
Deixou seis filhos:

2 — Eurides Lobo de Rezende, casado com D. Maria

Abranches.
3 Fancisco Joaquim Lobo de Rezende, funcionario da
E. F. Sorocabana, casado com D. Izabel Fernandes
4 — Carlos Lobo de Rezende, lavrador em Sereno, casado

com D. Iréne Ramos, filha de Arthur Napoleão Alves


Ramos e de D. Maria Amelia de Almeida Ramos.

5 — D. Maria do Carmo Lobo de Rezende, casada com


Daniel da Silva Lopes.

6 — Olavo Lobo de Rezende, lavrador em Divisa, Estado


do Espirito Santo, casado com D. Antonietta Silva:

— 48 —

7 — D, Ruth Lobo de Rezende, casada com Joaquim Vieira


de Mendonça. (I Parte, tit. 1, cap. HI, 8 1º).

8 — Joaquim Lobo de Rezende, solteiro, funcionario da


E. F. Sorocabana.
9 — Rubens Lobo de Rezende, solteiro, funccionario da

E. F. Sorocabana.

$ 3º

D. Auclisia Vieira de Rezende.


E” solteira.

84º
Capitão Landulpho Vieira de Rezende.

Fazendeiro em Divisa, Estado de Minas, na fronteira do


Espirito Santo. E' casado com sua prima D. Maria Augusta
Vieira de Rezende, filha do seu tio Joaquim Vieira de Rezende
e de D. Antonia Coimbra de Rezende. (I Parte, tit. IH, cap.
IV; $& 1º e 1 Parte, tit. IV, cap. JH)

Seus filhos:

l D. Maria José Rezende;

2 — Joaquim Vieira de Rezende e Silva;


3 Luiz Vieira de Rezende e Silva;

4 D. Augusta Rezende:
5

Pedro Vieira de Rezende;


-— Manoel Vieira de Rezende.
São lavradores

$ 5

Tenente Oscar Vieira da Silva Pinto.

Foi casado com D. Joaguina Ventura Marinho (que ainda


vive) filha do coronel Manuel Ventura Marinho, fazendeiro e
chefe politico em Sapucaia (Estado do Rio). Não tiveram filhos.

CAPITULO IV
Dr. Luiz Vieira de Rezende e Silva.

Foi casado com D. Alexandrina Vieira de Rezende. natural


de Recife.

Diplomando-se na Faculdade de Direito de Recife. foi no-


— 49 —

meado promotor publico de S. Paulo de Muriahé. Foi advogado.


juiz municipal supplente. presidente da Camara Municipal de Ca-
taguazes e deputado provincial 1888-1889).

Seus filhos :

1 — Arthur Maximiliano Vieira de Rezende;


2 — Zulmira Rezende de Lima Franco;

3 Aristides Vieira de Rezende;

4 — Nicanor Vieira de Rezende;

5 —. Ernani Vieira de Rezende;

6 — Eriberto Vieira de Rezende;

7 — Lybio Vieira de Rezende.

$ 1.º
Arthur Maximiliano Vieira de Rezende.

E' casado com D. Arminda Vieira de Rezende, filha do an-


tigo commerciante Estolano e de D. Candida Vieira de Jesus.
Silveira, que ainda vive. E cirurgião dentista e teve cinco filhos :
Lauro, dentista, fallecido; Josê, Ódila, Dalva e Carmen.

92
D. Zulmira Rezende de Lima Franco.

E' viuva de Arthur de Lima Franco, que foi funccionario


da Bibliotheca Nacional, Rio. Tem cinco filhos.

3 3,

Aristides Vieira de Rezende, casado com D. Elvira Bentim..


Tem nove filhos. E” funccionario da Policia. no Rio.

$ 4º "

Nicanor Vieira de Rezende, viuvo de D. Laura Bentim, que


deixou uma filha. E' funccionario da É. F. Central do Brasil.

$5º

Ernani Vieira de Rezende,


E' funccionario da E. F. Central do Brasil.
Seus filhos:
1 — Dagoberto Vieira de Rezende, funccionario da E. F.
Central do Brasil;
2 — Eudaldo Vieira de Rezende, idem.
3 — Audemáãro Vieira de Rezende, idem.

AS SS
b

— 59 —
$ 6.º

Eriberto Vieira de Rezende. E funccionario da E. F, Central


do Brasil.

RR
Dr. Lybio Vieira de Rezende, bacharel em direito e dentista
do exercito. Seu filho Max está cursando a Escola de Aviação.

CAPITULO V
D. MARIA CAROLINA DE REZENDE CHAVES.

Foi casada com o capitão Pedro Rodrigues Xavier da Silva


Chaves, filho do tenente-coronel Manoel Rodrigues Chaves >
de D. Thereza Maria de Jesus Xavier. Esta éra filha do capitão
Francisco José Ferreira de Souza (portuguêz) e de D. Antonia
Rita de Jesus Xavier, irmã mais moça de Tiradentes, portanto
elle é sobrinho neto do grande martyr da Inconfidencia.

O capitão Pedro Chaves éra um homem intelligente, tendo


feito curso de humanidades no Coltegio de Congonhas do Campo.

Conta-se que, examinado por Dom Viçoso, venerando e


saudoso bispo de Marianna, ouviu deste o seguinte elogio:

“Continúa os seus estudos para ser a primeira cabeça do


Brasil". E'ra muito estimada por causa do seu genio bondoso.

Foi fazendeiro em S, Fidelis (Estado do Rio), e em Cata-


guazes, vindo a fallecer na Fazenda da Gloria, que lhe coube
por herança.

Tiveram os seguintes filhos :


- D. Maria da Gloria Chaves de Rezende;
— D, Maria Thereza de Rezende Chaves:
— D. Maria Petronilha de Rezende Chaves;
— Hincmár de Rezende Chaves:
— Major Luiz Chaves;
Pedro Maria Tiradentes Chaves:
-— ID, Maria Ambrosina de Rezende Chaves:
— D. Maria Clara Chaves Imbuzeiro:
— D. Maria da Conceição Chaves Cançado;
— D. Maria Balbina Chaves de Rezende.

O "2 00 IO Mb o bom

tea

QI
D. Maria da Gloria Chaves de Rezende.

Foi casada com Joaquim Vieira da Silva Rezende, filho de


major Antonio Vieira da Silva Pinto e de D, Maria Helena de

ol —

Jesus. Fundaram a Fazenda das Perobas. que mais tarde ven-


deram ao dr. Martinho da Rocha Ferreira e se mudaram para
a Fazenda das Tres Barras, que lhes coube por herança quando
do falecimento de D. Maria Helena de Jesus.

Seus filhos :
| — D. Maria Pertochina de Rezende (Tit. |. cap. 1,8 5);

2 — Raul Chaves de Rezende, casado com D'. Maria Au-


gustaVieira de Rezende, filha d. João Evangelista de
Rezende e de D. Antonia Augusta Vieira de Rezende.
Lavrador intelligente, fundou uma boa fazenda de café
em Mirahy: vendeu-a mais tarde, transferindo sua re-
sidencia para o Estado do Paraná.

Seus filhos :

A) — Dr. João Sadi de Rezende. casado com D. Er-


cilia Alvim de Rezende, filha do Dr. Alfredo
Alvim, director do “Lazareto da Ilha Grande”.

O Dr. Sadi é medico da Colonia de Psycopathas


de Jacarepaguá”.

Seus filhos: Helio, Aldo e Maria Apparecida:

B) — Dr. José Raulino de Rezende, medico, solteiro;


C) — Orlando Chaves de Rezende, pharmaceutico,
solteira;

D) — Raul Chaves de Rezende filho, concluindo o


curso commercial;

E) — D. Edith Rezende, solteira; professora publica;

E) D. Edina Rezende. casada com João Ferreira


Dias, commerciante em Santo Antonio da Pla-
tina, Estado do Paraná. Seus filhos: Haroldo,
Amilcar e Rubens.

G) — ID, Edmée Rezende; solteira

As tres filhas foram educadas no Collegio Sion, de Petro-


polis.

3 — Tancredo Chaves de Rezende, já fallecido, foi casado


com D, Carmen Antunes Chaves de Rezende, filha de
Honorio Antunes Pereira e D. Maria Balbina de Re-
zende Antunes. Foi fazendeiro em Mirahy. (Tit. 1,
cap, 11,8 4, nº 3).

4 — D. Akira Chaves Padilha, casada com seu primo Mar-

.— 52 —

ciano Padilha, funccionario federal, filho de Marciano


da Silva Padilha, um dos primeiros negociantes que se
estabeleceram em Santo Antonio do Muriahé (actual
cidade de Mirahy), e de D. Carlota America Vieira de
Rezende, filha de Antonio Vieira de Rezende e Silva.
Seus filhos:

A) — Celso Padilha, funccionario federal:


B) — Renato Padilha, do curso gymnasial;
C) — Ivêta Padilha, do curso normal;

5 -— D. Ubertina Chaves de Rezende, solteira:


6 — D. Maria da Gloria Chaves de Rezende (filha) sol-

teira;

7 — Rufo Vieira de Rezende, casado com D. Helena Remi-


gio de Rezende, filha de José Remigio de Rezende e de
D. Eliziaria Tavares Coimbra.

Seus filhos :
Dinarte, Geraldo, Joaquim, Ruth, Celina, Esmeralda, Maria

da Gloria e Therezinha. O primeiro é funccionario federal: os


outros, ainda menores,

$2º
D. Maria Thereza Chaves de Rezende, falleceu solteira. Foi

eximia pianista e dirigiu um Collegio de Instrucção primaria e se-


cundaria, na Fazenda da Gloria.

$ 3.º
D Maria Petronilla Chaves de Rezende. Falleceu solteira.
$40
Hincmár Chaves de Rezende. E' solteiro.
$ 5.
Major Luiz Chaves. Foi casado com D. Carlota Dutra Me-
dina, filha do capitão João Medina, e de D. Antonia Dutra Me-

dina. (Esta éra filha do coronel José Dutra Nicacio, sogro do


coronel José Vieira). Foi fazendeiro em S. Paulo do Muriahé,

— ES ms

em cuja politica militou com prestigio. Residia em Manhumirim,


onde é commerciante de conceito o seu filho Milton Chaves.
Falleceu em 29 de junho de 1933, deixand» os seguintes filhos :

1 — Milton Chaves, commerciante em Manhumirim, casado


com D. Leontina Tostes Chaves;
2 — D. Letice Chaves, casada com Carlos Leão Pinel;
3 — ID. Eunice Chaves, casada com José Alves da Silva;
4 — D. Lilãh Chaves. casada com Cesar Corrêa Santos;
5 — Othon Chaves;
6 — Wilton Chaves. que falleceu, deixando viuva D. Aurea
Valle Chaves;
7 — D. Maria do Carmo Chaves, que falleceu solteira;
8 — Preston Chaves que falleceu solteiro.
3 66

Pedro Maria Tiradentes Chaves, já fallecido, foi casado com


sua prima Carlota America Vieira de Rezende, viuva de Mar-
ciano da Silva Padilha (Tit. L cap MN 8 1,n. 4).
Seus filhos :

| — Dorval Chaves de Rezende;

2 — Olavo Chaves de Rezende, guarda-livros e fazendeiro,


no Estado do Paraná, casado com uma filha de Seve-
rino Ribeiro de Rezende Junior e de D. Sebastiana
Furtado de Rezende;

3 — Pedro Chaves Filho;

4 D. Laura Chaves Salles. casada com José Salles, fa-


zendeiro no Paranã.

4 7.

D. Maria Ambrosina Chaves de Rezende. Foi casada com o


major José Vieira da Silva Rezende (Parte I, tit. |, cap. VII,
$ 5). Ambos são fallecidos, bem como seus filhos, excepto Faustn
e Gerson, que são da Policia Militar do Rio.

38º
D, Maria Clara Imbuzeiro. Foi casada com o cirurgião den-

tista Nominando Imbuzeiro, que se estabeleceu em Cataguazes


em 1879 ou 1880. e ainda vive. em Mirahy.

DA
Seus filhos:
1 — D. Jenny Imbuzeiro Rocha, viuva do funccionario fe-

deral A. Rocha: tem um filho: Alamir Imbuzeiro Car-


neiro da Rocha;

2 D. Helena Imbuzeiro Van-Erven, casada com o com-


merciante Victor Van-Erven: não têm filhos:
3 — Cicero Imbuzeiro, já fallecido, cirurgião-dentista e pro-

fessor; foi casado com D. Graziella Keller. Deixou


um filho de nome Rubens;

4 — Claudio Imbuzeiro, funccionario federal, casado com 'D.


Alcinda Sampaio Imbrzeiro. Tem 5 filhos menores:
Clara Maria, Nêlsa, Murillo, Claudio e Marilla.

5 — D, Maria Imbuzeiro, professora normalista, solteira.

6 — Silvio Imbuzeiro, empregado no commercio. casado com


D. Francisco Amarante Imbuzeiro, professora norma-
lista, no Rio. Tem um filho de nome Cicero Amarante
Imbuzeiro concluindo o curso no Collegio Militar, c
outro: Adelmaro Amarante Imbuzeiro, concluindo o
curso commercial.

s 9

D. MARIA DA CONCEIÇÃO CHAVES CANÇADO


E" viuva do tenente Fortunato Lopes Cançado, antigo com-
merciante em Santo Antonio do Muriahe.
Seus filhos:

! — Godofredo Lopes Chaves, empregado no commercio;


2 — Agenor Lopes Chaves (fallecido). foi tabellião: Seu

filho, Agenor, é funccionario bancario;

3 — Pedro Lopes Chaves;

4 — Fortunato Lopes Chaves. casado com D. Elizena Re-


migio de Rezende, filha de José Remigio de Rezende;

5 — Attila Lopes Chaves;

6 — Zilda Chaves de Almeida, casada com Oscar de Al-


meida e Silva; com varios filhos:

7 -— D. Elvina Chaves de Rezende, casada com Severino


Furtado de Rezende filho do capitão Leonardo Fur-
tado Costa; Grande descendencia.

8 — Paulo Lopes Chaves,

55 —
4 10
D. MARIA BALBINA CHAVES DE REZENDE.

E' viuva de seu primo João Vieira de Rezende. filho do


major Luiz Vieira da Silva Pinto e úe D. Carlota Carolina de
Rezende. E' professora publica aposentada.

Seus filhos:

1 — D. Aimbrosina Rezende: tem um filho — Brenno, do


primeiro matrimonio, commerciante;

2 Vital Vieira de Rezende;

3 — Ibrahim Vieira de Rezende, casado com D. Agmar


Rezende filha do corone] Pedro Nolasco Vieira de
Rezende;

4 — Abel Vieira de Rezende:

5 — D. Zenobia Vieira de Rezende, viuva de seu primo Oro-


simbo Vieira de Rezende, filho de Antonio Vieira da
Silva Rezende e de D. Carlota Dutra de Rezende.

Além de outros, tiveram os seguintes filhos:


A) — D. Zenita Rezende, normalista, casada cont o

commerciante Gumercindo Rezende;


B) D. Alayde Rezende, professora-normalista;

C)— D Juracy Rezende. professora normalista;


D) Azurém Vieira de Rezende. commerciante;
E) — Laerte Rezende, commerciante;
F) D Dila Rezende. professora

Excluidos os primos irmãos, os filhos do casal Zenobia-


Orosimbo são os primos mais proximos dos filhos do auctor dês-
tas notas, pois são todos — Vieira de Rezende, Dutra e Chaves

CAPITULO VI
D. RACHEL VIEIRA DE REZENDE DUTRA.

Foi casada com o coronel Pedro Dutra Nicacio, filho do


coronel José Dutra Nicacio e de D, Antonia Lopes Dutra (IV
Parte, tit. 1, cap. IV). Fundaram a Fazenda da Aldeia, a 4 ki-
lometros da Fazenda da Gloria.

Tiveram 12 filhos, aos quaes procuraram dar esmerada edu-

cação.

— 56 —
Seus filhos são.

1 — Pedro Dutra Nicacio Filho:


2 — D. Maria Balbina de Rezende Pereira:

3 — D. Antonia Dutra Corrêa Netto:


4 — Dr. Astolpho Dutra Nicacio;

5 — Joaquim Dutra de Rezende;

6 — Feliciano Dutra Nicacio;

7 -— D. Theonilia Dutra Alvim;

8 — D, Alice Dutra de Rezende:

9 — D. Herminia Dutra de Rezende;


10 — D. Adelia Dutra de Rezende:

li — D. Clelia Dutra de Rezende:

12 — D. Ignez Dutra de Rezende.

so

Pedro Dutra Nicacio Filho


Falleceu quando estudava medicina,

$a

D. Maria Balbina de Rezende Pereira.

Foi casada com Firmino Antunes Pereira. que teve fazenda


no Indayá, perto da Fazenda da Aldeia. Enviuvando, transferiu
sua residencia para a cidade de Cataguazes. Seu filho Wagner
foi escrivão da collectoria estadoal e actualmente é funccionario
publico, no Rio.

33º
D. Antonia Dutra Corrêa Netto

E" viuva do seu primo coronel Ernesto Corrêa Netto. falle-


cido em julho de 1933, filho do capitão Valerio Corrêa Netio
e de D. Anna de Assumpção Dutra. Nos annos de 1879-1880 o
Coronel Ernesto foi commerciante em S. Antonio do Muriahé:
depois fundou bôa fazenda no Indayá, onde residiu mais de 40
annos.

Possuia. ao morrer, uma grande e bôa fazenda de café. em


Jacarésinho, Estado do Paraná. Foi vereador em Cataguazes.
Tiveram os seguintes filhos :

1 — Dr. Pedro Corrêa Netto, medico, residente em São


Paulo:
2 — Dr. Alipio Corrêa Netto, medico e operador. residente

em São Paulo:

Ri

Dr. Oscavo Corrêa Netto. engenheiro residente em


S. Paulo. Fez um curso de especialisação nos Esta-
dos Unidos;

=: Audomáro Corrêa Netto. lavrador em São Paulo. ca-


sado com D. Henriqueta Gomes, professora-norma-
lista:

— Herbert Corrêa Netto. fazendeiro no Paranã;

— D. Antonietta Corrêa Netto, solteira;

— D. Silvia Corrêa Netto, solteira;

— D. Maria Hermezilia Corrêa Netto Pinto Coelho. E


casada com o pharmaceutico José Augusto Pinto Coelho.
residente em São Paulo. Este casal tem os seguintes
filhos :

A) Milton Pinto Coelho, professor e funccionario do


Ministerio da Agricultura;

B) D. Celia Pinto Coelho, professora;

C) Murillo Pinto Coelho, estudante.

$a
DR. ASTOLPFHO DUTRA NICACIO.

Foi casado com sua prima D, Antonia Dutra, filha do co-


ronel Antonio José Dutra, de S. João Nepomuceno. Foi juiz
municipal de Cataguazes; advogado; Agente Executivo Municipal:
vereador, vice-presidente da Camara Municipal, deputado esta-
doel. deputado federal em mais de uma legislatura, leader e pre-
sidente da Camara dos Deputados Federaes; gosou de grande
prestigiona politica estadoal e na federal.
Por vecasião de seu fallecimento (1922) lhe foram presta-
das grandes homenagens pelos Poderes Publicos: os =eus fune-
rae- foram feitos à custa do Governo do Estado; a Camara Mu-
nicipal mandou erigir-lhe um mausoléu, e a Camara dos Deputa-
dos. depois de lhe prestar homenagens em sessão em a qual falla-
ram deputados de todos os Estados, votou uma pensão vitalicia
para a sua viúva e pensões para seus filhos menores. Uma com-
missão popular, sob a presidencia do juiz de Direito da Comarca,
coltocou a sua herma na Avenida Astolpho Dutra.

Seus filhos :

| — Dr. Pedro Dutra Nicacio, neto, é adgovado e politico


de prestigio; foi deputago estadoal, vereador e prefeito
de Cataguazes. E' casado com D. Flavia Fernandes,

e HR q

filha de Paulino Fernandes. organisador da companhia


que inaugurou o telephone em Cataguazes. E' redactor
de debates da Camara dos Deputados e na eleição de
3 de maio de 1933 de Deputados à Constituinte foi
o candidato mais votado no municipio de Cataguazes.

2 — Homero Dutra Nicacio, 1º escripturario do Tribunal de


Contas. casado com D. Odila Salgado Dutra, filha de
Joaquim Dutra de Rezende e D. Arminda Salgado:

3 — D. Theonilla Dutra Santos, casada com o Dr. Vio-


latino Santos, professor da Escola Superior de Agri-
cultura e Veterinaria e Livre Docente da Faculdade de
Medicina, do Rio de Janeiro. Sua filha D. Astréa Du-
tra Santos é pianista laureada pelo Conservatorio de
Musica, do Rio de Janeiro;

4 — Herbert Dutra Nicacio, funccionario da Caixa Eco-


nomica;

5 Edelberto Dutra Nicacio, funccionario da Caixa Eco-


nomicça ;

6 — D. Cordelia, professora do Grupo Escolar de Catagua-


zes, casada com o Dr. José Fortunato de Mesquita;

7 — D. Lucia, professora do Grupo Escolar de Cataguazes.


solteira;

8 — D. Eloisa Dutra Côrtes, casada com o commerciante


Jarbas Côrtes Domingues.

85
JCAQUIM DUTRA DE REZENDE.

E' casado com D. Arminda Salgado; foi collector estadoal


em Cataguazes. Reside no Rio de Janeiro.

Seus filhos:

1 -— D. Odila Salgado Dutra (Tit. 1. cap. VI $ 4. nº 2).


2 — D. Maria Edmée, casada com o Dr. Pedro Pereira da
Cunha, lente da Academia do Commercio e alto func-
cionario da Camara dos Deputados.

3 6º
FELICIANO DUTRA NICACIO.

Foi casado em primeiras núpcias com D. Carmelita Salgado


filha de Virgilio Bento Pereira Salgado e em segundas é casado
com D. Guiomar Dutra. filha de Francisco Dutra Nicacio e de
D. Vicentina Dutra. Foi vereador em Cataguazes e fazendeiro.

— 59 —

$ aa ” am
D. THEONILLA DUTRA ALVIM.

E' casada com Virgilio Moreira de Faria Alvim, tabellião


em Monte Alegre, onde manteve um collegio; elle é filho de llde-
fonso Moreira de Faria e Silva e de D. Maria Cornelia Alvim.

Seus filhos :

| — Dr. Ildefonso Dutra Alvim, bacharel:


2 — Leonie Dutra Alvim, cirurgiá-dentista;
3 — D. Maria Jacyntha Dutra Alvim, professora.

98º
D. ALICE DUTRA DE REZENDE.

E' viuva de seu primo Achilles Vieira de Rezende, filho de


José Vieira da Silva Rezende e de D. Joaquina Vieira da Silva
Rezende. Foi fazendeiro (fazenda da Roseira).

Seus filhos :

A) — Cinira, casada com Cyro Moreira de Rezende


(I Parte, tit. 1, cap. VII, $3, nº 2);
B) — Amynthas Vieira de Rezende;
C) — Moacyr Vieira de Rezende;
)

D) — Odilon, cursando o 3º anno da Escola de Me-


dicna, do Ro; i
E) — Norma, fazendo » curso normal.
$ 9º

D. HERMINIA DUTRA DE REZENDE.

Solteira. Com suas irmãs D. Adelia e D. Clelia manteve


um collegio na Fazenda da Aldeia.

3 10
D. ADELIA DUTRA DE REZENDE.

Solteira Manteve um collegio na Fazenda da Aldeia, de


sociedade com suas irmãs.
D. CLELIA DUTRA DE REZENDE.

Solteira. E' Directora de um dos grupos escolares de Ca-


faguazes.

$ 12
D. IGNEZ DUTRA DE REZENDE.

E' viuva de seu primo José Antonio Dutra, filho do coronel


Antonio José Dutra e de D. Joaquina de Assumpção Dutra.

Seus filhos, além de outros:

ft — D. Emilce Dutra de Rezende, viuva de Azarias Vieira


de Rezende, fazendeiro em Cambará (Paraná) e filho
de João Evangelista de Rezende e de D. Antonia Au-
gusta Vieira de Rezende;

2 — D. Aidéa Dutra Ladeira, casada com o Dr. Alceu La-


deira, medico, residente no: Paraná e que é bisneto de
D. Francisca Vieira Soares Valente, irmã do Major
Joaquim Vieira.

CAPITULO VIH
D. JOAQUINA VIEIRA DA SILVA REZENDE.

Foi casada com seu primo José Vieira da Silva Rezende


(mais conhecido por José da Silva), filho do major Antonio Vieira
da Silva Pinto (I Parte, nº 2) e de D. Maria Helena de Jesus.
Seu marido fundou a fazenda de Santa Thereza, e morreu moço
(30 de agosto de 1880), deixando os seguintes filhos, dos quaes
apenas ainda vivem D. Adelaide e D. Dolores :

1 — D. Cornelia Vieira de Rezende;

2 — D. Thereza de Rezende Moreira;

3 — D. Adelaide Vieira de Rezende:

4 — D. Dolores Vieira de Rezende:

5 — Major José Vieira da Silva Rezende;


6 — Heitor Vieira de Rezende;

7 — Achilles Vieira de Rezende.

51º

3. Cornelia Vieira de Rezende.

Foi casada com Joaquim Moreira de Rezende, filho de Joa-

Do: ig

quim Moreira de Faria Pinto e de D. Antonia Balbina de Re-


zende (Tit. 1, n. 8). Tiveram os seguintes filhos:

1 — Dr. Afranio Moreira de Rezende, medico:


2 — Alfredo Moreira de Rezende Sobrinho, funccionario
bancario;

3 — D. Lavinia de Rezende Castro, que foi casada com Car-

los Baptista de Castro, filho de Henrique Baptista de


Castro e de D. Maria Helena de Rezende Castro. Fal-
lecendo, deixou um filho de nome Jorge (I Parte, tit. II,
cap. V, 4 2).

— Adjalme Moreira de Rezende;

D. Leticia Moreira de Rezende, solteira. Reside no Rio.

— José Moreira de Rezende, casado com D, Olinda Re-


zende (Lindóca) com diversos filhos (I Parte, tit. VII
cap. Vê&2,m. 1 let. C).

O Mi da
|

82.
D. Thereza de Rezende Moreira.

Em primeiras nupcias foi casada com Francisco Moreira de


Faria e em segundas com Antonio Moreira de Faria, filhos ambos
do coronel João Moreira de Faria e Silva e de D. Maria Adelina
de Faria. Do seu primeiro matrimonio tiveram uma filha: D.
Armia de Rezende Alvim, casada com o coronel Socrates Renan
de Faria Alvim, tambem neto do coronel João Moreira, poi: é
lho de José Soares de Alvim Machado e de D. Felicidade
Moreira Alvim, ainda viva.

O coronel Socrates foi fazendeiro, escrivão da collectoria


estadoal de iPalma e é Director da Sociedade Mineira de Agri-
cultura, funccionario do Ministerio da Agricultura, membro, e
secretario do Conselho Consultivo do Estado de Minas. e teve

seu nome incluido na chapa do Partido Economista do Brasil


ara deputado à Constituinte.

Seus filhos :

1 — Dr. Ovidio de Rezende Alvim, engenheiro agronomo,


casado com D. Cordelia Dutra. professora normalista,
filha do Dr. Affonso Dutra Nicacio c de D. Maria
Rosa de Rezende. Fei Prefeito do Municipio de .Es-
trella do Sul.

2 Dr. Max de Rezende Alvim, engenheiro agronomo:

3 — Dr. Darwin de Rezende Alvim, medico veterinario e


funccionario do Ministerio da Agricultuxa;

“po

— 62 —
4 — Helio de Rezende Alvim, cursa o 2. anno da Escola
de Agronomia;
5 — D, Aurea de Rezende Alvim Tavares, casada com o

pharmaceutico Itamar Tavares, que estã fazendo o


curso de medicina;

6 — Uriél de Rezende Alvim, concluindo o curso gymnasial;


7 — Cid de Rezende Alvim, idem.
8 — José de Rezende Alvim, estã concluindo o curso pri-
mario ;
9 -—D. Astréa de Rezende Alvim, concluindo » curso
normal;
10 — D. Iris de Rezende Alvim, concluindo o curso norma.
$ 3º

D. Adelaide Moreira de Rezende.

E' casada com Targine Moreira de Rezende, filho de Joa-


quim Moreira de Faria Pinto c de D. Antonia Balbina de Re-
zende (Tit. 1, n. 8). Possuem uma grande e bôa fazenda de
café, nas immediações da Fazenda de Santa Thercza.

Além de outros têm os seguintes filhos :

1 -— D. Maria Eulina de Rezende, viuva de seu primo Dr.


Paulo Jacyntho de Rezende Alvim. filho do coronel
Virgilio Moreira de Rezende e de D. Maria Jacyntha
Alvim;

2 — Cyro Moreira de Rezende, casado com D. Cinira, fi-


lha de seus tios Achilles Vieira de Rezende e D.
Alice Dutra de Rezende;

3 Livio Moreira de Rezende;

4 — Ary Rezende, que fez um curso commercial nos Esta-


dos Unidos;

5 — Oswaldo Moreira de Rezende, solteiro, empregado


bancario;

6 — D. Maria Lita, solteira. Tem o curso do Collegio Sa-


crê-Coeur, do Rio,

$a.
D. Dolores Vieira de Rezende.

E' viuva do coronel Virgilio Moreira de Rezende, que em


primeiras nupcias fôra casado com D. Maria Jacyntha Alvim.

6% —

Seus filhos :

A) D. Stella Moreira de Rezende:

B) — Almir Moreira de Rezende, guarda-livros;

C) — Galeno Moreira de Rezende. empregado ban-


cario ;
D) — D. Helvia Moreira de Rezende;
E) — D. Celia Moreira de Rezende; normalista;
E) — Antonio Viçoso Moreira de Rezende. do 4.º anno
de medicina.

35
Major José Vieira da Silva Rezende.

Foi casado com sua prima D. Maria Ambrosina Chaves de


Rezende (Tit. 1, cap. V, $ 7). Falleceu em Agosto de 1933,

$ 6.º

Heiter Vieira de Rezende,

Foi casado com D. Etelvina Rezende, filha de Gervasio Ri-


beiro de Rezende e de D. Maria da Purificação Rezende. Possuiu
bõôa fazenda de café, hoje pertencente ao seu cunhado Targine
Moreira de Rezende, tendo adquirido outra no Estado de São
Paulo, ende falleceu.

Seus filhos :

A) — Dr. Edson Vieira de Rezende, medico muito


conceituado, casado com D. Odeltina, filha de
Abilio Antunes de Sigueira e de D, Maria das

Dores Furtado: (VI Parte, tit. II, cap. 1. 8


2, let. D);

B) — D. Climene, casada com Jacques Moreira de Al-


varenga, commerciante no municipio de Perdões;

C)— D. Adalgisa;

D) — Gilberto Vieira de Rezende, contador;

E) — D. Maria Eugenia.

$ 7º

Achilles Vieira de Rezende.

Foi casado com Alice Dutra de Rezende. (Tit. 1, cap.


VI, 48).

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E a e ey
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CAPITULO VIHI
DB, Antonia Balbina de Rezende.

Foi casada com seu primo alféres Joaquim Moreira de Faria


Finto, abastado fazendeiro e chefe politico na freguezia do Ca-
pivára, (hoje Palma) e filho de Francisco Moreira de Faria e
de D. Maria Jacyntha da Silva Pinto. irmã do major Joaquim
Vieira (1 Parte, nº 9). É

Na eleição a que se procedeu no dia 1º de julho de 1880


para juizes de paz. foi eleito 1º juiz de paz de Capivára por 109
votos.

Tiveram os seguintes filhos:

— D. Ameiia Rezende de Carvalho;

- Joaquim Moreira de Rezende;

— Coronel Virgiliy Moreira de Rezende;

— Alíredo Moreira de Rezende;


— D. Maria Analia de Rezende Alvim;

- Targine Moreira de Rezende;

— D. Zulmira de Rezende Monteiro da Silva;


— D. Elvira de Rezende Hungria.

NES
D. Amelia de Rezende Carvalho.

E viuva de Egidio Pereira Lopes de Carvalho.


Seus filhos:

1 — Mario de Rezende Carvalho, casado com D. Herme-


zilia, filha de Romualdo Braz de Mendonça (Parte I.
Cate ro SNL)

Co =] QN A ch o ty mm

2 — José de Rezende Carvalho, falleceu, deixando dois filhos:

E Manoel de Rezende Carvalho. foi casado com D. Geor-


gina. Falleceu deixando 13 filhos, sendo uma nornma-
lista :

4 — Clarindo de Rezende Carvalho, que foi casado com D.

Carminia Lobo de Rezende, a qual deixou 6 filhos (i


Parte, tit. 1. cap. HE $ 2);

3 D. Adelia. casada com Heitor Barboza de Castro Va-


lente, fazendeiro em Palma (Fazenda da Lagoa). tem
11 filhos :

82º

Joaquim Moreira de Rezende, foi casado com D. Corneha


Vieira de Rezende, ambos fallecidos. Foi commissario de cafe.
es

>

66 —

nº» Rio, de sociedade com seu irmão Virgilio. Foi dono da fa-

zenda de Santa Thereza, po: herança de sua sogra (I Parte, tit.


Il. cap, VB 21).

$3º

Coronel Virgilio Moreira de Rezende. Foi commissario de


caté., no Rio de Janeiro, de sociedade com seu irmão Joaquim e
teve fazenda de café, nas proximidades de "Santa Thereza”.

Militou na imprensa diaria, versando assumptos de interesse


da lavoura. Fui casado em primeiras nupcias com D. Maria Ja-
yntha Alvim, filha de seus tios Ildefonso Moreira de Faria e
Silva e de D. Maria Cornelia Alvim.

Tiveram os seguintes filhos:

1 — Dr. José Jacyntho de Rezende Alvim, medico que fa!-


leceu em Poços de Caldas;

2 — Paulo J. de Rezende Alvim. medico (fallecido em 1919),


casado com sua prima ID. Maria Eulina de Rezende.
filha de Targino Moreira de Rezende (1 Parte, tit. 1,
cap. VI 83. n. 1);

3 — Alcides J. de Rezende Alvim. solteiro;

4 — D. Aida de Rezende Alvim, solteira;

5 — D. Lucia de Rezende Alvim, casada com Antonio Pei-


xoto. Sem filhos.

Em segundas nupcias casado com D. Dolores Vieira de Re-


zende, que lhe sobrevive (I Parte, tit. 1. cap. VII, 8 4).

$ 4º

Alfredo Moreira de Rezende. E' casado com D. Clementina.


E homem de recursos; foi durante muitos annos avaliador do
Banco de Credito Real de Minas Geraes. Tiveram apenas um

filho — João Baptista, que estã concluindo o curso de medicina.


no Rio de Janeiro.

$ 5º

D. Maria Analia de Rezende Alvim. E' viuva de seu primo


Dr. Ildefonso Moreira de Faria Alvim, advogado e chefe po-
kitic, em Palma, de cuja Camara Municipal foi presidente. Foi
deputado estadoal e federal. Existem 3 filhos, todos solteiros.
36º

Targino Moreira de Rezende. E casado com D, Adelaide


Vieira de Rezende (1 Parte, tit. 1, cap. Vil, $ 3).

GA
87

D. Zulmira de Rezende Monteiro da Silva Foi casada com


José Augusto Monteiro da Silva. Ambos fallecidos, sem descen-
dencia. (V Parte, tit. II, cap. IV. 4 10, n. 1. let. H).

ça

D. Elvivia de Rezende Hungria, Foi casada com Eduardo


Duque Hungria, o qual falleceu, ha annos, deixando 11 filhos,
sendo uma moça empregada em uma Drogaria, no Rio.

CAPITULO IX

D. Francisca Vieira de Rezende. Foi casada com José Mo-


reira de Faria e Silva, filho de Francisco Moreira de Faria e de
D. Maria Jacyntha, irmã do major Joaquim Vieira. Eram donos
da Fazenda da Fortaleza, districto de Cysneiros, municipio de
Palma.

Seus filhos :

1 — Jayme Moreira de Rezende;


2 — Lopo Moreira de Rezende;
3 D. Maria José (?), fallecida ha muitos annos e que foi

casada com José Sebastião Soares. filho de Joaquim


Soares e de D. Maria Balbina de Faria Soares, (1
Parte, tit. VII, cap. V). Deixou apenas um filho —
Benjamin,

4 — DP. Cornelia, casada com Gabriel Campello. Deixou


varios filhos;

5 — D. Maria Balbina, cascu-se com o mesmo Gabriel Caft-


pello. Tiveram varios filhos;

6 — ID. Amalia, falleceu solteira:

D. Alda é casada com Victor Manoel Monteiro de


Castro, fazendeiro na Serra de Palma, acima de Con-
gelação,

“1
|

CAPITULO X

Medicos, bacharéis. funccionarios públicos e de Bancos. pro-


fessores, engenheiros, pharmaceuticos e dentista», descendentes do
major Joaquim Vieira:

Medicos... lc
Bacharéis .. .. clica 13
Funccionarios bancarios .. .. .. .. 0... NM
Funccionarios publicos .. «cc... 33
Professores .. .. .... lc. 36
Engenheiros .. ... E 9
Pharmaceuticos .. .. doe 3
Dentistas o. 5
S omni NR ]

Desse total, 38 são descendentes do Coronel José Vieira.

CAPITULO XI

HOMENAGENS DOS PODERES PUBLICOS A' FAMILIA


DO MAJOR JOAQUIM VIEIRA

A Camara Municipal, em sessão de 9 de Janeiro de 1878.


por proposta do vereador Camillo Delfim e Silva, deliberou dar
o nome de “Coronel Vieira” à rua Sobe-Desce; e em sessão de
20 de Outubro de 1885, por proposta de Agnello Carlos Quin-
tella, deu o nome de “Major Vieira, à antiga rua do Pomba.

A Camara Municipal deu o nome de ASTOLPHO DUTRA


é grande e bella Avenida que margeia a linha ferrea, tendo no
centro o Corrego Lava-pés; e o Governo do Estado deu o nom?
de Astolpho Dutra ao districto que foi creado com séde na antiga
estação de D. Euzebia, que tambem tomou a denominação de
Astolpho Dutra.

O Dr. Astolpho Dutra éra neto do major Vieira, e sobr-


nho do Cel. José Vieira e de sua mulher

O Presidente do Estado de Minas Geraes, Dr. Antonio Car-


los. visitou alguns municipios da zona da Matta, no mez de No-
vembro de 1928 e se demorou no municipio de Cataguazes nos
dias 21, 22 e 23 daquelle mez.

Ao se lançar a pedra fundamental de um novo grupo escolar,


na villa “Domingos Lopes” arrabalde da cidade, o sr. dr. An
tonio Carlos determinou ao dr. Gudesteu Pires, Secretario das
Finanças, que lesse o decreto que dava os nomes de VIEIRA”
e “ASTOLPHO DUTRA aos dois Grupos Escolares existentes

na cidade e o de GUIDO MARLIÉRE” ao de gue se lançava a


edra.
h Tem o nome de “MAJOR VIEIRA” a colonia fundada pelo

Governo do Estado. nas immediações da cidade. na fazenda gue

ad (5 O iene

foi do antigo chefe adversario do Májor Vieira, o coronel Manoel


Fortunato.

Do programma organizado pela Camara Municipal, para os


festejo» em homenagem ao Dr. Antonio Carlos, constava: UMA
VISITA A' FAZENDA DO ROCHEDO, PEDRA ANGULAR
DO MUNICIPIO.
Eis como o “Minas Geraes”. em sua edição de 26 e 27 de
Novembro de 1928, dá noticia dessa visita:

“Na Fazenda do Rochedo”

“Em Cataguazes, à hora do lançamento da pedra funda-


“mental, foram tambem erguidos vivas ao dr. Gudesteu Pires,
“ao dr. Abilio Machado, ao dr. Raul de Almeida Maga-
“lhães, ao deputado Afranio de Mello Franco e às auctoti-
“dades locaes. Dali o Sr. Presidente Antonio Carlos se-
“guiu, em automovel, para Mirahy, detendo-se na historica
Fazenda do Rochedo. onde viveu o fundador de Catagua-
“zes, coronel Vieira de Rezende, antepassado do actual
“proprietario, Dr. Affonso H. Vieira de Rezende.
“Ahi foi servido magnifico lunch. O dr. Affonso Rezende.
“em brilhante discurso, fez o elogio da obra administrativa
“do sr. Presidente Antonio Carlos, que revelava o seu
“amor ao passado. visitando aqueila Fazenda, penhorando.
“fundamente, aos descendentes do fundadur de Cataguazes.
“Ao agradece:, o chefe do Estado fez eloquente ora-
ção, enaltecendo os principios que devem ser observados
na formação do espirito civico que mantem o engrandeci-
“mento das nacionalidades.

“S. Excia. e a pessoas que o acompanham, felicitavam-


“se pela opportunidade de render homenagem de respeito.
“admiração e saudade à memoria de veneraveis mineiros
“que por alí passaram, educando gerações successivas, pelo
“exemplo da constancia no amor á nossa terra e a nobres
“commetimentos propiciadores de sua grandeza crescente.
“através de grandes trinmphos.

"Sem honrar o passado e os que nelle foram uteis à


“collectividade, ninguem aprenderá a bem servir a patria.
“sem continuidade de esforços e de espirito entre o passa-
“do e o presente; incertos serão os dias do porvir e os pro-
“prios fundamentos da patria se enfraquecem pela falta de
“unidade cívica necessaria à bôa formação de espirito de
“nacionalidade.

“Evocando as figuras que exemplificaram pelo mais no-

ADO —

“bre e são patriotismo, saudava os cuntinuadores desses


“bons mineiro» de outrora, com o desejo ardente de que
“os “VIEIRA” de hoje, dignamente representados pelo seu
“prezado amigo, dr. Affonso H. Vieira de Rezende sai-
“bam reviver sempre com lustre e gloria «us ensinamentos
“de seus illustres antepassados.

“Depois dos applausos ao discurso do sr. Presidente


“Antonio Carlos, o brilhante intellectual dr. Henrique Re-
“zende, tambem saudou o chere do Governo, em magnifica
“oração, assignalando o: seus altos processos tradiciona-
“listas. como figura proeminente e gloriosa da cultura bra-
“sileira.

A “A Reação” (de Cataguazes), em data de 1º de Dezembro


de 1928, dá a seguinte noticia :

“O LUNCH NA FAZENDA DO ROCHEDO

“Da Villa Domingos Lopes o presidente e sua comitiva


disigem-se à Fazenda do Rochedo. de propriedade, do dr.
“Affonso H. Vieira de Rezende, onde este, em companhia
“de sua familia, saúda-o com um discurso bastante applau-

E “dido, sobretudo pelo merecimento, pois, o orador fez li-


geiro, mas expressivo historico da fundação do muni-
“cipio.

“Falou. tambem. na mesma occasião, o joven e bri-


“lhante poéta, dr. Henrigue de Rezende, que produziu ma-
“ravilhosa peça litteraria, da qual extraimos estes periodos:
“(Vae adiante publicada na integra).

“O dr, Antonio Carlos respondeu n um maravilhoso im-


| “proviso que reflectiu bem sua primorosa cultura litteraria.

“Foram servidos aos visitantes Champagne, e doces,


“depois do que proseguiram na viagem em demanda de
“Mirahy. que os esperava.

OS DISCURSOS NA FAZENDA DO ROCHEDO

Do “Minas Geraes” de 26 e 27 de Novembro de 1928. ex-


trahimos o seguinte :

NA FAZENDA DO ROCHEDO

“Foi esta a eloquente saudação dirigida ao chefe do


Governo pelo dr. Affonso Vieira de Rezende, proprietario
da Fazenda do Rochedo, por occasião da visita do sr. Pre-
sidente Antonio Carlos áquella historica fazenda:

quo

“Exmo. Sr. Presidente dr. Antonio Carlos. Meus Se-


“nhores. Approuve aos actuaes dirigentes do municipro ins-
“crever no programma dos festejos projectados em home-
“nagem à honrosa visita do illustre Presidente do Estado.
“uma parada de tão illustre personagem e sua brilhante co-
“mitiva, nesta fazenda, como sendo ella a pedra angular
“deste municipio, e de cujus antigos moradores, que foram
“os meus antepassados, partiu a iniciativa e a execução da
idéa da fundação e formação do municipio de Cataguazes.
“Essa idéa que tanto desvaneceu a mim e à minha familia,
“e que veio dar tamanho realce à uma tradição da nossa
“familia, muito nos commoveu «< sensibilzou por ter sido
“espontanea. e ser mais uma contribuição à historia da
“fundação deste municipio, já esboçada em um livro, "O
“municipio de Cataguazes', escripio por um estudioso
“membro da nossa familia, que vale por uma pedra
“collocada na base do edificio da historia de Minas Geraes.
“de que Cataguazes é uma parte e cellula delle componente.
“pois, escrever a historia dos municipios, equivale a escre-
“ver a historia do Estado, ou melhor, a historiz do pro-
“prio Brasil. Faz um seculo precisamente, pois foi em 1828.
“que o famoso francez Guido Marliére. encarregado pelo
“governo geral de abrir uma estrada que ligasse a antiga
“villa do Presídio, hoje cidade de Rio Branco, a Campos
“de Goytacazes, na antiga provincia do Rio de Janeiro,
“desbravando a matta virgem e communicando 2 nossa Zona
“da Matta com o oceano, demarcou uma pequena nesga dz
“terra à margem esquerda do Rio Pomba, no logar então
“conhecido por Porto do Diamante, na travessia à vá desse
“rio, nesga essa delimitada por dois outros ladvs com o Rio
Meia Pataca e com o corrego Lava-Pés”.

“Ahi fundou-se um pegueno nucleo de população, sob


a denominação e “invocação de Santa Rita de Cassia de
“Meia Pataca.

“Com o correr dos tempos esse ntcleo se desenvolveu.


“excedendo ao dobro, ao triplo e em properções maibres e
“sempre crescentes, vires acquirit eundo, até que se con-
“verteu na cosmopolita e ridente cidade de Cataguazes.
a " a . .

onde todos trabalham e vivem à sombra da lei e da ordem.


“sem o predomínio de castas ou de preconceitos injustili-
“caveis, em pleno regimen de egualdade e democracia.

“Faz pouco mais de um anno, gue a popilação ilaboriosa


“e ordeira de todo o municipio festejou sub os auspícios da
“Camara Municipal, e por iniciativa de seu ilustre Pre-

— o

“sidente, dr. Lobo Filho. o meio centenario da installação


“do municipio c termo judiciario de Cataguazes.

“Bem haja portanto, a benefica interferencia de meus


“antepassados que, partindo desta fazenda do Rochedo, qu
“é o solar da familia, promoveram perante os poderes pu-
“blicos da Provincia de Minas Geraes, com tão belio exito.
“e contribuiram para a formação deste muricipio.

“Hlustre Presidente do Estado. A V. Excia. espirito


“tolerante, conciliador e justiceiro, que com tanta elevação
“e admiração geral de todo o Estado de Minas, preside os
“destinos da terra m'eira, peço venia para agradecer a
“presença da mais alta auctoridade do Estado, na nossa hu-
“milde residencia, tanto mais quanto o fim nobre dessa pre-
“sença tem um escopo de interesse publico, qual o de pres-
“tar e render uma homenagem a este municipio.

“Quizera seguir o conselho do velho poeta latino que


condemnava a prolixidade, para não aborrecer os nossos in-
“terlocutores ou ouvintes, dava como regra da oratoria o
“esto brevis, et placebis. Mas, a commoção do momento
“não me permittiu dizer 2 nosso profundo agradecimento
“a v. exc. em termos mais concisos. do que espero mere-
“cer perdão. E assim agradecendo a V. Exc. a excepcio-

E “nal visita, peço-lhe permissão para tornar extensivo O nosso


“agradecimento à sua nã» menos illustre comitiva.

“Assim terminando meus senhores, peço-lhes que me


“acompanhem em caloroso “viva” ao presidente Antonio
“Carlos, digno entre os mais dignos”.

Eis o «cintilante discurso proferido pelo festejado escripter


dr, Henrique de Rezende, na fazenda do Rochedo :

Sr. Presidente Antonio Carlos. .

“A honrosa visita que nos fazeis neste momento tem


“para nós a mais alta significação. o

“Tanto para nós desta casa como para toda a familia


“cataguazense.

“E' que se não nóde registrar apenas a vossa passagem


“por este velho solar, que ainda este anno completará o
“seu quinquagesimo anniversario, como um simples descan-
“so, uma simples interrupção de vossa viagem, de uma vez,
“estacionando estes breves instantes na Fazenda do R«-
chedo, mal sabeis que pisaes, neste momento, a pedra an-
“gular, a pedra fuadamental do municipio de Cataguazes.
“Sim. Ao mesmo tempo em que se delineavam os planos

—3
to

“de construcção da cidade de Cataguazes, José Vieira de


“Rezende e Silva, filho desse bandeirante audaz, desse des-
“bravador intrepido, que foi Joaquim Vieira da Silva Pinto,
“erigia, neste local, a casa que tem hoje a honra inexce-
“divel de hospedar-vos.

“Foi aqui, portanto, sr. Presidente, sob este mesmo te-


-eto, dentro destas mesmos salas, que amanheceram as pri-
“meiras ideas da formação do muricipio que ora visitaes,
“idéas essas que, concretizando-se, no lapso relativamente
“curto de 50 annos. se transmudaram na amavel realidade
“que hoje presentis.

“Interrompida por instantes a vossa viagem, ins-


“tantes que nós quizeramos se prolongassem- por mais di-
“latado espaço, dando-nos o excelso prazer da vossa hon-
“rosa presença e a fascinante amabilidade do vosso convi-
“vio, aqui, nesta velha casa, visitaes Cataguazes no que ella
“tem de mais tradicional e estructural. E foi naturalmente
“por estas razões, sr. Presidente, que lhe coube a rara for-
“tuna de emoldurar, no dia de hoje, a figura empolgante
“de um dos mais eminentes e talvez o mais tradicional chefe
“de estado brasileiro.

“Assim sendo, o glorioso minuto que passa não será


“para nós de enthusiasmo pelo presente ou pelo futuro de
“Cataguazes.

“Pois, que não ha mister se repise, na simplicidade desta


“saudação, o que é hoje a cidade que visitaes e cujos va-
“lores a reconhecida argucia do vosso espirito de homem pu-
“blico, num relance, pôde estimar.

“Da vertigem da sua carreira, da sua arrancada ma-


“gnifica. falam-nos, a todos nós, os surtos eloquentissimos
“da sua propria vida, cuja victoria, nestes ultimos annos,
“sob os governos liberalissimos de Mello Vianna e Anfônio
“Carlos, é o mais vivo exemplo do labor honesto, empe-
“nhado que está na ardua tarefa de não dislustrar o nome
“de Minas, dentro ou fôra de Minas.

“Grande hoje pela sua industria, pelã sua agricultura,


“pelo seu commercio; bella hoje pelos seus templos erigi-
dos ao ensino, a religião e ao humanitarismo; opulenta hoje
pelas conquistas dos seus filhos em todos os ramos da acti-
vidade humana, —<u vol-a quero relembrar, entretanto.s. Pre-
“sidente, quando ainda no inicio das suas aspirações e dos
“seus desejos, como preito de homenagem aos seus primei-
“ros incentivadores, que pedra sobre pedra, aprumaram os
“seus alicerces.

ao T À ===

“E nenhum local melhor do que este para uma revo-


“cação de saudade e de lembrança.

“Tradicional por indole, tendo afincadas as vossas rai-


“zes de Familia nas mais profundas camadas do sub-sólo
“brasileiro, — gigantescas raizes que se desabotoaram em
“ramos maravilhosos. irisando-se estes, afinal, dos mais opu-
“lentos fructos da Republica, — amaes a tradição da nossa
“terra nas fontes mais remotas da sua historia, prestando
“culto aos mais anonymos obreiros da nossa nacionalidade.

“Daqui, portanto, sr. Presidente, desta velha casa so-


“larenga, alongee a vossa vista para o passado da cidade,
“que lá em baixo, ás margens do Pomba, se distende. numa
“constante arremetida, realizando o sonho magico dos seus
“primeiros idealizadores. Volvei o vosso olhar, numa re-
“trospecção. para o pouso de Guido Marliére, o descobri-
“dor, com os seus índios e os seus ranchos de sapé; para
“o arraial de Joaquim Vieira da Silva Pinto, o desbravador,
“com a sua ansia incontida de emancipação e progresso;
“para a cidadesinha de José Vieira de Rezende e Silva, o
“triumphador, já com os seus poderes organisados e cons-

TITULO
MAJOR ANTONIO VIEIRA DA SILVA PINTO

O majór Antonio Vieira da Silva Pinto foi casado com D.


Maria Helena de Jesus, filha do Alferes Manoel Dutra Gonçal-
ves de Rezende, e de D. Maria Rosa de Jesus. Foram estabele-
cidos na fazenda do “Papagaio” (municipio de Queluz) e poste-
riormente, em 1843 ou 1844 adquiriram as fazendas das Tres Bar-

ras e Capoeirão, no actual municipio de Mirahy. Tiveram os se-


guintes filhos :

“tituidos, — e tereis prestado comnosco uma sincera home- 1 — Joaguim Vieira da


Silva Rezende;

“nagem aos primeiros alicerçadores desse edificio grandioso 2 Antonio Vieira da


Silva Rezende;

“— o municipio de Cataguazes — que hoje se levanta dentro a Americo Vieira de


Rezende:

“de Minas como um repositorio authentico dos principios 4 — José Vieira da Silva
Rezenda;

“liberalissimos do seu actual Presidente. 5 gm ill Antonia Augusta Vieira de


Rezende;
“Pois grato nos é, a todos nós cataguazenses, e deverá 6 — D. Maria Candida Vieira
de Rezende;

“selo tambem para vós, que sois um dos mais apaixonados 7 — D. Anna Vieira da Silva
Coimbra.

“cultores do tradicionalismo mineiro, relembrar os tempos

“primitivos de nossa terra, que é tambem vossa, evocando CAPITULO 1

“com respeito e admiração os nomes daquelles que se foram, .

“e que constituem hoje, na gelidez dos tumulos, como que JOAQUIM VIEIRA DA SILVA
REZENDE. (Tit. 1, cap.

Vga).

“as raizes desta arvore maravilhosa a cuja sombra bemfa-


“seja temos hoje a satisfação de recolher o chefe supremo
“de nosso Estado.

“E é em nome desses primeiros desvirginadores de nos-:


“sas mattas. evocando esses primeiros plantadores de nossa
“cidade, corôando o anonymo esforço desses primeiros re-
“talhadores das nossas terras, que a familia Vieira de Re-
“zende, por meu intermedio, vos saúda, erguendo-se este
“brinde, e supplicandc a Deus que vos conserve ainda por
“muitos annos. para melhores destinos da nossa Patira”.

CAPITULO H
ANTONIO VIEIRA DA SILVA REZENDE

Foi fazendeiro nos municipios de Cataguazes e S. João Ne-


pomuceno. Foi casado com D. Carlota Dutra de Rezende, f-
lha do Coronel José Dutra Nicacio e de D. Joaquina Medina
Dutra. (IV Parte, tit. 1, cap. X). Tiveram os seguintes filhos:

| — D. Cecilia Dutra Lopes;

2 — D. Eliza Dutra de Rezende


3 — Virgilio Vieira de Rezende;
4 — Leoncio Vieira de Rezende:
5 — Orozimbo Vieira de Rezende:

a
p=

— Tb —

6 — Lincoln Vieira de Rezende;


7 — Arnaud Vieira de Rezende;
8 — Alencar Vieira de Rezende.

81º
D.CECILIA DUTRA LOPES

E' viuva: do majór Christiano Dias Lopes, que relevantes


serviços prestou na organização republicana do Municipio de
Cataguazes do qual foi o 1.º Agente Executivo, eleito em pleito
disputadissimo. Graças ao seu auxilio financeiro conseguiu o Sr.
Carlos de Andrade fazer os estudos necessarios para conseguir
o privilegio de construção da Estrada de Ferro de Cataguazes.
que é hoje o ramal de Mirahy, da Estrada de Ferro Leopoldina.

Foram donos da fazenda Itaguassu', que mais tarde vende-


ram ao Dr. Feliciano Mendes de Mesquita Barros, genro do
Visconde de Ouro Preto.

Enviuvando. com 4 filhos ainda pequenos, D. Cecilia em-


pregou esforços heroicos para educal-os. Teve, porem, a satis-
fação de ver seus filhos varões em posição de relevo na socie-

dade.
Seus filhos:

1 — D. Noemi Lopes de Rezende, solteira:

2 D. Nair Lopes de Rezende, viuva de seu pri-


mo Augusto Lopes de Rezende, filho do coronel
Oscar Vieira de Rezende, e de D. Augusta Dias
Lopes de Rezende. (1 Parte, tit. II, cap. V)
Seus filhos, todos menores, frequentam os cursos
normal, gymnasial e primario:

A — Augusta, concluindo o curso normal:


B — Paulo, no gymnasio:

C — Nelson, no gymnasio;

D — Christiano, no Gymnasio;

E — Cecilia, no grupo escolar.

3 — Christiano Dias Lopes (filho), foi deputado esta-


doal, presidente do Congresso estadoal e geren-
do Banco do Espirito Santo. Deixou viuva D.
Deomar, professora estadual. filha do coronel
Antonio Honorio da Fonseca Castro, que foi
deputado estadoal, tendo bôa fazenda no municipio
de S. José do Calçado, onde é chefe de prestigio.
Seus filhos. ainda menores, frequentam o curso
primario.
“7 7 —

A) José

B) Antonio

C) Maria de Lourdes
D) Cecilia

E) Christiano.

4 — Mario Lopes de Rezende. Foi professor no “Nu-


cleo Affonso Penna”, Inspector Escolar, Director
do Posto Fiscal, de Victoria; Tabellião em Cam-
pinho de Santa Izabel; Director da Usina Paineiras,
Fiscal de Contractos do Estado, Inspector de Colle-
ctorias, etc. Em primeiras nupcias foi casado com
D. Judith Lopes de Rezende, filha de seus tios
cel. Oscar Vieira de Rezende eiD. Augusta Dias
Lopes de Rezende. Seus filhos:

A — D. Myrthes Rezende, professora-normalista;

B Dr. Christiano Rezende. casado com D. Maria Ma-


duxreira, é medico e prefeito de Muquy: tem um filho.
Carlos Rubens;

C — Moacyr Rezende, 1.º Tenente do Exercito:

D — Athair Rzende, concluindo o curso na Escola Supe-


rior de Agricultura e Veterinaria de Viçosa;

E — Odilon Rezende, da Universidade do Rio de Janeiro;

F — Léo Rezende, fazendo o curso de Direito:

G — Wilson Rezende, concluindo o curso gymnasial;


H — Osmar Rezende, idem;

1 — Mario Rezende Filho, cursando o gymnasio;

J] — Judith Rezende, cursando o gymnasio.

Em segundas nupcias é casado com D. Annita Vieira da


Cunha, de importante familia de Castello (Espirito Santo).
Tem apenas, uma filha — Maria Clara que está iniciando seus
estudos.

si 2º

D. ELIZA DUTRA DE REZENDE, (Tit. 1. cap. 1,3 4).


—8 3.
VIRGILIO VIEIRA DE REZENDE

E" casado com D. Sophia Bastos de Rezende. Foi funceio-


nario da Camara Municipal de Cataguazes e funccionario do Es-
tado do Espirito Sanio. Manteve um gymnasió na cidade de
Alegre (E. Santo). Seus filhos;
— 78 —

A — Sezefredo Garcia de Rezende, jornalista. Foi profes-


sor publico; 1.º official da Secretaria, e redactor che-
fe do “Diario da Manhã”, orgão official do Estado
do Espirito Santo. E” membro da Academia de Le-
tras Espirito Santense e trabalha na imprensa diaria
do Rio. E' funccionario da Associação Commercial;

B — D. Enóe Rezende, professora:

C — Jader, funccionacio estadoal, casado com D. Ruth Ma-


ciel;
D — Rubens, estudante;
E — Orozimbo.
— 8 4.º —

LEONCIO VIEIRA DE REZENDE


E' casado com D. Acidalia Carneiro, sobrinha do velho edu-
cador mineiro, Dr. José Januario Carneiro. Seus filhos:

a) Jayme;
b) Antonio;
c) Lycurgo,
d) Otto;
e) Eurico;
EB) Mario,
g) Acedalia. »
h) Lucia.

— 358 —
OROZIMBO VIEIRA DE REZENDE. (Tit. 1. cap. V.
89, n. 5). rr
LINCOLN VIEIRA DE REZENDE. (Tit. 1, cap. 1135.
n. 8).
SU
ARNAUD VIEIRA DE REZENDE

E' casado com D. Antonia Rezende, filha do coronel José


Carlos de Rezende e de D. Maria Coimbra de Rezende. Tem
diversos filhos e é fazendeiro em S. Paulo de Muriahé.

— 8 8º —
ALENCAR VIEIRA DE REZENDE
Falleceu solteiro

CAPITULO HI
AMERICO VIEIRA DE REZENDE

Foi csado com sua prima D. Maria Rosa de Rezende (ainda


viva), filha do grande fazendeiro e creador Coronel Eduardo Jo-

sé de Rezende = de D. Anna Antonia de Rezende O Coronel


Eduardo era tilho do Tenente Joaquim José de Rezende e de D.
Maria Magalena de Jesús Xavier, sobrinha-neta de Tiradentes).
Possuiu fazenda de café em Mirahy e grande fazenda de
«rear no municipio de Queluz, de onde era filho e onle falleceu.
Seus filhos :

— D. Aramintha Rezende:

— D. Anna Rezende Dutra;

— Eliezér Vieira de Rezende:

— Eduardo Vieira de Rezende:

— Olympio Vieira de Rezende;


— D. Maria Helena de Rezende.

31º

D Aramintha Rezende

E' casada com Anacleto Dutra de Rezende, fazendeiro, fi-


lho de Francisco Dutra Gonçalves de Rezende e D. Anna Pe-
reira de Rezende (V Parte, tit. Il, cap. VIl n. 11). Seus filhos:
Jayme, Mercedes, Conceição, Americo, José, Antonio, Mario e Se-

zefredo. São todos lavradores.


e

O Ur ch o 1) ma

8 2º
D Anna Rezend> Dutra
E' casada com o Dr. Affonso Dutra Nicacio. advogado e
funccionario do Estado de Minas. Seus filhos:
A) — D. Cordelia Dutra de Rezende Alvim (Tit. I,
cap. VIH, 4 2n.1);

B) — Clovis Dutra Nicacio. conclundo o curso na Fa-


culdade de Direito;
C) — Pericles Dutra Nicacio, com Escriptorio de Pro-
curatorios, em Bello Horizonte;
D) — Ataliba Dutra Nicacio, commerciante;
E) — Geraldo Dutra Nicacio. no curso gymnasial:
F) — Rivadavia Dutra Nicacio. no curso gymnasial;
G) — Olegario;
H) — Joaquim Americo:
1 Odilon;
D — Zilah.
$3

ELIEZER VIEIRA DE REZENDE

E' casado com D. Maria José Rezende, filha de Gervasio


Ribeiro de Rezende e de D. Maria da Purificação Rezende. Alem

eg E (e

de outros filhos, tem uma filha normalista e um filho — Adalberto


— estudante de Odontologia.
3 4.º
EDUARDO VIEIRA DE REZENDE

E' casado com D. Eliza Rezende, filha do majór Saturnino


José de Rezende e de D. Maria Elizena Dutra de Rezende.

qm
OLYMPIO VIEIRA DE REZENDE

E' casado com D. Conceição Nunes.

- ia

56
D. MARIA HELENA DE REZENDE

E' casada com João Gualberto, commerciante em Queluz.

Seus filhos : g

1 — Milton, no 2.º anno de Medicina;


2 — Nelson, commerciante;

3 — Gilbson — Grupo, Escolar;

4 — Eder — Grupo Escolar;

5 — Waldyr, menor;

6 Adelmir, menor.

CAPITULO IV

JOSE' VIEIRA DA SILVA REZENDE, (Tit. 1, cap. VIH).


CAPITULO V

D. ANTONIA AUGUSTA VIEIRA DE REZENDE

Foi casada com João Evangelista de Rezende, (filho do Te-


nente Joaquim José de Rezende e de D. Maria Magdalena de
Jesus Xavier, sobrinha-neta de Tiradentes), fazendeiro e capi-
talista no antigo districto de Santo Antonio de Muriahé, que lhe
deve serviços relevantes, entre os quaes a construcção da Egre-
ja Matriz, quasi toda feita á sua custa. Chama-se “João Rezen-
de” a Estação da E. F. Leopoldina construida ma fazenda de
Santa Helena. Seus filhos :

81

| — D. Maria Augusta Vieira de Rezende;


2 — D. Maria Helena de Rezende Castro:
3 — Azarias Vieira de Rezende

4 — Olyntho Vieira de Rezende:

3 di

D. MARIA AUGUSTA VIEIRA DE REZENDE. (Tit. I,


cap. V,81.n. 2), .
—42
D. MARIA HELENA DE REZENDE CASTRO.

E viuva de Henrique Baptista de Castro, fazendeiro em Mi-


rahy, e filho dos Barões de Itahype. (O Barão de Itahype tem
uma filha casada com o Conde de Affonso Celso, e teve outra
casada com o EmbaixadorGastão da Cunha). Tiveram apenas
um filho — Carlos Baptista de Castro —. fazendeiro no muni-
cipio de Cataguazes.

Em primeiras nupcias foi casado com D. Lavinia Rezende


(Tit. 1, cap. VIH, $e, n. 3). E' casado em segundas nupcias
com ID. Olga Teixeira e tem diversos filhos menores.

a (joe 3 ES
AZARIAS VIEIRA DE REZENDE

Foi casado com D. Emilce Dutra de Rezende e tem varios fi-


lhos. (Tit. 1 cap. VI $12,n. 1).
Falleceu em Abril de 1934.

— paro
—OLYNTHO VIEIRA DE REZENDE

Foi casado com D Zelia Dutra de Rezende, (que lhe sobre-


vive), filha do Commendador Joaquim Dutra Nicacio e de D.
Henriqueta Vieira de Rezende Dutra. Tinha duas boas fazen-
das em Mirahy. Foi chefe politico, vereador e vice-presidente.
da Camara Municipal de Mirahy. que lhe fez pomposas exe-
quias. Seus filhos :

A — Dr. João Rezende, medico;


B — Clovis Rezende, fazendeiro;
C — Higo Rezende, fazendeiro;
D — Edelberto Rezende.

— 82 —
E — Fernando Rezende;
EF —. D. Ivone Rezende, professora-normalista;
G Vera Rezende, professora-normalista;
H — D. Maria de Lourdes Rezende:

I — Ciréne Rezende.
CAPITULO VI
D. MARIA CANDIDA VIEIRA DE REZENDE

Foi casada com Antonio Vieira de Rezende e Silva (Tit.

1 cap. H).
CAPITULO VH
D. ANNA VIEIRA DA SILVA COIMBRA

Foi casada com seu primo Antonio Vieira da Silva Coimbra,


fazendeiro em Cataguazes, (fazenda do Indayá). filho de Fran-
cisco Vieira da Silva Pinto, (irmão do majór Joaquim Vieira)
e de D. Joaquina Tavares Coimbra.

Seus filhos :
1 — D. Maria Coimbra de Rezende;
2 — D. Joaquina Coimbra de Rezende:
— Randolpho Vieira Coimbra:

— Alcebiades Vieira Coimbra;

— Antonio Vieira Coimbra;

— Pedro Vieira Coimbra;

— D. Maria da Conceição Coimbra:


— Adelaide Coimbra de Souza.

oIJOA UA

pa 8 pu
D. MARIA COIMBRA DE REZENDE

Foi casada com o coronel José Carlos de Rezende, filho de


Tosé Joaquim de Rezende, cunhado do majór Vieira e de D. Ma-
ria Rosa de Rezende (Rosinha). que era irmã de D. Maria He-
lana de Jesus, (das Tres Barras). Seus filhos :

A— Dr. Newton Rezende, medico;

B-— Jarbas Rezende, professor. Manteve um Collegio em


Mirahy:

C—D. Antonia Rezende. (Tit. IH. cap.lt 8 7):

D-D. Eliza Rezende, solteira;

a a

E —D. Alzira Rezende;

F — Dorval de Rezende Vieira;

G — José de Rezende Vieira, que foi fazendeiro da estação


da Gloria, (Santa Maria);

H —- Carlos de Rezende Vieira, já fallecido, casado com D.


Annita Barroso de Rezende, filha de José Henriques
Gonçalves Barroso. Eram fazendeiros em Itamaraty.
Teem uma filha casada com Vasco Reis, fazendeiro e
capitalista residente em Cataguazes e outra de nome
Yolanda, casada com Pedro do Carmo Pinheiro, com-

y merciante em Rio Casca.

8 2.º
D. JOAQUINA COIMBRA DE REZENDE

E" viuva de Agostinho José de Rezende, filho de José Joaquim


de Rezende e de D. Rosinha Rezende. Fazendeira no districto de
Sereno. Seus filhos :

A--D. Maria da Gloria Rezende Ferraz, viuva de Alarico


Dias Ferraz, fazendeiro em Sereno. Teem um filho —
Dr. Paulo Ferraz — que é medico.

B-—D. Elvina Rezende da Gama Fernandes, casada com o


Dr. Francisco Januario da Gama Fernandes, medico,
que por muitos annos clinicou no municipio de Catagua-
zes, onde foi vereador. Actualmente residem no Rio.
Seus filhos: Nilo, Jacy e Almiro.

C — José Rezende, que foi fazendeiro em Ponte Nova.

D— D. Mercês (Tita) Rezende, já fallecida, que foi casada


com Agostinho José de Rezende, filho do Coronel

! Eduardo José de Rezende e de D. Anna Antonia de Re-


zende. Agostinho é fazendeiro e criador em Lagoa Dou-
rada. Tem varios filhos, e entre elles o distincto semtii-
narista Agostinho José de Rezende Filho.

RE
RANDOLPHO VIEIRA COIMBRA. (Tit. I, cap. IL $5,n. 7)
= far
ALCEBIADES VIEIRA COIMBRA

E' casado com D. Josephina Gama Fernandes, filha do ve-


lho e conceituado medico de Leopoldina, Dr. P. Fernandes. Foi
fazendeiro no “Indayã”. Seus filhos:

— 84 —

D. Maria José. professora normalista;


D. Anna de Barros Barreto, casada com o Dr. Barros
Barretto. juiz da 2.º Vara Criminal, do Rio;
D. Luiza F, Gouveia, casada com Rubens Gouveia;
Oswaldo Fernandes, empregado no commercio.

— 45º —
ANTONIO VIEIRA COIMBRA TITULO HI
Foi fazendeiro perto da Estação da Gloria, e falleceu sol- MAJOR LUIZ VIEIRA DA
SILVA PINTO
teiro.
— 4, 6º — O Major Luiz Vieira foi casado com D. Carlota Carolina
de Rezende, filha do capitão Joaquim Antonio da Silva Rezen-
PEDRO VIEIRA COIMBRA de e de D. Antonia d'Avila Lobo Leite Pereira. Estabeleceram-
se em Bom Jesus do Itabapoana, no Estado do Rio de Janeiro,
Falleceu solteiro. divisa do Espirito Santo. Tiveram 11 filhos, dos quaes ainda
vivem tres. São os seguintes : ;
— 8 7º —

— ID. Maria Carlota Vieira de Rezende;

— Dr. Antonio Vieira de Rezende;

— João Vieira de Rezende;

— Joaquim Vieira de Rezende;

— —Coronel Oscar Vieira de Rezende;


— Coronel Pedro Nolasco Vieira de Rezende:
D. Minervina Vieira de Rezende Tinoco;
D. Feliciana Vieira de Rezende Lobo;

- 9 — D. Carlota Vieira de Mendonça:


É viuva de José Alves de Souza, antigo commerciante em 10 — D. Henriqueta Vieira de
Rezende Dutra;

Mirahy. Tem varios filhos. ti — Coronel Luiz Vieira de Rezende.

D. MARIA CONCEIÇÃO COIMBRA


Foi casada com Narciso Coimbra. Tiveram diversos filhos

eos gre

CO JO Ud CG mm

D, ADELAIDE COIMBRA DE SOUZA

CAPITULO 1
e D. MARIA CARLOTA VIEIRA DE REZENDE

E' viuva de seu primo Tenente Ioaquim Vieira de Rezen-

de e Silva. (Tit. 1, cap. HI).


CAPITULO II
DOUTOR ANTONIO VIEIRA DE REZENDE

Poi casado com D. Adelaide Vieira de Rezende. (Tit. |,


cap. 1 81).

e
— 8 =
CAPITULO HI
JOÃO VIEIRA DE REZENDE

Foi casado com D. Maria Balbina Chaves de Rezende.


(Tit. 1, cap. V, 8 9).

CAPITULO IV
JOAQUIM VIEIRA DE REZENDE
Foi casado com D. Antonia Vieira Coimbra, filha do seu
tio Francisco Vieira da Silva Pinto e de D. Joaquina Tavares
Coimbra. Seu filhos:
E E
MARIA AUGUSTA DE REZENDE. (Tit. 1. cap. II $ 4)
— 42º —
D. FELICIANA
E' casada com Martiniano Tavares Coimbra, filho de An-
nio Tavares Coimbra.
pa 8 E
D. CARLOTA

Casada com José Teixeira da Silva, filho de Francisco Tei-


xeira da Silva. (I Parte, tit. 4, cap. 4).

— par—
ANISIO VIEIRA DE REZENDE
Casado com D. Anna filha de José Eduardo de Rezende,
(5.º parte, tit. III, cap. 5.º, 4 4, nº 2, letra À).

= OS
JOAQUIM VIEIRA DE REZENDE

Casado com D. Maria Helena filha do mesmo José Eduardo


(Ibidem).

ET.

RS =
D. MINERVINA

E'casada com G. Lopes de Faria. filho de José Lopes de


Faria

= ss
ADOLPHO VIEIRA DE REZENDE

E' casado com D. Georgeta Nogueira de Costa, filha de


Joaquim Henrique da Costa.

— 48"
D. CLARISSE

Casada com Flavio Augusto Neiva, filho de major João Ber-


nardo de Assis Neiva. (IH Parte, tit. 1, cap. VHI, $3,n.1).

= ques
D. ANTONIETTA

Casada com Licinio Pereira Dutra, filho de Antonio Dutra


de Rezende. irmão de D. Maria Helena (das 3 Barras).

— 9 10.8
GILSON VIEIRA DE REZENDE

Solteiro.

CAPITULO V
CORONEL OSCAR VIEIRA DE REZENDE

Foi deputado Estadoal no Espirito Santo e fiscal do Gover-


no do Estado junto a Estrada de Ferro Itabapoana: é fazen-
deiro.

Em primeiras nupcias foi casado com D. Augusta Dias Lo-


pes. filha de João Dias Lopes c de D. Maria José Medina. Ti-
veram os seguintes filhos:

— Nelson Vieira de Rezende;

— Edgard Vieira de Rezende;

— Maria José de Rezende:

— D. Alzira de Rezende Ferreira;


io os Id)

CN SE

5 — DB, Judith Vieira de Rezende;


6 — Augusto Vieira de Rezende.

8 l.º
NELSON VIEIRA DE REZENDE
Foi funccionario publico no Estado do Espirito Santo. E'
fallecido. Deixou viuva e diversos filhos

8 28
EDGARD VIEIRA DE REZENDE

E' funccionario publico no Estado do Rio de Janeiro.


$ 3.º
D. MARIA JOSE' DE REZENDE

E' casada com Abilio Vieira de Mendonça, filho do cel.


José Braz de Mendonça e de D. Carlota Vieira de Mendonça.
Seus filhos :

A — Augusto Vieira de Mendonça, ex-funccionario do


Banco Pelotense. E' casado com D. Honorina Tei-
xeira Ervilha;

B — José Mendonça;

C — D, Zuleika Mendonça, que em primeiras nupcias foi


casada com Severiano Sarmento, commerciante em 5.
João Nepomuceno e em segundas nupcias é casada
com Antonio Zeferino e Silva;

D — Heladia de Rezende Mendonça, alumna da Escola


Normal.

8 4º
D. ALZIRA DE REZENDE FERREIRA

E' casada com o commerciante Manvel Ferreira. Não teem

Eilhos.
ORóio
D. JUDITH REZENDE

Foi casada com seu primo Mario Lopes de Rezende. Falle-


ceu em 1923. (Tit. MI, cap. H 8 1,n. 4).

8 6.º
AUGUSTO VIEIRA DE REZENDE
Foi casado com sua prima D. Nair Lopes de Rezende, (Tit.
HW cap. 11,8 1n.2).

Em segundas nupcias é o coronel Oscar casado com sua so-


brinha D, Josina, filha do coronel José Braz deMendonça e de

= 89 ==
D. Carlota Vieira de Mendonça. Alem de outros teem os se-
guintes filhos:

Luiz, professor publico;


— Sebastião, professor publico;
— Ernani, lavrador;
D. Josina, casada com Joaquim Tavares. lavrador.

CAPITULO VI
CORONEL FEDRO NOLASCO VIEIRA DE REZENDE

vor p

Foi casado com D. Francisca Teixeira de Rezende, que ain-


da lhe sobrevive. Foi fazendeiro, capitalista e político de grande
prestigio no municipio de S. José do Calçado. Seus filhos:

-— Francisco Vieira de Rezende;


Pedro Vieira de Rezende;

— Euclydes Vieira de Rezende;


Maria Carlota Teixeira de Rezende;
Olinda Teixeira de Rezende,
Agmar Teixeira de Rezende;
ID. Olidia Teixeira de Rezende;
-. Olivia Teixeira de Rezende:
Irene Teixeira de Rezende;
10 — D. Maria Teixeira de Rezende;
11 — D. Jacira Teixeira de Rezende;
i2 — José Vieira de Rezende,

13 — Carlos Vieira de Rezende;

14 — Manoel Vieira de Rezende;

JUU

|
DD

$ 1.º
FRANCISCO VIEIRA DE REZENDE

E' pharmaceutico estabelecido na cidade de S. José do Cal-


cado. Capitalista e chefe politico.

NEL
PEDRO VIEIRA DE REZENDE

E' capitalista e reside no municipio de S. José do Calçado.

$ 3º
EUCLYDES VIEIRA DE REZENDE

E' agricultor em 5. José do Calçado. Foi casado com uma


filha de seus tios Francisco Antonio Tinoco e Minervina Vieira
de Rezende Tinoco.
— Sil) cem

$ 4º
D. MARIA CARLOTA TEIXEIRA DE REZENDE

E' casada com seu primo Luiz Vieira de Rezende, capitalis-


ta e fazendeiro. Seus filhos, Aristides e Pedro são medicos, e
Luiz é pharmaceutico.

$ 5º
D. OLINDA TEIXEIRA DE REZENDE

8 6.º
D. AGMAR TEIXEIRA DE REZENDE. (Tit. I, cap. V,
49 mn. 4).

$ 7º
D. OLIDIA TEIXEIRA DE REZENDE

$ 8º
D. OLIVIA TEIXEIRA DE REZENDE

E' casada com Alvaro Vieira de Rezende, capitalista, filho


do Corel Luiz Vieira de Rezende e de D. Amelia Dias Lopes
de Rezende. (Ha outro Alvaro Vieira de Rezende. I Parte. Tit.
I cap. 1.31,n.5).

$ 9º
D. IRENE TEIXEIRA DE REZENDE

E' casada com Henrique Dutra Nicacio, cirurgião-dentista


e fazendeiro, filho do commendador Joaquim Dutra Nicacio e de
D. Henriqueta Vieira de Rezende Dutra.

$ 10º
D. MARIA TEIXEIRA DE REZENDE
E' fallecida. Foi casada com Joaquim Vieira de Rezende.
fazendeiro e capitalista.

$a
D. JACIRA TEIXEIRA DE REZENDE

$ 12º
JCSE' VIEIRA TEIXEIRA DE REZENDE
E” agricultor.

3 13
CARLOS TEIXEIRA DE REZENDE
E” agricultor.

CHI

3 14
MANOEL VIEIRA DE REZENDE

E” agricultor.

CAPITULO VI
D. MINERVINA VIEIRA DE REZENDE TINOCO
Foi casada com Francisco Antonio Tinoco, fazendeiro no
municipio de Itaperuna, no Estado do Rio de Janeiro.

Tiveram 12 filhos, sobre os quaes não nos foi possivel obter


informações completas.

$ 1
ARNOBIO TINOCO DE REZENDE

Commerciante, que em primeiras nupcias foi casado com D.


Augusta Amelia de Rezende, filha de seus tius cel. Luiz Viei-

ra de Rezende e de D, Amelia Dias Lopes de Rezende. Tem


muitos filhos.

$2º
LUIZ TINOCO DE REZENDE

Agricultor, casado com sua prima D. Amelia Augusta, ir-


ma da precedente.

$ 3
D. GEORGINA TINOCO DE REZENDE

E' casada com Aristides Vieira de Rezende, tabelliãao e ca-


pitalista residente em Bom Jesus de Itabapoana, e filho do co-

ronel Luiz Vieira de Rezende. Alem de outros, tem os seguintes:


filhos:

A — D. Zuleika Rezende. normalista;


B -— D. Izaura Rezende, normalista;
€ — Minervina Rezende, doutoranda:

D — Deusdedit Vieira de Rezende, doutorando.


Rs

FRANCISCO TINOCO DE REZENDE. (Tit. 1, cap. 1,


81, n. 8).

$ 5º
ADEMAR TINOCO DE REZENDE

— 9 —
$ 6º
ANTONIO TINOCO DE REZENDE

87º
D. AUGUSTA TINOCO DE REZENDE

Casada com Francisco Lobo de Rezende, filho de Elias For-


tunato Lobo dic Rezende e de D. Feliciana Vieira de Rezende
Lobo.

$ 8º Y
D. MARIA DA CONCEIÇÃO TINOCO DE REZENDE
Viuva de Elias Lobo de Rezende Filho.
$ 9.
D. MINERVINA TINOCO DE REZENDE

8 10:
D. CARLOTA TINOCO DE REZENDE

Sar
D. GUIOMAR TINOCO DE REZENDE

$ 2
D. JACIRA TINCCO DE REZENDE

CAPITULO VIH
D. FELICIANA VIEIRA DE REZENDE LOBO

Foi casada com o cel. Elias Fortunato Lobo de Rezende. fi-


lho de seu tio capitão Francisco Joaquim de Rezende e de D.
Antonia Augusta d' Avila Lobo. Estabeleceram-se na fazenda
de “Miracatú”, parte desmembrada da Fazenda de Santa
Cruz”, e tiveram os seguintes filhos:

1 — Luiz Lobo de Rezende;

2 — Arnulpho Lobo de Rezende;

3 — Alcides Lobo de Rezende;

4 — Francisco Lobo de Rezende;

5 — Elias Lobo de Rezende;

6 — Carlota d' Avila Lobo de Rezende Dutra.

— 98 —

js
LUIZ LOBO DE REZENDE

Foi casado em primeiras nupcias com D. Alcina Rezende,


(Tit. 1 8$1,n. 1) E' fallecido.

= E =
ARNULFHO LOBO DE REZENDE

Foi casado com D. Henriqueta Dutra de Rezende Lobo, que


lhe sobrevive e é filha do commendador Joaquim Dutra Nicacio
e de D. Henriqueta Vieira de Rezende Dutra. Tiveram os se-
guintes filhos:

A — José Lobo de Rezende.

B — Consuelo Lobo de Rezende Teixeira, casada com o


Dr. Carlos Barbosa Teixeira, medico no Rio de Ja-
neiro.

C — Ophelia Lobo de Rezende Teixeira, casada com Car-


los Soares Teixeira.

uv
Emo:
ALCIDES LOBO DE REZENDE
Falleceu solteiro.
es Sh
FRANCISCO LOBO DE REZENDE
(CTit. NJ, cap. VIH, & 7).

— 45º —

ELIAS LOBO DE REZENDE


(Tat. II, cap. VI 88).

— 8 6.º —
D. Carlota d'Avila Lobo de Rezendz Dutra.

E' casada com o capitão Odorico Dutra Nicacio, funcciona-


ro federal, filho do commendador Joaquim Dutra Nicacio (IV
Parte, tit. I, cap. XI) e de D Henriqueta Vieira de Rezende
Dutra (I Parte, tit. II, cap. X, 3 2.º). Além de outros, tiveram
os seguintes filhos :
1 — Hiercules Dutra Nicacio, cirurgião-dentista, casado
com D. Maria Acacia, filha de Antonio Teixeira de
Olveira e de D. Maria Carlota de Rezende Teixeira
(I Parte, tit. III, cap. X133,n. 2).

2 — Oswaldo Dutra Nicacio, funccionario federal.

CAPÍTULO IX
D. CARLOTA VIEIRA DE MENDONÇA

Fo casada com o coronel José Braz de Mendonça, fazen-


deiro. collector federal e preidente da Camara Municipal de S.

João Nepomuceny municipio onde toi chefe de grande prestigio.


Ambos fallecidos,

Seus filhos:

— Dr. Gilson Vieira de Mendonça;

Dr. Pericles Vieira de Mendonça:

Braz Vieira de Mendonça;

Victo: Vieira de Mendonça

D, Josina Vieira de Mendonça:

— Abilio Vieira de Mendonça;

— D, Alice Vieira de Mendonça;

- D. Brazina de Mendonça Ladeira:


— PD, Dinoráh de Mendonça Ladeira;

10 — Luiz Vieira de Mendonça;

it — D. Rosa de Lima Mendonça;


iz — D. Clarisse de Mendonça Dutra.

st
DR. GILSON VIEIRA DE MENDONÇA

NS O =] GQ un ab do by

E' casado com D. Guiomar Sicca de Mendonça. Não tem


filhos. Foi magistrado em Minas e no Espirito Santo, onde tam-
bem foi Delegado Geral de Policia. E" Procurador-Geral de
mesmo Estado,

$2º
DR. PERICLES VIEIRA DE MENDONÇA

Advogado: foi vereador, presidente da Camara Municipal e


Prefeito de S. João Nepomuceno, deputado e-tadoal, presidente
da Camara dos Deputados e Senador do Estado. Do seu casa-
mento com D. Judith, filha do commendador Joaquim Dutra (1
Parte, tit. II, cap. X, & 9). tem, além de outros, os seguintes
Eilhos :

1 — Rubem Vieira de Mendonça, bacharel em direito


2 — D. Lygia Vieira de Mendonça. professora-normalista.

$3º
BRAZ VIEIRA DE MENDONÇA

E' casado com D. Celina Tavares de Mendonça. E cirur-


gião-dentista e collector federal.

$ 4
VICTOR VIEIRA DE MENDONÇA

E cirurg:ão-dentista,
$5

D. Josina Vieira de Mendonça


(1 Parte, tit. IE, cap. V. in fine).

$ 6.º
ABILIO VIEIRA DE MENDONÇA
T Parte, tit. HE, cap. V, 83).
$ 7
D,. ALICE VIEIRA DE MENDONÇA
Solteira, E' professora do Grupo Escolar.
48º
D. BRAZINA DE MENDONÇA LADEIRA

E' casada com Raul Ladeira, colector estadoal em S. João


Nepomuceno.

Seus filhos :
1 — D.Maria Magdalena Ladeira. professora-normalista:
2 — 'D. Dinah Ladeira, professora-normalista.

End
D. DINORÁH DE MENDONÇA LADEIRA
E' casada com Albertino Ladeira, collector federal em Bicas.

— 96 — Enc CT

Seus filhos - um quedriennio, tendo sido presidente do Conselho Di-trictal de


k Santo Antonio do Muriahe, actual cidade de Mirahy.
1 — D, Clarisse Ladeira, professora-normalista; E filhos :
2 — D. Zely Ladeira, professora-normalista. EUSgs DOS |
É 1 Major Adolpho Dutra Nicacio,
3 10 2 Capitão Odorico Dutra Nicacio:
3 Luiz Dutra Nicacio;
LUIZ VIEIRA DE MENDONÇA 4 — Dr Affonso Dutra Nicacio,
É 5 — Raul Dutra Nicacio;
Fazendeiro, casado com D. Alzira Dutra de Mendonça. filha 6 — Alberto Dutra
Nicacio;
do commendador Joaquim Dutra Nicacio (I Parte, tit. II cap. K 7 — Henrique Dutra
Nicacio:
X, 8 8). Seus filhos: 8 D. Alzira Dutra de Mendonça;
| — D. Graziella Vieira de Mendoça, professora normalista: 9 — D. Judith Dutra de
Mendonça;
2 — Brenno Vieira de Mendonça, estudante de direito. 10. — D. Zeha Dutra de Rezende
de ti — Ulysses Dutra Nicacio.

, 81
D. ROSA DE LIMA MENDONÇA
MAJOR ADOLPHO DUTRA NICACIO
E" casada com o phaimacentico Agenor Henrique Soares.
Seus filhos : 4
1 — D. Maria do Carmo Mendonça, nomalista. E' casa-
da com Leoncio Mendonça, capitalista e grande fazen-
denro no municipio de Mirahy. (HI Parte, tt. II. cap

E' escrivão da Collectoria Federal de S. João Nepomuceno


e foi Commissario de Café, no Rio (Í Paste, tit. III. cap. IX
$ 12).Em segundas nupcias é casado com D. Leuntina Men-
donça, e tem varios filhos.

W$4" Cc).
2 — Gilson Mendonça, estudante de direito. $2º
$ 12 CAPITÃO ODORICO DUTRA NICACIO
D. CLARISSE MENDONÇA DUTRA (1 Parte tit. 1H, cap. VII. & 6.º).
E' fallecida. Foi casada com o major Adolpho Dutra Nica- $3º
cio escrivão da Collectoria Federal de S. João Nepomuceno ]
(1 Parte, tt. MI, cap. XI, 4 1º). Deixou um filho — Renato Du- LUIZ DUTRA NICACIO
tra Nícacio que é funccionario do Estado. do Espirito Santo.
Foi Inspector e actualmente é gerente do Banco do Credito
Real de Minas Geraes. Possúe uma fazenda, em Carangóla. de
CAPITULO X

sociedade com seu irmão Alberto.


Em primeiras nupcias foi casado com D. Maria Izabel Leite

D. HENRIQUETA VIEIRA DE REZENDE DUTRA Dutra. neta do fallecido Narciso Furtado de


Mendonça, abastado

fazendeiro em S. João Nepomuceno.


Fagleceu em 9 de Maio de 1933. Foi casada com o com- ENE R
mendador Joaquim Dutra Nicaçio (IV Parte, tit. |, cap. XL), q É
que militou com muito prestigio na politica dos municipios de S. ] Joaquim Leite
Dutra, já fallecido. Foi funccionario do
João Nepomuceno e Cataguazes, tendo sido vereador em mais de Banco do Brasil

DO

— 98 —

2 — D. Ruth Leite Dutra, professora-normalista; solteira;


3 D. Iza Leite Dutra, profes-vra-normalista, solteira;
4 D. Lauricy Leite Dutra, professora-normalista, solteira.

Em segundas nupcias, é casado com D. Theocallia Carneiro


Dutra, filha do velho e provecto educado: Dr. José Januario Car-
neiro (IH Parte, tit. 1, cap. VIH, 8 1º.n.2,B)

Seus filhos :
A) — Maria Emilia Carneiro Dutra:

B) — Maria Luiza Carneiro Dutra;


C) — Maria Sylvia Carneiro Dutra.

gude
DR. AFFONSO DUTRA NICACIO
(T Parte, tit. IL, cap. WI & 2).
85
RAUL DUTRA NICACIO
E casado com D. Luiza Vieira de Rezende Dutra. filha
do Cel, Luiz Vieira de Rezende e de D. Amelia Dias Lopes de
Rezende. E' negociante e foi collector estadoal no Espirito Santo.
Tem varios filhos menores. (I Parte, tit. III, cap. XI, $ 9).

$ 6.º
ALBERTO DUTRA NICACIO

. Tem uma fazenda em Carangóla, de sociedade com seu ir-


mão Luiz -— E' casado com D. ....... “+, filha de Saturino
Moreira de Rezende (I Parte. tit. VII cap. V. 82. n. 3).

87

HENRIQUE DUTRA NICACIO


(E Parte, tit IM cap Vl. $9).

38"
D. ALZIRA DUTRA DE MENDONÇA
(1 Parte, tit. II, cap. IX, $ 10)

— 99-
$ 9»
D. JUDITH DUTRA DE MENDONÇA
1 Parte tit. MI, cap. IX. 8 2).

$ 10
D. ZELIA DUTRA DE REZENDE

tt Parte, tit. II; cap. V, 3 4).


gal
ULYSSES DUTRA NICACIO

Ecasado com D. Maria Amelia, normalista, filha de An-


tonio Teixeira de Oliveira (I Parte, tit. II], cap. XI, 8 3, n. 1).

— D. Henriqueta falleceu aos 80 annos de idade e nunca


perdeu um filho,

CAPITULO XI
CORONEL LUIZ VIEIRA DE REZENDE

E' casado com D. Amelia Dias Lopes de Rezende.

Quando em 1924 ou 1925 celebraram suas bodas de vnro.


tiveram o prazer de abençoar 16 filhos e mais de 80 netos. —
Actualmente contam 130 netos e 3º bisnetos, tendo a felicidade
de vêr ainda 14 filhos vivos.

De memoria lúcida, tendo conhecido muitos antepassados


nossos, forneceu muitas informações ao auctor destas “Notas”.

Era fazendeiro no districto do Laranjal e militava na política


ao lado de ser tio Majór Vieira » do Cel. Josê Vieira, por occa-
sião da installação do municipio de Cataguazes, Na eleição a
que se procedeu para juizes de paz, em 1" de julho de 1880, foi
eleito 1" juiz de paz da freguezia do Laranjal, sendo o mais vo-
tado, com 111 votos. Seus descendentes :

— Luiz Vieira de Rezende Filho;

— Aristides Vieira de Rezende:

— D. Maria Cariota de Rezende Teixeira:


— D. Carmen Rezende;

— D. Amelia Augusta de Rezende;

— D. Augusta Amelia de Rezende;

— D. Alice Tinoco de Rezende;

— D. Zelia de Rezende Barros;

DO SI Os rd US O mm

— 100
o SD Lea de Rezende Dutra:
IO — Brenno Vieira de Rezende;
11 — João Dias Lopes;
12 — Joaquim Vieira de Rezende;
|3 — Nilo Vieira de Rezende
14 — Sebastião Vieira de Rezende:
16 — Alvaro Vieira de Rezende;
16 Otto Vieira de Rezende.
81!
LUIZ VIEIRA DE REZENDE FILHO
, (1 Parte, tit. II, cap. VI, 8 4).
À OZ AO
ARISTIDES VIEIRA DE REZENDE
(1 Parte, tit. III, cap. VII, 4 3).
q 3,
D. MARIA CARLOTA DE REZENDE TEIXEIRA

E' casada com Antonio Teixeira de Oliveira, fazendeiro e


negociante, em Palmital, municipio de S. José do Calçado.
Além de outros. tem vs seguintes filhos :

1 D. Maria Amelia, normalista (1 Parte, tit. III, cap.


X, 4 1);

2 D. Maria Acacia, normalista (I Parte, tit. III; cap.


VIII, 8 6).

— par —
D. CARMEN REZENDE

Solteira.
—— à 0

D. AMELIA AUGUSTA DE REZENDE

E' casada com Antonio Borges Ribeiro, commerciante em


Bom Jesus do Itabapoana. Tem varios filhos.

fz

= JMR
Es 8 6 —-——
D. AUGUSTA AMELIA DE REZENDE
(I Parte, tit. HI. cap. VI, & 1.º).
asas o
D. ALICE TINOCO DE REZENDE
(I Parte, tit. III, cap. VIH, 3 2.º).
E e
D. ZELIA DE REZENDE BARROSO
E" casada com João Barrosc.
E o
D. LUIZA DE REZENDE DUTRA
(I Parte, tit. III, cap. X, 85).
410 ——
BRENNO VIEIRA DE REZENDE
— 4 li
JOAO DIAS LOPES
E' falecido. Foi fazendeiro e industrial; casado com D. Ra-
chel Teixeira de Oliveira, irmã de seu cunhado Antonio Teixeira.
Adoptou o sobrenome do avô materno.
e
JOAQUIM VIEIRA DE REZENDE
(1 Parte, tit. III, cap. VI 8 10).
, —
NILO VIEIRA DE REZENDE

— 102 —

ejojf= —
SEBASTIÃO VIEIRA DE REZENDE
Se
ALVARO VIEIRA DE REZENDE

(T Parte, tit. 1H, cap. VI, $ 8).


Ra
OTTO VIEIRA DE REZENDE

— TITULO IV ——.
FRANCISCO VIEIRA DA SILVA PINTO

Foi casado com D. Joaquina Rosa de Jesus, irmã do Coronel


Jacob Dornellas Coimbra. Seus filhos :

1 — Antonio Vieira da Silva Coimbra;


2-— D. Elzena Coimbra Dutra Lopes;
3- D. Antonia Coimbra de Rezende;
4- D. Maria Jose Teixeira;
5 — Marciano Vieira Coimbra;
6 — José Vieira da Silva Coimbra;
7 — Francisco Vieira da Silva Coimbra.
—— CAPITULO [=——
ANTONIO VIEIRA DA SILVA COIMBRA

(1 Parte, tit. JII, cap. VII).


—— CAPITULO II —
D. ELIZENA COIMBRA DUTRA LOPES
Foi casada com Antonio Dutra Lopes. Sem descendencia.

—— CAPITULO IH — —
D. ANTONIA COIMBRA DE REZENDE

(I Parte. tit. Il, cap. IV, etit. I cap. HI 84).

—— CAPITULO IV — —
D MARIA JOSE TEIXEIRA

Foi casada com Francisco Teixeira da Silva, filho de Fran-


cisco Teixeira da Silva Araujo. Seus filhos :

y
y — Tips
1 — Antonio Teixeira da Silva, capitalista e fazendeiro que
por muitos annos residiu em Jequery e actualmente resi-
de em Bicuiba, municipio de Abre Campo.
2 — Osorio Teixeira da Silva, casado com D. Carlota, filha
de seu tio Joagquim Vieira de Rezende (1 Parte, tit. II
: cap. IV, 8& 3). Tem mais 7 filhos.
—— CAPITULO V —
E MARCIANO VIEIRA COIMBRA
Foi casado com D. Conceição Dutra de Rezende Coimbra. —— TITULO V ——
filha de Antonio Dutra de Rezende, irmão de D. Maria Helena. u n
fdas Trez Barras). Consta-mos que entre seus filhos ha um ou JOÃO VIEIRA DA SILVA
PINTO
dois medicos.
Foi casado com D. Euphrasia Dutra. Falleceu, ainda moço.
—— CAPITULO VI — — -em descendencia.
JOSE' VIEIRA DA SILVA COIMBRA E
Faleceu solteiro. — TITULO Vi
P — — CAPITULO VII —— MANOEL VIEIRA DA SILVA PINTO
FRANCISCO VIEIRA DA SILVA COIMBRA Falleceu solteiro.
Faleceu solteiro. a
Ê | — TITULO VI —
À D. ANTONIA VIEIRA DA SILVA PINTO
, Foi a segunda mulher do Cel. José Dutra Nicacio (IL Parte,

vt 1 cap. 1. "a

FITULO VII
D. FELICIDADE VIEIRA DA SILVA PINTO

Foi casada com Francisco Moreira de Faria. Tiveram os se-


guintes filhos :

1--D. Francisca Moreira de Castro Valente;


2- D. Maria Moreira de Castro e Silva:

3 — Uma filha, cujo nome não consegui saber;


4-— Coronel João Moreira de Faria e Silva;

5 — Antonio Moreira de Faria,

— — CAPITULO 1 ——
D. FRANCISCA MOREIRA DE CASTRO VALENTE

Foi casada com o Tenente Rrancisco Barbosa de Castto Va-


lente. Eram fazendeiros na freguezia do Capivara. actual muni-
cipio de Palma, Além de outros, tiveram os seguintes filhos :

| — Francisco Barbosa de Castro Valente:

2 — José Barbosa de Castro Valente;

3 — Satyro Barbosa de Castro Valente.

E --
FRANCISCO BARBOSA DE CASTRO VALENTE

Fo: casado com D. Maria, filha do 1. matrimonio de D.


Maria Adelina, que em segundas nupcias foi casada com o Cel.
João Moreira de Faria e Silva (1 Parte, tit. VIII cap. IV).

— Teve grande descendencia.

— jar
JOSE BARBOSA DE CASTRO VALENTE

Foi casado com D. Anna, filha da mesma D. Maria Adelina.


Além de outros, teve o: seguintes filhos :

— 107

| D. Orminda, que foi casada com Eduardo José do Ama-


ral, e teve os seguintes filhos :

A) Nicanor Rarbosa do Amaral, pharmaceutico e chefe


politico;
B) Bianôr José do Amaral;

C) Agenor Barbosa do Amaral, casado com D. Stella


Moreira Alvim, filha de Joaquim Moreira de Faria
e de D. Idalina de Alvim Faria (1 Parte, tit. VIII,
cap. IV).

Têm um filho — Dr. Wilson Barbosa do Amaral, bacharel


em direito
2- D. Amalia Barbosa Pinheiro. já fallecida, e que foi ca-

sada com o pharmaceutico Manoel Gonçalves Pinheiro,

que durante muitos annos residiu em Palma e actualmen-

te reside em Cataguazes. Seus filhos :

A) Jarbas Barboza Pinheiro, pharmaceutico;

B) Thales Barbosa Pinheiro, concluindo o curso


de medicina;

C) Epaminondas Barbosa Pinheiro. funccionari» da


Prefeitura de Nictheroy.

nd —
SATYRO BARBOSA DE CASTRO VALENTE
(1 Parte, tit. 1, cap. II, $ 6).
— — CAPITULO HH — —
D. MARIA MOREIRA DE CASTRO E SILVA

Foi casada com Manoel Barbosa de Castro e Silva, fazendei-


ro na freguezia de Capivara (hoje, Palma).

Além de outros. teve os seguintes filhos :

| — Coronel José Barbosa de Castro e Silva (da Serra);


2 — Antonio Barbosa de Castro e Silva.

1 PN
CORONEL JOSE' BARBOSA DE CASTRO E SILVA

Eija mais conhecido por Coronel José Barbosa da Serra.


Foi casado com D. Antonia Moreira de Faria, filha de An-

— 108 —

tonio Moreira de Faria e de Maria Querubina de Assumpção

Dutra. Foi fazendeiro abastado e chefe politico de grande pres-.


tigio, tendo, na Monarchia militado nas hostes conservadoras ao
lado de seu tio majór Joaquim Vieira e do Coronel José Vieira.
Além de outros, teve os seguintes filhos :

1 — Coronel José Barbosa de Castro Junior, que foi presiden-


te da Camara Municipal de Palma;
2 — Uma filha, casada com o Cel. Francisco Fernandes Flo-
res, fazendeiro em Paima. -— Teve os seguintes filhos :
A) Dr. Orlando Barbosa Flôres, engenheiro pela Es-
cola de Minas de Ouro-Preto, chefe político e Pre-
feito de S. Paulo de Muriahé;
B) Uma filha, casada com q engenheiro Ormando Bor-
ges de Aguiar, que foi Secretario da Agricultura do
Estado do Espirito Santo;
3 — Uma filha casada com Eduardo José do Amaral, que era
viuvo de uma filha de José Barbosa de Castro Valente
(I Parte, tit. VIII, cap. [,82,n. 1).

Este casal tem uma filha casada com o Dr. Ananias Varella
de Azevedo, juiz de direito de S. João Nepomuceno.

=
ANTONIO BARBOSA DE CASTRO E SILVA

Foi fazendeiro abastado e de grande prestigio na politica do


municipio de Palma.

Seu filho Antonino Barbosa de Castro e Silva é o chefe da


politica governista e Prefeito do municipio de Palma.

—— CAPITULO HI —

| Não conseguimos saber o nome da filha do casal Felicidade


Vieira — Francisco Moreira, que foi casada com João Dutra Ni-
cacio, fazendeiro no Estado do Espirito Santo.

| — — CAPITULO IV ——
CORONEL JOÃO MOREIRA DE FARIA E SILVA

Fazendeiro e capitalista residente no municipio de Palma. —


Foi casado com D. Maria Adelina de Faria, que era viuva e ti-
nha duas flhas, — as mulheres de José e Francisco Barbosa de
Castro Valente, já referidos. -— Seus filhos :

109 —
1i— DB. Josephina Adelina de Faria Rezende;
2— D. Felicidade Moreira Alvim Machado;
3-— D. Francisca Altina Moreira Alvim;
4-— Joaquim Moreira de Faria Sobrinho;
5 — José Moreira de Faria;
6 — Francisco Moreira de Faria;
7 — Antonio Moreira de Faria.
— 4 1º ——
D. JOSEPHINA ADELINA DE FARIA REZENDE
(I Parte, tit. 1, cap. 1,4 3).
— 82º ——
D. FELICIDADE MOREIRA DE ALVIM MACHADO

E' viuva de José Soares de Alvim Machado. Além de outros.


tem os seguintes filhos :

1 — Coronel Socrates Renan de Faria Alvim,

(1 Parte, tit. 1, cap. VII, 8 2).


2— Dr. Aristoteles Soares Alvim, engenheiro industria!

3-- D. Julinda Alvim, poetisa.


o 77

D. Francisca Altina Moreira Alvim.


Foi casada com Antonio Soares de Alvim Machado.

— 4 4.º
JOAQUIM MOREIRA DE FARIA SOBRINHO
Foi casado com 'D. Idalina Reveziana de Alvim Faria,
Além de outros filhos, houve D. Stella Moreira Alvim. já re-
ferida (I Parte, tit. VHL cap. [,82,n.1.c).
o 8 E fog
JOSE' MOREIRA DE FARIA

Foi casado com D. Quiteria Reveziana Alvim Faria.

— 110 —
$ 6 ——
FRANCISCO MOREIRA DE FARIA
(I Parte tt. 1. cap. VIE 4 25.
a

ANTONIO MOREIRA DE FARIA


(I Parte, tt, E cap. VU, 3 2).

filha de Fernando Dutra Nicacio, (irmão do Cel. Josê Dutra Ni-


caco) e de D. Theodóra da Silva Pinto. Seus filhos:

1—D, Antonia Moreira de Castro e Silva,


2- D. Maria Antonia Mureira de Rezende;
3 — Antonio Moreira de Faria Junior;

4 — Joaquim Moreira de Faria;

5 — Joss Moreira de Faria;

6 — D. Maria Moreira Dutra;

7 -—iD Emilia Moreira Dutra,

8 — D. Rachel Moreira da Costa.

— Em segundas nupcias D Maria Querubina casou-se com


Francisco Furtado Costa (pae do Cap. Leonardo Furtado Costa)
e teve um filho de nome Emilio Furtado Costa. — Sobre seus ft-
lhos só obtivemos informações dos dois seguintes :

— Qlo——
D. ANTONIA MOREIRA DE CASTRO E SILVA

(1 Parte, tit. VHI cap. IE 8 1).

ns O
D. MARIA ANTONIA MOREIRA DE REZENDE

Foi casada com o Cap. Joaquim Antonio Ribeiro de Rezende

2d— — CAPITULO V ——ANTONIO MOREIRA DE FARIAFoi casado com D. Maria Querubina de


Assumpção Dutra
111
filho do Cap. Severino Ribeiro de Rezende e de D. Joaquina Um-
belina de Rezende. Tiveram os seguintes filhos :

|— E. Maria Carlota de Rezende Megre, casada com o


pharmaceutico João Felippe Megre, filho do velho phar-
maceutico Joaquim Felippe Megre, Este era considerado

"o pae da pobresa; nascido em Portugal a 30 de julho de


1823, chegou ao Rio de Janeiro em junho de 1841 e ao
Meia Pataca em 20 de janeiro de 1843. ahi permane-
cendo até I0 de novembro de 1906, data de seu falleci-
mento. Era um grande amigo da familia Vieira, o ma-
jor Vieira hospedava-se em sua casa quando vinha ao
arraial,

João Megre é fallecido, deixando viuva e os seguin-


tes filhos :

A) PD, Annita Rezende Velioso, casada com o dr. Galba


Moss Velloso, medico do “Instituto Raul Soares”, de
Bello Horizonte e que gusa de merecido conceito. Tiem
3 filhos;

B) D Marieta de Rezende Siqueira, casada com Sidney


Antunes de Siqueira, fazendeiro e capitalista em Mira-
rv e que é filho do fallecido Cap. Leopoldino Antunes
de Siqueira. Tem varios filhos

C) D. Olinda Rezende (Lindóca), casada com José Morei-


ra de Rezende Tem diversos filhos (1 Parte, tit. L. cap.
VIH $1%,n. 6),

D) Raul de Rezende Megre pharmaceutico.

2 — Cap. Adolpho Moreira de Rezende, casado com D.


Adelia Siguena, filha do Cap. Leopoldino Antunes de
Siguerra. Foi fazendeiro e collector federal. Sua filha
D. Ariotte é casada com o dr. Antonio Lobo de Re-
zende,

53 — Saturnino Moreira dz Rezende;

4 — Antonio Moreira de Rezende. Foi funccionario da Ca-

mara Municipal de Cataguazes, — Tem um filho —


Wilson — que foi tambem funccionario da mesma Ca-
mara.

—— TITULO IX — —
D. MARIA JACYNTHA VIEIRA DA SILVA PINTO

Foi casada com Francisco Moreira de Faria, viuvo de sua


irmã Felicidade, Seus filhos:

1 — José Moreira de Faria e Silva;

2 — Alféres Joaquim Moreira de Faria Pinto;


3— ID. Emilia Moreira de Faria e Silva;
4-D. Leopoldina Moreira de Fama e Silva;
5 — DD. Maria Balbina de Faria Soares;

6 — Ildefonso Moreira de Faria e Silva:

7 — Francisco Moreira de Faria Filho.

- CAPITULO | ——

JOSE' MOREIRA DE FARIA E SILVA. (Í Parte, tit. I,


cap. IX).

—— CAPITULO 1 —
ALFERES JOAQUIM MOREIRA DE FARIA PINTO (l
Parte. tit. É cap. VII).
—— CAPITULO NI ——
D. EMILIA MOREIRA DE FARIA E SILVA

Foi casada com seu primo Francisco Vieira de Paula e Sil-


va, filho de José Vieira da Silva Pinto e de D. Marianna de Sou-
za Vieira (| Parte, tit. XI, cap. 1).

— CAPITULO IV — —
D. LEOPOLDINA MOREIRA DE FARIA E SILVA

Foi casada cum Theotonio, da Bôa Vista, em Cysneiros. Não


tiveram filhos.

— CAPITULO V .—
D. MARIA BALBINA DE REZENDE SOARES

Foi casada com Joaquim Soares, fazendeiro n» Laranjal.

CAPITULO VI — —
ILDEFONSO MOREIRA DE FARIA E SILVA

Era fazendeiro em Palma, casado com D. Maria Cornelia


Alvim. Seus filhos:

1 —'Dr. Ildefonso Moreira de Faria Alvim;


2-—D. Anna Moreira Alvim Rezende:
3— D. Maria Jacintha Alvim Rezende;
4 — Virgilio Moreira de Faria Alvim.

5-— D. Zulmira Moreira Tavares Paes.

ir

DR. ILDEFONSO MOREIRA DE FARIA ALVIM (1 Pa:


te tt. E cap. VHL 3 5).

poe

D. ANNA MOREIRA ALVIM REZENDE (1 Parte tit.


I cap. 181).
ao DR e
D. MARIA JACYNTHA ALVIM REZENDE (1 Parte. tit.

É. cap VII 3 3)
— Q 40º —

VIRGILIO MOREIRA DE FARIA ALVIM (1 Parte. at.


E cap. VI 8 7).

Roo "Es
D. ZULMIRA MOREIRA TAVARES PAES

Foi casada com o Dr. Theophilo Tavares Paes, medico


Tiveram varios filhos.

— — CAPITULO VIH —
FRANCISCO MOREIRA DE FARIA FILHO

Falleceu solteiro.

— TITULO x] -—

E TITULOS = - JOSE' VIEIRA DA SILVA PINTO

É Foi casado com D. Marianna de Souza Vieira, da Familia

D. MARIA E nd o DA SILVA PINTO ei a de Cunservatoria, no Estado do Rio de Janeiro.


eus filhos :

1 — Francisco Vieira de Paula e Silva.

Fui casada com Custodio Antunes de Siqueira. 2º José Vieira da Silva:


) Tiveram unicamente uma Filha, de appellido “Duninha”, que PU RR nei me

h Ro , : 5 -— D. Francisca Vieira da Silva.


| foi casada em primeiras nupcias com João Fajardo de Melio e em : j

CAPITULO | ——

' + segundas com José de Araujo Barros, antigo proprietario da 'Fa-

zenda dos Mellos”, municipio de Queluz. El Re VIEIRA DE PAULA E SILVA — (1 Parte,

- —— CAPITULO 1 — —
| JOSE' VIEIRA DA SILVA

Não obtive informações.

— CAPITULO 1 — z

a qa
-

JOÃO VIEIRA DA SILVA

| Foi casado com D Maria Magdalena Medina.


=” Seus filhos :

R co ia

| +

| DR. ARTHUR VIEIRA DE MENDONÇA


Depois de um curso brilhante na Faculdade de Medicina do
Rio, foi em commissão de estudos à Europa. Gosou de grande

— 116 —

conceito nos meios scientiíficos de S. Paulo. onde clinicou e tal-


Teceu.

— 2 ——

José Vieira de Medina e Silva, casado com D. Amanda Si-


queira de Medina, filha do fallecido capitalista e fazendeiro Cap.
Leopoldinoi Antunes de Siqueira. Militou na politica de Cata-
guazes. Não tem filhos.

CAPITULO IV —
D. ANNA VIEIRA DA SILVA

Foi casada com Joaquim Corrêa Dias.


Seus filhos :

E a = pe

Dr. Joaquim Corrêa Dias, medico que gosou de grande con-


ceito e influencia em Rio Branco, organisou a “Cooperativa Agri-
cola”, da qual foi presidente.

$ 2,
JOSE' CORREA DIAS,

Foi abastado fazendeiro em Rio Branco.

Seu filho — Dr. Joaquim Corrêa Dias Sobrinho —, tragica


e precocemente desapparecido, tinha vasto circuhi de relações e
grande clientêla.

—— CAPITULO V -——
D. FRANCISCA BALBINA DA SILVA

Foi casada com Tristão Corrêa Dias.


Tiveram os seguintes filhos :

Ea

D, Marianna Dias Vieira, já fallecida, que foi casada com


João Vieira de Paula e Silva, filho de seu tio Francisco Vieira de
Paula e Silva. (IL Part, tit. IX, cap. Hletit. XI, cap. 1).

Enc 2 7

JOSE TRISTÃO CORREA DIAS

Falleceu, sem descendencia.

-— 117 —

Re 3 E up
D. VIRGINIA DIAS SALGUEIRO
Reside no Rio de Janeiro. E' casada em segundas nupcias
com Heitor da Rocha Salgueiro.

qaeaj 49 ===
D. EMILIA CORREA DIAS, viuva de José Corrêa Dias,

— $5º-—
“D. RITA DIAS PENNA

Foi casada com Vicente de Paula Teixeira Penna, sobrinho


do Conselheiro Affonso Penna. — Já é fallecida.

— to
TRISTÃO CORREA DIAS FILHO

É" fazendeiro em Faria Lemos.


DR (e

Joaquim Corrêa Dias, guarda-livros. residente no Rio de Ja-


neito e que occupou cargo de destague na Inspectoria Fiscal de
Minas Geraes.

— par
D. ELISA DÍAS DE SOUZA

E casada com Sadoc Ferreira de Souza, ex-collector estadoal


em Minas, ex-Superintendente do Instituto Mineiro de Café e
actital Director da “Companhia Cafeeira de Minas Geraes”.
Seus filhos :
|-— Dr. Almir Ferreira de Souza, bacharel em Gltuadop o casa-
do com D. Jutia da Silva Araujo.
2-— Dr. Adherbal Ferreira de Souza, medico, casado com à D.
Ruth Fortes Rodrigues.
3 — Alair Ferreira de Souza, solteiro, empregado no commer-
cio do Rio de Janeiro.
4—D. Maria Elisa Ferreira de Souza, solteira, normalista.
5-— D. Maria Heloisa Ferreira de Souza, contadora. solteira.
6 —D. Maria Helena Ferreira de Souza, menor:
7— D. Maria Stella Ferreira de Souza, menor;
8 — Almeno Ferreira de Souza, estudante de Odontologia.
solteiro.
Em 9,0
ARTHUR CORREA DIAS
Reside em Goyaz.

—— TITULO XII -—
D. FRANCISCA VIEIRA DA SILVA PINTO

Fo: casada com o coronel Francisco Soares Valente. natura!


do Estado de &, Paulo, e fazendeiro em 8. João Nepomuceno.

Seus filhos :

1- D. Carlota Soares Ladeira:

2-D. Antonia Soares Ladeira:

3-— Cel. Francisco Soares Valente Vieira;


4 — Commendador José Soares Valente Vieira;
5 — Antonio Swares Valente Vieira:

6-— DB. Maria Balbina Soares;

7-—D, Anna Soares Henriques;

8 — D. Guilhermina Soares;

9 -—D. Francisca Soares.

— CAPITULO | ——
D. CARLOTA SOARES LADEIRA

Residia na cidade de Rio Novo.

Em primeiras nupcias foi casada com Bellarmino Dias La-


deira. Seus filhos -

| - D Augusta Ladeira Ferreira;

2-D. Carlota Ladeira Ferreira;

3 — Cel. Americo Dias Ladeira;

4— Dr. Juvenal Dias Ladeira;

5 -— D. Euwphrosina Ladeira Pereira da Fonseca;

6 — Dr. Onofre Diax Ladeira.

cm
D. AUGUSTA LADEIRA FERREIRA

E' casada com o dr. Rodolpho Custedio Ferreira, bachare!


em direito; foi presidente da Camara Municipal de Rio Novo.
deputado federal em mais de uma legislatura. e ha annos vem
exercendo as hiuncções de Director da Secretaria da Camara dos
Deputados Federaes. Seus filhos :

— 119

| — Dr Waldemar Custodio Ferreira, bacharel em direito.


prematuramente fallecido;

— Dacio Ferreira, funccionariw da Camara dos Deputados;

— Pinario Ferreira, Ffunccionario dos Correios, no Rio;

— D. Hercilia Ferreira, casada com o Dr. Alexandre dos


Anjos Vergolino.

os 3

= | do
D. CARLOTA LADEIRA FERREIRA
E casada com o dr. Victor Custodio Ferreira, irmão do dr.
Rodolpho já referido. O dr. Victor clinicou em Palma, onde teve
uma Casa Bancaria. — Foi Gerente do Banco do Brasil, em San-
tos. estando hoje aposentado. Seu fijh — Almir — é engenheiro.

SR 3 A
CORONEL AMERICO DIAS LADEIRA
E' fallecido Foi pharmaceutico, fazendeiro industrial, —
Foi cnefe político de prestigio, tendo sido presidente da Camara
Municipal de Rio Novo e Gerente do Banco Pelotense, na mesma
cidade.
Deixou um filho medico. dois funccionarios bancazios e qua-
tro filhas normalistas.

— 44º —
DR JUVENAL DIAS LADEIRA
Bacharel em direito e industrial, já fallecido.
= E Sm
D EUPHROSINA LADEIRA PEREIRA DA FONSECA
E casada com o Dr Alexandre A. Pereira da Fonseca" juiz
de Direito em Minas. e que é filho do Dr. Claudino Pereira da
Fonseca. adeante nomeado. (HI Parte, tit. E. cap. 11, $ 3)
— 46º —
DR. ONOFRE DIAS LADEIRA

E casado com uma filha do Dr. Manoel Basilio Furtado.


E' medico e capitalista.

120 —

Tem um filhi — Mario Dias Ladeira — pharmaceutico e ca-


pitalista.

Em segundas nupcias casou-se D. Carlota com Arthur Cus-


todio Ferreira, irmão de seus genros Rodolpho e Victor. — “Ti.

veram um filho: |
José Custodio Ferreira Neto. Este tem um filho Dr. Ar-

thur Custodio Ferreira, que é bacharel em direito.


—— CAPITULO 1 ——
D. ANTONIA SOARES LADEIRA

Foi casada com Damaso Dias Ladeira.


Entre seus netos está o dr. Alceu Ladeira. (I Parte, tit. 1

cap. VÊ 3 12,n. 2).


— — CAPITULO HI
CORONEL FRANCISCO SOARES VALENTE VIEIRA

Foi casado com D. Francisca Rosa Soares Vieira.

Foi collector em Cataguazes na Situação Conservadora e era


grande amigo de seu tio major Joaquim Vieira e do Coronel José
Vieira, tendo side um dos offertantes do retrato do mesmo Coro-
nel, que se acha na sala das sessões da Camara Municipal de Ca-
taguazes.

Seus filhos :
1 — Ezeguiel Soares Valente Vieira;

2 -— Francisco Soares de Gusmão;

3-—D. Maria Soares Baptista;

4 — D. Carlota Soares Vieira;

5 — José Soares de Gusmão.

Ea) =
EZEQUIEL SOARES VALENTE VIEIRA

Pharmaceutico estabelecido em Porto Novo — E' casado com


D. Zoraide Baptista.
—— $2º——

D. MARIA SOARES BAPTISTA

Foi casada com o major Rebeldino Jusé Baptista, jornalista,


auctor do Hymno de Cataguazes. Rebeldino redigiu diversos jor-
naes e foi por duas vezes thezoureiro da Camara Municipal de

Cataguazes.
Seus filhos :

121

1 — Segismundo Soares Baptista, 1.º escripturario do Tribu-


nal de Contas. E' casado com D. Georgina da Silveira:

2 D. Nadina Baptista de Mattos Lima, casada com Oso-


rio de Mattos Lima.

a
FRÂNCISCO SOARES DE GUSMÃO
Foi pharmaceutico no Laranjal e em Mirahy,
E A
D. CARLOTA SOARES VIEIRA
Faleceu solteira.
E
JOSE' SOARES DE GUSMÃO

—— CAPÍTULO IV ——
COMMENDADOR JOSE' SOARES VALENTE VIEIRA

Foi casado com D. Anna Soares Henriques.


Entre outros filhos, teve :

| — Cel. Francisco Soares Henriques Vieira, que foi fazen-


deiro em Itamaraty;

13

| sé Soares Valente Vieira. casado com uma filha de J.


Gonçalves Barros. que é o sogro de Lacordaire Dutra

q
Nicacio (IV Parte, tit. 1. cap. WI 47). e
-—— CAPITULO V — —
ANTONIO SOARES VALENTE VIEIRA
Foi casado com D. Maria Soares Henriques.
—— CAPITULO VI ——
D. MARIA BALBINA SOARES

Foi casada com o Capitão Manoel Henriques Porto Maia. fa-


zendeiro em Piedade de Leopoldina.

-—— CAPITULO VII ——

D. Anna Soares Henriques, casada com Ezequiel Henriques


Pereira Brandão.

—— CAPITULO VII ——
D. Guilhermina Soares, casada com Antonio Dia: Ladeira

CAPITULO IX — —
D. FRANCISCA SOARES

Foi casada com Francisco Dias Ladeira.

—— TITULO XIN —
D ANNA BALBINA DA SILVA

Foi casada com o Tenente-Coronel Jacob Dornellas Coimbra,


fazendeiro em Cattas-Altas da Noruéga, fazenda da BOA VIS-
TA), do municipio de Queluz.

O Tenente-Coronel Jacob Dornellas era irmão de D. Maria


Rosa de Jesus, 1.º mulher do Alféres Manoel Dutra Gonçalves de
Rezende (V Parte, tit. II), cap. VII $ 1); de D. Joaquina Rosa
de Jesus, mulher de Francisco Vieira da Silva Pinto ([ Parte, tit.
IV); de D, Quiteria, mulher de José Dutra Gonçalves de Rezende,
e de Narciso Tavares Coimbra.

Foi o Cel. Jacob Dornellas um dos chefes da Revolução de


1842 e no dia 13 de Junho desse anno as suas forças, unidas ás
do capitão Marciano Pereira Brandão, entraram triumphantes em
Queluz que foi a segunda povoação da Provincia que reconheceu
o Governo Insurgente do Presidente José Feliciano.

- Diz o Conego Marinho na sua “Historia do Movimento Po-


lirico de 1842”. gue os tenentes coronéis Jacob e Narciso presta-
ram grandes serviços á Revolução.

O Tenente-Coronel Jacob Dorneilas Coimbra falleceu em 26


de março de 1887, tendo sua mulher fallecido em epoca anterior.

Pelo titulo de herdeiros, em seu inventario que foi processa-


do no Cartoria de 1.º Tabellião de Queluz vê-se que elle teve os
seguintes filhos : o
— José Tavares Coimbra;

D. Maria Balbina da Silva;


— D. Francisca Balbina da Silva;
— Joaquim 'Favares Coimbra,
pelofo —

CAPITULO 1

FJOSE' TAVARES COIMBRA

Foi casado com D. Rosenda Maria da Gloria, filha do alfé-


res Manoe] Dutra Goncalves de Rezende e de D. Maria Rosa de
Fesus.

ad

— 124 —

Residiram durante muitos annos na “Fazenda do Capoeirão”

em Mirahy (V Part. tit. TIL, cap, VII, & 6.º).

CAPITULO II
D. FRANCISCA BALBINA DA SILVA

Foi casada com o Tenente José Dutra de Rezende.


EV Part. tit MI, cap. VI 8 1.º).

CAPITULO IH
D. MARIA BALBINA DA SILVA
Foi a segunda mulher do alféres Manoel Dutra Gonçalves de
Rezende (V Part. sit. HI, cap. VIE 8 12,13. 14 e 15).

Sua filha Maria Umbelina, que me prestou preciosas informa-


mações, é a unica sobrevivente.

CAPITULO IV
Tte.-Cél, JOAQUIM TAVARES COIMBRA

Foi fazendeiro no districto de Lamin.

Poi casado com D, Henriqueta Candida de Assis, filha de


D. Candida Chagas, de Sant Auna de Morro do Chapéu. — Em
1887 eram ambos fallecidos, deixando os seguintes filhos :

— $ 7

D. Maria Julieta. já falecida, que foi casada com João Au-


gusto de Oliveira, e residiram em Buutque de Macedo.

— 42 —

D. Rosina, já fallecida, que foi casada com Daniel José Tei-


xeira. proprietario da fazenda "Cachoeira do Santinho”. em Sant -
Anna do Morro do Chaséu.

Deixaram diversos filhos.

a
JOAQUIM TAVARES COIMBRA DE ASSIS
—— 4 4º ——

CHERMONT TAVARES COIMBRA


É' professor em Lamin e viuvo de D. Maria dos Reis Cha-
ga-. com diversos filhos.

1290
— $5º0—
D. HENRIQUETA

E casada com o Cel. Severiano José Nogueira, importante


fazendeiro em Lamin.

O Cel. Severiano é irmão de José Severiano Nogueira. que,


ha mais de 40 annos, reside em Cataguazes, e do erudito Sr.
Napoleão Reys, o semeador de bibliothecas, que acaba de ser

aposentado como Consul de 1." Classe, com honras de Ministro


Plenipotenciario.

Filhos do casal:

JA — D. Noemi, casada com João Ignacio da Silva Araujo,


residente no Districto de Oliveira do Piranga:

B) — Josi casado com D, Cecilia Nogueira Reis:

C)- D. Maria casada com José Reis Alves.

— 6º —
D. JULIETA

E' viuva de José dos Reis Chagas e reside em Queluz. Tem


varios filhos,

IH PARTE
TITULO 1
O SENHOR DA CASA DA TORRE DA CIDADE DA BAHIA

Na carta de Brazão de Armas de Nobreza e Fidalguia expe-


dida pek» Principe Regente D. João a favor do capitão Antonio
Eulalio da Rocha Brandão, em 8 de Outubro de 1805, se declara
que por parte de sua avó paterna (ID. Maria da Silva Pigueire-
do) era bisneto de Antonio José da Silva e de D. Maria de Avila
da Silva Figueiredo, e esta, filha de outra do mesmo nome, “pri-
ma do Coronel Garcia de Avila, Senhor da illustre Casa da Torre
da cidad> da Bahia”.

A mesma declaração de parentesco de Garcia de Avila com


os Avila da Silva Figueiredo se lê na carta de Brazão de Armas
de Francisco de Sanches Brandão, filho de ID'. Maria da Silva Fi-
gueiredo, na do Dr. Antonio Torquato Leite Brandão e em ou-
tras.

Fr. Antonio de S. Maria Jaboatão diz, em seu Catalogo


Genealogico” (Rev. do Instit. Hist. e Geogr. Bras. Tomo L.
JE Parte 1):

“Diogo Alvares Corrêa, fallecido em 3 de Outubro de

1557, da principal nobreza de Vianna, em Portugal, vindo


ter à Bahia, por acaso da fortuna, sendo o primeiro portit-

guez que nella aportou, e pizot as suas praias, e pelo succes-


so de seu naufragiv, e modo com que escapou delle com vida

e conservou entre o gentio, que lhe acrescentou o nome de

— Caramurú, — é tão celebrado na tradição e historia”.

Casou-se com a gentia iParaguassú, a qual, depois de


baptisada foi conhecida por Catharina Alvares.

“Desta e de seu marido Diogo Alvares Caramurá fo-


ram filhas legitimas :

1 — Anna Alvares

2 Genebra Alvares

3 -—— Apolonia Alvares

4 Gracia Alvares.

130 —

Genebra Alvares, segundo filha legitima de Catharma


Alvares e de seu marido Diogo Alvares Caramurá, casou
com Vicente Dias de Beja, natural da Provincia de Alemte-
jo, moço fidalgo da casa do Infante D. Luiz. Assim se acha
em varios papéis manuscriptos feitos por pessõas antigas.
que tuveram de escrever e fazer memoria dos sujeitos que
cazaram com estas filhas de Catharina Alvares e seu marido
Diogo Alvares Caramuru, como fambem do “Theatro Gene-
alogico das arvores das principae- familias do Reino de Por-
tugal e suas conquistas”.

De Genebra Alvares e seu marido Vicente Dias foram


filhos :

1 — Diogo Dias

2 Maria Dias, mulher de Franvisc de Araújo.

3 — Lourenço Dias —, sem geração,

4 — Melchior Dias —, sem geração.

5 Vicente Dias —, sem geração.

6 Catharina Alvares.

7 Andreza Dias, mulher de Diogo do Amorim Soa-

res, de Ponte de Lima, sem geração.


8 — Francisca Dias, casada a primeira vez, com Anto-
nio de Araújo, irmão de Gaspar Barboza.
A segunda vez casou com Prancisco de Aguilar.
filho de Jacome Duarte e de sua mulher Izabel de
Aguilar. moradores na cidade de Braga”.

Diogo Dias, filho primeiro de Genebra Alvares e de seu


mando Vicente Dias de Beja, casou com Izabel de Avila,
filha de Garcia de Avila, o velho, (este fallecido a 23 de
Mato de 1609, sepultado na Sé) que veio à Bahia com Tho-
mé de Souza, primeiro governador que fundou a cidade.

Viveram sempre no Itapuan, aonde existe um grande


penedo, à beira-mar no porto de cima, chamado a Pedra de
Diogo Dias. Deste e de sua mulher Izabel de Avila, nasceu
um unico filho varão: — Francisco Dias de Avila.

Teve o fôro de cavalleiro fidalgo. Casou em 20 de Ja-


neiro de 1621 com Anna Pereira, filha de Manoel Pereira
Gago e de sua mulher Catharina Fogaça; gente honrada do
Porto Segura Anna Pereira faleceu a 18 de Julho de 1645,
sepultada na capelia da Torre.

Deste Francisco Dias e de sua mulher Anna Pereira fo


filho : — Garcia de Avila, que foi capitão de ordenança, feito
pelos governadores interinos Luiz Barbalho Bezerra, Lou-
renço de Brito Corrêa, e o Bispo, governador, no anno de

a e —————— at qem —

— 181

1641, pelos serviços de seu pa: Francisco Dias, no recebi-


menta do exercito do Conde Banholo, e teve o mesmo fôro
de fidalgo de seu pai. Cazou a 8 de Junho de 1642 com Leo-
nor Pereira, sua sobrinha materna, e que falleceu a 13 de
Junho de 1684, sepultada na sua capella da Torre.

Dessa Leonor Pereira e de seu marido Garcia de Avila


foram filhos :

1 Erancisco Dias de Avila.

2 Bernardo Pereira Gago, baptisado a 2 de Agosto


de 1654, sem geração.

3 — Catharina Fogaça, mulher de Vasco Marinho


Falção; cazaram a 23 de Junho de 1659 e tiveram
filhos: Leonor Pereira Marinho, que cazou com
seu tio Francisco Dias de Avila, já referido.

Francisco Dias de Avila, filho primeiro de Garcia de


Avila e de sua mulher Leonor Pereira foi coronel de orde-
nança da cidade da Bahia, provimento que nelle fez o go-
vernador Mathias da Cunha, no anno de 1686, por falleci-
mento de Pedro Carmello de Aragão, que exercia o dito
posto.

Esse Francisco Dias de Avila foi ao rio S. Francisco


com os seus escravos e índios de Macacandupio, gue hoje
estão aldeiados no mesmo lugur, e pacificaram o gentio no
levante geral, que tinha feito, e morto muita gente; elle os
aquietou, e aquelles que não quizeram sujeitar-se á paz, Os
mandou degolar, na fazenda do Pontal. Succedeu isso no
anho de 1680, e elle falleceu no de 1695.

Foi cazado com D. Leonor Pereira Marinho, sua so-


biinha, (baptisada a 10 de Setembro de 1661, na freguezia
do Iguape), filha de sua irma» Catharina Fogaça, e de seu
marido Vasco Marinho Falcão. De Francisco Dias de Avila,
e sua mulher for filho: — Garcia de Avila Pereira.

Teve o fôro de fidalgo cavalleiro, que lhe fez mercê


d'elle el-rei /D, Pedro II, no anno de 1696, por requerimento
de sua mái D. Leonor Pereira Marinho, a qual prometteu
ao dito rei, que lhe daria 20.000 giuntaes de salitre, postos
no porto de Caxaeira, à sua custa, fazendo-lhe a mercê do
acrescentamento do fôro de cavalleiro fidalgo, que tivera
seu marido e tinha seu filho a fidalgo cavalleiro, e de dois
habitos com 1508000 de tença, emquanto não houvesse en-
commenda de lote, e de lhe fazer mais a mercê de senhor
Conatario de uma villa, fazendo os officios necessarios à sua
custa, no lugar chamado da Torre, de que elle era senhor,
e seus antepassados o tinham sido, ou em qualquer das suas

— 132

aldêas, tendo ao menos 60 cazaes, de juro e herdade com ii-


vre jurisdição.

Não teve effeito esta promessa do salitre; e para ha-


ver de se aproveitar das mercês concedidas, tornou a te-
querer ao dito rei no anno de 1699, que lhe aliviasse a obri-
gação do salitre, e que em equivalentes d'ella lhe offerecia
60.000 cruzados pagos em doze annos, porem se lhe de-
ferio, que, pagos em nove, ficarião as ditas mercês validas;
para o que, celebrou uma escriptura com o procurador da
corôa, a qual se acha no cartorio do escrivão João da Cos-
ta Ferreira.

Foi este Garcia de Avila Pereira coronel de ordenança


como seu pai; e cazou a 9 de Abril de 1707, na Matriz de
Santiago com D. Ignacia de Araujo Pereira, sua prima, fi-
lha do capitão Thomé Pereira Falcão e de sua mulher, D
Ignacia de Araujo. esta filha de Gonçalo Rodrigues de Arau-
jo e de sua mulher Izabel Freire Baraxo; Thomé Pereira Fal-
cão era filho de Braz Rabelo e de sua mulher Izabel Bran-
dão, filho de Melchior Brandão Coelho (1) e de sua mulher
Maria Pestana. Tiveram: — Francisco Dias de Avila, filho
de Garcia de Avila Pereira e de sua mulher D. Ignacia de
Araujo foi mestre de campo de auxiliares do terço da Tor-
re, sendo elle o primeiro que occupou esse cargo, teve o fôro
de fidalgo cavalleiro, foi Familiar do Santo Officio, e antes
de ser mestre de Campo da Torre, tinha sido coronel de or-
denança da cidade; cazou com D. Catharina Francisca Cor-
rêa de Aragão Vasques Anes, filha do coronel Francisco
Barreto de Aragão e de sua mulher D. Catharina Corrêa
Vasque Anes, filha de Salvador Corrêa Vasque Anes, ou
de Sá, e de sua mulher D. Maria de Araújo, ou de Affon-
ceca de Siqueira, filha de João de Aguiar Villasbõas e de
sua mulher D. Antonia da Fonseca Siqueira, que era filha
de Francisco da Fonseca.
Deste Francisco Dias de Avila e de sua mulher D. Ca-
tharina Francisca, foram filhos :

1 — D. Leonor Pereira Marinho, mulher do mestre de


campo José Pires de Carvalho Albuquerque.

2 — Garcia de Avila Pereira Aragão, filho de Fran-


cisco Dias de Avila e de sua mulher D. Catharina
Francisca Corrêa Vasque Anes, e mestre de Cam-
po de auxiliares da Torre, professo na ordem de

(1) Começa o entrelaçamento dos Brandões e Coelhos com os:


Avilas.

— 1383 —

Christo e fidalgo cavalleiro, como seu pai e avô;


Cazou com D. Anna Thereza Cavalcante de Al-
buguerque, filha do alcaide.mór, que foi na Ba-
hia, Salvador Pires de Carvalho, do qual matri-
monio não houve filhos”.

TITULO 1
O CONDE DE AVEIRAS

O 4.º Conde de Aveiras, D, Luiz da Silva Tello de Menezes,


foi Mestre de Campo do terço de Moura, tenente general, coronel
e brigadeiro de cavallaria e depois general de batalha e Mestre
de Campo general dos exercitos.

Foi governador das armas das provincias de Traz-os-Mon-


tes e do Minho, e falleceu em Vianna, em 22 de Março de 1741.

Serviu tambem na guerra de successão de Hespanha, como


capitão da guarda de seu sogro, o Conde de Alvôr.

As armas de sua familia eram, em campo do prata um leão


de purpura, armado de azul, e por timbre o mesmo leão.

Por sua morte, herdou seu titulo a sua primogenita D. Ignez,


porque de seu casamento com a filha do Conde de Alvôr não fi-
cou descendente algum do sexo masculino.

— De uma justificação feita pelo capitão-mór Antonio Agos-


tinho Lobo Leite Pereira, em Villa Rica, aos 23 de Agosto de
1803, consta o seguinte: “Aos 18 dias do mez de Setembro de 1660.
em a Parvchial Egreja de São Christovam de Lisbõôa, baptisou o
bispo D. Francisco de Castro, Inquisidor Geral, a Maria (Maria
da Silva), filha do Conde D. Luiz da Silva Tello de Menezes e
de sua mulher D. Ignez de Portugal, sendo padrinho D. Rodrigo
de Lancastre e madrinha D. Marianna de Vasconcellos. Condessa
de Castello Melhor”. =

“D. Maria da Silva casou-se com D. Francisco Antonio e


aos 12 de Fevereiro de 1681 em a Egreja de N. 5. da Ajúda de
Belém, bispado de Lisbôa, foi baptisado Antonio (Antonio José
da Silva), filho de D. Francisco Antonio e de sua mulher D. Ma-
ria da Silva, sendo padrinhos D. Rodrigo: da Costa e D. Ca-
tharina de Menezes.

— Antonio José da Silva casou-se com D. Maria de Avila


aa Silva Figueirêdo, filha de outra do mesmo nome, prima do Cel.
Garcia de Avila, senhor da ilustre Casa da Torre, da cidade da
Bahia”.

Desse casal eram filhas:

1 — D. Thereza de Avila da Silva e Figueiredo. casada com

— 184 —

o Cel. Joãa Lobo Leite Pereira com vasta descendencia


descripta na HI parte deste opusculo.
2 — D. Maria de Avila da Silva Figueiredo, terceira deste
nome, casada com o cap. Francisco da Rocha Brandão.
Sua filha D. Josepha de Avila de Figueiredo foi casada
com o alferes Manoel Coelho Rodrigues. Diversos des-
cendentes do Cap. Francisco da Rocha Brandão se ca-
saram na familia Lobo.
O autor destas Notas é descendente, em 9." geração. do
Conde de Aveiras.
E" filho do Cel. José Vieira, filho de D. Maria Balbina, fis
tha de D. Antonia d' Avila, Filha dy Cap. Luiz Lobo, filho de U).
Thereza de Avila da Silva Figueiredo, filha de Antonio José da
Silva, filho de D, Maria da Silva, filha do Conde de Aveiras.

TITULO HI

“FAMILIAS AVILA DA SILVA E FIGUEIREDO" E


“COELHO SEABRA”

Eram familias nobres e antiquissimas as dos “Avila da Silva


e Figueiredo” e dos “Coelho Seabra”, Na carta da brazão de
armas concedido pela Rainha D. Maria I ao alferes Pedro Coe-
lho de Seabra, aos 23 de Novembro de 1782, consta: “que elle e
filho legitimo do alferes de Cavallos Manoel Coelho Rodrigues
e de sua mulher D. Josepha de Avila e Figueiredo, que era neta
do capitão João de Seabra de Guimarães, Neto o supplicante pela
varonia do Ajudante que foi de Infantaria Antonio Coelho que
foi filho de Belchior Coelho, Irmão do Senhor de Felgueiras e
Vieira, os quaes, seus paes, avós e mais ascendentes que foram
pessoas muito nobres das preclarissimas familias dos apelidos de
Coelho, senhores de Felgueiras e Vieira, Seabras, Brandões e
Avilas deste Reino onde são Fidalgos de Cotta de armas, Linha-
gem, e Solar conhecido, e como taes se tratarão com Armas, Ca-
vallos e Criados a Ley de Nobreza servindo no Politico e no Mi-
litar os logares e postos mais distinctos do Governo sem que em
tempo algum commettessem crime de Lesa Magestade Divina ou
Humana”.

Na carta de brazão mandada expedir pelo Principe Regente,


D. João, em 8 de outubro de 1805, a favor de Antonio Eulalio
da Rocha Brandão, casado com D. Maria Carlota d' Avila Lobo
Leite Pereira (prima irmã da sógra do major Joaquim Vieira) le-
se o seguinte: “Os quaes, seus paes, avós e mais ascendentes, que
foram pessoas das mais distinctas qualidades deste Reino e suas
conquistas por descenderem das preclarissimas familias dos Bran-
-— 1385 —

dões, dos Silva, da Excenllentissima Casa dos Condes de Aveiras


e dos Avilas da Excellentissima Casa dos Senhores da Torre da
Cidade da Bahia, e como taes se tratarão com armas, cavallos.
creados e com toda mais grandeza e ostentação pertencentes às di-
tas tão distinctas qualidades, tendo governo da Justiça e Postos
do Militar os mais distinctos em que me tem servido com zelo, fi-
delidade, e credito de suas pessoas”.

O venerando bispo de Montes Claros, D. João Antonio


Sage descende da familia Avila e Figueiredo, de Cachoeira do

ampo

TITULO IV
Alferes Manoel Coelho Rodrigues

Era o alferes Manoel Coelho Rodrigues natural da freguezia


de Santa Eulalia de Sebrosa, Bispado de Pennafiel, e filho de An-
tonio Coelho e de D. Maria Seabra.

Foi casado com D. Josepha de Avila de Figueiredo, filha do


capitão Francisco da Rocha Brandão e de D, Maria de Avila da
Silva e Figueiredo, bisneta do 4." Conde de Aveiras Dom Luiz da
Silva Tello de Menezes, (II Parte).

D, Josepha éra natural da Villa de N. S. da Conceição do


Cabrebó, Bispado de Pernambuco, conforme se vê de seu testa-
mento feito em Villa Rica e ali approvado em março de 1791.

Por uma carta de confirmação do alferes Manoel Coelho Ro-


drigues nas terras mineraes do Sande (1765), vê-se que o capi-
tão Prancisco da Rocha Brandão éra seu sogro e nesse tempo aín-
da vivia.

A Fazenda do “Sande” (que pertence a descendentes do al-


feres Manoel Coelho Seabra), tirou seu nome do seu primeiro
possuidor Fernando do Sande Nabo. Por carta de 20 de feverei-
ro de 1758, o Conde de Valladares, Governador e Capitão Ge”
neral da Capitania de Minas Geraes, concedeu por sesmaria ao
capitão Francisco da Rocha Brandão, morador na Fazenda do
Sande, da freguezia das Congonhas do Campo, que houvera pur
titulo de compra que della fizera ao alferes Manoel Coelho Ro-
drigues havia muitos anmos, meia: legua de terra em quadra, na
mesma fazenda,

O casal Manoel Coelho Rodrigues — Josepha de Avila e Sil-


va de Figueiredo teve os seguintes filhos :

i — Dr. Vicente Coelho de Seabra e Silva Telles;

2 — Sargento-mór Jose Coelho de Seabra;

3 — D. Maria Josepha de Avila e Silva;


4 — D. Anna Francisca de Avila Lobo Leite Pereira;

136
5 Pedro Coelho de Seabra;

6 — DD. Francisca d'Avila e Silva Parada e Souza:

7 — Capitão Nicolau Coelho Seabra; p


8 — Sargento-mór Francisco Coelho da Silva Brandão;
9 D. Marianna de Avila e Silva.

CAPITULO 1
Dr. Vicente Coelho dz Seabra e Silva Telles

Foi uma das maiores glorias scientificas do Brasil, no dizer


de Xavier da Veiga. Diz Varnhagen que foi elle o primeiro que
escreveu em portuguez sobre chimica depois dos grandes progres-
sos dessa sciencia pelos estudos de Macquer, Morveau e Bertho-
tet, pelas descobertas de Lavoisier e licções profundas de Fourcroy.
Foi lente de Zoologia, Mineralogia e Botanica e Agricutura na
Universidade de Coimbra. Publicou no decurso de 18 annos
(1787-1804) nove trabalhos scientificos.

Foi casado em Coimbra com D. Francisca Pimentel.

Não conhecemos filho desse casal. Informa-nos o Dr. Al.


varo Lobo. filho do illustre engenheiro Dr. Francisco Lobo Leite
Pereira que ha tempos conheceu D. Augusta Seabra, senhora
bastante edosa, a qual lhe informara que seu pae — Francisco
de Paula Coelho Seabra, éra filho do Dr. Vicente. Este Francis-
co de Paula casou-se com uma filha de José Raymundo Lobo Lei-
te Pereira (HI Parte. tit. 1. cap. V), fallecendo ambos, sogro e
genro, em Santo Antonio do Rio Bonito, Estado do Rio. Ó in-
ventario de José Raymundo se acha em Valença. Sobre a biogra-
phia do Dr. Vicente, vêr: Varnhagen, (Rev. do Instituto Hist
c Geogr. Bras., tom. IX, 18 74 pgs. 261 a 264); Innocencio
Francisco da Silva, Dicc. Bibliogr. Portuguez, tomo 7.º, Lisbõa.
1862, pags. 422 e 423; Pinheiro Chagas, Dicc. Popular, tomo 6.º,
letra T, pag. 304, 1.º columna; J. Manoel de Macedo, Anno
Biographico Brasileiro: e Xavier da Veiga, Ephemerides Minei-
ras”. vol. pags, 47 e 48.

CAPITULO
SARGENTO-MOR JOSE” COELHO DE SEABRA

Foi casado com sua sobrinha, D. Francisca Umbelina de


Avila Lobo Leite Pereira, filha do seu cunhado Luiz Lobo Leite
Pereira e de sua irmã D. Maria Josepha de Avila e Silva.

O sargent»-mór, às vezes, acrescentava ao seu nome — Silva

Telles.

— 187 —

Residiram na Fazenda do Sande. freguezia de Congonhas do


Campo.

Foi baptisado aos 5 de dezembro, em Congonhas do Campo.

Sendo alféres da Companhia de Ordenanças do Districto de


Cure Branco, foi-lhe conferido pelo governador e capitão-general
da- Alinas Geraes, Bernardo José de Lorena, o posto de Capitão
da mesma Companhia (que se compunha de 60 saldados, com
seus componentes olficiaes), por patente datada de Villa Rica,
aos 3 de Outubro de 1797 a qual foi registrada a fls. 42 do livro
de registro de patentes que servia na Secretaria do Governo de
Mina: Geraes, aos 7 do mesmo mez e anno, como tambem na
Camara de Villa Rica.

Em 1829. já tinha o posto de sargento-mór. pois tendo sido


eleito juiz de paz do districtw de Soledade, figura com aquelle
titulo em a acta da respectiva eleição a que se procedeu em Con-
gonhas do Campo aos 3 de fevereiro do dito anno.

O sargento-mór José Coelho Seabra, occupava-se, alem da


iavoura de genervs da terra, da industria da mineração do ouro,
em que trabalhava de sociedade com seus parentes nas lavras do
Rodeio e nas da Soledade, Morro das Almas e Carreiro. Falle-
ceu na Fazenda do Sande aos 20 de Abril de 1843 e sua viuva D.
Francisca Umbelina de Avila aos 10 de abril de 1844.

Pelo testamento de D. Francisca [mbelina e titulo de seus


herdeiros, vê-se que tiveram os seguintes filhos :

| — Pedro de Alcantara Seabra:

2 — D. Maria Jusé de Seabra.

— qu
PEDRO DE ALCANTARA SEABRA

Residiu na Fazenda do Sande. Em primeiras nupcias foi ca-


sado com sua prima D. Anna Lobo Leite d'Avila, filha do capitão,
José Raymundo Leite Pereira e de sua mulher D. Joanna de Sea-
bra (HI Parte, tit. 1, cap. IV).

Tiveram os seguintes filhos :

a) D. Maria da Conceição:

=) Francisco de Alcantara Seabra. casado com D. Firmina

e que residiam em Sant Anna do Paraopeba.


Em segundas nupcias casuu-se Pedro de Alcantara com D.

Anna Francisca da Rocha.


——— 42º —
D. MARIA JOSE' DE SEABRA

A seu respeito faliaremos mais adeante. (III Parte, tit. 1


cap HI).

— 138 —

CAPITULO HI
D. MARIA JOSEPHA DE AVILA E SILVA

Foi casada com o capisão Luiz Lobo Leite Pereira « dela


ainda fallaremos (Ill Parte, tit. II).
CAPITULO IV
D. ANNA FRANCISCA DE AVILA LOBO LEITE PEREIRA

Foi casada com o capitão-mor Antonio Agostinho Lodo Leite


Pereira. do qual trataremos adeante (III Parte, tit. ID.

CAPITULO V
CAPITÃO PEDRO COELHO DE SEABRA

Leite
Foi casado com sua sobrinha D. Izabel de Avila Lobo
(Uh Parte, tit. IL cap. II) filha de seu cunhado cap. Luiz Lobo
Leite Pereira e de sua irmã D. Maria Josepha.
O capitão Pedro occupava-se da mineração do ouro. Tive-

ram uma filha;


—— $ unico ——

D. Joanna de Seabra, que foi casada com O capitão Jo-é Ray-


mundo Lobo Leite Pereira, filho do capitãolmór Antonio Agos-
tinho Lobo Leite Pereira, e de sua mulher D. Anna Francisca de
Avilla e Silva (II arte, tit, I, cap. V) e residiram no Sande. Del-

le ainda fallaremos.

CAPITULO VI
D. FRANCISCA D'AVILLA E SILVA PARÁDA E SOUZA

Foi casada com José de Vasconcellos Paráda e pousa, filho


. - TIETE
de Antonio Joaquim Paráda e Souza, O qual em uma justificaçã
feita pelo ER tenente Antoniu Agostinho Lobo Leite Pereira.
em Villa Rica, aos 20 de fevereiro de 1789, disse ser cunhado do
justificante, tendo sido casado com uma filha do corone! João
Lobo (III Parte). Antonio Joaquim éra fidalgo da Casa Real, as-
sistente em Villa Rica, e sua mulher éra filha do 1º matrimonio
(Ss el João Lobe.
o ore uia à que se procedeu relativamente à Inconfiden-
cia. assentada de 26 de junho de 1789. em Villa Rica, figura como

— 139 —

12.º testemunha José de Vasconcellos Parada e Souza, sargento-


mór do Regimento de Cavallaria paga de Minas Geraes, natural
de Torres Novas, comarca de Santarem, idade de 48 annos e que
tinha estado destacado por commandante no Tijuco (actual ci-
dade de Diamantina) Archivo do Districto Federal, 1, 1894, pag.
268). 4

O sargento-mór José de Vasconcellos Paráda e Scuza foi


mencionado na acareação de Tiradentes com o tenente-coronel
Domingos de Abreu Vieira aost de julho de 1791, na partê em
que este havia declarado que o Tiradentes tinha fallado para en-
trarem na conjuração e motim aos officiaes da tropa paga, ao te-
nente Antonio Agostinho Lobo Leite Pereira, o qual ficára de fal-
lar a seu sobrinho ou parente José de Vasconcellos Parada e Sou-
za e a outros.
No inventario a que se procedeu por fallecimento de D. Jo-
sepha de Avilla e Silva (1811) figuram como herdeiros tres filhos
e uma filha da fallecida D. Francisca, viuva do sargento-mór Jo-
sé de Vasconcellos Parada e Souza.

São :

1 — Cadete Rodrigo, de 30 annos:

2 — Alferes Luiz de Vasconcellos, casado;

3 — D. Maria, casada com o capitão Carlos Coelho Bran-


dão, filho do sargento-mór Francisco Coelho da Silva
Brandão;

+ — Cadete Antonio Bento, casado com D. Carlota, filha


do sargento-mór Francisco Coelho da Silva Brandão e

de D. Barbara.

Entre os documentos do Marquez de Valença, doados ao


“Museu Paulista” por sua neta D. Lydia de Souza Rezende (filha
do Barão de Rezende) encontramos o seguinte, referente a um
“Parada e Souza”. Reproduzimos aqui esse documento, por curio-
sidade:

"O JUIZ PRESIDENTE VEREADORES E PRO-


CURADOR da Camara desta Villa, neste corrente anno,
por eleição na forma da Ley.

Attestamos e fazemos certo debaixo de Juramento dos San-


ctos Evangelhos: que o Sargento mor Fernando de Vasconcellos
Parada e Souza. chegando a esta Villa em o anno de 1799 tanto
para exercer as funcções de seo posto no Regimento de Cavalla-
ria Miliciana desta mesma Villa, como para cobrar e por em ar-
recadação as dividas tendentes a Real Fazenda, principiou asim
embua, como em outra occupação e exercicio a manifestar as boas
e bem sabidas qualidades e Virtudes, de que sempre fora doctado

— 140 —

no desempenho do Real Serviço em que attentamente se soube


destinguir por seo honrozo Comportamento actividade, zelo e fi-
delidade, como he manifesto e publico naquela Capital de Villa
Rica onde no Regimento pago de Linha e servira gradualmente
varios postos ahé o em que se acha, sendo por isso sempre esco-
lhido e apontado para fazer e acabar as diligencias mais arduas e
da primeira ponderação, e consequencias que sempre, e inimita-
velmente desempenhou bem como na Praça do Rio de Janeiro.
quando em socorro della, descera no anno de 1800, exercendo de
Sargento mor o seo Posto no Regimento de Cavallaria Miliciana
desta Villa em cuya occupação, e exercicio, que durou por mais
de anno e meio, adquirindo novos acressentamentos de Credito,
peluy seo desinteresse, deo igualmente as ultimas provas de hum
Official perfeitc, inteligente activo, zelloso e consummado e ulti-
mamente de hum protector e Pay de seos soldados: Exercitando
depois estas mesmas qualidades e Virtudes respeito e moderação
prudente e bom Systhema com que tem vantajozamente cobrado.
e arrecadado as dividas da Real Fazenda, medindo as cobranças
pelas forsas dos devedores, de sorte que tendo cobrado muito e
de muitos; ainda não perdeo, e vexou algum nem menos adquerio
entre tantos hum s6 Inimigo antes sim elogiadores que gratos e
admirados de tanta moderação, e beneficencia, não só contribuem
com o mais q. podem como confessão geralmente ser o amor, e as
delicias desta Comarca e por tal digno de grandes 'e maiores em-
pregos, e das vistas e recompensas de S. À. R. Por verdade do
que mandamos passar aprezente e Sellar. Villa de S. Joam d'EI
Rey em Camara de primeiro de Março de 1806 eu Antonio da
Costa Braga Escrivão da Camara o sobscrevi.

Antonio Justino Monteiro de Queiroz.

Antonio Ribeiro Carvalhaes.

Gregorio José Ribeyro.

Alex. Pereira Pimentel


Manuel Pereira Pimentel

CAPITULO VH
CAPITÃO NICOLAU COELHO SEABRA
Foi casado com D. Luiza Teixeira de Jesus. E' a unica in-
formação que conseguimos.
CAPITULO vVHI

SARGENTO-MOR FRANCISCO COELHO DA SILVA


BRANDÃO

Do testamento de D. Josepha, de 1811 e do titulo de her-


deiros se vê que o sargento-mór Francisco Coelho, já fallecido na-

— 141 —

quella época, fôra casado Com D. B


U ; - Barbara d
ráda e Souza e tivéra os seguintes filhos E ag

[O Canis -
o O Coelho Brandão (IE Parte, Ti. 1. cap.

2 — D. Carlota (HI Parte, Ti. I


3 — Cadete Liberato; rte, Lit. E cap. VI n. 4);

4 — Fortunato;
5 — ID. Maria:
6 — D. Marianna;
7 — Francisco;

8 — D. Archangela de Vasconcellos Paráda e Souza que


foi casada com Luiz Antonio Sayão, militar, filho do dr

Tenente Coronel Luiz Antonio Sayão, e de D. Antonia


Claudia Casimira de Seixas, que era irmã da mãe de

- Marilia de Dirceu.
Não nos foi possivel obter outras informações.
CAPITULO IX
D. MARIANNA DE AVILA E SILVA

Foi casada com o alferes Miguel da Silva Brandão.

III PARTE
|
|

FAMILIA LOBO LEITE PEREIRA

No volume XI da “Encyclopedia e Diccionario Internacia-


nal , lê-se á pagina 6644, “Lobo”. As familias portuguezas de este
appelido procedem de D. Pedro Paes Lobo que veio acompanhar
a este Reino a Rainha D. Mecias Lopes de Haro, sua prima se-
gunda”. A ranha D. Mecias éra mulher Dei Rey D, Sancho ll.

O Coronel João Lobo Leite Pereira nasceu na Villa de San-


tarém, reino de Portugal, onde foi baptisado (freguezia de Santa
Cruz da Ribeira), aos 14 de fevereiro de 1685, filho legitimo de
Luiz Lobo Leite e de sua mulher D. Iria da Fonseca de Ol-
veira. .

Esta éra irmã de Martin Lindo da Fonseca, cavalleiro t


dalgao da Casa Real, filhos ambos de Alvaro Lindo da Fonseca.
cavalleiro fidalgo da Casa Real, e de sua primeira mulher, D. At
tonia da Matta Pinheiro, como consta de uma attestação firmada
em Santarêm aos 21 de Julho de 1777.

Tendo o Conde de Sarzedas, D. Rodrigo da Silveira, rece-


bido ordem do rei D. Pedro II para que escolhesse pessoas de
distincto nascimento que o acompanhassem à campanha da Be -
ta. foi João Lobo chamado por aquelle Conde (1705 ou 1706) pata
fazer parte da Companhia Real, na sobredita campanha. Isto
consta da patente do coronel de Regimento de cavallaria de ord+-
nanças de Villa Rica, firmada por Gomes Freire de Andrade, aos
8 de agosto de 1742.

De uma justificação feita por joão Lobo em Santarem aos 13


de fevereiro de 173! vê-se que o dito justificante, natural de
Santarem, filho legitimo de Luiz Lobo Leite e de sua mulher D.
Iria da Fonseca, éra pessoa nabre por si, seus pais e avós e das
principaes famílias daquella Villa, com nobreza tão corhecida
gue excedia à memoria dos homens, com fóros na Casa Real. mui»
to antigos de fidalgos cavalleiros, assim pela parte de seu par
como da dita sua mãe; que seu irmão Antonio Leite éra adminis-
trador de um vinculo de morgado muito antigo em que succedeu
por morte do ditu seu pae, e este por descendencia de avós & bi-
savós e legitima varonia e que com o dito morgado andava anne-

— 146

xa a regalia e solar de serem padroeiros do primeiro convento da


terceira ordem de S. Francisco que houve no Reinu de Portugal,
que éra de Santa Catharina. em cuja egreja a sua capella éra a
maior, em a qual tinha o seu jazigo com as armas de sua familia.
Segundo uma informação verbal do Dr. José Joaquim Baeta Ne-
ves ao Dr. Francisco Lobo Leite Peerira, o morgado veiu a per-
tencer ao capitão Manoel Lobo Leite Pereira, (filho do capitão
Pe Lobo Leite Pereira e neto do coronel João Lobo (III Parte,

- M, cap. 1) succedendo-lhe seu filho Matheus Herculano Pe-


reira Lobo, que foi morado: 'em Gagé. Parece que por fallecimen-
to do titular Antonio Lobo Leite, a administração do morgado
veiu a peftencer a seu irmão coronel João Lobo, do qual teria
passado successivamente a Luiz Lobo, e Matheus Herculano, até
gnando foi extincto.

Da 'mesma justificação, acima referida, se vê que o justifi-


cante João Lobo occupou (1719) «o cargo de vereador da Villa
ce Santarém, em que só serviam pessoas de primeira qualidade,
etrescentando-se-lhe como mais velho, o cargo de Juiz de Fóra
pela Ordenação, pelo que lhe ficaram competindo certos privile-
gios e isenções que haviam sido concedidos ao senado da Camara
de Santarém por El-Rey D. João III em a provisão datada de
Evora, aos 3 de setembro de 1535, confirmada por seus successo-
res. O coronel João Lobo casou-se a primeira vez com D. Luiza
Caetana de Miranda (filha do capitão João Esteves de Góes, na-
tural da Villa de Tanco, familiar do Santo Officio e de sua mu-
lher D. Maria Josepha de Miranda, natural do logar de Azinha-
ga. termo de Santarem, de cujo consorcio teve não poucos filhos,
entre os quaes D. Francisca Ludovina de Miranda, religiosa no
convento do Espirito Santo da Villa de Torres Novas, onde: foi
abbadessa, açabando o seu triennio no anno de 1776, e de D.
Maria Magdalena de Miranda Leite, a qual foi educada no mes-
mo convento e depois casou-se com o seu parente Antonio Joa-
quim de Vasconcellos Paráda e Souza, de Ge teve-larga descen-
dencia. (II Parte, cap. VI).

Entre. os annos de 1731 a 1735 veiu o coronel João Lobo

para a capitania de Minas Geracs, onde se estabeleceu, residindo


na:Cachoeira do Campo.
+ Na Monographia da freguezia da Carhoeira do Campo o pa-
dre Affonso Henriques de Figueiredo Lemos refere: “Na séde da
fregiezia as capellas mais antigas são as da chacara. do coronel
João. Lobo Leite Pereira, no extremo do arraial. Essa capella de
gue. hoje só restam “ruinas”. etc. (Rev. do Archivo Publico Mi-
neiro, AHI, pag. 81).

“Referindo-se à acção da irmandade do Santissimo Sacra-


mento no anno de 1744, o mesmo autor dá a relação nominal dos

—. 147

mesarios que.serviram nesse anno; e nella figura como Provas o


coronel João Lobo Leite Pereira (Rev. cit., pag. 104). +

Desde 9 de novembro de 1735 até 8 de agosto de 1742 occu-


pou João Lobo o posto de tenente coronel do regimento de ca-
vallaria de ordenanças de Villa Rica, em cujo.posto cumpriu to-
das as ordens do real serviço e bem publico de que foi encarre-
gado, com louvavel acerto, verdade, desinteresse, como se vê-.de
sua patente de coronel do mesmo regimento firmada aos. 8 de
agosto de 1742 por Gomes Freire de Andrade, governador e ca-
pitão general das capitanias do Rio de Janeiro e Minas Geraes. a
qual patente foi registrada a fls. 126 verso até 127 verso do livro
de registro de cartas patentes do governo, que serviu fia Secreta-
ria do de Minas Geraes desde o anno de 1739 até o de 1745.

Nesse documento se vê que o tenente coronel joão Lobo foi


promovido ao posto de coronel do mesmo regimento na vaga que
se abriu por: fallecimento de Mathias Barboza da Silva que tinha
exercido o mesmo postó e por “ser preciso... provel-o, na fórma
das ordens de Sua Magestade, em pessõa de distincção, mereci-
mento e capacidade para que, sem nota. satisfaça as obrigações
deste emprego e no caso de ser invadida a praça do Rio de Janei-
ro se empenhe em promptidão egual ao zelo e valor com dever ir
socorrel-a, attetndendo eu ás circumstancias que concorrem na
pessoa de João Lobo Leite Pereira, fidalgo da casa de Sua Mages-
tade, como mostrou por filhamento que levou para mais..., hei
por bem fazer mercê de promover ao dito tenente coronel João
Lobo Leite Pereira no posto de coronel do regimento de cavalla-
ria de ordenança desta villa... e com elle não vencerá soldo
algum mas gosará de todas as honras, graças. privilegios e isen-
ções que pelo dito posto lhe pertencerem, etc.

Esta promoção foi confirmada por carta patente assignada


pela rainha em Lisboa aos 29 de março de 1743, registrada a fls.
74 verso no Livro de registro de cartas patentes confirmadas,
que servia na Secretaria do Governo de Minas Geraes, aos 30 de
abril de 1744, a dita carta de confismação foi publicada pela Re-
vista do Archivo Publico Mineiro, anno IV, 1899, pag. 131.

Por uma justificação feita em Villa Rica aos 11 de setem-


bro de 1797 ficou novamente documentado que o coronel João
Lobo Leite Pereira foi pessoa muito nobre e como tal sempre se
tratou, tendo nobreza hereditaria por si, seus pais, avós e bis-
avós e que éra das principaes familias de Santarém e que tinha
seu alvará de filhamento na Casa Real; além disso se comprovou
que o mesmo serviu no dito posto de coronel de regimento de ca-
vallaria das ordenanças de Villa Rica, portando-se sempre com
muita honra e zelo no real serviço.

O coronel João Lrbo casou-se em segundas nupcias, já em

— J48 —

Minas Geraes, e entre os annos de 1731 a 1741 com D. Thereza


da Silva e Avila de Figueiredo, pessoa de alta nobreza, pois éra
bisnéta do Conde D. Luiz da Silva Tello de Menezes (Conde de
Aweiras, (IH Parte, Tit. 1).

O coronel João Lobw falleceu depois de 21 de março de 1756,


data de uma carta que lhe foi dirigida de Villa Rica. De seu se-
gundo matrimonio houve os seguintes filhos: — D. Iria, da qual
apenas se conhece o nome conservado por tradição de familia:

| — Luiz Loby Leite Pereira;

2 — Antonio Agostinho Lobo Leite Pereira.

A filiação do capitão-môr Antonio Agostinho consta de va-


rios instrumentos de justificação e do seu proprio testamento e a
do Cap. Luiz Lobo consta de um documento no qual o capitão-
mór Antonio Agostinho o menciona como seu irmão.
Não conseguimos informações sobre o gráu de parentesco
entre o coronel João Lobo e o Dr. Fernando Leite Lobo que em
1736 éra Ouvidor de Villa Rica, tendo feito a demarcação da
Sesmaria daquella Villa em 1737, e tambem em relação ao Dr.
Luiz Lobo Leite Pereira que o Dr. Diogo de Vasconcellos em sua
Hist. Ant, de Minas Gerazs informa ter sido o primeiro dono das
minas da Passagem e primeiro juiz togado de Minas Geraes.

TITULO 1

CAPITÃO-MOR ANTONIO AGOSTINHO LOBO LEITE


PEREIRA

A sua filiação consta do testamento que fez em Soledade aos 17


de abril de 1817 no qual declarou que éra filho legitimo do fal-
lecido coronel Joãw Lobo Leite Pereira e de D.

SE que éra natural da freguezia da Cachoeira do Campo, e


morador na Soledade, freguezia de Congonhas do Campo.

Tendo seguido a carreira militar, o seu comportament»» no


«erviço foi abonado por attestados honrosos

Em 1782 fez parte da força que acompanhou o governador


D. Rodrigo José de Menezes na expedição à serra de Santo An-
tonio, proximo ao Rio Itacambirussú.

Tinha o posto de tenente dv regimento de cavallaria, quando.


em Minas, se agitou a idéa de independencia nacional (1789).

Presos o: principaes implicados nesse movimento patriotico,


o visconde de Barbacena mandou proceder à devassa contra ox
fauctores e cumplices da cunjuração.

Do longo depoimento de um dos réus — Domingos de Abreu


Vieira —, portuguez de nascimento, consta que o alferes do re-
gimento pago da Capitania Joaquim José da Silva Xavier, por al-
cunha o “Tiradentes”, dizia que os mazombos (filhos de pais eu-
ropeus nascidos no Brasil) tambem valiam e sabiam governar e
que produzindo a sua terra tantos haveres, elles existiam sempre
pobres por lhes tirarem tudo para fóra; que por isso se arrojavam
a resgatala e a pôl-a em liberdade para cujo effeito só esperavam
a opportuna occasião em que se lançasse a derrama pois as mi-
nas a não podiam pagar. Consta, outrosim, que elle testemunha
ouviu mais ao dito alféres Tiradentes que tinha tambem convida-
do para a mesma sublevação o tenente de dragões Antonio Agos-
tinho Lobo Leite Pereira, o qual respondera que estava prompto,

que tambem éra mazombo, e que, voltando seu sobrinho o sar-

gento-mór Vasconcellos, (III Parte, cap. VI) do destacamento.


onde se achava. tambem 2 havia de convidar, (Archivo do Dis-
tricto Federal, 1.º anno, 1594, pag. 227).

Dando parte dos acontecimentos. o capitão-general, em offi-


cio de 11 de julho de 1789, dizia que Silva Xavier fazia conta
com officiaes do regimento, cujos nomes referiu, entre os quaes,

tenente Antonio Agostinho Lobo Leite Pereira, e accrescentou:


150 —

porém com isto não os dou ainda por culpados. porque ainda

quando o facto em referimento seja verdadeiro, é bem possivel


que elle contasse com alguns delles só por lhe terem ouvido com
mais paciencia as suas invectivas ou discursos geraes de méra
probabilidade. (Revista do Instituto Hist. e Geog. Bras. Tomo
AL, Parte I, pag. 164). Entretanto o governo da Metropole or-
denou que fossem dispensados os officiaes suspeitos.

Allegando molestia o tenente Antonio Agostinho requereu e


obteve baixa do serviço militar. Da sua carreira militar guardou
certidões e attestados honrosos.

Por fallecimento do capitão-mór Jesé Alves Maciel e median-


te proposta da Camara Municipal de Villa Rica, Antonio Agos-
tinho foi promovido ao posto de capitão-mór das ordenanças do
termo da mesma Villa, por patente confirmada pelo Principe Re-
gente. De um despacho que proferiu na Soledade aos 26 de junho
de 1795, vê-se que nessa data elle já exercia o novo cargo.

Ao conde de Sarzedas, que então governava (1800). foi re-


commendada em carta do presidente do real erario a diligencia
de um dom gratuito a benefício do Estado em necessidade.

Influiu o governador quanto poude, em alguns dos homens


abastados da capitania, que boamente se deixaram persuadir das
urgencias que lhes éram representadas. (Isso se lê na Rev. do
Inst. Hist. e Geoar. Bras., Tomo XXIX, Parte I, pag. 54, e na
Rev. do Arch, Publico Mineiro, V, pag. 810)

Nessa vccasião o capitão Antonio Agostinho contribuiu para


as urgencias do Estado com a quantia de 6.000 cruzados, confor-
me consta de documentos officiaes. Pouco tempo depois foi exi-
gida outra contribuição pecuniaria (e voluntaria) recommendada
pela carta regia de 6 de abril de 1804.

Em documento datado de 4 de setembro de 1805 o governa-


dor e capitão general da capitania de Minas Geraes, Pedro Ma-
ria Xavier de Athayde e Mello, attestou « fez certo que desde que
tomou posse di governo conheceu no posto de capitão mór das
ordenanças do termo de Villa Rica por patente confirmada por S.
A. R.,a Antonio Agostinho Lobo Leite Pereira, exercendo sem-
pre este posto com todo o lacerto, honra e intelligencia, satisfa-
zendo a todas as ordens que lhe tinha incumbido do real serviço,
bem como entre outras a que lhe encarregou do convocar algumas
pessoas para que houvessem de concorrer para o donativo gra-
tuito que delles exigiu na conformidade da carta regia de 6 de
abril do anno precedente, do que o capitão-mór deu a melhor sa-
tisfação fazendo entrar nos cofres reaes e effectivamente todo o
numezario que colheu nessa occasião, concorrendo juntamente com
o seu donativo pessoal, a que se prestou com toda a promptidão.
desejando mesmo que elle, governador fosse o arbitro do que de-
veria offerecer a 5. A. R.

)
151 —

A ordem dada pelo governador. e acima referida, datada de


26 -de setembro de 1804 éra concebida em termos violentos e aiú-
ctoritarios em relação às pessoas de quem exigia a contribuição
voluntaria. Seria, por isso, talvez, que o capitão-mór Antonio
Agustinho quiz que o governador fosse o arbitro da quantia que
clle deveria offerecer.

O capitão-mor Antonio Agostinho contribuiu mais uma vez


com uma quantia não pequena.

Em maio de 1811 elle contava mais de setenta annos. Não


só pela avançada idade, como tambem pelas enfermidades que
então soffria, foi considerada inhabilitado para o serviço, como se
vê do officio de 30 de maio no qual o governador conde de Palma
propoz a sua reforma e que, mediante a promoção de seu genr»,
RP Igo O: aggregado Antonio Eulah> da Rocha Brandão (Parte

HI, tit. 1. cap. VI) a effectivo se conferisse a Domingos Alves de


Si Maciel a graça implorada do pusto de capitão-mór ag-
gregado.,

Quando militava no regimento de gavallaria Antonio Agos-


tinho casou-se com sua parenta D. Anna Francisca de Avila e
Silva (II Parte, Tit. 1, Cap. IV), filha do alferes Manoel! Coelho
Rodrigues e de sua mulher D. Josepha te Avila e Silva de Fi-
gueiredo, descendente, portanto. de pessoas muito nobres das
preclarissimas familias dos a oelhos, Seabras, Bran-
dões e Avilas (II Parte).

Como já referimos, aos 23 de agosto


e 1803, o capitão-mór Antonio Agostinho fez em Villa Rica uma
justificação comprovandw que pelo jado materno elle éra des-
cendente de D. Luiz da Silva Tello de Menezes, 4.º conde de
Aveiras e tambem de D. Maria de Avila da Silva Figueiredo, à
qual éra prima do coronel Garcia de Avila Figueiredo, senhor da
illustre Casa da Torre da cidade da Bahia. o

O capitão-mor Antonio Agostinho tinha serviço de minera-


ção de ouro nas lavras da Soledade e de cultura de generos da
terra na fazenda do França, sita na freguezia e termo da Villa de
Queluz.

Falieceu aos 8 de junho de 1815 e sua viuva em outubro do


anno seguinte. deixando dez filhos. como consta do seu inventa-
rio :

Inventario do Capitão-mór Antonio Agostinho Lobo Leite Pereira

Pedro Nolasco Soares de Moura, escrivão de orphams desta


cidade de Ouro Preto e seu termo, etc.
Certifico. em cumprimento ao despacho exarado na petição

dito finado Capitão Mór Antonio Agostinho Lobo Leite Pereirasão os seguintes:
Primeiro: D. Maria Catota de Avila Lobo Lei“ casada com o Capitão ntonio Eulalio da
Rocha Bran-
— 152 —
rectro que em meu poder e cartorio, existem uns autos de inventa-
rio dos bens que ficaram por fallecimento do Capitão-mór Anto-
nio Agostinho Lobo Leite Pereira; os proprios autos de que trata
e. revendo-os, delles consta à folhas quatro que o referido finado
Capitão Mór Antonio Agostinho Lobo Leite Pereira, era filho le-
gitimo do fallecido Coronel João Lobo Leite Pereira > de sua
mulher D. Thereza de Avila e Silva: que foi casado com D. An-
na Prancisca de Avila e Silva; que era natural da Freguezia da
Cachoeira do Campo e que falleceu aos oito de Junho de 1815.

Quanto ao 2.º item certifico que revendo os mesmos autos de


inventario delles consta à folhas oito verso que os herdeiros do

Jão. Segundo: D. casada com o Tenente Francisco de


Paula Barbosa. Terceiro: — D, Epi da casada com o Sargento
Mor bSemsavdo vi da Silva Brandã uarto: — D

dE idade a 28 ano uinto: — D, ese idade a 26 an


Eita 4 , de idade de 25 annos. Setimo; —

e do Ee 23 annos. Oitavo: —
na, sito Eemundo idade de 21 ann
19 annos. Decimo:

ono: — D. Constencia de idade le


de ,Consança 16 annos.
Quanto ao terceiro ite certifico que do termo de Pie dTSrações a

Folias quarenta dos referidos autos, consta ter o herdeiro Tenen-


te Francisco de Paula Barbosa se abstido da herança por haver
se levant-do com o dote que recebeu quando se casou; que no ter-
mo de declarações a folhas 52 verso dos ditos autos consta tam-
bem que > herdeiro sargento Mór Bernardo Xavier da Silva
Brandão absteve-se da herança que lhe podia caber, por se ter
levantado com o dote que recebeu quando se casou; que tambem
consta do termo de declarações a olhas 73 verso que q herdeiro
Capitão Mór Antonio Eulalio da Rocha por cabeça de sua mu-
her D,. Maria Carlota de Avila, absteve-se da herença que lhe
podia caber, em vista de ter se levantado com o dote que rece-
bera quando se casou. Certifico mais ao quarto item que por al-
varã ue 15 de Maio de 1816 e a reguerimento da viuva e tutora
D. Anna Francisca de Avila, foi concedida a licença para casa-
mento de sua filha Marianna com Manoel da Rochão Brandão,
que tudo consta de folhas 72 dos mesms autos. Quanto ao quin-
to item, certificc que a folhas 66 dos referidos autos consta não
haver-se procedido a partilhas nos bens do espolio do finado Ca-
pitão-Mór Antonio Agostinho Lobo Leite Pereira, quando falle-
ceu sua viuva inventariante, D. Anna Francisca de Avila e Silva;
constando, porém, já ser esta fallecida em data de 24 de Outubro
de 1816 e bem assim que seu inventario continuou no de seu fi-

— 153 —

nado marido. Certifico mais, quanto ao sexto item, que, por carta,
de supprimento de idade, passada a 19 de julho de 1816 pelo De-
sembargo do Paço, junto a folha 69 dos ditos autos e por senten-
ca de 22 de Outubro do mesmo anno; junto a folha 70 dos autos
fui o Capitão Fernando Lobo Leite Pereira julgado emancipado.
Quanto ao septimo item certifico que revendo o mesmo processo
de inventario delle consta nos termos de juramento a folhas 75
verso e 77 verso, que, por morte de D. Anna Francisca de Avila
e Silva, foi constituido inyventariante dos bens e tutor dos orphams
o Capitão Fernando Lobo Leite Pereira. Quanto ao vitavo item
certifico que a folhas 98 verso foi concedida, por despacho de 21
de abril de 1817, a licença impetrada pelo herdeiro de menor ida-
de José Raymundo Lobo Leite Pereira, afim de casar-se com D.
Joanna de Seabra Lobo Leite finalmente, quanto ao nono item
certifico que nos mesmos autos não .consta haver-se procedido a
partilhas. Relativamente aos diversos itens constantes da petição
é - que cumpre-me certificar em observancia ao respeitavel des-
pacho exarado na mencionada petição. Esta vae passada sem
cousa que duvida faça e aos proprios originaes, em meu poder e
cartorio, me reporto,
Dada e passada nesta cidade de Ouro Preto, Capital do Esta-
do de Minas Geraes, aos 23 dias do mez de Janeiro do anno de
e segundo da Republica Federal dos Estados Unidos do Bra-
. Eu, Theophilo de Oliveira Brandão escrevente juramentado a
escrevi. Sellado, e assignado por Pedro Nolasco Soares de Moura
Escrivão de Orphams.

CAPITULO 1
D. IZABEL MARIA D'AVILA LOBO LEITE

Nascida em Villa Rica, em 1783, foi casada com o então te-


rente de cavallaria do termo da mesma Villa, Francisco de Paula
BRa-dosa.

Em uma questão referente a uma sobrinha de D. Maria Do-


rothéa Joaquina de Seixas, (Marilia de Dirceu), depositada em

sa do tenente Barbosa, dizia o Procurador da Corga em pare-


cor apresentado é Meza do Dezembargo do Paço, em 15 de de-
-embro de 1817: “D. Izabel de Avila, casada com o tenente Fran-
cisco de Paula Barbosa, pessõas de distincto nascimento 2 hones-
tidade”, |

Francisco de Paula Barbosa, que ero tenente em 1817, galgou


os os postos da carreira, sendo reformado no de general. Era

filho do coronel Antonio Agostinho Barbosa da Silva, fidalgo da


casa real, natural de Santarém e de D. Josepha de Ássis.

Seus filhos:

— 154 —

— D. Francisca de Paula Barbosa


— D. Anna de Paula Barbosa
— D. Maria de Paula Barbosa
D. Joscpha de Paula Barbosa
Dr, Luiz Antonio Barbosa
— Cel. Theodóro Barbosa da Silva
— D, Julia de Paula Barbosa
— D, Rita de Paula Barbosa.

o q É nd Ga o

E E
D. FRANCISCA DE PAULA BARBOSA

Foi casada com seu primo Dr. Antonio Torquato Leite Bran-
dão, filho de Bernardo Xavier Ferrão da Rocha Brandão e D.
Erancisca Eulina Lobo Leite (II Parte, tit. I. cap. VII).

O dr, Antonio Torguato teve brazão de armas, passado em


4 de outubro de 1867 e registrado a fls. 72, do Livro VI do Car-
torio da Nobresa.

Esse brazão consiste em um “escudo esquartelado: no primei-


ro e quarto quartéis as armas dos Brandões, que são as de va-
ronia, em campo azul cinco brandões de oiro acezos e postos em
santor; no segundo as armas dos Silvas — em campo de prata
um leão de purpura, armado de azul; no terceiro, as dos Avilas
— em campo de oiro. treze tortões de azul em 3 palas”.

Tiveram apenas um filho :

— Dr. Francisco de Paula Barboza Leite Brandão, nascido


em Minas Geraes, em 10 de fev. de 1835, hacharel em letras pelo
Collegio D. Pedro II; bacharel em direito pela Faculdade do Re-
cife, fazendeiro mn Estado do Rio e commerciante matriculado no
Rio de Janeiro.

Foi casado com D, Anna Carolina Werneck Brandão (em


solteira “Lacerda Werneck).

Tiveram os seguintes filhos :

A) D. Maria Carolina, casada com Americo das Chagas


Werneck, Iunccionario do Banco do Brasil, ambos fal-
lecidos. deixando os seguintes filhos :

a) Eurico das Chagas Werneck, Capitão da Policia Mili-


tar, do Rio.

b) Deodóro das Chagas Werneck, funccionario do Banco


do Brasil;

c) D. Heloisa das Chagas Werneck, casada com...

d) Arrigo das Chagas Werneck, empregado no commercio;

e) D. Dulce das Chagas Werneck. Falleceu solteira.

B) Antonio Torgueto Werneck Brandão, commissario de


Policia: falleceu em S. Paulo.

— 157 —

C) Silvino Werneck Brandão, solteiro: tenente reformado


do exercito.

D) D. Manuelita Brandão Dufriche (em solteira “Wer-


neck Brandão”).
Foi casada com Gabriel Dufriche, cidadão francez.
Seus filhos:

a) Eugenio Brandão Dufriche, funccionario do Banco do


Brasil, e, em commissão, Contador Geral do Departa-
mento Nacional do Café.
E” casado com D. Marcellina Destez. — Tem um filho:
Carlos.

b) Leonor Brandão Dufriche, solteira;

c) Paulo Brandão Dufriche, empregado no commercio.

tp
D. ANNA DE PAULA BARBOSA.

Foi casada com o seu ex-cunhado, Dr. Antonio Torquato


Leite Brandão, referido no 4 antecedente. Tiveram uma filha:

D. PAULA BRANDÃO DE SA.

Foi casada com o commendador João Nepomuceno de Sá e

teve 3 filhas :

1— DB, Julia de Sá Silva Araujo, viuva do dr. Antonio José


Pereira da Silva Araujo.

Este casal teve:

a) Dr. Oscar da Silva Araujo, casado com Dona


Henriette Lavigne, de nacionalidade argentina. Tem um
filho: Henrique Oscar;

b) D. Alice da Silva Araujo, falleceu solteira.

2—ID. Augusta Neves da Rocha, que foi a primeira mu-


lher do conhecido medico oculista, já fallecido, Dr. An-
tonio Neves da Rocha, que tiveram :

a) Carlos Neves da Rocha;

b) Octavio Neves da Rocha.

3-—D. Anna Guilhermina, casada com o Dr. Luiz de Car-


valho Araujo (irmão do Dr Carvalho Araujo, que foi
Director da E. F. Central do Brasil).

Tiveram :
a) H. Hilda C. Araujo, casada, com 3 filhas;
b) D. Marina €C. Araujo.

— 158 —
— 43 —

D. MARIA DE PAULA BARBOSA

Foi casada com o dezembargador Quintiliano José da Silva.


O dezembargador Quintiliano fez seus estudos jurídicos na Uni-
verzidade de Coimbra, juntamente com seu irmão Dr. José Jorge
da Silva, avô do dr. Gustavo Penna, que foi juiz de Direito em
Cataguazes.

Foi magistrado em Minas durante mais de 40 annos, muito


respeitado pela integridade do seu caracter; deputado provincial
nos biennios de 1842-1843, e 1846-1847; deputado geral em 1848;
vice-presidente da Provincia (17-12-1844 a 30-9-1845) e Presi-
dente da mesma Provincia (1-10-1845 a 28-12-1847).

Foi administrador esclarecido e patriota. Quando deputado


provincial, tomou parte saliente na Revolução de 1842.

Falleçeu no: Rio de Janeiro em 25-8-1889, com mais de 80 an-


nos de idade.

Seus filhos :

| — Conselheiro Joaquim Antonio Barboza da Silva, advoga-


do, deputado provincial de grande prestigio no seio do
partido liberal, director da Instrucção Publica, director
da Secretaria da Marinha, deputado geral eleito para a
ultima Camara da Monarchia, dissolvida com a procla-
mação da Republica.

2— José Quintiliano Barbosa da Silva. Foi tabellião em Ubá.

3-—D. Leopoldina, casada com o dr. Claudino Pereira da


Fonseca. (1 Parte, tit. XII, cap. 1, 8 5).

4— D. Izabel Maria Barbosa da Silva Cabral, que foi casada


com o advogado Agostinho José Cabral.

Seus filhos :

A) Major Quintiliano Barbosa da Silva Cabral, fallecido a


26-8-1933, em Bello Horizonte, onde exercia o cargo de
Secretario do Gymnasio Mineiro. Foi redactor-chefe da
“Cidade do Caratinga”; da “Folha Popular”, de Parai-
sopolis, e da “Cidade de Viçosa”.

B) Dr. Henrique Barbosa da Silva Cabral, director da "Des-


pesa”, do Estado.

C) D. Yayá Cabral Rache, casada com o illustre engenheiro,


industrial e capitalista Dr. Pedra Demosthenes Rache,
deputado à Constituinte, eleito pelos industriaes.

Este casal, além de outros, tem os seguintes filhos :


a) D. Bellarmina Rache Leal da Costa, casada com o dr.

— 159 —

Antonio Leal da Costa, chefe de Gabinete do Secretario


do Interior de Minas e antigo jornalista.

b) Dr. Cid Rache, engenheiro;

c) D. Diva Cabral Rache, casada com o dr. Athos Rache,


industrial, filho de Dr. Mario Rache.
— ga
D. JOSEPHA DE PAULA BARBOSA

Foi casada com seu primo Antonio Barbosa da Silva.


ÃO o de
CONSELHEIRO DR. LUIZ ANTONIO BARBOSA

Advogado; juiz de Direito do Serro; deputado provincial:


deputado geral, Senador do Imperio, Ministro da Justiça: Minis-
tro do Imperio; presidente das provincias de Minas Geraes e do
Rio de Janeiro. Foi casado com D. Antonia Luiza Horta Bar-

PR (da Fazenda do Cafesal, em ] .de Fóra). Teve os seguintes


ilhos :

| — Dr. Luiz Eugenio Horta Barbosa.

Promotor Publico em Ouro-Preto; juiz municipal e vereador,


em Juiz de Fóra; deputado provincial, deputado geral; presidente
das províncias do Espirito Santo, Piauhy e Minas Geraes; Se-
nador eleito por Minas na ultima eleição da Monarchia, foi casa-
do com D. Gabriella Morethsohn Barbosa.

Seus filhos :

A) Dr. Luiz Antonio Morethsohn Barbosa, medico e ba-


charel em letras pelo Collegio D, Pedro II.

Sua filha — D. Laura — é casada com Alffonso Alves Pe.


reira, fazendeiro, commerciante, banqueiro e chefe politico de
grande prestigio, a cujos esforços é devida a creação do munici-
pio e do termo judicial de Mirahy.

B) D. Maria Carmelita:

C) D. Gabriella Preciosa:

D) ID. Francisca Evangelina, viuva do senador estadoal


Dr. José Luiz do Couto e Silva. Além de outros filhos,
era o Dr. Octavio Barbosa do Couto e Silva, me-

ico.

E) Dr. josé Morethschn Barbosa, medico:

E) D. Izabel, casada com o Dx. Hamilton Theodoro de


Juiz de Direito.

G)
H)

1
p

— 160 —
D. Julia Horta Barbosa;

D. Guiomar Barbosa Alves Fereixa, casada com o dr.


Justino Alves Pereira, medico, commerciante, fazende:-
ro, presidente da Camara Municipal e Prefeito de Mi-
rahy, municipio no qual góza de grande prestigio. Foi
vereador da Camara Municipal de Cataguazes. Tem
vatios filhos menores.

D, Carmen Barbosa Goulart, casada com o capitão me-


dico do Exercito Dr. Sylvio Goulart Bueno.

Dr. Antonio Agostinho Horta Barbasa.

Foi casado com D, Anna Horta Bariosa, neta do Viscondede Caethé, fallecida no Rio
de Janeiro aos t5 de julho de 1933. —Foi professora do Grupo Escolar de Lambary. O
dr. AntonioAgostinho, fallecido ha annos, residiu em Cataguazes, onde orga-nisou a
firma Horta Barbosa & Cia. que fez o serviço de Agua eExgoitos da cidade (1890-
1893), tendo sido tambem engenheiroda Camara Municipal.
Tiveram os seguintes filhos :
A)
B)

D. Hiortencia, casada com o engenheiro militar Dr.


Armando Masson Jacques;

D. Gloria, casada com o engenheiro militar Dr. Alber-


to Masson Jacques;

ID. Maria Elisa, falecida. Foi professora de um Grupo


Escolar, em Bello Horizonte;

Irmã Celina, da Congregação Franciscana;

D. Maria Amelia. casada com o dr. Lauro Torres de.


Rezende, clinico em S. Paulo.
D. Regina, solteira;
D. Dagmar, solteira.

3 — Dr. Julio Augusto Horta Barbosa.Falleceu, deixando os seguintes filhos:


A)

)
)
)
)

DOE

)
)

ZOO

D. Conceição, casada com 2 medico Dr. João Ribeir..


que falleceu, deixando varios filhos;

D. Francisca, religiosa;
D. Julia, religiosa;

D. Stella, religiosa;

Luiz Bueno Horta Barbosa, que falleceu, deixando viuva.


filhos e netos;

Julio Bueno Horta Barbosa;

Frederico Bueno Horta Barbosa, engenheiro militar;


Nicolãu Bueno Horta Barbosa.

4-—D. Ignacia Luiza Barbosa de Rezende.


Fallecida em 8-2-34, em São José dos Campos. Foi casada
161 —

com o dr. Francisco de Paula Ferreira de Rezende. (V Parte, tit.


L cap. X,32,n. 1), que foi fazendeiro, e juiz municipal em Leo-
poldina e Ministro do Supremo Tribunal Federal de Justiça.

Seus filhos :

A) Dr. Valerio Barbosa de Rezende, advogado; foi deputa-


do estadoal;

Bj Dr. Luiz Barbosa de Rezende. engenheiro da E. F.


Central do Brasil;

€) Dr. Francisco Barbosa de Rezende;

D) Dr. Flaminio Barbosa de Rezende, Dezembargadur no


Rio de Janeiro.

E) Dr. Manlio Barbosa de Rezende;

F) Dr. Cassio Barbosa de Rezende, medico;

G) D Francisca E. Barbosa de Rezende.

5 — D. Izabel Barboza Rodrigucs Pereira.

E' vinva do dr. Washington Rodrigues Pereira, juiz de Di-


reito e irmão de Lafayette.

Seus filhos :

A) Dr. Lafayette Barbosa Rodrigues Pereira, engenheiro


militar;

B) Dz. Renato Barbosa Rodrigues Pereira, engenheiro mi-


itar;

C) Dr. Alvaro Barboza Rodrigues Pereira. engenheiro.

D) Dr. Washington Barbosa Rodrigues Pereira, enge-


nheiro.

6 — D. Francisca Barbosa Gonçalves Penna.


E' viuva do dr. Francisco Vicente Gonçalves Penna, medico.

Seus filhos:

A) Dr. Luiz Barbosa Gonçalves Penna, advogado. Foi


Presidente da Camara Municipal de J. de Fóra e Se-
nador estadoal, e Prefeito de Bello Horizonte.

Dr. Francisco Vicente Gonçalves Penna, medico.

Dr. Julio Cesar Barbosa Penna, engenheiro militar e


aposentado da E. F. Central do Brasil.

D. Amanda, solteira.

D. Helena, solteira;

D. Maria José, casou com...

Dr. Fernando Penna, Einccionario federal.

Dr. Carlos Martins Gonçalves Penna, engenheiro da


Prefeitura Municipal do Rio. casado com ID. Candida
Tostes (V Parte, tit. I. cap. | 9 4º, let. A).

mar rm

TOTO OU

— 162 —

I) Dr. Raul Penna, medico.

| D. Maria da Gloria, religiosa.

7 —D, Luiza Barbosa Carneiro

E' viuva de Sebastião Moniz Carneiro.

Seus filhos :

A) Mario Barbosa Carneiro, Director-Geral aposentado do


Ministerio daA gricultura, com exercicio interino do car-
go de Ministro. Tem varios filhos :

B) Dr. Julio Barbosa Carneiro, consul na Europa;

C) Horacio Barbosa Carneiro, funccionario do Ministerio


da Educação.

D) Alfredo Barbosa Carneiro, funccionario do Ministerio


da Agricultura.

E) Dr. Octavio Barbosa Carneiro, engenheiro notavel. já


Fallecido, que foi casado com D. Aurora Lobo, filha do
Dr. Fernando Lobw Leite Pereira (III Parte, tit. 1. cap.
IV, 83, n.7).
Foi o engenheiro chefe da firma que fez as instalações
da “Companhia Força e Luz Cataguazes — Leopoldi-

na”.
8-— PD. Barbara Barbosa Alves.

Foi casada com o fazendeiro João Luiz Alves. Ambos falle-


cidos, deixando os seguintes filhos :

A) Dr. João Luiz Alves, casaco com D. Fernandina de


Faria Alves. Advogado, deputado estadoal, deputado fe-
deral por Minas Geraes, Senador pelo Estado do Espi-
rito Santo; Secretario das Finanças de Minas Geraes,
Ministr. da Justiça e Ministro do Supremo Tribunal Fe-
deral. — Escreveu “Commentarios ao Codigo Civil”.

Seus filhos :

a) D. Maria de Lourdes, casada com o Dr. Octavio Tai-


quinio de Souza, Ministro do Tribunal de Contas:

b) D. Victoria, casada com o Dr. Ranulpho Bucayuva da


Cunha. antigo deputado federal e actual Auditor de
Guerra, filho do Ministro Godofredo Cunha e neto de
Quintino Bocayuva e de Felix da Cunha.

c) D. Evangelina, casada com o Dr. Henrique de Brito


Cunha, medico.

B) D. Maria Antonia.

Foi casada em primeiras nupcias com o Dr. Gabriel de Vi-


lhena Valladão, que foi deputado estadoal e em segundas nupcias

— 163 —

com Antonio Cyrillo de Vilhena, Administrador dos Correios de


Campanha.

Do 1.º matrimonio tem um filho, bacharel.


9-—D. Antonia Barbosa.

Foi casada com Eugenio € da Silveira Rodri


falecidos. Deixaram um filho. ER todnigaa ambos

I0 — Dr. José Caetano Horta Barbosa.

Engenheiro, já fallecido, bem como sua mulher. Denaram as


seguintes filhos :

A) Dr. Julio Caetano, engenheiro militar;

B) Dr. José Pires Horta Barbosa, engenheiro militar.

11—D. Augusta Barbosa Monteiro da Silva.


| Foia 1. mulher do fazendeiro Protasio Antonio Monteiro da
Silva, tiho de Domiciano Ferreira Monteiro da Silva e de D. Ig-
nez Monteiro de Castro, que depois de viuva foi agraciada com o
titu» de Baronesa de S. José do Rio Preto. (V Parte, tit. II,
cap. JV. n.º 10).

E E
CORONEL THEODURO BARBOSA DA SILVA

Foi casado em primeiras nupcias com D. Emerenciana Vian-


na. e em segundas com D'. Angelina Moreira. Teve varios filho-.

un b Au E
D. JULIA BARBOSA

Foi casada com Lourenço de Assis Pereira da Cunha, filho


do Marquez de Inhambupe:

—— 48º ——
D. RITA BARBOSA
Foi casada com seu prmo José Bernardes Brandão. (III Par-
te, tit. 1, cap. VII, 8 2.º).
CAPITULO II
D. JOSEPHA DAVILA LOBO LEITE PEREIRA

Foi casada com o alféres Francisco Gonçalves Couto, fazen-


deiro em S. José do Chopotó (actua! cidade de Alto-Rio Doce),
filho de Guarda-mór Manoel Goncalves Couto, natural de Braga
(Portugal). É

— 164 —

Em seu testamento de 1791, D. Josepha de Avila e Silva de


Figueiredo contemplou na sua terça, sua neta e afilhada Josepha.
Filha do tenente Antonio Agostinho Lobo Leite Pereira”.
Tiveram os seguintes filhos:

| — Antonio Gonçalves Cuuto:


2 — José Gonçalves Couto.

e, qo d
ANTONIO GONÇALVES COUTO

Foi casado com D. Barbara Mozeiia Penna, tia do Conse-


lheiro Affonsc Penna e tiveram os seguintes filhos :

1 - D, Anna Moreira Couto, que foi casada com Francisco


Gonçalves Couto. ,

A) Este casal teve uma filha que se casou com o pharma-


ceutico Bernardino de Senna Figueiredo, ha pouco fal-
lecido, que foi presidente da Camara Municipal de Alto
Rio Doce, deputado estadoal, deputado federal, tendo fei-
to parte da Commissão de Finanças e Relator do Orça-
mento da Receita.

Além de outros filhos teve:

a) Dr. Antonio de Senna Figueiredo, medico:

b) Dr. Francisco de Senna Figueiredo, promotor publico,


em Bello Horizonte.
2-—D. Barbara Moreira Couto, casada com José Gonçalves
Couto, filho ;

3-—D. Antonia Moreira Couto, casada com Antonio Couto


de Barros;

4 — Coronel Jo-é Gonçalves Moreira Couto, ha pouco falle-


cido. casado com D. Ernestina Moreira Penna, subri-
nha do conselheiro Affonso Penna. Era uma das figuras
de maior representação social e financeira do municipio
de Alto Rio Doce. de cuja Camara Municipal foi presi-
dente em dois quatriennics. Sua fazenda era um verda-
deiro solar. Tem uma “ilha casada com o dr. Antonio
Hermogenes da Silva, advogado. Em segundas nupcias
foi casado com D. Maria Benedicto de Araujo, que lhe
sobrevive, com sete filhos que ainda fazem o curso gym-
nasial.

5 — Manoel Gonçalves Moreira Couto. um dos maiores fa-


zendeiros de Alto Rio Doce,

Foi casado em primeiras nupcias com D. Thereza Mo-


reira Penna, sobrinha do conselheiro Affonso Pena,

— 165 —

e em segundas nupcias com D. Eudoxia Benedicto de


Araujo.

6 — D. Constança Moreira Ceuro, casada com Joaquim Men-


des Fontes. Tem diversos filhos que foram educados na
Europa.

Ermo pe
JOSE' GONÇALVES COUTO
Foi casado com D Porcina Maria de Barros.

Tiveram os seguintes filhos :


1 — Francisco Gonçalves Couto (III Parte, tit. 1, cap. HJ,

$1,n. 1):
2 — Antonio Couto de Barros (III Parte. tit, 1. cap. DI 81,
n. 3);
3 — José Gonçalves Couto (Ill Parte. tit. 1, cap. II, $ £.
n. 2);

4 — Domingos Gonçalves Couto, casado com D. Porcina


Amalia de Barros;

5— D. Presciliana Gonçalves Conto, casada com Francis-

co Dias Lopes:

6— D. Maria José, casada com Ansclmo de Abrantes For-

tuna;

7 — Joaquim Gonçalves Couto, casado com D. Candida de


Barros;

8 — João Gonçalves Couto, falleceu sniteiro;

9 — Manoel Gonçalves Couto, solteiro;

10 — Benjamin Gonçalves Couto. casado com D. Francisca

Cunha.

Os Gonçalves Couto teem grande descendencia e são grandes


proprietarios em Alto Rio Doce.

A respeito dessa familia lemos o seguinte no interessante


opusculo que 9 illustrado e estudioso sr. Joaguim Gonçalves Tei-
xeira acaba de publicar “Memorias para a Historia de Alto Rio
Doce”; “Familias de prestigio nos tempos coloniaes foram: .....
, ec a do Guarda-mór Manvel Gonçalves Couto, natural de
Braga, em Portugal, Dois filhos deste se casaram com duas illus-
tres damas da familia do capitão-mór Antonio Agostinho Lobo
Leite Pereira, cuja ascendencia sóbe à Paraguassu”. Chamavam-
se D. Constança d'Avila Lobo Leite Pereira e D. Josepha d'Avila
Lobo Leite Pereira as duas senhoras que se casaram com os fi-
lhos do Guarda-mór Mancel Gonçalves Couto”.

Em carta de 13 de abril de 1933, dirigida ao auctor destas


Notas, diz o sr. Joaquim Gonçalves Teixeira: “O capitão-mór An-
tonio Agostinho Lobo Leite Pereira foi morador na fazenda deno-

— 166 —

minada “Ribeirão da Soledade”, Ouro Branco (Minas da Pas-a-


gem), e isto posso affirmar, baseado em documentos existentes no
archivo do finado cel. José Gonçalces Moreira Couto, neto de
D. Josepha d'Avila Lobo Leite Pereira. Diz o dr. Dra de Vas-
concellos na sua preciosa Historia Antiga das Minas Geraes, que
o primeiro proprietario de taes minas foi o dr. Luiz Lobo Leite

Pereira, primeiro juiz togado que houve em Minas Geraes”. (III


Parte. in fine).

CAPÍTULO III
CAPITÃO FERNANDO LOBO LEITE PEREIRA

Tendo obtido carta de supprimento de edade passada aos 19


de julho de 1816 pelo Dezembargo do Paço, o capitão Fernando
Lobo Leite Pereira Foi julgado emancipado, por sentença de 22 de
outubro do mesmo anno, conforme se vê no inventario do capitão-
mór Antonio Agostinho. Casou-se com 1). Maria José de Seabra
filha do sargento-mór Joxé Coelho Seabra e de ID. Francisca Um-
belina de Avila Lobo Leite, moradores na fazenda do Sande. (III
Parte, tit. 1, cap. II, 3 2). O capitão Fernando Lobo, que dantes
morava na Soledade, passou a residir na fazenda do Sande. con-
tinuando, porém, a trabalhar em sociedade com seus parentes nas
lavras de ouro da Soledade, a gue nos ultimos tempos de sua vida
se annexaram as terras do Carreiro cu Borba,

O seu nome figura entre os signatarios do termo de jura-


mento às bases da Constituição Portugueza, cm Villa Rica. aos
17 de julho de 1821, como se vê da Rev. do Archivo Publico Mi-
neiro, anno II, 1897, pag. 236.

] Falleceu em 16 de agosto de 1841, deixando viuva D. Maria


no E conforme se vê do inventario do capitão Fernando
ri o sua sogra D. Francisca Umbelina de Avila Lobo

Pouco tempo depois da morte de seu marido, D. Maria de


Seabra soffreu novo golpe com a perda de seu pae: logo depois
foi ferida em seu amor maternal, vendo morrer seu filho José Can-
dido, No anno seguinte morre sua mãe. Fugindo às discordias
havidas na fazenda do Sande, apús a morte de sua mãe, D. Ma-
ria de Seabra mudou sua residencia para a Fazenda da Barra. na
então freguezia de Meia Pataca (hoje — districto de Sereno mu-
nicipio de Cataguazes), nas visinhanças da Fazenda da Gloria
de seu primo major Joaquim Vieir ada Silva Pinto. Falleceu Ea
1879 ou 1880, depois de casados os filhas e filhas.

Seus filhos :

| — Joaquim Lobo Leite Pereira:

— 167 —

2 — José Candido Lobo Leite Pereira;

3— D. Antonia Augusta d'Avila Lobo;

4-——D. Maria Fortunata Lobo Leite Pereiia

5 — Capitão Luiz Lobo Leite Pereira;

6 — D. Anna;

7 —.iD. Francisca Umbelina Lobo Leite Pereira;


8 — Antonio Lobo Leite Pereira;

9 — Vicente Lobo Leite Pereira;

10 — D. Constança.

— qi —
JOAQUIM LOBO LEIT:Z PEREIRA

Foi educado no Collegio de Congonhas do Campo.

Entrando em concurso para a cadeira de Philosophia e Rhe-


torica de S. João del'Rey, foi clasificado em 1.º logar; em setem-
bro ou outubro de 1837 foi nomeado professor da mesma cadeira
na villa de Campanha, como se vê do edital da Secretaria do
Gverno Provincial, de 1 de outubro de 1837, inserto no “Astro
ce Minas”, de S. João del'Rey, n. 1542, de 21 do mesmo mez.

Na cidade de Campanha, casou-se com D. Anna Leopoldi-


na Leite Pereira, filha do Commendador Francisco Xavier Lopes
de Araujo, filho do capitão-mór João de Toledo Piza e Castelhanos,
a quem se refére Pedro Taques. na “Nobiliarchia Paulista” (Rev.
co Instituto Hist. e Geogr. Bras., XXXIH. 1870, parte 1) e do
qual se sabe que fixou residencia no Sul de Minas Geraes, du-
rante o período do povoamento, adquirindo em 1714 ou 1715 as
riras da passagem do Rio Grande, no chamado caminho velho,
onde então se formou uma povoação que foi erecta em freguezia
«ob a denominação de N. S. da Conceição do Rio Grande, a
ostal subsistiu por algum tempo, ficando, porém, simples capella
ar N. S. do Porto do Sacco, por ter se transferido a sêde da
treguezia para Carrancas.

A mãe de D. Anna Leopoldina cra D. Anna Luiza Xavier


ie Araujo, em solteira D. Anna Luiza Sanches Brandão. que sup-
»omos ser descendente do cap. Francisco da Rocha Brandão c
1» D Maria de Avila e Silva de Figueiredo (II Parte, tit. 1.

Deixando o magisterio, Joaquim Lobo dedicou-se à advoca-


cia. tornando-se o advogado de maior clientéla do fôro de Cam-
panha.

Falleceu aos 9 de junho de 1856, victima de um insulto apo-


“ietico, no Rio de Janeiro, com a idade de 38 annos. Sua viuva
falleceu com a mesme idade, na Campanha, aos 15 de dezembro
dc 1863.

IS E
Seus filhos :

1|-— Dr. Americo Lobo Leite Pereira.

Nasceu na cidade de Campanha em 1841; bachareiou-se em


1862, pela Faculdade de Direito de S. Paulo. Em 1864 casou-se
na cidade de Campanha, com D. Manoela Urbana de Queiroz
Lobo, filha do tenente-coronel Antonio Justiniano Monteiro de
Queiroz (V Parte. tit. | cap. 8, $6,n.3) e de D. Victoria
Margarida de Barrios de Queiroz (Ibidem). Foi juiz municipal
de Pouso Alegre (1864-1865); deputado geral pelo 5.º districto de
Minas (Campanha), em 1868.

Em 1870 transferiu sua residençia para a cidade ue Leopol-


dina, onde abriu escriptorio de advocacia, Traduziu varias obras
de Lengfellow, de Moliére, as “Decisões Constituciwnaes”, de
Marshall e as “Bucolicas”, de "Virgilio. Foi propagandista da
Republica, tendo feito parte da chapa com que o Partido Repabli-
cano pleiteiou a eleição senatorial em 4 de Outubro de 1888. Fo-
ram seus companheiros de chapa o Dr. Joaquim Felicio dos San-
tos e o Dr. Francisco Honorio Ferreira Brandão.

Foi o mais votado em Cataguazes. Proclamada a Republica


em 15 de Novembro de 1889, foi Governador Provisorio do Pa-

Tendo divergido do chefe engenheiro Pimenta Bueno exone-


rou-se e entreteve com o mesmo engenheiro memoravel pole-
mica.

Em 1874 foi escolhido por indicação de André Rebouças pa-


ra o cargo de Engenheiro chefe do prolongamento da Companhia
Estrada de Ferro Paulista do qual se afastou em 1882 não sem
grande difficuldade em virtude da opposição da referida empre-
za à sua sahida.

Encarregado no mesmo anno pela commissão do monumento


do Ypiranga dirigiu os estudos de diversos traçados para o esta-
belecimento de uma rua cu alameda entre a cidade e o monumen-
to de Ypiranga.

Em Março de 1884 foi nomeado engenheiro chefe do pro-


longamento da Estrada de Ferro D. Pedro Segundo tendo estu-
dado e organisado durante uma licença as novas condições ge-
raes especificação e tabela de preço approvada pela portaria de
18 de Março de 1887 para execução das obras de preparação do
leito do prolongamento da Estrada e das quaes derivam as que
têm sido adoptadas posteriprmente.

Deixou o serviço em Março de 1888 por ter sido suprimido


o referido cargo.

Em Dezembro de 1889 foi nomeado superintendente geral das


obras no Estado de Minas.

Em Fevereiro de 1890 foi nomeado para o logar de chefe

— 169 —

da commissão encarregada da acquisição na Europa e nos Esta-


dos Unidos do Material necessario para as Estradas de Ferr da
Republica bem como os demais serviços a que se refere o aviso
do mesmo Ministerio.

Deixou o cargo em 1891,

Em Abril de 1910 foi convidado por Dr. Francisco Sã para


exercer o cargo de Engenheiro chefe da fiscalização da rêde de
Viação Sul Mineira e em Dezembro de 1911 foi nomeado para o
cargo de chefe de Districto da Inspectoria Federal das Estradas.

Com a reforma da Inspectoria foi declarado addido a 4 de


Fevereiro de 1915,

Como Engenheiro chefe da Estrada de Ferro D. Pedro HI


foi quem rumou a Estrada para Pirapõra, buscando esta corredeira
para construcção da ponte sobre o S. Francisco.

O ramal de Ouro Preto, só comparavel em difficuldades à


Estrada de Ferro do Paraná foi construido à custa da sua compe-
tencia e vontade de ferro. Ahi encontrou ao lado de obices tech-
nicos inegualaveis inherentes ao terreno, mais ingrata e injustifi-
cavel opposição não sômente dos empreiteiros o que seria natu-
ral, mas tambem do Club de Engenharia, do Congresso, e muitas
vezes do proprio Governo o que é mais surprehendente.
ranã, senador federal e Ministro do Supremo Tribunal Federal.
Falleceu em 1-10-1903.

Seus filhos:

A) Pr, Estevam Lobo Leite Pereira. Nasceu na Campa-


nha a 3 de Agosto de 1869; bacharelou-se em S. Paulo
em 4 de dezembro de 1890; juiz municipal de S. Paulo
do Muriahé; Secretario da Polícia, em Ouro Preto e Of-
ficial de Gabinete do Presidente Bias Fortes; lente da
Faculdade de Direito de Ouro Preto; deputado federal
pelo 1.º districto nas legislaturas de 1900-1905. Falle-
ceu, ainda moço e sulteiro, nas aguas de Copacabana em
13 de Agosto de 1908.

B) Dr. José Lobo Leite Pereira, que foi magistrado em Mi-


nas e no Espirito Santo, e falleceu solteiro.

C) Dr. Americo Lobo Leite Pereira Junior, juiz de Direito


no Estado do Rio de Janeiro.

D) Dr. Antonio Lobo Leite Pereira, inspector de Ensino,


no Rio.

E) D. Maria Elisa Lobo.

Todos os filhos de Dr. Americo Lobo são solteiros

2-— Dr. Francisco Lobo Leite Pereira.

— 170 —

Nasceu na Campanha em 4 de Dezembro de 1843 e falleceu


ne Rio de Janeiro a 8 de Fevereiro de 1920.

Foi casado com D. Eulalia Horaida de Queiroz Lobo, falle-


cida em 27 de Janeiro de 1928, filha do Tenente Coronel Antonio
Justiniano Monteiro de Queiroz 2 de sua mulher D. Victoria Mar-
garida de Barrios Queiroz (V Parte, tit. L, cap. 1,3 6,n. 4).

Teve os seguintes filhos :

A) Dr Mario Lobo Leite Pereira, engenheiro pela Escola


de Minas, de Ouro Preto. Tendo trabalhado na cons-
trucção do ramal de Pirapóra, da E. de Ferro Central
do Brasil foi victima de violenta epidemia de malaria
que grassou na região após as grandes enchentes de
1905, sacrificando o pessoal da Construcção. Falleceu
em 1 de Maio de 1912.

B) D. Alice Lobo Leite Pereira, solteira;

€) D. Victoria Lobo Leite Pereira, que falleceu solteira;

D) D. Alvaro Lobo Leite Pereira, medico, chefe de labo-


ratorio do “Institute Oswaldo Cruz”. — E' casado com
D, Ceciha Lisbôa Lobo, filha do eminente engenheiro
Dr. Alfredo Lisbôa, ex-Inspector da Inspectoria de Por-
tos, Rios e Canaes e de sua muiher D. Evangelina Burle
Lisbôa. Este casal tem os seguintes filhos :

a) Mario Lisbôa Lobo;

b) Maria Augusta Lisbôa Lobo;

c) Maria Alice Lisbôa Lobo Leite, nascida em Março de


1934, no Rio de Janeiro.

— O dr. Francisco Lobo tinha prazer em conhecer a histo-


ria de seus antepassados; pesquisando nos cartorios e nas igrejas
elle escreveu interessante monographia sabre o coronel João Lobo,
coronel Antonio Agostinho e capitão Luiz Lobo e alguns de seus
descendentes.

Esse precioso trabalho, já acrescido de notas do Dr, Alvaro


Lobo, me foi gentilmente cedido por este ilustre medico e cons-
titue a parte Il e os capitulos III, IV e VIH — do tit, 1 e capitu-
los 1, H, II, VII e VII do tit. II da III Parte.

O “Estado de São Paulo” de 14 de Fevereiro de 1920, dá a


seguinte noticia do falecimento do Dr. Francisco Lobo

No Rio de Janeiro, falie-eu o ilustre engenheiro Dr. Fran-


cisco Lobo Leite Pereira, membro de uma familia tradicionalmen-
te votada ao serviço da Republica, desde a inconfidencia mineira,
na qual esteve implicado o Capitão-Mór Antonio Agostinho Lobo
Leite Pereira. Era filho do advogado Joaguim Lobo Leite Pereira,
nasceu na cidade da Campanha, Minas, em 1843.

— 171 —

Pelo ramo paterno descendia de uma antiga familia mineira,


contando entre os seus avós o Capitão Mor Antonio Agostinho
Lobo Leite Pereira e Vicente Coelho de Seabra da Silva Telles:
e pelo lado materne era sobrinho do Barão de Parima. engenhei-
ro militar de incorruptivel caracter e rara intelligencia .

Era irmão de Americo Lobo Leite Pereira, Fernando Lobo


Leite Pereira, Joaquim Lobo Leite Pereira e tio do saudoso parla-
mentar Estevão Lobo.

Bacharel em siencias Physicas e mathematicas pela antiga


Escola Central (Civil e Militar) do Imperio, o Dr. Francisco Lo-
bo pela sua intelligencia excepcional, revelada num curso bri-
lhantissimo, conseguiu ainda estudante ser designado para chefe
de uma turma de alumnos de cade sahiram eminentes engenhei-
TOS.
Em 23 de Novembro de 1864 foi nomeado engenheiro da
directoria de obras publicas da então provincia de Minas Geraes
o em Abril de 1871 foi auxiliar technico da construcção da Estra-
da de ferro D. Pedro Segundo.

Em Agosto de 1872 foi nomeado chefe da secção na cons-


trucção da Estrada de Ferro São Paulo a Sorocaba e em 1873 chefe
de secção na commissão de estudos para prolongamento da Es-
trada de Ferro São Paulo.

Foi ainda no desempenho deste cargo que propoz a redu-


ção da bitola da Estrada de Ferro D. Pedro Il em Lafayette, o
que imprimiu uma nova orientação à viação ferrea nacional. Até
então imbuidos de megalomania só construimos, com raras exce-
pções, Estradas de bitola larga, e foi o illustre extincto quem em
luminoso parecer demonstrou de modo insophismovel que a bitola
estreita era mais compativel com o nosso desenvolvimento eco-
nomico,

Sendo a Estrada de Ferro para Matto Grosso eminentemente


extrategica entendia o engenheiro Francisco Lobo que se devia
traçal-a pela margem direita do Tieté, transpondo o Paranã no
Salto do Urubupungáã, que lhe parecia o ponto technicamente
mais indicado à passagem deste ria.

Estudioso da Historia patria primava. em basear as sitas mo-


nographias na mais minuciosa e exacta documentação.

Foi quem explicou a origem da lenda da existencia das mon-


tanhas de prata no Brasil, derivando-a do sentido ambiguo do
termo “ita” em guarany que significava ao mesmo tempo pedra
e metal. .

Entre seus trabalhos Historicos contam-se os seguintes; en-


tre outros : :

Descobrimento e devassamento do Territorio de Minas Ge-

— N2 —

raes”. "Em busca das Esmeraldas”. “Kinerario da Expedição Es-


pinhosa”, etc.

Sua optima obra lo o projecto da reforma do regulamento


de polícia e segurança das Estradas de Ferro, serviço que lhe
custou enorme esforço, pois além do trabalho de Codificação de
Decretos e avisos esparsos desde 1857, que teve de estudar e or-
ganisar escrupulosamente, havia ainda o de compulsar regula-
mentos congeneres extrangeiros, e de estabelecer normas mais
adaptadas às necessidades actuaes ec do interesse publico cuja
manutenção seria de toda conveniencia.

De uma inflexivel probidade era natural que o Dr. Fran-


cisco Lobo soffresse muitos dissabores em sua carreira publica”.

3-- Dr. Fernando Lobo Leite Pereira.


O Dr. Fernando Lobo Leite Pereira era casado com D, Ma-
ria Barroso Lobo, ainda viva, de quem houve os seguintes filhos :

A) — lris, casada com o Dr. Carlos Justiniano das Chagas.


director do Instituto Oswaldo Cruz e professor da Fa-
culdade de Medicina do Rio de Janeiro, descobridor da
trypanosomiase americana ou doença de Chagas.
Filhos :

a--—Dr. Evandro Chagas, medico;


b—. Dr. Carlos Chagas Filho, medico.

B; — Dr. Helio Lobo Leite Pereira, ex-ministro do Brasil em


Haya, actualmente em disponibilidade por se ter collo-
cado ao lado de São Paulo no recente movimento cons-
titucionalista daguelle Estado. Casado com D. Viola
Lobo de quem tem os seguintes filhos: Carios Fernando
e Lilian Maria.

C) — Dr, Asterio Lobo Leite Pereira, engenheiro, casado


com D. Olga Galvão Lobo. Filhos: Roberto. Haroldo,
Maria Estella, Paulo e Mauricio.

D) — D. Aurora Lobo Carneiro, casada que foi com o enge-


nheiro Octavio Barbosa Carneiro, recentemente fallecido..
(II Parte, tit. 1, cap. HI, nº 7, letra E). Filhos:

a) — Fernando Luiz;
bi) — Thereza Sylvia;
c) — Beatriz Aurora:

d) — Clotilde Maria:
e) — Marina Elisabeth.
q) — Paulo Trajano:
h) — Otavio;

i) — Francisco Bolivar.

E) — Ruth Lobo Machado, casada com o Dr. Austregesildo


Machado. do Instituto Oswaldo Cruz. Filhos:

— 73 —

Angelo
Alberto e
Marcello.

F) — Dr. Fernando Lobo Leite Pereira, bacharel, do Minis-


terio das Relações Exteriores, casado com D. Agmar
Lobo. Filho: Oswaldo,

G)-- Dr. Orion Lobo Leite Pereira, engenheiro, casado com


Amalita Baptista da Costa Lobo — paes de Mauro.

Eis como “O Jornal do Commercio” (edição da Tarde), de


20 de fevereiro de 1928, noticia o seu falecimento :

“Já é do dominio publico a dolorosa noticia do falleci-


mento de mais um vulto de grande destaque nos annaes
politicos brasileiros — o Dr. Fernando Lobo — occorrido
em sua residencia à rua Guanabara n. 90.

O Dr. Fernando Lobo, que succumbio de uma arterio


sclerose, após prolongados soffrimentos, nasceu na cidade
da Campanha, a 8 de Julho de 1851, contando portanto 66
annos de idade. Era filho de Joaquim Lobo Leite Pereira
e D. Anna Leopoldina Leite Pereira e bisneto do capitão
mór Antonio Agostinho Lobo Leite Pereira.

Formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo, a


7 de Novembro de 1876.

Desde cedo trabalhou pela republica. com uma fê ina-


balavel. Membro do Directorio do Partido Republicano no
antigo primeiro districto, com séde em Juiz de Fóra, em com-
panhia de Constantino Paletta, Roberto de Barros, Antero
Lage Barbosa e outros. Em 1888, na phase mais aguda da
propaganda, collocou-se ao lado de Silva Jardim, em pro-
paganda em Minas. Em 1889 fez parte do Segundo Con-
presso Republicano realisado em Juiz de Fóra, no qual to-
maram parte, entre outros, Campos Salles, Rangel Pestana,
Prudente de Moraes, Bernardino de Campos, Corrêa-de
Freitas, etc.
Proclamada a Republica, foi nomeado 3º vice Presi-
dente de Minas Geraes, pelo decreto de 12 de Abril de 1890.
Nomeado membro da commissão encarregada de formular o
projecto de Constituição de Minas por acto de 2 de Ju-
nho de 1890, não aceitou o lugar por divergencias poli-
ticas.

Foi Ministro das Relações Exteriores por decreto de 30


de Novembro de 1891, e Ministro do Interior e interino da
Justiça, da Instrucção Publica, Correios e Telegraphos, pelo
decreto de 10 de Fevereiro de 1892.

Permaneceu como Ministro da Justiça e Negocios Inte-

DO nd

— i7á —

riores na fusão das duas pastas por decreto de 26 de Ou-


tubro de 1892. Exonerou-se por enfermo, a 8 de Outubro
de 1893, tendo assim servido no periodo difficil da revolta
da Armada, em que foi o braço direito de Floriano. Geme-
ral de Brigada por decreto de 7 de Novembro de 1894, por
serviços prestados à Republica; Senador federal porMinas
Geraes em 12 de Janeiro de 1896; candidato à Vice Pre-
sidencia da Republica, na chapa do Partido Republicano
Federal, tendo tido pouca votação no seu Estado, entendeu
resignar o mandato de Senador por Minas, sua terra natal.
em Março de 1898.

Abandonou então inteiramente a politica, indo advogar


em Minas Geraes, Juiz de Fóra, onde começára sua cat-
reira publica. Advogou no Rio de Janeiro.

Em Juiz de Fóra foi Director do Banco de Credito Real


de Minas Geraes, tendo renunciado ao lugar quando se deu
a reorganisação do Banco.

Em Dezembro de 1914 convidou-o o actual Presidente


da Republica (Wenceslãu Braz) para Director da Carteira
Commercial do Banco do Brasil, cargo que acceitou e em
que falleceu. Tinha sido em 1895 Vice Presidente do mes-
mo Banco com Rangel Pestana”.

4— Dr. Joaquim Lobo Leite Pereira. Medico. Residiu durante


muitos annos na “Fazenda ITAPIRA”, parte desmembra-
da da Fazenda da Barra, que foi de sua avó D. Maria
José de Seabra.

Teve grande actuação na politica do municipio de


Cataguazes nos ultimos annos da Monarchia e nos pri-
meiros da Republica. Foi o primeiro presidente do Club
Republicano de Cataguazes, fundado em janeiro de 1886.
tendo sido tambem o primeiro republicano que teve as-
sento na Camara Municipal, da qual foi cleito presidente
em sessão de 7 de janeiro de 1889.

Roi casado com D. Maria do Carmo Lobo, ainda


viva, filha do capitão Luiz Lobo Leite Pereira (III Parte,
tit. 1, cap. IV, n. 5) e de D, Anna Margarida Mon-
teiro Lobo. Seus filhos :

A) — Brenno Lobo, funccionario do Banco do Brasil:


B) — D. Lyra Celeste Lobo;
C) — Zaira Lobo; :
D) -- D. Elvira Lobo Martins, fallecida, que foi casa
da com Pedro Martins Pereira. Seus Filhos:
a) — Dr. Mauro. Lobo Martins, medico,

— 175 —

b) Dr. Jaro Lobo Martins, medico;


c) — Dr. Euro Lobo Martins, official do Exercito,

=
JOSE' CANDIDO LOBO LEITE PEREIRA

Foi casado com D. Joanna Francisca de Vasconcellos Sea-


bra, e falleceu em 1843, sem descendencia.

E (pg
D. ANTONIA AUGUSTA D'AVILLA LOBO

Poi casada com o capitão Francisco Joaquim de Rezende.


(HI Parte, tit. |, cap. 1).

— 0 4.º —
D. MARIA FORTUNATA LOBO LEITE PEREIRA

Foi casada com o capitão Antonio Candido Lobo Leite Pe-


reira, filho de José Raymundo Lobo Leite Pereira e de D. Joanna
de Seabra Lobo Leite. (II Parte, tit. 1, cap. V $ unico). A
sua fazenda dividia com a do “Engenho”. do tenente Joaquim
Vieira.

==
CAPITÃO LUIZ LOBO LEFTE PEREIRA

Foi casado com D. Anna Margarida Monteiro Lobo. Era


correligionario e muito amigo do major Joaquim Vieira e do Co-
ronel José Vieira. Ao se maugurar a Villa de Cataguazes foi no-
meado, pelo Governo Imperial, juiz municipal supplente do 1.º
districto especial. Residia na Fazenda da Barra, que foi de sua
mãe D, Maria José de Seabia. Teve o: seguintes filhos :
1 --Pharmaceutico Luz Lobo Leite Pereira, casado com D.
Idalina Feu de Carvalho, filha do antigo tabelião de
Ouro Preto, Pedro Feu e irmã do actual Director do
Archivo Publico Mineiro. Dr. Theophilo Feu de Car-
valho. Além de outros filhos. teem o dr. Ary Lobo,
bacharel em direito.
2--D. Maria do Carmo Lobo, casada com o dr. Joaquim
Lobo Leite Pereira (II Parte, tit. 1, cap. IV, 8 1,n. 4).

3º D Anna, casada com josé Augusto Monteiro da Silva,


(Ha outro de egual nome referido em I Parte, tit. 1,
cap. VHI, & 7).

a 7
es dá ss
D. ANNA

Foi casada com o capitão João Ferreira Monteiro da Silva.


o qual em segundas nupcias casou-se com d. Eliza de Castro Mon-
teiro. Estes iiltimos são os progenitores de Achilles Ferreira de
Castro Monteiro, fazendeiro e capitalista no municipio de Ponte
Nova, que militou, com prestígio. na politica de Cataguazes

O capitão João Ferreira foi grande amigo da família Vieira.


Na eleição de 1º de julho de 1880 foi eleito vereador, sendo o
mais votado na freguezia do Laranjal, onde era situada sua fa-
zeida. D. Anna não deixou descendencia.

as Dei
D. FRANCISCA UMBELINA LOBO LEITE PEREIRA
Foi casada com Manoel Gomes Teixeira Campos, filho do

alferes Camillo Teixeira Campos e de D:. Anna Luiza Teixeira


Campos, da freguezia de Congonhas do Campo.

o 5,
ANTONIO LOBO LEITE PEREIRA
Foi casado com D. Josephina Augusta Lobo Leite, filha de

Antonio Candido Lobo Leite e de D. Maria Fortunata Lobo


Leite Pereira (II Parte, tit. |, cap. IV, 3 4).

39º —
VICENTE LOBO LEITE PEREIRA

Foi casado com D. Margarida Monteiro de Castro Lobo.


Seus filhos :

1 -— Fernando Monteiro Lobo:

2 -— Sebastião;

3 — Agenor;

4 — Raul:

5 -—Jandyro Monteiro Lobo;

6-—D. Maria Monteiro de Castro Lobo;

7-—D. Rita: -
8 -—D. Dinoráh;
9. D. Alzira.

— ne

RD
D. CONSTANÇA LOBO. LEITE PEREIRA

Faleceu solteira
CAPITULO IV
JOSE RAYMUNDO LOBO LEITE PEREIRA
Casou-se com D. Joanna de Seabra Lobo Leite, filha unica
de Pedro Coelho de Seabra e de sua mulher D, Isabel de Avila
Lobo Leite, filha do Cap. Luiz Lobo, (II Parte, tit. IL cap. IIÍ).

José Raymundo, que se dedicava a mineração do ouro na


Soledade, depois de viuvo reticou-se para Santo Antonio do Rio
Bonito. onde adquiriu uma pequena fazenda, Falleceu ahi, em
1863. e sua mulher na Soledade, em 1843. Tiveram os seguintes
filhos :

1 — Antonio Candido Lobo Leite Pereira, casou-se com D

Maria Fortunata Lobo Leite Pereira (UI Parte, tit. 1,


cap. IV, à 4).
2-—D. Anna Fortunata Seabra Lobo, que foi casada com
Pedro Alcantara Seabra. Paes de Celaira e Francisco.
3—D, Maria José de Seabra Lobo, casada com Francisco
de Paula Coelho Seabra (IH Parte, tit. L, cap. 1).

4— Fortunato Lobo Leite Pereira.

5 — Joaquim Lobo Leite Pereira.

6 -— Leandro Lobo Leite Pereira (falleceu solteiro).

7 — D. Isabel de Avila Lobo Leite,

8 -D. Antonia Augusta Lobo.

9 — José Augusto Lobo.

10 — Augusto José Lobo.

— 41"
ANTONIO CANDIDO LOBO LEITE PEREIRA

Casou-se com D. Maria Fortunata Lobo Leite, (IM Parte,


tit, | cap. IV, 4 4). Teve os seguintes filhos -

|-—D. Josephina Augusta Lobo Leite, casou-se em primei-


ras nupcias com Antonio Lobo Leite Pereira e em se-
gundas com Manoel Prancisco Macharete.

2 — Fernando Candido Lobo Pereira casou-se com D. Maria


da Conceição Monteiro Lobo.

3-— Antonio Augusto Lobo Leite Pereira casou-se com D.


Anacteta Augusta Monteiro de Castro.

— 178 —

4-— D. Maria josé Lobo Leite, casou-se com seu tio Augusto:
José Lobo Leite Pereira.

— s2º—
D. ANNA FORTUNATA SEABRA LOBO

Foi casada com Pedro de Alcantara Seabra.


Tiveram os seguintes filhos:
1--D. Celaira.
2-— Francisco
$3º —

D MARIA jJOSE' DE SEABRA LOBO

Fo; casada com Francisco de Paula Coclho Seabra (II Parte,


tit. 1 cap. 1.
E

FORTUNATO LOBO LEITE PEREIRA

Casou-se em primeiras nupcias com D. Marianna Pinto Coe-


lha da Cunha, descendente do barão de Cocaes, Josê Feliciano
Pinto Coelho da Cunha, e residiu em Ouro Branco, municipio
de Ouro Preto. Deste consorcio teve os seguintes filhos :

|—D. Clementina Lobo Leite, casou-se com Joaquim da

Cruz Machado, ambos fallecidos em Ouro Branco.

2 — Fortunata, casada com José Francisco Netto, ambos fal-


lecidos. Ouro Branco.

Olympio Lobo Leite, viuvo de Ermelinda. Quro Branco.

Va

4 -— Jeronymo Lobo Leite, falleceu solteiro.


Em segundas nupcias casou-se com D. Maria Brigida
Ferreira, ainda viva, actualmente em Queluz. Filhos:

5- José Leão Lobo Leite, casado com Ernestina de Paula


Lobo Leite, residente; em Ouro Preto.

6 — Domnigos Lobo Leite, falleceu solteiro.

7 — Laurentino Lobo Leite, casado com D, Maria da Costa

Lobo Leite, residentes em Ouro Preto,

8 — Maria Praxedes Gonzaga Lobo Leite, casada com Ante-


nor Gonzaga, residentes em Ouro Preto.

9- Fortunato Lobo Leite, casado com Honorina da Cruz


Machado Lobo Leite, residentes em Queliz.

10 —. Fredezinda Lobo Leite, casada com Alfredo Badino, re-


sidentes em Queluz.

11 — Agostinho-Lobo Leite, casado com Elvira Gonzaga Lobo,


Barbacena.

— 179 —

12 — Olegario — falleceu solteiro.

13— Antonio Lobo Leite, casado com Rosaria Lobo, residen--


te no Estado de 5. Paulo.

14 — Maria da Conceição Lobo Leite, casada com Theophilo-.


Gama, residentes em Resaquinha.

— 85º
JOAQUIM LOBO LEITE PEREIRA

Casou-se com ....,... Ês de quem enviuvou, dei-


xando os seguintes filhos :
1 — Virgilio Lobo Leite, casado com Elisena Rodrigues Lobo.
2— Guilhermina Lobo, casada com Belisario Marques de
Souza.

3-— José Lobo Leite Pereira, solteiro.

— sn 8 =
D. ISABEL DE AVILA LOBO LEITE

Casou-se com Antonio Leite Soares.


= 7

ANTONIA AUGUSTA LOBO ou ANTONIA UMBELINA


DE AVILA LOBO

Casou-se com José Peregrino Coelho Seabra, deixaram os:


seguintes filhos :

1 --- Americo Scabna.

2 — Maria José Seabra.

CAPITULO V
D. CONSTANÇA DELFINA DE AVILA LOBO LEITE

Foi casada com Antonio Gonçalves Couto, filho do Guarda-


mór Manoel Gonçalves Couto (IH Parte. tit. 1, cap. HJ). Não
dexaram descendencia.

CAPITULO VI

D. MARIA CARLOTA DE AVILA LOBO LEITE PEREIRA

ro casada com o capitão-mór Antonio Eulalio da Rocha:


Brandão, que: em 1811 servindo no posto de capitão-mór aggre-

— 180 —

gado, foi tornado effectivo com a reforma de seu sogro, conforme


se vê do officio de 30 de Maio do mesmo anno, do Conde de
a governador da Capitania de Minas Geraes. (III Parte,
trt. dj.

Era primo-irmão de D. Maria Dorothéa Joaquina de Seixas


(Marilia de Dirceu) pois era filho do sargento mór Manoel da
Rocha Brandão e de sua mulher D. Joanna Rosa Marceltina (tia
de Marilia).

Era bisneto de Antonio José da Silva e de D Maria de Avila


da Silva e Figueiredo. Antonio José era neto de Conde de
-Aveiras.

Seus filhos:

*1-D. Francisca Benedicta de Avila Brandão. *


2-—D. Anna Francisca de Avila Brandão.
3 —iD, Candida Maria de Avila Brandão.
4 -— José Theodulio da Rocha Brandão.
fe Fernando Antonio da Silva Brandão.
*«o—D. Emilia Augusta de Avila Brandão.
7-—D. Antonia de Avila Brandão.
8 — D. Fortunata Eulalia de Avila Brandão.

— gie—
D. FRANCISCA BENEDICTA DE AVILA BRANDÃO

Foi casada com o major Victor Meirelles

Seus filhos :

| -—D. Maria de Avila Meirelles. solteira;

2-—D. Thereza Augusta de Avila Meirelles Pereira Ribeiro;


Foi casada com José Pereira Ribeiro, Official Maior da
Thezouraria de Fazenda, em Ouro Preto.

Tiveram os seguintes filhos :

A) — Dr. Marciano Pereira Ribeiro. engenheiro e pto-


fessor da Escola de Minas de Ouro Preto. já
failecido. Foi casado com D. Gabriella Jardim
e tiveram os seguintes filhos:

a) D. Maria das Mercês Pereira Ribeiro. solteira:


b) D. Maria Evangelina Percira Ribeiro, solteira;
c) - - D. Maria Ambrozina Pereira Ribeiro. casada com c

dr. Alvaro de Magalhães Gomes, promotor publico


de Ouro Preto, sem filhos:
d) — D. Maria Carlota Pereira Ribeiro. casada com e Dr.
Arnaldo Carneiro Vianna, com os seguintes filhos:
— Maria Auxiliadora Pereira Ribeiro Vianna
— Maria de Lourdes Pereira Ribeiro Vianna

— 181 —

— Marciano Pereira Ribeiro Vianna


Miguel Pereira Ribeiro Vianna
Tarcisio Pereira Ribeiro Vianna

e) José Pereira Ribeiro.


E' professor. — Foi Director do Instituto Propedeu-
tico de Ponte Nova — E' casado com D. Hercilia

Campos, com os seguintes filhos :


— D. Maria Apparecida Pereira Ribeiro
— Tosé Marciano Pereira Ribeiro
—— Hugo Pereira Ribeiro
D. Maria da Conceição Pereira Ribeiro

E) — Elizeu Pereira Ribeiro, prefeito de Ouro Preto, casa-


do com Dagmar Varella Ribeiro. com os seguintes filhos:
Delza, Marciano, Elizeu. Maria Ambrozina, Pedro Va-
rella, Maria Beatriz, Maria da Gloria, Maria Dagmar.,
João, Maria. José. Paulo Antonio e Maria Gabriella Pe-
reira Ribeiro.

g) — D. Maria da Conceição Pereira Ribeiro, casada com


João Ferreira. pharmaceutico e prefeito de Sabará
Seus filhos :
Maria Gabriella, Maria Stella, Margarida Maria, Ma-
rilia Dulçe, Maria de Lourdes e Maria Eliza Ribei-
ro Ferreira.

h) D. Maria José Pereira Ribeiro

i) D. Maria Emilia Pereira Ribeiro.

Bj D. Emilia Adelaide Pereira Ribeiro, a primeigxa


mulher do dr. José Januario Carneiro, professor
aposentado da Escola de Minas de Ouro Preto,
fundador e director do Gymnasio Mineiro, de Ouro
Preto, e fundador do Gymnasio S. José, de Uba.

Seus filhos ;

a) — D. Theocalia Carneiro Dutra, casada com Luiz Dutra


Nicacio (I Parte, tit. 1, cap. X, 8 3).
b) — Dr. Newton Carneiro, casado com D, Rita de Cassia

Carneiro, com os seguintes filhos :


Jonio. Marilia, Nilda Maria, Dirceu, Lêda e Marléne
Carneiro.

c) D. Targina Carneiro. casada com o Dr. Adjalme


Martins Carneiro, medico, com os seguintes filhos :
Emilia, Maria Georgina, Maria Apparecida, Aluizio,
Adjalme, Bernardino. Maria José e Maria Alice Mar-
tins Carneiro.

— 182 —
dj) — Dr. José Januario Carneiro Filho, medico veterinario.
e) — Dr. Victor Carneiro, medico veterinario.
É) — Dr. Francisco Januario Carneiro, engenheiro, casado

com D. Celeste Cosolino Carneiro.

Tem um filho: José Cosolino Carneiro.


9) — D. Maria da Conceição Carneiro, solteira.

C) — D. Maria Angelica Pereira, casada com o Dr.


José Januario da Gama Cerqueira.
Este era sobrinho do Conselheiro Francisco Ja-
nuario da Gama Cerqueira, ministro da Justiça do-
Gabinete Caxias (1875-1878) e do Dr. Eduardo
Ernesto da Gama Cerqueira, senador estadoal,
vice presidente do Estado, em exercicio, e Juiz
Seccional e um dos grandes bemfeitores de Ca-
taguazes, de cuja Intendencia foi presidente nos.
calamitosos tempos da epidemia (1890-1891)

Seus filhos :

a) — D. Eliza da Gama Cerqueira, solteira.

bj — Dr. Fabio da Gama Cerqueira, casado com D. Helena


Saqueto da Gama Cerqueira, com os seguintes filhos :
Newton, Helena, Fabio. Esther. José. Aida, e Hugo.
da Guma Cerqueira

3-— D. Maria Cesaria de Avila Brandão, falleceu solteira.

4-D, Canaida Josephina de Avila Brandão, foi casada com


seu primo-irmão Honorio de Freitas Pacheco; ambos
professores publicos.

Seus filhos: Fernando, José Gastão e Eugenio, funciona-


rios publicos.

5-- D. Felicia Eugenia de Avila Brandão.

Foi casada com o cap. Evaristo Gonçalves Machado, advo-


gado provisionado, chefe conservador de grande prestigio na
zona de Mar de Hespanha.

Foi deputado provincial (1878-1879) e jornalista, Residiram


em Cataguazes. onde D. Felicia falleceu. O cap. Evaristo, pri-
mo-irmão do Conselheiro Francisco de Paula Mayrink, falleceu
no Rio de Janeiro, com mais de 90 annos, em 1932.

Seus filhos :

A) D. Amazyle, viuva do dr. João Olavo Eloy de


Andrade, que foi juiz de Direito em Carangóla
e Cataguazes, chefe de Polícia c Dezembargador
da Relação de Minas Geraes. — Este casal teve:

— 188 —

a) — Dr. Walfrido de Andrade, juiz de Direito em Bello-


Horizonte. casado com D. Luciola de Almeida Maga-
lhães, filha do fallecido dezembargador Raphael de
Almeida Magalhães;

b) — Dr. Ernani de Andrade. juiz de Direito em Abre-


Campo, casado com D. Antonietta de Mello, filha de
Jayme de Mello e D. Josephina Goulart Mello (HI
Parte. tit. 1, cap. X. 392.5):

c) — Waldyr Andrade. commerciante. casado com D. Fe-


lisbella Figueira;
d) — Moacyr Andrade, funciconario do Banco do Brasil.

casado com 1». Carmen Robortella.

e) — D. Marietta, casada com o cirurgião-dentisa Eva


risto Campos de Lima; as
f) -— Dr. Paulo Andrade, casado com D. Maria José Pádua.

B) — D. Malvina

Foi casada com o advogado Eugenio de Preitas Malta; am-

hos falecidos.
C) — D. Maria José do Carmo.
E' viuva do commendador Mel. José Baeta Neves, funccio-

nario publico.
Seus filhos :

a) — Edgard Baeta Neves, sub-gerente do Banco Hypothe-


cario e Agricola do Estado de Minas Geraes. em
Bello-Horizonte;

b) — D. Olga;
c) — Nelson;
d) — Lourenço;
e) — Jarbas.

(II Parte, tit. IL, cap. 1.8 2. nº 7).

D) — José Emilio Machado, já fallecido. foi casado com


D. Ricardina Guimarães:

E) — Evaristo Victor Machado, casado com D. Léca


Corrêa da Silva;

E) D. Maria Magdalena, solteira;


G) — D. Luiza Machado, religiosa. z
H) — D. Ernestina Machado. religiosa. já fal-
lecida. o ss

54po
— 184 —

a
D. ANNA FRANCISCA DE AVILA BRANDÃO

Foi casada com o dr. Roberto Bernháus, filho de José Ber-


nhaus c de D. Anna Pernhaus. Tinha varios irmãos, e entre elles:
Antonio, lynacio, D, Josephina, D. Anna e D. Maria, todos na-
turaes da Bahemia. O dr. Roberto foi baptisado na freguezia de
S. Paulo de Brandeis e era engenheiro de Minas pela Escola de
Chemnitz (Hungria). Tiveram o= seguintes filhos :

|— D. Emilia Augusta Bernhaus de Lima. casada com o


cepitão Jogo Elizario Brandão de Lima. Este casal teve:

A). — Roberto, que morreu na primeira infancia;

B) — Dr. Claudio Alaôr Bernhaus de Lima, que é casa-


do com D. Eliza Teixeira de Lima, filha do 1º
Barão de Camargos. chefe conservalor de grande
prestigio, senador do Imperio e que occupou a
presidencia da Provincia por mais de uma vez.
O dr. Claudio góza de grande e merecido conceito na so-
ciedade, é medico de solida reputação e vive em Ouro Preto.
cercado de respeito. Elle conta, com prazer, como na sua in-
fancia era estimado por seu primo, c Coronel José Vieira, que
elle conheceu quando o mesmo era deputado provincial.

Poi deputado provincial no biennio de 1885-1886; Inspector


Geral de Instrucção Publica de Minas Geraes, protessor da Es-
cola de Pharmacia de Quro Preto. etc.

Tem os seguintes filhos:

a) Dr. José Teixeira de Lima, bacharel! em direito. Foi ptro-


motor publico e juiz municipal em Ouro Preto e é advogado em
Bello Horizonte. E' casado com D. Candida P, de Lima, com
diversos filhos. Foi prefeito de Santa Barbara.

bj Dr. João Claudio de Lima, formado em pharmacia e ve-


terinaria.

E" sub-inspector da Directoria do Fomento Agricola: foi pro-


fessor da Escola de Veterinaria de B. Horizonte, e tem desem-
penhado varias commissões de serviço publico. E' casada com
D. Martha Pinheiro de Lima, filha do Dr. João Pinheiro da
Silva e de Helena de Barros Pinheiro.

c) Dr. Luiz Gonzaga Bernhaus de Lima, engenheiro civil;


foi durante mais de 10 annos engenheiro residente da E. F.
Central do Brasil e é actualmente Administrador dos proprios
nacionaes no Paraná. E' casado com D. Córa de Sá Freire Lima.

d) D. Maria das Mercês de Lima, casada com o dr. Alcindo

185 —

Vieira, engenheiro civil, e de Minas e Director da Escola de En-


genharia de Bello-Horizante.

e) D. Emilia Josephina de Lima Vaz, casada com o dr.


Theodoro Amalio da Fonseca Vaz. engenheiro civil e de Minas,
lente da Escola de Minas de Ouro Preto e da Escola de En-
genharia de Bello-Horizonte.

O dr. Theodoro é filho do dr. Henrique Cesar de Souza


Vaz que foi fazendeiro em S. João Nepomuceno e influente chefe
republicano nos ultimos tempos da Monarchia e nos primeiros
dias da Republica.

f) D. Josephina Emilia de Lima, solteira, professora do Es-


cola Normal de Ouro Preto.

g) D. Virginia Amala, solteira, e professora da mesma


Escola,

C) — D. Emilia Augusta de Lima Brandão. já fallecida,


que Foi casada com o velho educador Dr. Thomaz
da Silva Brandão. filho de Frederico Augusto da
Silva Brandão, advogado, ex-director da Escola
Normal de Ouro Preto, professor, antigo Director
da Instrucção Publica da Provincia de Minas; an-
tigo Director do “Collegio Abilio” de Barbacena;
escriptor de nomeada.

Além de outros, tiveram os seguintes filhos :

a) — D. Amalia Brandão de Magalhães Gomes, viuva do dr.


Francisco de Magalhaes Gomes. fallecido em 18-7.-33,
e que foi lente v fundador da Faculdade de Medicina
de Fello-Horizonte, lente aposentado da Escola Nor-
mai Modelo de B. Horizonte. lente da Escola de Phar-
macia de Ouro Preto, professor do Gymnasio Estadoal
de Campinas Era filho do velho e popilar chefe Ji-
veral Cap. Domingos de Magalhães Gomes. Tem os
seguintes filhos :

|-— D. Maria de Jesus, solteira. ]


H — José Emilio, funccionario da E. F. Central do Brasil.
UI — D. Regina. solteira, professora do Grupo Escolar D.
Pedro HH;
IV — Dr. Francisco de Assis, engenheiro municipal e pro-
fessor da Escola de Engenharia de Bello Horizonte.
VD. Eliza, solteira, funccionaria da Secretaria de Edu-
cação e Saude Publica, em Belto-Horizonte;
VI— D. Maria do Carmo, solteira, funccionaria da Secre-
taria de Finanças;
VII — Antonio Emilio, universitario de Direito;
VN — Thomaz, do Curso Gymnasial;

— 186 —

IX — João Baptista, do Curso Gymnasial;


X — Decio. do Grupo Escolar.

b) — Dr. Claudio Brandão, advogado e professor:


c) -— Dr. José da Silva Brandão.
Engenheiro, industrial e professor da Escola de Minas.
de Ouro Preto. Foi director do Thezouro do Estadao
de Minas, exercendo interinamente, as funcções de Se-
cretario das Finanças.
d) — Dr. Paulo Brandão, advogado.
al — D. Maria Eliza Brandão, solteira
f) -—. D. Francisca de Assis Brandão, solteira.
g) -- D. Maria Celeste Brandão, solteira.
5 -—— JOSE BERNHAUS

Foi casado com sua prima-irmã D. Francisca de Freitas.

Seus filhos :
A) — José Bernhaus Filho, fallecido:
B) --. Braz Bernhãus:
€C) — Luiz Bernhãus;

— 43º —

D. CANDIDA MARIA DE AVILA BRANDÃO

Foi casada com o Commendador João Marciano de Lima.


Seus filhos :

1 — Antonio Cesario Brandão de Lima, casado com D, Anna


Horta.

2 — Capitão Antonio Eliziario Brandão de Lima, casado com


D. Emilia Augusta Bernhãus de Lima (II Parte, tit.
E cap. VL32,n. 1).

3-—D. Anna Maria;

4 — Candido Gustavo,

5 — D. Marcellina;

6— D,. Maria Conceição.

. — 442 —
JOSE THEODULO DA ROCHA BRANDÃO

Foi casado em primeiras nupcias com D. Virginia Peixoto

— 187 —

- 450
FERNANDO ANTONIO DA SILVA BRANDÃO

Foi casado com sua prima em 3º grão, D, Rita de Cassia


Mayrink Laborão, prima-irmã de Marilia e tiveram os seguintes
filhos :

1 — Fernando Brandão;

2 — BD. Leopoldina Brandão;

3 — D. Rita Brandão,

5 D. Rosalina Brandão.

— Gor—
D. EMILIA AUGUSTA DE AVILA BRANDÃO

+ Foi casada com José de Freitas Pacheco. Seus filhos :


=D. Maria Augusta: D2 Anna: D 3 Amelia: DY Rita; Manoel
de Freitas Pacheco. Honoriotde Freitas Pacheco e D. Franciscas,.
He Freitas Pacheco. e. warm (7

E 7
D. ANTONIA DE AVILA BRANDÃO

Fo casada com Matheus de Aguino Nogueira Brandão.

8e— b—
D. FORTUNATA EULALIA DE AVILA BRANDÃO

Falleceu soltcitra.
CAÍTULO VII b
D. FRANCISCA EULINA LOBO LEITE
Foi casada com seu primo Bernardo Xavier da Rocha Bran 8 — Camada eRa (e ereta
dão. irmão do capitão-mór Antonio Eulalio da Rocha Brandão,

de quem tratamos no capitulo anterior. Tiveram os seguint


filhos : À

1--- Dr. Antonio Torquato Leite Brandão


2 -—Tosé Bernardo Brandão.
3 -—— Prudente Augusto da Silva Brandão.

Mello e em segundas nupcias com.D. Clementina Peixoto de


Mello, sobrinha da precedente. (III Parte, tit..I, cap. X, 8 1º,
4e52,n.3).

4 — Nicandro da Silva Brandão.


5-— Luiz da Silva Brandão.
6 — Dr. Joaquim Eduardo Leite Brandão.

— J88 —

7 Dr. Lucio da Silva Brandão.


& — D. Maria Querubina da Silva Brandão.
9 — Felicio Viriato Brandão.
10-— D. Amelia Brandão.
11 — Medesto da Silva Brandão,
E
DR. ANTONIO TORQUATO LEITE BRANDÃO

(DD) Parte, tit. 1, cap. 1 $ 1 e 2).

Fes qe
JOSE' BERNARDO BRANDÃO

Foi casarto com sua prima D. Rita Barbosa (HI Parte. tit..

1 cap. 1 88%).
Seus filhos :
1 — D. Maria José que casou com o dr. Almeida Rego, me-
dico;

2 — Bernardo, que falleceu solteiro;

3 — Antonio, que falleceu solteiro,

4 — D. Cecilia que se casou com o Dr. José Julio Vianna


Barbosa. medico.

Fe
PRUDENTE AUGUSTO DA SILVA BRANDÃO

Casou-se com D. Maria Thereza Suzano.

Foi negociante no Rio de Janeiro e fazendeiro em Minas.

Em 1874 residia em sua fazenda da "Bôa Esperança”, no


actual districto de Sereno, de municipio de Cataguazes.

Graças ao prestigio de seu genro Dr. João Chrysostomo


Leopoldino de Magalhães, chefe politico em São Paulo do Mu-
riahê, a lei provincial n.º 2085, de 24 de Dezembro de 1874.
annexou ao municipio de S. Paulo do Muriahé uma grande nesga
do territorio do districto de Santo Antonio do Muriahé, cem-
prehendendo a fazenda da "Bôa Esperança”. Esse territorio voltou
a pertencer ao districto de Santo Antonio do Muriahé (munici-
pio de Cataguazes) pela lei n. 2906. de 23 de Setembro de 1882.

Tiveram os seguintes filhos :

1 — Dr. Prudencio Brandão, medico militar;

Z2 --D. Helena, que foi casada com o dr. João Crysostomo

Leopoldino de Magalhães, advogado e chefe político de

— 189 —

grande prestigio, tanto na Monarchia como na Repu-


blica. Foi presidente da Camara Municipal de S. Paulo
do Muriahé;

3- D. Victoria. que foi casada com o dr. Sayão Lobato:

4-— D. Constancia, que falleceu solteira;

5 -— D. Maria, que foi casada com seu primo Lucio da Silva


Brandão, filho de seu tio de igual nome;

6 — Dr. Julio Cesar Suzano Brandão. Foi medico da Policia


do Districto Federal.
Foi politico em S. Paulo do Muriahé, de cuja Camara
Municipal foi presidente em 1904;

7 Joaquim.

— pao
NICANDRO DA SILVA BRANDÃO

Foi escrivão no Bio. Casado com sua sobrinha D. Adelaide


Teixeira Brandão. Seus filhos:

| -— Dr. Antonio Augusto Brandão, engenheiro.

2-D. Adelaide, casada com Manoel Reis, de Pindame-


nhangaba;

3 — Nicandro, fallecido solteiro. (8 8". n. 4)

a
LUIZ DA SILVA BRANDÃO

Escrivão. Casado com D. Candida..


Seus filhos -

1— D. Maria, casada com o dr. Arthur da Cruz Machado,


filho do Visconde do Serro Frio (HI Part, tit. II, «ap.
H$ tn. 2)

2— D. Elvira, solteira,
3—D. Luiza, faliecida, solteira:
4 — Luiz fallecido solteiro; ,

5 — Americo, fallecido solteiro,


6 -— Antonio, fallecido solteiro
7 — Joaguim. fallecido solteiro.

Pe ao

DR. JOAQUIM EDUARDO LEITE BRANDÃO

Medico, casado com D. Francisca de Aveilar.


Tiveram os seguintes filhos:

e SC —Õ

— 190 —

1--D. Maria Olympia. E' viuva do dr. José Manso Sayão.


medico.

“Tiveram apenas uma filha:

D. Mary Sayão. casada com o eminente Dr. Epitacio


da Silva Pessoa, que representou com grande brilho o
Estado da Parahyba, sua terra natal, na Constituinte
Federal de 1891. Foi ministro da Justiça na Presidencia
Campos Salles, Senador Federal, Ministro (aposentado)
do Supremo Tribunal Federal, Presidente da Republica
e Embaixador em Haya E” jurisconsulto de grande con-

ceito,

Seus filhos :

A) D. Laura, casada com o engenheiro Edgard Raja


Gabaglia;

B) — D. Angelina, casada com o dr. Raphael Pardellas;


€C) — D. Helena, casada com o Dr. Archimedes de Li-

ma “Camara;

2 —D. Adelaide de Avellar Brandão, casada com o dr. José


Pirajá, engenheiro já fallecido, deixando os seguintes
filhos;

A) — Dr Mauricio Pirajá, official de Marinha, já fal-


lecido;

B) — Dr, Eduardo Pirajá, medico e fazendeiro, casado


na familia Junqueira de Ribeirão Preto;

C) —- D. Maria da Gloria, casada na familia Loureiro,


de São Paulo, ambos fallecidos.
D) D. Maria Pirajá, casada com o dr. Jader, medico:

E) D. Cecilia, solteira;
FP) Dr. Edmundo Pirajá;

3 — D. Francisca. Foi casada com o dr. José Martins da


Silva.
Tiveram os seguintes filhos :
A) — D Marietta, que é viuva de um allemão
B) —- D. Evangelina, já fallecida, gue foi casada com
Medeiros.

Deixou os seguintes filhos :

a) — Fabio, dactylographo do Ministerio da “Viação”:

b) — D. Evelina, dactylographa do Ministerio da “Viação”:

c) — Alvaro, funciconasio publico. Casou-se duas vezes: a


1º vez com D. Dallila. que fallecendo deixou 2 filhos:

— JH —

D, Maria Francisca que é dactylographa da Reparti-


ção de Estatistica e é viuva com 2 filhos Helena e
Augusto) e D. Violeta, da “Cruz Vermelha”. Alvaro
casou-se segunda vez com D. Judith, e, fallecendo,
deixou varios filhos.

4-— Dr. Joaquim Eduardo de Avelar Brandão, advogado


da Prefeitura do Districto Federal. Casou-se em São
Paulo e tem 3 filhas. sendo uma d'ellas, D. Olga, casada
com o dr. Leite, Pantoja, engenheiro da Prefeitura e lente
da Escola Polytechnica.

5 Dr. Julio de Avellar Brandão, bacharel, casado com D,


Brazilia;

6 — Mario de Avellar Brandão, falecido.

ER —
DR. LUCIO DA SILVA BRANDÃO

Medico, casado com sua sobrinha D. Maria Carolina Fon-


toura, filha de sua irmã Querubina.

Seus filhos: Lucio, Alvaro, D. Francisca e D. Amelia.

É 7o—
D. MARIA QUERUBINA DA SILVA BRANDÃO

Foi casada com .... Fontoura e deixaram os


seguintes filhos ;

| -— D. Brasilina, casada com


2-— D. Maria Carolina, referida no $ antecedente;
3-— Luiz Heraclito. solteiro.

= Es
FELICIO VIRIATO BRANDÃO

Tabellião de protestos de letras. Casado com D. Maria


Flóra Teixeira Brandao. Tiveram os seguintes filhos :

| — Antonio Agostinho, que falleceu, ainda solteiro, quando


cursava o 5.º anno de medicina;
2-—D. Maria da Gloria, falecida solteira.
3-— D. Flora, fallecida solteira;
| 4-—D. Adelaide, casada com seu tio Nicandro (3 3º);

— 192 —

5 — D. Candida. que foi casada com o Dr Moura Carijó.


magistrado. Delegado e Chefe de Policia no Rio de
Janeiro,

6 — Modesto, casado com D. Maria Luiza Vallim;

7 — Dr. João Carlos Teixeira Brandão,

Lente da Escola de Medicina do Rio de Janeiro, Dire-


ctor do Hospital de Alienados. deputado federal e me-
dico de grande conceito pelo seu saber e pelo seu ca-
racter.

Foi casado com D. Chrysanta Marcondes. Tiveram os


seguintes filhos :

A) — Dr. Marcello Teixeira Brandão, engenheiro da

Prefeitura;

B) — Dr. Heitor Teixeira Brandão. engenheiro;

C) — D. Marietta, viuva de Luiz da Silva Feijó Reis

D) — D. Corina Teixeira Brandão, solteira: funcciona-


ria da Prefeitura Municipal;

E) — D. Alzira Teixeira Brandão. solteira. funccionaria


municipal;

FP) D. Beatriz Teixeira Brandão, professora da Es-


cola de Cégos. em Ouro Preto.

9 — D. Eduarda Teixeira Brandão Maldonado


Com 84 anos de idade, vive no Rio, tendo intelligencia
lucida E' viuva do dr. João Luiz Vieira Maldonado

Tiveram os seguintes filhos :

A) D. Flóra. falleceu solteira;

B) — D. Clara, falleceu solteira;

C) — D. Maria de Lourdes. falleceu solteira:

D) — João. falleceu solteiro;

E) — Di Adelaide, falleceu solteira;


E) — Eduardo, falleceu solteiro:

G) — Dr. Felício Brandão Maldonado, engenheiro pela


Escola de Minas de Ouro Preto. Falleceu aos 21
annos de idade. victima de um desastre, quando
em serviço;

H) — D. Mercêdes da Rocha Leão, casada com josé


da Rocha Leão, funccionario aposentado do Mi-
gisterio da Agricultura e actual despachante da
Prefeitura do Districto Federal.

D. Merçêdes é 3." official aposentada do “Servi-


co de Povoamento”. Deu-se um incidente interes-
sante quando de sua nomeação.

O Director da 1.º Secção da Directoria Geral de

93,

Agriculutra deixou de expedir a portaria de no-


meação da dactylographa D. Mercêdes para o
cargo de 3.º official porque a disposição do art.
49 do decr. 11436 de 13 de janeiro de 1915, diz
que “os cargos de dactylographo poderão ser exer-
cidos por pessoas de um e outro sexo”. O dire-
ctor entendia que as mulheres só poderiam occupar
o lugar de dactylographos. O ministro da Agri-,
cultura, porém, concordando com o parecer do
Consultor Juridico Dr. Raul Penido, mandou fa-
zer a nomeação de D. Mercêdes da Rocha Leão
para o cargo de 3.º official do Serviço do Povoa-
mento, sendo ella, assim, a 1.º mulher que no
Brasil occupou tal cargo.

A “A Noite”, de 25 de Julho de 1921 trata do as-


sumpto sob os titulos: “O Feminismo triumphante

no Ministerio da Agricultura”. “Nessa Secretaria


do Estado as moças pódem occupar quaesquer
cargos!”.

“Tem os seguintes filhos: Helena, Myriam, Odette e Mario.

1) — Dr. Mario Maldonado. medico e engenheiro agro-


nono. casado com D. Rosa Lee Stegal, de na-
cionalidade norte-americana. E elle director da
Directoria de Industria Animal, em Agua Branca,
São Paulo. Seus filhos :

a) D. Evangelina, casada com Julio Castilhos do Espirito


Santo, funccionario do Instituto do Café do Estado de
São Paulo;

b) — D. Yolanda;

c) — José Mario:

d) — D. Lucia;
2) — João Carlos;

1) — Edgard Brandão. Maldonado. casado com D. Flóo-


ra Lima. E' funccionario do Ministerio da Agricul-
tura. Seus filhos: —- João Luiz Vieira Maldo-
nado. do exercito; Eduardo, funccionario do De-
partamento Nacional de Estatística; D. Iza; Al-
varo: Reynaldo; e Egberto.

K) D. Maria Evangelina Brandão Maldonado.

E' casada com Jorge Borges, funcionario do Mi-


nisterio da Viação. Seus filhos :
a) — Mario Maldonado Borges, funciconario do Departa-
tamento Nacional do Cafe;

— 194 —

b) — Oscar Maldonado Borges;


c) — Felício Maldonado Borges.

— p9e—
D. AMELIA BRANDÃO

Foi casada com João Maciel, fazendiero em São joão Marcos..


Seus filhos : José Antonio, Gustavo. Henrigue, Amelia,
Eulina. Elvima. Virgilia, Joanna, Maria e Eliza

— 4 10º —
MODESTO DA SILVA BRANDÃO

Foi casado com D. Anna. E' avô do Dr. Alberto Brandão,


Educador, Director da Instrucção Publica no Estado do Rio de

Janeiro e Deputado federal.


O Dr. Alberto Brandão era sogro de Coelho Netto.

CAPITULO VHI
D, JOANNA DE AVILA LOBO LEITE

Casou-se com João Bernardo Alves da Neiva, e foram residir


em Cattas Altas da Noruega. municipio de Queluz.

João Bernardo dedicava-se à mineração do ouro. Deixaram


os seguintes filhos :

| — Antonio Agostinho Alves da Neiva;


2 — Francisco Lobo Alves da Neiva;
3 — Maria Benedicta Alves da Neiva.

— gie—
ANTONIO AGOSTINHO ALVES DA NEIVA

Pharmaceutico, residente em Cattas-Altas.

Conforme se lê no Almanack da Provincia de Minas”. de


1875, o capitão Antonio Agostinho em 1874 era eleitor e fazen-
deiro importante. (V arte, tit. Il, cap. VII 43 10, n. 4).
É 2 nc
FRANCISCO LOBO ALVES DA NEIVA

Casou-se em primeiras nupcias com PD». Anna e tiveram os


seguintes filhos :

— 195 —

1— D. Maria Paulina da Neiva;

2-—-D. Francisca de Paula Alves da Neiva;

3-— José Ignacio Lobo da Neiva;

4-—D. Joanna Alves da Neiva.

Em segundas nupcias, casou-se Francisto Lobo com D. Maria:

da Gloria.
Tiveram os seguintes filhos:

| — Antonio Carlos Alves da Neiva;


2 — Carlos Antonio Alves da Neiva;
3 —Jcão Bernardo Alves da Neiva;

4—'D. Anna Alves da Neiva;


5-— D. Fortunata Alve: da Neiva.

$ 3º —
D. MARIA BENEDICTA ALVES DA NEIVA

Casou-se com Francisco de Assis e tiveram os seguintes:


filhos :

ted

João Bernardo de Assis Neiva (1 Parte, tit. II, cap...


IV. 1 8eV Parte, tit. II, cap. VII 8 10, n. 3);
Francisco de Assis Neiva;
Antonio do Carmo de Assis Neiva:

- D. Augusta Graciliana de Assis Neiva;

— D. Maria de Assis.

Ur ada to DO

CAPITULO IX
D. MARIANA DE AVILA LOBO LEITE

Casou-se com Manoel da Rocha Brandão (irmão do capitão-


mór Antonio Eulalio da Rocha Brandão e de Bernardo Xavier
da Rocha Brandão, já citados), mediante licença concedida pelo
alvará de 15 de Maio de 1816, a reguerimento da viuva e tutora
D. Anna Francisca de Avila.

Seus filhos :
1 — Manoel da Rocha Brandão Filho;
2-— PD. Marianna;

3 D. Barbara:

4- D. Antonia.

196 —
CAPITULO X
D. JOAQUINA CARLOTA DE AVILA LOBO LEITE

Foi casada com o tenente Antonio Bernardo Alves da Neiva.

“Tiveram os seguintes filhos :


= 8 po—
D. Carolina Alves Peixoto de Mello que foi casada com 5
major Francisco Peixoto de Mello; — tronco das ilustres fa-

milias Peixoto de Mello e Soares de Moura, que ha mais de meio


seculo vem se salientando na politica nacional.

O major Peixoto, nascido em Ouro Preto pouco antes da


proclamação da Independencia Nacional, era filho de Francisco
Peixoto de Sá e de D. Ignacia Peixoto de Mello. Falleceu em
Ubá no anno de 1863. Em Ubã e na cidade de Piranga, exerceu
todos os cargos de eleição popular. e em 3 biennios consecutivos
(1858 a 1863) representou a Provincia na sua Assembléa Legis-

lativa, havendo-se sempre com zelo, circumspecção, inteligencia


e honradez no desempenho de seus deveres. Foi chefe de prestígio
do antigo partido conservador. Deixaram os seguintes filhos :

| — Major Francisco Peixoto de Mello;


2 — Dr. Carlos Peixoto de Mello;

3 -—- Capitão Americo iPeixoto de Mello:


4- D. Clementina Peixoto Brandão:
5-- D. Amelia Peixoto Soares:

6— D. Maria Peixoto Estevam;

7-- D. Paulina Peixoto dos Reis Condé:


8 —D. Josephina Peixoto Mascarenhas;
9-D. Gabriella Peixoto de Salles.

1|—O major Francisco Peixoto de Mello (Filho) foi de-


putado provincial no biennio de 1877-1878: era fazen-
deiro no Municipio de Ubá — Deixou os seguintes filhos:

A) — Major Vicente Peixoto de Mello (IH Parte, tit.


IL cap. 1,3 10,0. 4).

B) Major Francisco Peixoto de Mello, politico e ad-


vogado em Caratinga.

€C) — Carlos Peixoto, já faliecido, que foi funccionario


da E. F. Leopoldina.

2-— Dr. Carlos Peixoto de Mello, casado com D, Agostinha


Brandão, foi político de grande prestigio, mititando nas
fileiras do Partido Conservador. Foi deputado geral em
varias legislaturas c Senador do Imperio.

— 97 —

Grande amigo da familia Vieira. foi o maior auxiliar


do Coronel José Vieira na criação do municipio de Ca-
taguazes. na
Proclamada a Republica, manteve o seu prestigio na po-
litica de Uba, de cuja Camara Municipal foi presidente:
Mais tarde, transferiu sua residencia para o Rio, onde
falleceu ha 2 annos, tendo tido os seguintes filhos:

A) Dr. Carlos Peixoto de Mello Filho. já fallecido,


que foi presidente das Camaras Municipaes de
Uba e Rio Branco, deputado estadoal, deputado
Federal, leader e presidente da Camara. Foi
chete da Politica Nacional.
Seu filho Dr. Attilio Carlos Peixoto. bachare! em
direito, foi promotor publico, fiscal de Bancos. Se
cretario do Ministro da Justiça, IDr. Vianna ao
Castello, exercendo actualmente as funcções de
Procurador da Caixa Economica,
E' casado com D. Senhorinha de Oliveira Peixo-
to, natural de Carinhanha, na Bahia, e tem: Cato
Julio Peixoto, Carlos Peixoto, Sergio Peixoto e
Lygia Peixoto. o

B) — D. Evangelina Peixoto de Andrade, já fallecida,


casada com Martinho Freire de Andrade.

a) Dr. Emilio Freire de Andrade, medico do Departa-


mento Nacional de Saude Publica;
b) D. Maria Evangelina Freire de Andrade Catta-Preta,
casada com Bento Caita Preta, j
C)— D. Albertina Peixoto de Oliveira Brandão, falle-
cida, que foi casada com José de Oliveira Bran-
dão, inspector dos Telegraphos. Seus filhos :
a) — Dr. José de Oliveira Brandão, actual |* Delegado de
Polícia do Rio:
b) — D. Silvia Brandão Vicente, casada com Victor Vi-
cente, commerciante:;

c) — D. Maria Evangelina Brandão. solteira.


3) — Capitão Americo Peixoto de Mello. (1 Parte, tit. 1,
cap. IL 3 2): )
4) — D. Clementina Peixoto Brandão. Foi casada com

José Theodulo (II Parte, tit. 1, cap. VI, 8 4º)

Seus filhos :

a) Julia Peixoto Theodulo Brandão, casada com Arlindo


Guimarães. ambos fallecidos. Deixaram os seguintes
filhos :

— 198 —
E — Ruth Peixoto Guimarães, casada com o Dr. Tito Cesar
Augusto de Carvalho Behring. bacharel em direito. e
exerce actualmente a advocacia na cidade de Juiz de
Fóra. — Tiveram um filho. Otto Behring;

H Maria Nazareth Guimarães de Miranda, casada com


1º tenente pharmaceutico da Armada, Raul Pinto de
Miranda. Seu filho — Joaguim Pinto de Miranda
Netto;

Hi — Dalila Peixoto Guimarães. casada com Alberto Mar-

tins, bacharel em sciencias conimerciaes, e director de

Secção da Secretaria de Estado da Educação e Saude

Publica. Seus filhos: Carlos Alberto, Maria Carmen

e Walkyria Martins. Alberto Martins foi Secretario

da Camara Municipal de Ponte Nova, e publicou:

Summario Catalogo”, em 2 tomos contendo todos os

documentos do Archivo da Camara Municipal de Pon-

te Nova, desde 1863 a 1930.

Jacy Peixoto Ottoni de Moura, casada com José Ottoni

de Moura, fallecido;

José Peixoto Guimarães, Judy e Renée Peixoto Gui-

marães, solteiros.

D. Purpurina.

D. Astolphina;

D. Maria;

D. Sebastiana;

D. Zelia;

— D, Linda:

— Alfonso;

— Nilo;

— Liberalino.

<q á
E*|

ramo gas
Cr ça q e” Mi O ço mai ma
a]

Bj) — D, Carolina Brandão. Foi casada com Fiel Fon-


tes. Tiveram uma filha — D. Eliza, casada com
José Castano da Silva Brandão, com geração.
C)-- D. Etelvina Brandão de Rezende.
Foi casada em primeiras nupcias com Antonio Ro-
drigues de Rezende, tilho de José Pereira de Re-
zende.

Seus tilhos :

a) — Antonio Brandão de Resende, capitalista e grande fa-


zendeiro no município de Viçosa, casado com uma
filha do seu fallecido tio Gabriel Pereira de Resende.
abastado fazendeiro em Viçosa;

bj) —José Brandão de Resende, fazendeiro em S. Paulo do:


Muriahé.

— 199 —

c) — Arlindo Brandão de Resende, fazendeido em Herval


(Viçosa):
d) — Jayme Brandão de Resende, fazendeiro em Herval.

Em segundas nupcias D. Etelvina casou-se com Lucas


Rodrigues de Resende, filho de Gabriel Pereira de
Resende. tendo tres filhos,

D)- D Júlia Peixoto de Andrade é casada em


quartas nupcias com o Dr. Eugenio Lamartine de
Andrade. Do 1º matrimonio tem um filho Vir-
gilio Peixoto Brandão;

E) — D. Maria Peixoto de Sá. Foi casada com Joa-


quim Lopes de Sã. Seus filhos :

D. Olympia;
D. Guiomar;
4) — D. Amelia Peixoto Soares. Foi casada com o Cel.

Camillo Soares de Moura, fazendeiro nas immediações


da Cidade de Uba. Elle falleceu ha mais de 30 annos
e ella ha 4 ou 5 annos Deixaram numerosa e illystre
geração.

A) — Dr. Francisco Soares Peixoto de Moura. For-


mando-se em direito, na Faculdade de S. Paulo,
em 1886, foi logo eleito deputado provincial. re-
presentando o antigo 8º districto de Minas.

Foi deputado federal, em varias legislaturas, até


1930, tendo sido tambem Director do Archivo
Publico Mineiro.

Foi casado em primeiras nupcias com sua prima


D. Barbara Peixoto dos Reis Soares (HI Parte,
tit. [cap IX, $ 7º, ) filha de sua tia D. Pau-
lina. Tem os seguintes filhos :

a) — Gastão Soares de Moura que foi collector em


Uba, e Thezoureiro dos Correios. E" casado com
Maria C. Soares de Moura E' Agente da Pre-
feitura do Rio. Este casal teve:

1 Dr. Gastão Soares de Moura Filho, bacharel em di-


reito e Delegado especial de Policia em Minas. E
casado com D. Maria José Soares de Moura, filha
do Dr. Camilio Soares de Moura. e tem um filho —
Camillo Soares de Moura, Neto.

IH -- Helio, solteiro;

HI — isaac, solteiro;
IV — D. Maria Vicentina. solteira:

V— D. Clarisse, solteira:

VI
vH
VIH
IX

b)

c)

b)

— 200 —

- Marcello, solteiro.
Barbara;
Elavio:
Raymundo.

Julio Soares de Moura. E' casado com D, Eponina


Prado Soares de Moura, com os seguintes filhos:
Francisco e D, Lourença Soares de Moura, solteiros:
D. Guida Soares Solléro, casada com o pharmaceutico
José Sollero, colector estadoal. Seus filhos : Josê, Lau-
ro, D. Maria da Conceição, D. Consuelo, Marcio.
Camillo, D. Amelia, Therezinha e Antonio.

D. Barbara Amelia Peixoto Vieira, casada com Jose


Vieira — Seus filhos: José. Julio, Francisco, Seve-
rina, Vicentina. Arthur e Clovis.

Em segundas nupcias é o Dr. Francisco Peixoto ca-


sado com D. Presciliana Peixoto, com os seguintes
filhos :

D. Julieta Peixoto Jacob, casada com Fdson Jacob,


tendo: Sonia, Benjamin e Edson. Edson Jacob, é fiel
do Thezoureiro da Recebedoria do Districto Federal.
Dr. Carlos Soares de Moura. Bacharel em direito,
foi advogado e chefe politico em Rio Branco, de cuja
Camara Municipal fo presidente. Foi casado com D.
Joanna d'A — Seus filhos :

Dr. Carlos Soares de Moura, bacharel em direito, ex-


promotor publico. E' advogado. Casado com D. Ca-
tharina Bouchardet Soares de Moura — Tem uma
filha de nome Elza.

DO. Elza Soares de Moura Cunha. E' casada com o


Dr. Leontino Cunha, professor da Faculdade de Me-
dicina de Bello-Horizonte. — Seus filhos:

Rau!, Maria Angelica, Maria de Lourdes, Ignez e


Rachel;

Laerte Soares de Moura;

Agenor Soares de Moura. Casado com D. Balduina


de Sigueira Soares. Seus filhos :

D. Ignezita de Siqueira Soares de Paiva, casada com


Joaquim Paiva, com os seguintes filhos :

Joaquim e Maria Helena.

Antonio Viçoso. funccionario federal.

D. Maria da Conceição Soares Santos, casada com


o Dr. Nevantino Santos, advogado e jornalista — e
gue foi promotor publico e deputado estadoal. E' con-
sultor juridico da Secretaria da Agricultura de Minas.

— 201 —

Seus filhos: Ignezita, Agenor, Navantino, Jovelino e


Maria de Lourdes.

d) — D. Amelha.

e) — Agenor Soares de Moura, bacharel em direito.

D) — Dr. Arthur Soares de Moura. E' casado com D. Maria


Vicentina Serra. Tem uma filha: DJ. Elfa Soares de
Moura. Foi dezembargador do Tribunal da Relação
de Minas, é juiz da Côrte de Appellação do Rio de
Janeiro.

E) Dr. Camillo Soares de Moura. Formado em direito


pela Faculdade de S. Paulo, iniciou logo a sua carrei-
ra de magistrado em Minas. Renunciando o cargo
de juiz de Direito de Bambuhy. foi advogar na cr
dade de Ponte Nova, onde se casou com D. Emilia
de Almeida Soares, filha do velho comemrciante e
chefe politico Coronel José de Almeida Campos.
Militou na politica local, tendo sido presidente da Ca-
mare Municipal. Foi deputado federal em mais de uma
legislatura; interventor Federal em Matto Grosso em
1917: director geral dos Correios e Prefeito de Ca-
xambu. E' mimstro do Tribunal de Contas.

Seus filhos :

a) D. Maria Magdala Soares de Mesquita, casada com


o Dr. Francisco Duque de Mesquita, que foi deputa-
do estadoal, com os seguintes filhos: Maria Berenice,
Maria de Lourdes, Maria Emilia e Maria.

b) Dr. José de Almeida, neto. Medico. casado com D.


Selva Avellar de Almeida. com um filho: José de Al-
meida Soares.

cj — D. Judith Soares Barreto Durão, casada com o Dr.


Fausto Barreto da Camara Durão

dj — Dr. Vasco Soares de Moura, bacharel. casado, com


Dra. Graziella de Carvalho Moura. Fem um filho
Vasco Soares de Moura Filho

e) Dr. Heitor Soares de Moura, medico, casado com D.


Airam Vieira Soares de Moura. Tem um filho: Heitor
Soares de Moura Filho.

Ea) Dr. Luiz Soares de Moura. advogado.

9) — D Maria José, casada com o Dr. Gastão Soares de


Moura Filho. já citado

i) D. Martha.

1) — D. Emilia.

k) — Claudio Soares de Moura, bacharel em sciencias e

letras.

1) Dr. Loth Soares de Moura. bacharel.

— 202 —

F - D. Julieta Soares Freire de Andrade.


Foi casada com Martinho Freire de Andrade. que era
viuvo de D. Evangelina Peixoto, filha do Dr. Carlos
Peixoto.
Deixou uma filha — Maria Alice

-G — Dr. Raul Soares de Moura.


Foi casado com D. Aracy von Sperling Soares de Mou-
ra, filha do engenheiro Ernesto von Sperling. Bacha-
rel em direito, foi professor do Gymnasio “Culto à
Sciencia” de Campinas; promotor publico, deputado
estadoal, deputado federal, secretario da Agricultura,
ministro da Marinha, senador federal e Presidente do
Estado de Minas. Foi chefe politico de grande proje-
cção nacional,
Falleceu quando presidente do Estado, deixando os se-
guintes filhos:
Maria Flora. Angelo e Arminda.

5 — D. Maria Peixoto Estevam.


Era viuva do Dr. Camillo Moura Estevão, medico e che-
fe republicano em Ubá. Falleceu em Julho de 1934.

Seus filhos ;

— D. Zelia Peixoto Estevão, solteira.


— D. Regina Peixoto Estevão, solteira.
— D. Edina Peixoto Estevão, solteira.
— D. Zulmira Peixoto Estevão. solteira
— D. Zelina, viuva.

1 D. Hilda, solteira.

— Gambeta de Moura Estevão

— Dr Camillo Leão de Moura Estevão, major medico do

TLoTungoar>

Corpo de Bombeiros.

6 —D. Paulina Peixoto dos Reis Condé.


Foi casada com Francisco dos Reis Condé.
Teve uma filha — D. Barbara — que foi casada com o
dr. Francisco Soares Peixoto de Moura. já referido.
7-- D. Josephina Peixoto Mascarenhas.
e Foi casada com o dr. Augusto de Paula Mascarenhas.

Seus filhos:

A — Tenente Augusto de Paulo Mascarenhas.


Morreu solteiro, em Canúdos:

B -—Plotino de Paula Mascarenhas.


E" funccionario publico em Bello Horizonte.

— 203 — +

Ss — D. Gabriella Peixoto de Salles.


Foi casada com Francisco de Salles Gomes Candido.

Seus filhos :

A --D. Pétita,

BD. Maria da Conceição Peixoto Brandão, casada com


Gorazil Brandão.
Este casal tom: Maria Clara, José e Carmen Raymunda.

32º
MARIA DA GLORIA ALVES DA NEIVA GOULART

Foi casada com Francisco Gonçalves Goulart, filho de Fran-cisco José Gonçalves
Goulart e de D. Constança de Souza Lima,
Seus filhos :
|— D. Virginia Goulart Lana,
Foi casada com Ricardo Lana, fazendeiro em Cattas-
Altas de Noruega. Seus filhos :
Camillo, Antonio, João, Francisco Luiz e D. Anna.

2 D. Joanna Goulart de Almeida, foi casada com o com-


merciante Mel. Roiz de Almeida. Seus filhos :
D. Maria José, D. Thereza, D. Agostinha, D. Maria
Amelia e Adolpho.

3-—D. Amelia G, de Siqueira — Foi casada com José Bit-


tencourt de Sigueira. Seus filhos :
D. Maria, José, João.

4-—D. Anna G. Basto, casada com Thomaz da Costa Bas-


to, funccionario publico. Sem filhos.

5 — D. Joaguina G de Mello, casada com Jayme de Mello.


funccionario da E. F. Leopoldina. Seus filhos:
D. Clotilde, Jayme, D. Augusta, Cleto, D. Maria da
Gloria e D. Antonietta.
Esta ultima é casada com o dr. Ernani de Andrade, juiz
de direito de Abre Campo (II Parte, tit. 1, cap. VI.
$1º,n.5, A. b.). Tem um filho.

6 — D. Presciliana G. Pinto, casada com Antonio Pinto,


commerciante. Tem uma filha: D. Maria Apparecida.

7 — Antonio Goulart, fazendeiro, solteiro.

8 — D. Maria Euzebia Goulart Viot.


Foi casada com o velho educador Aristides Frederico
Viot, de: nacionalidade franceza.
Em 1872 mais ou menos o Cel. José Vieira levou o pro-
fessor Viot para a Fazenda do Rochedo para leccionar

— que]
A

FT

— 204 —

seus filhos e os filhos dos fazendeiros visinhos. Con-


cluida sua tarefa abriu elle uma escola primaria em Sar-
to Antonio do Muriahé (Mirahy), onde eu e meu irmão
Astolpho iniciamos nossos estudos, em 1879; depois lec-
cionou no “Collegio Lago”. em Cataguazes e teve colle-
gio em Uibã e em S. João Nepomuceno.

Foi seu discípulo o Presidente Raul Soares. .


Trinta annos depois de sua chegada ao Rochedo, voltou
elle à mesma fazenda para leccionar os filhos do Dr
Affonso Rezende e ali acabou os seus dias.

Teve os seguintes filhos :


A-D. Alzira Viot Coelho, casada com Ernesto Coelho,
dentista e funccionario da E. F. Central do Brasil.
Seus filhos :

a — Daubigny, funccionario da E. F. Central.

b— Juvenal.
c— Hvypolito.

B— Aristides Frederico Viot Junior.

Fallecido. Foi professor publico. Seus filhos : o


Reginaldo, D. Ambrozina. D. Olga, D. Zilda, D. Emi-
ha, Washington, Antonio, Alcebiades e Adalberto.

C — Carlos Viot.

Funccionario dos Telegraphos; fallecido.


D—D. Maria da Gloria Viot, solteira.
E' pharmaceutica da ais Publica”, do Rio.
— D. Virginia Alves da Neiva. .

É Foi a pa mulher de José Theodulo da Rocha Brandão,


que em segundas nupcias casou com D. Clementina Pei-
soto Brandão (HH Parte, tit. 1 cap. VI, 84º, e cap. X,

$ 4)

TITULO H
CAPITÃO LUIZ LOBO LEITE PEREIRA

E' o filho mais velho do Coronel João Lobo Leite Pereira e


de D. Thereza da Silva e Avila de Figueiredo (III Parte in
fine).

Nasceu o Capitão Luiz Lobo em Cachoeira do Campo, Muni-


cipio de Ouro Preto.

Em uma escriptura lavrada em notas do tabellião José Veris-


simo da Fonseca, em Villa Rica, aos 17 de Agosto de 1764, figu-
ra elle com o titulo de capitão e como morador em Cachoeira do
Campo. Assim, tambem, em a attestação de 21 de Julho de 1777,
refere Rodrigo Faria constar-lhe que por esse tempo, occupava
Luiz Lobo Leite Pereira, filho do Coronel João Lobo, o posto de
capitão em Minas Geraes.

Casou-se o Capitão Luiz Lobo com sua parenta D. Maria


Josepha de Avila e Silva, irmã da mulher de seu irmão, Capitão
Antonio Agostinho (Il Parte, tit. 1, Cap. III). Em um papel de
resalva firmado pela já viuva D. Josepha de Avila e Silva de Fi-
gueiredo, no Sande, no dia 1.º de Janeiro de 1783, se vê que o
Capitão Luiz Lobo era seu genro, por ser casado com D. Maria
Josepha. Isso se vê. tambem, do testamento de D. Josepha, datado
do Sande aos 9 de Fevereiro de 1811.

O Capitão Luiz Lobo, falleceu em 12 de Junho de 1788 e sua


viuva D. Maria Josepha de Avila e Silva pelos annos de 1808 ou
1809.
INVENTÁRIO DO CAP. LUIZ LOBO

Arthur Alves de Brito Filho, Escrivão substituto do Primeiro


(1.º) Officio do Judicial e Notas desta Comarca de Ouro Preto.
Estado de Minas Geraes da Republica dos Estados Unidos do
Brasil na forma da Lei.

Certifica a requerimento verbal da parte, que revendo no Car-


torio a seu cargo nesta Comarca de Ouro Preto, os autos de in-
ventaro dos bens deixados pelo finado Capitão Luiz Lobo Leite
Pereira, processado nesta Comarca no anno de mil setecentos e
oitenta e oito (1788), conforme o que declarou a Viuva inventa-
rante a folhas duas verso (2v.) dos autos. Certifica mais que

e ge

— 206 —

dos mesmos autos, folhas quatro (4) consta o titulo de herdeiros


do teor seguinte:

Titulo de herdeiros. filhos legitimos — Primeiro (1.º) — Ma-


noel Lobo Leite Pereira, com vinte e um (21) annos pouco mais
ou menos; segundo (2.º) Dona Joanna de Avila, de idade de de-
zoito (18) annos pouco mais ou menos; terceiro (3.º) Dona Izabel
de Avila, de idade de dezeseis (16) annos pouco mais ou menos;
— quarto (4.º) — Dona Luiza de Avila, de idade de quinze (15)
annos pouco mais ou menos — quinto (5.º) Antonio Lobo Leite
Pereira, de idade de treze (13) annos pouco mais ou menos; —
sexto (6.º) Dona Francisca de Avila de idade de onze (11) annos
pouco mais ou menos. — setimo (7.º) Dona Anna de Avila de
idade de oito (8) annos — Dona Antonia de Avila de idade de
tres (3) annos pouco mais ou menos. Certifica mais que dos mes-
mos autos a folhas doze verso (12v.), consta a descripção de bens
que foram descriptos e avaliados os seguintes: Item Um sitio com
casas de vivenda, senzalas, tudo coberto de telhas com todos os
mais pertences — quintal murado de pedra, sito na paragem cha-
mada a Soledade onde viveu e falleceu seu marido, em que este
é socio com seu irmão o Tenente Antonio Agostinho Lobo em
egual parte sendo visto pelos louvados respectivos na quantia de
seiscentos e cincoenta mil reis (650$000), como sahe. Item todas
as lavras respectivas a mesma sociedade que se compõem de mor-
ros. grupiaras e veios d'agua com todos os seus regos e tanques
sitos na paragem digo. na mesma paragem da Soledade que cons-
tam de varios titulos e provisões de aguas que sendo visto pelos
ditos avaliadores foi avaliado ao todo na quantia de quatorze mil
cruzados de que é metade sete que pertencem a este casal e são
dois contos e oitocentos mil reis (2:800$000) como sahe —
Certifico mais que a folhas trinta e cinco verso (35 v.) dos mes-
mos autos consta da mesma partilha que foi separada para pa-
gamento da referida viuva, entre outros bens o seguinte: Haverá
mais metade das lavras de minerar com os seus regos e mais per-
tençces da dita sociedade com o Tenente Antonio Agostinho Lobo
Leite Pereira — avaliada a dita metade na quantia de dois contos
e oitocentos mil reis (2:800$000), que sahe.

Certifica finalmente, que as partilhas foram julgadas por sen-


tenção de vinte oito (28) de Maio de mil setecentos e oitenta e
nove (1789) que transitou em julgado. Era o que se continha em
as referidas folhas dos autos supra e retro transcriptas donde bem
e fielmente fiz extrahir a presente certidão que depois de confe-
rida e por achal-a em tudo conforme a subscrevo e assigno nesta
cidade de Ouro Preto, aos vinte e nove (29) de Maio de mil no-
vecentos e vinte e oito (1928). Eu Arthur Alves de Brito F.º, es-
crivão a subscrevo e assigno.

— 207 —

A Ouro Preto, 29 de Maio de 1928. O Esc. Arthur Alves de


rito.

Pelo auto de inventario acima transcripto vê-se que o Cap


Luiz Lobo teve os seguintes filhos: É

1 — Manoel Lobo Leite Pereira:

2-D. Joanna Beatriz de Avila:

3-D. Izabel de Avila Lobo Leite:

4 — D. Luiza de Avila Lobo Leite:

5— D. Antonia de Avila Lobo Leite:

6 —D. Anna Benedicta de Avila Lobo Leite;

7 — Antonio Lobo Leite Pereira:

8 — D. Francisca Umbelina. de Avila Lobo Leite Pereira.

CAPITULO I
MANOEL LOBO LEITE PEREIRA

Natural da freguezia de Cachoeira do Campo; teve, em 1799


o posto de capitão de cavallarias de milicias da Comarca de Villa
Rica, o qual lhe foi conferido pelo governador e capitão general
de Minas Geraes. Bernardo José de Lorena Estabeleceu sua re-
sidencia na fazenda do Guido, applicação do arraial da Soledade
da freguezia de Congonhas do Campo, e dedicou-se à industria
da mineração do ouro. Casou-se com D. Maria do Carmo Montei-
ro de Barros, irmã do Cel. Romualdo Monteiro de Barros, Ba-
rão de Paraopeba e sobrinha do Commendador José Joaquim
Monteiro de Barros. Falleceu em 1842, e a sua viuva em 1848
deixando os seus filhos, citados, conforme se vê de seu inventario
no cartorio do Escrivão de Orphãos de Queluz:

| — Matheus Herculano Pereira Lobo.

2-—D. Maria Fortunata Monteiro Baeta.


3-—D. Anna Carolina Monteiro Pereira Lobo.
4 — José Francisco Pereira Lobo.

5-—D. Fortunata Augusta Monteiro Baeta.


6 — Joaguim Pereira Lobo.

gt
MATHEUS HERCULANO PEREIRA LOBO

Casou-se com ID. Maria Ferreira de Jesus. Falleceu

1883 ou 1884, deixando viuva e nove filhos, a saber: a

| — D. Maria do Carmo, casada com José Leite Soares

— 208 —

2 — Felicio Herculano Pereira Lobo, viuvo de D. Anna


Lima

3-— Antonio Herculano Pereira Lobo, casado com D. Mari


do Carmo, com diversos filhos. residiram na Soledade,
porém, em 1874, era 2º Juiz de Paz em o districto do
Redondo (S. Braz de Suassuhy).

4 — Lucas Herculano Pereira Lobo, casado com D. Fran-


cisca Albana de Jesus, moradores no arraial da Soledade
com muitos filhos,

5-— D. Fortunata Augusta, casada com Herculano Fernan-


des Lima.

6 — José Candido Pereira Lobo, casado com D. Maria José


Leite.

7 — Benjamin Herculano Pereira Lobo, casado com D. Anna


Candida de Lima, deixaram tres filhos:

A) — D. Laurinda Lobo;
B) — Antonio Lobo:
C) — José Benjamin.
S— Joaquim Antonio Pereira Lobo, que foi casado com D.
Maria Antonia de Jesus, deixando os quatro filhos :

A) — D. Anna;
B) — D. Clara Auta de Jesus;
C) — D. Maria de Jesus Lobo:
D) — D. Arminda de Jesus.
y— D. Anna Joaquina Leite, que foi casada com Joaquim
Leite Soares. deixando quatro filhos:
A) — D. Maria Joaquina Leite, casada com Antonio
Leite Soares, morador na Soledade:
B)— D. Fortunata Joaquina de Jesus:
C) — Justino Homem Leite Soares.
D) — Lucas Leite Soares.

— $2º—

D. MARIA FORTUNATA MONTEIRO DE BARROS BAETA


NEVES

Foi casada com o tenente-coronel, commendador Joaquim


Baeta Neves. grande e influente proprietario no municipio de
Queluz de Minas, portuguez. descendente de antiga familia de
Góes, Portugal. iD. Maria Fortunata falleceu em 1864 e o commen-
dador Joaquim Baeta Neves, pouco tempo depois. deixando os se-

-— 209 —

cuintes filhos. conforme se vê no inventario de D. Maria Fortuna-


ra. no cartorio de Queluz :

| — D. Maria do Carmo, casada com o capitão José Ferreira


de Faria. residente: em Queluz. Dentre seus filhos.
notamos:

A) — Joaquim Faria, casado com D. Joanna Tavares


de Faria. residentes em Queluz, com trez filhas:
a) — D. Maria Amalia;
b) — D. Ismenia;
ci — D. Celina.

D. Maria do Carmo é avó do Coronel Dr. Guilherme


Baeta de Faria. commandante do 2.º Batalhão de En-
genharia. com Séde em S. Paulo.

ho

Joaquim Lourenco Baeta Neves, Barão de Queluz por


decreto de 24 de Maio de 1873, casado com D. Maria
da Conceição. filha de Daniel Baeta Neves. O Barão
falleceu em 1880 e a Baroneza em 1884, deixando os se-
guintes filhos, conforme consta dos inventarios de ambos,
no cartorio de Queluz:

A) — D. Maria José, casada com Joaquim Camillo


Baeta Neves;

B) — Joaquim Lourenço Baeta Neves Filho, ca-


sado com D. Maria Leonor Teixeira Baeta Ne-
ves Calazans, neta dos Barões de Camargos e

de Lorêdo. Seus filhos:

a) D. Maria Augusta, casada com Antonio Furtado de


Mendonça;
h) D. Maria Fortunata. casada com Affonso Urbano

Baeta Alvim, filho do dr. Francisco Urbano Ferreira

Alvim e D. Leonor Baeta Alvim, adeante nomeados;


c) — José Francisco, casado com D. Julieta Baeta Neves.

neta dos Barões de Camargos e de Lorêdo.

Tem um filho: Paulo Baeta Neves, do commercio de

Bello Horizonte e presidente das “Classes Trabalhistas

Reunidas”.
C) — Daniel Lourenço Baeta Neves, casou-se com D.
Leopoldina Amelia de Calazans Baeta, neta dos
Barões de Camargos e de Lorêdo.

D) — D. Henriqueta Maria Baeta, casou-se com o Dr.


Christiano Silva, residente em Lavras, filho do
Dr. José Jorge da Silva, e sobrinho do Dezem-
bargador Quintiliano José da Silva.

1
ego

—— e mm
85 Da

— 210 —

E) — D. Maria Augusta;
FE) — D. Maria Fortunata;
G) — José Lourenço Baeta.

3 — Dr. José Joaquim Baeta Neves.

Bacharel em Direito pela Faculdade de Recife, deputado pro-


vincial, Chefe de Polícia, em Minas. na Presidencia Silveira Lobo
(1878); 1º Juiz de Direito da comarca de Queluz de Minas: juiz
de Direito em Taubaté e Atibaia e Campinas, em S. Paulo, chefe
de Policia em S. Paulo, na presidencia do Barão de Guarajá,
juiz de Direito em S. João del-Rey, — foi casado com D. Maria
Thomazia Baeta Neves, de illustre familia de Pernambuco, Dei-
xou os seguintes filhos :

A) — Dr. José Joaquim Baeta Neves Filho, bacharel em di-


reito, promotor publico em Queluz, de S. raulo. juiz
municipal de Atibaia (S. Paulo) e do Abaeté (Minas):
advogado no Rio de Janeiro; commissario de café e
fundador do “Banco Commissario Minas e Rio”. func-
cionario de Fazenda; Secretario da Presidencia da
Republica, no Governo Hermes, casado com D. Luiza

Borges Machado Baeta Neves, filha do Almirante


Borges Machado, teve os seguintes filhos :

a) — Dr. Luiz Machado Baeta Neves, chimico pela Escola


Polytechnica do Rio de Janeiro, chefe da Usina do
Alcool, de S. Paulo, casado na familia Werneck:

b) — José Machado Baeta Neves, fazendo o curso dez en-


genharia;
c) — Antonio Machado Baeta Neves, funccionario do De-

partameni> Nacional do Café;

d) — Paulo Machado Baeta Neves.

B) -— Dr. Luiz Felippe Baeta Neves, medico e bacharel


em direito. Foi advogado em Campinas; director
do Hospital de Campos do Jordão. Especialisou-
se na Europa e clinicou em S. Paulo, adquirindo
grande nomeada. Fez parte da Missão Medica
Brasileira na guerra européa, no posto de tenente-
coronel, dirigindo um hospital francez. Industrial
e fazendeiro em S. Paulo, é casado com D. Luiza
do Amaral, de Campinas, com os seguintes filhos:

a) — Augusto Baeta Neves;

b) — D. Maria Baeta Neves, casada com o bacharei Sylvio


de Lara Campos, que tem um filho: — Luiz Carlos
c) — Dr. Luiz Baeta Neves, engenheiro agronomo.

-— 2li —

C) — Augusto Baeta Neves. Pharmacentico, que falle-


ceu quando fazia o curso de medicina,

D) — D. Maria Laurinda Baeta Neves, que falleceu.


solteira, em Campinas, de febre amarella em 1889.

E) — Americo Baeta Neves. Pharmaceutico em Santos,


onde foi delegado de Policia e é despachante da
Alfandega. E' casado com D. Adelaide Bastos
Baeta Neves.

Fj — Abilio Baeta Neves, pharmaceutico que falleceu


quando completava o curso de medicina.

G) — Dr. Francisco Amynthas Baeta Neves. Engenhei-


ro da Prefeitura do Rio de Janeiro; da Repartição
de Aguas e Esgatos de S. Paulo: da Commis-
são de Saneamento de Santos: da Central do Bra-
sil; director da Secretaria da Camara Municipal!
de Santos; funccionario da Fazenda do Estado
do Rio de Janeiro, é inspector federal de Estra-
das. Foi casado em primeiras nupcias com D.
Julia Baeta Neves, filha do conselheiro Antonio
da Rocha Fernandes Leão. tendo os seguintes

filhos :

a) — Dr. Nelson da Rocha Basta Neves. medico em S.


Paulo, casado com D. Etherea da Silva Gomes, tendo
um filho:

Nelson Luiz Baeta Neves,


b) -— Francisco da Rocha Baeta Neves, estudante de me-

dicina. Em segundas nupcias casou-se com D. Luiza


Mattoso de Queiroz Baeta Neves, filha de Candido
Aurelio Monteiro de Queiroz e de D. Catharina (Ca-
tita) Adelaide Monteirce Mattoso de Queiroz (VW. Par-
te, tit. | cap. X, 89 6, n. 2, let. B).

4 — D. Anna Luiza Baeta Neves, viscondessa de Castanhei-


ra de Pêra, casada com Antonio Alves Bebiano, viscon-
de de Castanheira de Pêra. Residem em Portugal.
5—D, Fortunata Augusta Baeta Neves, casada com Joa-
quim Affonso Baeta Neves. o qual falleceu em Queluz
no anno de 1884, deixando um filho que falleceu quando
cursava a Escola de Minas de Ouro Preto. À viuva
casou-se com o tenente-coronel Arthur Augusto do Nas-
cimento, que tambem era viuvo.

6 — Lourenço Baeta Neves. Casou-se com D. Maria Leonor


Teixeira Baeta Neves, filha do Senador do Imperio Ma-
noel Teixeira de Souza, primeiro Barão de Camargos.
que por sete vezes occupou a Presidencia da provincia
de Minas como vice-presidente, em diversas situações

— 213 —
— 212 —

conservadoras, e de sua mulher D. Maria Leonor de Ma- :)

Dr: Feliciano José Baeta da Costa, engenheiro civil,


galhães Mosqueira, que depois do fallecimento de ser

funccionario do Estado de Minas Geraes.

marido foi elevada à Viscondessa de Camargos, pas- j) — Humberto da Costa Baeta


Neves;

sando o titulo de barão de Camargos a seu filho Dr. k) — Geraldo Baeta da Costa,
terminando o curso de me-
Antonio Teixeira de Souza Magalhães, que succedeu a E

seu pai na direcção da politica conservadora em Minas, 1) — Dr. Orlando Baeta


Costa, fazendo o curso de enge-

cuja presidencia tambem por sete vezes occupoli, como nharia de Minas e civil.

vice-presidente.Seus filhos :
A)— D. Maria Fortunata Teixeira Baeta Costa, ca-
)—
) me
==

o ru

e) =—

sada com Feliciano José da Costa, fazendeiro no


municipio de Queluz. filho de [oão Francisco da
Costa e de D. Mathilde Leopoldina Nogueira da
Costa, com os seguintes filhos :

D. Maria Leonor Bacta Costa;

Antonio Baeta Costa, cirurgião dentista;

Lourenço Baeta Costa, industrial, casado com D. Emi-


liana Vasconcellos Teixeira Baeta Costa, neta do Dr.
Diogo Luiz Pereira de Vasconcellos, historiador. jor-
nalista, deputado geral, presidente da Camara Muni-
cipal de Ouro Preto, senador estadoal e presidente
do Senado. Tiveram os seguintes filhos: Diogo, Isa,
Niza, Paulo, Ieda e Maria da Conceição;

D. Gabriella Baeta Costa Simões. casada com Bianor


Simões Coelho, industrial c collector federal em Ouro
Preto. com os seguintes filhos: Bianor, Ilka, Lizio.
Riiy, Ney, Lucia, Maria de Lourdes. José Feliciano
e Jonas;

Dr. João Baeta da Costa, medico, secretario do Ins-


tituto Ezequiel Dias, em Bello Horizonte, casado com
a doutora Edith Costa Baeta Neves, engenheira, filha
do Dr. Lourenço Baeta Neves. (III Parte, tit. II, cap.
1 32º, D). Seus filhos:

Maria Christina Baeta Neves Costa e José Francisco


Baeta Neves Costa;

f) — José Costa, cirurgião dentista. formado pela Escola


de Ouro Preto:

g) — D. Mathilde Baeta da Costa, professora-normalita;hj) — D. Lygia Baeta da Costa


Moura, formada em phar-
macia. casada com o dr. José Caldeira de Moura, me-
dico, professor e ex-director da Escola Normal de
Ouro Preto, com os seguintes filhos: Maria Leonor.
Ronaido. Frederico. Leopoldo, e Mucia:

C) —

D. Gabriela Teixeira Baeta Costa, casada com Antonio


Tosé da Costa.negociante em Christiano Ottoni. filho de
João Francisco da Costa e de sua mulher D. Mathilde
Leopoldina Nogueira da Costa, com os seguintes filhos:
Dr. José Baeta Costa, medico. casado com D. Nair
Alves Baeta Costa, com os seguintes filhos: Dinah,
Daisy, Decio, Delio e Darly;

Gabriel Baeta Costa, secretario-collector da Prefeitura


Municipal de Queluz, casado com D, Carmelita No-
gueira Baeta Costa, com os seguintes filhos: Gabriella,
Maria do Carmo, Edith, Mario;

Dr. Alfredo Teixeira Baeta Neves, engenheiro civil


e de Minas, professor cathedratico da Escola de Mi-
nas de Ouro Preto, director do Gymnasio de Ouro
Preto. tendo tambem dirigido a Escola Normal da
mesma cidade: presidente da Camara Municival de
Ouro Preto, deputado e senador estadoal, casado com
D. Jesuina Amaral da Veiga Baeta Neves. filha do
commendador José Pedro Xavier da Veiga, chefe de
prestigio do partido conservador, jornalista, ditector
do Archivo Mineiro, Senador estadoal, e historiador
e de sua mulher — D. Luiza Amaral da Veiga Não
tem filhos:

Dr. Lourenço Baeta Neves, engenheiro de Minas e


civil, pela Escola de Minas de Ouro Preto, especia-
lista em Engenharia Sanitaria, professor Cathedratico
da Universidade de Mimas Geraes. ex-Director da
Viação e Obras Publicas do Estado de Minas, ex-
director da Rede Sul Mineira, consultor technico da
Presidencia do Estado de Minas; membro da Commis-
são organisadora do Codigo Florestal do Brasil, ex-
Prefeito de Poços de Caldas, socio do Chib de En-
genharia. Do Club de Engenharia de Pernambuco.
Da Sociedade Mineira de Engenheiros. Do Instituto
Historico e Geographico de Minas Geraes. Socio de
muitas outras sociedades nacionaes e extrangeiras.

O “Jornal do Brasil, em um dia do mez de maio de 1934, es-creve o seguinte:


.— 2lá —

TRAÇOS DA FERSONALIDADE DO PROFESSOR


BAETA NEVES

Para presidir o conselho da 4 Região, abrangendo os Esta-


dos de Mimas e de Goias, com séde em Bello Horizonte, nos ier-
mos do decreto n. 23.569, de 11 de Dezembro de 1933, que re-
gula o exercicio da profissão do engenheiro, architecto e agri-
mensor, foi eleito, pelo Conselho Federal, o engenheiro Lourenço
Baeta Neves, professor da Universidade de Minas Geraes.

O Dr. Baeta Neves. que pertence a varias sociedades te-


chnicas nacionaes e estrangeiras, pertence tambem ao Club de
Engenharia, ao Club de Engenharia de Pernambuco e é membro
do conselho consultivo da Sociedade Mineira de Engenheiros. na
sua carreira profissional tem occupado varios cargos e desempe-
nhado commissões de relevo technico «e administrativo em Minas,
nos Estados Unidos e na Federação, com estudos de especializa-
ções nos Estados Línidos, onde esteve em representação da Re-
publica em diversos congressos de irrigação e lavoura.

Como professor e um dos fundadores da Escola de Enge-


nharia da Universidade de Minas Geraes. é neste insituto ca-
thedratico de hidraulica, abastecimento dagua e esgotos, materias
de sua especialidade, regendo, interinamente a cadeira de hygie-
ne, saneamento e traçado das cidades, assuntos sobre os quaes
tem muito escripto.

Na mesma Escola já regeu as cadeiras de portos de mar, cons-


trucção e astronomia, tendo sobre esta publicado trabalho de in-
teresse didactico.

Frequentador assiduo da imprensa e da tribuna de conferen-


cias, em assumptos de sua profissão, tem varias obras sobre en-
genharia, entre ellas se destacando "Hygiene das Cidades”. com
uma memoria ha annos apresentada à Academia Nacional de Me-
dicina, a convite desta instituição.

O Dr. Baeta Neves já exerceu, entre outros. os seguintes car-


gos: engenheiro de Estado. chefe de secção technica na Secretaria
de Agricultura do Estado de Minas, director de viação e obras
publicas do mesmo Estado, prefeito em commissão de Poços de
Caldas, director da Rêde de Viação Sul-Mineira, engenheiro chefe
da Commissão de Melhoramentos Municipaes do Estado de Mi-
nas, consultor technico da presidencia do Estado, no governo do
presidente Antonio Carlos,
Discipulo do saudoso engenheiro Saturnino de Britto. com
quem trabalhou, teve por indicação e convite deste, o lugar de
chefe da construcção das obras de saneamento da Pahayba do
Norte, à disposição de cujo governo foi posto pelo Estado de
Minas.

— 215 —

Projectou, em 1916, serviços de saneamento na cidade do


Salvador Bahia; estudou para Santos questões de tratamento de
aguas residuarias e teve outras commuissões relativas a serviços
de aguas e esgotos.

Amante de sua profissão, para a qual se preparou na Es-


cola de Minas de Ouro Preto. o professor Lourenço Baeta Neves
tem publicado diversos trabalhos de louvor e defesa da engenha-
ma do ponto de vista da etica profissional, dos deveres e direitos
da profissão.

Entre essas obras figuram as seguintes: Saneamento de San-


tos, seu alcance social e technico; A engenharia e as obras pela
saude, Normas de successo, em discurso de paranimpho de enge-
nheiros. Conselhos aos novos agronomos, discurso de paraninpho:
A proposito do saneamento do Salvador — papel do engenheiro
sanitario; Na Escola de Engenharia da Universidade de Minas
Geraes; Abrindo o programma de iydraulica; discursos em San-
tos. Recife e Rio. em homenagem à memoria de Saturnino de
Britto, Aos novos engenheiros de 1928, discurso de paranimpho:
Engenharia e Lavoura; À engenharia e sua capacidade, discurso
de paranimpho; e discurso de abertura da secção de hydraulica
da Sociedade Mmeira de Engenheiros.

Sua eleição teve, entre outros, os seguintes applausos da So-


ciedade Mineira de Engenheiros.

“A directoria da Sociedade Mineira de Engenheiros, após


ter comparecido, incorporada, a vossa presença, para testemu-
nhar-vos o seu justo regosijo e seu inteiro apoio, pela vossa es-
colha, como presidente do Conselho Regional de Engenharia e
Architectura do Estado de Minas Geraes, deseja, nas presentes
linhas, consubstanciar de fórma expressa essa attitude e o faz
com a peremptoria declaração de seus applausos ao acto do Con-
selho Federal, ao mesmo tempo que vos offerece a sua inteira
collaboração para o grande trabalho que vos incumbe, em virtu-
de da investidura recebida e colloca ao vosso dispór as sala. da
sua séde social, com as suas modestas installações, para funccio-
namento ahi do Conselho Regional

Particularmente honrada com a distincção conferida ao digno


consocio e luminar engenheiro, cuja envergadura moral e capaci-
dade profissional representam a mais segura garantia da defesa
dos justos interesses da classe em face do decreto numero 23.569,
do Governo Provisorio, apresenta-vos o seu mais cordial saudar.

E' casado com D. Maria Virginia da Costa Baeta Neves,


filha do dr. Francisco de Paula Ferreira e Costa, propagandista
da abolição e da republica, Tite. Cel. honorario do Exercito, de-
putado provincial, presidente da Camara Municipal de Ouro
Preto, Chefe de Policia e juiz de direito de S. João del«Rey e

— 216 —

fuiz de Fora e de sua mulher D. Maria Emerenciana de Andra-


de Costa. Seus filhos :

a) — Doutora Edith Costa Baeta Neves, engenheira, func-


cionaria technica do Departamento de Electricidade
de Bello Horizonte, depois Assistente technica do Inrs-
pector de Edifícios Escolares da Secretaria da Edu-
cação de Minas, casada com o dr. João Baeta Costa.

(HI Parte, tit. 1, cap. 5 32,n. 6, A, e).

b) — Lourenço Baeta Neves Filho, com o curso de prepa-


ratorios ;
c) — Roberto Baeta Neves, fallecido quando cursava o 4º

anno de medicina;

d) — D. Maria Virginia Baeta Neves Gonzaga. diplomada


pelo Instituto Nacional de Musica, do Rio de Janeiro,
casada com Jurandyr Navarro Gonzaga, engenheiro
topographo, professor da Escola de Agronomia e Me-
dicina, de Bello Horizonte, funccionario do Depasta-
mento Nacional do Café, com uma filha: Maria Leo-
nor Baeta Neves Gonzaga:

e) — Dr. Alfredo Baeta Neves, engenheiro civil, funccio-

nario technico do Estado de Minas Geraes.

7 — Commendador Manoel José Baeta Neves. Foi Adminis-


trador dos Correios de Minas. Em primeiras nupcias foi
casado com D. Maria Benigna, que deixcu um filho:
Randolpho Baeta Neves, casado.

Em segundas nupcias foi casado com D. Maria José do Car-


mo, filha do commendador Evaristo Gonçalves Machado e D.
Felicia Eugenia de Avila Brandão. (IH Parte, tit. 1, cap. V,
Et, n. 5, let. C).

8 — Coronel Antonio Pedro Baeta Neves, casado com D


Francisca Teixeira Baeta Neves, filha dos primeiros
Barões de Camargos
Seus filhos:

A) — Antonio Pedro Baeta Neves Filho. fazendeiro,


casado com D, Francisca Zebral Baeta Neves.
tilha do Dr. Francisco Zebral, medico e fazen-
deiro em Queluz de Minas, e de sua mulher, O.
Joanna Zebral. Com varios filhos

Bj — D. Maria Antonia Baeta Zebral, casada com João


Zebral, filho do dr. Francisco Zebral. Com va-
rios filhos.

C) — Ludgéro Baeta Neves, professor e director do


Grupc Escolar de Carandahy. casado em primei-

— 217 —.

ras nupcias com D. Cecilia Rodrigues Percira


filha dos Barões de Santa Cecilia. Seus filhos:

a) — D. Cecilia, que, congregando-se, tomou o nome de


Irmã Catharina, e outros cujos nomes não consegui.
Casou-se em segundas nupcias com D.

D) — D. Virginia J. Baeta Neves, casada em primeiras


nupcias com José Augusto Botelho, pagador da
E. F. Central do Brasil e depois negociante. ten-
do os seguintes filhos:

a) — D. Maria José, professora normalista, casada com


Antonio Baeta Furtado, neto do Barão de Queluz. e
filho de D. Augusta Baeta Furtado e Antonio Fur-
tado de Mendonça.

b) — D. Christina, professora-normalista, casada com An-


tonio Baeta Furtado, filho de seu padrasto Antonio
Furtado de Mendonça.

Enviuvando, contrahiu segundas nupcias com An-


tonio Furtado de Mendonça, que tambem era viuvo

(HI Parte, tit. | cap. 132,n.2,B, a).

E) — Francisco Urbano Baeta Neves, pharmaceutico.


estabelecido em Bicas, casado com D. Luiza Men-
donça Baeta Neves, professora-normalista, filha
do Cel. José Augusto Moreira de Mendonça. ex-
collector do municipio de Queluz,

Tem uma filha: — D. Lourdes Baeta Neves, pro-


fessora publica,

EF) — Joaquim Teixeira Baeta Neves. Casado duas vezes.

9-—D. Luiza Gonzaga Baeta Neves.


3h
D. ANNA CAROLINA MONTEIRO DE BARROS
Casada com o dr. José Ignacio Nogueira Penido.
ES A e
JOSE' FRANCISCO PEREIRA LOBO

Casou-se com D, Mariana da Purificação Cruz Machado


(HI Parte, tit. IL, cap. 11, 8 2.º).

..

— 218 —

<=45 50g-a
D. FORTUNATA AUGUSTA MONTEIRO BAETA
Casou-se com o dr. Joaquim Francisco Baeta Neve-.

Falleceu D. Fortunata em 1853, deixando, além do viuvo.


os seguintes filhos :

1 D. Maria da Conceição Baeta Neves, que se casou com


o Coronel Antonio Baeta Neves e deixaram os segtin-

tes filhos:
A) — Antonio.
B) — Jose,
€) — Daniel;

D) — D. Fortunata:
E) — D. Ronorina;
F) — D. Maria Emilia.

G) — Coronel Joaquim Pedro Baeta Neves, escrivão de Or-


phãos de Queluz, casado com D. Albertina Baeta Neves
(neta dos Barões de Loredo), tendo os seguintes filhos:

a) — D. Anadyr Baeta de Abreu, casada com o Dir. Hen-


rique Wladimiro de Abreu;

b) — Amilar Baeta Neves, casado com D. Maria Eugenia


Carvalho Baeta Neves.
c) — Abgar Baeta Neves, casado com D. Aurea de Souza

Baeta Neves;
d) — Alkmar Baeta Neves;
f) — Adelardo Baeta Neves:
g) Aldomar Baeta Neves,
h) — D. Alayde Gabriella Baeta Neves.

2 — Joaquim Francisco Baeta Neves, casou-se com D. Anto-


nia Augusta Baeta Neves;

3-— D. Anna Augusta Baeta Neves. que se casoir com Fran-


cisco da Silva Moreira.

“86º —
JOAQUIM PEREIRA LOBO

Foi casado com D. Josephina da Cruz Machado, filha do


Coronel Antonio da Cruz Machado e de D. Maria José Vellasco
(HE Parte, tit. II, cap. IE, $ 3º).

CAPITULO H
D. JOANNA BEATRIZ DE AVILA

Casou-se com o sargento-mór Francisco José Pereira de Vel-


lasco. que pelas informações que pudemos colligir, era filho do
Coronel José Pereira Lima de Vellasco Molina. Em a justifica-
ção feita em Villa Rica, em 11 de Setembro de 1797 (III Parte),
a segunda testemunha que depôz foi José Pereira Lima de Vel-
lasco Molina, Coronel do 2º regimento de cavallaria de milícias
de Villa Rica e districtos annexos, guarda-mór das terras e aguas
mineraes da freguezia de Santo Antonio de Ouro Branco, que
vivia dos rendimentos do seu engenho de canna e lavras de tirar
ouro. maior de 53 annos. Póde-se conjecturar que o Coronel José
Pereira Lima Vellasco Molina, fosse descendente do Capitão-mór
do Espirito Santo, João de Vellasco Molina, a quem Antonio Ro-
drigues Arzão, apresentou em 1695 o ouro que havia achado em
territorio de Minas Geraes. No titulo de herdeiros de D. Jose-
pha de Avila e Silva de Figueiredo, figurava como filha da falle-
cida D. Maria Josepha: “D. Joanna, casada com o sargento-mór
Francisco Pereira Lima de Vellasco”. Em outro documento, po-
rém. o mesmo sargento-mór, foi mencionado com o nome de Fran-
cisco José Pereira de Vellasco de Molina e assignou-se Francisco
José Pereira de Vellasco (Annuario de Minas Geraes, do Dr.
Nelson de Senna, I, 1906, pags. 418 e 420). Parece que o sar-
gento-mór Francisco de Vellasco residia em Villa Rica, pois, foi
elle quem averbou na patente do Capitão José Seabra a nota de
haver sido registrada na thesouraria de matricula geral das tropas
da Capitama de Minas Geraes, em Villa Rica, aos 13 de No-
vembro de 1797 (Il Parte, tit. 1, cap. II). Pelo que pudemos
saber, desse cazal apenas nasceu uma filha.

— 3 unico —

D. MARIA JOSE DE VELLASCO.

Foi casada com o Coronel Antonio da Cruz Machado, que em


1805. era cavalleiro professo da Ordem de Christo e residia em
Villa Rica, onde exercia o cargo de escrivão des feitos da real fa-
zenda. Tinha o posto de tenente coronel aos 11 de Novembro de
1821, quando jurou, perante a Camara da mesma Villa, as bases da
Constituição Portugueza, como se vê do respectivo termo pu-
blicado pela Rev. do Archivo Publico Mineiro, anno II, 1897, pags.
242 e 243. Temos noticias, embora incompletas, dos seguintes fi-
lhos do casal:

— 220 —

1 — Commendador Antonio Candido da Cruz Machado (Vis-


conde do Serro Frio):

2 — D. Marianna da 'Purificação Cruz Machado:

3-—D, Josephina da Cruz Machado.

Es dL o ==
SENADOR ANTONIO CANDIDO DA CRUZ MACHADO

Visconde do Serro Frio, com grandeza, por decr. de 16 de


Maio de 1888. Nasceu na cidade de Serro a 11 de Março de
1820. Foi o chefe supremo do Partido Conservador de Minas
Geraes. [Deputado por essa Provincia nas 8", 94, 10%, Il. e
15.º legislaturas; presidente da Provincia de Goyaz em 1854, Ma-
ranhão em 1855 e Bahia em 1873; senador do Imperio em 1874
e presidente do senado nos ultimos tempos da Monarchia. Pelos
relevantes serviços prestados à causa publica, foi agraciado com
o titulo de Visconde do Serro Frio, com grandeza. Falleceu no
Rio de Janeiro, quasi nonagenario, aos 12 de Fevereiro de 1905,
Era commendador da Imperial Ordem da Rosa. Foi casado com
D. Josephina de Brienne Ferreira Carneiro (das casas de Viamão
e Luminares). Seus filhos :
1--D. Julia, casada com o Dr. Miguel A. de Nascimento
Feitosa, que foi Juiz de Direito em Ubá. Tiveram di-
versos filhos, de que não conseguimos noticias, havendo
um que occupa elevada posição no Corpo Diplomaiico.

2-— Dr. Arthur Carneiro da Cruz Machado, medico que re-


sidiu em Barbacena, com grande descendencia. (III Par-
te, tit. 1, cap. VIH, $ 4 n. 1).

3 — Dr. Ibrahim Carneiro da Cruz Machado, que foi tavel-


lião no Rio de Janeiro.

— $2º—
D. MARIANNA DA PURIFICAÇÃO CRUZ MACHADO

Resídiu em Queluz, tendo sido casada com o alferes Jo-í


Francisco Pereira Lobo (que falleceu antes de 1858). filho do
Capitão Manoel Lobo Leite Pereira e de D. Maria do Carmo
Monteiro de Barros. (II Parte. tit. 1, cap. 1, 8 4º). Tiveram

uma filha: D. Maria do Carmo Lobo, que residiu em Queluz


nO 5 dp
D. JOSEPHINA DA CRUZ MACHADO

Foi casada com Joaguim Pereira Lobo. filho do Capi;ão


Manoel Lobo Leite Pereira e de D. Maria do Carmo Monte:zo

— 221 —

de Barros (II Parte. tit. II, cap. IH, 3 6º). Residiram em Carrei-
ros, proximo a Ouro Branco, sem descendencia.

Por uma informação verbal prestada ao illustre e saudoso


engenheiro Dr. Francisco Lobo Leite Pereira, por 'D. Marianna
da Purificação Machado, ficamos sabendo que D. Maria José
de Vellasco, filha de D. Joanna Beatriz de Avila e do sargento-
mór Vellasco e 1.º neta de D. Josepha, casou-se com Antonio
da Cruz Machado, de quem houve 12 filhos, dos quaes sete ainda
viviam em 1889. D. Marianna, a informante, era filha de D.

Joanna.

CAPITULO HI
D. IZABEL DE AVILA LOBO LEITE

Foi casada com seu tio, Capitão Pedro Coelho de Seabra. (H


Parte, tit. 1, cap. V).

CAPITULO IV
D. LUIZA DE AVILA LOBO LEITE

Casou-se com o Capitão Severino Eulogio Ribeiro de Re-


zende, irmão do Marquez de Valença (Estevam Ribeiro de Re-
zende), filhos do Coronel Severino Ribeiro e de D. Josepha Maria
de Rezende. Esta era filha de João de Rezende Costa (da Ilha
do- Açores, Portugal) e de D. Helena Maria de Rezende (da
Ilha do Fayal, uma das famosas Tirez Ilhoas, tronco da numerosa
familia Rezende que enche o Estado de Minas,, dividindo-se em
diversos ramos.
O capitão Severino Eulogio e o Marquez de Valença eram
primos-irmãos do Capitão Joaquim Antonio da Silva Rezende,
sogro do Major Joaquim Vieira. O Capitão Severino Eulogio,
residiu em S. João del-Rey e tambem em S. José do Rio das
Mortes, mais tarde S. José del-Rey e hoje Tiradentes, sendo, em
1831, um dos membros da Camara Municipal dessa cidade. Em
Janeiro de 1831, dirigiu à Camara Municipal desse municipio dois
officios de congratulações ao Imperador D. Pedro 1. por occasião
de sua visita à dita Villa e dentre os signatarios desses actos
officiaes, figura o nome de Severino Eulogio Ribeiro de Rezende
(Rev. do Instituto Hist. tomo LX, 1897, parte 1, pags. 317. 318,
320, 321). Mudou-se, depois, para a Villa de Campanha, esta-
belecendo-se na fazenda de S. Bernardo, distante da actual ci-
dade cerca de 5 kilometros, e que desde então ficou sendo co-
nhecida com o ncme-de fazenda do Coronel Severino. Na Cam-

— 222 —

panha. entre outros cargos, occupou o de Juiz Municipal interino


e em um alvará que expediu em 1836, dis: “o cidadão brasileiro
Severino Eulogio Ribeiro de Rezende, juiz de orphãos interino
desta Villa de Campanha e seu municipio, etc.”. Do Coronel Se-
verino Eulogio Ribeiro de Rezende, resam as tradicções de fa-
milia e constatam documentos que foi um grande patriota e que,
dispondo de fortuna, sempre contribuiu para o progresso de Cam-
panha, sendo frequentes e fecundas as suas iniciativas de bene-
merencia; além disso, tinha aprimorada educação e cultura in-
teltectual, Falleceu o Coronel Severino Eulogio aos 8 de Outu-
bro de 1842, tendo de edade 50 annos. pouco mais ou menos,

tendo a viuva sobrevivido muitos annos. Deixaram os seguintes


filhos :

I — Tenente Francisco Marcos de Rezende:


2— D. Francisca de Paula Rezende:

3— D. Maria da Purificação Rezende.

E Lu
TENENTE FRANCISCO MARCOS RIBEIRO REZENDE

O Tenente Francisco Marcos Ribeiro de Rezende, nasceu


em S. João del Rey e viveu na Campanha, cercado da sua nu-
merosa prole e de estima geral dos seus concidadãos. Casado com
D. Francisca de Paula Midões, foi exemplar chefe de familia. D.
Francisca, sua virtuosa consórte, foi filha do Cemmendador Ignacio
Gomes de Midões, que fôra physico-mór em Lisboa e de sua
mulher D. Beralda Joaguina Eleodora da Silva. O Commenda-
dor Ignacio Gomes Midões veio para S. Paulo, a convite de José
Bonifacio, o Patriarcha; depois de ter clinicado em S. Paulo, não
se aclimatando ali, foi para Campanha, onde viveu longos. annos;
foi ali medico, chefe politico de grande prestigio em todo o sul
de Minas, fundador da Santa Casa de Misericordia, Cadeia e
de todos os melhoramentos da cidade. No longo periodo da sua
presidencia, na Camara Municipal, realisou muitos melhoramen-
tos, na cidade e municipio, notadamente a analyse das Aguas do
Lambary, cujo uso foi elle o primeiro a indicar, construindo as
primeiras installações daquella estancia.
O casal teve seis filhos :

|I-—D, Ignacia Julia da Rocha Azevedo. nascida em Cam-


panha, em 1º de Outubro de 1841 e casada com João
Fernando Gomes da Rocha Azevedo Villas Bôas e An-
tas. portuguez, de Vianna do Castello (Minho). filho
de João Bernardo Gomes da Rocha Azevedo Villas

— 228 —

Bôas e de D. Joaquina Antonia Mendes de Britto Aze-


vedo e Lencastre e neto dos fidalgos, pelo lado pater-
no, Fernando Lourenço Gomes Brandão e Antas e de
D. Maria Joanna Soares Prego e Silva pelo lado ma-
terno, de João da Rocha Azevedo Villas Boas e de D.
Rosa Mendes de Brito Duarte e Lencastre.

Vindo para o Brasil, foi acolhido no Rio de Janeiro


pelo grande amigo de sua familia e seu compatriota,
José Clemente Pereira. Este o encaminhou para Vas-
souras, onde se dedicou ao commercio. Mais tarde,
relacionado com membros da familia Midões, de Cam-
panha (Minas), em visita áquella cidade, conheceu sua
futura esposa, com quem contractou casamento e, mais
tarde, se consorciou. Amnos depois, foi adiantado la-
vrador, estabelecendo modernos processos agrarios, Foi
republicano historico e esforçado abolicionista, tendo
kbertado os seus ultimos escravos, no anno de 1884.

Falleceu em S, Paulo, em 27 de Junho de 1900.


Deixou os seguintes filhos :

A-— Arthur Gomes da Rocha Azevedo, nascido em 31 de


agosto de 1862, na cidade de Vassouras (Estado do
Rio), cursou a então Imperial Faculdade de Medicina
do Rio de Janeiro, não sentindo predisposições para
a profissão de medico, diplomou-se em pharmacia em
1881, na mesma Faculdade. Foi proprietario em São
Paulo da Drogaria e pharmacia Normal, então uma das
mais importantes da Capital, à rua 15 de Novembro,
50. De 1910 a 1922 residiu em diversas Capitaes da
Europa e é actualmente e desde 1924, Consul de Gua-
temaia. no Estado de S. Paulo.

E' casado com D. Rita Pereira da Rocha Azeve-


do, da familia Pereira, de Brazopolis (Sul de Mina=) a-
gual tambem pertence o dr. Wenceslau Braz Pereira
Gomes, ex-presidente da Republica.

Desse enlace tem dois filhos:

a) — Adhemar da Rocha Azevedo, engenheiro pela Univer-


sidade de Genebra (Suissa) e bacharel em sciencias e
lettras pelo Gymnasio de Genebra; actualmente enge-
nheiro e fazendeiro no Estado de S. Paulo;

b)—Plinio da Rocha Azevedo, bacharel em sciencias juridi-


cas pela Faculdade de Direito de S. Paulo e bacharel
em lettras pelo Gymnasio de Genebra, actualmente ad-
vogado da Prefeitura Municipal da Capital do Estado
de S. Paulo.

— 224 —

B-— Alvaro G. da Rocha Azevedo, nascido em Campanha.


onde iniciou os seus estudos de humanidades, os quaes
continuou em Ouro Preto e concluiu em S. Paulo, ten-
do-se bacharelado em 1888, em sciencias juridicas e so-
ciaes, na Faculdade de Direito

Quando estudante de preparatorios, em 1883, foi


um dos fundadores, em S. Paulo, do Club Republicano
Mineiro, e muito fez pela propaganda. em Minas, e
em Mocóca (S. Paulo) onde, logo depois de formado.
iníciou a sua carreira, na advocacia. Com alguns cor-
religionarios da zona, organizou o Partido Republicano
naquelia cidade, em Fevereiro de 1889, cuja acção ener-
gica secundava a dos seus correligionarios do antigo
nono districto eleitoral da Provincia de S. Paulo. Com
o advento do novo regimen, como intendente em Mo-
cóca, e Muniz Ferreira, delegado de Policia, vencidas
foram as difficuldades que se antepunham à adaptação
da nova forma de governo, naquelle municipio, essen-
cialmente monarchistas.

No governo de Prudente de Moraes, foi nomeado


Juiz Municipal e de Orphãos do Termo de Mocóca, em
Agosto de 1890. Extincto esse cargo, depois de haver
exercido a judicatura, em Jundiahy, foi nomeado Juiz de
Direito de Caconde, cuja comarca foi por elle installa-
da em Dezembro de 1892. Deixando a magistratura, a
seu requerimento, foi posto em disponibilidade e abriu
escriptorio de advocacia, na Capital de S. Paulo, onde
advogou, desde 1893 a 1919.

Aipós um largo periodo de completo afastamento


directo e indirecto de politica, acceitou, em 1908, a in-
dicação do seu nome para Vereador da Capital, voltan-
do assim á actividade política, como um dos directores
do Partido Republicano Paulista no districto eleitoral
da Consolação.

Reeleito para os triennios de 1914 a 1916, 1917 a


1919, exerceu, neste ultimo periodo. o cargo de Pre-
feito da Capital, como successor de Whasington Luis.
Mais uma vez eleito para o triennio de 1920 a 1922,
renunciou ao mandato a 1.º de Maio de 1920, para
assumir a pasta da Fazenda, como Secretario de Es-
tado. na presidencia Washington Luis, cargo que, inin-
terruptamente, exerceu de 1º de Maio de 1920 a 1º de
Maio de 1924. A 6 de Maio desse anno. empossou-se
no cargo de Ministro do Tribunal de Contas do Esta-
do de S. Paulo. que se installou naquelle dia.

E-
S
— 225 —

Na vaga de presidente daquelle Tribunal, consequen-


te ao fallecimento de Jorge Fibiriçá, em Outubro de 1928.
[oi eleito pelos seus pares para Presidente do mesmo
Tribunal, tendo sido reeleito para 1929 a 1930. Com
a revolução, a 24 de Outubro, por acto dictatorial do
militar João Alberto, foi extincto o Tribunal de Contas.

Do seu consorcio com D. Maria Eugenia de Lima


Rocha Azevedo, tem duas filhas, Jacyra, casada com
Raul L. Monteiro e Nair, com Renato Alves Lima e um
filho solteiro, Alvaro, formado em Direito, advogado e
sub-Procurador Fiscal do Estado.

Eugenio G. da Rocha Azevedo, nascido em Campanha.


casado com D. Elia da Rocha Azevedo, antigo Com-
merciante no Rio e, actualmente, deputado à Junta Com-
mercial da mesma Praça, tendo o casal quatro filhas ca-
sadas : Eugenia, com o dr. Francisco Rodrigues de Souza,
Elia, com Carlos Bayma de Oliveira. Edith, com Arthur
Hoening. Edmée, com o dr. Orlando Parente da Costa
e um filho solteiro, Cypriano.

Aurea G. de Azevedo Teixeira, nascida em Campanha


e residente no Rio. é viuva de Alberto José Teixeira e
tem uma filha solteira, Aurea e quatro filhos, Messias.
Jayme, Waldemar e João, pertencendo dois à Armada
Nacional.

Heitor G. da Rocha Azevedo, nascido em Campanha,


casado com D. Maria Guerra da Rocha Azevedo, com-
merciante em S. Paulo e exaPresidente da Bolsa de
Mercadorias, tendo o casal uma filha, Antonietta, sol-
teira e cinco filhos, Heitor, commerciante, Luiz, estu-
dante de Medicina. Paulo, Alberto e Augusto, que es-.
tudam humanidades.

Antonieita da Rocha Azevedo Sampaio, nascida em


Campanha, viuva de João da Silva Sampaio Guimarães,
que foi commerciante no Rio. Tendo fallecido em Lis-
bôa, lá residem sua viuva e duas filhas do casal: Jan-
dyra, casada com o dr. Viriato Brandão, clinico em
Lisbôa e Sylvia, solteira.

5 — Marietta Gomes de Almeida Azevedo, nascida em Cam-


panha, viuva de Pedro Luiz de Almeida. que foi com-
merciante no Rio, com dois filhos: dr. Heitor de Al-
meida, clinico em Cachoeira (Rio Grande do Sul), sol-
teiro, e Pedro Geraldo de Almeida, official do Exercito,
casado com D. Isabel de Carvalho Almeida, e uma fi-
lha, Marietta, casada com Adalberto Fontoura de Bar-
ros, official do Exercito.

— 226 —

H — Erycina da Rocha Azevedo Santos, natural de Campa-


nha. casada em S. Paulo em primeiras nupcias com
João Gonçalves Saraiva, negociante na Capital e falle-
cido em Lisbôa, tendo deixado dois filhos — João Sa-
raiva, official do Exercito, casado com D. Estrella Igle-
sias Saraiva e uma filha, casada com José Mendes Ca-
valleiro. Do seu segundo matrimonio com Henrique dos
Santos, negociante no Rio, tem um filho, Renato. es-
tudante.

—2)-— Dr. Severino Eulogio Ribeiro de Resende. Nasceu


na freguezia da Campanha, em 1842, e formou-se em di-
reito em 1867. Promotor publico da comarca de Sapu-
cahy, em 1º de Abril de 1868; juiz municipal do Cabo
Verde em 19 de Março de 1873. Foi juiz de Direito
em Baependy, em Monte Santo, e no Pomba. Casou-
se, em Alfenas com D, Gabriella Augusta Lopes. filha
do capitão Francisco de Paula Ferreira Lopes Sobrinho.

Falleceu no Pomba; sua viuva reside em Uba.


Seus filhos :

A-— Dr. José Augusto de Rezende, medico e fazendeiro.


Clinicou em Mirahy e actualmente reside em Ubá. onde
clinica e é professor cathedratico do Gymnasio (offi-
cial) Raul Soares.

E' casado com D. Isaura da Rocha Resende filha


do abastado fazendeiro já fallecido Silverio da Rocha
Ferreira, de tradicional familia do Pomba. Tem quatro

filhos :

a)— Cid da Rocha Resende, concluindo o quarto anno de


medicina;

b)— Fabio da Rocha Resende, concluindo o 2º anno de me-


dicina;

c)—- D. Zaira da Rocha Resende, normalista, solteira:


d)— D, Aurea da Rocha Resende, concluindo o curso normal

B — Julio Cesar de Resende, falleceu, solteiro, quando cur-


sava a Escola de Medicina.

C — Autonio Augusto de Resende, casado com D. Maria


Xavier. Falleceu elle aos 25 annos, quando na Facul-
dade de Direito, deixando um filho: Dr. Fausto Xaviz:
de Resende, bacharel em direito.

Sua viuva é casada com Gabriel M. de Castro.

D—D. Rita Resende, viuva de Francisco Gomes Ribeiro


de Monte Santo.

ED. Olympia Resende, é viuva de Urias da Rocha Xa-


vier, de Monte Santo.

— 227 —

F-— D. Etelvina Resende, casada com Octavio Soares Ter-


xeira, fazendeiro. Tem um filho: medico — Dr. Moa-
cyr Resende Teixeira, clinico em Varre-Sahe, Estado do
Rio. ,

G— D. Christina Resende, casada com Evaristo Pinto da


Silva, pharmaceutico.

H—D. Angelina, já fallecida, que foi casada com o Dr.


João Evangelista Barroso, (irmão do Dr. Sabino Bar-
roso). que foi promotor publico, e deputado estadoal.
militando na política de Uba.

Deixaram um filho:
Dr. Ary Barroso, bacharel em direito e comediographo.

3)— Capitão Francisco Marcos de Rezende, nasceu na fre-


guezia da Campanha, aos 6 de Abril de 1843; casou-
se em 1867, com D. Clara Carolina de Resende, filha
do fallecido Capitão Francisco das Chagas Rezende e
de sua mulher D Guilhermina Candida de Rezende;
(IV Parte, tit. 1 cap. X, $ 7º). D. Clara falleceu
sem deixar descendencia; o Capitão Francisco Marcos.
residia em Campanha.

4)— Dr. Estevam Ribeiro de Rezende, nasceu na fregue-


zia da Campanha, em 1846; formou-se em medicina em
1872. casou-se com 'D. Maria Candida de Assis Rezen-
de, filha do Capitão Virgilio Ribeiro de Rezende e de
sua mulher D. Marianna Polucena de Assis; (II Par-
te, tit. 1, cap. ): residiu por muitos annos na fre-
guezia de Simão Pereira e dahi mudou-se para S. Paulo
e posteriormente para o Rio de Janeiro, onde falleceu
Seus filhos :

A — Virgilio Ribeiro, solteiro.

B-— Dr. Estevam Ribeiro de Rezende Junior, já fallecido.


bacharel; foi 1º Delegado Auxiliar da Policia do Rio:
casado com D. Leopoldina de Castro Silveira.

C— Antonio Ribeiro de Rezende, coronel reformado do


exercito: casado com D. Esther Leite de Rezende; tem
os seguintes filhos :

a)— Dr. Djalma de Rezende, engenheiro militar;

b)— Dr. Paulo Leite de Rezende, engenheiro militar;

c)— Capitão aviador, Estevam Leite de Rezende, casado com


ID. Solange Monteiro de Castro;

d)— D. Maria de Lourdes, solteira.

e) — Marietta Leite de Rezende. solteira:

f)-— Fernando Leite de Rezende.

—. 228 —

D- D. Maria Eugenia, professora e directora do Colle-


gio Rezende” do Rio.

E —D. Carmen Maria de Rezende, professora.

F- D. Alice Maria de Rezende. professora,

& — Rubens Ribeiro de Rezende, funccionario da “Saude


Publica”, solteiro.

H -—— Dalmo Ribeiro de Rezende, coronel do exercito; casado


com D. Nair Duarte Nunes, filha do General Leopoldo
Duarte Nunes. Sem geração.

1 -—D. Zilda, casada com o Dr. João Evangelista de Fi-


gueiredo Lima, redactor chefe do “Diario Official”.
Tem 2 filhos:

a) — Marcello, estudante de medicina;

b)— D. Maria Augusta, solteira.

] — D. Silvia Maria de Rezende, professora.

K — Dr. Leonidas Ribeiro de Rezende, jornalista e lente


cathedratico da Universidade do Rig de Janeiro, lugar
obtido depois de brilhantes provas de concurso. Foi
redactor chefe do “O Imparcial”, “Diario Carioca” “Es-
querda”, “Batalha”. E' solteiro.

L— D. Maria da Gloria, casada com o General Antenor de


Santa Cruz. Tem uma filha.

M-— D. Edith Maria de Rezende, falecida.

N—D. Zoé Maria de Rezende, casada com o Dr. Cesar


Leal Ferreira; medico hygienista. Tem 4 filhos.

4)— D. Beralda Guilhermina de Araujo Macedo: casou-se


com o Dr. José Francisco de Araujo Macedo, nascido
em S. Gonçalo de Sapucahy, filho do Capitão José
Francisco de Araujo Macedo. O Dr. Macedo, foi juiz
municipal em Campanha e em Pouso Alegre, e juiz de
direito em São Gonçalo de Sapucahy e advogado em
Mocóca (S. Paulo): tiveram os seguintes filhos :

A —D. Almerinda de Araujo Macedo que se casou em 29


de Novembro de 1887, com Antonio de Barbosa Ma-
cedo e foram residir em S. Paulo; falleceu D. Alme-
rinda no anno de 1900. deixando viuvo e 5 filhos: q
viuvo casou-se com a cunhada D. Agripina Macedo,
havendo varios filhos.

BD. Eponina de Araujo Macedo, que se casou com Sa-


turnino de Araujo Macedo, fazendeiro em S. Gonçalo
de Sapicahy.

C-—D, Angelina de Araujo Macedo, casou-se em 1900 com


o Capitão João Bueno da Costa Macedo, que era viuvo.
— 229 —
D-— D.Agripina de Araujo Macedo, já fallecida.
E -— D. Clelia da Araujo Macedo.
E — D. Maria de Araujo Macedo.
6 — Dr. Almir de Araujo Macedo, fallecido.
H — Dion de Araujo Macedo.
1 — Dr. Nathan de Araujo Macedo.
6)-— Julio Ribeiro de Rezende, fallecido em 1876, quando
estudava preparatorios.

pes 82 vp
D. FRANCISCA DE PAULA RESENDE

Casou-se com José Fernandes Velloso que falleceu sem dei-


xar descendencia Em segundas nupcias, casou-se com o alferes
Manoel Joaquim Gonçalves de Britto. que tambem falleceu sem
deixar descendencia. D. Francisca falleceu na Campanha em
1893 ou 1894.

= 43:—
D. MARIA DA PURIFICAÇÃO REZENDE

Foi casada e teve um filho que falleceu. Enviuvou e em


1889 ou 1890, falleceu no municipio de S. José del-Rey, onde
era fazendeira.

CAPITULO V
D. ANTONIA DE AVILA LOBO LEITE

Foi casada com o Capitão Joaguim Antonio da Silva Re-


zende. O Capitão Joaquim Antonio era filho do Capitão José
Antonio da Silva e de D. Maria Helena de Jesus, neto materno
de João Rezende Costa (da ilha dos Açores) e de D. Helena
Maria de Rezende (uma das celebres “tres ilhõas, da ilha do
Fayal) e neto paterno de André João e de D. Maiia Antonia
(V Parte, tit. ll); era primo-irmão do Marquez de Valença e
do Cel. Severino Eulogio (V Parte, tit. I cap. MH). Damos a
seguir uma copia de documento antigo, original de 16 de Outu-
bro de 1813, pelo qual se vê que o Capitão Joaquim Antonio da
Silva Rezende, era genro de D. Maria Josepha de Avila e con-
cunhado do Cel. Severino Eulogio Ribeiro de Rezende: “Pelo
presente escripto de venda, para ou quitação ou como em direito
melhor nome tenha digo eu, o Capitão Severino Eulogio Ribeiro
de Rezende como cabeça de casal e constituinte por parte de
minha mulher, D. Luiza de Avila Lobo Leite e igualmente como

— 280 —

procurador do meu mano Capitão Joaquim Antonio da Silva Re-


zende, como cabeça de casal e de sua mulher D. Antonia de Avila
Lobo Leite, que vendo e como de facto vendido tenho aos Srs.
meus cunhados Manoel Lobo Leite Pereira, Antonio Lobo Leite
Pereira, Capitão José Coelho Seabra, Capitão Pedro Coelho Sea-
bra, todas as partes que a mim e ao referido meu mano Joaquim
Antonio, foram partilhados na herança ou dote da fallecida Mãe
commum iD. Maria Josepha de Avila, relativas ao inventario que
se procedeu de lavras e casas com os seus regos pertencentes e
sitio de Luiz Ferreira (1) lavras e roça pertencentes no arraial
de Soledade e a roça e as suas casas pertencentes sitas na fre-
guezia de Queluz (2) pela quantia tudo de oitocentos e sessenta
e dous mil e quinhentos réis (862$500), preço por quanto-temos
ajustados esta venda e se acha feita e tenho já recebido dos Srs.
meus cunhados compradores e por isso lhes dou plena e geral qui-
tação para lhes não ser mais repetida e recalcitrada com a decla-
ração que a meus cunhados José Coelho Seabra e Pedro Coelho
Seabra, só fica vendida a parte relativa de lavras, agua. regos
e casas desta venda e com a parte da roça fica o meu cunhdo
C. Mór Antonio Lobo Leite Pereira, relativas aos dous meus
cunhados referidos, que este escripto logo que for possivel será
passado a uma escriptura que deverá ser celebrada com a pre-
sença das procurações minhas e dos meus constituintes que se
acham appensos aos Autos do quinhão que litigamos com o Ca-
pitão Mór Antonio Agostinho Lobo Leite Pereira, ficando esta em
seu inteiro vigor e validade sem que duvida faça e possa rescin-
dir nem eu, minha mulher e herdeiros e igualmente os meus cons-
tituintes, ficando os ditos meus cunhados compradores, obrigados
a todo tempo a fazer bôa esta venda que fica de hoje em diante per-
tencendo poderão desfructar e gozar os ditos compradores meus
cunhados, como sua e para seu titulo e clareza, passo o presente
por mim feito e assignado, presentes as testemunhas e igualmente
assignadas.

Fazenda do Sande, 16 de Outubro de 1813. Severino Eulo-


gio Ribeiro de Rezende. Como testemunha presente Nicolau Coe-
lho Seabra. Como testemunha presente José Leite da Silva
Braúna”.

Tiveram os seguintes filhos :

1-—D. Maria Balbina de Rezende;

2— D. Carlota Carolina de Rezende.


3-—D. Anna Carolina de Rezende:

4 — Capitão Francisco Joaguim de Rezende;


5 — José Joaguim de Rezende;

6 -—D. Joaquina Umbelina de Rezende;

7 — Fernando José de Rezende.

— 281 —

— 8 18 =
D. MARIA BALBINA DE REZENDE

(1 Parte, tit. 1, caps. La X)

— gar —
D. CARLOTA CAROLINA DE REZENDE

(1 Parte, tit. III, caps. La X)

— 43º —
D. ANNA CAROLINA DE REZENDE

Foi casada com o Major André Rodrigues Xavier da Silva


Chaves, fazendeiro em S. Fidelis, Estado do Rio. O Major An-
dré era filho do tenente-coronel Manoel Rodrigues Chaves e de
Thereza Maria de Jesus Xavier, filha da irmã mais moça de Ti-
radentes (VII Parte, tit. III, cap. IV). Seus filhos:

1 — Antonio André da Silva Chaves, casado com D. Bar-


bara Dutrã Chaves, filha de Antonio Dutra Nicacio e
de D. Maria Victoria Chaves; fazendeiro no Estado do
Espirito Santo. (IV Parte, tit. II, cap. Mp.

2 — Francisco Leopoldo Chaves, casado em primeiras nu-


pcias com D. Maria Joaquina Chaves: foram fazendei-
ros na “Agua Limpa”, districto de Sereno. Em segundas
nupcias com Maria Thereza da Fonseca, filha de Manoel
Rodrigues da Fonseca Chaves. (Manoel Vermelho).
Seus filhos: Thereza, Euclydes, Joaquim, Albertina e
Anna Carolina.

3- Cornelio da Silva Chaves, casado com sua sobrinha, D


Izabel Chaves, já fallecida, filha de seu tio e cunhado
Coronel Geraldo Chaves. Seus filhos : Euclydes e Maria
da Gloria, já falecida.

4 Aureliano da Silva Chaves, casado com sua sobrinha D.


Thereza Chaves. já fallecida. filha do Cel. Geraldo
Chaves.

5 André de Rezende Chaves (Andrézinho), casado com


D. Antonia Baptista Chaves. filha do Cel. Balthazar
Rangel Coutinho Baptista. Foi grande usineiro em Cam-
pos, onde ainda reside em sua fazenda de café; militou.
com prestigio na politica municipal, tendo sido vereador.
Seus filhos : |

A — Nelson de Rezende Chaves, do commercio do Rio. E


casado com D. Laura Pereira Pinto. professora muni-

— 2382 —

cipal no Rio, filha do Sr. José Pereira Pinto e de D.


Maria da Conceição Souto Mayor.

B— D. Maria jJosephina (Senhora) professora, casada com


o dr. Humberto Souto Mayor, medico e funccionario
dos Telegraphos. Seus filhos :

a)— Rubens, cadete do exercito;


b) — Angela, fazendo o curso normal;
c)— Helvia, fazendo o curso normal.

C-—D. Elina America (Caçula) casada com o pharmaceu-


tico Mario Souto Mayor, residente em Friburgo; onde
ella é professora.

DD. Anna Carolina (Yayá), casada com o industrial An-


tuerpio Young. Tem 2 filhos: Talvanny e Heloisa, alum-
nos do Liceu Campista.

6 —D. Maria do Carmo. l


Foi casada com seu tio Cel. Geraldo Rodrigues da Silva
Chaves, que foi fazendeiro, negociante e collector em S.
Fidelis. Tiveram 19 filhos, dos quaes sobreviveram 12.

A-D. Albertina.
B-— D. Geralda. viuva de Reclinio Nerrack, official da ma-
rinha mercante. Tiveran: :

a)— Ottonar, que falleceu quando cursava o 3º anno de me-


dicina;

b)— José Dori, fallecido quando no 3” anno do Gymnasio:

c) — D. Myrthes, professora publica no Estado do Rio:

d)— Ary, funccionario dos Correios.

C— D. Malvina, reside no Rio de Janeiro e é casada com


o Cap. Manoel Machado Portella de Figueiredo, official
reformado da Força Policial do Estado do Rio de Ja-
neiro, e Caixa, aposentado do Bank of London & South
America Ltd. Tem uma filha:

D. Aurea, contadora.

D-— D. Maria Izabel, já fallecida. que foi casada com seu


tio Cornelio da Silva Chaves, já citado.

E -—- D. Thereza de Jesus, já fallecida. que foi casada com


seu tio Aureliano, já citado.

Seus filhos :

a)—D. Geraldina, solteira:

b)— Indiano, negociante e proprietario em Alcantara. E' ca-


sado com D. Octavia Mayrinck Veiga. Tem um filho
menor — Helio;

— e

c)-- Americo. agricultor, casado com D. Marietta Rodrigues.

d)— Rothschild, agricultor, solteiro;

e)— Cicero, negociante e proprietario em Freicheiras. E' ca-


sado com D. Amelia Henriques de Almeida. Tem os se-
guintes filhos menores: Aureliano, Aurelio, Aureo, Ruy,
Jair c Odysséa.

f)— Aurelio. já fallecido, que foi commerciante e lavrador


em Monte Verde. Foi casado com D. Purcina Bitten-
court Chaves. Deixou os seguintes filhos :

Acyr, telegraphista, D Livia, professora; Hilda, Jan-


dyra, Zely, Aurecinio, José Maria e Waldyr.

F-- Sergio de Rezende Chaves, fazendeiro e tabellião no


municipio de Cambucy. Foi casado com D. Francisco
Ferreira, já fallecida.
Teve os seguintes filhos:

a) — Orestes de Rezende Chaves, fazendeiro em Freicheiras.


Casado com D. Rosa Bastos. Tem os seguintes filhos :
Cewaldo (gymnasiano), Nelson (gymnasic). Newton,
Dyrce e Orestes;

b)— Alcebiades de Rezende Chaves, fazendeiro em Parao-


kéna, casado com D; Auta Terra.

Tem5 filhos: Sebastião (gymnasiano) Euzy. Nair, Hilda


e Rita.

c)— Pedro Custodio, proprietario no municipio de S. Fide-


lis. Tem 13 filhos: Amelia, Amelina, Ivany, alumnos do
Collegio das Irmãs Salesianas, de Campos. Os outros são
menores.

G — D. Maria do Carmo, fallecida.

H -— Horacio de Rezende Chaves, fallecido, foi negociante


em Itabapoana.

I — Geraldino de Rezende Chaves, já fallecido.

| — Virgilio de Rezende Chaves. Fallecido. Foi fazendeiro


em Monte Verde. Foi casado com D. Maria Bittencourt
e teve os seguintes filhos:

a)— D. Pursina, casada com seu primo Aurelio, filho de


Aureliano de Rezende Chaves e de D. Thereza de Jesus
Chaves. Tem 8 filhos. (III Parte, tit. II, cap. V, 3 3.º,

b)— D. Celina, casada com seu primo Gelazio de Resende


Chaves. filho de Manoel Rodrigues Xavier Chaves e de
D. Thereza de Jesus. Tem os seguintes filhos; José (u-
vrador), Joselina (professora Municipal), Dilene. Jacyra.
Gelasio. Ely e Celina.

c) — Fidelis de Resende Chaves, casado com D. Rita Terra.

— 234 —

E' fazendeiro em Cambucy. Tem 2 filhos: Therezinha z


e Therezita:

d)—D. Maria, casada com Mel. Monteiro, guarda livros.


Tem dois filhos: Oguena e Oldemar.

ej—D. Olivia. casada com Mario Pinto Leite, empregado


no commercio. Tem os seguintes filhos: Hebert, Helio.
Huerle, Hebbe, Huber e Helmo;

£)-.D. Cecilia. casada com Oscar Geynald. Tem os se-


guintes filhos: Edison. Maria Apparecida, Esther eOscar;

g)-- Zenobio de Rezende Chaves, agricultor, casado com


Anadge Guimarães. Seus filhos: Wilson, Astuphilo e
Zeny.

7—D. Thereza, casada com Manoel Rodrigues Xavier Cha-


ves (Nenéco). Foram fazendeiros em “Agua Limpa”
districto de Sereno.

Seus filhos :
A-— Gelasio de Rezende Chaves, lavrador, casado com D.

Celina, filha de Virgilio de Rezende Chaves (III Parte


tit. IL cap. V,. 843%, T,b).

B — Aureliano, fazendeiro em Campos. casado com D. Ly-


dia Maciel da Silva, com varios filhos.

C — Paulo de Rezende Chaves.

*D— André de Resende Chaves Sobrinho.

E—D. Ignez de Rezende Chaves.

F-—D. Ernestina de Rezende Chaves.

8-— D, Carlota — casada com Antonio Laurindo Xavier


Chaves, fazendeiro em S. José do Calçado. Espirito

Santo.

9-— D. Maria Carolina, casada com Honorio Dutra Chaves.


fazendeiro no Espirito Santo, filho de Antonio Dutra
Nicacio e de D. Maria Victoria Chaves. (IV Parte. tit.
I, cap. HI).

10 — D. Rachel, casada com josé da Fonseca, fazendeiro ne


Espirito Santo.

Ts
(ESD —
4 —D. Anna Lobo de Rezeende, solteira.5 — D. Maria Lobo de Rezende, solteira.
— 235 —

Coronel Francisco Joaquim Lobo de Rezende (I Parte,


tit. 1 cap. 1, 8 2º).

3-— Coronel Antonio Lobo de Rezende, foi casado com D.


Leontina Mendonça; succedeu a seus pais na posse da
Fazenda “Santa Cruz”. Tiveram os seguintes filhos:

A — Dr. Antonio Lobo de Rezende Filho, casado com ID.


Arlette Moreira (I Parte, tit. VIIN cap. V, $ 29, nº
2). Foi delegado de polícia em Rio Branco. Juiz- Mu-
nicipal de Cataguazes. Vereador e Presidente da Ca-
mara Municipal do mesmo municipio, onde gósa de me-
recido prestigio; entre os bons serviços que prestou ao
municiyio destaca-se a remodelação do abastecimento
dagua, que é modelar. Com seu irmão Eduardo e com
seu ex-cunhado Leoncio Mendonça (que foi casado com
sua irmã Maria josé), mantem a posse das Fazendas
“Santa Cruz” e “Miracatú” que foram de seus ante-
passados.

Dr. Eduardo Lobo de Rezende. engenheiro civil e fa-


zendeiro; casado com D. Ecila Fabrino. filha do falle-
cido escrivão da Collectoria Federal de Cataguazes, Ab
fredo Henrigue Fabrino de Oliveira e de D. Eliza Baião
EA aparentada com a familia Rezende. Falleceu em
1934.

D. Maria José, fallecida, que foi casada com Leoncio


Mendonça.

D. Clotilde Lobo de Rezende, falleceu solteira.

=— $ SO ——
JOSE JOAQUIM DE REZENDE

Foi casado com sua prima D. Rosa de Rezende, filha de


Aiféres Manoel Dutra Gonçalves de Rezende e de D. Maria
Rosa Dornellas Coimbra. D. Rosa (Rosinha), era izmã de D
Maria Helena de Jesus (Fazenda das Trez Barras); foram es-
tabelecidos na Fazenda “Belmonte”, districto de Sereno; tiveram
os seguintes filhos :

E AP
CAPITÃO FRANCISCO JOAQUIM DE REZENDE

Foi casado com sua prima D. Antonia Augusta d Avila Lobo.


filha do Capitão Fernando Lobo Leite Pereira e de D. Maria

josé Seabra (III Parte, tit. 1, cap. IV). Foram estabelecidos na | — Coronel José
Carlos de Rezende (I Parte, tit. II, cap.

Fazenda de Santa Cruz (Mirahy) e tiveram os seguintes filhos : MRE à 100).


2 — Agostinho José de Rezende (I Parte, tit. If. cap. VIL
1 — Coronel Elias Fortunato Lobo de Rezende (1 Parte, tit. $ 2º).

HI, cap. Vi. 3— D. Maria da Purificação Rezende, casada com Gerva-

— 236 —

sio Ribeiro de Rezende, filho do capitão Severino Ri-


beiro de Rezende e de D. Joaguina Umbelina de Re-
zende. Foram fazendeiros, no districto de Sereno.

Seus filhos:

A -—D. Maria Rosa Rezende (I Parte, tit. 1, cap. 1, $ 3º)

B— D, Etelvina Rezende (I Parte, tit. 1, cap. VII, $ 6º).

€C — D. Maria José de Rezende (1 Parte, tit. II, cap. IH, é 3º),

D — D, Selva Rezende, casada com Alvaro Peixoto de Mello


(] Parte, tit. |, cap. 1, $ 2%, m. 3).

E — D. Zulmira Rezende, solteira.

E — Jefferson Rezende, pharmaceutico.


G — Weber Ribeiro Rezende,

H — Stella Ribeiro Rezende.

4 —D, Carlota J. de Rezende, casada com seu primo Elias


Ribeiro de Rezende, adeante nomeado.

5 — D. Maria José de Rezende, casada com seu primo Se-


verino Ribeiro de Rezende, adeante citado.

ej Goes
D. JOAQUINA UMBELINA DE REZENDE

Foi casada com o capitão Severino Ribeiro de Rezende, que

se estabeleceu na Fazenda da Crissiúma, nas immediações da ci-dade de Mirahy (V


Parte, tit. |, cap. IV, n. 1); tiveram os se-guintes filhos :
1 — Capitão Eliziario Ribeiro de Rezende (I Parte, tit. l,
cap. 1, 8 5º).

2 — Capitão Pedro Nolasco Ribeiro de Rezende; foi fazen-


deiro e chefe político no districto de Mirahy, e dentre
outros filhos teve Dr. Arnolpho Rezende, bacharel em
direito e funciconario do Tribunal de Contas, já falle-

cido.

3-— Gervasio Ribeiro de Rezende (III Parte, tit. |, cap. 1,


85º, n. 3).

4 — Capitão Joaquim Ribeiro de Rezende (1 Parte, tit. VIII,


cap. V, 8).

5-— D. Joaquina de Rezende Costa.


Casou-se em 1870, com o capitão Leonardo Furtado Cos-
ta, tendo fallecido em virtude de uma queda em 16 de
julho de 1932, Deixou 7 filhos e 152 netos.
O Cap. Leonardo completará 85 ânnos no proximo dia
.5 de Setembro e desde 1580 milita na politica local. Em
1.º de Julho de 1880 foi eleito 4.º juiz de paz de Santo

— 237 —

Antonio do Muriahé, e no Regimen Republicano foi du-


rante muitos annos o 1.º juiz de paz do mesivo districto,
Seus filhos :

A — Francisco Furtado Costa, fazendeiro em Sant Anna de


Cataguazes, casado com D. Maria da. Conceição Re-
zende, com varios filhos,

B-—D. Maria. Em primeira nupcias foi casada com Theo-


philo José Moreira, tendo tido uma filha:

D. Olga, casada com Abel Ferreira Alves, residentes

em Rio Novo.
Em segundas nupcias é D. Maria casada com Joaquim

José Pinto (Quinzóca) antigo funccionario da Cia. Força

e Luz — Cataguazes — Leopoldina, Não tem filhos:


€ — Leonardo Furtado Costa Junior. casado com D. Maria de

Jesus Rezende.

D-—D. Joaquina Furtado de Rezende. Foi casada com José


Candido da Trindade. Ambos fallecidos. Foram fazen-
deiros na Serra das Peróbas.

Seus filhos:

a) — D. Maria José Trindade Motta, casada com Antonio


Amaro da Costa;

b) — D. Juventina Rezende Trindade, casada com Astol-


pho Teixeira Reis,

c) — José Trindade Rezende, casado com D. Alice Ribeiro


de Rezende;

d) —D. Noéme de Rezende Trindade, casada com José


Andrade Reis:
e) — D. Odette de Rezende Trindade, solteira;
É) — Leonardo Rezende Trindade, solteiro;
g) -—- Francisco Rezende Trindade, solteiro;
h — Vivalde Rezende Trindade, solteiro;
i) — D. Geralda de Rezende Trindade, solteira;
j) — D. Maria Dolores Rezende Trindade, solteira.
k) — Geraldo Rezende Trindade, solteiro;
1 — Agostinho Rezende Trindade, solteiro;
m) — Domingos Rezende Trindade, solteiro;
n) — D. Dinah Rezende Trindade, casada com seu primo
'* Leonidas Lopes de Rezende.

E .... Gustavo de Rezende Costa. — E/ casado com D. Anna


de Mendonça Costa e é commerciante em Cataguazes.
Seus filhos :

a) — Dr. José de Mendonça Costa, medico, casado com D.


Livia Ferreira de Mendonça, filha do fallecido phar-

— 238 —

maceutico Aristides Alves Ferreira, tendo os seguin-


tes filhos: José, Dinah, Gustavo e Maisa.

b) —- Moacyr de Mendonça Costa, pharmaceutico, casado


com D. Maria Edith Barroso, tendo: Ivone, Sebastião,
Daniel, Anna Maria e Moacyr.

c) — D. Maria da Pureza Mendonça Costa, fallecida;

d) — Dr. Jefferson Mendonça Costa, bacharel em direito;

— D. Arminda de Mendonça Costa:


— Leonardo de Mendonça Costa, fallecido;

— D. Lucy de Mendonça Costa, normalista.

— D. Maria Geralda de Mendonça Costa, normalista;

-— D. Leontina de Mendonça Costa, normalista;

— Galba de Mendonça Costa, do curso gymnasial;

— Emmanuel de Mendonça Costa, do curso gymnasial:

— Annita de Mendonça Costa, do Grupo Escolar;

m) — Lucia Mendonça Costa, do Grupo Escolar.

F-— D. Maria Sebastiana Furtado de Rezende. Falleceu em


Paraná. — Foi casada com Severino Ribeiro de Rezen-
de Junior (III Parte, tit. II, cap. V, 8 6º, n. 8, B).
Deixou diversos filhos e entre elles, uma filha casada com
Olavo Chaves (I Parte, tit. E cap. V, $ 6.º).

E — Sevexzino Furtado de Rezende. E” casado com D. Elvina


Lopes Cançado, filha do Tenente Fortunato Lopes Can-
cado e de D. Maria da Conceição Chaves Cançado (1
Parte, tit. 1, cap. V.).

— pe e pa mm
o! ee “e e” ri e mg

Tem diversos filhos, e entre elles:

a) — Agenor Lopes de Rezende, guarda-livros;

b) — Leonidas Lopes de Rezende, já referido;

c) — D. Lygia Lopes de Rezende.

6 — Agostinho Ribeiro de Rezende, fazendeiro em Mirahy,


casado com D. Maria dos Reis Coutinho, filha do ca-
pitalista Marcos Dias dos Reis Coutinho. tiveram dois
filhos :

A — Marcos Coutinho de Rezende.


B — Agostinho Coutinho de Rezende.

7 — Elias Ribeiro de Rezende, fazendeiro em Sant Anna de


Cataguazes; foi casado com sua prima D. Carlota José
de Rezende, filha de José Joaquim de Rezende e de D.
Rosa de Rezende: tiveram os seguintes filhos :

A-— José Ribeiro de Rezende.


B-—- D. Maria Carlota Ribeiro de Rezende.

— 289 —

C—D. Maria das Dores Ribeiro de Rezende.


D— D. Balbina Ribeiro de Rezende.
E — Antonio Ribeiro de Rezende.

8 — Severino Ribeiro de Rezende. fazendeiro em Sant Anna


de Cataguazes, casou-se em primeiras nupcias com sua
prima D. Maria José de Rezende, filha de José Joaquim
de Rezende e de D. Rosa Rezende e tiveram os seguin-
tes filhos:

A-—D. Maria. fallecida.

B — Severino Ribeiro de Rezende (neto)

C—D. Dulce Ribeiro de Rezende.

D — Rodolpho Ribeiro de Rezende, fallecido.

E — José Benedicto Ribeiro de Rezende.

F —- Agostinho Ribeiro de Rezende.

G -— Arthur Ribeiro de Rezende.

H—D. Maria da Conceição Ribeiro de Rezende.

I —D. Maria de Jesus Ribeiro de Rezende.

K — Daniel Ribeiro de Rezende. Pela segunda vez casou-se


com D. e tiveram os se-
guintes filhos :

L-—- Orlando Ribeiro de Rezende.

M-— Waldemiro Ribeiro de Rezende.

N—D. Maria Eulalia Ribeiro de Rezende.

O— D. Carmelinda Ribeiro de Rezende.

P-—D. Alice Ribeiro de Rezende, casada com Ataliba Cha-


ves de Souza, filho de Theotonio Antonio de Souza.

Q — Rubens Ribeiro de Rezende.

R — Zulina Ribeiro de Rezende.

S — Sebastião Ribeiro de Rezende, fallecido.

T -— Rosa Ribeiro de Rezende, falecida.

U.--- Onofre Ribeiro de Rezende.

9 -—D, Carlota, que foi casada com João Evangelista da


Fonseca, escrivão de paz no districto de S. Antonio do
Muriahé; seus filhos :

A -— Amando Evangelista de Rezende.


B-- Amador Evangelista de Rezende, cirurgião dentista.

lo— D. Henriqueta Ribeiro de Rezende Alves, que foi ca-


sada com João Alves Campos; seus filhos :

A — Eduardo de Rezende Campos.

B-—D. Maria Petronilha de Rezende.

€C-—D. joaquina de Rezende Campos, casada com Bento


Correa de Araujo.

— 240 —

D-—D. Clarisse de Rezende Campos.

11 —D. Antonia Ribeiro de Rezende (Tonéca), casada com


Herculano José de Rezende, fazendeiro em Sant Anna
de Cataguazes; seus filhos:

A — Astolpho José de Rezende.

B — Joaquim José de Rezende.

C — Octavio José de Rezende.

D — Herculano José de Rezende.


E — D, Maria Justina de Rezende.
ED. Maria Sebastiana.

G-—D. Joaquina José de Rezende.


H — Balbino José de Rezende.

12-—D. Maria Ribeiro de Rezende; casou-se com Jose Pe-


reira dos Santos e tiveram os seguintes filhos:

A-—José Pereira de Rezende.


B-— Severino Pereira de Rezende.
C— Joaquim Pereira de Rezende.
— $7º—
FERNANDO JOSE' DE REZENDE

Mudou-se em 1841 para Sant'Anna do Livramento, no Es-

— 241 —

= ES
ALFERES JOÃO LOBO LEITE PEREIRA

Foi casado com D. Maria Joaquina Ferreira de Miranda.


Seus filhos :

1—João Lobo Leite Pereira, casado com D. Margarida


Amancia Lobo, residentes proximos da Estação “Cae-
tano Lopes”, da E. F. Central do Brasil, com os se-
guintes filhos :

a — João Pedro.

b) — D. Maria, casada com Francisco de Paula Amancio;


c) — D. Amelia, casada com Leandro de Paula Amancio;
d) — Pedro. casado com D...
e) — Antonio, solteiro;

E) — Fosé, solteiro;

g) — D. Esther, solteira;

h) — Jacques, solteiro.

2— D. Maria Magdalena, viuva de Prancisto Augusto Du-


rão Castanheira, commerciante.

Seus filhos :

A—MD. Maria Augusta, casada com Luiz Friche;


B-—D. Amelia, casada com o dr. Castro Madeira, Juiz de

tado do Rio Grande do Sul, e os parentes não tiveram mais no-


ticias a seu respeito; informaram-nos que na cidade do Salto, na
Republica Oriental do Uruguay, ha numerosa familia com o so-
brenome — Rezende.

Direito aposentado;
C — Alvaro Lobo Castanheira, casado com D. Maria Duarte
Castanheira, tendo: :

3 a) — José Alvaro;
b) — Augusto Alvaro;
c) — Regina Coeli.

CAPITULO VI
D. ANNA BENEDICTA DE AVILA LOBO LEITE

a i : d) — José, casado com D. Maria Izabel, tendo um filho: —


Não conseguimos informações. Walter.
e) — D. Maria do Carmo, solteira.
Samsbitio LAS AS £) — João Lobo Castanheira, solteiro;
ANTONIO LOBO LEITE PEREIRA g) — Francisco Lobo Castanheira.
Não consegui saber o nome e a familia de sua mulher. — 82º —

D. FLORENTINA D'AVILA

Foi casada com o capm. Mauricio José de Souza.

Por tradição se sabe que fôra casado com uma india.


Seus filhos :

1 — Alferes João Lobo Leite Pereira. ss —


2—D. Florentina D' Avila. ,
3-—D. Anna Roberta de Avila.
4-—D. Maria Firmina de Avila.
5 — José Lobo Leite Pereira.

D. ANNA ROBERTA DE AVILA

Casada com Francisco da Cunha Mattos.


— 242 —

— g4e—
D. MARIA FIRMINA DE AVILA

Foi casada com o Tenente José de Souza e Silva.


— 85º —
JOSE' LOBO LEITE PEREIRA

Foi casado com D...

Seus Íilhos :

1 — José Lobo Pereira da Silva, casado com D.


tendo os seguintes filhos:

a) — José Lobo Pereira da Silva;


b) — HRygino Lobo Pereira;
c) — Leonidio Lobo Leite Pereira.

2 — Marcos Lobo Leite Pereira, faileceu solteiro.

3 — Manoei Lobo Leite Pereira, falleceu solteiro.

4-— Joaquim Lobo Leite Pereira, falleceu solteiro.

5 — Antonio Egydio Lobo Leite Pereira, já fallecido, foi ca-


sado com D... e deixou os
seguintes filhos :

[IV PARTE

a) — João Faustino Lobo;


b) — Daniel Faustino Lobo;
c) — D. Paulina, falleceu solteira.

6 — D, Maria, casada com Felicio de Mello, ambos fallecidos.


Seus filhos : José, Symphronio, Maria, Dalvina, Manoel.

7 -— Paulina, casada com Pacifico Antonio de Paula, com os


seguintes filhos :

a) — José Antonio de Paula, casado;


b) — Francisco Antonio, já faliecido, que foi casado com D.
c) — Domingos de Paula;

d) — Theophilo, solteiro;

e) — D. Nympha, casada;

£) — D. Altina, já fallecida que foi casada com...


g) — D. Maria.

CAPITULO VII
D. FRANCISCA UMBELLINA DE AVILA LOBO LEITE
PEREIRA

Foi casada com seu tio sargento-mór José Coelho Seabra (II
Parte, tit. 1, cap. HM).
FAMILIA DUTRA NICACTO
Os Dutra Nicacio, no seculo 18º residiam na freguezia do
Lamim, municipio de Queluz, de Minas. Nos principios do seculo
XIX, Antonio Dutra Nicacio adquiriu a fazenda do “Ribeirão”,
freguezia dc Pomba, municipio da Villa de Barbacena, comarca
do Rio das Mortes. A Fazenda do “Ribeirão” é situada nas pro-
ximidades da actual cidade de São João Nepomuceno.

Antonio Dutra Nicacio era casado com D. Maria Joaquina


de São José conhecida na intimidade por “Senhora Mãe” e pa-
rece que falleceu em 1822, porque nesse anno sua viuva reque-
reu inventario, conforme se vê dos autos existentes no cartorio do
2.º Officio da cidade do Pomba.

Dos mesmos autos consta serem os seguintes os seus filhos,


por ordem de idade:

1—D. Anastacia Maria de São José.

2 — Fernando Antonio Dutra.

3 — José Dutra Nicacio.

4 — D. Joaquina, casada com João Pereira.

5 — Maria Rosa, casada com Antonio Nunes de Moraes.


6 — Antonio Dutra Nicacio.

7 — Joaquim Dutra Nicacio.

8 — Francisco Dutra Nicacio.

9 — Manoel, menor.

10 — Felisberto, menor.

11 — João, menor.
Coronel Jcsé Dutra Nicacio
TITECO 1

CORONEL JOSE' DUTRA NICACIO.

E' o sogro do coronel José Vieira. Nasceu no districto do La-


mim, municipio de Queluz, aos 15 de abril de 1796. Foi fazendei-
ro de grandes recursos, em São João Nepomuceno, onde ;possuiu
a Fazenda do “Ribeirão”, nas proximidades da cidade.

Era chefe politico de enorme prestigio, militando nas fileiras


do Partido Liberal. Quando o Partido Liberal Mineiro, orienta-
do por Theophilo Ottoni, se rebellou contra o Governo, em 1842,
o coronel José Dutra, chefe em São João Nepomuceno, e seu
cunhado coronel João Bento Pereira Salgado, chefe no Pomba, tra-
taram de reunir forte contingente para auxilio aos rebeldes e só
não entraram em luta pelo motivo da derrota dos rebeldes em
Santa Luzia, pelas forças de Caxias. Como se vê na “Historia da
Revolução de 42”, do conego Marinho, os dois chefes foram per-
seguidos e ameaçados de processô do qual só se livraram em vir-
tude da amnistia então concedida.
Foi nessa occasião, e, em virtude de forte commoção produ-
zida por esses factos que o coronel José Dutra perdeu sua segun-
da mulher, que é a avó materna do autor destas Notas.

Foi o coronel José Dutra o fundador do arraial hoje cidade


de São José do Calçado, no Estado do Espirito Santo.

O Reverendissimo sr. Dom João Baptista Corrêa Nery, 1.º


Bispo do Espirito Santo, na Carta Pastoral despedindo-se da Dio-
cese, diz, à pagina 40: “Calçado começou em 1855 com a doação
do terreno patrimonial feita pelo finado e benemerito mineiro, co-
ronel José Dutra Nicacio.

Foi tomado como padroeiro São José, pela coincidencia de


terem esse nome os seus fundadores José Dutra Nicacio, José Ro-
drigues Chaves, José Lino da Silveira e José Francisco Furtado
de Mello, os quaes conjunctamente com os senhores Bento José
Furtado, Basilio José Antonio, Manoel Gomes da Fonseca, Fran-
cisco Dutra Nicacio, Joaquim Dutra Nicacio, João Pereira da Sil-
va, Laurindo Bittencourt, Felisberto José Furtado, Antonio Morei-
ra da Silva, Josê Euzebio da Costa e alguns outros, fundaram a
primeira Capella, que é ainda a actual”.

— 248 —

Em 1918, D. Rachel Dutra Chaves, sobrinha do Cel. Josê


Dutra disse-me que a doação fôra de 50 alqueires de terras.

O coronel José Dutra, foi casado trez vezes. Em primeiras


nupcias foi casado com D, Antonia Lopes Dutra, que era irmã de
D. Candida, mãe de seus futuros genros João Bento Pereira Sal-
gado (filho) e Francisco Bento Pereira Salgado e tambem irmã da
avó do medico e scientista Dr. Manoel Basilio Furtado. Desse
consorcio houve os seguintes filhos:

| — Coronel José Dutra Nicacio Junior.

2 — Francisco Dutra Nicacio.

3 — Coronel Antonio José Dutra.

4 — Coronel Pedro Dutra Nicacio.

5 -—D. Maria da Gloria Dutra Pereira.


6 — D, Francisca Dutra Pereira Salgado.

7-—D. Anna Maria da Assumpção.

Fallecida sua primeira mulher em 1839, o coronel José Du-


tra contrahiu segundo matrimonio com Antonia Vieira da Silva
Pinto, irmã do major Vieira.

Viveram apenas uma filha:

8 — D. Felicianna Vieira de Rezende e Silva.


— Morta sua segunda mulher em consequencia dos
acontecimentos politicos de 1842, contrahiu o coronel
José Dutra, novas nupcias com D. Joaquina Medina,
irmã de seu futuro genro capitão João Medina e de D,
Maria José, sogra dos coroneis Luiz e Oscar Vieira de
Rezende.
Tiveram os seguintes filhos:

9-— D. Antonia Dutra Medina.

10 -—D. Carlota Dutra de Rezende.

11 — Commendador Joaquim Dutra Nicacio.


Falleceu o coronel José Dutra, em 1875. em sua fazen-
da do Ribeirão, em S. João Nepomuceno e sua viuva
em 1899, em Mirahy.

CAPITULO 1
CORONEL JOSE' DUTRA NICACIO JUNIOR

Foi casado com D. Anna Maria de Assumpção, filha do co-


ronel João Bento Pereira Salgado e de D. Candida. Foi fazen-
deiro no Pomba, e no Rio José Pedró (Ipanéma), onde residem
quasi todos seus descendentes. Militou na política do Pomba e
em 1874 era vereador da Camara Municipal do mesmo municipio.

Seus filhos:

— 249 —
— pio

Dr. Anotnio Dutra Nicacio.

Nasceu a primeiro de Março de 1859, no districto de Tabo-


leiro. municipio do Pomba. Fez seu curso de preparatorios no Col-
legio São Francisco de Paula, no Rio de Janeiro e recebeu o grâu
de bacharel em Sciencias Juridicas e Sociaes, na Faculdade de Di-
reito de S. Paulo, em 5 de novembro de 1886. Organisou no mu-
nicipio diversos clubs republicanos (directorios districtaes).

Em consequencia do resultado das eleições previas realiza-


das no municipio, a Commissão Executiva do Partido Republica-
no, em Ouro Preto, o proclamou candidato às eleições geraes para
deputados em 31 de agosto de 1889. Para não abrir scisão no
partido em vista de ter Silva Jardim, seu amigo desde os bancos
academicos se candidatado pelo mesmo districto (8.º) o Dr.
Dutra desistiu de sua candidatura e recommendou a de Silva Jar-
dim, em quem votou. Foi eleito deputado à Constituinte Federal
de 1891. Votou em Prudente de Moraes para ipresidente da Re-
publica e assignou o manifesto dos deputados e senadores contra
o golpe de Estado de 3 de novembro. Foi eleito membro-da Com-
missão de Constituição, Legislação e Justiça.

O dr. Dunshee de Abranches no seu livro sobre os homens


notaveis dos primeiros dias da Republica, focalisa a figura desse
varão austéro que se finou na cidade do Pomba, aos 24 de no-
vembro de 1932, entre o pezar e admiração de seus conterraneos.

Exerceu o cargo de Agente Executivo Municipal no periodo


de 1908 a abril de 1912, abrindo mão do subsidio em favor dos
cofres municipaes. Foi tambem presidente da Intendencia Muni-
cipal tendo detado a cidade com o serviço de agua potavel.
Seus funeraes foram feitos por conta do Estado.

42 ——
Tobias Dutra Nicacio.

e
Onofre Dutra Nicacio.

—— 84º ——
Cornelio Dutra Nicacio.

—— 85º ——

José Dutra Nicacio.

de e

— 250 —

sta 3 6.º
Joaquim Dutra Nicacio.

— gr —
Mamede Dutra Nicacio.

—— 8 8º ——
Octavio Dutra Nicacio.

— 49:
D. Amelia.

. —— 810º ——

D. Virginia.

E im
D. Maria.

— pie
D. Presciliana.

—— $ 13º ——

D. Anna. l
CAPITULO H

FRANCISCO DUTRA NICACIO

Foi casado com DX. Anna Dutra Nicacio, filha de seu tio Ma-
noel Dutra Nicacio e de D. Laura de Nazareth Dutra.

Teve fazenda em S. José do Calçado, Estado do Espirita


Santo. Mais tarde adquiriu a fazenda dos Palmares, nas visinhan-
ças da Fazenda da Aldeia, de seu irmão coronel Pedro Dutra, a
qual, posteriormente, vendeu a Firmino Antunes Pereira, casado
com sua sobrinha D. Maria Balbina de Rezende Antunes.

Seus filhos:
1— Antonio Dutra Nicacio.
2 — Manoel Dutra Nicacio.
3 — Francisco Dutra Nicacio.
4— Gustavo Dutra Nicacio.
5 — Joaquim Dutra Nicacio.

E
6 — José Dutra Nicacio.
7 —..D, Lavra.
8 —D. Anna.
gy -—D. Antonia.

10 — D. Etelvina.
CAPITULO HI
CORONEL ANTONIO JOSE” DUTRA,

Fazendeiro abastado no municipio de São João Nepomuceno,


onde gozou de largo prestigio. Devido à sua valiosa intervenção
perante os prestigiosos politicos, Dr. Antonio Jacob da Paixão
Dr. Francisco Silviano de Almeida Brandão e Francisco Bernar-
dino Rodrigues Silva, São João foi elevado á cathegoria de cidade.

Foi casado com D. Joaquina de Assumpção Dutra. filha de


Antonio Vicente Rodrigues Guerra e de D. Maria Dornelas da

“Costa.
Seus filhos
-— 81º ——

DR. JOAQUIM ANTONIO DUTRA.

E' casado com D. Eugenia Murgel, filha do dr. Mauricio


Murgel e de D. Maximiniana Murgel. Clinicou durante muitos
annos no municipio de Leopoldina, onde militou na politica liberai
no regimen monarchico. Foi deputado provincial, em dois bien-
nios. representando o partido liberal do 9.º districto. No regimen
republicano foi Agente Executivo de Leopoldina, e senador esta-
doal, cargo para o qual foi eleito por 9 anos, em 15 de novembro
de 1894. E”, ha muitos annos, director da Assistencia de Aliena-
dos. de Barbacena.

Tiveram os seguintes filhos:

1— D. Eugenia Dutra Hamann, casada com Christiano Hlejn


Hamann, do alto commercio de café, do Rio, e um dos
mais competentes technicos em assumptos de café.

D. Eugenia collabóra na imprensa diaria e ê directora


da “Revista da Associação Christã Feminina”.
Este casal tem:

A-— Hugo Dutra Hamann, corrector no Rio de Janeiro, ca-


sado com D. Leila Leonardos Hamann, filha de Henry
Leonardos e D. Marietta Leonardos.

O casal Hugo — Leila tem: Hugo Christiano e Sergio;

— 252 —
B — Hermann Dutra Hamann, funccionario bancario, solteiro;

C—D,. Emma, casada com o advogado e jornalista, Dr.


Francisco Negrão de Lima, deputado à Constituinte.
Não tem filhos.

2— D. Dulce, casada com o engenheiro João Baptista de Al-


meida, alto funccionario da Estrada de Ferro Oeste de
Minas, tendo já desempenhado varias commissões do Go-
verno do Estado. Este casal tem:

A-— Dr. Caio, engenheiro da Viação Mineira;

B-—D. Maria, casada com o dr. Ernani Negrão de Lima,


medico, e fiscal do Ensino. Filhas: Dulce Maria, Lupe
Margarida e Maria do Céo.

3-— Dr. Waldemar Murgel Dutra, medico no Rio. Casado


com D, Alzira Coutinho Dutra, filha do Almirante An-
tonio Abreu Coutinho e D. Anna de Abreu Coutinho.
Filhos:

A— Eloy Angelo Coutinho Dutra, funccionario da “Caixa


Economica” e estudante;

B — Maria, alumna do “Colegio Sion”;

C — Paulo, do gymnasio;

D — Elsa, estudante;

E — Mauricio.
F — Maurilio;
G —- Marilia;

H — Waldemar:

I— Anna Eugenia.

4 — Dr. Omar Murgel Dutra, advogado no Rio. Casado


com D. Maria de Carvalho Dutra, filha de Raymundo
de Souza Carvalho, politico e funccionario dos Correios
em Barbacena e de D. Rita Amelia de Castro Carva-
lho. Seus filhos:

A— Omar de Carvalho Dutra, estudante;


B-— Maria Leonor de Carvalho Dutra, estudante.

5 — Dr. Oroncio Murgel Dutra, Juiz de Direito, em Araxá,


casado com D. Genny Klein Dutra, filha de Julio Ktein
e D. Celestina Klein.

Seus filhos:

A — Aluisio;
B — Eugenio;
C — Paulo. 1
— 253 —

6 — Dr. Mauricio Murgel Dutra, engenheiro civil; foi dire-


ctor da E. de F. Noroeste do Brasil. E' casado com
D. Nelly Guimarães Dutra, filha de João Guimarães,
advogado em Bauru”, e D. Esther Guimarães.

Seus filhos:
A — Ivan;
B— Sonia;
C— Lygia.

7 — D. Beatriz Murgel Dutra de Rezende, casada com o dr.


Oswaldo Murge! de Rezende. (I Parte, tit. I, cap. I,
$6.º,n. 3).

8 — D. Consuelo, casada com o cirurgião-dentista Dr. Ed-


mundo Klein.

Seus filhos:

A-D. Celestina Eugenia, professora;


B-— Edmundo Jorge, estudante.
C— Glauce, estudante.

9— |D. Agmar, solteira.

10 — D. Margarida Dutra Camara, viuva do Dr. Eloy An-


gelo de Andrade Camara, medico da “Colonia dos Alie-
nados”, de Barbacena. Seus filhos:

A-— Angelo Eloy;


B —. José Eugenio;
C— Luiz Alvaro;

D — Mario Celso;
E — Eloy Henrique.

11 — D. Graziella Dutra Hesse. E' casada com Carlos Hesse,


chefe da “Contadoria” da “Western”. Filhos:

A-— Nancy;
B — Celda.

—— 42º

JOSE" ANTONIO DUTRA.


Foi casado com D. Ignez Dutra de Rezende (1 Parte, tit. 1,

— 254 —

|
ba
ST
QT
|
cap. VI, $ 12). Tiveram uma fazenda nas immediações da fa-

zenda da Aldeia, Seus filhos:

1 — Dr. Joaquim Dutra Barroso.

E' casado com sua prima D. Maria Barroso de Lima, fi-


lha de Antonio Gonçalves Barroso e de D. Felisbina
Barroso Lima.

Diplomado pela Escola de Minas de Ouro Preto, em 1908,


dedicou-se a principio ao serviço de medição de terras;
em 1911, foi nomeado chefe de Secção da Rêde de Via-
ção Cearense, onde fez os estudos da estrada na Serra
de Baturité; foi engenheiro municipal em Cataguazes; di-

Ee

FRANCISCO DE PAULA DUTRA


E' casado com D, Vicentina de Almeida Dutra. Seus filhos:

1|—D. Guiomar Dutra, casada com Feliciano Dutra Nicacio


(I Parte, tit. 1, cap. VI 8 6):

2— José; rector da E. Ferro Paineiras; engenheiro da Secretaria


3-— D, Vicentina; de Obras e Viação do Espirito Santo. .

4-—D. Maria; Desde fins de 1930 é Prefeito do Municipio de S. Ma-


5 —D. Alice. theus e director da E. F. S. Matheus.

6 —D. Maricota;
7—D. Joaquina;
8 — Dermeval;
9 — Francisco.

Seus filhos:

A-— Juarez iDutra Barroso, empregado no commercio.


B—D. Lygia Dutra Barroso, normalista.

C—D. Hermozila Dutra Barroso.

D-— D. Yolanda Dutra Barroso, normalista.

E — Ruy Dutra Barroso, concluindo o curso gymnasial,


E -—Tosé Dutra Barroso.

G— Marina 'Dutra Barroso.

af 4º —
ANTONIO VICENTE DUTRA.

Foi casado em primeiras nupcias com D. Rosalina de Gou-


vea Dutra, filha de José Valentim de Gouceia, que falleceu deixan-
do uma filha, D. Maria José: e em segundas nupcias com D. Ma-
ria José Rodrigues. Tem uma filha: D. Maria Edith.

Foi collector Federal em Rio Novo, tendo fallecido nos ulti-


mos dias de Julho de 1934.
2 — Lamartine Dutra Barroso.

3— Antonio Dutra Barroso, sub-official da Armada.

4 — Affonso Dutra Barroso, chefe dos Investigadores, em


Minas.

5 -— Nestor Dutra Barroso.

6 — Gastão Dutra Barroso, sub-official da Armada,

7-D. Epponina Dutra Barroso, solteira, professora muni-


cipal no Rio.

8 — José Dutra Barroso.

9 — Plinio Dutra Barroso, contabilista.

IO — Arthur Dutra Barroso, funccionario da Camara dos


Deputados.

11 — Dr. Edison Dutra Barroso. medico em Altinopolis, (5.


Paulo).

— 45º -——
D. ANTONIA DUTRA,

E' viuva do dr. Astolpho Dutra Nicacio (I Parte, tit. I, cap.


VI, 8 4.º).

ici —

D. MARIA PETRONILHA DUTRA (Sinházinha). $ 7º


E' viuva de Joaquim Gonçalves Barroso Junior, que foi fazen-
deiro em Itamaraty e falleceu no Estado do Espirito Santo. Resi-

de no Rio.

LACORDAIRE DUTRA

Foi escrivão em Porto de Santo Antonio. E' casado com D,

— 256 —

Maria Soares Barroso Dutra, filha de José Soares Valente e de


D. Maria Luiza Barroso Valente.

Seus filhos:

t -— Dr. Alonso Soares Dutra, medico.

2 — Nelson Soares Dutra, industrial e capitalista.

53 — Celso Soares Dutra, cirurgião-dentista.

4 José Soares Duira, curso de preparatorios.

5— D. Carmen Soares Dutra, professora de trabalhos.


6 — D. Noemi Soares Dutra, idem.

7-—D. Joaquina Soares Dutra, idem.

8 — Herlon, pharmaceutico.

CAPITULO IV
CORONEL PEDRO DUTRA NICACIO.

Foi casado com D. Rachel Vieira de Rezende Dutra, filha do


major Joaquim Vieira da Silva Pinto e de D. Maria Balbina de
Rezende (I Parte, tit. I, cap. VI).

Além das informações constantes do capitulo VI, tit. E dal


Parte, obtivemos as seguintes:

D. MARIA BALBINA tem uma filha, de nome D. Zulmira

Dutra Antunes, que é professora.


— 43º—

N.2- O dr. Alipio Corrêa Netto é casado com D. Odeite


Santos, filha do antigo commerciante, já fallecido,
José dos Santos Junior, não tem filhos.

— pá —

N. 1—O dr. Pedro Dutra, netto, tem 2 filhos: — Astolpho


Dutra Nicacio Netto e Martha, ambos fazendo o cur-
so gymnasial.

N. 4--E' José Herberto e não Herbert o 4.º filho do Dr.


Astolpho Dutra.

N. 6 -—D. Cordelia tem uma filha de nome: — Anna Lucia.

N. 8--D. Heloysa tem: Lygia e Beatriz.

— 257 —

— g5e—

N,2-D, Maria Edmée Dutra Pereira da Cunha é 3.º Of.


ficial da Secretaria da Camara dos Deputados e tem
2 Filhos: Fernando e Leila, ambos no “Instituto La-
fayette”.
Joaquim Dutra tem mais os seguintes filhos:

3-— D. Rachel, solteira.

4 D. Maria José, solteira, funccionaria do Minis-


terio da Educação;

5 — José Maria, do Tribunal de Contas.

6 —D. Stella d'Alva, solteira, diplomada pela Escola


de Commercio do Rio de Janeiro.

e
Do 1.º matrimonio Feliciano teve:

1 — Saulo, funccionario da E. de F. Oeste de Minas, casado


com D. Maria de Almeida, filha de Pedro de Almeida,
commerciante em Bello Horizonte e sobrinho do grande
poeta satyrico Padre Corrêa de Almeida.

Tem dois filhos: — Hebert e Kebler.

2 — Saúl Dutra Nicacio, funccionario estadoal, solteiro.

Do segundo matrimonio teve:

B— ID. Yolanda, casada com um neto do Capitão Ame-


rico Machado, da Fazenda do “Castello”, munici-
pio do Veado, no Espirito Santo.

4 -— José Roméro, funccionario da E. de Ferro Oeste de


Minas;

5 -— Geraldo, estudante;

6-— Paulo Affonso, estudante;

7-— D. Maria de Lourdes;

8 -— D. Rachel;

9--D. Miriam.

O We
D. THEONILLA tem os seguintes Filhos:
1— Leone Dutra Alvim (e não Leonie como está na pag. 59),
cirurgião-dentista, casado com D. Amelia Peixoto.

Reside em Monte-Alegre e tem varios filhos.


2-— Dr. Ildefonso Dutra Alvim, bacharel em Direito, phar-

— 958 — — 259 —

maceutico e dentista. Reside em Ituyútaba, onde é casa- Estancia em Aguas Claras”,


“Conferencias para o mez
do e tem varios filhos. de Maio (1897) e outras obras, demonstrando grande
3 — Luiz Dutra Alvim, dentista, residente em Tupacyguara; erudição e profundo
conhecimento da lingua.
é casado em segundas nupcias e não tem filhos. 2 José Bento Pereira Salgado.
4-— D. Maria Jacyntha Dutra Alvim, professora, casada. 3 — Antéro Bento Pereira
Salgado.
5-— D. Luh, casada com Sinhô Parreiras, tem varios filhos. 4 — Francisco Bento
Pereira Salgado.
E' professora rural. 5 -— Adolpho Bento Pereira Salgado.
6 -—D. Yolanda, casada com Humberto. .., boiadeiro. Re- 6 — Dorval Bento Pereira
Salgado.
sidem em Tupacyguara e não têm filhos. 7—D, Antonia.
7 — José, dentista, residente em Tupacyguara. E' casado e 8 — D. America.
não tem filhos. 9-—D. Eliza.
8 —D. Guilhermina, casada com Ovídio Rodrigues da
Cunha, abastado fazendeiro em Tupacyguara. Não tem CAPITULO VI
filhos.
9-—D. Lygia, encarregada do Posto Meteorologico de Mon- D. FRANCISCA DUTRA PEREIRA
SALGADO
te-Alegre. E casada; não tem filhos.
10—D. Gioconda, solteira. Foi casada com o capitão João Bento Pereira Salgado, fa-
1 —D. Vêra, professora de trabalhos manuaes no Grupo zendeiro em S. João
Nepomuceno. Seus filhos:

Escolar de Monte-Alegre.
|— D. Virginia, que foi casada com Carlos de Oliveira Ro-

É 12º —— cha e residitam, por algum tempo, em Mirahy.


Entre seus filhos, houve Orozimbo Rocha, jornalista,
N.2-—D. Aidéa tem 2 filhos: Mucio e Mavricio. morto em S. João Nepomuceno, em 7 de
setembro de
3— D. Rachel. 1926.
4- D. Zelia. 2 -D. Maria, viuva de Jacob Furtado de Mendonça. Além
5-—D. Alayde. de outros filhos, tiveram Dr. Euclydes Pereira de Men-
E' viuva de Tupy Caldas. Tem: Fernando, Glaucer donça, que foi promotor publico e
advogado.
e Wanda. Fallecer aos 22 de junho de 1933, deixando viuva D.
6 — D. Joaquina. Santinha Padilha, filha de Francisco Padilha, e diversos
7 — Pedro, casado com uma filha de João Fernandes, fa- filhos menores, estando
alguns fazendo o curso gymna-
zendeiro em Mirahy. sial.
8 — Lauro. 3 — Randolpho Bento Pereira Salgado.
9 -— Arthur. 4-— João Bento Pereira Salgado.
i 5 — José Bento Pereira Salgado.
CAPITULO V 6— D. Jovelina.
7—'D. Eliza.
D. MARÍA DA GLORIA DUTRA PEREIRA 8 — D, Antonia.
9 — Joaquim Bento Pereira Salgado.
Foi casada com Francisco Bento Pereira Salgado, fazendeiro 10— D. Laudelina, que
era afilhada do coronel José Vieira e
em Taboleiro do Pomba, Seus filhos: de D. Feliciana. Falleceu solteira.

1 — Padre Theophilo Bento Dutra, sacerdote muito respeita- CAPITULO VII


do pelas suas virtudes e por seu grande saber.

Nasceu em Taboleiro do Pomba em 1860. Foi professor D, ANNA MARIA DA ASSUMPÇÃO.

do Collegio e do Seminario de Marianna. Escreveu:


“Primores do Christianismo”, a “Eucharistia”, “Minha E' este o seu verdadeiro nome,
conforme se lê no assento do

— 260 —

baptismo do autor destas Notas. de quem foi madrinha. em


2-7-1868.

Foi casada com o capitão Valerio Corrêa Netto. natural de


Ibertioga (municipio de Barbacena) e fazendeiro em Vaboleiro”
do Pomba, Era muito respeitado pela integridade de seu caracter.

Seus filhos:

| — Coronel Valerio Corrêa Netto.

2 — Orozimbo Corrêa Netto.


3-— Olympio Corrêa Netto.

4 — Arthur Corrêa Netto.

5 — Gustavo Corrêa Netto.

6—D. Adelaide Corrêa Netto Senra,


7 — Leopoldo Corrêa Netto.

8 — Dr. Oscavo Corrêa Netto.


9-—D. Eliza Corrêa Netto Lobato.
10 — D. Dolores Corrêa Netto Vaz Pinto Coelho.
11 — Coronel Ernesto Corrêa Netto.

e o =
CORONEL VALERIO CORREA NETTO

Foi um dos mais conceituados e prestigiosos membros do alto


commercio do Rio, nos ultimos annos da Monarchia, gosando tam-
bem de grande influencia nos meios politicos, contando muitos
amigos nas altas espheras politicas, tanto no seio do partido li-
zberal em cujas fileiras militava, como entre seus adversarios.

Velho, vive hoje afastado dos meios politicos e commerciacs

= é Prq
OROZIMBO CORREA NETTO

Foi commissario de café, no Rio. Foi casado com D. Maria


José Monteiro Corrêa Netto. Deixaram os seguinte- filhos:

1 —'Dr, Orozimbo Corrêa Netto, medico e oculista, residen-


te em Poços de Caldas. E' casado com D. Maria Ignez
de Carvalho. Além de outros filhos, teem:

D. Maria José Corrêa Netto, casada com o engenheiro


José de Almeida Vieira, residente em Bello Florizonte.

2— Francisco Corrêa Netto, negociante em 8. Paulo; casado


com D. Nair. filha de Arthur Corrêa Neito e de D.
Alda de Moraes Corrêa Netto.

— 261 —

3-— D. Maria Leonor Corrêa Netto Barretto. casada com


Francisco Vieira Barretto, gerente do Banco F. Bar-

retto, de 5. José do Rio Pardo, (S. Paulo).


— tar
OLYMPIO CORREA NETTO

E casado com D. Maria Leonor Manteiro Corrêa Netto.


Foi commissario de café no Rio; é commerciante em Tauba-

té (S. Paulo).

Tiveram os seguintes filhos:


| — Alceste Corrêa Netto, negociante de café em Santos.

2 —Jano Corrêa Netto, negociante no Pomba. casado com


D. Luciola, filha de Gustavo Corrêa Netto e de D.
Emilia Rodrigues de Moraes Corrêa Netto.

3-—D. Dagmar Corrêa Lima, casada com Alvaro Ferreira


Lima, fazendeiro em Taubaté.

E”
ARTHUR CORRÊA NETTO

Foi negociante e fazendeiro em Taboleiro do Pomba; casado


com D. Alda de Moraes Corrêa Netto. Tiveram os seguintes
tilhos:

t— D. Nair Correa Netto, casada com Francisco Corrêa


Netto (IV Parte, tit. I. cap. VIH. 4 2,n. 2).

2 — Almir Corrêa Netto.

3 — Ismar Corrêa Netto.

4-—D. Helena Corrêa Netto.

— $5º——
GUSTAVO CORREA NETTO

E' casado com D. Emilia Rodrigues de Moraes Corrêa Net-


to. Foi negociante no Rio e fazendeiro no Taboleiro do Pomba.
Reside na estação de Rio Doce, municipio de Ponte Nova. Tive-
ram os seguintes filhos:

1— D. Maria Emilia Corrêa Netot Lessa, casada com Vi-


cente Lessa, negociante em Taboleiro do Pomba, e ex-
collector do Pomba.

— 262 —

2 — Érico Corrêa Netto.

4 — D. Dalila Corrêa Neto Cunha, casada com Decio Fer-


reira da Cunha, negociante em Taboleiro.

5-— D. Guiomar Corrêa Netto Pinheiro, casada com Anio-


nio Nunes Pinheiro, pharmaceutico estabelecido em Rio
Doce (municipio de Ponte Nova).

6 — D. Hilda Corrêa Netto Araujo, casada com Fgnacio de


Araujo, negociante em Rio Doce.

7-—D. Luciola Corrêa Netto, casada com Jano Corrêa Net-


to. (IV Parte, tit, 1, cap. VIL $ 3 n. 2).

8 — Gustav Corrêa Netto Filho, lavrador em Passa-Cinco


(Pomba).

9 -—D. Enedina Corrêa Netto.


10 — D, Nilza Corrêa Netto.

— Go —
D. ADELAIDE CORREA NETTO SENRA.

E" viuva do dr. Joaguim Senra de Oliveira, medico que cli-


nicou no Pomba, onde militou na Politica, tendo sido Agente Exe-
cutivo Municipal. Foi vice-director do Hospicio Nacional de Alie-
nados. Tiveram os seguintes filhos:

| — Hildebrando Senra de Oliveira, negociante no Rio de


Janeiro.

2-— Dr, Hernani Senra de Oliveira, medico em Painél, Es-


tado de Santa Catharina.

4--D. Alayde Senra de Barros, casada com Levy de Bar-


ros, cirurgião-dentista, residente no Ria de Janeiro; seus
filhos:

A — Albery de Barros é 4.º annista de medicina.

B — João de Barros, cursa o 4.º anno do Collegio D. Pedro II.

CD, Maria Apparecida de Barros, cursa o 8.º anno do


Instituto Nacional de Musica.

5 —D. Heloisa Senra Salgado, casada com José B. Salgado


de Oliveira, advogado residente em Fiorianopolis.
Sua filha D. Maria Apparecida frequenta o 3.º anno da
Escola Normal, de Florianopolis.

E S/S
LEOPOLDO CORRÊA NETTO

Fazendeiro em “Taboleiro”, municipio do Pomba. E' casa-


do com D. Olga Vaz Corrêa Netto, e tem os seguintes filhos:

— 268 —

1 — Bento Corrêa Netto, fazendeiro em “Taboleiro”.


2 — Léo Corrêa Netto, commerciante.

3-— D. Violeta Corrêa Neto, professora normalista.


4-—D. Maria de Lourdes, idem.

5-—D. Arlette Corrêa Netto, idem.

6— D. Olguita Corrêa Netto, idem.

D. Arlette é poetisa de talento. O escriptor Raul de Azeve-


do diz no “Correio da Manhã” de 19-11-33: “Neste momento ma-
nuseio um livro inedito de versos, e onde precisamente ha muito
talento”... “Sem exageros, lendo e relendo no original este ca-
derno de poesias, da senhorita Arlette Corrêa Netto, pode-se di-
zer, sem favor: POETIZA EM MINAS! Arlette tem a poesia sim-

ples, natural, espontanea”.


— 48º —.
DR. OSCAVO CORREA NETTO.

Falleceu solteiro, em 1891, em Poços de Caldas, onde clini-


cava. Eleito deputado à-Constitutinte Estadoal, não chegou a
tomar posse.

— fogo
D. ELIZA CORREA NETTO LOBATO.

E' viuva do Dr. Francisco de Faria Lobato, medico de gran-


de renome, residente em Poços de Caldas, onde desfructou de
grande prestigio. Foi deputado à Constituinte Mineira em 1891.
Seus filhos:

1 — Dr. Ademaro de Faria Lobato, advogado. Foi prefeito


de Poços de Caldas e promotor militar, em São Paulo.
E' casado com D. Branca Pinheiro Chagas, irmã do
dr. Djalma Pinheiro Chagas, e funccionaria publica fe-
deral. Seus filhos:

Elmaro, Maria Elisa (estudantes) e Cossio.

2— Dr. Oscavo de Faria Lobato, medico especialista, casado


com D. Izaura Junqueira e reside em Poços de Caldas.
Seus filhos: Francisco, Anna Cecilia, Caio Augusto e
Anna Maria, todos menores.

3— D. Dulce Lobato Pinheiro, casada com Erostrato Dias


Pinheiro, fazendeiro em São Josê do Rio :Pardo. Seus
filhos: — Caio — está concluindo o curso gymnasial em
São Paulo; Marcio e Maria Dulce.

— 264 —

4— D. Elzmha Lobato Gonzaga Franco casada com Fran-


cisco Gonzaga Franco, que foi prefeito em São José de
Rio Pardo e reside em São Paulo.

Es dif =
D. DOLORES CORREA NETTO VAZ PINTO COELHO

E viuva do dr. Henrique Vaz Pinto Coelho, que durante 29


annos foi Juiz Substituto da 1.º Vara Federal, no Rio, e que, ba
8 annos era Juiz effectivo da 3.º Vara Federal,

CORONEL ERNESTO CORREA NETTO.

Foi casado com D. Antonia Dutra Corrêa Netto. (1 Parte,


tit. 1, cap. VI, & 3.º).

CAPITULO VIH
Pk FELICIANA VIEIRA DE REZENDE E SILVA

Foi casada com o coronel José Vieira de Rezende e Silva,


(T Parte, tit. I, cap. 1).

CAPÍTULO IX
D. ANTONIA DUTRA MEDINA

Foi casada com seu tio materno capitão João Medina, fazen-
deiro em S, João Nepomuceno. Ficando viuva, mudou-se para
Mirahy. onde ainda vivem suas filhas Feliciana e D. Antonia.

Seus filhos:

1-— D. Mariazinha Medina, que falleceu solteira.

2-—-D. Carlota, que foi casada com o major Luiz Chaves


(1 Parte, tit. 1, cap. V, 3 5.º).

3— Ocatviano Dutra Medina, foi professor publico.

4 — Agostinho Dutra Medina, falleceu solteiro.

5 — Amngelino Dutra Medina.

6 — José Dutra Medina.

7—D. Feliciana Dutra Medina.

8 -—D. Antonia Dutra Medina.

CAPITULO *
D. CARLOTA DUTRA DE REZENDE

Foi casada com Antonio Vieira da Silva Rezende (1 Paste,


tit. II, cap. 11).

CAPITULO XI
COMMENDADCR JOAQUIM DUTRA NICACIO

Foi casado com D. Henriqueta Vieira de Rezende Dutra (1


Parte, tit. IM, cap. X).

=
a — Rg E a a

pen E aço e

TITULO II
ANTONIO DUTRA NICACIO

Natural de S. João Nepomuceno, mudou-se para a zona do


Ttabapoana, no Estado do Espirito Santo, onde fundou uma fa-
zenda

Foi casado com D. Maria Victoria Chaves, filha do capitão


Andrê Rodrigues Chaves e de D. Gertrudes Joaguina da Silva
D. Maria Victoria era tia do cap. Pedro Chaves, genro do major
Vieira e do Major André Chaves que foi casado com uma irmã
da mulher do mesmo major. Tiveram muitos filhos e entre elles:

CAPITULO I
D. RACHEL DUTRA CHAVES.

Em segundas nupcias foi casada com João Dutra, filho de seu


tio Fernando Dutra Nicacio. Este casal teve muitos filhos, e, en-
tre elles:

— Antonio Dutra Nicacio Tiradentes, que. em 1917, era fa-


zendeito e vereador em São Pedro do Habappoana, e, actualmen-
te é tabellião na cidade de Affonso Claudio, no Estado do Es-
pirito Santo.

Do 1.º matrimonio, D. Rachel teve um filho de nome — Fi-


délis, — lavrador em Bom Jezus do Itabapoana e ha pouco fal-
lecido.

CAPITULO H
HONORIO DUTRA CHAVES, casado com D. Carolina

Chaves (HI Parte, tit. IL cap. 1 $3.º,n. 9).


CAPITULO HI

D. BARBARA, casada com Antonio André da Silva Chaves.

— 268 —

(II Parte, tit. E cap. 1 83,n. 1). Parece-nos que D. Barbara


ainda vive,

CAPITULO IV
ANTONIO DUTRA CHAVES, casado com D. Anna Joa-

quina da Silveira Dutra, irmã do Coronel João Lino da Silverra,


fazendeiro e capitalista.

CAPITULO V
FRANCISCO DUTRA CHAVES.

Casado com D. Camilla.

CAPITULO VI
FJOSE' DUTRA CHAVES,

Foi casado com D. Maria, filha do seu tio Manocl Dutra


Nicacio.

CAPITULO VI
PAULINO DUTRA CHAVES.

Casado com D. Luiza.

CAPITULO VI
DR. THEOPHILO DUTRA CHAVES.

Falleceu de febre amarella pouco tempo depois de formado em


medicina.

Tiveram um neto, dr. Germano Augusto da Silva Chaves,


formado em medicina.

TITULO TH
FELISBERTO DUTRA NICACIO,
Foi casado com D. Maria Ladeira Dutra.

TITULO IV
MANOEL DUTRA NICACIO.

Foi casado com 'D Laura de Nazareth Dutra.

Tiveram muitos filhos e entre esses: D. Anna Dutra (IV Par-


te, tit. I, cap. II). Tiveram tambem uma filha, casada com José
Dutra Chaves.

TITULO V
JOAQUIM DUTRA NICACIO,

Foi casado com D. Anna Pereira da Silva.


Seu neto, coronel José Olympio de Abreu, politico em São
Pedro do Itabapoana, foi deputado estadoal no Espirito Santo.

TITULO VI
FERNANDO DUTRA NICACIO.

Foi casado com D, Theodora da Silva Pinto, filha de Fabia-


no da Silva Pinto. Teve muitos filhos e entre elles:
1-— João Dutra (IV Parte, tit. II).
2— ID, Querohina de Assumpção Dutra (1 Parte, tit. VIII,
cap. 0, $ 1).

TITULO VI
JOÃO DUTRA NICACIO.

Parece-nos que foi casado com uma filha de D. Felicidade


Vieira (I Parte, tit. VIII, cap. NI).

TITULO VUI
FRANCISCO DUTRA NICACIO.

Foi casado com D. Anna Luiza Tavares de Mello.

TITULO IX
D. MARIA ROSA,

Foi casada com Antonio Nunes de Moraes.

TITULO X
D. ANASTACIA MARIA DE SÃO JOSE”.

E' a mais velha.

TITULO XI
D. JOAQUINA,

Foi casada com João Pereira, fazendeiro na zona do Itaba-


poana, lugar denominado “Jardim”, Estado do Espirito Santo.

V PARTE

A FAMILIA REZENDE

O berço da familia Rezende, no Brasil, é a fazenda do “En-


genho Velho dos Cataguás”, no actual municipio de Lagõa Dou-
rada.

Foi ali, naquelle velho solar que se estabeleceram na segunda


decada do seculo 18.º, João de Rezenda Costa e sua mulher D.
Helena Maria (uma das lendarias “trez ilhõas"). Dali os Re-

zendes, riados ramos, espalharam-se pelo Brasil, do Rio


Grande dô o Amazonas, com ramificações na Republica do
Uruguay.

São muito incompletas as notas que possúo; acabo, porém,


com grande esforço, de obter preciosos documentos que esclare-
cem quasi por completo os primeiros tempos da installação da fa-
milia Rezende no Brasil.

Entre esses documentos avulta um obtido no cartorio do ta-


bellião do 1.º offício de São João d' El Rey, José Lopes Sobrinho.
E' uma “sentença civel de justificação e habilitação a favor do
Padre Gabriel da Costa Rezende, do Capitão José de Rezende
Costa (o da “Inconfidencia Mineira”) e de outros Irmãos e So-
brinhos do Ab-intestado Padre João de Rezende Costa”, senten-
ça baixada peia Rainha Dona Maria 1, em 18 de Julho de 1791.
Esse documento vae transcripto adeante.

Em 3 de Outubro de 1726, na egreja Matriz de Nossa Se-


nhora da Conceição dos Prados, comarca do Rio das Mortes, Mi-
nas Geraes, receberam-se em legitimo matrimonio perante o vi-
gario José Pacheco Pereira de Vasconcellos, João de Rezende Cos-
ta, filho de Manoel Rezende, e de D. Anna da Costa, já falleci-
dos naquella data, natural da freguezia de Assumpção, ilha de
Santa Maria, do Archipelago dos Açores e D. Elelena Maria, fi-
lha de Manoel! Gonçalves e de D. Maria Nunes, natural da fre-
guezia de Nossa Senhora das Angustias, Bispado de Angra, da
ilha do Fayal, do mesmo archipelago dos Açores.

Do seu casamento foram testemunhas o capitão-môr Manoel


Gonçalves Vianna, Miguel da Costa Pereira, D. Maria de As-
sumpção e D. Julia Maria da Caridade.

Ho 274 —

João de Rezende Costa falleceu em 8 de Março de 1758 e D,


Helena Maria em 29 de Março de 1772, tendo sido ambos sepul-
tados dentro da Matriz de Nossa Senhora da Conceição dos Pra-
dos.

Deixaram 13 filhos, que, em seguida mencionames, sem ob-


servar, aliás. a ordem chronologica dos nascimentos.

1— D,. Josepha Maria de Rezende.


2 -— Padre Gabriel da Costa Rezende.
3 — Alkeres Joaquim José de Rezende.
4 -— Padre João de Rezende Costa.
5— D. Maria Helena de Jesus.
6 — Capitão José de Rezende Costa.
7 — Capitão Antonio Nunes de Rezende.
8 — Tenente Julião da Costa Rezende.
9-—D. Anna Joaquina de Rezende.
10 — Alféres Manoel da Costa Rezende.
1 —D. Helena Maria de Rezende.

- 122 --D. Thereza Maria de Jesus.


13-—D, Anna Maria de São Joaquim,

TITULO T
D. JOSEPHA MARIA DE REZENDE

Foi baptisada em 5 de Fevereiro de 1743, sendo padrinhos o


Cap. Antonio da Silva Dias e D. Julia Maria, mulher de Diogo
Garcia.

Casou-se em 1760, pouco mais ou menos, com o coronel Se-


verino Ribeiro, filho de Estevam Ribeiro, e de D. Leonarda Ma-
ria, ambos de familias nobres de Lisbôa. Foram donos da lazenda
da Cachoeira, da então capella de S. Antonio da Lagõa Dourada,
e em territorio que hoje pertence a esse municipio.

Fez Severino Ribeiro relevantes serviços como coronel do


regimento d cavallaria de milicias de São d'ElRey, marchando
em 1776, com o regimento para o Rio de Janeiro, fardando à sua
custa muitos soldados e fazendo na marcha a avuitada despesa de
cerca de 30.000 cruzados (12:0008000), como attestara o go-
vernador geral da mesma provincia D. Antonio Soares de Noro-
nha, merecendo do Marquez do Lavrádio, vice-rei do Rio de Ja-
neiro, debaixo de cujas ordens esteve por espaço de quatorze
mezes, os maiores elogios; por estes e outros serviços, o Principe
Regente, D. João Vi condecorou o filho Estevam Ribeiro, em 1801.
com o habito da Ordem de Christo e respectiva tença, que era
pensão dada em remuneração de serviços, e a propriedade do of-
ficio de tabellião do publico, judicial e notas da villa de São João
dElRey, podendo nomear serventuario durante o seu impedi-
mento nos estudos.

D. Josepha falleceu em 29 de Maio de 1825 em S. João del


Rey. sendo sepultada na Capella-mór da Matriz de Prados.

TESTAMENTO com gue falleceu D. falleceu D. Josepha,


conforme copia tirada do “Livro de Óbitos” da Matriz de Pra-
dos.

“Aos 29 de Maio de 1825, falleceu na Villa de 8. João d El


Rey e foi sepultada na Matriz de Prados (Freguezia).

D. Josepha Maria de Rezende, viuva do Cel. Severino Ri-


beiro: foi sepultada na Capella-mór, sendo seu enterro acompa-
nhado por 18 sacerdotes, que lhe fizeram officio solemné e ce-
lebraram missa de corpo presente, tendo a testadora recommen-

cg

— 216 —

dado que o numero de sacerdotes não excesse de 20. Pediu fossem


resadas 32 missas por sua alma, offerecidas á Corte Celeste; que
no dia de seu enterro fossem distribuidas 32 esmolas de 300 réis
cada uma e mais outras tantas aos pobres necessitados de eleição;
que se celebrassem mais 100 missas por sua alma, 25 ditas pelas
almas de seus pais, 40 por alma de seu falecido irmão padre João
de Rezende, 20 pelas almas de seus falecidos irmãos e irmãs, fi.
lhos e mais parentes, 10 pelas almas de seus fallecidos escravos,
20 pelas almas do Purgatorio, sendo as 225 missas contempladas
na respectiva verba, serão de esmolas de 320 réis e o =eu testa-
menteiro podia mandar celebral-as no bispado que bem lhe pa-
cesse.-

Declarou no seu testamento que era Irmã 3.º da Ordem de


Nossa Senhora do Mente do Carmo, mas desejava fosse seu cor-
po depositado e enterrado na Matriz do arraial de Prados, si fal-
lecesse na dita freguezia, ou na Egreja mais proxima do lugar de
seu nascimento; que o seu corpo fosse envolto no habito de Nossa
Senhora do Carmo,

Deixou 30$000 para a Irmandade do S. S. Sacramento da


Freguezia do Arraial de Prados, 108000 para a Irmandade de
Nossa Senhora do Rosario, da mesma freguezia e mais 10$000 pa-
ra a de Santo Antonio da Lagõa Dourada, declarando ser sua
vontade que as deixas referidas fossem applpicadas em ornamen-
to e obras que servissem para ostentar a honra e glorificação de
Deus, Nosso Senhor. Deixou a seu neto Pedro (Padre Pedro Ri-
beiro de Rezende) filho de seu filho Geraldo Ribeiro, o criouli-
nho Pedro, filho de Mancela Custodia; a seu neto Valerio (Padre
Valerio do: Reis Silva Rezende), filho de seu genro Antonio dos
Reis (casado com D. Maria Clara), 408000; deixou mais 28000 a
cada uma das pobres orphãs existentes na Freguezia, a criterio de
seu testamenteiro, isto é, 208000 para serem distribuidos. como aci-
ma estã declarado. Declarou que. em vida partilhou todos os seus
bens com os filhos, os quaes estavam emancipados, reservando,
apenas, a sua terça ; que os documentos da partilha se achavam
em poder de seu filho Geraldo Ribeiro. Declarou mais que vivia
na fazenda de “Cachoeira”, pertencente a seu filho Dr. Estevam
Ribeiro de Rezende, (mais tarde — marquez de Valença).

Deixou 20$000 para sua sobrinha Margarida Thereza de Aze-


vedo (não consegui saber quem é). Declarou que, dos remanes-
centes. o seu testamenteiro fizesse partilha com igualdade por
seus filhos Manoel de Jesus Ribeiro; Capm. Joagm. Fernandes
Ribeiro; Maria, filha de seu filho Severino Eulogio Ribeiro de
Rezende; por sua neta Delfina Henriqueta, filha de seu filho Dr.
Estevam Ribeiro de Rezende e Urbana, filha de seu genro alfe-
res Domingos dos Reis (casado com D. Francisca Ricardina de

— 277 —

Rezende); que nomeiava seus testamenteiros, em 1.º lugar a seu


filho padre Antonio Ribeiru de Rezende, em 2.º, a seu filho Capm.
Geraldo Ribeiro de Rezende, e em 3.º, a seu filho alferes João
Ribeiro de Rezende. Foi lavrado o s/testamento em 5. João d EL
Rey a 8 de Julho de 1813". (A copia deste testamento me foi for-
necida pelo Cel. Joagm. Monteiro de Rezende, bisneto de D,
Josepha).

Seus filhos:

i — Coronel Geraldo Ribeiro de Rezende.

2— Dr, Dr. Estevão Ribeiro de Rezende, marquez de Va-


lença.

3— D. Leonarda Maria de Rezende.

4 — Manoel de Jesus Ribeiro.

5 — Capm. Joaquim Fernandes Ribeiro.

6 — Cel. Severino Eulogio Ribeiro de Rezende.

7 — Padre Antonio Ribeiro de Rezende.

8 — Alferes João Ribeiro de Rezende.

9-—D. Maria Clara de Rezende.

10 — D, Francisca Ricardina de Rezende.

CAPITULO 1
CORONEL GERALDO RIBEIRO DE REZENDE

Nasceu o Cel. Geraldo, na Lagõa Dourada, sendo baptisado


na capella de Santo Antonio da Lagõa Dourada, filial da Matriz
de Prados, em 1770. Fez testamento em 25 de Setembro de 1845,
datando-o de sua fazenda da Cachoeirinha, situada na freguezia
de Prados, onde falleceu aos 9 de Outubro de 1848, com a idade
de 78 annos.

TESTAMENTO DO CEL. GERALDO RIBEIRO DE


REZENDE

O Cel. Geraldo Ribeiro de Rezende falleceu a 9 de Outubro


de 1848, na freguezia de Prados; era casado com D. Ismenia Joa-
quina de Mendonça, branco, e contava 78 annos de idade quando
morreu, sendo sepultado dentro da Matriz de N. S. da Concei-
ção, deixando o testamento que se segue em rezumo, porem. “Eu,
Geraldo Ribeiro de Rezende, filho legitimo do Cel. Severino Ri-
beiro e D. Josepha Maria de Rezende, já fallecidos, nascido e Ba-
ptisado na matriz da Lagoa Dourada, quando era filial desta Ma-
triz de Prados, donde sou applicado e sempre tenho residido: ca-
sado legitimamente com D. Esmenia Joaquina de Mendonça, de

— 248 —

cujo matrimonio temos os filhos seguintes: Padre Pedro Ribeiro


de Rezende. João de Deus, casado primeiramente com Maria Ca-
rolina, e, fallecendo esta, passou a segundas nupcias com Maria
Luiza. Maria Libania, viuva do finado Felisberto Pinto, José Ri-
beiro, casado com Senhorinha Carolina, Anna Esmenia, viuva do
finado Francisco Pinto de Souza, Geraldo, que se casou primeira-
mente, digo, primeira vez com Anna Candida, e, fallecendo esta,
se acha casado com Maria do Carmo. Achando-me aigum tanto
enfermo, mas em meu perfeito juizo, querendo preparar -me para a
morte, faço o meu testamento na forma seguinte: Creio firmemente
tudo o que crê a Santa Madre Igreja d>2 Roma, porqu: Deus. e
nesta fé pretendo viver, ou morrer, e na mesma me salvar a mi-
nha alma, pelos mer>cimentos de meu Senhor Jesus Christo e po-
derosa intercesão de Virgem Maria e dz todos os Santvs e Santas
da Corte do Céo, especialmente de minha devoção. Numeio para
meus testamenteiros, em primeiro logar, a minha mulher D. Es-
menia Joaquina de Mendonça. em segun lo logar a meus filhos,
todos quatro, que são, o Padre Pedro Rixeiro de Rez>"de. João
de Deus, José Ribziro e Geraldo. Ao que acceitar a tesiamenta
ria lhe deixo 3008000 em remuneração de seu trabalho e v tempo
de 4 annos para dar conta, e quando seja necessario mais tempo,
poderá pedir ao Sr. Juiz, ou a quem competir, que lhe concederá.
Meu corpo, quando falleça nesta freguezia, será sepiltado no
adro da Matriz, envolto no habito da Senhora do Carmo, de quem
sou irmão 3.º. Acompanharão o meu corpo para a sepultura os
Reverendos Sacerdotes que se puderem reunir e todos dirão mis-
sa de corpo presente, e cada um dos que se acharem dirão um
oitavario de missas pela minha alma, dando-se a esmola que for
do costume, e todo o meu enterro será à eleição de meu testa-
menteiro. Meu testamenteiro mandará dizer 100 missas pela minha
alma, se carecer dellas, aliás pelas almas mais necessitadas da mi-
nha obrigação. Mais 50 missas em altar privilegiado por minh'al-
ma e com a brevidade que couber no possivel, pela esmola do cos-
tume; mais 50 missas pelas almas de meus paes, se carecerem cel-
las, alias pelas almas mais necessitadas da minha obrigação: mais
50 missas pelas almas bemditas do Purgatorio; mais 80 missas por
alma de meus escravos fallecidos, applicadas pelos que carecerem:
mais 50 missas por tenção daquelles com quem tive contas para
remuneração de algum encargo que pudesse ter; mais 40 missas
por alma de meu fallecido irmão Padre Antonio Ribeiro; mais 40
missas por alma de outros irmãos já fallecidos; mais 20 missas po!
alma de meus parentes e pessoas de quem recebi benefícios neste
mundo. No dia do meu enterro se repartirá pelos pobrs a quantia
de 308000 e assim mais 50$000 a 5 pessoas pobres e honestas,
quantia essa que deve ser repartida em parte egual a cada uma,
em louvor das Chagas de Jesus Christo, com applicação em suf-

o 710

fragio de minha alma. Deixo a cada um de meus netos e netas à


quantia de 508000 com declaração, porém. que áquelles que forem
meus afilhados será esta offerta de 1008000 a cada um, cujas quan-
tias poderão ser entregues a seus paes e mães, para em tempo
competente fazer entrega aos mesmos, por conhecer nelles amor e
zêlo pelo que pertence a seus filhos, e com recibo dos mesmos se
levará em conta em Juizo. Debaixo das mesmas condições, deixo
à minha neta Maria Carolina a quantia de 200$000, inclusive nes-
ta o que acima determina pelo amor que lhe tenho e por ser crea-
da em minha casa depois que nasceu até o presente. A meu filho
Geraldo se dará a quantia de 200$000, em attenção ao seu estado
de enfermidade. A' Irmandade do Santissimo, além do que dever
de annuaes e mezadas, dará meu testamenteiro 508000, assim mais
208000 às Irmandades das Dores, Senhora Sant'Anna e Senhora
do Rosario dos Pretos e das bemditas almas. Ao Senhor Santo
Antonio da Lagoa Dourada, para o que for mister para o templo
em alfaias, meu testamenteiro dará 50$000. A meu escravo Faus-
tino, creoulo, em attenção aos serviços que tem prestado, deter-
mino que, depois de avaliado, se abata metade do preço em favor
de sua liberdade, e o resto meu testamenteiro tratará como ha de
fazer. digo, satisfazer. Declaro que se me devem algumas dividas
por creditos, e os que vencerem premio, cessará este desde o dia
de meu fallecimento, até se tratarem os devedores com o meu tes-
tamenteiro e obrarão com a moderação que for possivel; o que eu
dever se pagará sem contenda de Justiça, verificando-se que são
verdadeiras e fidedignas as pessoas que as pedirem. Declaro que,
de commum accordo com minha mulher, já entregamos a nossos
filhos e filhas algumas quantias em dinheiro e escravos, por conta
Je suas legitimas, o que tudo consta de uma relação, em que esta-
mos ambos assignados e todos os filhos e filhas, para, quando se
fizer partilha sec abater o que já cada um tem em si. Declaro que
tratei com meu filho Padre ser meu capellão, para dizer missas de
domingos e dias santos, nesta fazenda, dando-lhe de porção an-
nualmente ou annual 1008000, o que assim tem cumprido exacta-
ment2 em conta corrente que ha poucos dias fizemos, lhe paguei
o que estava devendo de porções, e da mesma conta se vê o mais
que ha entre nós ambos, sendo-me licito confessar a fiel compa-
nhia que sempre me tem feito e á sua mãe, pelo que Deus re-
compensará esta caridade. Cumpridas estas disposições, se ainda
houver remanescentes da terça, se repartirá por todos meus fi-
lhos e filhas, que me sobreviverem, e desta forma dou por findo
este meu testamento e peço ás justiças deste Imperio lhe dêem to-
do o vigor e o mandem cumprir. e, se faltar alguma clausula ou
clausulas, as hei por expressas, sendo por mim escripto e assigna-
do nesta Fazenda da Cachoeirinha da Parochia de Prados, aos
vinte (20) de Setembro de mil oitocentos e quarenta e cinco

— 280 —

(20-9-845,. (a) Geraldo Ribeiro de Rezende. Nada mais se com-


tinha no dito testamento a que me refiro. Prados, 7 de Outubro
de 1848. O vigario (a) Felisberto Rodrigues Milagres.

Foi casado com D. Esmenia Joaquina de Mendonça, e dei-


xou os seguintes filhos:

| — Padre Pedro Ribeiro de Rezende.

2 -— João de Deus Rezende.

3--iD. Maria Libania.

4 — José Ribeiro de Rezende, Barão de Juiz de Fóra.

5 — D. Anna Esmenia de Rezende.

6 — Geraldo Ribeiro de Rezende.

7—D. Josepha Candida de Rezende.

— qr —

Padre Pedro Ribeiro de Rezende.

Foi vigario da freguezia da Lage (hoje Rezende Costa), on-


de falleceu.

—— 82º —
João de Deus Rezende.

Foi casado a 1.º vez com D. Maria Carolina, tendo os se-


guintes filhos: Geraldo: Francisco. D. Maria; D. Esmenia: e D.
Delfina.
De seu 2.º matrimonio com D. Maria Luiza, teve: Antonio;
Joaquim; Emygdio; João; Francisco; D. Rita: D. Maria e D. Ih-
dia. o

ias 3 Dt

D. Maria Libania.

Foi casada com Felisberto Pinto de Góes e Lara. Moraram


na fazenda do Catimbáu, distrito da Lage e tiveram os seguintes
filhos :

1-— Tte. Cel. Geraldo Pinto de Rezende.

2 — Francisco Pinto de Rezende.

3— Joaquim Pinto de Rezende.

4 — Tertuliano Pinto de Rezende.

5-— D. Esmenia Pinto de Rezende.

6 —D. Anna Pinto de Rezende.

— $4º
E

José Ribeiro de Rezende, Barão de Juiz de Fóra.. a


Foi fazendeiro em Sant'Anna do Deserto, municipio de Juiz

de Fóra.

— 281 —

Foi casado com D. Senhorinha Carolina de Miranda Re-


zende. Era Coronel da Guarda-Nacional. Foi agraciado com o
titulo de Barão de Juiz de Fóra por decreto de 15 de Junho de
1881. Foi casado em segundas nupcias com D. Camilla Ferreira
de Assis, tambem viuva, irmã do Conde de Prados. Desse con-
sorcio não houve filhos. Falleceu o Barão de Juiz de Fóra aos
28 de Janeiro de 1888,

Filhos do 1.º matrimonio:

1 — Geraldo Augusto de Rezende.


Agraciado com o titulo de Barão do Retiro, por decreto de

11 de Agosto de 1889.

Falleceu em 31 de julho de 1914. Foi casado com D. Maria


Carlota Mendes Tostes, Baronesa do Retiro, que falleceu em 5
de Maio de 1907.

E Era fazendeiro no districto da Chacara, municipio de Juiz de


óra.

Seus descendentes:
A) Custodio Augusto de Rezende, casado com D, Maria Ca-
rolina Filgueiras de Rezende.
Este casal tem :

a) Geraldo Filgueiras de Rezende, fazendeiro em Juiz de


Fóra. de cuja Camara Municipal foi presidente em 1930,
por occasião da revolução. Foi commissario de café no
Rio de Janeiro. Casado com D. Maria Clara, filha do
do Dr. Joaquim Marciano Loures e de D, Anna Rezen-
de (V Parte, tit. 1 cap. L $ 4º, let. 1, c).

b) D. Carolina de Rezende Almeida, casada com Antão


Ferreira de Almeida (V Parte, tit. 1, cap. 1, $84n. 1,
let. A, a).

Este casal tem os seguintes filhos :

— Waldyr de Rezende, universitario de Direito;


— D. Annita de Rezende Almeida, solteira;

— D. Joseria de Rezende Almeida, solteira.

B) José Ribeiro de Miranda Rezende, já fallecido.

Foi casado com D. Francisca Monteiro de Rezende, ainda


viva, irmã do sabio e distincto medico Dr. José Ribeiro Montei-
ro da Silva (V Parte, tit. II, cap. IV, $ 9º, n.5, E).

Seus filhos:

a) Benjamin Monteiro de Rezende, cirurgião-dentista e fa-


zendeiro em Uberlandia, casado com D. Maria Carva-
lhaes, tendo:

— 282 —

D. Maria Monteiro de Rezende, solteira; José Montei-


ro de Rezende, estudante de medicina; D. Francisca
Monteiro de Rezende, D. Iris Monteiro de Rezende.

b) José Monteiro de Rezende, casado com D. Isolete de


Carvalho.
Tem:
José Monteiro de Rezende, estudante de medicina; Ivo
Monteiro de Rezende, da Escola de Aviação; Isoclair
Monteiro de Rezende, do curso gymnasial; Jessy Monteiro
de Rezende. Ilka Monteiro de Rezende; Julio Monteiro
de Rezende.

c) D. Maria Carlota de Rezende Faria, casada com José


Gomes de Faria. É .

d) D. Nair de Rezende Galbrath. casada com Wilkam


Galbrath.
Seus filhos :
D. Lorna de Rezende Galbrath, contabilista;

D. Elizabeth (Betty) de Rezende Galbrath, no curso |


commercial;
Geraldo, estudante e John que falleceu em combate na
Revolução de 1932.
e) Antonio Monteiro de Rezende, dentista em Jacaresinho
Paraná), casado com D. Nathalia, tendo: Maria e
nar.

£) D. Alice de Rezende Allevato, casada com Alevato.


Seus filhos:

D. Leonilda de Rezende Allevato, normalista; Helio de


Rezende Allevato, do curso gymnasial; Ione; e João Luiz.

g) Affonso Monteiro de Rezende, dentista, casado com D.


Alcina de Andrade Reis.

h) Fabio Monteiro de Rezende, já fallecido e que foi Con-


tador do Banco Hypothecario e Agricola do Estado de
Minas.

Foi casado com D. Zilda,

C) Dr. Antonio Augusto de Rezende, medico, que falleceu


solteiro.

D) Geraldo Augusto de Rezende, casado com D. Adelaide


Campos de Rezende.

E) Benjamin Rezende, casado com D. Joanna de Almeida


Rezende, filha de Mizael Ferreira de Almeida e de D.

Armilia Rezende. (V parte, tit. 1, cap. 1, $ 4.º, let.

D, b). Seus filhos:

a) D. Maria de Almeida Rezende;

b) Custodio de Almeida Rezende, empregado no commer-


cio;

— 288 —

c) Maurilio de Almeida Rezende, negociante, solteiro:

d) Geraldo de Almeida Rezende, empregado no commer-


cio;

e) ID. Marianna de Almeida Rezende, solteira.

E) D Maria Luiza de Rezende Tostes, viuva do Dr. Can-


dido Teixeira Tostes, bacharel em direito e um dos maio-
res fazendeiros e capitalistas de Minas Geraes.

Nasceu o Dr. Candido Tostes no municipio de Mar de Hes-

panha, em 1842. era filho do capm. João Antonio Dias Tostes ede D. Thereza Firmiana
Teixeira Tostes.
Seus filhos:
a) D. Antonia Tostes de Miranda Carvalho, casada com o
engenheiro e industrial Dr. Saint-Clair Josê de Miranda
Carvalho. Seus filhos:

1 Dr. Saint-Clair Antonio Tostes de Miranda Carvalho,


medico;
IH) D. Maria Luiza, casada com o Dr. Dilermando Cruz
Filho, medico;
UI) :D. Sylyvia Tostes de Miranda Carvalho;
IV) D. Corina Tostes de Miranda Carvalho;
V) Renato Tostes de Miranda Carvalho, estudante.

b) D. Candida Tostes Penna, casada com o Dr. Carlos M.


Gonçalves Penna, engenheiro da Prefeitura Municipal do
Rio de Janeiro, (Il parte, tit. |, cap. 1 35,n. 6, let. H);

c) Coronel Sebastião de Rezende Tostes, fazendeiro em


Juiz de Fóra. E' casado com D. Leopoldina Gonçalves
Tostes. Seus filhos:

Dr. Waldir Rezende Tostes, medico. casado com D,


Dr. Roberto Rezende Tostes;
D. Maria de Rezende Tostes.

d) José de Rezende Tostes, já fallecido, foi casado com D,


Gabriella Pinto Monteiro, filha do dr. José Marianno
Pinto Monteiro, fazendeiro e advogado em Juiz de Fóra
e já faltecido;

e) Dr. João de Rezende Tostes, bacharel em direito, fazen-


deiro e ex-director do Departamento Nacional do Café.
E casado com D. Carmen Sylvia Paletta Tostes, filha
do dr. Constantino L. Paletta, prestigioso chefe do Par-
tido Republicano, no antigo 9.º districto da Provincia de
Minas. Seus filhos:

Dr. Lahyr de Rezende Tostes, casado com D. Ilka, filha


do Dr. Antonio Carlos Ribeiro de Andrade, tendo 1 fi-
lho — Antonio Carlos, neto.

D. Maria de Lourdes, solteira.

pi seia

— 284 —

E) D. Maria Tostes Malta, já fallecida, que foi casada com


o dr. Christovam de Freitas Malta (fallecido) que du-
rante muitos annos clinicou em Cataguazes e em Juiz de
Fóra.

Foi presidente da Intendencia Municipal de Cataguazes e re-

dactor-chefe d“O Pharol”, velho e prestigioso orgão da imprensa


mineira.

Seus filhos:

Dr. Orgerio Tostes Malta:


D. Elnanda, casada com o Dr. José Campos, medico;

Dr. Audilio Tostes Malta, medico e escriptor, casado com


D..., filha do Dr. Vicente Piragibe.

g) D. Carlota de Rezende Macedo, casada com Antonio

Macedo de Moura,

Seus filhos: —- Brenno; Sebastião, D. Carlota. Geraldo; Pau-


lo; D. Annita, casada com Mario Macedo; D. Maria José. profes-
sora, e D. Maria Antonia, normalista.

h) D. Senhorinha de Rezende Macedo, casada com Ca-

millo Macedo de Moura;

i) D. Anna de Rezenda Loures, casada com o dr. Joaquim

Marciano Loures, medico. Seus filhos:

D. Iza, casada com o distincto cirurgião-dentista João Pro-


copio Rodrigues do Valle,

José Loures, pharmaceutico;

D. Maria Clara, casada com Geraldo, Filgueiras de Rezende


(V parte, tit. L cap. 1, 84º,n. 1,let. A a).

j)D. Geraldina de Rezende Jaguaribe, casada com o dr.

Leonel Nogueira Jaguaribe. Seus filhos

Dr. Clovis de Rezende Jaguaribe, dentista;

D. Clotilde Jaguaribe Lascares, casada com o engenheiro


Stelius Lascares.

ú) D. Antona de Rezende Mello Barreto, casada com o dr.


João Paulo dé Mello Barreto. Tem um filho: Dr. João Paulo de
Mello Barreto, jornalista.

2— JOSE' RIBEIRO DE REZENDE FILHO.

Barão do Rio Novo, por decreto de 20 de Agosto de 1889.


Era major da Guarda-Nacional. Foi casado em primeiras núpcias
com D. Maria Henriqueta Pacheco, filha do capitão Antonio Ma-
noel Pacheco.

Casou-se em segundas nupcias com D. Pacifica Silva e não


tiveram filhos.

Falleceu em 3 de Dezembro de 1904.

— 285 —

Filhos do primeiro matrimonio:


A) D. Eugenia de Rezende Chagas, que ainda vive e é viu-
va de Manoel Chagas Andrade que foi fazendeiro em
Coronel Pacheco, municipio do Rio Novo.

Seus filhos:

a) Dr. Carlos de Rezende Chagas, bacharel em direito, que


falleceu solteiro, aos 20 annos de idade.

b) D. Maria Eugenia Chagas de Castro, casada com o dr.


Armando Ribeiro de Castro. ambos fallecidos.

Este casal teve:

I— D. Geny de Castro Barros Franco, casada com o Dr


Paulo de Barros Franco, medico e fazendeiro em Pe-
dro do Rio (Petropolis) tendo Yedda de Castro Barros
Franco com 8 annos e Armando de Castro Barros
Franco, de 2 annos.

H— D. Margarida de Castro Leite, casada com co dr. Raul


Leite, medico e industrial (V Parte, tit. 1 cap. II, 8
14,n. 4) tendo: Larry de Castro Leite, 7 annos e Lai-
la de Castro Leite, 3 annos.

HJ — D. Clara de Castro Lyrio, casada com Oswaldo Lo-


pes de Oliveira Lyrio, banqueiro no Rio, tendo: Ro-
berto de Castro Lyrio, 6 annos; Ronny de Castro Ly-
rio, 2 annos. e Rubio de Castro Lyrio, 2 mezes (março
de 1934).

B) D. Maria José de Rezende Chagas.


C) D. Maria Augusta Rezende.
D) Augusto Pacheco de Rezende.

3— PRUDENTE AUGUSTO DE REZENDE:

Foi casado em primeiras nupcias com D, Emilia Halfeld, filha


do engenheiro Halfeld, a qual deixou 2 filhos:

A) D. Candida Halfeld de Rezende Bastos, casada com Hen-


rique Bastos, tio da Condessa Jeronymo Monteiro;

B) José Halfeld de Rezende, já fallecido, que conheci em


1918, na cidade de Araxá, casado e com muitos filhos.

Em segundas nupcias casou-se com D. Maria José Medina,


irmã da terceira mulher de meu avô, Cel. José Dutra Nicacio e
que já era víuva de Francisco Soares e de João Dias Lopes (1
arte, tit. III, caps. V e XI).

Desse consorcio houve um filho — Hermogenes Rezende —


que vive em Araxá, com mulher e 12 filhos.

— 286 —
4 — CORONEL FRANCISCO EUGENIO DE REZENDE.

Já é fallecido.. Foi casado com D. Luiza Nunes Lima de Re-


zende, fallecida a 17 de Maio de 1934.
Seus Filhos:

A) D, Maria da Conceição Rezende, viuva de Antonio Fer-


nandes de Oliveira.

Tem dois filhos: Olympio e Fernando.

B) José Maria de Rezende, casado com D. Carolina Rezende;

C) D. Noemi Rezende, casada com Léon Bompet (francez),


com uma filha;

D) D. Maria Luiza de Rezende, casada com o dr. Ladario


de Faria, medico, e chefe politico, residente em São José
de Além Parahyba;

E) Luiz Gonçalves Rezende, casado com 'D:, Julieta Modesto,


com varios filhos.

5 — AUGUSTO JOSE' DE REZENDE.

Foi casado com D, Amelia Mendes Ferreira.


Ambos fallecidos. Seus filhos, abaixo mencionados, foram
meus collegas no Collegio do Caraça, em 1883 ou 1884:

A) Enock Rezende.

Foi casado com uma filha de Albano Pereira, a qual lhe so-
brevive, com muitos filhos e, entre elles, — Enéas Pereira de Re-
zende, funccionario bancario.

B) Collatino Rezende, cirurgião-dentista;

C) Augusto Rezende, já fallecido, que, em 1918, tinha um

hotel na cidade de Formiga.

6 -—D. MARIA DE REZENDE E SILVA,

Foi casada com Antão Ferreira da Silva.

Ella falleceu em 5 de Julho de 1922 e elle em 16 de Novembro


de 1896.

Tiveram os seguintes filhos :

A) Pedro Antão Ferreira da Silva, casado com D. Eulalia


Diniz Ferreira da Silva.
Bj D. Joanna Rezende Monteiro da Silva, fallecida, sem fi-
lhos.
Foi casada com o dr. J. R. Monteiro da Silva, fa-
zendeiro em Mimoso, (Esp. Santo) fundador da casa

— 287 —

“Flora Medicinal”, e auctor de varias obras sobre a nos-


sa flóra. (V Parte, tit. II, cap. IV, $9º,n. 5, E).
C) D. Amyntha de Rezende Paiva, casada com Nominato
Ferreira de Paiva, fazendeiro no Espirito Santo.
D) D. Armilia de Rezende Ferreira de Almeida, casada com
Mizael Ferreira de Almeida.
Tiveram dois filhos:
a) Antão Ferreira de Almeida, casado com D. Carolina de
Rezende; (V Parte, tit. E cap. L$4ºn. t, let. A, b).
b) D. Joanna de Almeida Rezende, casada com Benjamin
Rezende (VW Parte, tit. 1, cap. 1 $4º,n. 1. let. E):
E) D. Maria Josephina Monteiro da Silva, viuva de Ger-
vasio Monteiro da Silva, que foi socio de seu irmão Dr.
J. R. Monteiro da Silva na fazenda de Mimoso. Ti-
veram uma filha:
D. Maria do Carmo Monteiro Leite.
(V Parte, tit. 1, cap. IV, 8 9.º,n. 5, D).
E" viuva de Victor Leite Pinto e tem os seguintes filhos:

a) Gil Monteiro Leite, fazendeiro:

b) D. Maria de Lourdes. casada com José Fernandes, fa-


zendeiro em Mimoso.

cv) D. Hilda Monteiro Leite, solteira;

d) PD. Amelia Monteiro Leite, solteira;

e) faria Monteiro Leite, menor.

7 — D. ESMENIA DE REZENDE CASTRO,

Casada com Mizael Ribeiro de Castro, teve os seguintes fi-


lhos:
Astolpho, Augusto, Antonio e D. Nênen.

8 — D. JOSEPHA REZENDE MENDES FERREIRA,

Foi casada com Augusto Mendes Ferreira e teve muitos filhos.


— 45º — E
D. Anna Ismenia Ribeiro de Rezende.

Foi casada com Francisco Pinto de Souza.

Seus filhos: Francisco, Geraldo, Marcos, D. Ismeniz e D.


Jlidia. Residiram em Nazareth, freguezia do municipio de 5.
João d'EI Rey.

— 288 —

3 6—:

Geraido Ribeiro de Rezende.

Casou-se duas vezes. À 1* vez com D. Anna Candida, filha


do Guarda-mór Antonio Ribeiro e neta de Damaso Ribeiro, e tive-
ram os seguintes filhos:

a) Antonio Monteiro de Rezende.

b) Geraldo Monteiro de Rezende,


Casou-se a 2” vez com D. Maria do Carmo da Silva Pinto,
e teve os seguintes filhos:

a) Domiciano Monteiro. de Rezende.

b) José Monteiro de Rezende.

c) Marcos Monteiro de Rezende.

d) Sebastião Monteiro de Rezende.

e) Joaguim Monteiro de Rezende.

Apezar de sua idade avançada, pois, completou 77 annos no


dia 9 de Novembro de 1933, tem a intelligencia lúcida.

Cultiva, com carinho, as tradições da familia e forneceu-me


preciosas notas.

É) João Monteiro de Rezende.

g) D. Ismenia Monteiro de Rezende.

hj) ID. Maria Monteiro de Rezende.

i) D. Ignez Monteiro de Rezende.

j) D. Filomena Monteiro de Rezende.

ú) D. Francisca Monteiro de Rezende, casada com Fran-


cisco Pinto de Rezende.

1) D. Camilla Monteiro de Rezende.

m) D. Marianna Monteiro de Rezende.

n) ID. Christina Monteiro de Rezende.

—— 87º

D. Josepha Candida.
Foi casada com o coronel Manoel Theodoro de Carvalho e
residiram em Caxambú.

Seus filhos:

Francisco, Theodoro de Carvolho, casado com uma filha de


Joaquim de Andrade, residente em Caxambú.

Geraldo,

Antonio,

Brazão de Armas do Marquez de Valença


— Dr. Estevam Ribeiro de Rezende)

—- 289 —

D
D. Aurea,
D. Ismenia,
D. Ubaldisa.
D. Josepha.

CAPITULO II

Dr. ESTEVAM RIBEIRO DE REZENDE, Marquez de Valença

Nasceu a 20 de Julho de 1777, na fazenda da “Cachoeira”,


territorio da capella de S. A. da Lagõa Dourada, então filial da
Matriz de Prados (Municipio de S. João d'El Rey). Actualmente
pertence ao município de Lagõa Dourada.

“Em 1797, prompto em latim, francez, italiano, rhetorica e


philosaphia, seguiu para Coimbra, onde, cinco annos depois, for-
mou-se na faculdade de leis; tendo fallecido o pae (1801), veiu
ao Brasil visitar a mãe e irmãos, voltando pouco depois, para tra-
tar da leitura no Desembargo do Paço; sendo habilitado, requereu
o logar de juiz de fóra da Palmeila, na visinhança de Lisbõa; ser-
via o logar, quando o Principe Regente resolveu embarcar para o
Brasil, builando os planos de Napoleão, que, sem prévia declara-
ção de guerra, invadira Portugal pelo norte e pelo sul com 40.000
francezes e outros tantos do exercito hespanhol; a regencia nomca-
do determinou que empregado algum abandonasse o seu logar;
inutilisada ficara, pois, a deliberação de embarcar para o Brasil,
de combinação com o infeliz tenente-general Gomes Freire de An-
drade, o dezembargador Francisco Tavares de Almeida, correge-
dor de Setubal, e outro. IPalmella foi occupada militarmente, e por
muitos mezes o juiz de fóra manteve com o seu tino e prudencia a
melhor harmonia com o brigadeiro commandante do corpo, Tho-
maz David Moreno. Por desavença entre as tropas hespanholas
commandadas pelo generat Solano e as francezas por Kellerman,
perseguidas aquellas por estas, commetteram os francezes os maio-
res desacatos e assassinatos; por queixas e reclamações do juiz de
fóra, os auctores foram castigados; continuas foram as imperti-
nencias do conquistador. falsamente denunciado a Junot, então di-
ctado rem Lisbôa, por falta de cumprimento de suas ordens, teve
de comparecer à sua presença; era conhecido o caracter deste ge-
neral e a facilidade de sentenciar verbalmente; salvou-se da situa-
ção melindrosa graças ao seu amigo Gomes Freire de Andrade e
ao general francez Degrandorge, que com elle sympathisara: em

— 290 —

taes condições não lhe era possivel continuar; resolveu fugir; an-
tes, porém, auxiliado por um amigo, vereador da Camara, oceul-
tára os dinheiros publicos e do cofre de orphams debaixo do altar
de 5. Pedro, e, para resalvar a sua responsabilidade de magistra-
do, fez escrever no tabellião de notas uma protestação para que a
todo tempo fosse attribuida à verdadeira causa a sua ausencia do
logar; nas menores cousas manifestava os seus sentimentos patrio-
ticos; assim, para não serem destruídos os emblemas nacionaes,
como tinha sido decretado pelo governo francez, mandou cobrir
de cal e areia as armas reaes gravadas em um monumento, e guar-
dou em sua casa o estandarte da Camara. Fugira para Lishõa,
onde chegára devido aos expedientes e presença de espirito quan-
do, perseguido, teve de passar à noite pelo logar onde, sem saber,
achava-se acompado o inimigo. Tendo requerido, lhe foi conce-
dida dispensa do tempo que faltava para completar o seu triennio:
serviu em Palmella, de fevereiro de 1806 a agosto de 1808: a 28
de janeiro de 1809, a Camara passara espontaneamente um attes-
tado, verdadeira especificação dos muitos e dedicados serviços aos
seus jurisdiccionados, fazendo todos os sacrifícios, como o de
aquartelar na sua propria casa, com avultada despesa, todos os
chefes e generaes dos corpos que residiam na praça, para que o
povo e o Conselho não soffressem o mesmo vexame. além deste
attestado, constava ainda taes serviços de minuciosa justificação
julgada por sentença.

Conservou-se em Lisbôa até 1810, vindo então para o Bra-


sil, portador das instrucções e ordens relativas ao estabelecimento
de uma fabrica de lapidação de diamantes, que deveria ser monta-
da no Rio de Janeiro, como de facto foi, contigua á Casa da Moe-
da, segundo o decreto de 8 de junho de 1812”. (De um folheto

do Barão de Rezende — 1907).

Em 1810 foi nomeado juiz de fóra em S. Paulo.

Foi Procurador de Defuntos e Ausentes; em fevereiro de 1816,


escolhido Fiscal dos Diamantes no Serro Frio; nesse mesmo anno,
nomeado Dezembargador da Relação da Bahia; Dezembargador
da Casa de Supplicação em 1818; Dezembargador do Paço em
1824 e aposentado no mesmo anno.

Em 1882 acompanhou o Principe Regente D. Pedro em sua


visita à Provincia de Minas Geraes, exercendo, por decreto escri-
pto pela mão do fundador do Imperio, as funcções de ministro de
todas as pastas.

Deputado à Assemblaé Constituinte por Minas, em 1823;


deputado geral pela mesma Provincia em 1825; ministero do Im-
perio no 3.º Gabinete de 10 de novembro de 1823; da Justiça no
6.º Gabinete, de 15 de Janeiro de 1827; senador por Minas, em
1826, tendo tambem sido eleito pela Provincia de S. Paulo, no

— 291 —

mesmo anno; presidente do Senado em 1844. Conselheiro de Es-


tado honorario em 1827; Grande do Imperio; Cavalleiro Fidalgo;
Gra Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro; Cavalleiro Professo da
Real Ordem de Christo, de Portugal: socio do Instituto Historico
e Geographico Brasileiro em 1840. Barão, com grandeza, em 12
de Outubro de 1825; Conde por decreto de 10 de Outubro de 1826
e finalmente, Marquez por decreto de 11 de Outubro de 1848.

Nesse anno o Imperador D. Pedro IJ, querendo percorrer os


mais importantes municipios da provincia do Rio de Janeiro, hos-
pedou-se em casa do então Conde de Valença, e premiou o velho
servidor do Estado com o titulo de Marquez. Era membro da so-
ciedade Amante da Instrucção, e da sociedade Auxiliadora da In-
dustria Nacional. Era tambem membro honorario da Sociedade de
Agricultura do reino da Suecia.

Falleceu em 8 de setembro de 1856, com 79 annos de idade,


e a Marqueza a 24 de Julho de 1877.
O brazão de suas armas era:

“Escudo partido, de azul e oiro; no primeiro, as armas de Da-


mião Dias Ribeiro, que são: um leopardo de prata, passante, e um
chefe de oiro com trez estrellas de vermelho; no segundo, as ar-
mas dos Rezendes, que são: duas cabras de preto, gotadas de

iro.

| Timbre: — O leopardo das armas, com uma estrella de góles


na espadua, e por differença, uma brica, com uma flôr. (Brazão
passado em 29 de Novembro de 1829. Reg.º. No Cartorio da No-
breza, Liv. IV, fls. 1).

Seus filhos:

1— D. Ilydia Mafalda de Souza Barros.


2-. Luiz Ribeiro de Souza Rezende.
3-— D. Leopoldina de Souza Rezende.
4—D. Amelia de Souza Rezende.

5 ID. Francisca de Souza Ribeiro.

6 — Pedro de Souza Rezende.

7 — Estevam de Souza Rezende.

8— D. Maria de Souza Rezende.

9— Severino de Souza Rezende.

10— D. Elisa de Souza Barros.

11 -— Geraldo Ribeiro de Souza Rezende.


12 — Estevam Ribeiro Rezende.

13— Capm. Virgilio Ribeiro de Rezende.


14 — Conselheiro Theophilo Ribeiro de Rezende.
15— D. Delfina Henriqueta de Rezende.

— 292 —
— $1º——
D. ILYDIA MAFALDA DE SOUZA BARROS.

Foi casada com seu tio Luiz Antonio d


io de Souza B igna-
o da Ordem da Rosa, e cavalleiro da ordem de Chuisto a
ento fazendeiro de café. D. Ilydia falleceu em 1847. Teve:

a E ID, ltydia de Souza Whitaker, que foi casada com seu


Par E ER E Aguiar Whitaker, bacharel em direito

o de William itaker, vice-consul i 3


Ea Aada EE co onsul inglez em Santos, e de

eve um filho — Luiz Guilherme de Agui i


; r guiar Whitaker, casa-
SaaSôm ua prima a: Maria Ilidia de Souza Whitaker filha de

neisco de Souza Barros e DY, Franci Ferraz do Ama


Euinalengades os € rancisca Ferraz do Amarals

2 — D. Luiza Augusta de Souza Vergueiro, que foi casada

com seu primo Joaquim Vergueiro, filho do dr. Nicolán Perei


de Campos Vergueiro e de D. Maria Angelica de Vasconcellod

Deixaram um filho — Alberto de Souza Vergueiro, que se ca-


sou em S, Paulo com D. Ilídia Mesquita, filha de Manoel José
de Mesquita, e de D. Amelia de Souza Barros.

Este casal teve: a) D. Ignez; b) Jorge de Mesquita Ver-


gueiro.

3 — D. Francisca de Souza Barros. Foi casada i

| da com seu pri-


mo iDr. Bento de Aguiar Barros, bacharel em direito, filho do

Capm. Francisco Xavier Paes de Barros e de D. Rosa de Aguiar


Barros.

Seus filhos:

A) D. Maria Izabel de Aguiar Barros;


B) Luiz de Souza Aguiar Barros, casado com D. Alice de
Souza Queiroz, filha de Luiz Antonio de Souza Queiroz
e de D. Antonia Pompeu de Camargo:
C) D. Izabel de Aguiar Barros;
D) D. Albertina de Aguiar Barros:
E) D. Eugenia de Aguiar Barros. casada com o Dr. Ma-
noel de Andrade, bacharel em direito.
4 — Estevam de Souza Barros, casado com D. Leonor de As-
sumpção Barros, filho de Custodio de Assumpção e de D. Maria
Dias de Toledo. Tiveram:

A) João de Souza Barros;

B) Estevam de Souza Barros Filho;


C) Arlindo de Souza Barros;

D) D. Leonor de Souza Barros.

—.. 2983 —

5 — José de Souza Barros, casado a 1.º vez com D. Josephina


Dias de Aguiar, filha de Antonio Dias de Aguiar e de
sua primeira mulher D. Carolina de Assumpção.
Tiveram :

A) D. Ilidia de Souza Barros.

Bj D. Josephina de Souza Barros.

Enviuvando, contrahiu 2.º matrimonio com D. Luiza


e tiveram :
Marcelo de Souza Barros.

6 — Francisco de Souza Barros, já fallecido. que foi casado


com D. Francisca Ferraz do Amaral, Tiveram :

A) ID. Francisca Hidia de Souza Whitaker, casada com seu


primo Luiz Guilherme de Souza Whitaker, filho do Dr.
João Guilherme de Aguiar Whitaker, já referido.

Bj) D. Oliva de Souza Mello, casada com Carlos da Silveira


Mello.

Cj D. Eliza de Souza Barros.

D) D. Maria Amelia de Souza Barros.

E) D. Francisca de Souza Barros.

7—D. Amelia Hygina de Souza Barros, casada com seu


primo Dr. José Manoel de Mesquita, filho do Capm. José
Manoel de Mesquita,

8— D. Izabel! de Souza Barros, casada com o Dr. Bento


Francisco de Paula e Souza, filho de Francisco de Paula
Souza é Mello e D. Maria de Barros Leite.

9— Luiz de Souza Barros, fallecido.


E
LUIZ RIBEIRO DE SOUZA REZENDE.

Nasceu no Rio de Janeiro a 16 de Abril de 1827, e falleceu


na mesma cidade a 15 de fevereiro de 1891.

Casou-se em 11 de Agosto de 1849 com sua prima-irmã D.


Genebra de Souza Queiroz, nascida a 13 de Março de 1826, fi-
lha do Cel. Francisco Ignacio de Souza Queiroz e de sua mu-
lher D. Francisca Miquelina de Souza Queiroz.

Era Moço Fidalgo com Exercício na Casa Imperial: Caval-


leiro da Imperial Ordem da Rosa: Capm. da Guarda-Nacional.
Serviu como voluntario na Guerra do Paraguay.

Escreveu: “Industria agricola-fabril de seda no Brasil”, 1888.

Tiveram uma filha — D. Francisca Miquelina de Souza Re-


zende, nascida em Petropolis a 23 de Maio de 1850. casada com
Zozimo Barroso, sem descendencia.

Zozimo Barroso que nasceu na cidade de Aracaty, Ceará, a

—. 294 —

4 de Abril de 1839 era fidalgo cavalleiro da Casa Imperial, com


brazão de armas passado a 18 de Março de 1867 e registrado no
Cartorio da Nobreza, a folhas 75 do liv. VE era bacharel em
sciencias physicas e mathematicas pela antiga Escola Central do
Rio de Janeiro, formado em 1862; engenheiro civil: socio corres-
pondente do Instituto do Ceará. membro da Associação dos En-
genheiros Civis de Londres, etc.
Em segundas nupcias Luiz Ribeiro foi casado com D. Maria
Ambrozina da Motta Teixeira e tiveram :

| — Carlos Maria da Motta Ribeiro de Rezende, casado com


D. Angelina Motta.
Além de outros filhos, tem:

a) Dr. Hernani da Motta Rezende, engenheiro civil.


b) Dr. José da. Motta Rezende, medico.

2-—D. Amelia de Souza Rezende, casada com o Dr. Joa-


quim Carrão.

Além de outros filhos. teve:


D. Eugenia de Rezende Carão.

Luiz Ribeiro de Souza Rezende tinha brazão de ar-


mas igual ao de seu pai, passado em 22 de Abril de 1852
e registrado a folhas 10 do liv. VI do Cartorio da No-
breza.
e ND
D. LEOPOLDINA DE SOUZA REZENDE.
Falleceu solteira, em 1848.
—— Bj 40
D, AMELIA DE SOUZA REZENDE.
Falleceu solteira, em 1863.

— $5º—

D, FRANCISCA DE SOUZA REZENDE, Condessa de


CAMBOLÁS.

Foi casada com o Conde de Cambolás, cidadão francez, de


quem enviuvou em 1879. Falleceu, sem descendencia, em 1895.

— 298 —

5 — José de Souza Barros, casado a 1.º vez com D. Josephina


Dias de Aguiar, filha de Antonio Dias de Aguiar e de
sua primeira mulher D. Carolina de Assumpção.
Tiveram :

A) D. Ilidia de Souza Barros.

B) D. Josephina de Souza Barros.

Enviuvando, contrahiu 2.º matrimonio com D, Luiza


e tiveram :
Marcelo de Souza Barros.

6 — Francisco de Souza Barros, já fallecido, que foi casado


com D. Francisca Ferraz do Amaral. Tiveram:

A) iD. Francisca lidia de Souza Whitaker, casada com seu


primo Luiz Guilherme de Souza Whitaker, filho do Dr.
João Guilherme de Aguiar Whitaker, já referido.

B) D. Oliva de Souza Meilo, casada com Carlos da Silveira


Mello.

C) D. Eliza de Souza Barros.

D) D. Maria Amelia de Souza Barros.

E) D. Francisca de Souza Barros.

7 —D. Amelia Hygina de Souza Barros, casada com seu


primo Dr. José Manoel de Mesquita, filho do Capm. José
Manoel de Mesquita.

8 — D. Izabel de Souza Barros, casada com o Dr. Bento


Francisco de Paula e Souza, filho de Francisco de Paula
Souza e Mello e D. Maria de Barros Leite.

9 — Luiz de Souza Barros. fallecido.


tor
LUIZ RIBEIRO DE SOUZA REZENDE.

Nasceu no Rio de Janeiro a 16 de Abril de 1827, e falleceu


na mesma cidade a 15 de fevereiro de 1891.

Casou-se em 11 de Agosto de 1849 com sua prima-irmã D.


Genebra de Souza Queiroz, nascida a 13 de Março de 1826, fi-
lha do Cel. Francisco Ignacio de Souza Queiroz e de sua mu-
lher D. Francisca Miquelina de Souza Queiroz.

Era Moço Fidalgo com Exercicio na Casa Imperial; Caval-


leiro da Imperial Ordem da Rosa; Capm. da Guarda-Nacional.
Serviu como voluntario na Guerra do Paraguay.

Escreveu: “Industria agricola-fabril de seda no Brasil”, 1838.

Tiveram uma filha — D. Francisca Miquelina de Souza Re-


zende, nascida em Petropolis a 23 de Maio de 1850. casada com
Zozimo Barroso, sem descendencia.

Zozimo Barroso que nasceu na cidade de Aracaty, Ceará, a

— 294 —

4 de Abril de 1839 era fidalgo cavalleiro da Casa Imperial, com

brazão de armas passado a 18 de Março de 1867 e registrado no

Cartorio da Nobreza. a folhas 75 do liv. VI; era bacharel em

sciencias physicas e mathematicas pela antiga Escola Central do

Rio de Janeiro, formado em 1862; engenheiro civil; socio corres-

pondente do Instituto do Cearã, membro da Associação dos En-


* genheiros Civis-de Londres, etc.

| Em segundas nupcias Luiz Ribeiro foi casado com D. Maria


Ambrozina da Motta Teixeira e tiveram :

| -—Carlos Maria da Motta Ribeiro de Rezend


D. Angelina Motta. ezende, casado com

Além de outros filhos, tem:

a) Dr. Hernani da Motta Rezende, engenheiro civil


+ jo SER TR e ico e

2—D. Amelia de Souza Rezende, casada com o Dr. Joa-


guim Carrão.

Além de outros filhos, teve:

D. Eugenia de Rezende Carão,


Luiz Ribeiro de Souza Rezende tinha brazão de ar-
mas igual ao de seu pai, passado em 22 de Abril de 1852

e registrado a folhas 10 do liv. VI do Cartorio da No-


breza.

—— 430º -——
D. LEOPOLDINA DE SOUZA REZENDE.
Falleceu solteira, em 1848,
— gg —
D. AMELIA DE SOUZA REZENDE.
Falleceu solteira, em 1863.
a —

D. FRANCISCA DE SOUZA REZENDE


Sn » Condessa de

Foi casada com o Conde de Cambolás, cidadão francez, de


quem enviuvou em 1879. Falleceu, sem descendencia, em 1895.

— 295 —
E,

PEDRO RIBEIRO DE SOUZA REZENDE, 2.º Barão de


VALENÇA.

Nasceu em 4 de Janeiro de 1839 e falleceu em 1894.

Por decreto de 17 de Junho de 1882 foi agraciado com o ti-


tulo de Barão de Valença, o 2.º deste nome

Foi casado com D. Justina Emmerick filha do major Maxi-


milano Emmerick, official do exercito Allemão ao serviço do
Brasil, lente da Escola Militar do Rio de Janeiro. D. Justina fal
leceu em 1881.

Formado em Mathematica e Sciencias Physicas, pela Escola


Central do Rio de Janeiro, era official de artilharia e serviu como
voluntario na Guerra do Paraguay.

Foi grande fazendeiro no municipio de Valença. Moço Fi-


dalgo e Cavalleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro. Teve:

1— D. Maria Justina de Rezende, Condessa da Serra Ne-


gra, casada com o Conde do mesmo titulo — Manoel Er-
nesto da Conceição, filho de Francisco José da Concei-
ção — Barão da Serra Negra — e de sua mulher D.
Gertrudes da Rocha, Baronesa da Serra Negra.

2 — Dr . Maximiliano de Souza Rezende, casado com D. Vir-


ginia de Paula Souza, filha do dr. Antonio Francisco
de Paula Souza e de D. Ada Herweg.

3 -— Estevam Emmerick Ribeiro de Rezende, casado com 'D.


Victoria de Almeida Lima, filha do Dr. Augusto Cinci-
nato de Almeida Lima e de sua mulher D. Victoria Pinto.

E 7º ——

ESTEVAM RIBEIRO DE SOUZA REZENDE, Barão de


REZENDE.

Nasceu em 19 de Agosto de 1840, no Rio de Janeiro e falle-


ceu em Piracicaba em 11 de Agosto de 1909.

Bacharel em direito pela Faculdade de Direito de S. Paulo.

Foi agraciado com o titulo de Barão de Rezende, por decre-


to de 7 de Maio de 1887. Deputado provincial em S. Paulo, em
varias legislaturas; deputado geral, pela mesma Provincia, na 16.º
legislatura, em 1871.

Publicou varios “Estudos politico-historicos”, sobre o Brasil.

Grande fazendeiro em Piraciba, hospedou, em 1886, o Im-


perador D. iPedro Il, e os Condes d'Eu. Cavaleiro da Imperial
Ordem de Christo, e Moço Fidalgo, com exercício na Casa Impe-

— 296 —

rial, e tinha brazão de armas igual ao do seu irmão, Barão G.


raldo de Rezende.

Foi casado com D. Anna Candida da Conceição, filha do


Barões da Serra Negra, a qual ainda vive, contando 90 anne

de idade.
Seus filhos:

1 — Estevam de Souza Rezende.

2 —iD, Francisca de Souza Rezende, casada com o medie


Dr. Americo Brasiliense de Almeida Meilo Filho.

3— D, Lydia de Souza Rezende, muito illustrada e um do


grandes nomes da familia. Falleceu em 1933.

Reuniu todos os papeis e documentos conservados durante


longa e brilhante vida de seu avô, Marquez de Valença e delle
fez doação ao “Museu Paulista”.

4-— Dr. Luiz de Souza Rezende, falleceu pouco tempo depoi

de casado com D. Altimira Guedes, filha dos Barões d


Piratinguy.
— 88º — —
D. MARIA DE SOUZA REZENDE, casada com o dr. José

da Costa Lima e Castro. Falleceu em 1874, sem descendencia,


RR O o

SEVERINO RIBEIRO DE SOUZA REZENDE. — Moç


Fidalgo. Falleceu em 1894, sem geração.

— $ 10.0

D. ELISA DE SOUZA REZENDE. Falleceu solteira, em


1864.

VIE

GERALDO RIBEIRO DE SOUZA REZENDE, Barão de


Geraldo de Rezende.
Agraciado com o titulo de Barão, por decreto de 19 de Junho
de 1889.
Nasceu no Rio de Janeiro em 19 de Abril de 1846 e falleceu
em Campinas (S, Paulo) em 1 de Outubro de 1907.
Foi casado com sua prima D. Maria Amelia Barbosa de Oli-
veira, filha do Conselheiro Albino José Barbosa de Oliveira, (que
foi Presidente do Supremo Tribunal) e de D. Izabel Augusta d

— 297 —

Souza Queiroz, que era filha do Cel. Francisco Ignacio de Souza


Quaroz e de D. Francisca Miquelina de Souza Queiroz.

E' um dos types mais representativos da familia do Marquez


de Valença, um gentleman farmer. Commendador da Imperial Or-
dem de Christo e Moço Fidalgo, com exercicio na Casa Imperial.

Fo: deputado geral pela Provincia de S. Paulo.

Era um dos maiores fazendeiros de Campinas, onde fundou


a fazenda de “Santa Genebra”, um estabelecimento modelo que
servia de reclamo ao Estado, sendo visitada por todos os extran-
geiros de nota que visitavam a terra paulista, paráda de quantos
vinham da Europa com interesse de conhecer a nossa vida agri-
cola, hospedaria de sabios e diplomatas.

Disse Coeiho Netto, em artigo publicado em 2 de Janeiro de


1907, na “Imprensa”, do Rio:

“Santa Genebra era um moestruario do labor agricola. Ali


ensaiavam-se todos os processos de lavoura, espalhavam-se to-
das as sementes, experimentavam-se todos os instrumentos rusti-
cos. Não vinha estrangeiro ao Brasil, interessado pela lavoura,
que O governo não encaminhasse a Campinas, com uma carta para
o fidalgo fazendeiro, etc”.

“O nome de Santa Genebra era levado para a Europa, cita-


do, proclamado, e a fazenda modelo, afixada como reclamo, fazia
a propaganda do Brasil em todo o mundo”.
O seu brazão de armas, passado em 27 de Junho de 1870 e
regstrado a fls. 108 do liv. VI, do Cartorio da Nobresa, é o se-
guinte: “Escudo esquartelado. no primeiro e quarto as armas de
Damião Dias Ribeiro — em campo azul, um leopardo de prata,
passante, e um chefe de oiro, carregado de estrellas de góles; no
segundo, as armas dos Souzas, que são esquarteladas com quinas
de Portugal (primeiro e quarto); e as de Izão (segundo e tercei-
ro): no terceiro, as armas dos Rezendes, em campo de oiro, duas
cabras de preto. gôtadas de oiro; e por differença, uma brica de
azul, com uma flôr de oiro. :

Timbre: “o dos Ribeiros, o leopardo das armas, com uma es-


trella de góles na espadua”.

Deixou trez filhas:

1— D. AMELIA DE REZENDE MARTINS,

E' casada com e distincto medico Dr. João de Assis Lopes


Martins, que se dedicou à lavoura no Estado de S. Paulo, e à in-
dustria no Estado do Rio de Janeiro. A

"* Depois da morte de seu sogro envidou o Dr. Lopes Mar-


tins os maiores esforços pela realização do “Nucleo Barão Geral-
do de Rezende”, nas terras da fazenda “Santa Genebra”. Não
conseguiu seu ideal e publicou a esse respeito um folheto cheio de
iustiça e de coração.

— 298 —

D. Amelia “é uma das figuras mais altamente representativas


da actual cultura feminina brasileira. Esta cultura, filha do ata-
vismo, do refinamento das gerações, já de longe procéde, pois tem
ela como avô uma das grandes figuras do Primeiro Imperio, o
Marquez de Valença, e é filha de um homem cujo nome imme-
diatamente evóca uma personalidade de real relevo: Barão Geral.
do de Rezende, o politico conservador dos ultimos annos do Im-
perio, intimamente ligado à historia da agricultura cafeeira de 5,
Paulo” (Affonso de Taunay).

Dedicou-se às questões sociaes e organisou um plano de acção


denominado “Acção Social Brasileira”, que tem sido apoiado e
prestigiado pelo que de melhor temos em nosso meio social.

Além de outras, tem publicado as seguintes obras: “O Meu


Brasil”, “Quadro synoptico e synchronico da Histora do Bra-
sil”, “Quadros synchronicos de Historia Universal”; “Geogra-
phia Elementar”, 16.º milheiro; “40 Pontos de Geographia”; “O
Livro de José Maria”; “Historia da Musica”, 2.º edição: “Curio-
sidades Musicaes”; “As Nove Symphonias de Bethoven”: “Meu
Livrinho de Missa”; Diversos livros de Jogos Escolares e varios
folhetos “escriptos na mais correcta e vibrante linguagem”, diz
Affonso de Taunay; “D. Amelia soube alliar a clareza, inimiga
das prolixidades, à vibratilidade de uma alma, que sente intensa-
mente o que o seu “eu” percebe e assimila” (Gastão Ruch); “D.
Amelia escreve e falla com estylo correcto, sereno e sobrio”. (Cen-
tro da Bôa Imprensa”). “Historia da Musica” é uma obra de
grande valôr e a auctora prestou um grande serviço á nossa Arte
e principalmente à nossa mocidade estudiosa” (Henrique Os-
wald).

O casal — Dr. Lopes Martins — D. Amelia Rezende Mar-

tins tem os seguintes filhos:

A) D. Maria Amelia, eximia pianista. Faz parte de um


bello conjuncto artistico que tem merecido as mais en-
thusiasticas referencias de criticos musicais de valor —
o Trio Brasileiro — com os artistas Professora Paulina
d'Ambrozio e Professor Alfredo Gomes.

B) Dr. Geraldo de Rezende Martins, bacharel em direito e


engenheiro constructor.

E' casado com D. Vêra Euler, filha do conhecido


engenheiro dr. Carlos Euler. Tem 5 filhos:
Maria Cecilia; Beatriz Maria; Maria da Graça; Vera
Maria e João Carlos.

C) D. Maria Cecilia de Rezende Martins, dedicou-se a obras


sociaes e maneja a penna com muita habilidade.

D) Estevam, falleceu quando estudante.

E) Luiz Gonzaga, estã terminando o curso commercial.

— 299 —

EF) João Baptista, academico de Direito.


G) José Maria, no curso gymnasial,

2 —D. ELIZA REZENDE.

Dedicou-se à literatura infantil, tendo ja publicado alguns li-


vros de sua collecção "Historias de Tata”. E/' solteira.

3— D. MARIETTA REZENDE,

Dedicou-se à Arte: desenho e pintura, estudos da natureza,


que formam uma collecção denominada “Collecção Barão Geraldo
de Rezende”, em homenagem a seu pai. E' solteira.

— pre
ESTEVAM RIBEIRO DE REZENDE, Barão de LORENA.

Foi casado com D. Ricardina Corrêa, filha do major Claudio


Manoel Corrêa. Bacharel em direito, foi juiz e dezembargador
honorario. Exerceu os cargos de Chefe de Polcia em Minas Ge-
raes e São Paulo; foi presidente da provincia de Matto Grosso, em
1838, e deputado geral pela provincia de Goyaz na 7.º legislatura
em 1848. Era Grande do Imperio, Cavalleiro da Imperial Ordem
de Christo, Commendador da Imperial Ordem da Rosa e da
“Conceição de Villa Viçosa”; socio correspondente do Instituto
Historico e Geographico Brasileiro. Barão por decreto de 7 de
Outubro de 1853 e barão com grandeza por decreto de 16 de Ja-
neiro de 1367.

Seu brazão de armas: “Em campo azul, um leão de oiro rom-


pante, tendo na garra sestra uma balança de prata e na dextra
uma espada do mesmo metal, acompanhado à direita de um ramo
de cafeeiro de ciro com fructos de góles e a esquerda de trez he-
santes de prata em requete, entre cinco estrellas do mesmo, postas
em aspas” (Brazão passado em 22 de Maio de 1867. Reg. no
Cartorio da Nobresa, Liv. VI, fls. 76).

Falleceu en São Paulo a 6 de Março de 1878, com 70 annos


de idade.

Seus filhos'

1—D. Thereza Ricardina de Rezende, casada com seu pri-


mo Dr. Estevam Ribeiro de Assis Rezende (V Parte, tit.
I, cap. IL $13,n. 1). Tiveram quatro filhos.

2— D. Carolina Ricardina de Rezende, que foi casada com


seu primo Dr. Antonio de Padua de Assis Rezende, sem
geração. (V Parte, tit. 1, cap. II; 8 13,n. 5).

É
— 800 —

3-— Francisca Ricardina de Rezende Baker, que fo: casada


com Henrique Baker, capitalista e membro influente do
alto commetcio do Rio.

Seus filhos:

A) D. Francisca Baker Rodrigues da Costa, casada com o


dr. Theodorico Rodrigues da Costa, já fallecido.
Seus filhos:

a) Vera,

b) Henrique.

B) D. Eliza Baker de Andrade Botelho.

E' casada com o dr. Anthero de Andrade Botelho, de


tradicional familia mineira, filho do velho chefe liberal
Conselheiro Fidelis de Andrade Botelho.

O dr. Anthero Botelho foi magistrado federal em


Minas, e durante mais de 25 annos representou o Esta-
do de Minas, na Camara dos Deputados .E' deputado
à Constituinte Federal.

- Seus filhos:

a) D. Heloisa, casada com o engenheiro Vanor Ribeiro Jun-


queira, director gerente da Companhia Força e Luz —
Cataguazes — Leopoldina e filho do dr. José Monteiro

Ribeiro Jungueira.

b) D. Marita, solteira.

c) D. Maria, solteira.
d) D. Marina, solteira,

e) Eduardo de Andrade Botelho, no 4.º anno de engenha-


Tia.

£) D. Hercilia, solteira.

4 — Estevam Ribeiro de Rezende.

5 — Ricardina Rezende, falleceu solteira.

— 301 —

medico Dr. Estevam Ribeiro de Rezende, a qual ainda.


vive no Rio de Janeiro, com inteligencia lucida e a ella
devo preciosas informações. (III Parte, tit. JJ, caf. IV,
$1.n. 4)

3-- Dr. Francisco Ribeiro de Assis Rezende, funccionario


da Alfandega do Rio de Janeiro. E' casado com D. Anna
Vieira de Rezende, filha do Cel. José Custodio de As-
sis Vieira, que foi fazendeiro em São José do Rio Pre-
to, municipio de Juiz de Fóra. Tem 7 filhos.

4-—D. Ignacia Candida de Assis Rezende, professora que,


por muitos annos dirigiu o “Collegio Rezende”, do Rio,
onde ainda reside.

5— Dr. Antonio de Padua de Assis Rezende, bacharel. Foi


administrador dos Correios de Minas (1893), deputado
Federal e Commissario de Immigração em Genova. Es-
criptor, publicou varios livros, sendo um sobre as Es-
tancias Mineraes, do Estado de Minas. Foi casado com
sua prima-irmã D. Carolina Ricardina de Assis Rezen-
de, filha dos barões de Lorena. Ambos fallecidos. sem
Filhos.

6 -— D. Francisca, religiosa, fallecida.

7-—D. Amelia Candida de Assis Rezende, “irmã Martha”.

8 — Jooaguim Ribeiro de Assis Rezende.

9-— PD, Amna Augusta de Assis Rezende.

— $ 14

CONSELHEIRO THEOPHILO RIBEIRO DE REZENDE


Foi casado com D. Laura Candida das Chagas Rezende.
Foi Chefe de Policia no Rio de Janeiro e em São Paulo; ma-

gistrado em Minas e na Bahia e ministro do Supremo Tribunal

7 de Justiça. Era Moço Fidalgo da Casa Imperial.

CAPITÃO VIRGILIO RIBEIRO DE REZENDE,

Teve os seguintes filhos :


Foi casado com D'. Marianna Polucéna de Assis Rezende

(HI Parte, tit. IL, cap. IV, $ 1.º, n. 4).


Tiveram os seguintes filhos:

| — Dr, Estevam Ribeiro de Assis Rezende, engenheiro. ca-


sado com D. Thereza Ricardina de Rezende, filha do Ba-
rão de Lorena.
Teve 4 filhos.

2-—D. Maria Candida de Assis Rezende, viuva do distincto

1 — Dr. Theophilo Ribeiro de Rezende Junior, bacharel, foi


um dos Directores da primitiva Cia. Estrada de Ferro
Leopoldina.

2—D. Maria Amelia de Rezende, casada com o Dr, João


das Chagas Lobato, que. por muitos annos, advogou em
Leopoldina; dirigiu o “Correio do Povo”, orgão de pro-
paganda republicana; fez parte do primeiro Congresso
do Partido Republicano, reunido em Ouro Preto, a 15
de Novembro de 1888, sendo um dos redactores do Ma-
nifesto” então dirigido à Provincia. Foi deputado à Cons-

— 302 —

tituinte Federal de 1891 e gozou de grande prestigio pe-


litico. Não deixaram filhos.

3-—D. Maria Laura das Chagas Rezende, viuva do Dr.

Augusto das Chagas, medico. Não tem filhos.

4-—D. Eugenia Rezende Ayque Meira.

Foi casada em primeiras nupcias com Orozimbo das Chagas


Ribeiro.

Enviuvando poucos mezes depois do casamento, D. Eugenia


teve desse matrimonio, apenas uma filha. — D. Mathilde. que
foi a 1º mulher do Dr. Raul Leite, grande industrial residente
no Rio de Janeiro. Este casal teve:

a) D. Elza, casada com o dr. Edmundo Falcão da Silva.


Sem filhos.

b) D. Nelly Lourdes Leite de Rezende, que é casada com


Marcello Hamann de Rezende, (I Parte, tit. I, cap. 1,
$6,n.2, A).

c) Raul Ferdinando Leite, estudando na Allemanha.

D. Eugenia casou-se em 2.ºs nupcias com o dr. Francisco


Lino Ayque de Meira que foi magistrado em Minas, no Espirito
Santo e no Paraná e falleceu quando thezoureiro da Alfandega do
Rio de Janeiro. Tiveram os seguintes filhos :

A) Dr. Oldemar de Rezende Meira, thezoureiro da Alfan-


dega, do Rio;

B) Dr. João de Rezende Meira, fiel do thezoureiro, casado


com D, Maria de Lourdes Sã.

C) D. Ione, casada com o dr. Silvio Camacho Crespo, ad-


vogado.

Seus filhos:

a) iD. Silvia, casada com o dr. Victor Leuzinger.


b) Paulo, estudante.

D) D. Marita. casada com o dr. Menezes de Oliva, do


“Museu Historico”.
Seus filhos :
a) Maria Laura;
b) Maria Augusta.
E) D. Nadir. casada com o dr. Samuel Prado, medico.
Tem uma filha — Maria Apparecida.
FP) D. Brittes Rezende Meira, solteira.
G) D. Laura Rezende Meira, solteira.

5 -— D. Eudoxia Rezende, que foi casada com o dr. Affonso


Celso Guimarães Alvim, magistrado em Minas. Sem
descendencia.

— 3808 —
as =
D. DELFINA HENRIQUETA DE REZENDE

Foi casada em primeiras nupcias com o Cel. Francisco Antonio


de Carvalho e teve os seguintes filhos :

| — José Carvalho de Rezende, chefe conservador de gran-


de prestigio em São João d El-Rey, coronel da Guarda-
Nacional, agraciado com o titulo de Barão da Conceição
da Barra, por decreto de 11 de Julho de 1888.

Foi casado com DX. Maria Barbara de Rezende.


O Barão falleceu em 10 de Outubro de 1893. deixando os

seguintes filhos :

A) Cel. José de Calazans Rezende, casado com D, Erancis-


ca Iria de Rezende, filha dos Barões de Ponte Nova
(V Parte, tit. cap. IX, $ 2,n. 1). Seus filhos.

a) D. Maria Eugenia de Rezende Lopes, casada com Lucas


Lopes de Oliveira.

b) D. Maria da Gloria de Rezende Campos, casada com


José de Rezende Campos, fazendeiro, com 2 filhos: Maria
do Carmo de Rezende Campos e José Gustavo de Re-
zende.

B) Carlos Alberto de Rezende, ainda vivo e que me forne-


ceu varias informações.
C) Francisco Antonelli de Rezende.

D) João Vespucio de Rezende.

E) D. Maria das Dores Rezende, casada com Gabriel Fer-


reira de Rezende,

F) D, Maria Rezende (Cotinha).

Em primeiras nupcias foi casada com Gustavo Campos, com-


merciante e Industrial, em São João d'El-Rey, onde installou a
iluminação electrica.

Seus filhos :

a) José Rezende Campos, já citado;

b) Julio Rezende Campos, que falleceu solteiro ao concluir


o curso medico;

c) Getulio Rezende Campos, engenheiro geographo e func-


cionario publico;

d) Paulo de Rezende Campos, cirurgião dentista e thezou-


reiro dos Correios, em São João d'El-Rey.

— 30d —

É" casado com D. Ignez Sette Campos, filha do Cel. Sebas-

tião Rodrigues Sette Camara, jornalista e propagandista da abo-lição do elemento


servil e da Republica.
Seus filhos

Gustavo Sette de Rezende Campos:

Paulo Sette de Rezende Campos;

Vicente Sette de Rezende Campos;

Maria de Lourdes Sette de Rezende Campos;

João Demetrio Sette de Rezende Campos.

Em segundas nupcias é DX. Cotinha casada com Antonio

Ferreira da Costa. Seus filhos:


e) Washington Ferreira de Rezende Costa, funccionario
publico;

E) D. Elza Elia de Rezende Costa, casada com o Dr. Ar-


mando Elia Abrahão, medico. Tem um filho de nome
— Armando.

g) D. Haydée de Rezende Costa, solteira.

h) Antonio Francisco da Costa, estudante.

2-—D. Ilydia Mafalda de Rezende, casada com João Igna-


cio de Carvalho, Seus filhos :

A) Dr. Francisco Ignacio de Carvalho Rezende, que se ba-


charelor em direito na Faculdade de São Paulo, em 1861
e falleceu em Vassouras em 3 de Maio de 1883, com 45
annos de idade.

Foi advogado de nota, muito respeitado pelo seu

talento, erterio e espirito bem equilibrado.


Na eleição para a 16,? legislatura da Assemblés

Geral (systema indirecto e lei do terço) foi represen-

tante de Minas Geraes na Camara dos Deputados e na

1.º eleição directa, para a 17.? legislatura (1881-1884) foi

deputado pelo 6º districto, fallecendo antes de findar o


mandato.

B) Parece-me ser filho de D. Ilydia o medico dr. José de

Carvalho Rezende, que em 1889 residiu em Leopoldina.

3— D. Maria Rezende.

4-— D. Carolina Rezende.

5—ID. Anna Rezende.

Em segundas nupcias foi D. Delfina casada com Silvestre

Antonio de Carvalho, irmão de seu primeiro marido. Seus filhos:


6-— D. Marianna Carvalho de Rezende, casada com Josê
Joaquim de Andrade Reis, Barão de Ponte Nova (V
parte. tit. 1, cap. IX), 4 2,n. 1).

7 — Francisco Carvalho de Rezende.

-— 305 —

8 -— Joagum Carvalho de Rezende.


+ — Estevam Carvalho de Rezende.

CAPITULO HI
D. LEONARDA MARIA REZENDE

Casou-se com João Ribeiro de Avellar, residente no Rio dos

Miranda e teve os seguintes filhos :


1 -— Capitão Quirino Ribeiro de Avellar Rezende.
2— D Vicencia Maria de Jesús.

3-— Francisco Paula Ribeiro.

4-— Alf. Antonio Ribeiro.

5-— D. Maria Clara de Rezende.


== [==

CAPITÃO QUIRINO RIBEIRO DE AVELLAR REZENDE


Era casado com Dr. Maria da Purificação Monteiro Galvão

de São Martinho, filha do Commendador Manoel José Galvão deSão Martinho, e de D.


Ignez de Castro Galvão de São Martinho.
Seus filhos:

1 — Manoel José Monteiro de Rezende, casado com D. Ignez


de Castro Galvão de São Martinho, filha do dr. Manoel
José Monteiro de Barros Galvão de São Martinho e de
D Rosa Ursula Monteiro de Barros.

Tiveram um filho: José Carlos Feijó Monteiro de Re-


zende.

2 — Quirino Ribeiro de Avellar Rezende, Barão de Avellar


Rezende, por decreto de 9 de setembro de 1882. Foi
casado com D. Ignez de Castro (ou Maria da Gloria?)
Lobato Galvão de São Martinho, filha do Tenente-Co-
ronel Antonio Augusto Monteiro de Barros Galvão de
São Martinho, fidalgo da Casa Imperial, e de D. Maria
de Nazareth e Negreiros Sayão Lobato.

Foram fazendeitos no municipio de Palma e não


deixaram filhos.

3-— D. Maria da Gloria Monteiro de Rezende, casada com


Lucas Manoel Monteiro de Castro. filho dos primeiros
Barões de Leopoldina
Seus filhos :

A) José Augusto Monteiro de Castro, casado com D. Anna


de Godoy;
3) Victor Manoel Monteiro de Castro.

— 306 —

4-—D. Augusta Monteiro de Rezende, casada com o dr.


José Cezario Monteiro de Castro, filho do primeiro Ba-
rão de Leopoldina.

O dr. José Cezario teve uma filha: — D Maria


da Purificação, casada com o dr. Quirino Ribeiro Mon-
teiro de Rezende, filho de Gervazio José Monteiro de
Rezende.

5-—D. Ignez de Castro Monteiro de Rezende, falleceu sol-


teira;

6— D. Clara Augusta Monteiro de Rezende, casada com


Gervazio José Monteiro de Rezende.

7—D, Anna Carlota Monteiro de Rezende, casada com


Antonio José Monteiro de Barros.
— 42º—
D. VICENCIA MARIA DE JESUS

Foi casada com Romualdo José de Oliveira.


Residiram na Fazenda dos Mirandas, districto de Capella
Nova do Desterro e tiveram os seguintes filhos:

1 — Romualdo Ribeiro de Rezende.

2 — Quirino Ribeiro de Rezende, casad D


Candida de Moraes. a po lucei

3 — Antonio Manoel de Rezende, casado com D. Fortunata


Coelho.
4-—D, Francisco Candida de Rezende casada com João

Pinto de Andrade.
SAP a aba ain Falei.
— 83º —
FRANCISCO DE PAULA RIBEIRO
Foi casado com D. Joanna Baptista Monteiro.
— 4º —
ALFERES ANTONIO RIBEIRO

Foi casado com D. Vicencia Gonçalves de Alvarenga.

D. MARIA CLARA DE REZENDE

Fo: casada com Felix Gonçalves.

CAPITULO IV
MANOEL DE JESUS RIBEIRO

O capitão Leonardo Furtado Costa, genro do capitão Se-


verino Rbeiro de Rezende (IH parte, tit. 1, cap. 1, $ 6) que, aos
85 annos de idade vive em Cataguazes com a intelligencia lucida,
diz ser o verdadeiro nome do 4º filho do Coronel Severino Ri-
beiro e de D. Josepha Maria de Rezende (V parte, tit. In. 4),
e que é o pai do capitão Severino Ribeiro de Rezende, casado com
D. Joaquina Umbelina de Rezende (III parte, tit. |, cap. 1.3 6).

Em Mirahy ainda vive em sua fazenda, com a idade de 92


annos e o espirito lucido Antonio Ribeiro de Rezende, neto de
Manoel de Jesus Ribeiro, a quem conheceu pessoalmente.

Informa o sr. Antonio Ribeiro de Rezende, que o dito avô


comprou a fazenda da Crissiuma, de sociedade com seu filho Se-
verino, e com recursos fornecidos por seu irmão Marquez de Va-
lença.

Manoel de Jesus Ribeiro, que foi casado com D. Floria-


na de Santa Euphrasia, teve os seguintes filhos :

1 — Capitão Severino Ribeiro de Rezende (Il parte, tit. 1,


cap. 1, 8 6).

2— D. Maria Francelina Ribeiro de Rezende, mãe de An-


tonio Ribeiro de Rezende. :
3-— D. Francisca Ribeiro de Rezende, casada com o ca-
pitão José Ferreira Baptista, que residia no município de
Leopoldina.

4-— D. Maximiana Ribeiro de Rezende.

5 — João Ribeiro de Rezende, que se mudou para Uberaba.

6 — Vicente Ribeiro de Rezende, que residia no Rosario, mu-


nicipio de Juiz de Fóra.

7— D. Joanna Ribeiro de Rezende, casada com José Igna-


cio França, residente no mesmo municipio de Juiz de Fóra.

8 — Padre Hypolito Ribeiro de Rezende.

CAPITULO V
CAPITÃO JOAQUIM FERNANDES RIBEIRO

Não conseguimos informações.

— 308 —
CAPITULO VI
CORONEL SEVERINO EULOGIO RIBEIRO DE REZENDE

Foi casado com D. Luiza de Avila Lobo Leite Pereira (Il


Parte, tit. II, cap. IV).

CAPITULO VII
PADRE ANTONIO RIBEIRO DE REZENDE

Foi vigario da Vára em São João d'El-Rey, onde falleceu aos


7 de julho de 1825.

Em seu testamento de 8 de Julho de 1813 D. Josepha o no-


meou seu primeiro testamenteiro. Era natural da freguezia dos
Prados (Capella de Santo Antonio da Lagõa Dourada).

CAPITULO VIH
ALFERES JOÃO RIBEIRO DE REZENDE

Não consegui informações.

CAPITULO IX
D. MARIA CLARA DE REZENDE

Foi casada com o capitão Antonio dos Reis e Silva e resi-


diram na fazenda de Pouso Real, municipio de São João d'El-Rey.
Quando o Imperador D. Pedro 1 veio a Minas, em compa-
nhia do marquez de Valença (então dr. Estevam Ribeiro de Re-
zende) hospedou-se na fazenda de Poiso Real.
Filhos do casal:

| — Padre Valerio dos Reis da Silva Rezende


2 — Severino Denunciano dos Reis

3 — Padre Lirbano dos Reis da Silva Rezende


4-— Padre Antonio dos Reis da Silva Rezende
5 — Manoel dos Reis da Silva Rezende

6 — Prudente dos Reis da Silva Rezende

7 — Quirino dos Reis da Silva Rezende

8 — Francisco dos Reis da Silva Rezende

9-— D. Maria Theobalda


10— D. Anna dos Reis

li -—D. Josepha dos Reis.

— 809 —
Da
PADRE VALERIO DOS REIS DA SILVA REZENDE

Foi contemplado com uma doação no testamento de sua avó


D. Josepha, datado de 8 de Julho de 1813.

Tomou, com seus irmãos, parte saliente no “Movimento Re-


volucionario de 1842” e, conforme narra o conego Marinho, re-
cebeu fidalgamente, em sua fazenda de Pouso Real, as forças re-
volucionarias do Presidente José Feliciano, quando em marcha
sobre São João d El-Rey.

Foi ordenado pelo bispo D. Fre: José da Santissima Trin-


dade. em 22 de Dezembro de 1821.

= VE
SEVERINO DENUNZIANO DOS REIS

Foi casado com D. Iria de Andrade e residiram na fazenda


da “Pitangueira”, em São Vicente Ferrer.
Seus filhos :

1 — José Joaquim de Andrade, Barão de Ponte-Nova, casa-


do com D. Marianna de Carvalho, irmã do Barão de
Conceição da Barra. (V Parte, ut. 1, cap. HM, 8 15, n.
6). Residiram na fazenda dos Coqueiros, em Conceição
da Barra.

Seus filhos:
A) José Rezende de Andrade Reis

B) D. Francisca Iria de Rezende, casada com José Calazans


de Rezende (V parte, tit. 1, cap. 1, 8 15,n. 1Ã).

C) D Maria Augusta de Rezende, casada com João de


Almeida.

2— Antonio de Andrade Reis, que falleceu solteiro.

3-— Francisco Theophilo dos Reis, casado com D. Marianna


Ribeiro Junqueira. Residiram na fazenda de Bella Vista.
em São Vicente Ferrer.

Seus filhos :
A) D. Helena dos Reis Junqueira, casada com Domingos
Theodoro Junqueira, residentes em S. Vicente Ferrer.

Além de outros filhos, tiveram :

mu

— 810 —

A) Dr. Antonio Augusto Junqueira, casado com D Helena


dos Reis Junqueira. E bacharel em direito, gerente da
Casa Bancaria Ribeiro Junqueira, Irmãos & Botelho e
foi presidente da Camara Municipal de Além Parahyba
e deputado estadoal.

B) Severino Ribeiro de Rezende, fazendeiro em Encruzilha-


da, casada com D. Helena dos Reis Junqueira.

Seus filhos :

C) Coronel Antonio Ribeiro dos Reis, mais conhecido por


“Coronel Turrico”, casado com D. Maria Guilhermina
Ribeiro dos Reis. filha de Quirino de Andrade Reis.

Foi dono da Fazenda “Miracatu”, em Mirahy; foi tambem

— 811 —

D) D Maria Junqueira. Casada com João Tiburcio Jun-


queira. Ambos já fallecidos, deixando os seguintes filhos

a) D. Gabriella Junqueira, casada com Severino Belford


de Andrade.

b) José Tiburcio Junqueira, viuvo de D. Gabriella Jun-


queira.

e) Joaguim Tiburcio Junqueira, casado com D. Amelia Reis


Ribeiro Junqueira (V Parte, tit. |, cap. IX,82,3,€, d).

E) Gabriel Ribeiro dos Reis, casado com D. Mathilde de


Andrade.
Tiveram 10 filhos, e entre elles:

a) Dr. Francisco dos Santos Reis, bacharel e fazendeiro;

b) Dr. José dos Santos Reis, bacharel e director do Banco


Ribeiro Junqueira, Irmãos & Botelho, em Itaperuna.

fazendeiro e chefe politico no municipio de São José de Além


Parahyba. E' capitalista e reside em Leopoldina. A elle devo
quasi todas as informações deste cap. IX. Seus filhos:

F) Francisco Theophilo dos Reis Junqueira, já fallecido, que


fo: casado com D. Eudoxia dos Reis Jungueira.

a) D, Maria Amelia Ribeiro dos Reis, casada com Virgílio


de Andrade Reis, fazendeiro em São Vicente Ferrer.
Tem 10 filhos.

b) D. Helena dos Reis Alvim, viuva de José Soares Alvim,


Tem 2 filhos: Maria, e Yolanda. Esta é religiosa.

<) Francisco Theophilo Ribeiro dos Reis, casado com D.


Maria José de Andrade. Tem 3 filhos.

d) D. Amelia dos Reis Ribeiro Junqueira, casada com Joa-


quim Tiburcio Junqueira Sobrinho, fazende:ro em Pro-
videncia; com sete filhos.

e) Antenor Ribeiro dos Reis, casado com D. Elvira dos


A Jungueira, E" fazendeiro em Providencia e tem 8
filhos.

ft) D. Olga Ribeiro dos Reis Rocha, casada com Nilo La-
vassier Rocha, funccionario do Banco do Brasil. Tem
2 filhos.

g) José Ribeiro dos Reis, fazendeiro e industrial em Leo-


poldina, casado com D. Maria Helena Jungueira Reis.
Tem 7 filhos.

h) D. Marianna Ribeiro dos Reis, solteira.

i) D, Maria Ribeiro dos Reis Barbosa, casada com José


Antunes Barbosa, fazendeiro em São Sebastião da Es-
trella. Tem 3 filhos.

j) Antonio Ribeiro dos Reis Filho, fazendeiro em Volta-


Grande, casado com D. Ilka Rezende, com 3 filhos. (V
Parte, tit. I, cap. IX, $ 8, let. C, a).

k) D. Guilhermina Ribeiro dos Reis, solteira.

Tiveram 10 filhos, e entre elles, D. Helena dos

Reis Junqueira, já referida. casada com o Dr. Antonio

Augusto Junqueira (V Parte, tit. 1, cap. IX, 3 2º, A).


G) D. Gabriella Junqueira, casada com Alberto Junqueira,

ambos fallecidos, deixando 14 filhos e entre elles:

Dr. Joaquim dos Reis Junqueira, engenheiro, residente

em Juiz de Fóra; r.
H) D. Anna Junqueira, viuva de Pedro Ribeiro Junqueira.

com 2 filhos:

a) Dr. José Pedro Ribeiro Junqueira, bacharel e fazendeiro;

b) D. Petronilha, casada com Joaquim Ferraz Junqueira.

I) D. Iria, viuva de Joaquim Tiburcio Junqueira. Este


casal teve 10 filhos, e, entre elles:
a) Dr. Jacy dos Reis Junqueira, medico;

b) Dr. Theophilo dos Reis Junqueira, advogado. ,

J) D. Maria Ribeiro dos Reis Junqueira, casada com João


Ribeiro Junqueira, proprietarios da fazenda “Bella Vista”,
em S. Vicente Ferrer. Com 10 filhos.

K) José Pedro dos Reis Junqueira, casado com D. Maria


Junqueira, Ambos fallecidos, deixando 2 filhos — Pedro
e Francisco, residentes em Silvestre Ferraz.

4 — Valerio Torquato de. Andrade. Foi cásado com D. Ga-


brielia de Andrade Junqueira. Seus filhos :

A) D. Iria de Andrade Botelho, casada com Francisco Igna-


cio Botelho, capitalista e industrial, residente no Rio de
Janeiro. Seus filhos:

— 3812 —
a) Dr. Antonio de Andrade Botelho, director da fabrica de

tecidos “Brasil Industrial”;

b) D. Véra, casada com o dr. Augusto Botelho Junqueira;

c) Gabriel Andrade Botelho Sobrinho, empregado no com-


mercio.

d) D. Annah de Andrade Botelho, solteira;

e) D. Maria de Andrade Botelho, solteira.

B) D. Maria, viuva de Custodio Ignacio Botelho, capita-


lista, que foi dono da fazenda “Miracatk”, em Mirahy.

O casal teve 3 filhos:

a) Dr, Francisco Ribeiro Botelho, medico, fallecido:

b) D. Anna, que é casada com Antonio dos Reis Meirelles;

c) D. Maria do Carmo, que é casada com o dr. Aristides


de Araujo Ferreira.

C) D. Maria Helena, casada com o dr. Francisco Ignacio

Monteiro de Andrade, neto do Barão de Santa Helena.


Tem dois Filhos: Celso e Elza.
D) D. Helena, casada com Gabriel de Andrade Botelho,
fazendeiro em Rio Branco. Seus filhos:
a) D. Gabriella, casada com o engenheiro José Junqueira

Botelho;

b) D. Helena, casada com Henrique Berenhauser:

c) D. Silvia, casada com o dr. Jacy dos Reis Junqueira;


d) D. Clotilde, casada com o dr. Augusto Passos Chaves;

e) D. Anna Evangelina;

£) D. Maria Esmenia:

g) ID. Carmen.

hj) Valerio Torquato;

i) Thomé Ignacio;

E) D. Delmira, casada com José dos Reis Meirelles; .

F) Gabriel Junqueira de Andrade. capitalista, solteiro:

G) Severino Junqueira de Andrade, casado com D, Dolores


Paletta. Sem filhos.

H) Thomé Junqueira de Andrade, fazendeiro em Juiz de


Fóra, solteiro.

5) D. Urbana, casada com Antonio Torquato Teixeira, am-

bos fallecidos. Seus filhos:

A) Dr. José Procopio Teixeira, capitalista e industrial. Foi


presidente da Camara Municipal de Juiz de Fóra. E'
casado com D. Maria Helena, tendo os seguintes filhos:

a) Dr. José Procopio Teixeira, medico;

b) Dr. Antonio Procopio Teixeira, medico.

—. 813 —

B) Dr. Antonio Augusto Teixeira, advogado em Juiz de


Fóra. Foi redactor-chefe da “Gazeta de Leopoldina”.
E' viuvo de D. Joanna de Castro.
C) Severino Teixeira de Andrade, já fallecido; foi casado
com D. Honorina Villela de Andrade.
D) Valerio Teixeira de Andrade, fazendeiro no “Oeste de
Minas”, Casado com D. Anna Coimbra.
E) Manoel Teixeira de Andrade, residente em São João
d El-Rey.
F) D. Iria Teixeira de Andrade, casada com Pedro Ale-
xandrino de Carvalho, ambos fallecidos.
Seus filhos :

a) Dr. Deocleciano de Carvalho, engenheiro; fazendeiro


em S. Paulo;

b) D. Maria Ilydia de Andrade, casada com Antonio Cae-


tano, capitgista em Juiz de Fóra.

G) Huffland Teixeira de Andrade, casado com sua sobri-


nha D. Urbana, filha de D'. Iria,
6 — Quirino de Andrade Reis. Foi casado com D. Guilher-
mina Candida de Carvalho.”
Seus filhos:

A) D. Maria Guilhermina Ribeiro dos Reis, casada com o


Cel. Antonio Ribeiro dos Reis (V Parte, tit. 1, cap.
IX, 82º, nº 3, €);

B) Severino Belford de Andrade, casado com D. Gabriella


Junqueira (V Parte, tit. 1, cap. IX, $ 2º, n. 3, D, a).

C) Horacio Belford de Andrade, casado com D. Candida


Villela de Andrade, com 4 filhos;

D) Virgilio de Andrade Reis, casado com D. Maria Ame-


lia Ribeiro dos Reis (V Parte, tit. 1, cap. IX, 4 2º, 1.
3, Ca);

E) D. Iria de Andrade Junqueira, casada com Thomé de


Andrade Junqueira, com 10 filhos.

EF) D. Antonietta, casada com o dr. Francisco dos Santos


Reis (V Parte, tit. 1, cap. IX, 8 2º, n. 3, E, a);

G) 'Theophilo de Andrade Reis, já fallecido. Foi casado 3


vezes; a primeira vez com D. Umbelina de Andrade; a
segunda com D. Silvania Campos, e a terceira vez com
D. Maria Carvalho. Deixou grande geração.

H) D. Gabriella de Andrade Carvalho, foi casada com


Francisco Ignacio de Carvalho. Deixou diversos filhos e
entre elles: Severino Eugenio de Andrade, fazendeiro
em São Vicente Ferrer.

1) D. Francisca. Foi casada com Custodio de Souza Pinto,


ja fallecido, deixando varios filhos, e entre elles:

— 814 —

Custodio Reis e Olympio Reis, capitalistas em Juiz de


Fara.

J) D. Marianna, casada com Prudente de Andrade Reis e


fallecendo deixou:

a) D. Maria Rita de Andrade, casada com Joaquim Tei-


xeira de Meirelles;
b) iD. Josephina, casada com Joaquim Tiburcio de Carvalho;
c) D. Maria, casada com Frederico de Andrade Meirelles;
d) D. Marianna, casada com Aurelio de Andrade Meirelles.
e) D. Bilê, casada com Gabriel de Paula Andrade.

E ge
PADRE URBANO DOS REIS DA SILVA REZENDE

Nasceu na fazenda de Pouso Real. Ordenado pelo bispo D.


Frei José da Santissima Trindade em 3 de Maio de 1824, foi um
sacerdote distincta e que gosou de grande conceito. Em 1857
era vigario de N. S. da Conceição de Ayuruoca. Eram muito
respeitados pelo seu saber e por suas virtudes os “trez conegos
de Ayuruoca”, isto é, os trez irmãos Valerio, Urbano e Antonio.

— $4 —
PADRE ANTONIO DOS REIS DA SILVA REZENDE

Nasceu na fazenda de Pouso Real. Foi ordenado pelo bispo


D. Frei José da Santissima Trindade em 26 de Fevereiro de 1826.

Foi deputado geral por Minas Geraes.

O Conego Marinho na sua “Historia do Movimento Politico


de Minas, em 1842”, faz referencia saos trez padres Rezendes,
como chefes de prestigio.

— $50—
MANOEL DOS REIS DA SILVA REZENDE

Foi casado com D. Maria Ilydia de Souza Meirelles.

Residiram em Baependy. Seus filhos :

1 — Antonio Candido dos Reis Meirelles, casado com D.


Maria LUrsulina, filha de seu tio Francisco Belchior de
Rezende (V Parte, tit. 1, cap. IX, $8,n. 3):

2-—D. Maria de Souza Meirelles, casada com Manoel de


Souza Meirelles;

3— João dos Reis Meirelles.

EG
PRUDENTE DOS REIS DA SILVA REZENDE

Foi casado com D. Marianna de Andrade. Residiram emMadre de Deus de Turvo. Seus
filhos :
1 — José Pedro de Andrade, casado com D. Francisca de
Andrade. Apenas deixaram um filho: — José Pedro.
2-- Prudente de Andrade Reis, casado com D. Marianna,
filha de Quirino de Andrade Reis (V Parte, tit. I. cap.

IX, $2%n. 6,1).

—— $ os
QUIRINO DOS REIS DA SILVA REZENDE

Casado com D. Maria do Carmo Villela de Andrade.

Residiram em Madre de Deus do Turvo.

Seus filhos:

1 — Urbano Ottoni, casado com D. Amelia Deolinda de Re-


zende.

Seus filhos:

A) Mario, casado com D. Alice Junqueira:

B) D. Olga, é casada com o dr. Eugenio Barbosa, medico


e fazendeiro em São Paulo;

C) Nelson, solteiro.

2— D. Maria Clara de Andrade Rezende, viuva de Valerio


Teixeira de Rezende, de São João d'El-Rey. (VW Parte
tit. 1, cap. IX, 38, n. 1).

3-— Maria das Dores, viuva de Severino dos Reis Meirelles.

Seus filhos :

A) José Anthéro;

B) Severino Meirelles;

C) João Meirelles;

D) D. Anna, casada com José Ignacio de Araujo; pr


E) D. Maria das Dóres, casada com Prudente de Araujo;
E) D. Euridice, casada com Antonio Penha;

G) D. Amelia. casada com José Ribeiro de Andrade;

H) Quirino;

1) Jocelino.

4 — José Tiburcio de Andrade Reis, casado com D. Maria

da Conceição Rezende.
5 — D. Maria Luciana, casada com Manoel de Paula Alvim,

A) Manoel Ottoni, já fallecido;B) Juvenal;


€C) D. Bernardina.
6-—D. Maria do Carmo, fallecida.7-—D. Maria Victoria, casada com Francisco dos Reis
Mei-
Foi casado com sua sobrinha D. Maria Theobalda de Re-zende, filha de sua irmã de
igual nome.Residiram na fazenda de Pouso Real, municipio de S. JoãodEl-Rey. Tiveram
os seguintes filhos :| — Valerio Teixeira de Rezende, casado com D. Maria
Seus filhos :
E o
Seus filhos:

relles, ambos fallecidos.

— 48º —

FRANCISCO BELCHIOR DE REZENDE

Clara de Andrade Rezende. Deixaram 9 filhos:

Francisco Cyrillo de Rezende, casado com D. Maria Au-


gusta de Azevedo. Seus filhos:

José;

Jair;
Renato:

D. Maria Auxiliadora, casada com Oscar Salgado, ten-


do 2 filhos: Oscar e Murillo.
D. Irene;

Quirino Symphronio de Rezende, casado com D. Eu-


genia Barbosa de Rezende.

D. Zilda;

D. Maria José:
D. Dulce:

D Ináh:
Newton;

D. Lucia:

D. Sonia.

Antenor Rezende, casado com D. Eurydice Barbosa de


Rezende.

Seus filhos :

D. Ilka, casada com Antonio Ribeiro dos Reis Filho,

ido e O AO O TO
Co To re” o o! ça a e e Tom

b)

— 817 —

com os seguintes filhos: D. Neuza. D. Therezinha, D.


Maria Stella. (V Parte, tit. I cap. 1X,8 2º n. 3. let. C).
D. Elza.

D. Angelina de Rezende, casada com Odilon Barbosa


de Rezende.

Seusfilhos :

D. Maria;
D. Zelia;
D. Carmen;
D. Abigail.
José;

D. Edina;
D. Regina;
Ormeu:
Geraldo;
Odilon;

Francisca.

José Augusto de Rezende, casado com D. Oronydes Jun-


queira de Rezende. :

João Rezende, casado com D. Nair de Azevedo Re-


zende.

Seus filhos:

Valerio;

José;
Fernando;
Wanda.
João;
Carolina:
Maria Clara;
Nair;

Aluizio.

Valerio Teixeira de Rezende, casado com D. Desde-


mona Rabello.

Adeodato Rezende, casado com D. Ophelia Barbosa de


Rezende.

Seus filhos:

Emilio;
D. Maria Apparecida:;

— B18 —

c) Antonio.
1) Antonio de Andrade Rezende.

2 — José Teixeira de Rezende, casado com D. Josepha Maria


de Rezende. Seus filhos:

A) Francisco Belchior de Rezende, casado com D. Amna


Rezende.

B) José Carvalho de Rezende, casado com D. Maria Josê


de Andrade Reis. Seus filhos:

a) Sebastião;
b) D. Maria de Lourdes;

c) José:

d) D. Carmen.
e) D. Stela:
E) D. Helena;
g) Celso.

C) Ranulpho Teixeira de Rezende, casado com D. Nathalia


de Andrade Reis,

D) João Teixeira de Rezende, casado com D. Edith Gui-


marães Reis,
E) (ante Teixeira de Rezende, casado com D. Maria
osé.

F) D. Ursulina Rezende, casada com Severino Andrade


Meirelles,

Seus filhos:

a) Edison;
b) ID. Maria Celia;
c) Véra.

G) D. Agrippina Rezende, casada com Tancredo de An-


drade Reis.

H) Maria da Conceição, casada com José Tiburcio Sal-


gado.

1) D. Elzy Rezende, casada com João Miranda.

3-— D. Maria Ursulina de Rezende, casada com Antonio


Candido dos Reis Meirelles. Seus filhos:

A) Manoel Feliciano, casado com D. Arnalda Nascimento:


B) José Augusto de Rezende, casado com D, Regina Mon-
teiro de Rezende;

— 319 —

C) D. Anna, casada com Francisco Belchior de Rezende;

D) Joaquim;

E) D.Edvwiges, casada com Manoel de Souza Meirelles;

EF) D. Francisca, casada com João de Souza Rezende.

G) D. Iria, casada com Francisco Belchior de Rezende;

4-— D. Amelia Rezende. Casada com Francisco Theodoro


de Rezende. Seus filhos:

A) Francisco Belchior, casado com D. Ismenia;

B) Antenor, casado com D, Delfina;

C) D. Maria Amelia, casada com Francisca Maximiano;

D) Antonio.

5— D. Maria Guilhermina. Casada com Valerio Joviano


dos Reis Meirelles.

Seus filhos:

A) Ozorio;

B) Urbano;
C) ID. Maria;

D) D. Guilhermina;
E) D. Amelia.

6 — José Tiburcio de Andrade Reis.


Casado com D. Maria da Conceição Rezende.

Seus filhos :
A) Francisco Belchior de Andrade Reis, casado com D.
Seus filhos:

D. Maria José, Francisco, Antonio, Agenor e D. Edith,


B) José Bibiano, casado com D.
Seus filhos :
D. Ondina, e Renan.
C) ID. Ascenção;
D) D. Jovita.
E) D. Lydia;
F) D. Maria da Conceição, casada com Alfredo Salgado.
Seus filhos: José, Oscar, Raul, Odilon.

— 49º —
D. MARIA THEOBALDA DE REZENDE

Foi casada com José Teixeira Guimarães. Residiram na fa-


zendo dos Passos, Madre de Deus do Turvo.

-— 320 —
Seus filhos:

1 — Antonio Torquato Teixeira, casado com D. Urbana de


Andrade Reis, filha de Severino Denunziano dos Reis
(V Parte tit. 1, cap. IX, $ 2º,n. 5).

2 —. Dr. José de Rezende Teixeira Guimarães, conhecido como


o Teixeirão”. Bacharel em direito; foi deputado pro-
vincia! e juiz municipal. Falleceu solteiro.

3 — Procopio Teixeira Guimarães. Deixou grande descen-


dencia.

4-—D. Josepha Firmina de Rezende. Foi casada com o Cel


Antonio Belizandro dos Reis Meirelles, filho de D, Anna
Paulina de Rezende (V parte, tit. 1, cap. IX, $ 10).

Seus filhos :

Joaguim Teixeira de Meirelles, casado com D. Maria


Rita. Tiveram:

) José, casado com D. Urbana Andrade;

) D. Maria, casada com Antonio Azevedo:

) D. Guiomar, casada com Mario Diniz;


) D. Semiramis, casada com Ezequiel Azevedo;
) D. Dalila, casada com Mario Azevedo:
) D. Noemia, casada com...

D. Lydia, casada com Carlos Fernandes das Chagas


) e os seguintes filhos : À
a rancisco, casado com D. Francisca L ;

c) Antonio, casado com D..... a


D. Amelia Deolinda de Rezende, casada com Urbano
ie rs SaRdi RE em São Paulo, filho de Qui-
rino dos Reis da Silva R d , ti

DE Do ue da ezende (V Parte, tit. 1, cap.


D, Maria Theobalda, casada com Francisco Barbosa.

Seus filhos :

a) Dr. Eugenio Barbosa, medico e fazendeiro em S. Pa


; . Paulo,
casado com D. Olga Rezende, filha de Urbano Ottoni
(V Parte, tit. E, cap. 1), $ 7º, n. 1);

b) castilon fthosa de Rezende, casado com D. Angelina


ilha de D. Maria Clara de R d it. 1
ca, GDA ano e Rezende (V Parte, tit. 1,

c) D. Eugenia Barbosa de Rezende, casada com Quirino

E)

a)
c)
d)

FP)

" Horacio de Rezende Heirelles,


— 8281 —

Symphronio de Rezende, filho de Valerio Teixeira de


Rezende (V Parte, tit. 1 cap. IX, 8 8º,n. 1, À);

D. Eurydice Barbosa de Rezende, casada com Antenor


Rezende, filho de Valerio Teixeira de Rezende (Ibi-
dem, let C);

Agenor Barbosa de Rezende, casado com Dr. Vera Car-


neiro.

José Teixerra de Meirelles, casado com D Maria Rosinat


Carneiro. Seus filhos:

Idimar Meirelles, casado;


Itamar Meirelles, casado:
Omar Meirelles, casado;

D. Helena Meirelles.
Dz. Olyntho de Rezende Meirelles, casado com D. Evan-
gelina Carvalho. E' professor cathedratico da Faculda-
de de Medicina de Bello Horizonte; thezoureiro aposen-
tado da Delegacia Fiscal de Bello Horizonte e ex-pre-
feito da mesma cidade. Seus filhos :

Thal:s, casado com D. Maria Lima;

D. Nair, casada com o dr. José Ribeiro de Miranda,


conceituado advogado do fôro de Carangóla;

D. Nair, casada com o dr. Custodio Ribeiro;

D. Adir, casada com Paulo de Souza Lima.

Arthur Rezende Meirelles;

Helio Rezende Meirelles.

pharmaceutico, casado
casado com ID, Maria Clara. Seus filhos :

D. Nathalia, casada com Exberto...


Cicero;
Jose.

Alberto de Rezende Meirelles, casado com Adelaide No-


gueira. Seus filhos :

D. Albertina, casada com...

D. Maria, casada com...

D. Delmira, viuva de Emilio Barbosa. Seus filhos :


Raul, casado com D. Mathilde Ribeiro;

D. Ophelia, casada com Adeodato Rezende;

D. Maria, casada com joão Meirelles;

— 322 —

d) D. Zuleika, casada com Waldemar Junqueira;

e) Ronam, casado com D, Hercilia Junqueira:

E) D. jandyra;

g) D, Zaira;

h) Ruy Barbosa.

5— Dr. Ozorio de Rezende Meirelles, engenheiro pela


cola de Minas, de Ouro Preto, onde e FE a 188
E' casado com D. Urbana Jobim. Seus filhos: |

Jenny;
D. Dináh.
— D. Urbana Rezende, era casada e morava na zona da

Matta.

6 — D. Prudenciana Rezende. Foi casada com João Baptista


Guimarães. Teve grande descendencia.

Seu filho Christiano Guimarães, residiu em Recreio e João

Guimarães em Carangola.
— $10º0— 2
D. ANNA PAULINA DE REZENDE

Foi casada com José de Souza Meirelles.


Residiram em Baependy e deixaram grande e illustre des-

cendencia. Seus filhos:


| — Coronel Antonio Belizandro dos Reis Meirell
, casad
a e Rezende (V parte, tit. L cap. IX :
“un. - 4

2 — Prudente dos Reis Meirelles, casado com D. Francisca


Ribeiro Junqueira.

3 — Urbano À. dos Reis Meirell


D. Iria de Andrade Reis. a
4— Valerio Reis Meirelles, casado com D.

Rezende.
5. -— Christiano dos Reis Meirelles, casado com D, Blandina
Meirelles.
6 — Francisco dos Reis Meirelles, casado duas vezes. A

e
pamela COL D.A ea segunda ....

— 323 —

7— Severino A. dos Reis Meirelles, casado com D. Maria


das Dores Andrade.

8 — Olympio de Souza Reis, casado com.D. Helena de An-


drade Botelho.
Seus filhos : ,

A) D. Emerenciana Botelho Reis Junqueira, casada com o


dr. Custodio Monteiro Ribeiro Junqueira, fazendeiro,
medico, capitalista e industrial. E' socio da Casa Ban-
caria Ribeiro Junqueira; Irmão & Botelho.

Foi presidente da Camara Municipal de Leopoldi-


na, durante mais de um quatriennio.
Tem os seguintes filhos:

a) Renato Monteiro Jungueira, banqueiro, casado com D.


Helena Botelho Villela, com os seguintes filhos :
Wanda, Helena e Renata Renato Junqueira:
b) Dr. Haroldo Monteiro Junqueira, engenheiro, casado
com iD. Maria Carolina R. de Gouvêa, tendo:
Ronaldo Gouvêa Junqueira:

c) D. Graciema Monteiro Junqueira, casada com o Dr.


Carlos Coimbra da Luz, advogado, que foi presidente
da Camara Municipal de Leopoldina, e Secretario da
Agricultura; sendo actualmente secretario do Interior do
Estado de Minas Geraes. Este casal tem: Fernando e
Beatriz Junqueira da Luz.

O Dx. Carlos Luz, em primeiras nupcias, foi casado


com D. Maria José, filha do Dr. José Dantas (V Parte,
tit. Il, cap. II, 8 unico)

d) Dr. Alkindar Monteiro Junqueira, medico, casado com


D. Gilda Villela Ferreira, tendo um filho — Guilherme
Ferreira Monteiro; )

e) Heleno Monteiro Junqueira, que falleceu solteiro, quan-


do estudante;

£) D. Antonia Monteiro Junqueira, casada com o Dr. Nilo


Colona dos Santos, tendo: Lydia e Rogerio Junqueira €.
dos Santos;

g) D. Lelé Monteiro Junqueira.

hj) D. Léa Monteiro Junqueira;

B) D. Annita Reis Junqueira, casada com o engenheiro Ga-


briel Monteiro Ribeiro Junqueira, sem filhos.
O Dr. Gabriel foi durante muitos annos, director-
gerente da Companhia Força e Luz “Cataguazes-Leo-
poldina”,

— B24 —

C) D. Abigail Reis, casada com o dr. Belizario Augusot


Soares de Souza Junior, de tradicional familia do Es-
tado do Rio de Janeiro. Foi deputado federal e redactor
d"O Paiz”. E' fazendeiro em Leopoldina.

Seus filhos :

a) Dr. Rubens Augusto Soares de Souza, engenheiro;

b) Marilia de Dirceu Soares de Souza:

c) Tercio Augusto Soares de Souza;

d) Belizario Augusto Soares de Souza Netto.

9-— D. Maria Ilidia, casada com Antonio de Castro.


10 —)D, Eudoxia dos Reis Meirelles, solteira.

11 Padre João A. dos Reis Meirelles.


12 — Tertuliano dos Reis Meirelles.

O
D. JOSEPHA REZENDE

Foi casada com Joaquim Leonel Alvim, fazendeiro em São


Gonçalo do Sapucahy.

CAPITULO X
D. FRANCISCA RICARDINA DE REZENDE

Nasceu na Fazenda de Pouso Real, freguezia de Prados.

Casou-se, em primeiras nupcias, com Domingos dos Reis


Silva e foram para Trez Corações do Rio Verde, onde fundaram
a fazenda do “Bom Jardim”, na qual tratavam não só da cultura
de cereaes e canna, como da mineração do ouro, nas margens

do Rio Verde.

Tiveram os seguintes filhos:

|—D. Urbana de Rezende Perdigão Malheiro.

2 — Valerio Ribeiro de Rezende;

3 — Major Estevam Ribeiro de Rezende;

4 — Commendador José dos Reis da Silva Rezende:


5 —(D. Maria Benedicta de Rezende.

E ope
D. URBANA DE REZENDE PERDIGÃO MALHEIRO

Casou-se com o dr. Agestinho Marques Perdigão Malheiro,


juiz da Comarca de Campanha, fidalgo portuguez, formado pela

— 325 —

LIniversidade de Coimbra. Tiveram quatro filhos, morrendo trez


quando ainda menores.

Seu filho, dr. Agostinho Marques Perdigão Malheiro, nas-


ceu na Campanha a 5 de Junho de 1823. formado, em 1248, pela
Faculdade de Direito de São Paulo onde defendeu these, no
anno seguinte, obtendo o titulo de doutor, foi notavel juriscon-
sulto e escriptor. Era Moço Fidalgo da Casa Imperial. Poi de-
putado geral por Minas, levantando no Parlamento a questão da
extincção da escravidão. Foi casado com D. Luiza de Queiroz
Mattoso Camara Perdigão, irmã e filha adoptiva do Conselheiro
Euzebio de Queiroz Mattoso Camara, chefe do Partido Con-
servador e Presidente do Gabinete que extinguiu o trafego de es-
cravos, em 1851. Falleceu no Rio a 3 de Junho de 1883.

Escreveu : “Indice Chronologico dos factos mais notaveis da


Historia do Brasil desde o seu descobrimento” (1500-1849).
“Manual do Procurador dos Feitos; “Repertorio da reforma hy-
pothecaria e sobre sociedades de credito real”; e por fim, sua
obra de maior vulto: “A Escravatura no Brasil”.
e
VALERIO RIBEIRO DE REZENDE

Foi negociante em Campanha. Casou-se com D. Francisca


de Paula Ferreira Lopes, filha do Commendador Francisco de
Paula Ferreira Lopes. Tiveram os seguintes filhos :

1 — Dr. Francisco de Paula Ferreira de Rezende, que foi


casado com D. Ignacia Barbosa de Rezende (III Parte,
tit, I, cap. 1 8$5,n. 4).

2 — Valerio Ribeiro de Rezende. Falleceu solteiro.

—43º—
MAJOR ESTEVAM RIBEIRO DE REZENDE

Era Cavalleiro da Ordem da Rosa e proeminente Chefe do


Partido Conservador.

Foi fazendeiro em Trez Corações do Rio Verde.

Casou-se com D. Porcina Figueiredo de Rezende e tiveram


os seguintes filhos :

1 — Major Estevam Ezequiel de Rezende, fazendeiro em T'rez


Corações, casado com D. Cota Flavio.
Seu filho Eurico é casado com D. Leonor Enout de Rezende
(V Parte, tit. | cap. X,$3,n. 3, let. K).
2 — Coronel Valerio Ludgéro de Rezende, republicano his-

— 826 —

torico, fundador do Primeiro Club Republicano de Trez


Corações, a cujo municipio prestou relevantes serviços

como Agente Executivo Municipal, tendo remodelado a


cidade.

Foi casado duas vezes.


3—D. Maria de Rezende Enout. que foi casada com o velho
medico dr. Antonio Enout, a quem conheci em Caxambú,

cercado do respeito e veneração de todos. Tiveram os


seguintes filhos:

A) D. Mariana Enout de Magalhães, casada com o dr.


José Pereira de Magalhães, filho do dr, Manoel Toa-
quim Pereira de Magalhães, celebre e caritativo medico
que residiu em Caxambú e de D. Marianna de Noro-
nha, que era filha do major Joaquim Carlos de Noronha,
abastado fazendeiro em Pindamonhangaba.

Tiveram uma filha: ID. Marianna.

B) Dr. Oscar de Rezende Enocut, cirurgião-dentista e Depo-


sitario Publico, no Rio de Janeiro. E' viuvo de D. Maria
Bento, filha do fallecido Dr. Pedro Antonio de Oliveira
Ribeiro, Ministro do Supremo Tribunal Federal de Jus-
tiça e de D, Eliza, que era filha do Conselheiro [oa-
quim Delfino Ribeiro da Luz e de D. Maria Umbelina
Carneiro.

C) Dr. Samuel de Rezende Enout, cirurgião-dentista:

D) D. Jacintha Enout Coutinho, casada com Manoel de


Azeredo Coutinho;

E) Dr. Estevam de Rezende Enout, medico, casado com


D. Miralda Ferreira de Carvalho;

FE) Dr. José de Rezende Enout, advogado, casado com D.


Carmelita Joppert Enout;

G) Dr. Marcos de Rezende Enout, cirurgião-dentista;

Hh) Antonio de Rezende Enout, pharmaceutico;

1) D, Maria Enout Naves, casada com Manoel dos Reis


Naves;

1) Dr. Carlos de Rezende Enout, medico.

K) D. Leonor de Rezende Enout, casada com seu primo


Eurico Rezende; (V Parte, tit. 1, cap. X,$3,n. 1).

L) Celso de Rezende Enout, fazendeiro em São Paulo:

M) D. Amalia Enout do Amaral, casada com o Dr. Tiburcio


Pecegueiro do Amaral, professor da Faculdade de Me-
dicina do Rio de Janeiro;

N) Dr. Octavio Enout de Rezende, medico.

4-- D. Francisca de Rezende, casada com Casemiro Avel-


lar, tabellião de notas em Trez Corações do Rio Verde,

— 824 —

5 —D, Urbana de Rezende, casada com Joaquim Alves de


Figueiredo, importante fazendeiro em Dôres de Bôa Es-
perança.

COMMENDADOR JOSE' DOS REIS DA SILVA REZENDE


Fazendeiro em Trez Corações do Rio Verde, casado com D.

Anna Emilia dos Reis. Tiveram os seguintes filhos :


1 --- Estevam Ribeiro de Rezende, casado com D. Emiliana
Candida Ribeiro. Tiveram 4 filhos. Uma filha é casada

com o dr. Francisco Honorio Ferreira Brandão Filho, ad-


vogado.

2 —- Antonio Arthur dos Reis Rezende, collector em Chris-


tina: viuvo de D. Maria Castorina de Rezende. Tive-
ram os seguintes filhos :
A) Dr. João Rezende, medico, solteiro;

B) Dr. Antonio Olyntho de Rezende, advogado, casado;

C) José Augusto de Rezende, funccionario publico;

D) D. Maria Leonor de Sion (da Congregação do Sion).

E) Silvino Rezende, funccionario da “Companhia Telepho-


nica”,

3-— José dos Reis da Silva Rezende. . ..

Foi casado com D. Maria Carneiro, prima-irmã de

D. Maria Umbelina, mulher do Conselheiro Joaquim


Delfino e tambem do Coronel João Carneiro Junior, so-
gro do dr. Wencesláu Braz.
Tiveram os seguintes filhos :

Dr. José Carneiro de Rezende, bacharel em direito;


o da de prestigio, é um dos chefes do Partido Re-
publicano Mineiro; foi deputado federal, fiscal do Go-
verno do Estado, junto ao Banco Hypothecario e Agri-
cola do Estado de Minas Geraes e Secretario das Fi-
nanças. E viuvo de D. Maria de Magalhães Rezende,
filha do fallecido dezembargador Aureliano Moreira de
Magalhães. E' deputado à Constituinte. Seus Eilhos :

a) Dr. Alvimar Carneiro de Rezende, engenheiro e indus-


trial;

b) Dr. João Carneiro de Rezende, bacharel e industrial;


casado com d. Maria Josephina Carneiro de Rezende,
filha do Dr. Honorio Hermeto Correia da Costa e de
iD. Adelaide Rezende Costa;

— 328 — — 329 —

B) D. Maria dos Reis Severo, casada com o fazendeiro

c) D. Almerinda de Rezende Queiroz, viuva do Cel. Alcino


José Severo.

Macedo de Queiroz;
d) D. Anna Carneiro de Rezende, solteira;

e) Mario Carneiro de Rezende, industrial. 5-— D. Urbana. casada com Antonio Moreira
de Carvalho,

residente em Eloy Mendes. Seus filhos:


B) Pedro Carneiro de Rezende, prefeito de Christina.

E' casado com D. Olympia Fonseca de R d t A) D. Anna de Carvalho Junqueira.

os seguintes filhos : di Pe E' casada com o dr. Caetano Junqueira, medico e


a) José Olympio de Rezende, empregado do commercio; capitalista, residente em Eloy
Mendes.
b) D. Maria Rezende, solteira, normalista pelo “Collegio Tem os seguintes filhos :
se
— Sion”, de Campanha. a) Dr. Sylvio Junqueira, medico em Lorena (Estado de

São Paulo);

C) Joaquim Carneiro de Rezende, tabellião em Christina. b) Dr. Nelson Junqueira,


engenheiro, residente em Eloy
E' casado com D. America Barbosa de Noronha, filha Mendes; É l , São Paulo:
de Francisco José Barbosa e de D. Regina Noronha Luz, c) Dr. Ary Junqueira,
engenheiro, residente em São Paulo;

d) Gilberto Junqueira, fazendo o curso de medicina;


Seus filhos : e) D. Diva Junqueira, solteira;
f) D. Aida Junqueira, solteira;
a) D. Maria do Carmo Rezende, solteira, professora do g) D. Edith Junqueira,
solteira:
o Ra Escolar de Christina. h) D. Olga Junqueira.
- Maria de Lourdes Rezende, normalista, casada com ;
Augusto Fonseca, industrial em Juiz de Fóra. B) D. Alzira de Carvalho Costa. c H

c) D. Maria José de Rezende. normalista, casada com Ge- E" casada o José Camillo da
E rd
raldo Fonseca, Contador do Banco Santaritense. merciante na Villa Paraguassú (Sul
de Minas), e actuslas

d) Pedro Paulo de Rezende, pharmaceutico, solteiro: mente, capitalista, residente


no Rio de Janeiro onde ER

e) ID. Maria Auxiliadora Rezende, solteira: rector da Companhia Sul Mineira de


Electricidade.

f) D. Maria da Conceição Rezende;

g) Antonio Carneiro de Rezende, funccionario publico; Seus filhos :

h) D. Maria Regina Rezende;

i) D. Mara Benedicta Rezende: a) Oswaldo de Carvalho Costa, commerciante;

j) Francisco Rezende. b) D. Alayde, casada com o engenheiro Eugenio N. dos

Santos;

D) D. Francisca Carneiro de Rezende, casada com o Com- c) D. Iris, solteira.


meidador Joaquim Eugenio Gonçalves. Não tem filhos. 4

E) Estevam Carneiro de Rezende, casado com D. Anna de Ss 1d


Abreu Rezende, ambos fallecidos. Seus filhos: D. MARIA BENEDICTA DE REZENDE

a) Dr. José de Abreu Rezende, casado, advogado em Pe- Foi casada com o Cel. Antonio
José Teixeira, sobrinho do

dra Branca.
b) D. Anna de Abreu Rezende, casado com ...
c) D. Maria de Lourdes Rezende, casada com ...
benemerito José de Jesus Teixeira, o mais importante proprieta-
rio de minas de ouro da Campanha, nas quaes trabalhava com
grande numero de escravos. Fundaram a grande e importante

d) ID. Maria da Cruz Rezende, casada com . .. fazenda do Tacho, na Varginha.


Tiveram os seguintes filhos:
e) Estevam Carneiro de Rezende. , ua
4--D. Anna, casada com José Garcia. Seus filhos : 1 — Antonio Teixeira de Rezende.
casado em ͺs. nupcias com

D. Marianna Teixeira Reis, em segundas com D. Maria


A) João Garcia dos Reis, cirurgião-dentista, casado com D.

— 330 —

Theodora dos Reis Figueiredo. Filhos do primeiro ma-


trimonio:

A) Joaquim Antonio Teixeira (Nhô-Quim), casado com sua


prima D. Felícia Teixeira de Rezende. Fallecido, sem
descendencia. be:

B) D,. Anna Jacyntha de Rezende, casada com o Cel, An-


tonio Justiniano de Rezende Xavier, pharmaceutico e
chefe politico de prestigio (V Parte, tit. I, cap. X, 8
10, n. 1). Deixaram apenas um filho — Dr. José Mar-
cos Kavier de Rezende, medico e capitalista, em Var-
ginha, casado com D. Margarida Pinto de Oliveira, filha
de Joaquim Pinto de Oliveira. a

€C) ID. Maria Teixeira de Rezende, casada com José Miran-


da, fazendeiro em Trez Pontas, com grande geração.
Filhos do segundo matrimonio:

D) João Teixeira de Rezende, casado com D. Antonia Xa-


vier de Rezende, fazendeiros, sem descendencia.

E) José Teixeira de Rezende, casado com D. Elvira Penha


de Paiva, sem descendencia. Sua viuva é casada com
Gustavo Hartman,

EF) D. Francisca Teixeira Reis, casada com André Fernan-


des dos Reis, fazendeiros. Fallleceu, deixando grande
descendencia.

G) D. Marianna Alves Teixeira, casada com Manoel Alves


Teixeira, fazendeiros, com grande descendencia.

H) D. Felicia Teixeira de Rezende, casada com Daniel Jo-


ven Xavier de Rezende. capitalista, residente em Var-
ginha, com dois filhos (V Parte, tit. I, cap. X, 8 10,
n. 4).

D D. Maria Teixeira de Rezende, casada em primeiras


nupcias com o dr. Teixeira, medico, natural de Bar-
bacena, e em segundas com João Tlhomaz de Aquino
Villela, fazendeiro em Carmo da Cachoeiro e tambem
viuvo. Não deixou filhos.
J) ID. Eliza Teixeira de Rezende, casada com Guilherme
Weber, agrimensor. Ambos fallecidos, deixando grande
descendencia.

K) D. Urbana Teixeira de Rezende, casada com Manoel


Bueno, dentista e capitalista, residente em Varginha.
Seus filhos :
Roberval, Manoel, D. Maria da Conceição, D. Maria
José D. Maria, casada com um official do exercito;
D. Palmyra, casada com José Mendes, fazendeiro em
Eloy Mendes.

L) D. Gabriella Teixeira de Rezende, casada com José Ma-

— 381 —

ximiniano Baptista de Paiva, negociante de Café em Var-


ginha. Além de outros filhos, tem :

José Paiva, do alto commercio do café, de Varginha.

2 -— Domingos Teixeira de Rezende.


Foi casado com D. Anna Marcellina de Rezende,
filha de Domingos Marcellino dos Reis, grande fazen-
deiro e capitalista em Carmo da Cachoeira. Seus filhos:

A) José Augusto de Rezende, actual Collector estadual em


Varginha, casado com ID. Gabriella Severo da Costa.
Seus filhos:

a) Ricardo Rezende, contador do Banco Commercial, de


Varginha;

b) Raul Rezende, funccionario da Cias. Sul Mineira de


Electricidade. no Rio:

c) Reynado Rezende, contador do Banco Commercial e

Agricola de Minas, em Andrélandia;

D. Aurea Rezende, solteira;

D. Alda Rezende, solteira;

D. Aída Rezende do 2.º Grupo Escolar, de Varginha;

Ramiro Rezende;

Renato Rezende, empregado no commercio;

Romulo Rezende, empregado no commercio:

Ruy Rezende. empregado no commercio:;

Domingos Teixeira de Rezende Filho, antigo negocian-

te de gado. casado com D. Maria, natural da Austria.

Tem trez filhos.


“Fo so a
a! “q e e

oia
mo

C) Antonio José Teixeira, fazendeiro em Areias, E. de 8.


Paulo. E' viuvo de D. Maria do Carmo Rezende Silva
(V Parte, tit. 1, cap. X, 3 7, B). Tem muitos filhos.

D) Oscar Teixeira de Rezende Foi casado com D. Ma-


ria Alves Teixeira. Deixou muitos filhos,

E) Aurelio Teixeira de Rezende, fazendeiro em S. José do


Rio Preto (5. Paulo). E' casado com uma filha do fa-
zendeiro Gabriel Hygino de Andrade Junqueira.

E) D. Felicia Teixeira de Rezende, viuva de Joaquim An-


tonio Teixeira. (V Parte, tit. |, cap. X, 45, n. 1, A)

G) D. Affonsina Teixeira de Andrade casada com o phar-


maceutico Josê Teixeira Cardoso. Tem muitos filhos.

H) D. Ama Teixeira de Rezende, fallecida, foi a primei-


ra mulher de José Augusto de Paiva, actual Prefeito de
Varginha. Não deixou filhos.

— 832 —

D D. Maria Teixeira de Rezende foi a primeira mulher


de Joaquim Alves Teixeira, abastado fazendeiro em
Santa Rita de Cassia. Não deixou filhos.

D) D. Alzira Teixeira de Rezende Pinto, foi casada com o


boiadeiro e fazendeiro José Pinto de Oliveira. Ambos
falecidos. com grande geração. .

K) D. Maria Teixeira de Rezende Pinto, foi casada com


Olympio Pinto de Oliveira, fazendeiro. Ambos falleci-
dos. Ella falleceu oito dias depois de casada.

L) ID. Almerinda Teixeira de Rezende Paiva, casada com


o capitalista e chefe politico de Varginha. Gabriel Pe-
nha de Paiva. Tem muitos filhos.

3-—-D. Izabel Teixeira de Rezende. Foi casada com o te-


nente José Marcellino Teixeira, fazendeiro na Fazenda

do “Tacho”.
Deixaram um casal de filhos:

A) Coronel José Marcelino Teixeira Junior, fazendeiro, ca-


sado com D. Marianna dos Reis Teixeira, ambos falle-
cidos, Deixaram varios filhos, e entre elles:

a) Dr. José Marcelino de Rezende, medico. muito concei-


tuado. casado com D. Guilhermina Valladão, de tra-
dicional familia da Campanha.
Seus filhos:
Dr. Oswaldo Valladão Rezende, medico,
D. Rachel Valladão de Rezende, casada com o dr. Gas-
tão Vieira,
D Maria de Lourdes Valladão de Rezende, solteira

b) D. Izabel Teixeira de Rezende Silva, casada com Do-


mingos Justiniano de Rezende Silva (V Parte, tit. 1,
cap. X,95º,n. 7,1).

B) D. Maria Benedicta Teixeira Cardoso, que foi casada com


Urias de Salles Cardoso, fazendeiro. Deixaram 13 filhos
e entre elles D. Marianna Teixeira de Carvalho, casada
com Domingos de Paula Teixeira de Carvalho (V Parte,
tit. | cap. X,$5º,n. 6, B).

4-— D. Urbana Teixeira de Rezende, casada com Evaristo


Cardoso, fazendeiro. Ambos fallecidos, deixando 2 filhos,
ainda vivos:

A) D. Maria Candida Cardoso, viuva de José de Souza


Soares. que residia em Campanha. Tem um filho:
Evaristo Soares de Souza, que em 1915 era presidente da
Camara Municipal de Varginha e actualmente é alto
funccionario do Banco do Brasil.

— 333 —

B) D. Urbana Candida Cardoso. solteira.

5 —D. Anna Teixeira de Rezende, casada em primeiras nu-


pcias com o capm. Francisco Diniz, fazendeiro em Lu-
minarias, e em segundas com o Cel. Antonia Maximo Ri-
beiro da Luz. Do primeiro matrimonio ficou uma filha —
D. Marianna Teixeira Luz, casada com Leonidas Mar-
tins de Andrade, fazendeiro e cirurgião-dentista, residen-
te em Luminarias.

6 — D. Francisca de Paula Teixeira, casada com o benemeri-


to major Domingos Teixeira de Carvalho. Elle fallecido
em 21 de Julho de 1905 e ella em 27 de Novembro de
1913. Tiveram os sequintes filhos:

A) D. Anna Francisca Teixeira que foi casada com Antonio


Justiniano Monteiro de Rezende, (V Parte, tit. 1. cap.
X, 847, n. 1). Falleceu ainda moça, deixando um casal
de filhos :

a) Cel. Domingos Monteiro de Rezende (V Parte. tit. 1,


$7,n. 1) let. À).

b) D. Guilhermina Monteiro de Rezende (D. Fifilha). viu-


va de Lourenço Xavier da Veiga, capitalista em Trez
Pontas.

B) Domingos de Paula Teixeira de Carvalho, fazendeiro, na

fazenda do “Tacho”, que pertenceu a seus pais.


E' chefe de prestigio do Partido Republicano Mi-

neiro.
E' homem intelligente, estudioso e illustrado, e a elle
devo muitas informações — deste capitulo.

Casou-se em 1899 com D. Marianna Cardoso de


Carvalho (V Parte, tit. | cap. X,$5.n.3, B). Tem
sete filhos.

7—D. Maria Benedicta Teixeira de Rezende.

Foi casada com o coronel José Justiniano de Re-


zende e Silva, fazendeiro. capitalista e chefe político.
(V. Parte, tit. | cap. X, 89).

Ambos fallecidos, deixando os seguintes filhos:

A) José Alves de Rezende Silva, que falleceu, solteiro;

B) D. Maria do Carmo de Rezende Silva, já fallecida (V


Parte, tit. |, cap. *, 85º, n. 2, C); nai

C) Antonio Justiniano de Rezende e Silva, fazendeiro, já fal-


lecido, casado com D. Izabel Teixeira de Rezende.

Tiveram muitos filhos.

D) D. Maria de Rezende Silva, casada com o cel. Antonio

— 334 —

Maximo Ribeiro da Luz, viuvo de D. Anna Teixeira de


Rezende (V Parte, tit. I cap. X,$5º,n. 5).

Emilio Justiniano de Rezende Silva, fazendeiro, capitalis-


ta e commerciante de café, casado com D. Angelina Ri-
beiro de Rezende (V Parte, tit. IL cap. X, 87,0. 2
let. 'D). “8

Tem muitos filhos.

Dr. Adelio Justiniano de Rezende Silva, engenheiro civil.


Foi casado em primeiras nupcias com D. Marianna Ri-
beiro de Rezende (V Parte, tit. I, cap. X, $7,n. 2
let. C). “a

E" casado em segundas nupcias com D. Alice Cou-


tinho,

Tem varios filhos Dentre os do primeiro matrimo-

nio está o Dr. José Adelio de Rezende, engenheiro-agro-


nomo que já exerceu diversas commissões do Governo
de S. Paulo;
D. Hermenegilda de Rezende Pinto, viuva do integro
Juiz de Direito Dr. Antonio Pinto de Oliveira, a quem a
cidade de Varginha erigiu um monumento, como reco-
nhecimento pelos serviços prestados na qualidade de
Agente Executivo Municipal, e como gratidão pelo modo
como distribuiu Justiça.

Entre seus filhos, notamos:

Dr. Wladimir Pinto, advogado e literato;

Dr. José Pinto, recem-formado em Direito pela Uni-


versidade do Rio de Janeiro:

D. Idilia Pinto de Oliveira Reis, casada com o dr. Amir


Reis, medico natural de Tres Pontas, e residente em Var-
ginha.

d) D. Ilma, casada com João Rodrigues, commerciante;


e) Antonio, estudante;

£) D. Maria, solteira;

Dr. Plinio Pinto de Oliveira, bacharel em direito, casado


com uma filha do dr. Ruy Fogaça, politico paulista.

Affonso J. de Rezende Silva, fazendeiro em Trez Pon-


tas, e residente em Varginha,

Domingos Justiniano de Rezende Silva, capitalista, casa-


do com iD. Izabel Teixeira de Rezende (V Parte, tit. L,
cap. X,$5,n.3,A,b). Seus filhos:

D. Maria Rezende, casada com Ramiro Rezende, func-


cionario do commercio;

D. Haydée Rezende Frota, casada com José Frota, func-


cionario do Banco do Brasil.

— 335 —

Tem mais 3 filhas solteiras: Wanda, Marianna e Maria


da Conceição.

J)) PD. Nathalia de Rezende Silva, casada com o negociante


de café Luiz Nogueira de Sá. Não tem filhos.

K) Josué de Rezende Silva, negociante, casado com D. Al-


bertina Alves Teixeira. Não tem filhos.

Em segundas nupcias, D. Francisca Ricardina foi


casada com o commendador Antonio Justiniano Montei-
ro de Queiroz.

Teve os seguintes filhos:

6 — Coronel Antonio Justiniano Monteiro de Queiroz.


7 — Francisco das Chagas Rezende.

8 D. Justiniana Rezende.
9— D. Maria do Carmo Rezende.

410— D Anna Rezende.

E ra

CCRONEL ANTONIO JUSTINIANO MONTEIRO DE


QUEIROZ.

Chefe de grande prestigio do partido iiberal.

Foi casado com D. Victoria Margarida Bueno Barrios de


Queiroz, descendente de Amador Bueno da Ribeira, Bartholomeu
da Silva, o “Anhanguera”, Domingos Rodrigues do Prado, Bar-
tholomeu Bueno do Prado. sob cujo commando foram combatidos
e extinctos em 1775 os quilombos de negros fugidos que infesta-
vam o caminho de São João D'El-Rey para Goyaz. Tiveram os

seguintes filhos:

t— Dr. Antonio Justiniano Monteiro de Queiroz, que falle-


ceu solteiro. Foi juiz de Direito em varias comarcas de
Minas.

2 Candido Aurelio Monteiro de Queiroz. casado com D.


Catita Mattoso, sobrinha do conselheiro Euzebio de Quei-
roz Mattoso Camara; Seus filhos:

A) D. Victoria, solteira;
B) D. Luiza, casada com o engenheiro Francisco Amynthas

Baeta Neves. (III Parte, tit. Il, cap. 1 82,n. 3):

3-— D Manoela, que foi casada com o Ministro Americo


Lobo (III Parte, tit. 1, cap. DI, 8 1).
4-—D. Eulalia, que foi casada com o dr. Francisco Lobo

(II Parte, tit. II. cap. IH, 8 2).

— 386 —

5-— Alberto Monteiro de Queiroz, professor de linguas.


Falleceu solteiro.

6 — Justo Monteiro de Queiroz, commerciante de café em


Varginha, Falleceu solteiro.

7 — Arthur Monteiro de Queiroz.


Antigo commerciante em Minas, e propagandista da Re-
publica e da Abolição. é funccionario do Instituto Monei-
ro do Café. E' casado com D. Anna Stoker de Queiroz,
irmã do dr Alexandre Stokler Pinto de Menezes, influen-

te chefe republicano e deputado à Constituinte Federal


de 1891, Seus filhos:

D, Victoria. casada com o tenente Fabio Pimentel.

D. Maria solteira:
D. Aida, solteira:

D. Odette, solteira:

Antonio Stockler de Queiroz, superintendente do Insti-


tuto Mineiro do Café;

) Dr. Arthur Stockler de Queiroz, engenheiro electricista,


casado com D. Stella Leal.

7 HuORD

map o
FRANCISCO DAS CHAGAS REZENDE.

Foi casado com D. Guilhermina Cardoso, filha do commen-


dador Francisco de Salles Cardoso, residente em Campanha.
Tiveram os seguintes filhos:

| — Antonio Justiniano Monteiro de Rezende, casado com D.


Anna Francisca Teixeira, filha de Domingos Teixeira de
Carvalho (V Parte. tit. |. cap. X,$5,n. 6 A).

Seus filhos :

A) Cel. Domingos Monteiro de Rezende, fazendeiro e chefe


político em Trez-Pontas, de cuja Camara Municipal foi
presidente. Em primeiras nupcias foi casado com D, Gui-

lhermina. tilha de seu tio Estevam, e teve os seguintes fi-


lhos:

a) Dr. Estevam Monteiro de Rezende, conceituado medico,


residente no Rio. casado com Dr. Aracy Rivéra de Re-
zende. Sem Elho.

b) D. Anmnita Monteiro de Rezende, casada com Walter


Rezende, filho de Arlindo Ribeiro de Rezende !V Parte,

tit. |. cap. X,$7,n. 6). Este casal tem: Luiz Fernando


e Reynaldo.

— 357 —

c) Dl. Edy Monteiro de Rezende, casada com Murillo Fer-


reira de Brito.

Em segundas nupcias é casado com D. Porcina, filha do Cel.


Azarias de Brito Sobrinho (Zaróca). Tem uma filha:

D. Maria Rezende, alumna do “Collegio Sion”, de Campa-


nha.

B) D. Guilhermina Monteiro de Rezende (Fifilha), casada


com Lourenço Xavier da Veiga (V Parte, tit. E, cap. X,
$5,n.6, A,b).

Seus filhos. 5
a) D. Therezilla da Veiga, casada com o dr. Prospero Ce-
cilio Coimbra, advogado em Trez Pontas;

b) D. Alice da Veiga Brito, casada com o dr. Joaquim Aza-


rias de Brito, filho do Cel. Azarias de Brito Sobrinho.
O casal tem: Luiz Roberto e Claudio.

O Coronel Antonio Justiniano Monteiro de Rezende contra-


hiu segundo matrimonio com D. Maria dos Reis Figueiredo. viu-
va do fazendeiro e capitalista João dos Reis.

2— Estevam Ribeiro de Rezende.


Foi casado com ID. Marianna, filha de Domingos Mar-
cellino dos Reis e de D. Felicia dos Reis (da familia
Garcia). Seus filhos:

A) Cel. Domingos Ribeiro de Rezende, grande fazendeiro,


capitalista e chefe politico de prestigio em Varginha. Foi
deputado estadual. E” casado com D, Maria dos Reis

Figueiredo, filha do fallecido Cel. João Urbano de Fi-


queiredo. Seus filhos:

) Dr. Aguinaldo Rezende, medico em Varginha:

j Estevam de Figueiredo Rezende, fazendeiro em Vargi-

nha;

c) D. Aida Rezende Vianna de Paula, casada com o dr. Ho-


méro Vianna de Paula, director do Hospital Regional de
Varginha;

& João Urbano de Figueiredo Rezende, estudante de me-


dicina; Di

e) D. Dinah de Rezende Paiva, casada com José Nico-


lau de Paiva, director do “Banco do Sul de Minas”.

£) D. Maria Rezende Frota, casada com João Frota, eria-

dor de gado e Agente do Instituto Mineiro do Café, em

Varginha.

B) D. Guilhermina, que foi a primeira mulher do coronel

— 338 —

Domingos Montei

na age Ei eiro de Rezende (V Parte, tit. |, cap. X.


C) D. Marianna, que foi a primeira mulher do Dr.

find Rezende Silva (V Parte, tit. I, cap. X, 35


as io Rezende.

oi casado com D. Brasilícia Teixeira Reis, fi


Manoel dos Reis. Foi fazendeir | V o a
Carmo da Cachoeira. Seus Filhos. arginha. periola

A) Dr. Moacyr Rezende, medico.


B) Estevam Ribeiro de Rezende, commerciante.

E piiéiro de Rezende,
— Julio Ribeiro de Rezende, foi casado com D. Victori
Nogueira, filha de D, Amelia Jacome, a qual era Eilhá
do Capm. João Jacome de São José Araujo e de D. Vi.
ctoria Bernarda de Lorena.
a Ribeiro de Rezende,
ua viuva ,D. Maria Rita Pai i
FD ita Paiva de Rezende, reside no

Foi Caixa do Banco do Brasil, em Vargiha..


Deixou os seguintes filhos:

A) Walter Rezende, casado com D. Annita Monteiro


zende, filha do Cel, Domingos Monteiro de Resende v
Parte, tit. IL cap. X,$7,n.1,A,b);

B) D. Guilhermina Rezende:

C) D. Maria Rezende;

8 ID. Clara Carolina de Rezende, que foi casada com ser


primo capm. Francisco Marcos de Rezende (TI Parte.

cap. IV,81,n.3).

9), Francisca que foi casada com José Vicente Xavicr


Lisbôa, deixando grande descendencia.

E:
D. JUSTINIANA REZENDE.

Foi casada com o alféres Thomé Vallim, fazendeiro em Trez

Corações do Rio Verde.


— 4 90
D. MARIA DO CARMO REZENDE.

Foi casada com José Alves, o primeiro pharmaceutico que se


estabeleceu em Varginha.

— 3839 —

Este casal só teve um filho:

Cel. José Justiniano Alves de Rezende e Silva, casado com


sua prima D. Maria Benedicta de Rezende e Silva (V Parte, tit.
LL cap. X,85,n.5).

ecos SD me

D. ANNA FELIZARDA DE REZENDE.

Foi casada com José Bernardes Xavier, que, segundo me in-


formaram, descende de uma irmã de Tiradentes.
Residiram em Varginha e tiveram os seguintes filhos:

1-—-Cel. Antonio Justiniano de Rezende Xavier, pharma-


ceutico que gosou de grande e merecido prestigio em
Varginha. Foi casado com D. Anna, filhi de Antonio
Teixeira de Rezende (V Parte, tit. |. cap. X, 8 5, n.
1, B). Tiveram apenas um filho:

Dr. José Marcos Xavier de Rezende, medico e capita-


lista, em Varginha.

2 — Alfredo Justiniano de Rezende Xavier, fazendeiro. que


foi casado com D. Clara Cardoso. Deixaram muitos
filhos.

3 José Bernardes Xavier de Rezende, fazendeiro, que foi


casado com D. Maria Tavares da Silva. Deixaram
muitos filhos.

4— Daniel Joven Xavier de Rezende, fazendeiro. (V Parte,


tit. L cap. X,845n. 1. H).

5 D. Victoria Rezende de Oliveira. casada com Ananias


Antonio de Oliveira, fallecido, deixando muitos filhos.

6-— D. Maria Rezende de Oliveira, casada com Joaquim


Antonio de Oliveira, que foi negociante e fazendeiro, e
falleceu. deixando muitos filhos.

7-D. America de Rezende Xavier, casada em segundas


nupcias com Joaguim Gonçalves Pinto. Teve diversos
filhos do primeiro matrimonio.

8 — Joaquim Ramos de Rezende Xavier, fazendeiro já fal-


lecido.

Foi casado com D. Filomena Teixeira Cardoso. Dei-


xaram muitos filhos.

“CAPITULO Xi
D. ANNA FELICIANA DE REZENDE.

Foi casada com Antonio Pereira Machado e residiram no


Brumado do Suassuhy e parece-me que não tiveram filhos. Fez

— 3840 —

O 25 de Abril de 1867, constituindo herdeiro a


do 5 rinho Geraldo Ribeiro de Rezende, filho do seu irmão

eraldo, conforme autos existentes no cartorio do 1º Officio d


comarca de Queluz. “co

Parece-me que falleceu 18


abertura do seu testamento. em de Julho de 1867, data da

CAPÍTULO xH
D. VICTORIA.
E' a ultima filha do Cel. Severino Rib

x a eiro. À - a
não consegui informações. sen FesPeNa

TITULO

CAPITÃO JOSE' DE REZENDE COSTA.

Nascido no territorio da então capella de Santo Antonio da


Lagõa Dourada, freguezia de Prados, municipio de São José
D'E! Rey, em 1728,

Mudou-se mais tarde para a parochia da Lage, do mesmo


municipio, adquirindo a fazenda dos “Campos Geraes”.

Foi capitão de auxiliares e lavrador muito respeitado por


<eus costumes e caracter. Tomando parte saliente na “Inconfi-
déncia Mineira” foi condemnado “a que com baraço e pregão
fosse conduzido pelas ruas publicas ao lugar da força. e neila
morresse morte natural para sempre”.

A rainha D. Maria 1 commutou a pena de morte na de de-


gredo em Bissão. em Africa, por 10 annos.

Provido no anno de 1794 no officio de Contador, que exer-


ceu até 1798, falleceu com a idade de 72 annos.

Era casado com D. Anna Alves Pretto, natural dos Açores.

Seus filhos :

CAPITULO 1
CONSELHEIRO JOSE' DE REZENDE COSTA.

Nasceu na fazenda de Campos, Geraes, do então curato de


Nossa Senhora da Penha de França, parochia da Lage, do termo
de São José D'El-Rey. hoje Villa Rezende Costa.

Ainda muito jovem, destinava-se a estudos superiores na


Universidade de Coimbra, quando suscitou-se em Minas o mo-
vimento revolucionario denominado a “Inconfidencia Mineira”.
Envolvido no movimento, juntamente com seu pai, foi condem-

nado à morte, pena commutada por D. Maria I na de d


por 10 annos em Cabo Verde, na Africa,

Passou por longos e inguisitoriaes interrogatorios, jazend


cerca de 3 annos nos carceres da Ilha das Cobras.

Em Cabo Verde, conseguiu em curto prazo a benevolenci;


do governo local que de 1793 a 1803, approveitou-lhe as apti
dões e actividade em diversos empregos cuja importancia ia gra
dativamente crescendo até que em 1804 obteve licença de passar
se à Lisbôa, onde serviu de Secretario do Real Erario. No fin

k por ordem da Côrte do Rio


egrêd

de Lapidação de Diamantes, Contador Geral do Erario


vão da Mesa do Thezouro.

teve o titulo de Conselheiro.


Christo.

Em 1821, tendo a provincia de Min


putados ás Cortes Portuguezas,
escolhidos; foi justa homenagem
tos annos. Fel-o tambem seu re

tituinte e na primeira legislatura da Camara dos Deputados do


Imperio. Assim, em 1823, na phrase eloquente do Dr. J. M. de
Macedo, José de Rezende Costa, com o caracter de deputado à
Constituinte do Brasil independente e livre, sentou-se ufanoso na
sala da Assembléa augusta, no mesmo edifício onde, abraçado com:
seu pai, velára uma noite de agonias no oratorio, e acompanhado
de um religioso Franciscano, que o preparava para no dia se-
guinte morrer na forca, por “crime”, que se tornára virtude: pos
“infamia” que estava sendo e é gloria...

Publicou: “Conspiração em Minas Geraes, anno de 1789;


“Memoria Historica sobre os Diamantes, seu descobrimento, con-
tracto e administração, e estabelecimento da fabrica de lapidação,
1836", Era socio do Instituto Historico e Geographico Brasilei-
ro Falleceu no Rio de Janeiro aos 17 de Junho de 1841.

Lafayette Silva, assim se expressa em artigo publicado no


“Correio da Manha” (do Rio de Janeiro). de 16 de Dezembro
de 1933:

“Dois brasileiros envolvidos na Conjuração Mineira, dos pou-


cos que conseguiram regressar ao Brasil, ao cabo do castigo que
lhes foi imposto, pertenceram ao quadro social do Instituto His-
torico e Geographico Brasileiro: o conselheiro José de Rezende
Costa, filho do capitão de egual nome, e o conego Manoel Rodri-
gues da Costa.

Admittido primeiramente, a 19 de janeiro de 1839, Rezende


Costa foi incluido na classe dos correspondentes. Na sua res-
posta à carta de participação do secretario Emilio Joaquim da

e Escri
Em 1827 obteve aposentadoria

Era commendador da Ordem d

as Geraes de eleger de-


incluiu Rezende Costa entre seus
ao patriota martyrisado por tau-
presentante na Assembléa Cons-

— 343 —

silva Maia, declarou acceitar gostoso a nomeação, Pon paes


É, porém, do desgosto de que pela pequeacs dos seus conheci-
tos” fazer pela sociedade.
tos” pouco pudesse fa .
O assistia elle a uma das sessões, quando o desembargador
Rodrigo de Souza da Silva Pontes offereceu ao archivo do Íns-
Eco uma copia da sentença da Alçada, que condemnou es a
E. nfidentes. Logo o visconde de São Leopoldo, que pres a
» nião. acceitando a proposta de conego Januario da Cunha RE:
Nes pediu a Rezende Costa que desse alguns CS o E
E: a conspiração. O inconfidente, vergado já ao peso Es
Mm os. não se achou com animo de attender às solicitações. poa
Em era de recente data a publicação da Historia do pe
E Roberto Southey e nella se encontrasse descripto O a A
Fo de accordo com O respectivo processo, Rezen E Es
E uziu e annotou a exposição daquelle historiador inglez, ua
, heiro de desgraça, O conego -
eiro de graça,
o uma carta de seu compan des

E Rodrigues da Costa, até agora inédita. confirmando = Ene


E ecificações. O trabalho foi encaminhado à Commissão de E
x ia, do Instituto, que sobre elle se a e pende

ria, , e se E

i sSã 25 de janeiro de - Nessa

ve leitura na sessão de Di
E eeitando as suggestões dos Fiquatagãos do ado
j i osé de Araujo Vianna),

Silva Pontes e Candido J da Pa

à clases dos socios honorarios,

evou Rezende Costa à qual


E eu o conego Manoel Rodrigues da Costa, unicos sobr
ventes da conjuração.

Dizia-se no parecer, votado em virtude de pedido de urgen-


cia feito pelo sr. Attaide Moncorvo e unanimemente EE e
E trações mais promptas com que
serem “as unicas demons a De ulto
istori sileiro podia signi
ituto Historico e Geographico bra : E
E ecial estima e consideração em que tem os dois Re”
sentantes, que ora existem. das patrioticas bio AD E E =
[885] ilho seguiu para o degrêdo ;
osé de Rezende Costa Fi u :
de Ne a bordo da fragata “Golphinho - Teve por erantei
ros, seu pae e, mais Domingos Vidal e João cá E PA Tae
Lisbõa foi mandado à ilha de o o foi o Verde,

Wi em principio de janeiro de 1/25. | |


o pi que foram tratados os inconfidentes só us
exerceu. Na terra do exilio tiveram muitos a e So
mento Varios exerceram alli funcções E con ni E

“Fit j eado ajugan

lho, no anno de 1797, foi nom ' |


Sa Governo, incumbido da escripturação do o
da urcella; depois, secretario do governo da E a = E de
veiu, a chamado, para o Rio de Janeiro (o pae o E
grêdo) afim de se encarregar de tudo que aa rela Pes hd
mantes. E depois administrou a fabrica de lapidação.

(EE mm tim

— 344 —

foi elei s é
a Ene para a Assembléa Constituinte, pela sua provinci
Jatur eraes, que lhe renovou o mandato par as ad
atura, a de 1826, tendo em ambas beco dA
s E
CERs AS games. Manoel Rodrigues da Costa. O conego
+ muito mais edoso, deixou-se ficar 1
: E E A r na
E às funcções de legislador, em 1826 eua fazenda. 18
m e outro foram votados.
consairo em janeiro de 1826 Para o Senado. quando cal ]
ezende Costa Filho, fr
q ê ho, frequentou as sessões d i
Teo documentos á sabia associação. Quando falleceu o
unho de 1841 (nascera no arraial da La E

da directoria, lhe

mulo falou Diogo Soares da Silva de Bivar

d
Seganaão:. Recordou-lhe a vida attribula

- que exercia o carg


da, referiu-se ao seu

Pp , . ma .
selféiro [ER ae sea es sobre a descendencia do Con»
' zende Costa, não sabend
: o tambem o nom
sua mulher. Consta-me que teve uma filha e dois filhos : E

— 8 unico —
Um desse filhos era:

ANTONIO PEREIRA DE REZENDE, natural de São João

ii E E Carneiro de Rezende, natutral de

A) Major José de Rezende Costa, natural de Araxá e aba


tado fazendeiro em Paracatú, casado com D Tos ud
Emilia de Rezende, natural da cidade de Paracatú filha
de Manoel Carneiro de Mendonça e de D Vi i
Baptista Roquette Franco. Seus filhos : “e

| —José de Rezende Costa, fazendeiro já fallecido.

2-—D. Francelina de Rezend


É e Costa, casad E
de Campos Valladares. Estes tiveram : Co

A) D. Josephina Valladares Loureiro, Tavares, residente no


Rio df Joneiros E uva do Dr. Braz Bernardino Lou-
reiro Javares, que foi Juiz de Direi i É
Rd J e Direito em Juiz de Fóra.

B) D. Izaura Valladares Roquette, que foi casada com Eneas

Roquette já fale cido que foi f eir oe negoci


s , i azend: ante
em E aracatú +

— 345 —

Teve diversos filhos e entre elles:

a) Ascanio Roquette, fazendeiro em Paracatú;


b) Tito Roquette, negociante;
c) D. Inah, casada com Roy Vivian, norte-ameticano;

C) D. Izabel de Campos Valladares. solteira.


D) D. Adriana de Campos Valladares. solteira.
E) D. Violeta Cannabrava, casada com Domingos Canna-
brava, funccionario do Estado de Minas Geraes.
Seus filhos :

a) Dr. Sebastião Cannabrava, medico;

b) José Cannabrava, tabellião;

c) D. Marietta. casada com Antenor Monteiro Lazaro, ci-


rurgião-dentista;

d) D. Alayde Cannabrava Plá, casada com Francisco Plá,


cirurgião-dentista;

e) Geraldo Cannabrava, funccionario publico;

f) Vicente Cannabrava, estudante de medicina;

g) Octavio Cannabrava, professor do Instituto de Musica,


em Bello Horizonte.

h) D. Maria Cannabrava, casada com Farid Bedram, es-


tudante de Direito:

i) Clovis Cannabrava. funcionario bancario.

EF) Joviano de Campos Valladares. Fazendeiro e industrial


em Pirapóra (Minas), casado com D. Amelia Carneiro
de Abreu.

Tem doze filhos entre elles:


a) Dr. Geraldo de Campos Valladares, medico em Bello-
Horizonte;

b) D. Celia Valladares Portella, formada em pharmacia.


Viuva do pharmaceutico José Portella;
c) D. Helena Valladares Portella, casada com o dr. Adol-
pho Portella, medico:

d) D. Celina Valladares Portella, casada com o dr. Ge-

tulio Portella;
e) D. Maria de Campos Valladares, normalista, solteira.

3— Dr. João Bmilio de Rezende Costa. Nasceu em Para-


catú a 1.º de Abril de 1845; bacharel em direito pela
Faculdade de São 'Paulo em 1869; juiz municipal em
Paracatú. Juiz de Direito em Montes Claros; juiz de
Direito em Paracatú (1877-1890); dezembargador da
Relação de Minas em 1891. Casou-se em Paracatú, em
primeiras nupcias com D. Anna Leonor Loureiro de Re-

— 346 —

zende Costa, filha do dr. Antonio Loureiro Go

D. Zenobia Pimentel Barbosa: e em segundas nun

com D. Urbana Loureiro de Rezende Costa, irmã d

sua primeira mulher. Falleceu em 25 de Março de 1925,


Seus filhos : |

D. Josepha de Rezende Costa, já falelcida, que foi ca-


sada com o dr. Hermenegildo Rodrigues de Barros, Mi-
nistro e Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal e
Presidente do Supremo Tribunal Eleitoral, em cuja qua-

lidade presidiu às sessões i


Pp) preparatorias da Assemblé
Constituinte em 1933. Deixou um filho : =

Dr. Paulo de Rezende Barros, iui irei


» juiz de Direito em Sant
Antonio do Monte. E' casado com D, Izabel Porcas

Arnoldo de Rezende Costa, capitã

+ capitão reformado da Força


Publica do Estado de Minas Geraes, e actualmente E
zendeiro;

D. Lydia de Rezende Costa, iá fallecida, que foi casa-


da com o dr. José Dantas, engenheiro constructor, Fiscal
da Escola de Engenharia de Bello-Horizonte.

Seus filhos:

D. Nair, casada com o dr. José Bahia Mascarenhas,


commerciante em Bello-Horizonte;
D. Maria José, já fallecida, que foi casada com o dr.
Carlos Luz, actual Secretario do Interior do Estado de
de Minas Geraes;
Justo de Rezende Dantas, constructor, case
; , casado com D.
Mathilde Ferraz;
Dr. José de Rezende, engenheiro, casado, residente em
São Paulo;
Dr. Jair de Rezende, agronomo, casado;
D. Laura de Rezende Dantas, casada com Walter de
Andrade Pinto, fazendeiro;
D. Déa de Rezende Dantas, casada com o dr. Milton
Campos, advogado de grande conceito, foi advogado
geral do Estado de Minas e é Presidente do Conselho
Consultivo do Estado de Minas Geraes.
Dr. João de Rezende Dantas, engenheiro, residente em
São Paulo.

Dr. Argemiro de Rezende Costa, nascido em Paracatú


em 6 de Agosto de 1878. Bacharel em direito, represen-
tou a zona do seu nascimento no Congresso estadoal de
Minas, demonstrando intelligencia e cultura;

casado com D. Aida Lobo, filha de Aurelio Lobo. Seus


filhos :

Eunice;

Marsilia:

José Aurelio:

José Emilio.

D. Anna Leonor de Rezende Costa, casad com o dr.


José Gonçalves Barbosa, engenheiro, tendo seis filhos :
Gastão, Octavio, Elvira, Sylvia, Geraldo e Laura.

Estes cinco são os filhos do 1.º matrimonio DezembargadorJoão Emilio.


F)
G)

b)

D. Maria de Rezende Costa, solteira, Directora de um


Grupo Escolar, em Bello-Horizonte.

D. Adelaide de Rezende Costa, casada com o Dr. Ho-


norio Hermeto Corrêa da Costa, engenheiro pela Escola
de Minas de Ouro Preto, exDirector da Casa da Moêda
e actualmente Presidente da Previdencia dos Servidores
do Estado de Minas Geraes. Tem quatro filhos :

D. Maria Josephina, casada com o dr. João Carneiro


de Rezende (V parte, tit. | cap. X,$4n.3,A, b);
D. Elza, casada com o dr. Dario de Almeida Maçalhães
advogado e jornalista, que, eleito deputado á Constituinte
Federal em 1933, renunciou o mandato.

O dr. Dario é filho do fallecido Dezembargador Ra-


phael de Magalhães e neto do velho commissario de
Café — Dr. João Paulo — já faliecido — que gosou de
alto conceito no Commercio do Rio.

Helio, universitario de Direito;


Roberto, universitario de Engenharia;

D. Marianna de Rezende Costa, viuva do dr. José Mo-


reira dos Santos Penna, com os seguintes filhos:

D. Maria Ignez, casada com o dr. Helvecio Penna, func-


cionario do Banco do Brasil;

D. Elza. casada com o dr. Aristides de Magalhães Fer-


reira, medico em Bello-Horizonte;

Sylvio Penna, universitario de Engenharia.

Lbaldo Penna, universitario de medicina;

José Penna, gymnasiano.

João de Rezende Costa, construcotr, casado com D. He-


lena Pinheiro. filha do Presidente João Pinheiro da Silva
e de D. Helena de Barros Pinheiro. Tem os sete filhos

— 348 —

seguintes: — Maria Helena; João Emilio, Ruth, Heloi-


sa, Sylvia, Thereza Christina e Maria do Carmo.

D Dr. José de Rezende Costa, bacharel em Direito. ex«


secretario do Tribunal da Relação do Acre. E' cons-
tructor. Casado com D. Sebastiana Fonseca, filha do
fallecido Alexandre Fonseca, industrial em Ponte Nova,
Tem quatro filhos: -— Alexandre. Sergio, João e The.
reza.

L) Dr. Urbano de Rezende Casta, solteiro. advogado re«


sidente no Rio de Janeiro.

M) Dr. João Baptista de Rezende, bacharel em Direito, sol-


teiro empregado de Fazenda;

N) D. Dolores de Rezende Costa, casada com o dr. Achil-


les Lobo, engenheiro da Rede Mineira de Viação, tendo
quatro filhos: — Alda. Aline, Angelo e Annie.

O) Dr. Abel de Rezende Costa. engenheiro e constructor.

P) D. Josepha de Rezende Costa. casada com o dr. Alvi-


mar Carneiro de Rezende, engenheiro e industrial. chefe
de Carneiro de Rezende & Cia. (V parte. tit. 1, cap.
XxX, 84º%n.3,A, a).

Tem quatro.filhos: Sylvio. Nilza, Aloysio e Lygia.

Q) Dr. Emilio Jardim de Rezende.

Politico de prestígio no municipio de Viçosa, de cuja


Camara Municipal foi presidente. Deputado estadoal e
presidente da respectiva Camara; deputado federal.

CAPITULO II
D. FRANCISCA CANDIDA DE REZENDE,

“Foi casada com o capitão Gervasio Pereira Alvim, natura!


de Coimbra, em Portugal, e que em 1788 era Escrivão do Juizo
da Provedoria de São João del-Rey, conforme se vê na “Sentença
cível de Justificação e habilitação a favor do Padre Gabriel de
Rezende e outros” e que vae adeante publicada.

Diz Joaquim Norberto na sua “Historia da Conjuração Mi-


neira”, que o cap. José de Rezende Costa tinha apenas um fi-
lho — o conselheiro José de Rezende Costa; entretanto, o illus-
trado sr. Arthur Alvares de Alcantara Campos, estudioso da his-
toria antiga de nossa gente e que já publicou “Traços Genealo-
gicos”, mandou-me a seguinte copia do testamento que D. Fran-
cisca Candida de Rezende fez em 14 de Maio de 1843:

“Em nome da Santissima Trindade Padre, Filho. Espirito


Santo. Amen.

“Eu Francisca Candida de Rezende, filha legitima do Capi-

—— 349 —

tam: José de Rezemie Costa, e [D). Anna Alves Pretto, já falle-


cidos, nascida e baptisada nesta Freguesia de Nossa Senhora da
Penha de França da Lage, Termo da Villa de S. José, Comarca
do Rio das Mortes, Bispado de Marianna, estando de pé com
saúde em meu perfeito juizo e querendo me dispor para morte
fasso este meu testamento na forma seguinte, primeiramente enc
commndando minha Alma a Deus que a creou e meu Senhor Je-
sus Christo, que a servio, e lhe peço que por infinita misericordia,
e pelos exuberantes merecimentos de sua sagrada Paixão e Morte
perdoar todos meus peccados, m'a queira salvar. Fui casada a
face da Igreja com o Capitamor Gervasio Pereira de Alvim. já
fallecido de cujo matrimonio nos restão vivos presentemente seis
filhos a saber — Gervasio, Manoel, Joaquim, Antonio, Mafalda
; Francisco, todos já casados; e Joaguim que abraçou o estado
de Sacerdóte. Rogo a todos os meus filhos em um só corpo quei-
ram ser meus Testamenteiros, e lhes confio a todos em comum, e
cada hum em particular, e de per si todos os poderes em Direito
necesasrios e tempo de tres annos para a Conta, e quatrocentos
mil réis para premio desse trabalho. O meu Funeral. e tudo que
for relativo ao meu Interro deixo a eleição de meus Testamen-
teiros, porque estou que farão por mim o mesmo que eu seria ca-
paz de fazer por elles; só lhes pesso que mandem diser pela mi-
nha alma as mais Missas de corpo presente que for possivel, e
hum oitavo de Missas de dez tustoens por cada um dos Sacer-
dotes que tiverem acompanhado meu Corpo a Sepultura no dia
do meo Interramento meos Testamenteiros distribuirão pelos po-
bres mais necessitados desta Freguezia, trinta e trez mil reis em
louvor dos trinta e trez annos de peregrinação de Jesú Christo
neste Mundo. Se for possivel desejava que meo Corpo fosse se-
pultado na mesma do meo fallecido Marido. Meos Testamen-
feiros mandarão dizer com a maior brevidade quatrocentas Mis-
sas pela minha Alma, e de meo falecido Marido, de esmola de
oitocentos reis cada hiia Missa. Tambem mandarão os sobreditos
meos Testamenteiros com a possivel brevidade dizer as Missas
seguintes: a saber pela Alma de meu fallecido Irmão o Conse-
lheiro José de Rezende duzentas Missas, por Alma de meos falle-
cidos Paes, cecenta Missas. Cincoenta Missas pelas Almas de
meo: filhos falecidos. Cem pelas Almas de todos meos Escravos.
cete a Sam José. cete a Nossa Senhora das Dlores. [ez por to-
das as pessoas com quem tive negocios. Quarenta por todos os
irmãos terceiros vivos e defuntos da Ordem de Sam Francisco,
onde sou Professa em remuneração de toda e qualquer negli-
gencia com que cumpria os encargos da mesma Ordem. e todas
estas Missas que sejam applicadas, conforme minha intençãâm. Trin-
ta pes Almas do 'Purgatorio. Deixo a Nossa Senhora das Dores

— 851 —

— 350 —

Em remuneração da companhia que me tem feito, a gratuidade


com que se tem prestado a dizer-me Missas e a toda a Familia
seiscentos mil reis, e quero que se encoste para pagamento deste
jegado todo valor da Chacra que foi do fallecido Pedro Antonio
e Padua que ora me pertence. Assim como metade do valor da
morada da Casa no Centro do Arrayal, embora exceda a quan-
tia de seiscentos mil reis Quero que por meo fallecimento mi-
nha Escrava Maria Cabra fique forra, e libertada com condição
orem de viver em companhia de meo filho Padre Joaquim. Quero
que meo Escravo Francisco pardo alfaiate depois de avaliado seja
quartado no mesmo vallor e depois que pagar esta importancia
meos Testamenteiros lhe darão Carta de liberdade. Quero que
meo Escravo Zeferino, pardo alfaiate seja encostado a parte da
legitima de meo filho Padre para ser seu pagem. Quero que se
couber no possivel o Escravo Graciano Crioulo tambem fique en-
costado à parte da legitima do dito meo filho Padre Meus Ties-
tamenteiros darão de esmola pela minha Alma a minha Escrava
Bernarda, dez mil reis. Assim mais a cada um dos meus Escravos
o vallor de cinmo mil reis em ropa. Meos Testamenteiros paga-
rão tudo quanto eu possa dever a Ordem Terceira de S. Fran-
cisco da' Villa de S. João, e as mais Confrarias de que sou Irmã;
assim como tudo aquilio que for pedido por pessoas de notoria
verdade. Declaro que Zeferino, e Antonio de Padua' que estive-
ram em minha companhia, e já estão pagos de algum serviço
que me prestarão athe a factura deste meo Testamento deixo a
cada hum destes a quantíhia de trinta mil reis (a cada) digo;
assim mais a Maria José e Romualda, Irmãs dos ditos, cincoenta
mil teis a cada hua. Meos testamenteiros darão a Ritta de Cassia
que se acha presentemente em companhia de meo Filho Fran-
cisco a quantia de cincoenta mil reis. Declaro que na parte de
terras que me pertenciam na Fazenda do Rio dos Bois, segundo
se vê nas partilhas do luventario e papel! das Divizioens que se
fez me coube na mesma Fazenda a quantia de quatro contos e
quinhentos e noventa e sette mil reis. e pela troca que fiz com
meo Filho Manoel pelo que o mesmo teve na Fazenda da Lage
se abate naquella quanthia novecentos e dezanove mil e quatro-
centos reis e da mesma forma com minha filha Mafalda tambem
por troca quatrocentos e noventa e hum mil e novecentos reis,
cujas importancias se achão unidas ao que me pertencia na Fa-
zenda da Lage. Satisfeitas todas estas minhas determinações assi-
ma mencionadas, cumpridos todos meos legados e pagas ns minhas
dividas, quero que dos remanescentes da terça se divida asmais
para todos os meos Nettos e Netas que forem vivos filhos de
meo Filho Gervazio e de sua mulher Anna Antonia, a qual se
entregará para administrar com aquelle zelo que he de se esperar

uma Villa de Sam José, vinte mil reis para hua cortina do
Altar, caso não cumpra em vida. Deixo a Nossa Senhora
Penha de minha Fregucsia para a obra da Sacrestia cecenta
reis. Deixo de esmola a cette orfãs que vem a ser Maria, mi
Afilhada, e suas duas Irmãs Francisca e Thereza, Irmãs do P
Joaguim Ferreira da Villa de S. José a cada hua vinte mil
Assim mais deixo a duas Orfaãs Anna e Maria. filhas do f
cido Diretor Rego, a cada hua vinte mil reis. A hua menina
jada, que foi moradora no Arrayal da Lage, e presentement
acha no Ribeirão de Manoel da Silva Borges mil reis. Dei
outra Irmã ou Prima da mesma que mora em companhia da
por nome Anna dez mil reis. A Delfina, filha solteira de Ma
da Silva Borges dez mil! reis. Deixo de esmola a meos netos, fi
de meo filho Gervazio e sua mulher Anna Antonia o seguinte a
ber: Maria, e Francisca minhas ,Afilhadas a cada hua seisce
mil reis com declaração porem que como ambas se achão casa
já receberão a conta deste legado cada hua. hua Escrava
vem a ser a escrava que dei a Maria foi a de nome Rizulia
importancia que foi avaliada em trezentos mil reis, cujo dir
será sempre a favor do filho da mesma minha Neta por nome

vazio por ser minha mente que este beneficio pertença ao mes
da mesma forma a Escrava que dei a minha Neta Francisca
sada com José Esteves foi a de nome Maria Delfina no valor
trezentos e cecenta mil reis que tambem se abaterá esta qua
naquelles seiscentos mil reis. Deixo aos mais meos Netos fil
de Gervazio, que existirem vivos ao tempo de meo fallecim
a cada um dos machos a quantia de duzentos mil reis ca c
hua das minhas Nettas filhas do mesmo Gervazio quatro ce
mil reis. Deixo aos meos Nettos filhos de meo filho Ma
aquelles que forem vivos ao tempo de meo fallecimento a sa
a cada hum dos machos cem mil reis, excepto Francisco qu
meo Afilhado. duzentos mil reis e da mesma forma a cada
das minhas Netas filhas do mesmo meo filho Manoel cento e
coenta mil reis. Deixo por esmola aos filhos machos de meo fi
Antonio a saber: Francisco, meo Afilhado, duzentos mil rei
aos outros meos Netos filhos o do d.” Antonio a saber os mach
cem mil reis e as femeas a cento e cincoenta mil reis. Deixo por
mola aos filhos de minha filha Mafalda a saber a Joaquim e P
meos Afilhados e a Gervazio que criei à cada um duzentos mil
e aos mais machos a cem mil reis e femias a cento e cinco
mil reis. Deixo por esmola às minhas netas filhas de meo filho E
cisco a saber: a minha afilhada Maria duzentos mil reis, e aos
machos a cem mil reis e as femias a cento e cincoenta mil 1
Deixo a meo Afilhado Manoel, filho de José Esteves, que hé t
bem meo Bisneto vinte mil reis. Deixo a meo filho Padre Joag

de sua capacidade em beneficio dos mesmos seus filhos, e à ou

metade dos remanescentes será repartida com a divida iguald 4


por todos os meos Netos e Netas de que seus Pais tomarão Co
para tambem administrarem o que pertencer aquelles que Fo
menores. Declaro que a minha liteira e bestas arreadas será ]
iregue pelo que valer a minha Nóra Anna Antonia. Deixd
Joaquim meo Afilhado, filho de Antonio de Rezende que se a
estudando e quando tenha de ordenar-se a quanthia de cinco !
amil reis. Esta he a minha ultima vontade. e pesso as Justiçadh
Imperio. assim fação cumprir. e guardar na mesma forma em

pedi e roguei ao Padre Pedro Ribeiro de Rezende que por me aci


impedida de escrever. c vai por mim sómente assignado de

de lido conforme o dictei nesta Fazenda da Cachoeirinha da E


guezia de Prados, aos 14 de Mayo de 1843 (Assignado) EM
cisca Candida de Rezende, Testemunha que arogo este fiz o.
assignar. Pedro Ribeiro de Rezende. Acresce declarar que
minha vontade que o Escravo Mizael seja dado no vallor que £
avaliado ao meo Netto Gervazio Pinto. filho do Capitam An
tonio Pinto. em cujo valor se hade descontar o legado de du
zentos mil reis que fiz menção neste meo Testamento. porque e
tudo mais me reporto ao que está feito. Hoje dia e era ut supra
Francisca Candida de Rezende. Titta. que fiz esta ultima decla
ração a rogo da Testadora Pedro Ribeiro de Rezende”.

Residiram na fazenda es Geraes, Freguezia de N


S. da Penha de França (Rezende Costa), ond E é a
dia 14 de junho de 1845. ». onde ella falleceu n

Seus filhos:

1— Capm.-mór Gervasio Pereira de Rezende Alvim;


2 —Capm. Antonio Candido de Rezende Alvim;
3 —'Tte. Cel. Francisco de Assis Rezende Alvim.
4 — Capm. Mancel Pereira de Rezende Alvim;
5 — Padre Joaguim Carlos de Rezende Alvim;

6 —-D. Mafalda Candida de Rezende.


=> $41º-
CAPITAO GERVASIO PEREIRA DE REZENDE ALVIM.

Foi casado com D. Anna Antonia de Paiva, filha de Fran-


ca Machado de Azevedo c de D. Prudenciana Ferreira de
Paiva, natural de Carrancas, fazenda do Engenho.

O capitão Gervasio residiu e falleceu na Lage. deixando o:


seguintes filhos :

— 858 —

;— D. Maria Olinda, casada com Vicente Alvim, fallecido


na Lage;

2 —D. Francisca, casada com José Esteves dos Santos. Fo-


ram para Abbadia, então pertencente ao municipio de
Patrocinio;

3— D. Prudenciana, casada com Francisco de Paula dos


Santos. moradores no Curralinho da Lage;

4-—Capm. Gervasio Pereira Alvim, casado com sua prima


D. Maria Salomé. Residiu e falleceu na Lage, deixan-
do, entre outros filhos :

A) Cornelio de Assis Rezende, casado com D...


ilha de D. Prudenciana Umbelina e Manoel

José Monteiro de Rezende.

5-D. Camilla Candida de Paiva, casada com seu primo


Francisco Pereira Monteiro de Rezende. Residiu e fal-
leceu no Rio dos Bois.

5 — D. Anna Candida de Rezende, casada com seu primo


Dr. Gervasio Pinto Candido de Góes. medico, fallecido
na Lage;

7-— Francisco Machado de Rezende. casado com D. Pran-


cisca Cilesia de Rezende. Residiram e falleceram na
Lage:

8. Domingos Theodoro: de Rezende. chefe politico, casado


com D. Mafalda de Assis. residiram na Lage:

y— José Procopio de Rezende. casado com D. Maria The-


reza. Residiram na Lage;

10 — ID. Rita de Cassia, que ficou viuva de Matheus Gonçal-


ves de Mendonça.

— £ 2º%p—
CAPITÃO ANTONIO CANDIDO DE REZENDE ALVIM.

Foi fazendeiro em S. Gonçalo do Sapucahy, então fregue-

zia de Campanha.
Foi casado com D. Francisca Candida de Paiva, irmã de

D. Anna de Paiva, já citada. ambos já fallecidos.


Tiveram os seguintes filhos :

1 -— Francisco Theophilo de Rezende. Fazendeiro em São


Gonçalo do Sapucahy; foi casado com D. Maria Au-
gusta. Deixaram muitos filhos.

2— Dr. Joaquim Leonel de Rezende Alvim. Formou-se em


Direito em São Paulo em 1858, tendo se casado em São

— 354 —

Paulo, quando estudante, com D. Vitalina Novaes de


Rezende.
Residiu sempre em Campanha, onde foi advogado.
e tambem juiz de Direito. Seus filhos:

A) D. Anna Leonilda de Rezende, casada com João Ri-


beiro dos Santos Camargo. Deixaram dois filhos: D.
Vitalina e José Camargo, solteiros e residentes na cidade
de Campanha.

B) D. Francisca de Paula Rezende, casada com Francisco


Theophilo de Rezende (Il, n. 1, $ 1.º). Deixaram os
seguintes filhos :
a) José Theophilo de Rezende, fazendeiro em São Gonçalo
do Sapucahy. Casado e com muitos filhos.

b) Joaquim Theophilo de Rezende, que falleceu deixando


muitos filhos.

c) Dr. Joaquim Leonel de Rezende Filho. Falieceu a 5 de


novembro de 1932, no Rio de Janeiro. deixando viuva
D. Anna Mathilde Brandão de Rezende, filha do Tte.
Cel. Martiniano dos Reis Brandão. (*)

(*) D. Anna de Seixas (ou Sanches) Brandão, residente na Campanha


casou-se com João Crysostomç da Fonseca Reis, e tiveram os seguintes filhos:

A) Antonio da Silva Reis Brandão;

B) Tte. Cel. Martiniano dos Reis Brandão, cesado com D. Barbara


Ferreira Lopes, fallecidos na Campanha, onde deixaram os seguintes
filhos -

a) Dr. Francisco Honorio Ferreira Brandão, que casou e deixou ge-


ração;

a) Dr. Martiniano da Fonseca Reis Brandão, engenheiro civil, casado


com D, Anna, com geração;

c) D. Barbara Brandão Rocha. casada com o Dr. Antonio da Rocha


Leão;

d&) Dr. Carlos Brandão, casado com D Angelina Brandão:

e) De. Julio Brandão, casado no Rio de Janeiro;

£f) D. Anna Mathilde Brandão de Rezende, casada com o dr.

Leonel de Rezende Alvim, aqui referido:

g) João Crysostomo Brandão, casado na Campanha.

C) D. Francisco, casada com Francisco de Paula Bueno dos Reis, des-

cendente de Amador Buena da Ribeira.

Em segundas mupcias D. Anna casou-se com o Cel. Francisco Xavier


Lopes de Araujo, filho do capm.-mór João de Toledo Piza Castelhanos e de
D.Maria Pedroso, e além de outros filhos teve D. Anna Leopoldina Leite
Pereira, casada com o advogado Joaquim Lobo Leite Pereira.

D. Anna é da familia Sanches Brandão a que me refiro na Parte II deste


opusculo.

Joaquim

— 355 —

O Dr. Joaquim Leonel era um nome respeitado pela intei-


reza de seu caracter e por sua intelligencia . Eu o conheci, pes -
do foi representante na Assembléa Provincial de Minas do Par-
tido Republicano do 4.º Districto Eleitoral de Minas, em 1888 Ê
Foi deputado âConstituinte Federal de 1891, e deputado fe-
al até 1906.
da advogado. consultor jurídico do Ministerio da Agricul-
tura: e Ministro do Tribunal de Contas.
Deixou os seguintes filhos :

a) Dr. Joaquim Leonel de Rezende Alvim, bacharel em di-


j de sola geral «do Conselho Nacional do Tra-
balho, e que foi promotor publico. juiz municipal, dele-
gado de policia e Prefeito em Minas Geraes. |
E' casado com D. Maria Amalia Valladão Horta.
Tem os seguintes filhos: Reynaldo, Aluysio, Maria Ap-
parecida, Nizia Maria, Joaquim Leonel e Maria do Ro-
sario,

b) Dr. Martiniano Leonel de Rezende, advogado. Foi E


legado de Policia e Juiz de Direito em S. Paulo.
casado com D. Luiza Benevides Figueira. Tem os se-
guintes filhos: D. Maria Emilia, D. Edith, casada com
o Dr. San Joan; D. Maria Luiza. D. Anna Leonor. Se-
bastião. D. Beatriz. Miguel, e Flavio.

c) Plinio Leonel de Rezende, casado com D. Irene Tui


rinho Furtado. Não têm filhos. Foi empregado da RA
preza Carbonifera de Lirussauga”, e funccionario do E
nisterio da Agricultura. E” Procurador da The Rio de
de Janeiro City Improvements C Ltd

d) D. Barbara Leonilda de Rezende. solteira ;

e) Sesostris Francisco de Rezende, alto funccionario as


Companhia de Navegação Costeira. E casado com D.
Odette Fragoso de Rezende. Tem uma filha — Leon-
netti. aa

f) Dr. Fabio Leonel de Rezende, advogado e escriptor.


E' casado com D. Maria Thereza de Carvalho. Tem
ima filha — Anna Thereza. =

g) Enéas Carlos de Rezende. E' segundo official do Mi-


nisterio do Trabalho. E' casado com D. Alice Ribeiro
de Medeiros. Tem dois filhos: — Alinéa e Enilda.

h) ID. Nadéia de Rezende, casada com O dr. João de Lucca


Araujo. medico no Rio de Janeiro. Tem tres filhos :
Maria de Lourdes, Lucia Apparecida e Leonardo.

D) Antonio Candido de Rezende. Neto. Já é fallecido. Foi


advogado em Trez Corações do Rio Verde. Era casado

S)

— 356 —

com D. Bemvinda Candida Ribeiro. Tiveram cinco fi.


lhos: Joaquim (já fallecido): Antonio Candido; D. Ruth:
D. Elza e Rubens. São casados, com geração, e residem
em Minas.
D. Maria Vicencia, casada com Francisco Theophilo
de Rezende. viuvo de sua irmã Francisca de Paula, Ti
veram os seguintes filhos:

José Leonel, casado;

Ulysses, casado;

D. Anna Edith. solteira

Residem todos em S. Gonçalo do Sapucahy.

José de Rezende Alvim. Professor do Patronato Agri-


cola Arthur Bernardes, de Viçosa. Foi casado com D.
Augusta. Tiveram cinco filhos. residentes em Viçosa:
D. Laura, casada; Amynthas, D. Lygia, D. Leonice, e
D Circe.

D. Maria da Conceição. Foi casada com o Dr. Alvaro


Botelho, chefe politico de grande prestigio em Lavras.
Foi eleito deputado geral pelo Partido Republicano, nos
ultimos tempos da Monarchia. Foi deputado à Consti-
tuinte Federal de 1891 e deputado federal durante vazias
legislaturas. Deixaram dois filhos:

D. Laura, casada com o Dr. Alvaro Bastos, Juiz em


Petropolis;
D. Prudenciana, casada e residente em Lavras.

ID. Vitalina Rezende, solteira, residente em Campanha,


Christiano Leonel de Rezende, já falecido. casado com
D. Porcina Silva. Sem descendencia.

Dr. Gabriel José Rodrigues de Rezende. Foi advogado,


lente da Faculdade de Direito de São Paulo e Senador
Estadoal. Casado com D. Maria Constancia Benevides.
Deixou os seguintes filhos :

Dr. Gabriel de Rezende Filho, que foi secretario do


Presidente Washington Luiz, secretario do Tribunal de
Contas do Estado de São Paulo c é livre docente da
Faculdade de Direito. -

Dr. Leonel de Rezende;


RB. Lavinia, solteira;

D. Marina;
D. Paula, solteira;
D. Ignez;
D. Ignacia;

h) D., Francisca;
ij) D. Clotilde.
Residem todos em São Paulo.

K) D. Maria Rita de Rezende. Casada com Clovis de An-


drade Ribeiro. Residem em Cambuquira e tem os se-
guintes filhos :
a) Olympio;

b) Luiz; .
c) D. Maria Vitalina, casada com o Dr. Benjamin Brandão.
d) D. Marietta;

e) Clovis;

8) D. Sylvia.

L) Francisco Leonel de Rezende. E' solteiro e commercian-


te em Campanha,

3 — Antonio Candido de Rezende;

4-—D. Emerenciana;

5 — Gervasio;

6 — Domingos Theodoro de Rezende Alvim, casado com D.


Anna Rosa, de São Gonçalo do Sapucahy;

7 — Pedro;

8 — José;

9 -—D. Anna Antonia de Rezende, que foi casada com Ger-


vasio de Assis. Rezende.

— 430 —
Tenente-Coronel FRANCISCO DE ASSIS REZENDE,

Foi casado com D. Maria Victoria de Paiva, irmã de D.


Anna e de !D Francisca Candida, já citadas. Seus filhos:

;— D. Prudenciana Umbelina de Assis Rezende, casada com


Manoel Pereira Monteiro de Rezende. já citados.
2-—D. Maria Salomé, casada com o capitão Gervasio Pe-
ira Alvim. já citados.
3— Francisco Machado de Assis, casado com D. Mafalda
Candida Lara;
4-— Antonio Candido de Rezende, casado com D. Maria
(S. Paulo).
:- D. Mafalda de Assis, casada com seu primo Domingos ú
Theodoro de Rezende, já citados.

— 359 —
4— LUCAS EUGENIO MONTEIRO DE REZENDE. —

Casado com sua sobrinha D. Monica Umbelina de Assis


Rezende. Com um filho.

5 —— ROMUALDO MONTEIRO DE REZENDE. — Ca-


sado com D. Joanna Evangelista o de 5.
Martinho Monteiro de Rezende, com 6 filhos

6—D “IGNEZ DE CASTRO MONTEIRO GALVÃO DE


S, MARTINHO, casada com Valeriano Coelho dos San-
tos (A. Campos. “Traços Genealogicos”, pag. 5).
Tiveram muitos filhos '

7 — D. MARIA AGOSTINHA MONTEIRO DE REZEN-


DE MAIA — Casada com Severino José da Costa Maia,
com 9 filhos.

8 — MANOEL PEREIRA MONTEIRO DE REZENDE,


casado com sua prima Prudenciana Umbelina de Assis,

9— FRANCISCO PEREIRA DE REZENDE (ou Francisco


de Paulo Monteiro de Rezende?), casado com sua prima
Camilla Candida de Paiva, já referida.

— 4 4

MANOEL PEREIRA DE REZENDE ALVIM.

Foi casado com ID. Agostinha Carolina Monteiro de Barros


Galvão de S. Martinho, filha do Commendador Manoel José Mon-
teiro de Barros e de D. Ignez de Castro Galvão de S. Martinho.
Tiveram os seguintes filhos:

|I— Dr. JOSE' DE REZENDE MONTEIRO,

E' o segundo Baião de Leopoldina.

Eleito deputado geral na primeira eleição directa de


1881, viu seu mandato renovado em duas outras legis-
laturas. Eleito Senador em lista triplice do Partido Con-
servador, foi escolhido pelo Imperador. tomando posse
no dia 5 de maio de 1888. Victimado pela febre ama-

rella, falleceu no Rio de Janeiro no dia 10 do mesmo


mez, tendo estado no Senado apenas uma hora, no dia
em que tomou posse.

Foi casado com D. Francisca de Paula Monteiro


de Barros, Baroneza de Leopoldina, filha de Manoel José
Monteiro de Rezende e de D Ignez de Castro Mon-
teiro de Rezende. e tiveram dois filhos.

A) D. America do Brasil Rezende, viuva do coronel Raul


Cysneiros Côrte Real, fazendeiro em “Providencia”.
Tem varios filhos.

B) D. Antoma Rezende, que fo: casada com o dr. Antonio


Pedro da Costa Reis, irmão do senador estadoal. e chefe
republicano dr. Bernardo T'. Cysneiros da Costa Reis.
Com muitos filhos.

O dr. Antonio Pedro casou-se em 1880 ou 1881 e


o Barão fez grande festa em sua fazenda. Eu ainda me
lembro que foi esta a ultima reunião social a que com-
pareceu meu Pae, já então com o organismo abalado
pela cruel enfermidade que o levou ao tumulo. aos 51
annos de edade. -

2 — ANTONIO JOSE! MONTEIRO DE REZENDE.


Foi casado com D. Anna Carlota Monteiro de Re-
ce: irmã do Barão de Avellar Rezende e tiveram tres
ilhos.

3 — GERVÁSIO JOSE” MONTEIRO DE REZENDE, ca-


sado com D. Clara Augusta Monteiro de Rezende, irmã
do Barão de Avellar Rezende. Tiveram cinco filhos, e
entre elles, o dr. Quirino Ribeiro Monteiro de Rezende,
medico.

— 45º —
PADRE JOAQUIM CARLOS DE REZENDE.

Foi vigario da Lage. e alli falleceu.


Es

E
D. MAFALDA CANDIDA DE REZENDE.

Foi casada com o capitão Antonio Pmto de Góes e Lara,


e teve os seguintes filhos :

1— Dr. Gervasio Pinto Candido, casado com sua prima D.

de Paiva.
3 E PrandideS Theophilo de Rezende, casado com D. Ma-

falda Candida de Rezende.

3- D. Anna Francisca, casada com Marcos Gonçalves Al-

de Moura.
4— D. ER Candida Lara. casada com Francisco Ma-

do de Assis.
s=p8 Maria José de Rezende, casada com Joaquim Pinto

Lara.

— 860 —

6 — José Pinto de Rezende, casado com Anna Libania de Re-


zende.

7 — Joaquim Pinto de Góes e Lara, casado com D, Senhori-


nha de Paiva.

8 — Pedro Pinto de Rezende, casado com D. Malvina Nunes.

9-—D. Maria Magdalena Lara, casada com Domiciano de


Paula Santos.

10— D. lidia de Rezende, casada com José Carlos de Assis.

TITULO IH
D. MARIA HELENA DE JESUS.
Testamento
“Dados completos do testamento com que falleceu D, Maria
Elena de Jesus. de quem ficou testamenteiro Manoel Antonio da
Silva Rezende, extrahidos do livro de Registro de Testamento n.º
51, a fls. 124 usgue 127 do Cartorio do 1.º officio da comarca de
São João del-Rei. D. Maria Elena de Jesus “filha legitima dos
fallecidos João de Rezende Costa, e Etena Maria de Jesus, ordena
que seu corpo seja amortalhado no habito de Nossa Senhora do
Monte do Carmo em cuja veneravel Ordem é terceira professa
ha muitos annos e que seja sepultada na capella do Glorioso Sto.
Antonio da Lagoa Doirada na mesma sepultura em que foi se-
pultado o seu fallecido marido o Capm. José Antonio da Silva.
Nomeia seus testamenteiros, em 1.º lugar o seu filho o Capm. Ma-
noel Antonio da Silva Rezende, em 2.º o padre José Antonio da
Silva Rezende; em 3º o capm. Joaquim Antonio da Silva Re-
zende; em 4º o capitão Elias da Silva Rezende; em
5º Antonio Castorio da Silva Rezende”. “Declaro que
sou viuva do fallecido Capm. José Antonio da Silva de cujo ma-
trimonio tive os filhos seguintes: o padre José Antonio da Silva
Rezende, João Antonio da Silva Rezende, Manoel Antonio da Sil
va Rezende, Elias Antonio da Silva Rezende, Antonio Castorio
da Silva Rezende. o padre Julião Antonio da Silva Rezende e
Joaquim Antonio da Silva Rezende, Anna Antonia da Silva Re-
zende. Maria Antonia da Silva Rezende e Luciana Maria da
Silva Rezende. Declara entre algumas disposições em que manda
celebrar missas por alma de seus parentes e distribuir esmolas que
deixa à sua filha Anna Antonia da Silva Rezende além do seu
dote, quatrocentos mil réis em attenção ás suas molestias cujos
quatrocentos mil réis sahirão da sua terça: declara mais que deixa
ês suas netas, filhas todas de seu filho Antonio Castorio, por no-
mes Teresa, Maria, Joaquina, Anna e Francisca, 804000 a cada

— 862 —

uma com a condição dellas não se casarem depois do seu falleci-


mento e se o fizerem que o testamenteiro distribua o dinheiro para
os que mais precisarem. O referido testamento foi escripto e assi-
gnado a rogo, por Geraldo Ribeiro de Rezende, na fazenda do
Engenho dos Cataguazes da Freguezia de Nossa Senhora da
Conceição dos Prados. aos 21 de abril de 1812, Foram testemu-
nhas: o alferes Custodio Gonçalves, Marcelino José de Castro
Vianna, Manoel Gomes Figueira, Bernardo Gomes Figueira e o
porta estandarte José Tavares de Mello, O falecimento da tes-
tadora deu-se no dia 9 de agosto de 1812, no então arraial de
Prados; pelo tabellião José Antonio Alves o testamento foi aberto
para se dar execução ao funeral da testadora por concessão do
Reverendo Vigario ausente o padre João Luiz Coelho”.

ID. Maria Helena foi baptisada no dia 17 de abril de 1729,


sendo padrinhos Manoel Dias de Araujo e D. Maria Pedrosa.
mulher do sargento-mór josé Alves Pretto.

Como se vê do testamento transcripto, D. Maria Helena foi


casada com o capitão José Antonio da Silva, natural da freguezia
de Sao Christovam do Rio Tinto, bispado do Porto, filho legiti-
mo de André João e de D. Maria Antonia. Casou-se no dia 15
de setembro de 1749, na capella de Santo Antonio da Lagõa Dou-
rada, sendo testemunhas Luiz Fernandes de Carvalho e Antonio
de Araujo Braga.
Tiveram os seguintes filhos:

1 — Padre José Antonio da Silva Rezende.


. 2— João Antonio da Silva Rezende.
3 — Manoel Antonio da Silva Rezende.
4 .— Elias Antonio da Silva Rezende.
5-— Antonio Castorio da Silva Rezende.
6 — Padre Julião Antonio da Silva Rezende.
7-——D. Anna Antonia da Silva Rezende,
8 -—D. Maria Antonia da Silva Rezende.
9-— D. Luciana Maria da Silva Rezende.
10 — Capitão Joaquim Antonio da Silva Rezende.

Em 2 de Dezembro de 1805, a requerimento do Padre José


Antonio da Silva Rezende e de sua mãe D. Maria Helena de
Jesus o bispo de Marianna Dom Fr. Cypriano renovou por 3 an-
nos a provisão da Ermida da Fazenda do Engenho dos “Catha-
guaz”, districto de “Alagõa Dourada”, freguezia dos Prados.

CAPITULO 1
PADRE JOSE ANTONIO DA SILVA REZENDE.

Morava na fazenda do Engenho Grande.

— 363 —

CAPITULO IH
JOÃO ANTONIO DA SILVA REZENDE.

Era casado com D. Maria Helena de Rezende.

Seus filhos: Antonio, Emilia e Senhorinha (esta baptisada em


1848).

Entre os papeis do Marquez de Valença, doadcs ao “Museu

Paulista” por sua neta D, Lydia Rezende, encontra-se o eguinte


documento: “Patricio José Corrêa da Camara; Fidalgo, Cavallei-
ro da Casa Real, Commendador da Ordem de São Bento de Aviz,
“Tenente General dos Reaes exercitos, Commandante da Fronteira
do Rio Pardo: “Attesto que João Antonio da Silva Rezende foi o
primeiro que no Termo desta Villa, estabeleceu dous Engenhos,
hu de serrar Madeiras e outro de Assucar, e Agoas-ardentes, ci-
tos ao pé dos Matos denominados Itaculumim, pertencentes zo
mmo. pela herança de seu Sogro, o Capm. Fernando Pereira
Viana, que se divide pelo cume, de Morros com a Fazenda de
Luiz Sevirino, falecido João Alvares Mourão, o Capm. Agostinho
Gomes e com este pelo Arroio João Roiz, desde sua origem, thé
a Barra do Rio Jacuhy, comprihendendo Matos da margem deste,
hum e outros lhe são necessarios para alaboriação dos ditos En-
genhos, Cultura de Cannas, Arrôs, Trigo, e mais Legumes (!), o
que tudo Labora o sobre dito João Antonio da Silva Rezende com
muita abundancia. fertilisando este País, que pr. tanto se faz di-
gno de toda a Contemplação e de ser elle o preferente nos ditos
Matos, não só pr. estar de posse mais sim pa. o fim asima dito.
O referido hê verdade que por me ser pedido amandei passar
qual vai por mim assignada com o signete das Armas da ma. fa-
milia — Rio Pardo. 27 de Junho de 1815. Patrício Je. Corrêa da
Camara”.
Nada mais conseguí saber.

CAPITULO II
D. ANNA ANTONIA DA SILVA REZENDE.

Parece que falleceu solteira.

Em seu testamento, atrãz transcripto, Dona Maria Helena


declara que deixa a essa sua filha, além do seu dote, quatrocentos
mik réis, “em razão de suas molestias”,

CAPITULO IV
CAPITÃO ELIAS ANTONIO DA SILVA REZENDE.

Foi casado com D. Anna de Jesus de Góes e Lara, filha do


capa. Francisco Pinto Rodrigues e de ID. Maria Bernardes.

— 364 —

Residiam na fazenda do Tan icipí i

idian que, municipio de Entre-Rios.


TESTAMENTO de 'D. Anna de Jesus Póes e Lara, feito

pe iria e gangue, em 24 de abril de 1834 pelo Padre Gon-

calo Perrcira da Fonseca e aberto no arraial do B

de maio de 1834. o rumado a


Declarou ser Filha legitima do capm. Francisco Pinto Rodri-

ques e D, Maria Bernarcies, já fallecidos e baptisada na freguezia

de Sto, Antonio da Villa de S. José de El-Rey e residente no

Tanque e casada á face da Igreja com o capm. Elias Antonio da

Silva, de cujo matrimonio tem vivos os seguintes filhos:

1 —. José Artonio

2 — Padre Francisco de Paula Pinto

3-— D. Anna, casada com o capm. Joaquim Rodrigues

Franco.

4— Elias

5—D. Joaquina, casada com o capitão João Damasceno.


Silo É fancisca, casada com Francisco José Camargo.

8 — D. Maria, casada com José Damaso da Costa

9 — Gervasio Antonio da Silva


10 — Protazio Antonio da Silva
11 — D. Antonia, casada com José Custodio Dias.
12 — D. Mafalda, casada com João Felisberto Rodrigues.
13— D. Rozenda, casada com Marciano Pereira Brandão.
— 48 ——
JOSE” ANTONIO DA SILVA.
Por decreto de 16 de janeiro de 1861 foi agraciado com o ti
tulo de Barão da Bertioga. Era commendador da ordem da Rosa.

Fazendeiro em Mathias Barboza, era casado com D. Maria José.


Falleceu em Juiz de Fóra, em 1870, sem descendencia.

O
PADRE FRANCISCO DE PAULA,

o
D. ANNA DA SILVA PINTO.

Foi casada com o capm. Joaquim Rodrigues Franco.

— 3653 —
PE acta ed

ELIAS ANTONIO DA SILVA REZENDE.

Foi casado com D. Anna Josepha da Silva, irmã de Azarias


de Souza Dias. São avós do Cel. Marcos de Souza Dias, da fa-
zenda de Baguary, em Villa Paraguassu.

dass
D, JOAQUINA. — Foi casada com o capm. joão Damasceno.
= ij 6º

D. FRANCISCA. — Foi casada com Francisco José de Ca-

margo.
= e
GABRIEL ANTONIO DA SILVA REZENDE.

Foi casado com D Ignez Hygina da Silva Tavares, filha de


Joaguim Pio da Silva Tavares e de d. Maria Ignez de Souza Ma-
galhães. Possuiam a grande fazenda de Capivary, no municipio
de Caldas, onde residiam. Tiveram os seguintes filhos:

1— D. Marianna, casada com o 'Dr. Roque de Souza Dias,


proprietario da fazenda do “Centro”. em Santo Antonio
do Machado; bachare! em 1836 pela Faculdade de São
Paulo; deputado provincial nas 3.º, 4º, e 6º legislaturas
e vice-presidente da Provincia em 1865.

Falleceu aos 11 de setembro de 1895, com 83 annos de idade,

Seixando os seguintes filhos:

A) D. Marianna de Souza Dias, que falleceu solteira;

B) D. Olympia, que ainda vive em Santo Antonio do Ma-


chado, e é viuva do Dr. Antonio Candido Teixeira, ba-
charel em direito, grande fazendeiro, politico de presti-
gio, tendo sido senador estadoal. Este casal teve:

a) D. Elvira Teixeira de Almeida Nogueira, residente no


Rio, e que é viuva do adeantado fazendeiro Pedro da
Almeida Nogueira, homem de grande cultura.

Possue. com seus filhos. importante fazenda de café, na


municipio do Machado. Seus filhos:

Dr. Aureliano de Almeida Nogueira, medico.

Dr. Adalberto de A. Nogueira, engenheiro-civil;

b)

— 366 —

D. Nair A. Nogueira. casada com Luiz Octavio de Bas-


tos Tavares, commerciante em Campos;

D. Constancinha de A. Nogueira, solteira;

D. Dagmar, religiosa dominicana;

D. Abigail, religiosa dos Santos Anjos:

Afranio de Almeida Nogueira, estudante;

Anatolio de Almeida Nogueira. estudante;

Abelardo de Almeida Nogueira, estudante;

Alceu de Almeida Nogueira, estudante.

Dr. Gabriel Teixeira.

Foi casado com sua prima D. Hermantina Teixeira, já


fallecida. filha de D, Marianna Gabriella e de Francisco
Eugenio Teixeira.

E' engenheiro civil, capitalista e grande fazendeiro no


municipio do Machado, em cuja politica militou com
grande prestigio, tendo sido presidente da Camara Mu-
nicipal. Seus filhos:

D. Izilda Teixeira da Cunha, casada com o dr. Domin-


gos Cunha, medico em Machado.
D. Elza Teixeira, solteira;
Paulo Teixeira, estudante;
Mauricio Teixeira, estudante.

D. Marianna Gabriella Teixeira.


Reside no Rio. E' viuva de Francisco Eugenio Teixeira.
Foi grande fazendeira no Machado; é capitalista.

Seus filhos:

D. Hermantina Teixeira, já fallecida, casada com o dr.


Gabriel Teixeira. citado no numero antecedente;

Raul Teixeira, já fallecido, commerciante ce café: e fot


casado com D. Luzia.
Francisco Teixeira, casado com uma filha do Dr. Pe-
ckolt:

D. Olga, casada com Joaguim Augusto da Silva.

Astolpho de Souza Dias, casado com D. Maria Candida


de Andrade, ambos falecidos. Tinha um filho — Lino
de Souza Dias, — empregado no commercio.

D. Gabriella, casada com João Nepomuceno Teixeira.


Ambos fallecidos, sem filhos.

Onofre de Souza Dias.

E' o mais velho, Foi fazendeiro e industrial. Foi casado


com D. Anna Augusta Monteiro da Silva, filha da Ba-
ronesa do Rio Preto e irmã de José Augusto Monteiro da

— 367 —
Silva (I Parte. tit. 1, cap. ). Deixou grande geração.
G) Roque de Souza Dias.
E' o proprietario da “Fazenda do Centro”, que foi de seu
pai. E' casado com D. Georgina de Souza Dias, filha
do cel. Marcos de Souza Dias, da fazenda do “Bagua-
ry”. Seus filhos:

a) Marcos de Souza Dias, neto. fazendeiro.


b) Roque de Souza Dias, Filho, fazendeiro.
c) Gabriel de Souza Dias. fazendeiro.

2- D Maria Ignez da Silva.


Foi casada com Augusto Westin, fazendeiro em San-
to Antonio do Machado. Ambos fallecidos, deixando os:
seguintes filhos:

A) D. Maria Augusta, casada com Marcolino de Souza

Dias.
Ambos fallecidos.

Bj D. Hilda, casada com Antonio Rodrigues de Paiva. Fal-


lecidos.
Sua filha D. Maria Ignez — é casada com Eduardo Pio
Westin.

C) Alfredo Pio Westin.


E' fazendeiro em Machado — fazenda de Santa Hele-
na. E' casado com D. Orminda, filha de Onofre de Sou-
zaiDias. (V Parte, tit. IH, cap. IV, 8& 1.º, n. 6).

D) Gabriel Pio Westin — já fallecido, foi casado com D.


Livia, filha do mesmo Onofre.

E) Oswaldo Pio Westin.


Reside na cidade de Caldas e é casado com D. Virginia,

F) Eduardo Pio Westin.


Reside na cidade de Caldas. é casado com D, Maria
Ignez de Paiva, filha de D. Hilda (V Parte, tit. III, cap.
IV,82º,n. 2).

G) João Pio Westin.


Foi casado com D. Maria Salomé de Padua. Já é falle-
cido.

3-—D. Gabriella Hygina.


Foi casada com Joaquim Augusto da Silva. Seus filhos:

A) D. Luzia. foi casada com José Marcondes Homem ce


Melo.

Bi D. Ernestina, falleceu solteira.

C) Joaguim Augusto da Silva.

— 368 —

Reside em Pouso Alegre e é casado com sua prima D,


Affonsina, filha do dr. Gabriel Pio da Silva Pmto.
Seus filhos:

Joaguim Augusto, casado com D. Olga, filha de Ma


rianna Teixeira, com cinco filhos, (III Parte, tit. II, cap,
IV,87.n.1,C).

Gabriel, casado com D. Odette, com 5 filhos:

Luzia, viuva de Raul Teixeira (III Parte, tit II. cap. IV,
$7,n. 1, C), com dois filhos — Carlos e Sylvia:

D. Ernestina. casada com Hamilton Wood, tendo: Day-


se, Haydée Sidney, Norma, Coralia, Zuleska e Ilka:
Joaquim Pio, solteiro.

D Lina. viuva com um filho.

D. Iria. Foi casada com Joaquim Bernardes da Costa


Junqueira.
Seus filhos:

D. Ignez Bernardina, falleeida, que foi casada com Adol-


pho de Souza Dias, deixando:

Joaquim Bernardes. casado com D. Marnanna C de


Mello Carvalho. com os seguintes filhos:

D. Marianna. casada com o dr. David Ottoni


Joaquim

Paulo

Lindolpho, casado com D. Mathilde de Mello Carvalho,


— tendo José Bento;

D. Ignacia. Reside em Carmo do Rio Claro. Em ,pri-


meiras nupcias foi casada com Joaquim Braz de Carva-
lho Villela, tendo os seguintes filhos:
José Pio de Carvalho Villela, casado com D. Helena Vil-
ela;

Joaguim Pio de Carvalho Villela; casado a primeira vez


com D. Maria da Conceição Monteiro da Silva (III Par-
te. tit, IF cap. IV, 8 7, let. 1); a segunda vez com D.
Maria do Carmo Gomes, tendo uma filha — Maria Leo-
nor; e na terceira vez casou-se com D. Genoveva Ville-
la, e tiveram cinco filhos.

D. Helena que foi casada com o Dr. Randolpho A. de


Oliveira Fabrino. alto funccionario da Fazenda da Pro-
vincia de Minas, poeta e magistrado, Tiveram os segumn-
tes filhos: Maria da Conceição, Anna Clara, Jose Clara,
Ignez, Antonio e Maria Izabel.

— 369 —

Enviuvando, D. Ignacia, casou-se com o cunhado


José Braz, tendo os seguntes filhos:

a) Adolpho,

b) Maria Ignez,

c) Anna, já fallecide, que foi casada com João de Mello


Carvalho, deixando dois filhos;

d) Gabriel ja fallecido. que foi casado a primeira vez com


D. Gabriella de Souza Dias; e a segunda com D. Anna
Augusta Villela, sem filhos.

e) Braz, casado,

f) D. Ignez.

€) Gabriel Archanjo da Silva Costa ha pouco fallecido, ca-


pitalista e grande fazendeiro nos municipios de Alfenas
e Muzambinho, foi casado com D. Candida Gabriella de
Souza Dias e teve os seguintes filhos:

a) D. Carlos da Silva Costa. jurisconsulto. ex-consultor


Geral da Republica, ex-chefe de Policia do Rio de Janei-
ro; é casado com D. Camilla Frestas. Tem 4 filhos.

bh) D. Gabriella, casada com o Dr. José Tocqueville de


Carvalho, que foi deputado estadoal, com os seguintes
filhos: José, Maria Olivia e Eurico;

e) Joaquim Bernardes, casado com D. Maria Antonietta


Coimbra;

d) D. Maria Gabriella, casada com Eduardo Alvares, tendo


um filho;

e) Orozimbo, casado com D. Gabriella Sant Anna, com di-


versos filhos;
$) PD. Anna, viuva do dr. Presciliano Pinto de Oliveira;

irmão do dr. Antonio Pinto de Oliveira (V' Parte, tit.


II, cap. 1V,$3,n. 3), com cinco filhos:

) D. Honorina, fo: casada com o dr. Domingos Ceravolo.

) Gabriel, casado.

O Cel. Gabriel casou-se segunda vez com 'D. Anna


Augusta Villela, não tendo filhos.

5 — Dr. Gabriel Pio da Silva Pinto.


Medico, casado com D. Anna Augusta de Loyolla, am-
bos fallecidos, deixando os seguintes filhos:

A) D. AlHonsina, já fallecida, que foi casada com Joaquim


Augusto da Silva (V Parte, tit. IH, cap. IV, 8 7,n. 3,
Jet. C).

Bj D. Elvira, viuva -de Victor de Andrade Dias, com os se-


guintes filhos: Homero, Paulo (fallecido), Roberto, Flo-

C)

D)
E)

a)

b)
e)

a)

b)
c)
d)
e)
1
5

— 870 —

ra, Gabriella, Anna. Yolanda, Elvina, Wanda, Vera, Vi.


ctor. Reside em 5. João da Bãa Vista (São Paulo).

D. Maria Ignez, solteira, reside em S. João da Bôa


Vista.

Plinio Pio da Silva, falleceu solteiro.

Dr. Gabriel Pio da Silva, conceituado medico em São


Paulo.

Foi casado em primeiras nupcias com D. Eliza Andra-


de, tendo os seguintes filhos:

Dr. Cyro Silva, notavel cirurgião-dentista e radiologis-


ta em São Paulo; -

Gabriel, estudante.

Ibanez, estudante.

E' casado com D Ottilia Andrade, sem filhos.

Dr. André da Silva Pinto, medico. fallecido ha treis an-


nos, deixando viuva D. Amalia Barros Penteado, é um

filho — Marcello.

D. Gabriella (Bellita), que Foi casada com o dr. Ga-


briel Loyolla, ambos fallecidos. Deixaram os seguintes.
filhos, residentes em São João da Bôa Vista:

D. Bertha.

Edmundo, casado com D. Gabriella Ferreira;

Carlos, casado com D. Elza Ferreira, com uma filha.

D'. Alexandrina, já fallecida. que foi casada com Ho-


norio Loyolla, deixando os seguintes filhos:

D. Hermantina. casada com Elias Gulardins, com quatro


Filhos;
Pelagio. casado, tendo cinco filhos;
Sergio

André

D. Gabriella, solteira.

José da Silva Pinto, fallecido.

D. Maria Ignez, solteira. que vive com sua sobrinha —

D. Bertha, filha do dr. Gabriel Loyolla.

6— D. Candida de Souza Dias.


Foi casada com o tenente-coronel Azarias de Souza Dias) umdos cidadãos mais
laboriosos e emprehendedores da zona sul mi-neira, que lhe deve utilissimas
iniciativas e serviços importantes.Foi o organisador da “Sociedade Machadense” para
exportação de
E

gado bovino. o primeiro que ali dedicou-se a essa industria; o fun-dador, no


Machado, de uma excellente fabrica de tecidos, movi-da a vapor, a primeira que teve
o Sul de Minas.
Finou-se o te. cel. Azarias aos 69 annos de idade, em 2 desetembro de 1879,
deixando vivos 25 filhos.
Do seu segundo matrimonio com DD, Candida houve os quin-ze seguintes filhos:
A)

Horacio Pio de Souza Dias, já faliecido, que em primei-


ras nupcias foi casado com D. Maria Odorica de Souza,
com os seguintes filhos:
Dr. Edward Dias, engenheiro agronomo e fazendeiro, ca-
sado com D. Alice Magalhães. Foi presidente da Cama-
ta Municipal do Machado:

Edmundo Pio de Souza Dias, fazendeiro em Santa Rita


de Passa-Quatro, em S. Paulo. E' casado com 'D. Geny
Dias;

Dr. Edinan Dias, engenheiro electricista e fazendeiró em


Santa Rita de Passa-Quatro;

Dr. Edison Dias, engenheiro mechanico, residente em


Piracicaba, (S. Paulo); casado com D. Gleide.

Em segundas nupcias Horacio foi casado com D. Clotilde


Fernandes, que lhe sobrevive. Tem um filho — Helio,
ainda mener.

Ovidio Pio de Souza Dias.

Casado com D. Anna Hypolita da Silveira. Seus


Eilhos;
Wilson, casado, lavrador em Alfenas.
Alexandre, casado, lavrador em Araraquara;
Tulio, idem, idem;
Renato. casado, reside em Araraquara:
D. Adelaide, idem, idem;
. Marianna, idem, idem;
Emilia. casada, residente em Alfenas;
Julieta, falecida;
Dinorah, casada, residente em Araraquara.
Zaide, solteira, residente em Araraquara.

VUDDU

Virgilio Pio de Souza Dias. Tem dezenove netos. Já fal-


lecido. Foi casado com D. Maria Candida. Seus fi-
lhos:

D. Julia, solteira, residente em Machado,

D. Augusta. já fallecida. que foi casada com Olympio...

c)

a)

— FZ —

D. Angelina, já fallecida. que foi casada com Edmundo


Pio de Souza Dias. Tem 6 netos e 1 bisneto.

Alberto Pio de Souza Dias, já fallecido. solteiro.

D Maria Gabriella, residente em Poços de Caldas, é


viuva do seu tio Elias Pio da Silva Pmto. (V Parte, tit,
HI cap. IV. 3 11).
D Ignez Gabriella Dias. solteira.

Gabriel Antonio da Silva Dias. Fallecido Foi casado


com D. Candida das Chagas. Seus filhos:

Jorge. casado. fallecido;

Lamartine, casado, lavrador em Gymirim

José, casado, lavrador em Gymirim,

João, solteiro. lavrador em Machado.

D. Geny, residente em Sta. Rita de Passa-Quatro, ca-


sada com Edmundo Pio de Souza Dias,

D. Laura, casada, residente no Machado,

D. Nelly, casada em Gymirim,

D. Lupercia, casada em Gymirim,

D. Maria Luiza, solteira.

D. Olympia Gabriella. Tem 21 netos. Casada com Pio


de Souza Dias. Seus filhos:

Othon Dias, viuvo, redactor do hebdomadario “Jornal do

Machado”,

Odenato Dias, empregado no commerce, casado com D.

Augusta Barroso. professora estadual.

D. Ena. casada com José Bento de Andrade. Contador

do “Banco Machadense”. Tem 7 nctos. d

ID. Candida Gabriella Dias, solteira .

D. Anna Gabriella. F' viuva de Martinho À dos San-

tos Silva, capitão honorario do exercito por ter combati-

do ao lado das forças legaes, tendo tomado parte no com-

bate da Ponta da Armação, em 9 de fevereno de 1894,


Seus filhos:

Nilson Mineiro dos Santos Silva, 1º Tenente do Exer-

cito, casado com D. Djanira Soares.

Nelson Dias dos Santos Silva, funccionario do Departa-

mento Nacional do Café, no Rio de Janeiro. casado com

D. Maria de Souza, .
D. Graciema, casada com Cory Freire Telles, funccio-

nario do Instituto do Café do Estado de S. Paulo, no

Rio de Janeiro.

Agostinho A. dos Santos Silva, funccionario da Caixa

Economica. em Recife; casado com D. Maria Eliza Ca-


valcanti e Albuguergue,
e) D.'Jacy. casada com Urbino Passos. residente em Ma-

chado.

K) D. Adelaide Gabriella Dias. Solteira.


L) Azarias Pio de Souza Dias, Foi casado com D. Maria
Augusta, já falecida. Seus filhos:

a) Dr. Roberto de Souza Dias Engenheiro agronomo, ca-


sado com D. Izabel Dweis. E' o actual Prefeito do Ma-
chado.

b) D. Maria Gabriella, já fallecida. Foi casada com Djal-


ma Costa,

cj D. Alice de Souza Dias. Solteira,

d) D. Véra de Souza Dias. Solteira,

£) Rubens de Souza iDias, menor,

g) Romulo de Souza Dias, menor,

h) Raphael de Souza Dias, menor.

i) Ruy de Souza Dias, menor.

M) Joaquim Pio de Souza Dias. Casado com D. Corina


Amalia Dias, professora, filha de Guilherme Dias. Tem
uma filha menor

N) D. Emestina Gabriella Dias. Solteira.

O) D. Luzia Gabriella Diás. Casada com Godofredo de


Araujo Dias. Seus filhos:

a) Paulo, solteiro, lavrador no Machado.

b) Antonio, solteiro, lavrador no Machado,

c) Carlos, solteiro. commerciante no Machado,

d) João, solteiro, lavrador no Estado de Matto-Grosso,

e) D. Aracy, solteira, dentista em Belo Horizonte.


E mais os menores Conceição, Catharina, Martha. Maria
Gabriella, José Luiz e Luiz.
7— Ds. Astolpho Pio da Silva Pinto.

Foi casado com D. Maria da Conceição Monteiro de Barros,


icmã das mulheres de Olympio e Orozimbo Corrêa Nctto.

Foi fazendeiro nos municipios de Além Parahyba e Santo An-


tonio do Machado; e commisserio de café no Rio de sociedade com
o Barão de Araujo Ferraz. Teve a iniciativa da construcção da
Estrada de Ferro, hoje ramal da E. F. Leopoldina, de Volta
Grande a S. Sebastião da Estrella, tendo o seu nome uma das es-

tações.

Foi deputado à Constituinte Federal de 1891, tendo sido ele.


SEA

to Presidente em Dezembro d'aquelle anno, em substituição a Ber-


nardino de Campos que assumira o Governo de S. Paulo.Chamado por Floriano ao Rio
durante as férias parlamenta-
res, ahi falleceu em março de 1892, victimado pela febre amarella.Foi grande amigo
de seus primos Major Joaquim Vieira e
Coronel José Vieira, de Cataguazes.
Seus filhos:

A) Rogue Pio Monteiro da Silva, casado com D. Bemvinda


O

D)

[o

qm
aç m

Candida Leite, ambos fallecidos, deixando os seguintes


filhos: José Joaquim Monteiro da Silva; Alfredo Leite da
Silva, DX. Maria Antonietta, e D. Guiomar Leite, esta
fallecida,

Dr. José Joaquim, casado com Leopoldina Mendes No-


gueira. ambos fallecidos. Era formado em engenharia.
pela Escola de Montpier, em França, sendo tambem
jornalista de valor, fazendo parte da redacção do “O
Paiz”. Falleceu em Poços de Caldas, em 1898. Deixou
dois filhos: — Romêu e D. Maria Leonor.

D. Maria Ignez, casada com Antonio Custodio de Scu-


za Moreira. residentes em Poços de Caldas, tendo os se-
guintes filhos, todos vivos: Waldomiro, Alceste, Firmo,
Adeodato, Noemia, José, Maria. Caio, Alaor e Cleodo-
lice.

Firmo é pharmaceutico estabelecido em Trez Lagõas, e


D. Noemia é empregada na Repartição dos Correios, em
Poços de Caldas.

Waldomiro e José são lavradores; os outros são empre-


gados no comercio. o
Gabriel do O'. casado com D. Anna Augusta Villela, fa-
zendeiro em Carmo do Rio Claro, onde possuem a Fa-
zenda da Fromba, situada à margem direita do rio Sa-
pucahy. Têm dez filhos:

D. Maria Gabriella, casada com o dr. Joaquim Candido


de Mello Carvalho, advogado em Carmo do Rio Claro,

Antonio, lavrador, solteiro.

Dr. José Gabriel do O", medico, residente em Mosca, ca-


sado com D. Olga Pereira Lima,

D. Stella, solteira, professora, normalista,

D. Alice, solteira, professora-normalista,

D, Alda, solteira. professora-normalista,

D, Celia, solteira. professora-normalista,

D. Adelia, casada com José Lemos, fazendeiro em Mattão


Estado de São Paulo.

i)
j)

— 875 —

D. Claudina, casada com Francisco Sampaio, funccio-

nario publico,
Gabriel do O' Filho, academico de direito.

E) D. Marianna, que foi casada com Alfredo de Oliveira


Leite, falleceu sem deixar filhos.

E) Astolpho Pio da Silva Pinto.


G)

a)

b)

c)

d)

Conservou o nome do pai. E' Collector estadoal em


Machado. Em primeiras nupcias foi casado com D. Ame-
lia de Souza que lhe deixou os onze filhos seguintes: D”.

Izaura; D. Maria de Lourdes, D. Maria Ignez: ID, Her-


mengarda; D. Hortensia, e D. Eluse, solteiras; D. Ma-
ria da Conceição, casada com o sr. Olyntho André Dias,
lavrador; D. Iracema, casada com José Fulgencio Car-
neiro, cirurgião-dentista. João, Mozart e Mucio, soltei-
ros, empregados no commercio.

Em segundas nupcias é casado com D. Gabriella Candi-


da de Souza, irmã da primeira mulher.

Elias Pio Monteiro da Silva Foi lavrador nos munici-


pios de Alfenas e Cabo Verde, tendo sido anteriormente
agente do Correio desta ultima cidade. Ha 20 annos que
vem exercendo com intelligencia e probidade o cargo de
Agente Fiscal do imposto do consumo nos Estados de
Minas Geraes, S. Paulo e Rio de Janeiro.

Foi casado em primeiras nupcias com D. Maria Ferreira


Lopes, que não deixou descendencia. E' casado com D.
Olyntha Ferreira Lopes Monteiro da Silva. Seus fi-
lhos:

D. Maria José, casada com Mozart Ferreira Leite, ci-


rurgião-dentista, em Bello Horizonte. Filhos: José Ma-
rianno e Maria José.

Dr. Gabriel Monteiro da Silva, advogado em 8. Paulo,


casado com D. Olga Ferreira da Rosa Monteiro da Sil-
va. Foi director da Secretaria do Instituto de Café do
Estado de São Paulo. Filhos: Alaôr Augusto e Rachel.
Dr. Caio Pio Monteiro da Silva, residente em S. Paulo,
advogado, casado com D. Maria Candida Cabral Mon-
teiro da Silva. Durante 4 annos foi representante do
Instituto de Café do Estado de São Paulo, na Europa e
o de Minas durante 2 annos. Filho: Carlos Augusto,
nascido em Paris.

Dr. Elias Pio Monteiro da Silva Junior, advogado em


S. Paulo, casado com D. Adelia Faria Monteiro da Sil-
va. Foi promotor publico em Minas, e delegado de Po-

e)

£)

— 376 —

licia, no Rio. Foi official do Gabinete do Chefe de Po-


lica de S. Paulo. Filho Arnaldo.

Dr. Antonio Pedro Monteiro da Silva, solteiro, advoga-


do em Barra Mansa. Foi promotor do Juizo de Menores,
em S. Paulo,

Clovis Pio Monteiro da Silva. Falleceu em 11 de fevo.

reiro de 1934, quando cursava com inteligencia, o 4.º anno


9)

h)

Ne
A ma

secs

de medicina,
D. Celina Montero da Silva Ribeiro, casada com José
Carlos de Andrade Ribeiro, cirurgião-dentista em Trez
Corações,

D. Olyntha, viuva de Laurentino Dias Ferreira. que dei-


xou uma filha — D. Zilah,

D. Ináh Monteiro da Silva, solteira,

D. Urbana Monteiro da Silva, solteira,

Astolpho, menor.

Brasilio, menor.

Hiygino Pio Monteiro da Silva.

E' casado com D. Josephina Olympia Gomes Tei-


xeira, e reside em Conceição da Apparecida, municipio
do Carmo do Rio Claro. Seus filhos:

'D. Elvira, casada com Casemiro de Carvalho:


Francisco de Assis, casado com D. Maria de Moura,
D. Maria José, solteira,

D. Maria da Conceição, solteira,

D. Ignez Hiygina, solteira.

D. Maria da Conceição, já fallecida, que foi casada com


Joaquim Pio de Carvalho Villela, deixando os seguntes
Eilhos:

D. Maria Rita, solteira,

D. Ignacia, casada com Onofre Ribeiro de Avila,


José, que falleceu solteiro,

Antonie, casado com D. Maria de Lourdes Villela.

Firmo. fallecido no Rio de Janeiro em 1891, victimado


pela febre amarella.

8 — joaquim Pio da Silva Pinto.


Foi casado com D. Marcolina de Souza Magalhães.
Ambos fallecidos, sem descendencia.

9-—D. Adelaide da Silva Pinto. Foi casada com Francisco


Pedro Monteiro da Silva. Seus Llhos:

A)

B)
C)

D)
E)
b)

mode

Protazio Monteiro da Silva, casado com D. Realina de


Oliveira residente em São João Nepomuceno.

D. Iynez M. da Silva, falleceu solteira.

D. Anna, já fallecida casada com Gabriel Augusto Mon-


teiro da Silva.

Gabriel ,que falleceu solteiso

Dr. Francisco Fedro Monteiro da Silva, medico, falleci-


do em Araraquara, em 1932, e que foi casado em primei-
ras nupcias com D. Leonor Palha Campos Monteiro Ja
Silva. Deixou os seguintes filhos:

Pedro Monteiro da Silva, casado com D. Eda,


A notavel pianista Maria do Carmo Monteiro da Silva,

casada com Candido de Arruda Botelho, tendo dois filhos.


Em segundas nupcias foi casado com D. Carmelia
Noce.

10-— D. Anna Gabriella. Dos irmãos é a unica sobrevivente;


b)

reside em São João da Bôa Vista. no Estado de S. Paulo.


tendo completado 82 annos em 4 ce janeiro de 1934.

Foi casada com Joaquim José de Oliveira. Seus


Filhos:

Gabriel Antonio da Silva, casado a primeira vez com Di


Olympia de Oliveira, com os seguintes filhos:

D. Maria Emilia. solteira,

D. Anna Gabriella, casada com José de Souza Lima. con


6 filhos,

D. Antonia, fallecida.

E' casado com D, Eponina Paiva, com os seguintes


filhos: Brenno, estudante de medicina; e Amadeu, Oswal-
do. Gabriel e Eneida. E' fazendeiro em São João da
Bôa Vista, e homem intelligente e de grande e solida

cultura.

Dr. Amadeu de Oliveira, faliecido. casado com D. AI

zira Junqueira, tambem fallecida. deixando os seguintes


filhos:

Dr Joaquim José de Oliveira, medico, casado com D.


Celisa Pinto Costa. E' director do Gymnasio de São
João da Bãa Vista,
Amadeu, fallecido, casado com D. Geny Azeredo. com

dois filhos.

— 378 —

C) Elias de Oliveira, fazendeiro em São João da Bôa Vis-


ta, viuvo de D. Anna Gumerson. Sem filhos.
D) D. Francisca. casada com o Dr. Aurelio de Faria Lo-
bato. Ambos fallecidos, sem filhos.
É) D, Maria Ignez de Oliveira (D Tita), solteira.
Muito illustrada e estudiosa vem ha tempos procu-
rando elementos para a geneologia de sua familia. e mui
gentilmente me tem fornecido preciosas informações.
Reside em São João da Bôa Vista.

11 — Elias Pio da Silva Pinto.

A)

B)

aee go) E

Dr. José Cesario de Miranda Monteiro da Silva, medi-


co. casado com D. Julia Amalia Campos; tem uma filha
— Maria José. — Em primeiras nupcias foi casado com
D. julia Braga, tendo diversos filhos.

D. Margarida, Euphrasia Monteiro da, Silva, casada


com o engenheiro Quintiliano da Silviera Lobato, tendo:
—- Francisco. Marcello, Maria José e Rita.

D. Anna de Miranda Monteiro da Silva, casada com


Alberto Moretzshn.

Foi Er . . , 2 -— Dr. Manoel José Monteiro da Silva, casado com D. Lui-


Foi casado com sua sobrinha D. Maria Gabriella za Adelaide Nogueira da Gama
Villasbõas; sem descen-
da Silva Pinto, que ainda vive, filha de sua irmã D. Can- dentes,
dida. (V Parte, tit. HE, ea IV, $70,n. 6). 3-— Major José Antonio Monteiro da
Silva, casado com Dj.
Foi fazendeiro nos municipios de Caldas e Machado, Ignez Manso Monteiro da Costa
Reis.
e quando falleceu exercia as funcções de Thezoureiro dos “Foram fazendeiros em
“Providencia”. municipio de
Correios de Poços de Caldas. Era homem inteligente é Leopoldina. Seus filhos:
trabalhador. Seus filhos:
A) D. Francisca de Assis Monteiro Bastos, casada com o
A) D. Gabriella da Silva Pinto, reside em Poços de Caldas. Dr. José Joaquim
Monteiro Bastos, medico e Fazendeiro
B) Gilberto Pio da Silva Pinto, fazendeiro no Macitado, ca- no municipio de
Leopoldina. Não tem filhos;
sado com 1). Anna de Souza. São proprietarios da fa. B) D. Guilhermina Manso
Monteiro da Silva. Falleceu sol-
zenda de Santa Cruz. teira:
8º €) Marcos Manso Monteiro da Silva — Já é fallecido. Foi
SS pharmaceutico e casado com D. Dulce Domingues Cor-
D. MARIA — Condessa de CEDOFEITA, tes; |
D) D. Amelia Manso Monteiro da Silva. E' solteira;
Foi casada com José Damaso da Costa. Enviuvando, con- E) D. Amanda Manso Monteiro
Bastos. E' casada com o

dr. Virgilio Monteiro Bastos, engenheiro da E. F. Oés-


te de Minas e membro do Conselho Technico da Escola
Superior de Agricultura e Veterinaria de Viçosa.

“Tem os seguintes filhos:

trahiu segundo matrimonio com um portuguez que mais tarde foi


agraciado pelo Governo Portuguez com o titulo de Conde de Ce-
dofeita.

Foram fazendeiros em Mathias Barbosa.

|
pl

Ee o

GERVASIO ANTONIO DA SILVA PINTO.

a) Moacyr Manso Monteiro Bastos, funccionario do De-


partamento Nacional do Café. E mais Archimedes, D. '
Margarida, D. Maria da Conceição, D. Iracema, D.
Celia, Sylvia, Carmen, Maria José e José Antonio Mon-

Foi casado com D. Margarida Euphrasia Monteiro de Cas- teiro Bastos.

“tro, irmã de 1.º Barão de Leopoldina. Seus filhos:


| — Major Agostinho Fortunato Monteiro da Silva. casado
a primeira vez com D. Marianna Monteiro de Miranda
Ribeiro e a segunda vez com D. Sophia Candida More-
thzsohn.,
Do 2.º matrimonio não deixou descendencia.
Do primeiro deixou os seguintes filhos:

F) D. Laura Manso Monteiro de Barros, casada com o cel.


Marco Aurelio Monteiro de Barros, que é um dos maio-
res fazendeiros de café do municipio de Leopoldina. Este
casal tem os seguintes filhos: José Antonio, Maria da Glo-
ria, Zilda, Zelia, Rubens. Antonio, Newton, Nelly. e

mais tres cujos nomes não conseguimos.

pd Caires

— 380 —

4-—D Maria do Carmo Monteiro da Silva, casada com o


os on

—-—

E)
cel. José Joaquim Monteiro de Castro. Seus filhos:
Gervasio Antonio Monteiro de Castro, casado com D,
Rasa da Cunha e Souza. tem onze filhos:

D. Maria José. casada com Protazio Antonio Monteiro


de Barros;

D. Maria do Carmo, casada com o dr. Horacio da


Cunha e Souza:

D. Francisca:

D. Luiza;

D. Honorina:

Belizario:

José

D. Maria da Conceição;

D. Anna Izabel.

D. Margarida Monteiro de Castro. casada com João Jo-


sé Bastos, tem os seguintes filhos:

Jose, Francisca, João Alberto, Virgílio, Luiza, Anna. Ma-


ria do Carmo e Joaguim.

D. Maria Monteiro de Castro. casada com Sabino An-


tonio de Lemos, tendo os seguintes filhos:

D. Anna. casada com o Dr. Luiz de Mello Brandão;


Sabino;
Carlos.
Olivia;
Olympio;
Luiza. '

Dr. José Joaquim Monteiro de Castro, casado com D.


Maria Thereza Monteiro de Barros. filha do commenda-
dor Lucas Augusto Monteiro de Barros. grande amigo de
meu Pai, e que foi coliector em Leopoldina, durante mui-
tos annos, e na Republica foi Agente Executivo Munici-
pal.

Enviuvando D. Maria Thereza casou-se com o Ba-


rão de Santa Helena, tambem viuvo. (V Parte, tit. II,
cap. IV, 8 10, n. 2).

Cel. Domiciano Antonio Monteiro de Castro, casado


com D. Maria Amelia Monteiro de Barros, irmã da pre-
redente.

Tem 10 fiflhos.
D. Clara Monteiro de Castro, casada com Jorge.

Tem 3 filhos.
— 381 —

O cel. José Joaquim Monteir» de Castro, enviuvan-


do. casou com D. Ambrozina, irmã de suas noras Ma-
ria Thereza e Maria Amelia.

5-— D. Francisca de Paula Monteiro da Silva, casada com


A)

a)

1)

Carlos Ribeiro da Silva. que tiveram os seguintes filhos:

D. Maria José Monteiro da Silva, casada com o dr. Jo-


sé Cesario de Miranda Monteiro de Barros, presidente
da Provincia de Alagõas. grande fazendeiro no Espirito
Santo e Senador Federal pelo mesmo Estado. Era irmão
das mulheres do Dr. Astolpho Pio da Silva Pinto, de
Orozimbo e Olympio Corra Neétto. já citados. — Seus
Filhos:

D. Maria Leonor Monteiro Lins, casada com o dr. Ed-


mundo Lins que foi juiz de Direito em Minas, Dezembar-
gador e Presidente do Tribunal da Relação. E' Presi-
dente do Supremo Tribunal Federal. Juiz respeitado pelo
seu saber e pelo seu caracter. Seus filhos:

Dr. Miguel Lins, recem-formado em Direito e que fez


parte da embaixada de estudantes que foi a Portugal em
1933. E' funccionario do Departamento Nacional do
Café.

Dr. José Cesario Monteiro Lins. Solteiro. Laureado pela


Escola Polytechnica do Rio de Janeiro; consultor technico
da Cia. de Dócas de Santos. Metropolitan Vickers e di-
rector da Associação das Emprezas Ferroviarias.
Edmundo Lins Junior. Casado com D. Alice Pinto. Ele-
ctrista-chefe da Leopoldina Railway. Tem os seguintes
filhos: José Luiz Pinto Lins, Léa Pinto Lins e Sylvio
Pinto Lins.

Paulo Lins, casado com...

D. Antonia. casada com ...

D. Francisca. casada com Ismario Salles, funccionario


dos Telegraphos;

José Joaquim Monteiro de Barros, fazendeiro, viuvo de...


D. Maria José, professora-normalista, solteira;

D. Anna, solteira:

D. Maria da Conceição, solteira.

D. Margarida, casada com Seraphim Menezes.


Seus filhos:

Jayme Menezes, fazendeiro em Mimoso. Estado do Es-

“-
PROTAZIO ANTONIO DA SILVA PINTO.
do primeiro Barão de Leopoldina, e teve sete filhos:
— 382 —

pirito Santo, casado com D. Lavinia Gomes. com seis


filhos;

b) Elias Monteiro de Menezes, casado com D. Lina Leite;

c) Romeu Monteiro de Menezes, negociante;

d) Carlos Monteiro de Menezes. casado com D:. ...

e) D. Francisca Monteiro de Menezes. solteira.

C) D. Maria Helena, casada com Domiciano Monteiro de


Barros, irmão «do Senador José Cesario.

Seus filhos:

a) Tosé Joaquim, negociante.

b) Dr. Cicero Monteiro de Barros, medico em São Paulo;

c) Manoel Monteiro de Barros;

d) D. Francisca Monteiro da Fonseca, viuva do cel. Ma-


noel da Fonseca;

e) D. Maria Leonor Monteiro de Barros, solteira;

f) D. Maria José, solteira;

g) D. Maria de Lourdes. casada com José Aragão, nego-


ciante em Rio Novo.

D) Gervasio Ribeiro Monteiro da Silva, casado com D.


Maria Josephina Monteiro da Silva (V Parte, tit. I, cap.
1 8&4º,n. 6 E).

E) Dr. José Ribeiro Monteiro da Silva, viuvo de D. Joan-


na Rezende Monteiro da Silva (V Parte. tit. |. cap. 1
$4"n. 6 E).

FP) D. Francisca Monteiro de Rezende, viuva de José Ri-


beiro de Miranda Rezende (V Parte, tit. 1. cap. 1.8 4º,
n. 1, B).

G) Carios Ribeiro Monteiro da Silva, casado com D. Clau-


demira, é industrial em Juiz de Fóra. E

6 — Elias Antonio Monteiro da Silva, casado com D. Rosen-


da Deolinda da Silva.
Seus filhos:
A) Commendador Gervasio Antonio Monteiro da Silva, ca-
sado com D. Francisca Carolina da Gama Viliasboas.
Não tem filhos:

B) Commendador Elias Monteiro da Silva, casado com D.


Maria José Nogueira da Gama Villas Bôas. Tem 7
filhos.

Ea

Foi casado com D. Anna Helena Monteiro de Castro. irmã

— 383 —

1 — Domiciano Ferreira Monteiro da Silva, que se casou com


d)

EQ mM
e e eng Mto

D. Ignez Monteiro de Castro, filha do seu tio Matheus

Herculano Monteiro de Castro, irmão de sua mãe.


Depois de viuva, D. Ignez foi agraciada com o ti-

tulo de Baronesa de São José do Rio Preto, Tiveram:

D. Anna Augusta Monteiro da Silva, casada com o ma-


jor Onofre de Souza Dias (V Parte, tit. IL cap. IV.
87,n. 1 let. E).

Seus filhos:

ID, Ernestina de Souza Dias, que foi casada com João


Baptista Dias Swerts. com 17 filhos.

D. Orminda de Souza Dias, casada com Alfredo Pio


Westin (V Parte. tit, II. cap. IV, 87.n. 2. letra C).
D. Livia de Souza Dias, casada com Gabriel Pio Wes-
tin (Ibidem, D),

D. Edgarda. solteira.

Landulphod e Souza Dias. casado com D. Marietta...


Edgard de Souza Dias.

Ossian de Souza Dias;

Armando de Souza Dias;

Argemiro de Souza Dias.

Protazio Antonio Monteiro da Silva.

Foi casado em primeiras nupcias com D. Augusta


Barbosa Monteiro da Silva (IN Parte, tit [. cap [8
5,n. Il) e em segundas nupcias com D. Eliza Benja-
mim Rodrigues Pereira.
Do primeiro matrimonio teve:

D. Ignez Barbosa da Silva. solteira:


D Maria da Conceição Barbosa
solteira.

Do segundo matrimonio:
Benjamin Monteiro da Silva. casado com D. Tiburcia
Urias de Queiroz, naturai de Matto Grosso. Este casal
teve: Irtan Monteiro da Silva. e Benjamin Monteiro
da Silva.
Sebastião Monteiro da Silva, casado com sua cunhada
Tiburcia, acima citada. Teve: — D. Maria Apparecida
Monteiro da Silva;
Jovita Monteiro da Silva. solteira;
Pedro Rates Monteiro da Silva, solteiro;
José Cupertino Monteiro da Silva.
Nelson Monteiro da Silva, casado com D. Nair No-

Monteiro da Silva,

— 384 —

gueira, Tiveram: — D. Maria de Lourdes: D. Dulce;


D. Thereza e Joaquim Nogueira Monteiro da Silva.
C) Matheus Herculano Monteiro da Silva. Casado com D.
Rosa Francisca Monteiro de Barros, filha de José Maria
Monteiro de Barros
Teve:

a) José Maria Monteiro da Silva, casado com D. Georgi-


na Baptista, Este casal teve: D. Cirene Baptista Mon-
teiro da Silva.

bj) Matheus Herculano Monteiro da Silva Filho.

D) Antonio Ferreira Monteiro da Silva, É casado com D,


Anna [osephina de Souza Dias,
Seus filhos:
a) Domiciano Monteiro da Silva. casado com D. Marga-
rida da Silva Carneiro, que tiveram:

| — Maria de Lourdes, casada com Octavio Gratacós, que


tiveram: Maria da Gloria, Miriam e Paulo.

H—- D. Hortencia. casada com o dr. Pericles Miranda


Manso.

NE — Milton Monteiro da Silva, casado com D. Amalia de


Rezende. em 1933,

IV — Geraldo Monteiro da Silva, solteiro.

VD. Maria Eliza, solteira,

VE Affonso Monteiro da Silva.

b) D. Anna Helena Monteiro da Silva, casada com Ame-


rico Corrêa Monteiro. Teve: — Nelson Corrêa Mon-
teiro.

c) DD. Ambrosina da Silva, casada com Renato da Silva


Carneiro. Teve:

I— Luiz Monteiro Carneiro. casado com D. Ruth Baptista


de Magalhães. que teve: Carios Roberto. Izar e Luiz
Renato

d) Milton Monteiro da Silva, casado com D. Maria Dor-


nella: de Albuquerque Mello. Teve: — Manoel, Alíre-
do e Helio. q

e) D. Albertina Monteiro da Silva, casada com Caros Ra-


phaei Monteiro de Lemos. Teve:

[I-—D. Maria. casada com Gilberto Sandoval Marcondes,


que tem: José Carlos. Maria Apparecida e Maria.
H-— Carlos Eduardo Monteiro de Lemos.
£) Alfredo Monteiro da Silva, casado com D. Genoveva

g)

b)
c)

d)

e)

E)
a)
b)
c)
d)
6)

H)

— 385 —

Diniz Junqueira. Tiveram: Sylvia, Rodrigo. Paulo. Mil-


ton e Antonio Carlos

D. Nair Monteiro da Silva, casada com o dr. Mauro


Roquette Pinto, fazendeiro e ex-Presidente do Conselho
Nacional do Café. Tem:

— Maria Beatriz Roquette Pinto.


Marilia Roquette Pinto.

Antonio Monteiro da Silva, fallecido em 28 de fevereiro


de 1934. Foi casado com 'D'. Maria José de Lima Duarte
e tiveram: Gilda, Maria do Carmo e Aluisio.

D. Maria Martha Monteiro da Silva. casada com o Dr.


Luiz Portella. Tiveram:
Ernani, Helena, Helciza e tlamilton.

D. America Monteiro da Silva, casada com Raife Ti-


gre Moss. Tem: — Roberto Monteiro Tigre Moss.,

D. Maria Ignez Monteiro da Silva. Casada com Manoel


da Silva Nogueira. Tiveram:

D. Ignez Monteiro Nogueira, casada com José Joaquim


da Costa. Tiveram: Alarico, Waldemar, Ernani, Geraldo,
Maria Nazareth, fessia, Manoelita. e Maria Helena.
Manoel Monteiro Nogueira.

D. Alexandrina Monteiro Nogueira, casada com o dr.


Armando de Miranda Lima. Viveram: — Maria de Lour-
des, José e Armando. i

D. Emilia Monteiro Nogueira, casada com o Tenente


Dario Tito Castello Branco. Tiveram:

Maria do Carmo, Maria Ignez, Paulo e outro.

D. Anna Vera Monteiro Nogueira, casada com o ma-


rechal José Bernarílino Bormann.

Marcos Antonio Monteiro da Silva, casado com D. Ga-


ribaldina Rodrigues Pereira. Tiveram:

José;

Antonio;

Orminda;

Clara.

D Rosa Monteiro da Silva. Falleceu quando ainda me-


nina,

José Augusto Monteiro da Silva, casado com D. Zul-


mira Moreira de Rezende, filha do álféres Joaquim Mo-
reira de Faria Pinto e de D. Antonia Balbina de Re-

— 386 —

zende (I Parte, tit. 1. cap. VII $ 7"). Fui collega de


José Augusto no Collegio do Caraça, em 1882. Ambos
fallecidos, sem filhos.

2 — José Joaquim Monteiro da Silva.


Barão de Santa Helena. por decreto de 13 de Junho de
1876. Nasceu no municipio de Entre Rios. em 20 de
agosto de 1827 e falleceu em Juiz de Fóra em 30 de
Outubro de 1897,

Fazendeiro abastado. foi chefe de grande prestigio do Par-


tido Conservador da Provincia de Minas Geraes; vice-presidente
da Provincia e Senador do Imperio. Era coronel da Guarda-
Nacional e commendador da Imperial Ordem de Christo. Procla-
mada à República, retirou-se da actividade politica, e, eleito de-
putado à Constituinte Federal não tomou posse.

Foi um dos fundadores do Banco de Credito Real de Minas


Geraes.

Em primeiras nupcias, foi casado com D. Francisca Mon-

teiro de Barros e em segundas com D. Maria Thereza Monteiro,


de Castro, viuva do Dr, José Joaquim Monteiro de Castro e
filha do major Lucas Augusto Monteiro de Barros, que durante
muitos annos foi Collector do municipio de Leopoldina, na Mo-
narchia, e mais tarde Agente Executivo e Presidente da Camara
Municipal de Leopoldina. Não teve filhos do segundo matri-
monio.

Do primeiro matrimonio deixou apenas uma filha :.

D, MARIA DA CONCEIÇÃO MONTEIRO DA SILVA. -

Casou-se com Azarias Botelho de Andrade e teve os seguin-


tes filhos :

A) Dr. José Joaguim Monteiro de Andrade, ex-Director do


Banco do Brasil, presidente do Banco de Credito Real
de Minas Geraês. Casado com D. Celia Monteiro de
Andrade.

Bj D. Francisca. casada com o Dr. Adeodado Botelho.

C) Dr. Azarias Monteiro de Andrade.

D) D. Anna, casada com Antonio Teixeira.

E) Dr. Francisco Ignacio Monteiro de Andrade, casado com


D. Maria Helena (HI Parte. tit. I, cap. IX, $ 2. n.
á. let. C).

E) Dr. Thomé Monteiro de Andrade.

G) Fidelis Monteiro de Andrade.

H) Marcos Monteiro de Andrade.

— 381 —

1 D. Maria da Conceição. casada com o dr. Edgard Qui-


net de Andrade Santos.

3-— Francisco Fedro Monteiro da Silva.

Foi casado com D, Adelaide da Silva Pinto (V


Parte, tit. IE, cap. IV, 8 7º, n. 9).

4--D. Maria da Conceição Monteiro da Silva, casada com


José Bernardino Monteiro de Barros. Barão de Trez
Hhas.

Seus filhos :
a) José Bernardino Monteiro de Barros.

b) Uma filha.

5 D. Francisca Monteiro da Silva. casada com o tenente


Vicente Ferreira Monteiro de Barros. filho do dr. José

Joaquim Ferreira Monteiro de Barros.


Seus filhos :

A) José Bernardino Monteiro de Barros, casado com D.


Anna Carlota Monteiro de Rezende.

B) Protazio Antonio Monteiro de Barros, casado. com D.


Maria José Monteiro de Castro.

6 — Marcos Monteiro da Silva, falleceu solteiro.

des 1] gm
D. ANTONIA DA SILVA PINTO

Foi casada com José Custodio Dias, irmão de Azarias de


souza Dias. E avó do Cel. Custodio Dias de Araujo (Zeca
da Pedra) grande fazendeiro no Sul de Minas e ex-deputado
estadoal. o qual tem um filho — Dr. Affonso Dias de Araujo.
director da Companhia “Cafeeira de Minas Geraes”.

e (id
D. MAFALDA DA SILVA PINTO,

Foi casada com João Felisberto Rodrigues Lara. Moraram


nã, “Fazenda do Serrote”, municipio de Caldas. Deixaram os se-
k
guintes filhos :

1-D. Joanna Carolina da Silva. — Nasceu em Campo-


Bello. Minas. Casou com Ignacio Alves da Costa e
teve: ]

A) D. Alexandrina da Silva. casada com Anizio Ferreira

E
3 —
4
E
je
7
8 —
a

— 388 —.

de Mello. filho de José Theodoro dos Reis e de D


Francisca de Mello Reis. Este casal teve:

D. Clotilde da Silva Lopes, casada com José Garcia


Lopes;

Ignacio Ferreira «da Silva, casado com D. Maria Assu


da Silva; |
D. Elisa da Silva Moura, casada com Annibal de Moura:
D. Hilda da Silva Amaral, casada com José do Amaral,
Gumercindo Saraiva, casado com D. Luciola Paes Leme
Amaral;

Alberto Ferreira da Silva, casado com D. Leonilda


Ferreira;

D. Izolina da Silva, casada com Manoel Tostes;


Sergino Ferreira da Silva, casado com D. Maria dz
Conceição Martins Ferreira.

Francisco Ignacio da Silva, — Foi casado em primei-


ras nupcias com D. Maria Rita Corrêa da Silva. filha
de Francisco Prudente Corrêa e de D. Dorothéa
Claudina da Resa Corrêa, tendo os seguintes filhos:
D. Maria Judith, já fallecida, que foi casada com João
Bittencourt de Lima, tendo deixado os seguintes filhos:
— Nilson, Ekzio. João. Maria. Rita e Luiz Gonzaga:

Joaquim Corrêa da Silva, faltecendo. deixou viuva D.


Lucinda de Andrade c Silva e os seguintes filhos —
Geny, Maria Rita, Leonilda e Clarisse;

José Prudente Corrêa da Silva. casado com Ezardina


Passos da Silva; =

D. Maria Ignez Corrêi da Silva, solteira:

- Waldomiro Corrêa da Silva, casado com D. Anna Villas


Bôas da Silva. com os seguintes filhos: Mary. Cyro,
Luiz, Sylvio e Therezinha .

E' casado em segundas nupcias com D. Adalgisa


Bittencourt da Silva, filha de Augusto dr Vasconcellas
Bittencourt e D. Leonilda de Vasconcellos Bittencourt.
Seus filhos: — Joanna Carolina e Omar.

Joaquim da Silva.

José da Silva.

Carlos da Silva.

D. Maria Carclina da Silva


D. Mafalda da Silva.

D. Joaquina da Silva.
D. Candida da Silva.
D. Anna da Silva.

— 889 —
Ei o

p. ROZENDA DA SILVA PINTO.


Foi casada com Marciano Pereira Brandão.

Parece-me que é o capitão Marciano Pereira Brandão a que


«e refere o conego Marinho na sua “Historia do Movimento Po-
lítico que no anno de 1842 teve lugar na Provincia de Minas
Geraes”, o qual “com a sua companhia adheriu cordialmente ao
movimento a que com lealdade e zelo serviu até o ultimo instante”.

CAPITULO V
CAPITÃO ANTONIO CASTORIO DA SILVA REZENDE

Foi casado com D. Anna Maria Gonçalves de Jesus.


Tiveram os seguintes filhos:

1 — Manoed Gonçalves de Rezende.


2-—Capm. José Antonio da Silva Rezende.
3— Antonio Gonçalves de Rezende.

4-— Joaquim José de Rezende.

5 — Severino José de Rezende.

6—D. Thereza Maria de Jesus.

7 —D. Joaquina Antonia de Jesus.

8- D. Anna Galdina de Jesus.

9- D. Francisca Candida de Jesus.

10 —D. Maria Antonia de Rezende.

Em 1829, estavam todos casados, excepto a ultima.


TESTAMENTO

“Dados completos do testamento com que falleceu Antonio


Castorio da Silva Resende, colhidos á folhas 153 do Livro n. 7
de assentamentos de Obitos da Freguezia de Nossa Senhora da
Conceição do Arraial de Prados no periodo de 22 de fevereiro
de 1815, Era. então Vigario da Vara Antonio Ribeiro de Re-
zende”.

“ “Em 1820, aos 26 de dezembro, na Capella de Sto. Antonio


da Lagõa Dourada, filial desta matriz de Prados, falleceu, com
todos os sacramentos, Antonio Castorio da Silva Resende, car
sado com D. Anna Maria Gonçalves. natural e baptisado na
referida capella de Sto. Antonio da Lagoa Dourada, filho legi-
time do Capm. José Antonio da Silva e D. Maria Elena de

— 388 — — 589 —

de Mello, filho de José Theodoro dos Reis e de D, — 4 13º —

Francisca de Melo Reis. Este casal teve:


a) D Clotilde da Silva Lopes, casada com José Garcia

D. ROZENDA DA SILVA PINTO.

— Lopes;
E Fa us da Silva, casado com D. Mazja Asgg Foi casada com Marciano Pereira Brandão.
, Parece-me que é o capitão Marciano Pereira Brandão a que
se refere o conego Marinho na sua “Historia do Movimento Po-
ftico que no anno de 1842 teve hugar na Provincia de Minas
Geres”, o qual “com a sua companhia adheriu cordialmente ao
movimento a que com lealdade e zelo serviu até o ultimo instante”.

c) D. Elisa da Silva Moura. casada com Annibal de M


d) D. Hilda da Silva Amaral. casada com José do Ama
e) Gumercindo Saraiva, casado com D. Luciola Paes Lem
Amarai; A
f) Alberto Ferreira da Silva. casado com D. Leonilda
Ferreira;
D. Izolina da Silva, casada com Manoel Tostes:

g) |
h) Sergino Ferreira da Silva, casado com D. Maria da EO
B

CAPITÃO ANTONIO CASTORIO DA SILVA REZENDE

Conceição Martins Ferreira.

) Francisco Ignacio da Silva. — Foi casado em primei-


res nupcias com D. Maria Rita Corrêa da Silva. filha
de Francisco Prudente Corrêa c de D. Dorothéa
Claudina da Resa Corrêa, tendo os seguintes Filhos:

a) D. Maria Judith, já fallecida, que foi casada com Je


Bittencourt de Lima, tendo deixado os seguintes filhos:
— Wilson. Elzio. João. Maria, Rita e Luiz Gonzaga:

b) Joaquim Corrêa da Silva, fallecendo. deixou viuva D.


Lucinda de Andrade e Silva e os seguintes filhos —
Geny. Maria Rita, Leonilda e Clarisse:

Foi casado com D. Anna Maria Gonçalves de Jesus.

Tiveram os seguintes filhos:

1 — Manoed Gonçalves de Rezende.


2— Capm. José Antonio da Silva Rezende.
3— Antonio Gonçalves de Rezende
4-— Joaquim José de Rezende.
5 — Severino José de Rezende.
6 —D. Thereza Maria de Jesus.
7-—D. Joaquina Antonia de Jesus.
8 — D. Anna Galdina de Jesus.
9-—D, Francisca Candida de Jesus.
10-— D. Maria Antonia de Rezende.
Em 1829, estavam todos casados, excepto a ultima.

TESTAMENTO

c) José Prudente Corrêa da Silva. casado com Ezardina


Passos da Silva: .

dj D. Maria Ignez Corrêi da Silva, solteira:

ano, Corrêa da Silva. casado com D. Anna Villas


das da Silva. com os seguintes filhos : M (a
Luiz, Sylvio e Therezinha. a

- E" casado em segundas nupcias com D. Adalgisa


Bittencourt da Silva, filha de Augusto de Vasconcellos
Bittencourt e D. Leonilda de Vasconcellos Bittencourt.
Seus filhos: — Joanna Carolina e Omar.

nr
es

“Dados completos do testamento com que falleceu Antonio


Castorio da Silva Resende, colhidos à folhas 153 do Livro n. 7
de assentamentos de Obitos da Freguezia de. Nossa Senhora da
Conceição do Arraial de Prados no periodo de 22 de fevereiro
de 1815. Era, então Vigario da Vara Antonio Ribeiro de Re-
zende”.

“Em 1820. aos 26 de dezembro. na Capella de Sto. Antonio


da Lagõa Dourada, filial desta matriz de Prados, falleceu, com
todos os sacramentos, Antonio Castorio da Silva Resende, car
sado com D. Anna Maria Gonçalves, natural e baptisado na
referida capella de Sto. Antonio da Lagoa Dourada, filho Jegi-
timo do Capm. José Antonio da Silva e D. Maria Elena de

2 Joaquim da Silva,

3 — José da Silva.

d-— Carlos da Silva.

5-— D, Maria Carolina da Silva


6— D, Mafalda da Silva.
7—D. Joaquina da Silva.
8-—D. Candida da Silva.

9 D. Anna da Silva.

— 390 —

Jesus. então fallecidos. E do seu casal com D. Anna Maria Gon-


galves de Jesus deixou cs seguintes filhos: Manoel Gonçalves de
Resende. Joaquim José de Resende, Severino José de Resende.
Thereza Maria de Jesus. Maria Antonia de Resende, Joaquina
Antonia de Jesus, Anna Galdina de Jesus, Francisca Candida
de Jesus”.

E ge
MANCEL GONÇALVES DE REZENDE
E
CAPITÃO JOSE” ANTONIO DA SILVA REZENDE

Foi casado com D. Josepha Maria de Jesus. sobrinha de Ti-


radentes. e filha do capitão José Ferreira de Souza e D.
Antonia Rita de Jesus Xavier (VI Parte, tit. IV, cap. VII)
Foi um dos chefes da rebellião de 1842: enfrentou em Queluz
as forças de Caxias e diz o conego Marinho na sua historia do
“Movimento Politico de Minas, em 1842. que a “dedicação dos
capitães Marciano Brandão e Rezende deu fortaleza à reunião
de Queluz”
Foi uma das principaes figuras e um verdadeiro heróe na
batalha de Santa Luzia. na qual os rebeldes deram o combat:
decisivo ás forças legaes, sob o commando de Caxias.

Diz o conego Marinho (pag. 120):

“Outros (atiradores) conduzidos pelo denodado e destemido


Resende, capitão da Guarda-Nacional, atravessaram o arraial en-
tre gritos e aclamações de enthusiasmo. O Capm. Resende, ba-
leado em wma perna no ataque de Sabará, não podia andar a
pé. Ottoni (Theophilo Benedicto Ottoni) o acompanhou; sua
Companhia tomou posição às 2 horas e começou a coadjuvar o
vivissimo fogo dirigido contra a columna da legalidade”.

A paginas 279, diz: “Os que, entrincheirados na calçada, «


no logar em que se achava collocada a artilharia dos insurgentes,
ahi se quizeram defender até ao extremo contra as forças que os
envolviam. notando-se entre estes o denodado Capitão Resende,
gue só depois de quzisaar o ultimo cartucho, arrastando uma perna
baleada, montou a cavallo e procurou retirar-se; foi, porém, en-
volvido pela força numerica, e, apezar de seu estado, arrastado
no dia 22 para Sabará. com outros prisioneiros destinados ao re-
crutamento .

Seus filhos :

A) José Antonio da Silva Resende Junior, casado com D.

— 391 —

Maria Joaquina de Rezende, filha do Tenente Joaquim


José de Rezende (Parte tit. cap. $4,n. 8) e
de D Maria Magdalena de Jesus Xavier.
B) Francisco José de Rezende, casado com D. Thereza Joa-
quina da Silva, filha de José Ferreira de Souza, e de
D. Vicencia Joaquina da Silva, neta pela parte ma-
terna do Capm. André Rodrigues Chaves e de D. Ger-
trudes Joaquina da Silva. (VII Parte, tit. VII) Pela
parte paterna do capm. Francisco José Ferreira de Souza.
C) Antonio José de Rezende, casado com D. Maria da
Gloria Ferreira da Fonseca, filha do capm. Joaquim Fer-
reira da Fonseca.
D) D. Maria José, casada com o capm. joaquim Ferreira
da Fonseca, filho do capm. Eduardo Ferreira da Fon-
seca e de D. Antonia Rita de Jesus Xavier (VI Parte,
tit. IV, cap. VM).
E) D. Anna Josepha de Rezende, casada com José Rodri-
ques Chaves Junior. filho do capm. Josê Rodrigues Cha-
ves e de D. Maria Josepha «de Jesus Xavier (VI Parte.
tit. IV, cap. IV).

nos 3 3
ANTONIO GONÇALVES DE REZENDE.
+ qué ng
JCAQUIM JOSE” DE REZENDE,

Foi casado com Maria Magdalena de Jesus Xavier. filha de


Eduardo Ferreira da Fonseca, e de D. Antonia Rita de Jesus Xa-
vicr, sobrinha de Tiradentes (VI Parte. tit. IV, cap. VIL 8 1.º).

Tiveram os seguintes filhos:

|—D. Maria Helena de Rezende, nascida a 2 de dezembro


de 1826, casada com Pedro José Ferreira. Além de ou-
tros, teve os seguintes filhos :

A) Capm. Francisco Pedro Ferreira de Rezende (V Parte,


tit, Il. cap. V, 8 4º,n. 4, letra A).

B) Pedro José Ferreira de Rezende, que foi lavrador em


Cataguazes.

2 — Coronel Eduardo José de Rezende, nascido a 3 de ou-


tubro de 1828, foi grande fazendeiro e afamado criador

— 392 —

de animaes cavallares e muares, em sua fazenda do En.


genho Grande dos “Cataguás”. em Lagõa Dourada,

Foi casado com D. Anna Antonia de Rezende, irmã


de D. Maria Helena. da fazenda das 3 Barras, em Mi
rahy. — (I Parte. tit. Il) — filha do alféres Manoel
Dutra Gonçalves de Rezende e de D. Maria Rosa Dor.
nelas Coimbra.

Seus filhos :

A) Coronel José Eduardo de Rezende (Zezinho), viuvo de


sua tia ID. Rosenda Olympia de Rezende. fazendeiros
em Lagõa Dourada. Ella falleceu em Bello Horizonte,
em agosto de 1929. Este casal teve:

a) Dr. José Eduardo de Rezende, medico de grande con-


ceito, casado com D. Maria da Annunciação Campos
(Vivy), filha do velho propagandista da Republica. Ar-
thur Alvares de Alcantara Campos, um dos raros sobre-
viventes do Primeiro Congresso do Partido Republicano
Mineiro reunido em Ouro Preto em 15 de govembro
de 1888, que foi presidente da Camara Municipal de En-
tre Rios. em cujo fôro militou como advogado.

Tem 5 filhas: Maria da Conceição, Celia, Stella,


Wanda e Iracema.

b) D. Alexina Rezende, solteira.

c) D. Anna Vieira de Rezende, casada com Anisio Vieira


de Rezende, (1 Parte, tit. II, cap. IV. 8 4º).

d) D. Maria Helena, casada com Joaquim Vieira de Re-


zende (1 Parte, tit. Il, cap. IV, 4 5º).

e) D. Nair Rezende, casada com Mario Ribeiro.

£) D Maria da Gloria, casada com...


B) D. Maria Rosa de Rezende, viuva do Cel. Americo Viei-
ra de Rezende (1 Parte, tit. II, cap. II).

C) Major Saturnino José de Rezende, casado com 'D. Eli-


zena Dutra de Rezende, filha de seu tio Francisco Dutra
de Rezende e de D. Anna Pereira. Tem os seguintes
filhos ;

João Baptista de Rezende,

Armando Rezende;

Antonio Rezende;

José Saturnino de Rezende, casado com sua prima D.


Maria Tavares de Mello;

e) D. Maria da Gloria Ferreira Lopes, casada com o dr.


Ludgéro Ferreira Lopes. medico e chefe politico em
Lagõa Dourada;

mo go

— 398 —

) D. Maria das Dôres Rezende:


1 D. Elisa Rezende, casada com Eduardo Vieira de Re-
zende (I Partt. tit. II. cap. HI 3 4º).
D) Major Eduardo José de Rezende Junior, já fallecido,
casado com D. Rosina Vieira de Rezende (1 Parte, tit.
I cap. 1, $5.n. 6).
E) Cel. Agostinho José de Rezende (1 Parte, tit. II, cap.
VII $2,n. 4)
F) D. Joanna de Rezende Tavares de Meilo.
E' viuva do dr. José Tavares de Mello. medico que
clinicou em Palma e em Queluz.
Foi deputado e senador estadoal. e chefe de grande
prestigio. Sua viuva, que reside na tradicional fazenda
do Engenho, tem 3 filhos:

a) D. Maria Tavares de Mello, normalista, casada com


José Saturnino de Rezende, filho do major Saturnino de
Rezende;

b) D. Aracy de Rezende Tavares de Mello, normalista,

solteira;
c) José Tavares de Mello, etudante de medicina.

3— José Justino de Rezende. nascido a 26 de junho de 1831.


Foi casado 2 vezes, sendo a 2.º com D. Maria José
Rezende. xs

4-— Francisco Ferreira de Rezende (Chicão). Nasceu a 6


de maio de 1833. Casou-se 3 vezes; a 1.º vez com D.
Maria José Rezende, irmã de sua cunhada D. Anna;
a 2º vez com D. Filomena Balbina de Rezende. irmã
da precedente, e na 3º vez com D. Thereza de Jesus
Chaves de Rezende, filha de Valentim Rodrigues Chaves
e de sua irmã D. Maria do Carmo Rezende. Teve mui-
tos filhos.

Entre os filhos do primeiro matrimonio, está:

D. Anna Rezende, residente em Sereno (municipio


de Cataguazes) e que é viuva de seu primo Francisco
Pedro Ferreira de Rezende. ja referido.

5 João Evangelista de Rezende. Nasceu a 17 de julho de


1837.
Em segundas nupcias foi casado com D. Carlota
Dutra de Rezende, filha do alféres Manoel Dutra Gon-
calves de Rezende e de D. Maria Rosa Dornellas Coim-
bra. Não tiveram filhos. Ro

— 394 —

Em segundas nupcias foi casado com D. Antonia


Augusta Vieira de Rezende (I Parte trt. IL, cap. V).
6 — D. Maria lUmbelina de Rezende, nasceu a 16 de abril
de 1843

Casou a 7 de março. de 1859 com o cel. José Caetans


da Silva Campolina, grande fazendeiro e chefe conserva-
dor de grande prestigio, nascido em 7 de fevereiro de
1835 e fallecido em 25 de julho de 1890. Tiveram ape-
nas um filho:

Dr. José Caetano da Silva Campolina. medico, de


putado provincial de grande prestigio no seio do par-
tido conservador, deputado federal e presidente da Ca-
mara Municipal de Queluz. E' casado com D. Maria
Amelia Bagges.

Seus filhos :

A) D. Amelia, viuva do commerciante João Rezende de Fi


gueiredo Camargo. o

B) D. Estela.

C) D, Eliza.

D, D. Judith.

7 —D. Maria Magdalena de Rezende. Nasceu a 20 de ou-


tubro de 1848.

Foi casada com o capm. Silverio Macario Ferreira,


filho de Gervasio José Ferreira e de D. Candida Um-
belina de Rezende.

8 —D. Maria Joaquina de Rezende, casada com José An-


tonio de Rezende Junior, filho do capm. Jesé Antonio
de Rezende, jã referido.

9 D. Maria do Carmo de Rezende Chaves, casada com


Valentim Rodrigues Chaves. irmão do capm. Pedro
Chaves (1 Parte, tits 1, cap. V). Deixaram muitos fi-
lhos e entre elles:

D. Thereza de Jesus Chaves de Rezende, casada com


Francisco Ferreira de Rezende, já referido.

10 — Joaquim José de Rezende, casado com sua sobrinha D,


Izabel Francisca de Rezende. filha de Francisco Ferreira
de Rezende (V Parte, tit. HI. cap. V,$4,n. 4).

3 —D. Rosenda Olympia de Rezende, casada com José E-


duardo de Rezende. (V Parte. tit. HI, cap. V, 8 4.
n. 2, letra À).

=— 4 5º —
SEVERINO JOSE' DE REZENDE.

Não conseguimos informações.

— 395 —
A a
D. THEREZA MARIA DE JESUS.

ab +=

D, MARIA ANTONIA DE REZENDE.

= rs
D. JOAQUINA ANTONIA DE REZENDE,

EE ss
D. ANNA GONÇALVES DE REZENDE,

=prqies
D. FRANCISCA CANDIDA DE JESUS.

CAPITULO VI
PADRE JULIÃO ANTONIO DA SILVA REZENDE.

Foi ordenado pelo bispo ID. Fres Domingos da Encarnação


Pontevel, em 24 de Março de 1792. Residiu na fazenda do
“Engenho”.

CAPITULO VII
CAPITÃO MANOEL ANTONIO DA SILVA REZENDE,

Foi casado com D. Maria Rosa da Ascenção, filha de D.


Rosa Maria Micaéla e de Antonio Dutra Goncalves, Por morte
de D. Rosa Micaéla, o seu viuvo, Antonio Dutra Gonçalves, ini-
ciou o inventario em 3 de Março de 1748 em Villa Rica a cujo
municipio pertencia a freguezia dos Carijós, (actual Queluz) onde
residiam. D. Maria Rosa recebeu a sua legitima em 25 de janeiro
de 1778, como se vê de um recibo do proprio punho nos autos
de sentença civel ou formal de partilha passado a seu favor e
que se encontra no archivo da fazenda do “Engenho”, em Lagõa
Dourada.

O casal Rosa Micaéla— Antonio Dutra Gonçalves teve além


de D, Maria Rosa. mais filhos. e entre elles José Dutra Gonçal-
ves, cujo formal de partilha tem a data de 25 de junho de 1779.

Entre outros filhos o Capitão Antonio da Silva Rezende e


D. Maria Rosa da Ascenção, tiveram:

— 396 —
ALFERES MANOEL DUTRA GONÇALVES DE REZENDE,

Este foi casado duas vezes: da primeira vez com D. Mari


Rosa de Jesus. (irmã do Tte Cel. Jacob Dornellas) e da 2.2 col
D. Maria Balbina da Silva, filha do mesmo Tte -Cel Jacob Dornel-
las Coimbra. Este foi um dos chefes militares da Revolução de

1842." (I Parte, itt. JH cap. II).


Do primeiro matrimonio nasceram :

| —D. Maria Helena de Jesus.

2--D. Rosa de Rezende,

3--D. Anna Antonia de Rezende.

4-—D. Maria José de Rezende

5—D, Carlota Dutra de Rezende.

6 — D. Rosenda Maria da Gloria.

7 — Carlos de Assis de Rezende.

8 — Antonio Dutra Gonçalves de Rezende.


9-— Manoel Dutra de Rezende.

I0-— José Dutra de Rezende.


11 — Francisco Dutra Gonçalves de Rezende.

Do 2.º matrimonio :

12 —D. Elizena Balbina de Rezende,


I3-—D. Joanna Maria de Jesus.
14 -— D, Filomena Balbina de Rezende.
15 --D. Maria Umbelina de Rezende.

ay ES
D. Maria Helena de Jesus.

Foi casada com o major Antonio Vieira da Silva Pinto (1


Parte, tit. 11).

E 8 0
D. Rosa Rezende.

Foi casada com José Joaquim de Rezende had


jor Joaquim Vieira (III Parte, tit. LI, cap. 1,8 spo dio Sana

= a
D. ANNA ANTONIA DE REZENDE.

Foi casada com o Cel. Ed ;


tt. HI, cap. V. $ 4a. 3). duardo José de Rezende ( VParte,

— SST —

48 4º —

D. MARIA JOSE' DE REZENDE

Foi casada com Francisco Ferreira de Rezende (V Parte,


tit. MJ, cap. V,$4n. 4).

— $5r—
D. CARLOTA DUTRA DE REZENDE.

Fo casada com João Evangelista de Rezende (I Parte, tit.


[| cap. Vie V Parte. tit. IH, cop. V. 84 n. 5).

1 6
D. ROSENDA MARIA DA GLORIA.

Foi casada com José Tavares Coimbra, que por muitos annos
residiu na fazenda do Caposirão. nas immediações de Mirahy.

(1 Parte, ti:. XII, cap 1).


Além de outros filhos, tem :

1 — Affonso Tavares Coimbra, fazendeiro perto da estação


de João Rezende. Fo: casado com D. Petronilla Vieira
Tavares Coimbra, ainda viva (I Parte tit. 1, cap. IL,
$ 7).

2-—D. Eliziaria Tavares Coimbra.

E' casada com José Remigio de Rezende, fazendesro

e deposstario publico em Mirahy, filho de João Remigio


Condé e de D. Elizena Balbina de Rezende, adeante
nomeados. Tem os seguintes filhos :

A) D. Maria Helena de Rezende, casada com Ruto Vieira


de Rezende, (I Parte, tit. I, cap. V, $ 1º. n. ).

B) D. Elzena Balbina de Rezende, casada com Fortunato


Lopes Cançado, filho de Fortunato Lopes Cançado e de
D. Maria da Conceição Chaves Cançado. (1 Parte, tit.
I cap. V,n. 8).

Tem cinco filhos.

C) D. Maria José. casada com Francisco Mendonça. Tem


7 filhos.

D) João Remigio de Rezende Sobrinho. E' casado com IDA


Ismenia Machado dos Santos, e tem sete filhos.

E) José Remgio de Rezende Filho. E' casado com D. Ma-


ria José Resseputi. Tem um filho.

3 — José Tavares Coimbra Filho. E' fazendeiro no Espirito


Santo.

— 898 —

4-D. Anna Tavares Coimbra. E' casada. Seu marido &


fazendeiro no Espirito Santo. Tem muitos filhos.

Es
CARLOS DUTRA DF REZENDE.
Foi casado com D. Carlota de Rezende.
E go
ANTONIO DUTRA DE REZENDE.
Foi casado com Di, Elizena Rezende Figueiredo.

Entre outros Filhos, teve:

D. Conceição Dutra de Rezende Coimbra, casada com Mar-


ciano Coimbra (I Parte, tit. V. cap. V).
Residiu no arraial da Gloria, hoje — “Carnahyba”.

o
MANOEL DUTRA DE REZENDE.

Five uma informação de ter elle morrido solteiro, na Bahia


com a idade de 18 annos.
Arthur Campos, em seu “Traços Genealogicos” faz referen-
cias a um de igual nome e filho de Joaquim Antonio de Rezende.

— 8 10º —

JOSE' DUTRA DE REZENDE,

Foi casado com D. Francisca Balbina da Silva, filha do Tt


Cel. Jacob Dornellas Coimbra, e irmã da segunda Mulher dê
seu pae,

Residiu em Sant'Anna do Morro do Chapéu, f


Guaraná. (1 Parte, tit. XII, cap. HI). pls tetenis

Seus filhos:

| —Honorio Dutra de Rezende, residente em Cattas-Altas


da Noruega, viuvo de D. Candida de Figueiredo Re-
zende, filha do Cel. José Joaquim de Figueiredo.
Seus Eilhos :

A) D. Maria Mauricia de Rezende Barros, normalista. ca-


sada com o dr. José Octaviano de Barros, medico, os

quaes têm :
a) D. Maria José;
b) D. Angela;
c) José;

d) Mauricio.

— 399 —

B) José Dutra de Rezende, commerciante, casado com D.


Margarida Reis, filha de João José Alves dos Reis,
tendo :
D. Candida, D. Iluminata, Cicero, Candida e Zelia.
C) D. Conceição de Rezende e Silva, casada com Augusto
Gonçalves da Silva. fazendeiro com os seguintes filhos:
Geraldo, José, Augusto Odilon, Lincoln, Miguel, Maria
da Conceição e Hielvecio.
D) Octavio Dutra de Rezende, commerciante. casado com
D. Judith Reis. com os seguintes filhos : José, Celia, à
Thereza. Maria. Leonardo e Francisco.
E) Francisco Dutra de Rezende, commerciante, casado com
D. Antonietta de Rezende Silva, filha do fazendeiro
José Eugenio da Silva. Têm um filho: Jair.

2 Antonio Dutra de Rezencc, casado com D.... )


tendo os seguintes filhos:

A) José Amancio de Rezende. escrivão da Coilectoria Fe-


deral de Divinopolis;

B) Vicente Dutra de Rezende, residente em Bello Horizonte;

C) Aristeu Dutra de Rezende, residente na msma cidade;

D) João Dutra de Rezende, residente na mesma cidade;

E) Antonio Dutra de Rezende Filho.

3- D. Emilia Balbina de Rezende, casada com o major João


Bernardes Assis Neiva, ambos fallecidos. (NI Parte,
tit. 1 cap. VÍ 42).
Seus filhos :

Ay Fiavio Augusto de Assis Neiva. casado com D Clarisse,


filha de Joaquim Vieira de Rezende (I Parte, tit. JH.
cap. IV, & 8.º). '

B) José Mauricio de Assis Neiva;

C) D Francisca de Assis Neiva,

D) Francisco de Assis Neiva, agente fiscal. já falltecido;

E) João de Rezende Neiva. já fallecido. e que foi casado


com D....

E) D. Maria de Assumpção Rezende;

G) D. Carlota de Rezende Miranda, casada com o dr, An-


tonio Rodrigues de Miranda, cirurgião dentista;

H) Luiz de Rezende Neiva;

W Nelson de Rezende Neiva;

J) Pedro de Rezende Neiva, comerciante em Paracamby,


Estado do Rio de Janeiro,

4— D. Olympia Balbina de Rezende, já fallecida, foi casada


— 400 —

com Antonio Agostinho Alves de Neiva, pharmaceutieo


residente em Cattas Altas da Noruéga.
Seus filhos :

D. Maria de Rezende Neiva;


D. Augusta de Rezende Neiva;
José Gregorio Neiva:

D. Francisca de Rezende Neiva:


D. Elvira de Rezende Neiva.
PF) Anísio de Rezende Neiva.

E o

5-— Di Maria Balbina de Rezende, casada com Honorio de


Assis Rezende, filho do 2: matrimonio de seu tio Carlos
Dutra de Rezende. Não tiveram filhos.

Dos filhos de José Dutra de Rezende o unico vivo


é Honorio Dutra de Rezende, residente em Cattas Altas
de Noruega.

Em pel | pe
FRANCISCO DUTRA GONÇALVES DE REZENDE.

Foi casado com D. Anna Pereira de Rezende. Residiu em


Santa Quiteria. Além de outros filhos, tiveram:
Anacleto Dutra de Rezende, casado com D., Aramintha
Rezende (1 Parte, tit. H. cap. H1, 8 1.),

eg [Zig
D. ELIZENA BALBINA DE REZENDE.

Foi casada com João Remigio Condé.


Seus filhos :

| —José Remigio Rezende. E' casado com Eliziaria Ta-


vares Coimbra (I Parte, tit. cap. ).

2 — Joaquim Remigio de Rezende Em primeiras nupcias foi


casado com D. Maria Carlota de Rezende, filha de Elias
Ribeiro de Rezende. (Il Parte it. Il. cap. V, 8 6º,
letra G), Tiveram um filho:

— Oswaldo Remigio de Rezende, casado com D. Au-

rora Ferreira.

Este casal tem dez filhos, — Em segundas ias é

casado com D. Maria do Carmo, na


Seus filhos:

A) D. Nair do Carmo Rezende, casada com Celso co Car-


mo. Tem um filho.
— 401 —

B) D. Maria Augusta Rezende.


€) Nadir do Carmo Rezende.
D) Virginia do Carmo Rezende.
E) Yolanda do Carmo Rezende.
E) Antonio Remigio de Rezende.
G) Gil Remigio de Rezende.

H) Geraldo Remiígio de Rezende.


1) Joaquim Remígio de Rezende.
) Edison Remigio de Rezende.
K) Woantuil Remigio de Rezende.
L) Rubem Remigio de Rezende.

3-— Genesio Remigio de Rezende. E' casado com D. Izolina


Vieira de Rezende. Tem 7 filhos. (I Parte, tit. 1, cap.

H, $ 7. B).
4 Ismael, casado com D. Antonia Augusta de Rezende,
tem um filho: Augusto Remigio de Rezende, casado

com D. Maria Helena de Assis Rezende, com 7 filhos.


(I Parte. tit. II. cap. VH, $ 15º, n. 2).

5 — Leopoldo Remigio de Rezende.

6 — Antonio Remigio de Rezende.

7 — João Remigio de Rezende.

— $130—
D. JOANNA BALBINA DE JESUS.

Falleceu solteira.

ad

D. FILOMENA BALBINA DE REZENDE.

Foi a segunda mulher do major Francisco Ferreira de Re-


zende (Chicão) viuvo de sua irmã iD. Maria José de Rezende

(V Parte, tit. II, cap. V, 3 4º.n. 4).


Seus filhos :

j — Joaquim Ferreira de Rezende. casado com D. Henri-

queta Rezende; com seis filhos.


> Francisco Ferreira de Rezende Jumor, casado com D.

Ls
Izabel Fonseca; com cinco filhos.
3- Pedro Ferreira de Rezende, casado com D, Thereza

Fonseca; com nove filhos.


4 D. Maria Helena de Rezende, casada com Francisco

Macario Ferreira: com nove filhos.


5 — Ozorio Ferreira de Rezende, casado com D. Maria da

Annunciação Rezende; com sete filhos.

bl

—— AGP)
— g15º—
D. MARIA UMBELINA DE REZENDE.

Nasceu em 1870. E' casada com Antonio Marcos Rodriguesde Assis, e residem na sua
fazenda da “Chacara”, municipio da
Villa do Rio Espéra. em Minas Geraes. Têm nove filhos:

| —D. Maria Rezende de Assis, casada com José de Assis


Grossi, alfaiate, com a seguinte geração:

Aj Wencestáu Rezende de Assis Grossi, empregado no


commercio;

B) D. Maria Rezende Grossi, solteira:

C) Adelaide de Rezende Grossi, menor.

2 -—D, Maria Magdalena Rezende de Assis, casada com


E Remigio de Rezende (V Parte, tit. IL cap. VII.
4 12º,n, 4).

Seus filhos :

— Antonia — Euthalia — Iracy — Joaquim e Wilman.


3-D. Anna Rezende de Assis, professora-normalista. ca-
sada com Jose Pereira Lima. commerciante. Tem dois
filhos — Tosé e Antonio,
4 -— Antonio Rodrigues de Assis, lavrador, casado com D.
Edith Rezende,
Tem seis filhos: — D. Maria de Lonrdes Rezende —
Zilda — Waldir — Edmée — Dulce e José.
5 -—D. Augusta Rezende de Assis. E' irmã de caridade.
Serve na Marinha Nacional.
6-— D. Severina Rezende de Assis, solteira.
7— D. Filomena de Assis, solteira.
8 — José Hylario Rezende de Assis
9 — Francisco Rezende de Assis.
Parece-me que o cap. Manoel Antonio da Silva Rezende
foi casado em segundas nupcias com D. Senhornha Candida de
Rezende, c falleceu em 1826. :

CAPITULO VHI
D. MARIA ANTONIA DO ROSARIO.

Foi casada com o capitão Antonio Dornellas da Costa. A


unica referencia que consegui é uma escriptura particular do pu-
nho do cap. Gervasio Pereira Alivm, datada de 2 de março de
1813, pela qual venderam ao cap. Mancel Antonio da Silva Re-

— 403 —

zende a parte que lhes coube na fazenda do “Engenho de Cata-


guazes”, poi morte de sua mãe e sogia D. Maria Helena de

Jesus.
CAPITULO IX
pD. LUCIANA MARIA DE JESUS.

Foi casada com o alféres Manoel de Jesus Pereira.


CAPITULO X
CAPITÃO JOAQUIM ANTONIO DA SILVA REZENDE.

E' o meu bisavô. Foi casado com D. Antonia de Avila Lobo


Leite, Pereira (I Parte. tit. 1 1 parte, tit IX III parte, tit. E,
cap. 1, e seus 88).

ER O re

TITULO IV
CAPITÃO ANTONIO NUNES DE REZENDE,

Foi baptizado na capella de Santo Antonio da Lagõa Dou-


rada, em 13 de Novembro de 1731.

Foi casado com D. Maria Pedrosa de Moraes, filha do sar-


gento-mór João Alves Preto e de D. Máfia Pedrosa de Moraes,

TESTAMENTO

“Dados extrahidos do livro de Registro de Testamentos do


Cartorio do 1" Officio da comarca de São João del-Rey. Livro
51, fols. 65 V, usque 67 V.

Dados completos do testamento com que falleceram o cap


Antonio Nunes de Rezende e sua mulher e de quem ficou testa-
menteiro Manoel Nunes de Rezende.

O seu testamento foi feito em commum com o de sua mu-


lher, na fazenda do “Paiól Queimado”, da Applicação da Lago
aos doze de maio de mil oitocentos e oito, assignando a rogo dos
testadores José Coelho de Souza. Testamenteiros do Capm. An-
tonio Nunes de Rezende em 1º logar sua mulher Dona Maria Pe-
lrosa de Moraes; em 2º, o seu filho Manoel Nunes de Resende;
em 3º joão Alves de Moraes; em 4º o alféres Antonio Nunes de
Moraes. Testamenteiros de Dona Maria Pedrosa de Moraes: em:
lº logar. o seu marido Capm. Antonio Nunes de Resende. em 2º
Manoel Nunes de Rezende, em 3" João Alves de Moraes; em 4:
o alféres Antonio Nunes de Moraes.

“Sou nascido na fazenda do Engenho Velho da Applicação


da Capella de São José deste Bispado de Marianna, filho legi-
timo de João de Rezende Costa e de sua mulher Elena Maria
casado com Dona Maria Pedrosa de Moraes, filha legitima du
sargento mór João Alves Preto e de sua mulher D. Maria Pe.
drosa de Moraes, ambos fallecidos nesta aplicação de Nossa Se-
nhora da Penha de França da Lagõa da Lage Filial da Freguezia
de Santo Antonio da Vila de Sam José e da dita minha mulher
— 405 —

tenho os filhos seguintes: D. Maria Pedrosa de Moraes, viuva


do fallecido alféres Antonio da Costa Pereira; João Alves de
Moraes. casado com Joaquina Maria Pinto; Emerenciana Toa-
quina de Resende; José Nunes de Resende; o guarda mór Manoel
Nunes de Resende; guarda môór Joaguim Antonio de Resende”.

“O referido testamento foi approvado em casa de morada do


capm. Antonio Nunes de Resende, na dita fazenda do Paiól Quei-
mado. pelo tabellião Manoel Marques Timudo. Foram testemu-
nhas instrumentarias: José Pereira de Moraes. José Coelho de
Souza. Valentim Luiz Coelho, Pedro José Viçosa e Macario José
da Costa. O Camp. Antonio Nunes de Resende falleceu no dia
27 de dezembro de 1809, na Lage. seu testamento foi aberto pelo
capellão Ricardo Pereira Torres”.

Tiveram os seguintes filhos :

1— D. Maria Pedrosa de Rezende.

2— D. Anna jJoaguina de Rezende.


3-João Alves de Moraes.

4 — D. Emerenciana Joaquina de Rezende.


5 -— José Nunes de Rezende.

6 — Guarda-mór Manoel Nunes de Rezende.


Ca

Guarda-mór Joaquim Antonio de Rezende.


CAPITULO 1
D. MARIA PEDROSA DE REZENDE.

Casou-se com Manoel Pacheco Monteiro. portuguez, chega-


do à Lagõôa Dourada nos meiados do seculo 18.º,
Residiram nas parochias da Lage e Passa Tempo, ahi falle-
cendo. deixando a seguinte descendencia :
— Gl —
MANCEL PACHECO MONTEIRO.

Casado com sua prima Violante. filha de Silvestre Pacheco


Monteiro.

EM 20 =.
D. ANTONIA REZENDE,

Casada com Manoel Luiz. Residiram e falleceram em Passa


Tempo, deixando os seguintes filhos :
Manoel Luiz: Antonio Luiz. Joaquim Luiz.

— 406 —
E
DALBINA JOAQUINA DA SILVA REZENDE.

Foi casada com o portuguez José Nunes Cardoso, (que c


Preco je 1886 como funccionario da Chefia de Policia de Ou
Deixou. além de outros, os seguintes filhos:
| — Coronel Severiano Nunes Cardoso de Rezende. Nasce
em S. João del-Rey a | de novembro de 1845 e Failed
ceu na mesma cidade a 13 de Maio de 1920,

E professor, advogado, jornalista e politico de grande pres-


Foi deputado provincial e estadoal; orador fluente e culto
gosou de grande prestigio entre seus pares e no seio do partido
conservador. Foi lente da Escola Normal e director do “Tusti
tuto de Humanidades”, de São João del-Rey. À
" redactor-chefe do “O Arauto de Minas” (1877-1889)
; cn ; e dirigiu com seu genro Major Carlos Sanzio
Escreveu “A Virgem Martyr de Santarém”, drama sacro-
magico — 1882. Deixou outras obras originaes e de traducção

Foi presidente da Camara Municipal de S. João del-Rey que


mandou fazer-lhe os Funeraes, falando em nome da Camara Mu-
nicipal o dr. Odilon de Andrade, ex-deputado federal.

Era casado com D, Custodia A, de Mello Rezende. natural


cla cidade de Lavras, filha de José Pereira de Mello e de D. Rita
Pereira de Mello. Falleceu ella em S. João del-Rey aos 6 de
Setembro de 1916. E" o patrono da cadeira n.º 39 do “Instituto
Historico” de Ouro Preto. Deixaram dois filhos:

A) D. Alice de Rezende Sanzio, viuva do major Carlos

Sanzio de Avelar Brotéro.

O major Carlos Sanzio nasceu a 26 de junho de 1863 e fal-


leceu no Rio de Janeiro a 6 de Outubro de 1911. |

Fez seus estudos de humanidades no Collegio Abilio, de Bar-


bacena. e ainda bem moço transferiu sua residencia para a ci-
dade de S. João del-Rey, onde viveu até 1907.

Em Foi DR a frola Normal, e militou com grande pres-


igio na politica, tendo sido ve i li
Hg ios do ars reador. No passado regimen mili-

Jornalista vibrante, dirigiu a “Verdade Política”, a “Renas-


cença co “Resistente”.

Foi escriptor e poeta Ao fallecer era primeiro Escriptura-


rio da Directoria de Estatistica do Ministerio da Agricultura

Deixou um casal de filhos:

— 407 —

a) Dr. Carlos Sanzio Filho, medico, director do Hospital


Militar de Alegrete. E' casado com D, Irene Montagna
e tem dois filhos:
Carlos e Raulita. .
b) D. Judic Sanzio, casada com o dr. Carlos Toussaint
Martins. medico da Assistencia Militar.
B) Padre José Severiano de Rezende.

Nasceu na cidade de Marianna aos 23 de Janeiro de 1871.


Baptisado na Sé Cathedral aos 13 de abril do mesmo anno,
recebia a 4 de dezembro o santo sacramento do crisma, admi-
nistrado pelo santo e veneravel bispo D. Antonio Ferreira Vi-
coso, que disse: “Ha de ser mais um padre, o padre José Se-
veriano... É assim foi...

Muito criança ainda, em 1888, fundou em S. João o “Tri-


banal”.

Delle diz um biographo: “Escriptor de raça, estylista origi-


nalissimo, espirito armado de cultura solida, intelligencia acces-
sivel a todas as suggestões da vida, alma intrepida, o padre
Severiano poderia ter deixado uma obra magnifica, si os im-
previstos e os enthusiasmos não o tivessem arredado do Brasil”.
E continúa: “Foi um alto espirito. O logar que devera ter con-
quistado nas letras, pelo valor real, pela cultura e pelá nitida
comprehensão artistica, deveria collocal-o ao lado de Bilac, ou
Emilio e de outros que não se equecem”.

Deixou as seguintes obras:

[— “Cartas Paulistas”; II — “O meu Flos Sanctorum”; HI


— “Eduardo Prado”; IV — “Mysterio”; V — “O Livro da
Contricção”.

Deixou muitos trabalhos ineditos.

Falleceu no dia 11 de Novembro de 1931, em Paris para


onde transferira sua residencia, ha alguns annos.

Era collaborador do “Mercure de França” onde escrevia a


chronica literaria subordinada ao titulo de “Lettres Brésiliennes”.

Era funccionario do Consulado Brasileiro.

Severiano era official da Ordem de Christo, official da Or-


dem de Santhiago, de Portugal, Cavalleiro da Ordem da Estrella.
da Rumania. Grandes homenagens lhe foram. prestadas pela Em-
baixada e pelo Consulado do Brasil, em Paris, por occasião do

seu enterro.

2— Padre José Nunes Cardoso de Rezende, que foi vigario


de Entre Rios, Estado do Rio.

Conta-se que quando Silva Jardim, em excursão de

propaganda republicana, foi a S. João del-Rey, em

D. HYPOLITA MARIA DE REZENDE.


D. FRANCISCA PEDROSA PACHECO.
D. JOSEPHA PACHECO DE REZENDE.
MANOEL PACHECO MONTEIRO DE REZENDE.
— 408 —

principios de 1889, um grupo de monarchistas, chefiados


pelo Padre José, o recebeu a pedradas ..
3 — Theophilo Nunes Cardoso, amanuense aposentado da
Secretaria de Estado, ainda vive em Bello Horizonte.
E um dos poucos tataranetos vivos do capm. João
de Rezende Costa e de D. Helena Maria de Rezende.
Salvo, erro, além d'elle ha somente D. Carlota,
Luwz Vieira e Oscar Vieira (1 Parte, sit. Il) e André
de Rezende Chaves (HJ Parte, tit. H, cap. V, 83).
4 -— Manoel Nunes Cardoso, fallecido, casado com Do
Candida Gonçalves de Rezende.
5 — D. Amalia, casada com João Gonçalves, funccionario pu-
blico ja faliecido.

— pá —

Falleceu solteira, em Passa Tempo.

— 458 —

Falleceu soltesrra, em Passa Tempo.

E SAO E

Falieceu, solteira, em Passa Tempo.

Er ndE

Casou-se na freguezia da Lage com D. Jacintha Lopes Pi-

— 409 —
CAPITULO Ti
D. ANNA JOAQUINA DE REZENDE.

Foi casada com o alferes Antonio da Costa Perena.

CAPITULO
JOÃO ALVES DE MORAES.

Foi casado com D. Joaquina Maria Pinto,


CAPITULO IV
D. EMERENCIANA JOAQUINA DE REZENDE.
Não obtive informações.

CAPITULO V

FOSE' NUNES DE REZENDE,


Idem.

GUARDA-MÓR MANOEL NUNES DE REZENDE.


Idem.

CAPITULO VII

GUARDA-MÓR JOAQUIM ANTONIO DE REZENDE.


Idem.

cada, fiiha de José Lopes Picada, e de D. Joaquina Ribeiro do


Sacramento. Residiram e falleceram no Curralinho, freguezia da
Lage.

Seus filhos:
1 — Manoel Pacheco Monteiro.

2-— DB. Anna Pacheco de Rezende casada com José Ferreira


de Miranda.

3- D. Francisca Pacheco de Rezende.

5-—D. Maria Lopes.

6 — Antonio Pacheco Monteiro de Riezende, casado com D.


Senhormnha Euzelna da Silva. Residizam no Curral-
nho (Lage). (A. Campos — “Traços Genealogicos”).

TITULO V
PADRE JOÃO DE REZENDE COSTA.

Foi baptisado na matriz de Prados pelo viaari é


checo Pereira em 2 de novembro de 1727, RR peeiahos MIS
da Costa Pereira e Maria Pedrosa, mulher de João Alves Preto
.. Foi vigario collado de Prados. Falleceu em 9 de Agosto de
i788, sendo sepultado na capella-mór da Matriz de Prados Sua
irmã D. Josepha, em seu testamento de 8 de Junho daquele a

nno
mandava dizer 40 missas por alma desse seu fallecido icmã

CR

TITULO VI
TENENTE JULIÃO DA COSTA REZENDE.

Foi baptizado na Matriz de Prados pelo vigario Nicolãáu Ta-


vares em 3 de agosto de 1733, sendo padrinhos Miguel da Costa
Pereira, € .........o cias Brandôa, mulher de Manoel Car-
valho Duarte.

Residiu em Ayuruoca, onde falleceu no dia 2 de janeiro de


1808.

“NOTAS completas sobre o testamento com que falleceu o


tenente Julião da Costa Rezende, colhidas nos autos de prestação
de contas de testamenteiria, em que figurou como testamenteiro.
Primeiro: Francisco Garcia Soares e depois José da Costa Re-
zende. (Colhida no cartorio do 1.º officio da comarca de São
João del-Rey).

"O Tenente Julião da Costa Rezende, assistente na freguezia


de Nossa Senhora da Conceição de Ayurtoca, termo da Villa da
Princeza da Campanha, comarca do Rio das Mortes, Bispado de
Marianna, natural e baptisado na freguezia de Nossa Senhora da
Conceição dos Prados, do Bispado de Marianna, filho legitimo de
João de Rezende da Costa e de Helena Maria de Jesus, depois de
preenchidas todas as formalidades, nomeia para seus testamen-
teiros. em 1.º logar Francisco Garcia Soares; em segundo, ao
Capitão Manoel Teixeira Martins; em 3.º a Ignacio Mendes de
Carvalho. em 4.º a seu filho José da Costa Rezende, ao presente,
assistente em Pindamonhangaba, Bispado de S. Paulo. Casou-
se primeiramente com Anna Gonçalves de Moura, tendo deste
seu casal treis filhos que são: José da Costa, Francisco e Fran-
cisca das Chagas. Depois casou-se com Francisca Thereza de
S. José, tendo deste seu casal trez filhos que são: Antonio Ma-
noel, Anna Joaquina e Juliana. Declara o testador que em sol-
teiro teve um filho natural por nome Francisco de Paula, kMho
natural de Anna Dante, o qua! Francisco de Paula se casou com
Joaquina Pinto de Souza, assistente em Villa Rica, a quem legi-
timou e considerou seu herdeiro egual a seus filhos legítimos,

Em o

— 412 —

com direito à sua meiação. Ha no seu testamento diversas dispo-


sições, dentre ellas mandando celebrar missas por alma dos de
sua familia e escravos. Serviram de testemunhas instrumentae
o guarda-mór Joaquim Carlos de Mendonça, Ignacio Corrêa
nout, David Cardoso Nery, Felix Barbosa Pereira e Luiz d
Rocha Souza”.

Tendo o tenente Julião da Costa Rezende fallecid


Ayuruoca em 2 de Janeiro de 1808, o seu testamento foi a
pelo capellão Francisco de Abreu e Silva”. |

Pelo testamento transcripto vê-se que o tenente Julião foi


sado duas vezes.

De seu primeiro casamento, com D. Anna Gonçalves, te


tres filhos:

| — José da Costa Rezende que residia em Pindamonhangaba,


onde deixou grande e illustre descendencia, como ve-
remos.

2 — Francisco Rezende da Costa.

3— D. Francisca das Chagas Rezende.


De seu segundo casamento, com D. Francisca Thereza
de S. José, teve:

4 -— Antonio Manoel Rezende da Costa.

5 — AD. Anna Joaquina.

6-- D, Juliana Rezende da Costa.

Declara em seu testamento o tenente Julião que em solteiro


teve um filho por nome Francisco de Paula, filho natural de Anna
Dante, o qual Francisco de Paula se casou com Joaquina Pinto de
Souza, assistente em Villa Rica, e que o legitimou e considerou
seu herdeiro egual aos filhos legitimos.

. CAPITULO 1
JOSE' DA COSTA REZENDE.

Nasceu na frequecia de N. S. «a Conceição dos Prados.

Casou-se, em Pindamonhangaba, em 1797 com D. Maria Phe-


nix de Toledo, filha do capitão Antonio Leite de Mendonça, e
de D. Francisca Thereza de Toledo (esta, filha de D. Thereza
Joaguina de Toledo e do alferes Manoel Corrêa Arnaud).

Deste casamento houve um filho:

Ti co

TRISTÃO DA COSTA REZENDE.

Casou-se em 27 de Fevereiro de 1827 com D. Benedicta Clau-


dina de Sa.

Em segundas nupcias foi casado com D. Maria Benedicta de


Oliveira Cabral.

“Tristão da Costa Rezende era o prototypo da honradez e da


probitlade, diz um seu biographo”. Militou nas fileiras do partido
liberal: foi vereador em 1834; abraçou a causa da revolução de
42. exerceu o cargo de delegado de policia em 1867 e de juiz de
paz de 69 a 72. Falleceu em 1.º de Novembro de 1890, deixando os
seguintes filhos:

1 — José da Costa Rezende, casado com D. Francisca de


Assis Rezende.
Era fazendeiro em Pindamonhangaba e foi um dos fa-
zendeiros que, em 25 de Fevereiro de 1888 declararam
livres os seus escravos.

2 — Manoel da Costa Rezende.


Militou nas fileiras do partido liberal. Durante a guerra
do Paraguay contribuiu com dinheiro para auxiliar o go-
verno. Juiz de paz em 1873.
Foi casado com D. Clara F. Marcondes de Rezende.
Faleceu em S. Paulo em 7 de Junho de 1888, deixando
os seguintes filhos:

E ===
— 414 —

A) Dr. Ignacio Marcondes de Rezende.


E)
FP)
G)

Na Faculdade de Medicina de Bordeaux obteve 3 vezes


o 1.º Premio. Laureado pela mesma Escola depois de um
curso brilhantissimo, voltou ao Brasil em 1883. Profes-
sor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. medico
do Hospital da V. Ordem da Penitencia: membro titu-
lar da Imperial Academia de Medicina. Em França oe-
cupou os logares de prosector da Faculdade de Medici-
na de Bordeaux; Ajudante de anatomia e medicina ope-
ratoria; Laureado da antiga Escola de Medicina (1.º
premio em 1878); Laureado da Faculdade de Medicina
(1.º premio em 1879); Laureado da mesma Faculdade (1.º
premio em 1880); Membro da Sociedade de Anatomia e
Physiologia de Bordeaux.

Foi membro do Instituto Historico e Geographico de São


Paulo — Nasceu em Pindamonhangaba em 19 de Junho
de 1859 e falleceu em S. Paulo em 4 de Junho de 1919.
Casou-se em Bordeaux, com D. Maria Tomara Groupier-
re, filha de João Luiz Groupierre e de D. Maria de los
Dolores Valdez.

Deixou os seguintes filhos:

Ignacio Groupierre Rezende.


D. Maria Groupierre Rezende, casada com João Cardoso
de Menezes e Souza.

Dr. Pedro Marcondes de Rezende.

Em 1884 recebeu o gráu de doutor em medicina na Aca-


demia de Bruxellas. Foi casado com D. Maria Marcon-
des Machado.

Falleceu em S. Paulo em 16 de :Dezembro de 1915,


Cyro Marcondes de Rezende.

aa com D. Minervina Marcondes de Souza Re-


zende.

Cornelio Marcondes de Rezende.

Cirurgião-dentista, pela Faculdade de Medicina do Rio


de Janeiro. Casou-se com D. Maria Aranha, filha de
Florencio Aranha.

Cassio Marcondes de Rezende.

Casado com D. Maria Amelia de Barros Rezende.

D. Anna Claudina Marcondes de Rezende.

Casada com Alexandre Pouéche.

D. Antonietta Marcondes de Rezende.

Casada com o Dr. Claro Homem de Mello. medico dis-


tincto e notave] alienista,

SRS

H) Job Marcondes de Rezende.


Nascido em Pinda em 1859.
Bacharelou-se na Faculdade de Direito de S. Paulo em
8 de Novembro de 1881, após um curso brilhante.
Promotor publico do Rio Claro; advogado brilhante,
Falleceu em Jaguary (Minas) a 5 de Janeiro de 1910.
Foi casado com D. Maria Marcondes Machado, filha do
Capitão Domingos M. Machado e de sua segunda mu-
lher ID. Bella Monteiro do Amaral.
Deixou os seguintes filhos:

a) D. Vitalina Marcondes de Rezende.


b) D. Celia Marcondes de Rezende.
c) Persio Marcondes de Rezende
d) Manoel Marcondes de Rezende.

e) D. Maria Marcondes de Rezende.


f) Domingos Marcondes de Rezende.
g) D. Bella Marcondes de Rezende.
h) Marcio Marcondes de Rezende.

3 — Ignacio Marcondes de Rezende.


Foi casado com D. Maria Clara Cesar. Ambos falleci-

dos.

4- OLAVO REZENDE.
Casado com D. Leonidia Alves de Godoy.

5 — PEDRO ARNAUD DE REZENDE.


Casado com D. Lydia Marcondes Rezende.

6 — Tristão da Costa Rezende.


Casado com D. Francisca Marcondes do Amaral,

7— DR. DANIEL GONÇALVES DE REZENDE.


Casado com D. Julieta Vieira de Rezende. filha dos Ba-
rões de Taubaté.
Formou-se em Direito em 1881. Redigiu diversos jornaes.
vereador da ultima Camara Municipal de Pindamonhan-
gaba, no tempo da Monarchia. Foi director-gerente do
Banco Municipal Pindamonhangabense.
Axdente propagandista da Republica, fundou em 29 de
Julho de 1888 o Club Republicano. Em 25 de Fevereiro
de 1888 deu liberdade a todos os seus escravos.
De seu casamento houve os seguintes filhos:

A) D. Juvira Rezende Maia, casada com o Dr. Adolpho de


Campos Maia.

— 416 —

B) D. Bartira Vieira de Rezende, fallecida em Setembro de


1920.

C) Cicero Gonçalves de Rezende, cirurgião-dentista. Nas.


ceu em Pinda a 28 de Março de 1895.

D) Daniel Gonçalves de Rezende Filho.

E) Cincinato Gonçalves de Rezence.

F) D. Noemia Vieira de Rezende.

8 — Capitão Joaquim da Costa Rezende.


Casado com D. Clara Ferreira da Cunha.

9 — Julião Gonçalves de Rezende.


I0 — ANTONIO LEITE DE REZENDE.
11 --D. Marianna Rezende de Andrade,
Casada com Francisco de Andrade.
12 D. Maria da Trindade Rezende.
Foi casada com Albino V. Xavier de Castro, ambos fal.
lecides.
13 +D. Constança da Costa Rezende. Fallecen solteira.
Em segundas nupcias foi José da Costa Rezende casado con
D. Constança Bueno do Amor Divino. que falleceu em Pinda-
monhangaba em 3 de Maio de 1879, com 70 annos de idade
Deste casal obtivemos informações apenas de um filho:

O CONEGO TOBIAS DA COSTA REZENDE.

Nasceu em Pindamonhangaba em 20 de Maio de 1824, Fe-


seus estudos no Seminario de Jacuecanga, em Angra dos Reis, sob
a direcção do venerando e santo bispo Dom Antonio Ferreira Vi-
çoso Recebeu ordens no Rio ce Janeiro em 15 de Outubro do
1848 das mãos do bispo Conde de hrajá. Em [853 era Secreta-
rio da Camara Municipal de Pindamonhangaba.

A 19 de Abril do mesmo anno fundou o Seminario de N. 8.

Apparecida, onde foi professor de latim e francez Em 6 de Maio


de 1868 foi nomeado vigario da parochia de Pindamonhangaba
cargo que exerceu com zelo e dedicação durante 50 annos até os
ultimos dias de sua vida. Occupou varios cargos de nomeação do
governo e «le eleição popular.
Foi deputado provincial nas legislaturas de 1870-187I e 1872
v .
A 28 de Março de 1872 teve as honras do conego da Sé de S.
Paulo. :

Prestou relevantes serviços durante a epidemia de variola de


1873, Em 1880 foi nomeado vigario da vara.

Foi chefe proeminente do Partido Conservador, tendo presta-


do relevantes serviços ao municipio e à Provincia.

— AT —

Falleceu a 7 de Agosto de 1897.


* Dez annos mais tarde foram transladados os seus despojos. do

cemiterio do Sacramento para a capella mór da Igreja Matriz, cere-


monia imponente que se revestiu de toda pompa funebre.

e o x

Não consegui informações que me permittissem fazer a liga-


ção” entre José da Costa Rezende e alguns de seus descendentes.

NºI
CLAUDINO MARCONDES DE REZENDE.

Casado com D. Maria da Trindade Vasques de Rezende.


Seus filhos:

| —D. Esther Rezende.


Re |
?— Guido Vasques de Rezende.
E Nasa em Pindamonhangaba em 22 de Maio de 1884.
Professor e Director de Grupo Escolar.
3-— José Octavio Vasques de Rezende.
Nasceu em Pinda em 1887.
Professor-normalista. Falleceu em 15 de Agosto de 1811,

NºH
OS COSTA BUENO

Familia ilustre. São cinco irmãos.


DR. ANTONIO DINO DA COSTA BUENO.

Nasceu em Pindamonhangaba a 15 de Dezembro de 1854.


Bacharelou-se em 1873 promotor publico em S. Paulo em 1876; e
juiz substituto da 1.º Vara da Capital em 1877.

Em 1876 defendeu these com grande brilhantismo.

Em 1882 foi collocado em primeiro logar num concurso para


preenchimento de uma vaga de lente «a Faculdade de 5. Paulo,
sendo nomeado lente cathedratico de Direito Civil em 5 de Agosto
de 1890. Foi Secretario do Interior no Governo estadoal de Cam-
pos Salles. Foi deputado federal por S. Paulo e em 1901 foi o lea-
der da maioria. Foi duector do Banco de Credito Real de S.
Paulo. Foi um dos membros da Commissão de Revisão de proje-
cto do Codigo Civil. Foi Senador estadual, e presidente interino

do Estado

— 48 — -— ANS) —

Nomeado Director da Faculdade de Direito de S. Paulo, em 3- D. Marietta Bicudo


Bueno de Godoy, casada com ...
Agosto de 1908. Em 1913 foi eleito membro da Commissão Dire- 4-— D. Olivia B.
Bueno.
ctora do Partido Republicano iPaulista. 5 D. Ambrozina Bicudo Bueno;
O dr. Dino Bueno, faliecido. ha poucos annos, foi casado com 6-—D. Tarcilia Bicudo
Bueno;
D. Maria Risoletta Vieira Bueno, filha dos Barões de Taubaté, 7—D. Antonietta
Bicudo Bueno.
de cujo matrimonio houve os seguintes filhos: 8 — D. Maria Candida B. Bueno.

9 — D. Francisca B. Bueno.
1 — Dr. Antonio Bias da Costa Bueno, casado com D Re-

gina de Miranda Bueno. Delegado de Policia em Santos, — 83º


durante 10 annos; politico de influencia, foi deputado fe- |
deral varias vezes. Dr. Candido Bueno.
2 — Dr. Antonio Dino da Costa Bueno Filho. bacharel em Ja é fallecido.
Direito, casado com D. Maria Lucilla de F. Bueno. 54º
3 — Hermano da Costa Bueno. bacharel em Direito, casado ú
com D. Angelina de Oliveira Bueno. .
4 — Dr. Marco da Costa Bueno, casado com D. Genoveva Conego João Antonio da Costa
seo E icario em EM
R. do Valle Bueno. Ordenou-se no Seminario de EE E K | Si
5-—D. Bemvinda Vieira Bueno, já fallecida, foi casada com ratmguetá, Campinas.
Cambucy e 5. Manoel.

Luiz Coelho Pamplona.


6 — D. Alice Vieira Bueno Nogueira. casada com o dr. An-
tonio À. Gomes Nogueira.
7-—D. Constança Vieira Bueno. casada com o seu ex-cunha- D. ANNA CANDIDA BUENO
TORRES.
- do Luiz Coelho Pamplona.

— 5" —

Casada com o Capitão Francisco Marcondes To:r:s.

+» & Seus filhos:


— José da Costa Rezende. avó do Dr. Dino Bueno era primo . a
irmão do marquez de Valença, do Coronel Severino Eulogio Ribei- 1 — E Tobias E Ç r
Es de gi e de meu bisavô capitão Joaquim Antonio da Silva Merci da Faculdade de
Direito de S. Paulo, em
ezende. 1915, alcançando distincção em todas as cadeiras do
e RE curso. |
32 Foi promotor publico. E advogado.
CORONEL BENJAMIN DA COSTA BUENO. Não obtive outras informações.
— Diz um biographo que o Coronel Benjamin occupa na ga- CAPITULO 1
a homens ilustres de Pindamonhangaba um dos primeiros Eoncisco Rezende
Foi prestigioso chefe do partido conservador. WI
Vereador e presidente da Camara no triennio de 1908-1910. CAPITULO
Coronel commandante da Guarda Nacional da Comarca. Foi Pre- É a R de
feito municipal. Casado com D. Maria Bicudo da C. Bueno, teve D. Francisca das
Chagas Rezende.
os seguintes filhos: CAPITULO IV
1 -— Augusto Bicudo da Costa Bueno, fallecido em 1907, quan-
do dO ando , á d Antonio Manoe! Rezende da Costa.
2 —iDr. Benjamin da Costa Bueno Filho; E do 2.º matrimonio.

-— 420 —
CAPITULO V

D. Anna Joaquina.
E' do segundo matrimonio.

CAPITULO VI
D. Juliana Rezende da Costa.

É' do segundo matrimonio. .


CAPITULO VU

Francisco de Paula.
E' filho natural, legitimado.

TITULO VI

PADRE GABRIEL DA COSTA REZENDE,

Foi baptisado em 27 de Janeiro de 1728, na egreja Matriz de


Prados.

Foi vigario da freguezia de N. S. da Conceição de Avuruo-


ca, conforme se vê dos termos de uma procuração datada de 3
de setembro de 1788 para a acção summaria de justificação e ha-
bilitação à herança do seu irmão Padre João que morreu ab-intes-
tato.

Em 1773, como coadjutor da freguezia de Prados, fez o en-


terro de sua irmã >. Anna Maria de 8. Joaguim.
Possuia na Lage a grande fazendo do Cajurú.

Ordenou-se em 24-9-1762 e foi elle gue benzeu guasi todas as


igrejas do Oeste de Minas.

TITULO VIH
ALFERES MANOEL DA COSTA REZENDE,

Foi baptisado na Matriz de Prados, em 9 de abril de 1736,


pelo vigario Manoel! da Encarnação, sendo padrinhos João CGon-
calves Chaves e D. Anna Maria, filha de Diogo Garcia.

TITULO IX
ALFERES JOAQUIM JOSE' DE REZENDE,

Foi baptisado em 10 de abril de 1747. Falleceu solteiro em


6 de novembro de 1821,

Conforme se vê no livro nm. 50, fls. 59 usque 62 do Cartorio do 1º


Officio da comarca de S. João del-Rey. o alferes Joaquim José de
Rezende falleceu a 6 de novembro de 1821, data em que foi aberto
o seu testamento em Lagõa Dourada pelo capellão Padre Valen-
tim Luiz Coelho. Nesse testamento declara ser natural da fre-
guezia de Nossa Senhora da Conceição dos Prados, filho legitimo
de João de Rezende Costa e de Elena Maria, já fallecidos. que
sempre foi solteiro: gue não tem terra de cultura, mas tem ter-
ras mineraes e alguns escravos; faz algumas disposições testamen-
tarias, deixando legados 1os seus parentes. O testamento foi ap-
provado na fazenda da Ressaca aos 3 de Julho de o pelo ta-
bellião Joaquim Gonçalves Ramos.

TITULO X

D. HELENA MARIA DE REZENDE.

Foi baptisada em 18 de agosto de 1739. na Matriz de Pracos


pelo vigario Manoel da Encarnação Justiniano, sendo padrinhos
Antonio Figueiredo e D. Maria de Jesus, filha de Diogo Garcia
Conforme se vê de uma procuração, assignada em Lagõa Dourada,
em 26 de agosto de 1788, nos autos de acção civel de justificação
e habilitação à herança do ab-intestado Pe. João de Rezende Cos-
ta, era ella viuva do alferes Miguel de Souza Ferreira.

TITULO XI
D. ANNA JOAQUINA DE REZENDE.

Casou-se em 22 de janeiro de 1766 com Joaquim Ferrei


Silva, natural da freguezia de Santa Maria, Ea do Porta
filho do Capm. Matheus Ferreira da Silva.

D. Anna falleceu em 23 de julho de 1777, em sua fazenda da


Riçaca (Ressaca), sendo enterrada na capella de N. S. da Clo-
ria, da mesma fazenda Essa capella era filial da Matriz de Pra-
dos. Deixou uma filha.

CAPITULO UNICO

D. JOAQUINA MARIA DE REZENDE, bapti


TER ip - baptisada em 21 de
- Casou em 21 de julho de 1788, com José Rodrigues da C
filho de João Rodrigues e de Paula da Cruz, ba pista na freguil
zia de Sant Anna, arcebispado de Lisbôa.

TITULO x

D. ANNA MARIA DE SÃO JOAQUIM.


Foi baptisada na Matriz de Prados pelo vigario Manoel da
Encarnação Justiniano em 7 de outubro de 1734, sendo padrinhos
Antonio Marques e Maria Thereza, mulher de Ignacio Branco.

Casou-se em 24 de Julho de 1758 com o capitão Manoel da


Motta Botelho, natural da freguezia de Santo André, do arcebis-
pado de Evora, filho de João da Motta Botelho e de D. Francisca
Botelho. D. Amna falleceu a 28 de Junho de 1773, sendo sepulta-
de na capella de Santo Antonio da Lagõa Dourada. Seus fi-
lhos:

CAPITULO 1

D. ANNA, baptisada a 5 de Julho de 1760 na Capella da fa-


zenda dos “Olhos d'Agua”, filial da Matriz de N, 8. de Congo-
nhas do Campo, sendo padrinhos o Governador José Antonio Frei-
re de Andrade e D. Josepha Maria. Em 1780 estava casada com
Antonio Machado de Miranda.

CAPITULO Ti
D. MARIA, foi baptisada em 16 de Outubro de 1770, na
mesma capella, sendo padrinhos o capitão-mór Pedro Teixeira de

Carvalho e D. Elena Maria.

CAPITULO HI
JOÃO. baptisado na capella do “Brumado” (hoje cidade de
Entre-Rios) freguezia de Congonhas do Campo, no dia 8 de de-
zembro de 1771, sendo padrinhos o Cel. João de Souza Leite e
D. Helena de Jesus.

CAPITULO IV
JOSE, baptisado na fazenda dos “Olhos d' Agua”, no dia 14
de Agosto de 1774, sendo padrinhos Luiz Diogo da Silva e D. He-
lena Maria, mulher de Miguel Luiz Pereira.

CAPITULO V
D. JOSEPHA, baptisada no mesmo dia 14 de Agosto de
1774, sendo padrinhos o Dr. Dezembargador José Gomes de
Araujo e D. Antonia Maria de Barros, mulher do Cel. João de
Souza Lisbôa, residente em Villa Rica e representada pelo seu pro-
curador Dr. Claudio Manoel da Costa.

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TITULO XII

D. THEREZA MARIA DE JESUS.

Casou-se em 5 de Junho de 1757, na capella de S. Antonio da


Lagôa Dourada, filial da Matriz de N. S. da Conceição dos Pra-
dos, com Caetano Gomes Figueira, baptisado e natural da fregue-
zia de S. Romão, termo de Barcellos, arcebispado de Béja, filho
de Bento Gomes Figueira e de D. Maria Luiza. DX. Thereza fal.
leccu em 15 de janeiro de 1785, deixando os seguintes filhos:

CAPITULO 1
JOÃO DE REZENDE FIGUEIRA,

Baptisado, na capella da Lagoa Dourada em 18 de dezem-


bro, de 1758. Em 5-1-1802 por instrumento particular existente
no archivo da fazenda do Engenho, na Lagõôa Dourada,
comprou de seu primo Capm. Manoel Antonio da Silva Rezende
terras e bemfeitorias que haviam sido de seu pae — Caetano Go-
mes Figueira. — O titulo foi escripto pelo Padre Antonio Ribei-
ro de Rezende, na fazenda “Caxoeira" do Cel. Geraldo Ribeiro
de Rezende.

CAPITULO I

MANOEL GOMES FIGUEIRA. Foi baptisado no anno de


1776 ou 1777.

CAPITULO HI

CAETANO GOMES FIGUEIRA. Baptisado na Lagõa Dou-


rada, em 21 de Abril de 1760.

CAPITULO IV

D. EVA. Baptisada em 31 de Outubro de 176!, na capella


da Fazenda do Mendanha, filial da Matriz de Prados.

— 425 —
CAPITULO V

D. ANNA. Baptisada, na mesma Capella, em 19 de Se-


tembro de 1764.

CAPITULO VI

D. MARIA. Baptisada na mesma fazenda, em 24 de Junho


do 1768.

CAPITULO VII

IGNACIO GOMES FIGUEIRA. Baptisado na Capelia da


Fazenda do Mendanha, em 30 de Novembro de 1775.

Foi casado com D. Feliciana, filha de D. Felícia ........


ede Residiram na Fazenda da Figueira, perto da
Lagõa Dourada e tiveram os seguintes filhos:
Do q

JOAQUIM ANTONIO DE REZENDE casou-se em 1 de


Agosto de 1832 com D'. Maria Nazareth de Jesus, filha de Igna-
cio de Souza Pinto, a qual falleceu em 13 de Fevereiro de 1840,
deixando os seguintes filhos:

1-— Antonio Vicente de Paula Rezende, nascido a 19 de Ju-


lho de 1833, baptisado a 7 de Agosto do mesmo anno, casou-se
com sua prima materna D. Amelia de Cassia e Silva, em 18 de
Janeiro de 1858, residiu na fazenda Pedra Brança, em Entre Rios,
tendo elle faliecido em 1.º de Setembro de 1904 e ella em 24 de
Junho de 1932. Teve os seguintes filhos:

A) Presciliano Pacheco de Rezende. nascido a 7 de Abril


de 1859 e casado a 15 de Novembro «e 1879 com D.
Felicidade Maria Ferreira da Conceição. Residiram e fal-
leceram no municipio de Entre Rios, onde deixaram ge-
ração.

B) Tte Cel. Joaguim Facheco de Rezende, nascido a 12 de


Outubro de 1861 e casado a 23 de Outubro de 1880 com
D. Maria do Carmo Rezende Lara, filha de Joaquim Pin-
to Lara e de D. Maria José de Rezende. Fallecidos, dei-
xando geração, em Entre-Rios.

C) João Sebastião de Rezende, nascido a 20 de Janeiro de


1867, e casado a 28 de Dezembro de 1889 com sua prima
materna D. Anna Augusta de Oliveira Rezende. Reside
no municipio de Entre-Rios.

— 426 —

D) D. Maria Amelia Rezende, nascida a 29 de junho de -


1877 e casada a 22 de Agosto de 1896 com seu primo
materno Francisco Gonçalves de Rezende.

E) D. Etelvina Amelia de Rezende, nascida a 14 de Julho


de 1879, e casada a 12 de Dezembro de 1896 com Joa-
quim Urbano Maia.

Falleceu, deixando geração.

F) D. Celina Amelia de Rezende, nascida a 20 de Outubro


de 1881.

Foi casada com Manoel Affonso Alves, deixando gera-


ção.

2-D. Carolina Maria de Jesus. baptisada a 13 de Dezem-


bro de 1836 e casada a 15 de Agosto de 1851 com seu
parente paterno Manoel Dutra de Rezende, baptisado a
a de Julho de 1833. Falleceu, deixando os seguintes fi
hos:

A) Maria Rita do Espirito Santo, baptisada a 11 de Maio


de 1852, casada a 19 de Outubro de 1870 com Joaquim
Fernandes Martins;
B) Honorato, baptisado a 30 de Dezembro de 1855. falleceu
solteiro em 14 de Maio de 1874;

C) D. Clarinda Maria de Jesus Rezende, baptisada a 20 de


Janeiro de 1858 e casada a 15 de Maio de 1886 com An-
tonio Maria Gonçalves de Oliveira.

Fallecida, sem geração.

D) Joaquim Dutra de Rezende, nascido a 8 de Novembro de

1862 e casado com D. Maria do Carmo de Azevedo.

3-—— D, Maria Carolina de Rezende.


Foi casada com Francisco de tal e foram residir em São
Francisco das Chagas, perto da cidade de São Domingos
do Araxá, onde deixaram geração.

— G2º——
JOÃO GONÇALVES DE REZENDE, foi para Jacuhy,

existindo seus descendentes por ali e em Villa Nova de Rezende.


sd ga
JOSE” GONÇALVES DE REZENDE. foi para Uberabinha

(hoje Uberlandia) e delle descendem os “Rezendes' que por láexistem.


Era casado com D. Maria Josepha, natural do Dezembóque.

— 427 —

Seus filhos:

t+ — João Gonçalves de Rezende.

2 José G. de Rezende.

3-—- Joaquim G. de Rezende.

4 -— Balduino Goncalves de Rezende, casado com D. Ma-


ria Luiza. sem descendencia.

5 — Estevam Gonçalves de Rezende, casado com D. Felis-


bina Gomes, sem descendencia.

6— D, Maria Rita. casada.

7 —D, Maria Joaquina.

8-D. Maria Anna.

9- D. Maria ....

10 — D. Maria Delfina.

WH — D. Maria Germana.

12 — Manoel Gonçalves de Rezende, casado com D. ...

13 — Francisco Gonçalves de Rezende, casado com D. Ma-


ria Candida de Oliveira. Seus filhos:

A) José Gonçalves de Rezende, fallecido em Uberaba, foi


casado com 'D. Etelvina de Mello e deixou a seguinte
geração:

a) Conego José de Mello Rezende, nascido a 12 de Julho de


Julho de 1889, fez o curso no Seminario Pio Latino Ame-
ricano, de Roma, onde recebeu ordens sacras. E' bacha-
rel em Direito pela Faculdade de Direito do Rio de Ja-
neiro e advogado na Comarca de Entre Rios, Minas;

b) Celso de Mello Rezende, capitão do exercito brasileiro,


casou-se em Corumbá, Estado de Matto Grosso, com d.
Ida Lopes. tendo: — Maria de Lourdes, Maria do Carmo,
Maria de Jesus. José, Octavio, Maria da Conceição e
Maria Apparecida.

B) Francisco Gonçalves de Rezende.


Foi casado com D. ...... e deixou a seguinte geração:

a) José Pacheco de Rezende;


b) João Gonçalves de Rezende;

c) D. Alice;

d) Antonio;

e) D. Hercilia.
f) Alvaro.

— 498 —
CAPITULO VHI
ANTONIO GOMES FIGUEIRA,

Foi baptisado a 7 de abril de 1776, na fazenda do Mendanha

Casou-se com D, Maria Clara, irmã da mulher de seu irmão


Ignacio. Residiram na Chacara. perto do arraial do Brumado (hoje
cidade de Entre Rios) e tiveram os seguintes filhos: |

OR JR

D. GENOVEVA, casada com João da Silva.

mm 4 29 —

si D. MARIA RITA, casada com o furriel Vicente Antonio da


ilva.

Residiu e falleceu na cidade de Entre-Rios. Seus filhos:

I— Manoel Dutra de Rezende.

Foi casado com D), Carolina Maria de Jesus, já referida.

2 — Francisco José, casado. Foi para o municipio de Cara-


tinga.

3-- D. Maria Rita, casada com Joaquim José de Souza Coe-


lho. Deixaram geração no municipio de Entre-Rios, on-
de residiram e falleceram.

4— D, Maria Candida de Rezende, casada com Antonio de


Oliveira, sem geração.

5 — João Vicente (e Rezende.

Mudon-se para a fazenda da Serra, municipio de Leopo!-


dina, onde falleceu.

6 — Agostinho Antonio da Silva, casado com D. Guilhermina.


— Ambos fallecidos, com geração.

——"— 43º ——
GERVÁSIO GOMES FIGUEIRA.
E
D. EMERENCIANA GOMES FIGUEIRA, casada com Vi-

cente Amado, que [oi para Bagagem, onde tem grande descen-
dencia.

NOTAS

Pelos elementos que consegui, não me foi possivel fazer a li-


gação do casal João Rezende Costa-Heiena Maria com alguns des-
cendentes seus.

mm

Os “Rezendes”, de Perdões de Lavras

Conheci nessa cidade o coronel José Carlos de Rezende que é


negociante ali,

O coronel José Carlos é bisneto do Cel. João Ferreira de Re-


zende, que residiu na “fazenda da Carapuça”, municipio de Pra-
dos, onde é commum o appellido Ferreira de Rezende”.

O Coronel João Ferreira de Rezende, de cuja mulher não con-


segui o nome, teve os seguintes filhos:

1—D. Fortunata Ferreira de Rezende;


2— D. Umbelina Ferreira de Rezende;
3-— João Ferreira de Rezende:
4-—D. Maria Ferreira de Rezende.
Esta, de cujo marido ignoro o nome ,teve os seguintes

filhos:

A) D. Maria Barbara de Rezende;


B) D. Barbara Ferreira de Rezende;
C) D. Maria Candida de Jesus.

Foi casada com ........


Este casal teve:

a) Coronel José Carlos de Rezende, que nasceu na cidade


de Perdões. em 1874, casou-se na familia dos “Silvas” e
“Ferreiras”, do municipio do Rio Novo. Em segundas
nupcias, é casado com uma prima.

E' commerciante e tem varios filhos.

— 430 -—

b) Evaristo Rezende, já fallecido, casou-se da 1.º vez, em


Perdões, na familia dos “Castros”, e da 2.º? vez, em Rio
Novo, na familia dos "Bento dos Santos”.

c) PD. Maria Umbelina de Rezende, fallecida, e que foi ca-


sada na família “Alvarenga Pereira”, de Perdões;

d) Antonio Carlos de Rezende, já fallecido que foi casado


no municipio de Rio Novo, na familia Silva”;

e) Manoel Rezende, casado no municipio de Rio Novo, na


familia “Queiroz”;

£$) PD. Maria Florentina de Rezende, casada no municipio


de Rio Novo, na familia “Queiroz”

g) João Carlos de Rezende, casado em Perdões, na familia


“Alvarenga” e “Pereira.

h) Francisco Rezende, que falleceu solteiro;

i) Lazaro Rezende, que falleceu solteiro.

ae
Os “Rezendes” de Viçosa e Ponte-Nova

Em o ultimo quartél do seculo VII um descendente do ca-


sal João Rezende Costa-Helena Maria estabeleceu-se no valle do

Paraopeba.
Teve varios filhos. Alguns ficaram naquelia zona, outros emi-
graram para Goyaz. e um -——- José Pereira de Rezende — em prin-

icpios do seculo XIX emigrou para o Descoberto de Arrepiados”,


hoje “Araponga”, no municipio de Viçosa, onde findou a fazenda
de Barta de S. Domingos”.

Foi casado com D. Marianna Joaquina Rodrigues, e deixa-


ram grande geração. Pude cbter algumas informações dos se
guintes:

—— 4 1.º

Antonio Rodrigues de Rezende, casado com D. Etelvina


Brandão de Rezende (III Parte, tit. IL, cap. X,$1º%,n.4,C,a).

— 58 2.º ——.
Coronel Gabrel Rodrigues de Rezende
Nasceu em 1802. Foi grande fazendeiro em o municipio de
Viçosa. Teve varios filhos, e entre elles:

A) Antonio de Castro Rezende, grande fazendeiro e capita-


hsta no municipio de Ponte-Nova.

— 48 —

E” viuvo de D, Marietta, filha do Capitão João Ferreira


Monteiro da Silva e de D. Elisa de Castro Monteiro (JH
Parte, tit. 1 MI $ 6.º). Tem 3 filhos.

B) Francisco de Castro Rezende, fazendeiro em Ponte-Nova.


Seus filhos:

a) Dr. Nilson Rezende, engenheiro do “Dominio da União”;


b) Gerson Rezende. fazendeiro, casado com uma filha de

Achilles Saraiva.

C) Uma filha, casada com Achilles Ferrera de Castro Mon-


teiro, fazendeiro e capitalista em Ponte-Nova. (II Par-
te, tat. 1, cap. JM, $ 6.",). Tem varios filhos.

D) Uma filha casada com Antonio Brandão de Rezende (II


parte, tit. | cap. X,81º,7.4, Ca).

E) Uma filha, casada com Eduardo Monteiro de Carvalho.


Este casal tem varios filhos e entre elles:

a) Jarbas de Rezende Monteiro. pharmaceutico, casa-


do com uma filha do fallecido José Lopes Castanheira.

E) Lucas Rodrigues de Rezende, que foi casado com D.


Etelvina Brandão de Rezende, viuva de seu tio Anton:o
Rodrigues de Rezende, acima citado.

— Estou inclinado a affirmar que José Pereira de Rezende

é descendente do Capitão José de Rezende Costa (V Parte, tit. II)


em cuja descendencia é frequente o appellido “Pereira de Re-
zende”.

—— MH ——

O Marquez de Valença

O dr, Estevam Ribeiro de Rezende. Marquez de Valença foi


sasado com D, Ilidia Mafalda de Souza Rezende, marqueza de
Valença, Dama de Honra da imperatriz, filha de brigadeiro Luiz
Antonio de Souza Quemxoz e de D, Genebra de Barros Leite. (V
Parte, tit. 1, cap, M.

mimo o
O GENERAL SANTA CRUZ

O General Santa-Cruz (Antenor Santa Cruz Pereira de


Abreu) era casado com D. Maria da Gloria, filha do Dr. Este-
vam Ribeiro de Rezende e de D. Maria Candida de Assis Rezen-
de (II Parte, tit. IL, cap. E, 3 1º, n. 4, 5).

— 482 —

| Falleceu a 17 de Agosto de 1934 quando já ia adeantada a


punlicação desta obra.
Eis o que a seu respeito diz a “A Noite”:

A MORTE DO GENERAL SANTA CRUZ

O canhão “Armstrong 550” e um louvor de Floriano — Como se


fez a carreira do soldado que hoje desapparece

O fallecimento do general Santa Cruz, que já divulgamos na


primeira edição d“A Noite”, veiu colher de surpresa os circulos
militares, politicos e sociaes, onde aquele official gosava de nu-
merosas relações. A noticia de sua morte, sem que se soubesse es-
tar enfermo o general Santa Cruz, mais por isso e já porque toda a
apparencia de sua esplendida saude nara fizesse prever, repercutiu
nessa surpresa grandemente.

O general Santa Cruz fez-se figura de alto destaque em dois


periodos politicos de grande agitação, no governo do Sr. Epita-
cio Pessõa e como chefe da casa militar, na presidencia da Re-
publica do Sr. Arthur Bernardes. de quem era, além de tudo, in-
timo amigo. Apesar de, com isso. ter traçado na sua vida militar
motivos para um afastamento das casernas do Exercito, a que,
até então, se entregára serena e apaixonadamente, não se lhe póde
negar o valor que tinha como velho soldado.

O gereral Antenor Santa Cruz Pereira de Abreu nascen a


15 de dezembro de 1875, assentando praça a 18 de novembro de
1890, com destino à Escola de Guerra, onde se matriculou em 1893,
Alumno da Escola, foi mandado apresentar à fortaleza de São
João, tendo tido os seguintes elogios, por isso que era no tempo da
revolução da Armada:

Do marechal Floriano Peixoto. que, por telegramma, mandou


abraçal-o e agradecer “a maneira digna e patriotica com que de-
fendeu, com o maior heroismo, a Republica e os brios do Exerci-
to”, À 29 de oviubro, no combate desse dia, foi louvado como di-
gno de especial menção, pela capacidade, honra e sangue frio com
que se houve revelado no manejo do canhão Armstrong 550, que
causou panico às guarnições adversarias de terra e mar, produ-
zindo os maiores estragos nas fortalezas inimigas, impondo o maior
respeito aos offensores da legalidade.

Foi tambem elogiado pelo ministro da Guerra de então, por


haver manejado aquelle mesmo canhão de tal modo, que desman-
telou, com um tiro poderoso, o formidavel canhão da fortaleza de
Willegaignon. que damnificava as fortalezas da barra. A 3 de
setembro de 1893, foi commissionado no posto de alferes. por acto
de bravura, commettilo em comprovados serviços que prestou á

— 433 —

causa da legalidade, durante o tempo que durou a revolta. Em 14


de janeixo de 1895 foi confirmado no posto de alferes para a arma
de cavallaria. A 8 de outubro de 1904 foi promovido a primeiro
tenente, por antiguidade; a capitão, a 24 de março de 1910, por
estudos. De sua fé de officio constam cento e trinta e tantos elo-
gios, dos quaes destacamos os que ahi ficam e mais: em 1911, quan-
do commandou o 3.º regimento de cavallaria (Bella Vista), teve
occasião de abafar uma revolta de ex-marinheiros do "Minas Ge-
raes”. A 4 de novembro de 1916, foi promovido ao posto de ma-
jor no !1.º regimento de cavalaria, em Bagé. assumindo esse com-
mando em janeiro de 1917, que deixou para assumir o commando
da 3.º brigada de cavallaria. Em 23 de janeiro de 1917 deixou o
commando da 3. brigada, reassumindo o do regimento. Por de-
creto de 5 de fevereiro de 1919, foi promovido a tenente-coronel,
por mando do 2.º regimento de cavallaria, no Paraná, sendo dali
transferido para o 4.º corpo de trem, que commandou até vir para
a Escola de Estado-Maior.

Em abril de 1920 foi matriculado nas aulas do curso de Esta-


do Maior, por ter sido habilitado no concurso a que foi submetti-
do, conforme consta do laudo da commissão, publicado em Bole-
tim do Estado Maior do Exercito. Em janeiro de 1921 foi declara-
do com o curso do Estado Maior, que obteve com a nota maxima:
“bom aproveitamento”. Em 16 de janeiro dessa anno foi nomeado
chefe da 2.º secção do Estado Maior do Exercito, collaborando,
então, na nova organisação dada pelo chefe da missão militar fran-
ceza, no serviço do Estado Maior do Brasil. A 4 de janeiro de
1922 foi desligado para organisar e chefiar o serviço do Estado
Maior da 1,* região militar. iDahi por deante galgou rapidamente
os postos, até alcançar os galões de general, onde foi reformado
administrativamente quando a revolução o encontrou commandan-
do as tropas da Bahia.

O general Santa Cruz morre assim aos 60 annos e os seus fu-


neraes terão logar, hoje, às 17 horas, no cemiterio de S. Fran-
cisco Xavier.

Esq

CORONEL JOSE' DOS REIS SILVA REZENDE


Além dos filhos mencionados na V Parte, tit. É. cap. X,3 4
n. 3. teve o coronel José dos Reis Silva Rezende mais uma filha :

D. MARIA CARNEIRO DOS REIS FERRAZ

Casada com Carlos Dias Ferraz.

Este casal, além de outros filhos, tem o Dr. José de Rezende


Ferraz, bacharel em direito, casado e candidato do Partido Pro-
gressista, na eleição de 14 de Outubro de 1931 para deputado à
Constituinte Mineira.

=
ELAformeaae,fra
pa,qua
A FAMILIA DO TIRADENTES

Domingos da Silva dos Santos, filho de André da Silva e de


D. Marianna da Motta, moradores no lugar Codusozo e fregue-
zia de Santo André, do mesmo Codisozo, Canto de Nossa Senho-
ra da Oliveira, do termo da Villa Nova de Frecheiro de Basto,
Reino de Portugal, era casado com D. Antonia da Encarnação
Xavier, filha de Domingos Xavier Fernandes. morador na fre-
guezia da Villa de S. José do Rio das Mortes. natural do lugar
de Pousada, freguezia de S. Thiago da Cruz, termo de Barcellos,
do arcebispado de Braga, e de D. Maria de Oliveira Colosa, na-
tural da cidade de São Paulo.

Residiram no sitio de Pombal, no Rio Abaixo, termo da Villa


de S. José del-Rey, onde nasceram os seus filhos:

TITULO I

ALFERES JOAQUIM JOSE" DA SILVA XAVIER, o TIRA-


DENTES.

| Nasceu em 1748 no sitio do Pombal, termo da villa de São


José de El-Rey, e Comarca do Rio das Mortes. Falleceu solteiro.

Destacava-se entre seus irmãos por seu genio activo e empre-


hendedor. por sua intelligencia prompta e viva.

Delle escreveu Sylvio Romero: “Como um verdadeiro heróe


popular, elle teve a vida simples, activa e diffifeil dos homens da
plebe: simples no seu contexto. por não ser eivada de ambição;
activa na sua luta continua atraz da fortuna sempre prompta a
fugir; difficil pelos embaraços constantes que os vicios sociaes ati-
ram diante dos homens honestos”.

“O herõe tinha a generosidade dos grandes corações; Ros


deu o officfio de dentista e o exercia gratuitamente”.

Foi Tiradentes quem primeiro manifestou a ideia de nossa


Independencia. A iniciativa pertence-lhe. como pertence-lhe a
parte mais heroica de todo o drama. 5

—. 438 —

Lê-se na sentença que condemnou as conspiradores mineiros:


“Mostra-se que entre os chefes e cabeças da conjuração, o primei-
ro que suscitou as ídeias da Republica foi o réo Joaquim José da
Silva Kavier, por alcunha o Tiradentes. ........ o qual ha mui-
to tempo que tinha concebido o abominavel intento de conduzir
os povos d'aquella capitania a uma rebellião, pela qual se subtra-
hissem da justiça e obediencia devida à dita Senhora...”

“A affirmativa da Alçada Regia. diz Xavier da Veiga, fun-


dada nos factos. pãe em alto relevo o valor incomparavel do Tira-
dentes, e — querendo aliás infamal-o e feril-o mais rijamente pela
sua enorme sobranceria e coragem — sagrou-o para o culto per-
petuo devido aos benemeritos e aos heróes”.

Diz a sentença: “Condemnam o réo Joaquim José da Silva


Xavier, por alcunha o Tiradentes, alferes que foi da tropa paga
da capitania de Minas, a que com baraço e pregão seja conduzido
pelas ruas publicas ao lugar da forca, e nella morra de morte na-
tural para sempre, e que depois de morto lhe seja cortada a cabe-
ça, e levada à Villa Rica, aonde em o lugar mais publico ella será
pregada em um paste alto até que o tempo a consuma; e seu cor-
po será dividido em quatro quartos e pregados em postes pelo ca-
minho de Minas, no sitio da Varginha e de Sebolas. Declaram o
réo infame, e infames seus filhos e netos, tendo-os ........ ea
casa em que vívia em Villa Rica sera arrazada c salgada e que
nunca mais no chão se edifique, e no mesmo chão se levantará um
padrão pelo qual se conserve em memoria a infamia deste abo-
minavel rêo”.

Diz o conselheiro José de Rezende Costa na “Revista do Ins-


tituto Historico Brasileiro”: “Foi exattamente comprido. as casas
arrasadas, salgadas e levantado o poste, etc”.

“Logo, porém, que se annunciou o governo constitucional e


se formou em Villa Rica o Governo Provisorio. o povo, de aucto-
ridade propria, com applauso geral. demolio aquelle espantalho,
sem a menor opposição da parte do governo e se construiu outro
edificio”.

“Tiradentes, diz Xavier da Veiga, foi a alma de luz que ra-


diou fecunda e fulgurante na noite cahotica do nosso passada co-
lonial, prenunciando na propria immolação a victoria do seu ideal
sublime”.

Disse Ruy Barbosa: “Da forca, onde padeceste a morte infa-


mante reservada aos malfeitores, baixou à tua patria o sonho re-
publicano, que outras gerações tinham de ver consummado. Teu
supplicio é um dos crimes da perseguição historicamente fataes aos
perseguidores. A posteridade enflorou o teu cadafalso em altar.
porque o vilipendio da expiação, que te immolou, fez da tua me-
moria divinisada a padroeira nacional do direito. Morto pela Re-

— 439 —

mortal, dada à Republica da

E nblica, O Tiradentes. és a licção im Republica, o Ia

aversão ao sangue e à intolerancia; és. perante a


vogado geral contra a vingança e a oppressão.

tiça, onde os tribunaes se abri-


à Tiradentes, seria

“Si se erigisse um templo ájus


gassem da politica, na frontaria deste templo,

teu nome”.
F ai enforcado no dia 21 de Abril de 1792. no antigo Campo

de S. Domingos. que depois passou a chamar-se Campo de Sant -


Arma e hoje é denominado Praça da Republica,

TíiTULO
PADRE DOMINGOS DA SILVA XAVIER.

Baptisado na Capella de Santa Rita do Rio Abasxo, filial da


Matriz de S. João del-Rey, em 25 de Junho de 1738. Ordenou-
nou-se em 1765 e logo depois foi servir de capellão de Nossa Se-
nhora da Conceição, da freguezia de São João del-Rey.
Em 10 de Junho de 1772. for provisionado “vigario da Vara
e dos Descobertos do Cuyaté, Passanha, Gunhãz, Sussuhy grande
e pequeno, Corrente e Santo Antonio”,

Em 12 de Dezembro de 1775, foi nomeado vigario da Vara


da Comarca do Pitanguy, da qual parece que não quiz tomar posse,

TITULO II
PADRE ANTONIO DA SILVA DOS SANTOS.

Baptisado na Capella de Santa Rita do Rio Abaixo, a 5 de


Abril de 1745.

O titulo de sua ordenação for seu patrimonio, constituido num


sitio chamado Bôa Vista, patrimonio que mais tarde, em 1768, foi
por elle removido para dous predios, um à rua do Curral em S.
João del-Rey, e outro no arrabalde “Canal”, na mesma Villa.

Em 1789 o padre Antonio era capellão de Nossa Senhora da


pg filial de Prados. Falleceu em Barbacena em 6 de Julho

E .

TITULO IV

D. ANTONIA RITA DE JESUS JAVIER.


Casou com o Tenente-Coronel Francisco José Ferreira de
Souza, portuguez. E' ella a irmã mais moça de Tiradentes, a que
faço referencia em diversas passagens deste trabalho.

Seus filhos :

CAPITULO |
D. Felicia Jozepha de Souza.

Nasceu em Santo Amaro do Camapuã, freguezia de Queluz de


Minas. -
Recebeu o habito de irmã da Ordem 3.º de Nossa Senhora do
Carmo de São João del-Rey a 10 de Novembro de 1799. Presume-
se que haja morrido solteira e sem prole. Ha uma informação, en-
tretanto, que a dá casada com josé Ferreira Fayão.

CAPITULO IH

D, Rosa Maria de Jesus.

Casou com o Alferes Joaguim Rodrigues Chaves, filho do Ca-


pitão André Rodrigues Chaves e de D. Gertrudes Joaquina da
Silva (VII Parte; tit. II). De Lagõa Dourada mudaram-se para
Bambuhy, onde falleceram e deixaram numerosa descendencia. O
casal teve 11 filhos:

— q lomo

JOSE' RODRIGUES CHAVES. -. Mudou-se de Bambuhy


para a Villa Formosa da Imperatriz (Goyaz), onde falleceu. Não
consegui saber se deixou descendencia.

—. 442 —
= 428
ALFERES ANTONIO RODRIGUES CHAVES. — Casou

com sua prima-irmã Reginalda Maria da Conceição, filha de Fran-


cisco José Ferreira de Souza e de D. Constancia Umbelina do Sa-
cramento (VI Parte, tit. IV, cap. V, 8 1.º).

Teve o casal, pelo menos, a seguinte filha:

D. Maria da Piedade Chaves, que casou com seu primo-it-

mão Francisco José Ferreira Chaves, filho de Gervasio Rodrigues


Chaves (VI Parte, tit. IV, cap. 1, 3 3.º).

ago

GERVASIO RODRIGUES CHAVES. — Casou com sua


prima-irmã D. Maria do Carmo Constancia do Sacramento, (vul-
garmente chamada “a Coroinha”) filha de Francisco José Ferreira
de Souza Junior (VI Parte ).-

Seu filho: Francisco josé Ferreira Chaves casou-se com D.


Maria da Piedade Chaves (VI Parte, tit. IV, cap. 11, $ 2º).

-—— 44º

JOAQUIM RODRIGUES CHAVES JUNIOR. — Foi casa-


do com D. Valentina Joaquina da Silva, nascida em 1784. Mudou-
se o casal em 1822 para Lagõa Dourada, onde falfeceram. deixan-
do descendencia.

ce E

CAMILLO RODRIGUES CHAVES. — Nasceu em 1815


e falleceu em Agosto de 1889. Residiu em Campo Bello do Pra-
ta (Triangulo Mineiro).

Das suas primeiras nupcias com D. Alexandrina Maciel (a


qual, ainda moça, foi assassinada por suas escravas), resultaram
os trez filhos seguintes:

1 — João Baptista Rodrigues Chaves, casado com D. Amelia


Maria do Nascimento, tendo deixado filhos;
2 — José Rodrigues, de quem a familia não tem noticia;
3-—D. Maria Alexandrina Chaves, casada com José Gonçal-
ves Ferreira, tendo deixado grande descendencia.
Casou-se em segundas nupcias com D. Candida Umbelina do
Nascimento, irmã do virtuoso padre Gomes Lima, faliecido como
vigario da cidade do Prata. Deixaram os seguintes filhos:

I — Protazio Rodrigues Chaves. Casou em Bambuhy com D.


Rosa Umbelina de Magalhães, filha de D. Marianna Ri-

— 443 —

ta de Magalhães e de Florentino José de Magalhães (VI


Parte, tit. IV, cap. 11,8 9,n. 7).
Este casal teve:
A) Camillo de Magalhães Chaves, casado;
B) João de Magalhães Chaves, casado;

€) Marianno de Magalhães Chaves, falleceu solteiro;


D) D. de Magalhães, ainda viva.

H) Coronel Jcão Evagelista Rodrigues Chaves. Nasceu em


Campo Bello do Prata e ali falleceu em 1922. Desposou
D. Mazia Mathilde do Amaral, fallecida em 1905, de
quem teve os i2 seguintes filhos; todos nascidos na ter-
ra natal de seu pai:

A) Dr, Camillo Rodrigues Chaves. Nasceu em 28 de Julho


de 1884; foi deputado e senador em Minas e é politico
de grande prestigio no Triangulo Mineiro, Reside em
Uberlandia. E' casado com D. Damartina Teixeira, fi-
lha do Cel. Arlindo Teixeira e de D, Filomena Augus-
ta Teixeira.

Este casal tem:

a) Dr. Helio Chaves. advogado em Bello Horizonte;

b) Dr. Camillo Chaves Jumor, hacharel em direito,

c) Fabio Teixeira Rodrigues.

B) D. Candida Chaves Teixeira. E' casada com Tito Livio


Teixeira, filho do Cel. Arlindo Teixeira e de D. Filo-
mena Teixeira, já citados. Tem apenas uma filha: — D.
Norma Chaves Teixeira, solteira.

€C) D. Izaura Chaves Costa, já fallecida. Foi casada com


Adalberto de Souza Costa, e deixou alguns filhos.

D) Hilarião Rodrigues Chaves. E' casado com D. Euridyce


de França Oliveira. tendo 4 filhos menores.

E) Jonas Rodrigues Chaves. E' casado com D. Apollonia


da França Oliveira, irmã da precedente. Tem diversos
filhos menores.

F) Antonio Rodrigues Chaves Sobrinho. E” casado com D.

Sylvia Martins de Andrade. Tem um filho, menor.

G) João Chaves Junior. E” casado com D., Iracema Bitten-


court. Tem varios filhos, menores.

H) Padre Orlando Rodrigues Chaves. Pertence á Ordem


Salesiana.

» D. Aurora Chaves, solteira.

» D. Carmen Chaves de Souza Martins. E' casada com


Antonio de Souza Martins, tabelião em Itayutaba
(Triangulo Mineiro).

— 444 —
K) D. Maria Chaves Ferreira. E' casada com Antonio de
AlmeidaFerreira. Tem varios filhos, menores.

L) ID. Rosa Chaves Corrêa da Silva. E' casada com Pe


dro Corrêa da Silva. Tem varios filhos, menores.

II) Antonio Rodrigues Chaves. -— Casou com sua sobrinhaD. Maria Magdalena Chaves,
filha de João Baptista
Chaves e D. Amelia Maria do Nascimento (VI Parte,
sit. IV, cap. 11, 85,n. 1). Tem alguns filhos.

4 Lucas Rodrigues Chaves. Casou com D. Evarista de


Moura e tem varios filhos.

5-- D. Anna Candida Chaves. — E' viuva de Protasio de


Freitas Silveira, Teve diversos filhos e entre elles: Dom
Pio de Freitas Silveira, Bispo de Joinville.

6 — D, Rosa Candida Chaves. — E' viuva de Bartholomeu


de Freitas da Silveira, irmão de Protazio, acima referido.
Tem 3 filhos.
7 — Coronel Pedro Rodrigues Chaves. — Casou com D. Ma-

ria do Carmo do Amaral, irmã. de D. Maria Mathilde do


Amaral, casada com o Cel. João Evangelista Rodrigues

Chaves (VI Parte, tit. IV, cap. 11 4 5, II). Este ca-


sal tem os seguintes filhos, todos vivos:

A) D. Maria da Gloria Chaves de Macedo. E" casada com


Octavio de Macedo. Tem 3 filhos,

B) Geroncio Rodrigues Chaves. E' casado com D. Olegaria


Ribeiro, tendo varios filhos menores.

C) Affonso Rodrigues Chaves. — E' casado com D. Alay-


de Junqueira, com varios filhos.

D) D. Affonsina Chaves de Macedo. E' casada com Eduar-


do de Macedo, irmão de seu cunhado Octavio de Mace-
do, acima referido. Varios filhos, menores.

E) D. Ranulpha Chaves de Carvalho. E' casada com Hugo


de Oliveira Carvalho. Varios filhos, menores.

EF) D. Candida Chaves, solteira.

G) D. Etelvina Chaves. Tomou o véu de freira dominica-


na, passando a chamar-se Soror Maria da Conceição.

Hj D, Celina Chaves. Professou tambem na Ordem Domi-


nicana. E' hoje — Soror Thereza Celina,

I) Dr. Petronio Rodrigues Chaves. É' solteiro.

J) Pedro Rodrigues Chaves Junior. E' ainda menor.

ARG
PADRE PROTAZIO RODRIGUES CHAVES. — Foi ba-
ptisado a 12 de janeiro de 1823 na Capella da Lagôa Dourada.

«— 445 —

sudou no Seminario de Marianna, onde recebeu ordens Sacras,


m 1885, foi nomeado vigario de Bambuhy, onde falleceu em 1889.

— gre —
NICOLAU RODRIGUES CHAVES. — Foi casado e falte-

«q em Bambuhy, onde deixou grande descendencia.


— gre
D. MARIA JOSE GOUVEA. — Foi casada e residiu em

ambuhy. onde falleceu.


— 89º —

D. MARIANNA RITA DE JESUS. — Casou com Floren-

no José de Magalhães, filho do Alferes Antonio José de Maga-


ães, que em 1823, já morava na freguezia de Bambuhy. Este ca-

al deixou os 9 seguintes filhos:


1 — Thereza Umbelina de Magalhães. Depois de casar em
Bambuhy seguiu em companhia do marido para Formo-
sa (Goyaz), onde se fixou e falleceu o casal, ali deixan-
do numerosa descendencia.

2— Coronel Marcos Evangelista de Magalhães. — Casou em


Bambuhy e transferiu-se com sua familia para Formosa,
onde falleceu, bem como sua mulher, deixando grande
descendencia;

3-— Coronel João Evangelista de Magalhães Chaves. Morou


muitos annos em Guapé, donde se mudou para Bambuhy,
onde falleceu. Foi casado duas vezes e deixou, além de
outros, os seguintes filhos:

A) Coronel Florentino Castellar de Magalhães, fazendeiro


e chefe politico em Bambuhy, de cuja Camara Municipal
foi presidente;

B) Dr. Thereziano de Magalhães Chaves, medico e prefeito:


de Bambuhy:

C) Cincinato de Magalhães, fazendeiro e homem de nego-


cios;

D) Marianno de Magalhães Chaves, fazendeiro;

E) D. Maria de Magalhães Chaves;

F) D. Agostinha de Magalhães Chaves;

G) Floriano de Magalhães Chaves, pharmaceutico.

4-— Coronel Lucas Tobias de Magalhães. — T'ransferiu-se


de Bambuhy para Monte Santo, onde casou com D. Ma-

— mao

— 446 —

CAI
ria Candida de Barros. Teve o casal os trez seg

filhos:

A) Lucas Tobias de Magalhães Junior, solteiro, tabellia


Monte Santo,

B) Dr. Valdomiro de Barros Magalhães, politico de q


prestigio. Foi deputado federal em varias legislat
membro da Commissão Executiva do Partido Rep
no Mineiro. é deputado á Constituinte Federal, e
da bancada mineira. E casado com D. Georgin
ciel, filha do Conselheiro Francisco Antunes Macie
D. Francisca Moreira Maciel. D. Georgina é ir
actual Ministro da Justiça Dr. Francisco Antunes
ciel Junior. Não tem filhos.

€) Manoel de Barros Maciel, solteiro.

A) Raul Chaves de Magalhães. professor e director do Gru-


po Escolar de Itapecerica;

8) D. Antonietta de Magalhães.

C) Marciano de Barros Magalhães, pharmaceutico e notario


publico;

D) D. Julieta de Magalhães;

E; D. Marieta de Magalhães;

EF) D. Georgeta de Magalhães;

G) José de Magalhães;

H) D. Isoleta de Magalhães.

o 10 ae
p. MARIA RITA DE JESUS. — Nasceu em 1805. Casou

a o tenente-coronel José Antonio de Magalhães, nascido em

e filho do Alferes José Antonio de Magalhães e de D. Va-


gna Theresa de Jesus, moradores em “Olhos de Agua”, fregue-
de Prados, donde se mudaram em 1822 para Bambuhy. Ficou
va em 1857. Teve o casal os 6 filhos seguintes, dos quaes vive
enas o ultimo.

5-—D. Valentina Umbelina de Magalhães. — Foi e


com o Coronel Camillo Cunha, já fallecido. Teve
sal, além de outros, os seguintes filhos:
A) Coronel Antonio Camillo da Cunha, fazendeiro e e
lista em Bambuhy;
B) Fiorentino de Magalhães Cunha.

6 — Florentino Jose de Magalhães. Mudou-se de Bam


para Monte Santo, onde desposou D. Anna de Ba
Desse consorcio nasceram os 7 filhos seguintes:

1 —D. Maria José de Cortona. Casou com o major Antonio


José de Miranda, e enviuvando contrahiu novas nupcias
com o advogado Joaquim Francisco da Silva. Do pri-
meiro casamento deixou os 5 filhos seguintes:

A) iD, Bemvinda de Magalhães,


B) D. Eliza de Magalhães;
C) D, Maria José de Magalhães;

A) Anacleto Gonçalves de Miranda, que casou duas vezes;


B)'D. Mara Affonsina, que foi casada com o Commen-
dador Nuno Telmo da Cunha Mello, e deixou varios fi.

D) Matheus de Magalhães; lhos;


E) Marianno de Magalhães; C) Affonso de Miranda, casado:
F) Doninha de Magalhães; D) Antomo José de Miranda Filho;

P) D. Rosa de Magalhães. E) D. Luiza de Miranda, casada com o Dr. Emilio Horta,


7—D. Rosa Umbelina de Magalhães. — Foi casada 2— D. Maria Angelica. Foi casada com
João Antonio de
Protasio Rodrigues Chaves (VI Parte, tit. IV, ca Campos. Deixou este casal os dois
filhos seguintes:

S5,n. 1). A) Joãc Antonio de Campos junior.


8 — Dr. Matheus Chaves de Magalhães. — Já é falle Bj D. Maria, casada com José Rosa
Bello, e com grande
Tendo se mudado para Ribeirão Preto (S. Pauio) a próle.

sou-se com D Maria Junqueira, tendo somente um


— Dr. Matheus Chaves de Magalhães Junior, ad
do em São Paulo.
9 — Cypriano fosé de Magalhães. — Transferiu-se de E
buhy para Monte Santo, onde desposou D. Mariann
Barros. Teve o casal os 8 fiflhos seguintes:

3-— D. Francisca Candida de Magalhães. Foi casada com o


seu parente, tenente José Pereira da Silva. Teve este
casal, pelo menos, uma filha:

A) D. Josina Leopoldina Pereira, nascida em 1859, ne si-


tio do Pombal;

— Pao a e

— dd —

4-D. Rosa Maria de Magalhães. Foi casada com Elisj


Antonio de Miranda e deixou um unico filho:

A) João Elisiario de Miranda, casado;


5 — Joaquim Elisiario de Andrade Magalhães. Foi ca
com D. Maria Candida, Teve o casal os 7 filho
quintes (todos casados e com próle, excepto o ultim

A) José;

B) Sebastião;
€) Theophilo;

D) Joaquim;

E) D. Maria Magdalena;
F) D. Maria Candida.
G) D. Mariasnha.

6 —Coronel Antonio Chaves de Magaihães. Nasce


Bambuhy em 1844 e ainda vive no Araxã. Desposo
Maria José de Castro, já fallecida, de quem teve o
seguintes filhos:

A) D. Maria de Magalhães, solteira,


Escolar de Araxá;

B) D. Candida de Magalhães Aguiar, casada com o ca


dintero Ferreira de Aguiar, tendo os nove seguintes
lhos:

directora do G

a) Pedro. casado com D. Ambrozina Aguiar, com 5 fi


b) D. Naty, casada com Agostinho Cambraia, com 6 Hifi
c) Rubens, casado com ; tem 2 filhos.

d) Max. casado com D. : tem dois filhos:


e) José Antero, casado com D. : tem dois Eil
FÉ) Oswaldo, solteiro;
g) Mozart, solteiro;
h) Paulo, menor,

i) Olga, menor.

C) D. Olga de Magalhães Castro. — E' casada com O


Franklin de Castro, medico e chefe politico, tendo
deputado estadoal. Seus filhos:

a) Dr. Clovis de Magalhães Castro, casado com D.


tendo uma filha.

b) Dr, Sylvio de Castro, casado, tendo um filho,

c) Dr. Dircey de Castro, solteiro:

dj Jayme de Castro, solteiro;

e) Brenno de Castro, solteiro;

D.

— dd9 —
D. Maria de Castro, solteira;
Paulo, menot;
Helio, menor.

D. Alice de Magalhães Paiva, casada com Emygdio de


Aguiar Paiva, tendo os sete filhos seguintes:

Cyro, solteiro;

Antonio, casado, tem um filho;


D. Elza, solteira:

Polvbio, solteiro.

Dalmo, menor;

Everardo, menor;

Helvecio, menor;

D. Maria José de Magalhães Paiva. E” casada com José


Tobias Ribeiro de Paiva, tendo os oito filhos seguintes:

Joaqum Tobias, solteiro;


Adolpho, menor;
Aluísio, menor;

Alaôr. menor:

Maria, menor;

Heloisa, menor;

Zilda, menor.
Margarrda, menor;

D. Rosa de Magalhães Baracuhy. — E' casada com o


dr. José Leandro Baracuhy, juiz de Direito aposentado.
Não tem filhos. E
Antonio de Castro Magalhães. casado com D. Rosée de
Oliveira, tendo uma filha;

Dr. Mario de Castro Magalhães, casado com D. Juve-


nilia de Aguiar Magalhães; tem o casal quatro filhos;

Dr. Lauro de Castro Magalhães, solteiro;


1. Sylvia de Magalhães Botelho, casada com Thiers Bo-
telho, tendo 6 filhos;

'D. Laura de Magalhães, normalista, solteira.

po spp

MARIA CANDIDA DE JESUS. — Nasceu em 1823.

ilnformações do Professor Basilio Magalhães).


— 450 ——
CAPITULO II
D, MARIA JOSEPHA DE JESUS XAVIER.

Nasceu em 1782 e falleceu a 25 de Abri! de 1837. Foi casa-


da com o capitão José Rodrigues Chaves, filho do Capitão André
Rodrigues Chaves e de D, Joaquina Gertrudes da Silva (VII Par-
te, tit. 1). O capitão José Rodrigues Chaves foi o fundador da
fazenda das Larangeiras. em Lagõa Dourada. Foi baptizado na
Capella de Santo Antonio da Lagõa Dourada em 1782 e ali falle-
cido em sua fazenda das Larangeiras, em 1828,

Teve este casal os onze filhos seguintes:

1 — Antonio Rodrigues Chaves:


2 — André Rodrigues Chaves:
3 — Joaquim Rodrigues Chaves;
4-—D. Rosa Maria de Jesus.
5 — Alferes José Rodrigues Chaves;
6 — Joaquina Thereza de Jesus;
7-—D. Gertrudes Joaquina de Jesus;
8 — Antonia Rita de Jesus,
9-— D. Maria de Jesus:
10— D. Francisca de Paula;
1 — João Rodrigues Chaves.

DE O

ANTONIO RODRIGUES CHAVES. — JDesposou sua


parenta D. Maria Thereza Rodrigues da Fonseca, filha de José
Ferreira da Fonseca e d. Maria Thereza Rodrigues Chaves (VI
Parte, tit. IV, cap. VI. & 6.º, 1). Mudou-se o casal da Lagõa
ray para Carandahy, onde já se encontrava estabelecido
em ,

Seus filhos:
1 -—D. Thereza de Jesus Chaves, fallecida solteira, aos 14
annos;

2—D. Maria Antonia de Jesus Chaves, nascida em 1852,


que casou com José Alves da Trindade, ambos fallecidos:

3-- D. Maria Celestina dos Santos Chaves, nascida em 1856,


casada com seu tio Pedro Ferreira da Fonseca.

4-—D. Maria Josephina Chaves, nascida em 1857, casada


com Antonio Gonçalves de Assis Mello, ambos fallecidos
(VI Parte, tit. [V, cap. IX). Seus filhos:

A) Dr. Joaquim Gabriel Chaves de Mello, que foi advoga-


do e promotor de justiça em Campanha, onde falleceu,

— 451 —

ha pouco, deixando viuva D. Maria de Lourdes de Mo-


raes Navarro e 5 filhos menores Alice, Gladstone, Ga-
briel, Maria Emilia e Antonia Chaves de Mello,

B) D. Mara Josepha Chaves de Mello, casada com seu


primo Dr Antero Rodrigues Chaves (VI Parte, tit. IV,
cap. VI, 8 3º, n. 6A) com próle.
C) 'D. Rita Chaves de Mello casada com João Campos Car-
valho, com descendencia;

D) Antonio Chaves de Mello, menor

5-— D. Anna Izabel de Jesus Chaves, nascida em 1361 e fal-


lecida em estado de solteira;

6 — D. Gabriella Rodrigues Chaves, já fallecida. que foi ca-


sada com seu primo Olympio Rodrigues Chaves, e tive-
ram fazenda em Agua Liinpa, no actual disticto de Se-
reno (Cataguazes) (VI Parte, tit. VI, cap. VI, $ 2.8,
n. 9).

Outra informação diz ser D. Gabriella Fonseca Chaves, filha


de Agostinho Ferreira de Rezende, a mulher de Olympio (II Par-
te, tit. IV, cap. 1 82,n. 4).

—— 82º

ANDRE' RODRIGUES CHAVES. — Casou com sua pri-


ma-irmã D. Veronica Maria de Jesus, filha do Capitão José Fer-
resra de Souza e de D. Vicencia Rodrigues Chaves (VI Parte, tit.
IV. $8).

Sampa $ 300
JOAQUIM RODRIGUES CHAVES.

8 4.º ue
D. ROSA MARIA DE JESUS.

ss 5º — —

ALFERES JOSE RODRIGUES CHAVES. — Foi casado


com D. Maria do Carmo de Jesus, filha de Eduardo da Fonseca
e D. Antonia Rita de Jesus Xavier (VI Parte, tit. IV, cap. VII
3 5). Mudou-se da Lagõa Dourada para Bambuhy.

O Alferes José Rodrigues Chaves Filho foi casado com D.


Anna Jczepha de Rezende, filha do Capm. José Antonio de Re-
zende e de D. Josepha Maria de Jesus. (V Parte, tit. 1, cap. V,,
$ 2º, E).

— 452 —
E.
D, JOAQUINA THEREZA DE JESUS.
E a) +
D. GERTRUDES JOAQUINA DE JESUS.
— 88º —
D. ANTONIA RITA DE JESUS.
DO e e
D. MARIA DE JESUS,
ro
D. 3 i
rt EeEssa BI IS GA DE PAULA. — Casou-se com Eugenio
E lh

JOÃO RODRIGUES CHAVES.


(Informações do prof. Basilio Magalhães).

CAPITULO IV
CAPITÃO JOSE" FERREIRA DE SOUZA.

Nasceu em 1783. Casou com Vicencia Joaquina da Silva. fi-


lha do capitão Andrê Rodrigues Chaves e de Gertrudes Joaquina
da Silva (VII Parte, tit. VIL e VI Pafte, tit. IV, cap. HI, 82º).

Tiveram nove filhos:

$le-—

PADRE FRANCISCO JOSE FERREIRA DE SOUZA —

E' o segundo vigario i Õ


: que teve a parochia da Lagõa D
qual foi provido em 1834. E a
sl cao 8 2.

PADRE ANTONIO JOSE' FERREIRA Ú


Em 1834 residia em Lagõa Dourada, DE SOUZA. —

ri
CAPITÃO GERVASIO FERREIRA DE SOUZA.

.: pe IRATI
cat Ra RES e

— 458 —
do sá
ANDRE' FERREIRA DE SOUZA.
=] 50 —*
CAPITÃO JOAQUIM FERREIRA DE SOUZA.
— 46º —
PEDRO FERREIRA DE SOUZA. — Desposou D. Ma-

rianna Helena de Jesus, e morou em Lagõa Dourada, pelo menos,

até 1846.

$ 7a =

JOSE' FERREIRA DE SOUZA JUNIOR. — Casou com D.


Thereza Umbelina de Jesus, baptisada em 1808 na Capella de
São Caetano de Paraopéba, filial de Queluz de Minas.

—— 484 a

D. VERONICA MARIA DE JESUS. — Desposou seu pri-


mo-irmão André Rodrigues Chaves, filho do Capitão José Rodri-
gues Chaves e de D. Maria Josepha de Jesus (VI Parte, tit. IV,
cap. HI, $ 2.º).

Seus filhos, além de outros:

1 -—D. Maria Augusta de Jesus, que se casou com Manoel


Cardoso de Miranda.
Tiveram 16 filhos:

A) Antonio Cardoso de Miranda, casado com D. Maria Jo-


sé de Oliveira, com 8 filhos;

B) Pedro Cardoso de Miranda, casado com D. Maria da


Gloria Lacerda, com sete filhos.

C) D. Maria Abigail de Lacerda, casada com Joaquim Anto-

no de Souza. que tiveram: — Joaquim. Theotonio, Anto-


nio, Adeodato, Osorio, Carolina, Maria, Elvira, Abigail
e Julieta.

D) José Cardoso de Miranda, casado com D. Maria Senho-


rinha de Souza, com seis filhos;

E) D. Mara Rita de Miranda, casada com lgnacio José da


Cunha, que tiveram: Ignacio, Carlos, Pedro, Augusto,
Breno, Rita e Maria Augusta.

E) D. Maria Thereza de Jesus, casada com José Antonio de

— 454 —

Oliveira e tiveram: — Francisco. Joaquim. João, Horacio,


Maria José e Antonia.

G) iD. Anna Maria de Jesus, casada com Modesto Antonio


de Souza. Tiveram: Virgilio, Edmundo, Agostinho, An-
tonio Francisco e Josephina.

H) Augusto Cardoso de Miranda, casado com D Maria


Machado de Miranda, com cinco filhos.

D D. Maria Antonia de Miranda, casada com o capa. Jo-


sé Leonardo Vaz, antigo commerciante, e funccionario da
Camara Municipal de Cataguazes. Seus filhos:

a) Alípio de Miranda Vaz, que foi Secretario e thezoureiro


da Camara Municipal de Cataguazes. E' casado com D.
Maria de Almeida Mendes. filha do fazendeiro Joaquim
Matheus Mendes;

b) D. Dalila de Miranda Vaz, casada com o professor Joãs


Ildefonso do Nascimento;

c) D. Emilia de Miranda Vaz, casada com o pharmaceutico


Manoel Nunes Pereira:

d) De. Itair de Miranda Vaz, casada com José Bonifacio No-


brega Furtado;

e) José de Miranda Vaz, casado com D. Amelia de Almeida


Machado.

£) Antonio de Miranda, casado com D. Diva Velloso Reis;

9) Hermillo de Miranda Vaz. solteiro;


h) Maurilio de Miranda Vaz, casado com D. Elisa Fabri-
no de Oliveira:

ij) Manoel de Miranda Vaz, solteiro;

j) D. Maria de Miranda Vaz, solteira.

2 — Pedro Augusto de Assis.


Foi casado com D. Francisca Rita de Jesus, e tiveram:

A) D. Antonio Augusto de Assis, arcebispo-bispo de Jabo-


ticabal, S. Paulo,

B) Carlos de Assis, que conheci, em 1916, em Pouso Alegre,


onde era commerciante.

3 — Tiveram outro filho que é o avô de José Fernandes

Campos, superintendente da Fiscalisação do Departamen-


to Nacional do Café.

—— 898 —

D. MARIA FERREIRA DE SOUZA.

— 455 —

—— $ 10.º

D. THEREZA JOAQUINA DA SILVA. — Desposou


Francisco José de Rezende, filho do capitão José Antonio de Re-
zende e d. Josepha Maria de Jesus.

CAPITULO V

ALFERES FRANCISCO JOSE' FERREIRA DE SOUZA


JUNIOR.

Nasceu em 1785. Desposou Constancia Umbelina do Sa-


cramento, filha do Alféres Antonio José de Magalhães, morador
em Bambuhy. Residiram em Bambuhy e tiveram os dois seguin-
tes filhos:

e
D. REGINALDA MARIA DA CONCEIÇÃO

Casou com seu primo-irmão Alféres Antonio Rodrigues Cha-


ves. filho do Alféres Joaquim Rodrigues Chaves e de D. Rosa
Umbelina de Jesus (VI Parte, tit. IV, cap. L 8 2.º).

-— 8 20
D. MARIA DO CARMO CONSTANCIA DO SACRAMENTO

Vulgarmente conhecida pela alcunha de “Coroinha”. Casou


com seu primo Gervasio Rodrigues Chaves, irmão do seu cunha-
do Alféres Antonio Rodrigues Chaves (VI Parte, tit. IV, cap.
1 8 3º).
CAPITULO VI
D. THEREZA MARIA DE JESUS XAVIER.

Nasceu em 1786. Casou com o tenente-coronel Manoel Ro-


drigues Chaves, filho do capitão André Rodrigues Chaves e de
Gertrudes Joaquina da Silva. (VII Parte, tit. Nº). Moraram
sempre em Lagõa Dourada e tiveram os onze seguintes Filhos:

| — Alféres Antonio Rodrigues da Silva Chaves.

2 — Manoel Rodrigues Chaves Junior.

3 — Francisco Rodrigues Chaves. É

4 — Major André Rodrigues Xavier da Silva Chaves.


5 Commendador Cypriano Rodrigues Chaves.

— 456 —

6-—D. Maria Thereza Rodrigues.

7— D. Gertrudes Maria Rodrigues.

8 — Valentim Rodrigues Chaves.

9 — Cel, Geraldo Rodrigues Xavier da Silva Chaves.


10 — Capitão Pedro Rodrigues Xavier da Silva Chaves,
li — Estevam Rodrigues Chaves.

E
ALFERES ANTONIO RODRIGUES DA SILVA CHAVES.

Nasceu em 1813. Foi casado com D. Maria Antonia de Jesus,


filha do capitão Eduardo Ferreira da Fonseca e D. Antonio Rita
de Jesus Xavier (VI Parte, tit. IV, cap. VIL $ 5º). Vindo de
Lagôa Dourada, morou primeiro na fazenda “Bôa-Esperança”,
depois passou a morar na “Bôa-Harmonia. onde reside ainda sua
nóra D. Carola Chaves, no actual districto de Sereno.

Seus filhos:

| — Antonio Rodrigues da Fonseca Chaves, casado com D.


Maria Francisca da Fonseca Chaves.

2 — Manoel Rodrigues da Fonseca Chaves. mais conhecido


por Manoel Vermelho”, casado com D. Thereza Maria
de Jesus Chaves, (que ainda vive com a idade de 90
annos), filha de Manoel Chaves Junior e de D. Maria
Joaquina de Jesus Xavier.

3 «ID. Maria Thereza de Jesus Chaves, casada com José


Machado de Miranda. Este Icasal teve:

A) D. Maria Antonia de Miranda, já fallecida, casada com


Antonio Ribeiro de Rezende (o Ribeirinho), fazendeiro
em Mirahy (V Parte, tit. [, cap. IV, n. 2).

Bj D. Marianna Antonia de Miranda. foi casada com Joa-


quim Furtado Costa, já fallecido, que foi fazendeiro em
Mirahy.

Seus filhos :

a) José Furtado Costa. casado com D. Jovita Vidal Si-


queira, tendo: José. Waldyr, Maria de Lourdes, Silvia,
Geraldo, Marianna, Eloysa e Apparecida.

b) Dr. Joaquim Furtado de Miranda. bacharel em Direi-


to. Fallecido.

c) Dr. Antonio Furtado de Miranda, medico em Mirahy,


casado com D. Ermelinda Christovam, com um filho —
Lindsey.

d) D. Maria das Dores, casada com Abilio Antunes de Si-


queira, negociante, prefeito de Mirahy e filho do falle-
cido capitalista Major Leopoldino Antunes de Siqueira.

Sa ris

— 457 —

Este casal tem os seguintes filhos: Helio, casado


com D. Carmen Freitas; Leopoldino, casado com D.
Gelva Siqueira; Joaquim; Odillo; Geraldo; Abilio: D.
Maria, casada com o engenheiro Walter da Rocha
Werneck: D. Nidia; D. Nizia e D. Odeltiva. casada
com o dr. Edison Vieira de Rezende, com um filho. (1

Parte. tit. I, cap. VI. $ 6º, letr. A).

e) Francisco Furtado;
f) Tancredo Furtado.
g) D. Joaguina;

h) D. Alice;

i) D. Lydia,

4-—D. Maria José. Casada com Reginaldo Ferreira da


Fonseca.

5 D. Maria Carolina de Jesus Chaves. Casada com An-


tonio Manoel Rodrigues Chaves. filho do tenente Manoel
Rodrigues Chaves Junior.

6 — D. Maria do Carmo de Jesus Chaves. Foi casada com


Francisco Gonçalves de Carvalho.

7-—D. Maria Magdalena Chaves. Foi casada com Paulino


Dutra Chaves (VI Parte, tit. II. cap. VI).

8 — Geraldo Rodrigues da Fonseca Chaves. Foi casado com


ID. Maria Carolina Chaves (D. Caróla) filha de Manoel
Rodrigues Chaves Junior e de D. Maria Joaquina de
Jesus Xavier. D. Caróla reside em sua Fazenda, em

Sereno.
E RR pe

TENENTE MANOEL RODRIGUES CHAVES JUNIOR


Foi casado com D. Maria Joaquina de Jesus Xavier. filha de

i Í jex : reira da Fon-D. Antonia Rita de Jesus Xavier e Eduardo Ferreiraseca (VI
parte, tit. IV. cap. VH, 8 7º). Foram fazendeiros na“Agua Limpa”. no actual
districto de Sereno,
Seus filhos :

1 — Antonio Manoel Rodrigues Chaves. Foi casado com D.


Maria Carolina de Jesus Chaves. Sua filha D. Maria
Joaquina Chaves, já fallecida, foi casada com Theoto-
nio Antonio de Souza, ex-escrivão do 'Districto de Se-
reno. Este casal teve: D. Maria Judith e D. Maria de
Lourdes. religiosas Carmelitas: Ataliba Chaves de Souza,
casado com D. Alice Resende. filha da Severino Ri-
beiro de Rezende; José. Hilton e Octacílio.

ic) a

— 458 —

2 — Manoel Rodrigues Xavier Chaves (Nenéco). Foi casa-


do com sua prima D. Thereza Carolina de Rezende
(VI parte, tit. IV. cap. VI, $ 3 letr. G).

3— D. Thereza Maria de Jesus Chaves. E' viuva de Manoel


Rodrigues da Fonseca Chaves. (VII parte, tit. VI,
cap. É $1º,n.2).

4—D. Antonia Rita de Jesus Xavier. Tinha o mesmo nome


de sua bisavó. Casada com Agostinho Ferreira de Re-
zende.

5 -—D. Maria José de Jesus Xavier. Foi casada com Fran-


cisco Ferreira Campos.

6--D. Maria Carolina Chaves. E' viuva de Geraldo Ro-


ad EA Fonseca Chaves (VI Parte, tit. IV, cap. I,

1º, n. .

7 --—Benjamin Rodrigues Chaves. Casado com D. Maria


Antonia Ferreira de Rezende.

8 — Cornelio Rodrigues Chaves. Casado com D. Maria An-


tonia de Jesus Chaves.

9-- Olympio Rodrigues Chaves. Casado com D. Gabriella


da Fonseca Chaves, filha de Agostinho Ferreira de Re-
zende (II Parte, tit. IV, cap. 1 82,n. 4).

As informações do professor Basilio Magalhães dizem que a


mulher era Gabriella Rodrigues Chaves, filha de Antonio Rodri-
gues Chaves (VI Parte, tit. IV, cap. HI, 8 1.º,n. 6).

I0— D. Maria Joaquina Chaves. Foi a primeira mulher de


RN Leopoldo Chaves (III Parte, tit. III, cap. V,
3, B).

ma Q 3 =
TENENTE FRANCISCO RODRIGUES CHAVES

Foi casado com sua prima-irmã D. Maria Rita de Jesus


Xavier, filha do capitão Eduardo Ferreira da Fonseca e D. An-
tonia Rita de Jesus Xavier (VI Parte, tit. IV, cap. VII à 8º).

Tiveram os onze filhos seguintes :

1 — Capitão Pedro Rodrigues da Fonseca Chaves. — Des-


posou sua parenta D. Marianna Rodriguc. Chaves. filha
do commendador Cypriano Rodrigues Chaves e de D.
Maria Magdalena de Miranda (VI Parte, tit. IV, cap.
VI 85º. n. 7), que lhe deu os dois filhos seguintes:

A) Cypriano Rodrigues Chaves, fallecido em 1880, na La-


gôa Dourada:

B) Francisco Cassiano Rodrigues Chaves.

— 443 —

ta de Magalhães e de Florentino José de Magalhães (VI


Parte, tit. IV, cap. 11,89, n. 7).
Este casal teve:

A) Camillo de Magalhães Chaves, casado;

B) João de Magalhães Chaves, casado;

€) Marianno de Magalhães Chaves, falleceu solteiro;

D) D. de Magalhães, ainda viva.

MH) Coronel João Evagelista Rodrigues Chaves. Nasceu em


Campo Bello do Prata e ali falleceu em 1922. Desposou
D. Maria Mathilde do Amaral, fallecida em 1905, de
quem teve os 12 seguintes filhos; todos nascidos na ter-
ra natal de seu pai:

A) Dr. Camillo Rodrigues Chaves. Nasceu em 28 de Julho


de 1884; foi deputado e senador em Minas e é político
de grande prestigio no Triangulo Mineiro. Reside em
Uberlandia. E' casado com D. Damartina Teixeira, fi-
lha do Cel, Arlindo Teixeira e de D. Filomena Augus-
ta Teixeira.

Este casal tem:

a) Dr Helio Chaves. advogado em Bello Horizonte;

b) Dr. Camillo Chaves Jumor, hacharei em direito.

c) Fabio Teixeira Rodrigues.


b) D. Candida Chaves Teixeira. E' casada com Tito Livio
Teixeira, filho do Cel, Arlindo Teixeira e de D. Filo-
mena Teixeira, já citados. Tem apenas uma filha: — D.
Norma Chaves Teixeira, soiteira.

C) D. Izaura Chaves Costa, já fallecida, Foi casada com


Adalberto de Souza Costa, e deixou alguns filhos.
D). Hilarião Rodrigues Chaves. E casado ccm D, Euridyce

de França Oliveira. tendo 4 filhos menores,

E) Jonas Rodrigues Chaves. E' casado com D. Apollonia


da França Oliveira, irmã da precedente, Tem diversos
filhos menores.

F) Antonio Rodrigues Chaves Sobrinho. E casado com D.

Sylvia Martins de Andrade. Tem um filho, menor.

G) João Chaves Junior. E” casado com D. Iracema Bitten-


court. Tem varios filhos, menores.

H) Padre Orlando Rodrigues Chaves. Pertence à Ordem


Salesiana.

1) D. Aurora Chaves, solteira.

J) D. Carmen Chaves de Souza Martins. E' casada com


Antonio de Souza Martins, tabelião em Itayutaba
(Triangulo Mineiro).

ma

— 444 —

K) D. Maria Chaves Ferreira. E' casada com Antonio de


AlmeidaFerreira. Tem varios filhos, menores.

L) WD Rosa Chaves Corrêa da Silva. E' casada com Pe.


dro Corrêa da Silva. Tem varios filhos, menores.

HH) Antono Rodrigues Chaves. — Casou com sua sobrinha


D. Maria Magdalena Chaves, filha de João Baptista
Chaves e D. Amelia Maria do Nascimento (VI Parte,
tit. IV, cap. 11, $5,n 1). Tem alguns filhos.

4 — Lucas Rodrigues Chaves. Casou com D. Evarista de


Moura e tem varios filhos.

5-—D. Anna Candida Chaves. — E' viuva de Protasio de


Freitas Silveira Teve diversos filhos e entre elles Dom
Pio de Fretas Silveira, Bispo de Joinville.

6-—D. Rosa Candida Chaves. — E" viuva de Bartholomeu


de Freitas da Silveira, irmão de Protazio, acima referido,
Tem 3 filhos.

7 — Coronel Pedro Rodrigues Chaves. — Casou com D Ma-


ria do Carmo do Amaral, iÂmã de D Maria Mathilde do
Amaral, casada com o Cel João Evangelista Rodrigues
Chaves (VI Parte, tit. IV, cap. II $ 5. Il). Este ca-

sal tem os seguintes filhos, todos vivos

A) D. Maria da Gloria Chaves de Macedo. E casada com


Octavio de Macedo. Tem 3 filhos.

B) Geroncio Rodrigues Chaves. E' casado com D. Olegaria


Ribeiro, tendo varios filhos menores,

C) Affonso Rodrigues Chaves. — E' casado com D. Alay-


de Junqueira, com varios Bilhos.

D) D. Affonsma Chaves de Macedo. E' casada com Eduar-


do de Macedo, irmão de seu cunhado Octavio de Mace-
do, acima referido. Varios filhos, menores.

E) D. Ranulpha Chaves de Carvalho E' casada com Hugo


de Oliveira Carvalho. Varios filhos, menores.

E) D, Candida Chaves, solteira.

G) D, Etelvina Chaves. Tomou o véu de freira dominica-


na, passando a chamar-se Sorar Maria da Conceição.

H) D. Celina Chaves. Professou tambem na Ordem Domi-


nicana E hoje — Soror Thereza Celina.

1) Dy. Petronio Rodrigues Chaves. E' solterro.

1) iPedro Rodrigues Chaves Junior E ainda menor.

— g6º—

PADRE PROTAZIO RODRIGUES CHAVES. — Fo ba-


ptisado a 12 de janeiro de 1823 na Capella da Lagõa Dourada.

— 445 —

tudou no Semmario de Marianna, onde recebeu ordens Sacras,


1885. foi nomeado vigario de Bambuhy, onde fallecer em 1889.

o q
NICOLAU RODRIGUES CHAVES. — Foi casado e falle-

eu em Bambuhy, onde deixou grande descendencia.


— 88º —

D. MARIA JOSE' GOUVEA. — Foi casada e residiu em


mbuhy, onde faleceu.

E
D. MARIANNA RITA DE JESUS. — Casou com Floren-

no José de Magalhães, filho do Alferes Antonio José de Maga-ães, que em 1823, já


morava na freguezia de Bambuhy. Este ca-] deixou os 9 seguintes filhos:
1 — Thereza Umbelina de Magalhães. Depois de casar em
Bambuhy seguiu em companhia do marido para Formo-
sa (Goyaz), onde se fixou e falleceu o casal, ali deyxan-
do numerosa descendencia

2 — Coronel Marcos Evangelista de Magalhães. — Casou em


Bambuhy e transferiu-se com sua familia para Formosa,
onde falleceu, bem como sua mulher, deixando grande
descendencia;

3 — Coronel João Evangelista de Magalhães Chaves. Morou


muitos annos em Guapé, donde se mudou para Bambuhy,
onde faleceu. Foi casado duas vezes e deixou, alem de
outros, os seguintes filhos:

A) Coronel Florentino Castellar de Magalhães, fazendeiro


e chefe poltico em Bambuhy, de cuja Camara Municipal
foi presidente,

B) Dr Thereziano de Magalhães Chaves, medico e prefeito


de Bambuhy:

€) Cincinato de Magalhães, fazendeiro e homem de nego-


cios,

D) Marianno de Magalhães Chaves, fazendeiro;

E) D. Maria de Magalhães Chaves,

E) D. Agostnha de Magalhães Chaves;

G) Floriano de Magalhães Chaves, pharmaceutico.

4 — Coronel Lucas Tobias de Magalhães. — Transferiu-se


de Bambuhy para Monte Santo, onde casou com D. Ma-

— 446 —

ria Candida de Barros. Teve o casal os trez segu


filhos:

A) Lucas Tobias de Magalhães Junior, sokteiro, tabelliã


Monte Santo;

B) Dr. Valdomiro de Barros Magalhães, politico de g


prestigio. Foi deputado federal em varias legislaty
membro da Commissão Executiva do Partido Repz
no Mineiro. é deputado á Constituinte Federal, e
da bancada mineira. E' casado com D. Georgin
ciel, filha do Conselheiro Francisco Antunes Macie
D. Francisca Moreira Maciel. D. Georgina é ir
actual Ministro da Justiça Dr. Francisco Antune
ciel Junior. Não tem filhos.

€) Manoel de Barros Maciel, solteiro.

5-—D. Valentina Umbelina de Magalhães. — Foi c


com o Coronel Camillo Cunha, já fallecido, Teve
sal, além de outros, os seguintes filhos:

A) Coronel Antonio Camillo da Cunha, fazendeiro e «


lista em Bambuhy;
B) Florentino de Magalhães Cunha,

6 — Florentino José de Magalhães. Mudou-se de Bamb


para Monte Santo, onde desposou D. Anna de Ba
Desse consorcio nasceram os 7 filhos seguintes:

A) D. Bemvinda de Magalhães;
B) D. Eliza de Magalhães;

C) D. Maria José de Magalhães;


D) Matheus de Magalhães;

E) Marianno de Magalhães;

F) Doninha de Magalhães;

P) D. Rosa de Magalhães.

7-—D. Rosa Umbelina de Magalhães. — Foi casada


Ps | Rodrigues Chaves (VI Parte, tit. IV, cap
85,n. 1).

8 — Dr. Matheus Chaves de Magalhães. — Já & fallec


Tendo se mudado para Ribeirão Preto (S. Paulo) al
sou-se com ID. Maria Junqueira, tendo somente um É
— Dr. Matheus Chaves de Magalhães Junior, adv
do em São Paulo.

9 — Cypriano José de Magalhães. — T'ransferiu-se de


buhy para Monte Santo, onde desposou D. Mariann
Barros. Teve o casal os 8 fiflhos seguintes:

ID)
m o tenente-coronel José Antonio de Magalhães, nascido07 e filho do Alfeves José
Antonio de Magalhães e de D. Va-tina Tberesa de Jesus, moradores em “Olhos de
Agua”, fregue-a de Praclos, donde se mudaram em 1822 para Bambuhy. Ficouiva em
1857. Teve o casal os 6 filhos seguintes, dos quaes viveenas o ultimo.
— ddT —

Raul Chaves de Magalhães, professor e director do Gru-


po Escolar de Itapecerica;

D. Antonietta de Magalhães,

Marciano de Barros Magalhães, pharmaceuntico e notario


publico;

D. Julieta de Magalhães;

E) D. Marieta de Magalhães;

F) D. Georgeta de Magalhães;

José de Magalhães;

D. Isoleta de Magalhães.

A)
B)
C)

G)

H)
e

D. MARIA RITA DE JESUS. — Nasceu em 1805.

Casou
em

1— D. Maria José de Cortona. Casou com o major Antonio


José de Miranda, e enviuvando contrahiu novas núpcias
com o advogado Joaquim Francisco da Silva, Do gri-
meiro casamento deixou os 5 filhos seguintes:

A) Anacleto Gonçalves de Miranda. que casou duas vezes;

Bj) D. Maria Affonsina, que foi casada com o Commen-


dador Nuno Telmo da Cunha Mello, e deixou varios fi-
lhos;

C) Affonso de Miranda, casado;

D) Antonio José de Miranda Filho;

E) D. Luiza de Miranda. casada com o Dr. Emilio Horta.

2—D. Maria Angelica. Foi casada com João Antonio de


Campos. Deixou este casal os dois filhos seguintes:

A) João Antonio de Campos Junior.

Bj D. Maria, casada com José Rosa Bello, e com grande


próle.

3—D. Francisca Candida de Magalhães. Foi casada com o


seu parente, tenente José Pereira da Silva. Teve este
casal, pelo menos, uma filha:

A) D. Josina Leopoldina Pereira, nascida em 1859, no si-


tio do Pombal;

— 448 —

4-—D. Rosa Maria de Magalhães. Foi casada com Elisi


Antonio de Miranda e deixou um unico filho:

A) João Elisiario de Miranda, casado;

5 -—Joaguim Elisiario de Andrade Magalhães. Foi ca


com D. Maria Candida. Teve o casal os 7 filho
guintes (todos casados e com próle, excepto o ultimo

A) José;
B) Sebastião;

C) Theophilo;

D) Joaguim;

E) D. Maria Magdalena;
F) D. Maria Candida.
G) D. Mariasinha.

6 — Coronel Antonio Chaves de Magalhães. Nasceu


Bambuhy em 1844 e ainda vive no Araxá. Desposo
Maria José de Castro, já fallecida, de quem teve o
seguintes filhos:

A) D. Maria de Magalhães, solteira, directora do G


Escolar de Araxá;
B) 'D. Candida de Magalhães Aguiar. casada com o capi
Antero Ferreira de Aguiar, tendo os nove seguintes

lhos:

a) Pedro, casado com D. Ambrozina Aguiar, com 5 fil


b) D. Nair casada com Agostinho Cambraia, com 6 fiflh

cj) Rubens, casado com : tem 2 filhos.

d) Max, casado com D : tem dois filhos;

e) José Antero. casado com D. : tem dois Filh


f) Oswaldo, solteiro:

g) Mozart, solteiro;

h) Paulo, menor;

i) Olga, menor.

C) D. Olga de Magalhães Castro. — E' casada com 0 «


Franklin de Castro, medico e chefe politico, tendo si
deputado estadoal. Seus filhos:

aj Dr. Clovis de Magalhães Castro, casado com D.


tendo uma filha.

b) Dr. Sylvio de Castro. casado, tendo um filho;

c) Dr. Dirceu de Castro, solteiro;

&) Jayme de Castro, solteiro;

e) Brenno de Castro, solteiro;

— 449 —

9) D, Maria de Castro, solteira;


g) Paulo, menor;
h) Helio, menor.
D) D. Alice de Magalhães Paiva, casada com Emygdio de
Aguiar Paiva, tendo os sete filhos seguintes:

a) Cyro, solteiro;

b) Antonio. casado, tem um filho;


ce) D. Elza, solteira;

d) Polybio, solteiro.

e) Dalmo, menor;

£f) Everardo, menor;

g) Helvecio. menor;

E) D. Maria José de Magalhães Paiva. E' casada com José


Tobias Ribeiro de Paiva, tendo os oito filhos seguintes:

a) Joaguim Tobias, solteiro:


b) Adolpho, menor;

c) Aluísio, menor;

d) Alaór, menor;

e) Maria, menor;

f) Heloisa, menor;

g) Zilda, menor.

h) Margarida, menor;

F) D. Rosa de Magalhães Baracuhy. — E' casada com o


dr. José Leandro Baracuhy, juiz de Direito aposentado.
Não tem filhos.

G) Antonio de Castro Magalhães, casado com D. Rosée de


Oliveira, tendo uma filha;

H) Dr. Mario de Castro Magalhães, casado com D. Juve-


nilia de Aguiar Magalhães; tem o casal quatro filhos;

1) Dr. Lauro de Castro Magalhães, solteiro;

| D. Sylvia de Magalhães Botelho, casada com Thiers Bo-


telho, tendo 6 filhos; iz

K) 'D. Laura de Magalhães, normalista, solteira.

— qu

D. MARIA CÂNDIDA DE JESUS. — Nasceu em 1823.

(Informações do Professor Basílio Magalhães).

— 450 —
CAPITULO NM
D. MARIA JOSEPHA DE JESUS XAVIER.

Nasceu em 1782 e falleceu a 25 de Abril de 1837. Foi casa-


da com o capitão José Rodrigues Chaves, filho do Capitão André
Rodrigues Chaves e de D. Joaquina Gertrudes da Silva (VII Par-
te, tit. 1). O capitão José Rodrigues Chaves foi o fundador da
fazenda das Larangeiras, em Lagõa Dourada. Foi baptizado na
Capella de Santo Antonio da Lagôa Dourada em 1782 e ali falle-
cido em sua fazenda das Larangeiras. em 1828.

Teve este casal os onze filhos seguintes:

1 — Antonio Rodrigues Chaves;

2 — André Rodrigues Chaves:

3 — Joaquim Rodrigues Chaves;

4 -D. Rosa Maria de Jesus.

5 — Alferes José Rodrigues Chaves:


6 — Joaquina Thereza de Jesus,
7-—D. Gertrudes Joaguna de Jesus,
8 — Antonia Rita de Jesus;

9— D. Maria de Jesus;
I0 -—D. Francisca de Paula;
H —João Rodrigues Chaves.

Ea

ANTONIO RODRIGUES CHAVES. — Despo


parenta D. Maria Thereza Rodrigues da Fonseca, filha de Josd
Ferreira da Fonseca e d Maria Thereza Rodrigues Chaves (VI
Parte. tit. IV, cap. Vl. $ 6.º 1) Mudou-se o casal da Lagõa

Dourada para Carandahy, onde já se encontrava estabelecido


em 1852,

Seus filhos:

| — D. Thereza de Jesus Chaves, fallecida solteira, aos 14


annos,

2 —D. Maria Antonia de Jesus Chaves, nascida em 1852,


que casou com José Alves da Trindade. ambos fallecidos,

3— D, Maria Celestina dos Santos Chaves, nascida em 1856


casada com seu tio Pedro Ferreira da Fonseca.

4 -—D. Maria Josephina Chaves. nascida em 1857, casada


com Antonio Gonçalves de Assis Mello, ambos fallecidos
(VI Parte, tt IV, cap. IX). Seus filhos: ;

A) Dr. Joagum Gabriel Chaves de Mello. que foi advoga-


do e promotor de Justiça em Campanha, onde falleceu,

e a Tre =
SE
— 451 —

ha pouco. deixando viuva D. Maria de Lourdes de Mo-


raes Navarro e 5 filhos menores: Alice. Gladstone, Ga-
briel, Maria Emilia e Antonia Chaves de Mello:

B) D. Maria Josepha Chaves de Mello, casada com seu


primo Dr. Antero Rodrigues Chaves (VI Parte tit. IV,
cap. VI, $3º,n. 6A) com próle.

C) 'D. Rita Chaves de Mello. casada com João Campos Car-


valho, com descendencia;

D) Antonio Chaves de Mello, menor.

5 D. Anna Izabel de Jesus Chaves, nascida em 1861 e fal-


lecida em estado de solteira;

6 — D. Gabriella Rodrigues Chaves. já fallecida. que foi ca-


sada com seu primo Olympio Rodrigues Chaves, e tive-
ram fazenda em Agua Limpa. no actual districto de Se-
reno (Cataguazes) (VI Parte, tit. VI, cap. VI 8 2.º,
n. 9).

Outra informação diz ser D. Gabriella Fonseca Chaves, filha


de Agostinho Ferreira de Rezende, a mulher de Olympio (HH Par-
te, tit. IV, cap. 1 $2,n. 4).

— qr —

ANDRE' RODRIGUES CHAVES. — Casou com sua pri-


ma-irmã D. Veronica Maria de Jesus, filha do Capitão José Fer-
reira de Souza e de D. Vicencia Rodrigues Chaves (VI Parte, tit.
IV. $8).

a jo
JOAQUIM RODRIGUES CHAVES.

8 4º
D. ROSA MARIA DE JESUS.

= 3 54 —

ALFERES JOSE' RODRIGUES CHAVES. — Foi casado


com D. Maria do Carmo de Jesus, filha de Eduardo da Fonseca
e D. Antonia Rita de Jesus Xavier (VI Parte, tt IV, cap. VI,
3 5). Mudou-se da Lagõa Dourada para Bambuhy.

O Alferes José Rodrigues Chaves Filho Foi casado com D.


Anna Jozepha de Rezende, filha do Capm. José Antomo de Re-

zende e de D. Josepha Maria de Jesus. (V Parte, tut I. cap. V,


$ 2º, E).

— 452 —

es 453 —
O Ol
—— 8 4.º ——

D JOAQUINA THEREZA DE JESUS. ANDRE FERREIRA DE SOUZA.

—— 7º —
D. GERTRUDES JOAQUINA DE JESUS.

85º —

CAPITÃO JOAQUIM FERREIRA DE SOUZA.


8 8º
D. ANTONIA RITA DE JESUS.

— 46º —
FERREIRA DE SOUZA. — Desposou D. Ma-

de Jesus, e morou em Lagõa Dourada, pelo menos


eo =.
” .

D. MARIA DE JESUS, E 7
— A
E 4 oe

D. FRANCISCA DE PAULA. Casou-se com Eugeni


José Pedro.

DE SOUZA JUNIOR, — Casou com D.


Jesus, baptisada em 1808 na Capella de
eba, filial de Queluz de Minas.

om PS
JOÃO RODRIGUES CHAVES.
(Informações do prof. Basiho Magalhães).
CAPITULO IV

CAPITÃO JOSE” FERREIRA DE SOUZA,

Nasceu em 1783. Casou com Vicencia Joaquina da 'Silva. Hi-


lha do capitão André Rodrigues Chaves e de Gertrudes Joaquina
da Silva (VII Parte, tit. VIH e VI Parte tit. IV, cap. WI, s 2º).

Fiveram nove filhos:

$a —

IA DE JESUS. - - Desposou seu pri-


Dhaves, filho do Capitão José Fo
sepha de Jesus (VI Parte, tit. IV»

sus, que se casou com Manoel

la, casado com D. Maria Jo-


E

PADRE FRANCISCO JOSE' FERREIRA DE SOUZA


E' o segundo vigario que teve a parochia da Lagõa Dourada, na
qual foi provido em 1834.
casado com D. Maria da
s.
casada com Joaquim Anto-
Oaquim, Theotonio, Antor-
a, Maria. Elvira, Abigail
Essa

PADRE ANTONIO JOSE' FERREIRA DE SOUZA. —


Em 1834 residia em Lagõa Dourada.

O com D. Maria Senho-

da com Ignacio José da


8 30 tos, Pedro, Augusto»,
E q

CAPITÃO GERVASIO FERREIRA DE SOUZA.

com José Antonio de

D. JOAQUINA THEREZA DE JESUS.

= 7

D. GERTRUDES JOAQUINA DE JESUS.


— g8º——

D. ANTONIA RITA DE JESUS.


= Og,

D. MARIA DE JESUS.
E —

D CIS ,
José poe PANISISÇA DE PAULA. — Casou-se com Eugenio

da
JOÃO RODRIGUES CHAVES.
(Informações do prof. Basifio Magalhães).

CAPITULO IV
CAPITÃO JOSE" FERREIRA DE SOUZA,

Nasceu em 1783. Casou com Vicencia Joaquina da Silva, fi-


lha do capitão André Rodrigues Chaves e de Gertrudes Joaquina
da Silva (VIH Parte. tit. VII e VI Pafte, tit. IV, cap. 01, 82º),

Tiveram nove filhos:

Si ——
PADRE FRANCISCO JOSE' FERREIRA DE SOUZA —

Ei Ee a a parochia da Lagõa Dourada na


e

co PBP RS ANTONIO Jos PRRRGIRA DE sopa, =


po
CAPITÃO GERVASIO FERREIRA DE SOUZA.

o
— 458 —
— gg 4º —
ANDRE' FERREIRA DE SOUZA.

it 50
CAPITÃO JOAQUIM FERREIRA DE SOUZA.

mia ——
PEDRO FERREIRA DE SOUZA. — Desposou D. Ma-

rianna Helena de Jesus, e morou em Lagõa Dourada, pelo menos,


até 1846.

JOSE FERREIRA DE SOUZA JUNIOR. — Casou com D

Thereza Umbelina de Jesus. baptisada em 1808 na Capella de


São Caetano de Paraopéba, filial de Queluz de Minas.

— s8e

D. VERONICA MARIA DE JESUS. — Desposou seu pri-


mo-irmão André Rodrigues Chaves, filho do Capitão José Rodri-
gues Chaves e de D. Maria Josepha de Jesus (VI Parte, tit. IV,
cap. HJ, $ 2.º).

Seus filhos, além de outros:

1 — D. Mara Augusta de Jesus, que se casou com Manoel


Cardoso de Miranda.

Tiveram t6 filhos:

A) Antonio Cardoso de Miranda, casado com D. Maria Jo-


sé de Oliveira, com 8 filhos;

B) Pedro Cardoso de Miranda, casado com D. Maria da


Gloria Lacerda. com sete filhos.

C) D. Maria Abigail de Lacerda, casada com Joaquim Anto-


nio de Souza, que tiveram: — Joaquim, Theotonio, Anto-
nio, Adeodato. Osorio, Carolina, Maria. Elvira, Abigail
e Juheta.

D) José Cardoso de Miranda, casado com D. Maria Senho-


rinha de Souza, com seis filhos;

E) D. Maria Rita de Miranda, casada com Ignacio José da


Cunha, que tiveram: Ignacio, Carlos, Pedro, Augusto,
Brene, Rita ce Maria Augusta.

F) D. Maria Thereza de Jesus, casada com Josê Antonio de

eat — = em e
— 454 —
Oliveira e tiveram: — Francisco, Joaquim, joão, Horacio,

Maria José e Antonia.

G) D. Anna Maria de Jesus, casada com Modesto Antonio


de Souza. Tiveram: Virgilio, Edmundo, Agostinho, An-
tonio Francisco e Josephina.

H) Augusto Cardoso de Miranda, casado com D. Maria


Machado de Miranda, com cinco filhos.

1 D. Maria Antonia de Miranda, casada com o capm. Jo-

sé Leonardo Vaz, antigo commerciante, e funccionario da

Camara Municipal de Cataguazes. Seus filhos:

a) Alipio de Miranda Vaz, que foi Secretario e thezoureiro


da Camara Municipal de Cataguazes. E' casado com D.
Maria de Almeida Mendes, filha do fazendeiro Joaquim
Matheus Mendes;

b) D. Dalila de Miranda Vaz, casada com o professor João


Hidefonso do Nascimento;

<) D. Emília de Miranda Vaz. casada com o pharmaceutico


Manoel Nunes Pereira;

d) D. Itair de Miranda Vaz, casada com José Bonifacio No-


brega Furtado;

e) José de Miranda Vaz, casado com D. Amelia de Almeida:


Machado.

£) Antonio de Miranda, casado com D, Diva Velloso Reis,

9) Hermilo de Miranda Vaz. solteiro;

h) Maurilio de Miranda Vaz. casado com D. Elisa Fabri-


no de Oliveira;

i) Manoel de Miranda Vaz, solteiro:

j) D. Maria de Miranda Vaz, solteira.

2 -— Pedro Augusto de Assis.


Foi casado com D. Francisca Rita de Jesus, e tiveram:

A) D. Antonio Augusto de Assis, arcebispo-bispo de fabo-


ticabal, S. Paulo.

B) Carlos de Assis, que conheci, em 1916, em Pouso Alegre,


onde era commerciante.

3-— Tiveram outro filho que é o avô de José Fernandes

Campos, superintendente da Fiscalisação do Departamen-


to Nacional do Cafe.
— 89º
D. MARIA FERREIRA DE SOUZA. ,

— 455 —

—— g 10 —

D. THEREZA JOAQUINA DA SILVA. — Desposou


Francisco José de Rezende, filho do capitão José Antonio de Re-
zende e d. Josepha Maria de Jesus.

CAPITULO V

ALFERES FRANCISCO JOSE” FERREIRA DE SOUZA


JUNIOR.

i lina do Sa-

Nasceu em 1785. Desposou Constancia Umbe:


cramento, filha do Alféres Antonio José de Magalhães, morador
em Bambuhy. Residiram em Bambuhy e tiveram os dois segun--

tes filhos :
— QI —

D. REGINALDA MARIA DA CONCEIÇÃO

imo-irmã é dri Cha-


m seu primo-irmão Alféres Antonio Rodrigues
ves, ds do Alféres Joaquim Rodrigues Chaves e de D. Rosa
Umbelina de Jesus (VI Parte, tit. IV, cap. 1. 8 2.º).

— 42º —
D. MARIA DO CARMO CONSTANCIA DO SACRAMENTO

“Coroinha”. Casou

Vulgarmente conhecida pela alcunha de Coroin


com rima Gervasio Rodrigues Chaves. irmão do ne cunha-
do Aléres Antonio Rodrigues Chaves (VI Parte, tit. V, cap.

IR Se)
CAPITULO VI

p. THEREZA MARIA DE JESUS XAVIER.

786 te- | Manoel Ro-


Nasceu em 1786. Casou com o tenente-corone
i tão André Rodrigues Chaves e de
e EN sia (VIL Parte, tit. NI). Moraram

veram os onze seguintes filhos

drigue
Gertrudes Joaquina da Silva. (
sempre em Lagõa Dourada e ti

1 — Alféres Antonio Rodrigues da Silva Chaves.


2 — Manoel Rodrigues Chaves Junior.
— Francisco Rodrigues Chaves.
Mito André Rodrigues Xavier da Silva Chaves.

5 — Commendador Cypriano Rodrigues Chaves.

— 456 —

6 —D. Maria Thereza Rodrigues.

7 — D. Gertrudes Maria Rodrigues.

8 — Valentim Rodrigues Chaves.

9 — Cel. Geraldo Rodrigues Xavier da Silva Chaves.


10 — Capitão Pedro Rodrigues Xavier da Silva Chaves.
11 — Estevam Rodrigues Chaves.

—Gis—
ALFERES ANTONIO RODRIGUES DA SILVA CHAVES.

Nasceu em 1813. Foi casado com D. Maria Antonia de Jesus,


filha do capitão Eduardo Ferreira da Fonseca e D. Antonio Rita
de Jesus Xavier (VI Parte, tit. IV, cap. VII, $ 5º). Vindo de
Lagõa Dourada, morou primeiro na fazenda “Bôa-Esperança”,
depois passou a morar na “Bôa-Hanmonia, onde reside ainda sua
nóra D. Carola Chaves, no actual districto de Sereno.

Seus filhos:

1 — Antonio Rodrigues da Fonseca Chaves, casado com D.


Maria Francisca da Fonseca Chaves.

2 — Manoel Rodrigues da Fonseca Chaves, mais conhecido


por “Manoel Vermelho”, casado com D. Thereza Maria
de Jesus Chaves, (que ainda vive com a idade de 90
annos), filha de Manoel Chaves Junior e de D. Maria
Joaquina de Jesus Xavier.

3 —iD. Maria Thereza de Jesus Chaves, casada com José


Machado de Miranda. Este Icasal teve:

A) D. Maria Antonia de Miranda, já fallecida, casada com


Antonio Ribeiro de Rezende (o Ribeirinho), fazendeiro
em Mirahy (V Parte, tit. É, cap. IV, n. 2).

B) D. Marianna Antonia de Miranda. foi casada com Joa-


quim Furtado Costa, já fallecido, que foi fazendeiro em
Mirahy.

Seus filhos :
a) José Furtado Costa, casado com D. Jovita Vidal Si-
queira, tendo: José, Waldyr, Maria de Lourdes, Silvia,
Geraldo, Marianna, Eloysa e Apparecida.

b) Dr. Joaquim Furtado de Miranda, bacharel em Direi-


to. Fallecido.

c) Dr. Antonio Furtado de Miranda, medico em Mirahy,


casado com D. Ermelinda Christovam, com um filho —
Lindsey.

d) D. Maria das Dores, casada com Abilio Antunes de Si-


queira, negociante, prefeito de Mirahy e filho do faile-
cido capitalista Major Leocpoldino Antunes de Siqueira.

— 457 —

Este casal tem os seguintes filhos: — Helio, casado


com D. Carmen Freitas: Leopoldino, casado com D.
Gelva Siqueira; Joaquim; Odillo; Geraldo; Abilio; D.
Maria, casada com o engenheiro Walter da Rocha
Werneck; D. Nidia: D. Nizia e D. Odeltiva, casada
com o dr. Edison Vieira de Rezende. com um filho. (1

Parte, tit. E, cap. VIH, 3 6º, letr. A).

e) Francisco Furtado;
f) Tancredo Furtado.
g) D. Joaquina;

h) D. Alice;

i) D. Lydia.

4-— D. Maria José. Casada com Reginaldo Ferreira da


Fonseca.

5-—D. Maria Carolina de Jesus Chaves. Casada com An-


tonio Manoel Rodrigues Chaves, filho do tenente Manoel
Rodrigues Chaves Junior.

6 — D. Maria do Carmo de Jesus Chaves. Foi casada com


Francisco Gonçalves de Carvalho.

7 —D. Maria Magdalena Chaves. Foi casada com Paulino


Dutra Chaves (VI Parte, tit. II, cap. VII).

8 — Geraldo Rodrigues da Fonseca Chaves. Foi casado com


ID. Maria Carolina Chaves (D. Caróla) filha de Manoel
Rodrigues Chaves Junior e de D. Maria Joaquina de
Jesus Xavier. D. Caróla reside em sua Fazenda, em
Sereno.

— 42º —

TENENTE MANOEL RODRIGUES CHAVES JUNIOR.


Foi casado com D. Maria Joaquina de Jesus Xavier, filha de

D. Antonia Rita de Jesus Xavier e Eduardo Ferreira da Fon-seca (VI parte, tit. IV,
cap. VII, $ 7º). Foram fazendeiros na“Agua Limpa”, no actual districto de Sereno.
Seus filhos :

1 — Antonio Manoel Rodrigues Chaves. Foi casado com D.


Maria Carolina de Jesus Chaves. Sua filha D. Maria
Joaquina Chaves, já fallecida. foi casada com Theoto-
nio Antonio de Souza, ex-escrivão do Districto de Se-
reno. Este casal teve: D. Maria Judith e D. Maria de
Lourdes, religiosas Carmelitas; Ataliba Chaves de Souza,
casado com D. Alice Resende. filha da Severino Ri-
beiro de Rezende; José, Hilton e Octacilio.

— 458 —

2 -— Manoel Rodrigues Xavier Chaves (Nenéco). Foi casa-


do com sua prima D. Thereza Carolina de Rezende
(VI parte, tit. IV. cap. VI $ 3, letr. G).

3 — D. Thereza Maria de Jesus Chaves. E' viuva de Manoel


Rodrigues da Fonseca Chaves. (VII parte, tit. VI,
cap. 1, 94 1% mn. 2).

4-—D. Antonia Rita de Jesus Xavier. Tinha o mesmo nome


de sua bisavó. Casada com Agostinho Ferreira de Re.
zende.

5-—D. Maria José de Jesus Xavier. Foi casada com Fran-


cisco Ferreira Campos.

6-—D. Maria Carolina Chaves. E viuva de Geraldo Ro-


seje da Fonseca Chaves (VI Parte, tit. IV, cap. 1,

lº,n. 8).

7-—Benjamin Rodrigues Chaves. Casado com D. Maria


Antonia Ferreira de Rezende.

8 — Cornelio Rodrigues Chaves. Casado com D. Maria An-


tonia de Jesus Chaves.

9 — Olympio Rodrigues Chaves. Casado com D. Gabriella


da Fonseca Chaves, filha de Agostinho Ferreira de Re-
zende (II Parte, tit. IV, cap. 1, 32,n. 4).

As informações do professor Basilio Magalhães dizem que a


mulher era Gabriella Rodrigues Chaves, filha de Antonio Rodri-
gues Chaves (VI Parte, tit. IV, cap. HI, $ 1.º,n. 6).

I0-—D. Maria Joaquina Chaves. Foi a primeira mulher de

Francisco Leopoldo Chaves (HI Parte, tit. III, cap. V.,


$3, B).

= 35
TENENTE FRANCISCO RODRIGUES CHAVES

Foi casado com sua prima-irmã D. Maria Rita de Jesus


Xavier, filha do capitão Eduardo Ferreira da Fonseca e D. An-
tonia Rita de Jesus Xavier (VI Parte, tit. IV, cap. VII, & 8º).
Tiveram os onze filhos seguintes :

| — Capitão Pedro Rodrigues da Fonseca Chaves. — Des-


posou sua parenta DX». Marianna Rodrigu.. Chaves, filha
do commendador Cypriano Rodrigues Chaves e de D.
Maria Magdalena de Miranda (VI Parte, tit. IV, cap.
VI, 8 5º, n. 7), que lhe deu os dois filhos seguintes:
A) Cypriano Rodrigues Chaves, fallecido em 1880, na La-
gôa Dourada:

B) Francisco Cassiano Rodrigues Chaves.

— 439 —

2— Tenente Francisco da Fonseca Chaves. — Casou com


sua cunhada D. Marianna Rodrigues Chaves, acima re-
ferida viuva do seu irmão Pedro. da qual houve os sete
seguintes filhos :

A) Cornelio Rodrigues da Fonseca Chaves, que casou com


sua parenta D. Maria Valentina de Rezende Chaves,
filha de Tobias Rodrigues Chaves e de D. Maria Salomé
de Rezende Chaves (VI Parte. tit. IV, cap. VI 85º
n. 3).

Tiveram os vito seguintes filhos: — Maria, Tobias,


Sebastiana, Vicente, Zélia, Antonio, Filomena, e José.

B) Eugenio Rodrigues Chaves;

C) Daniel Rodrigues Chaves;

D) Augusto Rodrigues Chaves;

E) D. Maria Magdalena da Fonseca Chaves. que casou


com Francisco Honorio Alvim (VI Parte. tit. IV. cap.

IV. 85, n.8.D c).

E) D. Marianna de Jesus Chaves, que foi a terceira mulher


de seu parente Tobias Rodrigues Chaves, filho do com-
mendador Cypriano Rodrigues Chaves e de D. Maria
Magdalena de Miranda (VI Parte, tit. IV. cap. VI 8
Son. 3, in fine). Tiveram duas filhas, que, ainda sol»
teiras, vivem em companhia de sua mãe viuva na sua fa-
zenda do “Campestre”, em Lagõa Dourada:

a) D. Mecia Maria da Conceição Chaves.


b) D. Maria da Conceição Chaves.

G) D. Maria das Dôres da Fonseca Chaves.

3- Tenente-coronel Affonso Rodrigues Chaves. — Casou


com sua parenta D. Maria Valentina Rodrigues de Re-
zende Chaves. de quem houve os quatro filhos se-
guintes :

Aj D. Maria Cornelia Rodrigues Chaves;


B) Affonso Arsenio Rodrigues Chaves:
C) D. Maria Rita Rodrigues Chaves;

D) Arthur Rodrigues Chaves.

4 — Capitão Evaristo Rodrigues Chaves. — Casou com sua


el D. Maria Guilhermina Rodrigues Chaves, filha
do commendador Cypriano Rodrigues Chaves (VI Parte,
eit. IV. cap. VÍ $5º%,n. 9).

— 460 —

Teve o casal os oito filhos seguintes :

A) Capitão Osorio Rodrigues Chaves;

B) D, Maria Balbina Rodrigues Chaves:

C) D. Maria José Rodrigues Chaves;

D) D. Maria da Conceição Chaves, que é casada com ser


primo-irrmão Americo de Mendonça Chaves. filho de
Theophilo Rodrigues Chaves e D. Maria José de Men-
donça Chaves (VI Parte. tit. IV, cap. VI, $3º n. 5);

E) D. Maria de Jesus Chaves;

G) Cypriano Rodrigues Chaves;

H) José Rodrigues Chaves.

Theophilo Rodrigues Chaves. — Desposou sua parenta


D. Maria José de Mendonça Chaves. filha do commen-
dador Cypriano Rodrigues Chaves e D. Josepha Fran=
cisca de Mendonça (VI Parte. tit. IV, cap. VI, 85º 2 A).

Deu-lhe ella os nove filhos seguintes:

A) Americo de Mendonça Chaves. nascido em 1893, que


é casado com sua prima-irmã D. Maria da Conceição
Chaves, filha do capitão Evaristo Rodrigues Chaves e
de D. Maria Guilhermina Rodrigues Chaves (VI Parte,
tt. IV, cap. VÍ 35º n. 9, D). Tem um hlho:

a) José.

B) Cypriano Chrispim de Mendonça Chaves, nascido em


1895, solteiro;

C) D. Josepha Margarida de Mendonça Chaves, que fal-


leceu solteira;

D) Lourival de Mendonça Chaves, nascido em 1899, sol-

teiro;

E) D. Maria Rita de Mendonça Chaves, nascida em 1901,


viuva;

E) José de Mendonça Chaves, nascido em 1903, casado;

G) João Baptista de Mendonça Chaves, nascido em 1910.


solteiro;
H) Odilon de Mendonça Chaves, nascido em 1914, sol-
teiro ;

1) Guilherme de Mendonça Chaves, nascido em 1916.

6 — Major Christiano Rodrigues Chaves. — Foi casado com

D. Maria Thereza do Espirito Santo Chaves, filha de


commendador Cypriano Rodrigues Chaves e de D. Ma-
ria Magdalena de Miranda (VI Parte, tt. IV, cap, VE,
85, n. 8).
Deu-lhe ella os nove seguintes filhos:

A) Dr. Anthero Rodrigues Chaves, advogado e chefe po-

— 461 —

lítico, casado com D. Maria Josepha de Mello Chaves,


com próle (VI Parte, tit. IV, cap. MI, 3 1º n. 4, B);

B) Francisco Rodrigues Chaves;

C) Cypriano Rodrigues da Silva Chaves;

D) Julio Rodrigues Chaves, homem inteltigente e estudioso


a quem devo preciosas informações das familias Chaves
e Rezende, de Lagõa Dourada. E' gerente de um Banco
local e membro do Conselho Consultivo, de Lagõôa
Dourada;

E) João Baptista Alfredo Chaves. que é casado com sua


prima D. Joanna Anacleta de Mendonça Chaves, filha
de João Rodrigues de Mendonça Chaves e D. Angela
de Mendonca Chaves (VI Parte, tit. IV. cap. VI 3
5.º,) a qual já lhe deu os quatro filhos seguintes: —
José, João. Josepha e Julio.

PF) D. Maria Carolina Rodrigues Chaves;

G) D. Maria do Espirito Santo Chaves;

H) ID. Maria de Jesus Rodrigues Chaves,

1) D. Thereza de Jesus Chaves, que é casada com seu


primo José do Patrocinio de Mendonça, Chaves, filho
de João Rodrigues de Mendonça Chaves e de D. An-
gela de Mendonça Chaves (VI Parte, tt. IV, cap. VI,
$5,n. 2A,a).

7-—D. Maria Christina Rodrgues da Fonseca. — Casou-


se com seu parente paterno Francisco Ferreira da Fon-
seca. tendo os trez filhos seguintes :

A) João Chrysostomo da Fonseca Chaves;


B) Francisco Gualberto da Fonseca Chaves;
C) José Ferreira da Fonseca Chaves.

8 -— D. Maria Cornelia Rodrigues Chaves. — Foi a pri-


meira mulher de seu parente Tobias Rodrigues Chaves,
filho do commendador Cypriano Rodrigues e D, Maria
Magdalena de Miranda (VI Parte, tit. IV, cap. VL
85º, n. 3).

Seus filhos :

A) Randolpho Rotrigues Chaves — Casou-se em primeiras


nupcias, com sua prima-irmã D. Maria Cypriana de
Mendonça Chaves, filha do coronel Francisco Rodri-
gues Xavier Chaves e de D. Joanna Baptista de Men-
donça (VI Parte, tit. IV, cap. VI, $5º,n.2, C), a

qual lhe deu os oito filhos seguintes :

a) José Sebastião de Mendonça Chaves. — E” casado com


sua prima Josepha de Mendonça Chaves, filha do Cel.
Militão Rodrigues de Mendonça Chaves e de D. Rita

d)
e)

ea m
re qa” me

C)

— da —

de Mendonça Chaves (VI Parte. tit. IV. cap. VI, 3


5 n. 2, B, e). Tem 4 filhos, menores: José, Onesimo,
Maria José e Tarciso;

D. Maria Cornelia de Mendonça Chaves. — Desposou


seu primo Tobias Jorge de Mendonça Chaves, filho de
Tobias Rodrigues Chaves e D. Maria Salomé de Re-
zende Chaves (VI Parte, tit. IV, cap. VI, 85º, n.3, H)
Tem os 3 filhos seguintes: Geraldo, Maria José e
Cypriano;

D. Luiza Gonzaga de Mendonça Chaves. — Ficando


viuva, sem filhos, recolheu-se a um convento;
Francisco Aristeu de Mendença Chaves;

Cypriano de Mendonça Chaves. E' casado com sua


prima D. Joanna Guilhermina de Mendonça Chaves,
filha do Cel. Militão (VI Parte, tit. IV, cap. VI 3
5º, n. 2, B a). Tem dois filhos, menores:

Maria José de Jesus Chaves e Josephina Maria de Jesus.


D. Geraldina de Mendonça Chaves, solteira.

D. Antonia de Mendonça Chaves, solteira;

Antonio de Padua Mendonça Chaves, solteiro.

Em segundas nupcias casou com a sua tambem pa-


renta D. Maria do Carmo de Rezende Camargos Cha-
ves (VI Parte, tit. IV. cap. VI $ 5º,n. 3, A), de quem
houve os cinco filhos seguintes:

D. Maria da Conceição Camargos. Nasceu em 1859 e


faleceu em 1876. Foi casada com seu primo alféres
José Ferreira da Fonseca Junior, filho de José Ferreira
da Fonseca e de DX, Maria Thereza Rodrigues Chaves
(VI Parte, cap. TV, $ 6%, n. 5).

ID. Alice Camargos Chaves;

Olympio Camargos Chaves;

D. Maria Apparecida de Camargos Chaves;

D. Therezinha Camargos Chaves,

Francisco Comelio Rodrigues Chaves, casou com sua


prima-irmã D. Josepha Euphrosina de Mendonça Cha-
ves, filha do Coronel Francisco Rodrigues Xavier Chaves
e de D. Joanna Baptista de Mendonça Chaves (VI Parte,
tit. EV, cap. VI 35º, n. 2, H):

Eduardo Rodrigues Chaves. E casado com sua prima


irmã D. Francisca de Mendonça Chaves, filha do Cel.
Francisco Rodrigues Xavier Chaves e de D. Joanna Ba-
ptista de Mendonça (VI Parte, tit. IV, cap. VI 8
5,n. 2, G);

— 463 —

D) D. Maria Izabel Rodrigues Chaves. — Casou-se com


b)

seu tio Matheus Rodrigues de Mendonça Chaves, filho


do commendador Cypriano e de D. Josepha Francisca
de Mendonça (VI Parte, tit. IV, cap. VI. 3 5º, n.3, A).

Seus filhos :

D. Maria Cornelia de Mendonça Chaves, nascida em


1897, E' fallecida, Foi casada com Cypriano Chaves
de Mendonça, filho de José Pedro de Mendonça e de
D. Thereza Rodrigues Chaves. (VI Parte, tit. IV, cap.
VI, 8 5º, 10).

José Marçal de Mendonça Chaves, nascido em 1900. E”


casado com D. Ermelinda da Silva Santos, filha de An-
tonio Serafim dos Santos e D. Maria José do Amor Di-
vino, a qual já lhe deu os tres filhos seguintes: Maria
José de Mendonça Santos; José de Mendonça Santos e
Sebastião de Mendonça Santos;

Cypriano Aleixo de Mendonça Chaves, nascido em 1902.


E' casado com sua parenta D. Maria Joanna da Con-
ceição, filha de Francisco Honorio Alvim e Maria Ma-
gdalena da Fonseca Chaves (VI Parte, tit. IV, cap.
VI $3,n.2, E).

Tem um filho: = José Vicente.


Francisco de Paula de Mendonça Chaves, nascido em
1904. Casou com D, Maria Margarida dos Santos, fi-
lha de Antonio Seraphim dos Santos e D. Maria José
do Amor Divino. Teve 3 filhos, todos fallecidos;
Tobias Alberto de Mendonça Chaves, nascido em 1906;
solteiro;

Luiz Gonzaga de Mendonça Chaves, solteiro, nascido


em 1908;

D. Maria Josepha de Mendonça Chaves, nascida em


1910. E” casada com seu primo Manoel Ozorio Chaves,
filho de Manoel Rodrigues Chaves e de D. Maria Iza-
bel da Fonseca Chaves (VI Parte, tit. IV. cap. VE
$3º,n. 10, E);

Jesus Geraldo de Mendonça Chaves. solteiro, nasceu


em 1912;

Joaquim de Mendonça Chaves, solteiro, nasceu em 1914;


D. Maria da Annunciação de Mendonça Chaves, nas-
ceu em 1921.

9-—D. Maria Christina Rodrigues Chaves. — Desposou


seu primo Luiz Rodrigues Chaves, filho do commenda-
dor Cypriano e D. Maria Magdalena de Miranda(VI
Parte, tit. IV, cap. IV, 8& 5º, n. 4). Tiveram 4 filhos:

— 464 —
A) Padre Francisco Theophilo Rodrigues Chaves;
B) D. Maria Petronilha Rodrigues Chaves.
C) D. Maria Celestina Rodrigues Chaves, freira;
D) D. Maria Rita Rodrigues Chaves.
10--D. Maria Izabel da Fonseca Chaves. — Casou com

seu primo Tenente-coronel Manoel Rodrigues Chaves,


nascido em 1869, filho do commendador Cypriano Ro-
drigues Chaves e 'D. Maria Magdalena de Miranda
(VI Parte, tit IV, cap. VI, $ 5º, n. 12). Tiveram os
seguintes filhos :

A) José Pedro Rodrigues Chaves;

B) Cypriano Xavier Rodrigues Chaves, que é casado com

sua prima Josepha Cecilia de Mendonça Chaves, filha

de João Rodrigues de Mendonça Chaves e D. Angela

de Mendonça Chaves (VI Parte, tit. EV, cap. VI, 8 5º,

n. 2, D. b), tendo os seguintes filhos: — José Maria,

Maria Apparecida, Theresa, Hermano e João;

Francisco Rodrigues Chaves;

Alfredo Rodrigues Chaves;


João Baptista Chaves, já fallecido, que foi casado com

sua parenta D. Maria da Conceição Mendonça, filha

do Cel. Militão, (VI Parte, tit. IV, cap. VL 8 5º, n.

2, B. d). Sem filhos;

F) Manoel Osorio Chaves, que é casado com sua parenta


D. Maria Josepha de Mendonça Chaves (VI Parte,
tit. IV. cap. VI, 85º n. 8 Dj). Tem uma filha:

a) Maria Perpetua Chaves.

myo

11 —D. Maria Francisca da Fonseca Chaves. — Casou-se


com o Tenente Antonio Rodrigues da Fonseca.
Seu filho :
A) Antonio Francisco de Sant Anna Chaves.
— $4º—

MAJOR ANDRE' RODRIGUES XAVIER DA SILVA


CHAVES

Foi casado com D. Anna Carolina de Rezende, filha do

— 465 —
És —

COMMENDADOR CYPRIANO RODRIGUES CHAVES.

Nasceu em 1822. Foi casado em primeiras nupcias com sta


prima-irmã D. Maria Magdalena de Miranda, filha de D. Ma-
rianna Maria de Jesus e de Antonio Machado de Miranda. Em
1874, tinha grande cultura de vinhas, em Lagõa Dourada, con-
forme se lê no Almanack da Provincia de Minas. Tiveram os 12
filhos seguintes.

1 D. Maria Cypriana Rodrigues Chaves. — Casou com


seu primo Capitão Emygdio Ferreira da Fonseca, filho
de José Ferreira da Fonseca e de D. Maria de Jesus
Chaves (VI Parte, tif. IV, cap. VI, $ 6º). com os sete
seguintes filhos:

A) José Evaristo Ferreira da Fonseca, fallecido solteiro;

B) Emilio Ferreira da Fonseca, solteiro;

C) D. Fausta Ferreira da Fonseca Chaves, que se casou


com seu tio Cornelio Rodrigues Chaves, filho do com-
mendador Cypriano e de D. Maria Magdalena de Mi-
randa (VI Parte. tit. IV, cap. VI, 85º, n. 6); já fal-
lecido.

D) Eduardo Ferreira da Fonseca Sobrinho, solteiro;

E) Maria Thereza de Jesus, solteira;


EF) Cypriano Ferreira da Fonseca, que casou com D. Eli-
siaria Ferreira da Fonseca:

G) D. Maria Corelia Ferreira da Fonseca, já fallecida,


que foi casada com João Evangelista Alvim.

2-— Coronel Francisco Rodrigues Xavier Chaves. — Casou


com D. Joanna Baptista de Mendonça, filha de loão
Lara e D, Rita Cassia de Mendonça. Teve este casal os
nove filhos seguintes :

A) D. Maria Magdalena de Mendonça Chaves. Casou com


seu tio capitão Cypriano Rodrigues Chaves Junior, já
falecido, (VI Parte, tit. IV, cap. VL 35º, n. 5.

Seus filhos :

a) Cypriano de Mendonça Chaves;


b) D. Maria da Trindade Mendonça Chaves, já fallecida,
que foi a primeira mulher de seu primo-irmão Virgilio

Rodrigues de Rezende Chaves, filho de Tobias Rodrigues

capitão Joaquim Antonio da Silva Rezende e de D. Antonia de


Avila Lobo Leite Pereira. (IH Parte, tit. IL, cap. W, 3 3). Foram fa-
zendeiros em 5. Fidelis, no Estado do Rio de Janeiro.

d)

— 466 —

Chaves e D. Maria Salome de Re


zende Ch
Pare, tit. IV, cap. VL $5,n.3,C). Este E
E ias o cego. Sa Magdalena e José Vicente:
. a de Mendonça Ch já falleci a
casco coa des Pedro de Rezende jo falecida, que NM
- Rita de Cassia de Mendonça Ch
a primo é alentim Rodrigues Chaves, filho de Tobi
odrigues Chaves e D. Maria Salomé
ves, (VI Parte, tut. IV, TE SD cha
Francisco Xavier de Mendonça Chaves:
José Oswaldo de Mendonça Chaves, já fallecido.

D. Rita de Mendonça Chav


R es. == Ca s i
aii Rodrigues de Mendonça Chaves, filho do com
or Cypriano e de sua segunda mull À
ggpha Francisca de Mendonça (Vi EI dl
85%, n. 1, A). Seus nove filhos: a

D. Joanna Guilhermina de Mendonça Ch


aves,

q 1893. E casada com seu osrente Cypeiano de ME


Do tenra a, o E Randolpho Rodrigues Chaves e
e Vi Fi e ne Chaves (VI Parte. tit. IV,
osé Antonio Chaves, casado com D. Cecilia d

Ia . a Con-
TO is (VI parte tt. IV, cap. VE $ 5, n.
Cypriano Chaves, nascido em 1897, é
Floramor Simões Chaves, filha do roca Teoê Sat
Coelho já falecido e de D, Antonia de Araujo Sã
Ed Têm os seis segumtes filhos menores: Murillo
imões Chaves, Carmen Simões Chaves, Vanda Simô
Chaves, Ivone Simões Chaves, Lydia Simões Ch elh
e Maria Simões Chaves. t “8
E Maria da Conceição de Mendonça Chaves, nascer
a em 1899. E' viuva do seu primo-irmão João Baptista
aaa filho do coronel Manoel Rodrigues Chaves e
1 - Maria Izabel da Fonseca Chaves (VI Parte tit

» capo VleS 3º, n. 10, E), Não têm filhos: HM


D. Josepha de Mendonça Chaves, nascida em 1902 E”
casada com seu primo Jose Sebastião de Mendonça CH
ves, filho de Randolpho Rodrigues Chaves e Cypriana

de M
E Pa di Chaves (VI Parte, tit. IV. cap. VL 8

NCIsC d J ,
D a F ranctt a e esus Cha ves nascida em 1 90 sol
, f

— 467 —

| D. Maria Dolores de Mendonça Chaves nascida em


1909, solteira; É
h) ID Judith de Mendonça Chaves, nascida em 1911. sol-
teira,
i) Luiz Gonzaga de Mendonça Chaves. nascido em 1913,

solteiro.

Cj D. Maria Cypriana de Mendonça Chaves. Foi a pri-


meira mulher de seu primo-irmão Randolpho Rodrigues
Chaves. filho de Tobias Rodrigues Chaves e D. Maria
Cornelia Rodrigues Chaves (VI Parte, tit. IV, cap.
VI, 43º%n.8, A):

D) João Rodrigues de Mendonça Chaves. Casou com sua


tia D. Angela de Mendonça Chaves filha do commen-
dador Cypriano e D. Josepha Francisca de Mendonça.
(VI Parte, tit. IV, cap. VI ). Teve os seguintes
filhos :

a) José do Patrocinio de Mendonça Chaves, nascido em


1898, casado com D. Thereza de Jesus Chaves, filha
de Christiano Rodrigues Chaves e de D. Maria The-
reza Rodrigues Chaves. sem prole (VI Parte, tit. IV,
cap. VL $3%,n. 6, 1);

b) D. Josepha Cecilia de Mendonça Chaves. nascida em


1900, que é casada com seu primo Cypriano Xavier Ro-
drigues Chaves. filho do Tite, Cel. Manoel Rodrigues
Chaves e D. Maria Izabel da Fonseca Chaves. (VI
Parte, tit. IV, cap. VI 3 3º, n. 10, B):

c) D. Joanna Anacleta de Mendonça Chaves, nascida em


1902. que é casada com seu primo João Baptista Alfre-
do Chaves filho de Christiano Rodrigues Chaves e D.
Maria Thereza Rodrigues Chaves (VI Parte. tit. IV,
cap. VL $3,n. 6 E):

d) Cypriano Vidastico de Mendonça Chaves, nascido em


1904, que é casado com sua parenta D. Josepha de
Mendonça Chaves. filha de D. Thereza Rodrigues Cha-
ves e José Pedro de Mendonça (VI Parte, tit. IV, cap.
VI $ 5º. n. 10, A), tendo uma filha: -— Maria de
Lourdes

e) João Baptista de Mendonça Chaves Filho, nascido em


1906, que é casado com D. Geralda Camargos Cha-
ves, filha de Antonio Ferreira Camargos e D. Maria
de Mendonça Camargos;

E) José Anselmo de Mendonça Chaves. Desposou sua tia


D. Maria da Penha de Mendonça Chaves, filha do
Commendador Cypriano e de sua segunda mulher D.

— 468 —

Josepha Francisca de Mendon | i


) E ça (VI Parte, tit. IV,
VI, 85º, n. 5, A). Têm os seis seguintes filhos: E

Cypriano Carlos Chaves, nascido


; lo em 1904, e que é ca-

sa com iD. Maria da Conceição Menina filha de

eraldo Mendonça e de ID. Maria do Espirito Santo


Dus sem filhos (VI Parte, tit. IV :
Ay aria da Conceição Chaves, nascida em 1907, sol.
D. É ;
oa Rana de Jesus Xavier Chaves, nascida em 1909,
pitenciaco de Jesus Xavier Chaves, nascido em 1912,
5) . Me « , ,
A aria de Mendonça Chaves, nascido em 1914, sol-
Luiz de Mendonça Chaves, nascido em 1924,

Francisco Rodrigues C

gues Chaves. — Casou com sua tia e


cunhada E. Angela de Mendonça Chaves. viuva de am
imén João Rodrigues de Mendonça Chaves (VI Parte,
it. IV, cap. VI 85º n. 2, D), a qual lhe deu os dois
Rios seguintes !

essias d i
Pp e Mendonça Chaves, nascido em 1914, sol.

Dionysio de Mendonça Chaves. nascido em 1919;


D. Francisca de Mendon ,

- Franci ça Chaves. E' casada c

e Eduardo Rodrigues Chaves, filho de Tobidl

Copo RS use Chaves e de D. Maria Cornelia Rodrigues


haves (VI Parte. tit. IV, cap. VI $ 3,8 C):

Seus filhos :

Ea edigbi=s Rodrigues de Mendonça Chaves. bacharel

em direito, que se casou em Il de fevereiro de 1931

Pr oo 2a de Enésio de Rezende, filha de José


e Rezende e de D. Ad ina ' i

ten não tendo filhos, Senda Cêstia de MES


- Maria Benedicta de Mendonça Ch ira;

D. Feabel de Mendonça Chaves, falecida; solid

josé Maria da Conceição Chavés. falecido.

Francisco de Assis Chaves, fallecido;

José de Mendonça Chaves, fallecido.

D. Josepha Euphrosina de Mendonça Chaves. Despo-


sou seu primo-irmão Francisco Cornelio Rodrigues Cha-

ves, filho de Tobias Rodrigues Chaves e D. Maria Cor=

— 469 —
nelia Rodrigues Chaves (VI parte, tit. IV, cap. VI,
$ 3º,n. 8 B).
Seus filhos :

a) Francisco Timotheo de Mendonça Chaves;

b) D. Maria Cornelia de Jesus Chaves, que está casada


com seu tio Cypriano Rodrigues de Rezende Chaves,
filho de Tobias Rodrigues Chaves e D. Maria Salomé
de Rezende Chaves (VI parte, tit. IV, cap. VI 85º,
n. 3), tendo os seguintes filhos: — Lenny e Nelly;

c) José Polycarpo de Mendonça Chaves;

dj) Geraldo Clemente de Mendonça Chaves;

e) Benedicto Boaventura de Mendonça Chaves;

£) Antonio Alipio de Mendonça Chaves;

g) D. Maria de Lourdes de Mendonça Chaves.

h) Tobias Severo de Mendonça Chaves;


1) D. Anna Rodrigues de Mendonça Chaves;

1) D. Marianna de Mendonça Chaves. E' falecida. Foi


a primeira mulher de seu primo Cypriano Rodrigues de
Rezende Chaves, filho de Tobias Rodrigues Chaves e
D. Maria Salomé Chaves (VI Parte, tit. IV, cap. VI,
$5%,n. 3, B).

Seus filhos :

a) D. Maria da Conceição, fallecida;

b) D. Maria Salomé;

c) João Gabriel;

d) D. Thereza de Jesus;

e) Francisco de Rezende.

3. Tobias Rodrigues Chaves. — Foi casado primeiramen-

te com sua prima-segunda D. Maria Cornelia Rodri-


gues Chaves (filha de D. Maria Rita de Jesus Xavier
e de Francisco Rodrigues Chaves (VI parte, tit. IV,
cap. 1 $33%n. 2 A). Tiveram quatro filhos, já re-

feridos.

Em segundas nupcias foi casado com sua parenta D, MariaSalomé de Rezende Chaves,
filha de Valentim Rodrigues Chavese D. Maria do Carmo de Rezende Chaves, de quem
houve os
onze filhos seguintes :
A)

9)
bm
B)

D. Maria do Carmo de Rezende Chaves. — Casou com


seu tio Virgilio Rodrigues Chaves, filho de Valentim
Rodrigues Chaves e D. Maria do Carmo de Rezende
Chaves (VI parte, tit. IV, cap. VÊ $ 8º, n. EP

Seus filhos :
Gertrudes

Josina
Cypriano Rodrigues de Rezende Chaves (VI parte, tit.

IV, cap. Vl, 35º, n. 2, let. 1). — Casou na segunda

— d7) —

vez com sua sobrinha Maria Cornelia d


Tod de po Cornelio Rodrigues Chao SI

pha Euphrosina d -
ne TV E a E date Chaves. (VI Parte,

Virgilio Rodrigues de Rez


ende Chaves imei
TE com sua prima-irmã D, Mana da Poaa ii
a aa filha de Cypriano Rodrigues Chavil

ni e DL. Maria Magdalena de Mendonça Ch

Parte tit. IV, cap. VL 3 5, n.2 À b) Coll


fahiu segundas nupcias com D, Maria Dolores Filha
a Joan Martinez Gonzales, e D. Maria del € nsueld
ópez, tendo uma filha : Co

a) D. Maria José Consueio.

D) Valentim Rodri

Valenti gues Chaves. E' casado. i

ua ua de Cassia de Mendonça Chaves ha de Cy


p Ea odrigues Chaves Junior e D. Maria Ma dal Ç

e Mendonça (cap. VÍ, $ 5º, n. 2, A, d) e

Tem os sete filhos seguintes : :

a) D. Maria da Trindade:

b) José;

c) Odette,

d) Luiz;

e) Sylvio;

f) Tarcisio:

&)

E)

Rita.

pesaadre Rodrigues Chaves. —— Teve por primeira m


a eai E aria de Lourdes Ferreira de Rezende filha
E o SENDA de Rezende e D. Maria do anil
ezende, de quem houve os tres i lhos
Francisco, Maria de Lourdes e toe o

Desposou em s :
galhães. Não tem Eae nupcias D. Nympha de Ma-

F) José Augus
Augusto de Rezende Chaves, E'
Maria da Conceição Camargos, filha de Olapio MAR
ques Vieira e D J rá
E - Joanna Vieir
seis filhos seguintes : a Camargos. Tem os

a) D. Maria Apparecida;

' Es ma José;

e. - Maria do Espiri

Em Nor ria o Espirito Santo;


e) Noemi;

f) José Vicente.

— am —

GS) D. Maria Valentina Rodrigues Chaves E' casada com


seu primo Cornelio Rodrigues da Fonseca Chaves, filho
do tenente Francisco Rodrigues da Fonseca Chaves e
de D. Marianna Rodrigues Chaves. Tiveram os oito

seguintes filhos :

a) D. Maria.
b) Tobias;

c) Sebastiana;
d) Vicente;
ey) Zelia;

f) Antonio;
g) Filomena;
h) José.

H) Tobias Jorge de Mendonça Chaves. — E' casado com


sua sobrinha D. Maria Cornelia de Mendonça Chaves,
filha de Randolpho Rodrigues Chaves e de D. Maria
Cypriana de Mendonça Chaves. Tem tres filhos: —
Geraldo. Maria, e Cypriano.

1 D. Maria Magdalena de Rezende Chaves. E” casada


com Antonio de Padua Pinto, filho de Francisco Ma-
chado Pinto e de D. Thereza Emilia de Jesus. Tem
os sete filhos seguintes: — Maria José, Maria da Luz,
Irene, Maria Salomé. Tobias, Francisco, e Sebastião.

1) D. Maria José de Rezende Chaves. — E' casada com


Agenor Sebastião Pio dos Santos, filho de Francisco
Pio dos Santos e ID. Ambrosina Coelho dos Santos.

Tem os cinco filhos seguintes: —- Maria Salomé, Edison,


Francisco, Odette e José;
K) Benedicto de Rezende Chaves. — E” solteiro.

Tobias Rodrigues Chaves casou-se pela terceira vez.


com D. Mariana de Jesus Chaves, que lhe deu dois fi-
lhos (VI Parte, tit. IV, cap. VI $ 3, n. 2, PB).
s-— Luiz Rodriguez Chaves. — Casou com sua parenta D.
Maria Christina Rodrigues Chaves (VI parte. tit. IV,
cap. VI, 8 3º),

5 -— Capitão Cypriano Rodrigues Chaves Junior. — E” fal-


lecido. Foi casado com sua sobrinha Maria Magdalena
de Mendonça Chaves, filha do Coronel Francisco Ro-
drigues Xavier Chaves e D. Joanna Baptista de Men-
donça (VI parte, tit. IV. cap. VL 85, n. 2, A).

á — Cornelio Rodrigues Chaves. — E" falecido. Foi casa-


do com sua parenta D. Fausta Ferreira da Fonseca Cha-
ves, filha de D. Maria Cypriana Rodrigues Chaves e

— 472 —

cap. Emygdio Ferreira da Fonseca (VÍ parte, tit.


cap. VL $5%,n. 1, C). ai vt

7 —D. Marianna Rodrigues Chaves. — Foi casada primei-


ramente com seu primo Pedro Rodrigues da Fonseca
Chaves, filho de D. Maria Rita de Jesus Xavier e de
Francisco Rodrigues Chaves (VI parte, tit. IV. cap.
VI, 83%, n. 1). Em segundas nupcias casou com seu
cunhado, o tenente Francisco Rodrigues Chaves (VI
parte, tit. IV, cap. VI, $3º,n. 2).

8 — D. Maria Thereza do Espirito Santo Chaves. — Casou


com seu primo, o major Christiano Rodrigues Chaves,
filho de D. Maria Rita de Jesus Xavier e de Francisco
Rodrigues Chaves (VI parte, tt IV, cap. VL,83º,n.6).

9-—D. Maria Guilhermina Rodrigues Chaves. — Casou


com seu primo, o capitão Evaristo Rodrigues Chaves,
filho de D. Maria Rita de Jesus Xavier e Francisco
Rodrigues Chaves, Teve o casal oito filhos seguintes:

A) Capitão Ozorio Rodrigues Chaves:

— 47d —

11 — Pedro Rodrigues de Rezende Chaves. Desposou D.


Catharina Filomena de Mendonça. Tiveram:

A) D. Cecila da Conceição Chaves. Casada com seu


primo José Antonio Chaves, filho do Cel. Militão Ro-
drigues de Mendonça Chaves e D. Rita de Mendonça
Chaves, (VI parte, tt. IV, cap. VL $ 5, n. 2.B,b)

que tiveram :

a) Milton,

b) Tosé;

e) Oswaldo;

d) Maria Rita.
e) Paulo,

12 — Tenente-coronel Manoel Rodrigues Chaves. — Nasci-

do em 1869, E' casado com sua prima D. Maria Izabel


da Fonseca Chaves (VI parte, tit. IV, cap. VI $ 3º,

n. 10, .
O commendador Cypriano Rodrigues Chaves, contrahiu se-

gundas nupcias com D. Josepha Francisca de Mendonça, filha


do Coronel Matheus Furtado de Mendonça e D. Angela de

Mendonça. Tiveram os cinco seguintes filhos:

1A) Coronel Militão Rodrigues de Mendonça Chaves. —

B) D. Maria Balbina Rodrigues Chaves:

C) D. Maria José Rodrigues Chaves.

D) D. Maria da Conceição Chaves, que é casada com seu


primo-irmão Americo de Mendonça Chaves, filho de

Theophilo Rodrigues Chaves e de D. Maria José de


NS Chaves (VI parte, tit. IV, cap. VÊ 8 38,
n. 5, A).

E) D. Maria de Jesus Chaves;

F) Francisco Antonio Rodrigues Chaves;

G) Cypriano Rodrigues Chaves,

H) José Rodrigues Chaves;

I0-—D. Thereza Rodrigues Chaves. E” casada com José


Pedro de Mendonça, e tem os seguntes filhos:

A) Josepha de Mendonça Chaves, casada com seu primo Cy-


priano Vidastico de Mendonça Chaves, filho de João
Rodrigues de Mendonça Chaves e de D. Angela de
Mendonça Chaves (VI parte, tit. IV, cap. VI 8 5º,
n. 2, D,d);

B) Cypriano Chaves de Mendonça, que casou com sua pa-


renta D. Maria Cornelia de Mendonça Chaves, filha
de Matheus Rodrigues de Mendonça Chaves e D. Ma-
ria Izabel Rodrigues Chaves, já fallecida, deixando o
seguinte filho:

a) Geraldo Jesus de Mendonça Chaves.

Desposou sua sobrinha D. Rita de Mendonça Chaves,


Filha do coronel Francisco Rodrigues Xaxier Chaves e
D. Joanna Baptista de Mendonça (VE parte, tit. IV.
cap. VL 35º, n. 2, B);
2A) D. Maria José de Mendonça Chaves. — Casou com
seu primo Theophilo Rodrigues Chaves, filho de D. Ma-
ria Rita de Jesus Xavier e de Francisco Rodrigues Cha-
ves (VI parte, tit. IV, cap. Vl 83%, n. 5);

3A) Matheus Rodrigues de Mendonça Chaves. - Desposou


sua sobrinha D'. Maria Izabe! Rodrigues Chaves, filha
de Tobias Rodrigues Chaves e D. Maria Cornelia Ro-
drigues Chaves (VI parte, tit IV. cap. VÊ 3 3).

4A) D. Angela de Mendonça Chaves. — Foi casada primei-


ramente com seu sobrinho João Rodrigues de Mendon-
ca Chaves, e, viuva deste, convolou a segundas nupcias
com seu cunhado e sobrinho Francisco Rodrigues Cha-
ves, ambos filhos do Cel. Francisco Rodrigues Xavier
Chaves e de D. Joanna Baptista de Mendonça (VI par-
te, tit. IV, cap. VL 45,n. 2 E F);

5A) D. Maria da Penha de Mendonça Chaves. — Casou


com seu sobrinho José Anselmo de Mendonça Chaves.
filho do Cet, Francisco Rodrigues Xavier Chaves e D.

— 474 —

Joanna Baptista de Mendo VI i


o usa de nça ( parte, tit, IV, cap,
— 560
D. MARIA THEREZA RODRIGUES CHAVES
Casou com seu parente José Ferreira da Fonseca, fi
fil
D. Antonia Rita de Jesus Xavier e do Cap. Edvardo Ferra

da Fonseca (VI parte, tit. IV, cap. VIL S 4º iv


guntes filhos : na St. tiveam aa

D. Mara Thereza Rodrigues da Fonseca. — Casou


com seu primo Antonio Rodrigues Chaves, filho de D
Maria Josepha de Jesus Xavier e do Capitão José Ro-
drigues Chaves (VI parte, tt IV, cap. HI, 8 1º).

2 -D. Maria José da Fonseca;

3 AD, Maria do Carmo da Fonseca;

4 — Capitão Emygdio Ferreira da Fonseca. — Casou com


sua parenta D. Maria Cypriana Rodrigues Chaves, fi-
lha do commendador Cypriano e de D. Maria Magda-
lena de Miranda (VI parte, tt. IV, cap. VI, $5º,n. 1).

5 — Alféres José Ferreira da Fonseca Junior — Casou com


sua parenta D, Maria da Conceição Camargos, ilha de
dRdgicho ne uiues Chaves e de D. Maria do Carmo

e Rezende Chaves Camargos (VI parte, tit. IV, ,


VI 83 n.8 A, i). E ad 4

6 — Eduardo Ferreira da Fonseca. — Nasceu em 1861. E'


casado com D. Elizena de Rezende.

7 — Pedro Ferreira da Fonseca. — Desposou sua sobrinha


D. Maria Celestina dos Santos Chaves filha de D. Ma-
ria Thereza da Fonseca e de Antonio Rodrigues Cha-
ves (VI'part. tt VI, cap. HI, $ 1º, n. 3) Foi negociante
ambulante na zona da Matta e era muito conhecido como
“Pedro Mendanha”.

gr
D. GERTRUDES MARIA RODRIGUES

Nasceu em 1827. Casou com João Ferreira da Fonseca, fi-


lho de D. Antonia Rita de Jesús Xavier e Eduardo Ferreira da
Fonseca. Teve os oito filhos seguintes :

I-— João Ferreira da Fonseca.


2-— Antonio Torquato.
3-— Eliziaria Ferreira da Fonseca.

— 475 —

4 — Geraldo Ferreira da Fonseca.

5— D, Maria Salomé.

6—D. Maria Magdalena.

7—D Mara Samaritana. (VII parte, tit. IV, cap.


VH, 8 3º).

E pe
VALENTIM RODRIGUES CHAVES

Fo: negociante em Lagõa Domada. Foi casado com D. Ma-


ria do Carmo de Rezende Chaves, a qual, segundo notas do illus-
trado professor Basilio de Magalhães, era filha de José Ferreira
de Souza Camargos e D. Maria da Conceição de Rezende. Se-
gundo, porém, informações de seu sobrinho neto, o estudioso e
inteligente Sr. Juho Chaves era ella filha do Tenente Joaguim
jose de Rezende e de D. Maria Magdalena de Rezende. Teve

o casal os tres filhos seguintes:

1— Olympio Rodrigues Chaves, de cujo casamento com sua


parenta D. Maria José Camargos. Resuitou a segun-

te filha :

A) D. Maria do Carmo de Rezende Chaves Camargos, ser


gunda aulher de Randolpho Rodrigues Chaves.

3- D. Maria Salomé de Rezende Chaves, segunda mulher


de Tobias Rodrigues Chaves.

3-— Virgiho Rodrigues Chaves de cujo casamento com sua


sobrinha D. Mara do Carmo resultaram os filhos já men-
cionados (VI parte, tit IV, cap. VI $5' n, 3, A).
59º —

CORONEL GERALDO RODRIGUES XAVIER DA SILVA


CHAVES.

Foi casado com sua sobrinha D Maria do Carmo Rezende


(VI parte, tit. IV, cap. V, 8 4 n. 6).

E PS eLO =

CAPITÃO PEDRO RODRIGUES XAVIER DA SILV


CHAVES.

Foi casado com D. Maria Carolina de Rezende. Foi fazen-


desro em São Fidelis (Estado do Rio), e em Cataguazes, vindo a
faliecer na Fazenda da Gloria. que lhe coube por herança. (1
Parte tit I cap. V).

—— 476 —
ESTEVÃO RODRIGUES CHAVES.

Foi casado com D Francisca Guilhermina Wagner, que du-


rante muitos annos foi professora publica em Mirahy.

O Tte. Cel. Manoel Rodrigues contrahiu segundas nupcias


com sua cunhada D. Antonia Rita de Jesus Xavier, da qual não
teve filhos. Esta falleceu aos 31 de Julho de 1870, e della foi inven-
tariante e testamenteiro, conforme se vê no Cartorio de Orp hãos

de Queluz.
CAPITULO VII
D. ANTONIA RITA DE JESUS XAVIER.

Foi casada, em primeiras nupcias, com Eduardo Ferreira da


Fonseca. Pelo seu testamento, de 30 de janeiro de 1864, e que
vae, em seguida transcripto, verifica-se serem os seguintes os seus

filhos :

1|—D. Maria Magdalena de Jesus.


2 — Joaquim Ferreira da Fonseca,
3— joão Ferreira da Fonseca.

4 — José Ferreira da Fonseca


5-—D, Maria Antonia de Jesus.

6 — D. Maria do Carmo de Jesus.


7 -D. Maria Joaguina de Jesus,
8- Maria Rita de Jesus.

o lies
D. MARIA MAGDALENA DE JESUS, ou DE REZENDE.

Foi casada com o Tenente Joaquim José de Rezende. filho


do capitão Antonio Castorio da Silva Rezende e de Anna Maria
Gonçalves de Rezende (V parte, tit. H. cap V, $ 4º).

— 42º —
CAPITÃO JOAQUIM FERREIRA DA FONSECA
Foi casado com D. Maria José de Rezende, filha do cap,
José Antonio da Silva Rezende e de D. Josepha Maria de Jesus,
que em julho de 1870 já era faliecida, tendo deixado os seguin-
tes herdeiros:

| — Antonio Ferreira da Fonseca, casado com D. Maszia


José;

— 4TT —

2— D Maria da Gloria casada com Antonio José de Re-

zende . ; ,
3— ID. Maria dos Anjos, casada com Antonio José de Re-
zende Sobrinho;
4 — Francisco Ferreira da Fonseca, casado com D. Maria
Christina da Fonseca Chaves; É
5-D. Maria da Trindade, casada com Protasio José Fer-
reira;
6 — D. Maria Antonia da Fonseca, que em 1870 tmha ll
annos de edade.

ES

MAJOR JOÃO FERREIRA DA FONSECA.

Casado com D. Gertrudes Maria Rodrigues, filha do Tte.


Cel. Manoel Rodrigues Chaves e D. Thereza Maria de Jesus
Xavier (VII parte, tit. |V, cap. VI, $ 7º).

pa
ALFERES JOSE FERREIRA DA FONSECA.

Foi casado com D. Maria Thereza Rodrigues Chaves, filha


do Tie. Cel. Manoel Rodrigues Chaves e de D. Thereza Maria
de Jesus Xavier (VII Parte, tit. IV, cap. VI 8 6º).

— $50—

. MARIA ANTONIA DE JESUS.


- Foi casada com Antonio Rodrigues da Silva Chaves (VM

parte, tit. 1V, cap. VI, 3 1º).


— 16: =

D MARIA DO CARMO DE JESUS.

Foi casada com o major José Rodrigues Chaves (VI parte,


tit. IV, cap. 1, 4 5º).
— | 7º —
D. MARIA JOAQUINA DE JESUS XAVIER.

; i es, filho
Foi casada com o Tenente Manoel Rodrigues Chaves,
do Tte. Cel. Manoel Rodrigues Chaves e D. Thereza Maria de
Jesus Xavier (VI parte, tit. IV, cap. VÊ 8 2º).

pi Rg
Seg NB
D. MARIA RITA DE JESUS.

Foi casada com o Tenente Francisco Rodrigues Chaves, fi-


lho do Tte. Cel. Manoel Rodrigues Chaves e de D. Thereza
Maria de Jesus Xavier (VI parte, tit. IV, cap. VI. $ 3º).

ea dO Sei ia marido D. Antonia Rita de Jesus


gundo matrimonio com seu ex-cunhado Tte,
Cel. Manoel Rodrigues Chaves, viuvo de sua irmã D. Thereza.
Desse consorcio não houve filhos. D. Antonia falleceu em 31 de
Julho de 1870, constando a relação de seus herdeiros dos autos
do inventario promovidos pelo seu viuvo e que se encontram no
cartorio de Orphãos de Queluz. — No cartorio do tabellião Gui-
lherme Pinto de Andrade. da cidade de Queluz, encontra-se o
testamento com que falleceu D. Antonia Rita de Jesus Xavier,
no theor seguinte:

TESTAMENTO

"Eu Antonia Rita de Jesus Xavier estando em meu perfeito


juizo e enferma quero fazer meu testamento. Sou catholica ro-
mana; nesta fé quero viver e morrer. Fui filha legitima de Fran-
cisco José Ferreira de Souza e Dona Antonia Rita de Jesus Xa-
vier. Fui casada com Eduardo Ferreira da Fonseca. de quem tive
oito (8) filhos: Maria Magdalena de Jesus, Joaquim Ferreira da
Fonseca. João Ferreira da Fonseca. José Ferreira da Fonseca,
Maria Antonia de Jesus, Maria do Carmo de Jesus e Maria Rita
de Jesus os quaes instituo meus herdeiros. Estou casada com Ma-
noel Rodrigues Chaves. Instituo meu testamenteiro em primeiro lu-
gar a Manoel Rodrigues Chaves, em segundo a José Ferreira da
Fonseca e em terceiro a meu filho João Ferreira da Fonseca e a
aquelle que acceitar deixo duzentos mil réis de premio. Meu
corpo será acompanhado por meu Parocho. Deixo cem missas, cin-
coenta por minha alma e vinte e cinco pela alma de meu pae e
vinte e cinco pela alma de minha mãe. Deixo vinte pelas almas
de meus escravos. Deixo minha escrava Maria Ritta para meu fi-
lho José Ferreira da Fonseca. Deixo Maria da Cruz para meu
filho João Ferreira da Fonseca. Deixo para minha filha Maria
Magdalena, a Maria da Gloria, criola. Deixo para minha filha
Maria Rita a criola Margarida. Deixo para minha filha Maria
Antonia a Maria dos Anjos. Deixo para minha filha Maria Joa-
quina e Epifanio. Deixo o criolinho Tobias para meu filho Joa-
quim Ferreira da Fonseca. Deixo para a Matriz de Santo Amaro
duzentos mil réis. Para a Parochia de Santo Antonio da Lagõa

— 479 —

Dourada deixo duzentos mil réis. Deixo para a Capella do Se-


nhor Bom Jesus da Lagõa Dourada, cincoenta mil réis. Meu tes-
tamenteiro distribuirá pelos pobres mais necessitados quarenta
mil réis. Deixo os restantes da minha terça a meu marido Ma-
noel Rodrigues Chaves, tendo o uso e fructo dos restantes c por
sua morte serão repartidos por meus herdeiros com egualdade.
Deixo meu rosario de ouro grande para minha filha Maria Rita.
Um cordãc de ouro grande á minha neta Maria Cornelia; e nesta
forma hei por findo meu testamento e peço ás Justiças de Sua
Magestade Imperial de o terem por firme e valioso e por não
saber escrever pedi e roguei ao Padre Antonio José Ferreira que
o fizesse e assignasse por mim”. O testamento é datado de 30
de janeiro de 1864. O seu inventario foi iniciado em 17 de se-
tembro de 1870, a requerimento do viuvo inventariante Tenente-
coronel Manoel Rodrigues Chaves.

CAPITULO VHI
D. JOSFPHA MARIA DE JESUS.

Foi casada com o cap. José Antonio da Silva Rezende, um


dos chefes da rebelião de 1842 e que, em Queluz. enfrentou as
tropas de Caxias. sendo o principal herõe do combate de Santá
Luzia. no dizer do Conego Marinho.

Seus filhos :

A) José Antonio de Rezende Junior, casado com D. Maria


Joaquina de Rezende. filha do Tenente Joaquim José de
Rezende e de D. Maria Magdalena de Jesus Xavier.

B) Francisco José de Rezende, casado com D. Thereza Joa-


quina da Silva. filha de José Ferreira de Souza, e de
D. Vicencia Joaquina da Silva. neta pela parte materna
do cap André Rodrigues Chaves e de 'D. Gertrudes
Joaquina da Silva (VII parte tit. VII). Pela parte pa-
terna, do cap. Francisco José Ferreira de Souza

C) Antonio José de Rezende, casado com D. Maria da Glo-


ria Ferreira da Fonseca, filha do cap. Joaquim Ferreira
da Fonseca.

D) D. Maria José casada com o cap. Francisco Ferreira


da Fonseca, filho do cap. Eduardo Ferreira da Fonseca
e de D. Antonia Rita de Jesus Xavier

E) D. Anna Josepha de Rezende. casada com José Roque


Chaves Junior, filho do cap. José Roque Chaves e de
D. Maria Josepha de Jesus Xavier.

— 480 —
CAPITULO IX

D. JULIA MARIA DE JESUS.

Foi casada em Bambuhy, onde faleceu Sua filha D Rita


Candida de Jesus, nasceu em 1801.

CAPITULO X
D. MARIANNA MARIA DE JESUS.

Foi casada com Antomo Machado de Miranda. Este casal

além de outros filhos, teve:

1-—D. Maria Magdalena de Miranda. que foi a primeira


mulher de seu primo-irmão commendador Cypriano Ro-
drigues Chaves. (VT parte, tit. IV, cap. VEL $5º,n. 1).
Parece-me que este Antonio Machado de Miranda é o
mesmo que foi casado com Anna Motta, filha do capi-
tão Manoel da Motta Botelho e portanto neta de João
de Rezende Costa e Helena Maria. O seu nome figura
em uma procuração outorgada em 12 de novembro de
1788 e que consta dos autos da sentença civel de jus-
tificação e habilitação a favor do Padre Gabriel da Costa
Rezende e o cap. José de Rezende Costa e outros.

TITULO V
CAPITÃO JOSE' DA SILVA DOS SANTOS.

Casou com D. Joaquina de Proença Góes e Lara e tiveram


os seguintes filhos ;

1—D. Maria Marcellina de Lara dos Santos.


2-—D. Mathilde Amelia dos Santos.
3-D. Francisca de Cassia Lara dos Santos.

CAPITULO I
D. MARIA MARCELLINA DE LARA DOS SANTOS.

Foi casada primeiramente com o guarda-mór Manoel Soares


Lopes, e, como consta do testamento deste, não teve, delle, Filho
algum; em segundas nupcias, recebeu por marido a seu primo
José Cardoso Paes, filho do capitão Manoel Cardoso Paes, tendo

os seguintes filhos :
1--D. Angela Custodia de Lara Santos.
2 — D. Maria Candida de Lara Santos.
3-— D. Amelia de Lara Santos.
4 — Honorio Balbino da Silva.
5-— D. Antonia Rita de Jesus.

— qie—
D. ANGELA CUSTODIA DE LARA SANTOS.

Foi casada com Francisco de Paula Cardoso. Teve este casal


os tres filhos seguintes :
H — Modesto, que falleceu solteiro,
2 — José Francisco de Paula Cardoso. que tambem faleceu
solteiro,

— 482 —

3-D. Anna Izabel da Silva, que foi casada com José Lou-
renço Dias, filho de Francisco José Dias, natural de Ouro
Preto, e de ID. Francisca Leopoldina de Oliveira Dias,
neto paterno do capitão José Lourenço Dias e de D.
Thereza Maria de Jesus.

Seus filhos:

A) D, Salvina Carolina Dias, que é solteira;

B) Domingos de Oliveira Dias, professor publico em São


João de El-Rey. é casado com D. Josina dos Santos
Dias. filha de Ezequiel Coelho dos Santos, natural de
“Rezende Costa:, tendo:
D. Antonia dos Santos Dias, solteira;
D. Concencionilla Dias, solteira;
D. Albertina Dias. solteira;
Francisco de Paula Dias, já fallecido e que foi casado,
da primeira vez com D. Georgina Franco Dias, natural
de Santo Antonio do Monte. filha de Francisco Franco
dos Santos, e D. Alexandrina Dias Maciel Franco
dos Santos, tendo tido diversos filhos. dos quaes ape-
nas sobrevive um :
Francisco Franco de Paula Dias

Da segunda vez casou com D. Adelaide de Andrade


Dias. de quem teve um filho:
Geraldo de Andrade Dias.
e) José Dias de Oliveira, casado com D. Gabriela Ribeiro
de Almeida Dias, tendo um filho: — Ruy Dias de Oli-

veira,

2áaso
o e e me

E e

D. MARIA CANDIDA DE LARA SANTOS.


Foi casada com Estevam de Paula Cardoso, filho de Fran-

cisco de Paula Cardoso, já citado. Tiveram apenas uma filha:


A) D. Maria Emiliana do Carmo, que desposou Manoel
Ferreira dos Passos, (vulgarmente conhecido por “Ma-
noel Grande”) filho de Manoel Felippe Neves e D. Se-

nhorinha Felisbina de Rezende, e teve os 2 seguintes


filhos -

| — D. Francisca de Assis Ferreira, que foi a primeira mu-


lher do coronel Gabriel Felisbino de Rezende, tendo:
A) João, que falleceu solteiro:

— 483 —

B) Leonidio, que é casado com D. Rosa Cabral Filha, e


tem os sete seguintes filhos:

a) Newton:

b) D. Irene:

c) Wilson;

dj Petronio:

e) Maria Sebastiana.

f) Maria Lygia;

g) Maria Celeste.

Cy D. Manuela, já fallecida, que foi casada com Roberto


Cabral, a quem deixou os tres filhos seguintes :

a) Irene;

b) Hamilton;

c) Manuelinha.

2 — Ignacio Ferreira dos Passos, que casou, da primeira vez,


com sua prima-irmã — D. Laudelina de Rezende, filha
de Hypolito Felisbino de Rezende e de Antonia Rita de
quem houve dois filhos.

A) Dr. Gabriel de Rezende Passos. bacharel em direito.


* ex-official de Gabinete do Presidente Olegario Maciel e
actual deputado federal. E' casado e tem tres filhos. |
Bj D. Judith de Rezende Passos, solteira.

E' casado em segundas nupcias. não tendo filhos.


(a 8 BM
D. AMELIA LARA DOS SANTOS.

Foi casada com Francisco Antonio dé Rezende. natural de


Lagõa Dourada, e irmão de Hypolito Felisbino de Rezende. Ti-
veram cinco filhos :

1 — Francisco Rezende;

2 — Antonio de Rezende;
3-— Olympio de Rezende;
4 -—Bemvinda de Rezende.
5 — José de Rezende.

= 5 45p—
HONORIO BALBINO DE REZENDE.

Falleceu solteiro.

D. ANTONIA RITA DE JESUS.


— dBd

vm, 8 &s

Casou com Hyppolito Felisbino de Rezende, natural da La-


gôa Dourada, e tiveram os nove seguintes filhos:

1 Antonio Carlos de Rezende. Desposou D. Mecia Ce-


leste Ribeiro, de quem teve os quatro filhos seguintes :

A) D. Belmira, já falecida, que foi casada com José Jus-


tiniano.

B) D. Custodia, casada com Alcides Nogueira;

C) D. Maria da Conceição, casada com...

D) D. Felicidade, casada com...

2 — Custodio Felisbino de Rezende. -—— Casou com D. Rita


Carneiro e tiveram alguns filhos.

3 — Carlos Felisbino de Rezende.

4— Joaquim Felisbino de Rezende.

5--D. Belmira Felisbina de Rezende. — Desposou Fran-


cisco Baptista da Fonseca, tendo deixado cinco filhos:
— Maria, Antonia, Francisca, Hypolito c José.

6-D. Luiza Felisbina de Rezende.

7— D. Maria Felisbina de Rezende

8 — D. Laudelina de Rezende. já fallecida. Foi casada com


Ignacio Passos (VI parte, tit. V, cap. 1 $2.n. 2).

9 — Coronel Gabriel Felisbino de Rezende. — E' o unico


vivo dos nove irmãos. Foi primeiramente casado com
sua prima-irmã Francisca de Assis Rezende, filha de D.
Maria Candida de Lara Santos e de Manoel Ferreira
dos Passos (VI parte, tit. V, cap. L$2º%,n.1).

O Cel. Gabriel convolou a segundas nupcias com


D. Rosa Cabral, de quem houve os seguintes filhos :

A) Gabriel Rezende Filho:

B) D. Maria Rezende:

C) Custodio Rezende, já fallecido;


D) João Rezende:

E) D. Adolphina Rezende;

F) Carlos Rezende, já fallecido:


G) Dulce Rezende.

CAPITULO H

D. MATHILDE AMELIA DOS SANTOS.


Foi casada com Antonio Felisberto dos Santos, não tendo

deixado filho algum.


— 485 —
CAPITULO Tl
D. FRANCISCA DE CASSIA LARA DOS SANTOS.

Foi casada com o alferes Joaguim Pereira da Cunha. Ti


veram um filho : .

1 — José Pereira da Silva, que foi casado com D. Francisca

Candida de Magalhães.

O Capitão José da Silva dos Santos deixou ainda um Eilho


natural — Antonio da Costa e Silva. - - Foi reconhecido pelo
pae, que, no seu testamento, o equiparou aos filhos legitimos, para
o effeito da herança. Foi, durante muitos annos, administrador
da fazenda do Pombal. Tambem deixou dois filhos naturaes, cuja
prole oecupa logar de merecido destaque na sociedade.

(Informações do prof. Basilio Magalhães).

+ qile
“ei mn |

E SO

TITULO VI

Além de D. Antonia da Encarnação Kavier, mãe de Tira-


dentes, Domingos Xavier Fernandes e sua mulher D. Maria de
Oliveira Colosa tiveram mais dois filhos:
1-—D. Rita de Jesus Xavier.

2-— D. Catharina de Assumpção Xavier.

CAPITULO I
D. RITA DE JESUS XAVIER

Casou com José Velloso do Carmo. Este casal teve:

— José Velloso Xavier, nascido na freguezia de São José


Del-Rey e baptisado a 14 de outubro de 1741. Falleceu no Rio
de Janeiro em janeiro de 1811.

Professou no Convento de São Boaventura de Macacú. da


ordem dos Franciscanos, em 1762, tomando o nome de Frei José
Mariano da Conceição Velloso.

Desde creança revelou accentuada vocação para o estudo da


Historia Natural. Em 1770 terminou sua obra “Flora Fluminense”.
Foi socio da Academia Real das Sciencias de Lisbõa.

CAPITULO
D. CATHARINA DE ASSUMPÇÃO XAVIER.

Foi casada com Bernardo Rodrigues Dantas. Tiveram dois


filhos e estes se dedicaram á vida ecclesiastica.
“SL
PADRE MANOEL RODRIGUES DANTAS.
Natural de Prados.

VIH PARTE

20
PADRE ANTONIO RODRIGUES DANTAS

Tambem natural de Prados.

E' o auctor da afamada “Syntaxe Latina” que manuseamos


no “Collegio do Caraça” ha, justamente meio seculo (Eheul
“Tugaces labuntur anni!,..)

NOTA — Para escrever esta parte do opusculo, além do


conhecimento pessoal que tenho de muitas familias, baseei-me
em algumas informações do sr. Julio Rodrigues Chaves, em abun-
dantes notas do professor Basilio de Magalhães e consultei as
“Ephemerides Mineiras”, de Xavier da Veiga e a “Historia do
Arcebispado de Marianna”, de Conego Raymundo Octavio da
Trindade. Colhi, tambem, informações de inventarios e testa-
mentos.

A FAMILIA CHAVES

O capitão André Rodrigues Chaves, filho legitimo de Do-


mingos Chaves e de D. Maria Rodrigues, nasceu e foi baptisado
na freguezia de Santa Martha do Pinho, termo de Monte Ale-
gre, comarca de Chaves, arcebispado de Braga (Portugal). Ca-
sou-se com D. Gertrudes Joaquina da Silva, filha legitima de Tho-
maz da Silva e de D. Valentina de Mattos, nascida e baptisada
em 1753 na capella de Barroso, da então freguezia de Nossa Se-
nhora da Borda do Campo, hoje cidade de Barbacena.

Desse casal houve os seguintes filhos :

1 -— José Rodrigues Chaves.

2 — Joaquim Rodrigues Chaves.

3 — Tenente-coronel Manoel Rodrigues Chaves.


4 — Padre Antonio Rodrigues Chaves.

5 — Severino Rodrigues Chaves.

6-—D. Maria Victoria.

7 -—D. Vicencia Joaquina da Silva.

8 -—D. Antonia Joaquina da Silva.

TITULO |
CAPITÃO JOSE' RODRIGUES CHAVES.

Foi casado com D. Maria Josepha de Jesus Xavier (VE par-


te, tit. IV, cap. HJ).

TITULO H
ALFERES JOAQUIM RODRIGUES CHAVES.

Foi casado com D. Rosa Maria de Jesus, filha de D. An-


tonia Rita de Jesus Xavier e do Tenente- coronel Francisco José
Ferreira de Souza (VI parte. tit. IV. cap. II). E seu bisneto o
Revmo Bispo de Joinville. (Santa Catharina), D. Pio da Sil-
veira.

TITULO HI
TENENTE-CORONEL MANOEL RODRIGUES CHAVES.

Foi casado com D. Thereza Maria de Jesus Xavier. (VI


parte. tit. IV. cap. VI).

TITULO IV
PADRE ANTONIO RODRIGUES CHAVES
Fundador da Parochia de Santo Antonio da Lagôa Dourada
e seu primeiro vigario. Foi presidente da Camara Municipal de
São José del-Rey.
TITULO V

SEVERINO RODRIGUES CHAVES.

VI PARTE

DOCUMENTOS

TITULO VI
D. MARIA VICTORIA.

Foi casada com Antonio Dutra Nicacio (IV parte, tit. II).

TITULO VII
BD. VICENCIA JOAQUINA DA SILVA.

Foi casada com o cap. José Ferreira de Souza (VI parte, tit.
IV, cap. IV). São bisavós de D. Antonio Augusto de Assis,
arcebispo-bispo de Jaboticabal — São Paulo. Os pais de D.
Assis são: Pedro Augusto de Assis e D. Francisca Rita de Jesus.

Pedro Augusto foi professor. na “Agua Limpa”, districto


de Sereno.

TITULO VII
D. ANTONIA JOAQUINA DA SILVA.

Não obtive informações.

a
a

de .
a

E ai eim

SIP —
Brazão de armas do capitão Francisco Sanches Brandão.

“Dom José por graça de Deus Rei de Portugal e dos Algar-


ves d'aquem e d'alem mar, em Africa Senhor de Guiné e da Con-
quista, Navegação do Commercio da Ethiopia. Arabia Petrea e
da India, etc. Faço saber aos que esta minha Carta de Brasão
de Armas de Nobreza e Fidalguia virem que Francisco Sanches
> andão.Ca pitão de dragões da guarnição das Minas Geraes.
N.- fez petição dizendo que pela sentença de justificação de sua
nobreza a ella junta, proferida pelo meu Desembargador Corre-
gedor do Civel da Corte e da Casa da Supplicação o Doutor An-
tonio de Sousa da Silveira, subscripta por João Gonçalves da
Costa. escrivão do dito juizo, e pelos documentos nella incorpora-
dos se mostrava que elle é filho legitimo do Capitão Francisco
da Rocha Brandão e de sua mulher D. Maria da Silva Figuei-
redo; neto pela parte paterna do Capitão-Mór Francisco Sanches
Brandão e de D, Maria da Rocha Vieira, e pela materna de An-
tonio José da Silva e de D. Maria de Avila da Silva de Figuei-
redo, filha de outra do mesmo nome, prima do Coronel Garcia
de Avila de Figueiredo, Senhor da Iilustre Casa da Torre da
Bahia, e o dito Antonio José da Silva, que foi filho de D Fran-
cisco Antonio e de D. Maria da Silva, filha do Conde de Avei-
ras Luiz da Silva Tello de Menezes. Os quaes. seus paes, avós
e mais ascendentes, que foram pessoas das mais distinctas qua-
lidades deste Reino e suas Conquistas por descenderem das Pre-
clarissimas familias dos Barndões, dos Silvas da Excellentissima
Casa dos Condes de Aveiras e dos Avilas da Excellentissima Casa
dos Senhores da Torre da Cidade da Bahia, e como taes se tra-
taram com armas, cavallos, creados e com toda mais grandeza e
ostentação pertencentes ás ditas tão distinctas qualidades, tendo
governo da Justiça e postos do Militar os mais distinctos, em que
me tem servido com zelo, fidelidade e credito de suas pessoas.
Pelo que Me pedia elle supp., e por Mercê que, para a memoria
de seus Progenitores se não perder. e clareza de sua antiga e
ilustre qualidade, lhe mandasse dar minha Carta de Brasão de
Armas das ditas Familias para dellas tambem usar na forma que
as trouxeram e foram concedidas aos ditos seus Progenitores, e
elle as deve trazer segundo o meu Regimento e Ordenação da
Armaria. E vista por mim a dita sua petição, sentença e do-
cumentos, e constarde tudo o referido, lhe mandei passar esta
minha Carta de Brasão de Armas das referidas familias, na forma
em que aqui vão brasonadas, divisadas e illuminadas com cores
e metaes, assim como se acharam registradas no Livro de registro

— 494 —

das Armas da Nobreza e Fidalguia destes meus Reinos, a saber:


um escudo esquartelado; no primeiro e no quarto quartel as Ar.
mas dos Brandões, que são as de sua varonia em campo azul cinco
brandões de ouro em santor; no segundo, as dos Silvas em campo
de prata um leão de purpura armado de azul; no terceiro, as dos
Avilas, em campo de ouro treze torteaus (especie de arruela)
de azul, em tres palas. Elmo de prata aberto, guarnecido de
ouro. Paquife dos metaes e cores das Armas. Timbre e dos
Brandões, que é dois brandões acesos (como tambem são os de
escudo), postos em aspas, atados com um torçal azul, e por dif-
ferença uma brica de prata com um F de preto. O qual escudo
e Armas poderá trazer e usar o dito Francisco Sanches Brandão,
assim como as trouxeram. e usaram os ditos Nobres e Antigos Fi-
dalgos seus Antcpassados, em tempo dos Senhores Reis, meus
antecessores, e com ellas poderá entrar em Batalhas, Campos,
Reptos, Escaramuças e exercitar todos os mais actos licitos da
Guerra e da Paz. E assim mesmo as poderá trazer em seus Fir-
maes, Aneis, Sinetes e Divisas, pô-las ems uas Casas, Capellas
e mais Edifícios, e deixal-as sobre sua. propria sepultura, e final-
mente se poderá servir, honrar, gosar e aproveitar dellas em tudo
e por tudo. como à sua Nobreza convem. Com o que quero e
me apraz que haja elle todas as Honras, Privilegios. Liberda-
des, Graças, Mercês, Isenções e Franquezas, que hão e devem
haver os Fidalgos e Nobres de Antiga Linhagem, e como sempre
de tudo usaram e gosaram os ditos seus Antepassados, Pelo que
mando aos meus Desembargadores, Corregedores, Provedores,
Ouvidores, Juizes e mais Justiças. e em especial aos meus Reis
de Armas, Arautos e Passavantes, e a quaesquer outros officiaes
e pessoas a quem esta minha Carta for mostrada e o conheci-
mento della pertencer, que em tudo lhe cumpram e guardem e fa-
çam inteiramente cumprir e guardar como nella se contem, sem
duvida, nem embargo algum que em ella lhe seja posto, porque
assim é minha Mercê. El-Rei Nosso Senhor o mandou por Luiz
Rodrigues Cardoso, Cavalleiro Fidalgo de sua casa, e seu Rei
de Armas Portugal, Frei Manoel de Santo Antonio e Silva, da
Ordem de 5. Paulo a fez em Lisbôa, aos doze dias do mez de
janeiro do Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo
de Mil Setecentos e setenta e cinco.

Fillippe Rodrigues de Campos a fez escrever.

Registrada no Liv. 2º do Reg. dos Brasões da Nobreza des-


tes Reinos e suas Conquistas, a fls. 48. Lisbõa, 14 de janeiro
de 1775.

Filligpe Rodrigues de Campos.

Reg. a fls. 3 do Liv. 12 da camara de Villa Rica, em 24


de setembro de 1776.

(O resto e a assignatura estão apagados).

o fg 2 pum

Brazão de armas do capitão Antonio Eulalio da Rocha


Brandão.

*D. João por graça de Deus, Principe Regente de Partugal


e dos Algarves d'aquem e d'além mar, em Africa, Senhor de Gui-
né e.da Navegação e Commercio da Ethiopia, Arabia, Persia e
da India, etc....

Faço saber aos que esta minha carta de Brasão de Armas


de Nobreza e Fidalguia virem que Antonio Eulalio da Rocha
Brandão, Capitão de milicias da Comarca de Sabará e della na-
tural, me fez petição dizendo que pela sentença de justificação
de sua nobreza a ella junta, proferida e assignada pelo meu De-
sembargador Corregedor do Civil da Corte e da Casa da Suppli-
cação, o Doutor Antonio Xavier da Costa Sameiro, subscripta
por Cypriano Antonio Rodrigues Neves, Escrivão do mesmo Juizo,
se mostrava que elle é filho legitimo de Manoel da Rocha Brandão,
Sargento-Mór de Cavallaria Auxiliar da Comarca de Sabará,
ao qual se passou Carta de Brasão de Armas aos treze do mez
de jáneiro de mil setecentos e setenta e cinco, e de sua mulher D.
Joanna Rosa Marcelina de Seixas: neto por parte paterna do Ca-
pitão Francisco da Rocha Brandão e de sua mulher ID. Maria da
Silva Figueiredo; bisneto por este mesmo lado do Capitão Fran-
cisco Sanches Brandão e de D. Maria da Rocha Vieira, e por
parte de sua avó paterna igualmente bisneto de Antonio José da
Silva e de D. Maria de Avila da Silva Figueiredo, e esta filha
de outra do mesmo nome, prima do Coronel Garcia de Avila de
Figueiredo, Senhor da illustre Casa da Torre da cidade da Bahia
e o dito Antonio José da Silva, que era filho de D. Francisca
Antonio e de D. Maria da Silva, filha do conde de Aveiras, Luiz
da Silva Telo de Menezes; neto por parte materna do Tenente
General Bernardo da Silva Ferrão e de sua mulher D. Francisca
Seixas da Fonseca. Os quaes, seus paes, avós e mais ascenden-
tes são pessõas muito nobres e descendentes das illustres familias
dos Brandões, Silvas. Avilas e Ferrões, que neste reino são Fi-
dalgos de Linhagem, Cotta de Armas e Solar conhecido. e como

es

— 496 —

taes se tratavam com cavallos, Creados e toda mais ostentação


propria da Nohreza, sem que em tempo algum commettessem
crime de Lesa-Magestade. Divina ou Humana, pelo que me pedia
elle Supplicante por Mercê que para a memoria de seus proge-
nitores se não perder a clareza de sua antiga Nobreza, lhe man-
dasse dar minha Carta de Brasão de Armas das ditas Familias
para dellas tambem usar na forma por que as trouxeram e foram
concedidas aos seus ditos progenitores. E vista por mim a dita
petição, e constar de todo o referido que a elle como descendente
das mencionadas Familias lhe pertence usar e gosar de suas Armas:
segundo o meu Regimento e Ordenação da Armaria, lhe mandei
passar esta minha Carta de Brasão deilas. na forma por que ahi
vão brasonadas, divididas e illuminadas com as cores e metaes,
segundo se acham registradas no Livro de Registro das Armas
da Nobreza e Fidalguia destes meus Reinos, a saber: um es-
cudo esquartelado: no primeiro quartel, as Armas dos Brandões.
que são em campo azul cinco brandões «le ouro accesos, postos
em santor: no segundo quartel, as Armas dos Silvas. que são
em campo de prata um leão de purpura, armado de azu!: no ter-
ceiro quartel, as Armas dos Avilas, que são em campo de ouro
treze arruelas de azul postas em tres palís. a do meio com cinco
e as outras com quatro cada uma. no quarto quartel. as Armas
dos Ferrões, que são em caripo de prata cinco tourtoires (agui-
lhadas) vermelhas com ferrões azues. Elmo de prata, aberto e
guarnecido de ouro. Paguife dos metaes e cores das Armas.
Timbre, o dox Brandões, que é dois braniões accesos, postos em
aspa e afados com um torçal azul, e por differença uma brica
de prata com um trifolio verde. O qual Escudo e Armas poderá
trazer e usar o dito Capitão Antonio Eulalio da Rocha Brandão,
assim como as trouxeram e usaram os ditos nobres e Antigos Fi-
dalgos. seus antepassados, em tempo do: Senhores Reis, meus
Antecessores, e com ellas poderá entrar em batalhas, campos,
reptos, escaramuças e exercitar todos os mais actos licitos da
guerra e da paz. E da mesma sorte as poderá trazer em seus
firmaes. aneis, sinetes e divisas, pôlas em suas casas, capellas
e mais edificios. e deixal-as sobre sua propria sepultura, e final-
mente se poderá servir. honrar, gosar e aproveitar dellas em tudo
e por tudo, como à sua Nobreza convem. Como quero e me apraz
que haja elle toda: as Honras. Privilegios, Liberdades. Graças,
Mercês. Isenções e Franguezas que hão e deevem haver os Fi-
dalgos + Nobres de antiga Linhagem, e como sempre de tudo
usaram e gosaram os seus ditos Antepassados, mando aos meus
Desembargadores, Corregedores. Provedores. Ouvidores, Juizes e
mais Justiça de meus Reinos, e em especial aos meus Reis de
Armas, Arautos e Passavantes e a quaesquer outros officiaes e

— 497 —

em esta minha Carta fôr mostrada e o conhecimento


do a cumpram e guardem, e façam in-
teiramente cumprir e guardar como nella Es contem, sem Ea
vida, nem embaraço algum que nella lhe Bla posto, porque o
é Minha Merçê. O Principe Regente. Nusso Riphor «o mandou
por Antonio da Silva Rodrigues, Escudeiro Cavalleiro a fra po
Real e seu Rei de Armas Portugal. Francisco de Paula ampos.
Escrivão da Nobreza destes Reinos e suas ongs a fe a
Lisbôa, aos sete dias do mez de outubro do Anno do ascim EM
de Nosso Senhor Jesus Christo de mil iigeentos e cuco E
Francisco de Paula Campos a fiz e subscrevi. ei a ns s
Portugal — Pg. Tres mil e duzentos reis de a AR
de Setembro de 1805. N. 83, Liv. Oliveira, — seg aa
Liv. 7º do Reg. dos Brasões de Armas da Nobreza E i alguia
destes Reinos e suas na a fls. 107. Lisbõa, 8 de outu
5. Francisco de Paula Campos.

a nd na camara municipal de Ouro Preto, em 14 de


outubro de 1824, no livro de registro de patentes).

pessoas a qu
della pertencer que em tu

— 43º —
Brazão de armas de Antonio Torquato Leite Brandão.

Dom Pedro, Por Graça de Deus e Lnanime Acclamação dos


Povos Imperador Constitucional e Defensor Perpetuo do Brasil.
Faço saber aos que a presente Carta de Brazão de Armas, No-
breza e Fidalguia virem que Antonio Torquato Leite Brandão Me
fez petição dizendo que pela sentença de justificação de sua no-
breza e fidalguia a ella junta proferida e assignada pelo Doutor
José Caetano de Andrade Pinto Juiz dos Feitos da Fazenda Na-
cional e subscripta por Narbal Pamplona Escrivão interino no
mesmo Juizo se mostrava que elle é filho legitimo de Bernardo
Xavier da Silva Ferrão Brandão a quem se passou Carta de Bra-
zão de Armas em dois de Agosto de mil oitocentos cincoenta e
cinco e de Dona Francisca Eulina Lobo Leite. neto por parte
paterna do Sargento-mór Manoel da Rocha Brandão e de Dona
Joanna Roza Marcelina de Seixas. Bisneto pelo lado paterno de
Francisco da Rocha Brandão e Dona Maria da Silva Figueredo
e tambem bisneto do Tenente Mestre de Campo General Bernar-
do da Silva Ferrão e Dona Francisca de Seixas da Fonseca
Terceiro neto por parte paterna do Capitão-M6r Francisco San-
ches Brandão e Dona Maria da Rocha Vieira e tambem terceiro
neto de Antonio José da Silva e Dona Maria: de Avila da Silva
Figueiredo, filha de outra do mesmo nome, prima do Coronel
Garcia de Avila de Figueiredo, Senhor da Illustre Casa da Torre
da Cidade da Bahia e o dito Antonio José da Silva que era filho
de Dom Francisco Antonio e Dona Maria da Silva que era filha
do Conde de Aveiras Luiz da Silva Tello de Menezes. Os quaes
seus Paes, avós e mais Ascendentes foram pessoas de qualidade
da nobreza das famílias de seus appellidos que no Reino de Por-
tugal foram Fidalgos de Linhagem. Cotta d'Armas e Solar co-
nhecido e como taes sempre se tratarão a Lei da Nobreza com
Armas, Criados, Cavallos e toda a mais ostentação quer no pu-
plico quer no particular e pertencente a sua mui distincta quali-
dade, servindo no politico e militar os lugares e postos os mais
distinctos do Governo sem que em tempo algum tivessem com-
metido crime algum de Lesa Magestade Divina ou Humana. Pelo

— 499 —

que me pedio o mesino Antonio Torquato Leite Brandão que por


Mercê para se não perder a memoria dos seus antigos e distinctos
progenitores e clareza de sua antiga Nobreza e Fidalguia lhe
Mandasse dar Minha Carta de Brazão de Armas das ditas fa-
milias, para dellas uzar assim e da mesma forma por que trouxe-
rão. uzarão e forão concedidas aos ditos Nobres seus antepassa-
dos. E vista por MiM a dita sua petição e documentos a ella en-
corparados e respectiva Sentença e constar do conteúdo da mes-
ma que a elle como descendente das mencionadas familias lhe
compete uzar e gozar das mesmas Armas segundo v Regimento
e Ordenação de Armarias, que tambem ainda serve neste Imperio.
lhe Mandei passar esta Carta de Brazão dellas, na forma por
que vão nesta brazonadas divisadas e illuminadas com cores e
metaes segundo se achão determinadas e registradas no respectivo
Livro de Armas que por ora tambem se uzarão neste Imperio,
em quanto outras de novamente não forem criadas, as quaes tem
e é obrigado a observar o Meu actual Rei d'Armas e fazer re-
gistrar no Livro competente a saber: Um escudo esquartelado,
no primeiro e quarto as Armas dos Brandões, que são as de Va-
ronia, em azul cinco bradões de ouro accesos e postos em Santar.
No segundo as dos Silvas. em campo de prata um leão de purpura
armado de azul. No terceiro dos Avilas em campo de ouro treze
tortões de azul em treis pallas Elmo de prata guarnecido de
ouro. Paquife de metaes e cores das Armas. Timbre o dos Bran-
dões, isto é dous brandões de escudo postos em aspa, atados com
um torçal azul. E por differença uma brica de prata com contra-
banda de ouro. O qual escudo e armas poderá trazer tão sômen-
te e delle uzar o dito Antonio Torquato Leite Brandão, tal qual
se acha passado, assim como delle uzarão e trouxerão os seus as-
cendentes em tempo dos antigos Reis e Imperadores Meus an-
tepassados; e com ellas poderá querendo apresentar-se em bata-
lhas. campos, reptos. escaramuças. exercitar quaesquer actos lici-
tos em occasiões de paz e guerra; e bem assim poderá trazer em
seus [irmans. anneis, sinetes e divisas, pol-as em suas casas, ca-
pellas ou quaesquer outros edificios rusticos e urbanos e deixal-as
sobre sua propria sepultura e finalmente poder-se-ha em tudo «
por tudo servir, honrar, gozar e aproveitar dellas como a sua no-
breza conviér. Pelo que Quero e Me Praz que haja elle e seus
descendentes todas as honras, privilegios, liberdades, graças, isen-
ções, mercês e franquezas que devem restrictamente ter os Eidal-
gos de reconhecida Nobreza, assim como uzarão e gozarão seus
antigos progenitores. não podendo contudo seus descendentes uzar
deste Brazão e privilegios, sem que a cada um delles seja por Mim
novamente confirmado. Mando portanto aos meus Ministros, De-
zembargadores, Auditores, Promotores, Juizes quer Civeis, quer

ES a sp mp

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ia a

Lo
— 00 —
Doda
Criminaes c todas quaesquer Autoridades Judiciarias do Imperio, Lo Lito am
sejão quaes forem suas cathegorias, e com especialidade aos meus E SER o Peba de E
Reis de Armas, Arautos e Passavantes. alem de todos os Officiaes E Ch SeaA bi ma E
ndo O
e mais pessoas a que o conhecimento desta pertencer, ou for mos- aro Dm A, dois
trada que em tudo lh'a cumprão, respeitem e guardem como nella Des tsdpe Sia: Ma
se contem, fazendo ao mesmo tempo cumpriu guardar e respeitar Do Dario Pisa Memo!
OG
sem duvida ou embargo que n ella se queira por ser esta Minha q 1
especial Graça, Pagou dez mil réis de emolumentos e igual quan-
tia de direitos, como consta dos conhecimentos numeros cento e
vinto e trinta e treis passados pela Recebedoria do Municipio
“desta Corte com data de tres de Qutubro corrente os quaes ficão
archivados. O Imperador Constitucional e Defensor Perpetuo do
Brasil o Mandou por Aviso do Ministerio dos Negocios do Im-
perio de quatro do corrente mez a Manoel dos Santos Carramona,
seu principal Rei de Arma, Luiz Aleixo Boulanger. Escrivão de
Brazões de Armas da Nobreza e Fidalguia do Imperio a fiz es-
crever nesta Muito Leal e Heroia cidade de São Sebastião do
Rio de Janeiro aos quatro dias do mez de Outubro do anno do E?) Ml ria eeror size
PB
Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos DS Pd SG A Ega rio
sessenta e sete. E eu Luiz Aleixo Boulanger. a fiz. escrevi e subs- Bra guecms cha
Lim Dido magico 08d
crevi. Manoel dos Santos Carramona, Principal Rei d' Armas”. Zu aà «a a
RE Ra Lodi e EDera o ARDE
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E e marasa O Ke pe Forma Pera MERAS crer emê


Sormapre eim Ea Ra cacem Ba Leno
Ea RAE Eno ramos.
dci Emma deem o a dn

= 40

Sentença Civel de Justificaçam e abelitaçam a favor do Pe.


Gabriel da Costa Rzde. e Capam. Jose de Rezde. Costa, outros
Irmaonz e Sobros. do Abintestado, o Pe. Joam de Rezde. Costa.
Justificados o Thezro. do Juizo e o Dor. Promor.
para haverem a si a herança que lhes pertença como nella se
contem, etc..

Dona Maria. por graça de Deos Rainha de Portugal e dos


Algarves daquem e dalem Mar e em Africa Senhora de Guine,
e das Conquistas e Navegaçoinz, Commercio da Ethiopia Arabia
Persia e da India e Brasil, Etc. À todos os Doutores Dezem-
bargadores Corregidores Provedores, Ouvidores Julgadores e
Juizes de fora e Ordinarios e de Orfaonz, Ministros de Justiças
e maiz Officiaez della e pessoaz da mesma destes meus Reinos
e Senhorios e Dominios de Portugal e suas conquistaz, aquelles
a quem e perante quem o presente conhecimento da presente mi-
nha Carta de Sentença civel de Justificaçam dada passada ex-
trahida e rezumida dos prpoprios Autos de Justificaçam para abe-
litaçam rezumida do seu proceço a requerimento da parte que a pe-
dio e requereo em forma Júridica virem e fôr apresentada e o ver-
dadeiro conhecimento della como em direito e direitamente deva e
haja de pertencer ao seu devido efeito e inteiro comprimento na
execuçam della se pedir por qualquer via titulo razam forma modo
maneira ou documento que seja a todos em geral e a cada hum
em particular em suas Jurisdiçoinz faço vos saber em como na mi-
nha villa de Sam Joam de El-Rey, Minas e Comarca do Rio das
Mortes. no Juizo da Provedoria della perante o meu Doutor Luiz
Ferreira de Araujo, e Azevedo. cavaleiro profeço na Ordem de
Christo do meu Dezembargo e meu Dezembargador Geral e Pro-
vedor das fazendas dos defuntos e ausentes capellas e Residuos
della se prencipiaram ordenaram trataram correram proceçaram
e a Final sentenciaram huns Autos Civeis de açam summaria de
Justificaçam para abelitaçam entre parte de hua como Autores
ou Justificantes o Padre Gabriel da Costa Rezende e o Capitão
José de Rezende Costa e outros Irmaonz e Sobrinhos do Abin-
testado o Padre Joan de Rezende Costa, e de outra como Réos

— 504 —

e Justificados o Doutor Promotor e o Thezoureiro do Juizo para


abelitaçam isto sobre cauza do que em rezam dos mesmos e seu pro-
cesso fazendo mais Larga expreça declarada mençam e das
quais seos termos em o prencipio della se via e mositava estar o
de sua Autoaçam do theor e forma seguinte: Anno do Nascimen-
to de Nosso Senhor Jesus Christo de mil settecentos oitenta e oito
annos, aos nove dias do mez de Setembro do dito anno nesta villa
de Sam Joam de El-Rey, Minas e Comarca do Rio das Mortes
em o escritorio de mim Escrivam ao diante nomiado por parte do
Reverendo scplicante digo Justificante o Padre Gabriel da Costa
Rezende, o capitam Jozé de Rezende Costa e outros Irmaonz e
Sobrinhos do Abintestado o Reverendo Padre Joam de Rezende
Costa me foi dada uma sua petiçam de Itens Justificativos para por
ella se abelitarem por herdeiros do dito falecido abintestado des-
pachada a dita petiçam pelo Doutor José da Silveira e Souza,
Juiz Ordinario o prezente anno nesta villa e seu termo em toda
esta Comarca Ouvidor geral e Provedor dos bens e fazendas dos
defuntos e Auzentes, Capellas e Reziduos por impedimento do
Doutor Dezembargador proprietario na forma da Ley, pedindo-
me lhe authoasse e lhe désse o seu inteiro comprimento de Jus-
tiça a qual petiçam ihe acceitei e authoei tanto quanto devo e
posso e em rezam do meu Officio sou cbrigado a qual petiçam
quatro certidoinz e duas procuraçoinz. E tudo o que ao diante se
segue de que para constar fiz esta Authoaçam eu Gervasio Pe-
reira de Alvim Escrivam da Provedoria das fazendas dos defuntos
e Auzentes Capellas e Reziduos que o Escrevi. Segundo que assim
se continha e declarou e era contheúdo escrito declarado em o
dito termo de Authoaçam que em o prencipio dos auios se declara
dos quaes se mostra seguir se a petiçam dos Justificantes da qual
o seu theor é o seguinte. Dizem o Fadre Gabriel da Costa Re-
zende, o capitam José de Rezende Costa e outros Irmaonz e so-
brinhos do falecido Padre Joam de Rezende Costa que para efeito
de se abelitarem e haverem a herança deste querem neste Juizo
da Provedoria Justificar o seguinte. Item que o dito Reverendo
Joam de Rezende Costa era filho legitimo de Joam de Rezende
Costa e de sua molher Elena Maria dos quais tambem sam filhos
legitimos o Padre Gabriel da Costa Rezende, o Capitam José de
Rezende Costa, o Alferes Manoel da Costa Rezende, o Tenente
Juliam da Costa Rezende, o capitam Antonio Nunes de Rezende,
o Alferes Joaqm. José de Rezende, Dona Maria Elena de Jesus,
Dona Elena Maria de Rezende, e Dona Josepha Maria de Re-
zende. Item que D. Anna Joaquina de Rezende tambem era
filha legitima do dito Joam de Rezende Costa e Elena Maria sen-
do cazada com o capitam Joaquim Ferreira da Silva naceu deste
matrimonio Dona Joaquina Maria que se acha cazada com José

— 505 —

Rodrigues da Cruz e pella diia sua May ser falecida vem ella
reprezentar sua pessoa. Item que Dona Tereza Maria de Jezuz,
tambem era falecida digo Era filha legitima do sobredito Joam
de Rezende Costa e Elena Maria e por ser cazada em legitimo ma-
trimonio com Caetano Gomes Figueira naceram Caetano, João.
Manoel. Ignacio, Antonio, Eva. Anna, e Maria, e como sucedeu
falecer a dita sua May, ficarão elles sucedendo na herança pello
direito de representaçam. Item que Dona Anna Joaquina tambem
era filha legitima dos referidos Joam de Rezende Costa, e Elena
Maria e sendo casada com o capitam Manoel da Motta Botelho
vieram a suceder deste matrimonio os filhos seguintes — Joam da
Motta. Manoel e José, Anna, Josefa e Maria e em razam de ser
falecida a dita sua May vem todos reprezentarem a sua pessõa, //
Item que o dito Reverendo João de Rezende Costa Irmam e Tio
dos justificantes é falecido da vida prezente sem testamento na
ftreguezia da Ayuruóca desta Comarca assim como tambem sam
falecidos os Pais e Avóz dos Justificantes ditos Joam de Rezende
Costa e Elena Maria. // Item que além dos justificantes nam ha
outros herdeiros ascendentes ou descendentes dos ditos seos Pais
e Avóz nem do sobreditto seo Irmam abintestado de que se segue
serem os mesmos justificantes os seos unicos herdeiros por nam
haver outros em grão mais proximo. // Item que os st
são os proprios Irmaonz e sobrinhos do dito Abentestado, o Pa-
dre Joam de Rezende Costa e os unicos que devem pucedemna
herança e todos naturais da America e desta Comarca o Rio
das Mortes como tudo melhor se deprehende dos docomentos jun-
tos a vista do que. // Pede a vossa mercê seja servido acemetir
aos suplicantes a justificar o deduzido em rezam de serem na-
cionais da America em beneficio dos quais se expedio a provisam
de vinte e dois de março de mil e settecentos e trinta (8) e oito
Justificado o que baste havellos por abelitados para haverem de re-
ceber a herança do dito seu Irmam e Tio citando-se para vêr
jurar testemunhas e dizerem sobre a mesma justificaçam 9 a
zoureiro do Juizo e o Doutor Promotor e protestam os ls
cantes ajuntarem a todo o tempo os mais ducomentos que se b E
pedirem e se fizerem a bem da sua propria Justiça tudo em be-
neficio do Inventario e receberá mercê, À qual petiçam A
sim feita e aprezentada ao dito meu Ministro nella deu o pen s
pacho do theor seguinte: Ditsribuida Junto com a citaçam do e-
zoureiro e Doutor Promotor. Silveira. // Segundo que assim se
contem em o dito despacho em comprimento do qual sendo des-
tribuida a dita petiçam fora citado o Thezoureiro do Juizo e o
Doutor Promotor como constava da certidam do theor seguinte:

NOTA — (3) Deve ser 1788.

— 506 —
Certifico que citei ao Thezoureiro do Juizo o Sargento Mór Luiz
Antonio da Silva e ao Doutor Promotor do Juizo Gomes da Silva
Pereira para verem jurar testemunhas na Justificaçam que fazem
os suplicantes no requerimento retro em fé do que passo o pre-
zente. Villa em Sam Joam de El-Rey nove de setembro de mil
settecentos e oitenta e oito Gervasio Pereira de Alvim. // Se-
gundo que assim se contem em a dita certidam de citaçam e era
contheudo em os dittos Autos nos quais se via e mostrava os
documentos seguintes. // Dis o Padre Gabriel da Costa Rezende
o Capitam José de Rezende Costa e outros filhos dos fallecidos
Joam de Rezende Costa e sua molher Elena Maria que carecem
por certidam o theor do assentamento do cazamento dos ditos
Pais digo seos Pais afim de poderem abelitar herdeiros de seu
limam o Reverendo Joam de Rezende Costa e que o Reverendo
Parocho declare na mesma certidam em como ella fica averbada
no respectivo livro e da mesma forma lhe passe a certidam dos
obitos dos falecimentos «los dittos Secs Pais// Pede a vossa mer-
ce seja servida mandar passar a dita certidam e receberá mer-
çê.// Pace com o theor dos assentos na forma requerida Villa
de Sam Joam de El-Rey. vinte e nove de Agosto de mil sette-
centos e oitenta e oito annos, Baptista. Manoel Martins de Car-
valho, comiçario do Santo Officio e Vigario Collado nesta fre-
guezia de Nossa Senhora da Conceiçam dos Prados Comarca do
Rio das Mortes. Certifico que em comprimento do despacho supra
vio livro ou caderno primeiro que servio de Assentos dos caza-
mentos nesta freguezia e nelle a folhas treze a hum do theor se-
guinte. Aos trez dias do mez de Outubro de mil e settecentos e

vinte e seis annos feitas as denunciaçoinz na forma do sagrado |


Consilio Tridentino e nam rezultando impedimento algum de ma-
nham nesta freguezia Matriz de Nossa Senhora da Conceição de
Prados em minha prezença se receberam com palavras de pre-
zente precedendo Provizam do Reverendo vigario da vara da Co-
matca Joam de Rezende filho legitimo de Manoel de Rezende e
de sua molher Anna da Costa já defuntos, natural e Batizados digo
natural da Ilha de Santa Maria Batizado na freguezia da Assun-
cam Bispado da dita Ilha, com Elena Maria filha legitima de Ma-
noel Gonçalves e de sua molher Maria Nunes naturais da Hha
do Faial Batizada na freguezia de Nossa Senhora das Angustias
da mesma Ilha foram testemunhas o Capitam Mór Manoel Gon-
calves Vianna, Miguel da Costa Pereira, Maria de Asssunçam
e Juliana Maria da Caridade todos moradores nesta dita fre-
guezia, e logo lhe dei as bençoinz conforme os Rittos e sermonias
da Santa Madre Egreja de que de tudo fiz este termo que por
verdade assinei dito dia mez e Era ut supra. O vigario José
Pacheco Pereira de Vasconcellos. E nam se continha mais no dito

assento como consta do livro a gue me reporto onde fica aver-.


— 507 —

bada esta na forma do mandato.// Certifico mais que vendo o


livro quinto findo que servio dos assentos do obitoz nesta mesma
freguezia nelle a folhas duzentas e quarenta e uma achei hum
do theor seguinte. Aos oito dias do mez de Março de mil sette-
centos e cincoenta e oito annos faleceu da vida prezente com to-
dos os solemnes sacramentos Joam de Rezende Costa cazado gue
foi com Elena Maria foi encommendado por mim abaixo assina-
do e sepultado dentro desta matriz de Nossa Senhora da Con-
ceiçam dos Prados donde hera freguez e fez o seu testamento do
theor seguinte cuja copia aqui se nam traslada por se nam pedir
e finaliza para de fe, digo. para de tudo constar fiz este termo
que assinei. O vigario Manoel Martins de Carvalho.// E nam
se continha mais o assento pedido como consta do livro a que me
reporto onde esta fica averbada.// Certifico mais que revendo
o livro quinto que serve de Obitoz nelle a folhas onze achei hum
do theor seguinte: Aos vinte e nove dias do mez de Março de mil
settecentos e setenta e dois annos faleceu com todos os sacra-
mentos Elena Maria viuva que tinha ficado de Joam de Rezende
foi por mim acompanhada por mais Reverendos Padres que sz
achavam prezentes e se lhe deu sepultura na Capella-Mór desta
Matriz dos Prados fez testamento cujo theor é o seguinte nam
se poim aqui por nam se pedir e finaliza o dito assento e Copia
do testamento com as palavras seguintes e para constar fiz este
assento era ut supra. O vigario Manoel Martins de Carvalho E
nam consta mais do dito livro a que me reporto adonde este fica
averbado na fórma que se manda todo na verdade o que affir-
mo in fide Parochi e vai somente por mim assinado Prados trez
de Setembro de mil settecentos e setenta e oito Manoel Martins
de Carvalho. // Dizem o Reverendo Gabriel da Costa Rezende,
o Capitam José de Rezende Costa e outros seos Irmaonz filhos
legitimos dos falecidos Joam de Rezende Costa e de sua Molher
Elena Maria que para certos requerimentos se lhe faz preciso
que o Reverendo Parocho da freguezia dos Prados lhe passe por
certidam o theor do assento do Batismo de seu Irmam o Padre
Joam de Rezence Costa a pouco falecido e que na mesma certi-
dam declare em que fica averbada nos ditos livros. Pede a vossa
merçê seja servido mandar passar as referidas certidoinz e re-
cebera mercê. Passe com o theor do assento e na forma reqre-
rida.// Manoel Martins de Carvalho Comissario do Santo Offi-
cio e vigario collado da freguezia dos Prados desta Comarca do
Rio: das Mortes. // Certifico que em comprimento do despacho
supra vi o livro terceiro findo que servio de assento dos batiza-
dos nesta freguezia nelle a folhas duas verço achei hum do theor
seguinte// Aos dois dias do mez de novembro de mil settecentos
e vinte e sette annos nesta Matriz dos Prad:s batizei e puz os
santos olios a Joam filho legitimo de Joam de Rezende e de Elena

— 508 —

Maria sua molher foram padrinhos Meguel da Custa Pereira e


Maria Pedroza molher de Joam Alvarez Pretto todos desta fre-
guezia e para constar fiz este assento Era ut supra O vigario José
Pacheco Pereira e nam se continha mais em o dito assento como
consta do dito livro a que me reporto adonde este fica averbado
na forma pedida passo na verdade o que afirmo in verbo Parochi
vai somente por mim assinada. Prados trez de Setembro de mil
settecentos e oitenta e oito Manoel Martins de Carvalho. // Di-
zem o Reverendo Gabriel da Costa Rezende, o Capitam José de
Rezende Costa e outros seos Irmaonz que carecem por certidam
o theor do obito do falecido João de Rezende Costa tambem Ir-
maon dos suplicantes. Pedem a vossa merce seja servido mandar
que o Reverendo Parocho da freguezia da luruóca (Ayuruoca?)
ou quem suas vezes fizer lhe passe a dita certidam ficando a
mesma averbada no respectivo livro e declarando-se nesta em
como assim se praticou e recebera merçe// Passe com o theor
do assento na forma requerida. Villa de Sam Joam de ElRey
vinte e oito de Agosto de mil e settecentos e oitenta e oito annos
Baptista. // Joaquim José Maia Presbitero secular com vezes de
Parocho nesta freguezia de Aiuruoca com licença do atual por
fazer as suas vezes Certifico que revendo os livros dos assentos
des obitos desta freguezia da Aiuruoca em hum delles a folhas
cincoenta e duas verço se acha o assento do theor seguinte Aos
nove dias do mez de Agosto de mil settecentos e oitenta e oito
faleceo confeçado somente e sem os mais sacramentos por ser
apressada a morte o Reverendo Joam de Rezende Costa vigario
encommendado desta freguezia da Iuruoca (Ayuruôca) sem tes-
tamento e aos onze dias do mesmo mez se deu a sepultura na
Capella-Mó6r da mesma Matriz encommendado pelo Reverendo
Francisco Monteiro Pereira, Capelam mais antigo desta fregue-
zia e para constar mandei fazer este assentamento que assinei
na falta do Parocho era ut supra o Padre Joaquim José Maia. //
E nam se continha mais no dito assento que trasladei do proprio
livro a que me reporto e fica averbada na forma do requeri-
mento e passo na verdade o que juro aos Santos Evangelhos de-
claro que fica averbada a folhas cincoenta e duas verso luruoca
(Ayuruoca) trez de Setembro de mil settecentos e oitenta e oito
O Padre Joaquim José Maia — Dizem Joam da Motta e outros
filhos do Capitam Manoel da Motta Botelho e de sua molher Dona
Anna Maria Joaquina que para certos requerimentos se lhe faz
preciso que o Reverendo Parocho da Freguezia dos Prados lhe
passe por certidam do theor do cazamento dos ditos seus Pais como
tambem o theor do Obitto do falecimento da dita sua May de-
ckarando nas ditas certidoinz em como ficam averbadas nos res-
pectivos livros Pede a vossa merçe seja servido mandar passar

-—. 509 —

as ditas certidoinz e recebera merce.// Passe no theor do assen-


to na forma requerida Vila de Sam Joam vinte nove de Agosto
de mil settecentos e oitenta e oito annos Baptista. // Manoel Mar-
tins de Carvalho Comiçario do Santo Officio e vigario collado
na freguezia dos Prados Comarca do Rio das Mortes. / Cer-
tifico que em observancia do despacho supra vi o livro terceiro
findo que servio de assentos de cazamentos e nelle a folhas trinta
e cinco verço achei hum do theor seguinte. Aos vinte e quatro dias
do mez de Julho de mil settecentos e oitenta e oito digo cincoenta
e oito annos pello meio dia nesta Parochial Igreja de Nossa Se-
nhora da Conceiçam dos Prados em cuja freguezia a contrahente
é moradora feitas as diligencias necessarias nesta Matriz e nas
mais partes aonde se deviam fazer na forma do sagrado Consilio
Tridentino, constituiçam do Bispado e Capitulos de vizita sem des-
cobrir empedimento algum como consta de uma Provizam do
muito Reverendo José Scsral e Souza vigario da vara desta Co-
marca do Rijo das Mortes em minha prezençã e das testemunhas
abaixo assinadas o Reverendo Manoel Martins de Carvalho vi-
gario collado desta dita freguezia dos Prados e do sachristam Ma-
noel Ferreira da Cunha se cazaram por palavras de prezente ut
in faciem Ecclesiae na forma do sagrado Concilio tridentino e
constituiçam o Capitam Manoel da Moita Botelho natural e Ba-
tizado na freguezia de Santo André da villa de Extremós Arce-
bispado de Evora filho legitimo de Joam da Motta Botelho e de
sua molher Francisca Maria com Dona Anna Maria de Sam Joa-
quim natura! e batizada nesta freguezia dos Prados filha legitima
de Joam de Rezende Costa. e de sua molher Helena Maria e iogo
lhe dei as benças nupciaes e para constar fiz este acento digo
nuptiaes na forma do Ritoal Romano e para
constar fiz este acento que assenei dia era ut supra O Coadjutor
Joam de Rezende Costa.// O vigario Manoel Martins de Car-
valho. Manoel Ferreira da Cunha, e nam se contirha mais em
o dito assento como consta do livro a que me reporto e aonde
fica averbada na forma pedida. Certifico mais que revendo o
livro quinto que serve de assentos de obitoz nesta freguezia nelle
a folhas vinte e trez achei o do theor seguinte Aos vinte e oito
dias do mez de Junho de mil settecentos e setenta e trez annos fa-
leceu com todos os sacramentos Dona Anna Maria de Sam Joa-
quim cazada que era com o Capitam Maniel da Motta Botelho
foi encommendada pello Reverendo Gabriel digo pelo Reverendo
Coadjutor Gabriel da Costa Rezende e sepultada dentro da Ca-
pella de Santo Antonio da Lagõa Dourada Filial desta Matriz
dos Prados fez seu solene testamento cujo theor é o seguinte o
qual nam vai trasladado por nam ser pedido e tudo finaliza com
as palavras e para constar fiz este assento era ut supra O vigario
Manoel Martins de Carvalho, nam se continha mais o dito assen-

— 510 —

to que fielmente aqui fiz transladar do proprio livro a que me


reporto e donde fica averbada na forma pedida e vai somente
por mim assinado. Prados quatro de setembro de mil settecentos e
oitenta e oito Manoel Martins de Carvalho. // Segundo o que
assim contem em os ditos docomentos que se achava em os autos
depois dos quaes se via sua procuraçam bastante dos habelitan-
tes do theor e forma seguinte. Procuraçam bastante que fazem
o Reverendo vigario Gabriel da Costa Rezende e seu Irman o
Tenente Juliam da Costa Rezende aos nella nomeados. Saibam
quantos este publico Instromento de procuraçam ou como em di-
reito milhor nome e logar haja virem que sendo no Anno do Nas-
cimento de Nosso Senhor Jesus Christó de mil e settecentos e
oitenta e oito aos trez dias do mez de Setembro neste Arraial da
freguezia de Nossa Senhora da Conceiçam da Ayuruoca Minas
e Comarca do Rio das Mortes em o Cartorio de mim tabelliam
adeante nomeado & sendo ahi comperecerão prezentes o Reve-
rendo vigario Gabriel da Costa Rezende e seu Irmam o Tenente
Juliam da Costa Rezende pessoas que reconheço pellas proprias
de que trato dou fé e por elles me foi dito perante as testemu-
nhas ao adiante nomiadas e assinadas e de mim tambem reco-
nhecidas que na milhor forma e via de dereitoem que a podiam fa-
zer disseram, faziam ordenavam e constituiam por seos sertos €
em tudo bastantes procuradores nesta freguezia da Ayuruoca o
Aiferes Joaquim José Correia de Toledo o Capitam Francisco
Lopes Guimarainz o Licenciado Francisco Moreira de Piza Bar-
reto. na villa de Sam Joam de El-Rey aos Doutores Joam An-
tonio da Silva Liom Gomes da Silva Pereira Joam Antonio Fer-
reira da Costa Joam Felisberto Gomes do Couto e os solecita-
dores Capitam Domingos Rodrigues Barreiros Luiz Antonio da:
Silva Rodarte e o Tenente Manoel Caetano da Silva aos quais
todos disseram que davam sediam e traspaçavam todo o seu livre
e comprido puder mandado geral e especial quam bastante de
direito se requer para o que elles ditos seos proctradores todos
juntos e cada hum in solidum onde neçessario fôr e com este po-
der se acharem em nome delles Obtorgantes possam procurar re-
querer e alegar mostrar e defender todo o seu dereito e justiça
em todas as suas Cauzas e demandas Civeis e Crimez movidas e
por mover em que forem Autores ou Réos e poderem arrecadar
toda A sua fazenda dinheiro ouro prata escravos encommendas
Carregaçoinz (ou sonegaçoinz?) e seos procedidos legitimoz he-
ranças legados ou dividas que se lhe devam dinheiros dos Cofres
dos Auzentes e Orfaonz ou de outro qualquer Tribunal digo quer
cofres depositarios ou Thezoureiros e tudo o mais que se achar
lhes pertencer por qualquer via modo titulo docomento forma ma-
neira ou razam que seja ou se possa e de tudo o que obrarem e
arrecadarem darem quitaçoinz publicas e razas ou das maneiras.

— 511 —

que pedidas lhe fôrem e a seos devedores citarem e demanda-


rem perante todas e quaisquer justiças diante quem as conzas
pertencerem e contra elles oferecerem petiçoinz açoinz líbellos
contrariedades pedir vista dar provas e apresentar testemunhas
assinar confeçar artigos de Abelitaçoinz propollos ou defendellos
parecendo-lhes assinando todos e quaisquer termos judiciaes e to-
dos os mais papeis que necessario fôr contestarem e haverem de
suspeitos aos julgadores e mais pessõas que suspeitas lhes forem
e em outros se louvarem ouvirem despachos e sentenças nas da-
das a seu favor e consentirem e fazerem executar e as contrarias
apellarem agravarem e tudo o mais seguirem e renunciarem até
maior alçada e final sentença do Supremo senado com o poder
de substabelecer esta em hum e mais procuradores e estes subs-
tabelecerem em outros e rego digo e revogar-lhes parecendo-lhes
ficando-lhes esta sempre em seo inteiro vigor para della uzarem
e poderam jurar. na Alma delles obtorgantes qualquer licito ju-
ramento de calunia decisoria e supletoria e as partes adiverças
o fizeram, e que possa suas pessõas rezervarem toda a nova ci-
taçam estando compridamente a todos os termos e actos judiciaes
e extra-judiciaes e a toda mais ordem e figura do Juiz fazendo
concertos desistencias quitas esperas tranzaçoinz amigaveis com-
poziçoinz protestos sequestros lançamentos prizoinz embargos de-
sembargos consentimentos em alta voz pinhoras execuçoinz
lançar arrematar os bens dos condemnados com licença dos
julgadores e delles tomarem posse vendellos e fazerem tudo o mais
que fôr a bem de sua justiça especialmente no que pertence à he-
rança do falecido vigatio Joam de Rezende Costa Irmam delles
obtorgantes como se elles prezentes fossem e isto assim com livre
e geral adeministraçam de seos bens com relevado encargo da
atestaçam que o direito obtorgado e de tudo quanto pellos seos
dittos procuradores e substabelecidos fôr feito haverem por bom
firme e valioso de hoje para todo o sempre sobre a obrigaçam
de suas pessoaz e benz em fé do que assim o disseram e obtor-
garam me pediram lhe fizesse este instromento nesta notta onde
assinaram com as testemunhas prezentes Domingos Martins Bar-
roso e Ignacio Lopes Guimarainz que todos assinaram depois de
lhes ser este lido por mim Manoel Nunes de Mendonça Tabe-
leam que o assinei.// O vigario Gabriel da Costa Rezende, Ju-
liam da Costa Rezende Domingos Martins Barroso Ignacio Lopes
Guimarainz.// E nam se continha mais couza alguma a dita pro-
curaçam bastante que em meu livro atual de nottas fica lançada
de onde aqui bem e fielmente a trasladei do proprio a que me
reporto sendo por mim escrita conferida e assinada em publico e
razo neste Arraial da freguezia da Conceiçam da Ayuruoca Mi-
nas e Comarca do Rio das Mortes e mesmo dia mez e anno no

— 512 —

principio desta declarado, eu Manoel Nunes de Mendonça Ta-


beliam que o escrevi conferi e assinei na forma sobredita em tes-
temunho da verdade lugar do sinal publicc Manoel Nunes de Men-
donça conferida per mim Mancel Nunes de Mendonça segundo
que assim se continha em a dita procuraçam bastante depois da
qual se vê outra do theor seguinte// Nos abaixo assinados fa-
zemos constituimoz nossos Sertos em tudo bastantes procuradores
aos Doutores José Rabeilo Maia Joam Antonio da Silva Liam
Gomes da Silva Pereira e aos sollecitadores o capitam Domingos
Rodrigues Barreiros, Luiz Antonio da Silva Rodarte e Manoel
de Sã Peixotto para que juntos e cada um de per si in-solidum
em nosso nome como se prezentes fossemos e estivessimos possas:
procurar requerer alegar mostrar e defender todo o Nosso di
reito e Justiça em todas as nossas cauzas civeis e crime em qual-
quer parte movidas e por mover nas quaes formos Autores ou
Réos jurar em nossa Alma qualquer licito juramento de Calunia
decisorio e supletorio fazer justificaçoinz abelitaçoinz aprezentar
testemunhas contraditar as contrarias appellar aggravar embar-
gar e dar de suspeito a qualquer julgador prestar (ou protestar?)
e contra protestar requerer sentenças e as suas finaes execuçoinz
fazerem tudo o mais que for a bem da nossa Justiça especial.
mente em nos abelitarmos herdeiros do falecido nosso Irmam o
Reverendo Padre Joam Rezcnde Costa fazendo tudo o que for
necessario para o dito fim em qualquer Juizo que para tudo lhes
concedemos os poderes que por dereito nos sam concedidos com o
de poderem tambem substabelecerem esta nos procuradores que
lhes parecer e só para nós rezervamos toda a nova citaçam em
testemunho de que fizemos esta por um de nos escrita e por to-
dos assinada Lagõa Dcurada vinte e seis de Agosto de mil e
settecentos e oitenta e oito annos. Antonio Nunes de Rezende,
capitam comandante da Lage continua// Severino Ribeiro coro-
nel// José de Rezende Costa capitam de Auxiliares Lage Helena
Maria de Rezende viuva que ficou do falecido Alferes Miguel de
Souza Ferreira segundo que assim se continha em a dita pro-
curaçam que se acha encorporada em os ditos Autos depois da
qual se ve uma petiçam do theor seguinte// Dizem o Padre Ga-
briel da Costa Rezende o capitam José de Rezende Costa e ou-
tros Irmaonz e Sobrinhos do Padre Joam de Rezende Costa falle-
cido na Iuruoca (Ayuruoca) que elles se estam habelitando por
herdeiros do dito falecido neste Juizo da Provedoria, e como o
Escrivam do mesmo Juizo se auzentou para a Comarca do Sabará
e doente para se medicar estã parada a cauza da mesma abeli-
taçam e com prejuizo dos supplicantes por cujo motivo requer a
vossa merçe se digne nomiar-lhes hum Escrivam para escrever
nella e seguir-se os seus termos thé final Pede a vossa merçe seja

— 513 —

servido nomiar-lhes hum Escrivam qualquer dos Auditorios desta


Villa para escrever na dita abelitaçam durante a Auzencia e em-
pedimento do Proprietario e recebera merçe (Despº) Nomeio
o Escrivam das Execuçoinz durante o empedimento do Escrivam
da Provedoria — Azevedo// Segundo que assim se continha em a
ditta petiçam depois da qual se ve outra do theor seguinte// Diz
o Padre Gabriel da Costa Rezende e outros que estes se acham
abelitando herdeiros de seu Irmam e Tio o Padre Joam de Re-
zende Costa para haverem a sua herança e como se lhe faz pre-
cizo produzir testemunhas nesta Villa e fora della entre as quais
onde existem alguaz pessoas particulares que nom podem jurar
no Cartorio além dos empedimentos em que se acha em rezam
do seu lugar esperam os suplicantes que vossa merce sirva nomiar-
lhes o Inguiridor do Juizo para inquerir as testemunhas da dita
abelitaçam. Pede a vossa merce seja servido assim o mandar e
receberá merçe// (Despº) Nomeio o Alferes Nicoláu Antonio No-
gueira e dou comiçam para os juramentos. Silveira// Segundo que
assim sc continha em o ditto despacho depois do qual se ve o termo
do Juramento do theor seguinte. Acs nove dias do mez de Se-
tem bro de mil e settecentos e oitenta e cito annos nesta Villa de
Sam Jcam de El-Rey Minas e Comarca do Rio das Mortes em
o escritorio de mim Escrivam ao diante nomiado compareceu o
prezente Alferes Nicolâu Antonio Nogueira ao qual por bem da
Comiçam que foi me conferida pello despacho supra do Doutor
Jozé da Silveira e Souza Juiz Ordinario o prezente anno nesta
dita Villa e seu termo e em toda a Comarca Ouvidor geral e
Provedor dos bens e fazendas dos defuntos Auzentes Capellas e
Residuos com alçada no civel e crime na forma da Ley por Au-
zencia do Doutor Provedor Proprietaric deferido juramento aos
Santos Evangelhos em hum livro delles em que poz sua mam de-
reita sobre cargo do qual lhe encarreguei que bem e fielmente
inquerisse as testemunhas que por parte dos supplicantes justi-
ficantes o Padre Gabriel da Costa Rezende e o Capitam José de
Rezende Costa e outros fossem apresentadas para justeficarem o
contheádo na dita petiçam e recebido por elle o dito docomento
assim o prometeo fazer de que para constar fiz este termo que
assinou comigo Gervasic Pereira de Alvim Escrivam da Prove-
doria e de bens e fazendas dos defuntos e Auzentes Cappellas e
Residuos que o Escrevi e assinei Gervasio Pereira de Alvim Ni-
colau Antonic Nogueira// Segundo que assim continha no dito
termo de juramento depois do qual se ve a inquiriçam das tes-
temunhas e theor na forma seguinte// Inquiriçam de testemunhas
produzidas por parte dos justificantes o Padre Gabriel da Costa
Rezende o capitam José de Rezende Costa e outros para justi-
ficarem e haverem a herança do falecido Padre Joam de Rezen-

— ólá —

de Costa// Aos nove dias do mez de setembro de mil settecentos


e oitenta e oito annos nesta Villa de Sam Joam de El-Rey Minas
e Comarca do Rio das Mortes em o escriptorio de mim Escrivam
ao diante nomiado compareceu prezente o Alferes Nicolão Anto-
nio Nogueira Inquiridor nomiado e joramentado para o efeito de
proceder digo de por elle serem enquiridas e proguntadas as tes-
temunhas que por parte dos justificantes o Padre Gabriel da Cos-
ta Rezende o Capitam José de Rezende Costa e outros para por
ellas se abelitarem e haver a herança que por morte dos justifi-
cantes digo por morte do ab-intestado Reverendo Joam de Rezende
Costa «as quais testemunhas foram enqueridas e proguntadas pello
dito Inqueridor das quaes seos nomes qualidades naturalidades mo-
radas viveres (?) e custumes he o que ao diante se segue de que
para constar fiz este termo de assentada eu Gervasio Pereira de
Alvim Escrivam da Provedoria e bens e fazendas dos defuntos
Auzentes Capellas e Reziduos que Escrevi Manoel, digo Miguel
Pereira Luiz homem branco natural da Ilha do Fayale de pre-
zente morador na Lagõa Dourada que vive de minerar e idade
que disse ser de setenta e sett: annos annos pouco mais ou menos
testemunha a quem o dito Inqueridor deferiu o joramento aos San-
tos Evangelhos em hum livro delles em que poz sua mam dereita
sob cargo do qual lhe encarregou jurasse a verdade do que sou-
besse e lhe fosse perguntado « recebido por elle o dito joramento
assim o prometteu fazer e dos costumes nada disse, Perguntado
elle testemunha pello contheudo na petiçam dos justificantes ao
primeiro disse que sabe pello ver e ser publico e notorio que o Re-
verendo Joam de Rezende Costa fôra filho legitimo de Joam de Re-
zende Costa vc de sua molher Elena Maria e da mesma
forma sam filhos legitimos dos mesmos o Padre Gabriel
da Costa Rezende o Capitam José de Rezende Costa o
Alferes Manoel da Costa Rezende o Tenente Juliam da
Costa Rezende. o capitam Antonio Nunes de Rezende o Alfe-
res Joaquim José de Rezende Dona Maria Elena de Jesus Dona Elé-
na Maria de Rezende, Dona Joaquina Maria de Rezende digo Do-
na Josepha Maria de Rezende dos quais tem elle testemunha co-
nhecimento desde a meninice dos mesmos e mais não disse deste é
do segundo disse que sabe pello ver e ser publico e notorio que
Dona Anna Joaquina de Rezende tambem hera filha legitima do
dito Joam de Rezende Costa e Elena Maria. sendo cazada com o
capitam Joaquim Ferreira da Silva naceo deste matrimonio Dona
Joaquina Maria que se acha cazada com José Rodrigues da Cruz
e mais nam disse deste/ E do terceiro disse que sabe pello ver e
ser publico e notorio que Dona Thereza Maria de Jesus tambem
hera filha legitima dos sobreditos Joam de Rezende Costa e Ele-
na Maria e por ser cazada com Caetano Gomes Figueira deste le-
gitimo matrimonio naceram Caetano, Joam, Manoel, Ignacio, An-

— 515 —

tonio. Elena, Anna e Maria e ao prezente é falecida a dita Dona


Thereza e mais não disse deste, do quarto disse que sabe pelas
mesmas rezoinz que Dona Anna Joaquina tambem hera filha e
gitima dos referidos Joam de Rezende Costa e Elena Maria sendo
cazada com o capitam Manoel da Motta Botelho naceram deste
matrimonio os filhos seguintes Joam da Motta Manoel José Anna e
Josefa Maria e ao prezente é fallecido a dita Dona Anna May des-
tes e mais nam disse deste « do quinto disse que sabe por ser E
blico e notorio que o dito Reverendo Joam de Rezende Costa lr-
mam e Tio dos justificantes é falecido da vida prezente sem ns
mento na freguezia da Ayuruoca desta Comarca e EG oe
que os ditos Joam de Rezende Costa e Elena Maria Pais e Avós
dos justeficantes sam tambem falecidos da vida prezente e mais
não disse deste E do sexto disse que não consta nem elle testemu-
nha tem noticia algua de que além dos justificantes hajam outros
herdeiros ascendentes ou descendentes dos ditos seos Pais e Avós
grão mais proximo e mais nam disse deste E do setimo nl
sabe pello ver e ser publico e notorio como tambem por a ie
conhecimento dos justificantes desde a infancia de cada hum e o
que os mesmos sam os proprios Irmaonz e Sobrinhos do a ab-
intestado o Padre Joam de Rezende Costa e mais nam disse a
e asinou o seu juramento com o dito Inqueridor e eu Gens es
reira de Alvim Escrivam desta Provedoria « fazendas dos e ne
tos e Auzentes Cappellas e Reziduos que o Escrevi Nogueira// é .
Testa.) André Rodrigues Chaves (*) homem branco natural da e
quezia de Santa Martha de Pinho termo de Monte Alegre e de
prezente morador no Arraial da Lagoa Dourada que vive de seu
necocio de fazenda seca de idade que disse ser de cincoenta e a
annos pouco mais ou menos testemunha a quem o dito queda
deferio o juramento dos Santos Evangelhos em hum livro elles
em que poz sua mam dereita sob cargo do qual lhe ge
jurasse a verdade do que soubeçe e lhe fosse progunta ds rece-
bido por elle o dito juramento assim o prometteu fazer e o WE
tumes nada disse E proguntado elle testemunha pello contheudo
na petiçam dos justificantes ao primeiro disse que sabe por asa
blico e notorio que o Reverendo Joam de Rezende Costa a
filho legitimo de Joam de Rezende Costa e de Elena Maria E
quais tambem sam filhos o Padre Gabriel da Costa Rezende o a-
pitam José de Rezende Costa o Alferes Manoel da Costa Rezen-
de o Alferes Joaquim José de Rezende Dona Maria Elena de Je
sus Dona Elena Maria de Rezende e Dona Josefa Maria de Re-
zende que todos elle testemunha reconhece a mais de vinte annos

(') — E o mesmo de que se trata na VII Parte, E' otronco da famika


Chaves.

2 ———e——

-— 916 —

desta parte e mais nam disse deste e do segundo disse que sabe por
ser publico e notorio que Dona Anna Joaquina de Rezende tam-
bem he filha legitima dos ditos Joam de Rezende Costa e Elena
Maria e que sendo cazada com o capitam Joaquim Ferreira da Sil..
va naceo deste matrimonio Dona Joaquina Maria e pelo vêr sabe
gne se achã cazada com José Rodrigues da Cruz e mais nam disse
sobre este e do terceiro disse que sabe por ser publico e notorh
que Dona Thereza Maria de Jesus tambem era filha legitima dos
sobreiittos Joam de Rezende Costa e Elena Maria de Jesus e pai
ser cazada com Caetano Gomes Figueira naceram deste matrimo-
nio os filhos seguintes Caetano Joam Manoel Ignacio Antonio Ele-
na Anna e Maria e pello ver sabe que a dita sua Mai falecida da
vida prezente e mais nam disse deste e do quarto disse que sabe
pello ver, e mesmo rezam de ser publico e notorio que Dona Anna
Joaquina tambem hera filha legitima dos referidos Joam de Re-
zende Costa e Elena Maria e sendo casada com o capitam Manoel
da Motta Botelho naceram deste matrimonio os Elhos seguintes
Joam da Motta Manoel José Anna Josepha e Maria e que-a dita
May destes he falecida da vida prezente e mais nam disse deste/
e do quinto disse que sabe pello ver e ser publico e notorio que o
dito Reverendo Joam de Rezende Costa Irmam e Tio dos Justifi-
cantes hé falecido da vida prezente sem testamento na frequezia
da Ayuruoca desta Comarca que os ditos Joam de Rezende Costa

e Elena Maria Pais e Avós dos ditos justificantes tambem sam fa-

lecidos e mais nam disse deste e do sexto Disse que não consta a

elle testemunha que alem dos justificantes hajam outros herdeiros


ascendentes ou descendentes dos ditos seos Pais e Avós nem do

sobredito seu Irmam e Tio abintestado e mais nam disse deste e do

setimo disse que elle testemunha tem bem conhecimento dos justi-

ficants e por essa rezam e por ser publico e notorio sabe que os

mesmos sam os proptios Itmaonz e sobrinhos dos justificantes digo

do Abintestado o Padre Joam de Rezende Costa e seus unicos her-

deiros e todos naturacs desta America e desta comarca do Rio das


Mortes e mais nam disse deste e assinou o seu juramento com o

dito Inqueridor Eu Gervasio Pereira de Alvim Escrivam da Pro-


vedoria das fazendas dos defuntos Auzentes Cappellas e Reziduos

que o Escrevi// Nogueira André Rodrigues Chaves// 3.º testemu-

nha. Manoel Alves Teixeira homem branco natural da freguezia

de Santa Maria do Canedo Bispado de Canedo digo Bispado de

Braga e de prezente morador na Lagoa Dourada que vive de mi-

neral de idade que disse ser de quarenta e seis annos pouco mais

ou menos testemunha a quem o dito Inqueridor deferio o jura-


mento dos Santos Evangelhos em hum livro delles em que poz sua
mam dereita sob cargo do qual lhe encarregou jurasse a verdade
do que soubesse e lhe fosse proguntado e recebido por elle o dito

— 517 —

juramento assim o prometeu fazer e dos costumes disse nada e


proguntado elle testemunha pelo contheudo em os Itens dos Justi-
ficantes ao primeiro disse que sabe pello ver e ser publico e no-
torio-que o Reverendo Padre Gabriel da Costa Rezende digo o
Reverendo Joam de Rezende Costa era Filho legitimo de Joam de
Rezende Costa e de Elena Maria dos quaes tambem sam filhos le-
gitimos o Padre Gabriel da Costa Rezende o capitam Jozé de
Rezende Costa o Alferes Manoel da Costa Rezende o Tenente Ju-
liam da Costa Rezende o capitam Antonio Nunes de Rezende o
Alferes Joaquim José de Rezende Dona Maria Helena de Jesus
Dona Elena Maria de Rezende e Dona Josefa Maria de Rezende
e mais nam disse deste e do segundo disse que sabe pello ver e
ser publico e notorio que Dona Anna Joaquina de Rezende tam-
bem cra filha legitima do dito Joam de Rezende Costa e Elena
Maria « sendo casada com o capitam Joaquim Ferreira da Silva
naceo deste matrimonio Dona Joaquina Maria que se acha
cazada com Jozé Rodrigues da Cruz e que a dita Dona Anna Joa-
quina he falecida 2 mais nam disse deste, e do terceiro que digo e
do terceiro disse que sabe pello ver e ser publico e notorio que
Dona Thereza Maria de Jesus tambem hera filha legitima des so-
breditos Joam de Rezende Costa e Elena Maria e por ser casada
com Caetano Gomes Figueira deste matrimonio naceram Caeta-
no, Jcam, Manoel, Ignacio. Antonio Elena Anna e Maria e a dita
Dona Thereza he falecida e mais nam disse deste e do quarto dis-
sé que sabe pello ver e ser publico que Dona Anna Joaquina tam-
bem hera filha legitima dos referidos Joam de Rezende Costa e
Elena Maria e que sendo cazada com o Capitam Manoel da Motta
Botelho ouve deste matrimonio os filhos seguintes Joam da Motta
Manoel Jozé Anna Jozefa e Maria e a dita Dona Anna Joaquina
he falecida e mais nam disse deste// E do quinto disse que sabe
por ser publico e notorio que o dito Reverendo Joam de Rezende
Costa Irmam e Tio dos Justificantes he falecido da vida prezente
sem testamento na freguezia da Ayuruoca desta comarca e os
ditos Joam de Rezende Costa e Elena Maria Pais e Avós dos Jus-
tificantes sam tambem falecidos e mais nam disse deste É do sexto
disse que nam consta a elle testemunha por medo algum que alem
dos justificantes hajam outros herdeiros ascendentes ou descenden-
tes dos ditos seos Pais e Avos nem do sobrediro lrmam e Tio ab-
intestado e mais nam disse deste e do setimo disse que elle teste-
munho tem bem conhecimento dos justificantes e por esta rezam e

- por ser público e notorio sabe que os mesmos sam os proprios Er-
maonz e sobrinhos do dito ab-intestado o Padre Joam de Rezende
Cesta e seus unicos herdeiros todos naturais desta Comarca do
Rio das Mortes e mais nam disse deste e assinou o seu juramento
com o dito Inqueridor eu Gervasio Pereira de Alvim Escrivam des-

|
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— 5I8 —

ta Provedoria dos Auzentes Capellas e Reziduos que o Escrevi


Nogueira Manocl Alves Teixeira// Testemunha — Gaspar Anto-
nio de Andrade homem branco natural da freguezia de Nossa Se-
nhora da Assunçam da Ilha de Santa Maria morador na freguezia
de Nossas Senhora da Assunçam digo morador na Aplicaçam da
Lagôa Dourada que vive de Roçada idade que disse ser de cin-
coenta e trez annos potco mais ou menos testemunha a quem o
dito Ingueridor deferio o juramento dos Santos Evangelhos em hum
livro delles em que poz sua mam dereita sob cargo «do qual lhe en-
carregou que jurasse e declarasse a verdade do que soubesse e lhe
fosse proguntado e recebido por elle o dito juramento assim 9 pro-
meteu fazer e dos costumes disse nada e proguntado elle teste-
munha pelo contheudo em a petiçam dos justificantes ao primeiro
disse que sabe pello ver e ser publico que o Reverendo Joam de
Rezende Costa hera filho legitimo de Joam de Rezende Costa e
Elena Maria dos quaes tambem sam filhos legitimos os justifican-
tes o Padre Gabriel da Costa Rezende o Capitam Jozé de Rezende
Costa e outros nomiados neste Item e mais nam clisse deste E do
segundo disse que sabe pello ver e ser publico que Dona Anna Joa-
quina de Rezende tambem hera filha legitima dos ditos Jcam de
Rezende Costa e Elena Maria e sendo cazada com o Capitam Joa-
quim Ferreira da Silva naceo deste matrimonio Dona Joaquina Ma-
ria que se acha cazada com Jozé Rodrigues da Cruz e mais nada
disse deste E do terceiro disse que sabe pello ver e ser publico
que Dona Tereza Maria de Jesus tambem hera filha legitima dos
sobreditos Joam de Rezende Costa e Elena Maria c por ser caza-
da com Caetano Gomes Figueira naceram deste matrimonio os fi-
lhos seguintes Caetano Joam Manoel Ignacio Antonio Elena Anna
e Maria e mais não disse «leste E do quarto disse que sabe pello
ver e ser publico que Dona Anna Joaquina tambem hera filha le-
gitima dos referidos Joam de Rezende Costa e Elena Maria que
sendo cazada com o capitam Manoel da Motta Botelho tiveram
deste matrimonio os filhos seguintes Joam da Motta Manoel Jozé
Anna Josefa e Maria e mais nam disse deste e do quinto disse que
sabe pello ver e ser publico e notorio que o dito Joam de Rezende
Costa he falecido da vida prezente sem testamento na Freguezia de
Ayuruoca e que os ditos Joam de Rezende e Elena Maria tambem
sam falecidos e mais nam disse deste e do sexto disse que nam
consta a elle testemunha que alem dos justificantes hajam outros
herdeiros ascendentes ou descendentes dos ditos seos Pais e Avós
nem do sobredito ab-intestado seu Irmam e Tio e mais nam disse
deste e do setimo disse que elle testemunha tem bastante conheci-
mento dos justificantes e por essa rezam e por ser publico e noto-
rio sabe que sam os proprios Irmaonz e sobrinhos do dito ab-in-
testado c Padre Joam de Rezende Costa todos naturais desta Co-

— 510 —

marca do Rio das Mortes e mais nam disse deste e asinou este seu
juramento com o dito Inqueridor e eu Gervasio Pereira de Alvim
Escrivam da Provedoria e fazendas dos defuntos e Auzentes Cap-
pellas e Reziduos que o Escrevi// Nogueira Gaspar Antonio de
Andrada// (Testemunha) Antonio Borges de Andrade homem
branco natural da freguezia de Nossa Senhora da Assunçam da
Ilha de Santa Maria morador na Aplicaçam da Lagoa Dourada
que vive de Roça de idade que disse ser de cincoenta annos pou-
co mais ou menos testemunha a quem o dito Inqueridor deferio o
juramento dos Santos Evangelhos em hum livro delles em que
poz sua mam dereita e sob cargo do qual lhe encarregou jurasse
a verdade do que soubesse e lhe fosse proguntado e recebido por
elle o dito juramento assim o prometeu fazer e dos costumes disse
nada e proguntado elle testemunha pello contheudo na petiçam dos
justificantes e Itens ao primeiro disse que sabe pello ver e ser pu-
blico e notorio que o Reverendo Joam de Rezende Costa hera filho
legitimo de Joam de Rezende Costa e Elena Maria dos quais tambem
sam filhas legitimos o Padre Gabriel da Costa Rezende e Capitam
Jozé de Rezende Costa e todos os mais nomiados neste Item e mais
nam dissgHeste e do segundo disse que saw: pello ver e ser no-
torio que Dona Anna Joaquina de Rezende he tambem filha legi-
tima dos ditos Joam de Rezende Costa e Elena Maria e sendo
cazada com o capitam Joaquim Ferreira da Silva naceo deste ma-
trimonio Dona Joaquina Maria que se acha cazada com Jozé Ro-
drigues da Cruz e mais nada disse deste e do terceiro disse que
sabe pello ver e ser público que Dona Thereza Maria de Jesus tam-
bem he filha legitima dos sobreditos Joam de Rezende e Elena
Maria sendo casada com Caetano Gomes Figueira naceram deste
matrimonio os filhos seguintes Caetano Jcam Manoel Ignacio An-
tonio Elena Anna e Maria e mais nam disse deste c do quarto dis-
se que sabia pello ver e ser publico que Dona Anna Joaquina tam-
bem hera filha legitima dos referidos Joam de Rezende Costa c
Elena Maria e sendo cazada com o capitam Manoel da Motta
Botelho ouveram (sic) deste matrimonio os filhos seguintes Joam
da Motta Manoel Jozé Anna Jozepha e Maria e mais nam disse
deste e do quinto disse que sabe pello ver e ser publico e notorio
que o dito Reverendo Joam de Rezende Costa hé falecido da vida
prezente sem testamento na freguezia da Ayuruoca e que os di-
tos Joam de Rezende Costa e Elena Maria tambem sam falecidos
e mais nam disse deste E do sexto disse que não consta a elle tes-
temunha que alem dos justificantes hajam outros herdeiros ascen-
dentes ou descendentes dos ditos seos Pais e Avós nem do fale-
cido seu Irmam c Tio abentestado e mais nam disse deste e do
setimo disse que elle testemunha conhece os justificantes e por
esta rezam e por ser publico e notorio sabe sam os proprios Ir-

ts ram cet

À UE
— 320
maonz e Sobrinhos do dito Reverendo Abistestado digo Reveren-
do Abintestado todos naturais desta Comarca do Rio das Mortes
e mais nam disse deste e asinou este seu juramento com o dito
Ingueridor e eu Gervasio Pereira de Alvim Escrivam da Prove
doria das fazendas dos defuntos Auzentes Cappellas e Reziduos

que o Escrevi// Nogueira Antonio Borges de Andrade// Segun-.


do que assim se continha em a dita enquiriçam de testemunhas di-
go dos justificantes e era contheudo em os ditos Autos depois do
que se via hua petiçam documentos e despachos do theor segui
te// Diz o Padre Gabriel da Costa Rezende o Capitam José de
Rezende Costa que elles estam se abelitando digo Costa e QUÉTOS
Irmaonz e herdeiros do Padre Joam de Rezende Costa que elles
estam se abelitando herdeiros do dito Padre por este Juizo da Pro-
vedoria e já produziram a sua prova por testemunhas e documen-
tos com citaçam do Thezouxeiro do Juizo e do Promotor do mesmo
por cujo motivo reguerem a vossa merçe se sirva mandar que O
Escrivam continue (?) os Autos da dita Abelitaçam ao Thezourei-
ro do Juizo para dizer o que se lhe oferecer na confirmoidade do
Regimento e ordens do mesmo Juizo e ao denois ao Doutor Pro-
motor para na forma dita dizer tambem o que se lhes oferecer e
convier por bem do seu officio Pede a vossa merçe seja servido
mandar logo assim como se requer E recebera merçe// (Desp)
Como pede em termos Azevedo// (Replica) Senhor Doutor De-
zembargador Ouvidor Geral Corregidor Sirva-se vossa merç>
mandar que o Escrivam junte a Justificaçam e todos os docune
tos respectivos a ella que o supplicante lhe aprezentarem para a
vista dos mesmos responderem o Thezoureiro e o Promotor re-
cebera merçe// Como pede Azevedo// (Pet) Dizem Caetano
Gomes junto com seus filhos Caetano. Joam, Manoel, Ignacio. An-
tonio, Elena, Anna e Maria que para certos requerimentos se lhes
faz preciso que o Reverendo Parocho da Freguezia dos prados lhe
passe por certidam o theor do assento do cazamento que celebrou
ó primeiro supplicante com Dona Thereza Maria de Jesus e tam-
bem o thecr do assento dos batismoz dos suplicantes seos filhos
e o theor do obito da dita falecida molher e may dos suplicantes
e que o Reverendo Parocho averbe cada hua das certidoinz nos
respectivos livros Pede a vossa merce seja servido mandar . assar
as ditas certidoinz em forma que façam fé e receberá este À
(Desp) Passe com 6 theor dos assentos na forma requerida
Villa de Sam Joam vinte e nove de Agosto de mil settecentos e
oitenta e oito. Baptista// Manoel Martins de Carvalho — Co-
miçario do Santo Officio e vigario colado da freguezia dos Pra-
dos Comarca do Rio das Mortes// Certifico que em observancia
do despacho supra vi o livro findo terceiro que servio de assen-
tos de cazamentos nesta freguezia dos Prados e nelle a folhas

— J21 —

trinta e trez hum do theor seguinte Àos cinco dias do mez de ju-
nho de mil settecentos e cincoenta e sete annos pellas onze horas
do dia na Capella de Santo Antonio da Lagoa Dourada filial des-
ta Matriz de Nossa Senhora da Conceiçam dos iPrados onde os
contrahentes são moradores e sendo feitas as diligencias neces-
sarias e denunciaçoinz na dita freguezia e nas mais partes onde
se devia fazer na forma do Sagrado Consilio Tridentino e mais
constituiçoinz sem se descubrir empedimento como consta de hua
provizam do muito Reverendo Doutor José Baptista da digo José
Sobrar e Souza vigario da vara desta Comarca que fica em meu
puder na prezença do Reverendo Doutor Mathias Martins Sal-
gado vigario colado da freguezia de Sam Joam de Ei-Rey que
asinou nas costas da dita Provizam de licença minha e estando
eu tambem prezente c o Reverendo Joam de Rezende Costa e
o Sachristam Manoe! Ferreira da Cunha e outras muitas pessoas
se cazaram por palavras de prezente et in faciem Ecclesia: Cae-
tano Gomes Figueira natural e batizado na freguezia -de Sam
Romam de Milhores (?) Comarca de Arcebispado de Braga filho
legitimo de Bento Gomes Figueira e de Maria Luiz (?) com The-
reza Maria de Jesus natural e Batizada nesta dita freguezia dos
Prados filha legitima de Joam de Rezende Costa e de Elena Maria
sua mulher e logo lhes deo as bençoinz nuptiaes na forma do ritual
Romano ceremonias da Igreja e pata constar fiz este assento que
asinei. Era ut supra// O vigario Manoel Martins de Carvalho//
O Padre Joam de Rezende Costa Manoel Ferreira da Cunha//
E nam continha mais o assento como consta de livro a que me
reporto onde fica averbado na forma requerida. Certifico mais
que revendo o livro quarto findo que servio de assentos de Bati-
zados nelle a folhas trezentos e hua achei hum do theor seguinte
Aos dezoito dias do mez de Dezembro de mil settecentos c cin-
coenta e oito annos na Cappella de Santo Antonio da Lagoa Dou-
rada filial desta Matriz dos Prados batizou de licença do Reve-
rendo vigario desta freguezia e Poz os Santos oleos o Reverendo
Manoe! de Souza Ribeiro a Joam filho legitimo de Caetano Go-
mes Figueira natural da freguezia de Sam Romam, dos Milhores e
de sua molher Thereza Maria de Jezús natural desta freguezia
de Nossa Senhora da Conceiçam dos Prados netto pela parte
paterna de Bento Gomes Figueira e de sua molhe: Maria Luiza
da mesma freguezia de Sam Romam de Milhores termo de Bar-
cellos Arccbispado de Braga e pella materna de Joam de Rezen-
de Costa natural da freguezia de Nossa Senhora da Assunçam
da Ilha de Santa Maria. e de Elena Maria natural da freguezia
de Nossa Senhora das Angustias da Hha do fayal Bispado de
Angra foram padrinhos por procuraçam de Antonio Luiz Carvalho
e de Maria Joana Soares filha do dito Antonio Luiz moradores

— DZ m—

na freguezia de Antonio Dias eu abaixo assinado e a dita Elena


Maria e para constar fiz este assento gue asinei o coadjutor Joam
de Rezende Costa E nam continha mais o dito assento como
consta do livro a que me reporto e aonde fica averbado na for-
ma pedida, e no mesmo livro a folhas trezentas e quinze verço
achei hum do theor seguinte Aos vinte e hum do mez de abril
de mil settecentos e secenta na Cappella de Santo Antonio da
Lagoa Dourada Filial desta Matriz dos Prados Batizou de li-
cença minha o Reverendo Manoel de Souza Ribeirc e poz os San-
tos oleos a Caetano filho legitimo de Caetano Gomes e Thereza
Maria de Jezús neto pella parte paterna de Bento Gomes Figueira
e de Maria Luiz naturaes da freguezia de Santa Maria de
termo de Barcellos Arcebispado de Braga pella materna netto de
Joam de Rezende Costa natura! da Ilha de Santa Maria e de
Elena Maria natural da Ilha do Fayal foram padrinhos o capi-
tam Jozé Antonio da Silva e Jozefa filha do dito Costa morado-
res resta freguezia dos Prados e para constar mandei fazer este
assento que asinei o Vigario Manoel Martins de Carvalho// E
nam se continha mais o dito assento como consta do livro a que
me reporto aonde fica averbada na forma pedida e no mesmo li-
vro a folhas trezentas e vinte e quatro achei outro do theor se-
guinte// Aos trinta e hum dias do mez de outubro de mil sette-
centos e secenta e hum na Cappella de Santa Antonio da Lagoa
Dourada filial desta Matriz dos Prados batizou de licença minha
e poz os Santos Óleos o Reverendo Joam de Rezende Costa a
Eva filha legitima de Caetano Gomes Figueira e de sua molher
Thereza Maria de Jezús foram Padrinhos o Reverendo Manoel
de Souza Ribeiro e Elena Maria Avó da dita batizada e para
constar mandei fazer este assento que asinei era ut supra O vi-
gario Manoel Martins de Carvalho e nam se continha mais o
dito assento como consta do livro a que me reporto e donde fica
averbada na forma pedida// Certifico mais que vendo o livro
quinto findo que servio de assentos de batizados nelle a folhas
vinte oito digo oitenta e duas achei hum do theor seguinte Aos
vinte e quatro dias do mez de junho de mil settecentos e secenta
e oito na Cappella da Lagoa Dourada filial desta Matriz dos
Prados batizado digo Batizou e poz os Santos Olios o Reverendo
Gabriel da Costa Rezende a Maria filha legitima de Caetano Go-
mes Figueira e Thereza Maria foram padrinhos o Reverendo
Gabriel da Costa Rezende e Maria Elena molher do capitam
Jozé Antonio e para constar fiz este assento que asinei era ut
supra O coadjutor Luiz Martinz Roque e nam continha mais o
dito assento como consta do livro a que me reporto aonde fica
averbado na forma pedida e no mesmo livro a folhas trinta e hua
verço achei um do theor seguinte Aos dezenove de Julho de mil

— 5238 —

settecentos e secenta e quatro annos na Cappella de ic An-


tonio da Lagoa Dourada filial desta Matriz dos Prados pa
o Reverendo Coadjutor Joam de Rezende Costa e poz os a os
Olios a Anna filha legitima de Caetano Gomes Figueira e EA
za Maria de Jezús foram Padrinhos Severino Ribeiro e é na
Alves Preto molher de Jozé de Rezende Costa na Cappel a o
Lage c os mais desta freguezia c para constar mandei Ee E
assento que asinei era ut supra Ocuadjutor Luiz e as h
Certifico mais que no livro sexto a folhas setenta e a
axa-se outro do theor seguinte// Aos trinta dias do mez Ê X
vembro de mil e settecentos e setenta e cinco em a Cappes a o
Lagoa Dourada filial desta Matriz dos Prados postos os a
Olios foi batizada uma criança digo batizado pelo senao o
da Costa Rezende Ignacio innocente filho legitimo e Ee a
Gomes Figueira natural e batizado na freguezia de E E :
de Milhares termo da Villa de Barcellos Arcebispa o E raga
e de Thereza Maria de Jezús natural desta freguezia aa
dos deste Bispado de a A pai E
igueira e de Maria Luiz naturai q
Alia a e peila materna Netto de Joam de Reed E
natural da freguezia de Nossa Senhora da Assuçam a a
Santa Maria e Elena Maria natural e Batizada o regue ns
Nossa Senhora das Angustias da Ilha do fayal foi pa E o im
tre de campo Ignacio Correia Pamplona e para na sa ae
assento que asinei dia mez e era ut supra o coa jutor “epriano
Jozé da Costa E nam continha mais O dito e o Ps
do livro a que me reporto onde ficam todos averbados na Ts
pedida, e no mesmo livro se acha outro do theor seguinte a a
noventa e oito aos sete de abril de mi! e e se Sao
e sette na Ermida do a a oca Dourada Filial
Ignacio Correia Pamplona da Aplicaçam da E
desta Matriz dos Prados o Reverendo segun co y ao
da Costa Rezende Batizou e poz os Santos Olios a E para
iti » Caetano Gomes Figueira natural da reguezi ai
nn dos Milhares termo da Villa le EN ii
pado de Braga e de Thereza Maria de Jezús e Fog o
guezia dos Prados Bispado de Marianna netto pela par e pa NEI
de Bento Gomes Figueira e de iria Luiz sd feno de Ea
freguezia de Sam Romam e peila materna n VAN
zende Costa natural e Batizado na freguezia e po a
g m da Ilha de Santa Maria Bispado de Angra e
Beda Meia natural da freguezia de Nossa e Angus
tias da Ilha do fayal Bispaço de a a Dona o
i orreia Pamplona e à
E e Dea freguezia e para constar fiz este assento que

— 524 —

asinei era ut supra o Coadjutor Cepriano Jozé da Costa e nam se


cantinha mais o dito assento como consta do livro a que me re-
porto onde fica averbado na forma pedida e para constar mandei
passar as sobres ditas certidoinz o que afirmo em fé Parochial
sobscrevi e asinei Prados-onze de Setembro de mil settecentos
e oitenta e oito Manoel Martins de Carvalho Certifico mais que
revendo o livro de Obitos digo o livro dos aditamentos neile a
folhas duzentos e secenta verço achei hum do theor seguinte Aos
dezenove dias do mez de Setembro de mil settecentos é oitenta e
oito Íui informado por pessoas brancas e que julgo de todo oCre-
dito que Manoel de que trata hua petiçam filho legitimo de Cae-
tano Gomes Figueira e de sua já falecida: molher Thereza Maria
de Jezús é filho desses mesmos Pais e foi Batizado pello Reve-
rendo João de Rezende Costa na Cappella da Lagoa Dourada
Filial! desta Metriz e que foi seu padrinho o capitam Antonio
Nunes e que sena na Era de mil settecentos é secenta c seis
pouco mais ou menos e por nam aparecer assento no livro onde se
devia escrever o mandei abrir aqui neste livro dos aditamentos
feito por ordem de sua excelencia Reverendissima para o dito fim
e semelhantes acontecimentos e asinei era ut supra O vigario Ma-
noel Martins de Carvalho e para constar mandei passar esta com
o tneor do assento do dito livro a que me reporto e afirmo in ver-
bo Faroch: e vae somente por mim asinada Prados vinte de se-
tembro de mil settecentos e oitenta e oito// Declaro que fica
averbada na forma seguinte digo pedida Manoel Martins de Car-
valho Certifico que vendo o livro dos aditamenios cinco (?) de
assentos de obitos nelle a folhas duzentas e desasette achei hum
do theor seguinte Aos quinze de janeiro de mi! settecentos e oi-
tenta e cinco faleceu com todos os saciamentos e sem testamento
Thereza Maria de Jezús cazada com Caetano Gomes Figueira
foi encommencdada pello Reverendo Gabriel da Costa Rezende e
sepultada dentro da Cappella da Lagoa Dourada Filial desta Ma-
triz dos Prados e se lhe fez officio e para constar mande fazer
este assento que asinei Era ut supra O coadjutor Manoel Paulino
Pimenta de Almeida e nam continha mais o dito assento que frel-
mente aqui fiz trasladar do proprio livro a que me reporto e onde
fica averbado na forma pedida. passo tudo na verdade o que
afiimo in verbo Parochi Prados nove de novembro de mil sette-
centos e oitenta e oito annos Manoel Martins de Carvalho// Di-
zem Jozé Rodrigues da Cruz e sua molher Dona Joaquina Maria
que para sertos requerimentos se lhe faz preciso que o Reve-
rendo Parocho da freguezia dos Prados passe por certidam o
theor do seu assento de cazamento digo do cazamento e tambem
o theor do cazamento do Capitam Joaquim Ferreira da Silva e
sua molher Dona Anna Joaquna de Rezende Pais da ditta sua

525 —

molher e o theor do Baptismo desta como tambem do obito da


dita sua May e que o mesmo Reverendo Parocho eso nas
ditas certidoinz em que ficam averbadas nos respectivos a
pede a vossa merce seja servido mandar passar as ditas sas oinz
e recebera merce// Passe com o theor dos assentos na ra
querida Villa de Sam Joam vinte e E Agora NR
i i ; ptista anoe arti -
centos e oitenta e oito annos Bap o a
igario di içario do Santo Officio viga
valho vigario digo Carvalho Comiça
Colado da freguezia dos Prados Comarca do Rio a Mione
Certifico que em observancia do Despacho supra vi o livro a ia
que serve de assentos de cazamentos e nelle a folhas e a E
ço achei hum do theor seguinte Aos MEUS hum q na a NA
npella da Riçaca filial de -
e setecentos e oito annos na Cappe pa a
j e feitas as mais diligenci
tria dos Prados corridos os proclamas aiaa E
ilio tridentino e Constituiçam sem
conforme o Sagrado Concilio c
descobrir empedimento como Ronei ia pe E E
| i do muito Reverendo Doutor
meu puder com provizam o
i i j lesta Comarca do Rio da
tista da Silva vigario da Vara « :
de licença minha na prezença de Antonio da oa Di
cazaram por palavras de prezentes. ut in, sem ecl
Jozé Rodrigues da Cruz filho de os Rodriques E aus
i ia de Santa na do ,
natural e Batizado na freguezia à
de Lisboa e viuvo de Francisca de Cerqueira de Ega Re
dor na freguezia de Bispado do Rio de Janeiro e Dona Ih
quina Mara de Rezende filha degtima do Rd Ls
i i Dona Anna Joaquina
reira da Silva e de sua molher : e a
; i zia dos Prados e logo lhes
natural e Batizada nesta fregue a
j i tual Romano sendo de tu
bençoinz nuptiaes conforme o ri se o Ma
| Severino Ribeiro o Mes
temunhas prezentes o Corone
Campos Tec Correia Pamplona e outros muitos e aa
i inei era ut supra e de
mandei fazer este assento que asin E
i inadas na certidam do kReve
s testemunhas vinham asina :
Cappellam O Vigario Manoel Martins de Carvalho, e nam E da
nha mais o dito assento que assim cons) e ai e a
i a forma pedida, Certifico
orto e aonde fica averbada na | o
Palio o livro terceiro findo que tambem servio de stent
cazamentos nelle a folhas oitenta achei hum do t a gui c
Aos vinte e dois dias do mez de Janeiro de mil e ie E
setenta e seis annos pello meio dia na Ermida do nai o E
de Rezende Costa com licença do o ip a Ea
i ia de Nossa Senhora da Conce
ante cita nesta freguezia :
he PE onde os contrahentes a pero A feitiagas
jaçoi Sagrado Concilio Triden
denunciaçoinz na forma do . Tera
i i i ais partes onde se €
iz desta dita freguezia e nas m :
a se descobrir empedimento como consta de hua provizam d

— 526 —

muito Reverendo Jozé Sobral e Souza vigario da vara desta Co-


marca que fica em meu puder na prezença do dito Reverendo
Coadjutor Joam de Rezende Costa e na minha do Reverendo
Gabriel da Costa e outras muitas testemunhas se cazaram em faça
Ecclesia por palavras de prezente Joaquim Ferreira da Silva na-
tural da freguezia de Santa Maria de Arvoredos Comarca de
Maia Bispado do Porto filho legitimo do Capitam Matheos Fer-
reira da Silva e de Rosa da Silva e de Anna digo e Anna Joa-
quina de Rezende natural e Batizada nesta freguezia dos Pra-
dos filha legitima de Joam de Rezende Costa e de Elena Maria
e logo lhes deo solenemente as bençoinz nuptiais e para constar
fiz este assento Era ut supra// O vigario Manoel Martins de
Carvalho// O Padre Joam de Rezende Costa e nam se continha
mais o dito assento como consta do livro a que me reporto onde
fica averbada na forma pedida. Certifico mais que revendo o li-
vro quinto que servio de assento e de Batizados nelle a folhas
secenta e nove verço achei hum do theor seguinte Aos vinte e
hum de Julho de mil settecentos e secenta e sete annos na Cap-
pella da Ricaça, filial desta Matriz dos Prados Batizou e poz a
Santos Olios o Reverendo Joam de Rezende Costa a Joaquina
filha legitima de Joaquim Ferreira da Silva e de Anna Joaquina
de Rezende Costa foram Padrinhos o licenciado Francisco da
Costa e Elena Maria viuva e para constar fiz este assento que
asinei dia e Era ut supra O coadjutor Luiz Martins Roque e nam
continha mais o dito assento como consta do livro a que me re-
porto aonde fica averbada na forma pedida// Ceztifico mais que
revendo o livro findo que servio de assentos dos falecidos nelle
a folhas cento e cincoenta verço achei hum do theor seguinte
Aos vinte e trez dias do mez de Julho de mil e settecentos e se-
centa e sette annos faleceu com todos os sacramentos costumados
Anna Joaquina cazada que era com Joaquim Ferreira da Silva
morador na Riçaca foi encommendada e sepultada na Cappella
de Nossa Senhora da Gloria da dita fazenda da Riçaca filial desta
Matriz de Nossa Senhora da Conceiçam dos Prados e fez seu
sollene testamento cujo theor hé o seguinte o qual nam vai aqui
trasladado por nam se pedir e finaliza o dito assento de testa-
mento com as palavras seguintes e para de tudo constar fiz este
assento Fra ut supra vigario Manoel Martins de Carvalho, e
nam se continha mais em o dito assento como consta do livro a
que me reporto aonde fica averbada na forma pedida passo (?)
tudo na verdade o que afirmo in fide Parochi Prados cinco de
Setembro de mil settecentos e oitenta e oito annos Manoel Mar-
tins de Carvalho// Diz Joam da Motta e seos Irmaonz Manoel
Jozê Anna Jozefa e Maria filhos legitimos do Capitam Manel
da Motta e de Dona Anna Joaquina que para Requerimentos que.
— are

tem para bem da sua Justiça carecem que o reverendo Parocho


da freguezia das Congonhas do Campo Íhe passe digo do Campo
ou quem suas vezes fizer lhe passe por certidam o theor dos as-
sentos dos seus batismos declara-se que não hé Manoel acima
dito mais sim Joaquim Pede a vossa merçe seja servido mandar
se lhe passar ditas certidoinz ficando estas averbadas nos livros
respectivos e declarando o mesmo Reverendo Parocho nas cer-
tidoinz que passar em como ficam as ditas certidoinz averbadas
e recebera merçe// como Pede Alvez de Souza// O Doutor Quin-
tiliano Alves Teixeira Jardim Bacharel formado nos Sagrados
Canones e vígario colado nesta freguezia de Nossa Senhora da
Conceiçam das Congonhas do Campo, Certifico que Revendo os
livros dos batizados desta freguezia no sexto delles a folhas cento
e quarenta e cinco verço primeiro se acha o assento do theor se-
guinte Aos cinco dias do mez de Julho de mil settecentos e cin-
coenta e nove batizou sollenemente o Reverendo Mathias Anto-
nio Salgado vigario de Sam Joam de El-Rey com licença minha
na Cappella do Olho da Agoa Anna filha legitima do Capitam
Manoel da Motta Botelho e de Anna Maria de Sam Joaquim fo-
ram padrinhos o senhor Governador Jozé Antonio Freire de An-
drade e Jozefa Maria solteira e para constar mandei fazer este
assento que asinei O vigario Jacomo Coelho Pacheco de Araujo
e Vasconcellos, Em o mesmo livro a folhas cento e quarenta e
cinco se acha outro assento do theor seguinte, Aos desaseis dias
de outubro de mil settecentos e setenta batizou sollenemente com
licença minha na Cappella do Olho da Agoa o Reverendo quadi-
jutor (sic!!) dos Prados Joam de Rezende a Maria filha legitima
do Capitam Manoel da Motta Botelho natural da freguezia de
Santo André de Extremos do Alemtejo e de Anna Maria de Sam
Joaquim foram Padrinhos o Capitam-Mór Pedro Teixeira de Car-
valho e Elena Maria e para constar mandei fazer este assento que
asino O vigario Coelho Pacheco de Araujo e Vasconcellos// Em
o dito livro sexto a folhas cento e oitenta e sette verço se acha
outro assento do theor seguinte Aos oito dias de Dezembro de
mil settecentos e secenta e hum annos na Cappella do Bromado
desta freguezia o Reverendo Cappellam Batizou sollenemente a
Joam filho legitimo do Capitam Manoel da Motta Botelho e de
Dona Anna Maria de Sam Joaquim foram Padrinhos o Coronel
Joam de Souza Lisboa e Dona Elena de Jezús todos desta
freguezia de que fiz este assento era ut supra O coadjutor Jozê
Cabral de Mesquita Em o mesmo livro a folhas duzentas e oito
verço se acha hum assento do theor seguinte Aos quatorze dias
do mez de Agosto de mil settecentos e oitenta digo e secenta e
quatro na Cappeila do Bromado filial desta Matriz de Nossa Se-
nhora da Conceiçam das Congonhas do Campo batizou e poz os

— 528 —

Santos Ólios o Reverendo Conego Vizitador Francisco Ribeiro


da Silva a Jozé e Jozefa filhos legitimos gemios do Capitam Ma-
noel da Motta Botelho natural da freguezia do Anjo da Goarda
de Santo André Villa de Extremos Bispado de Alves e de sua
molher Anna Maria de Sam Joaquim natural da freguezia de
Nossa Senhora da Conceiçam dos Prados deste Bispado de Ma-
rianna e netos pela parte paterna de Joam da Motta Botelho na-
tural da freguezia de e de Francisca Maria natural da fre-
guezia do Anjo da Goarda e pela parte materna de Joam de Re-
zende Costa natural da Freguezia de Nossa Senhora da Assun-
çam da Ilha de Santa Maria, e de Elena Maria natural da fre-
guezia de Nossa Senhora das Angustias da Ilha do fayal Bispado
de Angra foram Padrinhos de Jozé o Illustrissimo Senhor Luiz
Diogo da Silva e Elena Maria molher de Miguel de Souza pas
reira moradores na freguezia dos Prados e de Jozefa o Doutor
Dezembargador Jozé Gomes de Araujo e Dona Antonia Maria
de Barros molher do Coronel João de Souza Lisboa moradores
em a Vila Rica por procuraçam que aprezentou o Doutor Claudio
Manoel da Costa morador em Vila Rica declaro que este sacra-
mento foi adeministrado na Caza do sobredito Capitam Botelho
e para constar faço este que asino o Coadjutor Francisco Lopes
do Vale, e nam se continha mais nos ditos assentos que bem e
fielmente aqui fiz transcrever do proprio livro a que me reporto
e sendo neceçario o juro aos Santos Evangelhos Congonhas do
Campo vinte de setembro de mil settecentos e oitenta e oito Quin-
tiliano Alves Teixeira Jardim vigario de Congonhas do Campo
Certifico mais que todos estes assentos ficam averbados no livro
donde foram extrahiios Congonhas vinte de Setembro de mil e
settecentos e oitenta e oito Quintiliano Alves Teixeira Jardim//
Dizem o Padre Gabriel da Costa Rezende o Capitam Jozé de
Rezende Costa o Alferes Manoel da Costa Rezende o Tenente
Juliam da Costa Rezende o Capitam Antonio Nunes de Rezende
o Alferes Joaquim Jozé de Rezende Dona Maria Elena de Jezús
Dona Elena Maria de Rezende Dona Eufrazia (1) Maria de Re-
zende que para certos requerimentos carecem por certidam o
theor dos seos Bautismos e declaram ser filhos legitimos de Joam
de Rezende Costa de sua molher Dona Maria (2) e que o Re-
verendo Parocho averbe cada hua das certidoinz nos respectivos
livros Pede a vossa merçe seja servido que o Reverendo Parocho
da freguezia dos Prados ou quem suas vezes fizer lhe passem as
ditas certidoinz e recebera merce// Passe com o theor dor assen-
tos na forma requerida Villa de Sam Joam vinte e nove de Agos-

(1) E' engano: deve ser Jozefa


(2) Deve ser Elena Maria.

529 —

to de mil settecentos e oitenta e oito annos Baptista// Manoel


Martins de Carvalho Comiçario do Santo Officio vigario colado
na freguezia dos Prados desta Comarca do Rio das Mortes Cer-
tifico que em comprimento do despacho supra vi o livro terceiro
findo que servio dos assentamentos dos batizados e nele a folhas
quatorze verço achei hum do theor seguinte Aos desasette dias do
mez de Abril de mil settecentos e vinte e nove annos batizei e
puz os Santos Olios nesta Matriz dos Prados a Maria filha l2-
gitima de João de Rezende e de sua molher Elena Maxia foram
padrinhos Manoel Dias de Araujo e Maria Pedrosa molher do sar-
gento Mor Joam Alves Preto e para constar fiz este assento dia mez
e era ut supra o vigario Jozé Pacheco Pereira e nam continha mais
o dito assento como consta do livro a que me reporto onde este fica
averbado na forma pedida. e no mesmo livro a folhas vinte e qua-
tro se acha outro assento do theor seguinte Em os treze dias do
mez de julho de mil settecentos e trinta annos nesta Matriz dos
Prados Batizei e puz os Santos Olios a Jozé filho de Joam de Re-
zende e de sua molher Elena Maria foram Padrinhos Miguel da
Costa Pereira e Julia Maria Molher de Diogo Garcia e para
constar fiz este assento dia mez e anno era ut supra O vigario
Nicolão Tavares e nam continha mais o dito assento como consta
do livro a que me reporto e onde fica averbada na forma pedida,
e no mesmo livro a folhas trinta e nove verço achei outro do
theor seguinte em os treze dias do mez de Novembro de mil sette-
centos e trinta e hum annos na Cappella da Lagoa Dourada filial
desta Matriz Batizei e puz os Santos Olios a Antonio filho de
Joam de Rezende c de sua molher Elena Maria foi Padrinho
Antonio Moreira da Villa de Sam Jozé somente e para constar
fiz este assento dia mez e anno ut supra O vigario Nicoláu Fa-
vares e nam continha mais em o dito assento como consta do li-
vro a que me reporto e onde esta fica averbada na forma pe-
dida, e no mesmo livro a folhas noventa se acha outro do theor
seguinte Aos nove dias do mez de Abril de mil settecentos e
trinta e seis annos nesta Matriz dos Prados Batizei e puz os Santos
Olios a Manoel filho de Joam de Rezende e de Elena Maria sua
molher desta freguezia foram padrinhos Joam Gonçalves Chaves
e Anna Maria filha de Diogo Garcia da freguezia de Sam Joam
de El-Rey e para constar fiz este assento dia mez e anno era
ut supra O vigario Manoel da Encarnaçam Justiniano, e nam con-
tinha mais o dito assento como consta do livro a que me reporto
e onde fica averbado na forma pedida e no mesmo livro a folhas
cento e trinta e hua verço se acha outrodo theor seguinte aos
vinte e sete dias do mez de Janeiro do anno de mil settecentos
e trinta e oito annos por impedimento do Reverendo Vigario desta
Matriz dos Prados Manoel da Encarnaçam Justiniano e de sua

— 530 —

licença nesta dita Matriz batizei e puz os Santos Olios a Gabriel


filho legitimo de Joam Rezende e de sua molher Elena Maria rh
radores no desta freguezia dos Prados foram Padrinhos
Joam Pereira de Carvalho morador no Cajurá da freguezia A
Nossa Senhora do Pillar da Villa de Sam Joam de ELRey e Tui
da Costa: Ferreira molher do Tenente Joam da Costa Pais dest

freguezia dos Prados por comiçam do dito Reverendo vigario q


para constar fiz este termo que assino dia mez e anno ut E ra O
Padre Manoel Gomes da Costa. e nam continha mais o dito all
sento como consta do livro a que me reporto e aonde fica aver

bada na forma pedida, e no mesmo livro e folha cento e sete


e quatro verço se acha outro do theor seguinte Aos ao di
do mez de Agosto de mil settecentos e trinta e nove annos nes
Matriz dos Prados Batizei e puz os Santos Olios a Elena filha Ea
ligas de Rezende e de sua molher Ilena Maria desta frequezia
oram padrinhos Antonio de Figueiredo e Elena Maria Tezús

a de Diogo Garcia todos do Cajurú da freguezia da villa de


Fei Joam sa El-Rey e para constar fiz este assento que assinei
lia mez e Era ut supra O vigario Manoel da Encarnaçam Jus-
tiniano, e nam continha mais o dito assento como consta do livro
a que me reporto onde fica averbado na forma pedida// Cer-
tifico mais que revendo o livro quarto findo que tambem servio

“de assentos de batizados nelle a folhas setenta e cinco achei hum


do theor seguinte Aos cinco dias do mez de Fevereiro de mil
settecentos e quarenta e trez annos nesta Matriz de Nossa Senhora
da Conceiçam dos Prados batizou o Reverendo Manoel da In-
carnaçam Justiniano a Jozefa filha legitima de Joam de Rezend
e de sua molher Elena Maria foram padrinhos o Capitam Antonid
da Silva Dias e Julia Maria molher de Diogo Garcia da freguezia
de Sam Joam de que fiz este assento dia mez e Era ut supra O vi-
gario Marcos Freire de Carvalho e nam continha mais o dito asen-
to como consta do livro a que me reporto e aonde fica averbada na
forma pedida, e no mesmo livro a folhas cent oe onze acha-se outro
do theor seguinte Aos desasette dias do mez de Abril de mil
settecentos e quarenta e sete annos nesta Matriz de Nossa sd
nhora da Conreiçam dos Prados batizei e puz os Santos Olios
sollenemente a Joaquim filho legitimo de João de Rezende e de
sua molher Elena Maria moradores nesta freguezia e foram a-
drinhos Antonic de Araujo Braga e Elena(?) Maria de [ezia
molher de Miguel Luiz todes moradores nesta dita freguezia e
para constar faço este termo gue asino dia mez e anno ut supra
o Vigario Joam Carneiro de Barros. e nam continha mais o did
assento como consta do livro a que me reporto onde fica aver-
bada na forma do requerimento e despacho, Certifico mais que
vendo o livro dos aditamentos feito por ordem de sua exceda

— Bôl —

Reverendissima nelle a folhas duzentas e duzentas verço achei humdo theor seguinte
Aos oito dias do mez de Setembro de mil sette-
centos e oitenta e oito annos fui informado por pessoas brancas
que julgo dignas de todo o credito que o Tenente Juliam da Costa
Rezende naceo de Joam de Rezende Costa e de sua legitima mo-
lher Hena Maria que foi batizado na Matriz desta freguezia de
Nossa Senhora da Conceiçam dos Prados pelo Reverendo vi-
gario que entam hera Marcos Ferreira de Carvalho e que foi
seo padrinho Diogo Garcia morador na freguezia da Villa de
Sam Joam de El-Rey e que fora adeministrado o dito sacramento
no anno de mil settecentos e quarenta e quatro ou quarenta e
cinco pouco mais ou menos para constar lhe manílei abrir este
assento neste livro destinado por ordem de Sua Excellencia Re-
verendissima para suplemento dos que faltarem em seos lugares
respetivos e respetivos livros como hê o prezente e assinei O vi-
gario Manoel Martins de Carvalho, e nam continha mais o dito
assento como consta do livro a que me reporto e aonde fica aver-
bada na forma do requerimento passado o referido na verdade o
que afirmo in fide Parochi Prados, oito de Setembro da Era acima.
Manoel Martins de Carvalho// Segundo que assim se continha
em os dittos documentos e hera contheúdo em os ditos Autos de-
pois dos quais se via e mostrava hua procuraçam bastante do
theor e forma seguinte// Procuraçam bastante de Jozé Rodri-
gues da Cruz por cabeça de sua molher Dona Joaquina Maria
de Rezende Saibam quantos este publico instromento de procura-
cam bastante virem que sendo no Anno do Nascimento de Nosso
Senhor Jezús Christo de mil settecentos e oitenta e oito annos
aos vinte e seis dias do mez de Setembro do dito anno nesta
cidade do Rio de Janeiro e perante mim Tabaliam apareceu
Jozé Rodrigues da Cruz por cabeça de sua molher Dona Joa-
quina Maria de Rezende moradores na sua fazenda do Pão Gran-
de que reconheço pello proprio do que dou fé e perante duas tes-
temunhas ao diante assinada por elle me foi aprezentado o bi-
lhete da destribuiçam do theor seguinte Destribuida - . Jozé
Rodriguez da Cruz por cabeça de sua molher faz procuraçam em
vinte e quatro dias de Setembro de mil settecentos e oitenta e oito
Meirelles// o qual bilhete aqui lancei por ordem e provimento do
Deutor Ouvidor Manoel Pereira Cleto (2?) posto em correi-
cam deste prezente anno e logo pello obtorgante foi dito que na
melhor forma de dereito por cabeça de sua molher filha do Ca-
pitam Joaquim Ferreira da Silva e Sobrinha do Reverendo Vi-
gario Joam digo vigario Joam de Rezende Costa falecido da vida
prezente faz seos bastantes procuradores na Villa de Sam Joam
de El-Rey ao Doutor Joam Antonio da Silva Liam o Doutor Jozé
Rabello Maia o Doutor Gomes da Silva Pereira e os solicitadores
de cauzas o Capitam Domingos Rodriguez Barreiros Luiz An-

— 532 —

tonijo Rodarte e Tenente Manoel Caetano na Viila de Sam Jozé


o Doutor Domingos Jouzé de Souza o Doutor Antonio Rodriguez
Rego Manoel Vieira Santiago o Capitam Antonio Vital
o capitam Faustino Jozé de Castro o capitam Vicente Jozé dos
Santos Jozé Pereira Guimarainz o Sargento-Mór Antonio da
Fonseca Pestana o Capitam Joaquim Ferreira da Silva o Coronel
Severino Ribeiro os quais cada hum delles in solidum lhe con-
cede e trespaça todos os seus puderes de requerer e defender sua
justiça em qualquer cauza civel e crime movidas que se mover
arrecadar toda a sua fazenda dividas que se lhes «devam heranças
legados bens moveis e de Raiz ouro prata dinheiro em
cofres dos orfanz e fazenda Rial e tudo o mais que lhe pertencer
expecialmente a herança que lhe pertencer a dita sua molher por
parte do dito Reverendo falecido seu Tio para o que poderem
demandar a quem lhes parecer oferecendo contra elles os reque-
rimentos e açoinz competentes onde tocar (?) dar-lhes prova
pondo contraditas e suspeiçoinz appellar e Agravar embargar e
jurar em sua Alma qualquer licito juramento de calunia deci-
sorio supletorio fazel-o dar a quem o deva ser variando de hua
açam para outra tomar digo tornar (?) a consentir nella e de tudo
o que o mesmo de (?) receber daram plena e geral quitaçoinz
como se lhe pedirem estando inteiramente a todos os termos e
atos judiciaes e extra judiciaes e figura de Juizo com livre e ge-
ral adeministraçam da mesma sorte que elle obtorgante o fora
fazendo transaçoinz amigaveis compoziçoinz quitas esperas desis-
tencias nomeaçoinz louvaçoinz protestos contraprotestos embargos
sequestros pinhoras execuçoinz prizoins consentimentos habelita-
coinz confeçoinz seçoinz remeças arrendamentos trocas ajustes
de contas tomar contas arrematar e tomar bens em pagamento
requerer em Inventario partilhas e estar a ellas com todas as ci-
taçoinz necessarias que poderam aceitar nam só para as partilhas
mais tambem para todo o mais que bens lhes parecer e quizerem
respeito somente a dita herança do falecido Reverendo vigario
pois quanto ao mais O rezerva para sustabelecer todos estes pude-
res ou parte delles em quem lhe parecer e as substablecidos em
outros e revogallos querendo fazendo tudo o mais que fôr m
seu benefício que tudo haverá por bem feito e releva do En-
cargo que o dereito obtorga em fé do que assim o disse
fiz este instromento nesta notta onde sendo lhe lido aceitou e o
assinou sendo testemunhas Thomé Correia da Silva Jozé Freire
Alvares eu Jozé Coelho Rolenvan de Rey Tabaliam que o Es-
crevi Jozé Rodrigues da Cruz Thomé Correia da Silva Jozé Freire
Alvares/ a qual procuraçam o que fiz tirar do proprio a que me
reporto e com ella este conferi e subscrevi e assinei em publico
e Razo em o dito dia mez como vae Jozé Coelho Rolenvan de
— 583 —

Rey Tabaliam que o subscrevi e assinei em publico e Raso em


testemunho da verdade lugar do sinal publico Jozé Coelho Rolen-
van de R.// O Doutor Jozé Gomes de Carvalho do Dezembar-
go de Sua Magestade seu Dezembargador Ouvidor Geral do Ci-
vel Juiz das Justificaçoinz de Índia Faço saber que por:
parte do Escrivam que esta subscreve me constou serem os sinais
publicos e razo retro do Tabaliam Jozé Coelho Rolenvan de R.
o que hei por justificado Rio trez de Outubro de mil settecentos
e oitenta e oito eu Manoel Nunes da Costa o subscrevi
José Gomes de Carvalho// Segundo que assim se continha em a
dita procuraçam bastante depois da qual se ve hua petiçam do
theor seguinte// Dizem o Padre Gabriel da Costa: Rezende o
Capitam Jozé de Rezende Costa e outros herdeiros de sue Irmam
falecido o Padre Joam de Rezende Costa que em rezam deste
falecer sem testamento e chega a noticia dos suplecantes que o
Thezoureiro do Juizo premiditou a fazer a arrecadaçam de seos.
benz sem outro algun fundamento mais que o seu interesse pois
nam ignora nem deve ignorar que em semelhantes cazos nam
podem requerer e nem fazer a dita arrecadaçam em rezam dos
suplicantes serem todos herdeiros prezentes e se acham já em
Juizo habelitando se muito antes do tempo dos trinta dias do Re-
gimento conforme ao qual e ordens do mesmo Juizo nam tem lugar
a dita arrecadaçam por estarem todos prezentes nesta Comarca
e assim o que querem fazer citar para no cazo de tentar ou fazer
a mesmo arrecadaçam haver dele todas as perdas e danos des-
pesas e jornais de escravos e mais prejuizos que desse (?) efeito
rezultar aos suplicantes Pede a vossa merce seja servido mandar
que se cite ao suplicado para o que se requer com a pena Co-
minada e recebera merce// Como requer Silveira// Certifico
citei o Sargento mor Luiz Antonio da Silva Thezoureiro do Juizo
por todo o contheúdo na petiçam retro e lhe asinei a primeira
audiencia do mez de Setembro proximo em fé do que passo o pre-
zente Villa de Sam Joam trez de Agosto de mil e settecentos e
oitenta e oito Gervazio de Alvim// Segundo que assim se conti-
nha em a dita petiçam despacho e citaçam feita ao Thezoureiro
que se acha em os ditos Autos depois do qual continuando seos
Autos com vista ao Thezoureiro do Juizo para responder o que
se lhe oferecer respeito aos justificantes nos mesmos Autos veio
com a sua resposta do theor seguinte// Como pellos docomentos
a folhas quatro folhas cinco folhas seis folhas sete folhas vinte
e duas folhas vinte e quatro folhas vinte e seis e folhas vinte e
oito e depoimento das testemunhas constantes da Inqueriçam fo-
lhas vinte e quatro et sequentibus se prova serem os Justificantes
os unicos herdeiros do Reverendo Abintestado seu Irmam e Tio
o Padre Joam de Rezende Costa e nam haver outros que lhe possa

suceder na herança por serem todos filhos e Nettos de Joam de


Rezende Costa e de sua molher llena Maria já falecidos de quem
o Reverendo Abintestado tambem hera legitimo filho nam se me
ofrece duvida em que se julguem abelitado por se mostrar e pro-
var tam bem que sam naturais da America desta Comarca e
jhes competir e porvido (?) o favor da Provizam de oito de Ja-
neiro de mii settecentos e trinta e hum que he a mesma de vinte
e dois de Março de mil e settecentos e trinta e consultada em
vinte e dois de Janeiro do ditto anno expedida a benefício dos
ditos nacionais porem vessa merce mandara o que for servido o
Thezoureiro Luiz Antonio da Silva// Segundo que assim se con-
tinha em a dita resposta do Thezoureiro do Juizo da qual conti-
nuando seos' ditos Autos com vista ao Doutor Promotor tambem
os derá com a sua resposta do theor seguinte// À vista da Res-
posta do Thezoureiro testemunhas e docomentos juntos não du-
vido na Abelitaçam o Promotor Silva Pereira// Segundo que
assim continha em a dita resposta do Doutor Promotor com que
sendo dados os Autos e feitos concluzos ao dito Ministro e sendo
lhe aprezentados e por elie bem vistos e examinados nelles pro-
ferira a sua sentença do theor seguinte// Hey por abelitados os
Justificantes para sucederem na herança de que se trata vistos
os Autos Certidoinz junto prova que rezulta da Inqueriçam ex
folhas quatorze resposta do Thezoureiro da Provedoria e do Dou-
tor Promotor a folhas trinta e trez e folhas trinta e trez verço
portanto mando que como herdeiros legitimos que sam do Abin-
testado sucedam em seos benz em qualquer parte que forem acha-
dos dando se lhes para esse fim sentença ou instromentos que lhe
forem pedidos c paguem as custas ex-causa Villa de Sam Joam
vinte e hum de Novembro de mil e setiecentos e oitenta e oito
Luiz Ferreira de Araujo e Azevedo // Segundo o que assim se
continha em a dita sentença a qual sendo assim proferida pello
dito ministro fora publicada pello Doutor Manoel José Dias em
Audiencia publica que de sua Commissam estivera fazendo dos
(?) feitos partes e seos procuradores nos Paços do Conselho da
dita Vila em o dia mez e anno de sua datta que mandara se
comprisse e goardasse como nella se continha declarado e de cuja
pubticaçam se lavrara termo nos Autos pello Escrivam deles que
o Escrevera os quais estando nos termos expendidos ora por parte
dos Justificantes fora pedido e requerido que do processo dos di-
tos Autos se lhes desse e passasse cartas de sentença para com
ella requererem onde competir o seu direito e Justiça e por ser
justo o seu requerimento e conforme o dereito se lhe deu e passou
que he a prezente pella qual o seu theor mando aos sobreditos
meus Ministros de Justiças no principio desta declarados que sen-
do-lhes esta aprezentada indo ella asinada pello Doutor Dezem-

— 535 —

bargador Provedor da dita Comarca. e Sellada com o Sello que


ante elle serve o mesmo ex cauza a Cumpram e goardem e
façam muito e inteiramente com assim e da maneira que nella
se contem, e declara e em seu Comprimento e por virtude della
haverem os Justificantes por abelitados para como herdeiros legi-
timos do falecido Reverendo Joam de Rezende Costa haverem a si
a herança que lhes pertence dos bens que ficaram do mesmo fale-
cido fazendo com que seja fielmente entreguez delles da mam e
puder em que existirem tudo sem falta ou contradiçam algua de
que se faram todos os termos e atos judiciais que forem necessa-
rios e competentes na forma da Ley observando-se para com os
abelitados toda a igoaldade da repartiçam entrega dos referidos
benz o que assim compram Eetc. A Rainha Fidelissima Nossa
Senhora que Deos Goarde mandou pello Doutor Dezembargador
Luiz Antonio Branco Bernardes de Carvalho do seu Dezembar-
go Provedor das fazendas e defuntos e Auzentes desta comarca
com alçada no Civel e crime por quem esta vai assinada Etc.
Dada e passada nesta Villa em Sam Joam de El-Rey Minas e Co-
marca do Rio das Mortes aos dezoito dias do mez de Julho do
Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jezús Christo de mil sette-
centos e noventa e hum// Pagar se ha de feitio desta por parte
dos Justificantes que o pedirem e requererem a cujo (?) reque-
rimnto se lhes deo pagou em tudo(?) na forma do novo regimento
que nestas minas se observa a quantia de vinte e hum mil e seis-
centos seis e de sello pagará duzentos reis eu João Pereira Duarte
Escrivão da Provedcria que o subscrevi. Lui" Ant." Brc.” Bernares.

de Carvalho. Off. Exc. AO Selio 200 rs.

Traslado da procurassam bastante que fazem o Capitam Jozé


de Rezende Costa e outros seos Irmaonz filhos do falecido João
de Rezende Costa e outros conhecidos e parentes daquelles e co-
mc parentes e Irmaoz do falecido Vigario João de Rezende Costa
— Livro vinte e hum do Segundo officio a folhas dezaseis Sai-
bam quantos este publico Instrumento de procurassam bastante ou
como em dereito melhor nome e lugar haja que sendo no Anno
do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil settecentos
e oitenta e oito aos doze dias do mez de Novembro do dito anno
neste lugar chamado a Caxoeira da Lagoa iDourada Freguezia de
Prados Termo da Villa de Sam João Minas Comarca do Rio das
Mortes em caza de morada do Coronel Severino Ribeiro onde eu
Tabellião ao deante nomeado fui vindo e sendo ahi comparesse-
ram prezentes o Capitam Jozé de Rezende Costa o Capitam Anto-
nio Nunes de Rezende o Alferes Manoel da Costa Rezende Joa-
quim Tozé de Rezende o Tenente Julião da Costa Reznde o Reve-
rendo Vigario da Ayuruoca Gabriel da Costa Rezende e Dona

— 936 —

Maria Elena de Jezus viuva (1) do falecido Joãc de Rezende Cos-


ta taobem comparesseram o Corcnel Severino Ribeiro cunhado
daquelle Caetano Gomes Figueira viuvo da falecida Thereza Ma-
ria de Jezus e Antonio Machado de Miranda marido de Anna
Motta filha do Capitam Manoel da Motta Botelho e subrinhas
daquelles Irmãoz todos deste termo pessoas de mim conhecidas
pellos proprios de que trato e dou fé e por elles em prezença das
testemunhas ao deante nomeadas e assignadas me foi dito que por
este publico instrumento de poder de sua procurassam bastante
cada hum per si e juntos na melhor forma de direito e como fi-
lhos e parentes na forma do falecido João de Rezende Costa fa-
ziam ordenavam e constituam por seos bastantes procuradores
com poderes de substabelecer os substabelecidos em outros
ficando-lhe os mesmos em sua força, e vigor e revogallos se lhes
paresser primeiramente ao Itmam e parente delles outorgantes o
Tenente Juliam...
(Não tenho o final dos autos).

(1) Deve ser — irmã.

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VISTA GERAL DE CATAGUAZES

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O MUNICIPIC DE CATAGUAZES

Em 1908 eu e o dr. Astolpho Rezende publicamos o “Es-


boço Historico do Municipic de Cataguazes” obra de 607 pa-
ginas, 62 quadros estatisticos e 120 nhotogravuras, contendo a
historia completa do municipio, desde 26 de Maio de 1828. quan-
do o coronel Guido Thomaz Marlisre, em nome do Governo, re-
cebeu a doação de terrenos que fazia o sargento Henrigue Aze-
vedo para fundação da povoação que tomou o nome de Santa
Rita do Meia-Pataca. Os quadros estatisticos dão: a relação da
receita e despesa dos annos de 1892 a 1907; balanços da receita
e despesa dos 9 districtos do municinio, no anno de 1907; re-
ação dos casamentos (civil e religicso). nascimentos obitos e
baptisados( no anno de 1907;

Idem no periodo de-1902 a 1907; relação das escolas muni-


cipaes existentes no município em 1907 e bem assim a matricula
e frequencia; demonstração da renda federal. em 1907; idem da
receita da collectoria estadual; relação dos impostos pagos pelo
municipio aos thezouros federal. estadual e municipal nos annos
de 1901 a 1907: synthese da arrecadação dos impostos estaduaes
em 1907; demonstração dos onus que pezaram sobre o café do
municipio: imposto de exportação do café; media das pautas se-
manaes para cobrança do imposto; pezo do café exportado. im-
posto de exportação arrecadado pela Estrada de Ferro: relação
dos passageiros de I* e 2º classe que embarcaram nas 13 estações
do municipio; renda de passageiros, encommendas e cargas, des-
criminadamente, das 13 estações: quadro comparativo da exporta-
ção e valor official do café dos annos ce 1901 a 1907; pezo dos ce-
reaes, fumo. aguardente assucar e madeiras exportados pelo mu-
nicipio em 1907; lançamento. de impostos do anno de 1907; Pre-
dio surbubanos. consumo de carne no municipio; relação dos pro-
prios municipaes e seu valor; relação dos engenhos de beneficiar
café; idem des engenhos de canna; idem das pontes existentes no
municipio; idem dos carros de bois; inventarios, tutelas e interdi-
cções, em 1907; relação das escripturas lavradas no municipio em
1907 e numero de acções distribuidas e. tinalmente, um quadro da

— db —

população, receita. despesa, numero de eleitores. e registros de nas-


cimentos, obitos e casamentos dos 17 municipios que compunham
o antigo 2 ' districto eleitoral estadual.

Como se vê era um serviço perfeito de estatistica e que não


custou nem um real ao municipio.
O ultimo quadro refere-se aos municipios de Além Parahyba.
Carangola, Cataguazes. Guarará, Juiz de Fóra, Leopoldina, Mar
de Hespanha, Palma. Pomba, Rio Branco, Rio Novo, Rio Preto,
3. João Nepomuceno, S. Manoel, S. Paulo de Muriahé. Ubá e
Viçosa que em 1906 tinham 618.000 habitantes com uma receita
de 1.462.4628841 e 39.945 eleitores. Nesse anno foram regis-
trados em 14 municipios 8.702 nascimentos e 1.715 casamentos.

Tinha a villa de Cataguazes. na data de sua inauguração


(7 de setembro de 1877) seis ruas e duas praças.

Actualmente tem 34 ruas, 3 avenidas e 7 praças, arborisadas


e iluminadas à luz electrica. A maioria desses logradouros pu-
blicos é calçada. sendo varios delles a parallelepipedos.

Em 1877 a villa tinha apenas 87 casas; em 1907 a cidade ti-


nha 500 predios; e actualmente a cidade tem 1.288 casas. com
perfeito serviço de agua. luz e esgotos.

Em 26 de Maio de 1828, conforme narra o “O Universal”.


de Ouro Preto, em seu numero 154, de 7 de julho d'aquelle anno,
o povoado que então se formava contava 38 fogos de brasileiros
e varias aldeias de indios Coroados, Coropós e Puris

Pelo quadro estatístico já referido e publicado em 1908. o


municipio de Cataguazes, em 1907 tinha 59.122 habitantes.

A população actuai deve ser superior a 100.000 habitantes.


— À renda municipal! que em 1878 foi de 8.300$000, foi de ..
282.516$138, em 1894; de 154.207$982 em 1907 e finalmente de
'557.000$000, em 1932, apezar do desmembramento do rico dis-
tricto de Mirahy, elevado à cidade

E' a cidade abundantemente abastecida de agua filtrada por


meio de filtro “Bell”. tirada do rio Pomba. um pouco abaixo do
Porto dos “Diamantes”.

Existem na cidade algumas fabricas. sendo a principal a de


tecidos.

Está a cidade ligada por bôas estradas de automoveis às


sedes dos districtos e aos municipios visinhos, — havendo em
1934 no municipio 139 automoveis e caminhões.

Sobre o rio Pomba. na cidade ha uma magestosa ponte de


ferro.

Sobre o mesmo rio ha mais 7 grandes pontes, sendo algumas


de cimento armado.

— 543 —

A instrucção publica é cuidada com carinho. Ha no muni-


cipio 8 Grupos Escolares, sendo 4 na cidade, (um nocturno) —
Ha tambem um Gymnasio e uma Escola Normal equparados,
mantendo esta um curso de adaptação. Em 1933 a matricula dos
4 Grupos da cidade foi de 1.430 alumnos.
O Gymnasio teve a frequencia de 158 alumnos e a Escola
Normal 135, além de 120 do curso de adaptação.

A Companhia Telephonica Brazileira tinha em 31 de Maio


de 1933 installados 173 telephones, sendo 6 publicos.

A ORIGEM E SIGNIFICAÇÃO DO NOME DO MUNICIPIO


Em o “Esboço Historico do Municipio de Cataguazes” o

assumpto é inteiramente ventilado.


Ali transcrevemos o que disseram Diogo de Vasconcellos,

João Mendes J. J. Nogueira Itajiba, Napoleão Reis e Theo-


doro Sampaio e concluimos :

, “Caberia aqui a applicação do proloquio tot capita, tot sen-


tentiae relativamente a significação etymologica do nome da nossa
terra. Para o dr. Diogo de Vasconcellos e Napoleão Reis é gente
bôa: segundo o dr. João Mendes, terra das lagõas tortas, e se-
gundo o dr. Nogueira Itajiba, povo que móra no paiz das. mattas.

Não se prende, porém, o nome do municipio a essas signi-


ficações em que os grammaticos mais uma vez, como sempre, A
contradizem; o nome é uma transplantação. Trouxe-o o corone
José Vieira da terra onde nasceu; grata recordação do berço,
piedosa lembança filial que a ps ao acatamento

nerior a todos os sentimentos elevados e nobres . |


Depois de estar em meio a publicação do “Esboço Historico
do Municipio de Cataguazes”, recebemos do illustrado Dr. Qi
doro Sampaio uma carta datada na Bahia em 9 de abril de 1906
e que foi publicada em appendice. Em sua opinião Cataguás

quer dizer “INDIOS DA MATTA VIRGEM”.

— 544 — ERRATA

Dados estatisticos da lavoura cafeeira do municipio de CA- Pagina aa ds 5 Ae Leia-


se
TAGUAZES, conforme os dados fornecidos pelo Censo (do Ins- 25 19 dimittiu-se sido
stuto Mineiro de Café) de 19 34 filho filhos

) de 1933, E 21 Parobas Perobas


25 de do
- 53 25 José Francisco
R$) 17 José Osorio
Cafeeiras produzindo . ..... 15.785.190 121 20 que Ro
Cafeei 130 I segundo segunda
afeeiros novos . 2.884.933 18.670.123 133 16 do prata de prata
A 9 a Santos Dufriche
arlos Carlos E i
Cafeeiros abandonados . .............. 3.683.450 175 8 Avilla Avila pá
: 178 3 li
Area occupada pelos cafesaes .......... 18.346 hectares 179 lá Si E quclus
Producção dos quatro ultimos annos ... 298.324 saccas 1 o Ea Eqedo
; E , Di A
Producção media annual .............. 74.581 saccas, 200 42 Nevantino Navantino
202 38 Paulo A Paula
Em 1919 consoante o recenseamento federal — havia no 322 é Maseds de Rezende ia bai
de Rezend
municipio de Cataguazes 38.915 bovinos, 5.260 equinos. 1.077 233 13 Eco Preea S mar
“Soja e muares. 506 ovinos, 2.569 caprinos e 33.441 suinos. 255 29 Epponina Eponina
esse mesmo anno o fisco arrecadou no icipi 257 19 Kebler Kleber
824.446.170, assim distribuidos: ig E 26 Ocatviano Octaviano
208 E Lia A Maria E cancro Chaves
a alleceu D. falleceu E falleceu D,
Colleetoria Federals: 1 Eriuiis vices 253.163.132 283 19 Sylyvia E =
GollzetoriadEistadoa ROME SS sta sea a 311.000.038 290 á 400 q TS
Camara Municipal bu ssa duna Dasjoná é 260. 383.000 37 1882 1522
i . " Ea ministero ministro
, area 5 Piraciba Piracicaba
io a a 824.446.170 E 18 Bethoven Beethoven
05 6 Miranda Mirandas
Pelo mesmo recenseamento se verifica que Cataguazes tinha tá Dr. D.
uma area cultivada de 33.370 hectares, no valor de ao , Rar Fm
71.209.008$000, estand ectares, no valor de ,........ 324 i Augusot Augusto
, estando collocada pela area em 6.º lugar. e pelo 336 7 Moneiro Mineiro
valor das terras em segundo (2.º) lugar entre os municipios ca- 341 1 força forca
feeiros do Estado. 364 2 Póes Góes
374 16 Montpier Montpellier
446 14 Maciel Magalhães
418 9 federal Estadual

Em 1919 viviam na lavoura de Cataguazes, 6 allemães, 84


hespanhoes, 1.211 italianos, 559 portuguezes e 27 de outras na-

cionalidades, havendo 263 estabelecimentos agricolas pertencentes


a extrangeiros.

Na “Arvore Genealogica”, entre outros, sahiram os seguintes


enganos :
I.
IH.HI.
Ramo do Coronel José Vieira.
Foi omittido o nome de Alaór, filho de Alcina e pai deLuiz e Fernando.
Ramo de Antonio Vieira.E' Appalais e não Apparecida a filha de Honorina.
Ramo de D. Maria Carolina.
Silvio, pai de Cicero e de Avelmado é filho de MariaClara e não de Maria da
Conceição.
INDICE
“GENEALOGIA DOS FUNDADORES DE
CATAGUAZES”

1 Parte

TITULO 1

O Major Jouguim Vieira da Silva Pinto. D. Maria Balbina


ele issamalo o 2 dos caga sco voa mdb oco loo gado mo db

CAPITULO 1

& Coronel José Vieira de Rezende e Silva. Vieira de Re-


zende. Lobo de Rezende. Rezende Peixoto, Rezende Reis
Rezende Barros. Rezende Machado. Murgel de Rezende.
Hamann de Rezende. Neves Castro. Rezende Pinto.
Rezende Pacheco. Rezende e Silva .......c...ci ci...
CAPITULO II

Vieira de Rezende. Peixoto de Rezende. Peixoto Reis. Co-


imbra de Rezende. Peixoto de Mello. Rezende Antunes.
Chaves de Rezende. Antunes Pereira. Antunes de Re-
zende. Carneiro. Ribeiro de Rezende. Medrado. Re-
migio. Teixeira Leite. Padilha. Velloso. Tavares Coim-
bra. Ciribelh. . Ms ame... DE...

CAPITULO HI
Vieira de Rezende. Silva Pinto. Mendonça. Carvalho. Lobo

CAPITULO IV

Vieira de Rezende ..cccccccccicciciccs iate crencas

CAPITULO V. .
Chaves. Imbuzeiro. Vieira de Rezende. Lopes Cançado.
Almeida e Silva. Van-Erven. Alvim Rezende. Chaves
Padilha. Remigio . .. o ps RPE...

'Fostes Chaves. Tiradentes Chaves. Chaves Salles. Furtado


de Rezende . ., co e . MAN...

CAPITULO VI
Dutra Nicacio. Dutra de Rezende. Antunes Pereira. Corrêa
Netto. Pinto Coelho. Dutra Alvim, Dutra Santos. Sal-
gado Dutra. Ladeira. Mesquita. Cortes. Moreira de
Rezende . E Ss Sr TE DT

li

17

37

15

48

50

50

CAPITULO VII

Vieira de Rezende. Moreira de Rezende. Rezende Alvim.


Dutra de Rezende, Moreira de Alvarenga

CAPITULO VIII

Rezende Carvalho, Moreira de Rezende. Barboza de Castro.


Monteiro da Silva. Faria Alvim. Hungria. Faria Pinto.
Rezende Alvim +...

CAPITULO IX
Faria e Silva. Vieira de Rezende. Moreira. Monteiro de
Castro. Campello .

CAPITULO X

Medicos. hachareis, etc.

Homenagens . ll
TITULO II

Major Antonio Vieira da Silva Pinto. D. Maria Helena

de Jesús , 2 RPE UN OAB e e bes ape Ca


CAPITULO 1

Silva Rezende. Vieira de Rezende. Chaves. Antunes. Pa-


dilha. Alvim : RR

CAPITULO 11

Silva Rezende, Vieira de Rezende. Dutra. Lopes de Re-


zende. Dias Lopes. Garcia de Rezende

CAPITULO III

Vieira de Rezende. Dutra Nicacio. Rezende Dutra ..

CAPITULO IV

Vieira de Rezende. Moreira de Rezende. Silva Rezende.


Alvim. . no

CAPITULO V

Vieira de Rezende. Chaves. Alvim. Baptista de Castro.


Rezende Castro .

CAPITULO VI

Vieira de Rezende. Ribeiro de Rezende. Antunes Pereira.


Carneiro. Peixoto de Mello. Rezende Peixoto. Coimbra.
Ciribelli. Medrado. ;

CAPITULO VII

Vieira Coimbra. Gama Fernandes. Barros Barreto. Coimbra


de Rezende. Ferraz Coimbra de Souza

65

67

57

63

75
75

75

80

80

82

TI

TITULO IH
Major Luiz Vieira da Silva Pinto. D. Carlota Carolina de
Rezende .. ll certnncancreraranten rece erenedo

CAPITULO 1
Vieira de Rezende. Silva Pinto. Mendonça. Lobo. Carvalho 35

85

CAPITULO II

Vieira de Rezende. Peixoto. Tinoco. Lobo ...... ecos 89

CAPITULO HI

Vieira de Rezende .....ccsccccerersmets

CAPITULO IV
Vieira de Rezende. Tavares Coimbra. Neiva. Dutra ..... 86

85

CAPITULO V
Vicira de Rezende, Mendonça. Lopes de Rezende. Dias Lopes 37

Rezende Ferreira . . 2 ciaseneacessenenereaetero 87


CAPITULO VI
Vieira de Rezende. Teixeira de Rezende ... soccer 89
CAPITULO VII
Tinoco de Rezende. Lobo de Rezende ......suscseseesoos 91
CAPITULO VIH ,
Lobo de Rezende. Rezende Dutra ......ciesecusos prraado J
CAPITULO IX
Vieira. Mendonça. Ladeira. Dutra ......ccecrereccameo- 94
CAPITULO X
Vieira de Rezende. Dutra Nicacio. Leite ...co diseases 96
CAPITULO XI
Vieira de Rezende. Teixeira. Tinoco. Dias oras. Borges a
Ribeiro Barroso . ... Ro ERES A TOS E
TITULO. IV , DE
Francisco Vieira da Silva. D. Joaquina Rosa de Est 108
CAPITULO L
Silva Coimbra. Tavares Coimbra. Gama Fernan-
Vieira da Silva G Ferrãz. Coimbra de Souza. Barros Bar- =

reto . cl caraca ES EE... of snes E


Ê CAPITULO II =
Dutra Lopes . cc susetitscneecacanener carne reateto

IV

CAPITULO III

Viefra de Rezende. Tavares Coimbra. Neiva Duira ....... 108


CAPITULO IV
Teixeira da Silva. 2. a 103
CAPITULO V
Vieira Coimbra. Dutra de Rezende Voc 104
CAPITULO VI
Vieirã da Silva Coimbra .....ccc 104
CAPITULO VII
Vieira da Silva Coimbra ...cciiiiiiiiiiiirir 194
FITULO V a
João Vieira da Silva Pinto. D. Euphrasia Dutra ......... 105
TITULO VI
Manoel Vieira da Silva Pinto ......lccco ce 105

TITULO VII
D. Antonia Vieira da Silva Pinto. Cel. José Dutra Nicacio 105

TITULO vHWI

D Felicidade Vieira da Silva Pinto. Francisco Moreira de

Fara CR 106
by , CAPITULO 1
oreira de Castro Valente. Barbosa de Castr,
Amaral. Barbosa Pinheiro o . . a . o ID 105

CAPITULO 1

Moreira de Castro e Silva. Barbosa Flôres. Bor


] 8 ; . s de
Aguiar. Varella de Azevedo. Barbosa de Coe Silva 107

CAPIFULO UI

Dutra Nicacio

108
CAPITULO 1V
Moreira de Faria e Silva. Faria Rezende. Alvim Machado,
Faria Alvim. Soares Alvim. Moreita Alvim. Alvim
Faria, Vieira de Rezende . ci, 108
CAPITULO V
Moreira de Faria. Assumpção Dutra. Castro e Silva. Mo-
reira de Rezende. Ribeiro de Rezende. Rezende Megre.
Velloso. Siqueira. Lobo de Rezende .......cicooo. 18

v
TITULO IX
D. Maria Jacyniba da Silva Pinto. Francisco Moreira de
Faria . . aa Do RR RR 112
CAPITULO 1
Moreira de Faria e Silva. Moreira de Rezende. Monteiro a
de Castro Campello . .. ecticancaes o css rasvener 1Z
CAPITULO
Moreira de Faria Pinto, Morsira de Rezende. Carvalho.
Hungria. Monteiro da Silva. Faria Alvim. Alvim Re-
gende . Lc cisecscencrrrv ce raa ae rasa cvaanees mM
CAPITULO MI
Moreira de Faria e Silva. Vieira de Paula e Silva o sv ísteh 12
CAPITULO IV
Moreira de Faria e Silva ......cesceccesrresessrteereca 112
CAPITULO V
113

Rezende Soares . - . cersrierastemero manner remo ma ras

€EAPITULO Vi

Moreira de Faria e Silva. Faria Alvim. Alvim Rezende ... 113

CAPIT LO VII

Moreita de Fara . . ccccccrertcrsassanaaaareeteanaso 113


TITULO X
D.Maria Umbelina Vieira da Silva Pinto. Custodio An-
tunes de Siqueira . . cescuscacereccres soon fadado H4
TITULO KI
José Vieira da Silva Pinto. D Marianna de Souza Vieira 115
CAPITULO 1
Vieira de Paula e Silva. Moreira de Faria e Silva ...... 115
CAPITULO II
Vieixa da Silva + cs sos cunmemacaramerancatea 115

Vieira da Silva. Vieira de Mendonça. Medina e Silva .... 115

CAPITULO IV

Vieira da Silva. Corrêa Dias. .cccicscicrcrctenecero 116


CAPITULO V

Vieira da Silva. Corrêa da Silva. Dias Vieira. Dias Sal-

gueiro. Dias Penna. Dias de Souza. Sadoc Ferreira de


Souza. Corrêa Dias... cecerceeeneaacecrcarerare 17

VI

TITULO XII
D Francisca Vieira da Silva Pinto. Coronel Francisco Soa-
res Valente . Lecce rearairrrera 1is
CAPITULO I
Soares Ladeira. Ladeira Ferreira. Custodio Ferreira. Dias
Ladeira. Pereira da Fonseca — .lcccccicccscrirenina 118
CAPITULO 11
Soares Ladeira. Dias Ladeira +. eciisiciisicsirerera 120
CAPITULO III
Soares Valente Vieira Soares de Gusmão. Soares Baptista.
Soares Vieira . LLC erra 128
CAPITULO IV
Soares Valente Vieira, Soures Barroso ....ccccciciseroso 121
CAPITULO V
Soares Valente Vieira. Soares Henriques .... ici, 121
CAPITULO Vi
Henriques Porto Maia . . cc csrrrenerrrirra cana 121
CAPITULO VII
Soares Henriques. Pereira Brandão . .. ciciiccsicerera 122
CAPITULO VII
Noares. Dias Ladeira sus tt mssssrrmaitanetenntocarerã 122
CAPITULO IX
Soares, Dias Ladeira ( 2 camino cscispeccssassraaaeoo 122
TITULO XIII
Tte. Cel, Jacob Dornelas Coimbra. D. Anna Balbina da
SU) vo OR 123
CAPITULO 1
Tavares Coimbra ..c ires 123
CAPITULO Ti
Detra de Rezende +. iara 123

= CAPITULO II!
Gonçalves de Rezende. Assis Rezende. Remigio de Rezende 124

CAPITULO IV

Tavarês Coimbra. Teixeira. Severiano Nogueira. Reis


Chagas o oasis is crescer ceras 125

IM PARTE

TITULO 1 a
O Senhor da Casa da Torre da Cidade da ia. Diogo
Alvares Corrêa. Catharina Alvares. Garcia d'Avila,
Dias de Avila. Marinho Falcão. Pires e Albuquerque.

Pereira de Aragão . ..cusieteeo arenactaenemeto 129


TITULO 11
O Conde de Aveiras. Tello de Menezes. Avila da Silva e =
Figueiredo . sc auccana nec erre cereea rates
TITULO Til e.
Familias Avila da Silva e Figueiredo e Coelho Seabra .... 134
TITULO IV
Coelho Rodrigues. Seabra. Avila de Figueiredo. Rocha
Brandão . . 2. cecubimcerenarrs ca samcrre cr rmena
CAPITULO 1
Dr. Vicente Coelho de Seabra e Silva Telles. .......v.es 136
SE gm ne coaio
ga CAPITULO 1
Coelho Seabta . 4 iuceicanasacancececme ce cento 136
CAPITULO IH
Avila e Lobo Leite Pereira ...scccceseeessemena camas 138
CAPITULO IV
Avila Lobo Leite Pereira .......ccccrcenterass ca 138
CAPITULO V
Coelho Seabra a o VOCE REED) eee a) o e copo 138
CAPITULO VI
Paráda e Souza, Vasconcellos. Coelho Brandão. Silva
Brandão O... MM no e 138
CAPITULO VII
Ceelho Seabra . + . iieciccesquasceecerranananneneenss 140

CAPITULO VIII
Coelho da Silva Brandão. Vasconcellos Paráda e Souza.
Saio RE. MR RT

CAPITULO IX
Avila e Silva. Silva Brandão .......cccccrscrearccanass 141

HI PARTE

Familia Lobo Leite Pereira .

TITULO 1

Capitão-Mór Antonio Agostinho Lobb Leite Pereira. D.


Anna Francisca de Avila e Silva

CAPITULO I

Avila Lobo Leite. Paula Barbosa. Leite Brandão. Werneck


Brandão. Dufriche, Quintiliano Silva. Barbosa da Silva,

Pereira da Fonseca. Silva Cabral. Cabral Rache, Leal


da Costa. Brandão de Sa. Silva Araujo. Neves da
Rocha. Carvalho de Araujo. Conselheiro Luiz A, Bar-
boza. Horta Barbosa. Morettzohn Barbosa. Couto e
Silva. Hamilton de Paula. Alves Pereira. Barbosa Gou-
lart, Masson Jacques. Barbosa de Rezende. Rodrigues
Pereira. Gonçalves Penna. Barbosa Carneiro. João Luiz
Alves. Bocayuva da Cunha. Vilhena Valladão. Mon-
teiro da Silva +...

renan rr rs ra nisso Lua a

CAPITULO II

Avila Lobo Leite Pereira. Gonça! i


. galves Couto. Moreira Couto.
Senna Figueiredo. Couto de Barros o ei

ensaia san ag sauna

CAPITULO TII

Lobo Leite Pereira, Queiroz Lobo. Lisbôa Lobo. Carlos


Chagas. Lobo Carneiro. Lobo Martins. Vasconcellos
Seabra. Monteiro Lobo. Feu de Carvalho, Monteiro
da Silva. Teixeira Campos. Castro Lobo

CAPITULO IV

Lobo Leite Pereira. Seabra. Cruz Mechad :


Site ane Ro achado. Leite Soares.

CAPITULO V
Avila Loho Leite. Gonçalves Couto

CAPITULO VI

Avila Lobo Leite. Rocha Brandão. Avila Brandão. Avila


Meireles. Pereira Ribeiro. Magalhães Gomes. Ribeiro
Vianna. Januario Carneiro. Carneiro Dutra. Gama Cer-
queira. Gonçalves Machado. Olavo de Andrade. Freitas
Malta, Baeta Neves. Bernhaus de Lima. Teixeira Lima.
Lima Vaz. Lima Brandão. Thomaz Brandão. Brandão
de Lima. Rocha Brandão. Silva Brandão

153

163

177

179

IX

CAPITULO VII
Lobo Leite. Leite Brandão. Silva Brandão. Leopoldino de
Magalhães. Sayão Lobato. Suzano Brandão. Cruz Ma-
chado. Manso Sayão. Dr. Epitacio Pessoa. Raja Ga-
baglia. Pardellas. Lima Camara. Avelar Brandão. Pi-
rajá. Viriato Brandão. Moura Carijó. Teixeira Bran-
dão. Brandão Maldonado. Rocha Leão. Maldonado
Borges. Alberto Brandão . elis scsasecerareneao

CAPITULO VIII
Avila Lobo Leite. Alves da Neiva. Assis Neiva ...cccc.o.

CAPITULO IX
Avila Lobo Leite. Rocha Brandão ........cccscattenereos

CAPITULO X
Avita Lobo Leite. Alves da Neiva. Peixoto de Mello. Pei-
xoto de Andrada. Freire de Andrade. Oliveira Brandão,
Peixoto Guimarães. Silva Brandão. Brandão de Rezen-
de. Lopes de Sã. Peixoto de Sã. Peixoto Soares. Pei-
xoto de Moura. Soares de Moura. Dr. Raul Soares.
Soltero. Peixoto Jacob. Guimarães Miranda. Soares de
Paiva, Soares Santos. Guimarães Martins. Soares de
Mesquita. Almeida Campos. Barreto Durão. Moura
Estevam. Reis Condé. Peixoto Mascarenhas. Moura
Cunha. Peixoto de Salles. Peixoto Brandão. Fontes
Neiva Goulart. Goulart de Almeida. Viot, .....vee..

TITULO 11
Capitão Luiz Lobo Leite Pereira. D. Thereza dAvila da
Silva Figuelredo SRT
CAPITULO 1
Lobo Leite Pereira. Monteiro de Barros. Baeta Neves.
Baeta de Faria. Furtado de Mendonça. Baeta Alvim.
Calazans Baeta. Borges Machado. Mattoso de Queiroz.
Teixeira de Souza. Baeta Costa. Costa Simões. Si-
mões Coelho. Cesta Moura. Costa Baeta Neves. Baeta
Gonzaga. Baeta Zebral. Nogueira Penido, Cruz Ma-
chado . 2.2.2 cicses se ruuccanaea vaso r e seara

CAPITULO 11
Avila Lobo. Vellasco. Cruz Machado. Nascimento Feitósa.
Coelho Seabra. Visconde do Serro Frio .... .......
CAPITULO TI
Avila Lobo. Coelho Seabra . .

CAPITULO IV
Avila Lobo Leite. Eulogio Ribeiro de Rezende. Rocha Aze-
vedo. Paula Midões. Azevedo Teixeira. Azevedo Sam-
paio, Almeida Azevedo. Azevedo Santos. Rocha Re-

196

205

207

219

221

zende. Rezende Teixeira. Alves Barroso. Figueiredo


Lima. General Antenor Santa Cruz. Leal Ferreira. Arau-
jo Macedo. Fernandes Velloso ..

CAPITULO V

Avila Lobo Leite. Silva Rezende. Vieira de Rezende. Du-


tra Nicacio. Dutra Rezende. Corrêa Netto. Chaves
de Rezende. Imbuzeiro. Lopes Cançado. Moreira de Re-
zende. Ribeiro de Rezende. Carneiro. Alvim Rezende.
Teixeira. Tinoco. Dias Lopes. Rezende Peixoto. Mur-
gel Rezende. Hamann de Rezende. Silva Chaves. Re-
zende Chaves. Souto Mayor. Young. Nerrack. Ma-
thado Portella. Mayrink Veiga. Lobo de Rezende.
José Carlos de Rezende. Rezende Costa. Furtado Costa.
Furtado de Rezende . ..

Avila Lobo Leite .

CAPITULO VII
Lobo Leite Pereira. Castanheira. Castro Madeira

CAPITULO VIII
Avila Lobo Leite Perreira. Coelho Seabra

IV PARTE
Familia Dutra Nicacio

TITULO 1

Cel. José Dutra Nicacio. D. Antonia Lopes Dutra. D. An-


tonia Vieira da Silva Pinto. D. Joaquina Medina ..

CAPITULO 1T
Dutra Nicacio .

Dutra Nicacio .
CAPITULO 11
Dutra Nicacio. Hamann. Leonardos. Negrão de Lima. Ba-
ptista de Almeida. Murgel. Klein. Almeida Dutra. Cou-
tinho. Carvalho. Rezende. Dutra Barroso. Soares
Dutra À

CAPITULO IV

Dutra Nicacio. Dutra de Rezende. Dutra Alvim. Antunes


Pereira. Corrêa Netto. Pinto Coelho. Dutra Santos.
Dutra Alvim. Pereira da Cunha A ="

CAPITULO V

Dutra Pereira. Bento Pereira Salgado

CAPITULO VI
Bento Pereira Salgado. Furtado de Mendonça ...

CAPITULO VII

Corrêa Netto. Baretto. Soares. Ferreira Lima. Senra de Oli-


veira. Barros. Salgado. Faria Lobato. Gonzaga Franco.
Vaz Pinto Coelho esses =

CAPITULO VIII
Vieira de Rezende e Silva Murgel de Rezende. Hamann
de Rezende. Rezende Peixoto. Tinoco. Rezende Pinto.

CAPITULO IX
Dutra Medina. Chaves .
CAPITULO X

Dutra de Rezende Vieira da Silva Rezende,


zende. Dias Lopes . pi RI 265

CAPITULO Xl
Dutra Nicacio. Vieira de Rezende Dutra. Lobo. Vieira de
Mendonça. Leite Dutra .

XII

TITULO IL

Antonio Dutra Nicacio. D. Maria Victoria Chaves,Dutra Chaves. Nicacio. Tiradentes.


Silva Chaves .
TITULO If
Felisberto Dutra Nicacio. D Maria Ladeira Dutra

TITULO IV
Manoel Dutra Nicacio. D. Laura de Nazareth Dutra

TITULO V

Joaguim Dutra Nicacio. Abreu .

TITULO VI

Fernando Dutra Nicacio. D, Theodora da Silva Pinto ...


TITULO VII

João Dutra Nicacio

TITULO VII

Dutra Nicacio. Tavares de Mello .

TITULO IX

D. Maria Rosa. Antonio Nunes de Moraes

TITULO X

D. Anastacia Maria de São José

TITULO XI

D. Joaquina Dutra. João Pereira

267
269
269
269

269
269

270

270

278

vV PARTE

“A FAMILIA REZENDE. João de Rezende Costa, D. He-


lena Maria na. RR Dm mao. 0 os

PITULO |

DD. Jozepha Maria de Rezende. Coronel Severino Ribeiro


CAPITULO I

Ribeiro de Rezende. Barão de Juiz de Fóra. Pinto Góes e


Lara. Pinto de Rezende. Barão do Retiro. Filgueiras
de Rezende. Monteiro de Rezende. Galbrath. Allevato.
Loures. Rezende Almeida. Ribeiro de Miranda, Campos
de Rezende. Ferreira de Almeida. Rezende Tostes. Mi-
randa Carvalho. Tostes Penra. Mello Barreto. Tostes
Malta. Rezende Macedo. Paletta Tostes. Jaguaribe.
Barão do Rio Novo. Rezende Chagas. Barros Franco.
Castro Leite. Castro Lyrio. Castro Queiroz. Chagas
de Castro. Pacheco de Rezende. Halfeld Rezende Bas-
tos. Ladario de Faria. Mendes Ferreira. Rezende e
Silva. Ferreira da Silva. Morteiro da Silva. Rezende
Paiva. Monteiro Leite. Rezende Castro. Mendes Fer-
reira ee .....- Es RA
CAPITULO II

“Marquez de Valença. Souza Barros. Whitaker. Aguiar Bar-


ros. Souza Vergueiro. Mesquita. Souza Rezende. Souza
Queiroz. Zozimo Barroso. Motta Rezende. Condessa
de Cambolás. Barão de Valença (2º). Emmerick Re-
zende. Barão de Rezende. Dr. Americo Brasiliense.
Barão Geraldo de Rezende. Barbosa de Oliveira. Re-
zende Mertins. Barão de Lorena. Assis Rezende. Re-
zende Baker. Rodrigues da Costa. Andrade Botelho, Ri-

'peiro Jungueira. Padua Rezende. Chagas Rezende. Ayque


Meira. Raul Leite. Hamman de Rezende. Falcão da
Silva. Rezende Meira. Camacho Crespo. Menezes de
Oliva. Carvalho de Rezende. Barão da Conceição da
Barra. Calazans Rezende. Rezende Lopes. Rezende
Campos. Sette de Rezende Campos. Rezende Costa.
Barão de Ponte Nova ...... RP. ,

CAPITULO IH

“Ribeiro de Rezende. Avellar Rezende. Barão de Avellar Re-


zende. Monteiro de Rezende. Galvão de São Martinho.
Monteiro de Castro . co.. e tsbissao vo

CAPITULO 1V

“Ribeiro de Rezende. Vieira de Rezende. Medrado. Ferreira


Baptista)... 24 epoca apa uia dutos. quado olêmitio o > ,

273

275

277

289

305

XIV

CAPITULO V

Fernandes Ribeiro

CAPITULO VI

Ribeiro de Rezende. Avila Lobo Leite. Rocha Azevedo.


Macedo. Sampaio. Midães. Fulogio Barroso .....

CAPITULO VII

Ribeiro de Rezende

CAPITULO VIII
Ribeiro de Rezende . Es DESERT PS ui a

CAPITULO IX
Reis da Silva Rezende. Denunziano dos Reis. Andrade Reis.

Ribeiro, Jungueira. Reis Junqueira, Ribeiro de Rezende.

aa a Rs Reis Alvim. Reis Barbosa. Reis Ro-


cha. Tiburcio Jungueira. Santos Reis. Torquat

Andrade. Andrade Botelho. Ribeiro Botelho. Reis RE

relles. Monteiro de Andrade. Junqueira Botelho. Passos

Chaves. Junqueira de Andrade. Torquato Teixeira.

Procopio Teixeira. Teixeira de Andrade. Belford de

' Andrade. Andrade Carvalho. Teixeira de Meirelles

Ottoni. Belchior de Rezende. Azevedo Rezende. Bar-

bosa de Rezende. Junqueira de Rezende. Guimarães

o nseire Coimarães, Reis Meireltes. Rezende

eirelles. Souza Meireles. Souza Reis. Ribei -

queira. Soares de Souza ..... a

a =
DO O e

CAPITULO X

Í Perdigão Malheiro. Ribeiro de Rezende. Ferreira de Re-


zende Barbosa de Rezende. Rezende Enout. Reis da
Silva Rezende. Carneiro de Rezende. Rezende Queiroz
Abreu Rezende, Garcia dos Reis. Reis Severo. Mo-
reira de Carvalho. Carvalho Junqueira. Carvalho Cos-
ta. Teixeira de Carvalho. Teixeira de Rezende. Teixei-
ra Reis. Reis Figuciredo. Alves Teixeira. Xavier de
Rezende, Marcelino dos Reis. Teixeira de Andrade.
Rezende Pinto. Rezende Paiva. Morcelfino de Rezende.
Teixeira Cardoso. Monteiro de Rezende, Alves de Re-
zende Silva. Justiniano de Rezende Silva. Monteiro de
Queiroz. Baeta Neves. Lobo Leite Pereira. Pimentel.
Stokler. Veiga. Coimbra. Vianna -de Paula. Pimentel.
zende. Ribeiro da Luz. Rezende Frota. Soares de Sou-
D+ za. Rezende Xavier. Xavier de Oliveira. Ramos de
Rezende

CAPITULO XI
Pereira Machado. Rezende

TITULO II
Capitão José de Rezende Costa. D. Anna Alves Pretto .

307

308.
309

309-

308»

339*

341º

Silva Rezende .
AV

CAPITULO 1

Rezende Costa. Campos Valladares. Loureiro Tavares.


Cannabrava. Monteiro Lazaro. Plã. Portella. Hermetto.
Carneiro de Rezende. Rezende Dantas Mascarenhas.
Hermenegildo de Barros. Jardim de Rezende. Campos
Almeida Magalhães . .. RS Se

CAPITULO UH

Pereira Alvim. Rezende Alvim. Àssis Rezende. Machado


de Rezende. Procopio de Rezende. Gonçalves de Men-
donça. De Lucca. Leonel de Rezende. Rodrigues de
Rezende. Seixas Brandão. Reis Brandão. Brandão de
Rezende. Theodoro de Rezende. Barão de Leopoldina
(2º). Costa Reis. Monteiro de Rezende. Monteiro de
Barros. Calvão de São Martinho, Alves de Moura.
Lara. Pinto de Rezende. Pinto de Góes e Lara. Paiva .

TITULO IH

D Maria Helena de Jesus. Capitão José Antonio da Silva


CAPITULO 1

CAPITULO 11

Silva Rezende .
CAPITULO III

Silva Rezende RR
CAPITULO IV

Silva Rezende. Góes e Lara. Barão da Bertioga. Silva Pin-


to. Camargos. Silva Tavares. Souza Dias. Candido
Teixeira. Almeida Nogueira. Teixeira. Westin. Rodri-
ques Paiva. Silva. Costa Junqueira, Mello Carvalho,
Ottoni. Carvalho Vilela. Fabrino. Silva Costa. Car-
valho. Coimbra. Pinto de Oliveira. Pio da Silva Pinto,
Andrade Dias. Lovolia. Santos Silva. Monteiro da
Silva. Souza Moreira. do O", Ferreira Leite. Andrade
Ribeiro. Gomes Teixeira. Souza Magalhães. Arruda Bo-
telho. Oliveira. Condessa de Cedofeita. Morettzsohn.
Monteiro Manso. Monteiro Bastos. Ribeiro da Silva.
Monteiro Lins. Ministro Edmundo: Lins. Menezes. Mon-
teiro de Menezes. Morteiro da Fonseca. Monteiro de
Castro. Baronesa de São José do Rio Preto. Dias
Swerts. Barbosa. Silva Carneiro. Marcondes. Roquette
Pinto. Lima Duarte. Portella. Moss. Miranda. Lima.
Bormann. Rodrigues Pereira. Moreira de Rezende. Ba-
rão de Santa Helena. Monteiro de Andrade. Quinet.
Alves da Costa. Corrêa da Silva .. e. ,

344

352"

361

362

363

363:

363+

XVI

CAPITULO V

“Silva Rezende, Gonçalves de Rezende. Ferreira de Rezende


Vieira de Rezende. Ferreira Lopes. Tavares de Mello.
Campolina. Rezende Chaves .. .. cc. .

CAPITULO VI

“Silva Rezende

CAPITULO VII
“Silva Rezende Dutra Gonçalves. Silva Pinto. Ferreira de
Rezende. Tavares Coimbra. Remigio de Rezende. Lo-
pes Cançado. Mendonça. Dutra de Rezende. Dutra
Gonçalves de Rezende. Figueiredo. Barros. Amancio
de Rezende. Assiss Neiva. Miranda. Rezende Neiva.
Remigio Condé. Vieira de Rezende. Rodrigues de Assis

CAPITULO VII

:Dornellas da Costa

CAPITULO IX

“Rezende Pereira

CAPITULO X
Silva Rezende. Avila Lobo Leite Pereira .
TITULO |

“Capitão Antonio Nunes de Rezende. D. Maria Pedrosa de


Moraes . Es

CAPITULO T

“Pedrosa de Rezende. Pacheco Monteiro. Silva Rezende.


Nunes Cardoso. Severiano de Rezende. Rezende Sanzio.
Toussaint Martins. Pacheco de Rezende

CAPITULO II

“Rezende. Costa Pereira .

Alves de Moraes

CAPITULO IV

“Rezende

CAPITULO V
“Nunes de Rezende

Nunes de Kezende

vi
CAPITULO VII
Rezende . + .

TITULO V
Padre João de Rezende Costa

TITULO VI

“Tenente Juhão da Costa Rezende. D. Anna Gonçalves de


Moura. D. Francisca Thereza de São José . ...

Rezende da Costa. Marcondes de Rezende Groupierie. Gon-


calves de Rezende. Maia Dino Bueno. Costa Bueno

TITULO VII
Padre Gabriel da Costa Rezende

TITULO VIII

Alferes Manoel da Costa Rezende ..

TITULO IX

Alferes Joaquim José de Rezende

TITULO X

D Helena Maria de Rezende. Miguel de Souza Ferreira

TITULO XT

D Anna Joaquina de Rezende. Joaquim Ferreira da Cruz

4 unice
“Rezende. Rodrigues da Cruz

TITULO XII
D Anna Maria de São Joaquim. Manoel da Motta Botelho

D. Thereza Maria de Jesus. Caetano Gomes Figueira,


Rezende Figueira. Gomes Figueira. Pacheco de Rezende
Rezende Lara. Dutra de Rezende. Gonçalves de Rezende

Notas

“Os Rezende de Perdões :


Os Rezendes de Viçosa e Ponte Nova ..
O Marquez de Valença :

“O General Santa Cruz .

“Os Rezendes Ferrg.

VI PARTE
A Familia do Tiradentes vs»
FITULO |
O TIRADENTES :
TITULO IH
Padre Domingos da Silva Xavier ........
FITULO TI

Padre Antonio da Silva dos Santos .....

TITULO IV

D Antonia Rita de Jesus Kavicer. Tenente-Coronel Fran-


cisco José Ferreira de Souza

CAPITULO T
D. Felicia Josepha de Souza

CAPITULO II
Rodrigues Chaves. Ferreira de Souza, Maciel. Magalhães
Chaves. Chaves Teixeira. Chaves Costa. Souza Mar-
tis, Chaves Ferreira. Chaves de Macedo. Chaves de
Carvalho. Gouveia. Rita de Jesuss. Magalhães Gonçal-
ves de Miranda. Campos. Pereira da Silva, Andrade
Magalhães. Magalhães Castro. Magalhães Paiva. Dr.
Waldomiro de Barros Magalhães. Umbelina de Ma-
galhaes DE ES ISS Prneio - tada : =

CAPITULO III
Jesus Xavier Rodrigues Chaves. Rodrigues da Silva. Fer-
reira da Fonseca, Alves da Trindade. Santos Chaves.

Assis Melio. Chaves de Melo. Rita de Jesus Xa-


vier Rezende ERR. PT ua

CAPITULO IV
Ferreiera de Souza. Silva. Umbelina de Jesus. Rezende.

Cardoso de Miranda. Miranda Vaz. Reverendissimo D.


Antonio de Assiss. Fernandes Campos. .

CAPITULO V

Ferreira de Souza. Magalhães. Rodrigues Chaves. Constan-


cia do Sacramento. A "Coroinha” ..
CAPITULO VIT
Jesus Xavier. Rodrigues da Silva Chaves. Silva Chaves.
Fonseca Chaves. Jesus Chaves. Machado de Miranda.
Furtado de Miranda. Ribeiro de Rezende. Antunes de
Siqueira. Vieira de Rezende. Ferreira da Fonseca. Du-

naves. Rezende. Rita de Jesus Xavier. Ferreira de


RE Rezende Chaves. Mendonça Chaves. Rodri-
gues Chaves. Miranda. Camargos Chaves. Silva Santos
Silva Gomes. Souto Mayor. Machado Portella. May-
rink Veiga. Pinto Leite. Geynald. Xavier Chaves.
Assis Chaves. Souza Camargos. Chaves Camargos. Ti-
radentes Chaves. Chaves Imbuzeiro. Lopes Cançado.
Padilha. Velloso. Remigio de Rezende. Dutra Medina.

Van Erven.

CAPITULO VII

“Rita de Jesus Xavier Ferreira da Fonseca. Eduardo Rezen-


de, Campos. Vieira de Rezende. Dutra Nicacio. Ribeiro
de Rezende. Tavares de Mello. Ferreira de Rezende.
Baptista de Castro. Silva Campolina. Macario Ferreira.
Rezende Chaves. Rodrigues Chaves. Silva Chaves
CAPITULO VIII
Rezende. Ferreira de Souza. Ferreira da Fonseca, Jesus
Xavier

CAPITULO IX

Julia Maria de Jesus

CAPITULO X
Mac'ado de Miranda Rodrigues Chaves. Motta Botelho ..

TITULO VI

Capitão José da Silva dos Santos. Joaquina de Proença


Góes e Lara R PME = SITE

CAPITULO 1

Lara dos Santos. Rita de Jesus Paula Cardoso, Lourenço


“ias. Oliveira Dias. Coelho dos Santos. Ferreira dos
Passos. Felismino de Rezende. Dr. Gabriel de Rezende

Passos. Baptista da Fonseca ... ; ,


CAPITULO It
Felisberio dos Santos .

CAPITULO II

Lara dos Santos. Pereira da Cunha


TITULO VI
Domingos Xavier Fernandes. Maria de Oliveira Colosa .,
CAPITULO 1
Frei José Mariano da Conceição Velloso .

CAPITULO
Padre Rodrigues Dantas .
Documentos -

VII PARTE

Familia Chaves

VII
A Familia Chaves

TITULO 1

Capitão José Rodrigues Chaves. Ferreira. (Vid. VI Parte,


tit. IV. cap. HI)

TITULO EH
Alferes Joaquim Rodrigues Chaves (Via. VI si tit.
cap. TI)

TITULO HI
Fte. Cel. Manoel Rodrigues Chaves (Vid. VI Parte, tit.
IV, cap. VI).

TITULO IV

Padre Antonio Rodrigues Chaves

TITULO V

Severino Rodrigues Chaves . ..

TITULO VI
D Maria Victoria (Vide IV Parte, tt. ID) .......

TITULO VIH

D. Vicencia Joaquina da Silva vd VI fgrte, tit.


cap. IV) =

TITULO VII

- Antonia Joaquina da Silva ..

VIII PARTE

Documentos .

ac

Brazão de armas do Capitão Francisco Sanches Brandão

Brazão de armas do Capitão ao Eulalio da


Brandão (1824) .

E qu 3,5
Brazão de armas de Antonio Torquato Leite Brandão (1867)
— 4 4.º —
Sentença de Justificação e habilitação proferida pela Rainha
D. Maria 1, a favor do Padre Gabriel da Costa Rezen-
de, Cap. José de Rezende Costa e outros ......,

APPENDICE

O municipio de Cataguazes

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