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Disciplina
QUI034 Engenharia Bioquímica
CAPÍTULO 2.
CINÉTICA DE PROCESSOS ENZIMÁTICOS
PARTE 1
Profa Dra Michele Di Domenico – DAENG
micheled@utfpr.edu.br
Francisco Beltrão – PR
CINÉTICA DE PROCESSOS ENZIMÁTICOS
SUMÁRIO
1. Introdução
a) Definição de Enzima
b) Nomenclatura e Classificação
2. Cinética Enzimática
a) Objetivos
b) Definições
c) Mecanismo e Catálise da Enzima
3. Medida deVelocidade
4. Efeito das Concentrações de Enzima e Substrato
a) Efeito da CE
b) Efeito da CS
1. INTRODUÇÃO
(a) Definição de Enzima
✓ Ex.:
❖ Pepsina (Spallanzani L.,1836):
hidrólise de proteínas no
estômago.
❖ Tripsina (Kune W.F., 1876):
hidrólise de proteínas no
intestino delgado.
DAENG Engenharia Bioquímica 3
CINÉTICA DE PROCESSOS ENZIMÁTICOS
1. INTRODUÇÃO
(a) Definição de Enzima
1. INTRODUÇÃO
(a) Definição de Enzima
Catalisadores biológicos!
1. INTRODUÇÃO
(b) Nomenclatura e Classificação
2. CINÉTICA ENZIMÁTICA
(a) Objetivos
2. CINÉTICA ENZIMÁTICA
(b) Definições
Cinética
Termodinâmica
Química
2. CINÉTICA ENZIMÁTICA
(b) Definições
Catalisadores
✓ Atuam na cinética mas não na termodinâmica.
✓ Modificam o mecanismo reativo mas não modificam o valor de Keq.
✓ ↓ a barreira de energia para que ocorra a transformação química: ↓Ea.
✓ Voltam a sua forma original no final da reação.
2. CINÉTICA ENZIMÁTICA
(b) Definições
2. CINÉTICA ENZIMÁTICA
(b) Definições
1. ↑ C ou N dos reagentes.
2. ↑ Choques entre as moléculas (↑ k → ↑ T).
3. ↓ Energia de ativação.
2. CINÉTICA ENZIMÁTICA
(b) Definições
2. CINÉTICA ENZIMÁTICA
(b) Definições
𝒆𝒏𝒛𝒊𝒎𝒂𝒔
𝑪𝟔 𝑯𝟏𝟐 𝑶𝟔 + 𝟔𝑶𝟐 𝟔𝑪𝑶𝟐 + 𝟔𝑯𝟐 𝑶 + 𝑬𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂
2. CINÉTICA ENZIMÁTICA
(c) Mecanismo e Catálise da Enzima
2. CINÉTICA ENZIMÁTICA
(c) Mecanismo e Catálise da Enzima
2. CINÉTICA ENZIMÁTICA
(c) Mecanismo e Catálise da Enzima
2. CINÉTICA ENZIMÁTICA
(c) Mecanismo e Catálise da Enzima
✓ Etapas do mecanismo:
1. A enzima E se liga ao substrato S.
2. Forma-se o complexo E·S.
3. A E interage com ligações do S, alterando grupos funcionais e formando
o produto P → LIGAÇÃO QUÍMICA.
4. Ocorre a regeneração das ligações da E e o P é liberado.
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CINÉTICA DE PROCESSOS ENZIMÁTICOS
2. CINÉTICA ENZIMÁTICA
(c) Mecanismo e Catálise da Enzima
2. CINÉTICA ENZIMÁTICA
(c) Mecanismo e Catálise da Enzima
Catálise Enzimática
❖ As quantidades de S e P são as mesmas em relação à reação não catalisada,
i.e., o equilíbrio da reação não muda!
❖ ≠ → As enzimas se saturam: quanto ↑CS, ↑no sítios ocupados e ↑eficiência
da reação.
❖ Quando todos os sítios forem ocupados é atingido ponto de saturação da
enzima!
As propriedades
cinéticas mais
importantes da enzima são:
TEMPO e PONTO MÁXIMO
DE SATURAÇÃO
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CINÉTICA DE PROCESSOS ENZIMÁTICOS
3. MEDIDA DE VELOCIDADE
3. MEDIDA DE VELOCIDADE
✓ Considere a reação catalisada por uma enzima E em solução aquosa.
3. MEDIDA DE VELOCIDADE
✓ Cinética da reação: se pode determinar o consumo do substrato [S] ou o
surgimento do produto [P].
✓ IMPORTANTE! As concentrações e condições do sistema variam durante a reação:
❖ Prefere-se determinar a velocidade inicial: período de V constante e
máxima.
❖ V calculada considerando instante t=0: V0.
3. MEDIDA DE VELOCIDADE
✓ Como V se comporta ao longo do tempo? V0 > V 3. Com ↑t e ↑CP:
Pode ocorrer a reação inversa P → S
2. Com ↑t ocorre a ↓CS:
↓V para a reação direta S → P
𝐶
𝑉0 =
𝑡
Para não afetar V:
Calcular V0
Considerar apenas
S→P
1. Início: Conhecer CS com
V é proporcional a CS. CP = 0
Ensaio CE em t=0
1 E1 ↑ CE
2 2E1
↑ CP
3 4E1
4 8E1 ↑ V0
Relação linear
Ensaio CE em t=0 V0
1 E1 V0
2 2E1 2V0
3 4E1 4V0
4 8E1 8V0
V0 é proporcional à CE!
Ensaio CS em t=0
1 S1 ↑ CS
2 S2 ↑ CP
3 S3 ↑ V0
4 S4
Saturação
Relação não linear
Ensaio CS em t=0 V0
1 S1 V0,1
2 S2 V0,2
3 S3 V0,3
4 S4 V0,4
Obrigada!