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A expansão do comércio internacional

Desigualdade nas taxas de crescimento da renda per capita entre países tem
sido um tema permanente na literatura econômica, em particular nas áreas
relacionadas ao Desenvolvimento e Crescimento Econômico. Recentemente,
estudos empíricos têm constatado a existência de um processo de redução
nessas desigualdades principalmente entre os países desenvolvidos. A análise
desse processo, seus fundamentos teóricos e empíricos, ou seja, a Hipótese
da Convergência tem-se constituído em importante área de pesquisa. Em
termos analíticos esta análise pode ser classificada em duas grandes
abordagens. A primeira, denominada de Análise Apreciativa, e a segunda de
Teorização Fomial. Neste artigo, ambas abordagens são analisadas.
Adicionalmente realizamos uma breve revisão da literatura e uma análise sobre
a expansão do Comércio Mundial e a sua relação com a H-C.

Protecionismo

O Protecionismo é uma política econômica que visa o proteger o mercado


interno da concorrência externa. Essa política é utilizada desde o século XVI
com o Mercantilismo e suas medidas são aplicadas atualmente por diversos
países. As principais características do protecionismo são dificultar a entrada
de produtos e serviços estrangeiros para proteger o mercado nacional. Para
consegui-lo, o governo aumenta as taxas tributárias de importação, cria
barreiras alfandegárias de ordem sanitária, econômica e política, subsidia a
indústria ou a agricultura nacionais. Estas medidas têm como fim impedir que a
entrada de produtos importados não prejudique o mercado interno. Ainda que
tenha perdido sua eficácia com a globalização, diversos países ainda utilizam
das medidas protecionistas em prol do aumento dos lucros e do mercado
interno. Esta doutrina é vista, supostamente, como “desleal” por vários
estudiosos da área. Por um lado, o país perde espaço na cena econômica
mundial. Por outro, o protecionismo visa proteger e fortalecer a economia
interna do país por meio do monopólio do mercado interno. Deste modo,
garantem-se melhores condições de vida e trabalho para os habitantes, tal qual
o aumento das ofertas de emprego e o desenvolvimento de novas tecnologias.
Segundo a Organização Mundial do Comércio(OMC), uma pesquisa feita em
2013, o Brasil lidera o ranking dos países que utilizam demasiadas leis
protecionistas, o que dificulta as transações comerciais externas em certos
setores. Isso não significa, porém, que os empregos e o aumento do consumo
interno estejam garantidos através da aplicação de leis protecionistas. Na
opinião de certos economistas, não há muitos benefícios na utilização de
medidas protecionistas diante de um cenário mundial econômico globalizado.
Afinal, o protecionismo pode gerar aumento de produtos internos, mas também
perda de oportunidades comerciais com os países e ainda, atrasos nos âmbitos
político, social, econômico e tecnológico.
Tipos de Protecionismo

Ainda que não haja diferença entre o protecionismo e as taxas aplicadas nos
âmbitos econômicos, há os que dividem o protecionismo de duas maneiras, a
saber:

Protecionismo Comercial: os países estabelecem cotas para determinados


produtos;

Protecionismo Alfandegário: quando as taxas para a importação do produto


são altas.

Protecionismo Agrícola

O protecionismo agrícola se caracteriza pela proteção que o governo


estabelece para certos setores da agricultura. Normalmente é feito através de
subsídios, facilidades de crédito ao agricultor e redução de impostos. Com isso,
o produto final ficará mais barato e poderá ser vendido no mercado interno ou
externo com um preço mais competitivo.

Livre Comércio

Oposta à teoria do protecionismo, está o Livre Comércio, também chamada


"livre-cambismo".

Esta ideia defende que não se deve restringir o comércio entre os países,
facilitando assim as trocas comerciais, políticas e econômicas como afirma
o liberalismo econômico.

Blocos Econômicos regionais

União Europeia: Criada em 1992, com a assinatura do Tratado de


Maastricht, a União Europeia (UE) é sucessora da Comunidade Econômica
Europeia (CEE), instituída em 1957 pelo Tratado de Roma. 

Maastricht concretiza a criação de um bloco com circulação livre de pessoas,


mercadorias, capitais e serviços, além da integração a partir da adoção da
moeda única por parte dos países membros. Os países membros são:
Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia,
Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria,
Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polônia, Portugal, Reino
Unido (em 2017 iniciou seu processo turbulento de saída, conhecido
como Brexit), República Tcheca, Romênia e Suécia.
MERCOSUL: Criado em 1991, o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL)
reúne Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai com países efetivos, e Chile, Peru,
Bolívia, Colômbia, Equador e Venezuela como associados. A diferença entre
membro associado e pleno é que o associado não adota a Tarifa Externa
Comum (TEC), uma vez que o Mercosul se encontra no estágio da União
Aduaneira.

Nafta: O Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta) tem início no


fim da década de 1980, quando os Estados Unidos e o Canadá decidem
integrar sua economia. Em 1993, recebe a adesão do México. Um ano depois,
o tratado entra em vigor, estabelecendo o prazo máximo de 15 anos para a
eliminação de barreiras alfandegárias no comércio entre os membros.

APEC: A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec), surge em


1989, com a proposta de criar até 2020 uma Zona de Livre-Comércio entre os
20 países membros e Hong Kong. Os membros são: Austrália, Brunei, Canadá,
Chile, China, Cingapura, Coreia do Sul, Estados Unidos, Rússia, Filipinas,
Indonésia, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Peru,
Tailândia, Taiwan e Vietnã.

CEI: A Comunidade dos Estados Independentes (CEI) é criada em 1991, após


a desagregação da antiga União Soviética (URSS). Reúne 12 das 15
repúblicas que a formavam que formam uma área de livre comércio. A
disparidade econômica entre elas é a principal dificuldade para sua integração.
Os países membros são: Armênia, Azerbaijão, Belarus, Cazaquistão, Rússia,
Geórgia, Moldávia, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia e
Uzbequistão.

SADC: A Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento (SADC) é


instituída em 1992 para estabelecer paz e segurança na região. O bloco,
formado por 14 países, tem plano de criar um Mercado Comum, mas ainda
está no estágio de Livre-Comércio.

Conclusão pessoal: que o comércio internacional é uma consequência da


globalização, um processo econômico e social que estabelece uma integração
entre países e pessoas e os blocos econômicos facilitam o livre comércio e a
circulação de pessoas e mercadorias entre os países membros.

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