Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA
BRASÍLIA
2021
1
1. Complexo Máfico-Ultramáfico de Barro Alto – Mina de Bauxita em
Souzalândia
1.1 Histórico
2
1.3 Rochas encaixantes/hospedeiras
3
almandina, 50% de piropo. Os anfibólios exibem uma coloração marrom-
esverdeada e são geralmente classificados como hornblenda pargasítica. A
composição de clinopiroxênios esta entre a augita e do diopsídio, formando
cristais medindo até 2 mm. O ortopiroxênio ocorre como cristais prismáticos com
pleocroísmo e é classificado quimicamente como hiperstênio.
Os minerais acessórios são espinélio e titanitas. Os espinélio possui uma
coloração esverdeada em luz plano-polarizada e é classificado quimicamente
como um pleonasta, que possui proporções de Fe e Mg similares. A titanita é rara
e forma cristais euédrais pequenos que só são observados no microscópio.
Fraturas que interceptam as bandas escuras e claras podem ocasionalmente estar
preenchidas por minerais secundários como zeólitas. Os contatos abruptos entre
zeólitas e minerais máficos e o contato difuso com plagioclásios sugerem que as
zeólitas são o produto da altração do plagioclásio.
A paragênese da assembleia de mineriais máficos indicam o alto grau de
metamorfismo nas fácies granulito, principalmente em função da presença de
ortopiroxênio e espinélio de protólitos ígneos, com um metamorfismo retrógrado
subsequente, que é indicado pela presença de anfibólio e zeolitas. A textura da
rocha é granoblástica, em que os cristais exibem contato em fácies paralelas com
ângulos de 120°.
4
1.5 Mineralogia do minério
1.6 Estruturas/texturas
1.9 Bibliografia
Oliveira, F.S.; Varajão, A.F.D.C.; Varajão, C.A.C.; Boulangé, B.; Gomes, N.S.;
Bauxitisation of anorthosites from Central Brazil; Geoderma, Volumes 167–168,
2011, Pages 319-327, ISSN 0016-7061,
https://doi.org/10.1016/j.geoderma.2011.09.006.
Oliveira, F.S.; Varajão, A.F.D.C.; Varajão, C.A.C.; Boulangé, B.; Soares, C.C.V.;
Mineralogical, micromorphological and geochemical evolution of the facies from
the bauxite deposit of Barro Alto, Central Brazil; CATENA, Volume 105, 2013,
Pages 29-39, ISSN 0341-8162, https://doi.org/10.1016/j.catena.2013.01.004.
6
1.11 Seção Geológica Vertical de Detalhe do Depósito
2.1 Histórico
7
atuariam como condutos para salmouras carregando metais, incluindo Cu e Au,
enquanto que xistos poderiam representar a alteração hidrotermal e o
metamorfismo fílico.
Tabalhos mais recentes de Kuyumjian (2000, 1995) reformularam o seu
modelo para um modelo mais semelhante ao apresentado por Richardson et al.
(1986), sugerindo que o depósito de Cu-Au Chapada pode ter se formado pela
combinação de processos envolvendo atividade hidrotermal magmática, seguido
por remobilização metamórfica.
12
2.7 Bibliografia
Oliveira, C.G.; Pimentel, M.M.; Melo, L.V.; Fuck, R.A.; The copper–gold and gold
deposits of the Neoproterozoic Mara Rosa magmatic arc, central Brazil; Ore
Geology Reviews -2004- 25 - 3-4 -285-299; doi:10.1016/j.oregeorev.2004.04.006
Oliveira, C.G.; Oliveira, F.B.; Giustina, M.E.S.D.; Marques, G.C.; Dantas, E.L.;
Pimentel, M.M.; Buhn, B.M.; The Chapada Cu–Au deposit, Mara Rosa magmatic
arc, Central Brazil: Constraints on the metallogenesis of a Neoproterozoic large
porphyry-type deposit, Ore Geology Reviews, Volume 72, Part 1, 2016, Pages 1-
21, ISSN 0169-1368, https://doi.org/10.1016/j.oregeorev.2015.06.021.
Figura 1 Mapa geológico esquemático do arco magmático Mara Rosa (Retirado de Oliveira et al., 2004)
13
Figura 2 Mapa geológico do depósito Chapada (Retirado de Oliveira et al., 2004)
14