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CONHECIMENTOS

BANCÁRIOS
Estrutura do Sistema Financeiro
Nacional – Parte II

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – Parte II

Sumário
Douglas Xavier

Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – Parte II............................................................... 3


Introdução......................................................................................................................................... 3
Instituições Operadoras................................................................................................................. 3
Instituições Financeiras Bancárias (ou Monetárias).. .............................................................. 5
Bancos Comerciais. . ......................................................................................................................... 7
Caixas Econômicas.......................................................................................................................... 7
Cooperativas de Crédito................................................................................................................. 8
Bancos Comerciais Cooperativos................................................................................................. 9
Bancos Múltiplos........................................................................................................................... 10
Instituições Financeiras Não Bancárias (ou Não Monetárias). . ............................................ 11
Bancos de Investimento................................................................................................................12
Bancos de Desenvolvimento........................................................................................................13
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)................................... 14
Agências de Fomento.....................................................................................................................15
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento.. ........................................................16
Sociedades de Arrendamento Mercantil.. .................................................................................. 17
Sociedades de Fomento Mercantil (Factoring)........................................................................19
Sociedades Administradoras de Cartão de Crédito. . ...............................................................21
Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM) e Distribuidoras de Títulos e
Valores Mobiliários (DTVM). . ....................................................................................................... 22
Sociedades de Crédito Imobiliário.. ............................................................................................ 23
Associações de Poupança e Empréstimo................................................................................. 24
Administradoras de Consórcios.. ................................................................................................ 26
Corretoras de Câmbio................................................................................................................... 26
Resumo............................................................................................................................................. 28
Questões de Concurso.................................................................................................................. 33
Gabarito............................................................................................................................................ 63
Referências......................................................................................................................................64

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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – Parte II
Douglas Xavier

ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO


NACIONAL – PARTE II
Introdução
Olá, guerreiro(a)! Como está a preparação para o Concurso do BB 2021? Espero que esteja
correndo tudo bem!
Nessa aula, iremos estudar as instituições operadoras do Sistema Financeiro Nacional, tais
como bancos, cooperativas de crédito, corretoras, dentre outras.
Aviso que é uma parte um pouco densa da matéria, pois envolve uma quantidade razoável
de instituições e seus detalhes. No entanto, você verá que não é “um bicho de sete cabeças”.
O importante é estudar sem desespero. Vamos com calma! Tudo dará certo! Para tanto,
tentarei ser o mais objetivo possível, focando nos detalhes que mais aparecem em prova.
Sem mais delongas, sigamos!

Instituições Operadoras
Como vimos na aula anterior, o Sistema Financeiro Nacional (SFN) está dividido em 3 ní-
veis de instituições:
• Normativas;
• Supervisoras;
• Operadoras.

Recuperamos a figura que apresentamos na aula anterior para relembrarmos a estrutura


do SFN. Veja que ela já traz alguns exemplos das entidades operadoras que iremos estudar.

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Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – Parte II
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Estrutura do Sistema Financeiro Nacional


Fonte: Bacen (2021).

Apenas recapitulando brevemente: as instituições normativas são responsáveis pela ela-


boração das normas de funcionamento do SFN. Nesse contexto, estudamos o Conselho Mo-
netário Nacional, órgão normativo do SFN.
Vimos também as instituições supervisoras, as quais atuam na implementação e fiscali-
zação do cumprimento das regras traçadas pelos órgãos normativos. Como exemplo dessas
instituições, estudamos o Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários.
Com isso, nos falta tratar das instituições operadoras (o seu edital trouxe como “executoras
e operadoras”, que são responsáveis, como o nome sugere, pela operação da intermediação
financeira, isto é, pelo encontro entre credores e tomadores de recursos no Sistema Financeiro
Nacional (SFN).

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Intermediação financeira
Elaboração própria

Como vemos na figura, na economia existem dois tipos de agentes (entenda “agentes”
como pessoas, empresas ou instituições em geral). São eles: os credores e os tomadores
de recursos.
Já sabemos que o SFN é o responsável por promover o encontro entre esses dois tipos de
agentes. Agora, vamos nos aprofundar nas características das instituições que colocam em
prática a atividade de intermediação financeira, cujo maior exemplo são os bancos comerciais.
No entanto, existem diversos outros tipos de instituições. Vamos estudar as que mais apare-
cem em prova.
Assaf Neto (2018), autor bastante conhecido e utilizado pelas bancas de concurso, classi-
fica as instituições operadoras do SFN em:
• Instituições financeiras bancárias: “criam moeda”;
• Instituições financeiras não bancárias: “não criam moeda”;
• Sistema de poupança e empréstimo: captam recursos, principalmente, via cadernetas
de poupança e fundos derivados do FGTS. Exemplo: associações de poupança e em-
préstimo;
• Auxiliares: geralmente, operam com valores mobiliários, fazendo a intermediação dos
investidores. Exemplos: Bolsa de Valores, corretoras e distribuidoras de valores mobiliá-
rios e agentes autônomos de investimentos;
• Instituições não financeiras: oferecem serviços não financeiros. Exemplos: sociedades
de fomento comercial (factoring) e companhias seguradoras.

A parte mais importante dessa classificação (ou seja, que aparece mais em prova) é a
diferença entre instituições financeiras bancárias (monetárias) e não bancárias (não monetá-
rias). Vejamos!

Instituições Financeiras Bancárias (ou Monetárias)


São instituições autorizadas por lei a captarem recursos de seus clientes por meio de de-
pósitos à vista.
O que são depósitos à vista?

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Depósitos à vista são os populares depósitos em conta corrente, os quais permitem


a livre movimentação do dinheiro, pois são feitos com prazo indeterminado e não gozam
de rendimentos.
Há também os depósitos a prazo, que é quando o cliente deposita determinada quantia
na instituição financeira por um tempo que é determinado no momento do depósito. Além do
prazo determinado, outra diferença em relação aos depósitos à vista é que o depósito a prazo
gera rendimentos, pois, ao devolver os fundos ao cliente na data futura que foi combinada, a
instituição o faz com um acréscimo de juros.
Esses depósitos geram um título, uma espécie de recibo, que indica que o cliente possui o
direito de saque de seus recursos em data futura.
Exemplos de Depósitos a prazo são:
• Certificado de Depósito Bancário (CDB) – são os mais utilizados pelos bancos.
• Recibo de Depósito Bancário (RDB).

Existe ainda um terceiro tipo de depósito, que são os depósitos em caderneta de poupança,
os quais apresentam algum rendimento (ainda que baixo), mas são de livre movimentação.
Agora que já sabemos as diferenças sobre os tipos de depósito, podemos seguir tratando
das instituições bancárias (ou monetárias), que são as que podem receber depósitos à vista e,
por isso, são capazes de “criar moeda”, por meio do fenômeno chamado Multiplicador mone-
tário. Vejamos brevemente como isso funciona:
Suponha que uma cliente chamada Ana deposite no Banco A o valor de R$ 100.
Suponhamos que a taxa de depósito compulsório estabelecida pelo Bacen seja de 10%. As-
sim, o Banco A terá que depositar R$ 10 no Bacen e poderá emprestar R$ 90 para os clientes.
Para simplificar, vamos supor que o cliente Paulo, que pegou os R$ 90, deposite todo o
valor no Banco B, que novamente reservará 10% de compulsório, emprestando 81 para outro
cliente, a cliente Beatriz.
Na sequência, Beatriz depositará os R$ 81 no Banco C, o qual reservará R$ 8 (arredondan-
do) e emprestará R$ 73.
Como é possível perceber, a partir de um depósito de R$ 100, temos o valor de R$ 244 cir-
culando na economia. Esse é o efeito do Multiplicador Monetário.

Banco Depósito Reservas Empréstimo

A 100 10 90

B 90 9 81

C 81 8 73

Total de moeda >>>>> 244

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Esse dinheiro existe, na verdade? Não, mas é como se existisse, pois permite que diver-
sas transações sejam realizadas, sem que o tenhamos todo em mãos, é a chamada “moeda
escritural”.
As instituições financeiras bancárias são os Bancos Comerciais, Caixas Econômicas, Coo-
perativas de Crédito, Bancos Comerciais Cooperativos e Bancos múltiplos com carteira comer-
cial. Calma! Já vamos entender o que são e as diferenças entre eles.
A partir de agora, a aula fica um pouquinho mais densa, pois vamos estudar as definições
e as principais características das instituições que podem cair na sua prova. Peço atenção e
paciência! Vamos lá!

Bancos Comerciais
São instituições financeiras, públicas ou privadas, cujo principal objetivo é disponibilizar
recursos financeiros a empresas e pessoas físicas em geral, tendo como principal fonte de
recursos depósitos à vista (podendo receber depósitos a prazo também).
Operações de descontos de títulos, crédito pessoal, serviço de cheque especial, prestação
de serviços de recebimento de boletos, dentre outros também são atividades desenvolvidas
pelos bancos comerciais.
Outras características importantes desse tipo de instituição financeira são:

Caixas Econômicas
As caixas econômicas são as instituições mais antigas do sistema financeiro brasileiro.
Elas realizam as mesmas atividades que os bancos comerciais, ou seja, recebem depósitos a
vista (podendo criar, portanto, moeda escritural), prestam serviços de compensação de che-
ques, recebimentos de boletos, dentre outros.
No Brasil, atualmente, só existem uma caixa econômica que é Caixa Econômica Federal
(CEF), empresa pública criada em 1861 e regulamentada pelo Decreto-Lei N. 759 de 1969 e
integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e o Sistema Financeiro da Habitação.
Um dos acontecimentos importantes da história da CEF é que, em 1986, ela incorporou o
Banco Nacional de Habitação (BNH), assumindo a função de maior agente nacional de finan-

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ciamento da casa própria e de grande financiadora do desenvolvimento urbano, principalmente


no que se refere ao saneamento básico.
Também em 1986, devido à extinção do BNH, a CEF se tornou a principal instituição atu-
ante no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), administradora do FGTS e de
outros fundos do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
Apesar de ter uma atuação, em muitos aspectos, semelhante aos bancos comerciais, exis-
tem algumas características que a distingue deles. Vejamos quais são:
educação

saúde

assistência social

trabalho

transportes urbanos

Esporte

Cooperativas de Crédito
São instituições financeiras constituídas por uma associação de agentes, que podem ser
funcionários de uma mesma empresa ou conjunto de empresas, profissionais de determinado
ramo de atividade ou um grupo de empresários.
A principal função desse tipo de instituição é a prestação de serviços financeiros ex-
clusivamente para determinado grupo de associados, não possuindo fins lucrativos. Assim,
podemos dizer que os indivíduos cooperados são clientes e, ao mesmo tempo, proprietários
da cooperativa.
As cooperativas de crédito oferecem os mesmos produtos e serviços ofertados pelos ban-
cos em geral, podendo receber depósitos à vista e a prazo, mas somente de seus associados
(é claro).
Como não possuem fins lucrativos podem oferecer empréstimos e financiamentos a seus
associados com melhores condições e menores taxas de juros quando comparadas a bancos
convencionais.
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As sociedades cooperativas são classificadas em três modalidades, segundo o Artigo 6º


da Lei n. 5.764/1971:

I – Singulares, as constituídas pelo número mínimo de 20 (vinte) pessoas físicas, sendo excepcio-
nalmente permitida a admissão de pessoas jurídicas que tenham por objeto as mesmas ou correla-
tas atividades econômicas das pessoas físicas ou, ainda, aquelas sem fins lucrativos;
II – cooperativas centrais ou federações de cooperativas, as constituídas de, no mínimo, 3 (três)
singulares, podendo, excepcionalmente, admitir associados individuais;
III – confederações de cooperativas, as constituídas, pelo menos, de 3 (três) federações de coope-
rativas ou cooperativas centrais, da mesma ou de diferentes modalidades.

Por fim, é importante dizer que as cooperativas de crédito, apesar de subordinadas à fis-
calização do Banco Central do Brasil não precisam reservar parte dos recursos oriundos de
depósitos à vista sob a forma de depósitos compulsórios.

Bancos Comerciais Cooperativos


A Resolução do Bacen n. 2.788, de 2000, autoriza a constituição de bancos comerciais
cooperativos (ou simplesmente “Bancos Cooperativos”), os quais são bancos comerciais ou
múltiplos com carteira comercial.
A diferença em relação aos bancos comerciais ou múltiplos em geral é que os bancos coo-
perativos devem ter o controle acionário exercido por cooperativas centrais de crédito. Isso sig-
nifica que no mínimo 51% de ações com direito a voto devem pertencer às citadas cooperativas.
Outra obrigatoriedade expressa pela Resolução n. 2.788 do Bacen é que essas instituições
possuam em sua denominação social a expressão “Banco Cooperativo”.
Talvez você esteja se perguntando: Qual a diferença entre cooperativas de crédito e bancos
cooperativos?
A principal diferença é que os bancos cooperativos podem oferecer mais serviços do que
as cooperativas de crédito, tais como recebimento de depósitos de não associados.
Além disso, é permitido que eles possuam ações negociadas em Bolsa de valores, ou seja,
não precisam ser de inteira propriedade de associados.
Vejamos uma questão de prova sobre bancos cooperativos!

001. (CESPE/BRB/ESCRITURÁRIO/Q432239) Para a constituição de um banco cooperativo,


exige-se, como requisito, que a totalidade das ações com direito a voto pertença a cooperati-
vas centrais de crédito.

Trago essa questão para fixar um ponto que é importante! Lembre-se que a legislação apenas
exige que o controle acionário seja das cooperativas centrais de crédito, ou seja, pelo menos
51% das ações com direito a voto e não a totalidade (100%) como afirma a assertiva.
Errado.

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Bancos Múltiplos
A primeira coisa que precisamos saber é que os bancos para operarem precisam cons-
tituir carteiras, que são como nichos de operação, cada uma possuindo produtos e serviços
específicos.
Por exemplo, os bancos comerciais operam com carteira comercial, cuja principal caracte-
rística é o recebimento de depósitos à vista. Enquanto a carteira de investimento (operada pe-
los bancos de investimento) tem como principal serviço o recebimento de depósitos a prazo.
Os bancos múltiplos são como uma união de diversos tipos de instituição em uma só, pois
operam em mais de uma carteira ao mesmo tempo, tais como:
• Comercial;
• Investimento;
• Crédito imobiliário;
• Arrendamento mercantil e de crédito;
• Desenvolvimento (operada somente por banco público).

IMPORTANTÍSSIMO: Para se configurar como um banco múltiplo, a instituição deve


possuir pelo menos duas das carteiras que citamos, sendo uma delas a comercial ou a de
investimento.
É importante dizer também que, caso o banco múltiplo opte pela carteira de investimento,
não poderá atuar com a carteira de desenvolvimento ao mesmo tempo.
Outra exigência é que sejam constituídos sob a forma de Sociedade Anônima (S.A.) e con-
tenham em sua denominação social a palavra “Banco”.

Lembre-se de que para uma instituição ser considerada bancária ela deve possuir a carteira
comercial (recebe depósitos a vista), por isso um banco múltiplo só é considerado como insti-
tuição bancária se ele tiver uma carteira comercial.

Vejamos uma questão de prova!

002. (FCC/CVM/ANALISTA DE MERCADO DE CAPITAIS/2003/Q6319) Para configurar a


existência de Banco Múltiplo, ele deve possuir pelo menos duas carteiras, sendo uma delas,
obrigatoriamente, de
a) crédito imobiliário.
b) crédito rural ou Leasing.
c) Desenvolvimento.
d) Arrendamento Mercantil.
e) Investimento ou Comercial.

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Só para que fique bem clara a importância desse aspecto sobre bancos múltiplos, qual seja:
eles devem possuir pelo menos duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente de investi-
mento ou comercial. É simples, mas de extrema importância.
Letra e.

Instituições Financeiras Não Bancárias (ou Não Monetárias)


Ao contrário das instituições bancárias, as não bancárias não estão autorizadas a capta-
rem recursos por meio de depósitos à vista e, por isso, não criam moeda.
As principais instituições desse tipo são os bancos de investimento, bancos de desenvolvi-
mento (apesar de usarem a palavra banco no nome), as sociedades de crédito, financiamento e
investimento (popularmente chamadas de financeiras), sociedades de arrendamento mercan-
til e sociedades de crédito imobiliário.

Vejamos uma questão de prova e da banca Cesgranrio.

003. (CESGRANRIO/BACEN/ANALISTA/2010/Q374442) As instituições financeiras não


monetárias
a) incluem os bancos comerciais.
b) incluem as cooperativas de crédito.
c) incluem as caixas econômicas.
d) captam recursos através da emissão de títulos.
e) captam recursos através de depósitos à vista.

Perceba que as bancas podem usar tanto os termos bancária e não bancária ou, como é utili-
zado nessa questão, monetária e não monetária.
Lembrando que as instituições monetárias (bancárias) podem captar recursos por meio de de-
pósitos à vista. São elas: bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial, caixas
econômicas, cooperativas de crédito e bancos cooperativos.
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Já as instituições não monetárias são as que não recebem depósitos à vista e, com isso, não
criam moeda. Esse tipo de instituição capta recursos por outras fontes, tal como a emissão
de títulos.
Letra d.

Bancos de Investimento
Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas, constituídas obrigatoria-
mente sob a forma de sociedade anônima (S.A.) e devem incluir em seu nome social a expres-
são “banco de investimento”.
Tais instituições não possuem contas correntes, portanto, não podem captar depósitos à
vista, sendo suas principais fontes de recursos, além de recursos próprios:

Vamos dar uma olhada nas principais atividades dos bancos de investimento, segundo o
Art. 1º da Resolução CMN n. 2.624 de 1999, do Conselho Monetário Nacional:

§ 2º Aos bancos de investimento é facultado, além da realização das atividades inerentes à conse-
cução de seus objetivos:
I – praticar operações de compra e venda, por conta própria ou de terceiros, de metais preciosos, no
mercado físico, e de quaisquer títulos e valores mobiliários, nos mercados financeiros e de capitais;
II – operar em bolsas de mercadorias e de futuros, bem como em mercados de balcão organizados,
por conta própria e de terceiros;
III – operar em todas as modalidades de concessão de crédito para financiamento de capital fixo e
de giro;
IV – participar do processo de emissão, subscrição para revenda e distribuição de títulos e valores
mobiliários;
V – operar em câmbio, mediante autorização específica do Banco Central do Brasil;
VI – coordenar processos de reorganização e reestruturação de sociedades e conglomerados, finan-
ceiros ou não, mediante prestação de serviços de consultoria, participação societária e/ou conces-
são de financiamentos ou empréstimos;
VII – realizar outras operações autorizadas pelo Banco Central do Brasil

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Por fim, é importante dizer que o foco principal dos bancos de investimento é fornecer re-
cursos de médio e longo prazo (se diferenciando dos bancos comerciais, que focam no curto
prazo), apoiando o setor privado.
Um exemplo muito importante de atuação dessas instituições (cai em prova!) é a conces-
são de financiamento para compra de máquinas (capital fixo) ou para a formação de capi-
tal de giro1.

Bancos de Desenvolvimento
Dando sequência às instituições não bancárias (ou não monetárias), temos os bancos
de desenvolvimento. A legislação que trata da constituição e funcionamento dessas institui-
ções é a Resolução n. 394, de 1976, do Conselho Monetário Nacional e nela consta a seguinte
definição:

Art. 1º. Os Bancos de Desenvolvimento são instituições financeiras públicas não federais, constitu-
ídas sob a forma de sociedade anônima, com sede na Capital do Estado da Federação que detiver
seu controle acionário.
Parágrafo único. As instituições financeiras de que trata este artigo adotam, obrigatória e privativa-
mente, em sua denominação, a expressão “Banco de Desenvolvimento”, seguida do nome do Estado
em que tenham sede.

A partir da definição citada, já podemos extrair algumas informações importantes. São elas:
• os bancos de desenvolvimento são instituições PÚBLICAS. Ao contrário dos bancos de
investimento que são privados. Repare nesses detalhes, pois as bancas gostam de com-
parar os dois tipos de instituição;
• os bancos de desenvolvimento são estaduais ou distritais (não federais); e
• devem ser constituídas sob a forma de S.A.;
• devem conter no nome social a expressão “Banco de Desenvolvimento” + nome do es-
tado.

Tal como os bancos de investimento, o objetivo principal dos bancos de desenvolvimento


é suprir a demanda por recursos de médio e longo prazo, prioritariamente do setor privado. No
entanto, o foco são programas e projetos que visem o desenvolvimento social e econômico
dos estados da federação aos quais pertençam.
Apesar de terem o dever de atuar no desenvolvimento socioeconômico dos seus estados,
os bancos de desenvolvimento estão autorizados a auxiliar em programas e projetos desen-
volvidos em estado limítrofe. Isso quer dizer que podem atuar, em caráter excepcional, em
estados que fazem divisa com os estados onde estão localizados, desde que tenham interes-
ses em comum.
1
Capital de giro é, grosso modo, a quantidade de dinheiro em caixa que é necessário para manter o funcionamento de uma
empresa.

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Uma vez que entendemos bem o que são os bancos de desenvolvimento e seu enfoque,
vamos ver quais são as principais operações que eles realizam. Segundo o Bacen:

Atualmente existem apenas 3 bancos de desenvolvimento no Brasil:


• 1. Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG);
• 2. Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo S.A;
• 3. Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul.

E o BNDES, professor?

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), apesar do nome, não


é, a rigor (legalmente), um banco de desenvolvimento. Isso ocorre porque, como acabamos de
estudar, a legislação restringe os bancos de desenvolvimento às esferas estaduais e o BNDES
é uma empresa pública federal. Aproveitando o ensejo, vamos ver algumas características
dessa instituição importante!

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)


Criado em 1952, O BNDES é uma instituição financeira de fomento, constituída sob a forma
de empresa pública federal, dotada de personalidade jurídica de direito privado e patrimônio
próprio, vinculada ao Ministério da Economia e com sede na cidade do Rio de Janeiro.
Possui, como função primordial, o fomento do desenvolvimento social e econômico do
Brasil, funcionando como ferramenta fundamental na implementação de políticas de desenvol-
vimento do governo federal.
Nesse sentido, a contribuição da instituição se dá na concessão de financiamentos de
longo prazo para empresas, a fim de impulsionar a melhoria da competitividade da economia
brasileira em âmbito internacional, bem como, o desenvolvimento do País.
O papel do BNDES em momentos de crise econômica é central, pois deve atuar quando
a conjuntura e as expectativas empurram a economia para baixo. Assim, a entidade financia
grandes empreendimentos na agricultura, indústria, comércio e serviços, possuindo linhas que
abrangem praticamente todos os tipos e tamanhos de empresas.
Vamos ver uma questão sobre o BNDES!
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004. (CESPE/BB/ESCRITURÁRIO/2008/Q263843) Com relação ao Banco Nacional de De-


senvolvimento Econômico e Social (BNDES) e aos bancos estaduais de desenvolvimento, jul-
gue o item seguinte.
Atualmente, o BNDES não é um banco de desenvolvimento. É uma empresa pública federal,
com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio.

Apesar de não ser esse o caso da presente questão, a banca pode tentar te confundir ao dizer
que o BNDES é um banco de desenvolvimento. No entanto, apesar do nome, de sua atuação na
prática (e do próprio site da instituição apresentá-la como tal), o BNDES não é, pela legislação
brasileira, um banco de desenvolvimento. Ele é uma empresa pública federal com personalida-
de jurídica de direito privado e patrimônio próprio.
Caso seja necessário classificá-lo em alguma modalidade de instituição financeira, pode-
mos até dizer que é uma “instituição financeira de fomento”, mas não um banco de desen-
volvimento.
Certo.

Agências de Fomento
As agências de fomento surgiram no sentido de “ocupar um lugar” deixado pelo fechamen-
to de bancos de desenvolvimento que existiram nos estados, exercendo papel essencial no
desenvolvimento econômico e social das regiões em que atuam.
Sendo mais específico, as agências de fomento são instituições públicas membros da ad-
ministração indireta dos estados e do distrito federal, que possuem como intuito principal o
financiamento de capital fixo e capital de giro para projetos integrantes de planos de desenvol-
vimento das unidades da federação (estados e do distrito federal) onde estão sediadas.

Segundo a Constituição Federal, cada unidade da federação só pode constituir UMA agência
de fomento.

Vejamos as principais atividades que podem ser realizadas por agências de fomento, se-
gundo o Bacen:

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Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento


Regulamentadas pela Portaria n. 309, de 30 de novembro de 1959, do antigo Ministério da
Fazenda, as sociedades de crédito, financiamento e investimento são empresas privadas que
trabalham com o fornecimento de financiamento e empréstimo para compra de bens, serviços,
bem como para a constituição de capital de giro. Elas podem ser ligadas a algum banco ou não.
Antes de continuarmos, gostaria de esclarecer uma dúvida que pode estar na sua cabeça:
Qual a diferença entre empréstimo e financiamento?
Segundo o Bacen, enquanto o empréstimo é a concessão de dinheiro sem destinação es-
pecífica (o cliente pode fazer o que quiser com ele), o financiamento é vinculado à aquisição
de determinado bem ou serviço. Exemplo: financiamento de veículo.
Feito esse esclarecimento, sigamos com a matéria!
As Sociedades de crédito, financiamento e investimento, ou as financeiras (como são
conhecidas) estão muito presentes no cotidiano dos brasileiros, uma vez que muitas delas
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são o chamado “braço financeiro” de lojas de departamento e de montadoras de veículo, por


exemplo. Tais empresas, atualmente, mantém suas próprias financeiras para vender seus
produtos parcelados.
Outra esfera de atuação dessas instituições são os empréstimos de alto risco. Quando
você vê por aí propagandas do tipo: “concedemos crédito para negativados”, por exemplo,
pode ter certeza de que se trata de uma financeira (ou nome que vai aparecer na sua prova:
uma Sociedade de Crédito, financiamento e investimento).
A seguir, apresentamos outras informações relevantes sobre as sociedades de crédito, fi-
nanciamento e investimento:

Sociedades de Arrendamento Mercantil


O arrendamento mercantil, também chamado de leasing, é uma forma contratual por
meio da qual uma das partes (arrendatária) paga pelo uso de um bem de posse da outra
parte (arrendadora) e tem a opção de, ao final do contrato, adquirir esse bem ou devolvê-lo.
Em outras palavras, o arrendamento mercantil permite que uma pessoa ou empresa utilize
um bem (direito de uso) por determinado tempo sem ser proprietário dele, mediante paga-
mentos de prestações.
Assim, as sociedades de arrendamento mercantil são entidades que “têm por objetivo a
realização de operações de arrendamento mercantil (leasing) de bens nacionais, adquiridos de
terceiros e destinados ao uso de empresas arrendatárias” (ASSAF NETO, 2018, p. 106).
Existem três modalidades de arrendamento mercantil. Vamos ver quais são e suas princi-
pais diferenças!
Leasing financeiro: nessa modalidade, a instituição arrendadora adquire o bem de acor-
do com as especificações de quem irá arrendá-lo (arrendatária) e entrega para o uso desta.

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Quando do término do prazo estabelecido em contrato, a arrendatária pode ou não exercer


seu direito de compra do bem. Tal compra é feita por um valor residual garantido (VRG) que é
estabelecido previamente no contrato.
Quanto ao prazo de arrendamento, funciona da seguinte forma:
• Mínimo de 2 anos para bens com vida útil de até 5 anos;
• Mínimo de 3 anos para bens com vida útil superior a 5 anos.

O risco de obsolescência e de manutenção fica por conta do cliente (arrendatário). Por


isso, não há risco pela entidade arrendadora, pois ela tem a garantia do valor residual garan-
tido (VRG).
Ao final do contrato, caso o arrendatário decida não adquirir o bem, ele poderá ser vendido
no mercado.
Se o valor obtido na venda do bem no mercado for menor que o valor do bem previsto em
contrato, a arrendatária (cliente) terá que pagar a diferença. Ao passo que, se o ocorrer o con-
trário, ou seja, o bem for vendido por um valor acima do estipulado no momento do arrenda-
mento, a arrendatária recebe a diferença.
No entanto, o que ocorre na maioria dos casos é que o cliente adquire o bem e a soma
das parcelas pagas durante a vigência do contrato é suficiente para que a arrendadora recu-
pere o custo do bem arrendado acrescido, ainda, de um valor que representa o retorno dos
recursos investidos.
Leasing operacional: nessa modalidade, a arrendatária (cliente) não tem a intenção de
adquirir o bem no final do contrato (pois, geralmente, é inviável financeiramente). É usual-
mente utilizado pelas próprias fabricantes de bens, tais como máquinas e equipamentos.
Nesse tipo de arrendamento, é comum que a arrendadora fique responsável pela manuten-
ção e assistência técnica do bem, assumindo, portanto, os riscos - ao contrário do que ocorre
no leasing financeiro.

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Quadro Comparativo

Leasing Financeiro Leasing Operacional

Valor residual
garantido (VRG) SIM NÃO

Mínimo de 2 anos para


bens com vida útil de até no mínimo 90 dias e não
5 anos. pode ultrapassar 75%
PRAZO
Mínimo de 3 anos para do prazo de vida útil
bens com vida útil econômica do bem.
superior a 5 anos.

é comum que a
arrendadora fique
responsável pela
Manutenção Por conta da parte
manutenção e
arrendatária (cliente)
assistência técnica do
bem

Lease-back (ou Leasing de Retorno): esse tipo de arrendamento ocorre quando uma em-
presa faz a venda de um bem e o aluga imediatamente, para continuar o usando. Dessa forma,
ela transfere a propriedade para outra instituição e fica apenas com o direito de uso do bem
pelo prazo estipulado em contrato. É uma forma de levantar capital.

Sociedades de Fomento Mercantil (Factoring)


dImagine que você, concurseiro(a) de sucesso, seja proprietário de um comércio e no mo-
mento esteja precisando de dinheiro para realizar investimentos e ampliar seu negócio. Como
você vende muitos produtos a prazo, possui uma grande quantidade de valores a receber de
seus clientes.
Uma forma de conseguir o dinheiro que você precisa é vender esses créditos de vendas a
prazo (direitos de recebimento) para uma sociedade de arrendamento mercantil, mais conheci-
da como factoring, que são empresas comerciais que adquirem créditos gerados por vendas a
prazo de outras empresas. Em outras palavras: factoring consiste na aquisição de direitos cre-
ditórios de contas a receber a prazo, por um valor à vista, mediante pagamento, pela empresa
fomentada, de uma remuneração (juros).
Dessa forma, você concurseiro(a) e comerciante, receberia os recursos à vista, enquanto a
factoring assumiria o risco de inadimplência que possa conter nos créditos, cobrando, é claro,
juros para fazer essa transação.

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Além da compra de créditos, as factorings também oferecem outros tipos de serviço, como:
administração de contas, se encarregando da cobrança, assessoria administrativa e financeira,
bem como intermediação de exportação.
É importante salientar, também, que tais instituições não são autorizadas a captarem re-
cursos via depósitos de clientes, uma vez que não são instituições financeiras (apenas equi-
paradas a elas). Operam utilizando, basicamente, recursos próprios e recursos provenientes
dos pagamentos realizadas pelas empresas fomentadas – que são em sua maioria pequenas
e médias empresas.

Considerando que as sociedades de fomento mercantil ou factoring não são instituições finan-
ceiras, elas não se subordinam à fiscalização do Banco Central do Brasil.
No entanto, são regulamentadas, na prática, pela ANFAC (Associação Nacional de Fomento
Comercial). “O objetivo da ANFAC, dentre outros, é representar suas empresas associadas
em todas as esferas – Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e entidades representati-
vas da sociedade – como também contribuir para o aperfeiçoamento normativo da ativida-
de” (ANFAC,2021).
Além disso, as sociedades de fomento mercantil subordinam-se às normas do Conselho de
Controle de Atividades Financeiras (COAF), no que se refere à prevenção de crimes de lavagem
de dinheiro.

PEGADINHA DA BANCA

005. (CESPE/BASA/TÉCNICO BANCÁRIO NOVO/2009/Q693279) A principal atividade das


empresas de fomento mercantil (factoring) é atuar provendo operações de arrendamento mer-
cantil (leasing) diretamente a seus clientes.

Veja como a banca pode tentar confundir você usando a semelhança das palavras factoring e
leasing. Não caia nessa!
Factoring é o Fomento mercantil (você pode usar esse macete), que consiste na aquisição de
direitos creditórios de contas a receber a prazo, por um valor à vista, mediante pagamento de
uma remuneração (juros).
Enquanto o Leasing é o Arrendamento Mercantil, que consiste na celebração de um contrato
de aluguel efetuado entre um cliente (arrendatário) e uma sociedade de arrendamento mercan-
til (arrendadora), que permite a utilização por parte do arrendatário de um certo bem durante
um prazo determinado, mediante pagamento de contraprestações.
Errado.

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Sociedades Administradoras de Cartão de Crédito


São as empresas responsáveis pela emissão e administração dos cartões de crédito e/ou
débito que usamos. São de responsabilidade das administradoras de cartão:
• Atualização cadastral do cliente;
• Cobrança de taxas e anuidade;
• Estabelecimento e análise de limites de crédito para a utilização do cartão;
• Atendimento ao cliente;
• Envio de faturas;
• Intermediação entre a bandeira do cartão, os estabelecimentos que aceitam os cartões
e os clientes.

São fonte de recursos:


• Taxas e Anuidade;
• Comissão. Trata-se do valor percentual que os estabelecimentos que aceitam cartões
pagam para as administradoras de cartões;
• Juros.

 Obs.: Não confunda administradoras de cartão de crédito com bandeiras de cartão. As prin-
cipais bandeiras de cartão são: Visa, Mastercard e Elo, as quais são responsáveis pela
comercialização e manutenção das maquininhas que ficam nos estabelecimentos,
por exemplo.
 Já as administradoras mais conhecidas são Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Nubank.
Perceba que bancos múltiplos e as chamadas Fintechs atuam como administradoras
de cartões de crédito.

O Bacen não supervisiona as sociedades administradoras de cartão de crédito, pois elas não
são instituições financeiras, no entendimento dele. O que o Bacen faz é apenas regular AS
OPERAÇÕES de cartão de crédito (exemplos: limite para cobrança de juros, percentual de pa-
gamento mínimo etc.).
Repare que eu disse que as administradoras de cartões não são instituições financeiras no en-
tendimento do Bacen. Isso ocorre porque a Súmula 283 do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
diz o seguinte:

JURISPRUDÊNCIA
As empresas administradoras de cartão de crédito são instituições financeiras [...].

Portanto, no entendimento do STJ, as sociedades administradoras de cartão de crédito são


sim consideradas instituições financeiras.

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Como faço na prova, então, professor?

Apenas fique atento(a) ao comando da questão e veja se ele pede a classificação confor-
me o entendimento Bacen ou da jurisprudência do STJ.

Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM) e Distribuidoras


de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM)

Antes de tudo, preciso esclarecer o motivo de estarmos estudando esses dois tipos de
entidades juntas. Acontece que a principal diferença que existia entre as duas era o fato de
que as distribuidoras de títulos e valores mobiliários (DTVM) não podiam operar diretamente
em bolsa de valores (elas precisavam utilizar uma corretora para isso). No entanto, a Decisão
conjunta Bacen/CVM n. 17 de 2009 eliminou essa diferença. Vejamos:

Art. 1º As sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários ficam autorizadas a operar


diretamente nos ambientes e sistemas de negociação dos mercados organizados de bolsa de
valores.

Com isso, tanto as corretoras como as distribuidoras, passaram a ter na prática as mes-
mas funções, embora as diferentes nomenclaturas ainda sejam usadas.
Feito esse esclarecimento, vamos ver o que essas instituições fazem!
As corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários são instituições financeiras,
autorizadas pelo Bacen, e operarem fazendo a intermediação entre os investidores e os merca-
dos organizados de títulos e valores mobiliários, como Bolsa de valores, por exemplo.
O que são títulos e valores mobiliários?
Simplificando: são instrumentos financeiros, os quais podem ser emitidos pelo próprio go-
verno ou por instituições privadas (tais como empresas e instituições financeiras), que repre-
sentam uma forma de captação de recursos por parte das instituições junto a investidores no
mercado. Os principais exemplos são:
• Ações;
• Debêntures;
• Cotas de fundos de investimentos
• Bônus de subscrição;
• Certificados de depósito de valores mobiliários;
• Notas comerciais
• Contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valo-
res mobiliários;
• Outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes.

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Na prática, as corretoras e distribuidoras realizam ordens de compra. Da seguinte forma:


Imagine que você, concurseiro(a) cheio(a) da grana, resolva aplicar alguns recursos em ações.
Você não pode simplesmente chegar na Bolsa de Valores e dizer: quero comprar X ações, pois
a legislação não permite. Você precisa procurar uma instituição que faça essa intermediação.
O que você deve fazer é abrir uma conta em uma corretora ou distribuidora. Assim que
desejar adquirir determinada ação, você envia uma ordem de compra e a corretora a executa
junto a Bolsa de Valores.
Tais instituições devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima (S.A.) ou por
quotas de responsabilidade limitada (Ltda.). São supervisionadas tanto pelo Bacen quanto
pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Além de executar ordens de compra e venda, operando em bolsas de valores, as corretoras
e distribuidoras de valores mobiliários prestam os seguintes serviços, segundo o Bacen2:

Sociedades de Crédito Imobiliário


Criadas pela Lei n. 4.380, de 21 de agosto de 1964, as sociedades de crédito imobiliário
são instituições financeiras, integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, cuja
função primordial é facilitar o financiamento imobiliário. Para tanto, captam recursos (opera-
ções passivas), por meio de:
• Depósitos de poupança;
• Emissão de letras e cédulas hipotecárias;
2
https://www.bcb.gov.br/pre/composicao/corretoras_distribuidoras.asp?frame=1

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• Depósitos interfinanceiros (captação de recursos junto a outras instituições financeiras;


• Recebimento de repasses do Fundo Nacional de Habitação de interesse social, que se
trata de recursos subsidiados via BNDES para fomentar o crédito imobiliário;
• Repasses e financiamentos provenientes do exterior.

As sociedades de crédito imobiliário disponibilizam recursos (operações ativas) aos seus


clientes das seguintes formas:
• Concessão de crédito para construção ou compra de casa própria;
• Financiamento para pessoa jurídica realizarem construção de habitações;
• Fornecimento de recursos para capital de giro para construtoras;
• Fornecimento de recursos para capital de giro de empresas distribuidoras de material
de construção.

É importante, também, que você saiba que as sociedades de crédito imobiliário são subordi-
nadas às normas do Bacen. Além disso, elas devem ser constituídas sob a forma de S.A. e
possuir em sua denominação social a expressão “crédito imobiliário”.

Associações de Poupança e Empréstimo


A primeira informação que é útil para entendermos a atuação das associações de poupan-
ça e empréstimo é que a caderneta de poupança tem como principal função captar recursos
para o financiamento da habitação no Brasil. Assim, quando depositamos recursos em poupan-
ça, parte desse recurso será utilizado para o financiamento de compra e construção de casas.
Com isso em mente, fica fácil entender a função das associações de poupança e emprés-
timo, qual seja: formar poupança para o financiamento da casa própria. Mais precisamente,
segundo o Bacen3:

Associação de Poupança e Empréstimo (APE) é uma instituição criada para facilitar aos associados
a aquisição da casa própria e captar, incentivar e disseminar a poupança.

A forma de participação dos associados se dá basicamente das seguintes formas: adqui-


rindo financiamento imobiliário ou depositando seu dinheiro para formar poupança (depósito
remunerado por juros ou dividendos)
Além dos depósitos em poupança, a APE pode captar recursos (operações passivas) de
seus associados, das seguintes formas:
• repasses e refinanciamentos contraídos no País;
• empréstimos e financiamentos contraídos no exterior;

3
https://www.bcb.gov.br/pre/composicao/assoc_poup_emp.asp?frame=1

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• letras de crédito imobiliário, letra financeira e depósitos interfinanceiros;


• letras hipotecárias.

As associações de poupança e empréstimo não são instituições financeiras, sendo organiza-


das sob a forma sociedade civil. Apesar disso, estão subordinadas à fiscalização do Bacen.

Apenas mais uma informação: segundo estabelece o Decreto-Lei n. 70, de 1966, as APEs
possuem atuação regional. No entanto, a única APE em funcionamento no Brasil atualmente é
a Poupex, que é gerida pela Fundação Habitacional do Exército (FHE). O curioso é que a Pou-
pex atua em âmbito nacional.
Como nem só de teoria vive o(a) concurseiro(a) esperto(a), vamos ver como esse tema
pode ser cobrado em prova!

006. (FADESP/BANPARA/TÉCNICO BANCÁRIO/2018/Q1060228) Quanto aos conhecimen-


tos referentes às Associações de Poupança e Empréstimo (APE), é correto afirmar que
a) é uma instituição criada para facilitar aos associados a aquisição da casa própria, bens de
consumo e veículo próprio, além captar, incentivar e disseminar a poupança.
b) os associados podem participar da APE de duas formas básicas: ao adquirir financiamento
imobiliário ou ao depositar seu dinheiro para formar poupança.
c) suas operações ativas são, além dos depósitos de poupança, constituídas de letras hipote-
cárias; repasses e refinanciamentos contraídos no País; empréstimos e financiamentos con-
traídos no exterior; letras de crédito imobiliário, letra financeira e depósitos interfinanceiros, já
as operações passivas são, basicamente, direcionadas aos financiamentos imobiliários.
d) esse tipo de entidade, por ter característica de associação, em hipótese alguma pode distri-
buir dividendos da totalidade dos resultados líquidos a seus associados.
e) os depositantes dessas entidades são considerados acionistas da associação e, por isso,
os recursos dos associados são classificados no passivo exigível e não no patrimônio líquido.

A APE é uma modalidade de associação criada para facilitar aos associados a aquisição da
casa própria, não havendo nada que se falar em “bens de consumo” ou “veículo próprio”. Por
isso, está incorreta a alternativa A.
Como vimos, a forma de participação dos associados se dá, basicamente, das seguintes for-
mas: adquirindo financiamento imobiliário ou depositando dinheiro para formar poupança.
Na assertiva C, a banca tenta confundir o(a) candidato(a) citando operações passivas (capta-
ção de recursos) como se fossem ativas (operações realizadas pela instituição). Fique aten-
to(a) a isso!
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A alternativa D está incorreta, pois os depósitos em poupança dessas instituições são remune-
rados por juros ou dividendos. Portanto, incorreta a D.
Alguns detalhes vamos pegando com a resolução de questões. De qualquer modo, a expres-
são “em hipótese alguma” sempre deve causar desconfiança.
Por fim, a assertiva E está incorreta, pois sabemos que os depositantes da APE são ASSOCIADOS.
Letra b.

Administradoras de Consórcios
Com certeza você já participou, foi convidado(a) ou, pelo menos ouviu falar de uma coi-
sa chamada consórcio. No entanto, é importante que vejamos a definição formal. Segundo a
ABRAC (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios)4:

Consórcio é a modalidade de compra baseada na união de pessoas - físicas ou jurídicas - em gru-


pos, com a finalidade de formar poupança para a aquisição de bens móveis, imóveis ou serviços.
Nesse sistema, o valor do bem ou serviço é diluído em um prazo predeterminado, e todos os inte-
grantes do grupo contribuem ao longo desse período. Mensalmente (ou conforme estipulado em
contrato), a administradora os contempla, por sorteio ou lance, com o crédito no valor do bem ou do
serviço contratado, até que todos sejam atendidos.

Portanto, são grupos de pessoas físicas e jurídicas que se unem com o objetivo em comum
de adquirir determinado bem ou serviço. Essas pessoas pagam parcelas do consórcio por um
período predeterminado e vão sendo contempladas gradativamente (recebem o crédito) me-
diante sorteio ou por meio do lance que dão, até que todos os participantes sejam contempla-
dos. Exemplos muito comuns são: consórcios de veículos.
Pois bem! A formação de tais grupos de consórcio é realizada por uma administradora de
consórcios, que consiste em uma instituição constituída sob a forma de sociedade limitada ou
sociedade anônima (S.A.) com o objetivo de prestar serviços no âmbito da administração de
consórcios.

O Bacen é responsável pela normatização e autorização de funcionamento das administradoras


de consórcio, bem como pela fiscalização da atuação delas. No entanto, conflitos nas relações
de consumo (cliente que se sentir lesado, por exemplo), devem ser mediados pelos órgãos do
Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, seguindo o CDC (Código de defesa do consumidor).

Corretoras de Câmbio
As corretoras de câmbio, são as chamadas popularmente de “casas de câmbio”. O campo
de atuação dessas instituições é exclusivamente o mercado de câmbio, sendo suas
4
https://abac.org.br/o-consorcio/o-que-e-consorcio

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principais atividades: a) compra e venda de moeda estrangeira e b) intermediação de contra-


tos de câmbio.
Segundo a Resolução n. 1770 do Conselho Monetário Nacional, a constituição e o fun-
cionamento das corretoras de câmbio dependem da autorização do Bacen. Além disso, elas
deverão ser constituídas sob a forma de S.A. e conter em sua denominação social a expressão
“corretora de câmbio”.
É importante salientar também que as corretoras de câmbio podem atuar em operações
de entrada de valores do exterior, bem como de envio, vinculadas a atividades de importação e
exportação por parte de clientes. No entanto, essas operações não podem ultrapassar o limite
de 100 mil dólares.

Cansado(a)? Chegamos ao fim da parte teórica da nossa aula. Obrigado por me acompa-
nhar até aqui!
Sugiro que você tome um cafezinho e volte para entrarmos na parte das questões comen-
tadas, para que possamos fixar o conhecimento adquirido. Vamos lá! Força!
Antes das questões, trago um pequeno resumo dos principais pontos que vimos.

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RESUMO
Nessa aula, vimos as instituições operadoras do Sistema Financeiro Nacional, tais como
bancos, cooperativas de crédito, corretoras, dentre outras, que são responsáveis, como o nome
sugere, pela operação da intermediação financeira, isto é, pelo encontro entre credores e toma-
dores de recursos no Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Vimos também a diferença entre as instituições financeiras bancárias (monetárias) e não
bancárias (não monetárias):

Entre as instituições que captam depósitos à vista, estão: Bancos Comerciais, Caixas Eco-
nômicas, Cooperativas de Crédito, Bancos Comerciais Cooperativos e Bancos múltiplos com
carteira comercial
Vimos que os bancos comerciais são instituições financeiras, públicas ou privadas, cujo
principal objetivo é disponibilizar recursos financeiros a empresas e pessoas físicas em geral,
tendo como principal fonte de recursos depósitos à vista (podendo receber depósitos a prazo
também). Além disso,

Quanto às caixas econômicas, apesar de ter uma atuação, em muitos aspectos, semelhan-
te aos bancos comerciais, vimos que existem algumas características que a distingue deles.
Relembrando, pois aparece com frequência em prova.

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educação

saúde

assistência social

trabalho

transportes urbanos

Esporte

Outra instituição bancária que estudamos são as cooperativas de crédito, cuja principal
função é a prestação de serviços financeiros, exclusivamente para determinado grupo de as-
sociados, não possuindo fins lucrativos.
É importante não confundir as cooperativas de crédito com bancos cooperativos. A princi-
pal diferença é que os bancos cooperativos podem oferecer mais serviços do que as coopera-
tivas de crédito, tais como recebimento de depósitos de não associados.
Além disso, é permitido que eles possuam ações negociadas em Bolsa de valores, ou seja,
não precisam ser de inteira propriedade de associados. No entanto, devem ter o controle acio-
nário exercido por cooperativas centrais de crédito. Isso significa que no mínimo 51% de ações
com direito a voto devem pertencer às citadas cooperativas.
A última instituição autorizada a captar depósitos à vista que vimos foi o banco múltiplo,
que é constituído como se fosse uma união de diversos tipos de instituição em uma só, pois
operam em mais de uma carteira ao mesmo tempo, tais como:
• Comercial;
• Investimento;
• Crédito imobiliário;
• Arrendamento mercantil e de crédito;
• Desenvolvimento (operada somente por banco público).

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No entanto, um dos detalhes mais importantes para a prova é que para se configurar como
um banco múltiplo, a instituição deve possuir pelo menos duas das carteiras que citamos, sen-
do uma delas a comercial ou a de investimento.
Finalizando o estudo das instituições bancárias (ou monetárias), entramos nas instituições
não bancárias (ou não monetárias), que são as que não podem captar depósitos à vista.
As instituições desse tipo que vimos, são...
Bancos de investimento: são instituições privadas, cujo foco principal é fornecer recursos
de médio e longo prazo (se diferenciando dos bancos comerciais, que focam no médio e curto
prazo), apoiando o setor privado. Um exemplo muito importante de atuação dessas institui-
ções (cai em prova!) é a concessão de financiamento para compra de máquinas (capital fixo)
ou para a formação de capital de giro.
Bancos de desenvolvimento: são instituições PÚBLICAS (ao contrário dos bancos de inves-
timento que são privados). Repare nesses detalhes, pois as bancas gostam de comparar os dois
tipos de instituição. Os bancos de desenvolvimento são estaduais ou distritais (não federais).
Tal como os bancos de investimento, o objetivo principal dos bancos de desenvolvimento
é suprir a demanda por recursos de médio e longo prazo, prioritariamente do setor privado. No
entanto, o foco são programas e projetos que visem o desenvolvimento social e econômico
dos estados da federação aos quais pertençam.
BNDES: apesar do nome, não é, a rigor (legalmente), um banco de desenvolvimento. Isso
ocorre porque a legislação restringe os bancos de desenvolvimento às esferas estaduais e
o BNDES é uma empresa pública federal. Possui, como função primordial, o fomento do de-
senvolvimento social e econômico do Brasil, funcionando como ferramenta fundamental na
implementação de políticas de desenvolvimento do governo federal, por meio da concessão
de financiamentos de longo prazo.
Agências de fomento: são instituições públicas membros da administração indireta dos
estados e do distrito federal, que possuem como intuito principal o financiamento de capital
fixo e capital de giro para projetos integrantes de planos de desenvolvimento das unidades da
federação (estados e do distrito federal) onde estão sediadas.
Sociedades de crédito financiamento e investimento (chamadas de “financeiras”: são
empresas privadas que trabalham com o fornecimento de financiamento e empréstimo para
compra de bens, serviços, bem como para a constituição de capital de giro. Elas podem ser li-
gadas a algum banco ou não. Captam recursos por meio de: concessão de crédito, depósitos a
prazo, aceite e colocação de letras de câmbio, Recibos de depósito bancário (RDB) e depósitos
interfinanceiros (DI).
Sociedades de arrendamento mercantil (leasing): o arrendamento mercantil, também cha-
mado de leasing, é uma forma contratual por meio da qual uma das partes (arrendatária) paga
pelo uso de um bem de posse da outra parte (arrendadora) e tem a opção de, ao final do con-
trato, adquirir esse bem ou devolvê-lo.

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Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – Parte II
Douglas Xavier

Vimos 3 tipos de leasing: financeiro, operacional e lease-back. O quadro a seguir, apresenta


algumas diferenças importantes entre os mais comuns, o financeiro e o operacional:

Leasing Financeiro Leasing Operacional

Valor residual
SIM NÃO
garantido (VRG)

Mínimo de 2 anos para


bens com vida útil de até no mínimo 90 dias e não
5 anos. pode ultrapassar 75%
PRAZO
Mínimo de 3 anos para do prazo de vida útil
bens com vida útil econômica do bem.
superior a 5 anos.

é comum que a
arrendadora fique
Manutenção Por conta da parte responsável pela
arrendatária (cliente) manutenção e assistência
técnica do bem

O Lease-back (ou leasing de retorno): esse tipo de arrendamento ocorre quando uma em-
presa faz a venda de um bem e o aluga imediatamente, para continuar usando-o. Dessa forma,
ela transfere a propriedade para outra instituição e fica apenas com o direito de uso do bem
pelo prazo estipulado em contrato. É uma forma de levantar capital.
Sociedades de fomento mercantil (factoring): factoring consiste na aquisição de direitos
creditórios de contas a receber a prazo, por um valor à vista, mediante pagamento, pela empre-
sa fomentada, de uma remuneração (juros).
Tais instituições não são autorizadas a captarem recursos via depósitos de clientes, uma
vez que não são instituições financeiras (apenas equiparadas a elas). Operam utilizando, basi-
camente, recursos próprios e recursos provenientes dos pagamentos realizadas pelas empre-
sas fomentadas – que são em sua maioria pequenas e médias empresas.
Sociedades administradoras de cartão de crédito: São as empresas responsável pela emis-
são e administração dos cartões de crédito e/ou débito que usamos. São de reponsabilidade
das administradoras de cartão: atualização cadastral do cliente; cobrança de taxas e anuidade;
estabelecimento e análise de limites de crédito para a utilização do cartão; atendimento ao
cliente; envio de faturas; intermediação entre a bandeira do cartão, os estabelecimentos que
aceitam os cartões e os clientes.
Corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários: são instituições financeiras,
autorizadas pelo Bacen, e operarem fazendo a intermediação entre os investidores e os mer-
cados organizados de títulos e valores mobiliários, como Bolsa de valores, por exemplo. São
supervisionadas tanto pelo Bacen quanto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – Parte II
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Sociedades de crédito imobiliário: são instituições financeiras, integrantes do Sistema Bra-


sileiro de Poupança e Empréstimo, cuja função primordial é facilitar o financiamento imobiliário.
Para tanto, captam recursos (operações passivas), por meio de: depósitos de poupança;
emissão de letras e cédulas hipotecárias; depósitos interfinanceiros (captação de recursos
junto a outras instituições financeiras; recebimento de repasses do Fundo Nacional de Habi-
tação de interesse social, que se trata de recursos subsidiados via BNDES para fomentar o
crédito imobiliário e repasses e financiamentos provenientes do exterior.
Associações de poupança e empréstimo: é uma instituição criada para facilitar aos asso-
ciados a aquisição da casa própria e captar, incentivar e disseminar a poupança. A forma de
participação dos associados se dá basicamente das seguintes formas: adquirindo financia-
mento imobiliário ou depositando seu dinheiro para formar poupança (depósito remunerado
por juros ou dividendos).
Além dos depósitos em poupança, a APE pode captar recursos (operações passivas) de
seus associados, das seguintes formas: repasses e refinanciamentos contraídos no País; em-
préstimos e financiamentos contraídos no exterior; letras de crédito imobiliário, letra financeira
e depósitos interfinanceiros; letras hipotecárias
Administradoras de consórcio: consiste em uma instituição constituída sob a forma de
sociedade limitada ou sociedade anônima (S.A.) com o objetivo de prestar serviços no âmbito
da administração de consórcios.
O Bacen é responsável pela normatização, autorização de funcionamento das administra-
doras de consórcio, bem como pela fiscalização da atuação delas. No entanto, conflitos nas
relações de consumo (cliente que se sentir lesado, por exemplo), devem ser mediados pelos
órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, seguindo o CDC (Código de defesa do
consumidor).
Corretoras de câmbio: são as chamadas popularmente de “casas de câmbio”. O campo de
atuação dessas instituições é exclusivamente o mercado de câmbio, sendo suas principais ati-
vidades: a) compra e venda de moeda estrangeira e b) intermediação de contratos de câmbio.
Podem atuar em operações de entrada de valores do exterior, bem como de envio, vincu-
ladas a atividades de importação e exportação por parte de clientes. No entanto, essas opera-
ções não podem ultrapassar o limite de 100 mil dólares.

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QUESTÕES DE CONCURSO
007. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2012/Q700428) As instituições financeiras, contro-
ladas pelos Governos Estaduais, que fornecem crédito de médio e longo prazos para as empre-
sas de seus respectivos Estados são as(os)
a) Caixas Econômicas
b) Cooperativas de Crédito
c) Sociedades Distribuidoras
d) Bancos Comerciais
e) Bancos de Desenvolvimento

O enunciado refere-se aos bancos de desenvolvimento, que são instituições PÚBLICAS. Ao


contrário dos bancos de investimento que são privados. Repare nesses detalhes, pois as
bancas gostam de comparar os dois tipos de instituição (embora nessa questão não tenha
ocorrido isso).
Além disso, os bancos de desenvolvimento são estaduais ou do Distrito Federal (não federais),
devem ser constituídas sob a forma de S.A. e devem conter no nome social a expressão “Ban-
co de Desenvolvimento” + nome do estado.
Tal como os bancos de investimento, o objetivo principal dos bancos de desenvolvimento é
suprir a demanda por recursos de médio e longo prazo, prioritariamente do setor privado. No
entanto, o foco são programas e projetos que visem o desenvolvimento social e econômico
dos estados da federação aos quais pertençam.
Letra e.

008. (CESGRANRIO/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO NOVO/2012/Q512566) As sociedades de


arrendamento mercantil são constituídas sob a forma de sociedade anônima, devendo constar
obrigatoriamente na sua denominação social a expressão “Arrendamento Mercantil”.
Uma das operações típicas realizadas por essas sociedades é o(a)
a) leasing
b) factoring
c) underwriting
d) câmbio internacional
e) venda de ações

As sociedades de arrendamento mercantil realizam o arrendamento mercantil (sendo redun-


dante), mais conhecido como leasing.
O importante nessa questão era o(a) candidato(a) não cair na armadilha de confundir leasing
com factoring.
Lembre-se do nosso macete! Fatoring = Fomento Mercantil.
Letra a.

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009. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2018/Q975594) Desde janeiro de 2018, os novos


contratos de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BN-
DES), destinados a financiar os investimentos das empresas brasileiras, passaram a ser cor-
rigidos pela
a) taxa de juros neutra
b) London Interbank Offered Rate (LIBOR)
c) taxa de longo prazo (TLP)
d) taxa de juros de longo prazo (TJLP)
e) taxa de juros básica de curto prazo (Selic)

Essa questão traz um detalhe que é bom que saibamos! A partir de janeiro de 2018, a taxa de
juros utilizada nos empréstimos concedidos pelo BNDES é a TLP (antes era a TJLP).
Letra c.

010. (CESGRANRIO/BASA/TÉCNICO BANCÁRIO/2018/Q972336) Os bancos comerciais


são entidades financeiras cujo objetivo principal é propiciar financiamento a pessoas físicas e
jurídicas.
O tipo de financiamento direcionado às necessidades correntes das empresas, tais como ma-
nutenção de estoques e compra de matérias-primas e insumos, é denominado
a) financiamento de capital fixo
b) financiamento de capital de giro
c) crédito direto ao consumidor
d) crédito pessoal não consignado
e) crédito pessoal consignado

O tipo de financiamento direcionado às necessidades correntes das empresas, tais como ma-
nutenção de estoques e compra de matérias-primas e insumos, é denominado financiamento
de capital de giro.
Enquanto o financiamento de capital fixo está relacionado à aquisição de máquinas e equipa-
mentos, por exemplo.
Letra b.

011. (CESGRANRIO/BASA/TÉCNICO BANCÁRIO/2018/Q972336) Os bancos comerciais


são entidades financeiras cujo objetivo principal é propiciar financiamento a pessoas físicas e
jurídicas.
O tipo de financiamento direcionado às necessidades correntes das empresas, tais como ma-
nutenção de estoques e compra de matérias-primas e insumos, é denominado
a) financiamento de capital fixo
b) financiamento de capital de giro
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c) crédito direto ao consumidor


d) crédito pessoal não consignado
e) crédito pessoal consignado

O tipo de financiamento direcionado às necessidades correntes das empresas, tais como ma-
nutenção de estoques e compra de matérias-primas e insumos, é denominado financiamento
de capital de giro.
Enquanto o financiamento de capital fixo está relacionado à aquisição de máquinas e equipa-
mentos, por exemplo.
Letra b.

012. (CESGRANRIO/BASA/TÉCNICO BANCÁRIO/2018/Q972347) Os bancos de investimen-


to são caracterizados por
a) captar recursos por depósitos à vista.
b) ser especializados em operações de curto prazo.
c) poder captar recursos através dos Certificados de Depósito Bancário.
d) poder aplicar livremente no setor público.
e) não ser regulados pelo Banco Central do Brasil.

Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas, constituídas obrigatoriamen-


te sob a forma de sociedade anônima (S.A.), cujo foco principal é fornecer recursos de médio
e longo prazo (se diferenciando dos bancos comerciais, que focam nos curto e médio prazos),
apoiando o setor privado, financiando a compra de máquinas (capital fixo) ou a formação de
capital de giro.
Sua constituição e fiscalização é realizada pelo Bacen.
Tais instituições não possuem contas correntes, portanto, não podem captar depósitos à vista,
sendo suas principais fontes de recursos (operações passivas), além de recursos próprios:

Letra c.
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013. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2010/Q430991) A operação de antecipação de um


recebimento, ou seja, venda de uma duplicata (crédito a receber) para uma sociedade de fo-
mento mercantil, mediante o pagamento de uma taxa percentual atrelada ao valor de face da
duplicata, constitui o:
a) leasing.
b) hot money.
c) spread.
d) factoring.
e) funding.

A questão refere-se ao factoring, que é a atividade realizada por por uma sociedade de fomen-
to mercantil (também conhecida como factoring), que são empresas comerciais que adquirem
créditos gerados por vendas a prazo de outras empresas.
Em outras palavras: a factoring compra o direito de receber valores de clientes da empresa fo-
mentada, pagando um valor em dinheiro para a última, assumindo os riscos de inadimplência.
Letra d.

014. (CESGRANRIO/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO NOVO/2012/Q512552) Na composição do


sistema financeiro, as principais instituições estão constituídas sob a forma de banco múltiplo,
que oferece ampla gama de serviços bancários.
Uma das funções básicas dos bancos comerciais é a:
a) atuação centrada nos mercados de câmbio, nos títulos públicos e privados, nos valores mo-
biliários e nas mercadorias e futuros.
b) concessão de crédito aos cooperados, quase sempre produtores rurais.
c) concessão de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os
segmentos da economia nacional, com baixas taxas de juros.
d) captação de depósitos à vista e de depósitos de poupança.
e) captação dos depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

A questão tenta nos confundir, pois no enunciado cita bancos múltiplos e depois pergunta so-
bre bancos comerciais. Fique atento(a) a isso!
A única alternativa que apresenta uma das funções básicas de um banco comercial é a al-
ternativa D.
A alternativa A apresenta o campo de atuação das “financeiras”.
A alternativa B cita uma operação das cooperativas de crédito.
A alternativa C está incorreta, pois o financiamento de longo prazo não é característico dos
bancos comerciais, mas sim dos bancos de investimento ou do BNDES, por exemplo.

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Por fim, a alternativa E apresenta uma função da Caixa Econômica Federa, a qual centraliza a
captação e gestão do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Letra d.

015. (CESGRANRIO/BASA/BANCO DA AMAZÔNIA S/A/TÉCNICO BANCÁRIO/2018/


Q972334) As atividades de financiamento a projetos de investimento de longo prazo, efeti-
vados com o objetivo de acelerar e sustentar o processo de desenvolvimento econômico em
países em desenvolvimento, como o Brasil, são típicas dos(as)
a) bancos comerciais
b) bancos de investimento
c) bancos de desenvolvimento
d) bancos universais
e) caixas econômicas

O enunciado refere-se aos bancos de desenvolvimento, que são instituições públicas, cujo ob-
jetivo principal é suprir a demanda por recursos de médio e longo prazo, prioritariamente do
setor privado, com foco em programas e projetos que visem o desenvolvimento social e eco-
nômico dos estados da federação aos quais pertençam.
Tais instituições são bastante importantes para o fomento do desenvolvimento econômico de
países em desenvolvimento, como o Brasil.
Letra c.

016. (CESGRANRIO/BASA/BANCO DA AMAZÔNIA S/A/TÉCNICO BANCÁRIO/2018/


Q972345) É responsável pela regulamentação das instituições de factoring a
a) Anbima
b) Selic
c) Cetip
d) Anfac
e) Susep

Considerando que as sociedades de fomento mercantil ou factoring não são instituições finan-
ceiras, elas não se subordinam à fiscalização do Banco Central do Brasil.
No entanto, são regulamentadas, na prática, pela ANFAC (Associação Nacional de Fomento
Comercial). “O objetivo da ANFAC, dentre outros, é representar suas empresas associadas
em todas as esferas – Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e entidades representati-
vas da sociedade – como também contribuir para o aperfeiçoamento normativo da atividade”
(ANFAC,2021).

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Além disso, as sociedades de fomento mercantil subordinam-se às normas do Conselho de


Controle de Atividades Financeiras (COAF), no que se refere à prevenção de crimes de lavagem
de dinheiro.
Letra d.

017. (CESGRANRIO/TCE RO/TRIBUNAL DE CONTAS DE RONDÔNIA/ECONOMISTA/2007/


Q93505) O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES – é a principal
instituição financeira de fomento do Brasil. No exercício de suas funções, o BNDES:
a) determina a taxa de juros Selic.
b) executa a política fiscal do governo.
c) executa a política monetária do governo.
d) capta recursos dos bancos via depósitos compulsórios.
e) financia investimentos de empresas atuando no Brasil.

O BNDES é uma instituição financeira de fomento, que possui, como função primordial, o fo-
mento do desenvolvimento social e econômico do Brasil, funcionando como ferramenta funda-
mental na implementação de políticas de desenvolvimento do governo federal.
Nesse sentido, a contribuição da instituição se dá na concessão de financiamentos de inves-
timentos de longo prazo de empresas, a fim de impulsionar a melhoria da competitividade da
economia brasileira em âmbito internacional, bem como, o desenvolvimento do País.
Letra e.

018. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2012/Q700430) No mercado financeiro, além dos


bancos, existem outras instituições que podem realizar transações financeiras. Entre elas, es-
tão as Sociedades de Fomento Mercantil, que prestam o serviço de compra de direitos de um
contrato de venda mercantil, como, por exemplo, a compra de duplicatas de uma empresa
mediante um deságio.
No mercado financeiro, essa operação é denominada
a) Aval bancário
b) Hot Money
c) Leasing
d) Factoring
e) Finança bancária

Simples essa! As sociedades de fomento mercantil realizam operações de factoring, que se


trata de um serviço de compra de direitos de um contrato de venda mercantil, como, por exem-
plo, a compra de duplicatas de uma empresa mediante um deságio.
Letra d.

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019. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2012/Q700431) Os bancos comerciais são o tipo


de instituição financeira que mais realizam movimentação monetária em número de transa-
ções, devido ao grande número de instituições e clientes. Dentre os tipos de captação de recur-
sos dos clientes, os bancos possuem um tipo de captação conhecida como “captação a custo
zero”, realizada por meio das contas-correntes dos clientes.
O tipo de operação em que são realizadas entradas de dinheiro em contas-correntes é deno-
minado captação de
a) clientes
b) dinheiro
c) depósitos à vista
d) recursos a prazo
e) investimentos a curto prazo

O enunciado da questão refere-se aos depósitos à vista, que são os populares depósitos em
conta corrente, os quais permitem a livre movimentação do dinheiro, pois são feitos com prazo
indeterminado e não gozam de rendimentos.
Lembrando que somente as instituições financeiras monetárias (ou bancárias) podem captar
depósitos à vista. São elas:
• Bancos Comerciais;
• Caixas Econômicas;
• Cooperativas de Crédito;
• Bancos Comerciais Cooperativos;
• Bancos múltiplos com carteira comercial.
Letra c.

020. (CESGRANRIO/CEF/CAIXA ECONÔMICA FEDERAL/TÉCNICO BANCÁRIO NOVO/2012/


Q512552) Na composição do sistema financeiro, as principais instituições estão constituídas
sob a forma de banco múltiplo, que oferece ampla gama de serviços bancários.
Uma das funções básicas dos bancos comerciais é a
a) atuação centrada nos mercados de câmbio, nos títulos públicos e privados, nos valores mo-
biliários e nas mercadorias e futuros.
b) concessão de crédito aos cooperados, quase sempre produtores rurais.
c) concessão de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os
segmentos da economia nacional, com baixas taxas de juros.
d) captação de depósitos à vista e de depósitos de poupança.
e) captação dos depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Questão boa para revisarmos as diferenças entre algumas instituições operadoras do Sistema
Financeiro Nacional.

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a) Errada. Refere-se às Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários.


b) Errada. Trata-se das Cooperativas de Crédito
c) Errada. Refere-se aos bancos de investimento.
e) Errada. A captação de depósitos do FGTS é função da Caixa Econômica Federal.
Letra d.

021. (CESGRANRIO/BASA/TÉCNICO BANCÁRIO/2018/Q972336) Os bancos comerciais


são entidades financeiras cujo objetivo principal é propiciar financiamento a pessoas físicas e
jurídicas.
O tipo de financiamento direcionado às necessidades correntes das empresas, tais como ma-
nutenção de estoques e compra de matérias-primas e insumos, é denominado
a) financiamento de capital fixo
b) financiamento de capital de giro
c) crédito direto ao consumidor
d) crédito pessoal não consignado
e) crédito pessoal consignado

O tipo de financiamento direcionado às necessidades correntes das empresas, tais como ma-
nutenção de estoques e compra de matérias-primas e insumos, é denominado financiamento
de capital de giro.
Enquanto o financiamento de capital fixo está relacionado à aquisição de máquinas e equipa-
mentos, por exemplo.
Letra b.

022. (IADES/BRB/ESCRITURÁRIO/2019/Q1096207) A alienação de direitos creditórios para


uma sociedade mercantil, decorrentes de vendas a prazo, em que o cedente não responde pela
solvência do devedor, caracteriza uma operação de
a) financiamento bancário.
b) desconto bancário.
c) capital de giro.
d) crédito rotativo.
e) fomento mercantil.

É bom repetir para fixarmos essa definição! A alienação de direitos creditórios para uma
sociedade mercantil, decorrentes de vendas a prazo, em que o cedente não responde pela
solvência do devedor, caracteriza uma operação de fomento mercantil (também conhecido
como factoring).
Letra e.

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023. (IADES/BRB/ESCRITURÁRIO/2019/Q1096211) A respeito das operações de arrenda-


mento mercantil, assinale a alternativa correta.
a) Se o valor presente das contraprestações for maior que o custo do bem, a operação classi-
fica-se como de arrendamento mercantil financeiro.
b) Independentemente da modalidade de arrendamento mercantil, a arrendatária é sempre
uma pessoa jurídica.
c) As operações na modalidade de arrendamento mercantil financeiro são privativas das socie-
dades de arrendamento mercantil.
d) Não havendo previsão de pagamento de valor residual garantido, tem-se, obrigatoriamente,
um contrato de compra e venda, e não de arrendamento mercantil.
e) A constituição e o funcionamento das sociedades de arrendamento mercantil dependem de
autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Vamos analisar todas as alternativas.


a) Certa. Geralmente, no arrendamento mercantil financeiro (ou leasing financeiro) o cliente ad-
quire o bem e a soma das parcelas pagas durante a vigência do contrato é suficiente para que a
arrendadora recupere o custo do bem arrendado acrescido, ainda, de um valor que representa
o retorno dos recursos investidos. Isso quer dizer que o valor presente das prestações é maior
que o custo do bem, como diz a assertiva.
b) Errada. Somente a modalidade lease-back é exclusivo para pessoas jurídicas.
c) Errada. O arrendamento mercantil financeiro não é exclusividade das sociedades de ar-
rendamento mercantil. Os bancos realizam bastante essa modalidade, inclusive.
d) Errada. A inexistência de previsão de pagamento de valor residual garantido (VRG) é carac-
terística do arrendamento mercantil operacional.
e) Errada. Uma vez que é o Bacen que autoriza o funcionamento dessas instituições, embo-
ra elas não sejam instituições financeiras, mas sim “entidades equiparadas a instituições fi-
nanceiras”.
Letra a.

024. (INÉDITA/2021) Regulamentadas pela Portaria n. 309, de 30 de novembro de 1959, do


antigo Ministério da Fazenda, as sociedades de crédito, financiamento e investimento (conhe-
cidas como “financeiras”) são empresas privadas que trabalham com o fornecimento de fi-
nanciamento e empréstimo para compra de bens, serviços, bem como para a constituição de
capital de giro. Por serem instituições financeiras, elas podem captar recursos junto ao público
por meio de depósitos à vista.

O erro da assertiva está em afirmar que as “financeiras” podem captar depósitos à vista. Veja-
mos algumas características dessas instituições, bem como as principais formas de captação
de recursos que elas possuem:

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Nunca é demais lembrar que as instituições que podem captar depósitos à vista são as bancá-
rias (ou monetárias). São elas: bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial,
cooperativas de crédito, bancos cooperativos e caixas econômicas.
Errado.

025. (CESPE/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2014/Q713479) As cédulas hipotecárias fazem


parte das operações ativas das sociedades de crédito imobiliário.

O primeiro impulso que temos é dizer que está certo. Claro, as sociedades de crédito imobiliá-
rio, por atuarem no setor de habitação operam com cédulas hipotecárias.
No entanto, a banca faz uma pegadinha afirmando que as cédulas hipotecárias fazem parte
das operações ativas dessas instituições, quando na verdade compõem as operações passi-
vas, ou seja, a forma como captam recursos junto ao público.
Errado.

026. (CESPE/BASA/TÉCNICO BANCÁRIO/2012/Q508863/DAPTADA) A Caixa Econômica


Federal e as cooperativas de crédito integram o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo
e o Sistema Financeiro da Habitação.

Segundo a Resolução 1.980/93 do Conselho Monetário Nacional:

Art. 1º Integram o Sistema Financeiro da Habitação (SFH), na qualidade de agentes financeiros,


os bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário, as caixas econômicas, as sociedades de

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crédito imobiliário, as associações de poupança e empréstimo, as companhias de habitação, as
fundações habitacionais, os institutos de previdência, as companhias hipotecárias, as carteiras hi-
potecárias dos clubes militares, os montepios e as entidades e fundações da previdência privada.
Art. 2º O Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) é integrado pelos bancos múltiplos
com carteira de crédito imobiliário, pelas caixas econômicas, pelas sociedades de crédito imobiliá-
rio e pelas associações de poupança e empréstimo.

Portanto, as cooperativas de crédito não pertencem ao SFH e nem ao SBPE.


Errado.

027. (FADESP/BANPARA/TÉCNICO BANCÁRIO/2018/Q1060241) De acordo com a subdivi-


são do Sistema Financeiro Nacional (SFN) em entidades normativas, supervisoras e operacio-
nais, pode-se afirmar que:
a) funcionam como entidades normativas: o Banco Central do Brasil (BCB), a Comissão de
Valores Mobiliários (CVM), a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e a Superinten-
dência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).
b) funcionam como entidades supervisoras: o Conselho Monetário Nacional (CMN), o Conse-
lho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho Nacional de Previdência Complemen-
tar (CNPC).
c) funcionam como entidades operacionais: Agências de Fomento, Associações de Poupan-
ça e Empréstimo, Bancos de Câmbio, Bancos de Desenvolvimento, Bancos de Investimento,
Companhias Hipotecárias, Cooperativas Centrais de Crédito, Sociedades de Crédito, Financia-
mento e Investimento, Sociedades de Crédito Imobiliário e Sociedades de Crédito ao Microem-
preendedor.
d) funcionam como entidades supervisoras: entidades operadoras auxiliares, administradores
de mercados organizados de valores mobiliários, como os de Bolsa, de Mercadorias e Futuros
e de Balcão Organizado, as companhias seguradoras, as sociedades de capitalização, as enti-
dades abertas de previdência complementar e os fundos de pensão
e) funcionam como entidades operacionais o Banco Central do Brasil (BCB), a Comissão de
Valores Mobiliários (CVM), a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e a Superinten-
dência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC.

a) Errada. As entidades listadas (Bacen, CVM, SUSEP e PREVIC) são supervisoras.


b) Errada. Uma vez que apresenta instituições normativas (CMN, CNSP e CNPC) e diz que elas
são supervisoras.
c) Certa. Apresenta corretamente instituições operadoras do Sistema Financeiro Nacional
(SFN), conforme estudamos nessa aula.
d) Errada. Também traz instituições operadoras do SFN, mas está incorreta, pois diz que elas
são supervisoras.

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e) Errada. O erro da alternativa está em listar instituições supervisoras (Bacen, CVM, SUSEP E
PREVIC) e classificá-las como operacionais (ou operadoras).
Letra c.

028. (CESPE/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2018/Q713480) O financiamento de capital de giro


e a subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários fazem parte das operações ativas
dos bancos de investimento.

Lembrando que as operações ativas é a forma que as instituições financeiras empregam (ou
disponibilizam) seus recursos.
As principais operações ativas dos bancos de investimento, segundo o art. 1º, parágrafo 2º da
Resolução CMN n. 2.624 de 1999, do Conselho Monetário Nacional

I – praticar operações de compra e venda, por conta própria ou de terceiros, de metais preciosos, no
mercado físico, e de quaisquer títulos e valores mobiliários, nos mercados financeiros e de capitais;
II – operar em bolsas de mercadorias e de futuros, bem como em mercados de balcão organizados,
por conta própria e de terceiros;
III – operar em todas as modalidades de concessão de crédito para financiamento de capital fixo e
de giro;
IV – participar do processo de emissão, subscrição para revenda e distribuição de títulos e valores
mobiliários;
V – operar em câmbio, mediante autorização específica do Banco Central do Brasil;
VI – coordenar processos de reorganização e reestruturação de sociedades e conglomerados, finan-
ceiros ou não, mediante prestação de serviços de consultoria, participação societária e/ou conces-
são de financiamentos ou empréstimos;
VII – realizar outras operações autorizadas pelo Banco Central do Brasil

Portanto, o financiamento de capital de giro e a subscrição ou aquisição de títulos e valores


mobiliários são parte das operações ativas dos bancos de investimento.
Certo.

029. (INSTITUTO AOCP/DESENBAHIA/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO/2009/


Q1251967) Assinale a alternativa correta. De acordo com a regulamentação em vigor do Ban-
co Central do Brasil,
a) cada unidade da Federação pode ter apenas uma agência de fomento.
b) cada cidade com mais de 500000 habitantes pode ter apenas uma agência de fomento.
c) cada unidade da Federação pode ter apenas uma agência de fomento por região (de acordo
com o mapa do IBGE).
d) cada unidade da Federação pode ter apenas duas agências de fomento.
e) as unidades da Federação não podem ter agências de fomento, apenas à Federação é dado
tal direito.

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A resolução 2828 do Banco Central do Brasil, que trata da constituição e funcionamento das
agências de fomento, é bastante clara em seu artigo 1º, § 7º: O Banco Central do Brasil autori-
zará a constituição de uma única agência de fomento por Unidade da Federação.
Letra a.

030. (INÉDITA/2021) Consórcios são constituídos por grupos de pessoas físicas ou jurídicas
que se unem para formar poupança, com o objetivo em comum de adquirir determinado bem
ou serviço. A formação de tais grupos de consórcio é realizada por uma administradora de
consórcios, fiscalizada pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABRAC).

A definição de consórcio está correta. No entanto, a questão erra em dizer que as administra-
doras de consórcios são fiscalizadas pela ABRAC. É o Bacen que é responsável pela normati-
zação, autorização de funcionamento, bem como pela fiscalização da atuação delas.
A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABRAC) é um órgão de classe,
isto é, representa os interesses das administradoras de consórcio no País, contribuindo para
melhorias e o desenvolvimento do setor.
Errado.

031. (FDRH/BANRISUL/ESCRITURÁRIO/2010/Q1028142) Analise as seguintes afirmações


sobre a estrutura atual do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
I – O sistema de distribuição de títulos e valores mobiliários inclui, entre outros participan-
tes, as bolsas de valores, as corretoras e os agentes autônomos de investimentos.
II – Os bancos de investimento, as sociedades de crédito, investimento e financiamento e
os bancos múltiplos sem carteira comercial são instituições bancárias.
III – Os bancos múltiplos devem possuir pelo menos duas carteiras, sendo uma delas, obri-
gatoriamente, comercial ou de investimento.

Quais estão corretas?


a) Apenas a I.
b) Apenas a III.
c) Apenas a I e a II.
d) Apenas a I e a III.
e) A I, a II e a III.

O item I está correto. De acordo com o art. 15 da lei 6385/76, que dispõe sobre o mercado de
valores mobiliários, o sistema de distribuição de valores mobiliários compreende:

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I – as instituições financeiras e demais sociedades que tenham por objeto distribuir emissão de
valores mobiliários:
a) como agentes da companhia emissora;
b) por conta própria, subscrevendo ou comprando a emissão para a colocar no mercado;
II – as sociedades que tenham por objeto a compra de valores mobiliários em circulação no merca-
do, para os revender por conta própria;
III – as sociedades e os agentes autônomos que exerçam atividades de mediação na negociação de
valores mobiliários, em bolsas de valores ou no mercado de balcão;
IV – as bolsas de valores.
V – entidades de mercado de balcão organizado.
VI – as entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários.
VI – as corretoras de mercadorias, os operadores especiais e as Bolsas de Mercadorias e Futuros; e
VII – as entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários.

O item II está incorreto, pois cita instituição que são Não Bancárias.
O item III é o único correto. Os bancos múltiplos devem possuir, no mínimo, duas carteiras,
sendo uma delas comercial ou de investimento.
Letra b.

032. (FGV/BESC/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2004/Q129553) Assinale a afirma-


tiva FALSA.
a) As companhias de factoring são empresas comerciais que operam na aquisição de fatura-
mento das empresas industriais e comerciais.
b) As companhias de leasing operam no arrendamento mercantil.
c) As companhias de seguros são empresas administradoras de riscos, com a obrigação de
pagar indenizações se ocorrerem perdas e danos nos bens segurados.
d) As companhias de crédito, financiamento e investimento são instituições privadas, cons-
tituídas na forma de sociedade anônima, que têm por objetivo o financiamento ao consumo,
captando recursos no mercado basicamente por meio da colocação de letras de câmbio.
e) Os bancos múltiplos podem operar simultaneamente, com autorização do BNDES, carteiras
de banco comercial, de investimentos, de crédito imobiliário, de crédito, financiamento e inves-
timento, de arrendamento mercantil e desenvolvimento.

a) Certa. Uma vez que a factoring (ou sociedade de fomento mercantil) opera na aquisição de
direitos creditórios, o que são parte do faturamento de empresas industriais e comerciais.
b) Certa. Uma vez que leasing é exatamente o arrendamento mercantil.
c) Certa. Define a função das companhias de seguros, que administram riscos.
É exatamente para se resguardar de riscos que os agentes contratam seguros.
d) Certa. Ao definir corretamente as financeiras (ou formalmente, as companhias de crédito,
financiamento e investimento).

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e) Errada. Uma vez que os bancos operam mediante autorização do Banco Central do Brasil e
não do BNDES.
Além disso, a legislação estabelece que o banco múltiplo não pode operar com as carteiras de
investimento e de desenvolvimento simultaneamente.
Letra e.

033. (CESPE/BB/ESCRITURÁRIO/2009/Q379660) Após ter incorporado o Banco Nacional


de Habitação (BNH) e o papel de agente operador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS), a CAIXA passou a centralizar todas as contas recolhedoras do FGTS existentes na
rede bancária e a administrar a arrecadação desse fundo e o pagamento dos valores aos tra-
balhadores.

Em 1986, a CAIXA incorporou o Banco Nacional de Habitação (BNH), assumindo a função de


maior agente nacional de financiamento da casa própria e de grande financiadora do desenvol-
vimento urbano, principalmente no que se refere ao saneamento básico.
Também em 1986, devido à extinção do BNH, a CEF se tornou a principal instituição atuante
no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), administradora do FGTS e de outros
fundos do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
Certo.

034. (CESPE/BASA/TÉCNICO CIENTÍFICO/2012/Q505922) O Sistema Financeiro Nacional,


composto por um complexo conjunto de instituições, órgãos e entidades, tem por finalidade in-
termediar recursos entre os agentes econômicos (pessoas, empresas, governo). Com relação
a esse assunto, julgue os itens seguintes.
Tanto as associações de poupança e empréstimo quanto as sociedades de crédito imobiliário
são instituições financeiras que podem captar depósitos de poupança.

As sociedades de crédito imobiliário são instituições financeiras, integrantes do Sistema Bra-


sileiro de Poupança e Empréstimo, cuja função primordial é facilitar o financiamento imobili-
ário. Para tanto, captam recursos (operações passivas), por meio de: depósitos de poupança;
emissão de letras e cédulas hipotecárias; depósitos interfinanceiros, recebimento de repasses
do Fundo Nacional de Habitação de interesse social e repasses e financiamentos provenientes
do exterior.
Enquanto as associações de Poupança e Empréstimo (APEs) são instituições criadas para
facilitar aos associados a aquisição da casa própria e captar, incentivar e disseminar a pou-
pança. Além dos depósitos em poupança, a APE pode captar recursos (operações passivas)
de seus associados, das seguintes formas: repasses e refinanciamentos contraídos no País;

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empréstimos e financiamentos contraídos no exterior; letras de crédito imobiliário, letra finan-


ceira e depósitos interfinanceiros e letras hipotecárias.
Certo.

035. (CESPE/BASA/TÉCNICO BANCÁRIO/2012/Q508862) As reformas de 1964 introduzi-


das no SFN, cujo modelo foi inspirado pelo sistema norte-americano, priorizavam a especiali-
zação das instituições. No entanto, ao longo do tempo, surgiram os grandes conglomerados
financeiros, incorporando atividades antes restritas aos agentes especializados. A respeito
desse assunto, julgue os itens que se seguem.
Tanto as sociedades de crédito, financiamento e investimento (conhecidas por financeiras)
quanto os bancos de investimento são instituições financeiras privadas constituídas sob a
forma de sociedade anônima. Basta a denominação social para diferenciá-las.

Exatamente! Tanto as financeiras, quanto os bancos de investimento devem obrigatoriamente


serem constituídas sob a forma de S.A. e devem ter em sua denominação social as expressões
“crédito, financiamento e investimento” e “banco de investimento”, respectivamente.
Portanto, já pela denominação social é possível diferenciá-las sim.
Certo.

036. (FCC/BB/ESCRITURÁRIO/2011/Q431066) Os depósitos de poupança constituem ope-


rações passivas de:
a) bancos de desenvolvimento.
b) cooperativas centrais de crédito.
c) bancos de investimento.
d) sociedades de crédito, financiamento e investimento.
e) sociedades de crédito imobiliário.

As operações passivas são as formas como as instituições captam recursos.


Das instituições listadas, apenas as sociedades de crédito imobiliário possuem os depósitos
de poupança no seu rol de operações passivas.
Para acertar essa questão bastava lembrar que os depósitos de poupança são operações es-
senciais para o financiamento imobiliário.
Letra e.

037. (CESPE/BRB/ESCRITURÁRIO/2011/Q1055075) No tocante às sociedades de fomento


mercantil (factoring) e às sociedades administradoras de cartões de crédito, julgue os pró-
ximos itens.
A remuneração de garantia cobrada pelas administradoras de cartões de crédito corresponde
à comissão paga pelos estabelecimentos a determinada bandeira.

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Por isso é tão importante resolver questões, pois sempre podem aparecer detalhes que ainda
não sabemos.
Na verdade, a remuneração de garantia é um valor percentual fixo, calculado com base na ina-
dimplência média dos consumidores, que a administradora cobra do titular do cartão quando
este financia suas compras.
A remuneração de garantia é diferente da comissão, que se trata do valor percentual que os
estabelecimentos que aceitam cartões pagam para as administradoras de cartões.
Errado.

038. (INÉDITA/2021) Criado em 1952, O BNDES é uma empresa pública federal, cuja princi-
pal contribuição se dá na concessão de financiamentos de curto prazo para a realização de
investimentos, a fim de impulsionar a melhoria da competitividade da economia brasileira em
âmbito internacional, bem como, o desenvolvimento do País.

A assertiva estaria correta, não fosse a parte que diz que o BNDES atua nos financiamentos de
curto prazo. Na verdade, a principal função do BNDES é contribuir para o desenvolvimento do
país, por meio do financiamento de longo prazo.
Errado.

039. (FEPESE/SEFAZ/ANALISTA FINANCEIRO DO TESOURO ESTADUAL/2010/Q1012824)


Um dos participantes abaixo não opera por meio de depósitos à vista.
Assinale a alternativa que indica esse participante.
a) Banco comercial
b) Banco de desenvolvimento
c) Banco múltiplo com carteira comercial
d) Caixa Econômica Federal
e) Cooperativa de crédito

Depósitos à vista são os populares depósitos em conta corrente, os quais permitem a livre
movimentação do dinheiro, pois são feitos com prazos indeterminados e não geram, a rigor,
rendimentos.
As instituições financeiras autorizadas a captarem depósitos à vista (as bancárias), são as
seguintes: bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial, caixas econômicas,
cooperativas de crédito e bancos cooperativos
As alternativas “a”, “c”, “d” e “e” apresentam essas instituições. A única que não opera com
depósitos à vista são os bancos de desenvolvimento (não sendo uma instituição bancária,
apesar do nome).
Letra b.

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040. (FDRH/BANRISUL/ESCRITURÁRIO/2010/Q1028145) Considerando os ativos financei-


ros emitidos pelos participantes dos mercados financeiros, quais, dentre as seguintes institui-
ções, captam recursos via emissão de letras de câmbio, letras imobiliárias e certificados de
depósitos bancários, respectivamente?
a) Corretoras de câmbio, sociedades de arrendamento mercantil e bancos comerciais.
b) Corretoras de câmbio, sociedades de crédito imobiliário e bancos comerciais.
c) Corretoras de câmbio, sociedades de arrendamento mercantil e bancos de investimento.
d) Bancos comerciais, sociedades de arrendamento mercantil e bancos de investimento.
e) Sociedades de crédito, investimento e financiamento, sociedades de crédito imobiliário e
bancos comerciais.

Essa questão pode induzir o(a) candidato(a) ao erro, ao colocar corretoras de câmbio como
opção para emissora de letras de câmbio. No entanto, as corretoras de câmbio, são as chama-
das popularmente de “casas de câmbio”, as quais têm como principais atividades: a) compra e
venda de moeda estrangeira e b) intermediação de contratos de câmbio. Não emitindo títulos,
tais como letras de câmbio. Eliminamos com isso, as alternativas a, b e c.
As letras de câmbio (LC) são títulos de renda fixa emitidos por sociedades de crédito, investi-
mento e investimento, as financeiras.
As letras imobiliárias (LI) são títulos emitidos, como o nome sugere, por sociedades de
crédito imobiliário.
Letra e.

041. (SUSTENTE/TJ-PE/ECONOMISTA/2009/Q394752) Sobre o arrendamento mercantil,


assinale a alternativa CORRETA:
a) O arrendamento mercantil é uma forma especial de financiamento, praticada por meio da
celebração de um contrato de aluguel efetuado entre um cliente e uma sociedade de arrenda-
mento mercantil, com vistas à utilização por parte dos clientes de um certo bem durante um
prazo determinado e cujo pagamento é efetuado através de um arrendamento.
b) As empresas de leasing são interventoras entre os que fabricam o bem e as empresas
que necessitam do bem. Ao final do prazo, o contrato é encerrado e o bem retorna para a
empresa arrendadora.
c) O lease-back é uma modalidade de arrendamento mercantil, destinada às empresas caren-
tes de recursos de longo prazo para giro. Entretanto, a arrendatária não pode utilizar o bem
como se fosse um leasing financeiro.
d) O Leasing operacional é muito praticado no Brasil e refere-se à locação de um bem em que
o valor residual obtido, ao final do contrato, é definido no momento da contratação do serviço.
e) Diferentemente das operações de repasses, o arrendamento mercantil não permite dedu-
ções para efeitos de cálculo do Imposto de Renda das pessoas jurídicas.

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a) Certa. Perfeito! Arrendamento mercantil é uma forma contratual por meio da qual uma das
partes (arrendatária) paga pelo uso de um bem de posse da outra parte (arrendadora) por de-
terminado prazo e mediante pagamentos periódicos. Ao final do contrato, a arrendatária tem a
opção de adquirir esse bem ou devolvê-lo.
b) Errada. Existem 3 tipos de leasing: i) o leasing financeiro, no qual a parte arrendatária (clien-
te), em geral, possui a intenção de comprar o bem; ii) o leasing financeiro, frequentemente, re-
alizado pelas próprias fabricantes, as quais ficam responsáveis pela manutenção desse bem,
que acaba retornando para a posse dela ao final do contrato, dada a inviabilidade financeira
de a arrendatária adquiri-lo e, por fim; iii)o lease-back, que ocorre quando uma empresa faz a
venda de um bem e o aluga imediatamente, para continuar o usando. Dessa forma, ela trans-
fere a propriedade para outra instituição e fica apenas com o direito de uso do bem pelo prazo
estipulado em contrato
c) Errada. O lease-back é sim uma forma de levantar capital de giro, mas o diferencial dele é
exatamente o fato de, apesar de transferir a posse do bem para outra entidade, a vendedora
continua o utilizando, por meio do arrendamento.
d) Errada. A alternativa refere-se, na verdade ao leasing financeiro.
e) Errada. Segundo o Art. 366 do Decreto n. 9.580/2018:

Poderão ser computadas para fins de determinação do lucro real da pessoa jurídica arrendatária as
contraprestações pagas ou creditadas por força de contrato de arrendamento mercantil, referentes
a bens móveis ou imóveis intrinsecamente relacionados com a produção ou com a comercialização
dos bens e dos serviços, inclusive as despesas financeiras nelas consideradas.
Letra a.

042. (CESPE CEBRASPE/BB/ESCRITURÁRIO/2009/Q379661) A CAIXA, criada em 1861,


está regulada pelo Decreto-lei n. 759/1969 como empresa pública vinculada ao Ministério da
Fazenda. A instituição integra o SFN e auxilia na execução da política de crédito do governo
federal. Acerca da CAIXA, julgue os itens subsequentes.
A CAIXA não pode emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos.

Pelo contrário! A CAIXA pode sim emprestar sob garantia de penhor industrial. É uma das pecu-
liaridades dessa instituição em relação a outros bancos, como vimos na aula e vamos recordar,
por meio do mapa mental abaixo.

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educação

saúde

assistência social

trabalho

transportes urbanos

Esporte

Errado.

043. (CESPE/BASA/TÉCNICO BANCÁRIO NOVO/2009/Q693261) Considerando que o Ban-


co da Amazônia S.A. é um banco comercial e que oferece a seus clientes produtos e serviços
financeiros, julgue os itens que se seguem.
Os bancos comerciais podem manter contas de depósitos à vista.

Os bancos comerciais estão autorizados a captarem depósitos à vista (são instituições ban-
cárias), o que permite que eles criem moeda por meio do efeito do multiplicador monetário.
Certo.

044. (CESPE/FUB/ECONOMISTA/2009/Q563704) O Banco Nacional do Desenvolvimento


Econômico e Social (BNDES) poderá efetuar todas as operações bancárias necessárias à re-
alização do desenvolvimento da economia nacional, nos setores e com as limitações con-
signadas no seu orçamento de investimentos. Essas operações poderão ser formalizadas no
exterior, para tanto o BNDES poderá constituir subsidiárias fora do país e aceitar as cláusulas
usuais em contratos internacionais, entre elas a de arbitramento.

A Lei n. 5.662, de 21 de junho de 1971, traz em seu art. 5º a seguinte redação:

A empresa pública Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico (BNDE) poderá efetuar todas as
operações bancárias necessárias à realização do desenvolvimento da economia nacional, nos setores e

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com as limitações consignadas no seu Orçamento de Investimentos, observado o disposto no arti-
go 189 do Decreto-lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967.
Parágrafo único: As operações referidas neste artigo poderão formalizar-se no exterior, quando
necessário, para o que fica a empresa pública Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e
Social - BNDES autorizada a constituir subsidiárias no exterior e a aceitar as cláusulas usuais em
contratos internacionais, entre elas a de arbitramento.

Portanto, a assertiva apresenta exatamente o que diz na legislação.


Certo.

045. (VUNESP/FITO/ANALISTA DE GESTÃO/2020/Q1300102) Assinale a alternativa corre-


ta a respeito do Sistema Financeiro Nacional.
a) As instituições financeiras, conhecidas por bancárias, são aquelas a quem se permite a cria-
ção de moeda por meio do recebimento de depósitos à vista.
b) Corretoras, bancos de investimento e sociedades de arrendamento mercantil são exemplos
de instituições financeiras conhecidas como bancárias.
c) O Sistema Financeiro Nacional é constituído pelas instituições financeiras privadas existen-
tes no país.
d) O Banco Central do Brasil (Bacen) tem por finalidade básica a normatização, fiscalização e
o controle do mercado de valores mobiliários, representado principalmente por ações, partes
beneficiárias e debêntures.
e) O Conselho Monetário Nacional (CMN) desenvolve uma série de atividades executivas, tais
como o recebimento de depósito à vista.

a) Certa. As instituições financeiras bancárias são as que possuem a capacidade de criar mo-
eda, por meio da captação de depósitos à vista.
b) Errada. As corretoras, bancos de investimento e sociedades de arrendamento mercantil são
instituições NÃO BANCÁRIAS, uma vez que não podem captar recursos via depósitos à vista.
c) Errada. O Sistema Financeiro Nacional é constituído por um conjunto de entidades e institui-
ções públicas e privadas, financeiras ou não, que promovem a intermediação financeira.
d) Errada. Define a função principal da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
e) Errada. Foge totalmente da realidade, uma vez que o Conselho Monetário Nacional (CMN)
é o órgão normativo máximo do Sistema Financeiro Nacional, não tendo funções executivas.
E, como já vimos, o recebimento de depósitos à vista é atividade das instituições bancárias.
Letra a.

046. (INSTITUTOAOCP/EBSERH/ANALISTA ADMINISTRATIVO/ÁREA ECONOMIA/2014/


Q1270140) No Brasil, qual importante instituição está intimamente relacionada ao objeti-
vo de desenvolvimento econômico e, portanto, possui papel fundamental na conquista des-
se objetivo?
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – Parte II
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a) Banco Central.
b) Caixa Econômica Federal.
c) BNDES.
d) Banco do Brasil.
e) FMI.

A questão fala do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que é


uma instituição financeira de fomento, constituída sob a forma de empresa pública federal e
possui, como função primordial, o fomento do desenvolvimento social e econômico do Brasil,
funcionando como ferramenta fundamental na implementação de políticas de desenvolvimen-
to do governo federal.
Nesse sentido, a contribuição da instituição se dá na concessão de financiamentos de longo
prazo para a realização de investimentos, a fim de impulsionar a melhoria da competitividade
da economia brasileira em âmbito internacional, bem como, o desenvolvimento do País.
Letra c.

047. (CESPE/BRB/ESCRITURÁRIO/2010/Q432237) O principal elemento que caracteri-


za os bancos comerciais é a vedação de captar recursos junto ao público, em suas opera-
ções passivas.

Pelo contrário, o principal elemento que caracteriza os bancos comerciais é a autorização para
captar recursos junto ao público, sobretudo depósitos à vista, o que permite que essas institui-
ções criem moeda escritural, por meio do efeito do multiplicador monetário.
Errado.

048. (CESPE/DPF/PERITO CRIMINAL/ÁREA CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2013/Q674544) Fac-


toring é uma operação financeira de cessão de créditos que está associada à prestação de
serviços. Em caso de inadimplência do devedor, a empresa de factoring pode exercer o direi-
to de regresso contra a cedente dos títulos. Essa transferência é feita mediante o endosso
em branco.

Lembre-se de que a entidade que realiza o Factoring, ao comprar os direitos de recebimento da


empresa cedente de títulos, assume os riscos de inadimplência.
Portanto, ela não tem o direito de regressar contra a cedente de títulos, ou seja, cobrar dela os
recursos não pagos pelos clientes.
Errado.

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049. (CESPE/BB/ESCRITURÁRIO/2007) O Sistema Financeiro Nacional (SFN), composto de


órgãos públicos e privados, pressupõe um relacionamento harmônico e organizacional, com
formas de constituição e atribuições bem definidas para as partes. Julgue os itens seguintes,
acerca dos diversos órgãos que compõem o SFN.
Uma diferença importante entre os bancos comerciais e os bancos comerciais cooperativos é
o fato de que, nesses últimos, a administração é obrigatoriamente pública.

Não é bem assim! Nós vimos que são os associados que devem ter o controle acionário dos
bancos comerciais cooperativos, ou seja, esses devem deter 51% das ações com direito a voto.
Errado.

050. (ACEP/BNB/ANALISTA BANCÁRIO I/2010) Os bancos múltiplos são instituições finan-


ceiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diver-
sas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de investimento
e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, finan-
ciamento e investimento. Sobre essas instituições, assinale a alternativa CORRETA.
a) Os bancos múltiplos podem conceder crédito, somente a associados, por meio de desconto
de títulos, empréstimos e financiamentos.
b) Os bancos múltiplos podem ser constituídos com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma
delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento.
c) A legislação brasileira sobre bancos só permite a constituição dessa categoria de instituição
financeira para atuar diretamente como cooperativa.
d) Os bancos múltiplos oficiais atuam exclusivamente no financiamento aos governos, sendo
vedadas as operações com pessoas físicas.
e) A constituição de um banco múltiplo deve ser autorizada pelo Conselho Monetário e pelo
Congresso Nacional.

a) Errada. Ao tentar confundir os bancos múltiplos com cooperativas de crédito.


c) Errada. Está totalmente fora da realidade. É aquela alternativa que dispensa comentários.
d) Errada. Os bancos múltiplos públicos (oficiais) não atuam exclusivamente no financiamen-
to aos governos, podendo atender pessoas físicas e pessoas jurídicas públicas ou privadas.
e) Errada. Está em “Congresso Nacional”. Não há que se falar em autorização do Congresso
Nacional para a constituição de bancos.
Letra b.

051. (CESPE/BASA/TÉCNICO CIENTÍFICO/2012/Q507241) O Sistema Financeiro Nacional,


composto por um complexo conjunto de instituições, órgãos e entidades, tem por finalidade in-
termediar recursos entre os agentes econômicos (pessoas, empresas, governo). Com relação
a esse assunto, julgue os itens seguintes.

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Os bancos comerciais podem captar depósitos à vista, assim como as cooperativas de crédi-
tos singulares o fazem apenas dos respectivos associados.

Vamos começar relembrando que as sociedades cooperativas são classificadas em três mo-
dalidades, segundo o Artigo 6º da Lei n. 5.764/1971 (grifo nosso):

I – Singulares, as constituídas pelo número mínimo de 20 (vinte) pessoas físicas, sendo excepcio-
nalmente permitida a admissão de pessoas jurídicas que tenham por objeto as mesmas ou correla-
tas atividades econômicas das pessoas físicas ou, ainda, aquelas sem fins lucrativos;
II – cooperativas centrais ou federações de cooperativas, as constituídas de, no mínimo, 3 (três)
singulares, podendo, excepcionalmente, admitir associados individuais;
III – confederações de cooperativas, as constituídas, pelo menos, de 3 (três) federações de coope-
rativas ou cooperativas centrais, da mesma ou de diferentes modalidades.

As cooperativas singulares são as cooperativas de crédito comuns que vimos na aula.


Já sabemos que elas, assim como os bancos comerciais, podem captar depósitos à vista, po-
rém, somente de seus associados.
Certo.

052. (INSTITUTO QUADRIX/CRQ/PROFISSIONAL DE SUPORTE TÉCNICO/2018/Q1025084)


A Caixa Econômica Federal centraliza o recolhimento e a aplicação dos recursos oriun-
dos do FGTS.

Com certeza, pois é uma das funções privativas da Caixa Econômica Federal.
Certo.

053. (FADESP/BANPARA/TÉCNICO BANCÁRIO/2018/Q1060230) As instituições financei-


ras podem receber depósitos à vista e depósitos a prazo. As instituições financeiras que não
recebem depósitos à vista são:
a) bancos comerciais e bancos cooperativos.
b) bancos comerciais e bancos de investimentos.
c) bancos de investimentos e bancos de desenvolvimento.
d) bancos de desenvolvimento e bancos comerciais.
e) bancos cooperativos e cooperativas de crédito.

Esse tipo de questão é muito recorrente e é simples de resolver por exclusão, pois sabemos
que as instituições financeiras que recebem depósitos à vista são:
• Bancos Comerciais;
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• Caixas Econômicas;
• Cooperativas de Crédito;
• Bancos Comerciais Cooperativos;
• Bancos múltiplos com carteira comercial.
A única alternativa possível é a letra C, pois contém duas instituições que não estão na lista
das que recebem depósitos à vista, ou seja, são instituições não bancárias ou não monetárias.
Letra c.

054. (CESPE/CEBRASPE/BB/ESCRITURÁRIO/2009/Q379662) Além de centralizar o recolhi-


mento e a posterior aplicação de todos os recursos oriundos do FGTS, a CAIXA integra o Siste-
ma Brasileiro de Poupança e Empréstimo e o Sistema Financeiro da Habitação.

Exatamente. Uma das características da CAIXA é que ela é gestora do FGTS, centralizando seu
recolhimento e a aplicação dos recursos.
Além disso, integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e o Sistema Financeiro da
Habitação.
Certo.

055. (FUNDATEC/BRDES/ANALISTA DE PROJETOS/ÁREA ECONÔMICA/2017/) São ativi-


dades permitidas a uma Agência de Fomento:
I – A participação societária em sociedades empresárias não integrantes do sistema finan-
ceiro.
II – Swap para proteção de posições próprias.
III – A captação de recursos junto ao público, pessoas físicas e jurídicas, inclusive de recur-
sos externos.
IV – Operações específicas de câmbio.
V – Prestação de serviços de consultoria e de agente financeiro.
VI – Acesso à conta de Reservas Bancárias do Banco Central do Brasil.

Quais estão corretas?


a) Apenas I, III e VI.
b) Apenas IV, V e VI.
c) Apenas I, II, IV e V.
d) Apenas II, III, IV e V.
e) Apenas III, IV, V e VI.

Essa questão possui um nível de exigência grande, pois as atividades permitidas a uma agên-
cia de fomento são muitas, como vimos na aula. No entanto, com a repetição da informação

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e resolução de questões fica mais fácil na hora da prova identificarmos alguma atividade que
não esteja nessa lista.
Um detalhe que já sabemos e que ajudaria é o fato de que as agências de fomento não podem
captar recursos junto ao público, tornando o item III errado e eliminando as alternativas A, D e E.
Seguindo a lógica, se tais instituições não captam recursos junto ao público não há que se falar
em manutenção de reservas no Bacen, eliminando a alternativa B.
Segundo o Bacen, a conta Reservas Bancárias é (Circ. 3.438/2009, art. 4º):

a) obrigatória, para bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial e caixas econômicas;
b) facultativa, para bancos de investimento, bancos múltiplos sem carteira comercial, bancos de
câmbio e bancos de desenvolvimento.

Por fim, vamos recordar quais são as atividades permitidas às agências de fomento:

Entre os itens apresentados na questão, somente o III e VI não são atividades das agências
de fomento.
Letra c.
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056. (ESAF/BACEN/ANALISTA/2002/Q44897) Com relação às funções, objetivos e regula-


mentação dos Bancos Comerciais e dos Bancos de Investimento, avalie as afirmações a seguir
e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas. Em seguida, assinale a opção que contém
a sequência correta de avaliações:
 (  ) Os bancos comerciais recebem depósitos à vista e atuam na concessão de emprésti-
mos de curto e médio prazos.
 (  ) Os bancos de investimento atuam na estruturação de operações no mercado de capi-
tais e na concessão de empréstimos e financiamentos de médio e longo prazos.
 (  ) Ambas as instituições, bancos comerciais e bancos de investimento podem captar re-
cursos por meio de depósitos a prazo.
 (  ) Os bancos comerciais não podem captar recursos por meio da emissão de debêntures,
porém os bancos de investimento podem captar recursos por meio da emissão de de-
bêntures próprias.

a) V, V, F, F
b) V, V, V, F
c) F, F, V, V
d) V, V, F, V
e) V, F, V, F

A primeira assertiva é verdadeira, pois os bancos comerciais estão autorizados a captarem


depósitos à vista e o foco de sua atuação é o curto e médio prazo.
A segunda assertiva também é verdadeira, uma vez que os bancos de investimento dão supor-
te ao setor privado da economia, principalmente por meio da concessão de crédito e financia-
mento de médio e longo prazos, além disso, atuam no mercado de capitais, com a venda de
cotas de fundos de investimento administrados por eles, por exemplo.
A terceira assertiva é verdadeira, pois a captação de depósitos a prazo (por exemplo, CDBs)
fazem parte das operações passivas tanto dos bancos comerciais, quanto dos bancos de in-
vestimento.
A quarta e última assertiva é a única falsa, uma vez que instituições financeiras não podem
emitir debêntures.
Letra b.

057. (CESPE/BB/ESCRITURÁRIO/2007) Banco comercial é instituição financeira bancária


privada ou pública, constituída sob o nome de sociedade anônima, especializada basicamente
em operações comerciais de curto e médio prazo, devendo adotar, obrigatoriamente, em sua
denominação a expressão Banco.

Uma leitura desatenta poderia nos induzir ao erro. No entanto, nesse tipo de questão, é impor-
tante estar atento(a) a cada palavra escrita. Vamos reescrever a assertiva de forma correta.
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Banco comercial é uma instituição financeira bancária privada ou pública, constituída sob o
nome A FORMA de sociedade anônima, especializada basicamente em operações comerciais
FINANCEIRAS (não é uma empresa comercial, mas sim financeira) de curto e médio prazo,
devendo adotar, obrigatoriamente, em sua denominação a expressão Banco.
Errado.

058. (INÉDITA/2021) Depósitos à vista são os populares depósitos em conta corrente, os


quais permitem a livre movimentação do dinheiro, pois são feitos com prazo indeterminável e
não gozam de rendimentos. Esses depósitos geram um título, uma espécie de recibo, que indi-
ca que o cliente possui o direito de saque de seus recursos em data futura. Um exemplo desse
tipo de depósito é o Certificado de Depósito Bancário (CDB).

A assertiva começa bem, definindo corretamente o que são depósitos à vista. No entanto, a
partir de “esses depósitos geram um título...” já estamos falando de depósitos a prazo, que
são depósitos com prazos determinados e sujeitos a rendimentos. Os mais comuns são: Cer-
tificado de Depósito Bancário (CDB), muito utilizado pelos bancos, e o Recibo de Depósito
Bancário (RDB).
Errado.

059. (INÉDITA/2021) Criado em 1952, O BNDES é um banco de desenvolvimento, vinculada


ao Ministério da Economia e possui, como função primordial, o fomento do desenvolvimento
social e econômico do Brasil, funcionando como ferramenta fundamental na implementação
de políticas de desenvolvimento do governo federal.

A questão está quase correta, não fosse pela expressão “é um banco de desenvolvimento”.
Não se esqueça: o BNDES não é um banco de desenvolvimento. É uma instituição financeira de
fomento, constituída sob a forma de empresa pública federal, dotada de personalidade jurídica
de direito privado e patrimônio próprio, com sede na cidade do Rio de Janeiro
Errado.

060. (FADESP/BANPARA/TÉCNICO BANCÁRIO/2018/Q1060244) Quantos às instituições


financeiras públicas e privadas, é correto afirmar que
a) os bancos de investimento são instituições financeiras controladas pelos governos esta-
duais e têm como objetivo precípuo proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos re-
cursos necessários ao financiamento, a médio e a longo prazos, de programas e projetos que
visem a promover o desenvolvimento econômico e social do respectivo Estado.
b) os bancos de desenvolvimento são instituições privadas especializadas em operações de
participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para
suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos de terceiros.

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c) os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como obje-
tivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a mé-
dio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e
terceiros em geral.
d) as cooperativas de crédito são instituições financeiras constituídas sob a forma de socieda-
des cooperativas, tendo por objeto a prestação de serviços financeiros aos associados, porém,
por questões éticas, não podem ser dirigidas e controladas pelos próprios associados.
e) os bancos comerciais devem ser constituídos sob a forma de sociedade por quotas de res-
ponsabilidade limitada ou sociedade empresária e na sua denominação social deve constar a
expressão “Banco”.

a) Errada. Na verdade, define Bancos de Desenvolvimento. Repare nas expressões: “seus res-
pectivos estados” e “desenvolvimento econômico e social do respectivo Estado”. A atuação
estadual é prerrogativa dos bancos de desenvolvimento.
b) Errada. Define bancos de investimento, que ao contrário dos bancos de desenvolvimento,
são instituições PRIVADAS, ficando incorreta também.
c) Certa. Apresenta uma definição correta de bancos comerciais, sendo, portanto, o gabarito.
d) Errada. É a afirmação de que “as cooperativas de crédito por questões éticas, não podem
ser dirigidas e controladas pelos próprios associados”.
e) Errada. Os bancos comerciais dever ser constituídos sob a forma de sociedade anô-
nima (S.A.).
Letra c.

061. (INÉDITA/2021) Os Bancos de Desenvolvimento são instituições financeiras públicas


não federais, constituídas sob a forma de sociedade anônima, com sede na Capital do Estado
da Federação que detiver seu controle acionário. Por serem instituições estaduais, não podem,
em nenhuma hipótese, atuar em estado diferente de onde estão constituídos.

A assertiva está incorreta, uma vez que apesar de terem o dever de atuar no desenvolvimento
socioeconômico dos seus estados, os bancos de desenvolvimento estão autorizados a auxiliar
em programas e projetos desenvolvidos em estado limítrofe. Isso quer dizer que podem atuar,
em caráter excepcional, em estados que fazem divisa com os estados onde estão localizados,
desde que tenham interesses em comum.
Errado.

062. (CESPE/BB/ESCRITURÁRIO/2007/Q165467) Bancos de desenvolvimento devem ter


sede na capital do estado que detiver seu controle acionário, devendo adotar, obrigatória e
privativamente, em sua denominação social, a expressão Banco de Desenvolvimento, seguida
do nome do estado em que tenha sede.
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Perfeito! Os Bancos de Desenvolvimento são instituições financeiras públicas não federais,


constituídas sob a forma de sociedade anônima, com sede na Capital do Estado da Federação
que detiver seu controle acionário.
Além disso, em seu nome social deve conter a expressão “banco de desenvolvimento”, seguido
pelo nome do estado que detém seu controle acionário.
Certo.

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GABARITO

7. e 26. E 45. a
8. a 27. c 46. c
9. c 28. C 47. E
10. b 29. a 48. E
11. b 30. E 49. E
12. c 31. b 50. b
13. d 32. e 51. C
14. d 33. C 52. C
15. c 34. C 53. c
16. d 35. C 54. C
17. e 36. e 55. c
18. d 37. E 56. b
19. c 38. E 57. E
20. d 39. b 58. E
21. b 40. e 59. E
22. e 41. a 60. c
23. a 42. E 61. E
24. E 43. C 62. C
25. E 44. C

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REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 14ª edição. São Paulo: Atlas.2018.

87Bacen. Portal do Banco Central do Brasil. Disponível em:https://www.bcb.gov.br/_____.Re-


solução do Bacen n. 2.788, de 2000. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/
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www.bcb.gov.br/pre/normativos/res/2001/pdf/res_2828_v4_L.pdf______.Decisão conjunta Ba-
cen/CVM n. 17 de 2009. Disponível em: http://conteudo.cvm.gov.br/legislacao/decisoescon-
juntas/dcbccvm17.html______.Resolução n. 1770 do Conselho Monetário Nacional. Disponível
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ção 1.980/93 do Conselho Monetário Nacional. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/pre/
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ponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5764.htm______. Lei n. 4.380, de 21 de
agosto de 1964. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4380.htm.______.
DECRETO-LEI N. 70, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1966. Disponível em:http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/decreto-lei/del0070-66.htm______.Decreto n. 9.580 de 22 de novembro de 2018.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Decreto/D9580.
htm______. LEI No 6.385, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1976. Disponível em: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/leis/l6385.htmGoverno Federal. Ministério da Economia. PORTARIA N. 309,
DE 24 DE JUNHO DE 2019. Disponível em: https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-309-de-
-24-de-junho-de-2019-173014909

88STJ. Superior Tribunal de Justiça. Súmula 283. Disponível em: https://www.stj.jus.br/docs_


internet/revista/eletronica/stj-revista-sumulas-2011_21_capSumula283.pdf

Douglas Xavier
Mestre em Economia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e graduado em Ciências Econômicas
pela mesma instituição. Aprovado e convocado nos concursos de escriturário do Banco do Brasil (2013)
e escrevente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (2017), cargo que ocupa atualmente. Ministra
aulas na disciplina de Conhecimentos Bancários e na área de Economia.

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