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BANCÁRIOS
Estrutura do Sistema Financeiro
Nacional – Parte II
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – Parte II
Sumário
Douglas Xavier
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – Parte II
Douglas Xavier
Instituições Operadoras
Como vimos na aula anterior, o Sistema Financeiro Nacional (SFN) está dividido em 3 ní-
veis de instituições:
• Normativas;
• Supervisoras;
• Operadoras.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – Parte II
Douglas Xavier
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – Parte II
Douglas Xavier
Intermediação financeira
Elaboração própria
Como vemos na figura, na economia existem dois tipos de agentes (entenda “agentes”
como pessoas, empresas ou instituições em geral). São eles: os credores e os tomadores
de recursos.
Já sabemos que o SFN é o responsável por promover o encontro entre esses dois tipos de
agentes. Agora, vamos nos aprofundar nas características das instituições que colocam em
prática a atividade de intermediação financeira, cujo maior exemplo são os bancos comerciais.
No entanto, existem diversos outros tipos de instituições. Vamos estudar as que mais apare-
cem em prova.
Assaf Neto (2018), autor bastante conhecido e utilizado pelas bancas de concurso, classi-
fica as instituições operadoras do SFN em:
• Instituições financeiras bancárias: “criam moeda”;
• Instituições financeiras não bancárias: “não criam moeda”;
• Sistema de poupança e empréstimo: captam recursos, principalmente, via cadernetas
de poupança e fundos derivados do FGTS. Exemplo: associações de poupança e em-
préstimo;
• Auxiliares: geralmente, operam com valores mobiliários, fazendo a intermediação dos
investidores. Exemplos: Bolsa de Valores, corretoras e distribuidoras de valores mobiliá-
rios e agentes autônomos de investimentos;
• Instituições não financeiras: oferecem serviços não financeiros. Exemplos: sociedades
de fomento comercial (factoring) e companhias seguradoras.
A parte mais importante dessa classificação (ou seja, que aparece mais em prova) é a
diferença entre instituições financeiras bancárias (monetárias) e não bancárias (não monetá-
rias). Vejamos!
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Existe ainda um terceiro tipo de depósito, que são os depósitos em caderneta de poupança,
os quais apresentam algum rendimento (ainda que baixo), mas são de livre movimentação.
Agora que já sabemos as diferenças sobre os tipos de depósito, podemos seguir tratando
das instituições bancárias (ou monetárias), que são as que podem receber depósitos à vista e,
por isso, são capazes de “criar moeda”, por meio do fenômeno chamado Multiplicador mone-
tário. Vejamos brevemente como isso funciona:
Suponha que uma cliente chamada Ana deposite no Banco A o valor de R$ 100.
Suponhamos que a taxa de depósito compulsório estabelecida pelo Bacen seja de 10%. As-
sim, o Banco A terá que depositar R$ 10 no Bacen e poderá emprestar R$ 90 para os clientes.
Para simplificar, vamos supor que o cliente Paulo, que pegou os R$ 90, deposite todo o
valor no Banco B, que novamente reservará 10% de compulsório, emprestando 81 para outro
cliente, a cliente Beatriz.
Na sequência, Beatriz depositará os R$ 81 no Banco C, o qual reservará R$ 8 (arredondan-
do) e emprestará R$ 73.
Como é possível perceber, a partir de um depósito de R$ 100, temos o valor de R$ 244 cir-
culando na economia. Esse é o efeito do Multiplicador Monetário.
A 100 10 90
B 90 9 81
C 81 8 73
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Esse dinheiro existe, na verdade? Não, mas é como se existisse, pois permite que diver-
sas transações sejam realizadas, sem que o tenhamos todo em mãos, é a chamada “moeda
escritural”.
As instituições financeiras bancárias são os Bancos Comerciais, Caixas Econômicas, Coo-
perativas de Crédito, Bancos Comerciais Cooperativos e Bancos múltiplos com carteira comer-
cial. Calma! Já vamos entender o que são e as diferenças entre eles.
A partir de agora, a aula fica um pouquinho mais densa, pois vamos estudar as definições
e as principais características das instituições que podem cair na sua prova. Peço atenção e
paciência! Vamos lá!
Bancos Comerciais
São instituições financeiras, públicas ou privadas, cujo principal objetivo é disponibilizar
recursos financeiros a empresas e pessoas físicas em geral, tendo como principal fonte de
recursos depósitos à vista (podendo receber depósitos a prazo também).
Operações de descontos de títulos, crédito pessoal, serviço de cheque especial, prestação
de serviços de recebimento de boletos, dentre outros também são atividades desenvolvidas
pelos bancos comerciais.
Outras características importantes desse tipo de instituição financeira são:
Caixas Econômicas
As caixas econômicas são as instituições mais antigas do sistema financeiro brasileiro.
Elas realizam as mesmas atividades que os bancos comerciais, ou seja, recebem depósitos a
vista (podendo criar, portanto, moeda escritural), prestam serviços de compensação de che-
ques, recebimentos de boletos, dentre outros.
No Brasil, atualmente, só existem uma caixa econômica que é Caixa Econômica Federal
(CEF), empresa pública criada em 1861 e regulamentada pelo Decreto-Lei N. 759 de 1969 e
integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e o Sistema Financeiro da Habitação.
Um dos acontecimentos importantes da história da CEF é que, em 1986, ela incorporou o
Banco Nacional de Habitação (BNH), assumindo a função de maior agente nacional de finan-
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saúde
assistência social
trabalho
transportes urbanos
Esporte
Cooperativas de Crédito
São instituições financeiras constituídas por uma associação de agentes, que podem ser
funcionários de uma mesma empresa ou conjunto de empresas, profissionais de determinado
ramo de atividade ou um grupo de empresários.
A principal função desse tipo de instituição é a prestação de serviços financeiros ex-
clusivamente para determinado grupo de associados, não possuindo fins lucrativos. Assim,
podemos dizer que os indivíduos cooperados são clientes e, ao mesmo tempo, proprietários
da cooperativa.
As cooperativas de crédito oferecem os mesmos produtos e serviços ofertados pelos ban-
cos em geral, podendo receber depósitos à vista e a prazo, mas somente de seus associados
(é claro).
Como não possuem fins lucrativos podem oferecer empréstimos e financiamentos a seus
associados com melhores condições e menores taxas de juros quando comparadas a bancos
convencionais.
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I – Singulares, as constituídas pelo número mínimo de 20 (vinte) pessoas físicas, sendo excepcio-
nalmente permitida a admissão de pessoas jurídicas que tenham por objeto as mesmas ou correla-
tas atividades econômicas das pessoas físicas ou, ainda, aquelas sem fins lucrativos;
II – cooperativas centrais ou federações de cooperativas, as constituídas de, no mínimo, 3 (três)
singulares, podendo, excepcionalmente, admitir associados individuais;
III – confederações de cooperativas, as constituídas, pelo menos, de 3 (três) federações de coope-
rativas ou cooperativas centrais, da mesma ou de diferentes modalidades.
Por fim, é importante dizer que as cooperativas de crédito, apesar de subordinadas à fis-
calização do Banco Central do Brasil não precisam reservar parte dos recursos oriundos de
depósitos à vista sob a forma de depósitos compulsórios.
Trago essa questão para fixar um ponto que é importante! Lembre-se que a legislação apenas
exige que o controle acionário seja das cooperativas centrais de crédito, ou seja, pelo menos
51% das ações com direito a voto e não a totalidade (100%) como afirma a assertiva.
Errado.
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Bancos Múltiplos
A primeira coisa que precisamos saber é que os bancos para operarem precisam cons-
tituir carteiras, que são como nichos de operação, cada uma possuindo produtos e serviços
específicos.
Por exemplo, os bancos comerciais operam com carteira comercial, cuja principal caracte-
rística é o recebimento de depósitos à vista. Enquanto a carteira de investimento (operada pe-
los bancos de investimento) tem como principal serviço o recebimento de depósitos a prazo.
Os bancos múltiplos são como uma união de diversos tipos de instituição em uma só, pois
operam em mais de uma carteira ao mesmo tempo, tais como:
• Comercial;
• Investimento;
• Crédito imobiliário;
• Arrendamento mercantil e de crédito;
• Desenvolvimento (operada somente por banco público).
Lembre-se de que para uma instituição ser considerada bancária ela deve possuir a carteira
comercial (recebe depósitos a vista), por isso um banco múltiplo só é considerado como insti-
tuição bancária se ele tiver uma carteira comercial.
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Só para que fique bem clara a importância desse aspecto sobre bancos múltiplos, qual seja:
eles devem possuir pelo menos duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente de investi-
mento ou comercial. É simples, mas de extrema importância.
Letra e.
Perceba que as bancas podem usar tanto os termos bancária e não bancária ou, como é utili-
zado nessa questão, monetária e não monetária.
Lembrando que as instituições monetárias (bancárias) podem captar recursos por meio de de-
pósitos à vista. São elas: bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial, caixas
econômicas, cooperativas de crédito e bancos cooperativos.
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Já as instituições não monetárias são as que não recebem depósitos à vista e, com isso, não
criam moeda. Esse tipo de instituição capta recursos por outras fontes, tal como a emissão
de títulos.
Letra d.
Bancos de Investimento
Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas, constituídas obrigatoria-
mente sob a forma de sociedade anônima (S.A.) e devem incluir em seu nome social a expres-
são “banco de investimento”.
Tais instituições não possuem contas correntes, portanto, não podem captar depósitos à
vista, sendo suas principais fontes de recursos, além de recursos próprios:
Vamos dar uma olhada nas principais atividades dos bancos de investimento, segundo o
Art. 1º da Resolução CMN n. 2.624 de 1999, do Conselho Monetário Nacional:
§ 2º Aos bancos de investimento é facultado, além da realização das atividades inerentes à conse-
cução de seus objetivos:
I – praticar operações de compra e venda, por conta própria ou de terceiros, de metais preciosos, no
mercado físico, e de quaisquer títulos e valores mobiliários, nos mercados financeiros e de capitais;
II – operar em bolsas de mercadorias e de futuros, bem como em mercados de balcão organizados,
por conta própria e de terceiros;
III – operar em todas as modalidades de concessão de crédito para financiamento de capital fixo e
de giro;
IV – participar do processo de emissão, subscrição para revenda e distribuição de títulos e valores
mobiliários;
V – operar em câmbio, mediante autorização específica do Banco Central do Brasil;
VI – coordenar processos de reorganização e reestruturação de sociedades e conglomerados, finan-
ceiros ou não, mediante prestação de serviços de consultoria, participação societária e/ou conces-
são de financiamentos ou empréstimos;
VII – realizar outras operações autorizadas pelo Banco Central do Brasil
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Por fim, é importante dizer que o foco principal dos bancos de investimento é fornecer re-
cursos de médio e longo prazo (se diferenciando dos bancos comerciais, que focam no curto
prazo), apoiando o setor privado.
Um exemplo muito importante de atuação dessas instituições (cai em prova!) é a conces-
são de financiamento para compra de máquinas (capital fixo) ou para a formação de capi-
tal de giro1.
Bancos de Desenvolvimento
Dando sequência às instituições não bancárias (ou não monetárias), temos os bancos
de desenvolvimento. A legislação que trata da constituição e funcionamento dessas institui-
ções é a Resolução n. 394, de 1976, do Conselho Monetário Nacional e nela consta a seguinte
definição:
Art. 1º. Os Bancos de Desenvolvimento são instituições financeiras públicas não federais, constitu-
ídas sob a forma de sociedade anônima, com sede na Capital do Estado da Federação que detiver
seu controle acionário.
Parágrafo único. As instituições financeiras de que trata este artigo adotam, obrigatória e privativa-
mente, em sua denominação, a expressão “Banco de Desenvolvimento”, seguida do nome do Estado
em que tenham sede.
A partir da definição citada, já podemos extrair algumas informações importantes. São elas:
• os bancos de desenvolvimento são instituições PÚBLICAS. Ao contrário dos bancos de
investimento que são privados. Repare nesses detalhes, pois as bancas gostam de com-
parar os dois tipos de instituição;
• os bancos de desenvolvimento são estaduais ou distritais (não federais); e
• devem ser constituídas sob a forma de S.A.;
• devem conter no nome social a expressão “Banco de Desenvolvimento” + nome do es-
tado.
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Uma vez que entendemos bem o que são os bancos de desenvolvimento e seu enfoque,
vamos ver quais são as principais operações que eles realizam. Segundo o Bacen:
E o BNDES, professor?
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Apesar de não ser esse o caso da presente questão, a banca pode tentar te confundir ao dizer
que o BNDES é um banco de desenvolvimento. No entanto, apesar do nome, de sua atuação na
prática (e do próprio site da instituição apresentá-la como tal), o BNDES não é, pela legislação
brasileira, um banco de desenvolvimento. Ele é uma empresa pública federal com personalida-
de jurídica de direito privado e patrimônio próprio.
Caso seja necessário classificá-lo em alguma modalidade de instituição financeira, pode-
mos até dizer que é uma “instituição financeira de fomento”, mas não um banco de desen-
volvimento.
Certo.
Agências de Fomento
As agências de fomento surgiram no sentido de “ocupar um lugar” deixado pelo fechamen-
to de bancos de desenvolvimento que existiram nos estados, exercendo papel essencial no
desenvolvimento econômico e social das regiões em que atuam.
Sendo mais específico, as agências de fomento são instituições públicas membros da ad-
ministração indireta dos estados e do distrito federal, que possuem como intuito principal o
financiamento de capital fixo e capital de giro para projetos integrantes de planos de desenvol-
vimento das unidades da federação (estados e do distrito federal) onde estão sediadas.
Segundo a Constituição Federal, cada unidade da federação só pode constituir UMA agência
de fomento.
Vejamos as principais atividades que podem ser realizadas por agências de fomento, se-
gundo o Bacen:
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Quadro Comparativo
Valor residual
garantido (VRG) SIM NÃO
é comum que a
arrendadora fique
responsável pela
Manutenção Por conta da parte
manutenção e
arrendatária (cliente)
assistência técnica do
bem
Lease-back (ou Leasing de Retorno): esse tipo de arrendamento ocorre quando uma em-
presa faz a venda de um bem e o aluga imediatamente, para continuar o usando. Dessa forma,
ela transfere a propriedade para outra instituição e fica apenas com o direito de uso do bem
pelo prazo estipulado em contrato. É uma forma de levantar capital.
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Além da compra de créditos, as factorings também oferecem outros tipos de serviço, como:
administração de contas, se encarregando da cobrança, assessoria administrativa e financeira,
bem como intermediação de exportação.
É importante salientar, também, que tais instituições não são autorizadas a captarem re-
cursos via depósitos de clientes, uma vez que não são instituições financeiras (apenas equi-
paradas a elas). Operam utilizando, basicamente, recursos próprios e recursos provenientes
dos pagamentos realizadas pelas empresas fomentadas – que são em sua maioria pequenas
e médias empresas.
Considerando que as sociedades de fomento mercantil ou factoring não são instituições finan-
ceiras, elas não se subordinam à fiscalização do Banco Central do Brasil.
No entanto, são regulamentadas, na prática, pela ANFAC (Associação Nacional de Fomento
Comercial). “O objetivo da ANFAC, dentre outros, é representar suas empresas associadas
em todas as esferas – Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e entidades representati-
vas da sociedade – como também contribuir para o aperfeiçoamento normativo da ativida-
de” (ANFAC,2021).
Além disso, as sociedades de fomento mercantil subordinam-se às normas do Conselho de
Controle de Atividades Financeiras (COAF), no que se refere à prevenção de crimes de lavagem
de dinheiro.
PEGADINHA DA BANCA
Veja como a banca pode tentar confundir você usando a semelhança das palavras factoring e
leasing. Não caia nessa!
Factoring é o Fomento mercantil (você pode usar esse macete), que consiste na aquisição de
direitos creditórios de contas a receber a prazo, por um valor à vista, mediante pagamento de
uma remuneração (juros).
Enquanto o Leasing é o Arrendamento Mercantil, que consiste na celebração de um contrato
de aluguel efetuado entre um cliente (arrendatário) e uma sociedade de arrendamento mercan-
til (arrendadora), que permite a utilização por parte do arrendatário de um certo bem durante
um prazo determinado, mediante pagamento de contraprestações.
Errado.
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Obs.: Não confunda administradoras de cartão de crédito com bandeiras de cartão. As prin-
cipais bandeiras de cartão são: Visa, Mastercard e Elo, as quais são responsáveis pela
comercialização e manutenção das maquininhas que ficam nos estabelecimentos,
por exemplo.
Já as administradoras mais conhecidas são Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Nubank.
Perceba que bancos múltiplos e as chamadas Fintechs atuam como administradoras
de cartões de crédito.
O Bacen não supervisiona as sociedades administradoras de cartão de crédito, pois elas não
são instituições financeiras, no entendimento dele. O que o Bacen faz é apenas regular AS
OPERAÇÕES de cartão de crédito (exemplos: limite para cobrança de juros, percentual de pa-
gamento mínimo etc.).
Repare que eu disse que as administradoras de cartões não são instituições financeiras no en-
tendimento do Bacen. Isso ocorre porque a Súmula 283 do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
diz o seguinte:
JURISPRUDÊNCIA
As empresas administradoras de cartão de crédito são instituições financeiras [...].
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Apenas fique atento(a) ao comando da questão e veja se ele pede a classificação confor-
me o entendimento Bacen ou da jurisprudência do STJ.
Antes de tudo, preciso esclarecer o motivo de estarmos estudando esses dois tipos de
entidades juntas. Acontece que a principal diferença que existia entre as duas era o fato de
que as distribuidoras de títulos e valores mobiliários (DTVM) não podiam operar diretamente
em bolsa de valores (elas precisavam utilizar uma corretora para isso). No entanto, a Decisão
conjunta Bacen/CVM n. 17 de 2009 eliminou essa diferença. Vejamos:
Com isso, tanto as corretoras como as distribuidoras, passaram a ter na prática as mes-
mas funções, embora as diferentes nomenclaturas ainda sejam usadas.
Feito esse esclarecimento, vamos ver o que essas instituições fazem!
As corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários são instituições financeiras,
autorizadas pelo Bacen, e operarem fazendo a intermediação entre os investidores e os merca-
dos organizados de títulos e valores mobiliários, como Bolsa de valores, por exemplo.
O que são títulos e valores mobiliários?
Simplificando: são instrumentos financeiros, os quais podem ser emitidos pelo próprio go-
verno ou por instituições privadas (tais como empresas e instituições financeiras), que repre-
sentam uma forma de captação de recursos por parte das instituições junto a investidores no
mercado. Os principais exemplos são:
• Ações;
• Debêntures;
• Cotas de fundos de investimentos
• Bônus de subscrição;
• Certificados de depósito de valores mobiliários;
• Notas comerciais
• Contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valo-
res mobiliários;
• Outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes.
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É importante, também, que você saiba que as sociedades de crédito imobiliário são subordi-
nadas às normas do Bacen. Além disso, elas devem ser constituídas sob a forma de S.A. e
possuir em sua denominação social a expressão “crédito imobiliário”.
Associação de Poupança e Empréstimo (APE) é uma instituição criada para facilitar aos associados
a aquisição da casa própria e captar, incentivar e disseminar a poupança.
3
https://www.bcb.gov.br/pre/composicao/assoc_poup_emp.asp?frame=1
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Apenas mais uma informação: segundo estabelece o Decreto-Lei n. 70, de 1966, as APEs
possuem atuação regional. No entanto, a única APE em funcionamento no Brasil atualmente é
a Poupex, que é gerida pela Fundação Habitacional do Exército (FHE). O curioso é que a Pou-
pex atua em âmbito nacional.
Como nem só de teoria vive o(a) concurseiro(a) esperto(a), vamos ver como esse tema
pode ser cobrado em prova!
A APE é uma modalidade de associação criada para facilitar aos associados a aquisição da
casa própria, não havendo nada que se falar em “bens de consumo” ou “veículo próprio”. Por
isso, está incorreta a alternativa A.
Como vimos, a forma de participação dos associados se dá, basicamente, das seguintes for-
mas: adquirindo financiamento imobiliário ou depositando dinheiro para formar poupança.
Na assertiva C, a banca tenta confundir o(a) candidato(a) citando operações passivas (capta-
ção de recursos) como se fossem ativas (operações realizadas pela instituição). Fique aten-
to(a) a isso!
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A alternativa D está incorreta, pois os depósitos em poupança dessas instituições são remune-
rados por juros ou dividendos. Portanto, incorreta a D.
Alguns detalhes vamos pegando com a resolução de questões. De qualquer modo, a expres-
são “em hipótese alguma” sempre deve causar desconfiança.
Por fim, a assertiva E está incorreta, pois sabemos que os depositantes da APE são ASSOCIADOS.
Letra b.
Administradoras de Consórcios
Com certeza você já participou, foi convidado(a) ou, pelo menos ouviu falar de uma coi-
sa chamada consórcio. No entanto, é importante que vejamos a definição formal. Segundo a
ABRAC (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios)4:
Portanto, são grupos de pessoas físicas e jurídicas que se unem com o objetivo em comum
de adquirir determinado bem ou serviço. Essas pessoas pagam parcelas do consórcio por um
período predeterminado e vão sendo contempladas gradativamente (recebem o crédito) me-
diante sorteio ou por meio do lance que dão, até que todos os participantes sejam contempla-
dos. Exemplos muito comuns são: consórcios de veículos.
Pois bem! A formação de tais grupos de consórcio é realizada por uma administradora de
consórcios, que consiste em uma instituição constituída sob a forma de sociedade limitada ou
sociedade anônima (S.A.) com o objetivo de prestar serviços no âmbito da administração de
consórcios.
Corretoras de Câmbio
As corretoras de câmbio, são as chamadas popularmente de “casas de câmbio”. O campo
de atuação dessas instituições é exclusivamente o mercado de câmbio, sendo suas
4
https://abac.org.br/o-consorcio/o-que-e-consorcio
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Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – Parte II
Douglas Xavier
Cansado(a)? Chegamos ao fim da parte teórica da nossa aula. Obrigado por me acompa-
nhar até aqui!
Sugiro que você tome um cafezinho e volte para entrarmos na parte das questões comen-
tadas, para que possamos fixar o conhecimento adquirido. Vamos lá! Força!
Antes das questões, trago um pequeno resumo dos principais pontos que vimos.
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Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – Parte II
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RESUMO
Nessa aula, vimos as instituições operadoras do Sistema Financeiro Nacional, tais como
bancos, cooperativas de crédito, corretoras, dentre outras, que são responsáveis, como o nome
sugere, pela operação da intermediação financeira, isto é, pelo encontro entre credores e toma-
dores de recursos no Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Vimos também a diferença entre as instituições financeiras bancárias (monetárias) e não
bancárias (não monetárias):
Entre as instituições que captam depósitos à vista, estão: Bancos Comerciais, Caixas Eco-
nômicas, Cooperativas de Crédito, Bancos Comerciais Cooperativos e Bancos múltiplos com
carteira comercial
Vimos que os bancos comerciais são instituições financeiras, públicas ou privadas, cujo
principal objetivo é disponibilizar recursos financeiros a empresas e pessoas físicas em geral,
tendo como principal fonte de recursos depósitos à vista (podendo receber depósitos a prazo
também). Além disso,
Quanto às caixas econômicas, apesar de ter uma atuação, em muitos aspectos, semelhan-
te aos bancos comerciais, vimos que existem algumas características que a distingue deles.
Relembrando, pois aparece com frequência em prova.
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Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – Parte II
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educação
saúde
assistência social
trabalho
transportes urbanos
Esporte
Outra instituição bancária que estudamos são as cooperativas de crédito, cuja principal
função é a prestação de serviços financeiros, exclusivamente para determinado grupo de as-
sociados, não possuindo fins lucrativos.
É importante não confundir as cooperativas de crédito com bancos cooperativos. A princi-
pal diferença é que os bancos cooperativos podem oferecer mais serviços do que as coopera-
tivas de crédito, tais como recebimento de depósitos de não associados.
Além disso, é permitido que eles possuam ações negociadas em Bolsa de valores, ou seja,
não precisam ser de inteira propriedade de associados. No entanto, devem ter o controle acio-
nário exercido por cooperativas centrais de crédito. Isso significa que no mínimo 51% de ações
com direito a voto devem pertencer às citadas cooperativas.
A última instituição autorizada a captar depósitos à vista que vimos foi o banco múltiplo,
que é constituído como se fosse uma união de diversos tipos de instituição em uma só, pois
operam em mais de uma carteira ao mesmo tempo, tais como:
• Comercial;
• Investimento;
• Crédito imobiliário;
• Arrendamento mercantil e de crédito;
• Desenvolvimento (operada somente por banco público).
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Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – Parte II
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No entanto, um dos detalhes mais importantes para a prova é que para se configurar como
um banco múltiplo, a instituição deve possuir pelo menos duas das carteiras que citamos, sen-
do uma delas a comercial ou a de investimento.
Finalizando o estudo das instituições bancárias (ou monetárias), entramos nas instituições
não bancárias (ou não monetárias), que são as que não podem captar depósitos à vista.
As instituições desse tipo que vimos, são...
Bancos de investimento: são instituições privadas, cujo foco principal é fornecer recursos
de médio e longo prazo (se diferenciando dos bancos comerciais, que focam no médio e curto
prazo), apoiando o setor privado. Um exemplo muito importante de atuação dessas institui-
ções (cai em prova!) é a concessão de financiamento para compra de máquinas (capital fixo)
ou para a formação de capital de giro.
Bancos de desenvolvimento: são instituições PÚBLICAS (ao contrário dos bancos de inves-
timento que são privados). Repare nesses detalhes, pois as bancas gostam de comparar os dois
tipos de instituição. Os bancos de desenvolvimento são estaduais ou distritais (não federais).
Tal como os bancos de investimento, o objetivo principal dos bancos de desenvolvimento
é suprir a demanda por recursos de médio e longo prazo, prioritariamente do setor privado. No
entanto, o foco são programas e projetos que visem o desenvolvimento social e econômico
dos estados da federação aos quais pertençam.
BNDES: apesar do nome, não é, a rigor (legalmente), um banco de desenvolvimento. Isso
ocorre porque a legislação restringe os bancos de desenvolvimento às esferas estaduais e
o BNDES é uma empresa pública federal. Possui, como função primordial, o fomento do de-
senvolvimento social e econômico do Brasil, funcionando como ferramenta fundamental na
implementação de políticas de desenvolvimento do governo federal, por meio da concessão
de financiamentos de longo prazo.
Agências de fomento: são instituições públicas membros da administração indireta dos
estados e do distrito federal, que possuem como intuito principal o financiamento de capital
fixo e capital de giro para projetos integrantes de planos de desenvolvimento das unidades da
federação (estados e do distrito federal) onde estão sediadas.
Sociedades de crédito financiamento e investimento (chamadas de “financeiras”: são
empresas privadas que trabalham com o fornecimento de financiamento e empréstimo para
compra de bens, serviços, bem como para a constituição de capital de giro. Elas podem ser li-
gadas a algum banco ou não. Captam recursos por meio de: concessão de crédito, depósitos a
prazo, aceite e colocação de letras de câmbio, Recibos de depósito bancário (RDB) e depósitos
interfinanceiros (DI).
Sociedades de arrendamento mercantil (leasing): o arrendamento mercantil, também cha-
mado de leasing, é uma forma contratual por meio da qual uma das partes (arrendatária) paga
pelo uso de um bem de posse da outra parte (arrendadora) e tem a opção de, ao final do con-
trato, adquirir esse bem ou devolvê-lo.
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Valor residual
SIM NÃO
garantido (VRG)
é comum que a
arrendadora fique
Manutenção Por conta da parte responsável pela
arrendatária (cliente) manutenção e assistência
técnica do bem
O Lease-back (ou leasing de retorno): esse tipo de arrendamento ocorre quando uma em-
presa faz a venda de um bem e o aluga imediatamente, para continuar usando-o. Dessa forma,
ela transfere a propriedade para outra instituição e fica apenas com o direito de uso do bem
pelo prazo estipulado em contrato. É uma forma de levantar capital.
Sociedades de fomento mercantil (factoring): factoring consiste na aquisição de direitos
creditórios de contas a receber a prazo, por um valor à vista, mediante pagamento, pela empre-
sa fomentada, de uma remuneração (juros).
Tais instituições não são autorizadas a captarem recursos via depósitos de clientes, uma
vez que não são instituições financeiras (apenas equiparadas a elas). Operam utilizando, basi-
camente, recursos próprios e recursos provenientes dos pagamentos realizadas pelas empre-
sas fomentadas – que são em sua maioria pequenas e médias empresas.
Sociedades administradoras de cartão de crédito: São as empresas responsável pela emis-
são e administração dos cartões de crédito e/ou débito que usamos. São de reponsabilidade
das administradoras de cartão: atualização cadastral do cliente; cobrança de taxas e anuidade;
estabelecimento e análise de limites de crédito para a utilização do cartão; atendimento ao
cliente; envio de faturas; intermediação entre a bandeira do cartão, os estabelecimentos que
aceitam os cartões e os clientes.
Corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários: são instituições financeiras,
autorizadas pelo Bacen, e operarem fazendo a intermediação entre os investidores e os mer-
cados organizados de títulos e valores mobiliários, como Bolsa de valores, por exemplo. São
supervisionadas tanto pelo Bacen quanto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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QUESTÕES DE CONCURSO
007. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2012/Q700428) As instituições financeiras, contro-
ladas pelos Governos Estaduais, que fornecem crédito de médio e longo prazos para as empre-
sas de seus respectivos Estados são as(os)
a) Caixas Econômicas
b) Cooperativas de Crédito
c) Sociedades Distribuidoras
d) Bancos Comerciais
e) Bancos de Desenvolvimento
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Essa questão traz um detalhe que é bom que saibamos! A partir de janeiro de 2018, a taxa de
juros utilizada nos empréstimos concedidos pelo BNDES é a TLP (antes era a TJLP).
Letra c.
O tipo de financiamento direcionado às necessidades correntes das empresas, tais como ma-
nutenção de estoques e compra de matérias-primas e insumos, é denominado financiamento
de capital de giro.
Enquanto o financiamento de capital fixo está relacionado à aquisição de máquinas e equipa-
mentos, por exemplo.
Letra b.
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O tipo de financiamento direcionado às necessidades correntes das empresas, tais como ma-
nutenção de estoques e compra de matérias-primas e insumos, é denominado financiamento
de capital de giro.
Enquanto o financiamento de capital fixo está relacionado à aquisição de máquinas e equipa-
mentos, por exemplo.
Letra b.
Letra c.
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A questão refere-se ao factoring, que é a atividade realizada por por uma sociedade de fomen-
to mercantil (também conhecida como factoring), que são empresas comerciais que adquirem
créditos gerados por vendas a prazo de outras empresas.
Em outras palavras: a factoring compra o direito de receber valores de clientes da empresa fo-
mentada, pagando um valor em dinheiro para a última, assumindo os riscos de inadimplência.
Letra d.
A questão tenta nos confundir, pois no enunciado cita bancos múltiplos e depois pergunta so-
bre bancos comerciais. Fique atento(a) a isso!
A única alternativa que apresenta uma das funções básicas de um banco comercial é a al-
ternativa D.
A alternativa A apresenta o campo de atuação das “financeiras”.
A alternativa B cita uma operação das cooperativas de crédito.
A alternativa C está incorreta, pois o financiamento de longo prazo não é característico dos
bancos comerciais, mas sim dos bancos de investimento ou do BNDES, por exemplo.
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Por fim, a alternativa E apresenta uma função da Caixa Econômica Federa, a qual centraliza a
captação e gestão do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Letra d.
O enunciado refere-se aos bancos de desenvolvimento, que são instituições públicas, cujo ob-
jetivo principal é suprir a demanda por recursos de médio e longo prazo, prioritariamente do
setor privado, com foco em programas e projetos que visem o desenvolvimento social e eco-
nômico dos estados da federação aos quais pertençam.
Tais instituições são bastante importantes para o fomento do desenvolvimento econômico de
países em desenvolvimento, como o Brasil.
Letra c.
Considerando que as sociedades de fomento mercantil ou factoring não são instituições finan-
ceiras, elas não se subordinam à fiscalização do Banco Central do Brasil.
No entanto, são regulamentadas, na prática, pela ANFAC (Associação Nacional de Fomento
Comercial). “O objetivo da ANFAC, dentre outros, é representar suas empresas associadas
em todas as esferas – Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e entidades representati-
vas da sociedade – como também contribuir para o aperfeiçoamento normativo da atividade”
(ANFAC,2021).
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O BNDES é uma instituição financeira de fomento, que possui, como função primordial, o fo-
mento do desenvolvimento social e econômico do Brasil, funcionando como ferramenta funda-
mental na implementação de políticas de desenvolvimento do governo federal.
Nesse sentido, a contribuição da instituição se dá na concessão de financiamentos de inves-
timentos de longo prazo de empresas, a fim de impulsionar a melhoria da competitividade da
economia brasileira em âmbito internacional, bem como, o desenvolvimento do País.
Letra e.
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O enunciado da questão refere-se aos depósitos à vista, que são os populares depósitos em
conta corrente, os quais permitem a livre movimentação do dinheiro, pois são feitos com prazo
indeterminado e não gozam de rendimentos.
Lembrando que somente as instituições financeiras monetárias (ou bancárias) podem captar
depósitos à vista. São elas:
• Bancos Comerciais;
• Caixas Econômicas;
• Cooperativas de Crédito;
• Bancos Comerciais Cooperativos;
• Bancos múltiplos com carteira comercial.
Letra c.
Questão boa para revisarmos as diferenças entre algumas instituições operadoras do Sistema
Financeiro Nacional.
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O tipo de financiamento direcionado às necessidades correntes das empresas, tais como ma-
nutenção de estoques e compra de matérias-primas e insumos, é denominado financiamento
de capital de giro.
Enquanto o financiamento de capital fixo está relacionado à aquisição de máquinas e equipa-
mentos, por exemplo.
Letra b.
É bom repetir para fixarmos essa definição! A alienação de direitos creditórios para uma
sociedade mercantil, decorrentes de vendas a prazo, em que o cedente não responde pela
solvência do devedor, caracteriza uma operação de fomento mercantil (também conhecido
como factoring).
Letra e.
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O erro da assertiva está em afirmar que as “financeiras” podem captar depósitos à vista. Veja-
mos algumas características dessas instituições, bem como as principais formas de captação
de recursos que elas possuem:
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Nunca é demais lembrar que as instituições que podem captar depósitos à vista são as bancá-
rias (ou monetárias). São elas: bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial,
cooperativas de crédito, bancos cooperativos e caixas econômicas.
Errado.
O primeiro impulso que temos é dizer que está certo. Claro, as sociedades de crédito imobiliá-
rio, por atuarem no setor de habitação operam com cédulas hipotecárias.
No entanto, a banca faz uma pegadinha afirmando que as cédulas hipotecárias fazem parte
das operações ativas dessas instituições, quando na verdade compõem as operações passi-
vas, ou seja, a forma como captam recursos junto ao público.
Errado.
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crédito imobiliário, as associações de poupança e empréstimo, as companhias de habitação, as
fundações habitacionais, os institutos de previdência, as companhias hipotecárias, as carteiras hi-
potecárias dos clubes militares, os montepios e as entidades e fundações da previdência privada.
Art. 2º O Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) é integrado pelos bancos múltiplos
com carteira de crédito imobiliário, pelas caixas econômicas, pelas sociedades de crédito imobiliá-
rio e pelas associações de poupança e empréstimo.
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e) Errada. O erro da alternativa está em listar instituições supervisoras (Bacen, CVM, SUSEP E
PREVIC) e classificá-las como operacionais (ou operadoras).
Letra c.
Lembrando que as operações ativas é a forma que as instituições financeiras empregam (ou
disponibilizam) seus recursos.
As principais operações ativas dos bancos de investimento, segundo o art. 1º, parágrafo 2º da
Resolução CMN n. 2.624 de 1999, do Conselho Monetário Nacional
I – praticar operações de compra e venda, por conta própria ou de terceiros, de metais preciosos, no
mercado físico, e de quaisquer títulos e valores mobiliários, nos mercados financeiros e de capitais;
II – operar em bolsas de mercadorias e de futuros, bem como em mercados de balcão organizados,
por conta própria e de terceiros;
III – operar em todas as modalidades de concessão de crédito para financiamento de capital fixo e
de giro;
IV – participar do processo de emissão, subscrição para revenda e distribuição de títulos e valores
mobiliários;
V – operar em câmbio, mediante autorização específica do Banco Central do Brasil;
VI – coordenar processos de reorganização e reestruturação de sociedades e conglomerados, finan-
ceiros ou não, mediante prestação de serviços de consultoria, participação societária e/ou conces-
são de financiamentos ou empréstimos;
VII – realizar outras operações autorizadas pelo Banco Central do Brasil
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A resolução 2828 do Banco Central do Brasil, que trata da constituição e funcionamento das
agências de fomento, é bastante clara em seu artigo 1º, § 7º: O Banco Central do Brasil autori-
zará a constituição de uma única agência de fomento por Unidade da Federação.
Letra a.
030. (INÉDITA/2021) Consórcios são constituídos por grupos de pessoas físicas ou jurídicas
que se unem para formar poupança, com o objetivo em comum de adquirir determinado bem
ou serviço. A formação de tais grupos de consórcio é realizada por uma administradora de
consórcios, fiscalizada pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABRAC).
A definição de consórcio está correta. No entanto, a questão erra em dizer que as administra-
doras de consórcios são fiscalizadas pela ABRAC. É o Bacen que é responsável pela normati-
zação, autorização de funcionamento, bem como pela fiscalização da atuação delas.
A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABRAC) é um órgão de classe,
isto é, representa os interesses das administradoras de consórcio no País, contribuindo para
melhorias e o desenvolvimento do setor.
Errado.
O item I está correto. De acordo com o art. 15 da lei 6385/76, que dispõe sobre o mercado de
valores mobiliários, o sistema de distribuição de valores mobiliários compreende:
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I – as instituições financeiras e demais sociedades que tenham por objeto distribuir emissão de
valores mobiliários:
a) como agentes da companhia emissora;
b) por conta própria, subscrevendo ou comprando a emissão para a colocar no mercado;
II – as sociedades que tenham por objeto a compra de valores mobiliários em circulação no merca-
do, para os revender por conta própria;
III – as sociedades e os agentes autônomos que exerçam atividades de mediação na negociação de
valores mobiliários, em bolsas de valores ou no mercado de balcão;
IV – as bolsas de valores.
V – entidades de mercado de balcão organizado.
VI – as entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários.
VI – as corretoras de mercadorias, os operadores especiais e as Bolsas de Mercadorias e Futuros; e
VII – as entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários.
O item II está incorreto, pois cita instituição que são Não Bancárias.
O item III é o único correto. Os bancos múltiplos devem possuir, no mínimo, duas carteiras,
sendo uma delas comercial ou de investimento.
Letra b.
a) Certa. Uma vez que a factoring (ou sociedade de fomento mercantil) opera na aquisição de
direitos creditórios, o que são parte do faturamento de empresas industriais e comerciais.
b) Certa. Uma vez que leasing é exatamente o arrendamento mercantil.
c) Certa. Define a função das companhias de seguros, que administram riscos.
É exatamente para se resguardar de riscos que os agentes contratam seguros.
d) Certa. Ao definir corretamente as financeiras (ou formalmente, as companhias de crédito,
financiamento e investimento).
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e) Errada. Uma vez que os bancos operam mediante autorização do Banco Central do Brasil e
não do BNDES.
Além disso, a legislação estabelece que o banco múltiplo não pode operar com as carteiras de
investimento e de desenvolvimento simultaneamente.
Letra e.
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Por isso é tão importante resolver questões, pois sempre podem aparecer detalhes que ainda
não sabemos.
Na verdade, a remuneração de garantia é um valor percentual fixo, calculado com base na ina-
dimplência média dos consumidores, que a administradora cobra do titular do cartão quando
este financia suas compras.
A remuneração de garantia é diferente da comissão, que se trata do valor percentual que os
estabelecimentos que aceitam cartões pagam para as administradoras de cartões.
Errado.
038. (INÉDITA/2021) Criado em 1952, O BNDES é uma empresa pública federal, cuja princi-
pal contribuição se dá na concessão de financiamentos de curto prazo para a realização de
investimentos, a fim de impulsionar a melhoria da competitividade da economia brasileira em
âmbito internacional, bem como, o desenvolvimento do País.
A assertiva estaria correta, não fosse a parte que diz que o BNDES atua nos financiamentos de
curto prazo. Na verdade, a principal função do BNDES é contribuir para o desenvolvimento do
país, por meio do financiamento de longo prazo.
Errado.
Depósitos à vista são os populares depósitos em conta corrente, os quais permitem a livre
movimentação do dinheiro, pois são feitos com prazos indeterminados e não geram, a rigor,
rendimentos.
As instituições financeiras autorizadas a captarem depósitos à vista (as bancárias), são as
seguintes: bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial, caixas econômicas,
cooperativas de crédito e bancos cooperativos
As alternativas “a”, “c”, “d” e “e” apresentam essas instituições. A única que não opera com
depósitos à vista são os bancos de desenvolvimento (não sendo uma instituição bancária,
apesar do nome).
Letra b.
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Essa questão pode induzir o(a) candidato(a) ao erro, ao colocar corretoras de câmbio como
opção para emissora de letras de câmbio. No entanto, as corretoras de câmbio, são as chama-
das popularmente de “casas de câmbio”, as quais têm como principais atividades: a) compra e
venda de moeda estrangeira e b) intermediação de contratos de câmbio. Não emitindo títulos,
tais como letras de câmbio. Eliminamos com isso, as alternativas a, b e c.
As letras de câmbio (LC) são títulos de renda fixa emitidos por sociedades de crédito, investi-
mento e investimento, as financeiras.
As letras imobiliárias (LI) são títulos emitidos, como o nome sugere, por sociedades de
crédito imobiliário.
Letra e.
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a) Certa. Perfeito! Arrendamento mercantil é uma forma contratual por meio da qual uma das
partes (arrendatária) paga pelo uso de um bem de posse da outra parte (arrendadora) por de-
terminado prazo e mediante pagamentos periódicos. Ao final do contrato, a arrendatária tem a
opção de adquirir esse bem ou devolvê-lo.
b) Errada. Existem 3 tipos de leasing: i) o leasing financeiro, no qual a parte arrendatária (clien-
te), em geral, possui a intenção de comprar o bem; ii) o leasing financeiro, frequentemente, re-
alizado pelas próprias fabricantes, as quais ficam responsáveis pela manutenção desse bem,
que acaba retornando para a posse dela ao final do contrato, dada a inviabilidade financeira
de a arrendatária adquiri-lo e, por fim; iii)o lease-back, que ocorre quando uma empresa faz a
venda de um bem e o aluga imediatamente, para continuar o usando. Dessa forma, ela trans-
fere a propriedade para outra instituição e fica apenas com o direito de uso do bem pelo prazo
estipulado em contrato
c) Errada. O lease-back é sim uma forma de levantar capital de giro, mas o diferencial dele é
exatamente o fato de, apesar de transferir a posse do bem para outra entidade, a vendedora
continua o utilizando, por meio do arrendamento.
d) Errada. A alternativa refere-se, na verdade ao leasing financeiro.
e) Errada. Segundo o Art. 366 do Decreto n. 9.580/2018:
Poderão ser computadas para fins de determinação do lucro real da pessoa jurídica arrendatária as
contraprestações pagas ou creditadas por força de contrato de arrendamento mercantil, referentes
a bens móveis ou imóveis intrinsecamente relacionados com a produção ou com a comercialização
dos bens e dos serviços, inclusive as despesas financeiras nelas consideradas.
Letra a.
Pelo contrário! A CAIXA pode sim emprestar sob garantia de penhor industrial. É uma das pecu-
liaridades dessa instituição em relação a outros bancos, como vimos na aula e vamos recordar,
por meio do mapa mental abaixo.
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educação
saúde
assistência social
trabalho
transportes urbanos
Esporte
Errado.
Os bancos comerciais estão autorizados a captarem depósitos à vista (são instituições ban-
cárias), o que permite que eles criem moeda por meio do efeito do multiplicador monetário.
Certo.
A empresa pública Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico (BNDE) poderá efetuar todas as
operações bancárias necessárias à realização do desenvolvimento da economia nacional, nos setores e
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com as limitações consignadas no seu Orçamento de Investimentos, observado o disposto no arti-
go 189 do Decreto-lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967.
Parágrafo único: As operações referidas neste artigo poderão formalizar-se no exterior, quando
necessário, para o que fica a empresa pública Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e
Social - BNDES autorizada a constituir subsidiárias no exterior e a aceitar as cláusulas usuais em
contratos internacionais, entre elas a de arbitramento.
a) Certa. As instituições financeiras bancárias são as que possuem a capacidade de criar mo-
eda, por meio da captação de depósitos à vista.
b) Errada. As corretoras, bancos de investimento e sociedades de arrendamento mercantil são
instituições NÃO BANCÁRIAS, uma vez que não podem captar recursos via depósitos à vista.
c) Errada. O Sistema Financeiro Nacional é constituído por um conjunto de entidades e institui-
ções públicas e privadas, financeiras ou não, que promovem a intermediação financeira.
d) Errada. Define a função principal da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
e) Errada. Foge totalmente da realidade, uma vez que o Conselho Monetário Nacional (CMN)
é o órgão normativo máximo do Sistema Financeiro Nacional, não tendo funções executivas.
E, como já vimos, o recebimento de depósitos à vista é atividade das instituições bancárias.
Letra a.
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a) Banco Central.
b) Caixa Econômica Federal.
c) BNDES.
d) Banco do Brasil.
e) FMI.
Pelo contrário, o principal elemento que caracteriza os bancos comerciais é a autorização para
captar recursos junto ao público, sobretudo depósitos à vista, o que permite que essas institui-
ções criem moeda escritural, por meio do efeito do multiplicador monetário.
Errado.
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Não é bem assim! Nós vimos que são os associados que devem ter o controle acionário dos
bancos comerciais cooperativos, ou seja, esses devem deter 51% das ações com direito a voto.
Errado.
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Os bancos comerciais podem captar depósitos à vista, assim como as cooperativas de crédi-
tos singulares o fazem apenas dos respectivos associados.
Vamos começar relembrando que as sociedades cooperativas são classificadas em três mo-
dalidades, segundo o Artigo 6º da Lei n. 5.764/1971 (grifo nosso):
I – Singulares, as constituídas pelo número mínimo de 20 (vinte) pessoas físicas, sendo excepcio-
nalmente permitida a admissão de pessoas jurídicas que tenham por objeto as mesmas ou correla-
tas atividades econômicas das pessoas físicas ou, ainda, aquelas sem fins lucrativos;
II – cooperativas centrais ou federações de cooperativas, as constituídas de, no mínimo, 3 (três)
singulares, podendo, excepcionalmente, admitir associados individuais;
III – confederações de cooperativas, as constituídas, pelo menos, de 3 (três) federações de coope-
rativas ou cooperativas centrais, da mesma ou de diferentes modalidades.
Com certeza, pois é uma das funções privativas da Caixa Econômica Federal.
Certo.
Esse tipo de questão é muito recorrente e é simples de resolver por exclusão, pois sabemos
que as instituições financeiras que recebem depósitos à vista são:
• Bancos Comerciais;
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• Caixas Econômicas;
• Cooperativas de Crédito;
• Bancos Comerciais Cooperativos;
• Bancos múltiplos com carteira comercial.
A única alternativa possível é a letra C, pois contém duas instituições que não estão na lista
das que recebem depósitos à vista, ou seja, são instituições não bancárias ou não monetárias.
Letra c.
Exatamente. Uma das características da CAIXA é que ela é gestora do FGTS, centralizando seu
recolhimento e a aplicação dos recursos.
Além disso, integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e o Sistema Financeiro da
Habitação.
Certo.
Essa questão possui um nível de exigência grande, pois as atividades permitidas a uma agên-
cia de fomento são muitas, como vimos na aula. No entanto, com a repetição da informação
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e resolução de questões fica mais fácil na hora da prova identificarmos alguma atividade que
não esteja nessa lista.
Um detalhe que já sabemos e que ajudaria é o fato de que as agências de fomento não podem
captar recursos junto ao público, tornando o item III errado e eliminando as alternativas A, D e E.
Seguindo a lógica, se tais instituições não captam recursos junto ao público não há que se falar
em manutenção de reservas no Bacen, eliminando a alternativa B.
Segundo o Bacen, a conta Reservas Bancárias é (Circ. 3.438/2009, art. 4º):
a) obrigatória, para bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial e caixas econômicas;
b) facultativa, para bancos de investimento, bancos múltiplos sem carteira comercial, bancos de
câmbio e bancos de desenvolvimento.
Por fim, vamos recordar quais são as atividades permitidas às agências de fomento:
Entre os itens apresentados na questão, somente o III e VI não são atividades das agências
de fomento.
Letra c.
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a) V, V, F, F
b) V, V, V, F
c) F, F, V, V
d) V, V, F, V
e) V, F, V, F
Uma leitura desatenta poderia nos induzir ao erro. No entanto, nesse tipo de questão, é impor-
tante estar atento(a) a cada palavra escrita. Vamos reescrever a assertiva de forma correta.
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Banco comercial é uma instituição financeira bancária privada ou pública, constituída sob o
nome A FORMA de sociedade anônima, especializada basicamente em operações comerciais
FINANCEIRAS (não é uma empresa comercial, mas sim financeira) de curto e médio prazo,
devendo adotar, obrigatoriamente, em sua denominação a expressão Banco.
Errado.
A assertiva começa bem, definindo corretamente o que são depósitos à vista. No entanto, a
partir de “esses depósitos geram um título...” já estamos falando de depósitos a prazo, que
são depósitos com prazos determinados e sujeitos a rendimentos. Os mais comuns são: Cer-
tificado de Depósito Bancário (CDB), muito utilizado pelos bancos, e o Recibo de Depósito
Bancário (RDB).
Errado.
A questão está quase correta, não fosse pela expressão “é um banco de desenvolvimento”.
Não se esqueça: o BNDES não é um banco de desenvolvimento. É uma instituição financeira de
fomento, constituída sob a forma de empresa pública federal, dotada de personalidade jurídica
de direito privado e patrimônio próprio, com sede na cidade do Rio de Janeiro
Errado.
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c) os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como obje-
tivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a mé-
dio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e
terceiros em geral.
d) as cooperativas de crédito são instituições financeiras constituídas sob a forma de socieda-
des cooperativas, tendo por objeto a prestação de serviços financeiros aos associados, porém,
por questões éticas, não podem ser dirigidas e controladas pelos próprios associados.
e) os bancos comerciais devem ser constituídos sob a forma de sociedade por quotas de res-
ponsabilidade limitada ou sociedade empresária e na sua denominação social deve constar a
expressão “Banco”.
a) Errada. Na verdade, define Bancos de Desenvolvimento. Repare nas expressões: “seus res-
pectivos estados” e “desenvolvimento econômico e social do respectivo Estado”. A atuação
estadual é prerrogativa dos bancos de desenvolvimento.
b) Errada. Define bancos de investimento, que ao contrário dos bancos de desenvolvimento,
são instituições PRIVADAS, ficando incorreta também.
c) Certa. Apresenta uma definição correta de bancos comerciais, sendo, portanto, o gabarito.
d) Errada. É a afirmação de que “as cooperativas de crédito por questões éticas, não podem
ser dirigidas e controladas pelos próprios associados”.
e) Errada. Os bancos comerciais dever ser constituídos sob a forma de sociedade anô-
nima (S.A.).
Letra c.
A assertiva está incorreta, uma vez que apesar de terem o dever de atuar no desenvolvimento
socioeconômico dos seus estados, os bancos de desenvolvimento estão autorizados a auxiliar
em programas e projetos desenvolvidos em estado limítrofe. Isso quer dizer que podem atuar,
em caráter excepcional, em estados que fazem divisa com os estados onde estão localizados,
desde que tenham interesses em comum.
Errado.
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GABARITO
7. e 26. E 45. a
8. a 27. c 46. c
9. c 28. C 47. E
10. b 29. a 48. E
11. b 30. E 49. E
12. c 31. b 50. b
13. d 32. e 51. C
14. d 33. C 52. C
15. c 34. C 53. c
16. d 35. C 54. C
17. e 36. e 55. c
18. d 37. E 56. b
19. c 38. E 57. E
20. d 39. b 58. E
21. b 40. e 59. E
22. e 41. a 60. c
23. a 42. E 61. E
24. E 43. C 62. C
25. E 44. C
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REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 14ª edição. São Paulo: Atlas.2018.
Douglas Xavier
Mestre em Economia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e graduado em Ciências Econômicas
pela mesma instituição. Aprovado e convocado nos concursos de escriturário do Banco do Brasil (2013)
e escrevente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (2017), cargo que ocupa atualmente. Ministra
aulas na disciplina de Conhecimentos Bancários e na área de Economia.
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