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28/01/2014

Histórico Funcionamento
Princípios Instrumentação
ANÁLISE POR INJEÇÃO EM FLUXO
ACOPLADA A TÉCNICA ELETROQUÍMICA

FIA

Rafael Machado Felix de Lima Fiagrama e Dispersão


Profª. Dra. Adelir Saczk Publicações
Vantagens /
Considerações Finais
Seminário II Desvantagens
Abril / 2013

Histórico Histórico
Brasil trabalhou durante 1 ano perito da
Análise por Injeção em Fluxo ( do inglês Flow Injection Agência Internacional de Energia Atômica
Analysis) assessorando o CENA.

Teve início com trabalhos desenvolvidos pelo Primeiros trabalhos surgem em parceira com
pesquisadores brasileiros coautoria brasileira a
professor Jaromir Ruzicka e Elo Hansen em 1974 / partir 3º artigo da série.
1975;
Dr. Ruzicka é professor emérito da
Universidade de Washington
Professor Dr. Ruzicka natural da República Checa Química Analítica.
radicado em Copenhaguen Universidade
Técnica da Dinamarca. Professor afiliado da Universidade
do Hawaii Oceanografia.
No Brasil, iniciou-se em 1976, no Centro de Energia
Nuclear na Agricultura – CENA – USP (Piracicaba). Utilizando FIA publicou 18 mil
trabalhos.
Reis, B. F. Análise Química por Injeção em Fluxo: Vinte
Reis, B. F. Análise Química por Injeção em Fluxo: Vinte anos de desenvolvimento. anos de desenvolvimento. Química Nova. (19)1. p.51-58.
Química Nova. (19)1. p.51-58. 1996. 1996.

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Histórico PRINCÍPIOS
Grande proporção no cenário mundial desde o
desenvolvimento;
A análise por injeção em fluxo é baseada na injeção de
Chemical Abstracts publicações uma amostra em um fluxo carregador contínuo, que é
pesquisadores de mais de 40 países . constituído por um líquido adequado a cada sistema.

“International Flow Conference” A amostra injetada forma uma zona, a qual passará
desde de 1979 a cada 3 anos. por uma célula em fluxo onde um detector medirá
continuamente o parâmetro físico desejado.
“Flow Winter Conference”
anualmente Estados Unidos da
América.
Reis, B. F. Análise Química por Injeção em Fluxo: Vinte anos de desenvolvimento.
Química Nova. (19)1. p.51-58. 1996.
Ruzicka, J.; Flow Injection Analysis, John Wiley & Sons, New York, 1988.

INSTRUMENTAÇÃO: COMPONENTES DE UM
Como Funciona? SISTEMA FIA

Propulsão dos Fluídos;


Injetor de Amostras – Alça de Amostragem;
Mistura e Reação - Central de Reação;
Detectores;
Sistema de Tratamento de dados;
Descarte.

Ruzicka, J.; Hansen, E. H.; Flow Injection Analysis; 2a ed., John Wiley &
sons; New York, 1988

Reis, B. F. Análise Química por Injeção em Fluxo: Vinte anos de


desenvolvimento. Química Nova. (19)1. p.51-58. 1996.

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Sistema de Tratamento de Dados

Propulsão dos Líquidos Alça de Amostragem Propulsão dos Líquidos

Detector

Descarte

A PROPULSÃO DOS LÍQUIDOS


Alça de Amostragem

Propulsor à Gás
Pressão Constante
Fluxo gravitacional

Bomba de Pistão
Vazão Constante
Bomba Peristáltica

Rocha, F. R. P.; Martelli, P. B.; Reis, B. F. Experimentos didáticos utilizando sistema de


análise por injeção em fluxo. Química Nova, 23(1). p.119-125. 2000

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INJEÇÃO DA AMOSTRA
INJEÇÃO DA AMOSTRA
ALÇA DE AMOSTRAGEM
VÁLVULAS MECÂNICAS (ROTATÓRIAS)
Introdução de um volume definido e reprodutível de
amostra no sistema em fluxo.

Seringas hipodérmicas

Válvulas mecânicas (válvulas rotatórias) (Ruzicka em


1977)

Injetor proporcional (Bergamin e col em 1978)

Válvulas eletromecânicas (selanóides)

Reis, B. F. Análise Química por Injeção em Fluxo: Vinte anos de desenvolvimento.


Química Nova. (19)1. p.51-58. 1996.

INJEÇÃO DA AMOSTRA INJEÇÃO DA AMOSTRA


INJETOR PROPORCIONAL VÁLVULAS ELETROMECÂNICAS (SELANÓIDES)

F.J. Krug; H. Bergamin F.; E.A.G. Zagatto, Anal. Chim. Acta 179, 103, 1986.

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INJEÇÃO DA AMOSTRA
INJETORES AUTOMÁTICOS

MISTURA E REAÇÃO MISTURA E REAÇÃO


CENTRAL DE REAÇÃO REATORES

Responsável por etapas de possíveis reações Tubo Reto


desejadas;
Bobina Helicoidal

Realiza Pré-concentrações e diluições; Bobina enovelada


Bobina
Um dos responsáveis pelo grau de dispersão do enovelada
sistema. suportada em
armação

Empacotado com
esferas de vidro
Reis, B. F. Análise Química por Injeção em Fluxo: Vinte anos de desenvolvimento.
Química Nova. (19)1. p.51-58. 1996.

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MISTURA E REAÇÃO
BOBINA HELICOIDAL

DETECTORES
Detector

Espectofotômetro UV-Vis;
Detectores Potenciométricos
Absorção atômica;
Emissão atômica com plasma indutivamente acoplado;
Espectromêtro de Massas;
Fluorimetria;
Eletroquímicos: Amperometria, Voltametria,
Condutimetria, Potenciometria.
Entre outros...
Detectores Amperométricos

Celas de fluxo comerciais;

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Sistema de Tratamento de Dados

Descarte

OUTROS COMPONENTES DO SISTEMA FIA FIAGRAMA E DISPERSÃO

O coeficiente de dispersão é a medida da extensão ou


intensidade da diluição sofrida por uma amostra
injetada desde o momento de sua injeção até sua leitura
pelo detector

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FIAGRAMA E DISPERSÃO
FIAGRAMA E DISPERSÃO FLUXO LAMINAR E FLUXO TURBULENTO

Difusão
Laminar (Re < 2100)
Convecção
axial

Fluxo
radial

Turbulento (Re > 2100)

Dispersão consequência de dois fatores


Convecção e Difusão.

FIAGRAMA E DISPERSÃO
COEFICIENTE DE DISPERSÃO COEFICIENTE DE DISPERSÃO
DISPERSÃO LIMITADA

Injeta-se um volume de amostra


elevado ;
D=1–2 LIMITADA Diminui-se o comprimento da bobina
D = 2 – 10 MÉDIA de reação;
D = 10 – 10.000 ELEVADA Diminui-se o diâmetro interno do
tubo.

Medidas de pH ou condutividade;
C0 concentração original da amostra
Medidas
Em geralamperométricas;
para análises que não envolve reação química
Cmax concentração do elemento de fluído de máxima Injeções automatizadas em instrumentos de absorção
concentração após o processo de dispersão. antes da detecção.
atômica, fotometria de chama ou ICP.
Cálculos de coeficiente de dispersão grau de diluição da
amostra

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COEFICIENTE DE DISPERSÃO COEFICIENTE DE DISPERSÃO


DISPERSÃO MÉDIA DISPERSÃO ELEVADA

Incorpora-se uma bobina de mistura;


Diminui o volume da amostra
injetada;
Insere um ponto de confluência;
Aumenta o volume do reator;
Ajusta-se o volume de amostra
injetada.

Em geral para este tipo de dispersão, se obtém um sinal Gera grande diluição da amostra, onde, Cmax < 0.1 Co.
Utiliza-se
típico onde quando é necessário
a concentração máximaintroduzir um reagente
(Cmax) corresponde de Utiliza-se para analisar amostra concentradas
para gerar
10-50% um produto
da concentração detectável
original (C0) – em geral para
medidas espectrofotométricas

PARÂMETROS PARÂMETROS

Os principais parâmetros a serem otimizados são:


Volume da amostra
Tempo de reação
Concentração dos reagentes

Influenciam diretamente no limite de detecção e


quantificação, sensibilidade e frequência de
amostragem

O meio de se otimizar os parâmetros desejados é


através do Coeficiente de dispersão (D) e Tempo
de residência (T)

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FIAGRAMA E CURVA ANALÍTICA


FATORES QUE AFETAM A ANÁLISE POR FIA

Fatores que afetam a dispersão em fluxo


acarretando problemas no sistema de análise.

Viscosidade
Volume da amostra
Tamanho do percurso analítico
Vazão do carregador
Diâmetro interno da tubulação
Rugosidade da parede interna do tubo

VANTAGENS VANTAGENS

Automação!
Grande reprodutibilidade do processo de
↓ intervenção do analista
mistura de amostra e reagente(s):
↓ consumo de reagentes
↓ tempo / análise
Simplicidade de operação
Versátil
Melhor precisão
Reprodutibilidade
Exploração de aspectos cinéticos
Exploração de gradientes de concentração

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DESVANTAGENS
PUBLICAÇÕES RECENTES
A forma como o sistema de detecção é acoplado a
montagem FIA pode ser responsável por
inúmeros problemas:

Formação e retenção de bolhas de ar


Contaminação do sistema (analista)
Necessidade de baixa viscosidade

OBJETIVO METODOLOGIA – SISTEMA FIA

Desenvolver um biosensor com base na imobilização da


enzima catalase em um eletrodo de carbono vítreo
modificado com filme de nanotubo de carbono de múltiplas
camadas/quitosana depositado com nanopartículas de ouro
para análise de peróxido de hidrogênio.

Desenvolver um método amperométrico para detecção de


peróxido de hidrogênio.

Detectar por técnica espectrofotométrica a atividade da


enzima catalase em fígados homogeneizados de ratos, sob
condições alimentares controladas.

Comparar ambas as técnicas.

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RESULTADOS
RESULTADOS

Fig. 2. Voltamogramas
cíclicos em solução
tampão fosfato, pH
6.89, em uma velocidade
de 50 mV S−1.

(a) Eletrodo de Quitosana/ MWNT’s electrode


Fig. 3. Voltamograma cíclico do eletrodo modificado em
(b) Eletrodo de Catalase/ Quitosana
eletrólito suporte de PBS, com pH 6.89, contendo
(c) Eletrodo de Catalase/Quitosana/MWNT’s concentração de 1.0–6.0mM H2O2 (velocidade de
(d) Eletrodo de nanopartículas de Au/ MWNT’s/ varredura de 50 mV S−1).
Quitosana/ Catalase

RESULTADOS
RESULTADOS

Fig. 6. Gráficos de calibração obtidos para experimentos


Fig. 5. Estudo de injeção FIA com 75µl de solution em amperométricos (A) e espectrofotométricos (B), usando 10µM
H2O2 preparado em PBS como fluído carregador, em um fluxo
concentrações de 10µM (a), 25µM (b), 50µM (c), 75µM de 1.0 ml/min, na injeção de 75µl de 25 units/ml (a), 50
(d) e 100µM H2O2 em um fluxo de 3.0 ml/min. units/ml (b), 75 units/ml (c), 100 units/ml e (d) catalase.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
ANÁLISE QUÍMICA POR INJEÇÃO EM
FLUXO EM ANÁLISES
A utilização do método FIA é capaz de transformar ELETROQUÍMICAS
uma técnica estática em um sistema dinâmico de
análise;

Rafael Machado Felix de Lima


Apresenta alta reprodutibilidade em suas análises;
rafaelmachadolima@posgrad.ufla.br

Automação!

Potencialidade pesquisas científicas.


buÜ|ztwÉ4

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