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N-250 REV.

F DEZ / 98

MONTAGEM DE ISOLAMENTO
TÉRMICO A ALTA TEMPERATURA

Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Toda esta Norma foi alterada em relação à revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto


desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
CONTEC utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
Comissão de Normas não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
Técnicas gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas


condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
SC - 09 Recomendada].
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
Isolamento Térmico e Refratário
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho – GTs


(formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 49 páginas


N-250 REV. F DEZ / 98

PÁGINA EM BRANCO

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1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na construção e montagem de isolamento térmico
externo de tubulações, vasos de pressão, permutadores de calor, tanques de armazenamento,
bombas e turbinas operando a alta temperatura, utilizando-se isolantes térmicos rígidos e/ou
flexíveis.

1.2 Esta Norma aplica-se a projetos iniciados a partir da data de sua edição e também a
instalações/equipamentos já existentes, quando da sua manutenção ou reforma.

1.3 Esta Norma contém Requisitos Mandatórios e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.

PETROBRAS N-2 - Pintura de Equipamento Industrial;


PETROBRAS N-133 - Soldagem;
PETROBRAS N-442 - Pintura Externa de Tubulação em Instalações
Terrestres;
PETROBRAS N-550 - Projeto de Isolamento Térmico à Alta Temperatura;
PETROBRAS N-1205 - Pintura Externa de Tanque;
PETROBRAS N-1618 - Material para Isolação Térmica;
ABNT NBR 8994 - Chapas de Ligas de Alumínio para Proteção de
Isolantes Térmicos;
ASTM B 209 - Aluminum Alloy, Sheet and Plate.

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nas normas
PETROBRAS N-550 e N-1618.

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Todos os materiais a serem utilizados devem estar de acordo com a norma PETROBRAS
N-1618.

4.2 Os testes hidrostáticos devem ser, preferencialmente, realizados antes da montagem do


isolamento térmico. Nos casos em que esta prática não for viável, deve-se deixar as regiões a
serem inspecionadas provisoriamente sem isolamento.

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4.3 Todas as soldas dos dispositivos de fixação de material isolante devem ser efetuadas de
acordo com a norma PETROBRAS N-133 e com as normas de construção e montagem das
instalações/equipamentos.

4.4 As superfícies a serem isoladas, exceto aquelas onde a temperatura de operação for
superior a 80 ºC em serviço contínuo, devem receber preparo de superfície e aplicação da
tinta de fundo de acordo com as seguintes normas:

a) PETROBRAS N-2 para equipamentos;


b) PETROBRAS N-442 para tubulações;
c) PETROBRAS N-1205 para tanques.

4.5 As superfícies a serem isoladas devem estar isentas de óxidos soltos, resíduos oleosos,
graxas, umidade e outros materiais estranhos.

4.6 Tubulações, vasos de pressão, permutadores de calor e tanques devem ser isolados
atendendo aos seguintes critérios:

Diâmetro Externo Ø Material Rígido Material Flexível


mm (in)
Ø < 100 (4) Calha Tubo
100 (4) < Ø ≤ 200 (8) Calha Tubo, Calhas ou Feltro de Lamelas
200 (8) < Ø ≤ 350 (14) Segmento/ Quadrante Tubo ou Feltro de Lamelas
350 (14) < Ø ≤ 900 (36) Segmento/ Quadrante Feltro de Lamelas
900 (36) < Ø ≤ 2500 (100) Placa Feltro de Lamelas
Ø > 2500 (100) Placa Painel

4.7 Quando o isolamento for feito em múltiplas camadas, a distribuição das espessuras deve
estar de acordo com o previsto na norma PETROBRAS N-550.

4.8 As juntas longitudinais e circunferenciais de todas as camadas devem ser:

a) materiais rígidos: rejuntadas com cimento isolante;


b) materiais flexíveis: comprimidas de modo a se obter perfeita vedação.

4.9 As juntas de expansão do isolante térmico rígido devem ter uma largura compreendida
entre 20 e 25 mm (ver FIGURA A-14, do ANEXO A). O material de enchimento da junta
deve ser de isolante flexível.

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4.10 A aplicação dos materiais de proteção deve ser feita imediatamente após a montagem
dos materiais isolantes, na mesma jornada de trabalho, a menos que os materiais isolantes
aplicados estejam protegidos da intempérie.

4.11 Todos os materiais isolantes a serem aplicados devem estar protegidos contra intempérie
e afastados do solo de 100 mm durante a permanência no local dos serviços.

4.12 As sobreposições longitudinais e circunferenciais da chapa de proteção devem ser de no


mínimo 50 mm, exceto nas situações previstas nas FIGURAS do ANEXO A desta Norma, e
dispostas de maneira a evitar a penetração de água.

4.13 A amarração das cintas de fixação do isolante e das chapas de proteção deve ser feita por
meio de selos (ver FIGURA A-2, do ANEXO A), de modo que se tenha um comprimento
livre mínimo de 25 mm.

4.14 Em locais de difícil acesso ou de elevado custo de manutenção, as cintas e os arames


para fixação devem ser de aço inoxidável.

4.15 O isolamento térmico de flanges só deve ser executado quando previsto em projeto.

4.16 O isolamento térmico junto a flanges deve ser executado de tal forma que permita a
retirada dos parafusos dos flanges sem provocar danos ao sistema.

Nota: A massa de acabamento não deve estar em contato com a superfície metálica cuja
temperatura seja igual ou superior a 90 °C.

4.17 Quando da utilização de silicato de cálcio ou sílica diatomácea com proteção de chapas
de alumínio, estas devem ser do tipo I (com barreira).

4.18 Quando da utilização de chapas de proteção de alumínio classe A (chapa lisa) ou de aço
carbono pré-pintada, estas devem ser adequadamente calandradas e frisadas nas bordas
longitudinais e circunferenciais (ver FIGURA A-6, do ANEXO A).

4.19 Os apoios de escadas e plataformas e outros acessórios, na região de junção com o


isolamento, devem ter acabamento com selante elástico (não-secativo) para impedir a
infiltração de água. A chapa de proteção nestas regiões deve ser reforçada com chapas
recortadas em função da geometria dos acidentes.

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5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 Tubulações

5.1.1 Aplicação de Materiais Rígidos

5.1.1.1 O isolamento em camada única deve ser aplicado com as juntas semicircunferenciais
e longitudinais desencontradas (ver FIGURA A-1, do ANEXO A).

5.1.1.2 O isolamento em múltiplas camadas deve ser aplicado com as juntas circunferenciais,
semicircunferenciais e longitudinais desencontradas entre si e daquelas da camada anterior
(ver FIGURA A-1, do ANEXO A).

5.1.1.3 A fixação de cada camada de material isolante em tubulações deve ser feita através de
arame ou de cinta de aço carbono galvanizado, afastado 50 mm das extremidades de cada peça
(ver FIGURA A-1, do ANEXO A), selecionado em função do diâmetro nominal da tubulação:

Diâmetro Nominal da Tubulação Ø Fixação


mm (in)
Ø ≤ 200 (8) Arame 1,60 mm (BWG 16)

Ø > 200 (8) Cinta 12,7 mm (1/2”)

Nota: No caso de camadas múltiplas, as camadas intermediárias com diâmetro externo


igual ou maior que 250 mm (10”) e a última camada devem ser fixadas com cintas
de aço carbono galvanizado.

5.1.1.4 Tubulações apoiadas diretamente em suportes com vergalhões ou semelhantes devem


ter o isolamento interrompido na região do suporte (ver FIGURA A-5a, do ANEXO A).

5.1.1.5 Tubulações com patins devem ser isoladas na região de apoio (ver FIGURA A-5b,
do ANEXO A).

5.1.1.6 Em trechos verticais ou com inclinação de 45° ou mais com a horizontal, devem ser
colocados suportes para o isolante térmico.

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5.1.1.7 O isolamento térmico de tubulações com linhas de aquecimento deve incluir a


tubulação e a linha de aquecimento, de acordo com a FIGURA A-3, do ANEXO A para
diâmetros nominais até 200 mm (8”) ou com a FIGURA A-4, do ANEXO A para diâmetros
superiores. Não é permitida a inclusão de materiais isolantes nos espaços vazios.

5.1.2 Aplicação de Materiais Flexíveis

5.1.2.1 O isolamento em uma única camada pode ser aplicado com as juntas longitudinais
desencontradas de 180°.[Prática Recomendada]

5.1.2.2 O isolamento em múltiplas camadas pode ser aplicado com as juntas circunferenciais
distanciadas da metade do comprimento da peça e as longitudinais desencontradas de 90° em
relação às juntas da camada anterior. [Prática Recomendada]

5.1.2.3 A fixação de materiais isolantes em uma ou múltiplas camadas deve ser feita através
de duas cintas de aço carbono galvanizado de 12,7 mm de largura, cada uma afastada de
50 mm da extremidade da peça e uma terceira posicionada na metade do comprimento.

5.1.2.4 Tubulações apoiadas diretamente em suportes com vergalhões ou semelhantes devem


ter isolamento interrompido na região do suporte, (ver FIGURA A-5a, do ANEXO A).

5.1.2.5 Tubulações com patins devem ser isoladas na região de apoio, (ver FIGURA A-5b, do
ANEXO A).

5.1.2.6 O isolamento térmico de tubulações com linha de aquecimento deve incluir a


tubulação e a linha de aquecimento, adotando-se o diâmetro adequado.

5.1.3 Proteção dos Materiais Rígidos

5.1.3.1 A proteção do material isolante deve ser feita por chapas, conforme os seguintes
critérios:

Espessura Diâmetro Nominal da Tubulação Ø


Chapa de Proteção
(mm) mm (in)
Alumínio Classe B (corrugada) 0,15 Ø ≤ 300 (12)
Tipo I (com barreira) 0,40 Ø > 300 (12)
Aço Carbono Pré-Pintada 0,30 Ø > 75 (3)

Nota: Em regiões sujeitas a chuva de granizos ou precipitação de sólidos, recomenda-se


não utilizar a chapa de alumínio de 0,15 mm de espessura.

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5.1.3.2 A fixação das chapas de alumínio deve ser feita com cintas, da seguinte forma:

a) fixar uma cinta a 10 mm da extremidade de cada sobreposição;


b) intercalar 2 cintas, igualmente espaçadas, entre as fixadas nas sobreposições.

5.1.3.3 As cintas a serem utilizadas na fixação das chapas de alumínio devem ser de:

Cinta Diâmetro Nominal daTubulação ∅


Material Largura (mm) mm (in)
Alumínio 12,7 ∅ ≤ 300 (12)
19 300 (12) < ∅ ≤ 550 (22)
Inox 12,7 ∅ > 550 (22)

5.1.3.4 A fixação das chapas pré-pintadas deve ser feita nas sobreposições longitudinais por
meio de parafusos auto-roscantes, espaçados de 150 mm, e, nas sobreposições
circunferenciais, desencontradas de 90° para tubulações com diâmetro nominal de até 200 mm
(8”) e de 45° para diâmetros superiores.

5.1.4 Proteção dos Materiais Flexíveis

5.1.4.1 A proteção do material isolante deve ser feita por chapas conforme os seguintes
critérios:

Espessura Diâmetro Nominal da Tubulação Ø


Chapa de Proteção
(mm) mm (in)
Alumínio Classe A (Lisa) 0,50 Ø ≤ 200 (8)
Tipo II (sem barreiras) 0,80 Ø > 200 (8)
Aço Carbono 0,30 Ø ≤ 200 (8)
Pré-Pintada 0,43 Ø > 200 (8)

5.1.4.2 A fixação das chapas deve ser feita nas sobreposições longitudinais por meio de
parafusos auto-roscantes, espaçados de 150 mm, e, nas sobreposições circunferenciais,
desencontradas de 90° para tubulações com diâmetro nominal de até 200 mm (8”) e de 45°
para diâmetros superiores (ver FIGURA A-6, do ANEXO A).

5.1.5 Curvas, Tês, Reduções e Tampões

Os acessórios de tubulações (curvas, tês, reduções e tampões) devem ser isolados conforme o
seguinte procedimento:

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5.1.5.1 No caso de aplicação de material isolante rígido (ver FIGURA A-7, do ANEXO A):

a) recortar e aplicar o mesmo material usado na tubulação, mantendo a geometria


do acidente;
b) aplicar uma camada de cimento isolante de 3 mm de espessura;
c) aplicar uma camada de massa de acabamento de base asfáltica;
d) após secagem da massa, fixar a tela de reforço;
e) aplicar uma segunda camada de massa de acabamento de base asfáltica sobre a
tela, de modo que a espessura total mínima seja de 3 mm quando seca, tenha um
acabamento liso sem fissuras e não apresente contornos visíveis da tela;
f) a camada de massa de acabamento de base asfáltica e a tela devem se prolongar
50 mm sob a chapa de proteção, que deve ser fixada antes da secagem da
segunda camada de massa de acabamento;
g) as junções verticais entre as chapas de proteção e a massa de acabamento de base
asfáltica favoráveis à penetração de água, devem ser vedadas com selante
elástico (não-secativo).

5.1.5.2 No caso de aplicação de material isolante flexivel, recortar e aplicar o mesmo material
usado na tubulação, mantendo a geometria do acidente. A proteção deve ser feita com a chapa
de alumínio lisa.

5.1.5.3 Nos pontos onde são necessárias medições periódicas de espessura da tubulação,
recomenda-se que sejam deixadas aberturas dotadas de caixas para medições periódicas.
[Práticas Recomendadas]

5.1.6 Válvulas, Flanges e Uniões

5.1.6.1 Para diâmetro nominal igual ou inferior a 100 mm (4”), as válvulas, flanges e uniões
devem ser isoladas conforme 5.1.5.

5.1.6.2 Para diâmetros nominais superiores a 100 mm (4”), deve-se definir a conveniência de
se isolar conforme 5.1.5 ou por meio de caixas bipartidas removíveis de chapas de aço
carbono pré-pintadas na espessura de 0,30 mm ou chapas de alumínio classe A (chapa lisa) na
espessura de 0,80 mm, utilizando-se material isolante flexível (ver FIGURA A-8, do
ANEXO A).

5.1.7 Tubulações Enterradas

5.1.7.1 Devem ser isoladas somente com material isolante rígido e a chapa de proteção deve
ser de alumínio de 0,80 mm de espessura, classe A (chapa lisa).

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5.1.7.2 A tubulação isolada deve ser impermeabilizada podendo ser utilizada chapa de
proteção de material polimérico impermeável ou outro sistema alternativo definido no projeto.

5.1.7.3 A impermeabilização deve ser estendida 500 mm de cada extremidade da região


enterrada.

5.1.8 Curva de Dilatação de Linhas de Aquecimento

5.1.8.1 O isolamento deve ser feito conforme 5.1.5.1, utilizando-se, como material isolante,
manta ou cordão de lã de vidro ou cerâmica com 30 mm de diâmetro, em duas camadas
sobrepostas.

5.1.8.2 As junções entre a massa de acabamento e a chapa de proteção do isolante da


tubulação devem ser vedadas contra a penetração de água por meio de selante elástico (não-
secativo).

5.2 Vasos de Pressão e Permutadores de Calor

5.2.1 Cascos Horizontais

5.2.1.1 As juntas circunferenciais das peças isolantes devem ser defasadas no mínimo de 1/3
do seu comprimento e as longitudinais (entre camadas) da metade da sua largura.

5.2.1.2 Os cascos horizontais devem ter, junto a ambos os tampos, um anel afastado 300 mm
da solda do tampo ao casco, para amarração das cintas (ver FIGURA A-10, do ANEXO A).

5.2.1.3 Os cascos de vasos de pressão com perímetro superior a 6000 mm e temperatura de


operação superior a 150 °C devem ter, nas cintas de sustentação da última camada do material
isolante e da chapa de proteção, uma mola para cada 6000 mm ou fração, a fim de compensar
as dilatações térmicas.

5.2.1.4 Para diâmetros menores ou iguais a 1800 mm, a fixação do isolante ao casco deve ser
feita por meio de cintas de aço carbono galvanizado de 12,7 mm de largura envolvendo toda a
periferia cilíndrica do casco.

5.2.1.5 Para diâmetros maiores que 1800 mm, a fixação do isolante ao casco deve ser feita
com cintas de aço carbono galvanizado de 12,7 mm de largura espaçadas de 300 mm e
ancoradas em suportes, distanciados entre si de, no máximo 6000 mm (ver FIGURA A-13, do
ANEXO A).

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5.2.1.6 A região dos suportes de fixação deve ser preenchida com material flexível.

5.2.1.7 O isolamento térmico deve ser protegido com chapas de aço carbono pré-pintadas, na
espessura de 0,30 mm, ou chapas de alumínio classes B (corrugada), de 0,40 mm de
espessura, devendo estar sobrepostas de 50 mm nas emendas longitudinais e circunferenciais.

5.2.1.8 As cintas a serem utilizadas na fixação das chapas de alumínio (ver FIGURA A-13,
do ANEXO A) devem ser de:

Cinta Diâmetro do Equipamento (∅ ∅)


Material Largura (mm) mm (in)
Alumínio 12,7 ∅ ≤ 300 (12)
19 300 (12) < ∅ ≤ 550 (22)
Inox 12,7 ∅ > 550 (22)

5.2.1.9 A fixação das chapas pré-pintadas deve ser feita com cintas conforme 5.2.1.8 e nas
sobreposições por meio de parafusos auto-roscantes ou rebites "pop", espaçados de 150 mm.

5.2.1.10 A fixação das chapas de alumínio deve ser feita com cintas, da seguinte forma:

a) fixar uma cinta a 10 mm da extremidade de cada sobreposição;


b) intercalar 2 cintas, igualmente espaçadas, entre as fixadas nas sobreposições.

5.2.2 Cascos Verticais

5.2.2.1 As juntas circunferenciais das peças isolantes devem ser defasadas no mínimo de 1/3
do seu comprimento e as longitudinais (entre camadas) da metade da sua largura.

5.2.2.2 Os cascos verticais devem ter, junto a ambos os tampos, um anel afastado 300 mm da
solda do tampo ao casco, para amarração das cintas (ver FIGURAS A-9 e A-10, do
ANEXO A).

Notas: 1) No caso de vasos com saia e sem proteção contrafogo, o anel inferior deve ficar
posicionado 300 mm abaixo da solda do tampo ao casco;
2) Vasos com saia e com proteção contrafogo não necessitam de anel junto ao tampo
inferior.

5.2.2.3 Os cascos de vasos de pressão com perímetro superior a 6000 mm e temperatura de


operação superior a 150 °C devem ter, nas cintas de sustentação da última camada do material
isolante e da chapa de proteção, uma mola para cada 6000 mm ou fração, a fim de compensar
as dilatações térmicas.

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5.2.2.4 O isolamento térmico deve ser apoiado em anéis de sustentação, espaçados de


4000 mm (ver FIGURAS A-9 e A-14, do ANEXO A).

5.2.2.5 O isolante térmico deve ser fixado com cintas de aço carbono galvanizado de
12,7 mm de largura, espaçadas de 300 mm (ver FIGURA A-14 do ANEXO A).

5.2.2.6 Para o isolamento em camadas múltiplas, as camadas internas devem ser amarradas
com cintas de aço carbono galvanizado de 12,7 mm de largura, a intervalos de 300 mm.

5.2.2.7 Para materiais rígidos devem ser instaladas juntas de expansão abaixo dos anéis de
sustentação conforme 5.2.2.4 e de acordo com 4.9.

5.2.2.8 No casco, o isolamento térmico deve ser protegido com chapas de aço carbono pré-
pintada na espessura de 0,30 mm ou chapas de alumínio classe B (corrugada) de 0,40 mm de
espessura, devendo estar sobrepostas de 50 mm nas emendas longitudinais e circunferenciais.

5.2.2.9 As chapas de proteção devem ser posicionadas com auxílio de “clip” “S”, espaçados
de no máximo 1000 mm, e as cintas de amarração devem ser posicionadas com auxílio de
“clip” “J”, espaçados de no máximo 1500 mm e fixados com parafusos auto-roscantes ou
rebite “pop”.

5.2.2.10 As cintas a serem utilizadas na fixação das chapas de alumínio (ver FIGURA A-14,
do ANEXO A) devem ser de acordo com a TABELA do item 5.2.1.8.

5.2.2.11 A fixação das chapas pré-pintadas deve ser feita com cintas conforme 5.2.2.10 e nas
sobreposições por meio de parafusos auto-roscantes ou rebites “pop”, espaçados de 150 mm.

5.2.2.12 A fixação das chapas de alumínio deve ser feita com cintas, da seguinte forma:

a) fixar uma cinta a 10 mm da extremidade de cada sobreposição;


b) intercalar 2 cintas, igualmente espaçadas, entre as fixadas nas sobreposições.

5.2.3 Tampos de Vasos de Pressão

5.2.3.1 O isolamento térmico deve ser feito conformando-se o material isolante de forma a
ficar perfeitamente assentado sobre a superfície.

5.2.3.2 A fixação do material isolante deve ser feita com cintas de aço galvanizado de
12,7 mm de largura espaçadas de no máximo 300 mm.

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5.2.3.3 A fixação das cintas deve ser feita (ver FIGURA A-10, do ANEXO A) por meio de
um anel flutuante de vergalhão com diâmetro de 1/2” colocado no topo do tampo e um anel de
sustentação preso ao casco, conforme 5.2.1.2 e 5.2.2.2.

5.2.3.4 Alternativamente, em vasos verticais com saia, o isolante do tampo inferior deve ser
fixado por meio de arame galvanizado BWG 16, ancorado em grampos de fixação, com
espaçamento triangular de 300 mm de lado, soldados ao tampo (ver FIGURA A-11, do
ANEXO A).

5.2.3.5 O acabamento final deve ser feito conforme 5.1.5.1 b), c), d) e e), sendo de 5 mm a
espessura total mínima da massa asfáltica seca e de 150 mm o prolongamento sobre a chapa
de proteção (ver FIGURA A-10, do ANEXO A).

5.2.3.6 As placas de identificação, caracteres estampados e placas de código de inspeção não


devem ser isolados, porém as extremidades dos isolantes térmicos aplicados junto a estes
acessórios devem ser vedadas com selante elástico (não-secativo).

5.2.4 Tampos de Permutadores de Calor

Os tampos (carretel e boleado) de permutadores de calor devem ser isolados por meio de
caixas removíveis de chapas de aço carbono pré-pintadas, na espessura de 0,30 mm, ou chapas
de alumínio classe A (chapa lisa), na espessura de 0,80 mm, utilizando-se material isolante
flexível.

5.2.5 Anéis de Reforço

5.2.5.1 Os diversos tipos de anéis de reforço devem ser isolados conforme ilustrado na
FIGURA A-12, do ANEXO A.

5.2.5.2 O isolamento térmico deve ser protegido conforme 5.1.5.1 b), c), d), e), f) e g), sendo
de 75 mm o prolongamento sob a chapa de proteção, ou utilizando-se chapa de alumínio lisa.

5.3 Tanques de Armazenamento

5.3.1 Costado - Alternativa 1

5.3.1.1 Devem ser utilizados os materiais isolantes selecionados na norma PETROBRAS


N-550. A espessura do isolante deve ser aquela especificada no projeto.

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5.3.1.2 Deve ser fixada uma chapa de sustentação em toda a circunferência do costado a uma
altura de 500 mm do fundo do tanque. As chapas de sustentação são constituídas de
segmentos de 2000 a 3000 mm de comprimento com intervalos de 100 mm entre segmentos e
largura igual a espessura do isolamento (ver FIGURAS A-15a e A-15e, do ANEXO A).

5.3.1.3 Os suportes de fixação devem ser feitos de vergalhões de aço carbono de 12,7 mm
(1/2”) dispostos verticalmente no costado, espaçados de até 6000 mm e fixados por solda a
cada 1800 mm (ver FIGURAS A-15a, A-15b, A-15c e A-15e, do ANEXO A).

5.3.1.4 As barras de sustentação devem ser feitas de chapas de aço carbono de


40 mm x 3,2 mm (1 1/2” x 1/8”) soldadas nos suportes de fixação (vergalhões) (ver FIGURA
A-15a e A-15e, do ANEXO A).

5.3.1.5 As chapas, vergalhões e barras chatas devem ser previamente pintados e retocados
após a solda, nos casos em que o costado também tenha que ser pintado.

5.3.1.6 Antes do início da colocação da primeira camada, o anel periférico do fundo do


tanque deve receber uma camada de impermeabilizante de base asfáltica de 6 mm de
espessura, quando seca.

5.3.1.7 Após a colocação do primeiro anel de material isolante, a superfície externa do


mesmo deve receber uma camada de impermeabilizante de base asfáltica de 6 mm de
espessura, quando seca, em uma altura mínima de 200 mm (ver FIGURA A-15a, do
ANEXO A).

5.3.1.8 As juntas circunferenciais das peças isolantes devem ser defasadas no mínimo de 1/3
do seu comprimento e as longitudinais (entre camadas) da metade de sua largura.

5.3.1.9 A fixação do isolamento deve ser feita com cintas de aço carbono galvanizado ou aço
inoxidável de 12,7 mm (1/2”) de largura, fixadas nos vergalhões por meio de selos, deixando-
se 100 mm de cinta livre para permitir a dilatação.

5.3.1.10 O espaçamento entre cintas de fixação do isolamento deve ser de 300 mm, sendo que
a primeira cinta é colocada a 250 mm da chapa de sustentação ou da chapa de fundo (ver
FIGURA A-15a, do ANEXO A).

5.3.1.11 A proteção do isolamento deve ser feita por chapas de aço carbono pré-pintadas na
espessura de 0,43 mm ou chapas de alumínio de 0,80 mm de espessura, classe A (chapa lisa),
sobrepostas de 50 mm nas emendas longitudinais e circunferenciais (ver FIGURA A-15d, do
ANEXO A).

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5.3.1.12 As chapas de proteção citadas no item 5.3.1.11 devem ser fixadas a uma barra de
sustentação por parafusos auto-roscantes de cabeça sextavada com fenda, arruelados e
espaçados de 150 mm, a cada duas emendas circunferenciais. Nas demais emendas, as chapas
devem ser fixadas entre si por rebites “pop” ou parafusos, espaçados de 150 mm (ver
FIGURAS A-15a e A-15d, do ANEXO A).

5.3.1.13 As chapas de proteção devem ser posicionadas com auxílio de “clip” “S” espaçados
de 1000 mm e fixadas com parafusos ou rebites (ver FIGURA A-15d, do ANEXO A).

5.3.2 Costado - Alternativa 2

5.3.2.1 Devem ser utilizados os materiais isolantes selecionados na norma PETROBRAS


N-550. A espessura do isolante deve ser aquela especificada no projeto.

5.3.2.2 Devem ser utilizados os seguintes elementos de ancoragem:

a) pino liso em aço carbono SAE 1010, trefilado, com diâmetro de 4,8 mm (3/16”)
e comprimento igual a espessura total do isolamento térmico;
b) “clip” de pressão em aço carbono SAE 1010, lisa, com espessura de 1 mm,
quadrada nas dimensões 38 x 38 mm (1 1/2” x 1 1/2”) ou redonda de diâmetro
38 mm (1 1/2”), para pinos de diâmetro 4,8 mm (3/16”), cadmiada e
bicromatizada ou galvanizada;
c) barra chata de aço carbono ASTM A 36, nas dimensões 38 mm x 4,8 mm
(1 1/2” x 3/16”);
d) cantoneira em L de aço carbono ASTM A 36, nas dimensões
38 mm x 38 mm x 4,8 mm (1 1/2” x 1 1/2” x 3/16”).

5.3.2.3 Devem ser utilizados os seguintes materiais para o sistema de proteção:

a) telha de alumínio em liga 5SH18, conforme norma ASTM B 209, tipo


trapezoidal, com largura de 1056 mm, comprimento de 3140 mm, espessura de
0,8 mm, pesando 2,565 kg/m2;
b) rufo de alumínio em liga 5SH18, conforme norma ASTM B 209, tipo trapezoidal
com largura de 1056 mm, espessura de 0,8 mm, pesando 2,565 kg/m2;
c) rufo de alumínio conforme norma ABNT NBR 8994, classe A (chapa lisa),
tipo II (sem barreira), espessura 0,8 mm, pesando 2,17 kg/m2.

5.3.2.4 Devem ser utilizados os seguintes elementos de fixação:

a) parafuso auto-roscante tipo A em aço carbono, cadmiado e bicromatizado ou


galvanizado, diâmetro de 4,8 mm (3/16”), comprimento de 19 mm (3/4”), cabeça
sextavada, arruelada com fenda;
b) arruela lisa em aço carbono, cadmiada e bicromatizada ou galvanizada, para
parafuso de 4,8 mm (3/16”), diâmetro externo de 22 mm (7/8”), diâmetro interno
de 5,6 mm (7/32”) e espessura de 1,6 mm (1/16”);

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c) arruela lisa em borracha (“neoprene” ou similar) para parafuso de 4,8 mm


(3/16”), diâmetro externo de 22 mm (7/8”), diâmetro interno de 5,6 mm (7/32”)
e espessura 3,2 mm (1/8”);
d) parafuso auto roscante tipo A em aço, carbono cadmiado e bicromatizado ou
galvanizado, com diâmetro 3,2 mm (1/8”), comprimento 12,7 mm (1/2”), cabeça
panela com fenda;
e) arruela lisa em aço carbono, cadmiada e bicromatizada ou galvanizada para
parafuso de 3,2 mm (1/8”), diâmetro externo de 15,8 mm (5/8”), diâmetro
interno de 4,0 mm (5/32”) e espessura de 1,2 mm (3/64”);
f) fita de PVC com dupla face auto adesiva.

5.3.2.5 Devem ser utilizados os seguintes elementos de vedação:

a) selante elástico (não-secativo) à base de silicone;


b) massa de base asfáltica emulsificada com fibras minerais.

5.3.2.6 Deve ser soldada uma barra de sustentação de seção 38 mm x 4,8 mm (1 1/2” x 3/16”)
em toda a circunferência do costado a uma altura de 500 mm do fundo do tanque. Essa barra
de sustentação deve ser constituída de segmentos de 2700 a 3600 mm de comprimento, com
intervalos de 100 mm e afastamento do costado igual à espessura do isolante (ver FIGURAS
A-16a, A-16g e A-16h, do ANEXO A).

5.3.2.7 Devem ser soldadas barras de sustentação de seção 38 mm x 4,8 mm (1 1/2” x 3/16”)
em toda a circunferência do costado, espaçadas de 1470 mm no sentido longitudinal e
constituídas de segmentos conforme 5.3.2.6. Os intervalos devem ficar defasados, em relação
à barra imediatamente superior e inferior, de no mínimo 1/3 do seu comprimento (ver
FIGURAS A-16a, A-16b e A-16g, do ANEXO A).

5.3.2.8 Os apoios (galgas) das barras de sustentação de 5.3.2.6 e 5.3.2.7 devem ser alinhados
e soldados no sentido longitudinal, espaçados de 900 a 1200 mm no sentido circunferencial do
costado (ver FIGURA A-16g, do ANEXO A).

5.3.2.9 Os pinos de ancoragem devem ser alinhados e soldados a cada 300 mm no sentido
longitudinal e a cada 300 mm no sentido circunferencial do costado (ver FIGURAS A-16g,
A-16h e A-16j, do ANEXO A).

Nota: A pintura externa do tanque, caso necessário, deve ser feita após a soldagem dos
pinos de ancoragem.

5.3.2.10 Antes do início da colocação do material isolante, o anel periférico do fundo do


tanque deve receber uma camada de impermeabilizante de base asfáltica de 6 mm de
espessura, quando seca (ver FIGURA A-16h, do ANEXO A).

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5.3.2.11 A proteção do material isolante deve ser feita com telhas de alumínio, com uma
sobreposição de 200 mm no sentido longitudinal e 65 mm no sentido circunferencial da
superfície (ver FIGURA A-16b, do ANEXO A).

5.3.2.12 As chapas de proteção citadas em 5.3.2.11 devem ser fixadas à barra de sustentação
por parafusos auto-roscantes de cabeças sextavada com fenda, espaçados de 330 mm nas
sobreposições longitudinais. Nas sobreposições circunferenciais, as chapas devem ser fixadas
entre si por parafusos auto-roscantes de cabeça panela com fenda, espaçados de 290 mm ou
alternativamente com fita de PVC com dupla face auto adesiva (ver FIGURAS A-16b e
A-16c, do ANEXO A).

5.3.2.13 Como proteção do material isolante próximo à interseção do costado com o teto,
deve ser utilizado rufo de alumínio (ver FIGURAS A-16d e A-16i, do ANEXO A).

5.3.2.14 O espaço existente entre o rufo de alumínio e a chapa (ou cantoneira) do teto deve
ser vedado com selante elástico (não-secativo) à base de silicone (ver FIGURA A-16d, do
ANEXO A).

5.3.2.15 Nas interseções dos apoios de escadas, plataformas e outros acessórios com o
isolante térmico do costado, deve ser aplicado selante elástico (não-secativo) para impedir a
infiltração de água. Estas regiões devem ser reforçadas com chapas lisas de alumínio de
0,8 mm de espessura, recortadas e rebitadas em função da geometria do acidente (ver
FIGURA A-16e, do ANEXO A).

5.3.2.16 Devem ser instaladas caixas para medições periódicas de espessura no costado ao
longo da escada (ver FIGURA A-16f, do ANEXO A).

5.3.3 Teto

5.3.3.1 Devem ser utilizados isolantes térmicos rígidos.

5.3.3.2 Os suportes de fixação devem ser feitos de vergalhões de aço carbono de 12,7 mm
(1/2”) dispostos paralelamente sobre o teto, espaçados de 3000 mm e fixados por solda a cada
1500 mm (ver FIGURA A-15c, do ANEXO A).

5.3.3.3 A fixação do isolamento deve ser feita com cintas de aço galvanizado de 12,7 mm de
largura (1/2”), espaçadas de 450 mm, fixadas nos vergalhões por meio de selos
(ver FIGURA A-15c, do ANEXO A).

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5.3.3.4 Os vergalhões devem ser previamente pintados e retocados após a solda, nos casos em
que o costado também tenha que ser pintado.

5.3.3.5 A proteção do material isolante deve ser realizada conforme o seguinte procedimento:

a) aplicar sobre o isolante uma camada de impermeabilizante de base asfáltica, de


3 mm de espessura úmida;
b) aplicar uma camada de feltro asfáltico com sobreposição de 50 mm;
c) aplicar segunda camada de impermeabilizante de base asfáltica, de 3 mm de
espessura úmida;
d) aplicar segunda camada de feltro asfáltico com sobreposição de 50 mm e
defasada de 60° em relação à camada anterior;
e) introduzir uma chapa de alumínio classe A, de 0,80 mm de espessura, na junção
teto/costado, (ver FIGURA A-15a, do ANEXO A);
f) aplicar terceira camada de impermeabilizante de base asfáltica, de 3 mm de
espessura úmida;
g) aplicar terceira camada de feltro asfáltico com sobreposição de 50 mm e defasada
de 60° em relação à camada anterior;
h) aplicar uma camada de asfalto oxidado quente, na espessura seca de 5 mm;
i) aplicar uniformemente uma camada de pedrisco grosso em toda a superfície do
teto, sobre o asfalto oxidado quando ainda pastoso.

5.4 Bombas e Turbinas

5.4.1 Isolamento Térmico Removível

As bombas e turbinas devem ser isoladas de acordo com o projeto original ou, na ausência
deste, conforme um dos critérios abaixo:

a) por meio de caixas removíveis de chapas de aço carbono pré-pintada na


espessura de 0,30 mm ou chapas de alumínio classe A (chapa lisa) com 0,80 mm
de espessura, utilizando-se material flexível (ver FIGURA A-8, do ANEXO A);
b) por meio de flocos de lã de vidro, lã cerâmica ou lã de rocha, embalados em
sacos térmicos.

5.4.2 Isolamento Térmico Fixo

5.4.2.1 Pode ser feito por meio de material isolante rígido ou flexível. [Prática
Recomendada]

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5.4.2.2 O material isolante deve ser moldado à superfície do equipamento de modo que a
espessura do isolante em qualquer ponto seja igual ou superior à prevista em projeto,
conforme 5.1.5.1 a), b), c) e e).

____________

/ANEXO A

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PÁGINA EM BRANCO

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