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SUMÁRIO
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL................................................................................................................. 2
PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS APLICÁVEIS AO ICMS ........................................................................................... 2

MUDE SUA VIDA!


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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL


PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS APLICÁVEIS AO ICMS

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é


vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

 RESERVA LEGAL ou LEGALIDADE – Os tributos só podem ser majorados ou


exigidos após previsão em Lei. Temos no direito tributário brasileiro que se deve
extrema observância a esse princípio, pois levamos em consideração a Legalidade
ESTRITA de tipicidade fechada, ou seja, não há margem para que se legisle acerca da
regra matriz de incidência do ICMS sem que seja por meio de LEI.
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

 ISONOMIA – Deve-se tratar da mesma maneira todos os contribuintes que se


encontrem na mesma situação fiscal.
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se
encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em
razão de ocupação profissional ou função por eles exercida,
independentemente da denominação jurídica dos rendimentos,
títulos ou direitos;

NÃO SURPRESA– É vedada a cobrança de quaisquer tributos sobre os fatos


geradores que tiverem ocorridos antes da vigência da lei que o instituiu, bem como
é vedada a cobrança sobre os fatos geradores ocorridos no mesmo exercício (ano)
em que a lei tenha sido publicada.
III - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência
da lei que os houver instituído ou aumentado; (Irretroatividade)
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que
os instituiu ou aumentou; (Anterioridade)

Aqui devemos nos atentar que no caso específico das alíquotas do ICMS sobre determinados
combustíveis e lubrificantes, a própria Constituição Federal faz uma ressalva no seu artigo 155,
§ 4º, IV, c.
c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o
disposto no art. 150, III, b

 NOVENTENA – Este vem complementar a não surpresa, pois impede que o Estado
cobre tributos antes de decorrido o prazo de 90 dias da publicação da lei que cria ou
majora o tributo, além do prazo da anterioridade.

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c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido


publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na
alínea b;

 NÃO CONFISCO– O tributo não pode ter natureza confiscatória dos bens ou do
patrimônio do contribuinte, seja através de suas alíquotas, multas etc.
IV - utilizar tributo com efeito de confisco;

 LIBERDADE DE CIRCULAÇÃO – O qual prega que o Fisco, não pode impor limitação
ao tráfego de bens e pessoas através de tributos, exceto quando se tratar de pedágio.
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de
tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de
pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

 CAPACIDADE CONTRIBUTIVA –Deriva do §1º do artigo 145 da Carta Magna,


segundo o qual, sempre que possível, os impostos devem ser proporcionais à
capacidade econômica de cada contribuinte, isso é visto na prática pelos diversos
regimes diferenciados de tributação, por exemplo, o Simples Nacional.
§ 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão
graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte,
facultado à administração tributária, especialmente para conferir
efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos
individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as
atividades econômicas do contribuinte.

 NEUTRALIDADE DA ORIGEM – Impede que as Unidades da Federação e os


Municípios estabeleçam qualquer distinção entre bens e serviços em razão do
Estado remetente ou destinatário, entretanto percebemos que, na prática, os
Estados se utilizam da glosa de crédito para se defenderem da “Guerra Fiscal”.

Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios


estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer
natureza, em razão de sua procedência ou destino.

MUDE SUA VIDA!


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