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TRABALHAR A
COMUNICAÇÃO E
TRANSMISSÃO AO
VIVO
NA IGREJA
TRABALHAR A
COMUNICAÇÃO E
TRANSMISSÃO AO VIVO
NA IGREJA
POR INDIE COMUNICAÇÃO
©Indie Comunicação
A ideia é que se tenha um panorama completo dos públicos e das personas de cada
ministério, para que se saiba qual mídia é mais acessada por cada perfil de pessoa.
Para escolher bem em quais redes investir seus esforços, você deve conseguir responder essas
perguntas acima.
Sua persona é o guia de sua estratégia, e cada informação sobre elas é um insight
importantíssimo.
3- Pense na logística
Não vale a pena estar em uma rede social apenas por estar. Gerencie seus esforços naquilo que
você consegue fazer bem e tenha foco.
Por exemplo: De nada adianta você ter um canal no Youtube se você não tem como manter uma
frequência de postagens ou os recursos necessários para que seus vídeos tenham qualidade.
8 - Use a criatividade
Crie conteúdos interessantes para a sua persona. Dê dicas, sugestões, interaja através de
diferentes formatos como vídeos, cards, gifs, stories, reles, carrosséis e etc.
*Dica: Mostrar os bastidores é um conteúdo com alto nível de engajamento.
Decida qual será a frequência de publicações e mantenha esta frequência de forma constante.
EXIGENTE:
Querem ser inspirados e consumir um conteúdo de alto valor.
INTERATIVO:
As pessoas têm a oportunidade de interagir diretamente com as publicações. Esteja preparado.
INDEPENDENTE:
Trazendo um exemplo do nosso dia a dia… Quando pensamos nas contas digitais, nos apps de
delivery e até no e-commerce, é fácil entender o que as pessoas realmente apreciam nesses
serviços.
De maneira bem sucinta, o que eles entregam é agilidade, comodidade e autonomia, ou seja, são
caminhos simplificados para resolver problemas que outrora demandariam muito mais tempo,
esforço e, às vezes, até dinheiro.
Obrigada!
@ynaeweber
Grande parte do conteúdo que você leu aqui foi tirado do Blog Rock Content e adaptado para a
realidade ministerial. Se você curte estudar sobre marketing digital minha dica é que você
mergulhe nas informações valiosíssimas que esta página pode te dar.
Acesse:
https://rockcontent.com/br/blog/
Ou aponte a câmera do seu celular.
2.
TRANSMISSÃO AO VIVO
E a verdade é que muito antes de buscar por equipamentos precisamos entender que existe um
processo para que a transmissão aconteça, e esse processo exige equipe, exige o material
humano e acima de tudo exige conteúdo e objetivos claros.
Para termos uma boa transmissão mesmo, digo a um nível profissional, precisamos entender
algumas coisas. Vamos lá!
É necessário partir do pressuposto que estamos disputando espaço com muito (mas muito)
conteúdo na Internet. Então, antes mesmo de me preocupar com os equipamentos, devo rever o
que já estou fazendo e me fazer 3 perguntas:
• Faz sentido essa forma de comunicação que tenho utilizado no "ao vivo presencial" para a
Internet?
• Tenho pelo menos 4 pessoas comigo para desenvolver e tornar esse projeto viável?
Com essas 3 perguntas respondidas aí sim nós iremos para o segundo passo, que é entender a
estrutura que você precisará e então levantar os custos para a viabilidade do seu projeto.
Espero ao longo deste E-book te ajudar a responder essas 3 e muitas outras perguntas!
A verdade é essa, depende mesmo. Isso deverá ser definido totalmente de acordo com o seu
público e suas necessidades. Poderia enumerar centenas de plataformas de streaming aqui, mas
para ajudar você, vou listar direto as que considero principais.
Vou falar um pouco sobre 4 delas e você vai ver qual se encaixa mais para a sua igreja, ou quem
sabe com quais delas. Afinal por que não uma transmissão multiplataformas? E te respondo,
porque também depende… rsrs.Vamos lá!
Youtube: uma das mais tradicionais e conhecidas de todas quando se fala de streaming e de
vídeo. Não é à toa, o YouTube fornece um suporte excelente para veiculação de vídeos e
transmissão ao vivo. Tem um público diversificadíssimo e ainda te permite monetizar as
transmissões, te permite o uso de um superchat, te permite criar um clube de fãs (uma espécie de
assinatura para seus seguidores). Enfim uma das plataformas mais confiáveis, gratuita e um lugar
excelente para expansão do seu público.
Facebook: assim como o Youtube, o Facebook é uma das plataformas mais conhecidas do
mundo. Porém, não é naturalmente uma plataforma de vídeos, embora de um tempo pra cá tenha
investido pesado em propagar este seu viés. Mas, te afirmo que ela não te dá tantas ferramentas,
confiabilidade e qualidade quanto o Youtube ou Vimeo, por exemplo.
A questão é a seguinte: pode ser nela que você já tenha um público consolidado e uma boa
quantidade de seguidores. Então, em um início, o Facebook é sim um bom lugar para se
transmitir. Mas atenção: te aconselho que essa transmissão seja em paralelo ao YouTube, onde
as pessoas encontrarão mais facilmente o seu conteúdo salvo ao findar das transmissões. E é
importante que você faça esse público saber que o seu Youtube está lá, cheio de conteúdos
relevantes para ele.
Instagram: Assim como no Facebook, talvez seja o lugar que você mais tenha um público pré-
existente. Porém é uma plataforma com bastante limitações, pelo fato de ela ter sido pensada
para transmissões com o celular.
Aí você pode me perguntar: É possível então transmitir para o Instagram através do computador
com um sistema de câmeras e tudo mais? É sim.
Mas vamos lá, temos uma limitação crucial que é o tempo. O Instagram permite transmissões de
1 hora, ou seja, se a sua transmissão durar mais tempo, ela será cortada no meio do caminho. E,
uma vez que você está transmitindo pelo computador com a funcionalidade de emulador para
celular, ele não permite que você acrescente pessoas a live via instagram ou filtros.
Porém ressalto, que ainda com essa série de limitações, essa plataforma é válida inicialmente,
quando o seu público ainda não está habituado às suas transmissões. Porém lembrando, assim
como explicado anteriormente, ela deverá estar simultânea em outra plataforma específica de
vídeos. Assim a migração para uma plataforma específica e cheia de recursos vai acontecendo
pouco a pouco.
Por exemplo: tenho um curso online com 10 aulas gravadas, que devem rodar somente dentro da
minha plataforma de cursos, onde os usuários não consigam baixar o vídeo e onde eu tenho a
necessidade de fazer uma transmissão online só para as pessoas que compraram meu curso,
logo, pessoas com o link que não estejam inscritas não conseguirão usufruir da minha live.
Outro exemplo: vou vender um evento online, seja uma conferência, um evento musical, um stand
up comedy, ou o que for. O Vimeo tem uma ferramenta onde você pode vender essa transmissão.
Pontos negativos: o Vimeo não é aquela plataforma “povão", logo é difícil desenvolver um bom
público lá dentro.
O Vimeo é pago? SIM! Pra que você possa usufruir de tudo que ele te entrega, ele é pago.
Existem vários planos que você pode fazer lá dentro e nem todos te dão o direito de transmitir.
Pensando em transmissões de infoprodutos e coisas que exijam um controle maior, é a
plataforma ideal.
_______________
Viu como não existe “via de regra” para alguns pontos da transmissão ao vivo?
A questão das plataformas é uma delas pelos fatores que conversamos quando descrevi cada
uma. Mas tenho certeza de que agora você já está mais esclarecido sobre quais plataformas irá
usar para o seu público!
Começo pelo Wirecast que é o programa que prefiro usar em minhas transmissões, e logo já lhe
explico porque acredito que seja o melhor dentre os 3. Começando pelo suporte, pois é um
programa pago e de uma plataforma que já atua há muitos anos no mercado. Muito
frequentemente ele tem atualizações de melhoria de desempenho e ferramentas novas. Outro
grande benefício é o processamento que exige da máquina, é muito menor se comparado ao
OBS por exemplo, tornando assim sua transmissão mais tranquila e com poucas chances de
travamento. Poderia citar aqui inúmeras ferramentas de cada um dos softwares, mas a ideia é te
dar um panorama para que possas escolher o que se enquadra mais dentro da sua realidade
financeira também, já que no caso do Wirecast estamos falando de um valor de US$ 599
aproximadamente. Esse valor é único, não é em modo assinatura, você compra a licença e ele é
seu.
Tenho que falar também do queridinho/vilão que é o OBS. Por que queridinho? Porque ele é
gratuito! Por que vilão? Porque ele consome quase 3x mais processamento que o Wirecast ou
Vmix. OBS é um bom software também, com muitas das funcionalidades que o Wirecast e o Vmix
te dão, porém como já citei a cima, haja processamento! Outro ponto negativo que encontro é que
pelo fato de ser gratuito, o suporte não é tão eficaz quanto nos demais softwares. Afinal, você não
está pagando mesmo, o compromisso da empresa em corrigir falhas não é tão urgente assim.
Mas mesmo consumindo muito processamento e não tendo um suporte eficaz, é indicado nos
casos onde você precisa começar a transmitir e não dispõe inicialmente de uma bagatela de US$
600. Portanto, se não há um orçamento disponível, comece por ele.
Agora vamos ao Vmix, que também tem uma versão gratuita, porém bastante limitada. Se você
quer usufruir de todas as ferramentas você pode escolher uma versão de US$ 60 a US$ 1200. O
Vmix, assim como o wirecast, tem um excelente suporte e uma gama bem grande de recursos.
Na maioria dos casos a versão de US$ 60 já atende às suas necessidades tranquilamente.
Em resumo, opte por um dos softwares que te atenda bem dentro das suas necessidades, de
acordo com os prós e contras que apresentei acima. Bora para o próximo passo? Agora vamos
entrar na questão de imagem, começando pela iluminação!
ILUMINAÇÃO
Eis aí uma questão bem ampla! A iluminação depende muito do resultado que se quer chegar,
depende do tamanho do lugar que você vai transmitir, depende das cores do local, enfim,
depende realmente de vários fatores.
Mas te garanto que não é algo tão complexo! Na maioria das vezes basta você focar em deixar o
local bem iluminado com luzes que não necessariamente precisam ser profissionais. Aqui abrimos
um leque imenso, desde luzes especiais e muito caras, até mesmo à luzes comuns de ambientes,
muitas vezes embutidas no teto, padrão normal de casa. O que temos que levar em conta é uma
luz homogênea na pessoa que estará sendo transmitida, para que ela não fique com sombras em
excesso ou que ela não se desloque a uma parte do palco onde não recebe luz. Para que isso
seja viável pode-se usar diferentes equipamentos, como softbox, fresnel, china ball, leds RGBW
(presos ao teto) e até mesmo só acrescentar e distribuir melhor a luz comum do seu próprio
ambiente.
Muitas vezes nos preocupamos muito com as luzes frontais e acabamos menosprezando a back
light, ou luz de recorte, como é mais conhecida. Essa luz dá uma definição e melhora
incrivelmente o padrão da imagem da pessoa que está sendo gravada, acrescenta profundidade
e gera sensação de amplitude.
Deixo aqui abaixo para você um pequeno exemplo de montagem de iluminação que tende a
funcionar bem na maioria dos casos. Veja!
AJUSTES DE CÂMERA
Esse é um ponto que pra muitos pode parecer desnecessário. Mas acredite, muitas pessoas já
trabalham com vídeo e transmissão a um bom tempo e não sabem o que significa cada ajuste da
sua câmera e para que serve.
Vou explicar aqui os principais deles e que estão presentes nas câmeras profissionais e
semiprofissionais, OK? Impossível explicar aqui cada funcionalidade, mas quero esclarecer ao
máximo essas bases. Logo poderemos nos aprofundar mais. Já estou trabalhando em um
material extremamente completo, que te deixará realmente profissional nessa área! Mas, chega
de papo. Vamos lá!
A Abertura refere-se ao tamanho o diafragma disponibiliza para a entrada de luz em sua câmera.
O tamanho da abertura do diafragma pode ser ajustável e é medido pelo tamanho do f-stops (f/).
F-stop (f/) é o intervalo de numeração da abertura entre o mínimo e o máximo, e que varia
conforme a lente. As fotos abaixo mostram como se parece a abertura do diafragma de uma
lente.
F/11. F/5.6. F/2.8
Quando você altera a abertura, o "f-stop", você altera o tamanho da abertura do diafragma da
lente. Agora vem uma coisa estranha e que confunde muito as pessoas: quanto mais alto o "f-
stop", menor é a abertura.
O efeito mais visível na escolha de sua abertura sem dúvida nenhuma está no "depth of field". O
que isso significa exatamente? Em termos simples, "depth of field" é o quanto sua imagem está
nítida ou em foco. Na prática funciona da seguinte forma: se você usar uma grande abertura, tipo
f/1.4, o "depth of field" vai ser curto. Ou seja, apenas uma parte de seu objeto ficará em foco e o
resto ficará desfocado. Resumindo, se você busca um desfoque maior de fundo, utilize lentes de
maiores aberturas(ex: F1.8), se se você quer que o fundo também tenha nitidez use aberturas
menores (ex: F5.0).
A velocidade refere-se ao tempo que o obturador da câmera fica aberto para a entrada de luz no
sensor. A velocidade do obturador pode ser muito rápida, para fotografar em 1/8.000 de
segundos, e também muito lenta, levando até minutos para se fechar. Tudo isso é escolhido por
você, de acordo com a situação.
Uma velocidade alta (1/4000) tem o efeito de "congelar" o objeto que você está filmando. Já ao
contrário, com baixa velocidade você vai dar um efeito "borrado" no vídeo, ou uma sensação de
movimento. Ambos podem ser usados de forma criativa para alcançar resultados totalmente
diferentes.
Uma dica importante é: nunca deixe a velocidade menor que o dobro do framerate que você
estiver utilizando, se você estiver gravando em 30fps por exemplo, utilize uma velocidade de pelo
menos 1/60.
A figura abaixo mostra a diferença entre as velocidades que você pode usar em suas fotos.
Velocidade alta, significa alta nitidez no seu vídeo mesmo com a pessoa em movimento;
velocidade baixa deixa seu vídeo com sensação de borrado.
ISO é a sensibilidade do sensor à luz. Quanto menor o número, menor é essa sensibilidade.
Consequentemente, é preciso muito mais luz para o vídeo ficar claro. Se o ISO é maior, a
sensibilidade do sensor aumenta também e com menos luz é possível captar a cena desejada.
Mas quanto menor o ISO, mais nitidez tem o vídeo, principalmente nos contornos. Quanto maior o
ISO, mais granulado (ruído) ele fica.
Agora você pode se perguntar: como a escolha do ISO vai afetar meu vídeo?
Quando você aumenta o ISO, o sensor de sua câmera se torna mais sensível a luz. Isso significa
que você pode alcançar velocidades maiores do seu obturador. Isso pode ser extremamente útil
quando temos pouca luminosidade e não estamos usando o tripé.
Mas então, por que não usar sempre um ISO alto o tempo todo? O problema é que quanto mais
alto o ISO, sua imagem começa a perder qualidade, um grão digital começa a aparecer nos seus
vídeos e isso tem um efeito negativo no resultado final.
A figura abaixo possibilita você entender melhor o ISO em relação a qualidade da imagem.
Isso não significa que você não pode aumentar o ISO. Câmeras novas estão vindo com uma
melhora de ISO muito significativa. A tecnologia dos sensores estão ajudando você a poder
utilizar um ISO relativamente alto e não ter perda de qualidade significante em suas imagens.
A CONEXÃO DE INTERNET
Aqui temos uma das questões mais delicadas em relação a transmissão ao vivo. A verdade é que
você consegue transmitir até mesmo com uma internet 4G. Porém, quando você utiliza um
software de transmissão ele deixa você optar por qual qualidade você quer enviar esse vídeo às
plataformas. Abaixo vou deixar uma planilha que mostra o consumo de banda em relação a
qualidade.
Já nos contratos empresariais essa porcentagem de entrega real vai para 90%. Ou seja, se
contratamos 10Mbps de upload a empresa pode nos entregar no mínimo 9Mbps.
A EQUIPE
Uma das partes mais importantes de todas é a equipe para transmissão. Afinal, de nada serve um
excelente equipamento se não houver uma excelente equipe por trás, não é mesmo? Isso é em
tudo na vida!
E você deve pensar, mas como vou encontrar essa equipe? Como vou pagar uma equipe
dessas?
Pense que a equipe pode ser formada por você. Vou usar como exemplo o que desenvolvi no
ministério MEVAM onde implantei a transmissão e tenho trabalhado até hoje. Não tínhamos mão
de obra quando começamos, mas fui chamando pessoas que tinham interesse na área e fui
ensinando, instruindo e formando neles o profissional e colaborador voluntário que precisávamos.
Acredite, existe muita gente talentosa dentro da igreja que gostaria de fazer parte de algo assim,
basta somente você encontrar essas pessoas.
Existem várias funções dentro de uma transmissão ao vivo e abaixo vou falar um pouquinho
sobre cada uma delas:
Diretor de Imagens - É responsável por tudo que envolve a fotografia da transmissão, ou seja,
ele orienta o operador de câmera sobre qual enquadramento usar, sobre como regular a câmera
e também orienta o operador de corte em que tomada ele deve usar em cada momento. Também
é ele quem cuida da iluminação para que esteja de acordo com o resultado que se busca
alcançar nas câmeras. E atenção: tudo isso é muito importante para que não tenhamos
transmissões monótonas e desinteressantes.
Operador de Corte - Se você trabalha com 2 ou mais câmeras existe a necessidade de se fazer
os cortes entre as câmeras, o que seria isso? A escolha de qual câmera estará no ar naquele
momento.
E o operador de corte é o responsável por operacionalizar isso para que chegue ao diretor de
transmissão já a imagem certa escolhida pelo diretor de imagens. O operador de corte também é
responsável por testar e revisar antes do início da transmissão, toda a parte de conexionado das
câmeras, para se certificar de que está tudo em ordem para o ao vivo.
Operador de Câmera - É responsável por toda a operação e calibração das câmeras de acordo
com a solicitação do diretor de imagens/fotografia. Ele é “os olhos do diretor de imagem” dentro
do local onde tudo acontece. Logo, ter um operador de câmera com um bom feeling para geração
de cenas ajuda muito ao diretor de imagens.
Diretor de Áudio - É responsável por toda a parte de áudio que envolva a transmissão, desde
escolha de microfones, trilhas e equipamentos, de acordo com o tipo de transmissão que será
feita.
_______________
E aí, percebeu como cada função é extremamente importante numa transmissão ao vivo? É
necessário ter feeling e dedicação para que tudo flua. É realmente como uma banda de música,
onde para a sintonia acontecer, cada um precisa dominar o seu posto.
Mas, se você está preocupado com a questão de não ter pessoas para montar essa equipe,
calma! Eu quero te ajudar ainda mais. Não é o ideal, mas é possível acumular funções. Ou seja,
uma pessoa exercer mais funções na transmissão. Tenho muito a te ensinar sobre esse quesito e,
por isso, já estou nos preparativos de um projeto muito legal que vai te ajudar e esclarecer todas
as dúvidas! Vamos para o item 8? Bora lá!
O WORKFLOW DA TRANSMISSÃO
Eu sempre costumo pensar em todas as coisas que envolvem processos como uma cadeia de
operações, onde se uma dessas operações não funcionarem bem, o que vem a seguir também
não funcionará.
Existem inúmeras formas de se transmitir, com uma câmera, com um celular, com 10 câmeras,
com celular e câmeras, enfim, as possibilidades são imensas. Vou retratar aqui um caso de uma
transmissão de 3 câmeras pensando em algo realmente de qualidade.
O ponto de partida desse fluxo, ou cadeia, é o objeto ou pessoa a ser transmitido em questão.
Pensando assim logo me vem a mente a iluminação. Tenho que deixar essa pessoa bem
iluminada, e quando digo isso não é um clarão de luz no indivíduo, mas sim pensar em uma luz
bonita que favoreça o clima que quero criar na minha transmissão. Logo a seguir vem as
câmeras que vão traduzir essa imagem física em um sinal de vídeo digital, que envia esse sinal
via cabo HDMI ou cabo SDI para uma mesa de corte.
Após o recebimento desse sinal pela minha mesa de corte, ela vai me dar uma saída de tudo que
for cortado (isso vai depender obviamente do modelo de mesa que estamos usando, nesse caso
me refiro ao ATEM Studio HD) essa saída o equipamento me entrega no padrão SDI, então levo
esse sinal SDI com um cabo a um conversor de SDI para HDMI, esse sinal HDMI é levado a um
Split de HDMI com uma entrada e 4 saídas, onde uma saída envia esse sinal à minha placa de
captura e a outra saída envia esse sinal a um gravador.
O sinal que chega a minha placa de captura será convertido em um formato receptível por meu
software de streaming e logo que convertido, ele é enviado ao meu computador que tem esse
software instalado via USB ou Thunderbolt. O meu software de streaming assim que recebe esse
sinal, está apto a enviá-lo para a plataforma de minha preferência, seja ela Youtube, facebook,
Vimeo, etc.
Em paralelo a tudo isso temos um áudio estéreo chegando da mesa de som enviado via MTX ou
AUX para a mesa de corte, este áudio vai por 2 cabos XLR balanceados. Também seria uma
opção levar esses cabos a uma das câmeras diretamente, já que os cabos SDI e HDMI levam
áudio e vídeo juntos. Particularmente sempre prefiro ter as 2 opções porque é muito importante
ter um plano B em caso de problema com uma das fontes de áudio.
Câmera -> SDI -> Mesa de corte - > SDI -> Conversor SDI para HDMI -> HDMI -> Split de HDMI -
> HDMI -> Gravador e Placa de Captura -> Thunderbolt -> MAC -> Software de streaming ->
plataforma de Streaming.
Repito, essa é uma das muitas formas de se fazer um streaming, atualmente é a forma que tenho
utilizado, mas cada caso é um caso, e o importante é entender essa cadeia de equipamentos e o
que cada um faz, para que você possa montar o fluxo de acordo com a sua necessidade e
possibilidade financeira.
Mas preciso esclarecer alguns fatores importantes com você. Bom, quando você transmite via
celular, a transmissão é uma transmissão de bitrate variável. Isso significa que a qualidade do
vídeo vai se ajustar a qualidade da internet, ou seja, quanto mais velocidade disponível na
internet, mais qualidade de vídeo você terá, e o contrário também é verdade, quanto pior a
internet, pior será a qualidade do vídeo.
Levando isso em conta, o que temos que pensar é que obviamente você deve utilizar o melhor
celular que tiver à disposição e também pensar muito na qualidade da luz do local de onde será
transmitido, pois na maioria dos smartphones a câmera não reage muito bem com baixa
iluminação.
Para resolvermos o problema do áudio, podemos comprar uma interface para receber esse áudio
via cabo diretamente da mesa de som. Ela te ajudará a ter um áudio limpo e de qualidade na sua
transmissão.
Se você não tem como investir em equipamentos agora, essa pode ser uma boa solução para
começar!
COMO TRANSMITIR EM VÁRIAS PLATAFORMAS AO MESMO
TEMPO
Assim como quase tudo na transmissão ao vivo, existem várias formas para se chegar ao mesmo
resultado. Aqui vou compartilhar os métodos que já utilizei e comprovei que funcionam bem.
Uma das melhores plataformas externas que há no mercado para isto é a https://restream.io/.
Funciona perfeitamente e o bom dela é só vai ocupar um upload da sua internet, ou seja, você
envia sua transmissão para ela distribuir para as plataformas de streaming.
Quando o assunto é transmitir com um computador para o Instagram, eu gosto de utilizar o Yellow
Duck, um software gratuito disponível para Windows e Mac que funciona muito bem. Este
software vai gerar uma chave RTMP que você configura no seu software de streaming e ele faz
esse envio para o Instagram.
Existem também outras plataformas que também fazem isso. Mas como comentei acima, estou
passando aqui indicações que já utilizei e comprovei que funcionam.
_______________
Muito bem! chegamos ao final deste Capítulo. E eu preciso dizer que foi uma experiência
maravilhosa escrever para você. Sabe, desde que eu ainda era um garoto e começava os meus
primeiros passos nessa área, eu já sonhava em um dia poder contribuir com o audiovisual cristão.
Sonhava em ver igrejas e ministérios sendo referência nessa área. Afinal, nosso Deus inspira
excelência, não é mesmo?
Porque não somos nós cristãos a referência nessa área? Eu sempre me perguntei isso. E hoje
sou grato por contribuir com a mudança dessa realidade. Nós temos muitos talentos em nosso
meio! Precisamos investir no reino e deixar que as nações vejam aquilo que o Criador inspira
através do nosso trabalho!
Vai acompanhando os meus conteúdos pra ficar por dentro de tudo que envolve uma transmissão
ao vivo para igrejas e eventos cristãos!
- - Sensibilidade
- - Referências
- - Criatividade
- - Fotometria
- - Hábito do Estudo
O QUE É UM
PRODUTOR DE CONTEÚDO?
Planeja produções de conteúdos, elabora roteiros e marcações para melhores tomadas de cena,
manipula equipamentos, capta, edita e finaliza imagens, vídeos e áudios institucionais ou
promocionais para TV, internet e redes sociais.
ABERTURA (F)
A intensidade de luz que incide sobre o sensor da câmera ou filme é controlada pela abertura. O
elemento que controla esta função é o diafragma, localizado dentro das objetivas ou lentes. O
diafragma é um conjunto de lâminas sobrepostas que ao abrir ou fechar regula a intensidade de
luz que passa pela objetiva. Ou seja, ao alterarmos a abertura do diafragma estamos
modificando o diâmetro de entrada de luz. Quanto menor o número f maior a abertura do
diafragma e maior a quantidade de luz que passa pela lente. Do contrário, quanto maior o
número f menor a abertura do diafragma e menor a quantidade de luz que passa pela lente.
Quando falamos em abertura, outro conceito de extrema importância em fotografia deve ser
considerado: profundidade de campo.
VELOCIDADE (S)
O tempo que a luz incide sobre o sensor da câmera ou filme é controlada pela velocidade. O
elemento que controla esta função é o obturador, localizado geralmente dentro do corpo das
câmeras. O obturador é um conjunto de cortinas sobrepostas que ao abrir e fechar regula o
tempo que a luz atinge o sensor. Ou seja, ao alterarmos a velocidade do obturador estamos
modificando o tempo de entrada de luz. A velocidade é expressa pela unidade de tempo (1”, 1/2,
1/4, 1/8, 1/10, 1/30, 1/60, 1/100, 1/125, 1/160, 1/500, 1/1000, 1/2000, 1/4000). Quanto maior a
velocidade(maior denominador) do obturador menor a quantidade de luz que atinge o sensor. Do
contrário, quanto menor a velocidade do obturador maior a quantidade de luz que atinge o
sensor. Se desejamos congelar um objeto em movimento, aumentamos a velocidade. Se
desejamos dar o efeito de borrado ou rastro a um objeto em movimento, baixamos a velocidade.
SENSIBILIDADE (ISO)
A captação de luz do sensor ou filme é controlada pela sensibilidade. Ou seja, ao alterarmos a
sensibilidade estamos modificando a captação luz. A sensibilidade é expressa pelo número ISO
(por exemplo, ISO 50, ISO 100, ISO 200, ISO 400, ISO 800, ISO 1600, ISO 3200). Quanto maior o
número ISO maior a sensibilidade e maior captação de luz. Do contrário, quanto menor o número
ISO menor a sensibilidade e menor captação de luz. O aumento da sensibilidade (ISO) leva à
perda da qualidade da imagem, apresentando o que se denomina de granulação (filmes) ou ruído
(sensores) com ISO mais altos.
O processo é bastante simples: imagine uma grade com três linhas e três colunas – como se
fosse um “jogo-da-velha” – posicionada sobre o enquadramento. Agora, basta posicionar as
partes mais importantes da foto nas linhas ou nas interseções entre essas linhas.
DIFERENÇA ENTRE REGISTRO X CRIAÇÃO
Registro = Algo que você não tem domínio sobre o que está acontecendo, seu papel é ser um
bom profissional e fazer boas captações.
Criação = Quando você é contratado para fazer alguma produção, você tem a responsabilidade
de cuidar de tudo. Como a maioria das produções que fazemos é de pequeno porte, aqui vai
uma lista de coisas importantes para você não esquecer.
FULL FRAME
Geralmente uma Full Frame pode captar mais informação de luz no sensor (mais qualidade de
imagem) tanto quando tem muita ou pouca luz. Além disso, a qualidade do ISO é muito melhor
do que uma APS-C. Full Frames são preferência para fotógrafos profissionais de várias áreas,
como arquitetura, por exemplo, porque muitas vezes eles precisam usar lentes como Grande
Angulares, o que é muito útil para ter uma cobertura maior do quadro. Ou seja, uma lente 16mm
continua sendo 16mm em uma Full Frame.
1. Formação: Busque cada vez mais conhecimento para embasar e dar cor à sua arte. Saiba o
que faz e porque faz. A qualidade fotográfica é fruto da formação, quanto mais conhecimento
melhor o resultado.
2. Força de vontade: a melhor câmera é sua própria mente! Nem sempre o melhor equipamento
representa a melhor composição, pois a força de vontade pode trazer um registro único, que
outro não traz.
4. Discrição: seja “invisível”. O melhor fotógrafo é aquele que não é visto. Evite usar roupas
chamativas e gerar dispersão. Não passe na frente de quem está em evidência, seja o padre,
palestrante ou músico.
5. Técnica: a técnica está interligada à vida de oração, porque não se pode somente exercer um
ou outro, os dois precisam comungar. Entenda seu equipamento e saiba como lidar com ele.
7. Conferência: se possível mostre para uma segunda pessoa suas fotos, para analisarem o
contexto de cada uma e aquilo que está em segundo plano. Isso diminui o risco de passar algo
despercebido.
4.
DESIGNER GRÁFICO E COMUNICAÇÃO VOLTADO A MISSÕES
Precisamos entender algumas coisas antes de começar a criação no mundo do design. Entender
o que são pixels, Vetor e bitmap, ás diferenças entre RGB e CMYK.
DPI
DPI é uma sigla relacionada com o mundo da tecnologia, em português Pontos por Polegada,
conceito também conhecido pela sigla PPP. Representa o número de pontos que podem ser
encontrados em uma polegada de uma determinada imagem. É comum pessoas se referirem ao
Bitmap e Vetor.
Quando se trabalha com gráficos em computador existem duas técnicas diferentes para a
criação, armazenamento e processamento das imagens. São os gráficos de bitmap e gráficos
vetoriais, conhecidos como vetor e bitmap, ou “imagem vetorial (vetorizada) e “
imagem bitmap (rasterizada).
Bitmap
É indicado para representar imagens de alto nível de detalhe, como foto da natureza por
exemplo, essas imagens possuem transição de tons de forma sutil e na maioria das vezes são
O inconveniente desse gráfico é que não se pode ampliar muito a imagem pois ela vai sofrer
Vetor.
São formados não com pixels, mas através de cálculos matemáticos executados pelo
computador, produzindo linhas, curvas e formas preenchidas. Embora produzidos com cores
elementos. Ideais para logos, símbolos, desenhos e artes-finais. É um tipo de imagem versátil,
Vetor - Você pode criar uma imagem e amplia-la o quanto quiser que ela não perder a definição
continuando com a mesma qualidade, pois ela depende da quantidade de objetos presente nela
Bitmap – Você cria uma imagem e à medida que ela for sendo ampliada vai perdendo a
qualidade, pois ela depende do tamanho do desenho em si.
RGB ou CMYK?
Os padrões CMYK e RGB são padrões de cor utilizados em design de projetos, na criação de
Black (preto). Este é um padrão de quatro cores primárias, que combinadas formam cores
RGB corresponde às iniciais das 3 cores Red (vermelho), Green (verde) e Blue (azul). Este padão
Ao criar o design para um formato é preciso ter em mente qual o suporte será utilizado. No caso
de Impressões Fine Art ou imagens para web o padrão adotado deve ser o RGB, enquando que,
de offset, deve-se utilizar o padrão CMYK ou outro de acordo com especificações técnicas do
É considerado o líder no mercado dos editores de imagem profissionais, assim como o programa
Camadas
Através das áreas transparentes de uma camada, é possível ver as camadas de baixo. Você
move uma camada para posicionar o conteúdo na camada, como se estivesse deslizando uma
Adobe Illustrator
O Adobe Illustrator é um software gráfico focado na edição de imagens vetoriais. Essa
ferramenta faz parte do pacote Adobe e pode ser utilizada para a criação de ilustrações,
O Adobe Illustrator é uma das ferramentas necessárias no dia a dia dos times de marketing,
Tipografia
possui uma grande abrangência e seu conhecimento é crucial para a criação de peças
da tipografia perfeita é um quesito que merece bastante atenção, já que existe uma variedade
incalculável de tipos disponíveis para download (entre pagas e gratuitas), que incluem variações
diversas, como: altura, espessura, largura, etc. Além das classificações a que s ão distribuídas
Esses grupos, assim como vários outros, possuem subclassificações, oferecendo uma grande
variedade de estilos.
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