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COMO:

TRABALHAR A
COMUNICAÇÃO E
TRANSMISSÃO AO
VIVO
NA IGREJA

POR INDIE COMUNICAÇÃO


COMO:

TRABALHAR A
COMUNICAÇÃO E
TRANSMISSÃO AO VIVO
NA IGREJA
POR INDIE COMUNICAÇÃO
©Indie Comunicação

Acreditamos que a criatividade se dá a partir da vivência de diferentes experiências que cada


pessoa possa ter, Portanto, não há pessoa que não seja criativa e sim, pessoas com pouca
vivência em um determinado assunto. Por isso, a premissa da Indie é manter um network ativo
com diversas pessoas com as mais distintas experiências. Sendo assim, buscamos elencar a
pessoa certa para cada projeto profissional.
Nossos profissionais estão espalhados pelo Brasil e pelo mundo vivendo e adquirindo
experiências que podem agregar ao seu público.
Por isso, somos uma agência colaborativa, nosso trabalho é produzido em conjunto entendendo
os objetivos de nossos clientes e assim trabalhamos em projetos específicos de acordo com cada
realidade.

Av. Samuel Heis, 178


Sala - 603 | Itajaí - SC
www.comunicaindie.com
1.
QUAIS AS ATRIBUIÇÕES DE UM BOM SOCIAL MEDIA NA
IGREJA?

• É aquele que faz a ponte entre a igreja e/ou ministério e os veículos midiáticos;


• Tem perfil centrado e sabe trabalhar bem com vários assuntos ao mesmo tempo;
• Precisa ter conhecimento aprofundado sobre os públicos e personas que seguem os
ministérios;


A ideia é que se tenha um panorama completo dos públicos e das personas de cada
ministério, para que se saiba qual mídia é mais acessada por cada perfil de pessoa.

• Ser bem articulado;


• Ter autonomia no trabalho;
• Ser criativo;
• Ligado em novos apps e atualizações;
• Ter um bom smartphone;
• Estar atento às oportunidades de conteúdos espontâneos;

COMO MONTAR UMA ESTRATÉGIA DE REDES SOCIAIS PARA


O SEU MINISTÉRIO?
1- Estude cada rede social e avalie qual tem mais a ver com o seu público
Dessa maneira você vai conseguir entender as funcionalidades de cada plataforma, como atuar
nela e quais dos seus benefícios conversarão melhor com seus objetivos.

2- Conheça sua persona

• Quem é seu público?


• Quais são os hábitos deles online?
• Em quais mídias sociais eles estão presentes?
• Como eles utilizam essas redes?

Para escolher bem em quais redes investir seus esforços, você deve conseguir responder essas
perguntas acima.
Sua persona é o guia de sua estratégia, e cada informação sobre elas é um insight
importantíssimo.

3- Pense na logística
Não vale a pena estar em uma rede social apenas por estar. Gerencie seus esforços naquilo que
você consegue fazer bem e tenha foco.
Por exemplo: De nada adianta você ter um canal no Youtube se você não tem como manter uma
frequência de postagens ou os recursos necessários para que seus vídeos tenham qualidade.


5- Tenha uma estratégia de marketing de conteúdo.


Conhecendo a sua persona consequentemente você saberá o que ela mais gosta de consumir.
Invista em um conteúdo que tenha a ver com o seu público.
6- Tenha um calendário editorial
Seja por planilhas ou em um caderno, você precisa fazer o que vai funcionar para você e que
você seja escalável de acordo com o crescimento de sua estratégia.

7 - Pense novamente na sua persona


Qual horário ela está mais presente em seus perfis? Quão frequentemente ela checa suas redes?
Tudo isso vai ditar seus dias e horários de publicação.

8 - Use a criatividade
Crie conteúdos interessantes para a sua persona. Dê dicas, sugestões, interaja através de
diferentes formatos como vídeos, cards, gifs, stories, reles, carrosséis e etc.
*Dica: Mostrar os bastidores é um conteúdo com alto nível de engajamento.

9- Constância é mais importante que frequência.

Decida qual será a frequência de publicações e mantenha esta frequência de forma constante.

10- Esteja atento aos formatos corretos das imagens e vídeos 



Veja aqui o guia completo das medidas.
Acesse:
https://rockcontent.com/br/blog/tamanho-imagens-redes-sociais/#1
Ou aponte a câmera do seu celular:

COMO AS PESSOAS SE COMPORTAM NAS REDES SOCIAIS?


O comportamento do consumidor digital está diretamente relacionado ao ambiente
superinformativo e conectado no qual ele se insere. Em um mundo dinâmico, em que a inovação
é rotineira e todos têm voz, o desafio da igreja é entregar o conteúdo adequado para as pessoas
certas, da maneira mais humana possível.


CONHEÇA O CONSUMIDOR 4.0

EXIGENTE:
Querem ser inspirados e consumir um conteúdo de alto valor.
INTERATIVO:
As pessoas têm a oportunidade de interagir diretamente com as publicações. Esteja preparado.
INDEPENDENTE:

Trazendo um exemplo do nosso dia a dia… Quando pensamos nas contas digitais, nos apps de
delivery e até no e-commerce, é fácil entender o que as pessoas realmente apreciam nesses
serviços.
De maneira bem sucinta, o que eles entregam é agilidade, comodidade e autonomia, ou seja, são
caminhos simplificados para resolver problemas que outrora demandariam muito mais tempo,
esforço e, às vezes, até dinheiro.

QUAIS SÃO OS TIPOS DE MÉTRICAS DAS REDES SOCIAIS?


• Métricas de alcance
São usadas para determinar o número de pessoas que visualizou sua postagem. São uma das
bases para determinar o nível de sucesso do trabalho de marketing digital.
• Métricas de engajamento
Estas métricas refletem o envolvimento do público com suas postagens, seja comentando ou
compartilhando. Indicam que seus conteúdos são mais efetivos para mover o público.
• Métricas de vaidade
São estatísticas que não servem um propósito real ou que não refletem bem o retorno obtido com
seus investimentos, mas que costumam receber muita atenção de empreendedores menos
experientes.
• YouTube


Visualizações
Similar ao alcance dos exemplos anteriores, representa o número de vezes que um vídeo foi
aberto para visualização. É um número importante para sua avaliação, mas não é tão relevante
quanto alguns outros.
Tempo de visualização
Esse é o real foco do YouTube. Canais que conseguem prender a atenção do público por mais
tempo são mais valorizadas pela plataforma, aparecendo mais em pesquisas.

SEO PARA REDES SOCIAIS


O uso conjunto de técnicas de SEO e redes sociais potencializa suas estratégias de Marketing
Digital. Para começar, o sucesso em redes como o Instagram e o Facebook tem tudo para
aumentar seu alcance e taxa de engajamento, dando um sinal positivo para os algoritmos dos
buscadores.

1- Conquiste mais seguidores


Quanto mais seguidores a sua rede social tiver mais o google irá indexá-la.

2- Otimize o seu perfil


• Tenha uma foto de perfil de qualidade que represente bem o seu ministério;
• Escreva uma bio que deixe o propósito bem claro;
• Apresente sua identidade visual com coerência em todos os canais.
• Utilize o espaço de link na bio;

3- Otimize seus posts para buscas


• Nomeie as imagens e vídeos com o assunto a qual ele se refere;
• Use hashtags;
• Faça conteúdos interativos que incentive o engajamento.

4- Foque na qualidade e na autenticidade dos conteúdos


Seu conteúdo precisa ter qualidade e profundidade.
 o conteúdo raso vai perdendo espaço para peças mais relevantes. Por isso, capriche na
pesquisa preliminar, na definição e elaboração dos temas, títulos e tudo mais que for relacionado
ao conteúdo.

5- Encoraje o compartilhamento de seus conteúdos


Escreva legenda que desperte a vontade de compartilhar. Inclua o conteúdo em discussões
existentes sobre o tema em questão, como forma de agregar valor.

6 - Seja estratégico no volume e horários das postagens.


Ser inconstante nas redes sociais é um dos maiores pecados que uma marca pode cometer. Isso
faz com que o público fique desinteressado no que você tem a dizer. Se isso acontecer, você
perde seguidores, não tem tantos compartilhamentos e links externos, e tudo isso se reflete no
seu SEO.

7- Mensure seus resultados com frequência


Essa é a única forma de identificar o sucesso da empreitada e realizar ajustes, quando
necessários. Para isso, estabeleça com antecedências as métricas que serão utilizadas para
indicar se a abordagem está no caminho certo. Ao monitorá-las, você vai ganhar insights sobre
seus posts, seu público e a eficiência das decisões tomadas.

Obrigada!

@ynaeweber

Grande parte do conteúdo que você leu aqui foi tirado do Blog Rock Content e adaptado para a
realidade ministerial. Se você curte estudar sobre marketing digital minha dica é que você
mergulhe nas informações valiosíssimas que esta página pode te dar.


Acesse:
https://rockcontent.com/br/blog/
Ou aponte a câmera do seu celular.
2.
TRANSMISSÃO AO VIVO

O QUE VOCÊ PRECISA SABER ANTES DA BUSCA POR


EQUIPAMENTOS!
Diariamente ouço essa pergunta: “Dieison, que equipamento eu devo comprar pra fazer uma
transmissão da minha Igreja/evento?”.

E a verdade é que muito antes de buscar por equipamentos precisamos entender que existe um
processo para que a transmissão aconteça, e esse processo exige equipe, exige o material
humano e acima de tudo exige conteúdo e objetivos claros.

Para termos uma boa transmissão mesmo, digo a um nível profissional, precisamos entender
algumas coisas. Vamos lá!

É necessário partir do pressuposto que estamos disputando espaço com muito (mas muito)
conteúdo na Internet. Então, antes mesmo de me preocupar com os equipamentos, devo rever o
que já estou fazendo e me fazer 3 perguntas:

• Faz sentido essa forma de comunicação que tenho utilizado no "ao vivo presencial" para a
Internet?


• Tenho pelo menos 4 pessoas comigo para desenvolver e tornar esse projeto viável?


• Qual o objetivo final da minha live?


Com essas 3 perguntas respondidas aí sim nós iremos para o segundo passo, que é entender a
estrutura que você precisará e então levantar os custos para a viabilidade do seu projeto.

Espero ao longo deste E-book te ajudar a responder essas 3 e muitas outras perguntas!

“ACREDITE O PLANEJAMENTO ECONOMIZA TEMPO E MUITO DINHEIRO.”


Qual a melhor plataforma para a sua transmissão?
Depende!

A verdade é essa, depende mesmo. Isso deverá ser definido totalmente de acordo com o seu
público e suas necessidades. Poderia enumerar centenas de plataformas de streaming aqui, mas
para ajudar você, vou listar direto as que considero principais. 

Vou falar um pouco sobre 4 delas e você vai ver qual se encaixa mais para a sua igreja, ou quem
sabe com quais delas. Afinal por que não uma transmissão multiplataformas? E te respondo,
porque também depende… rsrs.Vamos lá!

Youtube: uma das mais tradicionais e conhecidas de todas quando se fala de streaming e de
vídeo. Não é à toa, o YouTube fornece um suporte excelente para veiculação de vídeos e
transmissão ao vivo. Tem um público diversificadíssimo e ainda te permite monetizar as
transmissões, te permite o uso de um superchat, te permite criar um clube de fãs (uma espécie de
assinatura para seus seguidores). Enfim uma das plataformas mais confiáveis, gratuita e um lugar
excelente para expansão do seu público.
 

Facebook: assim como o Youtube, o Facebook é uma das plataformas mais conhecidas do
mundo. Porém, não é naturalmente uma plataforma de vídeos, embora de um tempo pra cá tenha
investido pesado em propagar este seu viés. Mas, te afirmo que ela não te dá tantas ferramentas,
confiabilidade e qualidade quanto o Youtube ou Vimeo, por exemplo.

A questão é a seguinte: pode ser nela que você já tenha um público consolidado e uma boa
quantidade de seguidores. Então, em um início, o Facebook é sim um bom lugar para se
transmitir. Mas atenção: te aconselho que essa transmissão seja em paralelo ao YouTube, onde
as pessoas encontrarão mais facilmente o seu conteúdo salvo ao findar das transmissões. E é
importante que você faça esse público saber que o seu Youtube está lá, cheio de conteúdos
relevantes para ele.

Instagram: Assim como no Facebook, talvez seja o lugar que você mais tenha um público pré-
existente. Porém é uma plataforma com bastante limitações, pelo fato de ela ter sido pensada
para transmissões com o celular.

Aí você pode me perguntar: É possível então transmitir para o Instagram através do computador
com um sistema de câmeras e tudo mais? É sim.

Mas vamos lá, temos uma limitação crucial que é o tempo. O Instagram permite transmissões de
1 hora, ou seja, se a sua transmissão durar mais tempo, ela será cortada no meio do caminho. E,
uma vez que você está transmitindo pelo computador com a funcionalidade de emulador para
celular, ele não permite que você acrescente pessoas a live via instagram ou filtros.
Porém ressalto, que ainda com essa série de limitações, essa plataforma é válida inicialmente,
quando o seu público ainda não está habituado às suas transmissões. Porém lembrando, assim
como explicado anteriormente, ela deverá estar simultânea em outra plataforma específica de
vídeos. Assim a migração para uma plataforma específica e cheia de recursos vai acontecendo
pouco a pouco.

Vimeo: A melhor e mais profissional de todas as anteriores. Vimeo é excelente e  extremamente


customizável. Por isso costumo indicá-la quando seu vídeo ou transmissão é para públicos
específicos, ou que rode dentro de um site específico.

Por exemplo: tenho um curso online com 10 aulas gravadas, que devem rodar somente dentro da
minha plataforma de cursos, onde os usuários não consigam baixar o vídeo e onde eu tenho a
necessidade de fazer uma transmissão online só para as pessoas que compraram meu curso,
logo, pessoas com o link que não estejam inscritas não conseguirão usufruir da minha live.

Outro exemplo: vou vender um evento online, seja uma conferência, um evento musical, um stand
up comedy, ou o que for. O Vimeo tem uma ferramenta onde você pode vender essa transmissão.

Pontos negativos: o Vimeo não é aquela plataforma “povão", logo é difícil desenvolver um bom
público lá dentro.

O Vimeo é pago? SIM! Pra que você possa usufruir de tudo que ele te entrega, ele é pago.
Existem vários planos que você pode fazer lá dentro e nem todos te dão o direito de transmitir. 
Pensando em transmissões de infoprodutos e coisas que exijam um controle maior, é a
plataforma ideal.

_______________
Viu como não existe “via de regra” para alguns pontos da transmissão ao vivo?
A questão das plataformas é uma delas pelos fatores que conversamos quando descrevi cada
uma. Mas tenho certeza de que agora você já está mais esclarecido sobre quais plataformas irá
usar para o seu público!

QUAL PROGRAMA UTILIZAR?


Temos hoje no mercado 3 softwares de transmissão que são os mais utilizados e que entregam
um bom resultado. São eles: o OBS, Wirecast e Vmix. Ambos têm diversas ferramentas para
transmissão e seus prós e contras.

Começo pelo Wirecast que é o programa que prefiro usar em minhas transmissões, e logo já lhe
explico porque acredito que seja o melhor dentre os 3. Começando pelo suporte, pois é um
programa pago e de uma plataforma que já atua há muitos anos no mercado. Muito
frequentemente ele tem atualizações de melhoria de desempenho e ferramentas novas. Outro
grande benefício é o processamento que exige da máquina, é muito menor se comparado ao
OBS por exemplo, tornando assim sua transmissão mais tranquila e com poucas chances de
travamento. Poderia citar aqui inúmeras ferramentas de cada um dos softwares, mas a ideia é te
dar um panorama para que possas escolher o que se enquadra mais dentro da sua realidade
financeira também, já que no caso do Wirecast estamos falando de um valor de US$ 599
aproximadamente. Esse valor é único, não é em modo assinatura, você compra a licença e ele é
seu. 
Tenho que falar também do queridinho/vilão que é o OBS. Por que queridinho? Porque ele é
gratuito! Por que vilão? Porque ele consome quase 3x mais processamento que o Wirecast ou
Vmix. OBS é um bom software também, com muitas das funcionalidades que o Wirecast e o Vmix
te dão, porém como já citei a cima, haja processamento! Outro ponto negativo que encontro é que
pelo fato de ser gratuito, o suporte não é tão eficaz quanto nos demais softwares. Afinal, você não
está pagando mesmo, o compromisso da empresa em corrigir falhas não é tão urgente assim.
Mas mesmo consumindo muito processamento e não tendo um suporte eficaz, é indicado nos
casos onde você precisa começar a transmitir e não dispõe inicialmente de uma bagatela de US$
600. Portanto, se não há um orçamento disponível, comece por ele.

Agora vamos ao Vmix, que também tem uma versão gratuita, porém bastante limitada. Se você
quer usufruir de todas as ferramentas você pode escolher uma versão de US$ 60 a US$ 1200. O
Vmix, assim como o wirecast, tem um excelente suporte e uma gama bem grande de recursos.
Na maioria dos casos a versão de US$ 60 já atende às suas necessidades tranquilamente.

Em resumo, opte por um dos softwares que te atenda bem dentro das suas necessidades, de
acordo com os prós e contras que apresentei acima. Bora para o próximo passo? Agora vamos
entrar na questão de imagem, começando pela iluminação!

ILUMINAÇÃO
Eis aí uma questão bem ampla! A iluminação depende muito do resultado que se quer chegar,
depende do tamanho do lugar que você vai transmitir, depende das cores do local, enfim,
depende realmente de vários fatores. 

Mas te garanto que não é algo tão complexo! Na maioria das vezes basta você focar em deixar o
local bem iluminado com luzes que não necessariamente precisam ser profissionais. Aqui abrimos
um leque imenso, desde luzes especiais e muito caras, até mesmo à luzes comuns de ambientes,
muitas vezes embutidas no teto, padrão normal de casa. O que temos que levar em conta é uma
luz homogênea na pessoa que estará sendo transmitida, para que ela não fique com sombras em
excesso ou que ela não se desloque a uma parte do palco onde não recebe luz. Para que isso
seja viável pode-se usar diferentes equipamentos, como softbox, fresnel, china ball, leds RGBW
(presos ao teto) e até mesmo só acrescentar e distribuir melhor a luz comum do seu próprio
ambiente.

Muitas vezes nos preocupamos muito com as luzes frontais e acabamos menosprezando a back
light, ou luz de recorte, como é mais conhecida. Essa luz dá uma definição e melhora
incrivelmente o padrão da imagem da pessoa que está sendo gravada, acrescenta profundidade
e gera sensação de amplitude.

Deixo aqui abaixo para você um pequeno exemplo de montagem de iluminação que tende a
funcionar bem na maioria dos casos. Veja!

AJUSTES DE CÂMERA
Esse é um ponto que pra muitos pode parecer desnecessário. Mas acredite, muitas pessoas já
trabalham com vídeo e transmissão a um bom tempo e não sabem o que significa cada ajuste da
sua câmera e para que serve.

Vou explicar aqui os principais deles e que estão presentes nas câmeras profissionais e
semiprofissionais, OK? Impossível explicar aqui cada funcionalidade, mas quero esclarecer ao
máximo essas bases. Logo poderemos nos aprofundar mais. Já estou trabalhando em um
material extremamente completo, que te deixará realmente profissional nessa área! Mas, chega
de papo. Vamos lá! 

A Abertura refere-se ao tamanho o diafragma disponibiliza para a entrada de luz em sua câmera.
O tamanho da abertura do diafragma pode ser ajustável e é medido pelo tamanho do f-stops (f/).
F-stop (f/) é o intervalo de numeração da abertura entre o mínimo e o máximo, e que varia
conforme a lente. As fotos abaixo mostram como se parece a abertura do diafragma de uma
lente.
F/11.                   F/5.6.                 F/2.8

Quando você altera a abertura, o "f-stop", você altera o tamanho da abertura do diafragma da
lente. Agora vem uma coisa estranha e que confunde muito as pessoas: quanto mais alto o "f-
stop", menor é a abertura.

O efeito mais visível na escolha de sua abertura sem dúvida nenhuma está no "depth of field". O
que isso significa exatamente? Em termos simples, "depth of field" é o quanto sua imagem está
nítida ou em foco. Na prática funciona da seguinte forma: se você usar uma grande abertura, tipo
f/1.4, o "depth of field" vai ser curto. Ou seja, apenas uma parte de seu objeto ficará em foco e o
resto ficará desfocado. Resumindo, se você busca um desfoque maior de fundo, utilize lentes de
maiores aberturas(ex: F1.8), se se você quer que o fundo também tenha nitidez use aberturas
menores (ex: F5.0).

A velocidade refere-se ao tempo que o obturador da câmera fica aberto para a entrada de luz no
sensor. A velocidade do obturador pode ser muito rápida, para fotografar em 1/8.000 de
segundos, e também muito lenta, levando até minutos para se fechar. Tudo isso é escolhido por
você, de acordo com a situação.

O que afeta a escolha da velocidade do obturador?

Uma velocidade alta (1/4000) tem o efeito de "congelar" o objeto que você está filmando. Já ao
contrário, com baixa velocidade você vai dar um efeito "borrado" no vídeo, ou uma sensação de
movimento. Ambos podem ser usados de forma criativa para alcançar resultados totalmente
diferentes.

Uma dica importante é: nunca deixe a velocidade menor que o dobro do framerate que você
estiver utilizando, se você estiver gravando em 30fps por exemplo, utilize uma velocidade de pelo
menos 1/60.

A figura abaixo mostra a diferença entre as velocidades que você pode usar em suas fotos.
Velocidade alta, significa alta nitidez no seu vídeo mesmo com a pessoa em movimento;
velocidade baixa deixa seu vídeo com sensação de borrado.

ISO é a sensibilidade do sensor à luz. Quanto menor o número, menor é essa sensibilidade.
Consequentemente, é preciso muito mais luz para o vídeo ficar claro. Se o ISO é maior, a
sensibilidade do sensor aumenta também e com menos luz é possível captar a cena desejada.
Mas quanto menor o ISO, mais nitidez tem o vídeo, principalmente nos contornos. Quanto maior o
ISO, mais granulado (ruído) ele fica.

Na maioria das câmeras o ISO vai de 50 ou 100 até 16.000 ou mais.

Agora você pode se perguntar: como a escolha do ISO vai afetar meu vídeo?
Quando você aumenta o ISO, o sensor de sua câmera se torna mais sensível a luz. Isso significa
que você pode alcançar velocidades maiores do seu obturador. Isso pode ser extremamente útil
quando temos pouca luminosidade e não estamos usando o tripé.

Mas então, por que não usar sempre um ISO alto o tempo todo? O problema é que quanto mais
alto o ISO, sua imagem começa a perder qualidade, um grão digital começa a aparecer nos seus
vídeos e isso tem um efeito negativo no resultado final.

A figura abaixo possibilita você entender melhor o ISO em relação a qualidade da imagem. 

Isso não significa que você não pode aumentar o ISO. Câmeras novas estão vindo com uma
melhora de ISO muito significativa. A tecnologia dos sensores estão ajudando você a poder
utilizar um ISO relativamente alto e não ter perda de qualidade significante em suas imagens.

A CONEXÃO DE INTERNET 
Aqui temos uma das questões mais delicadas em relação a transmissão ao vivo. A verdade é que
você consegue transmitir até mesmo com uma internet 4G. Porém, quando você utiliza um
software de transmissão ele deixa você optar por qual qualidade você quer enviar esse vídeo às
plataformas. Abaixo vou deixar uma planilha que mostra o consumo de banda em relação a
qualidade.

O quadro ao lado exemplifica como funciona isso. Quanto maior a


qualidade do vídeo enviado ao YouTube nesse caso, maior será o
consumo de banda. Ou seja, se quero transmitir em 1080p 30fps
com a maior qualidade que o YouTube suporta, eu vou precisar de
uma internet que me entregue minimamente 6Mbps de upload.
Sempre recomendo a contratação de uma internet por fibra óptica e que não seja um contrato do
tipo Pessoa Física (PF) e sim Pessoa Jurídica (PJ). Te explico o porquê! Nos contratos não
empresariais a nossa legislação exige que a empresa entregue apenas 40% da taxa de
velocidade contratada pelo assinante. Ou seja, muitas vezes podemos contratar 10Mbps de
upload em uma internet com plano PF e a empresa vai nos entregar apenas 4Mbps.

Já nos contratos empresariais essa porcentagem de entrega real vai para 90%. Ou seja, se
contratamos 10Mbps de upload a empresa pode nos entregar no mínimo 9Mbps.

A EQUIPE
Uma das partes mais importantes de todas é a equipe para transmissão. Afinal, de nada serve um
excelente equipamento se não houver uma excelente equipe por trás, não é mesmo? Isso é em
tudo na vida!

E você deve pensar, mas como vou encontrar essa equipe? Como vou pagar uma equipe
dessas?

Pense que a equipe pode ser formada por você. Vou usar como exemplo o que desenvolvi no
ministério MEVAM onde implantei a transmissão e tenho trabalhado até hoje. Não tínhamos mão
de obra quando começamos, mas fui chamando pessoas que tinham interesse na área e fui
ensinando, instruindo e formando neles o profissional e colaborador voluntário que precisávamos.

Acredite, existe muita gente talentosa dentro da igreja que gostaria de fazer parte de algo assim,
basta somente você encontrar essas pessoas. 

Existem várias funções dentro de uma transmissão ao vivo e abaixo vou falar um pouquinho
sobre cada uma delas:

Diretor de Transmissão - Cuida de toda a parte de transmissão, desde envio às plataformas,


como Letterings, que são todas as informações exibidas na tela, como nome de quem está
falando, letras de músicas, QR code para ofertas entre outras tantas possibilidades. Ou seja, toda
a parte gráfica e de vídeos que seja necessário durante a transmissão. É importante também que
esse diretor conheça todo o processo da transmissão desde a câmera até o envio às plataformas,
para que se houver algum problema nesse trajeto todo, ele saiba solucionar com agilidade.

Diretor de Imagens - É responsável por tudo que envolve a fotografia da transmissão, ou seja,
ele orienta o operador de câmera sobre qual enquadramento usar, sobre como regular a câmera
e também orienta o operador de corte em que tomada ele deve usar em cada momento. Também
é ele quem cuida da iluminação para que esteja de acordo com o resultado que se busca
alcançar nas câmeras. E atenção: tudo isso é muito importante para que não tenhamos
transmissões monótonas e desinteressantes.

Operador de Corte - Se você trabalha com 2 ou mais câmeras existe a necessidade de se fazer
os cortes entre as câmeras, o que seria isso? A escolha de qual câmera estará no ar naquele
momento.

E o operador de corte é o responsável por operacionalizar isso para que chegue ao diretor de
transmissão já a imagem certa escolhida pelo diretor de imagens. O operador de corte também é
responsável por testar e revisar antes do início da transmissão, toda a parte de conexionado das
câmeras, para se certificar de que está tudo em ordem para o ao vivo.

Operador de Câmera - É responsável por toda a operação e calibração das câmeras de acordo
com a solicitação do diretor de imagens/fotografia. Ele é “os olhos do diretor de imagem” dentro
do local onde tudo acontece. Logo, ter um operador de câmera com um bom feeling para geração
de cenas ajuda muito ao diretor de imagens.

Diretor de Áudio - É responsável por toda a parte de áudio que envolva a transmissão, desde
escolha de microfones, trilhas e equipamentos, de acordo com o tipo de transmissão que será
feita.

_______________
E aí, percebeu como cada função é extremamente importante numa transmissão ao vivo? É
necessário ter feeling e dedicação para que tudo flua. É realmente como uma banda de música,
onde para a sintonia acontecer, cada um precisa dominar o seu posto.

Mas, se você está preocupado com a questão de não ter pessoas para montar essa equipe,
calma! Eu quero te ajudar ainda mais. Não é o ideal, mas é possível acumular funções. Ou seja,
uma pessoa exercer mais funções na transmissão. Tenho muito a te ensinar sobre esse quesito e,
por isso, já estou nos preparativos de um projeto muito legal que vai te ajudar e esclarecer todas
as dúvidas! Vamos para o item 8? Bora lá!

O WORKFLOW DA TRANSMISSÃO
Eu sempre costumo pensar em todas as coisas que envolvem processos como uma cadeia de
operações, onde se uma dessas operações não funcionarem bem, o que vem a seguir também
não funcionará.

Existem inúmeras formas de se transmitir, com uma câmera, com um celular, com 10 câmeras,
com celular e câmeras, enfim, as possibilidades são imensas. Vou retratar aqui um caso de uma
transmissão de 3 câmeras pensando em algo realmente de qualidade.

O ponto de partida desse fluxo, ou cadeia, é o objeto ou pessoa a ser transmitido em questão.
Pensando assim logo me vem a mente a iluminação. Tenho que deixar essa pessoa bem
iluminada, e quando digo isso não é um clarão de luz no indivíduo, mas sim pensar em uma luz
bonita que favoreça o clima que quero criar na minha transmissão. Logo a seguir vem as
câmeras que vão traduzir essa imagem física em um sinal de vídeo digital, que envia esse sinal
via cabo HDMI ou cabo SDI para uma mesa de corte. 

Após o recebimento desse sinal pela minha mesa de corte, ela vai me dar uma saída de tudo que
for cortado (isso vai depender obviamente do modelo de mesa que estamos usando, nesse caso
me refiro ao ATEM Studio HD) essa saída o equipamento me entrega no padrão SDI, então levo
esse sinal SDI com um cabo a um conversor de SDI para HDMI, esse sinal HDMI é levado a um
Split de HDMI com uma entrada e 4 saídas, onde uma saída envia esse sinal à minha placa de
captura e a outra saída envia esse sinal a um gravador.

O sinal que chega a minha placa de captura será convertido em um formato receptível por meu
software de streaming e logo que convertido, ele é enviado ao meu computador que tem esse
software instalado via USB ou Thunderbolt. O meu software de streaming assim que recebe esse
sinal, está apto a enviá-lo para a plataforma de minha preferência, seja ela Youtube, facebook,
Vimeo, etc.

Em paralelo a tudo isso temos um áudio estéreo chegando da mesa de som enviado via MTX ou
AUX para a mesa de corte, este áudio vai por 2 cabos XLR balanceados. Também seria uma
opção levar esses cabos a uma das câmeras diretamente, já que os cabos SDI e HDMI levam
áudio e vídeo juntos. Particularmente sempre prefiro ter as 2 opções porque é muito importante
ter um plano B em caso de problema com uma das fontes de áudio.

Abaixo te deixo um resumo desse percurso, para ficar mais claro:

Câmera -> SDI -> Mesa de corte - > SDI -> Conversor SDI para HDMI -> HDMI -> Split de HDMI -
> HDMI -> Gravador e Placa de Captura -> Thunderbolt -> MAC -> Software de streaming ->
plataforma de Streaming.

Repito, essa é uma das muitas formas de se fazer um streaming, atualmente é a forma que tenho
utilizado, mas cada caso é um caso, e o importante é entender essa cadeia de equipamentos e o
que cada um faz, para que você possa montar o fluxo de acordo com a sua necessidade e
possibilidade financeira.

TRANSMITINDO COM QUALIDADE VIA CELULAR


Sim é possível transmitir com uma qualidade razoável via celular. Na maioria das vezes o grande
problema dessa transmissão acaba sendo o áudio.

Mas preciso esclarecer alguns fatores importantes com você. Bom, quando você transmite via
celular, a transmissão é uma transmissão de bitrate variável. Isso significa que a qualidade do
vídeo vai se ajustar a qualidade da internet, ou seja, quanto mais velocidade disponível na
internet, mais qualidade de vídeo você terá, e o contrário também é verdade, quanto pior a
internet, pior será a qualidade do vídeo.

Levando isso em conta, o que temos que pensar é que obviamente você deve utilizar o melhor
celular que tiver à disposição e também pensar muito na qualidade da luz do local de onde será
transmitido, pois na maioria dos smartphones a câmera não reage muito bem com baixa
iluminação.

Para resolvermos o problema do áudio, podemos comprar uma interface para receber esse áudio
via cabo diretamente da mesa de som. Ela te ajudará a ter um áudio limpo e de qualidade na sua
transmissão.

Se você não tem como investir em equipamentos agora, essa pode ser uma boa solução para
começar! 
COMO TRANSMITIR EM VÁRIAS PLATAFORMAS AO MESMO
TEMPO
Assim como quase tudo na transmissão ao vivo, existem várias formas para se chegar ao mesmo
resultado. Aqui vou compartilhar os métodos que já utilizei e comprovei que funcionam bem.

Como utilizo o software de streaming Wirecast, ele me dá a possibilidade de transmitir simultâneo


para o Facebook e o Youtube, dispensando a necessidade de uma plataforma externa ou outro
software para isto.

Uma das melhores plataformas externas que há no mercado para isto é a https://restream.io/.
Funciona perfeitamente e o bom dela é só vai ocupar um upload da sua internet, ou seja, você
envia sua transmissão para ela distribuir para as plataformas de streaming.

Quando o assunto é transmitir com um computador para o Instagram, eu gosto de utilizar o Yellow
Duck, um software gratuito disponível para Windows e Mac que funciona muito bem. Este
software vai gerar uma chave RTMP que você configura no seu software de streaming e ele faz
esse envio para o Instagram.

Existem também outras plataformas que também fazem isso. Mas como comentei acima, estou
passando aqui indicações que já utilizei e comprovei que funcionam.

_______________
Muito bem! chegamos ao final deste Capítulo. E eu preciso dizer que foi uma experiência
maravilhosa escrever para você. Sabe, desde que eu ainda era um garoto e começava os meus
primeiros passos nessa área, eu já sonhava em um dia poder contribuir com o audiovisual cristão.
Sonhava em ver igrejas e ministérios sendo referência nessa área. Afinal, nosso Deus inspira
excelência, não é mesmo?

Porque não somos nós cristãos a referência nessa área? Eu sempre me perguntei isso. E hoje
sou grato por contribuir com a mudança dessa realidade. Nós temos muitos talentos em nosso
meio! Precisamos investir no reino e deixar que as nações vejam aquilo que o Criador inspira
através do nosso trabalho!

Vai acompanhando os meus conteúdos pra ficar por dentro de tudo que envolve uma transmissão
ao vivo para igrejas e eventos cristãos!

Foi uma honra escrever para você!


Parabéns pela tua dedicação em aprender sobre o audiovisual cristão. 
‘Tamo junto!’ Deus abençoe você e o seu ministério.
Até mais,
Dieison Weber.
3.
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA E PRODUÇÃO DE CONTEÚDO

O QUE VAMOS DISCUTIR


- -Diferença entre registrar e criar

- - Sensibilidade

- - Referências

- - Criatividade

- - Full Frame x Crop

- - Fotometria

- - Hábito do Estudo

O QUE É UM

PRODUTOR DE CONTEÚDO?
Planeja produções de conteúdos, elabora roteiros e marcações para melhores tomadas de cena,
manipula equipamentos, capta, edita e finaliza imagens, vídeos e áudios institucionais ou
promocionais para TV, internet e redes sociais.

4 PASSOS PARA SER UM BOM PROFISSIONAL


VOCÊ JÁ CONHECE OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA FOTOGRAFIA?
Basicamente, existem três princípios básicos em fotografia. Esses princípios aplicam-se em
qualquer área da fotografia, independente de ser fotografia analógica ou digital. Os princípios são:
abertura, velocidade e sensibilidade. O domínio destes fundamentos é essencial e faz parte do
conhecimento técnico do fotógrafo.

ABERTURA (F)
A intensidade de luz que incide sobre o sensor da câmera ou filme é controlada pela abertura. O
elemento que controla esta função é o diafragma, localizado dentro das objetivas ou lentes. O
diafragma é um conjunto de lâminas sobrepostas que ao abrir ou fechar regula a intensidade de
luz que passa pela objetiva. Ou seja, ao alterarmos a abertura do diafragma estamos
modificando o diâmetro de entrada de luz. Quanto menor o número f maior a abertura do
diafragma e maior a quantidade de luz que passa pela lente. Do contrário, quanto maior o
número f menor a abertura do diafragma e menor a quantidade de luz que passa pela lente.
Quando falamos em abertura, outro conceito de extrema importância em fotografia deve ser
considerado: profundidade de campo.

PROFUNDIDADE DE CAMPO OU DE FOCO


A área da imagem que aparece em foco ou nítida entre planos diferentes denomina-se
profundidade de campo. Basicamente, a profundidade de campo é determinada pela abertura,
quanto maior a abertura (número f) menor a profundidade de campo. Do contrário, quanto menor
a abertura (número f) maior a profundidade de campo, Quanto maior a distância entre os planos
do objeto em foco, menor a profundidade de campo. Do contrário, quanto menor a distância,
maior a profundidade de campo. Já a distância focal, quanto maior a distância focal da objetiva,
menor a profundidade de campo. Do contrário, quanto menor a distância focal, maior a
profundidade de campo.

VELOCIDADE (S)
O tempo que a luz incide sobre o sensor da câmera ou filme é controlada pela velocidade. O
elemento que controla esta função é o obturador, localizado geralmente dentro do corpo das
câmeras. O obturador é um conjunto de cortinas sobrepostas que ao abrir e fechar regula o
tempo que a luz atinge o sensor. Ou seja, ao alterarmos a velocidade do obturador estamos
modificando o tempo de entrada de luz. A velocidade é expressa pela unidade de tempo (1”, 1/2,
1/4, 1/8, 1/10, 1/30, 1/60, 1/100, 1/125, 1/160, 1/500, 1/1000, 1/2000, 1/4000). Quanto maior a
velocidade(maior denominador) do obturador menor a quantidade de luz que atinge o sensor. Do
contrário, quanto menor a velocidade do obturador maior a quantidade de luz que atinge o
sensor. Se desejamos congelar um objeto em movimento, aumentamos a velocidade. Se
desejamos dar o efeito de borrado ou rastro a um objeto em movimento, baixamos a velocidade.

SENSIBILIDADE (ISO)
A captação de luz do sensor ou filme é controlada pela sensibilidade. Ou seja, ao alterarmos a
sensibilidade estamos modificando a captação luz. A sensibilidade é expressa pelo número ISO
(por exemplo, ISO 50, ISO 100, ISO 200, ISO 400, ISO 800, ISO 1600, ISO 3200). Quanto maior o
número ISO maior a sensibilidade e maior captação de luz. Do contrário, quanto menor o número
ISO menor a sensibilidade e menor captação de luz. O aumento da sensibilidade (ISO) leva à
perda da qualidade da imagem, apresentando o que se denomina de granulação (filmes) ou ruído
(sensores) com ISO mais altos.

O QUE É A REGRA DOS TERÇOS?


A regra dos terços – ou “diretiva” dos terços – é um dos princípios mais básicos na composição
de imagens. Trata-se de um pequeno “truque” que auxilia o fotógrafo durante o processo de
enquadramento de fotografias, proporcionando uma composição mais harmoniosa e às vezes
fazendo a diferença entre fotos comuns e realmente boas.

O processo é bastante simples: imagine uma grade com três linhas e três colunas – como se
fosse um “jogo-da-velha” – posicionada sobre o enquadramento. Agora, basta posicionar as
partes mais importantes da foto nas linhas ou nas interseções entre essas linhas.
DIFERENÇA ENTRE REGISTRO X CRIAÇÃO
Registro = Algo que você não tem domínio sobre o que está acontecendo, seu papel é ser um
bom profissional e fazer boas captações.

Criação = Quando você é contratado para fazer alguma produção, você tem a responsabilidade
de cuidar de tudo. Como a maioria das produções que fazemos é de pequeno porte, aqui vai
uma lista de coisas importantes para você não esquecer.

DIFERENÇA ENTRE FULL FRAME E SENSOR CROPADO


O Sensor Cropado refere-se a qualquer Sensor menor que um Sensor Full Frame ou Sensor
35mm de Filme. Os tipos de sensores mais comuns são os sistemas APS-S e micro 4/3. Além
das diferenças físicas do sensor, existem outras diferenças entre o Sensor Cropado e um Sensor
Full Frame.

FULL FRAME VS. SENSOR CROPADO NA DISTÂNCIA FOCAL


A maior diferença entre esses dois sensores é quando você compara um foto feita com cada um
deles. No Sensor Cropado, é exatamente isso que significa: Cortado. Isso significa que o sensor
menor é um corte do Sensor Full Frame. Ou seja, se uma DSLR Full Frame como a Canon 5D MK
III e uma com o Sensor Cropado “Cropada” tipo uma Canon 7D fizerem a mesma foto com a
mesma distância focal, com a mesma lente e com o mesmo enquadramento, a Canon 7D vai
capturar uma imagem menor do quadro em comparação com a a Canon 5D MK III.
MAS, AFINAL: QUAL TIPO DE SENSOR DEVO ESCOLHER?
Se a sua necessidade é produzir imagens maiores e com uma qualidade superior, a full frame
pode ser a melhor opção. Ela também é a escolha ideal para quem quer usar lentes grande
angulares e fisheye, aproveitando ao máximo o ângulo delas.

Agora, se você procura uma câmera de valor mais acessível e não precisa de imagens com
qualidade altíssima, escolha as cropadas. Esse tipo de câmera também é uma boa pedida para
quem quer ampliar a capacidade de aproximação de uma lente.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DE UMA FULL FRAME E UM SENSOR


CROPADO

FULL FRAME
Geralmente uma Full Frame pode captar mais informação de luz no sensor (mais qualidade de
imagem) tanto quando tem muita ou pouca luz. Além disso, a qualidade do ISO é muito melhor
do que uma APS-C. Full Frames são preferência para fotógrafos profissionais de várias áreas,
como arquitetura, por exemplo, porque muitas vezes eles precisam usar lentes como Grande
Angulares, o que é muito útil para ter uma cobertura maior do quadro. Ou seja, uma lente 16mm
continua sendo 16mm em uma Full Frame.

SENSOR CROPADO (APS-C)


Por outro lado, enquanto o Sensor Cropado não te entrega o mesmo nível de qualidade de
imagem de uma Full Frame, ela te entrega muita vantagem em relação ao seu preço quando se
fala em custo. No caso de uma Cropada, você ganha na distância focal da lente, porque é
multiplicada. Por exemplo, uma câmera com Sensor Cropado pode ser muito boa para quem
fotografa esportes, vida selvagem e outros tipo de foto jornalismo. Apenas imagine você com
uma Canon 7D e uma lente 70-200mm f/2.8, essa combinação transforma sua lente em uma
lente 112-320mm

PRA QUE SERVE O BALANÇO DE BRANCO?


Tudo que enxergamos gera um brilho de uma determinada cor. O balanço de branco atua como
o sistema cerebral humano, ele faz imperceptivelmente um equilíbrio da luz. Na fotografia
chamada de luz quente (amarelada) e luz fria (azulada), muitas vezes não são percebidas pelos
olhos porque é equilibrada automaticamente pelo cérebro, mas, na fotografia, elas podem ter
grande interferência, deixando uma foto totalmente desiquilibrada.
O Balanço de Branco das câmeras determina justamente como o sensor recebe o tom de cor da
luz de cada ambiente fotografado. Na verdade, as cores são mensuradas por meio da
temperatura de cor, que usa uma unidade de medida chamada de Kelvin como escala de
mensuração.

COMO TIRAR BOAS FOTOS NA IGREJA?


Separamos aqui 7 dicas que vão te ajudar a trabalhar bem na igreja:

1. Formação: Busque cada vez mais conhecimento para embasar e dar cor à sua arte. Saiba o
que faz e porque faz. A qualidade fotográfica é fruto da formação, quanto mais conhecimento
melhor o resultado.

2. Força de vontade: a melhor câmera é sua própria mente! Nem sempre o melhor equipamento
representa a melhor composição, pois a força de vontade pode trazer um registro único, que
outro não traz.

3. Humildade: a humildade é a maior característica de Jesus Cristo e, como seus imitadores,


somos chamados a ser humildes como Ele. Não exerça a fotografia como motivo de vanglória.

4. Discrição: seja “invisível”. O melhor fotógrafo é aquele que não é visto. Evite usar roupas
chamativas e gerar dispersão. Não passe na frente de quem está em evidência, seja o padre,
palestrante ou músico.

5. Técnica: a técnica está interligada à vida de oração, porque não se pode somente exercer um
ou outro, os dois precisam comungar. Entenda seu equipamento e saiba como lidar com ele.

6. Empatia: coloque-se no lugar de quem está sendo fotografado. Exerça a capacidade de


imaginar qual a melhor foto você, no lugar da pessoa, gostaria de ter como momento eternizado
pela câmera.

7. Conferência: se possível mostre para uma segunda pessoa suas fotos, para analisarem o
contexto de cada uma e aquilo que está em segundo plano. Isso diminui o risco de passar algo
despercebido.

TENHA BOAS REFERÊNCIAS


Sendo sincero, nem todo trabalho vai dar tempo pra você buscar novas referências, então viva
todos os dias buscando se alimentando de bons materiais. Descarte tudo o que não for agregar
no seu profissional e comece a assistir tudo pensando naquilo que você pode extrair para seus
vídeos.

COMO ESTUDAR DE UMA MANEIRA TOP E LEGAL?


mude agora seu instagram.
O lugar que a gente mais passa tempo é no instagram, e você precisa parar de perder tempo.
Comece a seguir apenas páginas que é interessante para seu profissional

desenvolva seu olhar.


Você trabalha com vídeo, certo? Então comece a reparar em todos os vídeos que você estiver
assistindo e tente tirar o máximo de referência. Nosso cérebro armazena tudo que é útil para nós,
então o máximo de coisa que você conseguir aprender, melhor será seu resultado final.

Filipe Matos - direção de fotografia


e produção de conteúdo

4.
DESIGNER GRÁFICO E COMUNICAÇÃO VOLTADO A MISSÕES
Precisamos entender algumas coisas antes de começar a criação no mundo do design. Entender
o que são pixels, Vetor e bitmap, ás diferenças entre RGB e CMYK.

O que são pixels?


Pixel é o menor elemento em um dispositivo de exibição, ao qual é possível atribuir-se uma cor.
De uma forma mais simples, um pixel é o menor ponto que forma uma imagem digital, sendo que
um conjunto de pixels com várias cores formam a imagem inteira.
O que é resolução de imagem?
Resolução de imagem descreve o nível de detalhe que uma imagem comporta. O termo se aplica
igualmente a imagens digitais, imagens em filme e outros tipos de imagem. Resoluções mais
altas significam mais detalhes na imagem

DPI
DPI é uma sigla relacionada com o mundo da tecnologia, em português Pontos por Polegada,
conceito também conhecido pela sigla PPP. Representa o número de pontos que podem ser
encontrados em uma polegada de uma determinada imagem. É comum pessoas se referirem ao

Bitmap e Vetor.
Quando se trabalha com gráficos em computador existem duas técnicas diferentes para a
criação, armazenamento e processamento das imagens. São os gráficos de bitmap e gráficos
vetoriais, conhecidos como vetor e bitmap, ou “imagem vetorial (vetorizada) e “

imagem bitmap (rasterizada).

Bitmap
É indicado para representar imagens de alto nível de detalhe, como foto da natureza por

exemplo, essas imagens possuem transição de tons de forma sutil e na maioria das vezes são

compostas por milhões de cores.

O inconveniente desse gráfico é que não se pode ampliar muito a imagem pois ela vai sofrer

distorções consideráveis, perdendo definição e consequentemente a qualidade.

Quando preparar imagens para impressão de alta qualidade lembre-se:

300DPI para formatos de até A3


150 DPI para formatos até A1



Não há necessidade de fechar arquivos com resolução superior a 300DPI, já que uma resolução

maior não melhorará a qualidade de saída do impresso.

Vetor.

São formados não com pixels, mas através de cálculos matemáticos executados pelo

computador, produzindo linhas, curvas e formas preenchidas. Embora produzidos com cores

limitadas podem apresentar gradientes e sombreamentos para produzir os mais sofisticados

elementos. Ideais para logos, símbolos, desenhos e artes-finais. É um tipo de imagem versátil,

pode ser usada em qualquer tamanho sem perder a qualidade.

Vetor - Você pode criar uma imagem e amplia-la o quanto quiser que ela não perder a definição
continuando com a mesma qualidade, pois ela depende da quantidade de objetos presente nela

e não do tamanho da imagem em si.

Bitmap – Você cria uma imagem e à medida que ela for sendo ampliada vai perdendo a
qualidade, pois ela depende do tamanho do desenho em si.

RGB ou CMYK?
Os padrões CMYK e RGB são padrões de cor utilizados em design de projetos, na criação de

materiais gráficos, webdesign, material destinado

a publicidade impressa, e uma infinidade de outras situações.

Qual a diferença entre estes padrões?


CMYK corresponde às iniciais das cores Cian (ciano), Magenta (magenta), Yellow (amarelo) and

Black (preto). Este é um padrão de quatro cores primárias, que combinadas formam cores

ilimitadas. O padrão CMYK é mais usado em impressoras domésticas e na técnica de offset.

RGB corresponde às iniciais das 3 cores Red (vermelho), Green (verde) e Blue (azul). Este padão

é utilizado para exibição em monitores de computador e televisores em geral.

Ao criar o design para um formato é preciso ter em mente qual o suporte será utilizado. No caso

de Impressões Fine Art ou imagens para web o padrão adotado deve ser o RGB, enquando que,

em se tratando de materiais impressos em impressora domésticas ou em gráficas pela técnica

de offset, deve-se utilizar o padrão CMYK ou outro de acordo com especificações técnicas do

projeto adotado pelo designer.

Formatos de Redes sociais


Ferramentas
Adobe Photoshop
Adobe Photoshop é um software caracterizado como editor de imagens bidimensionais do tipo

raster desenvolvido pela Adobe Systems.


É considerado o líder no mercado dos editores de imagem profissionais, assim como o programa

de facto para edição profissional de imagens digitais e trabalhos de pré-impressão.

Camadas

As camadas do Photoshop são como folhas empilhadas.


Através das áreas transparentes de uma camada, é possível ver as camadas de baixo. Você

move uma camada para posicionar o conteúdo na camada, como se estivesse deslizando uma

folha em uma pilha.

Adobe Illustrator
O Adobe Illustrator é um software gráfico focado na edição de imagens vetoriais. Essa

ferramenta faz parte do pacote Adobe e pode ser utilizada para a criação de ilustrações,

logotipos, tipografias e muito mais.

O Adobe Illustrator é uma das ferramentas necessárias no dia a dia dos times de marketing,

sobretudo daqueles que trabalham com a criação das peças visuais.

Tipografia

A importância da tipografia na efetividade da comunicação


A tipografia é, sem dúvidas, uma das áreas mais importantes do Design Gráfico. A sua aplicação

possui uma grande abrangência e seu conhecimento é crucial para a criação de peças

informativas, que tenham texto.

“tipografia é a arte de imprimir os tipos” — fontes ou letras. Certamente, a escolha e a aplicação

da tipografia perfeita é um quesito que merece bastante atenção, já que existe uma variedade

incalculável de tipos disponíveis para download (entre pagas e gratuitas), que incluem variações

diversas, como: altura, espessura, largura, etc. Além das classificações a que s ão distribuídas

como: serifadas, sem serifa, cursivas, fantasia e display.

Esses grupos, assim como vários outros, possuem subclassificações, oferecendo uma grande

variedade de estilos.

A importância da escolha das fonts.

A Psicologia das cores

Designer
Designer
Designer
gráfico
gráfico
gráfico
eecomunicação
ecomunicação
comunicação
voltado
voltado
voltado
aamissões
amissões
missões

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