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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

Cristian Borges dos Santos

Relatórios de Ensaios com Máquina Síncrona

Conversão Eletromecânica de Energia I


Professor: Moises Machado Santos

Ijuí/RS, Brasil, julho de 2019


Sumário

1 EXPERIÊNCIA 01 – Medida da Resistência dos Enrolamentos e da Resistência de Isolamento da MS....................4


1.1 Dados da Placa................................................................................................................................................4
1.2 Medir a resistência do enrolamento e de isolamento conforme a tabela.......................................................4
2 EXPERIÊNCIA 02 - Ensaio A Vazio E Em Curto-Circuito De Alternadores..................................................................5
2.1 Dados da Placa................................................................................................................................................5
2.2 Para 60 [Hz], 1800 [rpm], atuar na excitação de tal modo que a tensão gerada atinja 120% da tensão
nominal. Em seguida, diminuir gradativamente a excitação da máquina, medindo os valores da corrente de
excitação e a tensão correspondente. Os resultados devem ser tomados variando a corrente de excitação numa
única direção para evitar laços secundários da histerese............................................................................................5
2.3 Variar gradativamente a corrente de excitação do alternador até circular 120% da corrente nominal,
anotando na tabela abaixo:.........................................................................................................................................5
2.4 Para um certo valor de IEXC, variar a velocidade do MCC, observando a corrente de curto.............................6
2.5 Traçar a curva características á vazio, em papel milímetrado ou usar editores gráficos, apresentando-a em
anexo. 6
2.6 Idem para a característica em curto-circuito...................................................................................................7
2.7 Calcular a relação de curto-circuito Rcc...........................................................................................................7
2.8 O que acontece com a curva de saturação quando se altera a velocidade do grupo gerador? Mostre..........8
2.9 Comentar o ocorrido no item 4.2 (c) e provar matematicamente a independência da corrente de curto-
circuito com a velocidade............................................................................................................................................9
2.10 Qual a importância da relação de curto-circuito Comentar o resultado obtido para este ensaio.................9
2.11 Caso se tratasse de um Gerador de Grande Porte, onde I N = 200 [A], como seria possível a medida dessa
corrente?.....................................................................................................................................................................9
2.12 Se UN = 4.6 kV, como efetuar a medição?......................................................................................................10
3 EXPERIÊNCIA 03 - Funcionamento Da MS Com Carga Resistiva............................................................................11
3.1 Acionar o conjunto MCC-MS conforme a figura 1, atuando no sentido de que a velocidade do sistema fique
constante e aproximadamente igual a nominal, em seguida regular a tensão de saída em 220 [V] e acrescentar
carga aos terminais da armadura da máquina síncrona, funcionando como gerador...............................................11
3.2 Traçar o gráfico UA x IA.................................................................................................................................11
3.3 Explique a queda de tensão ocorrida............................................................................................................11
3.4 Comente sobre as excitatrizes dos geradores síncronos...............................................................................12
3.5 Mostre o diagrama fasorial para máquinas síncronas alimentando cargas resistivas, indutivas, capacitivas,
resistiva-indutiva e resistiva capacitiva.....................................................................................................................12
3.6 Explique o efeito ferranti:..............................................................................................................................12
4 EXPERIÊNCIA 04 - Paralelismo de Alternadores.....................................................................................................13
4.1 Anotar os materiais e equipamentos a serem utilizados neste ensaio..........................................................13
4.2 Explique detalhadamente os métodos de sincronismo.................................................................................13
4.3 Qual o inconveniente do método das lâmpadas apagadas?..........................................................................14
4.4 Qual a consequência da ligação do gerador à rede se as sequências de fase não forem as mesmas?..........14
4.5 Descreva os modos de operação da MS em quatro quadrantes, potência ativa( P) e reativa (Q).................15
4.6 Como pode-se verificar a sequência de fases do sistema?............................................................................15
5 EXPERIÊNCIA 05 - Distribuição de Potências Ativas e Reativas entre Máquinas Síncronas Operando em Paralelo
16
5.1 Seguir os seguintes passos, segundo a tabela 1.............................................................................................16
5.2 Porque é pouco viável a utilização da operação de alternadores em série? Quais as desvantagens ou
problemas desta operação?......................................................................................................................................16
5.3 Que ocorre com a reação da armadura de uma máquina síncrona quando esta alimenta uma carga
predominantemente indutiva? Mostre através de um diagrama vetorial................................................................16
5.4 Com relação a questão (b), qual o procedimento do regulador de tensão para com a corrente de excitação,
de forma a manter a tensão terminal constante?.....................................................................................................17
5.5 Comentar cada item da tabela anterior objetivamente, fazendo as observações que achar necessário. Faça
uma análise global do que ocorre como conclusão...................................................................................................17
1 EXPERIÊNCIA 01 – Medida da Resistência dos Enrolamentos e da Resistência de Isolamento da MS

1.1 Dados da Placa

Motor MS
GRANEZA VALOR
V 220/380/440/760
kW 0,5
A -
FP 0,8
RPM 1800
Nº 12.116
Iexc 3A
Vcampo 12 V
Fab/Mod EGT1.80M

1.2 Medir a resistência do enrolamento e de isolamento conforme a tabela.

RESULTADOS

TAMB. = 18ºC

RESIST. ISOL. Campo/ Massa Armadura/Massa Armadura/Campo

30 s - - -
60 s - - -
10 min - - -
T = 40C - - -

As medições não foram possíveis devido a escala do megometro ser menor do que a isolação os itens serem
medidos.

RESIST. ENROL. Enrolamento Campo Enrolamento Armadura


TAMB. 25 Ω 23 Ω
T = 40C - -
2 EXPERIÊNCIA 02 - Ensaio A Vazio E Em Curto-Circuito De Alternadores

2.1 Dados da Placa

Motor CC Motor MS
GRANEZA VALOR GRANEZA VALOR
V 220 V 220/380/440/760
kW 0,37 kW 0,5
A 1,7 A -
Nº 11.169 Nº 12.116
Iexc 0,3 A Iexc 3A
Vcampo 220 Vcampo 12 V
Fab/Mod EGC1.80M Fab/Mod EGT1.80M

2.2 Para 60 [Hz], 1800 [rpm], atuar na excitação de tal modo que a tensão gerada atinja 120% da
tensão nominal. Em seguida, diminuir gradativamente a excitação da máquina, medindo os
valores da corrente de excitação e a tensão correspondente. Os resultados devem ser tomados
variando a corrente de excitação numa única direção para evitar laços secundários da
histerese.

Iexc [A] 0,2 0,37 0,54 0,68 0,83 1.02 1,19 1,41 1,99 2,59
EOF [V] 55 90 135 170 205 240 275 315 400 456
EON [V] 48 50 70 94 115 137 154 179 226 259
CORRENTE DE EXCITAÇÃO CRESCENTE

UN = 220 V
IEXCN = 1,935 A

Iexc [A] 2,57 2 1,75 1,5 1,25 1 0,75 0,5 0,25 0,10
EOF [V] 454 400 375 334 291 242 195 131 67 23
EON [V] 258 228 212 188 167 135 109 73 37 12
CORRENTE DE EXCITAÇÃO DECRESCENTE

2.3 Variar gradativamente a corrente de excitação do alternador até circular 120% da corrente
nominal, anotando na tabela abaixo:

Iexc [A] 0,23 0,40 0,54 0,71 0,82 1,02 1,17 1,22 1,38
ICC [A] 0,1 0,2 0,3 0.4 0,5 0,6 0,70 0,75 0,84
ESQUEMA PARA ENSAIO EM CURTO-CIRCUITO

IN = 0,76 A
IEXCN = 1,38 A
2.4 Para um certo valor de IEXC, variar a velocidade do MCC, observando a corrente de curto.

n
1740 1567 1400 1215 1082 975 898 600 400 200
[rpm]
Icc [V] 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73

Iexc = 1,20 A

2.5 Traçar a curva características á vazio, em papel milímetrado ou usar editores gráficos,
apresentando-a em anexo.

Eof X Iexc - Crescente


500
450
400
350
300
250
Eof

200
150
100
50
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
Iexc

Eof X Iexc - Decrescente


500
450
400
350
300
Eof [v]

250
200
150
100
50
0
3000 2500 2000 1500 1000 500 0
Iexc [mA]
2.6 Idem para a característica em curto-circuito.

Icc X Iexc
1.6
1.4
1.2
1
0.8
Iexc

0.6
0.4
0.2
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9
Icc [A]

n X Icc
0.74

0.73

0.73

0.72
Icc [A]

0.72

0.71

0.71

0.7
100 250 400 550 700 850 1000 1150 1300 1450 1600 1750
n [rpm]

2.7 Calcular a relação de curto-circuito Rcc.

Iexc ( Vnom . )
Rcc=
Iexc ( Inom.)
Vnom. = 220 V – Iexc = 1,93 A

Inom. = 076 A – Iexc = 1,38 A

1,93
Rcc= =1, 40
1,38
2.8 O que acontece com a curva de saturação quando se altera a velocidade do grupo gerador?
Mostre.

Conforme a equação, a tensão induzida Eo depende diretamente da intensidade de fluxo magnético, das
características construtivas do enrolamento através da constante K, e da velocidade da máquina.

Se Iexc for constante, o fluxo também será. Logo, aumentos ou diminuições na velocidade da máquina irão
provocar, respectivamente, maiores ou menores níveis de Ea.
Como a curva de saturação reflete diretamente E a, visto que o gerador opera a vazio e, portanto, não há queda de
tensão, conclui-se que Ea é a mesma tensão terminal Eo. Dessa forma, fica claro que quanto maior a velocidade da
máquina, maior será Eo, para uma mesma Iexc, bem como, para menor velocidade, menor será E o.
Sendo assim, uma maior ou menor velocidade, irá provocar uma maior ou menor inclinação da curva de saturação.
A relação (1) permite encontrar os valores de Eo’ para uma velocidade n’ a partir de Eo nominal e n nominal. A partir
disso, foi construído o gráfico abaixo, que ilustra as variações de E o.
2.9 Comentar o ocorrido no item 4.2 (c) e provar matematicamente a independência da corrente de
curto-circuito com a velocidade.

A corrente de curto circuito é função da tensão Ea induzida e da impedância



síncrona Zs, conforme equação

Sabe-se que Zs = Ra + jXs, porém, as máquinas síncronas normalmente



possuem Xs >> Ra. Dessa forma podemos considerar que

3º Substituindo Zs em Icc

A reatância Xs ocorre porque o os enrolamentos da armadura constituem um



indutor e, com isso, podemos calcular seu valor pela equação

5º A tensão Ea, por sua vez, pode ser encontrada pela equação

6º Substituindo XL e Ea em Icc, temos

Os valores de N e L são fixos, pois representam o número de espiras e a



indutância do enrolamento, respectivamente. Assim, se considerarmos

8º E substituirmos A e B em Icc

Portanto, percebemos pela equação que tanto Ea quanto Xs variam proporcionalmente com a frequência e,
consequentemente, Icc não é alterada. Conclui-se então, que variações de velocidade não podem afetar a corrente
Icc, visto que a frequência é função da velocidade.
A única variável capaz de modificar o valor da corrente de curto é o fluxo , o qual depende da corrente de excitação
Iexc.

2.10 Qual a importância da relação de curto-circuito Comentar o resultado obtido para este ensaio.

É uma grandeza importante para avaliar o comportamento do alternador. Alternadores com baixo valor de R cc
apresentam as seguintes características:
1) Uma maior variação de tensão nos terminais com a carga, porque sendo elevada a impedância síncrona, a
queda de tensão é também elevada. Implica, portanto, uma grande variação da corrente de excitação para manter
constante a tensão nos terminais;
2) São menos instáveis quando funcionam em paralelo com uma rede;
3) São mais baratos e correspondem a uma melhor utilização do material ativo da máquina.

2.11 Caso se tratasse de um Gerador de Grande Porte, onde I N = 200 [A], como seria possível a
medida dessa corrente?

Caso corrente e tensão a serem medidas forem de valor além da capacidade do equipamento de medida,
(multímetro) pode-se fazer a utilização de transformadores de corrente (TC) e de potencial (TP) para rebaixar estes
valores e aí sim medi-los, após a obtenção dos valores se realiza uma multiplicação de acordo com a proporção dos
transformadores usados.
2.12 Se UN = 4.6 kV, como efetuar a medição?

Nesse caso, a tensão excede os limites dos equipamentos de medição. Seria necessário utilizar transformadores
de potencial (TP) e transformadores de corrente (TC), para tornar possível a realização das medições.
3 EXPERIÊNCIA 03 - Funcionamento Da MS Com Carga Resistiva

3.1 Acionar o conjunto MCC-MS conforme a figura 1, atuando no sentido de que a velocidade do
sistema fique constante e aproximadamente igual a nominal, em seguida regular a tensão de
saída em 220 [V] e acrescentar carga aos terminais da armadura da máquina síncrona,
funcionando como gerador.

Anotar os valores da tensão e corrente na tabela seguinte.

RESISTÊNCIA
IA [A] UA [V] [rpm]
DE CARGA [Ω]
0% 0 220 1000
15% 0 224 1000
25% 0,01 219 1000
40% 0,02 220 1000
55% 0,06 214 1000
65% 0,11 213 1000
75% 0,16 210 1000
85% 0,24 202 1000
95% 0,31 196 1000
100% 0,35 193 1000

3.2 Traçar o gráfico UA x IA

UA X IA
0.35

0.3

0.25

0.2
IA [A]

0.15

0.1

0.05

0
190 195 200 205 210 215 220 225 230
UA [V]

3.3 Explique a queda de tensão ocorrida.

O efeito da queda de tensão é entendido a partir de uma análise da equação.

Para uma Ea constante, à medida que mais carga for ligada ao gerador, haverá maior solicitação de corrente I a
causando incremento nas perdas internas, e consequentemente, diminuição do valor Vt.
3.4 Comente sobre as excitatrizes dos geradores síncronos.

A excitatriz da máquina consiste em um pequeno gerador CC montado sobre o mesmo eixo da máquina síncrona.
Sua função é fornecer a corrente de excitação sem necessidade de conexão com uma fonte externa, tornando o
gerador auto- excitado.

3.5 Mostre o diagrama fasorial para máquinas síncronas alimentando cargas resistivas, indutivas,
capacitivas, resistiva-indutiva e resistiva capacitiva.
Carga resistiva:

Carga resistiva indutiva (RL)

Carga resistiva capacitiva (RC)

3.6 Explique o efeito ferranti:

O efeito ferranti consiste na a elevação de tensão na extremidade de uma linha de transmissão que está operando à
vazio ou com pouca carga, devido ao fato de que nestas condições há muita energia reativa capacitiva devido à auto
excitação das máquinas síncronas.
4 EXPERIÊNCIA 04 - Paralelismo de Alternadores

4.1 Anotar os materiais e equipamentos a serem utilizados neste ensaio.

Maquina MS Comando Elétrico para colocar rede em paralelismo

Máquina MCC Lâmpada para indicar sincronia da rede

Inversor Motor

Multímetro Fonte

4.2 Explique detalhadamente os métodos de sincronismo.

Existem quatro métodos de sincronização de alternadores trifásicos:

Método das lâmpadas apagadas: neste método, mesmo que os valores eficazes das tensões de linha e de fase
sejam iguais, e também a frequência de operação o seja, as lâmpadas podem não estar totalmente apagadas.
Existe uma pequena possibilidade das tensões se fecharem com precisão fase a fase. Assim as lâmpadas
permanecem fixas num determinado brilho. Isso indica que as máquinas já estão operando na mesma frequência,
mas que uma pequena diferença de potencial é produzida seja por um deslocamento fixo de fase entre as tensões
dos alternadores, seja por uma diferença entre os valores eficazes das tensões de fase;

Sincronismo através do método das lâmpadas

Método das lâmpadas acesas: este método é praticamente idêntico ao método das lâmpadas apagadas, sendo que
a ligação é feita exatamente ao contrário. Neste método identifica-se o sincronismo pelo brilho máximo das
lâmpadas. As dificuldades e o procedimento são os mesmos do método anterior; 3) método da lâmpada girante
(Figura 7): neste método teremos as lâmpadas piscando de forma que o sincronismo será feito quando duas das
lâmpadas estiverem acesas e uma apagada. A vantagem deste método é que ele permite a sincronização em termos
de brilho máximo e mínimo.

Sincronismo através do método das lâmpadas acesas Sincronismo através do método das lâmpadas girantes

Sincronoscópio: pode ser construído de diversas formas (ponteiro polarizado, ferro móvel e bobina cruzada). Por
ser um instrumento monofásico (mas pode ser utilizado para a sincronização de alternadores trifásicos) ele não pode
detectar a sequência de fase e nem diferenças de tensão. No sincronoscópio de ponteiro polarizado o ponteiro é
polarizado através da bobina do rotor, na frequência da máquina. O enrolamento do estator consiste de duas bobinas
distribuídas pelo instrumento de forma similar ao do motor de indução monofásico e é ligado à máquina que entrará
em funcionamento. O campo girante do estator gira na frequência da máquina que vai entrar, enquanto o ponteiro de
ferro está polarizado à frequência do barramento ou da máquina em funcionamento.

4.3 Qual o inconveniente do método das lâmpadas apagadas?

O inconveniente da utilização do método das lâmpadas apagadas é a dificuldade em se determinar o ponto


intermediário do período apagado, momento em que os alternadores estão exatamente em sincronismo e as
Fem’s defasadas em exatos 180º umas das outras.

4.4 Qual a consequência da ligação do gerador à rede se as sequências de fase não forem as
mesmas?

Os picos de tensões das fazes não vão acontecer no mesmo instante em ambos os geradores, o que pode provocar
uma grande elevação de corrente podendo danificar ambos os geradores.

4.5 Descreva os modos de operação da MS em quatro quadrantes, potência ativa( P) e reativa (Q).
Quando o gerador está sobre-excitado ele fornece potência ativa e reativa positivas, funcionando como um capacitor
que fornece também potência ativa. Quando gerador está subexcitado ele continua fornecendo potência ativa
positiva e absorvendo potência reativa, se comportando então como indutor.
Quando o motor está sobre-excitado ele absorve potência ativa e fornece potência reativa. Quando ele está
subexcitado ele continua absorvendo potência ativa e passa a absorver também potência. Conforme a figura a
seguir.

4.6 Como pode-se verificar a sequência de fases

Uma maneira é ligar um motor de indução aos terminais dos geradores. Se o motor girar para o mesmo lado, em
ambos os geradores, a sequência de fase será a mesma. Se os motores girarem em sentidos opostos, então a
sequência de fase será diferente.
Pode-se também utilizar o método das três lâmpadas. Conecta-se as lâmpadas conforme mostrado na Figura. Se
as três lâmpadas brilharem e apagarem-se em conjunto, isso significa que os sistemas terão a mesma que
sequência de fases. Se as lâmpadas brilharem sucessivamente uma depois da outra, os sistemas terão a
sequência de fases oposta.

Método das três lâmpadas

5 EXPERIÊNCIA 05 - Distribuição de Potências Ativas e Reativas entre Máquinas Síncronas Operando em


Paralelo
5.1 Seguir os seguintes passos, segundo a tabela 1.

Contribuição para Barramento Alternador


Etapa
Alimentação da Carga W1 W2 WT IR COSα W1 W2 WT IA COSα
Só barramento
1ª alimentando o MIT s/ 220 -110 110 0,79 0,19 0 0 - - -
carga.
Alternador em //, porém
2ª 450 -281 169 0,10 0,13 -148 144 -4 0,006 0,008
"Flutuando".
Fazer com que o
Alternador forneça a
3ª 30 -386 -356 1,10 0,44 322 179 501 0,81 0,90
pot. ativa
necessária
Idem para a potência
4ª -278 186 -92 0,45 0,11 -173 448 275 1,5 0,25
reativa
Ponto qualquer de
funcionamento em que
5ª as potências estão 106 -55 51 0,71 0,18 33 89 122 0,26 0,78
divididas entre Barr.
/Altern.
Tab. 1 - Distribuição de Potências

Cálculo de WT, é dado por:

WT =W 1+W 2

Cálculo de Q30, é dado por:

Q 30= √ 3 × ( W 1−W 2 )

Cálculo de S30, é dado por:

S 30= √3 ×VL × IL

5.2 Porque é pouco viável a utilização da operação de alternadores em série? Quais as


desvantagens ou problemas desta operação?

Caso uma das várias unidades apresentar algum defeito, as demais deverão parar de operar, dificultando, portanto,
o reparo das mesmas, e consequentemente diminuindo a confiabilidade do sistema, uma vez que tendo um defeito
em qualquer um dos alternadores a geração é interrompida.

5.3 Que ocorre com a reação da armadura de uma máquina síncrona quando esta alimenta uma
carga predominantemente indutiva? Mostre através de um diagrama vetorial.

Se a corrente de fase de armadura, IA, está atrasado em relação à tensão nos terminais por fase VF, de um ângulo
θ, como resultado de uma carga indutiva ligada aos terminais do alternador, as tensões são representadas pelo
diagrama da Figura.
A queda IaRa está ainda em fase com a corrente de fase da armadura, e as quedas de tensão em quadratura
adiantam-se de 90º em relação à corrente de armadura.
Diagrama fasorial de uma carga indutiva

5.4 Com relação a questão (b), qual o procedimento do regulador de tensão para com a corrente de
excitação, de forma a manter a tensão terminal constante?

O regulador de tensão deve aumentar ou diminuir a corrente de excitação, que provocara a variação no fluxo e, em
consequência, a tensão Ea tende a estabilizar a tensão terminal.

5.5 Comentar cada item da tabela anterior objetivamente, fazendo as observações que achar
necessário. Faça uma análise global do que ocorre como conclusão.

1ª etapa – conectou-se o motor de indução à rede elétrica, então foram retirados os dados de funcionamento do
motor, que serviram de referência para as análises nas próximas etapas.
2ª etapa – o gerador foi conectado em paralelo com a rede, porém sem fluxo de potência (flutuando), então nesta
etapa foi possível controlar a potência ativa e reativa que e injetada no barramento, fazendo este controle foi
possível observar os o comportamento do gerador.
3ª etapa – o gerador passa a fornecer potência ativa para a carga, o que faz com que apenas os reativos sejam
extraídos da rede.
4ª etapa – o gerador passa a fornecer energia reativa para a carga, juntamente com a energia ativa. Nesse
momento não há fluxo de potência da rede.
5ª etapa – a potência fornecida à carga é dividida entre a rede e o gerador.
Logo, percebe-se que a máquina síncrona, quando conectada a um barramento infinito, independente das
condições de carga, não apresenta variações de tensão e velocidade. Também, a partir das atividades descritas
ficou claro que é possível controlar o fluxo de potência fornecido pela máquina e seu ângulo de carga. Tais
procedimentos são indispensáveis nas aplicações práticas das máquinas síncronas.

Esquema de ligação

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