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LAUDO PERICIAL

(INSALUBRIDADE)

10ª VARA DA JUSTIÇA DO TRABALHO


PROCESSO Nº 0172/2005

Fortaleza, 10 de Outubro de 2005


EXMO. SR. DR. JUIZ DA 10a VARA DO TRABALHO DE FORTALEZA - CE.

Processo no 0172/2005
Reclamante : FABIANA DE SOUSA SABOIA
Reclamado : ODONTO SYSTEM SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS DIST. E REP. LTDA

JANSEN DE AGUIAR COELHO SILVA, Engenheiro de Segurança do Trabalho, perito


indicado por V. Exa., na Reclamatória Trabalhista em epígrafe, vem respeitosamente
apresentar seu LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE, colocando-se ao inteiro dispor
para os esclarecimentos que se fazem necessários.
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I - INFORMAÇÕES INICIAIS

I.1 - O estudo pericial ora procedido tem por objetivo verificar a existência ou não, nas
atividades ou locais de trabalho do Reclamante, de condições técnicas de
INSALUBRIDADE, de acordo com o preconizado pela Portaria Ministerial 3.214/78, Norma
Regulamentadora no 15.

I.2 - As informações relatadas no presente LAUDO PERICIAL foram coletadas a partir de


02 (duas) visitas técnicas realizadas nos dias 15 e 16 de setembro deste ano, das 15:00hs
às 17:00hs, nas dependências do local de trabalho da Reclamante, sede da Reclamada,
localizada na rua Padre Valdevino nº 2464, Aldeota, ocasião em que foi analisada a
atividade da Reclamante.

I.3 - A perícia se estendeu pelo dia 16 de setembro tendo em vista que, no dia 15 de
setembro durante o horário de realização da perícia, não havia nenhum paciente no qual
pudesse ser efetuada a medição do agente químico mercúrio.

I.4 – Somente a Reclamada designou assistente técnico, sendo o Sr. José Setembrino Paz
Escobar, Técnico de Segurança do Trabalho.

I.5 – Participaram ou acompanharam a perícia os seguintes:

Fabiana de Sousa Sabóia – Reclamante;


Michelle Alencar da Cruz – Advogada da Reclamante;
Sayonara Freire de Azevedo – Contadora da Reclamada ;
Nacha dos Santos Coutinho – Gerente de atendimento da Reclamada;
Rejane Freitas - Gerente de manutenção e obras da Reclamada;
Ticiana Aguiar Albuquerque – Cirurgiã - Dentista da Reclamada;
Raiane Damasceno – Cirurgiã – Dentista da Reclamada;
João Clisóstomo de Carvalho Jr. – Técnico de Equip. Odontológicos da empresa Odonto
Gnatos prestadora de serviço da Reclamada;
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Elaine lima Pinho – Vendedora da empresa Odonto Gnatos prestadora de serviço da
Reclamada;
Luciana Ferreira Xavier Amâncio Campos – Cirurgiã-Dentista prestadora de serviço da
Reclamada.
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II - LOCAL DE TRABALHO

II.1 – O local onde era desenvolvida a atividade do Reclamante se constitui basicamente em


um complexo de salas de consultórios dentários, com ventilação climatizada artificialmente
e iluminação também artificial, com piso de cerâmica, dotado de cadeira de dentista e
instrumentos dentários (explorador, cureta, espelho, brocas, injeção, bisturi, condensador
de amálgama, porta amálgama, etc.), equipamentos dentários (caneta de alta rotação
vibratória, caneta de broca, etc.) e utensílios metálico de apoio (cuba para expurgo de saliva
e sangue).

II.2 – O complexo possui 02 (duas) salas reservadas dotadas de equipamentos de raios X


(máquinas TIMEX 6010 e TIMEX 70), para a definição de radiodiagnóstico dentário.

II.3 – A Reclamante não possuía sala específica para desenvolver suas atividades.
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III - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES EXERCIDAS PELO RECLAMANTE

III.1 - A atividade da Reclamante se caracteriza por fazer a prevenção, restauração da


arcádia dentária de pacientes conveniados a Reclamada, através da utilização permanente
de instrumentos e utensílios de mão capazes de retirar resíduos aderidos na superfície
dentária, fazer perfurações em tecido vivo (gengiva) ao aplicar anestesia com injeções ou
ainda cortes com bisturi quando da extração de dentes inclusos.

III.2 – A atividade da Reclamante necessita utilizar de radiodiagnóstico, diagnóstico por


ondas de raios X, através de equipamentos de raios X dotados de temporizador, o qual
permite que seu usuário saia da sala antes do seu funcionamento.

III.3 – A atividade da Reclamante necessita da utilização permanente de equipamentos de


proteção individual (E.P.I.) do tipo luvas de borracha, óculos de acrílico, jaleco, e máscara
de proteção, para tentar neutralizar os riscos de contaminação por agentes biológicos
advindos de pacientes.

III.4 – Nos autos do processo, foi ainda levantado pela Reclamante que a atividade está
sujeita a contaminação por agente químico pelo elemento mercúrio, quando utilizada um
instrumento (broca) para a retirada da amálgama metálica ou quando realizado o
nivelamento dessa.

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IV - DESENVOLVIMENTO DA PERÍCIA

QUANTO A RADIAÇÕES IONIZANTES

IV. 1 - Foi observado que os equipamentos de raios X situados nas salas 02 e 08 da


Reclamada estavam posicionados de forma que seus canhões cônicos, por onde saem a
radiação ionizante, encontravam-se direcionados para o lado oposto ao lado de acesso as
salas ou seja, de forma alguma as radiações ionizantes são voltadas para a direção do
corredor da Reclamada, onde se situava a Reclamante durante o funcionamento do
equipamento.

IV.2 - Foi observado que a distância de cada equipamento de raios X até a porta da
respectiva sala onde esse se encontrar localizado é de, no mínimo, 1m (um metro) fazendo
crer que, a radiação que por ventura seja direcionada para o lado do corredor (lado por
onde é feito o acesso a sala) tende a ter sua intensidade reduzida em função da distância.
(A intensidade da radiação emitida pelo canhão cônico é reduzida para um fator de ¼ (um
quarto) se o usuário do equipamento dobrar distância em relação à fonte de radiação).

IV.3 - Foi observado que, pelos equipamentos estarem situados em salas, ou seja, entre
paredes com espessura mínima de 15cm (quinze centímetros) alvenaria, essas são
consideradas um meio artificial de proteção, podendo atenuar ainda mais a intensidade de
quaisquer resquícios de raios X para o lado do corredor. Se as paredes estiverem
devidamente baritadas, conforme apresentado e previsto na planta de layout (prancha 01
de 14/11/2003) assinado e revisado pela Sr. LUCIANA MOTA, a intensidade de quaisquer
resquícios que venham a ser direcionados para o lado do corredor tende a ser anulada.

IV.4 – NÃO foi possível realizar medições de dosagem que pudessem comprovar a
passagem das radiações ionizantes para ambientes externos às salas 02 e 08 tendo em
vista a dificuldade de arranjar dosímetros específicos para medir precisamente a dose da
radiação e, ainda que isso fosse realizado “in loco”, esse resultado não representaria a
exposição acumulada ao longo da vida laboral da Reclamante.

IV.5 - NÃO foi apresentada pela Reclamada nenhuma análise de exposição de radiação da
Reclamante.

QUANTO A AGENTES BIOLÓGICOS

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IV.5 – No dia 15 de setembro, foi observado um procedimento dentário em um paciente sob
tratamento da Dra. Luciana Ferreira Xavier Amâncio Campos – Cirurgiã-Dentista no qual se
percebeu visualmente a utilização de instrumentos pontiagudos como o explorador e caneta
de alta rotação vibratória para efetuar a limpeza da superfície dentária do paciente. Durante
esse atendimento o paciente cuspira saliva e sangue na cuba metálica de expurgo ao lado
da cadeira de dentista.

IV.6 - No dia 16 de setembro, foi observado durante demonstração de retirada de


amálgama, para fazer a medição de mercúrio, que a Dra. Riane Damasceno – Cirurgiã-
Dentista aplicou uma injeção anestésica na funcionária voluntária Sayonara Freire de
Azevedo, como ainda se utilizou de instrumentos perfuro-cortantes (explorador e broca)
para fazer a retirada das restaurações dentárias da mesma.

IV.7 - Foi observado que em ambos atendimento os instrumentos manuais utilizados


durante o atendimento de um paciente eram colocados em uma bandeja metálica com
outros instrumentos manuais. Tais instrumentos perdiam a qualidade de esterilizados à
medida que eram utilizados. Já as brocas eram submersas para desinfecção em uma
solução de glutaraldeído contido no produto GLUTARON II, e que segundo seu fabricante a
RIOQUÍMICA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA, é um produto esporicida, tuberculicida,
fungicida, bactericida e viruscida.

IV.8 - Foi observado que em ambos os atendimentos as cirurgiãs-dentistas se utilizavam de


equipamentos de proteção individual (E.P.I.) como luvas de borracha, máscara, óculos de
proteção e jaleco.

IV.9 - Não foi efetuada nenhuma análise quantitativa referente a agentes biológicos tendo
em vista que avaliação é meramente qualitativa para esse tipo de agente.

QUANTO A AGENTE QUÍMICO (MERCÚRIO)

IV.10 - No dia 16 de setembro, foi efetuada uma demonstração prática de retirada de


restaurações de amálgama da funcionária voluntária Sayonara Freire de Azevedo. Nessa
ocasião, foi medida a concentração de partículas de mercúrio (elemento componente da
amálgama) em suspensão, e que possam vir a ser projetadas para fora da boca da
funcionária, com a utilização de tubos colorimétricos específicos para esse elemento
químico acoplados em uma bomba detectora de gases e partículas.

IV.11 - Foi observado que os 05 (cinco) tubos colorimétricos utilizados na demonstração


indicaram, cada um, uma concentração igual a ZERO.

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IV.12 - Foi observado ainda que em nenhum momento a cirurgiã-dentista necessitou entrar
em contato direto com o mercúrio, tendo em vista a proteção superficial oferecida pelo uso
dos E.P.I´s (luvas de borracha, óculos de proteção, máscara e jaleco).
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V – INSTRUMENTAÇÃO UTILIZADA

 BOMBA DETECTORA DE GASES E PARTICULAS

Modelo Accuro
Nº de Série: ARNF – F001;
Fabricante Dräger.
 TUBO COLORIMÉTRICO MERCÚRIO 0,01 A 0,08 mg/m³

Quantidade de tubos: 10 (dez)


Fabricante MSA
Fornecedor TOP TECH
Nota Fiscal nº 0005317
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VI – METODOLOGIA DAS AVALIAÇÕES

VI.1 - O presente laudo pericial foi elaborado seguindo as seguintes normas:

MINISTÉRIO DO TRABALHO,
Norma Regulamentadora nº 15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES:

 Anexo nº 05 – LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RADIAÇÕES IONIZANTES;


 Anexo nº 11 – AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA
POR LIMITE DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO;
 Anexo nº 13 – AGENTES QUÍMICOS;
 Anexo nº 14 – AGENTES BIOLÓGICOS.

COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR

 CNEN-NE-3.01 – Diretrizes Básicas de Radioproteção


 CNEN-NE- 3.02 – Serviços de Radioproteção;
 CNEN-NE-6.02 – Licenciamento de Instalações Radiativas

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VII - RESPOSTAS AOS QUESITOS APRESENTADOS PELO RECLAMANTE

1. São fornecidos Equipamentos/Parametros de Proteção Individual?

R. Sim

2. Em caso afirmativo da resposta ao quesito 1, quais são fornecidos?

R. Luvas de borracha (látex-CA. 13.030).

3. Em caso afirmativo da resposta ao quesito 1, desde quando são fornecidos?

R. A reclamada não apresentou documento que assim o comprovasse.

4. O que os dentistas colocam como curativo na abertura do canal?

R. Tricresolformalina, e formocresol.

5. O que é usado pelos dentistas para fazer restauração?

R. Aparelho de broca, explorador, cureta, injeção anestésica, bisturi, amálgama (liga


metálica a base de mercúrio) e porta amálgama.

6. O que é usado pelos dentistas estéticos para fazer clareamento?

R. Aparelho fotopolimerizador e resina.

7. Os dentistas fazem Raio X?

R. Os dentistas podem realizar Raios X em seus pacientes.

8. Em caso afirmativo da resposta ao quesito 7, as salas onde são feitos o Raio X têm
portas e paredes baritadas?

R. As salas 02 e 08, onde são feitos os Raios X, possuem paredes baritadas em traço
1:1 segundo indica a planta baixa de layout datada de 14/11/2003 assinado por
Luciana Mota. As portas são feitas de compensado comum.

9. Em caso afirmativo da resposta ao quesito 8, desde quando as portas e paredes estão


baritadas?

R. Os prepostos da Reclamada não souberam informar, tão pouco apresentaram


documentação inforamando a data.

10. No consultório 8, da CLÍNICA ANEXA ALDEOTA (prédio novo) as portas e paredes


estão baritadas?

R. Vide resposta do item 8.

11. Em caso afirmativo da resposta ao quesito 10, desde quando estão baritadas?
(Por favor, juntar comprovação a perícia.)

R. Vide resposta do item 8 e 9.

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12. Os dentistas em seus procedimentos usam algum tipo de radiação, incluindo
ultravioletas, laser e ionizantes?

R. Não-ionizante (fotopolimerizador) e ionizante (raios X).

13. Que produtos são utilizados para esterilização química das brocas e demias
equipamentos?

R. Glutaraldeído (processo químico), autoclave e estufa (processo físico).

14. Por quanto tempo os equipamentos são submetidos ao processo de esterilização?

R. Foi dito pela Reclamante que são necessários pelo menos 10hs (dez horas) para
efetuar a completa esterilização das brocas enquanto submersas no líquido contendo
o glutaraldeído, não sendo possível este perito confirmar a informação com a
Reclamada.

15. Relacionar os agentes químicos utilizados pelos dentistas.

R. Amálgama (substância a base de mercúrio) para fazer a restauração dentária.

16. Relacionar os agentes biológicos que os dentistas podem entrar em contato?

R. Vírus, bactérias, e fungos.

17. Os pacientes portadores de doenças infectocontagiosas são indentificados?

R. Não foi possível observar um procedimento de ANAMINESE conforme afirma


possuir a Reclamada.

18. Em caso afirmativo da resposta ao quesito 17, que tipos de doenças infectocontagiosas
são mais frequentes?

R. Pergunta prejudicada.

19. Que tipos de procedimento especiais são adotados para os pacientes com doenças
infectocontagiosas?

R. É feito uma triagem (anamnese) pela Reclamada.

20. Qual o nível de ruído (intensidade e freqüência) que os dentistas são submetidos?

R. Em avaliação qualitativa, quando a broca está em funcionamento, o nível encontra-


se muito abaixo do limite de tolerância (85dB), sendo tal avaliação constatada pela
avaliação quantitativa de 74dB conforme Laudo Técnico de condições Ambientais de
Trabalho elaborado pela Médica do Trabalho Nágela Maria Otoch , CRM 2722, a
pedido da Reclamada.

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VIII - RESPOSTAS AOS QUESITOS APRESENTADOS PELA RECLAMADA

1. Qual a função exercida pela reclamante na reclamada?

R. Cirurgiã-dentista.

2. De acordo com as normas da reclamada, quais as atividades a serem desenvolvidas


pelos prestadores de serviços?

R. Atendimento odotológico geral.

3. Referidas atividades, descritas no item anterior, estão entre aquelas previstas na NR-15
em Norma Regulamentadora expedida pelo MTB?

R. Sim.

4. Usava a reclamante EPI´s?

R. Sim.

5. No desempenho de suas atividades, matinha a Reclamante contato direito com alguma


espécie de elemento insalubre?

R. A atividade da Reclamante está sujeita à contaminação por contato e exposição à


agentes biológicos.

6. Em caso positivo, a exposição a insalubridade era habitual ou eventual?

R. Habitual

7. Qual o nível de exposição a insalubridade, segundo a gradução do art. 192 da CLT?

R. Insalubridade de grau médio.

8. Sendo positiva a resposta acima, usando a Reclamante EPI´s estaria a mesma


devidamente protegida eliminando, portanto, a exposição?

R. Não, tendo em vista que a Reclamante, mesmo se utilizando de luvas de borracha


corre risco de perfurá-las com objetos perfuros–cortantes como o explorador, agulha
de injeção e bisturi, estando assim a Reclamante exposta ao contato de sangue de
pacientes e ainda, exposta a vírus, bactérias e fungos dispersos no ambiente fechado
do consultório.

9. Nos consultórios da Reclamada equipados com raio X existem paredes de proteção?

R. Sim (vide resposta do item 8 dos quesitos propostos pela Reclamante).

10. Em caso positivo a resposta acima, a Reclamante estaria protegida dos raios emitidos
por tal aparelho?

R. Pelas considerações efetuadas neste Laudo Pericial, o perito em questão acredita


que sim, embora não detenha de comprovação científica para tal.

11. Qual o procedimento adotado pelos profissionais que exercem a atividade da


reclamante no manuseio do Raio X?

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R. Foi informado pela Reclamante e Reclamada que os aparelhos possuem
temporizador, o qual permitem ao usuário dos equipamentos de raios X sair do
ambiente enquanto é acionado automaticamente, como também são adotadas outras
medidas de segurança como apontar o canhão cônico para o lado oposto do
corredor; permanecer fora e distante da sala do raio X.

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IX - CONCLUSÃO

IX.1 – Diante das análise e considerações apresentadas no presente Laudo Pericial


contemplando exposições ocupacionais por agentes ionizantes, químicos e biológicos,
conclui-se que a atividade da Reclamante está exposta de forma permanente e habitual a
agentes biológicos mesmo se utilizando de E.P.I´s, tendo em vista que a luva de borracha
está sujeita de ser perfurada pelos instrumentos manuais perfuro-cortantes contaminados
por sangue de pacientes, assim como o ambiente o qual é desenvolvida a atividade, está
sujeito a exposição de microorganismos (vírus, bactérias e fungos) hospedados em
pacientes.

IX.2 – DEVIDO, POIS O ADICIONAL DE 20% (VINTE POR CENTO) SOBRE O SALÁRIO
MÍNIMO REFERENTE A INSALUBRIDADE CONFORME PREVÊ A NORMA
REGULAMENTADORA Nº 15, ANEXO Nº 14 QUE DIZ:

Insalubridade de Grau Médio

Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com


material infecto-contagiante, em:

- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de


vacinação, e outros estabelecimentos destinados ao cuidados da saúde humana
(aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem
como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes não previamente
esterilizados);

(...)

Fortaleza, 10 de Outubro de 2005.

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Jansen de Aguiar Coelho Silva
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA - CE 13.683D
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ANEXO FOTOGRÁFICO
(LAUDO PERICIAL PROCESSO Nº 0172/2005)

FOTO Nº 01 – Equipamento de Raios X (TIMEX)


na sala 02

FOTO Nº 02 – Equipamento de Raios X (TIMEX)


sala 08

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ANEXO FOTOGRÁFICO
(LAUDO PERICIAL PROCESSO Nº 0172/2005)

FOTO Nº 03 – Instrumentos dentários (explorador, cureta, condensador,


brocas) e broqueiro imerso com glutaraldeído.

FOTO Nº 04 – Bomba de medição de gases e partículas

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ANEXO FOTOGRÁFICO
(LAUDO PERICIAL PROCESSO Nº 0172/2005)

05 (cinco) tubos Colorimétricos


utilizados

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