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82 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO

OUTROS TIPOS DE HOTEL

Conforme já mencionado, as respostas às diferentes solicitações do mer-


cado conduzem semprc à criaçã.o de uma grande quantidade de tipos de
hotel, com variações às vezes
muito sutis
quais todos derivam. Os comentários entre eles
anteriores e os tipos
aplicam-se principais dos
parcialmente aos
casos abaixo, dependendo do tipo principal de hotel com o qual tenham mais
afinidade ou semelh ança.
Hotéis-fazenda e pousadas
São hotéis basicamente delazer, com muitas das características dos resorÍs,
porém em escala muito menor e quase sempre com instalações bem mais
modestas e menor diversidade de serviços. O número de apartamentos é
menor (menos de cem apaftamentos), as instalações pan a prática de espor-
tes resumem-se a alguns poucos itens, geralmente com ênfase em algum tipo
de esporte relacionado à localização ou à especialidade do hotel (equitação,
esportes náuticos, etc.), e as âreas para reuniões, quando existem, são de
pequeno porte. O regime predominante é o de diârras completas, incluindo as
refeições, em um único restaurante. A adminisÍraçã.o é basicamente familiar, e,
por essa razào e pelo porte reduzido do hotel, o tratamento concedido aos
hóspedes é mais pessoal.

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TIPOS DE HOTEL

Hotéis de selva
São hotéis cujas atrações giram em torno de florestas, no interior das
quais se situam.
Na Amazônia, podem ser mencionados o Hotel Ariaú Amazon Towers,
com205 apartamentos, cujo nome deriva das construções circulares, de vários
andares, assentadas sobre palafitas nas âguas do Rio Ariaú; o Amazon Village
e o Overlook Jungle.

Hotéis de convenções
Muito comuns nos Estados Unidos, e a rigor ainda inexistentes no Brasil,
os hotéis de convenções são voltados principalmente paraarealizaçáo de even-
tos e congressos de grandes proporções) com áreas específicas para essa finall-
dade e capactdade para acomodar alguns milhares de pessoas simultaneamente.
Podem se locahzar em áreas centrais, mais afastadas dos centros ou nas proxi-
midades de aeroportos, assumindo também características próprias dos hotéis
com as localizaçóes mencionadas, os quais, como vimos, costumam ter entÍe
suas instalações também âreas para reuniões, exposições e eventos de nature-
zas diversas, sem se caracterizatem como hotéis de convenÇões.
5pas
São voltados pata hóspedes interessados em saúde e cuidados com o
corpo. Originalmente, os qDas vinculavam-se a locais onde as propriedades
terapêuticas das âguas constituíam a affativo principal. Hoje, o interesse por
esse tipo de instalação vem se ampliando, com o foco sendo desviado para o
controle de peso e o condicionamento físico.
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HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO

Hotéis-cassino
São hotéis cuja receita principal advém principalmente da exploração
de jogos de azar. A hospedagem e os serviços de alimentaçáo, recreação e
lazer sã.o atrativos freqüentemente subsidiados para a atividade principal, que
é o jogo. No Brasil, onde os jogos de azar são proibidos desde 1.946, os
poucos hotéis desse tipo deixaram de existir ou sofreram transformações que
os descaracterizaram. No exterior, são famosos os gigantescos hotéis-cassino
de Las Vegas e Atlantic City, que possuem milhares de apattamentos, vários
restaurante s, âreas de lazer, fantâsticas instalações para espetáculos, além das
instalações dos cassinos propriamente ditos.
l-{oÍéis-residências (apa rt-hotéis e f/ats)
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Os hotéis-residências, também conhecidos como apatt-hotéis eflats, tëm
como cliente-alvo as pessoas que, tendo que permanecer em determinado local
um tempo relativamente longo, embora insuficiente pata estabelecer domicílio,
necessitam de acomodações com dimensões e outras condições que os hotéis
normalmente não conseguem proporcional, a preços que possam pagat. Olt-
troS'clientes em potencial são moradores permanentes da cidade (casais idosos
ou sem filhos, por exemplo), que podem pagat pelas acomodações e pelos
seruiços e preferem ficar liberados das responsabilidades e rotinas domésticas.
Os hotéis-residências oferecem apafiamentos com âreatotal pouco maior
do que a dos apartamentos standard dos hotéis e têm características que os
aproximam dos apartamentos residenciais comuns. Em vez do vestíbulo de
entrada com armârio, quarto de dormir e banheiro , os apartamentos dos hotéis
residenciais costumam apÍesentaf pequena sala de estar com kitcbenette, Ltall
cle distribuição, banheiro e um ou mais quartos.
os hotéis-residências dos outros ho-
téis é Outra
a ofertacaracterística quedistingue
de serviços,que geralmente se limitam à recepçã'o, àlimpeza,
troca e lavagem de roupas de cama e ao café da manhã', serwido no próprio
apartamento, com tarifa dlferenciada, ou no restaurante em funcionamento
no prédio e normalmente arrendado.
Essas características originais dos hotéis-residências vêm se altetando
nos últimos anos' e alguns dos novos empreendimentos do gênero vêm ad-
quirindo gfaus de sofisticaçáo e complexidade que os tornam cada vez mais
semelhantes aos demais hotéis. Seus apartamentos Íesumem-se ao conjunto
vestíbulo-quarto-banheiro, em nada diferenciado dos apattamentos de hotéis.
\ Isso porque muitos dessesflats constituem uma nova forma de fazet um
hotel. Se muitos ou quase todos os hotéis-residências surgiram da convergência
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TIPOS DE HOTEL A7

de dois fatores, ou seja, de um Iado a existência de um público-alvo necessitado


de moradia temporâria, com alguns serviços, a preços razoâveis, e, de outrc-r,
investidores desejosos de alternativas para escapar da lei do inquilinato, mais
recentemente um terceiro fator veio se juntar aos dois primeiros.
Tendo em vi5ta as dificuldades para obtenção de financiamento pata
atender ao aumento da demanda por meios de hospedagem, muitos dos em-
preendimentos imobiliários lançados como flatÍ sáo, na verdade, hotéis, por-
que são operados como tal, com todas as unidades reunidas num pool de
locação. iA diferença estâ na composição acionâria pulverizada entÍe os vários
pequenos ou médios investidores, que adquirem unidades e as colocam a
serviço de uma administração centralizada.
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Navios
Pode parecer inusitado abordar os navios como um tipo de hotel, mas
sua função primordial de transportaÍ passageiros e mercadorias sempre in-
cluiu a hospedagem dos passageiros e tripulantes durante os longos dias de
duração das viagens marítimas.
Hoje, no entanto, com a hegemonia do transporte aéreo de passageiros
sobre o marítimo, o aspecto hoteleiro nos modernr:s i,ensatlânticos assume
importância cadavez maior. As viagens ficarum reduzidas apenas a cruzeir<-rs,
nos quais a qualidade das acomodações de hospedagem e de lazer oferecidas
constituem atrativos tão ou mais importantes do que as viagens propriamente
ditas, podendo estas serem consideradas como uma meÍa seqüência de locais
privilegiados que funcionam como contraponto à vida a bordo.
Mas o que vale destacar nos navios, no que diz respeito a instalações
de hospedagem, é o tamanho reduzido dos apaftamefitos, ou camarotes, e
a localizaçáo da maioúa deles na parte central, sem nenhuma abertura
pata o exterior.
camaÍote As dimensões
standard) básicas do módulo (que corresponde ao
são significativamente inferiores às dos módulos
adotados em hotéis, inclusive nos de tipo econômico. No entanto, não se
pode negar que haja luxo e conforto nesses camarotes, proporcionados
por um esmerado projeto de interiores e de design do mobiliário. A falta
de janelas também não impede que pessoas de alto poder aquisitivo e com
elevados níveis de exigência se disponham a utilizar os camarotes em
viagens que duram muitos dias, nas quais estarão integralmente confina-
das às dependências do navio.

AtuaÌmente, na crdade de São Paulo, estão em fase de lançamento e construção cerca de 11 mil
unidades do tipo flat.
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HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO

INTRODUCAO

O planejamento que deve anteceder o projeto de arquitetura tem aspec-


tos fundamentais para o sucesso de qualquer empreendimentp hoteleiro que
devem ser considerados com variações na seqüência de abordagem conforme
cada caso. São eles:
. O segmento de mercado a que se destina o hotel, ou seja, qual ou
quais os tipos de hóspedes o novo hotel pretende preferencialmente
captaf.
. O perfil do usuário, definido pelo conjunto de catacterísticas (gostos

. Apessoais, necessidades,
viabilidade exigências, padráo de consumo, etc.).
econômico-financeira.
. A localizaçáo, com enorme inflrrência na determinaçã.o do tipo e de
outras caïacteÍísticas do empreenclimento hoteleiro.
. A definição do progÍama e da relaçáo das âreas.
. O tipo de hotel.
O planejamento envolve equipes interdisciplinares com participaçáo de
especialistas nas âreas de hotelaria, de estudos de mercado e viabilidade eco-
nômico-financeka e dos arquitetos encarregados do projeto.
Este capítulo está subdividido em três partes: "ÁÍeas e instalações do
hotel", "Elabotaçáo do progtama" e "Dimensionamento". EIe trata das ativida-
des diretamente relacionadas à elaboração do projeto de arquitetura de um
hotel após a conclusão da etapa de planejamento.
Essas atividades são:

. Definição do programa de áreas e dos requisitos de instalações.


' Montagem de diagramas funcionais gerais e parciais: instrumento ex-
tremamente útil para caracterrzar as inter-relações entre os vários seto-
res do hotel, evidenciando relações e identificando suas respectivas
na|'rtezas e graus relativos de importância. Em hotéis de grande porte,
as âreas e a diversidade dos progÍamas atingem taI grau de complexida-
de que podem tornar os diagramas não só úteis, mas indispensáveis.

. Definição do partido básico de arquitefura, compreendendo:


. . Definição do pavimento-tipo, em função do tipo de hotel, da di-
mensão do terreno, da paisagem circundante, etc.
. Definição do apanamento-tipo' tendo sempre em mente tratarse de
elemento altamente repetitivo, com enorïne repercussão sobre a âtea
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O PROJETO
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' Distribuição espacial dos diversos setores que compõem o hotel


(âreas sociais e públicas, âreas de serviço, centrais de sistemas e
equipamentos, áreas de estacionamento, etc.).

básico deve as
do soloO epartido
da presewaçáo do meio ambienterestrições
incorporaÍ básicas de uso e ocupação
vigentes emcadalocal, assim como
as relacionadas com a topografia, a paisagem e a infra-estrutura existente.
O desenvolvimento do projeto requer o cuidadoso estudo de todas as
areas de cada setor específico do hotel, das respectivas localizaçóes (definidas
nos estudos iniciais de distribuição espacial), e a observância criteriosa das
relações funcionais identificadas por meio de diagramas funcionais.

AREAS E INSTALAçÕES DO HOTEL

os hotéis são constituídos pelas seguintes âreasbásicas:


. Área de hospedagem - andarlipo (apartamentos e suítes).
' Áreas públicas e sociais (tobby, salas de estar, sala de TV sala de leitu-

ra, festaurantes, bares, salão de eventos, etc.).


' Áreas administratiuas (recepção, gerências, reseÍvas, marketing, con-
tabilidade, recursos humanos, etc.).
' Áreas de seruiço (lavanderia,vestiârios, manutenção, depósitos, etc.).
' Áreas de alimentos e bebiclas (recebimento, pré-preparo, câmaras
frigoríficas, almoxarifado de A&8, coztnha principal, cozinha de ban-
quetes, etc.).
Áreas de equipamentos (central d"e ge!ad.a,
' de medição, grupo motor-gerador, casa âguade bombas subestação, quadros
de recalgue, cal-
deíras, etc.).
' Áreas recreatÌuas (quadras de esportes, campo de golfe, piscinas, par-
que aquático, marinas, etc.).
Cadauma dessas âreas contribui de maneira significativaparao desem-
penho do hotel, embora variem os respectivos graus de importância, em cada
caso, tanto
timentos, aos que seoperacionais
no custos refere ao desempenho, quanto
e às receitas à pafitcipação nos inves-
que proporcionam.
Neste capítulo, cada ãrea do hotel será objeto de tratamento particular,
com o estabelecimento de critérios específicos de projeto e com considera-
ções sobre cuidados especiais a seÍem tomados. A inter-relaçao de cada um
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92 HOïEL: pLANEJAMENTO E pROJEro

desses setores, sua posiçào estratégica, suas interdependências, a separaçáo


dos fluxos de circulação (hóspedes, público, funcionários e mercadorias), os
pontos de controlei etc. são apresentados graficamente e de maneka genérica
e simplificada por meio de diagramas funcionais, que no entanto não dispen-
sam a elaboraçã.o de diagramas específicos, mais ou menos detalhados, con-
forme o caso.
Para complementar, são ainda apresentados outros aspectos também
importantes, relacionados com os sistemas de instalações, com aspectos cons-
trutivos (tratamentos acústico e térmico, entre outros) e, finalmente, com
parâmetros de custos para diferentes tipos de hotel.

Ánens
Area de hospedagem

Andar-tipo
Para se definir o apartamento-tipo com dimensões, instalações, layout
do mobiliário, etc., deve-se conhecer com clareza as necessidades do hóspe-

de, que
hotel serápertence a um determinado segmento de mercado, para o qual o
projetado.
É preciso lembrar que a ârea d,e hospedagem pode representar de 65 a
85 por cento da ârea total do hotel, sendo em geral sua maior fonte de receita.
Assim, as soluções de projeÍo adotadas para o apaftamento-tipo deverão ser
rigorosamente testadas e otimizadas.
Aârea de hospedagem) que reúne os apartamentos e as suítes do hotel,
distribui-se em pavimentos idênticos ou muito semelhantes, chamados
resiipos. anda-
A configuruçã,o do andar-tipo varia de hotel para hotel em função de
fatores diversos, na medida em que seus componentes básicos sáo organiza-
dos e dispostos de formas diferenciadas. Em uma mesma configuração bâsica
podem ainda ocorrer variações em função da combinaçã,o de apartamentos-
tipos com um ou mais modelos de suítes.'
As diferentes configurações derivam principalmente:

' A reÌação entre o número de suítes e o número total de apartamentos pode variar significativa-
mente de um hotel outro,
para sendo
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O PROJETO
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' Do tipo de corredor, que pode ser central, com apaftamentos dos dois
lados, ou lateral.
' Da forma e da disposição das alas oe apartamentos (em forma de
quadrado, círculo, cÍuz, estrela, com átrio, etc.).
. Da posição no andar das circulações verticais (escadas e/ou elevado_
res) de hóspedes e de serviços.
A configuraçáo do andartipo a ser adotada em cada projeto pode ser
influenciada pela forma do terreno, pelas caructeirsticas dapaisagem circundante
e por outros fatores. Cabe chamar a atençã,o para o observado mais adiante,
no item "Dimensionamento", com relação à economicidade das alternativas,
tendo em vista que a área de hospedagem pode Íepresentar de 60 a g5 por
cento da ârea total construída do hotel, dependendo do seu padrão.
As ilustrações a seguir apresentam configurações de andares de hospe-
dagem de alguns hotéis.

Legenoa
1 - Apartamento-tipo
2 - Corredor
3 - Hail de elevadores de hóspedes
4 - Hal/ de elevadores de serylço
5 - Rouparia / governança
6 - Terraço
7 - Vazia

Legenoa
1- Apartamentoìipo
2 - Corredor
3 - Hal/ de elevadores de hóspedes
4 - Rouparia/ governanea

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Legenoa
'l - Apartamento-tipo
2 - Corredor
3 - Hal/ de elevadores de hóspedes
4 - Hal/ de elevadores de seNiço
5 - Rouparia/ Governança

Legenoa
'1 - Apartamônto-tipo
2 - Corredor
3 - Hal/ de elevadoÍes de hóspedes
4 - Hail de elevadores de seryìço
5 - Rouparia/ governança
6 - Terraço

Legenoa
1 - Apartamentoìipo
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3 - Hal/ de elevadoÍes de hóspedes
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Legenda
1 - Apartamentctipo
2 - Corredor
3 - Hal/ de elevador$ de hóspedes
4 - Hal/ de elevadores de seruiço
5-Rouparia/gwernançâ

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Legenda
1 - Apartamênto-tipo
2 - Corredor
3 - Hal/ dê elevadores de hóspedes
4 - llla// de elevadores de serviço

Legenda
1 - Apartamento-tipo

32 -- Ha,//
Corredor
de elevadores de hóspedes
4 - Hall de elwadotes de seryiço
5 - Rouparìa/ goveínança
6 - Vaio

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HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJEÏO

L€onoa
1- Apafrâmentetipo
2 - Corodor
3 - Hal/ dê elevadoíes de hóspedes
4 - Hal/ dê elevadors de seNiço
5 - Roupâria / governançâ

O andar-tipo e a ârea de hospedagem, por sua importància na constitui-


çáo da ârea total do hotel, são normalmente os primeiros a serem definidos
no projeto. O conjunto de andares-tipos define a volumetriabâsica do edifi
cio, assim como a modulação do sistema estrutural, diretamente derivada da
modulação dos apatamentos. Seu projeto, a partir do dimensionamento dos
componentes básicos (ver capítulo "Tipos de hotel") e da configuração pre-
tendida, deve considerar:
' A posição das prumadas de circulação social vertical e sua repercus-
são sobre os andares inferiores, particularmente sobre o andar térreo,
em função dalocalizaçào da entrada principal e da recepção.
' A posição da prumada de circulação de serviços vertical, tendo em
vista viabilizar nos andares inferiores a implantação das âreas e insta-
lações de serviço.
' A disposição dos pilares, tendo em vista liberar, tanto quanto possível,
âreas livres de colunas para os setoÍes sociais e principalmente para o
setoÍ de eventos; o adequado aproveitamento do subsolo pan áteas
de equipamentos e estacionamento.
' o número e o posicionamento das escadas, para atender às normas
de segurança.
' o correto dimensionamento da ârea de serviços do andar, com espaço
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108 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO

Tendo em vista proporcionar condições adequadas de instalação e faclli-


tar a manLrtenção das rubulações hidráulicas dos apartamentos, principalmente
em edifícios de hotel com vários andares-tipos, devem ser previstas prumadas
(sbafts) diretamente acessíveis a partir dos corredores. O acesso direto pelo
corredor permite que operações rotineiras de manutenção e mesmo operações
de manutenção mais pesadas sejam feitas sem necessidade de incomodar os
hóspedes ou de interditar os apartamentos por um longo período.
Essas prumadas devem peÍcorrer todos os andares, interligando-se com
um pavimento técnico localizado imediatamente al:aixo do primeiro andar
tipo, que é por onde se faz a distribuição horizontal dos feixes de tubulação
até uma prumada hidráulica geral. Esta concentÍa a tubulação proveniente das

vãrias prumadas hidráulicas, reduzindo a interferência da descida da tubula-


ção com os andares inferiores a um único ponto. No andar-tipo, paru possibi-
litar o agrupamento da tubulaçáo, os apartamentos costumam ser posicionados
aos pafes.
A modulaçáo da estrutura, como mencionado anteriormente, deriva da
própria modulação dos apartamentos. A solução mais econômica é, geral-
mente, aquela em que a cada parede divisória de apartamentos corresponde
uma linha de pilares. Nessa solução, os vãos transversais de vigas e lajes ficam
limitados à largura de um apartamento (da ordem de 4 metros), e, apesar do
maior número de pilares, o conjunto dos elementos estrLlturais tende a se
tornar mais esbelto em comparaçáo às soluções em que os vãos transversais
são duplicados.
Vãos pequenos não apresentam problemas nos andares-tipos, mas são
indesejáveis nas âreas públicas e sociais e incompatíveis com as âreas de
serviço, de equipamentos e de garagens. Para conciliar vãos menores nos
andares-tipos, supostamente mais econômicos, com vãos mais adequados às
demais âreas do hotel, pode-se estabelecer uma estrutura de transição abaixo
dos andares-tipos que distribua o esforço vertical paravm conjunto menor de
pilares. O espaço vertical necessário para essa transição estrutural pode ser
acomodado no andar técnico, iá mencionado.

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O PROJETO

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Legendâ

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- - - circulação de funcionáros
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I unidades presentes
f] Unidades eventualmente presentes

Apartamento-tipo
A unidade bâsica formadora do andar-tipo é o apaïtamento-tipo (ou
módulo). Suítes sào apartamentos maiores) com maior número de dependên-
cias, que aproveitam âreas particulares do andar (extremidades, cantos, etc.)
ou que são resultantes da composição de um ou mais módulos.
Como elemento que se repete dezenas, centenas e até milhares de ve-
zes, repÍesentando parcela significativa no custo total do hotel, o apartamen-
to-tipo deve ser objeto de cuidadosos e detalhados estudos para, dentro de
parâmetros de economia, adequar-se ao tipo de hotel, ao segmento de metca-
do a que se destina e até mesmo aos padrões adotados internacionalmente.
O projeto detalhado do apanamento-tipo, que inclui acabamentos, ins-
talações (elétricas, hidráulicas, condicionadores de ar, detecção e combate a
incêndios) e mobiliário, deve ser complementado por um protótipo idêntico
às unidades a serem posteriormente construídas, onde as soluções poderão
ser testadas e os eventuais erros, corrigidos. Por meio do protótipo, condições
similares às do local da construção poderão ser simuladas, e os desempenhos
térmicos poderão ser testados, principalmente os acústicos (ruídos das tubula-
ções e equipamentos, ruídos entre apafiamefitos, ruídos provenientes dos
corredores e ruídos externos). Poderão ser testadas, ainda, outras condições
de conforto importantes para os hóspedes, como tipo e dimensão das janelas,
iluminação geral e localizada para trabalho e leitura. Poderão ser estabeleci-
dos procedimentos para racronalizar a execução e a montagem de elementos
repetitivos, como móveis, peças de arremates, etc. Finalmente, poderão ser
estabelecidos, detalhadamente, os custos de cada unidade completa.
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HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO


112

, Corfeto dimensionamento dos atmâtios, em função do tipo de hotel,


com previsão de espaço païa apoio e abertura de malas'
, Definição sobfe a necessidade efetiva de frigobaf ou apenas pequena
geladeira para âgua mineral e gelo, e fespectivas localizações.
vista a
. Cuidadosa
otimizaçáo do aspecto edas
disposição peças noembanheiro,
do conforto tendo em
espaço telativamente limita-
do, e a racionalização das instalações hidráulicas em função da prumada
vertical {shafò.
. Na medida do possível, os banheiros devem ter bancada para lavato-
rio, com espelho getal, espelho de aumento, secador de cabelos' to-
mada para barl>eador, portaJenços de papel, bacia, banheita e box'2

Proposta para apartamento econômico


de rede hoteleira, São Paulo, SP

1 - Cama
2 - Maleiro
3 - Mesa de trabalho
4 - Cadeira
5 - Televrsor
6 - Luminária
/ - teteTone
8 - Blackout + Cortina decorativa

Hotel Taj Mahal, Manaus, AM

1 - Cama
2 - Mesa de cabeceira / Crtado
J - 50Ía
4 - Armário
e) 5 - Maleiro
t^l 6 - Mesa de trabalho
líÒ
t-t l 7 - Cadeira
8 - Televisor
U 9 - Fnqooar
10 - Espelho de aumento
1
1 1 - Barra de segurança
12 - Luminária
IJ
a- L I
1 3 - Cortina para box

14 - Blackout + Voil + Cortìna decoratìva

, nos Estados unidos


Atualmente, o bidê não está sendo utilizado, e em alguns países da Europa e
sãoproibidos,porcomportâfemfiscodecontaminaçãodarededeâglapotâve|.
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Hotel Holiday Inn, Fortaleza, CE

1 - Poltrona
23 -- Cama
lVesa de cabeceira / Crrado
-
4 Sofá
5 - Armário
6 - Maletro
7 - Nrlesa
B - Mesa de trabalho
9 - Cadeira
1 0 - Televisor

11 -Frgobar
12 - Cafeteira
1 3 - Abajur

14 - Espelho de aumento
15 - Barra de seguranea
16 - Luminária
17 - Box vidro temperado
18 - Blackout+ Voil + Cotina decorativa

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ü.*.

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OPROJETO 115

Com relaçáo ao mobiliário, podem ser feitas as seguintes observações:


. Os móveis devem ter bom desenho e materiais de qualidade, devem
ser duráveis, não apresentar reentrâncias que dificultem a limpeza e a

manutenção.
. As dimensões das camas devem ser escolhidas em função do tipo e do
padrã,o do hotel e das dimensões do quarto, mas na medida do possí-
vel devem seguir os padrões utilizados internacionalmente.
' Os móvei.s de cabeceira devem proporcionar apoio conveniente païa
o aparelho telefônico, o rádio-relógio, o controle Íemoto de TV e
também pan objetos de uso permanente ou eventual do hóspede
(óculos, copos, livros).

. As cômodas usualmente adotadas, que têm muitas gavetas e servem


de apoio para ap^relhos de TV, estão sendo substituídas por um armâ-
rio menos comprido e mais alto. Este possui gavetas e espaço para
frigobar na parte inferior, e um compartimento com portas, para aTy,
na parte superior.
. O maleiro pode ser fixo, com local próprio no arranjo do apartamen-
to, ou do tipo dobrável, que pode ficar guardado dentro do armârio
quando náo estâ sendo usado.
' Poltronas e/ou sofás acrescentam condições de conforto ao ariaÍta-
mento, valorizando-o.
' Em hotéis delazer, ou resorts, sofás-camas possibilitam acomodar uma
terceira pessoa ou crianças pequenas no apartamento.
A mesa de trabalho deve oferecer condições adequadas para que o
hóspede possa desenvolver tarefas com o auxílio de equipamentos
pessoais (laptop) ou do próprio hotel, dependendo do caso (aparelho

Os fax,
de impressora,
móveis etc.).
dos apartamentos são desenhados especificamente para
determinado hotel, visando tanto a exclusividade no design quanto
outros requisitos, como configurações e dimensões dos quartos e limi-
tações de orçamento.

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HOÏEL: PLANEJAMENTO E PROJETO

Apartamento para pessoas portadoras de deficiências


Acompanhando a tendência mundial de eliminação das Ï>arreiras físicas
às pessoas portadoras de deficiências, a Embratur (Empresa Brasileira de Tu-
rismo), preparou um conjunto de recomendações para a adequação dos ho-
téis a esse tipo
dependências de hóspede.
do.edifício
Essas recomendações abrangem todas as
e particularmente
os apartamentos, que devem ob-
seryaÍ a proporção mínima de dois apaftamentos para cada cem unidades.
são as seguintes as recomendações da Embratur quanto a esse aparta-
mento:
. A porta do quarto deve ter largura útil mínima de 0,g0 metro.
. O piso deve ser uniforme, sem saliências e antiderrapante.
' O espaço
metÍo (ver para circulação interna deve ter largura útil mínima de I
ilustração abaixo).
' Para o giro completo da cadeka deve haver no apartamento espaços
livres capazes de conter um círculo de 1,50 metro de diâmetro.
' o comando geral para contÍole da luz do teto e de outros equipamen-
tos elétricos existentes no apartamento deve estar localizad,o iunto à
cabeceira da cama.
' Os demais comandos, interruptores e tomadas devem estar localiza-
dos a uma alíua mâxima de I,2O metro e mínima de 0,30 metro.

Apartamento para pessoas portadoras de deÍiciências Íísicas sequndo


recomendaçóes da Embratur

[[ ,\r
a---, I I
iLl IlDl*-À
tso l{/ / Ì
L

\)'-/
-
)

EsPAÇO REQUERIDO PAU ALTURAs RECOMENDADAS


MOVIMENÌACÁO DE CADEIMDE RODAs

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O PROJETO

Quanto ao mobiliário:
a Os armários devem ter porta de correr ou com abertura de 180o.
o As prateleirase os cabides devem estar a uma altura mâxima de I,20
metro e a prateleira mais baixa, a 0,30 metÍo do piso.
A, cama deve ter altura de 0,52 metro, isto é, a mesma do assento da
cadeira de rodas.
As mesas e as penteadeiras devem tef um vão livre que permita o
acesso de pessoas em cadeira de rodas, ou seja, esse vão deve ter
altura de 0,70 metro a partir do piso, largura mínima de 0,80 metro e
profundidade mínima de 0,60 metro (ver ilustração abaixo)'
Os pés de mesas e penteadeiras não devem ser centrais nem em for-

ma de ctuz.
Bonheiro poro pessocs poriodoÍos de deficiêncios ÍÍsicos
segundo recomendoçóes do Embrotur

T--0,90 -- 0,&
t

f_ l

Lll
"í\t \\l\-È
t^l

ill ìrt\ l l
\lill
//
,;
L \7-_l
1 r,ro
tuFço requêddo para movimenhç3o

Quanto ao banheiro:
. A porta do banheiro privativo do apartamento deve ter larguta míni-
ma de 0,80 metro.
a O piso do banheiro deve ser plano, antidenapante e uniforme'
a O espaço interno livre deve permitir o acesso da pessoa em cadeira
de rodas a todos os equipamentos sanitários.
As dimensões mínimas, que possibilitam o acesso e a circulação de
portador de deficiência em cadeira de rodas, são apresentadas nas
iìustraçòes acima.
o O banheiro deve dispor de cadeira higiênica patabanho.
a O bidê deve ser substituído por ducha do tipo telefone.
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118 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO

As recomendações com felação ao apartamento especial,3estendem-se,


ainda, Sobfe detalhes do box (piso, barcas de apoio, torneiras e chuveiro), do
lavatório (altura, sifão, torneiras) e vaso sanltârio (distância da parede, banas
de apoio, altura do assento).
Áreas públicas e sociais
Entrada principal e estacionamento
A chegada e a saida dos hóspedes ao hotel podetâ, dependendo do tipo
de hotel, ocorrer através de diferentes meios de transpofie: tâx\ veículo do
próprio hóspede, ônibus de excursão, embarcaÇáo, etc.
as chegadas
particularmente nos hotéis urbanos,hotel ou partidas de hóspedes e
de outros usuários das dependências do (através de táxis, veículos particu-
lares, ou ônibus) concentram-se em determinados horários, podendo causar con-
gestionamentos, que provocam confusão, atrasos e, em conseqüência, pteltízo
pata aimagem do hotel. Nos hotéis locahzados nos grandes centros, esse proble-
ma é comum devido a limitações dos terrenos e a decorrentes dificuldades de se
criar espaços para manobras de veículos na frente do hotel. Para resolvet adequa-
damente esse tipo de problema é necessário prever e dimensioflar coffetamente
as âreas de acesso e manobra de veículos, de embarque e desembarque de
hóspedes (devidamente protegidos de chuva e sol), de estacionamento de ônibus
e de acesso às garagens (freqüentemente localizadas no subsolo).
próximo à entrada principal deverão ser previstas a cabine de controle e
cobrança do estacionamento e um fácil acesso (escadas ou elevador) dos
manobristas às garagens.
Nos hotéis com pátio de estacionamento aoe/ou
ar livre é importante que os
para
veículos fiquem protegidos por coberturas leves âwotes específicas
sombreamento, sendo importante considerar que é sempre desejável contar
com um pequeno número de vagas ao nível da entrada para visitantes de
cuÍta permanência.5

A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) emitiu, em setembro de 1994, a NBR 9050,
,,Acessibiiidade pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiìiário e equipa-
mentos urbanos", deaplicável a todos os tipos de edificações, e que deve ser obserwada nos proietos
de hotéis em todas as dependências e não apenâs nos apaftamentos especiais.
É importante considerar que, nos hotéis, os carros particuiares costumam ser conduzidos entre a
porta principal de entrada e a garagem e vice-versa por manobristas. Isso determina a necessida-
de de conclições adequadas de circulação nesses pelcuÍsos, de modo que o manobfistâ possa
entregar o veículo ao seu conclutor original no mesmo local onde o recebeu, geralmente próximo
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o PROJETO 119

Lobby
Nos diferentes tipos de hotel, o lobby caracteriza-se como o espaço que
transmite ao hóspede a primeira sensação do ambiente em que ele irâ perma-
necer por um ou vários dias. Nesse sentido, o lobby deve refletir a própria
ímagem do botel, que através da decoraçã"o, do conforto e da eficiência de
serwiços irá proporcionar ao hóspede uma sensação acolhedora.
A porta principal de entrada deve possibilitar a passagem de hóspedes e
visitantes, assim como de carregadores de bagagens. Quando utilizadas portas
giratórias, estas devem seÍ ladeadas por portas específicas parà a passagem
dos carros transportadores de bagagens de grupos. Já as portas automáticas
devem, sempre que possível, ser usadas aos paÍes, separadas por um espaço
que, funcionando como antecãmara, isole térmica e acusticamente o tobbjt.
A partir da porta de entrada, hóspedes e visitantes devem facilmente
visualizar seus pontos de interesse: o balcão de recepção, os elevadores so-
ciais, o balcão de informações, os telefones, o acesso a bares, restaurantes,
âteas de eventos, etc.

7L.
J
-*r t -supode
para têclâdo

f*"'
Corte 1
Corte 2 Corte 3
Escaninhos lmpressora e armário de papel Posição de computado, e guu"à,

As áreas de acesso devem ser claras e desimpedidas; bares, restaurantes


e âreas de eventos devem, sempre que possível, contar também com acesso
externo independente.
É importante considerar no projeto do lobby, independentemente das

suas dimensões:
Espaços pan livre circulação de hóspedes, desimpedidos de obstácu-
los, entre a entrada, o balcão de recepção e os elevadores sociais.
Espaço em frente aobalcào, ou em outro local programado, paÍa que
grupos de pessoas e suas bagagens possam aguardar os procedimen-
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HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETo

a Áreas de estar para hóspedes e visitantes.


a Áreas livres para circulação de pessoas que se clestinam aos bares,
restaurantes e eventos em hotéis em que o acesso a essas âreas tenha
que ser feito através do lobby.
Tratamento de interiores esmerado, com iluminação natural e/ou arti-
ficial cuidadosamente estudada, enriquecido com obras de arte e, se
possíveÌ, com elementos naturais como vegetação e água. objetos de
artesanato podem, em determinados casos, contribuir positivamente
païa a imagem e a identidade do hotel.

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Legenoa
circulação de hóspedes
- -
-........... Circulaçáo de funcionários
DesejáveL quando possível em centros
- de eventos de médìo e grande porte

f] unidades presentes

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HOïËL: PLANEJAMENTO E PROJETO

Bares e restaurantes

Os restaurantes e os bares derrem estar estrategicamente integrados ao


lobbjt, com fácil ecesso pàïa a ftla. para qlle a qualquer momento do dia ou da
noite as pessoas tenham livre acesso a eles.

I LozÌnna II cozrnhê |
I leím na
I
I
termlnal I

I I

Cozinha principal

Iegenda
atr. ,l:r;n do hncnodo<
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- - - Circulação de funcionários
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o PROJETO 125

Bares e restaurantes são elementos presentes em praticamente todos os


hotéis, com exceção dos de tipo econômico ou de padráo muito baixo. Embo-
ra os investimentos sejam grandes e nem Sempre compensadores sob o ponto
de vista da receita, bares e festaufantes são serviços importantes pafa os
hóspedes e essenciais para conferir ao hotel padtáo de qualidade.
Nos hotéis maiores é comum a existência de mais de um bar ou restau-
fante, tendo em vista principalmente a conveniência dos hóspedes, mas tam-
bém a receiÍa que eles podem proporcionar. Oferecendo aos hóspedes
alternativas de cardãpio, de ambientes e de tipos de serviços é possível mantê-
los mais tempo no hotel, freqüentando seus bares e restaurantes em vez de
estabelecimentos concoÍrentes.
No entanto, o número de bares e festaufantes, que não guarda necessa-
riamente proporção com o número de apartamentos, deve ser decidido atra-
vés de um cuidadoso estudo de viabilidade que leve em consideração, entre
outros fatores, a locahzação do hotel, o mercado de clientes potenciais e a
concorrência representada por bares e restaurantes da vizinhança'
De qualquer modo, como regra geral e pelas tazões apontadas, desde
que respeitadas as condições de mercado e com o mesmo número de lugares,
é preferível que o hotel possua mais de um bar e um restaurante.
Com relação à localização, deve ser observada para bares e restaurantes
a regra bâsica que determina como condição essencial de sucesso o acesso
conveniente a partir do lobby. E como eles não são exclusivos para hóspedes,
é importante o acesso fâcll também para quem vem de fora, se possível dire-
tamente da rua. Como essa segunda condição é possível apenas em alguns
casos especiais, o que se deve buscar é um lobblt facilmente visível a partir da
entrada principal ou de uma entrada especial, que estimule emvez de inibir a
ida ao restaurante ou ao bar. O que se deve evitar, por outro lado, são locali-

zações
das escondidas
acanhadas ou situadas
e corredores em outros
tortuosos. pavimentos,
Restaurantes dependentes
de cobertuta, de esca-
por exemplo,
raramente são bem-sucedidos, a náo ser quando proporcionam vistas deslum-
brantes ou têm comida e serviços excepcionais; mas mesmo estes devem
contar com recepção própria, em baixo, e elevadores exclusivos.
Cadabar e restaurante deve ter seu apoio de serviço ou sua cozinha em
terminais adjacentes e interligados com a cozinha principal (que no caso de
um único restaurante é sua própria cozinha ) e com as demais áreas de supri-
mento (despensa, adega, central de gelo, etc.). principal
Embora esse não sejadese-
é altamente
um
requisito fundamental, a proximidade da cozinha
iável, assim como é desejável que ela se situe no mesmo nível. Quando isso

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126 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO

náo é possível, é indispensável contaÍ com um sistema de circulaçáohorizon-


tal e vertical (elevadores e/ou monta-cargas) adequado e bem-dimensionado.
Alocalização dos bares e restaurantes de hotéis está, assim, duplamente
comprometida com a sua acessibilidade e com as instalações de serviço.
Embora náo haja regras que determinem o tamanho ideal de Íestauran-
tes de hotel, geralmente, para garantk um excelente padrão de qualidade dos
serviços, recomenda-se um número aproximado de cem lugares. Quando por
tazões de organização do espaço físico não for possível implantar mais de um
restaurante, havendo no entanto condições de implantar um restaurante mai-
or, recomenda-se dar a esse restauÍante único flexibilidade païa funcionar,
com eficiência, nas diferentes situações que se apresentam ao longo do dia
(café da manhã, almoço, châ da tarde, happy bour, jantar, etc.) Setorizar esse
restaurante, criando ambientes diferenciados, se possível com separações para
grupos com número variâvel de pessoas, pode contribuir para a flexibilidade
mencionada sem perda da qualidade da decoração conveniente pan cada
situação. No item "Dimensionamerìto" serão apresentados parâmetros para
dimensionamento do restaurante único, bem como índices médios de ârea
por assento nas vârias categorias de restaurante.
Além de estrategicamente localizados e corretamente dimensionados,
os restaurantes devem ser cuidadosamente projetados quanto:
. Ao tratamento dos interiores, visando diferenciá-los e reforçar sua iden-
tidade, por exemplo, estabelecendo uma relação com os respectivos
cardápios e suas procedências.
. Ao arranjo de mesas, que deve ter flexibilidade para aÍender grupos
com número variado de pessoas, permitindo que a junçáo ou a sepa-
nçáo de mesas possa ocorrer com facilidade, sem perturbaÍ os usuá-
rios e sem diminuir a qualidade dos serwiços.
. Ao coÍreto dimensionamento dos espaços païa mesas e circulação em
função do padrão do hotel e do restaurante.
. Ao tipo de mobiliário, que deve ter design compatível com o trata-
ffrento dado aos interiores e características ergonômicas que proporci-
onem o devido conforto aos seus ocupantes.

. ÀÀ iluminaçáo,
acústica do paÍa complementar
ambiente, evalorizar
privilegiando a decoração
as conversas, mas pretendida.
compatível
com música ambiente ou ao vivo, conforme o caso.
Os bares podem ser de vários tipos: bar de lobby, piano-bar, bar de
piscina, etc. Cada um apresenta requisitos especiais de decoraçáo, e os proje-46/86
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O PROJETO 131

tos devem considerar as especificidades. Podemos fazer as seguintes observa-


ções gerais:
' Os bares fechados costumam ser ambientes ruidosos, por causa das
conversas em voz aIta, das comemorações, etc., sendo necessário cui-
dado especial no tratamento acústico tanto das superfícies internas
(pisos, paredes, teto, estofados) quanto das paredes e vedações volta-
das pan outros ambientes do hotel.
' Junto aobalcáo, o piso da área de serviços deve estar em nível sempre
mais baixo (cerca de 50 centímetros) que o nível do salão, para que os
barmen, em pé, possam atender a usuários sentados, preferencial-
mente em cadeiras ou poltronas de altura normal.

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134 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO

Area de eventos
Hoje em dia, os locais para evefitos são obrigatórios em hotéis de vários
tipos e tamanhos, taI a importància que reuniões, festas, congressos e exposi-
ções têm no competitivo mercado hoteleiro.
O turismo relacionado com congressos e conferências cresce a taxas
que se aproximam de 10 por cento ao aíro, e mais de 100 milhões de pessoas
se hospedam em hotéis para participar desses eventos. Em cidades como São
Paulo, por exemplo, a ocupação dos hotéis está intimamente ligada aos negó-
cios e à grande quantidade de feiras, exposições e congressos que a cidade
abrtga. Mas mesmo em outras cidades com apelos turísticos mais diversifica-
dos, os eventos têm cada dia mais importância para a manutençáo da aÍivida-
de hoteleirainstaladaepara o surgimento de novos hotéis. Como decorrência,
verifica-se um constante esforço dos hotéis de vários tipos e localizações para
implantar âreas destinadas a eventos ou ampliar as jâ existentes.
Essas áreas podem variar de apenas algumas poucas salas para reuni-
ões, pequenas ou de médio porte, até grandes centros de convenções ou
congressos, que reúnem salas e salões de tamanhos variados e em condições
de acolher, simultaneamente, diversos tipos de eventos de variadas dimen-
sões.

Embora nào haja qualquer parâmetro que relacione diretamente o nú-


mero de apartamentos com as proporções das âreas de eventos, estas costu-
mam ser menoÍes em hotéis com pequeno número de apartamentos. Grandes
centros de convenções, por süavez, estão freqüentemente associados a hotéis
de maior porte. Hotéis maiores podem mais facilmente dar suporte a eventos
que reúnem centenas ou milhares de pessoas e que demandam sistemas com-
plexos de infra-estrutura e equipamentos, além de serwiços de vaúadas natu-
rezas. Apenas grandes hotéis podem proporcionar os serviços de hospedagem
e alimentação nas proporções exigidas nesses casos, principalmente quando
situados em lugares isolados.
Compõem as âreas de eventos as salas e/ou os salões, o foyer e as
instalações de apoio e serviços, constituídas por administração de eventos,
chapelaria, sanitários, cabines de projeção e de tradução simultânea, cozinLra
ou copa de distribuição e depósito de móveis. Alguns cerÌtros de eventos
maiores possuem, ainda, área especial para exposições e auditório, além do
salão, usualmente designado como ballroom.
As áreas de eventos devem estar localtzadas no pavimento térreo ou
logo abako ou acima, tendo em vista facilidades de acesso, principalmente
para saída das pessoas em casos de emergência. Essas âreas devem ser aces-
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O PROJETO 135

síveis a païtir do lobby e, quando possível, principalmente nas áreas de even-


tos de maior porte, contar com acesso próprio a partk da rua.
As salas e os salões devem ser planejados e projetados tendo em vista a
maior flexibilidade possível, de modo a poder formar ambientes de dimen-
sões variáveis, capazes de comportar eventos de diferentes portes. Essa flexi
bilidade é importante e muito conveniente ao hotel, pois possibilita a adaptaçáo
às diferentes solicitações do mercado e facilita a ocupação das instalações de
eventos por mais tempo. Assim, o ballroom - necessário apenas em grandes
eventos e muitas vezes apenas nas solenidades de abertura e encerramento -
deve, idealmente, resultar da incorporaçáo de um conjunto de salas menores,
adequadas a eventos pequenos e a trabalhos paralelos e complementares dos
eventos maiores.
Divisórias especiais, disponíveis no meÍcado, são facilmente deslocáveis
e recolhíveis, e proporcionam amplas possibilidades de junção e sepançáo
de ambientes. Essas divisórias possuem ainda as propriedades acústicas necessá-
rias para garantir o isolamento de sons e ruídos entre as salas, e viabilizam a
realizaçáo simultânea de eventos ou atividades diferentes.
São mais valorizados salas e salões com pés-direitos altos, pois eles cons-
tituem importante fator de diferenciação e valorizaçã,ct cl,: :spaços para eventos.

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L

ÍÍ nlI-l

1 - Fover
I - 5AtaS
3 - Auditório
4 - Palco
5 - 5anitário
6 - Areas de servtço
7 - Depósito
8- GeÌência de eventos
9 - Serviço de bar
10 - Chapelaria
11 - Terráço/Expos(ões
12 - Camarins

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7/29/2019 Hotel Planejamento 2

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1 - Entrada principal
lfll'?ll
2 - Entrada de evéntos
3 - Lobbv
4 - Fovef
5 - Salóes
6 - Auditório
7 - Sanitários
B - Telgfones
v - Lola
10 - Administração
| | - tvenÌos
12 - Recepção

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7/29/2019 Hotel Planejamento 2

O PROJEÏO

Há outros aspectos a serem observados no projeto de salas e/ou salões


para eventos:
. O tratamento acústico das salas deve atentar náo apenas païa evitar a
transmissão de sons e ruídos entre salas, mas também ser adequado
para os diferentes tipos de eventos, que demandam diferentes solu-
ções de pisos, paredes e forros.
. O forro deve ter tratamento acústico para garantir um isolamento de
sons compatíveI com o isolamento proporcionado pelas divisórias e
os outros elementos de cada sala ou salão.
. O forro deve possibilitar fácil manutenção das instalações nele conti-
das (iluminaçáo, som, detecção de fumaça, sprinklers, condicionado-

res ar, telas


de trilhos
maior, com
para comando
suporte elétrico, acústicas),
das divisórias caixas acústicas
assim de potência
como possi-
bllitar a adiçáo de outras instalações para eventos especiais.
. O sistema de som deve atender, com igual qualidade, de reuniões nas
salas pequenas a banquetes e até espetáculos musicais, que podem
ser realizados nas mesmas salas, só que agrupadas na configuração de
ballroom.
. A iluminação deve combinar diferentes tipos de làmpadas, com o ob-

. jetivo de se adequar aos diferentes tipos de eventos.


O sistema de ar-condicionado deve dispor de controles que possibili-
tem o acionamento individual de cada sala.
. Devem ser previstas tomadas de força e de telefone (espaçadas a cada
J metros, aproximadamente) ao longo das paredes ou no piso, junto
às dìvisórias, de cada sala e salão, e também do foyer.
. As instalações elétricas e de comunicações devem considerar a possi-
bilidade de equipamentos complementares de som em casos de espe-
táculos, assim como transmissões por televisão.
. Poderá ser conveniente preveÍ acesso especial ao salã.o (separado do
público) para autotidades ou artistas.
. Deverão ser consideradas as necessidades de instalações para tradu-
ção simultànea e projeções de diferentes tipos.
O foyer -
ante-sala da ârea de eventos - é utilizado nas atividades co-
nhecidas como pre.function e nos intervalos das sessões (inscrições e distri-
buição de crachás e de material promocional, serviço de café, etc.). Ele deve
se comunicar diretamente com o lobby, no mesmo nível, ou através de esca-
das e/ou escadas rolantes quando em níveis diferentes, e deve ser acessível
diretamente a partir de âreas externas. Elevadores não devem ser meios de
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HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO

@@o@ooo@o@o@

Legenda

ríì
-/ Luminárias

! Grelha de insuflamento/retorno ar condicionado


@@ooo@@oooo@
@o@@@@oooo@@ o Sprinkler

tr Caixa acústica

pessoaspreferenciais,
acesso não darem vazão adequada ao gÍande afluxo de
poreventos.
ao término dos
Os auditórios, quando existem, devem se interligar com as salas e salões
affavés do foyer, de modo que se possa integrar o conjunto de instalações
dedicado a eventos. Quando dotados de palco, camaÍins e outros requisitos,
podem funcionar como teatro. Nesses casos, é desejável que disponham, além
dofoyer de eventos, também defoyer próprio, interligado ao primeiro e com
acesso direto e independente a paítir da rua, podendo funcionar com autorìo-
mia em relaçào ao centro de eventos.
As instalações de serviço complementam as âreas de eventos, constituin-
do retaguarda indispensável à adequada opençáo das mesmas. Devem se inter-
ligar com as demais âreas de serwiço do hotel elocalizar-se, em relaçáo às salas
e salões, em posição oposta àdofoyer e à das áreas de circulação de público.
O depósito de móveis, destinado à guarda dos diferentes tipos de mó-
veis utilizados nos diferentes tipos de eventos, deve ter dimensões compatí-
veis e localizar-se tão próximo quanto possível, preferencialmente no mesmo
nível, das salas e dos salões. A proximidade se justifica em função da rapidez
com que a transformação das salas e dos salões tem que ser feita; no intervalo
de menos de uma hora é preciso alÍ,erar suas configurações, transformando-os
de auditórios ou salas de reuniões em um Iocal para banquete, por exemplo.
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O PROJETC)

I
-*T----l- -Ì--
Elevador€s llt
lll
de seruço

fr
Elevâdorês

de público Lobby Acesso


de público

Legenoa
Ctrculação de hóspedes
- - - Circulação de Íuncìonários
-

Administracão

Recepção
A recepção é responsár,el pelo registro e por um conjunto de atividades
de informação e controle dos hóspedes. Na recepção se estabelece o primeiro
contato do hóspede com o pessoal do hotel. Como já mencionado, ela deve
estar localizada em uma posição estratégica, ou seja, ser facilmente visível
desde a entada principal e permitir a total visualizaçã,o dos acessos às áreas
de hospedagem (corredores e/ou elevadores).
O balcão deve ser funcional, garantindo ao hóspecle conforto e acesso
às informações desejadas, e aos funcionários, as condições e os equipamentos
necessários à prestação de serwiços do mais elevado padrão. Ao lado da re-
cepção localizam-se os caixas, os cofres de segurança, o depósito de baga-
gens e, tão próximo quanto possível, as âreas administrativas de apoio e as
gerências de recepção e hospedagem.
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't44 HOTËL: PLANEJAMENTO E PROJETO

O espaço em frente ao balcão deve ser dimensionado para acomodar


confortavelmente os hóspedes e seus acompanhantes durante o check-in e o
check-out. É preciso lembrar da presença freqüente de gftipos, que geram
uma considerâvel aglomeração nas proximidades do balcão.
com a área de admi-
A ârea
nistração do da recepção deve se comunicar diretamente
hotel.

Gerente de
hospedagem
-T-- Admìnistração
I

t-l
tn
tt.l- I

-l
EêvddoÍ€s
i l-C"'d.l
Contro e / apartamento
llarwrel
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|-li-
]
Balcão / recepção Balcão / caixas
l'".I

Hóspedes
Legenda
Circulaçáo de hóspedes
Circuièçáo de funcìonáÍios
- - -
-

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o PROJETO 147

Áreas administrativas
As áreas destinadas à administraçã.o são geralmente definidas pela em-
pÍesa responsável pela operação do hotel. O diagrama funcional apresentado
corresponde às necessidades de âreas para a administração
gtande porte, a saber: reservas, cPD, centrul de segurança, vendas, hotel de
de um gerência
de marketing, A&8, patrimônio, controller, etc., além das áreas de contabili-
dade, compras, pessoal, recÍutamento e seleção, treinamento. ambulatório
médico, posto bancário, etc.
É importante observar que as áreas da administraçáo podem seÍ agrupa-
das conforme seu relacionamento com hóspedes, público, fornecedores e fun-
cionários. Os diferentes grupos assim constituídos podem estar reunidos em um
único local ou ser separados em diferentes locais (ou pavimentos), respeitada a
acessibilidade das diferentes categorias de pessoas com as quais se relacionam
e garantida a ligaçáo, através de corredores, escadas e elevadores, entre eles e
as âreas de serviço, de recepção, públicas, sociais e de hospedagem.
os grupos segundo os quais pode ser dividida a adminLstração são:
' A gerência, que compreende a sala do gerente geral e de outros geren-
tes, conforme o caso, secÍetaria geral. salas de reuniões e espera. A
gerência deve ser acessível aos hóspedes, a pessoas de fora que neces-
sitem entrar em contato com a alta administração do hotel e aos fun-
cionários. As salas da gerência podem se situar no pavimento de entrada,
em mezanino ou nos pavimentos imediatamente superiores ou inferio-
res' O acesso dos hóspedes e do público externo às dependências da
gerência pode ser feito por escadas e pelos elevadores sociais. O acesso
dos funcionários deve se dar por escadas e elevadores de serviço.
os setores
' tos de localizaçáode vendas, reservas eaos
semelhantes marketing, que apresentam
da gerência, Íequisi-
tendo em vista os
contatos com público externo de nível social semelhante.
' Os setores de contabilidade e recursos humanos (recrutamento e sele-
çào, teinamento e administraçã.o de pessoal), que têm relações ape-
nas eventuais com público exteÍno. Esses setores podem sifuar-se em
outros pavimentos que não o térreo, porém com fácil acesso a party
de via pública, em função do recrutamento de funcionários.
O setor de compras, que mantém muitos contatos com vendedores e
' fornecedores, deve também estar estrategicamente localizado próxi-
mo à entada de serwiço.
' O setor de protocolo, que preferencialmente deve situar-se próximo à
entrada de serviço.
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148 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETo

. O ambulatório, que por exigência legal deve existir nos hotéis a pattir
de determinado porte' destina-se prioritariamente ao atendimento dos
funcionários, assim como a exames médicos que antecedema admissão
de funcionários. Sua localizaÇáo, pofianto, deve ser definida com base
nessa função. O ambulatório precisarâ dar atendimento a hóspedes em
caso de emergência. Por isso deve-se cogitar a possibilidade de colocá-
lo em um lugar facilmente acessível a funcionârios e hóspedes.
Deve-se considerar a importância de reduzir o número de entradas e,
conseqüentemente, o número de controles necessários, tendo em vista a pró-
pria eficiência do Contfole e a economia de instalações, equipamentos e' prin-
cipalmente, funcionários.
Engenharia e manutenção
O setor de engenharia e manutenção, subordinado à gerência de
patrimônio, recebe também pessoas de fora, mas relaciona-se predominante-
mente com o pessoal próprio de manutenção. Sua localização tem mais a ver
com as oficinas e o almoxarlfado. É importante que as âreas de controles
operacionais (CCO, central de segurança/som/TY, etc.) fiquem próximas ao
setor de engenharia.

*":l llllven:1s/lGerência
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a"."-ço | | | I | 'eseruas/ |
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Contole
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Entrada de
seruiço

;fi:Ì3:
Legenda
c r.ulação de hóspedes
circu ação de Íuncionários
- - -
Circulação de público externo
-"......
---..--* c rculaçáo desejável, quando possivel

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O PROJETO

Area oe servtço
íl

Acesso e instalações para empregados


o acesso de empregados
deve ser feito por uma entrada independente
e exclusiva, controlada 24horas por dia, na qual cada empregado é identifica-
do através de crachâ ou cartão magnético.
Na entrada, após a identificação, a maior parte dos funcionários recebe
uniforme e toalha de banho, toma banho e troca de roupa no vestiário, regis-
tra a entÍada (relógio de ponto) e dirige-se à sua ârea d,e trabalho. Na saída, o
fluxo é inverso até a guarita de controle. Ali o funcionário pod,erá. passar por
uma revista, conforme rotina estabelecida pela administração.
Praticamente todos os empregados de um hotel, à exceção
e do pessoal da administração que não têm contato com o público, dos gerentes
usam
uniformes. os vários tipos de uniformes devem estar disponíveis para as dife-
rentes categorias de funcionários rogo após a entrada no edifício.
os uniformes podem ficar dobrados e dispostos em prateleiras em uma
sala especial, paru que a entrega aos funcionários seja feita atavés de um
balcáo. outra forma de disposição dos uniformes , adotada em alguns hotéis,
utiliza cabides devidamente identificados e protegidos poÍ capas com zíper.

Na entrada,
vestir o funcionário
o uniforme recebe seu cabide, dirige-se ao vestiário, e, após
, utiliza o mesmo cabide para coloc ar a roupa que acabou de
tirar' que a seguir é pendurado no mesmo cabideiro onde originalmente esta-
va o uniforme.
Essas duas formas de disposição dos uniformes repercute nos vestiários.
No primeiro caso os vestiários precisam ter armârios individuais para cada
funcionário. No segundo, dispensam-se esses armários, com economia de
espaço e de mobiltário, além de outras vantagens relacionadas com seguranÇa
e controle. Apesar das vantagens dessa segunda alternativa, há nítida prefe-
rência dos funcionários pela solução com armários individuais,6 pelas facilida-
des oferecidas para guarda de objetos pessoais (bolsas, sacolas, produtos de
higiene e beleza, etc.).
Os sanitários e v.estiários para funcionários devem ser dimensionados
como indicado no capítulo correspondente, e no projeto dos mesmos deve
ser observado o seguinte, conforme o caso:

' Os vestiários devem ser localizados tão próximo quanto possível da


entrada de funcionários.

Exigido pela Lei NR 24 - condições Gerais e de conforto nos locais de Trabalho


das Leis do Trabalho. - consoÌidação
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1s0 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO

. Os funcionários do hotel apresentam diferenças de qualificação e de


condição social, e? conseqüentemente, têm hábitos higiênicos distin-
tos. Em função disso, pode-se prever, particularmente nos hotéis de
maior porte, vestiários diferenciados para duas ou mais categorias de
funcionários.
dimensionados No entanto,
podem vestiários
perfeitamente únicos
acolher bem planejados
empregados
e
de condi-
ções sociais muito distintas, contribuindo para a convivência necessá-
fra a Lrína equipe de trabalho e pafa a elevaçáo geral dos padrões de
higiene.
O refeitório dos funcionários deve ser dimensionado conforme sugestão
no capítulo "Dimensionamento", observando-se também a NR 24.3 e/ot a
legislação municipal
consideraçào ou estadual
o fâcil acesso específica. Sua
dos funcionários localizaçáo
e também em
deve levare/ou
a proximidade
condições de comunicação com a cozinha onde estará sendo ptoduzida a
comida.
No projeto do refeitório devem ser considerados ainda os seguintes
aspectos:
. Espaços paraa formação de filas no acesso ao refeitório, de modo a

. Adequada os corredores,
não obstruirdisposição e dimensionamento das instalações e dos equi-
pamentos para distribuição dos alimentos e lavagem de bandejas,lou-
ças e talheres.
. Localização do guichê paru a devolução debandejas, observando-se o
fluxo natural de saída das pessoas do refeitório-
As áreas para descanso e Iazer desttnam-se a proporcionar um local de
nos intervalos e nas folgas, principalmente após
permanência
as refeições. dos
Nosfuncionários
hotéis afastados das regiões centrais da cidade, onde os
tefíenos Costumam Ser grandes, As âteAs extefnas Cumprem em pafte eSSa
função, reduzindo a importância ou as dimensões desse tipo de ambiente em
recinto fechado. Nos hotéis caracteristicamente urbanos, uma sala para uso
dos funcionários torna-se indispensável no sentido de lhes proporcionar con-
forto e de evitar que, por falta de alternativas, eles venham a tef que ocupaf
outras âreas do hotel, causando inconveniências. Essa mesma sala pode funcio-
nar também como Local para treinamento.
Área de recebimento e triagem
Os hotéis são grandes receptores de uma enorme variedade de bens
destinados ao consumo dos hóspedes e demais freqüentadores das suas de-
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O PROJETO

Legenda
An
ClÍculação de hóspedes
Acesso de
- - - CifcuÌação de funcionáfios
funcionários
-

Restaurante Restaurantes Eventos

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Legenoa
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- - Circu âção de Íuncionários L-t
C rculação de público externo
Carga e
descarga
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t)z HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO

pendências e necessários à sua operação e à manutenção de suas instalações.


Todos os bens envolvendo alimentos e bebidas, produtos de higiene e limpe-
za, ttrateriais de manutenção, etc. devem passar por um primeiro controle
junto à via pública, na entrada de serwiço, antes de chegar à ârea de recebi-
mento propriamente dita. Nesta, todas as mercadorias passam por um segun-
do controle, mais completo e rigoroso, attavês de procedimentos variáveis,
antes de serem consideradas recebidas e encaminhadas para âreas específicas
de disposiçào e/ou
^rrl.azenagem.
A ârea de recebimento compreende:
. Area para estacionamento e manobra de caminhões ou uans.
. Plataforma paÍa descarga de gêneros alimentícios e outros produtos
. de uso do hotel.
Area exclusiva para a triagem de gêneros alimentícios.7
. Pequeno escritório ou poslo de controle.
. Compartimentos para lixo seco e càmaras frigoríficas para lixo úmido.
. Depósito para vasilhames.
A, ârea pata estacionamento de veículos de entrega de mercadorias e
coleta de lixo pode variar em função do tamanho e da \ocalizaçáo do hotel (e

do número
veículos quedeestacionam ao emesmo
restaurantes de eventos).
da âreatempo no pátioBla depende
e da do número
freqüência
de
com que é
feito o abastecimento e a remoção do lixo, que é mais espaçada e com veículos
provavelmente maiores em cidades pequenas ou em Iocalizações isoladas.
A ârea de recebimento, que inclui a ârea de estacionamento, deve ser
protegida por cobertura e ter pé-direito suficiente para possibilitar operações
de carga e descarga dos diversos tipos de produtos pelos diferentes tipos de
veículos comumente utilizados na cidade ou região em que se localiza o
hotel.
Na plataforma de carga e descarga deve ser prevista uma cabine ou um
posto de controle de entrada e saída de produtos, uma balança e uma ârea de
triagem onde todos os produtos que chegarem serão, conforme o caso, retira-
dos de suas embalagens, limpos e acondicionados em contêineres padroniza-
dos do hotel para serem transportados aos respectivos locais de armazenagem.
As fi'utas e as verduras serão devidamente higienizadas e transferidas païa
recipientes próprios antes de serem conduzidas para as cànaras frigoríficas.
Na plataforma de ce;rga e descarga deve haver nítida separaçã.o entre os fluxos
de alimentos e os de outras mercadorias. A ârea de remoção do lixo, com o
I

' Portaria número 6 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.


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O PROJETO
t)5

depósito de lixo seco e a càmara de lixo refrigerado, deve ficar afastada da


área de triagem de alimentos.
Armazenagem de alimentos e bebidas

A ârea
alimentos de armazenagem de alimentos deve ter espaços separado s para
secos, refrigerados (câmaras com temp eratura entÍe 0 e 2 graus
Celsius pan alimentos frescos e entre 4 e 6 graus Celsius para vegetais e
legumes) e congelados (câmara com temperatura de -20 graus Celsius para
armazenagem por tempo prolongado).
No planejamento e no projeto das âreas de armazenagem de alimentos
devem ser consideradas situações distintas, como por exemplo a de üma
única cozinha central e a de vârias cozinhas (principal mais as de terminação
de restaurantes e de banquetes) distribuídas pelo hotel, assim como as condi-
ções e os métodos de transporte de alimentos entre elas. Dependendo do
porte das diferentes cozinhas e das condições cle transporte, serão necessárias
áreas complementares de armazenagem imediatamente próximas às mesmas.
No item "Dimensionamento" são apresentados paràmetros para a distri-
buição percentual dos diferentes tipos de armazenagem de alimentos e bebi-
das.

A dimensão dessas ãreas é função não só do porte do hotel e da quan_


tidade de bares, restaurantes e instalações para eventos, mas da sualocahza-
ção, em face da freqüência e da confiabilidade do abastecimento.
Há no mercado càmaras frigoríficas modulares, constituídas de painéis pré-
fabricados revestidos de chapas meúlicas isoladas termicamente) que proporcio-
nam grande flexibilidade de tamanhos e de ananjos. É impoftante obselar que o
piso das càmaras frigorÍficas deve estar no mesmo nível do da cozirúta, e que para
isso é necessário prever
rebaixamento do piso para isolamento térmico.
Preparo de alimentos
A produção de alimentos em hotéis, particularmente nos hotéis de mé-
dio e grande portes, tem todas as características de um processo industrial de
produção, em que a qualidade, a confiabilidade, a eficiência e a economia são
fatores preponderantes. cozinhas bem-plane jadas edimensionadas, com equi-
pamentos modernos, são o primeiro requisito para a implantação de um pro-
cesso
de produçáo
do processo, adequado. Daídas
o dimensionamento a necessidade confiar o planejamento
instalações edea especificação dos equi-
pamentos a profissionais especializados.
Determinados critérios de planejamento e projeto para os serviços de
alimentaçáo em hotéis contribuem para racionalização e a eficiência dos
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serviços e da mão'de-obra utilizada. A centralização ^ 73/86
7/29/2019 Hotel Planejamento 2

154 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO

hotéis modefnos, parte significativa da armazenagem e do preparo de alimen-


tos é feita de maneira centralizada, o que oferece muitas vantagens em termos
de maiores escalas de operação e facilidade de controles, com utilização mais
eficiente dos equipamentos e do pessoal. Com a produção centralizada é
programas quais preparo
possível, por que
de alimentos podemestabelecer
exemplo, por meio especiais
ser conservados sob condições dos éoantecipa-
do em dias e até em semanas, liberando espaço, equipamentos e mão-de-
obra para a produção daqueles itens que devem ser preparados imediatamente
antes de serem servidos.
Os itens produzidos antecipadamente em cozinhas centralizadas podem
abastecer outras cozinhas de apoio distribuídas pelo hotel. Para isso é preciso
haver facilidade de circulação horizontal e/ou vertical. Desde logo fica evi-
dente a conveniência de localizar restaurantes e bares no mesmo nível, com
as fespectivas cozinhas e âreas de apoio adjacentes à cozinha principal.
As cozinhas podem ser organizadas em setores ou em compartimentos
separados para o prepafo de diferentes tipos de alimentos (carnes, peixes,
verduras, pães e doces, etc.) Essa forma é recomendâvel porque, entre outras
vantagens, permite proporcionar condições de tempefatura e umidade ade-
quadas a cada tipo de alimento.
Por exigirem um complexo sistema de instalações (água quente e ftia,
vapor, gás, eletricidade, ventilação e exaustão forçadas, além de ar-condiciona-
do em determinados setores), são desejáveis pés-direitos (entre o piso e a base
das vigas no teto) suficientes pan permitir a disposição de coifas de exaustão e
de diferentes feixes de instalações. Por razões de higiene, é desejável a coloca-
ção de um forro que pfoporcione uma superfície tão lisa quanto possível.
Da mesma forma, as superfícies de pisos e paredes devem ser lisas,
resistentes e de fácil manutenção e limpeza. É necess^tia etenção especial ao
piso, que deve ser resistente ao ataque de produtos químicos , fâcil de limpar
e antiderrapante. Este último requisito é muito impoÍtante em face da inevitâ-
vel presença de resíduos de gordura. Outro cuidado a ser tomado tem a veï
com a drenagem do piso e a quantidade de grelhas necessárias para evitar ao
máximo a pÍesença de âreas molhadas (e com resíduos de gordura). Sua
interferência na estÍutufa deve ser antecipada no projeto, ou pof meio de
buracos nas lajes e nas vigas ou com enchimentos para a elevaçáo do piso,
com a instalação de telas pré-filtrantes de resíduos.
De modo geraI, as cozinhas contam com os seguintes setores:
' Cocção básica.
' Despensa e càmaras frigoríficas de uso diário.
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1 - Vestrános 11 -Bar
2 - Almoxarifado 1 2 - Controle

3 -WC 13-Vasihames
4 - Lixo 14 - Equ pamentos
5 - Câmaras frigoríficas 1 5 - ReÍeitórios

6 -- Preparo conÍeitaria 16
17 -- Aquecedores
Marcenaria / Caldeiras
7 Padaria /
8-Pub 1 8 - Cozinha de eventos

1 9 - Manutençáo

10 - Cozinhas 20 - Pátio descoberto

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HOTEL: PLANEJAMENTo E PROJETo

. Preparo de saladas e pratos finos (garde manger).


. Higienizaçáo (lavagem de panelas e utensílios).
' serviço de quarto (room seruice), que pode ser feito pela cozinha
principal ou por uma das demais cozinhas.
. Padafia e confeitaria.
' Preparo final.
. Bar central (bar de serviço, atende aos garçons).
. Sala da administração (chefe de cozinha).

Quando hâuma única cozinh^ central, ela exerce todas as funções men-
cionadas. Quando há outras cozinhas - terminais dos restaurantes elas são
-,
responsáveis pelo preparo final, e uma delas pode, eventualmente,
nada para o room seruice. A cozinha de banquetes pode ser terminal,ser desig-
mas
costuma ser dimensionada e equipada apen s para a montagem dos pratos e
par^ o serwiço de distribuição dos alimentos preparados na cozinha principal.
cada cozinha deve contar com seu próprio setor de higienização.
Como as cozinhas são grandes consumidoras de energia elétrica, âgua
quente e fria, gâs, vapor, etc., a correta avaliaçáo do consumo de cada um
desses itens influencia significativamente o dimensionamento dos respectivos
sistemas, com seus equipamentos correspondentes.
Lavanderia / governança
Lavandeúas são instalações que requerem áreas relativamente grancles
e equipamentos custosos, Merecem, portanto, planejamento e projeto cuida-
dosos, sempre precedidos de estudo e/ou decisão relativos à conveniência ou
à possibilidade de terceirização dos serviços como alternativa à instalação de
lavandeúa própria. De porte variãvel, dependendo do tamanho e da diversi-
dade das instalações, as lavanderias de hotel têm sempre caÍacterísticas de
instalações industriais, e requeÍem a interwenção de especialistas para subsi-
diar os projetos de arquitetura e de instalações, o dimensionamento, o layout
e as especificações dos equipamentos.
Geralmente, as lavanderias de hotel apresentam setores operacionais
com características distintas: um destinado às roupas do hotel (roupa de cama,
banho e mesa), outro que cuida das roupas dos hóspedes, um terceiro desti-

nado
dos osa carrostrabalhos
quede costura e,osfinalmente,
abastecem um quafio setor onde são monta-
apartamentos.
As roupas de cama e banho, as toalhas e os guardanapos devem chegar
através do duto de roupa, cuja prumada (localizada junto à rouparia dos
andares de hospedagem) deve condicionar a localizaçã.o da lavanderia nos
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andares inferiores. No local correspondente à projeção do
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o PROJETO 159

um espaço pata a acumulação das roupas que vão sendo lançadas. Estas
precisam passar por uma triagem imediatamente, antes do transporte pata as
máquinas de lavagem. A existência do duto de roupas em hotéis verticais é
recomendável por poupar o uso dos elevadores de serviço, que são utilizados
apenas para o transporte das roupas dos hóspedes, pouco volumosas. Em
hotéis horizontais e naqueles onde nào hâ duto de roupas, estas chegam à
lavanderia em carros apropriados, e devem também contar com espaço pàrà
acumulação antes do início do processo de lavagem.
As roupas dos hóspedes devem ser manuseadas com mais cuidado. Elas
devem ser conduzidas à lavanderia acondicionadas em pequenos sacos, ou
envelopes plásticos, identificados individualmente. Como seu volume é pe-
queno, elas não repÍesentam sobrecarga nos elevadores de serviço.
Por conta da conveniência de se instalar dutos de roupas, a lavanderia
deve localrzar-se sempre abaixo dos andares de hospedagem, e preferencial-
mente abaixo também dos andares onde selocalizam os restaurantes, o refeitó-
rio de empregados e os locais de eventos. Na localizaçáo dalavanderia devem
ser consideradas ainda facilidades para ventilação, natural ou mecânica. Quan-
do localizada no subsolo, os requisitos de ventilação e exaustão são ainda mais
rigorosos, tendo em vista os equipamentos a gâs, que necessitam de ventilação
a sistema de alarme em caso de vazamento.
especial
Na acoplada
lavanderia, um
o processamento das roupas é feito com a utlhzaçáo de um
conjunto de equipamentos: lavadoras extratoras, secadoras, lava-seco, tira-man-
chas, calandras e outros. As dimensões desses equipamentos, o calor gerado
por eles e as condições especiais de ventilação e exaustão exigidas determinam
pés-direitos altos o bastante para comportar as máquinas e as instalações e
proporcionar também condições ambientais satisfatórias pata o desenvolvimen-
to dos trabalhos, com condições razoáveis de conforto para os empregados.
Diferentemente da cozinha, na lavanderia náo é necessário forro.
Cuidados especiais devem ser tomados na escolha e na instalação dos
equipamentos por causa da vrbraçáo das lavadoras e extratoras; se não for
bem controlada, essa vibração pode afetar a estrutura do edifício. As bombas
de vácuo e os compressores, que integram o conjunto de equipamentos da
lavandert4 produzem muito ruído e devem ser cuidadosamente instalados em
local acusticamente isolado.
Outros cuidados dizem respeito à drenagem e ao sistema de esgoto,
que devem ser estudados e dimensionados para dar vazào à âgua e ao sabào
que as máquinas descarregam. Deve haver uma caixa de espuma , para inspe-
ção.

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HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO


160
Os controles de enffada e Saída de roupas, assim como de todo o pro-
cesso de lavagem, Secagem e acabamento final das mesmas é exefcido por
uma chefia que deve dispof, dentfo da lavandefral de uma pequefla sàl^
envidraçada com Condições de conforto superiofes às reinantes no ambiente
gef2].

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'1 - Roupas de hósPedes e uniÍormes


2 - Expèdição
3 - Recepção
4 - calandra
5 - Lâvadoras extratoras
6 - Lavadoras
7 - Secadoras
8 - Tr aqem
I - Doblaoem
10 - Deoósito
1 1 - sala de máquìnas
12 - Arcondicionado
1 3 - costura

A governanç é responsável pela faxina e pela limpeza dos apanamen-


tos e das âreas sociais do hotel, pelas âreas de jardim interno e pelos vasos'
pelalavandeúa e pelo movimento das roupas de cama, mesa e banho'8 Cabe
à governança planejàf , ofganizaf e contfolar o trabalho de camareiras,
jatdi-
neiros e demais empregados encafregados das tarefas necessárias paralevat a
cabo os serviços sob sua responsabilidade'
o setor de governaÍrça, além da foLrparia dos andares de hospedagem,
deve contar com:

8 Vladir Vieira Duarte, oP. cir


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O PROJETO 161

a Sala para chefia.


a Área administrativa, denominada sala de despacho, que pode estar
anexa ou adjacente à sala da chefia. Nela são centralizadas as informa-
ções sobre os apartamentos, sobre a entrada e a saída dos hóspedes e
os correspondentes serviços de Iimpeza e arrumaçáo.
Almoxarifado de materiais de limpeza, com espaço paÍa montagem e
estacionamento dos carros.
a Almoxarifado de produtos de higiene pessoal e correlatos.
o Depósito de camas e colchões, de berços e outros itens relacionados
com os apartamentos.
o Depósito de roupa limpa.
a Posto avançado de uniformes, que deve estar localizado o mais próxi-
mo possível dos vestiários de empregados.

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fnospeoesl | |

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// Duto \\
Lavanderia - 1(\\ desula
roupa
//))

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L-4' \e'tços

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manutencao
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Despacho

I Deposito | | Depósito I
I roupa | | mateÍìal de I
I limpa | | limpeza I

Legenda
- - - Circulaçãodefuncionários

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162 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO

Areas recreativas
As instalações recreativasvariammuito conforme alocalização, o tipo, o
padrào e o porte do hotel, não sendo possível tatâ-las de modo genérico
Em hotéis de cidade, particularmente os centrais, as âreas recreativas se
resumem, com maior freqüência a salas pan ginâstica, sauna e massagens, e
piscinas. Dependendo do núrnero de apafiamentos e do padrão do hotel,
esse conjunto de instalações assume as características de um bealtb club, ou
com salas equipadas com variados e sofisticados aparelhos de ginástica, dife-
rentes tipos de sauna, duchas, etc. A piscina, quase sempre com dimensões
reduzidas, pode ser externa ou interna (nesse caso, geralmente é climatizada).
Algumas outras instalações pata recreação presentes em hotéis centrais são

aquelas relacionadas
etc.). Alguns com jogos
hotéis dispõem dedesalão
ainda (baralho,
quadras bilhar, jogos eletrônicos,
de squasb.
Em hotéis não-centrais, às instalações já mencionadas somam-se outras,
relacionadas principalmente com atividades esportivas. No Hotel Transamérica
São Paulo, por exemplo, há um pequeno campo de golfe. Por disporem de
maior ârea de terreno, é mais fácil encontrar piscinas externas nesses hotéis.
Mas é sobretudo nos hotéis de \azer, principalmente em sua forma mais
recente e complexa, o resort, que as âreas fecreativas são mais desenvolvidas

Legen0a
ai.ttll.,^ rla h^<norlo<

-. .......
- - Circulação de funcionários
Circulação de público externo
-

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