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Aluno: Gabriela Gaidys R.A.

: 1782123
Edmilson Ramos 1764075
Juliana Bebiano 8951134

Professora: Alessandra Bedolini Data: 25/04/2021

Disciplina: T.H.A.U - Contemporaneidade Turma: 018108A08

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS)

Para a atividade em questão, foram utilizados dois textos distintos, sendo eles: “Os
erros da arquitetura moderna segundo o cineasta Jacques Tati” (Sáenz, Laura.) e
“Redescobrindo a arquitetura do Archigram” (da Silva, Marcos Solon Kretli, 2004).
Os dois textos possuem muitos contrapontos, aos quais discorreremos acerca deles.
Tomando como base o texto de Laura Sáenz, onde ela fala, do seu próprio ponto de
vista, sobre o filme “Play Time” de Jacques Tati, salienta as críticas que o diretor faz
a respeito da “cidade moderna”. Ela cita que o filme faz críticas a respeito da grande
repetitividade da atividade moderna nas construções e formas de morar, conviver, se
locomover e trabalhar.
Contrapondo, podemos citar o texto de Marcos Solon, que fala a respeito da
arquitetura do grupo “Archigram” (aglutinação das palavras Architecture e Telegram -
a proposta do grupo era levar uma nova arquitetura de uma forma rápida e fácil de
se compreender). No texto, o autor cita a grande inovação que o grupo propõe para
edificações e para o plano urbano, ao contrário do texto de Laura, o grupo procurava
uma arquitetura dinâmica e que poderia ser facilmente alterada, removida e
transferida para outros lugares ao passo que as tecnologias iam se aprimorando e
avançando.
Tomaremos como base duas arquiteturas: a moderna, citada por Laura, e o plano
urbano do grupo Archigram, citado por Marcos Solon: a arquitetura moderna
retratada no filme de Tati é vista como uma grande repetição de prédios e
edificações todas semelhantes e com os mesmos aspectos do tão chamado “cubo
branco”, onde todas as construções possuem as mesmas características de janela
em fita, laje plana, pilotis, abstração geométrica, sem adornos e fazendo com que a
forma seguisse a função, que no caso, acaba sendo criticado de certa forma pois, a
criatividade parecia ter “morrido” e as edificações estavam seguindo um sistema de
“fotocópia” (todas muito semelhantes), tanto que, também é citado no texto de Laura
que o protagonista se perde ao procurar por um lugar específico para realizar uma
entrevista de emprego e acaba adentrando, por equívoco, a uma fábrica e sendo
confundido com um dos funcionários (p. 1) o que nos faz pensar que, se as
edificações possuíssem uma identidade única, esse tipo de situação poderia ser
evitada. Porém, tomando como base o plano urbano de Archigram, chamado de
Plug-in City (p. 2), citado no texto de Marcos, podemos perceber que a idéia
principal do grupo era criar um dinamismo e acima de tudo, algo inovador e criativo,
pois o projeto consistia em criar uma cidade como “peças de montar”, onde as casas
seriam “blocos pré-moldados” que, ao passar dos anos e a medida que os avanços
tecnológicos progridem, essas casas de encaixar, poderiam ser substituídas por
“blocos” mais sofisticados, ou seja, o resultado seria uma fachada dinâmica que
estaria em constante mudança.
Podemos concluir então, que as ideias entre os dois textos se contrapõe de forma
bem nítida, onde Laura salienta as críticas de fachadas todas semelhantes,
repetitivas e que seguem um modelo de “receita de bolo” que, de certa forma,
poderia estar se tornando exaustivo pela falta de mudanças, e Marcos mostra de
forma clara o dinamismo do grupo Archigram com fachadas em constante alteração
e salienta os pontos positivos da constante mudança.

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