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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO


DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E TEORIA -DHT

Disciplina: TEORIA DA ARQUITETURA III


Código: Créditos: 02 Carga Horária: 30 horas
Docente: MARIA CLARA AMADO MARTINS + Monitor: Caio Figueira
Discente: Letícia Esteves de Barros Costa DRE: 117224967

AVALIAÇÃO 2

Exemplifique cada texto abaixo com 1 (um) projeto arquitetônico e justifique, com exceção
do texto sobre tipologia, em que é necessário formar um grupo tipológico com 3 exemplos
(sendo obrigatório 1 exemplo de arquitetura).
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FLUSSER, Vilém. Filosofia da caixa preta. Rio de Janeiro: Sinergia.Relume Dumará,
2009.
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. A Janela e o muxarabi.
ALLOA, Sebastian. Pensar a imagem. Belo Horizonte, 2019.
_______________________________________________________________________
JOLY, Martine. Introdução à análise da Imagem – São Paulo: Papirus, 2012.
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MOTTA, Juliana. Aspectos da tipologia na arquitetura. UniRitter/Mackenzie. 2015.
(3 exemplos )

Data: 01 de outubro de 2021

FLUSSER, Vilém. Filosofia da caixa preta. Rio de Janeiro: Sinergia.Relume Dumará,


2009.
Em Filosofia da caixa preta, Flusser disserta sobre a imagem ir muito além do nível
superficial do primeiro olhar, a partir disso, fala sobre a deficiência que vem com os textos
em passar a ideia real e circular da imagem, já que através de apenas palavras cada um tem
uma interpretação que pode ser muito diferente da real experiência do ambiente, e após
isso com a evolução e a chegada das fotografias fala sobre a falta da vivência e sensações
que a realidade trariam se a imagem fosse presenciada, por se tratar de duas dimensões que
dependendo de como foram capturadas tem infinitas interpretações de um mesmo local,
apesar de ser uma forma mais próxima que o texto.
Podemos relacionar esse ponto com as imagens da Catedral do Rio de Janeiro ( Catedral
Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro ), em cada uma das imagens temos uma
percepção diferente da ambiência do local, a imagem 1 nos transmite uma ideia mais
confusa da área urbana onde está inserida, podemos perceber a presença de várias
edificações próximas e nos traz a sensação de algo “caótico”. Já na imagem 2 outro ângulo,
uma imagem mais clara, onde aparece mais o azul do céu e o verde da vegetação, sem
mostrar muito as outras edificações presentes no local transmite uma sensação bem
diferente, assim como a imagem 3, já em uma perspectiva noturna mais uma percepção do
mesmo lugar.
Em resumo, isso comprova o que Flusser disserta no texto, nem mesmo diversas imagens ou
um texto serão capazes de representar a ideia de um local como estar presente e
experienciar suas sensações de forma real.

Imagem 1

Imagem 2

Imagem 3
. A Janela e o muxarabi.
ALLOA, Sebastian. Pensar a imagem. Belo Horizonte, 2019.

No texto A janela e o muxarabi, Alloa disserta sobre o olhar da imagem pela janela como
uma forma simbólica de perspectiva na cultura ocidental, onde a imagem do exterior é
emoldurada e delimitada, enquanto que o muxarabi como forma simbólica da luz na cultura
oriental, onde a luz se desloca no interior.

Um exemplo dessa relação da luz no interior pode ser vista no Mercado Novo em Belo
Horizonte, onde a luz atravessa o cobogó e dependendo do horário traz experiências
diferentes para quem frequenta o interior do edifício.

JOLY, Martine. Introdução à análise da Imagem – São Paulo: Papirus, 2012.


O texto de Joly fala sobre conceitos em torno das imagens, composta de signos e
significados, indo além da funcionalidade da imagem. De acordo com a autora dentro de
signo existem três tipos, ícone, índice e símbolo.
Usando como exemplo o ícone, sua definição é a de uma forma figurativa ter relação com
uma imagem síntese de algo.
O edifício Lotus, na China, é um exemplo de ícone, seu formato em flor de lótus já remete de
imediato a flor, apesar desse formato o edifício não tem nenhuma relação com essa flor, seu
uso é de um edifício público, acomoda partes do escritório de planejamento urbano, assim
como novas salas de exposição, salas de reunião e centro de conferências.

MOTTA, Juliana. Aspectos da tipologia na arquitetura. UniRitter/Mackenzie. 2015.


(3 exemplos )

Em seu texto Motta disserta sobre a existência de um modelo e de um tipo na arquitetura, o


modelo é algo no qual é utilizado como exemplo para futuras construções, algo no qual se
baseia, é o tipo é algo que deriva do modelo, podendo ser repetições ou um conjunto de
diferentes modelos.

Podemos usar como exemplo o clássico de Le Corbusier, os cinco pontos da arquitetura


moderna, como um modelo que foi e é seguido até os dias atuais e inspiram construções em
várias partes do mundo, são eles: janelas em fita, pilotis, planta livre, fachada livre e terraço
jardim. Podemos citar baseado nesses pontos de Corbusier, a Vila Savoye, a Unités
D’Habitation e o MASP.

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