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Laboratórios Heterotópicos: fotografia expandida e a co-

criação de outros espaços em contexto urbano.

Luana Ediena Câmara Lobato

(D3600)

Programa de Trabalhos

Doutoramento (3º ciclo de estudos) em Média Artes

Orientadores científicos:

Catarina Moura – Labcom/UBI

Ana Rita Ochoa – CIAUD/UBI


1. INFORMAÇÕES GERAIS

Nome completo Luana Ediena Câmara Lobato


da estudante

N.º de Estudante D3600

Endereço luana.lobato@ubi.pt
eletrónico

Equipa de Orientadora provisória: Prof.Catarina Moura


orientadores
Co-orientadora : Prof.Dra.
Ana Rita Martins Ochoa de Castro
Título da Tese Laboratórios Heterotópicos: a fotografia expandida e a criação
de outros espaços em contexto urbano
Área disciplinar Artes

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2. PROGRAMA DE TRABALHOS

RESUMO

Este projeto de pesquisa está inserido no contexto das Artes Visuais,


estabelecendo um escopo teórico-analítico em conexão às teorias
foucaultianas de espaço heterotópico.O trabalho propõe trazer reflexões sobre
a fotografia expandida e suas possibilidades de co-criação e experimentação
em contexto urbano.O plano de investigação contempla um estudo
experimental que será coordenado por meio do que denominaremos aqui de
Laboratórios Heterotópicos.Os laboratórios funcionarão em formato de
workshops, levantando conceitos, práticas e discussões importantes no âmbito
das Artes Visuais contemporâneas como: a ontologia da imagem, o instantâneo
versus o processual na fotografia, a autoria individual em contraste com a
coletiva, a objetividade frente à subjetividade e a realidade versus ficção na
imagem. O objetivo central é investigar a partir de reflexões teóricas,
conceituais e práticas, como processos fotográficos artesanais em diálogo com
diferentes mídias podem gerar co-criações de outros espaços em contexto
urbano, partindo da hipótese de que estes outros espaços dialogam com o
conceito heterotopia.O concelho da Covilhã, situada na região da Beira Interior
em Portugal, servirá como campo de estudo e laboratório urbano para a
condução desta pesquisa.

Palavras-chave: Fotografia Expandida; Co-criação ; Contexto Urbano;


Heterotopia; Outros Espaços;

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2.1 - INTRODUÇÃO

Pensar a fotografia expandida em contextos urbanos contemporâneos


requer uma compreensão mais profunda das transformações simbólicas,
físicas e sociais que seus processos criativos, tanto individuais quanto
coletivos, podem desencadear. A fotografia vem se expandido a cada década,
desde a descoberta dos químicos fotossensíveis, perpassando por películas de
tonalidades variadas, técnicas de revelação, máquinas fotográficas digitais,
lentes hiper realistas e as inúmeras incursões estéticas criadas por
smartphones e softwares de manipulação de imagens.A fotografia se
reinventou e se reinventa a cada espaço-tempo.
A fotografia expandida transborda o uso da câmara, vai para além do
disparo objetivo, é construção poética, política e principalmente processo
criativo em constante construção.
Este projeto, se debruça em pensar a fotografia expandida como uma
ferramenta simbólica na transformação de espaços urbanos da cidade,
possibilitanto experiências coletivas de co-criação e criação partilhada. Sendo
a cidade um universo que pode ser concebido a partir de diversos pontos de
vista (...) com fronteiras formalmente definidas e com uma geografia que é
ocupada por diferentes materialidades e seres.É, também, um universo social,
na medida em que é habitada e vivida, ao longo do tempo, por diferentes
pessoas e grupos sociais que vão produzindo a cidade. (Ricardo Campos,
Andrea Barbosa & Cornelia Eckert, 2018).Entendendo que transformações
substanciais têm ocorrido nas cidades, valores de efemeridade e colaboração
emergem em diversas facetas da vida pública, gerando metamorfoses urbanas
e desafiando as relações convencionais entre espaço, tempo e uso, pensamos
a fotografia expandida como um meio articulador de propostas de ativação, re-
ativação e co-criação de novos possíveis espaços heterotópicos
A ideia acerca do conceito de outros espaços, surge neste trabalho a
partir

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da refexão do texto De Outros Espaços1, escrito por Michel Foucault, onde ele
apresenta o conceito de heterotopia e faz reflexões sobre a mesma,
metaforizando os espaços simbólicos e físicos ao longo da história da nossa
sociedade. Focault problematiza em particular a heterogeneidade do espaço
contemporâneo, e é este que nos interessa pesquisar. Quanto as heterotopias,
Focault argumenta que podem unir múltiplos espaços incompatíveis entre si,
Heterotopias podem conectar diferentes períodos de tempo; Heterotopias são
locais separados da sociedade e com regras limitando a entrada e saída;
Heterotopias têm uma função relacionada ao espaço ao redor. Neste sentido,
partimos da hipótese de que os espaços urbanos, retratados por meio da
fotografia expandida, diferem daqueles que a visão humana reconhece
imediatamente, por isso, denominamos de espaços outros.Podem ser estes
espaços criados, heterotópicos?
A partir da leitura deste texto e em contato com diferentes métodos e
possibilidades de produção de imagens subjetivas, surge a necessidade e
curiosidade por entender como processos fotográficos artesanais em diálogo
com diferentes mídias podem criar espaços outros no contexto urbano da
cidade. A cidade, se configura como um emaranhado de espaços complexos,
territórios heterogêneos, permeado por espaços físicos, subjetivos, simbólicos
e esquecidos. Qual o papel da fotografia expandida no registro e possível co-
criação destes espaços?O que queremos, ao fotografar a cidade?
Em "Des Espaces Autres" ("De Outros Espaços"), Foucalt (1984) diz que:

Há, igualmente, e isso provavelmente em qualquer cultura, em qualquer


civilização, lugares reais, lugares efetivos, lugares que são delineados na
própria instituição da sociedade, e que são espécies de
contraposicionamentos, espécies de utopias efetivamente realizadas nas
quais os posicionamentos reais, todos os outros posicionamentos reais
que se podem encontrar no interior da cultura estão ao mesmo tempo
representados, contestados e invertidos, espécies de lugares que estão
fora de todos os lugares, embora eles sejam efetivamente localizáveis.
Esses lugares, por serem absolutamente diferentes de todos os
posicionamentos que eles refletem e dos quais eles falam, eu os
chamarei, em oposição às utopias, de heterotopias; e acredito que entre

1
Conferência proferida no Cercle d'Études architecturales em 14 de março de 1967, e publicada
originalmente em Architecture, Mouvement, continuité, n.5, outubro 1984, p.46-9.

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as utopias e estes posicionamentos absolutamente outros; as
heterotopias, haveria, sem dúvida, uma espécie de experiência mista,
mediana, que seria o espelho”. (Foucault, 1984, p. 415).

É importante ressaltar a distinção que Foucault faz da concepção de


utopia e da ideia de heterotopia: a utopia concerne à expressão de um lugar
irreal, sendo que a heterotopia proporcionaria a junção destes dois lugares (um
real e irreal) incorporados dentro do mesmo espaço de simbologia, neste caso,
o que pensamos a exemplo pertinente, a fotografia expandida. Ela pode, ao
mesmo tempo registrar o real e o ficcional.
Neste sentindo, partimos da hipótese de que a fotografia expandia, é a
própria ferramenta heterotópica, e assim, pode ela, criar outros espaços em
contexto urbano, nos debruçamos em ainvestigar, as partir de experiências
laboratórias criativas ( Laboratórios Heterotópicos) Como a fotografia pode criar
estes espaços? Que espaços seriam estes?Como criar estes espaços de
maneira colaborativa?
Esta investigação teórico-prática assume como território de trabalho o
campo das artes visuais, propondo ainda diálogos com os campos da filosofia e
do contexto urbano. Ocupa-se do entrelaçamento entre as noções de imagem
fotográfica expandida, co-criação e heterotopia. Para o ambasamento teórico
deste trabalho utilizaremos

Para o escopo teórico investigativo iremos utilizar o conceito de


fotografia expandida aqui é a compreenssão de fotografia como Arte,
rompendo com a ideia inicial da fotografia de registro do real e documental, a
fotografia expandida, permite ao sujeito criador, enfrentar o processo de
trabalho com criatividade e sutileza.

Articulando seus conceitos, reflexões, experimentações e possibilidades


materiais propomos articular propostas que não associem a fotografia somente
à objetividade e à materialização do real, uma mentalidade amplamente
difundida ao longo de todo o século XX. Neste sentido, sendo também as

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Heterotopias capazes de conectar diferentes períodos de tempo e tendo o
conceito de fotografia expandida como propositora na modificação das relações
espaço-temporais, ressaltando seu caráter mediador e criador, capaz de
elaborar outras cronologias e planos espaciais para a cidade, propomos
nomear os laboratórios de investigação de Laboratórios Heterotópicos.
Quando utilizamos o conceito de espaço, é preciso levar em consideração a
seguinte reflexão de Focault:

(...)apesar de toda a técnica desenvolvida de apropriação do espaço,


apesar de toda uma rede de relações entre saberes que nos ajuda a
delimitá-lo ou formalizá-lo, o espaço contemporâneo não foi ainda
totalmente dessacralizado (pelo que parece, uma atitude aparentemente
diferente da que foi tomada perante o tempo, arrancado da esfera do
sagrado no século dezenove). Na verdade, uma certa dessacralização
do espaço ocorreu (sublinhada pela obra de Galileu), mas ainda não
atingimos o ponto óptimo dessa dessacralização. A nossa vida ainda se
regra por certas dicotomias inultrapassáveis, invioláveis, dicotomias as
quais as nossas instituições ainda não tiveram coragem de dissipar.
Estas dicotomias são oposições que tomamos como dadas à partida: por
exemplo, entre espaço público e espaço privado, entre espaço familiar e
espaço social, entre espaço cultural e espaço útil, entre espaço de lazer
e espaço de trabalho. Todas estas oposições se mantêm devido à
presença oculta do sagrado. (Foucault, 1984, p. 3).

Desta forma, queremos entender a possibilidade de configuração de


espaços para além das dicotomias clássicas, compreendo a potência da
fotografia expandida como uma ferramenta simbólica heterotópica.

O conceito de fotografia expandida, (ou fotografia experimental,


manipulada, criativa, entre outras denominações) está centrado na
experiência do fazer e nos procedimentos utilizados pelo artista. Mais do
que apenas idealizar a foto, o fotógrafo que a produz necessita conhecer
todo o procedimento que dá luz a fotografia e, justamente por esta
razão, não deve se prender aos padrões da fotografia tradicional.
(Fernandes Junior, 2002).

Os Laboratórios criados em formato de workshops, podem ser


desenvolvidos em quaisquer cidade, no entanto, para este trabalho, elegemos
a cidade da Covilhã por questões de natureza ecônomica e logística, mas
também, consideramos que a Covilhã é um território em constante

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sazonalidade de pessoas2, entendendo que os Laboratórios possam gerar um
vínculo afetivo com a cidade e por consequência, propor novos lugares de
partilha e bem comum, mesmo que efêmeros.
As propostas dos Laboratórios Heterotópicos, buscarão abordar
conceitos e discussões sobre a ontologia da imagem, o instantâneo versus o
processual na fotografia, a autoria individual em contraste com a coletiva, a
objetividade frente à subjetividade e a realidade versus ficção na imagem. O
projeto entende que é necessário contribuir para o desenvolvimento das
dinâmicas sociais e locais, fortalecendo a relação da cidade com seus
habitantes por meio da Arte.
Dentro do conceito de fotografia expandida, devem ser considerados
todos os possíveis tipos de manipulação da imagem e de interferência nos
procedimentos fotográficos, para este projeto, utilizaremos experimentações
fotográficas com câmeras pinhole3, câmeras escuras4, e possivelmente, alguns
processos fotoquímicos ainda por eleger, à priore, a cianotípia e antotipia. A
intenção é articular estas técnicas com o uso de outras mídias digitais, daí o
conceito de fotografia expandida.
O projeto estético desta vertente da fotografia é exatamente a busca da
diversidade sem limites e da multiplicidade de procedimentos, buscando novas
formas de conhecimento, onde o mundo passa a ser entendido como uma
trama complexa e instável. (Gouvea,2003).
Entendendo que todas as imagens produzidas e criadas acabam sendo
depositadas na rede virtual, também se questionará e invetigará sobre a
inversão de uma imagem artesanalmente produzida, em uma imagem digital.
Nesta cultura altamente tecnológica, não somos apenas consumidores de
media e de imagens, mas também criadores de conteúdos imagéticos e
mediáticos (Burgess &Green, 2009).Desta forma este trabalho vê a importância
entre a produção de imagens fotográficas artesanais com possibilidades de
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A Covilhã abriga a Universidade da Beira Interior, e é a maior cidade da região da Beira Baixa, sendo um
polo estudantil, atrai inúmeros universitários e professores advindos de diversas regiões de Portugal.
Muitos estudantes não permanencem na cidade ao final de seus cursos.
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Pinhole (buraco de agulha) é a fotografia realizada com câmeras de orifício, sem lente e ou botões de
ajuste de velocidade, foco, abertura. O material sensível (negativo ou papel fotográfico) recebe a luz por
um orifício, feito com agulha ou alfinete na frente da câmera. Esse é o formato básico, mas há
experiências com câmeras que possuem mais de uma entrada de luz (não centralizadas), com janelas de
formatos diversos (não retangular).(WANDERLEI,2019)
4
Denominação de um aparato óptico, criado no século XVI, capaz de reproduzir artificialmente o
fenômeno da projeção de imagens por orifícios.(COELHO, 2007).

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diálogo e interseção com a produção de imagens digitais. Segundo Fatorelli
(2013), citado por Wanderlei (2019):

A fotografia ocupa historicamente um lugar intermediário entre as


imagens artesanais, confeccionadas em conformidade com o gesto
reconhecidamente subjetivo e autoral do artista, e as imagens digitais,
geradas com base em cálculos algorítmicos na ausência, pelo menos
relativa, de qualquer realidade objetiva. (FatorellI, 2013,p. 45).

Desta forma, nos interessa também, nas observações das propostas dos
laboratórios,o trânsito entre as experimentações analógicas/artesanais e
incursões digitais na imagem, os erros químicos e temporais inscritos por
manchas e tremidos, entre outros resultados plásticos artísticos alcançados
através da exploração de dispositivos estenopoéicos e materiais variados.

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2.2 - DESCRIÇÃO DO ESTUDO EMPIRÍCO

2.2.1. Objetivos

O objetivo geral deste projeto é investigar a potencial criação de espaços


alternativos e/ou heterotópicos dentro do contexto urbano da Covilhã, utilizando
como base teórica a perspectiva foucaultiana dos espaços heterotópicos, e
complementando-a com reflexões teóricas e experimentações práticas da
fotografia expandida. Este estudo será conduzido por meio da implementação e
análise de Laboratórios Heterotópicos, buscando compreender como tais
espaços podem ser criados a partir de experimentações criativas com a
fotografia expandida.

2.2.2. Natureza e plano do estudo ( design de investigação)

Para a concretização do objetivo enunciado, pretende-se realizar um estudo


experimental a ser desenvolvido por meio de 03 Laboratórios de Investigação
(Laboratórios Heterotópicos) cada um, atrelado a uma técnica fotográfica a ser
escolhida e conceitos teóricos sobre a linguagem fotografia. Cada laboratório,
terá um grupo experimental de no máximo 10 pessoas, onde serão
incorporadas abordagens práticas, reflexivas, colaborativas, com uma
metodologia de observação, recolha e análise de informações.

2.2.3.Método

Participantes
Os participantes serão denominados de GEI, grupo experimental de
investigação. Será aberto um formulário de participação e inscrição prévia para
os laboratórios. Priorizaremos sujeitos que trabalham com Arte, Cultura e
Indústrias Criativas e que tenham interesse e noções básicas sobre fotografia,
fotografia experimental e/ou média artes.

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Instrumentos
Para a avaliação da eficacia da proposta de investigação, a cada encerramento
de um laboratório e cronograma pré-delimitado, prevê-se a recolha de dados a
partir de entrevistas semi-estruturadas e a criação de ações colaborativas.

Procedimento
Acontecerão 03 laboratórios ao longo de 12 meses.Cada um com dois
meses de duração e intervalos de 01 mês para execução de possíveis ações e
exposições, assim como análise e sistematização das produções visuais e
correlações teóricas.Os laboratórios, em formato de workshops, serão
ministrados pela própria pesquisadora com possíveis participações remotas de
outros pesquisadores da fotografia expandida e artistas visuais. Os
participantes serão informados dos objetivos de estudo e da
confidenciabilidade de suas respostas, produções e direitos autorais.

No esquema acima, um esquema acerca da possível metodologia


utilizada nos Laboratórios, representadas de forma circular para indicar que o
processo pode começar em qualquer estágio, sem que haja um limite
meticuloso entre eles. No centro, estão as pessoas que movem e criam o
processo. A dinâmica se baseia na construção e mobilização de
conhecimentos e nas vivências que acontecem durante o processo criativo.

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3. RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se desenvolver ações artísticas com processos de criação que


possibilitem a compreensão mais expandida sobre os espaços urbanos que
ocupamos na cidade. Intentamos não apenas adquirir conhecimentos e
competências no domínio da fotografia expandida e da filosofia, mas também,
propor a criação de ambientes de partilha, colaborativos e transofrmadores,
socialmente, politicamente e artísticamente. Pretende-se também fornecer
informações úteis para futuras pesquisas na área da Artes Visuais e da
Filosofia.

4.CRONOGRAMA

Data Etapas/Atividades
Outubro.– 1. Fundamentação Teórica: Pesquisa de literatura,
Abril. delimitação do problema e questões de pesquisa
2023/2024  Definição dos objetivos do estudo a realizar,
conjuntamente com a leitura e síntese de literatura sobre o
tema a investigar;
Fev.- 2. Definição do tipo de estudo e metodologia
Julho.2024  Descrição da natureza do estudo (design);
 Definição dos instrumentos a utilizar, em função da
autorização dos respetivos autores;
 Pedido de parecer à Comissão de Ética da UBI;
 Formalização de colaboração com possíveis Intituições
onde a oficina será implementada
Set -Dez.2024 3. Organização teórica e prática dos Laboratórios
Levantamento metodológico, articulação entre as técnicas
fotográficas, recursos e materiais a trabalhar.
Fev a 4. Comunicações e artigos
Maio.2025 Preparação de uma comunicação e um artigo científico,
centrados na abordagem metodológica a utilizar nos
Laboratórios em articulação com o escopo teórico-
filosófico.
Maio.-Abril. 5. Divulgação da oficina (pré-inscrições) e recolha do
2025/2026 consentimento informado
6. Redação de uma versão preliminar do enquadramento
teórico da Tese.
7. Implementação dos Laboratórios com intervalos
mensais e exposições/ mostras ( ações) de fechamento

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de cada ciclo dos Laboratórios.
Maio- Agosto 8. Análise preliminar (descritiva) de dados/ imagens e
2026 ações.
Set- Dez 2026  Análise qualitativa e preparação de uma comunicação e
artigo científico, relativos aos Laboratórios e ações
desenvolvidas.
Fev.-  Redação de uma versão preliminar da Tese
Jun.2027
Ago- Out.  Revisão da Tese e entrega.
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REFERÊNCIAS

Burgess, J. & Green, J. (2009). Youtube: online video and participatory culture. Cambridge:
Polity Press

Campos, R; Barbosa, A. &, Eckert.C.(2018). Sobre as visualidades urbanas.Revista de Cultura


Visual, 8, 08-16. https://doi.org/10.21814/vista.3024

Detoni, L. P., & Rocha, E. (2022). Cidades pequenas: território de um devir menor na
contemporaneidade. Oculum Ensaios, 19, 01-24. https://doi.org/10.24220/2318-
0919v19e2022a5021

Fatorelli, A. Fotografia contemporânea: entre o cinema, o vídeo e as novas mídias. São Paulo:
Senac, 2013.

Fernandes Jr.R. (2006). Processos de Criação na Fotografia: apontamentos para o


entendimento dos vetores e das variáveis da produção fotográfica, FACOM, 16, 13-19.

Foucault, M. (2017). Microfísica do poder. Paz e Terra.

Foucault, Michel (1986), “Of other spaces”. Diacrities, v.16, no.1.Baltimore.


DOI : 10.2307/464648

Maués, D. (2022). Fotografia, individuação e invenção: fabricações poéticas do dispositivo


fotográfico. (Tese de Doutorado), Universidade Federal de Minas Gerais.

Machado, A. (2007). Arte e Mídia. Zahar.

Simondon, G.(2017). Sobre la técnica. Buenos Aires: Cactus.

Renner, E. (2016). Pinhole Photography, Fourth Edition: From Historic Technique to Digital
Application (Alternative Process Photography). Focal Press.

Wanderlei, L. (2019). Na margem da história: fotografia analógica, artistas e imagens.


Significação, v. 46, n. 52, p. 293-308.

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