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INSTITUTO SUPERIOR DE ARTES E CULTURA

FACULDADE DE ESTUDOS DA CULTURA

CURSO: CINEMA E ÁUDIOVISUAL

Disciplina: HPA

Tema: A criação imaginária

2˚ Ano

Docente Discente:

Dr. Helder Sitoe Jonas Matias Langa

Matola, aos 02 De Novembro


Índice
1.Introdução ...................................................................................................................................... 3

2.Objectivo Geral .............................................................................................................................. 4

2.1.Objectivo Específico ................................................................................................................ 4

3.Metodologia ................................................................................................................................... 4

4.Quadro Conceptual ......................................................................................................................... 5

4.1.O espaço .................................................................................................................................. 5

4.2.Espaço figurativo ..................................................................................................................... 5

4.3.Tipos de Espaço ....................................................................................................................... 5

4.4.Evolução do espaço na perspectiva de Francastel ..................................................................... 5

5.Considerações Finais ...................................................................................................................... 7

6.Referências Bibliográficas .............................................................................................................. 8

Matola, aos 02 De Novembro


1.Introdução
A presente síntese pretende discorrer sobre a tese apresentada por Francastel (1970), da
obra, a realidade figurativa. O mesmo apresenta a seguinte tese: “o espaço é uma experiência
própria ao homem”
De referir que esse posicionamento o tornou percursor de uma epistemologia da
imaginação criativa que, ao ultrapassar os aspectos ideológicos da arte, fundamentou-se em
poderoso alicerce para a fundação de uma sociologia tópica do imaginário.
O autor em presença teve como meta, destacar uma originalíssima significação
semântica do espaço. Para tanto, buscou utilizar os múltiplos resultados de um discurso
interdisciplinar, elemento decisivo na comparação epistemológica, por ele efetuada
A afirmação acima elucidada remete-me a ideia de que o artista enquanto um ser social
imagina e cria as suas obras num determinado espaço, que exerce uma forte influência na sua
imaginação criativa.
Quanto a organização, esse trabalho apresenta essa nota introdutória, seguido pelos
objetivos gerais, específicos, a metodologia usada, a definição de conceito, argumentação dos
conteúdos que sustentam a ideia do autor, as considerações finais, com a respectiva referência
bibliográfica,

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2.Objectivo Geral
 Analisar o espaço na visão do Francastel.
2.1.Objectivo Específico
 Caracterizar o espaço na visão do Francastel
 Identificar os tipos de Espaços na perspectiva de Francastel

3.Metodologia
Quanto aos procedimentos técnicos e meios, pautou-se pela pesquisa bibliográfica,
porque recorreu-se ao material acessível na literatura, seja livro, teses que falam sobre a
Socilogia da Arte, principalmente a obra intitulada realidade Figurativa de Francastel (1070).
Portanto, a selecção criteriosa das informações úteis, foi determinante para a organização dos
conteúdos que perfazem o trabalho. Não só mas também, o tratamento e análise das
informações relevantes para o efeito.

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4.Quadro Conceptual
4.1.O espaço
De acordo com Francastel (1970), é interessantíssima relação hipotética entre o
imaginário e a trama global na qual o homem vivencia, ao mesmo tempo, os fatos e as
intenções. Sendo o conjunto dos urdimentos empíricos do ser humano articulado,
obrigatoriamente, num meio que, em primeira instância, é espacial, justifica-se que as
investigações sobre a figuração artística se aproximem, aos seus olhos, de uma interpretação
prioritariamente sociológica.
4.2.Espaço figurativo
Entendido, de acordo com a época e a modalidade artística, como a síntese de dois
momentos diferentes: forma e conteúdo, geometria e mito
4.3.Tipos de Espaço
 Espaço perceptivo da Renascença, os renascentistas, por seu lado, produziriam uma
visão perspéctica, efeito de toda uma visão cientificizante do cosmos e, também, de uma
distância ‘psíquica’ entre a natureza e o homem;
 Espaço óptico-sensorial impressionista;
 Espaço polivalente da arte contemporânea, é tridimensionado, sintético e unitário,
típico da arte europeia dos séculos XV e XVI,
 Espaço intuitivo; e
 Espaço genético subjetivo;

4.4.Evolução do espaço na perspectiva de Francastel


A cada período, através da estruturação formal do espaço, os esquemas e as categorias
de pensamento, os graus basilares do conhecimento, que caracterizam a vida social numa dada
época, encontrariam expressão. Na confecção geométrica da obra, cada civilização inseriria,
por outro lado, todo um material narrativo, alegórico e histórico, inspirado pelos ideais e
hábitos próprios aos homens de seu tempo, e mais frequentemente organizado, ao que parece,
segundo a sintaxe do discurso mítico.
Para Francastel, a edificação de novos modos de representação pictórica do universo
espacial, e a consequente substituição dos antigos, dar-se-ia em função de reiterativas
interpretações psicológico-espaciais da natureza, isto é, de uma leitura das enunciações
teoréticas e das regras práticas de ação no contexto do convívio social
Na análise de Panofsky (1975), existe uma dicotomia entre o Espaço-agregação e o
Espaço-sistema, e a sua é estipulada a partir de três aptidões sobredeterminantes do contato

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visual com o mundo, bem esclarecidas por Jean Piaget nomeadamente: a visão topológica, a
visão objetiva e a visão perspéctica.
Para ele, alguns artistas modernos como o caso de Dubuffet, Pollock, Wols e tantos
outros exploraram uma espécie de retorno à visão plástica primitiva, ou seja, à primeira
repertorização espacial da criança. Nesse sentido, trata-se de um retorno cultivado e de um
agenciamento geométrico-mítico semelhante a outros ocorridos no passado.

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5.Considerações Finais
Na minha síntese pude concluir que o espaço é uma experiência própria ao homem. É
interessantíssima relação hipotética entre o imaginário e a trama global na qual o homem
vivencia, ao mesmo tempo, os fatos e as intenções. Por outro lado, o espaço figurativo é a
síntese de dois momentos diferentes: forma e conteúdo, geometria e mito
Portanto, a edificação de novos modos de representação pictórica do universo espacial,
e a consequente substituição dos antigos, dar-se-ia em função de reiterativas interpretações
psicológico-espaciais da natureza, isto é, de uma leitura das enunciações teoréticas e das regras
práticas de ação no contexto do convívio social.

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6.Referências Bibliográficas
 Francastel, P. Études de sociologie de l’art. Paris: Denoel/Gonthier, 1970.
 Panofsky, e. (1975). La perspective comme forme symbolique (trad. de Guy Ballangé).
Paris: Minuit,

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