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http://www.jj.com.br/opiniao/fabio-sorge-
criminalizacao-da-pobreza/
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Lei Complementar Federal nº 80/94 e, ainda, nos artigos 2º, 3º e 5º, incisos III, VI,
alínea b, VII e IX, da Lei Complementar estadual nº 988/06, vem, com o devido
respeito e a reverência de praxe, perante Vossa Excelência, fundamentada no art.
5º, inciso LXVIII, da Constituiçã o Federal e artigos 647 e seguintes do Có digo de
Processo Penal, impetrar a presente ordem de
1
publicada na Imprensa Oficial do Município de Jundiaí no dia 16/03/2018 -
file:///C:/Users/vitinhoprielthon/Downloads/1c071890-f430-4a55-ad95-cc1a1c89d540_EDI%C3%87%C3%83O-4378-16-
03-2018.pdf
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e culturais em espaço pú blico e na via pú blica, conforme transcriçã o da referida lei
abaixo, in verbis:
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VII – não impeçam a passagem e circulação de pedestres, bem como o
acesso a instalações públicas ou privadas;
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IV - realização de outra atividade que venha a prejudicar a segurança no
trânsito, em especial a panfletagem e pedidos de auxílio financeiro de
qualquer natureza
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Parágrafo único. Havendo reincidência a autoridade competente aplicará
multa equivalente a 05 (cinco) UFM’s, por ocorrência.
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Art. 8º. Ficam revogadas as Leis nº 8.471, de 15 de julho de 2015, nº 8.527,
de 13 de novembro de 2015, nº 8.710, de 31 de agosto de 2016, e nº 8.860,
de 7 de novembro de 2017.
Art. 9º. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação”. (Grifos
Atuais)."
2
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/camara-aprova-proibicao-de-venda-arte-e-doacao-de-
esmola-nas-ruas-de-jundiai.ghtml
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Isto porque foram proibidas as apresentaçõ es artísticas, culturais e
afins, no Município e demais atividades (artigo 1º, da citada Lei), QUE:
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Por sua vez, como consequência pelo não cumprimento, o Prefeito
ordena que se houver qualquer resistência a pessoa flagrada poderá ser
conduzida coercitivamente, com o auxílio da Guarda Municipal, para o
Distrito Policial mais próximo da ocorrência, para fins de se obter a
identificação civil.
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mesmo que não haja fundada suspeita, nos termos do Código de Processo
Penal.
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Sã o estes, portanto, os constrangimentos ilegais que se pretende ver
evitados pelo manejo da presente açã o constitucional, a fim de que qualquer busca
pessoal dos objetos dos pacientes acima referidos ocorra tã o somente nos limites
do §2º, do artigo 240 do Có digo de Processo Penal; que nã o haja prisã o para
averiguaçã o em virtude de simples recusa de identificaçã o civil dos pacientes e que
seja respeitado o direito de permanecer em vias pú blicas para exercício de
atividades lícitas que se pretende coibir pela citada lei abusiva e inconstitucional.
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O direito à circulaçã o, corolá rio da liberdade de locomoçã o, inclui, nos
dizeres do mesmo autor, o direito de ir, vir, ficar, parar, estacionar (idem, p. 239).
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realizada. Existe, portanto, interesse juridicamente tutelá vel
antes da lesã o ao direito, pelo simples fato de que a lesã o seja
previsível, pró xima e prová vel. Para isso está o habeas corpus
preventivo” (Direito processual penal e sua conformidade
constitucional, vol. 2, 6ª Ed., Rio de Janeiro: Lumen, 2011, p.
645).
Nesse sentido:
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“Habeas Corpus preventivo. “Trottoir”. Prostitutas ameaçadas de prisã o
pela polícia paulista. Fato notório. Recurso provido” (STF – HC 58.974 –
Sã o Paulo – Rel. Soares Muñ oz – j. 29.09.1981, g.n.)
3
Manoel Gonçalves Ferreira Filho, em sua obra Direitos Humanos Fundamentais, 2ª ed., Saraiva, pp.
32/33, fala em três espécies de garantias constitucionais: garantias-limites, garantias-institucionais e
garantias-instrumentais, sendo essas últimas correspondentes às ações constitucionais.
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Nesse passo, como afirma Geisa de Assis Rodrigues 4 , “é cediço que as
ações constitucionais garantem a existência dos direitos e das liberdades
fundamentais e por isso demandam o mesmo regime constitucional”.
4
Rodrigues, Geisa de Assis. Reflexões Em Homenagem Ao Professor Pinto Ferreira: As Ações
Constitucionais No Ordenamento Jurídico Brasileiro
5
JÚNIOR, Dirley da Cunha. Curso de Direito Constitucional, 4ª ed, Editora Jus Podivm, pp. 617.
6
Obra “Acesso à Justiça”. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris Editor, 2002, p. 31.
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Nã o é por outra razã o que a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal
concedeu HC coletivo a gestantes e mã es de filhos com até doze anos presas
preventivamente, reconhecendo a necessidade da utilizaçã o do instrumento como
forma de: “disponibilizar-se um remédio expedito e efetivo para a proteçã o dos
segmentos por elas atingidos, usualmente desprovidos de mecanismos de defesa
céleres e adequados”. (HABEAS CORPUS 143.641 SÃ O PAULO, STF, relatoria MIN.
RICARDO LEWANDOWSKI, j. 20/02/2018):
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na ilustrativa liçã o da doutrina norte-americana (Cf.
FELSTINER, W. L. F.; ABEL, R. L.; SARAT, A. The Emergence
and Transformation of Disputes: Naming, Blaming, Claiming.
Law & Society Review, v. 15, n. 3/4, 1980), é razoá vel supor
que muitos direitos deixarã o de ser pleiteados porque os
grupos mais vulnerá veis - dentre os quais estã o os das
pessoas presas - nã o saberã o reconhecê-las nem tampouco
vocalizá -los.
(...)
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Conforme já mencionado, as referidas ordens inconstitucionais, ilegais e
abusivas estã o sendo emanadas do Prefeito Municipal de Jundiaí aos seus
subordinados (fiscais da prefeitura e guardas municipais), já expostas inclusive na
imprensa local 7.
Portanto, pelos poderes hierá rquicos de que goza, a opçã o por omitir-se
em zelar pela regularidade do modo de proceder de seus subordinados o converte
em autoridade coatora sem qualquer dú vida.
7
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/camara-aprova-proibicao-de-venda-arte-e-doacao-de-
esmola-nas-ruas-de-jundiai.ghtml
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de contribuição previdenciária (FUNPREV). Autoridades
apontadas como coatoras. Governador do Estado e Secretário
de Administração Estadual. Teoria da encampação.
Legitimidade passiva ad causam. (...). 4. Deveras, a teoria da
encampação e a condescendência com a aparência de correta
propositura (error comunis facit ius) adotadas pela
jurisprudência do E. Superior Tribunal de Justiça denotam a
necessária flexibilização da aferição dessa condição da ação,
no afã de enfrentar e conjurar o ato abusivo da autoridade.
'(...). 4. A errônea indicação da autoridade coatora não implica
ilegitimidade ad causam passiva se aquela pertence à mesma
pessoa jurídica de direito público; porquanto, nesse caso não
se altera a polarização processual, o que preserva a condição
da ação. 5. Deveras, a estrutura complexa dos órgãos
administrativos, como sói ocorrer com os fazendários, pode
gerar dificuldade, por parte do administrado, na identificação
da autoridade coatora, revelando, a priori, aparência de
propositura correta”. (REsp n° 745.451/BA, rel. Min. Luiz Fux,
j. em 14.11.2006).
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Art. 72. Ao Prefeito compete, privativamente: XXVI - solicitar
o auxílio da Polícia do Estado para garantia de cumprimento
de seus atos, bem como fazer uso da Guarda Municipal no
que couber (grifei).8
8
http://www.jundiai.sp.leg.br/legislacao/lei-
organica/LeiOrgnicadeJundiacompiladaatELOJ742018.pdf
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“compete ao Tribunal de Justiça, além das atribuiçõ es
previstas nesta Constituiçã o, processar e julgar
originariamente: I nas infraçõ es penais comuns, o Vice
Governador, os Secretá rios de Estado, os Deputados
Estaduais, o Procurador-Geral de Justiça, o Procurador Geral
do Estado, o Defensor Pú blico Geral e os Prefeitos
Municipais (...) IV os “habeas corpus”, nos processos cujos
recursos forem de sua competência ou quando o coator ou
paciente for autoridade diretamente sujeita a sua jurisdiçã o”
(Grifos Atuais).
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11/08/2009). 2. Reconhecimento da incompetência desta 3ª
Câ mara de Direito Criminal para a apreciaçã o do feito e
determinaçã o da remessa dos autos ao Colendo Ó rgã o
Especial deste Tribunal de Justiça9
Nesse sentido:
9
TJ-SP - HC: 00467977820168260000 SP 0046797-78.2016.8.26.0000, Relator: Airton Vieira, Data de Julgamento:
25/10/2016, 3ª Câ mara de Direito Criminal, Data de Publicaçã o: 26/10/2016
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A possibilidade, neste caso concreto, de concessã o da ordem coletiva
preventiva contra o Prefeito Municipal de Jundiaí em favor dos pacientes acima
mencionados, portanto, é jurídica e legítima.
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Vejam, Excelências, que o dispositivo legal federal, permite a busca
pessoal somente quando houver fundada suspeita de que o indivíduo oculte arma
ou objetos relacionados a crimes.
Sem que haja uma fundada suspeita de que estejam portando arma ou
algum objeto ilícito ou criminosos. É necessá rio, pois, que haja FUNDADA
SUSPEITA de que o cidadã o esteja portando algum destes objetos, sob pena de clara
ilegalidade.
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papéis que constituam corpo de delito ou qualquer outro
elemento de convicçã o (art. 240, §2o, e art. 44 do Có digo de
Processo Penal). No caso dos autos, porém, verifica-se que as
diligências policiais nã o seguem qualquer tipo de critério,
sendo aleató rias e discriminató rias, o que contraria
frontalmente as informaçõ es de fls. 174/84. Nã o se pode crer
que estã o presentes os requisitos legais acima elencados
quando há notícias de abordagem de pessoas pelo simples
fato de estarem dormindo na rua, ou quando há dispersã o
de pessoas, com uso de spray de pimenta quando elas estã o
simplesmente transitando pela via pú blica (fls. 161/2). Se a
liberdade de ir e vir nã o é absoluta, devendo ceder espaço à
necessidade da preservaçã o da segurança pú blica, como bem
ressaltado pela autoridade coatora, da mesma forma, sob a
escusa de garantir a segurança da populaçã o, nã o se pode
justificar a atuaçã o desrespeitosa, sem preparo e arbitrá ria
de policiais que estã o sob o comando dessa mesma
autoridade. (TJ-SP, Habeas Corpus no 0039710-
13.2012.8.26.0000, 1a. Câ mara Criminal, julgado em
23/04/2012).
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A Constituiçã o Federal é clara no sentido de que uma pessoa somente
pode ser presa se estiver em flagrante delito ou houver ordem escrita e
fundamentada de autoridade judicial. In verbis:
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contra o cidadã o, de modo que a decisã o de detê-lo e levá -lo para Delegacia
consubstancia a odiosa figura da prisã o por averiguaçã o.
Uma das prá ticas abjetas que caracterizou a ditadura brasileira foi
justamente a chamada prisão para averiguação.
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Nesse sentido, Guilherme Nucci deixa claro, como se vê nas palavras
abaixo:
10
NUCCI, Guilherme de Sousa. Có digo de processo penal. 9. ed. Sã o Paulo: Revista dos
Tribunais, 2009. p. 585.
Defensoria Pública do Estado de São Paulo
Rua Marechal Deodoro da Fonseca, nº 646, Centro, Jundiaí-SP
(11) 4521-1230
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nã o haveria desrespeito ao artigo 5º inciso LXI da Constituiçã o Federal e art. 283
do Có digo de Processo Penal.
preso
pre.so
adj (part irreg de prender) 1 Amarrado, atado, ligado. 2 Fixo,
pregado, seguro, atarraxado. 3 Recluso em prisã o;
encarcerado. 4 Que foi agarrado ou aprisionado; prisioneiro.
5 Recolhido a prisã o; encarcerado. 6 Sem liberdade de
ação. 7 Moralmente peado. 8 Impelido, tolhido. 9 Manietado.
10 pop Casado. Antôn (acepçõ es 1 a 6): livre, solto. sm 1
Aquele que está recolhido a prisã o; encarcerado, prisioneiro.
2 Indivíduo detido ou capturado por agentes da
autoridade. Col: leva (em trâ nsito). Preso pelo beiço, gír:
enamorado, encantado. Preso por mil, preso por dois mil: a ter
de ser preso, que o seja logo por uma falta grande e nã o por
uma pequena.
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averiguação se mostrou precipitada. O conjunto probatório
demonstra que não havia necessidade alguma de retenção do
apelado para averiguação. Ao apelado não foi creditado
nenhum crime em especifico, pois conforme se vê pelos
depoimentos constantes dos autos, a testemunha Sorayde
Lima Gibertoni (fls. 93) que foi quem deu causa a ação dos
policiais, não imputou crime algum ao apelado, se limitando a
dizer que ele era semelhante a uma pessoa que havia visto em
um ônibus e que lhe fez algumas perguntas sobre onde ela
trabalhava. (...)Desta forma, não havendo sido imputado
nenhum fato delituoso ao apelado, sua retenção e
encaminhamento à Delegacia de Polícia, algemado, lhe
causou dano que merece ser indenizado. (Apelação
990.10.118605-5. TJ-SP. Rel LINEU PEINADO. Julg em
18/05/2010).
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Em outros termos, é possível a identificaçã o criminal, quando nã o for
possível ou apresentada a identificaçã o civil ou nas hipó teses da Lei 12037/09.
Contudo, para que isso ocorra, faz-se necessá rio ao menos que os
pacientes estejam ou sejam suspeitos ou indiciados pela prá tica de infraçã o penal
(artigo 6º, inciso VIII, do Có digo de Processo Penal), nunca por desobediência civil
por ato ilegal e abusivo. Isto sem mencionar a possibilidade dos investigados (que
nã o sã o os pacientes) de recusar a identificaçã o criminal.
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e de sua família e a apresentaçã o em via pú blica de seus trabalhos proporciona
condiçõ es de sustento material e a sua realizaçã o pessoal.
Nesse sentido:
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pela confrontaçã o legítima do exercício da liberdade do
impetrante com outros direitos, em que restasse evidenciada
a necessidade de tutela destes, em detrimento daquele. 3- Os
espaços pú blicos sã o para uso pú blico, de qualquer pessoa do
povo, sem que isso se converta em apropriaçã o privada do
espaço de todos. De outro lado, a regulamentaçã o da
utilizaçã o dos espaços pú blicos nã o pode se converter em
apropriaçã o deles pela Administraçã o Pú blica, de modo a
sujeitar a sua fruiçã o, por quem quer que seja, a um alvará ,
cuja exigência nã o está autorizada pela Constituiçã o Federal.
Afinal, a vocaçã o dos espaços pú blicos, de uso comum do
povo, já tem sua definiçã o intrínseca, constituindo as praças
locais de encontro e convivência social, apropriadas à s
manifestaçõ es artísticas espontâ neas. 4- A exigência de
licença administrativa extrapola em muito a competência de
ordenaçã o do espaço urbano e perde de vista a pró pria
funçã o da cidade, razã o da outorga da competência
constitucional, que é possibilitar o bem-estar de seus
habitantes, pelas funçõ es de habitaçã o, trabalho, circulaçã o e
recreaçã o, que tem como primeira manifestaçã o a expressã o
pú blica da arte popular espontâ nea. 6- Configurada a
violaçã o do direito líquido e certo do impetrante, por ato
ilegal da autoridade municipal, confirma-se a sentença que
concedeu a segurança. (Ap Cível/Reex Necessá rio
1.0024.05.870488-3/001, Rel. Des.(a) Maurício Barros, 6ª
CÂ MARA CÍVEL, julgamento em 06/03/2007, publicaçã o da
sú mula em 23/03/2007)
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alegaçã o e que haja fundado receio de dano irrepará vel ou de
difícil reparaçã o.
II - As atividades desenvolvidas pelos camelô s e toreros nã o
se confundem com as exercidas pelos artesã os e hippies,
porquanto estas possuem cará ter nitidamente transitó rio,
sendo livre a expressã o da atividade intelectual, artística,
científica e de comunicaçã o, independentemente de censura
ou licença (art. 5º, IX, da CF/88), razã o pela qual deve ser
mantida a decisã o que permitiu a confecçã o e exposiçã o de
peças e objetos artísticos em via pú blica. (TJMG - Agravo de
Instrumento-Cv 1.0024.12.128973-0/001, Relator(a): Des.
(a) Washington Ferreira , 7ª CÂ MARA CÍVEL, julgamento em
30/04/2013, publicaçã o da sú mula em 06/05/2013).
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da autoridade pú blica, se insere no direito da autodefesa, em proteçã o ao princípio
que assegura o seu direito de permanecer em silêncio e nã o ser compelido a
produzir provas contra si mesmo.
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busca pessoal em seus pertences pessoais no caso de nã o haver fundado receio de
porte de arma ou de objetos criminosos ou ilícitos; ii) nã o sejam os pacientes
impedidos de permanecerem em local pú blico em que se encontram em virtude do
simples fato de estarem pedido “esmola” ou contraprestaçã o por apresentaçã o
artística ou circense ou afim; por estarem realizando a venda do produto do seu
trabalho manual (artesanatos ou bens afins) ou por estarem prestando serviços
manuais de limpeza de vidro de veículos ou serviços afins; iii) nã o sejam presos
simplesmente para serem encaminhados ao distrito policial para realizaçã o de
identificaçã o civil (prisã o para averiguaçã o) por desobediência civil e direito de
autodefesa, mas tã o somente no caso de haver flagrante delito ou ordem judicial,
caso em que deverá lhe ser imediatamente informada qual é a conduta criminosa
específica e individualizada que lhe é imputada.
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somente no caso de haver flagrante delito ou ordem judicial, caso em que deverá
lhe ser imediatamente informada qual é a conduta criminosa específica e
individualizada que lhe é imputada.
PEDIDO
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veículos ou serviços afins; iii) nã o sejam presos simplesmente para serem
encaminhados ao distrito policial para realizaçã o de identificaçã o civil (prisã o para
averiguaçã o) por desobediência civil e direito de autodefesa, mas tã o somente no
caso de haver flagrante delito ou ordem judicial, caso em que deverá lhe ser
imediatamente informada qual é a conduta criminosa específica e individualizada
que lhe é imputada.
DEFENSOR PÚBLICO
DEFENSOR PÚBLICO
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PEDRO CAVENAGHI NETO
Defensor Público
DEFENSOR PÚBLICO
Defensora Pública
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