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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

-Campus de Poços de Caldas-

Engenharia Civíl / Materiais de construção civil II

RELATÓRIO DO AÇO

JOÃO VICTOR SILVA PELICIONI

RA:621476

IPUÍUNA / MG
Junho de 2021

SÚMARIO

2. DESENVOLVIMENTO...................................................................................4

2.3

2.2.7 Deformação frágil....................................................................7


2.4 Importância do ensaio.....................................................................7

2.6 Ensaio aço módulo.................................................................10

3. CONCLUSÃO..............................................................................................12

4.
1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem a intenção de realizar, ainda que, de maneira


breve, uma revisão acerca sobre o aço, uma parte das partes mais importantes
ministradas nessa disciplina de materiais de construção II.

Procurou-se para tal, buscar estudos e pesquisas realizadas por


entendedores do assunto, assim como todo material disponibilizado pelo
professor, enfatizando os ensaios e propriedades, e o gráfico de deformação
traço. O relatório do aço será realizado através de descrições e
demonstrações com dados pré-coletados de modo que seja possível.
retrata-lo com explicações para os acontecimentos, de uma maneira
mais prática. O ensaio de tração consiste na aplicação de uma carga de
tração uniaxial em um corpo de prova, geralmente padronizado, onde se
pode afirmar que as deformações são uniformemente distribuídas ao longo
de todo um corpo de prova específico até a ruptura.

A uniformidade da deformação permite ainda obter medições


precisas da variação dessa deformação em função da força aplicada. Essa
variação é de extrema importância para o engenheiro, que por meio de
pontos ou de uma reta dada pela máquina determina a curva tensão versus
deformação do material. Porém ao se alcançar o ponto de tensão máxima
suportada pelo material, a uniformidade na deformação termina devido ao
aparecimento do fenômeno de estricção, ou diminuição da seção do corpo
de prova, para metais co m certa ductilidade. A ruptura se dá na faixa
estreita do material, menos que defeitos internos promovam a ruptura em
algum ponto fora dessa região, o que é de rara ocorrência.
2. DESENVOLVIMENTO

2.1 OBJETIVOS

O objetivo desse relatório foi analisar o ensaio do o aço mecanicamente; assim como

 Determinar as tensões de cedência, de rotura, limite de proporcionalidade;


 Determinar a extensão após rotura;
 Designar e classificar o aço ensaiado segundo REBAP;
 Determinar o módulo de elasticidade do aço a partir do diagrama de tensão versos
extensão;
 Determinar a capacidade dos materiais para suportar a deformação plástica
imposta por dobragem.

2.2 METODOLOGIA DO ENSAIO

As principais propriedades mecânicas do concreto são: resistência à O


procedimento de cada ensaio está geralmente normalizado. A norma do ensaio
especifica o método correto que torna os resultados obtidos, para o mesmo material,
reprodutíveis, para onde quer que se faça o ensaio.
2.2.1 METODO DE ENSAIO DE TRAÇÃO

Depois de marcado o corpo de prova, fixou-se o provete na Prensa universal 1


que aplica esforços crescentes na sua direção axial. Os esforços ou cargas são
medidas na própria máquina, e os valores lidos são registados pelo técnico de
laboratório, ate a amostra sofrer a ruptura. Prensa universal refere-se a prensa onde
se pode fazer distintos ensaios, exemplos do ensaio de tração do aço.

Após o ensaio, mediu-se o comprimento final do corpo de prova, a fim de


conhecer o alongamento final do mesmo. Com esse tipo de ensaio, pode-se afirmar
que as deformações promovidas no material são uniformemente distribuídas em todo o
seu corpo, pelo menos até ser atingida uma carga máxima próxima do final do ensaio
e, como é possível fazer com que a carga cresça numa velocidade razoavelmente
lenta durante todo o teste, o ensaio de tração permite medir satisfatoriamente a
resistência do material.

2.2.3 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

Os ensaios mecânicos permitem a compreensão do comportamento dos


materiais quando são sujeitos a esforços. Existem dois tipos de ensaios mecânicos, a
saber:

a) Ensaios destrutivos: provocam a inutilização do aço ensaiado, ou seja, a


amostra é deformada até a ruptura; e
b) Ensaio Não destrutivo: o aço ensaiado ainda e utilizável.

O diagrama obtido no laboratório é real, apresenta uma extensão menor comparado ao


diagrama hipotético do mesmo aço. pode-se concluir que a extensão real e
relativamente menor a extensão nominal, no entanto possuindo maior tensão real de
ruptura. Isso acontece pois no diagrama real considera-se a estricção e no diagrama
hipotético considera-se a área constante. pode-se concluir que a extensão real e
relativamente menor a extensão nominal, no entanto possuindo maior tensão real de
ruptura. Isso acontece pois no diagrama real considera-se a estricção e no diagrama
hipotético considera-se a área constante.

2.3 DEFORMAÇÕES

2.3.1 DEFORMAÇÃO DÚCTIL

Diz-se que o material sofre uma deformação dúctil quando submetido a um


ensaio de tração, apresenta a deformação plástica precedida de deformação elástica
para atingir a ruptura. Esta ocorre apenas apos extensa deformação plástica e se
caracteriza pela propagação de trincas resultantes da nucleação e crescimento de
microcavidades. A observação delatada da superfície de fractura causada por esse
mecanismo revela presença de alvéolos que são remanescentes das cavidades
nucleadas.

Um material dúctil apresenta as seguintes características:

 Uma região de deformação elástica (onde verifica-se a lei de Hooke)

Uma zona de deformação plástica que se subdivide em: escoamento, recuperação e


estricção2.
2.3.2 DEFORMAÇÃO FRÁGIL

Diz-se que um material sofre uma deformação frágil, quando submetido ao


ensaio de tração não apresenta a deformação plástica, passa de deformação elástica
para ruptura. Esta a ocorre propagação rápida de trincas, acompanhada de pouca ou
nenhuma deformação. A fratura frágil em geral é aproximadamente perpendicular a
tensão de tração aplicada e produz uma superfície relativamente plana e brilhante.

2.4 IMPORTÂNCIA DO ENSAIO.

Na indústria permite controlar a qualidade de produção e na área de


investigação permite comparar e selecionar os materiais.

A tensão de engenharia é definida pela relação:


𝐹 = 𝑚 × 𝑔; equação (1)

Onde: F-força [N]; g-aceleração de gravidade (tomado igual a 9,81m*s-1)

𝜋×𝐷2
= ; [𝑚𝑚2]; equação (2)
Uma zona de deformação plástica que se subdivide em: escoamento, recuperação e
estricção2.

onde:

F = carga instantânea aplicada em uma direção perpendicular à área do corpo-de-prova.

𝐴0 = Área da seção circular original antes da aplicação de qualquer


carga. Onde: D-diâmetro da secção circular em mm

No ensaio de tração, à medida que aumenta-se a intensidade de carga normal aplicada,


observa-se que a peça apresenta alongamento na sua direção longitudinal e uma
redução na secção transversal.

Módulo de elasticidade do aço


∆𝛿
𝐸[𝑀𝑃𝑎] = = tg 𝛼 ;Equação (4)
∆𝗌

∆𝐿
𝜀[%] = × 100; equação (5)
2.5 ENSAIO DE DOBRAGEM DO AÇO

Há dois tipos de ensaio de dobragem a saber:

a) Ensaio de dobragem simples, que tem finalidade de verificar a capacidade o


metal em ser dobrado até um determinado angulo sem romper. Nesse ensaio, o
metal (no caso em estudo, aço) e dobrado em torno de um pino cilíndrico de
diâmetro dado até ficarem paralelas as duas pontas, e o designado de
dobragem de 180o. A amostra não devera fissurar nem romper. Esse tipo de
ensaio e qualitativo, isto é, ensaio de verificação.
b) Ensaio de dobragem alternada, não normalizado, a amostra, sujeita a um torno,
e levada a dobragens alternados num angulo de 90 o para cada lado até haver a
fissuração ou ruptura. A máquina de ensaios deve aplicar esforços
progressivamente, sem golpes e permitir regular a velocidade de aplicação.

O diâmetro do mandril depende do diâmetro nominal do varão (aço)

2.5 .1 METODOLOGIA DE ENSAIO

Após o ensaio de tração do aço, os dois pedaços do provete, são submetidos


ao ensaio de dobragem. O resultado do ensaio e considerado satisfatório se não se
observar a olho nu fendas transversais na parte convexa do provete ou ruptura parcial
ou total do provete.
2.6 ENSAIO AÇO MÓDULO
2.6.1
TESTE DO GRÁFICO
3. CONCLUSÃO
O ensaio de tração realizado em corpos de prova permitiu de forma clara,
identificar e conhecer as propriedades mecânicas dos materiais dúcteis. O ensaio
obteve sucesso e demonstrou de forma objetiva e didática a ruptura de um material de
prova comumente encontrado em diversas áreas do setor mecânico. Não foram
identificadas possíveis fontes de erros nos dados em virtude do bom resultado obtido.

Além disso, o ensaio de tração permitiu conhecer o comportamento do


material, através de um corpo de prova, durante o ensaio prático, e também foi
possível a aplicação de equações para realizar o cálculo das propriedades mecânicas.

A partir da metodologia utilizada no ensaio de tração, conseguiu-se obter um


melhor entendimento no que diz respeito a ensaios de tração e análise do
comportamento do material por meios de gráficos.

.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAUER, Falcão L. A; Materiais de construção; 5ª edição; volume 2;


Livros técnicos e científicos editora; rio de Janeiro, Brasil; P.595. 2009

COUTINHO, Sousa; Materiais de construção 2, Metais e ligas metálicas;


Portugal; 2006

MELCONIAN, Sarkis; Mecânica Técnica e Resistência dos


Materiais;17ª edição; editora érica;

NERY, F. V; “Avaliação de Danos via Ensaio de Tração do Aço


Inoxidável Ferrítico AISI 444”. Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia
Metalúrgica, Escola de Minas- Departamento de Engenharia Metalúrgica e de
Materiais, Universidade Federal de Ouro Preto. 2012. Acesso em: 01 de junho de
2021

Associação brasileira de normas técnicas (abnt). Normalização: “normas


publicadas”. Disponível em: http://www.abnt.org.br/normalizacao/lista-de-
publicacoes/abnt. Acesso em: 01 de Junho 2021.

Professor luiz reis. “procedimento 8 : ensaio do aço “.Disponível em:


https://onedrive.live.com/view.aspx?cid=a2eac1a3e2bb32fd&authkey=
%21ae0kcutgmcdw6ew&resid=a2eac1a3e2bb32fd%21471969&ithint=
%2epdf&open=true&app=wordpdf . Acesso em 01 de junho de 2021.

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