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O início do prazo é o termo inicial fixado para a prática do ato, o

qual se difere da contagem do prazo, que consiste no primeiro dia


levado em consideração à contagem do prazo. Desta forma, entende
o legislador quando o mesmo aponta que contam-se os prazos deve-
se excluir o dia do começo e incluir- se o do vencimento, disposto no
artigo 224, CPC. Assim, se Maria, por exemplo, for intimada de uma
decisão numa terça-feira (termo inicial ou início do prazo), a
contagem do prazo somente se dará no primeiro dia útil seguinte
(quarta-feira), e assim, por diante.
Com o CPC/2015, os prazos passam a ser contados em dias úteis, de
modo que não se inclui na contagem dos prazos os sábados,
domingos e feriados, conforme o artigo 219, CPC. Os dias do
começo e do vencimento do prazo serão protelados para o primeiro
dia útil seguinte, se coincidirem com dia em que o expediente
forense for encerrado antes ou iniciado depois da hora normal ou
houver indisponibilidade da comunicação eletrônica.
Ressalta-se, que o Ministério Público, Defensoria Pública e as
pessoas jurídicas de direito público terão prazo dobrado para
manifestação nos autos, conforme os artigos 180 e 183, CPC; Quando
os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, de diferentes
escritórios de advocacia, ser-lhes-ão contados em dobro os prazos
para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos
conforme o art. 229, CPC;
A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em
seu favor, desde que o faça de maneira expressa". Não havendo
interesse da parte em se manifestar, poderá ela abrir mão do prazo
que lhe foi concedido, permitindo que ao processo seja dado
andamento, contribuindo, dessa forma, com a celeridade de sua
tramitação.

Preclusão:
É a perda pela parte da faculdade processual de praticar um ato.
Espécies:
a) Temporal: descrita no artigo 223 do CPC, que consiste na
perda do direito de praticar um ato processual em razão da
não observância de um prazo estabelecido em lei ou pelo juiz.
Além disso, é garantido á parte provar que o ato não foi
realizado devido evento alheio á sua vontade e que
impossibilitou de praticar de ato.
b) Consumativa: É a perda do direito de praticar o ato de
maneira diversa, se já praticado anteriormente por uma das
formas facultadas em lei. Como exemplo podemos citar o
oferecimento de contestação sem reconvenção pelo réu (CPC,
art. 343), mesmo que ainda existente parte do prazo de quinze
dias previsto no art. 335 do Código de Processo Civil.

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