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RESUMO
ABSTRACT
This article aims to investigate the conceptions of teachers on the use of the
institution's virtual learning environment (VLE) - Moodle as supporting disciplines, as
well as about the possibility of performing fully the distance disciplines, seeking to
relate these concepts with the epistemological views of these groups about the teach
and learn.
1
Doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, desenvolvendo
pesquisa na área de Educação a Distância. Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul (2004) e Professora de Graduação e Pós-Graduação no Complexo de
Ensino Superior de Cachoeirinha (CESUCA) patricia.vianna@cesuca.edu.br
2
Doutora em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003).
Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1999).
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INTRODUÇÃO
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Devido ao caráter resumido deste trabalho não apresenta-se aqui as concepções epistemológicas de forma
aprofundada. Para tal, sugere-se a leitura de Becker (2001).
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Além disso, estes devem ter uma efetiva participação e serem agentes
motivadores e incentivadores do processo de ensino e aprendizagem. Caso
contrário, os alunos “tendem a se sentirem abandonados e sem motivação para
superar as dificuldades inerentes ao processo de educação e aprendizagem”
(SARMET e ABRAHÃO, 2007 apud ARIEIRA et al., 2009, p.323).
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a necessidade de maior comprometimento do aluno, fato que também foi visto como
vantagem por alguns alunos e as limitações nas discussões nos chats, que seriam
muitas vezes superficiais. O chat, por outro lado, foi referido pelos alunos como um
dos pontos positivos da EAD.
No mesmo estudo, ao compararem a EAD com as experiências em aulas
presenciais, os participantes destacaram como positivos: a interação presencial com
colegas e professores, a independência do computador, discussões mais
aprofundadas e a possibilidade de trabalhos em grupos. Entretanto, os dois últimos
itens estão mais relacionados às experiências destes alunos do que com
características da modalidade de ensino, dependendo de como foram conduzidas.
Santos et al (2010, p.8) investigaram o comportamento e a percepção de
estudantes de um curso de administração na modalidade a distância e verificaram
que os discentes acreditam que:
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3 METODOLOGIA
3.2 Participantes
Optou-se, neste momento, por realizar este estudo preliminar com duas
pesquisadoras deste estudo, partindo-se dos pressupostos apontados por
Lankshear e Knobel (2008) ao abordarem de forma aprofundada a questão do
professor pesquisador e suas implicações. Para manter o distanciamento crítico e
reflexivo, segundo os autores, um terceiro pesquisador foi chamado para participar
da análise e discussão dos dados, trazendo um olhar externo à vivência das
professoras-pesquisadoras em questão por meio de uma análise de abordagem
hermenêutica.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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ampliarmos nossa coleta e análise de dados para as demais disciplinas que utilizam
o AVA na IES, bem como, analisar a interface dos alunos em tal processo.
Ressaltamos que o fato de o aluno possuir acesso à “sala de aula” fora de
suas fronteiras físicas, e sua frequência de acesso ao AVA mediada pelo uso do
computador poderá potencializar o aprendizado, se este aluno seguir com a
autonomia e disciplina para envolvimento com as atividades do ambiente virtual.
Porém, é óbvio que estamos diante de um dilema que atravessa já há muito tempo
os debates da educação: diferença x homogeneização. Continuar apostando na
educação presencial sem autocrítica de todas as suas mazelas é tão errado, quanto
pensarmos que a EAD pode ser por si só a solução de diferentes problemas de
ordem didática e metodológica. Mas temos que reconhecer as possibilidades da
EAD como mais um passo no sentido de rompermos com a velha crença de padrões
epistêmicos homogeneizantes. Tal postura nos protege de liquidarmos
arbitrariamente com a diferença. Usando um preceito heidegeriano, somos seres
lançados nesse mundo, nessas formas, nesses jeitos e nesse acontecer onde se dá
o fenômeno educação.
É importante destacar que a abordagem hermenêutica utilizada neste estudo
permite questionar a postura dos homens em relação aos aportes epistêmicos a
nossa disposição. Nesse sentido, a ciência que a hermenêutica reconhece, é um
patrimônio da humanidade e tem valor fundamental para o processo de auto-criação
do homem e manutenção da vida planetária. A crítica a ciência que a hermenêutica
mantém viva e atual, refere-se àquela visão linear de ciência que permeia de forma
banalizada os olhares dos cientistas, professores, intelectuais que ainda acreditam
no controle absoluto das variáveis do mundo da vida, ou no cientificismo como única
via. Nesse sentido o AVA como foi experimentado nesse projeto, transcende uma
mera repetição acrítica metodológica e se pretende uma ferramenta para oportunizar
docentes e discentes alçar novos voos nas práticas educativas e construção do
conhecimento. A proposta aqui defendida visa possibilitar um diálogo frutífero e
proveitoso onde os resultados possam ser refletidos na vida dos interlocutores, para
além de práticas repetitivas que vêm hegemonizando os espaços educativos
tradicionais.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAREGNATO, Sônia Elisa; MOURA, Ana Maria Mielniczuk de Moura. Análise das
Características e Percepção de Alunos de Educação a Distância: um estudo
longitudinal no Curso de Biblioteconomia da UFRGS. Em questão. v.9, n.1, p.11-24,
jan/jun, 2003. Disponível em:
http://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/viewFile/58/18. Acesso em: 10 set
2010.
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STEIL, Andréa; PILLON, Ana Elisa; KERN, Vinícius Medina. Atitudes com relação à
educação a distância em uma universidade. Psicol. estud., v.10, n.2, p.253-262, ago.
2005.
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