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“Dispõe sobre a poluição sonora no Município de Cachoeirinha e dá outras
providências.”
O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRINHA, Estado do Rio Grande do
Sul.
FAÇO SABER em cumprimento ao disposto no artigo 67, inciso IV da Lei
Orgânica do Município, que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e
promulgo a seguinte:
LEI
CAPÍTULO I
Art. 1º Esta lei tem por objetivo estabelecer normas para o funcionamento de
serviços de propaganda sonora móvel e fixa em estabelecimentos comerciais e
ou industriais ou prestadores de serviços a fim de controlar a poluição sonora,
melhorando a qualidade de vida dos munícipes.
Art. 2º É vedado perturbar o sossego e o bem-estar público com ruídos, sons
excessivos ou incômodos de qualquer natureza, produzidos por qualquer forma
ou que contrariem os níveis máximos fixados nesta Lei.
Art. 3º Para os efeitos da presente Lei, consideram-se aplicáveis as seguintes
definições:
I – DECIBEL dB – A – decibéis medidos na curva de ponderação “A”. ;
II – DISTURBIO POR RUÍDO OU DISTURBIO SONORA significa qualquer
som que:
III – HORÁRIOS:
VI– SOM INCÔMODO: toda e qualquer emissão de som medido dentro dos
limites reais da edificação da parte supostamente incomodada que ultrapasse os
níveis máximos fixados nesta Lei.
CAPÍTULO II
Da competência
Art. 4º Cabe à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, órgão central do
Sistema de Proteção Ambiental do Município:
I – estabelecer o programa de controle dos ruídos urbanos, exercer, diretamente
ou através de delegação, o poder de controle e fiscalização das fontes de
distúrbios sonoros;
CAPÍTULO III
Das proibições
Art. 5º A ninguém é lícito por ação ou omissão dar causa ou contribuir para a
ocorrência de qualquer distúrbio sonoro.
Art. 6º Fica proibida a utilização ou funcionamento de qualquer instrumento ou
equipamento que produza, reproduza ou amplifique o som, no período noturno,
de modo que crie distúrbio sonoro através do limite real da propriedade ou
dentro de uma zona sensível a ruídos.
Art. 7º Fica proibido o uso ou a operação, inclusive comercial, de instrumentos
ou equipamentos, de modo que o som emitido provoque distúrbio sonoro
ultrapassando os valores máximos fixados nesta Lei.
Art. 8º As situações de excepcionalidade serão toleradas do fiel cumprimento
das disposições desta Lei.
Art. 9º Fica proibido o uso da buzina, pelos caminhões de venda de gás
engarrafado a domicílio, para anunciar a sua passagem pelas vias e logradouros
deste Município, substituindo-se por um som musical ou jingle.
Art. 10. É proibida a propaganda sonora móvel, num raio de 200 (duzentos)
metros de hospitais, escolas e creches.
Art. 11. Não se enquadram nas proibições desta seção, desde que previamente
autorizados, os sons produzidos por:
CAPÍTULO IV
Art. 12. Os níveis máximos de intensidade de som ou ruídos permitidos são os
seguintes:
CAPÍTULO V
Dos procedimentos
Art. 13 – O empreendedor pessoa física ou jurídica deverá dirigir-se à
SMMAm, Setor de Fiscalização e Controle Ambiental para obter a Autorização
Especial para Serviços de Ampliação de Som com Montagem em Veículos,
pagando taxa e entregando os seguintes documentos:
Art. 14. O denunciante, parte supostamente incomodada, deverá informar, via
Protocolo Geral, o endereço, o contato telefônico, o dia e hora para aferição dos
distúrbios sonoros.
Art. 15. O relatório de medição de sons e ruídos deve conter minimamente as
seguintes informações:
VI - Condições climáticas.
CAPÍTULO VI
Art. 16. Considera-se infração ambiental toda ação ou omissão que importe
inobservância dos preceitos desta Lei, seu regulamento, decretos, normas
técnicas e outras que se destinem à promoção, proteção e recuperação de
qualidade e saúde ambiental.
Art. 17. As condutas indicadas pelo artigo 16, quando infracionadas, incorrerão,
isoladas ou cumulativamente, sem prejuízo das sanções civis e penais cabíveis,
nas seguintes penalidades:
II – multa;
Art. 18. O infrator, pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado, é
responsável pelo dano que causar ou puder causar ao meio ambiente e a
terceiros afetados por sua atividade, independente de culpa.
Art. 19. As infrações classificam-se em:
Art. 20. A multa consiste em pena pecuniária vinculada ao valor de referência
representado nesta lei pela sigla URM, e corresponde:
III – nas infrações muito graves, aumento de até 1/3 do valor da multa aplicada.
Parágrafo único. A multa poderá ser reduzida em 2/3 do seu valor se o infrator
se comprometer, mediante acordo escrito e presença em encontro de educação
ambiental, promovido pela SMMAm, bem como a tomar as medidas efetivas
necessárias a evitar a continuidade dos fatos que lhe deram origem, cassando-se
a redução com o consequente pagamento integral da mesma, se essas medidas
ou seu cronograma não forem cumpridos.
Art. 21. Os procedimentos recursais administrativos adotados serão os previstos
na Lei Municipal 1339/93.
Art. 22. Os casos de omissão nesta Lei serão resolvidos por analogia, costumes
e princípios gerais de direito.
Art. 23. Revoga a Lei Municipal 1.508/95, de 18 de dezembro de 1995.
Art. 24. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL, 28 DE DEZEMBRO DE 2011.
Luiz Vicente da Cunha Pires
Prefeito Municipal.
REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE:
Felisberto Xavier Espíndola Neto
Secretário de Governo.