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quatro guerras. Mas este americano de origem judaica “Empresas que Nasceram na Era Digital” e uma trilha de
conseguiu, por diversas vezes, montar seu próprio negócio conteúdo com temática imperdível. O Sebrae também
diante de grandes adversidades. vai comandar as Rodadas de Negócios, que retornam ao
Um exemplo foi sua vinda ao Brasil, aos 41 anos de Lidere 2021 em novo formato, com pitchs de empresas para
idade, sem falar português, com dinheiro suficiente para prospectar oportunidades e ampliar o networking.
passar apenas 30 dias. Isso mesmo. Um mês foi o suficiente “O Sebrae tem uma satisfação gigante de poder participar
para Jimmy Cygler reconstruir sua vida e se estabelecer desse evento, estamos envolvidos desde a concepção para
definitivamente por aqui, desenvolvendo uma das empresas trazer conteúdos de altíssimo nível, com temas que são
mais bem conceituadas quando se fala em gestão e extremamente relevantes e palestrantes que geram impacto
relacionamento de clientes. para atualizar os empresários sobre o que está acontecendo
“Vim para cá com dinheiro suficiente para comer e dormir no cenário macroeconômico. É um evento que se consolida
por 30 dias, sem falar português direito e sem diploma. na iniciativa de gerar negócios, gerar conexão e atualizar as
Nesse mês, eu consegui revolucionar toda a minha vida”, empresas em relação aos conteúdos do cenário econômico
conta o empresário, em entrevista ao podcast da ACIL - pelo qual estamos passando”, revela Fabrício Bianchi,
confira em nosso site. Jimmy Cygler é a cara do Lidere, cujo gerente da Regional Norte do Paraná do Sebrae.
conteúdo transformador é construído para impactar a vida, As surpresas para o dia 21 incluem Marcos Scaldelai, uma
os hábitos, a visão, o conhecimento - e depois os negócios. referência quando se fala sobre marketing no Brasil. Autor
dos livros “Líder pronto para tudo” e “99,9% não é 100%”,
Scaldelai já foi responsável por marcas como Frescarini,
O 5G AO
ALCANCE DOS
LONDRINENSES
Testes com a rede são feitos na área
rural de Londrina; iniciativa é boa para
o agronegócio e para atrair empresas de
base tecnológica
UM GOLE DE
possível: o das cervejas artesanais. Pode
até parecer uma tarefa fácil, se pensar que
INOVAÇÃO
estamos falando da tal “paixão nacional”
e das estatísticas que apontaram consumo
de 13,3 bilhões de litros de cerveja no ano
passado, o maior volume desde 2014, ano
de Copa do Mundo no país. Números
que parecem um contrassenso, já que os
OUTRO DE
bares ficaram um bom tempo sem poder
sequer abrir as portas, e as festas, nas mais
SUCESSO
diversas formas, estavam proibidas.
E o segredo estava justamente aí.
Se no bar não pode, na balada muito
menos, o jeito foi beber em casa. A
Brasser Cervejaria, que viu a venda de
barris despencar a quase zero no início
da pandemia, enxergou nos growlers pet
a chance de chegar a um novo público,
que agora passa no supermercado e leva
Cervejarias
chopp artesanal para casa em garrafas londrinenses driblam
plásticas de um litro e meio, dos mais
variados tipos.
a ressaca provocada
“Essa ideia foi nossa salvação. Não pela pandemia
estávamos preparados, mas investimos
em máquinas de envase, rotuladoras e
e projetam expansão
hoje a venda é muito grande”, afirma o do setor com novos
empresário Alcides da Silva, que há cinco produtos e
anos fundou a Brasser com equipamentos
de uma fábrica desativada em Manaus. A serviços
retomada nas vendas forçou a necessidade
de aumentar a equipe de vendedores,
que já atuam em sete estados brasileiros,
do Rio Grande do Sul até Mato Grosso,
com entrada prevista para Goiás e Bahia,
além de um Centro de Distribuição a ser
montado em São Paulo, somado ao já
existente em Curitiba.
Marcus Vinícius Przysieny, sócio da
Brasser, afirma que a empresa já sente
os efeitos do avanço da vacinação, com
retomada na venda de barris a partir de
julho, o crescimento dos growlers pet e a
entrada no mercado de energéticos. Para
afastar de vez a crise, a empresa ainda
celebra a parceria com microcervejarias
que usam a estrutura da fábrica,
CONECTANDO
CERVEJEIROS
A pandemia também deu um tombo
em Diogo Hissamoto, que há oito anos
atuava como distribuidor de cerveja
artesanal para todo o Paraná. Com os
principais clientes de portas fechadas,
ele decidiu apostar em uma rede social
para conectar a cadeia produtiva e os
Alcides da Silva, da Brasser:
amantes da cultura cervejeira de ponta
“Investimos em máquinas de
envase, rotuladoras e hoje a a ponta.
venda é muito grande” Foi aí que surgiu a Nostra Cerva,
uma plataforma que funciona como
marketplace até mesmo para as
produções caseiras em pequena escala.
“Você coloca seu lote à disposição, e
pela geolocalização, consigo ver onde
tem cervejeiro com interesse próximo
de mim, comprar aquele lote e ter acesso
a outros fabricantes locais”, explica
Diogo. “Lançamos em dezembro com
a ideia de atuar em Londrina e região,
mas ficou muito maior do que a gente
imaginava.”
A experiência criada com produtores
locais faz Hissamoto enxergar um
cenário de amadurecimento do
mercado cervejeiro londrinense.
Diogo Hissamoto, da Nostra “Você já consegue encontrar cervejas
Cerva: “Você já consegue premiadas entre as melhores do Brasil.
encontrar cervejas premiadas
No meu modelo de negócio anterior,
entre as melhores do Brasil”
eu era referência porque trazia cervejas
fabricadas no Rio Grande do Sul, Santa
Catarina. Não trabalhava com locais
porque não tinha muitas, nem tão boas.
Hoje já não é um diferencial trazer
de fora, porque você encontra muito
melhores aqui em Londrina”.
HISTÓRIA
Se servir de inspiração, Londrina produz cerveja desde 1952,
quando em meio ao auge da cultura cafeeira chegou à cidade a
Maltaria e Cervejaria Londrina, na zona leste. A fábrica chegou a
empregar 500 pessoas, foi vendida na década seguinte para Skol
e teve a produção encerrada em 1993, mas a influência na região
foi tão grande que o bairro à sua volta, oficialmente denominado
Aeroporto, é popularmente conhecido como Cervejaria.