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PRONUNCIAMENTOS CPC: 12, 20 E 46.

Aluna: Adrieli Regina da Silva Matrícula: 2017.02.43895-3

PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 12 - AJUSTE A VALOR PRESENTE

O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer os requisitos básicos a serem


observados quando da apuração do Ajuste a Valor Presente de elementos do
ativo e do passivo quando da elaboração de demonstrações contábeis, dirimindo
algumas questões controversas advindas de tal procedimento, do tipo:

(a) se a adoção do ajuste a valor presente é aplicável tão-somente a fluxos de


caixa contratados ou se porventura seria aplicada também a fluxos de caixa
estimados ou esperados; (b) em que situações é requerida a adoção do ajuste a
valor presente de ativos e passivos, se no momento de registro inicial de ativos
e passivos, se na mudança da base de avaliação de ativos e passivos ou se em
ambos os momentos; (c) se passivos não contratuais, como aqueles decorrentes
de obrigações não formalizadas ou legais, são alcançados pelo ajuste a valor
presente; (d) qual a taxa apropriada de desconto para um ativo ou um passivo e
quais os cuidados necessários para se evitarem distorções de cômputo e viés;
(e) qual o método de alocação de descontos (juros) recomendado; (f) se o ajuste
a valor presente deve ser efetivado líquido de efeitos fiscais.

Este Pronunciamento trata essencialmente de questões de mensuração, não


alcançando com detalhes questões de reconhecimento. É importante esclarecer
que a dimensão contábil do “reconhecimento” envolve a decisão de “quando
registrar” ao passo que a dimensão contábil da “mensuração” envolve a decisão
de “por quanto registrar”

Objetivamente, sob determinadas circunstâncias, a mensuração de um ativo ou


um passivo a valor presente pode ser obtida sem maiores dificuldades, caso se
disponha de fluxos contratuais com razoável grau de certeza e de taxas de
desconto observáveis no mercado.
PRONUNCIAMENTOS CPC: 12, 20 E 46.

PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) - CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS

Objetivo: custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição,


construção ou produção de um ativo qualificável formam parte do custo de tal
ativo. Outros custos de empréstimos devem ser reconhecidos como despesa.

O Pronunciamento não trata do custo real ou imputado a títulos patrimoniais


(custo do capital próprio), incluindo ações preferenciais classificadas no
patrimônio líquido.

A entidade deve capitalizar os custos de empréstimos que são diretamente


atribuíveis à aquisição, construção ou produção de ativo qualificável como parte
do custo do ativo. A entidade deve reconhecer os outros custos de empréstimos
como despesa no período em que são incorridos.

PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 46 - MENSURAÇÃO DO VALOR JUSTO

O objetivo deste Pronunciamento é: (a) definir valor justo; (b) estabelecer em um


único Pronunciamento a estrutura para a mensuração do valor justo; e (c)
estabelecer divulgações sobre mensurações do valor justo.

O valor justo é uma mensuração baseada em mercado e não uma mensuração


específica da entidade. Para alguns ativos e passivos, pode haver informações
de mercado ou transações de mercado observáveis disponíveis e para outros
pode não haver. Contudo, o objetivo da mensuração do valor justo em ambos os
casos é o mesmo – estimar o preço pelo qual uma transação não forçada para
vender o ativo ou para transferir o passivo ocorreria entre participantes do
mercado na data de mensuração sob condições correntes de mercado (ou seja,
um preço de saída na data de mensuração do ponto de vista de participante do
mercado que detenha o ativo ou o passivo).

Este Pronunciamento é aplicável quando outro Pronunciamento requerer ou


permitir mensurações do valor justo ou divulgações sobre mensurações do valor
justo (e mensurações – tais como valor justo menos despesas para vender –
baseadas no valor justo ou divulgações sobre essas mensurações).

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