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INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 2
DESCRIÇÃO DO FENÔMENO SÍSMICO ................................................................................. 3
Efeito da pressão do fluido ....................................................................................................... 3
ONDAS SÍSMICAS...................................................................................................................... 4
Medindo os terremotos e Intensidade Mercalli ............................................................................. 6
Magnitude Richter ......................................................................................................................... 6
CAUSAS DOS SISMOS ................................................................................................................ 7
TIPOS DE SISMOS ...................................................................................................................... 8
Sismos de origem natural.......................................................................................................... 8
Sismos induzidos ..................................................................................................................... 10
Características e Profundidade ............................................................................................... 11
Fenômenos secundários ......................................................................................................... 11
Sinais precursores ................................................................................................................... 11
Após o sismo ........................................................................................................................... 12
Intensidade e frequência ........................................................................................................ 12
CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 13
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 14
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INTRODUÇÃO
Neste trabalho iremos abordar sobre o sismo, chamado
ainda terremoto ou terramoto quando de grande magnitude, é o resultado de uma súbita
liberação de energia na crosta do planeta Terra, geralmente por conta do choque
entre placas tectônicas, o que cria ondas sísmicas. A sismicidade ou atividade sísmica
de uma área refere-se à frequência, tipo e tamanho dos terremotos registrados ao longo
de um período de tempo na região.
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DESCRIÇÃO DO FENÔMENO SÍSMICO
A maior parte dos sismos ocorrem nas fronteiras entre placas tectônicas, ou
em falhas entre dois blocos rochosos. O comprimento de uma falha pode variar de
alguns centímetros até milhares de quilômetros, como é o caso da falha de Santo
André na Califórnia, Estados Unidos.
Só nos Estados Unidos ocorrem de 12 000 a 14 000 sismos anualmente (ou seja,
aproximadamente 35 por dia). Baseado em registros históricos de longo prazo,
aproximadamente 18 grandes sismos (terremotos ou terramotos, de 7,0 a 7,9 na escala
de magnitude de momento) e um terremoto gigante (8 ou superior) podem ser esperados
no período de um ano.
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ONDAS SÍSMICAS
Ondas sísmicas São vibrações ou oscilações que se propagam pelo interior da
Terra em todas as direções, a partir do foco, ou hipocentro, causadas pela ruptura das
rochas. Quanto maior for a área da superfície da ruptura, ou quanto maior for a tensão
liberada pela ruptura, mais fortes serão as vibrações (maiores amplitudes de oscilação
das partículas do meio). Estas ondas sísmicas são chamadas “elásticas” pois, 5 ao se
propagarem pelas rochas, as vibrações causam deformações no meio (variação de
volume ou de forma) que desaparecem logo após a passagem das ondas. Existem dois
tipos fundamentais de ondas: longitudinais (ou primárias, ondas P) e transversais (ou
secundárias, ondas S). Nas ondas longitudinais, as partículas do meio vibram na mesma
direção em que as ondas se propagam.
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Dois outros tipos especiais de ondas sísmicas são muito comuns: as ondas de
superfície Love e Rayleigh, que se propagam junto à superfície. As vibrações diminuem
rapidamente com a profundidade. Nas ondas Love, as partículas vibram na direção
horizontal perpendicular à da propagação das ondas (direção transversal); é um modo
especial de propagação de ondas S polarizadas horizontalmente e restritas às camadas
mais superficiais da Terra. Nas ondas Rayleigh, por outro lado, as partículas oscilam
num plano vertical descrevendo uma elipse (este movimento é parecido com as ondas
do mar). As ondas Rayleigh são um modo especial de propagação por interferência
construtiva de ondas P e S refletidas nas camadas mais rasas da Terra. As ondas de
superfície têm velocidades de propagação menores do que as ondas P e S. Quanto mais
raso for o terremoto, maior amplitude terão as ondas de superfície.
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Medindo os terremotos e Intensidade Mercalli
Uma maneira de se medir a intensidade de um sismo ou terremoto é pelo efeito
que ele causa. A classificação mais utilizada para os efeitos de um sismo é a chamada
“Escala Mercalli”, com graus que variam de I a XII, conforme os efeitos nas pessoas,
construções e na própria natureza. Portanto, é uma escala que não envolve medida direta
com instrumentos, mas apenas classifica a intensidade das vibrações segundo a
percepção do ser humano e os estragos causados. Apesar de se tratar de uma escala com
certo grau de subjetividade, é importante no estudo dos sismos “históricos”, ou seja, dos
sismos que não foram registrados por sismógrafos, como por exemplo o sismo de 1886
no Rio de Janeiro (Figura 6). A Tabela 1 resume a descrição dos principais efeitos dos
terremotos segundo a escala “Mercalli Modificada”, e os valores aproximados da
aceleração do movimento do chão.
Magnitude Richter
A energia transportada por uma onda depende da amplitude da sua oscilação
(A) e do seu período (T). A amplitude de uma onda é o valor máximo da oscilação,
podendo ser expressa em mícrons (µm; 1 mícron equivale a 1 milésimo de milímetro).
O período corresponde ao tempo que uma oscilação leva entre dois máximos (ou dois
mínimos). A energia transportada pela onda é proporcional a (A/T)2 (i.e., é proporcional
à energia cinética de oscilação das partículas do meio). A amplitude da onda também
varia com a distância do epicentro. A escala de magnitude Richter usa a amplitude
máxima de uma onda sísmica (geralmente a onda P, ou a de superfície Rayleigh por
serem mais facilmente observadas) e faz uma correção para levar em conta a atenuação
da onda entre o foco e a estação onde foi medida. Como as oscilações das ondas
sísmicas variam desde milionésimos de mícrons (10-9 mm) até vários centímetros,
torna-se inviável sua representação em um escala linear.
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MS = log (A/T) + 1,66 log (Δ) + 3,3 (1) onde: A é a amplitude máxima da onda
Rayleigh (em µm), T é o período desta oscilação máxima (em segundos) e Δ é a
distância do epicentro dada em graus (medida no centro da Terra, 1o = 111,1 km).
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O Cisalhamento: os materiais são submetidos a pressões que provocam
movimentos horizontais, experimentando alongamento na direcção do movimento e
estreitamento na direcção perpendicular ao movimento.
Essas causas podem ser resumidas em: naturais (rutura das rochas em falhas
normais, fenómenos de vulcanismo e abatimento de cavidades da crusta terrestre) e em
causas artificiais (enchimento de uma barragem, explosões artificiais em pedreiras e
colapsos em minas).
TIPOS DE SISMOS
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As placas podem afastar-se (tensão), colidir (compressão) ou simplesmente
deslizar uma pela outra (torção). Com a aplicação destas forças, a rocha vai-se alterando
até atingir o seu ponto de elasticidade, após o qual a matéria entra em ruptura e sofre
uma libertação brusca de toda a energia acumulada durante a deformação elástica. A
energia é libertada através de ondas sísmicas que se propagam pela superfície e interior
da Terra. As rochas profundas fluem plasticamente (têm um comportamento dúctil –
astenosfera) em vez de entrar em ruptura (que seria um comportamento sólido –
litosfera).
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Existem ainda os sismos de afundamento, que ocorrem na sequência de
deslizamentos de correntes turbídicas (grandes fragmentos de rocha que deslizam
no talude continental) ou devido ao abatimento de cavidades ou do tecto de grutas.
No entanto cientistas como Thomas Gold advogam que os sismos têm origem
partir de migração de gases primordiais como hélio, metano, nitrogênio e
hidrocarbonetos, em grandes profundidades no interior da terra. Nos limites de placas
litosféricas a intensidade e ocorrência dos sismos são maiores, provavelmente pela
comunicação mais próxima entre o manto e crosta. A migração dos gases sob alta
pressão dissipam energia sísmica através de falhas geológicas que podem atingir a
superfície e causar sérios danos.
Sismos induzidos
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Também têm a sua origem na extração de gás natural de depósitos subterrâneos.
Características e Profundidade
Como a crosta oceânica é fria, nas zonas de subducção os sismos podem ser mais
profundos.
Fenômenos secundários
Sinais precursores
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Após o sismo
Ruídos sísmicos;
Alteração do caudal ou nível das fontes, poços e águas subterrâneas;
Aparecimento de fumarolas vulcânicas;
Formação de tsunamis.
Intensidade e frequência
Estima-se que cerca de 500 mil terremotos ocorram a cada ano, detectáveis
através do uso da instrumentação atual. Cerca de 100 mil destes tremores podem ser
sentidos.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
Earthquake FAQ. Crustal.ucsb.edu. Consultado em 24 de julho de 2011
Geological Society - Is Earth's Rotation Slowing Down? . web.archive.org. 23
de junho de 2011. Consultado em 26 de março de 2021
Sismos y el comportamiento interno de la tierra
Guerriero, Vincenzo; Mazzoli, Stefano (março de 2021). «Theory of Effective
Stress in Soil and Rock and Implications for Fracturing Processes: A
Review. Geosciences (em inglês) (3).
Teste nuclear norte-coreano provoca terremoto de 5.3
magnitudes». www.apolo11.com. Consultado em 25 de novembro de 2016
A bomba do fim do mundo | Superinteressante. Superinteressante. 11 de
dezembro de 2015
A Dot on the Map, Until the Earth Started Shaking
Teste nuclear da Coreia do Norte causa terremoto |
EXAME». exame.abril.com.br. Consultado em 6 de setembro de 2017
CTBTO World Map. www.ctbto.org. Consultado em 25 de novembro de 2016
Assumpção, MARCELO et. Al. - ATIVIDADE SÍSMICA INDUZIDA POR
POÇOS TUBULARES EM BEBEDOURO, NORDESTE DA BACIA DO
PARANÁ.UOL, ed. (30 de outubro de 2011). «Mais de 20 anos após terremoto,
João Câmara (RN) volta a registrar atividade sísmica e preocupa população».
Consultado em 5 de abril de 2015
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