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Revelado o Segrêdo Da Barra Da Tijuca
Revelado o Segrêdo Da Barra Da Tijuca
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O CASO do
“disco voador”
da Barra da
Tijuca é, hoje,
história do
passado. Para mim, pessoalmente, êle teve o mérito de despertar a minha
atenção para o enigma que continua a desafiar a Humanidade. De maio de
1952 para cá, tenho sistemàticamente levado a efeito uma investigação fria,
racional e organizada no sentido de descobrir o que são êles, de onde vêm,
como são propulsionados e que intuitos têm os seus possíveis tripulantes. De
tempo a tempos, tenho publicado reportagens ou séries de reportagem, nas
quais levo ao conhecimento do público o resultado dos meus esforços. Os que
acompanham êstes meus escritos, são testemunhas do critério e do equilíbrio
em que tenho me mantido num assunto tão fácil de descambar para o
sensacionalismo inconseqüente ou para a fantasia desbragada. Por isso
mesmo. tenho hoje o privilégio de ser conhecido e acatado pelos
investigadores mais bem informados e mais sérios que, no Brasil e em muitos
outros países estão empenhados na pesquisa objetiva e honesta dêste
mistério. Para êsses, o caso da Barra da Tijuca é um dos chamados “casos
clássicos” da crônica mundial dos “discos voadores”. As fotos tiradas naquela
ocasião pelo veterano Ed Keffel, cuja longa vida profissional representa um
exemplo de honestidade, eficiência e amor ao seu trabalho, são, para os
homens que se encontram nos bastidores desta imensa investigação
internacional, um dos documentos mais preciosos e fidedignos.
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Os documentos e o relato que trago hoje aos leitores não têm, portanto, o
sentido de defesa ou justificação. A presente publicação representa apenas
uma consideração para com todos aquêles (e são a maioria) que formam ao
nosso lado. Conhecendo, desde 1954, o estudo feito pela FAB a respeito do
caso da Barra da Tijuca, eu poderia tê-lo publicado muito antes, se quisesse
colocar-me voluntàriamente na posição de réu que se defende, ou de acusado
que se justifica. Nunca senti a necessidade de me pôr nessa posição. Tinha a
consciência tranqüila e a satisfação íntima de contar com a confiança e a
amizade dos que acompanham o assunto, procurando antes, informa-se
bastante a respeito, e dos investigadores civis e militares que poderiam, em sã
consciência, ter uma opinião a respeito. Para mim e para Keffel, a opinião de
um homem como o Cel. Adil de Oliveira sempre valeu mais do que a de cem
amigos gratuitos ou a de cem “descrentes” sem base.
O que os leitores vêem nestas páginas e o que vão ler a seguir é o que foi
mostrado e dito, na TV Continental, Canal 9, do Rio de Janeiro, na noite de 11
de outubro, por Fernando Cleto, na segunda apresentação do seu programa
semanal, já vitorioso, denominado “O Enigma do Espaço”. Fernando Cleto é
um alto funcionário do Banco do Brasil. Há mais de dez anos que vem
investigando os chamados “discos voadores”. É um dos pesquisadores civis
mais credenciados no Brasil. Conta com a colaboração de investigadores civis
e militares, altamente informados a respeito. O que êle revelou, no seu
programa, em absoluta primeira mão, e que vai aqui reproduzido, ganha
ainda maior valor para nós, quando sabemos que nem êle nem a TV
Continental fazem parte dos “Diários Associados”. O que vão ler, portanto, é o
depoimento de um homem cuja única ligação conosco é apenas uma: a
honestidade de propósitos, o interêsse de descobrir e revelar a verdade. Aqui
está, sem tirar nem pôr, o que Fernando Cleto revelou ao seu grande público:
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“No dia 7 de
maio de 1952,
João Martins e
Ed Keffel
encontravam-
se na Barra da
Tijuca, com o intuito de fazer uma reportagem de rotina. Às quatro e meia da
tarde, inesperadamente, João Martins viu um objeto que vinha no ar em
grande velocidade. A princípio pensou que fôsse um avião visto de frente. No
entanto, Martins estranhou porque aquilo, se fôsse avião mesmo, estava
voando de lado. Exclamou: “Que diabo é aquilo?” Keffel estava com sua
máquina Rolleflex a tiracolo e Martins gritou: “Bata, Keffel!” Ed Keffel, com
grande habilidade, disparou a sua máquina cinco vêzes, no espaço de um
“disco voador”.
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- Não tenho a menor dúvida sôbre a autenticidade das fotos divulgadas pelos
repórteres de “O Cruzeiro”.
Naquele dia, ouvi, vi e aprendi muita coisa... Mas o que realmente interessa é
que, a certa hora, o Coronel Adil mandou buscar um “dossier”. Ao recebê-lo,
declarou que ali estava todo o estudo que a FAB havia feito em tôrno do caso
da Barra da Tijuca. Ao abrir o volume, que era enorme, caiu inesperadamente
sôbre a mesa um disco de madeira. Houve um súbito silêncio naquela sala...
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Que seria? A FAB teria apurado alguma fraude? O próprio Coronel Adil
rompeu o silêncio dizendo mais ou menos o seguinte:
- Você se lembra, Martins, que algumas pessoas declararam ter visto homens
jogando um disco para o ar e fotografando? Realmente êles viram êste disco
que aqui está, mas nós sabemos que não foi jogado por vocês, porque êle foi
jogado por nós da FAB, que nos dias seguintes ao fato fomos para o local
fazer minuciosos estudos em tôrno das suas fotografias. Inclusive andamos
jogando êste disco para o ar, numa tentativa de reproduzir uma seqüência
como a de vocês.
Sempre tive vontade de contar êste fato pùblicamente e, agora, tendo surgido
esta oportunidade procurei o Coronel Adil e por êle fui autorizado a fazê-lo,
inclusive me cedendo o modêlo de madeira.
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Em 1952,
falava-se do
desinterêsse da
FAB pelo
assunto ligado
aos “Discos
Voadores”, o
que não era
exato. Consegui
do Coronel Adil
uma pequena
parte dos
documentos
que integram o
“dossier” a que
já me referi, organizado pela FAB, em 1952. Vou mostrar alguns, dêsses
documentos para que os telespectadores se certifiquem do fato. Lembramos
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Temos aqui um estudo em tôrno da fotografia n.º 3. O mesmo estudo foi feito
para cada fotografia da seqüência. Êste documento mostra estudos relativos a
azimute, distância zenital, declinação e ângulo horário. Nas figuras 3 e 4
aparece a trajetória do Sol, posição de onde foram tiradas as fotos e a posição
das árvores que aparecem na foto n.º 3. Êste outro documento foi feito para
analisar a foto n.º 1. Nêle vemos estudos de perspectiva onde se verifica a
inclinação da linha de visada com o horizonte, bem como a inclinação do
plano do “disco” e ainda a altitude que, no momento da fotografia, era de 490
metros e a distância ao observador, que era de 1.500 metros.
Outro esclarecimento deve ser dado para explicar a foto n.º 1. Ela sempre
representou um entrave na interpretação da seqüência. Nela temos a
impressão de ver uma hélice na parte inferior do “disco”, enquanto nas
demais não existe tal hélice. Pela reconstituição em outro documento do
estudo feito pela FAB, verifica-se perfeitamente que o “disco” da foto 1 é o
mesmo do resto da seqüência. O que nos dá a falsa impressão de dois planos
é apenas um efeito de luz e sombra.
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