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1º TEXTO: ESPIRITISMO NA PRÁTICA

(Autora: Joanna de Angelis - Psicografia de Divaldo Franco)

Mergulhando a mente nas profundas lições da Doutrina Espírita, o homem se ilumina e descobre
os tesouros que buscava, a fim de enriquecer-se de conhecimento e beleza, realizando uma
experiência humana caracterizada pela ética-moral relevante, que ressalta do conteúdo superior
absorvido.
Não obstante a excelência das informações espíritas, estas impõem como finalidade principais,
essenciais, fundamentais, indispensáveis, a transformação íntima da criatura, que deve adotar
uma conduta pautada nos seus ensinamentos, graças aos quais se fazem imediatos o
aprimoramento moral, a renovação emocional e sua consequente aplicação no comportamento
social.
Sem a devida utilização dos recursos intelectuais que decifram os enigmas da existência corporal,
toda essa conquista não passará de adorno sem sentido, que não contribui, significativamente,
para a felicidade real do indivíduo.
O conhecimento propõe responsabilidade, e esta aciona os mecanismos dos deveres fraternais,
concitando à ação positiva, cujos efeitos a Humanidade fruirá em paz e plenitude.
A prática espírita se expressa através da incorporação dos ensinamentos à atividade cotidiana,
demonstrando a transformação do caráter melhor, com os seus saudáveis efeitos de bem-estar
no grupo social no qual o indivíduo se movimenta.
Irradiando a serenidade que decorre da identificação da lei de causa e efeito, esta modificação
conclama, sem palavras, quantos o cercam, a uma correspondente atitude, superando as reações
perniciosas que decorrem da ignorância delas.
Por extensão, as ações se expandem em favor do próximo, contribuindo para que as suas aflições
sejam diminuídas, atendendo-lhes aos efeitos visíveis, ao mesmo tempo remontando às raízes
geradoras das desgraças, a fim de erradicá-las.
A prática do Espiritismo faculta a construção de uma nova sociedade, na qual o egoísmo cede
lugar à solidariedade, e a injustiça permite a ação da ética dos direitos humanos, a todos
proporcionando o uso e a vivência das bênçãos que o amor de Deus propicia igualitariamente.
Surge, então, como decorrência, uma inevitável alteração dos códigos legais e estatutos atuais
com formulações mais consentâneas com o amor, tomando o lugar das leis arbitrárias ainda
vigentes em vários Organismos e Nações da Terra.
A Prática Espírita acende estrelas de esperança nos céus acinzentados da atualidade e aponta os
rumos da solidariedade a todos quantos se enjaulam no personalismo, no egocentrismo, no
individualismo, na materialidade (a materialidade da alma é combatida pela filosofia espiritualista)
e nas ambições desvairadas do EU enfermo.
Há todo um imenso campo para separar o joio do trigo com a peneira. A terra árida dos corações,
maltratada e ao abandono, aguarda a tecnologia do amor a fim de se reverdecer, de se
rejuvenescer, de se revitalizar e esse esforço concentrado cabe à Prática Espírita daqueles que
se iluminaram com o conhecimento.
Todas as doutrinas espiritualistas fomentam a ação do bem e a renovação moral do homem, no
entanto, só o Espiritismo lhes confere a demonstração da sobrevivência da alma, por meio da
mediunidade dignificada.
Utilizar desse imenso acervo de fatos para a prática salutar, colocada no dia-a-dia, é o
compromisso que assume o homem inteligente que, tendo a mente esclarecida, adoça o coração
e torna-se amante do bem, da verdade e da caridade legítima.

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