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Procedimento: - Público
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N-2935 04 / 2017
Procedimento
Cópias dos registros das “não conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 01 CONTEC - Subcomissão Autora.
Produtos Químicos e Sistemas de As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Fluidos para Exploração e Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
Produção de Petróleo seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
N-2935 04 / 2017
1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece os requisitos físicos e químicos necessários para a classificação e
aceitação do cimento Portland destinado a Cimentação de Poços Petrolíferos em Cenários de Baixa
Temperatura, denominado cimento Portland CPP-BT.
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
NOTA As medidas e valores cujas tolerâncias não estejam indicadas nesta Norma são
aproximados.
2 Referências Normativas
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ISO 13503-3 - Petroleum and Natural Gas Industries - Completion Fluids and Materials -
Part 3: Testing of Heavy Brines;
ASTM B923:2010- Standard Test Method for Metal Powder Skeletal Density by Helium or
Nitrogen Pycnometry;
ASTM D5965:2002 - Standard Test Methods for Specific Gravity of Coating Powders;
3 Termos e Definições
3.1
amostra de expedição
quantidade de cimento coletada manualmente, em diagonais aleatórias, na janela de visita de um
graneleiro, após seu abastecimento, e que representa o material expedido
3.2
amostra média da batelada
quantidade ponderada de cimento obtida da mistura das amostras pontuais de todos os lotes que,
após a homogeneização, é destinada aos ensaios químicos e físicos
3.3
amostras pontuais do lote
conjunto de amostras de cimento obtidas durante a fabricação do lote, numa frequência
pré-estabelecida, por meio de amostrador pneumático que extraem pontualmente, dentro de um
período de tempo definido, o cimento de um fluxo produtivo
3
-PÚBLICO-
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3.4
batelada
conjunto de lotes produzidos continuamente por um mesmo produtor, numa mesma unidade de
fabricação e armazenada num mesmo silo
3.5
cimento Portland CPP-BT
destinado à cimentação de poços petrolíferos para baixa temperatura, aglomerante hidráulico obtido
da moagem de clínquer Portland constituído em sua maior parte por silicatos de cálcio hidráulicos,
gesso mineral e adições minerais ou obtido da mistura seca, uniforme e homogênea, de cimento
Portland (ABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5735, ABNT NBR 5736, ABNT NBR 5737,
ABNT NBR 9831:2006 e/ou ABNT NBR 11578) e outras adições minerais
3.6
Fator Água/Cimento (FAC)
relação entre a massa de água destilada e a massa do cimento Portland CPP-BT, expressa em
percentual
3.7
fator água cimento otimizado (FACotimizado)
FAC determinado experimentalmente através do procedimento descrito no Anexo A. Este
procedimento permite que cada fornecedor fixe as massas de água destilada e de cimento Portland
CPP-BT a serem utilizadas nos testes de desempenho do cimento em pastas puras de modo que a
decantação de sólidos da pasta seja evitada sem comprometer a sua trabalhabilidade
3.8
Água Livre (AL)
água sobrenadante exsudado quando a pasta de cimento é submetida à condição estática por
2 horas na temperatura ambiente
3.9
Gel Final (GF)
resistência que um fluido apresenta para reiniciar o movimento depois de parada de 10 min numa
rotação de 3 rpm
3.10
Gel Inicial (GI)
resistência que um fluido apresenta para reiniciar o movimento depois de parada de 10 s numa
rotação de 3 rpm
3.11
Limite de Escoamento (LE)
tensão mínima a ser aplicada para que o fluido entre em movimento. Matematicamente, é o
coeficiente linear da reta do modelo de Bingham
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3.12
lote
quantidade correspondente a aproximadamente à capacidade de um graneleiro ou 30 ton de cimento
Portland CPP-BT, o que for menor
3.13
massa específica da pasta (ρ)
relação entre a massa dos constituintes da pasta e seu respectivo volume, sendo expressa em libras
por galão
3.14
modelo de Bingham
modelo matemático que descreve o escoamento de um fluido que se comporta segundo uma relação
linear entre a tensão de cisalhamento e a taxa de deformação. Ele é caracterizado por dois
parâmetros: Limite de Escoamento (LE) e Viscosidade Plástica (VP)
3.15
pasta pura de cimento
é a mistura de cimento Portland CPP-BT com água destilada, numa proporção mássica previamente
fixada pelo fornecedor de acordo com o Anexo A, com a finalidade de determinação de suas
propriedades físicas
3.16
Rendimento da Pasta (REND)
volume de pasta produzido por cada saco equivalente, expresso em pés cúbicos de pasta por saco
equivalente
3.17
Resistência à Compressão (RC)
resistência de uma amostra de pasta de cimento curada medida pela força requerida para causar o
seu rompimento, expressa em força por unidade de área
3.18
saco equivalente de cimento Portland CPP-BT
saco de cimento de referência contendo 100 lb do cimento Portland CPP-BT
3.19
taxa de deformação ()
deslocamento relativo das partículas de fluido relacionado com a distância entre elas. A taxa de
deformação é também denominada grau de deformação ou gradiente de velocidade
3.20
tempo de espessamento
tempo requerido para que a pasta de cimento atinja, nas condições de ensaio, 100 unidades Bearden
de Consistência (Bc) definida em 3.14
3.21
tensão de cisalhamento ()
força cisalhante por unidade de área, necessária para manter o escoamento dos fluidos
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3.22
unidade Bearden de consistência (Bc)
número adimensional que representa a resistência oferecida pela pasta de cimento ao movimento
relativo palheta / cilindro do consistômetro pressurizado, medida pelo grau de deflexão da mola do
potenciômetro do aparelho, através de torques equivalentes relacionados a valores de consistência
padronizada. Quando se utiliza o consistômetro atmosférico a unidade Bc é referenciada como ABc
3.23
Viscosidade Plástica (VP)
constante de proporcionalidade entre a tensão de cisalhamento e a taxa de deformação para tensões
superiores ao LE. Matematicamente, é o coeficiente angular da reta do modelo de Bingham
4 Requisitos Gerais
4.1.1 Quando o cimento é entregue em sacos, estes devem ter impressos de forma bem visível a
denominação do cimento, “cimento Portland CPP-BT”, a marca do fabricante, em letras de altura
mínima de 60 mm. Na parte frontal dos sacos, de forma bem visível, o número da batelada com altura
mínima de 50 mm.
4.1.2 Os sacos de cimento devem ser fornecidos com, no mínimo, três folhas de papel tipo “kraft”.
NOTA Para emprego em regiões remotas devem ser utilizados sacos com no mínimo cinco folhas,
sendo uma de polietileno ou material plastificado.
4.1.3 Os sacos devem conter, como massa líquida, 50 kg de cimento, com tolerância de 1 % e
devem estar íntegros na ocasião da inspeção e do recebimento.
4.1.4 Para entrega do material fornecido em “bigbag”, deve-se ter uma massa líquida mínima de
800 kg, com tolerância de 1 %.
4.1.5 Para o fornecimento a granel, a documentação que acompanha o material deve conter a
denominação do cimento “cimento Portland CPP-BT”, a marca do fabricante, o número da batelada,
a data de fabricação e a massa líquida.
4.2.1 Quando o produto for armazenado em sacos, estes devem ser acondicionados em locais secos
e protegidos, de forma a permitir fácil acesso à inspeção e à identificação de cada embarque. As
pilhas devem ser colocadas sobre estrado de madeira e não devem conter mais de dez sacos.
4.2.2 Quando o fornecimento for feito a granel, o veículo graneleiro deve ser previamente
inspecionado pelo fabricante para verificação de sua limpeza e estanqueidade, sendo lacrado após o
carregamento.
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Deve ser informado ou referenciado pelo fornecedor as metodologias de ensaios químicos e físicos
definidas para controle de qualidade dos componentes no cimento produzido.
5.2.1 Devem ser realizados ensaios químicos e físicos com as amostras pontuais dos lotes e com a
amostra média da batelada obtidas conforme Seção 6 desta Norma para efeito de classificação e
aceitação do cimento Portland CPP-BT.
5.2.2 Devem ser encaminhados os gráficos dos parâmetros de qualidade dos componentes ao longo
da produção de um lote ou batelada, que demonstrem que os parâmetros definidos para cada
componente que compõe o produto estejam dentro da faixa de aceitação estabelecida pelo
fornecedor para efeito de comprovação da homogeneidade do cimento Portland CPP-BT produzido,
seja por meio de processo de mistura seca ou de moagem conjunta dos componentes.
5.2.3 Devem ser realizados ensaios com a amostra média da batelada obtida conforme Seção 6
desta Norma, e seus requisitos químicos e físicos devem estar de acordo, respectivamente, com a
Tabela 2 e a Tabela 3.
5.2.4 Deve ser emitido um certificado de análises químicas e físicas para cada batelada produzida
com os resultados dos ensaios estipulados nas Tabelas 1 e 2.
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Tabela 2 - Requisitos Físicos do Cimento Portland CPP-BT para Ensaios com Pasta
Pura
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5.3.2 Deve ser emitido um relatório por batelada contendo os resultados dos ensaios descritos na
Tabela 3 e os ensaios definidos pelo fornecedor para acompanhamento do controle de qualidade do
cimento Portland CPP-BT expedido.
5.4.2 Deve ser determinado pelo fornecedor um FACotimizado conforme Anexo A, para a verificação do
enquadramento das propriedades físicas constantes na Tabela 3: AL, Tempo de Espessamento, RC
e Reologia.
5.5.1 A batelada deve ser classificada como cimento Portland CPP-BT e aceita pelo consumidor
sempre que os resultados das amostras pontuais dos lotes, atenderem aos requisitos definidos pelo
fornecedor e os resultados da amostra média da batelada atenderem aos requisitos descritos nas
Tabelas 1 e 2 desta Norma.
5.5.2 Quando os resultados dos requisitos físicos e químicos não atenderem às condições
específicas constantes no 5.2, o impasse deve ser resolvido através da utilização da amostra de
contraprova reservada para a repetição dos ensaios, os quais devem ser efetuados em laboratório
escolhido por consenso entre as partes.
5.5.3 Independentemente das exigências anteriores, não devem ser aceitos os cimentos entregues
em sacos rasgados, molhados ou avariados durante o transporte. Do mesmo modo, não devem ser
aceitos cimentos transportados a granel ou em embalagens especiais quando houver sinais evidentes
de contaminação.
5.5.4 Os sacos que apresentarem variação superior a 1 %, para menos, dos 50 kg líquidos, devem
ser rejeitados. Se a massa média dos sacos, em qualquer carregamento, obtida pela pesagem de
100 unidades tomadas ao acaso, for menor que 50 kg, todo o carregamento deve ser rejeitado.
6.1.1 Para o controle da produção da batelada, devem ser coletadas as amostras pontuais de lotes
na saída do misturador industrial ou da unidade de moagem, ao longo do fluxo de cimento, conforme
descrito em 6.4.
6.1.2 Para o controle do cimento expedido deve ser coletada uma amostra manual a partir da janela
de visita de cada graneleiro a ser expedido, conforme descrito em 6.6.
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6.3.2 A amostra média da batelada de no mínimo 80 kg, deve ser obtida pela mistura de partes
ponderadas das amostras pontuais dos lotes.
6.3.3 A homogeneidade da amostra média da batelada deve ser assegurada antes da mesma ser
submetida aos ensaios de laboratório.
Ao longo da produção da batelada de cimento, coletar amostras pontuais dos lotes, por meio de
amostrador automático do tipo pneumático, numa frequência previamente definida, quantidades
aproximadamente iguais e suficientes para compor a amostra média da batelada com, no mínimo,
80 kg e para realizar os ensaios de controle qualidade do processo de mistura ou da moagem.
6.5.1 Após a obtenção das amostras de lotes, misturá-las em massas ponderadas de acordo com as
vazões de produção e homogeneizá-las no misturador mecânico tipo V ou similar de capacidade útil
suficiente para processar cerca de 80 kg de cimento num tempo de 30 min.
6.5.2 Subdividir a amostra média homogeneizada com o intuito de prover pelo menos três amostras,
destinadas ao consumidor, produtor e uma para análise de contraprova. Cada uma destas amostras
deve ser acondicionada em saco plástico, que constitui a embalagem interna a ser colocada num
recipiente tipo balde com tampa.
6.5.3 Tanto o recipiente quanto o saco plástico contendo as amostras devem ser hermeticamente
fechados imediatamente após o enchimento, eliminando o excesso de ar de modo a evitar a absorção
de umidade e a aeração das amostras.
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6.5.4 A amostra para análise de contraprova deve ser armazenada por pelo menos 1 ano.
6.6.1 Realizar amostragem manual com um tubo amostrador conforme Figura 1, de acordo com o
procedimento descrito na ABNT NBR 5741, ao final do carregamento de cada graneleiro selecionado
pela frequência mínima de amostragem a cada 5 graneleiros, para realização de ensaios de
expedição.
6.6.2 Estas amostras de expedição também devem ser armazenadas para controle e rastreabilidade.
6.7.1 A embalagem contendo a amostra média da batelada deve conter os seguintes dados:
6.7.2 Na parte externa do recipiente contendo a embalagem da amostra média da batelada devem
constar:
a) marca do fabricante;
b) número da batelada produzida;
c) endereço do local a que se destina.
6.73 A amostra média da batelada enviada ao consumidor deve ser acompanhada do certificado de
análises químicas e físicas correspondentes aos requisitos constantes desta Norma.
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7.1.2.1 A amostra de cimento, ao ser recebida, deve ser homogeneizada e peneirada através da
peneira 20 mesh com abertura de malha de 850 µm.
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7.1.2.2 Deve ser utilizada água recentemente destilada ou água destilada isenta de dióxido de
carbono. As temperaturas da água e do cimento antes da mistura devem ser de (23 ± 1) °C.
7.1.2.3 A quantidade de água destilada e de cimento Portland CPP-BT (FACotimizado) a ser adotada na
preparação da pasta de cimento deve ser definida pelo fornecedor durante o processo de
homologação conforme Anexo A e alimentadas na Tabela 3.
NOTA Uma vez determinado o FACotimizado no processo de homologação do fornecedor, este deve
ser fixado para os ensaios de especificação de todas as bateladas e no acompanhamento
da qualidade durante a expedição.
7.1.2.4 Pesar em balança com precisão de 0,01 g, em um recipiente com alça previamente tarado, a
quantidade necessária de cimento, medindo antes sua temperatura. Registrar a massa e a
temperatura.
NOTA Recomenda-se que a amostra de cimento seja acondicionada de forma apropriada de modo
a reduzir a exposição ao ar atmosférico, evitando assim sua carbonatação e hidratação.
[Prática Recomendada]
7.1.2.5 Pesar a água destilada diretamente no copo do misturador, medindo antes sua temperatura.
Registrar a massa e a temperatura.
7.1.2.6 Ligar o misturador na velocidade baixa e lançar neste a amostra de cimento com auxílio do
funil de colo curto e da espátula, em 15 s, durante os quais a velocidade deve ser mantida dentro da
faixa de (66 ± 3) rps [(4 000 ± 200) rpm]. A adição deve ser realizada uniformemente na velocidade
de (4 000 ± 200) rpm, em até 15 s. O tempo de adição deve ser controlado por cronômetro ou pelo
temporizador do misturador.
7.1.2.7 Após toda a amostra ter sido adicionada à água, tampar o copo do misturador e continuar a
agitação em velocidade alta, isto é, (200 ± 8) rps [(12 000 ± 500) rpm] durante 35 s, desligando em
seguida o misturador.
NOTA 1 Assegurar que todas as superfícies que entram em contato com a pasta de cimento estejam
limpas. Após cada ensaio, as superfícies (especialmente as bordas externas das palhetas)
devem ser limpas e escovadas com escova de aço. Os mancais de rolamento da tampa e
do indicador de torque devem ser mantidos limpos, por meio de frequentes lavagens com
querosene, e untados com óleo lubrificante de grau leve.
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NOTA 2 O recipiente do consistômetro deve ser preenchido com água até o nível indicado no visor
ou por meio de sistema de drenagem. Esta operação deve ser realizada com duas células
alojadas e com o aparelho desligado. Todas as peças de aço expostas à água devem ser
mantidas limpas e ligeiramente lubrificadas ou engraxadas.
NOTA 3 Após ser montado o mecanismo da célula, isto é, o conjunto da tampa e palheta, este deve
ser girado à mão para assegurar que nenhuma das peças esteja sob atrito.
NOTA Um maior detalhamento das Figuras 3 e 4 é obtido na ABNT NBR 9831:2006 (Figuras 4
e 5).
A homogeneização da pasta é necessária para a realização dos ensaios de reologia e teor de AL.
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Consistência padronizada,
Leitura do
Torque equivalente em unidades Bearden de
Massa (g) equipamento obtida na
(GF x cm) consistência
calibração
(Abc)
50 260 9
100 520 22
150 780 35
200 1 040 48 A ser preenchido
250 1 300 61 durante a calibração
300 1 560 74
350 1 820 87
400 2 080 100
Consistência
Massa Leitura do
padronizada
(g) equipamento
(Abc)
50 9 1,2
100 22 2,5
150 35 3,6
200 48 4,9
250 61 6
300 74 7
350 87 8
400 100 8,9
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7.2.2.1.7 Após a preparação da pasta no misturador de palhetas conforme descrito em 7.1.2, esta
deve ser rapidamente vertida para a célula até o nível apropriado, indicado por meio de um sulco ao
redor da parte interna da célula. A palheta deve, então, ser inserida e a tampa colocada na posição
adequada, encaixando-se o pino localizado no eixo de torque da tampa na ranhura do eixo da
palheta. O conjunto deve ser, colocado no banho de modo que os pinos de acionamento que fixam a
tampa à célula se encaixem também no cilindro de acionamento. Em seguida, dar partida ao motor.
7.2.2.1.8 Na homogeneização de pastas para o ensaio a 80 F (27 C), a temperatura do banho deve
ser mantida a (80 2) F [(27 1) C] durante 20 min.
8 Determinação do Teor de AL
8.2.1 A pasta de cimento deve ser preparada e homogeneizada conforme seção 7. Durante todo
período de homogeneização da pasta para o ensaio a 80 F (27 C), a temperatura do banho deve
ser mantida a (80 2) F [(27 1) C] durante 20 min (20 ± 0,5) min.
8.2.3 O frasco Erlenmeyer deve ser vedado com filme plástico e assentado sobre a placa metálica
suportada pela espuma de poliuretano. O conjunto deve ser colocado em local isento de vibrações.
8.2.4 A água sobrenadante desenvolvida no Erlenmeyer, após um período de 2 h ± 5 min, deve ser
removida por meio de uma seringa ou pipeta e transferida para a proveta. Registrar o volume obtido.
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8.3 Resultado
V
AL al 100
m
pasta
onde:
9 Determinação da RC
9.1.1 Moldes
9.1.1.1 Os moldes para os corpos-de-prova devem ser cúbicos com 50,8 mm de aresta. O ângulo
entre as faces adjacentes deve ser de (90 ± 0,5).
9.1.1.2 Os moldes devem ser constituídos de um metal duro e não atacável pelo cimento, e ter as
faces laterais suficientemente rígidas para evitar sua deformação.
9.1.1.3 As faces interiores dos moldes devem ser superfícies planas. Admite-se variação das
paredes dos moldes, em relação aos planos das faces correspondentes de 0,025 mm, para moldes
novos, e de 0,050 mm, para moldes usados.
9.1.1.4 As distâncias entre as faces opostas devem ser de (50,8 ± 0,13) mm para os moldes novos, e
(50,8 ± 0,50) mm para os moldes usados. Um exemplo de moldes cúbicos metálicos está ilustrado na
Figura 7.
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9.1.2.1 Deve ser empregado banho termorregulador com dimensões que permitam a imersão
completa em água dos moldes de RC na temperatura a (38 ± 1,5) °C para o ensaio aquecido.
9.1.2.2 Deve ser empregado banho termorregulador com dimensões que permitam a imersão
completa em água dos moldes de RC na temperatura a (4 ± 1,5) °C para o ensaio resfriado.
9.1.2.3 Em ambos os ensaios, o banho deve ter agitador ou sistema de circulação para assegurar
temperatura uniforme.
Câmara de cura que suporte pressão e temperatura conforme a condição de teste resfriada e
pressurizada. A câmara deve dispor de válvula de alívio, mecanismo de correção de pressão e
sistema de resfriamento. Para medir a temperatura interna da câmara de cura deve ser utilizado um
indicador (termopar) com precisão de 3 °F (2 °C). A capacidade volumétrica interna mínima da
câmara de cura deve ser suficiente para a colocação de três corpos de prova. Um modelo de câmara
de cura é exibido na Figura 8.
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9.1.5 Bastão
Deve ser de vidro ou material não reagente com o cimento, com 200 mm de comprimento, seção
circular de 6 mm de diâmetro e extremidades planas.
9.1.6.1 A máquina de ensaio de compressão deve ser aferida pelo menos a cada 5 000 aplicações
de carga ou uma vez por ano. Deve atender às especificações da ABNT NBR NM ISO 7500-1, não
sendo permitida a utilização de prensas classes 2 e 3. O ensaio de ruptura deve ser realizado no
intervalo entre 10 % e 90 % da capacidade da prensa, na escala em utilização.
9.1.6.2 Deve possuir capacidade de carregamento de (16 000 1 600) lbf/min (72 7) kN/min para
amostras com resistência maior que 500 psi (3,5 MPa) e de (4 000 400) lbf/min (18 2 kN/min) para
amostras com resistência igual ou inferior a 500 psi (3,5 MPa). O equipamento deve ser calibrado
conforme instruções do fabricante. Um modelo de prensa é ilustrado na Figura 9.
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NOTA As taxas de carregamento de 4 000 lbf/min e 16 000 lbf/min aplicadas a um cubo com faces
de 4 in2 (50,8 mm2) correspondem, respectivamente a 1 000 psi/min e 4 000 psi/min.
NOTA Normalmente se utiliza graxa à base de lítio, de viscosidade alta, com característica EP
(Extrema Pressão) e grau NLGI-2.
a) aplicar uma fina camada de graxa nas suas superfícies internas e juntas dos moldes
metálicos;
b) verificar se há necessidade da aplicação de graxa nas superfícies externas de contato
dos moldes para sua perfeita estanqueidade;
c) o excesso de graxa deve ser removido das faces internas dos moldes fechados,
especialmente dos cantos;
d) os moldes devem ser colocados sobre a placa com aplicação prévia de fina camada de
graxa;
e) a linha de contato externo entre a forma e a placa da base deve receber também uma
camada de graxa.
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NOTA Quando for necessário, usar uma tira elástica em volta do molde para assegurar a sua
estanqueidade
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9.3 Resultados
NOTA Seções transversais são as faces do cubo que ficaram em contato com as laterais do molde
metálico durante a cura.
NOTA 1 Para converter libras-força por polegada quadrada (lbf/in2) para megapascal (MPa),
multiplicar por 6,894757 x 10-3.
NOTA 2 Para converter quilogramas-força por centímetro quadrado (kgf/cm2) para megapascal
(MPa), multiplicar por 9,806650 x 10-2.
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Rc Rci
DRmáx x 100
Rc
onde:
a) temperatura de cura;
b) período de cura;
b) resultados individuais das resistências à compressão;
c) RC média;
d) desvio relativo máximo;
e) data da última aferição da prensa;
f) classificação da prensa conforme ABNT NBR NM ISO 7500-1, ou seja, deve-se informar
se é classe 0,5 ou 1.
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i) soquete;
j) dispositivo de calibração do consistômetro: Constituído por um conjunto de pesos que
produzem torques à mola do potenciômetro, equivalentes a valores de consistência;
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1 pino de cisalhamento;
2 contato;
3 contato;
4 tampa metálica;
5 suporte do diafragma;
6 diafragma;
7 eixo da célula;
8 colar do diafragma;
9 pino;
10 conjunto eixo-palheta;
11 corpo da célula;
12 tampa de fundo;
13 o-ring;
14 plugue central;
15 pino.
a) imergir o potenciômetro em banho de óleo limpo e, após sua retirada, com auxílio de
escova de náilon, remover a suspensão remanescente. Secar com ar ou acetona;
b) posicionar o calibrador na extremidade da bancada do consistômetro, para que a corda
de náilon possa ter movimento livre;
c) instalar o potenciômetro no prendedor do calibrador;
d) colocar a cunha em uma das ranhuras do potenciômetro, de modo que ela fique
posicionada o mais perto possível do contato de parada, que é o parafuso localizado na
parte inferior do potenciômetro;
e) prender uma das extremidades da corda de náilon no pino que existe na cunha;
f) posicionar a corda de náilon ao redor da armação do potenciômetro e passá-la sobre a
roldana do calibrador, colocando na sua extremidade o suporte de pesos;
g) conectar as “pinças” dos fios do calibrador nos contatos do potenciômetro e o plugue na
tomada específica localizada no painel do consistômetro;
NOTA Para consistômetros que não possuam tomadas no painel, substituir o plugue por três
“pinças” e conectá-las nos pinos da câmera do consistômetro (o fio neutro deve ser
conectado na porta do consistômetro).
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i) antes do registro de cada leitura de tensão, aplicar, com o cabo de uma chave de fenda,
golpes suaves na base do calibrador, de modo a minimizar o fenômeno de histerese;
j) colocar a massa de aproximadamente 350 g no suporte, de modo que a massa total seja
de 400 g (o suporte tem massa de 50 g). Verificar se a leitura do voltímetro é menor do
que 15 V. Se for maior, ajustar o ponto de fixação da mola do potenciômetro, de maneira
que a leitura seja reduzida;
k) registrar a leitura do voltímetro correspondente a 50 g (massa do suporte);
l) colocar as massas no suporte, registrando a leitura do voltímetro para as massas de
100 g, 150 g, 200 g, 250 g, 300 g, 350 g e 400 g;
m) repetir as operações descritas anteriormente, por no mínimo três vezes, calculando as
médias das leituras das tensões para cada massa;
n) preencher o formulário de calibração do potenciômetro do consistômetro pressurizado
convencional e obter uma curva e/ou equação de calibração para o potenciômetro
utilizado, relacionando, com auxilio da Tabela 6, as leituras médias de tensão com as
unidades de consistência.
Tensão média
Consistência da pasta, em
Massa Torque equivalente obtida na
unidades Bc
(g) (GF x cm) calibração
(Bc)
(V)
50 260 9
100 520 22
150 780 35
200 1 040 48 A ser preenchido
250 1 300 61 durante a calibração
300 1 560 74
350 1 820 87
400 2 080 100
a) lubrificar com graxa as partes rosqueadas das peças que compõe a célula (cilindro);
b) posicionar o cilindro na vertical sobre o suporte de montagem, de forma que a
extremidade que contém um ressalto em seu interior fique voltada para cima;
c) colocar o conjunto eixo e palheta que estão fixos por um pino, no interior do cilindro;
d) instalar o colar (anel metálico) do diafragma na extremidade do cilindro, com a face plana
sobre o ressalto do cilindro;
e) instalar o diafragma sobre o colar (anel metálico);
f) apoiar o diafragma no anel metálico. No caso de diafragma sanfonado, o centro de
bronze deve ficar com o lado de maior diâmetro voltado para cima;
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NOTA Durante a operação de enchimento, a pasta restante no copo do misturador deve ser
agitada ligeiramente para impedir sua segregação.
a) após encaixar a célula na mesa rotativa dentro da câmara de pressão. Ligar a chave
geral “master” e depois a chave motor. Utilizando a alça de sustentação, encaixar o
potenciômetro no eixo da célula, conectando os contatos do potenciômetro com os
contatos da câmara. Assegurar que o mecanismo do potenciômetro esteja encaixado no
eixo da célula preso ao conjunto de posicionamento;
b) fechar o consistômetro enroscando a tampa até o final da rosca e instalar o termopar
através do orifício central da tampa da câmara. Não apertar totalmente o plugue do
termopar, para permitir o preenchimento completo da câmara;
c) encher a câmara com óleo, até que este comece a vazar pelo plugue do termopar;
d) após certificar que a câmara do equipamento esteja totalmente preenchida com óleo, por
meio do seu transbordamento, enroscar e apertar o plugue do termopar;
e) iniciar o teste no aplicativo computacional de aquisição de dados do consistômetro
pressutizado ou ligar o registrador gráfico, o controlador programável de temperatura e
pressão e o controlador de tempo, previamente programados segundo manual do
fabricante;
f) toda a operação, desde o enchimento da célula até o início do aquecimento, deve ser
feita em no máximo 5 min;
g) durante o período de ensaio, a temperatura da pasta de cimento, determinada com um
termopar posicionado no centro da célula, e a pressão do recipiente devem ser
aumentadas conforme a Tabela 7;
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10.2.6 Resultados
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Mola de torção
Cilindro interno
Rotor
Bob
Copo
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11.2.1 Quando da utilização deste equipamento com o conjunto rotor/bob R1B1 e fator de mola 1, o
cálculo da taxa de cisalhamento é efetuado pela seguinte equação:
onde:
11.2.2 A tensão cisalhante é expressa em Pascal (SI) ou na unidade de campo (lbf/100 pés2) é
medida pela deflexão da mola utilizada que está relacionada com sua constante de torção. São
disponíveis molas com diversas constantes a depender do tipo de fluido avaliado. O cálculo da tensão
cisalhante é realizado através da seguinte equação:
onde:
11.2.3 A partir dos valores dos coeficientes F e Fmola as equações podem ser reduzidas como segue:
ou
1,067 x ( para em lbf / 100 ft 2 ) ......................................................................... (Equação 4)
11.3.2 Devido à significativa influência da geometria nos valores dos parâmetros reológicos das
pastas, deve-se verificar, antes de cada ensaio:
32
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e) certificar-se de que o instrumento indica o valor zero quando vazio, girando em qualquer
velocidade.
O conjunto (bob, rotor e copo) deve estar limpo, seco e pré-aquecido na temperatura de teste antes
do início de sua utilização.
11.5 Resultados
Os parâmetros reológicos devem ser definidos utilizando-se o modelo matemático de Bingham. Este
modelo assume uma relação linear entre a tensão cisalhante e a taxa de cisalhamento. Ele é
caracterizado por dois parâmetros: LE: y e VP: µp. O modelo matemático é então representado por
uma reta onde o coeficiente linear é o LE e o coeficiente angular é a VP. O reograma deste modelo é
uma reta representada pela seguinte equação:
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y p
onde:
y 0,00208 p
onde:
a) para simplificação dos cálculos das taxas de cisalhamento sofridas pela pasta,
considerar que as mesmas se comportam como um fluido newtoniano no espaço entre o
rotor e o cilindro. Face a esta aproximação, as taxas de cisalhamento consequentes das
rotações de 5 rps, 3,3 rps e 1,7 rps (300 rpm, 200 rpm e 100 rpm) assumem os valores
de 511 s-1, 340 s-1e 170 s-1, respectivamente;
b) de posse das leituras (tensões cisalhantes), multiplicadas por 0,511, correspondentes às
velocidades de 5 rps, 3,3 rps e 1,7 rps (300 rpm, 200 rpm e 100 rpm) e das taxas de
cisalhamento calculadas, aplicar o método de regressão linear, registrando, na folha de
resultados, o índice de correlação, o LE e a VP; estes últimos valores devem ser
expressos em pascal (Pa) e pascal por segundo (Pa s), respectivamente;
c) calcular os géis, inicial e final, medidos nas unidades SI multiplicando-se as deflexões
máximas registradas por 0,511.
NOTA No caso de se desejar converter os valores de Gi, GF e LE, expressos em pascals para
unidades do sistema inglês (lbf/100 pés2), multiplicar os valores por 2,089. Para converter a
VP expressa em pascals segundo (Pa.s) para unidades expressa em cP, multiplicar a leitura
por 1 000.
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A.1 Introdução
A.1.1 Para a realização dos ensaios com pasta pura é necessário definir experimentalmente o
FACotimizado para o cimento Portland CPP-BT de cada fornecedor. A partir desta definição, as massas
de água destilada (Mágua destilada) e do cimento Portland CPP-BT (Mcimento) para os ensaios de
desempenho do produto em pastas puras são fixadas a não mais modificadas. A padronização das
massas dos componentes para o preparo de pastas puras permite que o desempenho do cimento
seja avaliado com a intenção de especificação de bateladas produzidas, de acompanhamento da
qualidade do produto final expedido, ou ainda, de avaliação entre bateladas de cimento produzidas.
A.1.2 Tanto para a determinação do FACotimizado, como para o cálculo das propriedades da pasta, é
necessário conhecer a massa específica a 23 °C (± 1 °C) de cada componente da formulação de
pasta, ou seja, o cimento Portland CPP-BT e a água destilada.
A.1.3 A massa específica dos componentes, quando não informada, deve ser determinada por um
dos seguintes métodos:
3
NOTA A massa específica da água destilada é igual a 0,9977 g/cm , valor relacionado à medida a
23 °C e na pressão atmosférica de 1 atm.
A.2.2 Com a informação da massa específica de cada material, expresso em g/cm3, calcula-se o
volume absoluto através da seguinte relação:
gal 1
vi
lb lb
8,3454 gal g
x i 2
g cm
2
cm
onde:
é o volume absoluto do componente i (gal/lb);
é a massa específica do componente i (g/ cm3).
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A.2.3 Partindo-se de um cimento candidato, por exemplo, constituído a partir de mistura seca ou de
moagem de vários componentes individuais, para efeito comparativo, é possível estimar a massa
específica teórica a partir do conhecimento da proporção mássica e da massa específica de cada
componente da mistura seca pela seguinte equação:
CPP BT X 1 x 1 X 2 x 2 ... X n x n
Onde:
A.2.4 No entanto, para a realização dos ensaios de desempenho em pastas puras para qualificação
do cimento candidato, deve ser utilizada a massa específica medida do cimento.
A.2.5 Com as massas específicas determinadas previamente para a água destilada e para o cimento
Portland CPP-BT, e ainda, fixando-se uma massa específica da pasta pura que se deseje o preparo
da pasta de cimento, monta-se uma tabela para o cálculo do FAC, expresso em percentual mássico,
e das propriedades da pasta pura, como o rendimento da pasta e o fator volume de água de mistura,
tendo por referência a massa de 100 lb de Cimento CPP-BT, correspondente ao saco equivalente ou
simplesmente saco de blend.
NOTA Para a determinação experimental do FACotimizado, deve-se realizar os cálculos das massas
dos componentes e do FAC e preparar pastas puras com massa específica da pasta na
faixa entre 12,5 lb/gal a 13,5 lb/gal.
A.2.6 Deve-se considerar que a massa específica da pasta (ρpasta) é resultante do quociente da
divisão da massa da pasta (Mpasta) pelo volume de pasta (Vpasta), expresso em libras por galão (lb/gal),
utilizando precisão de uma casa decimal.
lb M pasta lb
Massa Específica da Pasta pasta
gal gal
V pasta
saco equivalente
A.2.7 O FAC (%), expresso em percentual mássico utilizando precisão de uma casa decimal, é
calculado em relação ao saco equivalente de 100 lb de cimento e é numericamente igual ao valor
massa de água destilada calculada pela seguinte equação:
A.2.8 Como a massa do cimento é assumida, tendo por referência o saco equivalente,
Mcimento CPP - BT (lb) = 100 lb, o FAC sendo expresso em percentual mássico em relação ao cimento,
resulta que o valor definido para o FAC é numericamente igual ao valor massa de água destilada.
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gal
M i lb x vi
gal
Vi
saco equivalente lb
gal gal
100 lb x v cimento FAC % lb x v águadestilada
gal
V pasta
saco equivalente lb lb
A.2.12 Como os volumes absolutos para o cimento e para a água destilada são calculados
previamente a partir da massa específica medida ou assumida de cada componente, o volume da
pasta pura fica determinado em função do FAC (%).
A.2.13 A massa específica da pasta pura (pasta) resultante de cada saco equivalente de cimento é
calculada a partir do quociente da divisão da massa da pasta (Massapasta) pelo volume de pasta
(Volpasta), expresso em libras por galão (lb/gal), utilizando precisão de uma casa decimal.
A.2.14 Como a massa específica de cada formulação de pasta pura a ser testada é previamente
fixada, a única variável a ser calculada é o FAC (%).
100 (lb) 100 (lb) x v cimento gal x pasta lb
lb gal
FAC (%) (lb)
gal
pasta lb x v água destilada 1
gal lb
A.2.15 O cálculo do rendimento, expresso em pés cúbicos de pasta produzida por saco equivalente
de Cimento CPP-BT (ou 100 lb de cimento), é realizado pela conversão do volume de pasta
produzida, expresso em galões, para pés cúbicos, considerando que 1 pé cúbico corresponde a
7,4805 gal pela seguinte equação:
gal
V pasta
pé de pasta 3
saco equivalente
Re n dim ento
saco equivalente gal
7,4805 3
pé
Onde:
gal
V pasta é o volume de pasta produzida em galões por cada saco equivalente (gal).
sacoequivalente
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A.3.1 No preparo de pastas puras em laboratório, o volume a ser fabricado é fixado em 600 cm3.
Calcular as quantidades de Cimento Portland CPP-BT e de água destilada convertendo-se as
unidades de campo listadas anteriormente, conforme as equações apresentadas abaixo, com as
massas expressas em gramas com duas casas decimais:
M cimento CPP BT g
961,11
pé 3 de pasta
Re n dim ento
saco equivalente
A.3.2 Os volumes do cimento e da água destilada expressos em cm3 com duas casas decimais são
calculados pela equação:
Vi cm3 M i g x
1
g
i 3
cm
A seguir são apresentados alguns exemplos de cálculos das quantidades para o campo e para o
laboratório para a preparação de pastas puras assumindo, por exemplo, que o cimento Portland
CPP-BT candidato apresente massa específica medida de 3,121 g/cm3 e que a água destilada
apresente massa específica de 0,9977 g/cm3.
a) exemplo de cálculo para massa específica da pasta pura de 12,5 lb/gal, resultaria nas
seguintes massas:
— FAC calculado: 103,7 %;
— massa do cimento Portland CPP-BT: 441,08 ± 0,01 g;
— massa da água destilada: 457,61 ± 0,01 g.
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Figura A.1 - Exemplo de Planilha de Cálculo das Massas de Água Destilada, Cimento
CPP-BT e do Fator Água / Cimento (FAC) para uma Massa Específica de
Pasta de 12,5 lb/gal
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b) exemplo de cálculo para massa específica da pasta pura de 13,0 lb/gal, resultaria nas
seguintes massas:
Figura A.2 - Exemplo de Planilha de Cálculo das Massas de Água Destilada, Cimento
CPP-BT e do Fator Água / Cimento (FAC) para uma Massa Específica de
Pasta de 13,0 lb/gal
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c) exemplo de cálculo para massa específica da pasta pura de 13,5 lb/gal, resultaria nas
seguintes massas:
Figura A.3 - Exemplo de Planilha de Cálculo das Massas de Água Destilada, Cimento
CPP-BT e do Fator Água / Cimento (FAC) para uma Massa Específica de
Pasta de 13,5 lb/gal
d) as pastas puras que atenderem aos parâmetros de preparo, ou seja, a mistura das
pastas é exequível e se enquadra dentro dos parâmetros de preparo da pasta pura, além
de se determinar a consistência da pasta como descrito anteriormente, adicionalmente
deverá ser avaliado se a reologia a 27 °C (80 ˚F) e a AL ambiente a 27 °C (80 ˚F) se
enquadram nos requisitos definidos na Tabela 3.
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A.5.1 Devem ser avaliados se as pastas puras de cada formulação, dentro da faixa de massa
especifica estabelecida na norma, são facilmente misturáveis na condição de preparo de pasta
padronizada nesta Norma, se ocorre a formação de vórtex durante a sua homogeneização no
misturador.
A.5.2 Atendidas as condições de preparo, deve-se verificar se a pasta pura apresenta sinais de
decantação. Caso a pasta esteja estável, realiza-se o seu condicionamento a 27 °C (80 ˚F) no
consistômetro atmosférico, previamente calibrado, durante 20 minutos. Ao final determina-se a sua
consistência (ABc). Opcionalmente a consistência da pasta pode ser determinada no consistômetro
pressurizado, previamente calibrado, mantido a 27 °C (80 ˚F) e pressão de 250 psi após 20 minutos
de condicionamento nestas condições.
A.5.3 As pastas puras que se enquadrem nos parâmetros de preparo, ou seja, a mistura das pastas
é exequível e se enquadra dentro dos parâmetros de preparo da pasta pura, além de se determinar a
consistência da pasta, como descrito anteriormente, deve ser avaliado se a reologia a 27 °C (80 ˚F) e
a FL ambiente se enquadram nos requisitos definidos na Tabela 3.
A.5.4 Havendo dificuldades de mistura e/ou de enquadramento nos requisitos de reologia e FL nos
extremos da faixa da massa específica da pasta especificada (12,5 lb/gal e 13,5 lb/gal), devem ser
tentadas novas formulações de pasta com massas específicas intermediárias sendo calculadas as
massas do cimento e água destilada e os FAC.
A.6 Resultados
A.6.1 A partir do resultado das pastas puras que se tenha conseguido o preparo da pasta e a
adequação da reologia e AL, plota-se um gráfico da consistência medida após 20 minutos (ABc)
versus o FAC (%) e padroniza-se o FACotimizado que se enquadre dentro da faixa de consistência entre
15 ABc a 20 ABc.
A.6.2 Uma vez determinado experimentalmente o FACotimizado para o cimento Portland CPP-BT de
um determinado fornecedor, as massas de água destilada (Mágua destilada)e de cimento Portland
CPP-BT (Mcimento CPP-BT) devem ser fixadas para os ensaios de especificação das bateladas e para o
acompanhamento da qualidade das bateladas produzidas e do produto final expedido.
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