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O Conde de Barcelona e Portugal Homenage
O Conde de Barcelona e Portugal Homenage
HOMENAGENS PÚBLICAS
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Decorria essa relação do longo exílio que o trouxe, com a família, na década de
40 do século XX, ao Estoril (Concelho de Cascais). Esse exílio duraria até
1977, após Espanha e Portugal terem alterado os seus regimes políticos, e o
seu filho ocupar o trono que fora do seu Augusto Pai, e que D. Juan de facto
nunca ocupara.
Cascais e a sua sociedade devolvia-lhe o carinho e afecto que a presença do
Conde de Barcelona gerava e que ainda hoje, 24 anos após o seu passamento,
ainda persiste na memória de todos quantos beneficiaram do seu convívio.
As instituições do Estado, enquanto representantes do entendimento e dos
afectos dos portugueses, traduziram em homenagens aos Condes de
Barcelona todo esse sentir.
Recordemos de seguida algumas dessas homenagens públicas.
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o seu papel de Rei de Espanha por direito e Chefe da Casa Real como funções
de soberania.
Ilustração 4 - O Conde de Barcelona com a banda de Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, ladeado por
D. Juan Carlos I e pelo Dr. Mário Soares
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Ilustração 5 - O Conde de Barcelona com o filho, D. Juan Carlos, e com o neto, D. Felipe.
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Câmara Municipal de Cascais – Toponímia e Arte Pública
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Porém, a 12 de Setembro de 2000, a arte pública de Cascais ficou ainda mais
rica. Durante a sua 3.ª visita de Estado a Portugal, o Rei D. Juan Carlos,
acompanhado pela Rainha Dª. Sofia, inaugurou uma estátua dedicada à
memória dos seus pais, na Praça Condes de Barcelona. Por trás das estátuas
do casal, em bronze, o conjunto monumental é composto ainda por um mural
onde, para além das armas do Conde de Barcelona e do Município de Cascais
lavradas na pedra, consta a seguinte inscrição:
Ilustração 9 - Monumento aos Condes de Barcelona, na Praça com o mesmo nome, em Cascais.
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Ilustração 10 - SS. MM. no dia da inauguração da estátua.
Para Terminar
A feliz estátua dos Condes de Barcelona representa um casal já idoso, mas
interpreta uma postura de toda uma vida. De pé, sempre de pé, D. Juan apoia
a sua mão direita no ombro de Dª. María de las Mercedes. Olhando de frente,
fita o horizonte e o mar. Na baía de Cascais espraia-se um mar português que
o acolheu.
i
Académico Fundador da Academia Falerística de Portugal, Académico e Delegado em
Portugal da Federação das Academias de História Militar Terrestre do Brasil e Académico
Correspondente da Academia de Letras de Rondônia – Brasil.
ii
O Presidente da República Portuguesa é por inerência de funções Grão-mestre das Ordens
Honoríficas Portuguesas.
iii
Apesar da entrega de insígnias ter sido efectuada em 12.09.1986, o agraciamento tem data
de 31.01.1986.
iv
Lei Orgânica das Ordens Honoríficas Portuguesas, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 132/85, de
30 de Abril.
v
A 4 de Dezembro de 1988, o Governo de Espanha promoveu o Conde de Barcelona a
Capitão-General da Armada Espanhola.